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    ADUBAOAdubao:Incorporao de adubos no terreno.

    Adubao de cobertura:Adubao que se faz com as plantas j nascidas.

    Adubao de fundo: Adubao que feita antes da sementeira ou plantao, visando

    uma manuteno nutritiva do solo para utilizao pelas plantas durante todo o ciclo de

    vida ou durante os primeiros anos de instalao.

    Adubao foliar: Processo que consiste em pulverizar as folhas com os adubos

    dissolvidos em gua.

    Adubao fraccionada:Adubao que feita de forma repartida ao longo do ciclo da

    cultura.

    Adubao verde: Consiste no enterramento de plantas verdes (tremoo e outras

    leguminosas, etc.,) siderao.Adubo:Produto que se pe ao alcance das plantas cultivadas, no solo ou directamente

    sobre as folhas, visando um aumento em quantidade e/ou qualidade das produes.

    Adubos minerais: Tipo de adubos obtidos industrialmente por processos qumicos ou de

    origem mineral, so simples quando contm um s elemento nutritivo e compostos se tm

    mais de um.

    Adubos orgnicos: So adubos de origem animal ou vegetal que resultam do

    aproveitamento dos detritos de culturas, da pesca, de matadouros ou lixos, tais como

    palhas, guano de peixe, osso triturado ou estrumes.

    Fertilidade

    Frtil:Terreno produtivo;

    Fertilidade: Qualidade daquilo que frtil. Capacidade do solo para dar s plantas as

    condies necessrias ao seu bom desenvolvimento e consequente produo de gneros.

    Fertilizante: Substncia natural ou industrial susceptvel de aumentar a fertilidade do

    solo e incluir nas produes agrcolas tais como, adubos ou correctivos.

    Fertirrigao:Fertilizao efectuada misturando adubos solveis ou chorumes na gua

    de rega.

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    Correctivo

    Correctivo: Produto que se incorpora no solo para melhorar as caractersticas fsicas,

    qumicas ou biolgicas podendo ser tambm utilizado como fertilizante.

    Correctivo mineral:Correctivo que tem por objectivo principal corrigir o pH do soloelevando-o (correctivo alcalinizante) ou baixando-o (correctivo acidificante).

    Correco da acidez:Operao que tem por fim corrigir o nvel de acidez dos solos.

    ELEMENTOS NUTRITIVOS E SUAS FUNES - SINTOMAS DECARNCIAS E EXCESSO DE NUTRIENTES:

    C - carbonoH - hidrognioO - OxignioP - FsforoK - Potssio

    N - AzotoS - EnxofreCa - ClcioFe - Ferro

    Mg - MagnsioNa - Sdio

    Cl - CloroCu - CobreMn - Mangans

    Co - CobaltoZn - zinco

    Mo - MolibdnioB - Boro

    Macronutrientes

    Principais: N P K

    Secundrios: S Ca Mg Fe

    Micronutrientes:

    C H O Cl Co Zn B Mo Mn Na Cu

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    Deficincias e excessos de alguns nutrientes:Deficincia de azoto nas plantas:O facto do azoto entrar na composio da clorofila,

    faz que os sintomas da sua deficincia nas planta manifestem, mais frequentemente, por

    um amarelecimento (clorose) das folhas. Esse amarelecimento observa-se, primeiro e

    principalmente, nas folhas mais velhas (aspecto que permite distinguir uma deficincia de

    azoto da de ou nutrientes, sobretudo o enxofre), uma vez que os compostos azotados, j

    em combinaes qumicas muito complexas, podem hidrolisar-se, transformando-se em

    substncias mais simples e mais solveis, o que lhes permite migrar para as zonasmeristemticas, onde so utilizados na formao de novo protoplasma.

    Excessos de azoto:O efeito espectacular com que o azoto, muitas vezes se manifesta nas

    culturas - traduzido por plantas mais verdes e de maior vigor vegetativo - conduz a que,

    em muitos casos, haja alguma tendncia para exagerar a sua aplicao. Quando tal se

    verifique, e dado que as plantas tm possibilidade de absorver o azoto em consumo de

    luxo, isto , em quantidades superiores s que lhes so necessrias para o seu

    metabolismo normal, podem ocorrer alguns inconvenientes, sobretudo se esse

    disponibilidade de azoto no for acompanhado de maiores disponibilidades de outros

    nutrientes.

    Quando existe um teor mais elevado de azoto, os glcidos j sintetizados so convertidos

    em protena e protoplasma, fazendo com que fique menor proporo disponvel para

    formar as paredes celulares.

    Este efeito do excesso de azoto no aumento da proporo de protoplasma em relao s

    paredes celulares tem algumas consequncias, sob certos aspectos desfavorveis, como

    sejam a formao de clulas maiores e de paredes mais finas, o que torna as folhas maissuculentas, menos duras e, por tal motivo, menos resistentes ao ataque de insectos e

    fungos, e a condies climticas adversas, como sejam a secura e a geada.

    Deve notar-se, no entanto, que, pelo menos at certo ponto, este inconveniente de um

    excesso de azoto pode ser contrariado pela absoro de maior quantidade de potssio,

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    que, alm de favorecer a sntese dos glcidos, aumenta a resistncia s pragas e doenas,

    ao frio e secura.

    Um excesso de azoto tende tambm a desfavorecer a formao de tecidos mecnicos,

    com consequncias que podem traduzir-se, no caso dos cereais, por uma maior tendncia

    para a acama e, em plantas fibrosas, como, por exemplo, o algodo, por uma menor

    resistncia das fibras. Este inconveniente, no entanto, alm de, no caso dos cereais, ter

    muito menor interesse quando se usarem cultivares de palha mais curta, pode tambm ser

    minorado atravs de um fraccionamento do azoto ao longo do ciclo vegetativo (com

    predomnio de aplicaes tardias), da utilizao de maiores quantidades daqueles

    nutrientes que, como o caso do fsforo, potssio e outros, tendem a favorecer a

    formao de tecidos mecnicos.

    Um excesso de azoto tende, em muitos casos, a retardar a maturao, fenmeno que podeatribuir-se, por um lado, ao facto de as folhas se manterem verdes durante mais tempo e,

    por outro, ao seu maior teor em glcidos livres.

    Deficincias de fsforo nas plantas: As deficincias de fsforo podem manifestar-se

    atravs de vrios sintomas, sendo mais frequentes os que se traduzem por um tom

    arroxeado (colorao prpura) das folhas. Esta colorao mais evidente quando a planta

    tem deficincia de fsforo mas dispe de azoto suficiente, uma vez que, nestas condies,

    tendem a formar-se antocianinas (as quais podem considerar-se como formas de azoto

    que, devido falta de fsforo, sofrem uma metabolizao incompleta).

    O fsforo continua a ser relativamente mvel dentro da planta e, por tal motivo, quando

    uma deficincia ocorre, o fsforo contido nos tecidos mais velhos transferido para as

    zonas meristemticas activas. Da que, semelhana do azoto, as deficincias se

    manifestem tambm, sobretudo, nas folhas mais velhas.

    Por outro lado, as implicaes do fsforo na formao de novos tecidos fazem com que

    as deficincias tambm se traduzam por um atrofiamento das zonas de crescimento,

    nomeadamente no sistema radicular (de notar, entretanto, que as deficincias de outros

    elementos, como por exemplo o azoto, tambm se manifestam no atrofiamento das zonas

    de crescimento).

    Ao contrrio do que se passava com o azoto, no so de recear os excessos de fsforo,

    no s porque este elemento no agora absorvido em consumo de luxo mas tambm

    porque, ressalvada uma certa interaco negativa com o zinco, a absoro de grandes

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    quantidades de fsforo no tem qualquer efeito negativo, nem na quantidade, nem na

    qualidade dos produtos.

    Pelo contrrio, um reforo na absoro de fsforo pode contrariar aspectos negativos

    provocados por um excesso de azoto, tais como:

    - avana a maturao, em virtude de contribuir para uma reduo de acares simples.

    Este aspecto, como j se disse, pode apresentar grande interesse na cultura de primores e

    naquelas culturas que, como acontece com o milho e o arroz em Portugal, vo

    amadurecer quando existem j deficientes condies de secagem natural.

    - reduz a tendncia dos cereais para a acama, em virtude de aumentar a estabilidade dos

    caules.

    - favorece a metabolizao do azoto, reduzindo assim a tendncia para a acumulao de

    nitratos e de amidas.- aumenta o teor de polissacaridos, em particular do amido na batata.

    As deficincias de potssio nas plantas, tambm variveis de planta para planta,

    manifestam-se, no caso das folhas, atravs de manchas clorticas situadas junto s

    margens. Mais tarde essas manchas clorticas, com a morte dos tecidos tornam-se

    necrticas (acastanhadas) ao mesmo tempo que a folha enrola sobre a pagina superior.

    Por ser, ainda, um nutriente mvel na planta, as deficincias de potssio manifestam-se,

    tal como nos dois casos anteriores, sobretudo, nas folhas mais velhas.

    O potssio, semelhana do azoto, tambm absorvido pelas plantas em consumo de

    luxo. No entanto, os excessos no tm agora inconvenientes quantitativos e/ou

    qualitativos nas produes, desde que esteja assegurado que no vai deprimir a absoro

    de outros caties, nomeadamente o magnsio e o clcio do fenmeno do antagonismo

    inico.

    Clcio (Ca) e magnsio (Mg)

    O clcio (Ca) um elemento presente no solo em vrias formas, faz parte da constituio

    de vrios minerais, dos quais o mais vulgar a calcite encontrando-se adsorvido no

    complexo de troca onde , geralmente, o complexo de troca dominante. Nos solos

    neutros, as plantas raramente tm dificuldade na absoro. Pelo contrrio, em solos

    cidos, apesar de apresentarem por vezes quantidades totais de Ca significativas, as

    situaes de carncia podem ocorrer.

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    O excesso de clcio, traduzido por um grau de saturao no complexo de troca muito

    elevado neste elemento ou pela presena de carbonatos, manifesta principalmente por

    desequilbrios nutritivos, tendo as plantas dificuldades na absoro de outros elementos,

    como por exemplo de magnsio, de ferro, mangans, de zinco, etc..

    O magnsio (Mg), um elemento que apresenta um comportamento no solo muito

    semelhante ao do clcio, encontrando-se igualmente adsorvido no complexo de troca. As

    situaes de deficincia surgem, geralmente, em solos cidos, com relaes Ca/Mg

    superiores a 4. Relaes mais baixa originam no solo problemas de natureza fsica,

    nomeadamente de estrutura conduzindo a situaes de m drenagem interna.

    Enxofre (S)Tal como o azoto, o enxofre (S) encontra-se sobretudo associado matria orgnica,

    sendo rara a sua deficincia em solos em que esta se apresente com teores adequados. Assituaes de carncia tendem, no entanto, a aumentar, principalmente devido ao uso de

    novos adubos em cuja composio no entra o enxofre (por exemplo a substituio de

    superfosfatos por fosfatos de amnio).

    Em zonas de baixa pluviosidade, o enxofre do solo, na forma mineral, tende a acumular-

    se nas camadas subsuperficiais, por vezes em quantidades avultadas. Embora os mtodos

    analticos ainda no estejam convenientemente calibrados para recomendaes de

    fertilizao com enxofre, aconselha-se que a colheita de amostras seja feita at 40/60 cm

    de profundidade. Em alternativa, ser conveniente utilizar adubos contendo enxofre, pelo

    menos nas culturas mais exigentes, como o caso da cebola, da luzerna, da colza e, de

    um modo geral, do grupo das brssicas.

    Micronutrientes

    O teor do solo em micronutrientes depende, acima de tudo, da natureza da rocha que lhe

    deu origem. Na maioria dos casos, os seus teores so suficientes para assegurar

    produes elevadas e de boa qualidade. Os casos que exigem sua aplicao referem-se,

    na maioria das vezes, a situaes resultantes de valores de pH do solo inadequado oudesequilbrios entre nutrientes. Por exemplo situaes de excesso de fsforo podem

    conduzir a deficincias de zinco, em especial nas culturas mais exigentes neste elemento.

    No caso dos micronutrientes, frequente passar-se com facilidade da situao de carncia

    para a de toxicidade, pelo que a aplicao destes elementos dever ser sempre realizada

    cultura em causa e no rotao. Deste modo evitam-se situaes de enriquecimento

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    excessivo do solo, dado que os problemas de deficincia so mais fceis de solucionar do

    que os de toxicidade.

    Ferro (Fe)- um nutriente cuja carncia surge em solos de pH elevado, sendo frequente

    em solos com carbonatos ou que foram sujeitos a calagens excessivas (sobrecalagem). O

    combate da eroso, em especial nos solos com carbonatos na camada subsuperficial, a

    utilizao de variedades resistentes clorose frrica e aplicaes ao solo ou por via foliar

    de quelatos (neste caso tambm com sulfato de ferro) so as medidas mais adequadas

    para o seu controlo. Nalguns casos, aplicaes de correctivos acidificantes, como o

    enxofre elementar, tambm ajudam a minimizar o problema.

    Mangans (Mn)- um elemento que, tal como o ferro, pode surgir em situao decarncia nos solos de pH mais elevado, embora com mais frequncia que a daquele

    elemento. As aplicaes foliares so mais eficientes que aplicaes ao solo para a

    correco das deficincias. Em quaisquer dos casos poder recorrer-se forma de

    sulfatos. Nos solos cidos, surge muitas vezes com teores excessivos, podendo causar

    problemas de toxicidade em muitas culturas. Nestes casos, a correco da acidez resolve,

    geralmente, o problema.

    Zinco (Zn)- um nutriente que surge, com certa frequncia, com teores baixos no solo,

    havendo culturas que respondem bem sua aplicao, em especial quando o pH

    superior a 6,5. As aplicaes ao solo, na forma de sulfato ou xido de zinco, so

    geralmente eficazes havendo, no entanto, situaes em que necessrio recorrer a

    aplicaes foliares, como o caso das culturas arbreas e arbustivas.

    Cobre (Cu)- As situaes de deficincia so muito raras. H algumas evidncias de que

    culturas mais exigentes (trigo, cevada, arroz, etc.) podero responder sua aplicao, em

    anos de boa produo, nos solos com teores baixos neste elemento. As situaes de

    toxicidade ocorrem com certa frequncia nos solos cidos, ocupados h longos anos com

    vinha, associadas aplicao de pesticidas base de cobre.

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    Boro (B)- Contrariamente aos micronutrientes anteriormente referidos, o boro no to

    fortemente retido no solo. As situaes de carncia surgem assim com certa frequncia

    nos solos arenosos, onde o boro facilmente lixiviado, ou em solos calcrios, com uma

    relao Ca/B desfavorvel. A sua deficincia facilmente corrigida por aplicaes ao

    solo ou por via foliar. Como a diferena entre os nveis adequados e os de toxicidade para

    as culturas muito pequena, h que tomar precaues, sobretudo nos casos de aplicao

    ao solo, de modo a evitar excessos devido m distribuio do adubo.

    Molibdnio (Mo)- um nutriente que tem no solo um comportamento contrrio ao dos

    micronutrientes caties, sendo a sua carncia apenas de temer em solos cidos. A

    carncia de molibdnio tem sido referida com certa frequncia nalgumas culturas, muitas

    vezes como resultado de desequilbrios na fertilizao praticada, com doses elevadas denitratos e sulfatos. A aplicao de molibdnio poder ser feita ao solo ou por via foliar,

    utilizando-se sempre quantidades muito baixas. Por exemplo, no caso de aplicaes ao

    solo, so suficientes 400 g/ha de molibdato de sdio e, por via foliar, 15 g/100 L de gua

    do mesmo sal. Doses mais elevadas podem por em risco a sade dos animais, quando

    aplicadas a pastagens ou forragens, dado o molibdnio ser extremamente txico para os

    animais, embora o no seja para as plantas.

    Aplicao de fertilizantes

    As matrias fertilizantes ou, mais simplesmente, os fertilizantes so as substncias

    utilizadas com o objectivo de manter ou melhorar a fertilidade do solo e, directa ou

    indirectamente, assegurarem a nutrio adequada das culturas. muito importante que a

    sua aplicao ao solo seja feita de forma correcta, de modo que a sua eficincia seja

    mxima e atingir, assim, os objectivos pretendidos.

    Os correctivos, minerais ou orgnicos, so recomendados em t/ha. Os nutrientes N, P e K

    so recomendados em kg/ha de unidades fertilizantes, isto , N, P205e K2O, dado ser a

    unidade habitual de expresso da concentrao dos fertilizantes naqueles elementos.

    Todos os outros nutrientes so recomendados na forma elementar, por exemplo, Mg, Zn,

    B, etc.. Para muitas culturas, e uma vez que muitas das amostras recebidas no laboratrio

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    apresentam resultados analticos altos em fsforo, em potssio ou em ambos, muito

    difcil encontrar adubos com uma composio adequada a todas as situaes.

    Os fertilizantes podem ser aplicados de forma manual ou mecnica. A aplicao

    mecnica efectua-se atravs de mquinas agrcolas denominadas distribuidores para

    fertilizantes slidos, pulverizadores e choperspara fertilizantes lquidos. A fertilizao

    tambm pode ser efectuada na gua de rega, denominando-se Fertirrigao, com

    fertilizantes dissolvidos na gua.

    APLICAES DE FUNDOConsideram-se aplicaes de fundo as que se realizam antes ou simultaneamente com as

    sementeiras ou plantaes.

    Aplicaes a lano:

    As aplicaes a lano so aquelas em que os fertilizantes so espalhados sobre todo o

    terreno. Indicam-se, de seguida, os fertilizantes cuja aplicao deve ou pode, ser realizada

    desta forma:

    1. Correctivos alcalinizantes ou acidificantes (como calcrio, cal apagada, enxofre, etc.).

    Devem ser aplicados com a antecedncia possvel em relao sementeira ou plantao (

    em culturas permanentes tambm so aplicados com as culturas j instaladas).

    2. Correctivos orgnicos, como estrumes, compostados e lamas de depurao.

    3. Fosfatos naturais macios ou parcialmente acidulados, escrias e fosfato Thomas,devendo ser utilizados apenas em solos cidos.

    Adubos contendo azoto:

    A - No Outono, antes das sementeiras: materiais contendo azoto amoniacal ou ureico,

    como sulfato de amnio, ureia, cianamida clcica. Diluies de nitrato de amnio

    devero ser usadas em pequenas quantidades.

    B - Na Primavera: o tipo de material a usar e o perodo de aplicao devem ser planeados

    de modo a que a poca de maior disponibilidade no solo coincida com a poca de maior

    absoro pelas culturas. Aplicaes fraccionadas, com aplicaes em fundo e em

    cobertura, conduzem geralmente aos melhores resultados.

    5. Adubos fosfatados, como superfosfatos, fosfatos de amnio, etc., em fundo.

    6. Adubos potssicos, como sulfato e cloreto de potssio, em fundo e cobertura.

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    Aplicaes localizadas na linha ou em bandas:

    As aplicaes em linhas, bandas ou na cova, feitas na altura da sementeira ou plantao,

    tm como principal finalidade colocar disposio da jovem planta nutrientes facilmente

    assimilveis, que lhe permitam um desenvolvimento inicial rpido e vigoroso. Alocalizao dos adubos sempre vantajosa nos solos com caractersticas fixadoras para os

    nutrientes, como seja o caso de solos muito cidos relativamente ao fsforo e dos solos

    calcrios relativamente ao ferro e zinco. Esta aplicao, para atingir os seus objectivos,

    deve ser realizada com materiais contendo os nutrientes em formas facilmente

    assimilveis.

    Devido a possveis problemas de salinidade, a aplicao de quantidades elevadas de

    adubos, como de sais de potssio e certas formas de azoto - em especial ureia e azotoamoniacal - devem ser evitadas. Como regra prtica, no devero aplicar-se na linha o

    equivalente a mais de 60 kg de N + K2O. Em solos arenosos

    poder haver necessidade de reduzir um pouco mais o valor indicado, sob perigo de se

    provocarem grandes falhas de germinao. O adubo dever ficar sempre localizado

    abaixo e ao lado da semente cerca de 5 centmetros.

    APLICAES DE COBERTURA

    As aplicaes em cobertura, isto , com as plantas em pleno crescimento edesenvolvimento, podem ser feitas com qualquer material fertilizante que se revele

    necessrio. No entanto, o nutriente que mais frequentemente necessita de ser aplicado

    nestas condies o azoto. Aplicaes de micronutrientes, na forma de pulverizaes

    foliares, so igualmente adequadas, dado serem geralmente mais eficientes que as

    aplicaes ao solo.

    ASPECTOS ESPECIAIS DA APLICAO DE FERTILIZANTES

    Indicam-se, de seguida, alguns aspectos particulares a ter em aplicao de fertilizantes:

    1. Quantidades elevadas de azoto devem ser sempre aplicadas de modo fraccionado.

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    2. Em situaes de baixa absoro de fsforo, por exemplo de fraco desenvolvimento

    radicular, os fosfatos de amnio so muitas vezes mais eficientes que outros fertilizantes.

    3. Todas as formas de potssio disponveis no mercado so facilmente solveis, devendo

    o factor de escolha ser condicionado pelo acompanhante (nitrato, sulfato ou cloreto) e por

    questes econmicas.

    4. Embora muitos micronutrientes tambm tenham elevada eficcia quando aplicados ao

    solo, as aplicaes foliares apresentam maior eficincia, necessitando de quantidades

    muito mais baixas.

    Os fertilizantes solveis em gua, especialmente compostos azotados, podem ser

    aplicados com elevada eficincia atravs da gua de rega (Fertirrigao ou fertigota). As

    quantidades e poca de aplicao devem ser convenientemente determinadas, bem comoas dotaes de rega, de modo a evitar perdas acentuadas por lixiviao, como acontece

    com o azoto.

    Deve ainda ter-se em ateno que, relativamente aplicao de fertilizantes, no h

    mtodos ou materiais que sejam universalmente sempre melhores. Este facto deve ser

    tomado em considerao sempre que se interpretam recomendaes de fertilizao.

    Condies locais ou mesmo circunstncias individuais, podem alterar os programas de

    fertilizao, tanto nas quantidades recomendadas como nos mtodos, pocas e materiais a

    aplicar.

    ASPECTOS ESPECIAIS DA APLICAO DE FERTILIZANTES - SOLO

    COBERTO COM PLSTICO E FERTIGOTA

    No caso de culturas com cobertura do solo, com plstico ou outro material, (mulching ou

    paillage), a aplicao dos fertilizantes depende do tipo de rega por infiltrao, seja esta

    originada por asperso, alagamento dos sulcos entre canteiros ou localizada. No primeiro

    caso, os fertilizantes devem ser incorporados na cama ou canteiro antes da cobertura dosolo, devendo o fsforo ser aplicado na totalidade e o azoto e o potssio em cerca de

    25%. Em solos arenosos, para evitar problemas de salinidade, poder reduzir-se, at um

    mximo de 20%, o indicado para o azoto e potssio. O restante azoto e potssio dever

    ser aplicado em cobertura, ao longo dos sulcos laterais, mantendo sempre um teor de

    humidade adequado, de modo a que, por capilaridade, os nutrientes cheguem zona

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    radicular. No caso de utilizao de fertirrega ou fertigota, as aplicaes em so idnticas

    s do caso anterior, embora se possam aplicar doses mais elevadas de azoto e potssio,

    que podero atingir 40% do total recomendado. O restante azoto e potssio dever ser

    aplicado em cobertura, iniciando-se a aplicao de 2 a 3 semanas aps a plantao.

    Na fertilizao praticada conjuntamente com a gua de rega, fertigota, ou nos casos de

    utilizao de solues nutritivas, os nutrientes so fornecidos periodicamente, muitas

    vezes diariamente, o que aumenta a eficincia do fertilizante. Nestes sistemas podem ser

    utilizados fertilizantes lquidos ou slidos, devendo os ltimos ser completamente

    solveis. Outro aspecto a ter em conta o seu ndice salino, devendo utilizar-se, em

    especial no caso de guas com elevado grau de salinidade, aqueles que apresentem o

    ndice mais baixo.

    Aspectos gerais dos sistemas de fertigota e regras a seguir:

    1. Usar adubos totalmente solveis.

    2. Para a concentrao mxima de adubo a aplicar ter em conta o grau de salinidade da

    gua, a salinizao provocada pelo adubo e a tolerncia da cultura aos sais. Controlar

    regularmente a condutividade elctrica do solo ou substracto de cultura e da gua de rega.

    3. Usar dotaes de rega de acordo com as necessidades da cultura.

    4. Aplicar azoto na forma ntrica nos solos fumigados e em tempo frio.

    5. A quantidade de nutrientes a aplicar por cada rega depende da concentrao do

    fertilizante e da dotao de rega.

    6. Pequenas variaes nos gotejadores ou emissores podem afectar fortemente as

    quantidades aplicadas.

    7. No caso particular das culturas arbreas e arbustivas, do ponto de vista de

    desenvolvimento vegetativo, parece no haver diferenas entre as aplicaes semanais ou

    mensais dos nutrientes. No entanto, as aplicaes mais frequentes so preferveis na

    medida em que asseguram menores perdas por lavagem, em especial no caso de surgirem

    chuvas abundantes ou de regas excessivas.

    8. A fertigota apresenta numerosas vantagens sobre os sistemas convencionais de

    fertilizao, das quais se salienta a reduo das doses de fertilizantes, pelo facto de os

    nutrientes poderem ser aplicados em pequenas doses ao longo do ciclo vegetativo,

    quando a planta deles sente mais necessidade. Ter em ateno que o fornecimento de

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    nutrientes deve terminar antes da colheita, seja esta de folhas, frutos ou sementes. No

    caso particular das culturas arbreas e arbustivas deve terminar cerca de um ms antes da

    colheita, perodo que ainda dever ser maior no caso do olival.

    9. Podendo ser altamente automatizados, os sistemas de fertigota exigem uma

    monitorizao constante, nomeadamente do sistema de injeco (adubador) e emissores.

    Glossrio de Adubaes:Adubo - Fertilizante que se caracteriza por possuir um teor mais ou menos elevado denutrientes e cuja funo principal fornecer nutrientes planta.Adubo amoniacal- Adubo azotado contendo o N na forma amoniacal (exemplo, sulfatode amnio).Adubo amdico- Adubo azotado contendo o N na forma amdica (exemplo, ureia).Adubo azotado- Adubo elementar cujo nutriente nobre o azoto.

    Adubo fosfatado- Adubo elementar cujo nutriente nobre o fsforo.Adubo ntrico - Adubo azotado contendo o N na forma ntrica (exemplo, nitrato declcio).Adubo potssico- Adubo cujo elemento nobre o potssio.Amonaco, amnia, amoniacal- Uma das formas qumicas em que se encontra o N nosadubos azotados (NH3, amonaco, na forma gasosa; NH4

    +, amnia, em soluo).Anio - Partcula carregada electricamente com carga negativa (-); so exemplos deanies SO4

    2-, CI-, NO3-, etc. Os resultados analticos so expressos, geralmente, em

    miliequivalentes (abreviadamente meq ou m.e.), por 100 g (meq/100g de terra) ou porlitro, como no caso de guas de rega.Assimilvel- Forma qumica em que os nutrientes minerais podem ser absorvidos.

    Bases de troca- Designao dos caties de troca do solo, Ca

    ++

    , Mg

    ++

    , K

    +

    , Na

    +

    .Compostado - Correctivo orgnico preparado por compostagem a partir de matriasorgnicas que podem ter origem muito diversa.Compostagem - Processo bio-oxidativo, (processo aerbio), levado a cabo pormicrorganismos, de transformao de materiais orgnicos em substncias mais estveis,como substncias hmicas.Composto - Correctivo orgnico preparado por compostagem a partir de matriasorgnicas que podem ter origem muito diversa.Compostado de RSU - Correctivo orgnico preparado a partir de resduos slidosurbanos, aps separao dos materiais orgnicos.cmol(+).kg-1 - Centsimos de mole de carga elctrica positiva por kg. Expresso da

    capacidade de troca inica, (catinica ou aninica) em moles de cargas elctricas, porunidade de massa e que tende a substituir a designao de miliequivalentes por cemgramas (me/100g). 1 me/100 g igual a 1 c mol(+).kg-1.condutividade elctrica- Parmetro que traduz a maior ou menor facilidade da correnteelctrica atravessar uma soluo aquosa, constituindo o inverso da resistncia elctrica. expressa em S/cm (Siemen), ou mmhos/cm (Ohm lido ao contrrio), sendo maisempregue o submltiplo mS/cm ou mhos/cm, que vale a milsima parte. A condutividadeelctrica proporcional concentrao de ies presentes na soluo, sendo tanto maiselevada quanto maior for a concentrao de ies.

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    Capacidade de troca catinica - Capacidade que o solo tem em adsorver catiesexprimindo-se, geralmente, em miliequivalentes (meq ou m.e./100g de terra) ou em cmol(+).kg-1

    Complexo de troca - Sistema constitudo pelos coloides do solo (matria orgnica e

    argila, principalmente), com capacidade de adsorverem e permutar (trocar) ies.Catio - Partcula carregada electricamente com carga positiva (+); so exemplos decaties K+, Ca2+, Mg2+, Na+, Zn2+, Cu2+, etc. Tal como no caso de outros ies, osresultados so expressos, geralmente, em meq/100g de solo ou em cmol (+).kg-1.Correctivo agrcola - Matria fertilizante cuja funo principal a de melhorar ascaractersticas fsicas, qumicas e/ou biolgicas do solo.Consumo de luxo - Absoro de um nutriente pelas plantas para alm das suasnecessidades metablicas, no contribuindo para aumentos de produo ou de qualidadeda produo.Disponvel- Formas qumicas em que os nutrientes minerais se encontram no solo e que,extradas por diversos processos, se consideram ser assimilveis pelas plantas.

    Elementos nobres- Designao dada aos nutrientes N, P e K.Extravel - Formas qumicas dos nutrientes minerais que so "extradas" por diversosprocessos, considerando-se, embora nem sempre correctamente, serem assimilveis pelasplantas. O mesmo que "assimilvel" em linguagem corrente.Fertilizante - Substncia utilizada com o objectivo de directa ou indirectamentemanterem ou melhorarem a nutrio das plantas. Compreendem os adubos e oscorrectivos agrcolas.Fosfato natural- Adubo fosfatado obtido a partir de fosforites. As fosforites constituem,igualmente, matria prima para o fabrico de outros adubos fosfatados.Fosforite - Rochas sedimentares constitudas essencialmente por excrementos(coprlitos) e restos de animais marinhos, muito ricas em fsforo.Fsforo fixado - Diferentes combinaes em que se pode encontrar o fsforo do solo,com solubilidade muito baixa e no assimilveis pelas plantas a curto prazo. Em termosgerais o mesmo que "fsforo retido" embora nesta fraco que se considera o fsforo dascombinaes mais estveis e menos disponveis para as plantas.Fsforo retido - Diferentes combinaes em que se pode encontrar o fsforo do solo,com solubilidade muito baixa e no assimilveis pelas plantas a curto prazo. nestafraco que se considera o fsforo das combinaes mais estveis e menos disponveispara as plantas.Grau de saturao em bases - Valor da capacidade de troca catinica, expresso empercentagem, ocupado pelas bases de troca. No caso de solos neutros ou alcalinos, acapacidade de troca catinica ocupada, na sua totalidade, pelas bases de troca. Em soloscidos, a percentagem ocupada pelas bases sempre inferior a 100, sendo tanto maisbaixa, na generalidade, quanto mais baixo for o valor de pH. O H+ e o Al3+ ocupam,nestes casos, os lugares vagos das bases de troca.Higroscopicidade - Caracterstica que certas substncias tm de absorver gua daatmosfera (substncias higroscpicas).Hmus- Nome que recebe a matria orgnica bem decomposta e em que no possvelidentificar a matria original.Io - Partcula carregada electricamente, podendo a carga elctrica ser positiva (+) ounegativa (-).

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    ndice de acidez (adubos) - Quilogramas de carbonato de clcio necessrios paraneutralizar a acidez resultante da aplicao de 100 kg de adubo.ndice de basicidade (adubos) - Quilogramas de carbonato de clcio que exercem amesma aco neutralizante que 100 kg de adubo.

    ndice de salinidade (adubos)- Relao, expressa em percentagem, entre o aumento dapresso osmtica da soluo do solo provocado pelo adubo e o aumento produzido porigual quantidade de nitrato de sdio.Lavagem- Processo pelo qual os materiais dissolvidos na soluo do solo so arrastadosem profundidade pelas guas da chuva ou rega.Lixiviao- O mesmo que lavagem.Macronutriente - Nutriente mineral de que as plantas necessitam em grandesquantidades: N, P, K, Ca, Mg, S.Maturado (compostado) - Compostado em que o processo de transformao oucompostagem se realizou completamente.Micronutriente - Nutriente mineral de que as plantas necessitam em pequenas

    quantidades: Fe, Mn, Zn, Cu, B, Mo.Miliequivalente- Milsimo do equivalente grama. Equivalente grama uma unidade demedida qumica que exprime as quantidades das vrias substncias que se combinamnuma dada reaco qumica. Na generalidade dos casos traduz-se pela diviso do seupeso molecular, expresso em gramas, pela valncia qumica com que entra na reaco.No caso dos ies, basta dividir o seu peso atmico pelo nmero de cargas elctricas.Exemplo: Ca2+, peso atmico 40; 40/2 = 20; K+, peso atmico, 39; 39/1=39; Mg2+, pesoatmico 24; 24/2 =12. Sendo o miligrama a milsima parte do grama, os miliequivalentesso expressos em miligramas.Mineralizao do azoto - Converso do azoto orgnico em azoto mineral por aco denumerosos microrganismos presentes no solo.Mole - Unidade qumica que representa uma molcula grama. A concentrao dassolues pode ser expressa em equivalentes ou em moles/litro.Necessidade de cal- Quantidade de carbonato de clcio necessria para elevar o pH dosolo at um determinado valor.Nitrato - Forma qumica em que absorvido preferencialmente o azoto (NO3

    -) pelasplantas. Dada a sua mobilidade no solo facilmente lavado pelas guas da chuva ou rega,podendo contaminar as guas subterrneas.Nitrificao - Fase da mineralizao em que o azoto amoniacal convertido em azotontrico (nitratos) por aco das nitrobactrias.pH (reaco do solo) - O pH uma medida da concentrao de hidrogenies numasoluo, traduzindo a sua acidez ou alcalinidade. Solos cidos tm pH inferior a 6,5;solos neutros pH entre 6,5 e 7,5; valores superiores a 7,5 indicam solos alcalinos.Poder tampo - Resistncia que o solo oferece a alteraes bruscas de certaspropriedades qumicas, nomeadamente o pH.ppm (partes por milho)- Forma de expressar resultados analticos e que tem o mesmosignificado que mg/kg.Produo esperada - Produo susceptvel de ser atingida com base numa dadafertilizao, pressupondo que os restantes factores de produo se encontram em nveladequado.

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    Quelato(s) - Forma qumica complexa de alguns cidos orgnicos com um metal,solveis em gua e cujo tomo central um catio (Fe, Mn, Zn, Cu, etc.). Soparticularmente indicados para aplicao ao solo ou via foliar para correco de situaesde carncias em micronutrientes caties, em especial nos solos calcrios.Salinidade - Quantidade de sais presentes numa soluo aquosa. A determinao da

    salinidade feita de modo indirecto, convertendo a condutividade elctrica em sais.Simbiose- Associao entre duas espcies para benefcio mtuo.Solubilidade - Qualidade daquilo que solvel, que se dissolve. No caso dos adubosrefere-se quantidade de adubo que solvel num dado volume de gua.Soluo azotada - Adubo lquido (fluido) constitudo geralmente por ureia e nitrato deamnio, muito utilizado em fertirrega.Superfosfato- Adubos fosfatados, geralmente fosfatos de clcio, nos quais o fsforo seencontra, quase na sua totalidade, em formas solveis em gua.Unidade fertilizante- Valor correspondente a 1 kg de N, 1 kg de P2O5, 1 kg de K2O, 1kg de Mg (unidades fertilizantes do azoto, do fsforo, potssio e do magnsio,respectivamente).