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Quarta-feira 5 Outubro 2011 Aeroportos apostam no mercado de retalho para aumentar receitas ANA - Aeroportos de Portugal desenvolve conceito de travel retail no nosso país e tenta seduzir marcas nacionais. Receitas cresceram 30 por cento no último ano. Página 07 Pestana Tróia-Eco Resort & Residences Primeira fase reservada em 80% As primeiras casas do projecto Pestana Tróia-Eco Resort & Residences deverão ser entregues no próximo Verão. Segundo José Roquette, administrador do grupo Pestana, “80 por cento das 35 casas que compõem a primeira fase do projecto, designada Townhouses, estão já reservadas”. Aquele responsável explicou que se trata de um projecto com dez anos, envolvendo o licenciamento e desenvolvimento, numa zona ambientalmente sensível”, e que deverá demorar “outros dez anos a ser totalmente desenvolvido”. Localizado na costa de Tróia, o Pestana Tróia Eco- Resort&Residences insere-se num terreno de 100 hectares que inclui uma frente de dois quilómetros de praia, onde se pretende que a construção seja de baixa densidade. O projecto, promovido pelo grupo Pestana e gerido pela sociedade imobiliária Tróia B3, terá uma componente hoteleira e imobiliária com 82 lotes, com áreas entre os 1.000 e os 4.000m2. Com capacidade construtiva de 200 a 300 m2, o projecto do Pestana Tróia Eco- Resort engloba 34 apartamentos, 43 moradias geminadas e um aparthotel com 150 quartos, zona comercial, zona de lazer, um Club-House para uso exclusivo dos proprietários, vários equipamentos desportivos, ciclovia interna e vastos jardins. Resultado de um investimento total de 100 milhões de euros, para ser aplicado em dez anos, José Roquette explicou ao PÚBLICO Imobiliário que o investimento previsto para a primeira fase deverá rondar os 15 a 20 milhões. As 35 moradias geminadas T2+1 que compõem a primeira fase possuem áreas com cerca de 120 m² e áreas de terreno que vão dos 600 aos 850 m², com valores de venda que começam nos 350 mil euros. Numa segunda fase de vendas, o grupo disponibilizará apartamentos que terão um preço de venda a rondar os 300 mil euros. Ainda segundo José Roquette, serão disponibilizados lotes de terreno, com áreas entre 2.500 e 4.000 m², com preços entre 400 e 900 mil euros. No que diz respeito à componente imobiliária, o projecto terá a assinatura de ateliês de arquitectos portugueses de renome, designadamente João de Almeida & Pedro Ferreira Pinto, Open Book, Rui Pinto Gonçalves, RRCRS Arquitectos, Miguel Passos de Almeida, Gonçalo Salazar de Sousa Arquitectos, Modular Systems e Promontório Architecture. O hotel está a ser desenhado pelo arquitecto Jaime Morais. Marc Barros

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Quarta-feira5 Outubro 2011

Aeroportos apostam no mercado de retalho para aumentar receitas ANA - Aeroportos de Portugal desenvolve conceito de travel retail no nosso país e tenta seduzir marcas nacionais. Receitas cresceram 30 por cento no último ano. Página 07

Pestana Tróia-Eco Resort & Residences Primeira fase reservada em 80%

As primeiras casas do projecto Pestana Tróia-Eco Resort & Residences deverão ser entregues no próximo Verão. Segundo José Roquette, administrador do grupo Pestana, “80 por cento das 35 casas que compõem a primeira fase do projecto, designada Townhouses, estão já reservadas”.

Aquele responsável explicou que se trata de um projecto com dez anos, envolvendo o licenciamento e desenvolvimento, numa zona ambientalmente sensível”, e que

deverá demorar “outros dez anos a ser totalmente desenvolvido”.

Localizado na costa de Tróia, o Pestana Tróia Eco-Resort&Residences insere-se num terreno de 100 hectares que inclui uma frente de dois quilómetros de praia, onde se pretende que a construção seja de baixa densidade. O projecto, promovido pelo grupo Pestana e gerido pela sociedade imobiliária Tróia B3, terá uma componente hoteleira e imobiliária com 82 lotes, com áreas

entre os 1.000 e os 4.000m2. Com capacidade construtiva de 200 a 300 m2, o projecto do Pestana Tróia Eco-Resort engloba 34 apartamentos, 43 moradias geminadas e um aparthotel com 150 quartos, zona comercial, zona de lazer, um Club-House para uso exclusivo dos proprietários, vários equipamentos desportivos, ciclovia interna e vastos jardins.

Resultado de um investimento total de 100 milhões de euros, para ser aplicado em dez anos, José Roquette explicou ao PÚBLICO Imobiliário

que o investimento previsto para a primeira fase deverá rondar os 15 a 20 milhões. As 35 moradias geminadas T2+1 que compõem a primeira fase possuem áreas com cerca de 120 m² e áreas de terreno que vão dos 600 aos 850 m², com valores de venda que começam nos 350 mil euros. Numa segunda fase de vendas, o grupo disponibilizará apartamentos que terão um preço de venda a rondar os 300 mil euros. Ainda segundo José Roquette, serão disponibilizados lotes de terreno, com áreas entre

2.500 e 4.000 m², com preços entre 400 e 900 mil euros. No que diz respeito à componente imobiliária, o projecto terá a assinatura de ateliês de arquitectos portugueses de renome, designadamente João de Almeida & Pedro Ferreira Pinto, Open Book, Rui Pinto Gonçalves, RRCRS Arquitectos, Miguel Passos de Almeida, Gonçalo Salazar de Sousa Arquitectos, Modular Systems e Promontório Architecture. O hotel está a ser desenhado pelo arquitecto Jaime Morais. Marc Barros

2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Outubro 2011

Opinião

O bom é inimigo do óptimo, mesmo no imobiliário

Luís Lima

Quando tocou a rebate, na hora do país recorrer a instâncias internacionais para resgatar as dívidas que se acumulavam, três dos principais partidos representados na Assembleia da República, que

juntos formam uma ampla maioria, conseguiram estar de acordo e assinaram, perante estrangeiros, o mesmo compromisso, conhecido pelo nome de memorando da Troika.

Dias antes, nos últimos dias do anterior Governo, o executivo aprovou uma série de medidas para a dinamização do mercado de arrendamento urbano e do mercado da reabilitação urbana, todas elas consensuais na sociedade portuguesa e na maioria, talvez até na totalidade, dos partidos com representação parlamentar.

Esses últimos diplomas assumiram-se como um sinal de esperança para o sector da Construção e do Imobiliário, por terem, entre outras virtudes, características próprias das soluções consensuais e

de 27 balcões de atendimento nos antigos Governos Civis e respectivos postos, para cerca de 300 novos locais (serviços de registo), sem agravamento de custos ou perda de segurança e com manutenção dos níveis de serviço.

Aproveitaram-se os meios tecnológicos, o know-how dos recursos humanos já adquirido no âmbito do Cartão de Cidadão e a disseminação capilar dos serviços do IRN, presentes em todos os concelhos, para racionalizar custos de implementação e de contexto e concretizar o princípio de desburocratização assente na melhoria da qualidade dos serviços públicos, numa perspectiva de modernização e de serviços centrados no cidadão.

Trata-se, a nosso ver, de uma boa prática no sector público, orientada para os clientes, que entende o cidadão como a principal razão de existência da administração pública.

Abandona-se a lógica da administração pública tradicional, burocrática, lenta e impessoal,

Passaporte nos registos

Opassaporte está, agora, mais acessível para o ci-dadão que dele necessita. Desde o passado dia 23 de Setembro que é possível pedir o passaporte em todas as sedes de concelho do continente, num

serviço de registo (Conservatórias e Lojas do Cidadão).O Ministério da Justiça e o Ministério da Administração

Interna, através dos seus respectivos organismos, o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN, I.P.) e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) deram corpo a um projecto caucionado e cimentado no bom entendimento e cooperação entre estas entidades, que veio permitir a aproximação e o aumento do serviço público de atendimento de passaportes.

As anteriores competências dos Governos Civis para a emissão de passaportes foram transferidas para o SEF, do mesmo passo que se atribuíram competências ao IRN para a recepção, encaminhamento de pedidos e entrega de passaportes.

Esta medida político-administrativa permitiu passar

essencialmente preocupada com o cumprimento de regras e com a defesa dos seus privilégios e evolui-se para um novo modelo de administração – a nova gestão pública - mais ágil, eficiente e mais focalizada nos interesses dos cidadãos, nomeadamente através da descentralização e da conveniência facilitando o acesso ao serviço público, organizando-o em torno dos eventos de vida dos cidadãos.

As TIC desempenham aqui um papel fundamental, quer na desmaterialização do pedido de passaporte ao permitirem que a instrução e tramitação do mesmo se processe maioritariamente sem papel, quer na facilitação das inter-relações entre o IRN e o SEF, num conceito de integração e partilha de sistemas de informação no intuito de assegurar a sua interoperabilidade de modo a que o serviço público, no caso o passaporte seja disponibilizado ao público de forma mais rápida, mais segura e agora mais perto.Presidente do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN)

tenham vindo, mas mais ainda quando o possa separar aqueles que integram o arco governativo, é insignificante face ao que realmente pode e une.

A qualidade de vida nas cidades, às vezes esquecida, é, como escrevi em tempos, o grande desafio do mercado imobiliário português. Isto passa pela urgente reabilitação e regeneração urbanas, mas passa também pelas não menos urgentes alterações ao regime do arrendamento urbano, em sede da Justiça e da justiça fiscal.

É por isso que não se compreende bem que, o que sempre foi consensual marque agora passo, como se o bom não fosse inimigo do óptimo e todos os consensos obtidos e prometidos não passassem de estratégias eleitorais. O tempo não está para estas inimizades íntimas.

Presidente da [email protected]

comummente aceites. Um sinal positivo para relançar o crescimento económico do país também no sector da Construção e do Imobiliário.

Como na altura tinha dito, “pior do que a inimizade entre o bom e o óptimo é o calculismo que pode instalar-se entre inimigos íntimos que disputam os mesmos amores, sejam eles os favores do eleitorado sejam eles a compreensão dos aliados mais bem posicionados e poderosos”.

Essa tentação é incompatível com aquele superior sentido de Estado que prevalece quando, por questões de operacionalidade, reconhecemos que o bom não deve ser alterado por um simples capricho, mesmo que saibamos, sempre, que o bom é verdadeiramente inimigo do óptimo.

A urgência na aceitação dos consensos alcançados impõe-se, em nome das melhores soluções possíveis, em matéria de sustentabilidade, tenham vindo elas de onde

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António Figueiredo

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

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Público Imobiliário • Quarta-feira 5 Outubro 2011 • 3

Mercados

– Lisboa, Porto e Algarve -, embora, noutros indicadores, se denotem va-riações regionais.

De forma geral, o Algarve continua, em agosto, a exibir condições de mer-cados menos agravadas quando com-

O Portuguese Housing Market Housing Survey (PHMS) de agosto revela que as condições de mercado continuaram a deteriorar-se face ao mês anterior, com novas quedas nos índices nacio-nais de Atividade e de Confiança (de 8 e 2 pontos para -33 e -51, respetiva-mente). Também o saldo de respostas sobre preços caiu de -55 para -59.

A quebra na procura continua a ser o principal fator para as baixas de preços na habitação em Portugal, já que, à semelhança do que tem vindo a observar-se nos últimos meses, as instruções de venda (i.e. o volume de oferta) continuaram a cair. Da mesma forma, foram os mediadores imobili-ários que mais se debateram com as quebras de preços, sendo estas mais acentuadas do que as sentidas pelos promotores. Esta última tendência é comum às três regiões analisadas

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Algarve melhor que Lisboa e Porto

Condições do mercado habitacional continuam adversas

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Os Terraços de Bragança oferecem uma localização única, usufruindo de uma exce-lente rede de transportes públicos e rede de serviços de apoio.

Arquitecto: Siza Vieira

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Fonte / Source: Ci/RICS Housing Market Survey

ÍNDICES DE CONFIANÇA E ACTIVIDADE CONFIDENCE AND ACTIVITY INDICATORS

% SALDO DE RESPOSTAS EXTREMAS% BALANCE OF SURVEYORS

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Fonte / Source: Ci/RICS Housing Market Survey

SENTIMENTO SOBRE PREÇOS, POR REGIÃOREGIONAL PRICE SNAPSHOT

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Total ponderado Weighted Mediadores Agents Promotores Developers

paradas com Lisboa e o Porto, já que, naquela região, o ritmo de queda dos níveis de preços e vendas abrandou, enquanto nas duas últimas se agra-vou. Da mesma forma, as expectativas de preços e vendas são menos nega-

tivas no Algarve. Ricardo Guimarães, Diretor da Ci,

afirma “Os inquiridos consideram o aumento de impostos como mais um fator de restrição nos níveis de tran-sações de habitações, a juntar às já

elevadas limitações financeiras e de crédito. No entanto, os respondentes consideram existir oportunidades no mercado residencial, em particular no sector de arrendamento e para os compradores com capitais pró-prios”.

Josh Miller, Economista Sénior do RICS, sublinha: “A queda da procura pressiona os preços, com a taxa de de-semprego em dois dígitos a contrair as ordens de compra. Ao contrário da Espanha e da Irlanda, em Portugal, as estatísticas oficiais não mostram evi-dência de sobreconstrução precedente à desaceleração económica e as no-vas instruções de venda têm caído ao longo de todo o ano. Assim, havendo recuperação económica, Portugal não terá que lidar com o problema de sto-ck residencial que outros países en-frentam.”

PROGRAMA

Para mais informações:

DIRECCÃO NACIONALRua D. Luís de Noronha, 4 - 1º piso, 1069-165 lisboa, Portugal

Telefone 217 928 773 Fax 217 971 132 Email: [email protected]

13:30 RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES

14:30 BOAS VINDASVÍTOR PATACAS,Vice-Presidente da APEMIP

ABERTURAANTÓNIO COSTA,*Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

INTERESSES DA PROCURA MARCAM O RITMO DACONSTRUÇÃOMANUEL REIS CAMPOS,Presidente da CPCI – Confederação Portuguesada Construção e do Imobiliário

O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIO COMOMOTOR DA RECUPERAÇÃO ECONÓMICALUÍS MIRA AMARAL,Presidente Executivo do Banco BIC Português eVice-Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP)

A URGÊNCIA DA NORMALIZAÇÃO DO CRÉDITO PARA O SECTORPEDRO MEGRE,Director-Geral da UCI em Portugal – Patrocinador Oficial da APEMIP

ENCERRAMENTOLUÍS CARVALHO LIMAPresidente da APEMIP

ASSUNÇÃO CRISTASMinistra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e doOrdenamento do Território

18:30 ENTREGA DE CERTIFICADOS

* sujeito a confirmação

SEMINÁRIO NACIONAL DA APEMIP

PAVILHÃO MULTIUSOS DA FIL 14 OUTUBRO 2011 | LISBOA

“O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIO COMO MOTOR DA RECUPERAÇÃO ECONÓMICA”

ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 5 Outubro 2011 • 5

“FMI é um pacote anti-crise para responder à actual conjuntura do sector”

PÚBLICO Imobiliário – O que é o Facilitador de Mediação Imobiliária (FMI)?Paulo Fernandes – O FMI é um pacote anti-crise para responder à actual conjuntura do sector imo-biliário. Este novo projecto apre-senta aos consumidores (clientes compradores e vendedores) um conjunto de soluções que, além da tradicional compra e venda de imóveis, aposta em novos produtos e serviços, de forma a garantir uma oferta variada aos nossos clientes. O FMI inclui assim um leque de ser-viços de valor acrescentado com os quais pretendemos contribuir decisivamente para a fidelização e satisfação das necessidades dos nossos clientes ajudando-os a en-contrar soluções à medida das suas necessidades e capacidades. Quais são os objectivos da Fitamétrica com este novo ser-viço?No actual cenário da economia nacional e com a crescente subida dos níveis de endividamento, é preciso inovar, criar novos produ-tos e refazer os existentes, apos-tando em alternativas à tradicional compra e venda de imóveis. O FMI permite-nos ir ao encontro de ten-dências e nichos de mercado que têm vindo a surgir no panorama imobiliário português. Este pacote inclui serviços até aqui secundari-zados e que começam a tornar-se opções com muita procura junto de potenciais investidores e parti-culares. Pretendemos com o FMI minimizar e controlar o risco dos nossos clientes compradores e vendedores, criando as condições necessárias ao sucesso de cada in-

vestimento, no que se refere aos imóveis, contratos, custos, qualida-de e segurança do serviço.Ou seja, a aposta em novos ser-viços, até agora relegados para segundo plano pelas mediado-ras imobiliárias, poderá ser o futuro deste sector?Sem dúvida. O mercado imobili-ário dos últimos 20 anos esteve alicerçado basicamente na com-pra e venda. Com o atual cenário económico-financeiro, associado ao estrangulamento da concessão de crédito, o mercado foi obriga-do a reagir, a procurar soluções. As permutas (troca de casas entre vendedores), os contratos promes-sa de compra e venda de longa duração, o arrendamento (com ou

sem opção de compra), a Gestão de Património (imóveis adquiridos por investidores que posteriormen-te são colocados no mercado de arrendamento) e os Imóveis com Financiamento Garantido (desin-vestimento bancário), são hoje um mercado a explorar e que repre-senta já uma fatia considerável das transações efetuadas.Como é que cada uma destas soluções irá funcionar no âmbi-to do FMI? O FMI inclui os tradicionais ser-viços imobiliários: compra de Imóveis, que disponibiliza mais de 18.800 opções nas nossas 27 lojas, e venda de Imóveis, que permite obter aconselhamento de um espe-cialista que realizará uma consulta da oferta e da procura mediante a realização de um estudo de mer-cado, a realização de um plano de marketing e divulgação do imóvel nos principais portais imobiliários e o cruzamento da nossa carteira de potenciais clientes compradores com as características do imóvel. A novidade nestes serviços é a in-clusão da opção de arrendamento do imóvel com opção de compra (o cliente habita de imediato o imóvel e tem a opção de o comprar num prazo acordado entre as partes, sendo que parte do valor pago em rendas abaterá ao preço do imóvel) e a figura do contrato promessa de compra e venda de longa duração (aplica-se nas situações em que o cliente necessita de 100 por cento do valor da casa mas o banco só fi-nancia até 80 por cento). Além dis-so, o FMI inclui ainda o serviço de arrendamento, a permuta de imó-veis e dois novos serviços: a Gestão de Património, que garante ao cliente proprietário a execução de um trabalho eficaz com o mínimo risco possível, e o Financiamento Garantido, que, através de parce-rias com as principais instituições bancárias, permite comprar casa, em condições muito vantajosas e com financiamento garantido para um conjunto de imóveis previa-mente seleccionados.

A Socicorreia Investimentos Imobiliários apresentou o Edifício Séc. XXI 5. Trata-se de um novo em-preendimento desenvolvido pela em-presa na cidade do Funchal e que re-presentou um investimento de cerca de 3,8 milhões de euros.

O Edifício Séc. XXI 5 “apresenta-se como um condomínio habitacional que elege o conforto, a qualidade e

Socicorreia com novo empreendimento no Funchal

a exclusividade como os seus me-lhores ‘cartões de visita’”, constata a Socicorreia, que dá conta que o projecto é constituído por 17 aparta-mentos de tipologia T2 e dois espaços comerciais, onde o “design contem-porâneo e funcional e os acabamen-tos de qualidade e excelência” são as principais mais-valias.

Neste momento, 95 por cento da componente imobiliária está já co-mercializada, um número que deixou

Pedro Farinha

Paulo Fernandes, director executivo da Fitamétrica, apresentou o novo serviço desta rede. Chama-se Facilitador de Mediação Imobiliária (FMI)

“muito satisfeitos” os responsáveis desta promotora.

Para o futuro, a Socicorreia tem já previsto o desenvolvimento de mais dois empreendimentos no Funchal, o Edifício Séc. XXI 6, na Avenida da Madalena, e um condomínio de luxo, na Avenida do Infante, num valor to-tal que ronda os 20 milhões de euros de investimento. P.F.

As permutas, os contratos

promessa de compra e

venda de longa duração, o

arrendamento, a Gestão de

Património e os Imóveis com

Financiamento Garantido,

são hoje um mercado a

explorar e que representa já

uma fatia considerável das

transações efetuadas.

ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 5 Outubro 2011 • 7

“Hoje em dia é difícil imaginar um aeroporto sem retalho”

PÚBLICO Imobiliário – De que modo é que o Travel Retail tem vindo a ser potenciado pela ANA – Aeroportos de Portugal?António Luís Rodolfo – A ANA - Aeroportos de Portugal vem adaptando a sua capacidade, expandindo sempre que necessário a sua infra-estrutura para assegurar um serviço de qualidade, tanto para os passageiros como para as companhias áreas. Os projectos comerciais que temos concretizado nos últimos anos, seja no Aeroporto de Lisboa (em 2008 com a nova zona de Foodcourt e em 2009 com a abertura do Pier Norte para passageiros Não-Schengen), seja no Aeroporto do Porto com a remodelação comercial da sala de embarque, resultaram em evidentes receitas adicionais para a nossa empresa, provando a viabilidade económica destes investimentos, que normalmente são repartidos entre a ANA e os seus parceiros/concessionários. Além disso, temos investido em recursos humanos especializados e no desenvolvimento de novos projectos e conceitos, alguns deles inovadores em retalho aeroportuário, que melhor respondem às necessidades dos passageiros. Tudo isto resultou num aumento, nos últimos anos, de mais de 30 por cento das receitas neste

negócio, que em 2010 totalizaram cerca de 48 milhões de euros.Podemos afirmar que o negócio de retalho é um sector estratégico para a empresa? O negócio de retalho – travel retail – é, sem dúvida, um sector estratégico para a ANA – Aeroportos de Portugal. A tipologia de tráfego mudou bastante nos últimos anos, com o crescimento acentuado, nomeadamente das companhias low cost. Resumidamente, os operadores aeroportuários são pressionados para reduzir as taxas aeroportuárias, pelo que é necessário compensar essa quebra de margem com a identificação e exploração de negócios não-aviação, onde o retalho representa cerca de 50 por cento do volume de negócios desta componente. Assim, quanto maior for o consumo dos passageiros na área de retalho, melhores podem ser as taxas cobradas às companhias e passageiros, o que representa, por sua vez, termos um aeroporto mais competitivo. Este factor gera maior interesse nas companhias aéreas, que por sua vez trazem mais passageiros, que por sua vez vão consumir mais. Cria-se assim um círculo virtuoso, que tem também consequências directas no desenvolvimento de cada região onde se situa o aeroporto, trazendo mais negócios, mais turismo e mais emprego. Sem dúvida que este negócio é estratégico, até porque hoje em dia é difícil imaginar um aeroporto sem retalho, pelo facto de aumentar níveis de satisfação dos passageiros.De que forma é que os aeroportos nacionais se têm adaptado a esta nova realidade?Este é um exemplo claro de que os aeroportos vivem também em

mercados concorrenciais, pelo que é importante assegurar a competitividade nesta crescente componente do negócio aeroportuário. Para este segmento, a qualidade do aeroporto nas vertentes operacional e comercial é essencial para assegurar uma diferenciação positiva.Que tipo de desafios é que o Travel Retail representa para a ANA? Existem factores diversos que impactam a nossa actividade: o tráfego de passageiros, as limitações de espaço para expandir e desenvolver novos conceitos, a eficiência de todos os serviços associados à viagem que podem condicionar a ansiedade do passageiro e à sua predisposição à compra. Estes são desafios que monitorizamos continuamente, sendo que outros importantes têm surgido mais recentemente, como a existência da crise financeira que a Europa atravessa, as práticas operacionais das companhias low cost, que condicionam a nossa actividade, e a ameaça e abolição da venda duty free de tabacos e bebidas. Adicionalmente, atendendo à variedade de bens e serviços que disponibilizamos, temos de estar atentos à legislação que os enquadram. Mas o nosso principal desafio é conhecer melhor os nossos clientes para podermos desenvolver novos serviços que melhor correspondem às suas necessidades, com qualidade e a preço justo.Qual o volume de facturação desta área dentro da empresa?A Direcção de Retalho contribui com cerca de 15 por cento do total de receitas da ANA, tendo este ano apresentado crescimentos superiores à evolução dos passageiros e do mercado de retalho

A FDO Imobiliária lançou recente-mente a campanha «Try and Buy», que promove o conceito de arrenda-mento com opção de compra. “O mer-cado imobiliário nacional vive, actu-almente, um momento de retracção.

FDO lança campanha que desafia clientes a experimentar as casas antes da compra

Através desta iniciativa, que abrange os empreendimentos Optimist e Antas Houses, os clientes têm a possibilidade de habitar um apartamento de quali-dade, sem o compromisso da compra imediata”, anunciaram os responsá-

Rui Pedro Lopes

António Luís Rodolfo, director da Área de Retalho da ANA - Aeroportos de Portugal, fala da ascensão do conceito de travel retail no nosso país

veis desta promotora.Segundo foi revelado, “através da

campanha «Try and Buy», os inquili-nos podem começar por pensar ape-nas em arrendar e posteriormente adquirir o imóvel. Ao decidir fazê-lo um ano depois, beneficiam da devolu-ção do dobro do valor que investiram. Caso optem por efectuar a compra no final do segundo ano de arrendamen-to, os futuros proprietários recuperam 75 por cento dos valores até então pa-gos. Em ambas as situações, os mon-tantes são abatidos na importância do imóvel”.

No caso do Antas Houses, situado na zona das Antas, na cidade do Porto, os clientes “podem optar por arren-dar um andar de tipologia T2, T3 ou T4”, ao passo que no Optimist, locali-zado na Praia da Azurara, em Vila do Conde, “os apartamentos disponíveis para arrendamento são de tipologia T1 e T2. P.F.

genérico. O objectivo da ANA é chegar aos 75 M€ de receitas no retalho em 2016, uma meta que resultou de um plano estratégico desenvolvido pela empresa, no último ano.O tipo de cliente que procura o Travel Retail é diferente daquele que procura, por exemplo, um centro comercial tradicional? Qual é o perfil do cliente do Travel Retail?Os negócios localizados em infra-estruturas de transportes, como os aeroportos, têm motores de crescimento diferentes, dos de um centro comercial, por exemplo, que nos obrigam a constantes

mudanças e adaptações. Os aeroportos são estruturas em constante crescimento, onde o perfil de clientes ou passageiros se altera constantemente (novas rotas/novas companhias áreas). É por isso fundamental que os negócios comerciais dos aeroportos estejam sempre na linha da frente das tendências dos diferentes sectores. Para responder às diversas motivações que levam o passageiro a comprar no aeroporto é necessário ter uma oferta diferenciadora, incluindo marcas exclusivas, perfumaria e cosmética a preços competitivos, especialmente para aqueles que planeiam fazer as suas compras no aeroporto. As marcas nacionais têm sabido compreender este novo conceito ou ainda existem algumas resistências?Há dois anos, no projecto de remodelação comercial do Aeroporto do Porto, lançámos vários desafios e quase nenhuma marca portuguesa quis participar. Pelo contrário, marcas como a Carolina Herrera, Adolfo Dominguez, Bimba y Lola e outras marcas espanholas perceberam e aproveitaram a oportunidade que criámos. Mas agora as marcas e retalhistas portugueses estão a entender melhor a importância deste canal e a pouco e pouco estão a investir. Por exemplo, abrimos recentemente no Porto uma loja da marca Parfois e em breve a loja Lanidor.Qual é a oferta comercial existente nos aeroportos nacionais?Existe um total de 231 unidades comerciais, entre lojas, unidades de restauração, bancos e correios, traduzindo-se numa área comercial gerida de 25.800 m² (dados de 2010).