19
Agente causal : Plasmopara viticola Alan Dyego Menegassi Elesandro Bornhofen Cilas Pinnow Míldio na Videira

Agente causal : Plasmopara viticola Alan Dyego Menegassi Elesandro Bornhofen Cilas Pinnow Míldio na Videira

Embed Size (px)

Citation preview

Agente causal :Plasmopara viticolaAlan Dyego Menegassi

Elesandro Bornhofen

Cilas Pinnow

Míldio na Videira

Origem da Doença

Originária da América do Norte, onde sempre ocorreu em videiras selvagens.

Nativo da América no Norte e introduzido na Europa em 1875 com porta-enxertos de germoplasma americano

A introdução do míldio no Brasil ocorreu conjuntamente com a introdução das videiras americanas em São Paulo.

Importância da doença O agente causal do míldio da videira é Plasmopara viticola

Responsável pela descoberta da calda bordalesa por Millardet em 1885

Países produtores de uvas onde o verão é úmido

As perdas causadas pela doença podem chegar até 75% sob condições favoráveis.

Biologia do patógeno• Familia Pernosporacea

• hifas cenocíticas (sem septos)

• As ramificações e sua subdivisões ocorrem em ângulos retos e são espaçados regularmente

• As extremidades em que são formados os esporângios são dispostas em forma de cruzeta

Sintoma de míldio na face superior da folhas - 'mancha óleo'

Sintoma de míldio na face inferior da folha - esporulação do fungo.

abaxialadaxial

Sintomatologia Com a evolução da doença a área

infectada necrosa e as manchas tornam-se avermelhadas

A doença pode atacar todas as fases de desenvolvimento da planta desde a floração até o início da maturação

Sintomatologia Quando as bagas pequenas são infectadas

paralisam o crescimento verdes azuladas endurecem secam escurecem

Quando o ataque ocorre em bagas com mais da metade do desenvolvimento

manchada e deprimida desprendimento

Sintoma de míldio em cacho com bagas no estádio 'chumbinho'.

Sintomas de míldio no cacho - 'míldio larvado'.

Ciclo do patógeno

O míldio da videira: mancha de óleo na página superior da folha

Início do aparecimento dos conidióforos na página inferior da folha

Aspecto dos conidióforos vistos à lupa

Cacho infectado durante a floração

Cacho infectado

Tabela 1 - Principais fatores meteorológicos responsáveis pelo desenvolvimento do míldio, de acordo com a bibliografia consultada. P - precipitação, T - temperatura, HR-umidade relativa.

Eduardo Júlio, 2001

Aguiar et al., 2001

Rosa & Bento, 1994

Xavier da Cruz, 1982

Germinação dos oósporos

P ≥ 10 mm e T > 10

T 10-13 ºC Solo molhado por chuvas persistentes T óptima 20-25 ºC

T > 11 ºC Tmínima > 10-11 ºC e chão fortemente humedecido

Formação dos conídios

HR 75-85 % HR óptima 95 %

HR ≥ 92 % T ≥ 11 ºC Ausência de luz ≥ 4 horas

HR 92-95 % T > 13 ºC

HR > 80-85 % e T 13-30 ºC

Germinação dos conídios

T óptima 18-24 ºC e na presença de água

Práticas de manejo Uso de cultivares resistentes Medidas culturais

- Plantio espaçado e podas para favorecer o arejamento do interior da cultura

• Os métodos mais modernos de controle utilizam sistemas de previsão estes sistemas baseiam-se:

• Na biologia do fungo• Condições climáticas• Estádio fenológico da videira

Controle químico Utilizar fungicidas registrados para a cultura.

Estes podem ter ação de contato (superfície), de profundidade, e ação sistêmica. 

Email:[email protected]

OBRIGADO