194
EUNICE APARECIDA BIANCHI GALATI ASPECTOS TAXONOHICOS E BIOGEOGRÁFICOS DO PSYCHOVOPYGUS MANGABEIRA, 1941 E SUA IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (DIPTERA, PHLEBO TOMINAE). ORIENTADOR: PROF. OSWALDO PAULO FORATTINI DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA À FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVER- DADE DE SÃO PAULO, DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, PARA OBTENÇÃO DO TfTU- 10 DE MESTRE EM SAÚDE PÜBLI CA. SÃO PAULO, 1981 M'BLioTF.'CA '"IU:tJ_DADf DE Pfmt.IQI 'tO!IVI'RSIDAOF n ' ' ,, ,, r

AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

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Page 1: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

EUNICE APARECIDA BIANCHI GALATI

ASPECTOS TAXONOHICOS E BIOGEOGRÁFICOS DO

G~NERO PSYCHOVOPYGUS MANGABEIRA, 1941 E SUA

IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (DIPTERA, PHLEBO

TOMINAE).

ORIENTADOR: PROF. OSWALDO PAULO FORATTINI

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO APRESENTADA À

FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA DA UNIVER­DADE DE SÃO PAULO, DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA, PARA OBTENÇÃO DO TfTU-10 DE MESTRE EM SAÚDE PÜBLI CA.

SÃO PAULO, 1981

M'BLioTF.'CA '"IU:tJ_DADf DE Pfmt.IQI

'tO!IVI'RSIDAOF n ' ' ,, ,, r

Page 2: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

AGRADECIMENTOS

Page 3: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Ao Professor Oswaldo Paulo Forattini pela orientação desse

trabalho, bem como àquela dispensada ao longo de toda uma

formação na irea de Entomologia-Epidemiol6gica.

Ao Professor Vict6rio Barbosa pelas valiosas sugestões.

à Biblioteciria Maria Cecilia Gonzaga Ferreira pela revisão

das referências bibliogrificas.

à Elvira Aparecida de Oliveira Natal pela revi~ão de portu­

gues.

Aos demais colegas de Departamento pelo apoio e incentivo

sempre presente.

Page 4: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

fNDICE

PÃG.

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 1

1. TAXONOMIA~·········································· 5

1.1 CONSIDERAÇOES GERAIS............................ 6

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO GENERO PSYCHOVOPYGUS .......... 13

1.3 DISTINÇÃO DE PSYCHOVOPYGUS DOS DE~AIS GENEROS

DE PHLEBOTOMINAE DA REGIÃO NEOTROPICAL ......... .

1.4 COMPOSIÇÃO DO GENERO PSYCHOVOPYGUS ............. .

1.5 CARACTERIZAÇÃO DE ARCHAMER1MY1A N. SUBGEN. DO

GENERO PSYCHOVOPYGUS .... ....................... .

1.6 CHAVES PARA OS SUBGENEROS E GRUPOS DE ESP~CIES

18

19

26

DO GENERO PSYCHOVOPYGUS: .............•......•.. 30

1.6.1 LARVAS

1.6.2 FEMEAS

1.6.3 MACHOS

DE 49 ESTÁGIO ...........•..•..•....

...................................

................................... 2. ASPECTOS BIOGEOGRÁFICOS DA DISTRIBUIÇÃO DO GENERO

30

32

37

PSYCHOVOPYGUS • • . • • • • . . • • • • . • • • • • • . • • • • . • • • • • • . . • • • • 41

3. IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO GENERO PSYCHOVOPYGUS •• 139

4. CONS IDERAÇOES SOBRE CONTROLE . . . . . • . . . . • • . • . . • . . . . . . 15 2

S. CONCLUSOES ........•...•.........•.......•...•.••.•. 155

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......... , ...•..•..•••.. 165

Page 5: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

fNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 - LARVA DE FLEBOTOMfNEO ESQUEMÁTICA MOSTRAN

DO A NUMERAÇÃO DAS CERDAS, BASEADA EM WARD

PÁG.

(1976) . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

FIGURA 2 - ASPECTOS DAS ANTENAS DAS LARVAS DO GENERO

PS YCHOVOPYGUS ••••••••.••••••••••••••• ·-· • • • • ~.7

FIGURA 3 - DISTRIBUIÇÃO DAS GRANDES .. ÁREAS UMBROSAS

DA REGIÃO NEOTROPICAL .................... .

fNDICE DE TABELAS

TABELA 1 - NÚMERO DE ESP~CIES OU SUBESP~CIES DE CADA

UMA DAS GRANDES ÁREAS UMBROSAS DA REGIÃO

NEOTROPICAL, DE ACORDO COM OS SUBGENEROS

E GRUPOS DE ESP~CIES DO GENERO PSYCHOVO -

PYGUS .•••••..••••••••.•••••.•••••••.•••••. 158

TABELA 2 - NÚMERO DE ESP~CIES OU SUBESP~CIES EXCLUSI

VAS DE CADA UMA DAS GRANDES ÁREAS UMBRO -

SAS DA REGIÃO NEOTROPICAL, SEGUNDO OS SUB

GENEROS E GRUPOS DE ESP~CIES DO GENERO

PSYCHOVOPYGUS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 160

Page 6: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

QUADRO 1

INDICE DE QUADROS

QUETOTAXIA NUM~RICA ADOTADA PARA AS LAR­

VAS DE FLEBOTOMINEOS DA REGIÃO NEOTROPI­

CAL, BASEADA NO SISTEMA DE WARD (1976) E

COMPARADA ÀQUELA UTILIZADA 'POR HANSON

PÁG.

(1950) . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

QUADRO 2 a 8-DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ESP~CIES OU

SUBESP~CIES DOS SUBGENEROS E GRUPOS DE

ESP~CIES DO GENERO PSYCHOVOPYGUS, SEGUN­

DO OS PAISES OU ESTADOS E TERRIT6RIOSBRA

SILEIROS QUE COMPOEM AS TRES GRANDES Á­

REAS UMBROSAS DA REGIÃO NECTROPICAL:

SUBGENERO ARCHAMERIMYIA ................. SUBGENERO NYSSOMYIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SUBGENERO PSATHYROMYIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . SUBGENERO PS YCHOVO PYGUS ................. SUBGENERO TRICHOPHOROMYIA . . . . . . . . . . . . . . . SUBGENERO VIANNAMYIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

60

75

94

117

125

130

QUADRO 9 -

GRUPOS VREISBACHI E FLAVISCUTELLATUS .••• 138

ETIOLOGIA E ÃREA DE OCORRENCIA DAS LEISH

MANIOSES TEGUMENTARES DA REGIÃO NEOTROPI

CAL; ESP~CIES DE FLEBOTOMfNEOS INCRIMINA

DAS, OU SUSPEITAS DE VEICULAREM ESSAS PA

RAS I TOSES AO HOMEM . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 8

Page 7: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

QUADRO 10 - ESPBCIES OU SUBESPBCIES DO GENERO PSYCHO

VOPYGUS NÃO EXCLUSIVAS DE NENHUMA DAS

GRANDES ÁREAS UMBROSAS; SUBGENEROS OU

GRUPOS DE ESPBCIES A QUE PERTENCEM E A­

BRANGENCIA DE SUA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFI-

PÁG.

CA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1 59

Page 8: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

RESUMO

Page 9: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Considerando a divergência existente entre os taxo

nomistas, no que concerne à aceitação de P~ychodopygu~ Manga

beira, 1941, como genero ou em relação à composição do mes­

mo, pretende-se com este trabalho um reestudo desses aspec­

tos. Assim, com base em caracteres morfológicos e de compor­

tamento das formas aladas e principalmente das larvas, P~y­

chodopygu~ ê aceito como gênero. ~ formado por 96 espécies e

8 subespécies, as quais foram divididas em 6 subgêneros e

dois grupos de espécies. Os primeiros são: A~chameh~my~a n.

subgên., Ny~~omy~a Barretto, 1962, P~a~hy~omy~a Barretto ,

1962, P~ychodopygu~ Mangabeira, 1941, T~~chopho~omy~a Barret

to, 1962 e V~annamy~a Mangabeira, 1941, e os dois Últimos ,

grupo d~e~~bach~ e grupo ó~av~~cu~e~~a~u~. São também apre­

sentadas chaves de identificação para os subgênerós e grupos

de espécies,baseadas em caracteres do 49 estâgio larvãrio ,

de fêmeas e de machos.

Quanto aos aspectos biogeogrâficos, o gênero pare­

ce ocupar, quase que exclusivamente, as regiões denominadas

umbrosas de baixas altitudes. Essas compreendem três grandes

areas, a transandina, a hile~na amazônica e a atlântica. O

sistema andino parece funcionar como barreira à dispersão das

espécies entre as duas primeiras áreas, assim como a vegeta­

ção heliÓfila dos cerrados em relação às duas Últimas. Com

exceção de T~~chopho~omy~a. todos os demais subgêneros e gru

pos de espécies, se fazem representar nas três áreas. Cerca

de 77,0% das espécies são exclusivas de uma ou de outra área.

Page 10: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Aproximadamente 10,0% das espécies sao de ampla distribuição,

isto é, ocorrem simultaneamente nas três ~

areas. Comenta-se

também os dados da distribuição geogrifica, conhecida para

cada um dos subgrupos.

Os subgêneros P~ychodopygu~ e Ny~~omy~a e o grupo

n~av~~cu~e~~a~u~ assumem maior importância epidemiolÓgica .

Os dois primeiros estão estreitamente associados à antropofi

lia e veiculação de parasitos do complexo Le~~hman~a b~az~ -

~~en~~~- Ji o terceiro, dotado de cariter bastante rodontofi

lico, é responsabilizado pela transmissão de leishmanioses ,

cuja etiologia atribui-se a subespécies do complexo Le~~hma-

n~a mex~cana.

Consideraç5es sobre medidas de alcance sanitirio

sao apresentadas.

Finalmente, são ventiladas algumas hipóteses de

possiveis afinidades entre os subgrupos, a partir de evid&n­

cias de caracteres larvais e ecolÓgicos.

Page 11: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

SUMMARY

Page 12: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Taxonomists divergences about the acceptance of

P~ychodopygu~ Mangabeira 1941, as genus, raised the opportu­

nity of to realize new studies on this subject. Based on

aspects from behaviour and morphology, both concerning adul ts

and larva! stages, P~ychodopyg~ was accepted at generic level'.

including 96 species and 8 subespecies. It was subdivided in

six subgenera and two species-groups, named A~chame~~my~a n.

subgen., Ny~~omy~a Barretto, 1962, P~d~hy~omy~a Barretto ,

1962, · · P~ ychodo pygu~ Mangabeira, 1941, -T~~eho phoJtomyi.a.. Barret

to, 1962 and V~annamy~a Mangabeira, 1941, beside d~e~~bach~

and 6lav~~cu~ella~u~ groups. Keys for identification of

these taxa, based on fourth instar larva!, females and males

characters, are presented.

Concerning biogeographic aspects, this genus seems

to be restricted almost exclusi vely to the "umbrosas" (bushy)

regions at low altitudes above the sea ilevel. They may be

considered as three mainly areas, transandean, amazonian hi­

lea and atlantic. The Andean System seems to represent a

barrier for the species dispersion, between those first two

regions. Same role is performed by the heliophiloús vegetation

of "cerrados" and savannals between the amazonian and atlantic

ones. Except for T~~chopho~omy~a. all of those groups are

represented in these three areas. Almost 77,0% of the sp~cies_

are found only in one of these areas. Nearly 10,0% presents

widest distribution including all the three regions. Data on

geographic distribution of each group are commented.

'.

Page 13: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgenera P~yehodopygu~ and Ny~~omy~a. besides ó~a

v~~eu~el~a~u~ group, reach rernarkable epiderniologícirnportance~

The first ones are associated to anthropophily and to trans­

rnission of Le~~hman~a b~az~~~en~~~ cornplex. The other group

has pronounced preference for rodents and it is considered

as to be involved on the leishrnaniasis transrnission, due to

Le~~hman~a mex~eana cornplex.

Considerations on control rneasures are presented .

By lest, hypothesis about affinities arnong the severa! sub­

groups, based on larval and ecological characters, are

discussed.

Page 14: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

I'NTRODUÇÃO

Page 15: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

2

Vários autores têm referido sobre a plasticidade

morfolÓgica de Phlebotominae Rondani, 1840 na fase adulta de

seu ciclo biolÓgico, sobretudo aqueles da região neotropical.

No entanto, os sistemas de classificação propostos baseiam-

-se largamente nesse estágio. Face aos conhecimentos, ainda

bastante insipientes, das fases imaturas.

De um modo geral, existe tendência entre os taxono­

mistas atuais, em aceitar para os flebotomíneos americanos ,

os gêneros Wa4~leya Hertig, 1948, com cerca de quatro -espe-

cies, He4~~g~a Fairchild, 1949, com apenas uma espécie, este

recentemente colocado na sinonímia do primeiro, B4ump~omy~a

França & Parrot, com cerca de 10% das espécies neotropicais ;

e todas as demais incluÍdas no gênero Lu~zomy~a França. Es­

te por sua vez, é subdividido em vários subgêneros e outras

categorias informais.

50 HANSON (1968) estudando os flebotomíneos do Pana-

má identificou entre os componentes de Lu~zomy~a. cinco gru-

pos distintos. Em especial modo, a separação entre os dois

principais, baseava-se em aspectos morfolÓgicos e comportamen

tais.

36,37 FORATTINI (1971, 1973), em sua proposta de ela~

sificação dos flebotomíneos neotropicais, também dividiu o

conjunto acima, de maneira formal, em cinco gêneros. Destes ,

apenas P~n~omy~a Costa Lima, coincidia com o grupo 5 de HAN­so

SON (1968). Porém, entre os integrantes de Phychodopyguh

Mangabeira , a maioria se fazia representar no grupo 2 de

Hanson.

Page 16: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

3

Embora a coincidência assinalada acima, entre P~y -

chodopygu~ e o grupo 2, ao que parece, tenha sido apenas cir­

cunstancial, o fato é, que agrupam-se neles, a maioria dos

flebotomfneos antropofflicos e consequentemente, aque~sincri

minados na veiculação de parasitoses ao homem. Dentre estas ,

destacam-se as leishmanioses tegumentares, de ocorrência nas

matas pluviais tropicais e subtropicais de baixas altitudes.

36 37 O sistema de FORATTINI ' (1971, 1973), da maneira

como foi proposto, não logrou aceitação entre os taxonomistas. 73

Recentemente, READY e col. (1980) relatam série de razões ,

tanto de ordem morfolÓgica, como ecolÓgica, para a aceitação

de P~ychodopygu~ como gênero, porém unicamente para as espé­

cies que faziam parte do subgênero P~ychodopygu~ da proposta

de Forattini. a oportuno assinalar que este se equivale ao de 63

MANGABEIRA (1941).

Assim, face à importância que este grupo de fleboto

mfneos apresenta na transmissão de moléstias ao homem, e ain 50

da pelo fato de que, as evidências apontadas por HANSON 0'968),

não foram até hoje ventiladas em nenhum dos outros sistemas

de classificação propostos, pretende-se com este trabalho, um

reestudo da posição sistemática de P~ychodopygu~. Para isto ,

procurar-se-á lançar mão,tanto de caracterfsticas morfológi-

cas de adultos, quanto de formas imaturas, principalmente, a­

quelas do 49 estágio larvário, assim como de aspectos ecolÔgi

cos. Serão também enfatizados, aspectos biogeogrâficos de sua

area de distribuição, bem como, o papel que o grupo desempe-

Page 17: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

4

nha em relação à população humana, no que diz respeito à vei­

culação de parasitoses ao homem.

Page 18: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

1. TAXONOMIA

Page 19: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

6

1.1. Considerações gerais

Sobre a descontinuidade das variações, ê que se têm

fundamentado as classificações dos organismos vivos da biosfe

ra. Desta maneira, "os grupos pequenos são designados como es

pêcies, os grupos um pouco_maiores como gêneros e os maiores

ainda como subfamÍlias, famÍlias ou ordens. A classificação

assim obtida ê natural, na medida em que reflete as desconti­

nuidades objetivamente verificáveis e a ordem hierárquica das

variações orgânicas ...• é também artificial, no sentido de

que ê uma questão de conveniência e convençao quais os grupos

que deverão ser chamados de gêneros, os subfamÍlias ou famí-29

lias" (DOBZHANSKI , 1970).

Portanto, tendo-se em vista os princípios acima, ... e

11

frequente observar entre os sistemas de classificação propos-

tos para Phlebotominae, divergências quanto a_o_s taxa supraespe

cíficos considerados. Pois, enquanto que alguns admitem para - 70

esse grupo de insetos apenas o genero Phlebo~om~ (PARROT 54 72

1951; KIRK & LEWIS 1951; QUATE 1964), há os que preferem di 8 3 84

vidÍ-los em dois ou mais gêneros (THEODOR -• 1948, 1965; BAR 10 11 12 30

RETTO ' '. 1955, 1961, 1962; FAIRCHILD 1955; ABONNENC & 4 2 36 3 7

MINTER 1965; ABONNENC 1967; FORATTINI ' 1971, 1973; YOUNG 102 62 66

& FAIRCHILD 1974; LEWIS e col. 1977; MARTINS e col. 73

1978 e READY e col. 1980), bem como aqueles que advogam pa-

ra esse grupo, a separação em três subfamílias (ABONNENC & LE 3

GER, 1976).

Page 20: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

7

Particularmente, para os flebotomíneos americanos ,

no que se refere à aceitação de gêneros, ou mesmo subgêneros,

são frequentes opiniões contrárias, como se poderá notar no

resumo histórico das classificações propostas. a seguir.

A primeira proposta de divisão dos Phlebotominae em

vários gêneros, agrupados até então em um Único, Phlebo~om~ 83

Rondani & Berte, 1840, surgiu com THEODOR (1948). Este au-

tor, baseando-se fundamentalmente na estrutura da armadura bu

cal, eleva à categoria genérica, quatro dos subgêneros; Phle-

bo~omu~ e Se4gen~omy~a França, 1924, para os representantes

do Velho Mundo e para aqueles da América, B4ump~omy~a França

& Parrot, 1921 e Lu~zomy~a França, 1924.

10 BARRETTO (1955) concorda com Theodor, quanto à e-

levação de alguns subgêneros à categoria genérica. Porém, ma­

nifesta-se de forma divergente, em relação aos gêneros consi­

derados pelo segundo, para os flebotomíneos americanos. Refe-

re sobre a afinidade de um grupo destes, com Se4gen~omy~a

no qual foram incluídas a maioria das espécies neotropicais .

Julga que ''Lu~zomy~a não é taxon6micamente equivalente aos ou

tros grupos" e os caracteres gerais são os mesmos daquele .

São aceitos também os gêneros B4ump~omy~a e Wa4~leya.

Utilizando-se em grande parte das estruturas geni-30

tais masculinas, FAIRCHILD (1955) rejeita o ponto de vista 83

de THEODOR (1948). Inclui, com exceção dos gêneros neotropi

cais Wa4~leya e He4~~g~a. representados por número muito limi

tado de espécies, todos os demais flebotomíneos no gênero

Page 21: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

8

Phtebo~omu~. Este foi dividido em cinco subgêneros, Phtebo~~

mu~ e Se~gen~omy~a, ambos com grupos de espécies, para o Ve­

lho Continente e B~ump~omy~a. com vários grupos e séries de

espécies. Além de P~ychodopygu~ Mangabeira, 1941, com dois

grupos de espécies e V~annamy~a Mangabeira, 1941, ambos para

o Continente Americano.

Revisando novamente a sistemática dos flebotomí-1 1

neos americanos, BARRETTO (1961) coloca He~~~g~a na subfa-

mÍlia Bruchomyiinae Alexander, 1920 e mantém os gêneros Wa~

teya, B~ump~omy~a e Lu~zomy~a. A partir de evidências morfo­

lÓgicas, principalmente de genitália masculina e armadura bu

cal, divide este Último em dezessete subgêneros, oito descri

tos anteriormente, a saber, Lu~zomy~a, P~n~omy~a Costa Lima,

1932, P~ychodopygu~, V~annamy~a, Evand~omy~a Mangabeira,l941,.

Ca~~~omy~a Mangabeira, 1942, P~e~~a~~a Mangabeira, 1942 e

Vamp6omy~a Addis, 1945 e os novos Co~omy~a, Va~y~ytomy~a, Hei

cocy~~omy~a, M~c~opygomy~a, Ny~~omy~a, P~a~hy~omy~a, Sc~ope­

my~a, T~~chopho~omy~a e T~~chopygomy~a. Em publicação do ano

seguinte, esse autor deixou de considerar os subgêneros Va~~

~ytomy~a e Sc~opemy~a.

84 THEODOR (1965), ainda fixando como caráter cen-

tral de diferenciação genérica a armadura bucal, mantém a sua

proposta anterior e adiciona os gêneros Wa~yteya e He~~~g~a.

Em se tratando dos flebotomíneos americanos, enfatiza a im-

portância das genitâlias femininas na separação, tanto espe­

cífica como grupal, sobretudo para o gênero Lu~zomy~a. Utili

Page 22: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

9

zando-se ainda de outros caracteres, considerados securidi-

rios, tais como venação alar, comprimento relativo dos seg­

mentos palpais e ascÓides, fraciona parcialmente este gênero

naqueles oi to subgêneros, descri tos previamente aos trabalhos 1 1 ' 1 2

de BARRETTO · (1961, 1962). Para os demais representan-

tes, prefer-e lançar mão de categorias informais, ·~grupos e

s~ries de esp~cies'', pois considera tal sistema provisÓrio .

Acredita que para a elaboração de sistema definitivo, teria

que se esperar,at~ guea maioria das esp~cies se tornassem co

nhecidas por ambos os sexos.

Em subsequentes sistemas de classificação propos-

tos para os flebotomíneos americanos, os taxonomistas sao u-

nânimes em aceitar os gêneros B~ump~omy~a e Wa~~leya. Quanto 36 37

a He~~~g~a, a opinião de FORATTINI ' (1971, 1973) concor 1 1 ' 1 2

da com a de BARRETTO (1961, 1962), enquanto que YOUNG & 101 66

FAIRCHILD (1974) e MARTINS e col. (1978) seguem a de THEO 84 62

DOR (1965). Por outro lado, LEWIS e col. (1977) o conside-

ram como novo sinônimo de Wa~~leya.

36, 37 Em relação ao gênero Lu~zomy~a, FORATTINI ( 1971,

1973) na tentativa de simplificação sistemitica desse grupo,

rejeitou os grupos e s~ries de esp~cies e elevou virias de

seus subgêneros à categoria gen~rica, a saber, P~n.~omy~a,

P~e~~a~~a, V~an.n.~my~a e P~y~hodopygu~. Este Último foi divi­

dido em dois subgêneros, P~y~hodopygu~ e T~~~hopho~omy~a. O 63

primeiro equivalente ao de ~~NGABEIRA (1941) e o segundo en

globando basicamente as esp~cies dos subgêneros Nu~~omy~a,

Page 23: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

10

T~~chopho~omy~a, P~a~hy~omy~a (pró-parte), que na classific~ 84

ção de THEODOR (1965) constituiam os grupos ~n~e~med~a, au-

~aen~~~~ a~agao~, além de algumas espécies isoladas. Quanto

aos demais representantes de Lu~zomy~a foram distribuídos em

seis subgêneros, Lu~zomy~a formado por vârios dOs subgêneros a

ceitos por Barretto, além de P~6anomy~a Ortiz, 1963; Vamp6o­

my~a; M~c~opygomy~a; Co~omy~a; T~~chopygomy~a que ã semelhan

ça do primeiro, também agregava vários dos subgêneros daque­

le autor e Ba~~etiomy~a Martins ·& ·Silva, 1965.- ·

1 o 1 YOUNG & FAIRCHILD (1974), referindo "' a proposta

anterior, consideram-na "that his sistems was based on too

few caracters and was therefore unnecessarily artificial" . 62

LEWIS e col. (1977), também julgam que os caracteres utili-

zados por Forattini na separação genérica. estariam melhores

empregados na distinção de subgêneros. Ainda em relação a es 66

sa classificação, MARTINS e col. (1978) comentam, que mui-

tas das taxa supraespecíficas são incontestavelmente hetero

geneas; suas definições de taxa são confusas e que a afinida

de entre as espécies é obscura. Todos esses autores, apesar

de adotarem apenas o gênero Lu~zomy~a, no que diz respeito

ao agrupamento em cat~gorias formais ou não, apresentam pon-

tos divergentes.

Por outro lado, alguns taxonomistas também confe -

rem categoria genérica ao subgênero P4ychodopyg~ (FRAIHÃ 42 96 43

e co1. 1971; WARD e col. 1973; FRAIHA e col. 1974; WARD 95 55,56

& READY 1975; LAINSON E SHAW 1974, 1978). A partir deu

Page 24: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

11

ma série de características morfolÓgicas do adulto, escultu-73

ra cori5nica dos ovos e nicho ecolÓgico, READY e col. (198~

separam esse grupo dos demais generos americanos e advertem

paraaafinidade (sister groups) com o complexo de L. 6~av~~-

Urna das razoes que tem contribuído para essa situa

çao, prende-se ao fato de que, os flebotorníneos do Continen-

te Americano, bem corno outros grupos de animais que predomi­

nantemente ocupam a região neotropical, parecem constituir e 36

xernplo de radiação específica. Segundo FORATTINI (1971) "se

ria fen5rneno consequente à evolução de patrimônio primitivo

em urna região rica em nichos ecolÓgicos", resultando inicial

mente em grande número de espécies, sem a formação de grupos

perfeitamente definidos. Assim pois, e~tre os flebotorníneos,

sao conhecidas cerca de 320 espécies válidas e provavelmen­

te este número excederá a 400, com o emprego de novos méto­

dos de captura e de exploração de ambiente ainda livre da 66

presença do homem (MARTINS e col. , 1978).

Das espécies conhecidas, menos de 10%

-se como grupos bem definidos e estão incluídas

apresentam-

~ nos generos

aceitos de um modo geral, pela maioria dos taxonomistas

Quanto às demais, dentre as dificuldades encontradas para o

seu agrupamento, sobressaem aquelas decorrentes da grande

plasticidade morfolÓgica de que sao dotados estes dÍpteros ,

principalmente na fase de ímago, sobre a qual, praticamente

todos os sistemas têm se baseado. No entanto, essa caracte-

Page 25: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

12

rística parece se manifestar com intensidade bastante reduzi

da, no que se refere aos caracteres larvais. Pelo menos é o 50 94

que sugerem as observações de HANSON (1968) e WARD (1976).

Embora os conhecimentos acerca desse estágio ainda sejam in­

suficientes, parece que algumas características morfolÓgicas,

tais como forma e níveis de implantação das antenas, bem co­

mo aspectos de alguns grupos de cerdas torácicas, abdominais

e caudais, têm se mostrado de modo semelhante e constante em

diversas cat~gorias supraespecíficas. Com base nessas obser-s o -

vações, HANSON (1968) pode separar os flebotomíneos america

nos em seis grupos, com apenas dois deles comportando a maio

ria das espécies. Destes circunstancial,mente ~mostra...,se com

particular interesse aquele denominado de grupo 2. E isso ,

face à importância, do ponto de vista epidemiolÓgico de que

muitas ~spécies se revestem, como implicadas que sio na vei-

culação de parasitoses, além de exercerem acentuada antropo-

filia. Os flebotomíneos desse grupo também apresentam . ... .

ser1.e

de características semelhantes no estágio adulto, as quais

em sua maioria, coincidem com aquelas utilizadas por FORATT! 3 6' 3 7

NI (1971, 1973) para a distinção do gênero P4ychodopyg~.

Entretanto, V~annamy~a e várias outras espécies de Lu~zomy~,

no que se refere aos caracteres larvais, fazem parte do gru-

po 2. E vice-versa, para algumas espécies de P4ychodopygu4 .

Outro aspecto observado para essas larvas é concer

nente ao seu comportamento. Notou-se que assumem atftudes

distintas frente ao alimento, quando comparadas com as do ou

Page 26: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

13

tro grupo. Assim, em condições de laboratório, enquanto que

as do grupo 2 se mantinham sobre a superfície do alimento ,

as do outro penetravam ou permaneciam abaixo deste. Tal tipo

de comportamento, na natureza, parece estar relacionado com

o seu encontro, de maneira predominante, no solo da floresta,

entre as folhas caídas, em processo de decomposição 4 9' 5o

SON 1961, 1968).

(HAN-

Face a tais observações, julga-se conveniente dar

tratamento genérico ao· grupo daqueles flebotomíneos que sao

dotados, em seus estágios imaturos, de características que 50

permitam identificá-los com o grupo 2 de ~NSON (1968) e ,

como já foi mencionado, a maioria encontra-se fazendo parte 36 37

do gênero PhyQhodopyguh na classificação de FORATTINI '

(1971, 1973). Portanto, parece bastante razoável a aceitação

deste, com algumas modificações.

1.2. Caracterização do genero Phychodopyguh

50 LARVA (49 estágio), segundo HANSON (1968): as an-

tenas acham-se implantadas em tubérculos proeminentes, situa

dos posteriormente às cerdas dorsais anteriores da cabeça

(n 9 4) (Quadro 1, Figuras 1 e 2); as cerdas torácicas e abdo

minais dorsais submedianas e medianas (n9 7 e 8) são menores,

quando comparadas com as laterodorsais (n9 9); cerdas cau­

dais muito longas,medindo em comprimento, mais da metade o

do corpo da larva; este apresenta-se mais ou menos achatado.

Em criação no laboratório, permanecem sobre a superfície do

alimento.

Page 27: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

14

ADULTOS: para ambos os sexos, verifica-se duas com

binações entre os comprimentos relativos dos segmentos pai­

pais e o aspecto dos ascóides:

la V segmento palpal menor, equivalente ou ligeira

mente maior que o 111; os ascóides são simples, isto é, sem

prolongamento posterior.

2a V segmento palpal nitidamente maior que o 111

os ascóides são dotados de prolongamento posterior.

MACHO: dististilo geralmente dotado de quatro espi

nhos, sendo que um ou mais podem estar atrofiados; exceçao

se faz com a série dav~~~. que é dotado de cinco espinhos e

a espécie b~~p~no~u~ com dois espinhos, ambas

ao subgênero P~ychodopygu~; basistilo com ou

pertencentes

sem tufos de

cerdas não caducas; parâmero simples, dotado de lÓbulos ou a

pêndices, ou altamente complexo; lobo lateral inerme ou nao;

dutos ejaculadores podendo ser curtos, de comprimento cer­

ca de duas vezes o da bomba, ou 'mais longos, apresentando­

~se até cerca de sete vezes maiores que esta.

FEMEA: cibário com 2 a 7 pares de dentes horizon­

tais e geralmente várias fileiras de dentes verticais. Esper

matecas com o corpo podendo apresentar-se de forma globosa

ou bananiforme com as paredes lisas, ou então cilÍndrica ou

afunilada com segmentação nítida ou de maneira superficial ;

cabeça difusa ou individualizada; dutos individuais curtos

ou longos, com paredes lisas ou não; duto comum curto ou lon

go.

Page 28: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

15

QUADRO 1 - QUETOTAXIA NU:-!CFICA ADOTADA PARA AS LARVAS DE FLEBOTO~IfN~OS DA REGIAO NtOTROPICAL,

BASEADA NO SISTE~\ DE WARD93 (1976) E COMPARADA COM A USADA POR I~NSON 50 (196S).

WARD (1976)

NOME

CABEÇA .PRI!-CLIPEAL CLIPEAL ANTERIOR CLIPEAL POSTEPIOR DORSAL ANTERIOR DORSAL POSTERIOR POS-ANTENAL LATERAL GENAL DORSAL GENAL LATERAL GENAL VENTRAL

PROTORAX DORSAL INTERNA DORSAL INTERMEDI~RIA DORSAL EXTERNA ACESSORIA LATEPOVENTRAL ANTERICR VENTRAL EXTERNA VENTRAL I NTER.'IA DORSAL SUB)IEOIA.'IA DORSAL MEDIANA LATF.RODORSAL IA SAL

LATEROVENTRAL POSTERIOR VENTRAL POSTERIOR VENTRAL MEDIANA VENTRAL INTERMEDIÁRIA VENTRAL SUPM!iDIA.'IA

MF.SO E METAT0RAX LATEROVtNTR.\1. ANTERIOR DORSAL SUB~IEDIA.'iA

OOII.S..U. lolli.) 1.\.~A

LATEROOORSAL BASAL

2

l 4

s 6

7

• 9

10

l

a 4

s 6

• IJ

10

11 12

u 14

15

4

7

a 9

10 L"TEROVFNTRAI. POSURIOR 11

VENTRAL POSTERIOR 12

VENTRAL MI:D I ANA 1l VENTP.AL INTtR:.!LOI,~kl.\ 14

VENTRAL SU II~IUll ANA 15 ACCSSORIA a

IIAHSON (1968)

NOME

ANTERIOR CLYPEAL POSTERIOR CLYP~\L A.'ITERIOR FRONTAL POSTERIOR FRONTAL DORSAL VERTICAL LATERAL VEIITICAL DORSAL GENI L GENAL VENTRAL GENAL

~IERIOR INTERNAI. DORSAL ANTERIOR EXTER~AL DORSAL

ANTERIOR LATERODORSAL

ANTERIOR I.ATEROVENTRAL

1NTERNAL DORSAL EXTER.'IAL DORSAL LATERODORSAL POSTERIOR LATEROVE~TP.AL

ANTERIOR LATEROVENTRAL INTERNAI. DORS.\L éXTEIL'i.AL :JORS..U.

LATEROOORSAL POSTEPIOR LATEROVf,NTRAL

WARD (1976)

N0l4!

SEGMENTOS ABDOMIN}IS I - VIl DORSAL I~IEPMEOIÁRIA LATEROVF.NTIIAL A.''HtRIOR DORSAL SUBMEDIAN} DORSAL MEDIANA LATERODORSAL BASAL LATEROVE~TRAL POSTERIOR VENTRAL POSTERIOR VENTRAL SUB)IEDIANA

VIII SEGMFNTO ABDOmNAL LATEROVENTRAL DORSAL SUB~'EDIANA DORSAL MEDIANA LATEROOORSAL BASAL LATtROVtNTR.U VENTRAL POSTERIOR VENTRAL SUBMEDIANA

IX SEGMENTO ABDOMINAL LATEROVENT~~L ANTERIOR DORSAL SUBMEDIASA DORSAL MEDIA)IA LATERODORSAL LATEROVENTRAL POSTERIOR VENTRAL POSTERIOR VENTRAL SU!MEDIANA CAUDAL INTERNA CAUDAL EXl ERNA

4

7

a IJ

10 11

12 15

4

1

a 9

10

11 H 15

4

7

• 9

11

12 15

CI CE

HAHSON (l\168)

NOME

INTERSEGI-IENTARY ANTERIOR lATEROVE~TP.AL INTERNAI. DORSAl EXTER:>IAL DORSAL LATERODORSAL POSTERIOR LAT!iROVENTRAL

ANTERIOR LATERO~ENTRAL INTERNAI. DORSAL EXTERNAI. DORSAL

· LATERODORSAL POSTERIOR LATEROVENTR.'L

ANTERIOR U.TEROVENTRAL INTER.'IAL POSTANAL EXTER.'IAL POSTASAL LATERODOR5AL

CAUllAL SET AE CAUDAL SETAE

Page 29: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

16

FIGURA 1 - Larva esquemática de f1ebotomíneo. mostrando a 93

numeração das cerdas (baseada em WARD .1976).

DORSAL VENTRAL

~/- 4

PROTÓRAX ~

1514 'f 1'0

t1 ·~ 12

MESOTÓRAX 15 14 ,

' J 1 ' 13 11

2 " METATÓRAX f 12

'j 14 J ,, 8 7 ) ) J r r 13

2 1

ABDÔMEN 8 7

2

J VIl

11 r 1 1 4

VIII 15 12 ~.0

~~) IX J 9 8

7

Page 30: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

l A 8

FI CURA 2 -: Aspectos das antenas de larvas do gênero P.t.yc.hodopygU6. A - P.

~uno~de.t. (suhgênero ~c.hame~my~). B- P. ytep~ieto~ (subgê­

nero NyMomy.{.a). C - P. c.ap:únU6 (Subgênero V.ia.HIIamy.i.a). D - P •

.t.hannoM (subgênero P-6a-tlty~omy.{.a) • E - P. ac.iyM6e~U6 ( Grupo

d'l.eúbac.h~) ; F - P. oimec.u,~ b.<.c.olo~ (Grupo 6lavúc.u,tel.ta.tU6) e

G - P. panamen-6-ÚI (subgêncro P.t.yc.hodopygU6). a - antena. 4 -

cerda frontal anterior. 5 - cerda frontal posterior, 6 - cerda 50

pós-antcnal. 7 - cerda lateral. (desenhos baseados em HA.~SO~ •

1968).

17

Page 31: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

18

HABITAT E NICHO ECOLOGICO: ocupam as florestas bas-

tante Úmidas, quentes e baixas da região neotropical. Várias

espécies são muito antropofílicas e estão implicadas na

transmissão das leishmanioses tegumentares americanas, cujas

etiologias são atribuídas aos complexos de Le~~hman~a b4az~ -

~~en~~~ e L. mex~cana.

1.3 Distinção de P~ychodopygu~ dos demais gêneros de Phleboto

minae neotropicais

Através de caracteres da larva de 49 estágio,segun-50

do HANSON (1968), separa-se facilmente de B4ump~omy~a pelo

número de cerdas caudais, que neste é representado por um par.

De Lu~zomy~a. com exceção da série c4uc~a~a. a distinção pode

ser obtida pelo aspecto e nível de implantação das antenas;

pois em Lu~zomy~a. o tubérculo antena! é pequeno e não proemi

nente, com o segmento apical geralmente de forma ovalada, im­

plantando-se aproximadamente ao mesmo nível que as cerdas dor

sais anteriores (n9 4) e ainda pelas cerdas caudais, que são

menores que a metade do comprimento do corpo, que é cilÍndri­

co. Quanto a P~n~omy..i..a e à série c4uc~a~a em que os caracteres

acima mencionados lembram,aqueles de P~ychodopygu~. a separa-

ção é feita por meio das cerdas torácicas e abdominais

7, 8 e 9). Nos primeiros, são todas bem desenvolvidas e equi­

valentes entre si; diferenciando-se a série c4uc~a~a de P~n-

~omy..i..a por meio da cerda (n9 8). Esta é voltada em sentido

contrário ao das demais (n9S 7 e 9); que se dirigem para trá~

Page 32: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

19

Quanto aos caracteres dos adultos, P~ychodopygu~

separa-se facilmente dos demais ~

generos, com exceçao de

B4ump~omy~a. pela combinação do comprimento relativo dos seg

mentos palpais e o aspecto dos ascóides; pois todos apresen­

tam-se com o V segmento palpal nitidamente maior que o III ,

porém os ascóides não são dotados de prolongamento posterior.

Por outro lado, distingue-se de B4ump~omy~a pela sutura inte

rocular, que neste é completa, enquanto que em P~ychodopygu~

é incompleta.

1.4. Composição do genero P~ychodopygu4

As espécies que compõem o gênero P4ychodopygu4 , 36 37

sao em grande parte, aquelas consideradas por FORATTINI '

(1971, 1973), se bem que, com modificações nos arranjos dos

subgrupos. Também foram incluídas várias, que se encontravam

como integrantes de dois outros gêneros daquelas classifica­

ções. O gênero foi dividido em seis subgêneros e dois gru­

pos de espécies. Dentre os primeiros, dois deles, ainda fo­

ram subdivididos em séries.

A sistemática e nomenclatura adotadas para estes a

grupamentos, coincidem para muitos deles com as de LEWIS e 66 62

col. (1977) e MARTINS e col. (1978). Todavia, optou-se pa

ra a separaçao do grupo 6lav~~cu~ella~u~, considerado como

pertencente ao subgênero Ny~~omy~a Barretto, 1962 por es-

ses autores, face ã características distintas das larvas de 50 92

ambos (HANSON , 1968 e WARD , 1976) e estrutura coriônica

Page 33: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

20

95 dos ovos (WARD & READY , 1975).

Por outro lado, preferiu-se dar tratamento subgenê 62

rico ao grupo ~hannoni,considerado por LEWIS e col. (1977),

adotando P~a~hy4omy~a Barretto, 1962, tal como o fizeram MAR 66

TINS e col. (1978), bem como ao grupo a4agao~. ou b4a~~l~en

~~~. assim chamados respectivamente, por esses autores.

As justificativas para esta iniciativa, prendem-se

ao fato, de que, possivelmente esses dois subgêneros encer­

rem flebotomíneos, que há muito tempo, sofreram diferencia­

çao de um primitivo grupo, face is evidências dri pidrio de

distribuiçio apresentado por ambos, como se verá mais adian­

te. Acresce ainda, que as fêmeas sio dotadas de espermatecas 8~

com formas que caracterizam, na hipótese de THEODOR (1965),

as mais próxima~ de um suposto ancestral comum, tanto do Co~

tinente Americano, como do Velho Mundo, e que no processo e­

volutivo, seguiram linhas diversas. Este Último aspecto, tam

bém pode ser evidenciado através de caracteres de suas lar­

vas. Contudo, no que concerne a outros elementos morfolÓgi-

cos na fase de ímago, a distinçio entre esses dois grupos ~

e

menos pronunciada, principalmente quanto ao sexo masculino . 30 11 12

Tanto é assim, que FAIRCHILD (1955) e BARRETTO (1961

1962) os colocaram no mesmo agrupamento.

Portanto, dar tratamento formal a esses dois gru-

pos, parece bastante oportuno. Assim sendo, houve necessida­

de de criaçio de um novo subgênero, para o segundo deles, que

desta forma passa a ser denominado de A4ehame~~my~a.

Page 34: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

21

Tem-se pois, para P~ychodopygu~ as seguintes espé­

cies, agrupadas de acordo com os seus respectivos subgêneros,

grupos e séries de espécies.

Subgênero A4chame4~my~a N. Subgên.

Série a4agao~

a4agao~ (Costa Lima, 19 32) ( =Phlebo.tomu~ heckert4o.th~

Floch & Abonnenc, 1942); ba44etio..i.. baNte.t.to~ (Mangabei­

ra, 1942) (=Phlebo.tomu~ sp. de Maripa Floch & Abon -

nenc, 1946); ba44e.t.to..i.. maju~cula (Young, 1979); ca4-

pen.te4~ (Fairchild & Hertig, 1953); cou.t~nho~ (Mang~

beira, 1942); tu.tz~ártu~ (Costa Lima, 1932); pa·~cale~

(Barretto & Coutinho, 1940); .texanu~ (Dampf, 1938).

b4a~~l~ert~..i..~ (Costa Lima, 1932) {=Lu.tzomy~a abunaen­

~..i..~ Martins, Falcão & Silva, 1965 ,Phlebo.tomu~ ol~ve (*)

4~o~ Barretto & Coutinho, 1941); ~rt6la.tu~ (Floch

& Abonnenc, 1944) {=Phlebo.tom~ a4agao..i..: Floch & Abo!!.

nenc, 1945 - Fêmea); 4ebu44u~ (Fairchild & Hertig •

1961); 4urto~de~ (Fairchild & Hertig, 1953).

(*) Com base na consulta do HolÓtipo, depositado na coleção entornolÓgi­ca da Faculdade de Saúde Pública da unõversidade de São Paulo, con­cluiu-se que, possivelmente tenha havido engano, por ocasião da rnon tagem desse exemplar. A cabeça encontra-se separada do resto do cor po. Este apresenta todas as características de P. b~il...i..e~~, ex­ceto o comprimento dos dutos ejaculadores, que são mais curtos e que. contudo, parece ~ estarem partidos ; enquanto que aquelas da ca­beça são em tudo semelhantes às de P. lloydi (Antunes ,1937)., cuja presença também foi assinalada na mesma localidade de captura.

Page 35: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

22

Subgênero Ny~~omy~a Barretto, 1962

anduze~ (Rozeboom, 1942); an~une~~ (Coutinho, 1939)

(=Ph~ebo~omu~ ~n~e4med~u~ var. acu~~ Floch & Abon­

nenc, 1942, Ph~ebo~omu~ ba~ou4oen~~~ Floch & Abon­

nenc, 1944, Ph~ebo~om~ mach-i.couen~~~ Floch & Abon­

nenc, 1944); e~onga~u~ (Floch & Abonnenc, 1945) (no­

vo nome para Ph~ebo~omu~ ~ong~duc~u~ Floch & Abormenc,

1944, non Parrot); he4nandez~ (Ortiz, 1965); ~n~e4me

d~u~~ ~ (Lutz & Nei v a,' 1912) ;· ,~ y~v-i.c.oi.~ (Floch & Abon

nenc, 1945); ~4ap~do~ (Fairchild & Hertig, 1952); um

b4a~~~~~ (Ward & Fraiha, 1977); wh~~man~ (Antunes &

Coutinho, 1939); y~eph~~e~o4 (Fairchild & Hertig ,

1952); yu~t~~ pajo~~ (Abonnenc, Lêger & Furan,l979);

yu~~~~ yu~ti~ (Young & Porter, 1972).

Subgênero P~a~hy4omy~a Barretto, 1962

abonnenc~ (Floch & Chassignet, 1947); campbe~~~ (Da~

masceno, Causey & Arouck, 1945); c4a~6e4 (Fairchild

& Hertig, 1961); cuzquenu~ (Martins, Llanos & Silva,

1975); da~yme4u~ (Fairchild & Hertig, 1961); dend4o~

phy~u~ (Mangabeira, 1942); d~g~~a~um (Damasceno & A­

rouck, 1950); ~ane~ (Barretto & Coutinho,l941); pe~­

ton~ (Sherlock & Alencar, 1959); pe~~ana~ -(Barretto &

Coutinho, 1941); punc~~gen~cuta~u~ (Floch & Abormenc,

1944) (=Phtebo~omu~ ch4~~~ophe4~on~ Damasceno & Cau­

sey, 1944); ~ca66~ (Damasceno & Arouck, 1956);~hann~

Page 36: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

23

n~ (Dyar, 1929) {=Phlebo~omu~ l~ma~ Fonseca, 1935 ,

Phlebo~om~ b~gen~eula~u~ F1och & Abonnenc 1941 ,

Phlebo~omu~ m~e~oeephalu~ Barretto & Duret,1953, Phle

bo~omu~ p~6ano~ Ortiz, 1972); ~oeeulu~ (Fairchi1d & Hertig, 1961); ~ouzaea~~~o~ (Damasceno '& ,Causey~ 1944)

(=Phlebo~omu~ sp. 768 de F1och & Chassignet, 1948) ;

undula~~ (Fairchi1d & Hertig, 1950) (=Phlebo~m~ hum

bold~~ Vargas & Díaz Nájera, 1959); voleanen.~~~ (Fair

chi1d & Hertig, 1950).

Subgênero P~yehodopygu~ Mangabeira, 1941

Série a~~hu~~

a~~hu~~ (Fonseca, 1936); lloyd~ (Antunes,l937) C=PhlebE._

~omu~ ol~veh.~o~); ma~o~~ (Barretto & Zago, 1956).

Série dav~~~

amazonen~~~ (Root, 1934); elau~~~e~ (Abonnenc, Lêger

& Fauran, 1979); dav~~~ (Root, 1934) {=Flebo~omu~ ~E_

o~~ Mangabeira, 1942);~ob~n~ (Abonnenc,Arias, Lêger

& Young, 1980).

Série guyanen~~~

eo~o~~o~en~~~ (Le Pont & Pajot, 1978);

(F1och & Abonnenc, 1941) (= Flebo~omu~

g uyane.n~~~

g en~eula~u~

Mangabeira, 1941);la~n~on~ Fraiha & Ward, 1974 ; sp.

de Tres Esquinas (Young, 1979).

Page 37: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

24

Série pa.na.men.6.i..6

a.yJt.oza..i. (Barretto & Coutinho, 1940) ('=Lu.tzomy.i.a. .t.i.n­

.t.i.na.bu~a. Christensen & Fairchi1d, 1971)~ea.Jr..JteJta..i. ea.Jt.

Jt.eJt.a..i. (Barretto, 1946) (= Ph~ebo.tomu-6 pe-6.6 oa.nu.-6 Bar -

retto, 1955, segundo Young, 1979); ea.Jt.Jt.eJt.a..i. .thu~a.

(Young, 1979); 6a..i.Jt.eh.i.~d.i. (Barretto, 1966); h.i.Jt..6u.tu.6

h.i.Jt..6u.tu.6 (Mangabeira, 1942) (=Ph~ebo.tomu-6 sp. II de

Badue1 F1och, 1947, P. eo~a.-6-be~couJr...i. F1och & Chas­

signet, 1947);h.i.Jt..6u.tu.6 n.i.ea.Jt.a.guen.6.i..6 (Fairchi1d &

Hertig, 1961); ~~a.no.6ma.Jt..t.i.n.6.i. (Fraiha & Ward, 1980);

noe.t.i.eo~u-6 (Young, 1973); pa.na.men.6.i..6 (Shannon, 1926);

pa.Jt.a.en.6.i..6 (Costa Lima, 1941); Jr..eeuJr..vu-6 (Young, 1973).

Série .6qua.m.i.ven.tJt..i..6

beJt.na.~e.i. (Osorno-Mesa, Mora1es-A1arcon & de Os·orno ,

1966); eha.ga..6.i. (Costa Lima, 1941); eomp~exu-6 (Manga­

beira, 1941); 6a..i.Jt..t.i.g.i. (Martins, 1970); ma.Jt..i.pa.en.6.i..6

(F1och & Abonnenc, 1946); .6qua.m.i.ven.tJt..i..6 (Lutz & Nei-

va, 1912); we~~eome.i. Ftaiha, Shaw & Lain~on, 1971.

Espécie isolada

b.i..6p.i.no.6u.6 (Fairchi1d & Hertig, 1951).

Subgênero TJt..i.ehophoJt.omy.i.a. Barretto, 1962

a.eo.6.ta..i. (Llanos, 1966); a.uJt.a.en.6.i..6 (Mangabeira,1942);

bJt.a.eh.i.pygu-6 (Mangabeira, 1942); ea..6.ta.nhe.i.Jt.a..i. (Dama~

ceno, Causey & Arouck, 1945); ee~~u~a.nu-6 (Young,1979) ;

Page 38: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

25

dunham~ (Causey & Damasceno, 1945); eu~~pyg~ (Mar­

tins, Falcio & Silva, 1963)~ 6Loeh~ (Abonnenc & Chas

signet, 1948); howa~d~ (Young, 1979); ~nca6~eu6 (Lla

nos, 1966); ~n~n~~ (Floch & Abonnenc, 1943); Lope6~

(Damasceno, Causey & Arouck, 1945); Lo~e~onen6~ (Ll~

nos, 1964); me~~a~ (Causey & Damasceno, 1945); meL

Lo~ (Causey & Damasceno, 1945); oe~av~o~ (Vargas ,

1949); omagua (Martins, Llanos & Silva, 1976); ~o6-

~~an6 (Summers; 1912); -6aL:t.uo6u6 (Young, 1979); u,b~-~

qu~~aL~6 (Mangabeira, 1942) (=PhLebo~omu6 ba6~6p~no-

6U6 Barretto & Coutinho, 1943, PhLebo~omu6 eauchen-

6~6 Floch & Abonnenc, 1943); v~annama~~~n6~ ( Sherlock

& Guitton, 1970).

Subg~nero V~annamy~a Mangabeira, 1941

eap~~n~ (Osorno-Mesa, Mora1es-Alarcon & de Osorno ,

1972); 6a~~a6~ (Damasceno, Causey & Arouck 1945);

6u~ea~u6 (Mangabeira, 1941) (=PhLebo~om~ a~bo~eaL~6

Floch & Abonnenc, 1944); ~ube~euLa~u6 (Mangabeira

1941) (=PhLebo~omu6 sp. X, Floch & Abonnenc, 1944 ,

Lu~zomy~a munanga~ Wijers & Huisenga, 1967).

Grupo d~e~6baeh~

aeLyd~6e~u6 (Fairchild & Hertig, 1952); d~e~6baeh~

(Causey & Damasceno, 1945); he~manLen~~ (Silva & Fal

cio, 1970); ~upa~upa (Martins & Silva, 1976).

Page 39: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

26

Grupo n~av~~~u~e~~a~u~

6~av~~~u~e~~a~u~ (Mangabeira, 1942) f= Ph~ebo~omu~ a­

p~~a~~~ Floch & Abonnenc, 1943); ~no~na~~ (Martins,

Falcão & Silva, 1965); o~me~~ b~~o~o~ (Fairchild &

Theodor, 1971); o~me~u~ o~me~u~ (Vargas & Díaz Náje­

ra, 1959).

1.5. Caracterização do Subgênero A~~hame~~my~a N. Subgên.

LARVA- o que se conhece acerca do 4 9 estágio larvá

rio, refere-se apenas a duas espécies: p~·ydwdopygw, b~a.~'.i.l~en.

~~~ (Costa Lima) e P~yc.ltodopygU6 ~uno~de~ (Fairchild & Hertig) , 64

descritos respectivamente por MANGABEIRA & SHERLOCK (1962) 5o ... ...

e HANSON (1968). Este ultimo, tambem descreveu para P~y~~

dopygu.6 ba~~e~~o~ maj u~ ~u~a (Young) e P~y~odopygU6 c.a~pen~é~~

(Fairchild & Hertig) os caracteres do 19 estágio e· comenta

sobre a afinidade dessas espécies com P~y~hodopygU6 ~uno~de~.

A partir da semelhança encontrada para os primei-

- ~ - 50 ros estagios das tres especies estudadas por HANSON (1968)

e aquelas obtidas entre P~y~hodopygU6 bJr.a~Lt.<.en~.<.~ e P.6y~odcpy­

gU6 ~uno.<.de~ pretende-se delinear as características para o

grupo. Contudo é muito provável que ocorram variações, sobre

tudo no que se refere ã quetotaxia, a exemplo do que aconte­

ce com o subgênero P~y~hodopygu~.que tem maior número de es­

pécies já conhecidas nos seus estágios imaturos.

Page 40: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

27

50 Caracterfsticas do 4 9 estágio, baseadas em HANSON (1968):

Cabeça - de contorno arredondado; tubérculo ante­

na! proeminente, porém não se estendendo além da margem da

cápsula cefálica, quando vista de cima; segmento antena! pré­

-apical muito curto e de largura ligeiramente maior que o com

primento; segmento apical longo e estreito, cerca de 5 a 6 ve

zes o comprimento do anterior, apresentando-se curvo e volta-

do no sentido posterior.

Quetotaxia do tórax e abdômen: protórax - dorsál

interna (1) e a dorsal externa (3) são similares, clavadas e

* esfarpeladas; dorsal intermediária (2) extremamente curta e ~ 50

inconsp1cua que, segundo HANSON (1968), assemelha-se a uma

pequena saliência arredondada, ou botão "knob-like"; latero-

ventral anterior (4) mais longa que (1) e (3) ; dorsal mediana

(8) e a laterodorsal (9) fortemente clavadas, porém mais cur­

tas que a dorsal submediana (7); basal (10) apresenta-se com

cerca de um terço do comprimento da (4). Meso e metatórax- a

maioria das cerdas são semelhantes àquelas do protórax poste­

rior; basal (10) menor que a do protórax; dorsal mediana (8)

do metatórax distintamente menor que a do protórax. Abdômen -

- segmentos I a VII - dorsais submedianas (7) e dorsais media

nas (8) são pequenas e equivalentes; laterodorsais (9) sao

progressivamente menores no sentido posterior, até que no seg

( *) F.m P.õyc.hodopygU6 bfta.6J.lie.nl.l.[.6 nao aparece na figura da larva.

Page 41: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

28

mento VII mede cerca de duas vezes o comprimento das (7 e 8);

lateroventral anterior (4) maior que a basal (10) e apresen­

tam-se de comprimento constante ao longo dos segmentos; dor­

sais intermediárias (2) bastante reduzidas. Segmento VIII -

- dorsal submediana (7) muito pequena; dorsal mediana (8)

mais longa que anterior e situa-se posteriormente ao espirá-

culo; laterodorsal (9) longa, cerca de duas vezes o compri­

mento da anterior; basal (10) simples pequena e setiforme .

Segmento IX- dorsal submediana (7) não deitada sobre'o tegu

mento; mediana dorsal (8) mais longa que a anterior e asseme

lha-se a um chicote; cerdas caudais longas, medindo cerca de

5/6 o comprimento do corpo.

ADULTOS: cabeça geralmente mais larga do que lon-

ga; olhos grandes; labro-epifaringe ·curto , frequentemente

seu comprimento nao eY.cede a largura da cabeça; segmento pal

pal V maior que o III, aproximadamente equivale -·a soma do

III + IV; ascóides com prolongamento posterior curto ou no

máximo atingindo a metade da distância de sua implantação à

base do segmento antena!.

FEMEA: cibário dotado de 4-5 pares de dentes hori

zontais, porém uma das espécies apresenta-se com apenas 2 pa

res; dentes verticais dispostos em 2 ou 3 fileiras transver­

sais; área esclerotinizada bem evidente e geralmente de con­

torno semicircular; arco qutinizado completo ou não; esperma

teca com o corpo podendo apresentar-se globoso com paredes

lisas e a cabeça marcada por ligeira saliência, ou cilÍndri-

Page 42: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

29

co com segmentação completa ou nao, com a cabeça bem delimi-

tada; dutos individuais curtos com as paredes lisas ou seg-

mentadas, ou longos com paredes lisas; duto comum curto ou

ausente.

MACHO: genitália com o dististilo dotado de qua­

tro espinhos fortes, implantados da seguinte maneira: um ·api-

cal, um subapical e os outros dois podem estar ao mesmo

vel no meio do segmento, ou dispostos em niveis diferentes ;

basistilo pode ser destituido de tufos de cerdas nao cadu-

cas, ou apresentar em sua região mediana um conjunto esparso

de cerdas finas e curtas, ou ainda ser dotado de algumas cer

-das muito longas implantadas na face interna; paramero sim -

ples; lobo lateral inerme; edeago de forma triangular.

A separação deste subgênero dos demais, pode ser

evidenciada através dos caracteres utilizados na chave apre­

sentada a seguir:

Page 43: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

30

1.6. Chave para os subgêneros e grupos de espécies do gênero

P.t> yc.hodopygu.t>

1.6.1. Larvas de 49 estágio (baseada nas observações de 8 50 94

BARRETTO (1941), HANSON (1968) e WARD (1976)

1 - Cabeça de contorno arredondado; tubérculo antenal

proeminente, porém não se extende além da margem

da cápsula cefálica, quando vista de cima .•....•.... 2

- Cabeça de contorno oval; tubérculo antenal muito

proeminente, ultrapassando a margem da cápsula ce-

fálica, quando vista de cima .•.•......•.••.....•.... 7

2 - Antena com o segmento pré-apical nitidamente menor

que o apical; este é curvo e voltado em sentido

poster1or ........................................... 3

- Antena com o segmento prê-apical equivalente ou

maior que o apical. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 - Protôrax com a presença das cerdas dorsais interna,

intermediária e externa, respectivamente (1, 2 e

3), ainda que a (2) apresente-se bastante reduzida

• # 4 e 1.nconsp1cua . ..................................... .

- Protôrax com somente as cerdas dorsais interna e

externa, respectivamente (1 e 3); Abdômen com a

cerda basal (10) ausente ...............•...• Ny.t>.t>omyia

Page 44: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

4 - Protórax com a cerda dorsal intermediária (2) de

comprimento equivalente à metade do da cerda dor­

sal interna (1) e situa-se posteriormente à dorsal

31

externa (3) .••.•....•....•..............•.. VLannamyLa

- Protórax com as cerdas dorsais interna, intermediá

ria e externa (1, 2, 3) em alinhamento .............. 5

5 - Protórax com a cerda dorsal intermediária (2) mui­

to reduzida, inconspícua, semelhante a uma pequena

saliência ou botão ........... A~ehame~LmyLa n. subgên.

- Protórax com as cerdas dorsais (1, 2, 3) bem de­

senvolvidas, sendo a (2) ligeiramente menor que as

(1 e 3) .•.•..•.•••.•.. ~···· (P. laneL) ... P~a~hy~omyLa

6 - Protórax com as cerdas dorsais interna, intermediá

ria e externa (1, 2, 3) bem desenvolvidas, sendo a

(2) ligeiramente menor que as outras duas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . P~a~hy~omyLa - Protórax com a presença somente das cerdas dorsais

interna e externa (1 e 3), que são bem desenvolvi­

das e de comprimentos equivalentes ..•.•......•. , . ~ .

. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . grupo dJt ~~.6 b a. c. h i..

7 - Protórax com as cerdas dorsais interna, intermediá

ria e externa (1, 2 e 3) presentes, cerda (2), em­

bora menos desenvolvida que as outras duas, decidi

damente não se apresenta na forma de pequena sa-

1 iência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Page 45: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

- Protórax com somente as cerdas dorsais interna e

externa (1 e 3) desenvolvidas; a cerda intermediá­

ria (2) se presente, ocorre na forma de pequena sa

32

1 iência, ou então ausente ...•...•...••... P,õ yc.ho do pygu-6

8 - Antena com o segmento pré-apical medindo cerca de

um quarto do apical •...• (P. a4~hu~~) ••• P.6yc.hodopygu,õ

- Antena com o segmento pré-apical medindo cerca da

metade do apical, ou equivalente a este ..•.......... 9

9 - Protórax com a cerda basal (10) de comprimento que

equivale entre um terço e a metade da lateroven

tral anterior (4)........ grupo 6lav~,õc.u~ella~u.6

- Protórax com a cerda basal (10) ausente ou incons-

picua .•..........•............•.....•.•. P,õyc.hodopygu,õ

1·. 6. 2. Fêmeas

1 -V segmento palpal maior que o III; as~Õides com

prolongamento posterior ......•....•........•.....•.• 2

- V segmento palpal menor ou equivalente ao III; as

cóides sem prolongamento posterior •..•..•....••....• 5

2 - Ascóides com o prolongamento posterior longo, a­

tingindo ou ultrapassando a base do IV segmento

an tenal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

- Ascóides com o prolongamento posterior curto, a­

tingindo no máximo, a metade da distância de sua

implantação ã base do IV segmento antena! .•......••. 4

Page 46: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

.... 3 - Esperrnatecas com o corpo segmentado, os ane1s po-

dendo apresentar-se levemente imbricados; cabeça

bem individualizada; dutos individuais com pare-

des lisas e relativamente estreitos; duto comum

curto. Cibário com 6 ou mais pares de dentes hori

zontais; dentes verticais pequenos e dispostos em

urna ou mais fileiras transversais; área escleroti

nizada evidente; arco quitinizado completo ou nao

33

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . grupo dJte,i.6 bac.hi_

- Esperrnatecas com a parede do corpo lisa., ·ou com

segmentação superficial irregular; cabeça indivi-

dualizada; dutos individuais longos ou curtos ,

com paredes lisas ou estriadas; duto comum llongo

ou curto, com paredes lisas. Cibário com 2 a 6 pa

res de dentes horizontais; dentes verticais peque

nos e distribuídos em duas ou mais fileiras; ... a -

rea esclerotinizada evidente; arco quitinizado

completo .................•........•..... P~a~hy~omyLa

.... 4 - Labro-epifaringe curto, menor ou equivalente a me

tade da largura da cabeça. Cibário com 5 ou ~mais

pares de dentes horizontais, porém pode apresen -

tar-se em uma das espécies, com apenas dois pares ;

dentes verticais dispostos em 2 ou 3 fileiras; â-

rea esclerotinizada de contorno semi-circular; ar

co quitinizado completo ou nao. Espermatecas com

o corpo globoso de paredes lisas e cabeça difusa

BIBLIOTECA .,ACU-DADE OE SAÚDE PO!ILO

•JNIVI'I'ISIOAOE Of '' DAl 11 Cl

Page 47: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

ou nao, ou então cilíndrico anelado, ;com ca~eça

individualizada; no primeiro caso os dutos indivi

duais são longos de comprimento ligeiramente mamr

que a haste da forquilha genital; de paredes li -

as ou estriadas, enquanto que no segundo, são bas

tante longos com as paredes lisas; duto comum cur

34

to ou ausente .•.........•.•• A~ehame~~my~a n. subgên.

- Labro-epifaringe longo ou regular, nitidamente

maior que a metade da l~rgura da c~beçá. Cibirio

com 2-4 pares de dentes horizontais; dentes verti

cais pequenos em fileiras transversais, podendo a

presentar-se com alguns elementos maiores em si­

tuação mediana; irea esclerotinizada evidente; a~

co quitinizado completo. Espermatecas com o corpo

segmentado, ou de paredes lisas; cabeça individua

lizada; dutos individuais longos ou curtos e li­

sos; duto comum curto ..•....•..•..•..... P~a~hy~omy~a

5- Espermatecas com o corpo formado por anéis ....••... 6

- Espermatecas ovóides ou globosas, muito pequenas;

sem cabeça aparente; dutos individuais estreitos

e curtos; duto comum ausente; o conjunto acima en

contra-se encerrado dentro de uma bainha esclero­

tinizada. Cibirio com dois pares de dentes hori­

zontais e virias fileiras de dentes verticais ....

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V..i.anna.myla

Page 48: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

6 - Espermatecas com o corpo formado por anéis imbri-

cados; dutos individuais rugosos; duto comum es­

triado em parte, ou ao longo de seu percurso. Ci­

bário com 2-4 pares de dentes horizontais; dentes

verticais numerosos com os elementos centrais

mais volumosos, ou então todos d calibre unifor-...

me; área esclerotinizada nem sen, e mui to eviden-

35

te; arco qui tinizado completo .......... P.h ychàdo'pygu.h

-Sem o conjunto de caracteres acima .•............... 7

7 - ClÍpeo bem desenvolvido, de modo que o comprimen­

to da cabeça, incluindo-o, é maior que a largura

da mesma .........•..............•................... 8

- ClÍpeo normal, de modo que o comprimento da cabe­

ça, incluindo-o, é menor que a largura da mesma .

Cibário com 4-6 pares de dentes horizontais; den­

tes verticais distribuídos em numerosas fileiras;

área esclerotinizada bem evidente; arco quitiniza

do completo. Espermatecas com o corpo formado por

5 a 15 anéis; cabeça grande e bem individualizada,

às vezes projetando-se lateralmente; dutos indivi

duais curtos ou longos, dotados de paredes lisas,

estriadas ou podendo apresentar-se com pequenas

concreções; duto comum longo, curto ou ausente ...

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • N !:f.6.ó omy..i_a.

Page 49: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

8 - Delta longo, medindo mais do que a metade do com­

primento de alfa. Espermatecas com o corpo forma-

do por um grande número de anéis, mais de 25, o a

nel apical é globoso e os demais diminuem gradati

vamente de calibre; cabeça individualizada; dutos

individuais longos, ou relativamente curtos, nes-

te caso, de comprimento equivalente ao do corpo ;

duto comum curto ou ausente. Cibário com 4 a 7 pa

36

res de dentes horizontais; numerosos dentes verti

cais; área esclerotinizada de contorno triangular;

arco quitinizado completo ...•....•... T4~chopho4omy~a

- Delta: curto, medindo no máximo 1/4 do comprimento

de alfa. Espermatecas com o corpo formado por cer

ca de 10 anéis; cabeça grande, frequentemente pro

jetando-se lateralmente; dutos individuais meno­

res ou equivalentesao comprimento do corpo, dota­

dos de paredes lisas ou com estrias superficiais;

duto comum equivalente ou maior que os indivi -

duais. Cibário com 3-5 pares de dentes horizon­

tais; dentes verticais distribuidos por numerosas

fileiras irregulares; área esclerotinizada com

prolongamento posterior; arco quitinizado comple-

to ........................•... grupo 6Lau~~cu~eLL~~u~

Page 50: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

37

1.6.3. Machos

1 - V segmento palpal sensivelmente maior que o III ;

ascóides com prolongamento posterior .•••..........• 2

- V segmento palpal menor, equivalente ou ligeira­

mente maior que o III; ascóides sem prolongamento

posterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 - Terminália nitidamente maior que o comprimento do

-torax .............................................. 3

- Terminália equivalente ou menor que o comprimento

do tórax ........................................... 4

3 - Dististilo com os quatro espinhos implantados em

níveis diferentes e um deles, situando-se próximo

ã base do segmento; basistilo dotado .de algumas

cerdas fortes em sua região pre-apical, podendo

também estar presente um pequeno conjunto de ce~

das diferenciadas em sua porção mediana; parâmero

bifurcado ou com apêndice; lobo lateral possuindo

em sua região apical cerdas fortes e de ápices a-

filados .......•.•...........•...•... grupo d4e~~baeh~

- Dististilo com dois espinhos mais basais situados

aproximadamente ao me~mo nível; basistilo .desti-

tuido de conjunto de cerdas não caducas; lobo la-

teral inerme ................ A4ehame4~my~a n. subgêri.

Page 51: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

38

4 -Olhos grandes; largura da cabeça maior que o seu

comprimento, inclusive o clÍpeo; labro-epifaringe

muito curto, menor que a metade da largura da ca­

beça; basistilo podendo apresenLar-se sem ou com

tufo de cerdas pequenas e esparsas; parâmero sim­

ples .......•..•..•..•.•..... AILc.hame.JL.imy.ia n. subgên.

Olhos normais, largura da cabeça menor ou equiva­

lente ao comprimento, inclusive o clípeo; labro-e

pifaringe sempre cmaior 'que --a metade -da~ la-rgura da:

cabeça, basistilo sem tufos de cerdas não caducas;

parâmero simples, ou com pequeno lobo revestido

por cerdas .............................. P~d~hy4omy~a

5 -V segmento palpal sensivelmente menor que o 111 ;

dististilo com um número variável de espinhos bem

desenvolvidos, desde um at6 cinco ; basistilo sem

conjunto de cerdas não caducas; parâmero podendo

ser simples, dotado de apêndice. ou altamente com

plexo ........•.•....................... P~yc.hodopygu~

- V segmento palpal subigual, equivalente ou ligei-

ramente maior que o 111 ...................... ~ ..... 6

6 - 111 segmento antenal longo, equivalente ou maior

que a soma dos quatro primeiros segmentos palpais;

V segmento palpal subigual ao 111; dististilo com

os quatro espinhos situados no terço apical; ba­

sistilo sem tufos de cerdas não caducas; parâmero

Page 52: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

39

simples; lobo lateral inerme e menor que o basis­

tilo ...........•......•....... grupo 6~av~~cu~e~~a~u~

- III segmento antenal curto, nitidamente menor que

a soma dos quatro primeiros segmentos palpais ...... 7

7 - Terminália pequena, nitidamente menor que o com­

primento do tórax; dististilo com os quatro e~pi­

nhos situados na metade apical ou aquém desta; ba

sistilo com ou sem conjunto de cerdas não caducas,

este quando presente, é dotado de cerdas finas e

esparsas, em situação mediana no apêndice; parâme

ro simples, sem cerdosidade diferenciada; lobo la

teral menor ou equivalente ao basistilo~~ .. Ny~~omy~a

- Terminália grande, ligeiramente menor, equivalen-

te ou maior que o comprimento do tórax ............• 8

8 - Dististilo bifurcado, ou com um tubérculo lateral

colunar; basistilo com um tufo apical de cerdas

finas; parâmero apresentando em seu ápice algumas

cerdas fortes, espatuladas, ou afiladas, porém se

destacando das demais. . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . V~annamy~a

- Dististilo simples, com os quatro espinhos implan

tados em níveis diferentes; basistilo dotado de

um ou mais conjuntos de cerdas de aspectos variá­

veis, em situação que pode ser basal, mediana ou

pré-apical, porém nunca apical; parâmero simples,

ou complexo, podendo apresentar-se com lÓbulo ou

Page 53: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

40

ap~ndice revestido_por cerdosidade; lbbo lateral

·equivalente ou maior que o basistilo ........... .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . T Jt~c.ho phoJt.omy.i_a

Page 54: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

2. ASPECTOS BIOGEOGRÁFICOS DA

DISTRIBUIÇÃO DO GENERO

PSYCHOVOPYGUS.

Page 55: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

42

Considerações Gerais - O padrão de distribuição

geográfica de Phlebotominae parece traduzir as condições pro

pícias ao desenvolvimento de seus criadouros e abrigos natu-

rais. E isso, uma vez que, as formas aladas tendem a nao se

afastarem muito desses locais, conforme sugerem as bbserva-9

ções de campo de vários pesquisadores (BARRETTO . , 1943) e

desde que encontrem alimento e ambientes adequados para a o­

viposição (FORATTINI3

; 1973).

Devido ao caráter criptozóico desse primitivo gru-

po de insetos, os abrigos naturais, que muitas vezes repre -

sentam os próprios criadouros, são constituídos por ecótopos,

cujos parâmetros climáticos, mais frequentemente analisados,

indicam pequenas variações de temperatura, baixa incidência

luminosa e teor elevado da umidade relativa do ar. Parti-

cularmente neste filtimo caso~ as observações de SCORZA e 78

col. (1968) na Venezuela, apontam-no "como .sendo o fator

mais importante e que determina de certo modo, o tamanho da

população". O abandono desses ecõtopos, no desempenho de

suas atividades, tende a ocorrer, quando as condições macro 37

e microclimáticas apresentam-se em equivalência (FORATTINI

(1973).

Dessa maneira, associa-se de um modo geral, a pre­

sença desses dípteros is áreas tropicais fimidas do globo e 37

segundo FORATTINI (1973) não se afastam das zonas tempera-

das, as quais parecem constituir seus li~ites. externos de

distribuição. O pico máximo de diversificação, provavelmente

Page 56: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

43

encontra-se nas regiões tropicais ·do .Continente .Americano 5o .. l 00

(HANSON , 1968) , principalmente nas plan1cies (YOUNG , 1979).

Embora hajam registros de sua ocorrência até 3450rn de altitu 82

de nos Vales Andinos Peruanos (TEJADA , 1973), esses inse-

tos preferem os estratos mais inferiores das regiões monta-

nhosas, sendo rara a sua presença acima de lOOOrn de altitude 9

(BARRETTO , 1943).

Considerando-se para a Região Neotropical a distri

buição dos flebotorníneos, essa se faz, na maioria das vezes,

concomitantemente com as das florestas pluviais ,tropicais 87

(TROPICAL FOREST ECOSYSTEMS , 1978), bem corno das primitivas 52

matas subtropicais do leste e sul do Brasil (HUECK , 1972), 20

ou província Paranaensis (CABRERP. & WILLINK , 1973). Contu-

do, é notável a capacidade adaptativa de ~algumas espécies ,

que se fazem representar em ambientes mais secos, cuja cober

tura vegetal é contituída por vegetação arbustiva rarefeita,

ou mesmo de tipo rasteiro . Nesse caso, ... e frequente o encon-

tro de seus criadouros e abrigos naturais em fendas de ro-9

chas, ou sob as mesmas e tocas de animais (BARRETTO , 1943) .

Em ambientes mais Úmidos, além desses tipos de ecótopos, con

tarn com urna maior gama de variedades. Os mais frequentemente

assinalados na literatura são, folhas caídas no solo em pro-

cesso de decomposição, solo rico em matéria orgânica entre 49

as raízes tabulares, ocos de árvores 22

CHANIOTIS e col. , 1972; RUTLEDGE E

e outros (HANSON ,,1961;

ELLENWOOD77

' 1975 )·

Page 57: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

44

O gênero P~yehodopygu~ habita quase que exclusiva­

mente os ambientes florestais, distribuídos desde o limite

norte da Região Neotropical no México, até o norte e nordes-37 66

te da Argentina (FORATTINI , 1973; MARTINS e çol. , 1978)

Segundo observações realizadas em regiões do Sistema Andino

Venezuelano, as espécies deste gênero, ocupam predominante -

mente os estratos mais baixos, com altitudes geralmente infe 79 68

riores a 600m (SCORZA e col. ,1968; MOGOLLON e col. ,1977),

denominadas por estes Últimos como "espécies de terras quen-

tes e baixas".

Naquela extensão reconhece-se vários aspectos bio-

geográficos, denominados como domínios ou ... . prOVl.nC1aS, cuja

classificação geralmente é feita com base no tipo de cobertu

ra vegetal, associada às condições climáticas dominantes 52 53 20

(HUECK ,1972; HUECK & SEIBERT ,1972; CABRERA & WILLINK 5

1973; AB'SABER ,1977). De um modo grosseiro, pode-se demar-

car os ambientes umbrosos, formados predominantemente por in

divíduos arbóreos de porte elevado, que conferem sombreamen-

to do solo, daqueles chamados ambientes abertos. Nestes, a

vegetação apresenta-se dotada de porte mediano ou pequeno

de caráter xerofítico ou não, ou então, com o estrato contí-

nuo formado por vegetação rasteira. De qualquer forma, este

tipo de cobertura permite maior incidência da luz solar. Pro

piciando assim, o desenvolvimento de populações heliÔfilas 38

enquanto que a anterior de esciófilas (FORATTINI , 1980).

Page 58: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

45

Os estudos da distribuição e composição da vegeta-52 53

çao na Região Neotropical (HUECK , 1972; HUECK E SEIBERT 20 5

1972; CABRERA & WILLINK , 1973 e AB'SABER; 1977), bem como 11 . 6 9

os da fauna de vertebrados de um modo geral (MULLER ,1973), ~ 9 1 ~ ~ • 113 ,19

repteis C VANWLINI , 1970), lepdopteros aposema t1cos (BROWN , 38

1977, 1979) e de triatomíneos domiciliados (FORATTINI , 1980),

complementam-se no sentido de se evidenciar para os ambien­

tes umbrosos, a divisão em três grandes áreas. Estas estão

separadas ~or barreiras geográficas-ecol6gicas, pelo menos ~ ~ 19

a n1vel de especies (BROWN , 1979):

área atlântica - reconhecida simbolicamente como 5

domínio dos "mares de morros" florestados (AB'SABER , 1977 )

é formada por vegetação higr6fila perenif6lia que ocupa a fa

chada costeira atlântica tropical, desde o Rio Grande do Nor

te até a região sul no Brasil. Soma-se a esta as matas subca

ducif6lias dos planaltos dos Estados de Paraná e São Paulo,

chegando, a atingir Minas Gerais. Limita-se pelo lado

ocidental com a vegetação mais rala, distribuída em ampla

faixa, que se estende desde o nordeste brasileiro até o Gran

Chaco do Paraguai e Bolívia. Contudo, a presença nessa re-19

gião de ilhas de corredores de florestas (BROWN , 1979) ten

de a dificultar tal demarcação de maneira apropriada. ,

área hileana amazônica - inclui também a bacia do

Orinoco e Guianas, constitui o domínio equatorial amazônico,

cujas florestas perenifÔlias higrÕfilas agrupam-se segundo

Page 59: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

46

5 . AB'SABER (1977) em quatro t1pos de padrões principais: aque

las dos baixos platôs tabuliformes, as das grandes planí-

cies, as dos subsetores mamelonizados, incluindo pequenas

serras com vertentes revestidas por "mata amazônica" e as

que se situam nas encostas andinas orientais até 400 - 600m

de altitude, estendendo-se do leste da Colômbia até o nordes

te da Bolívia. Os seus limites a sudeste se fazem através da

vegetação do domínio dos cerrados, a noroeste pelo domínio

intermontano subequatorial dos "llanos" da Venezuela e Colôm 5

bia no Vale Orinoco AB'SABER (1977) e em seu lado ocidental

pela vegetação dos estratos superiores das altas montanhas

que formam os Andes equatoriais

área transandina - na América do Sul é formada pe­

las densas matas pluviais da Costa pacífica-caribeana, junt~

mente com as da Cordilheira dos Andes setentrional (FORATTI-38

NI , 1980), ligando-se através do Istmo do Panamá, àquelas

distribuídas ao longo da América Central, até o México (TR0-87

PICAL FOREST ECOSYSTEMS , 1978).

Além dessas tres grandes áreas umbrosas, encon -

tram-se outras na forma de enclaves no domínio dos cerrados,

que constitui larga faixa atravessando obliquamente a região

central da América do Sul, desde o Nordeste brasileiro até

os Andes, separando as matas pluviais da hileana amazônica 52

das matas Úmidas do Sudeste do Brasil (HUECK , 1972). Segun

do este mesmo autor, os referidos enclaves dotados de vegeta

Page 60: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

47

çao com características umbrosas, sao representadas pelas ma

tas de galerias ou ciliares e ilhas de matas semi-úmidas.

Destas, as mais conhecidas, situam-se na região montanhosa a

oeste de Campo Grande em Mato Grosso do Sul; em Serra Doura­

da e ao sul de Goiás no chamado Mato Grosso de Goiás. No

mais, forma uma série de ocorrências isoladas de maior ou me

nor extensão. Tais áreas foram consideradas co.njuntamente

com aquelas que formam o domínio atlântico.

Assim feitas essas considerações, procurou-se dis-

por cada taxon nas respectivas áreas identificadas ( Figura

3), conforme virá a seguir, utilizando-se basicamente os da-60

dos de distribuição geográfica de LEGER e col. (1977), MAR-66 100

TINS e col. (1978), YOUNG (1979) e também daqueles obti-

dos junto is coleções entomol8gicas da Faculdade de Safide P6

blica da Universidade de São Paulo, na tentativa de se esta­

belecer alguma correlação entre os grupos afins, ou talvez

delimitação de taxa com posição sistemática certa.

Acompanhando o encerramento da distribuição geográ

fica de cada uma das categorias supraespecificas oonsidera~

das, virão os comentários, bem como um quadro, em que se as­

socia a ocorrência de cada taxon a países, Estados ou Terri­

tórios brasileiros que compõem as grandes áreas umbrosas.

Page 61: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

---

48

---------

área hdeanQ amazônica

área atlântica

fll:t : RA 3 - lliSTi<liWIÇ.\ll !;lli~1JTIVA !1.\~ Tll(S CR,\1\Ilt:S ,~RL\S li~lHIWS ,\S liA RU;L'O :'\EOTROI'IC\1 •• ,\ll .\i'

TAÇ .\0 !lOS !MUOS !l[ I!UI:CK ·· :' l!li2 E fROI'!C.\L FORI'ST ECOSYSTD·s ·". 1978.

Page 62: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgênero A~~hame~~my~a n. subgên.

Série a~agao~

P. a~agao~

Área transandina:

PANAMÃ

Canal Zone: Gatun, Madden Lake, Mojinga Swamp;

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Curiche;

49

Valle: Anchicayá Dam, Buenaventura, Rio Raposo;

Área hileana amazônica:

PERU

Huánuco: Cachicoto;

Loreto: Iquitos;

COLOMBIA

Vichada: Cumariana;

Caquetá: Tres Esquinas;

Amazonas: Leticia;

TRINIDAD

GUIANA FRANCESA

Approuague: Crique Anguille;

Caiena: Baduel, Cabassou, Crique Anguille, Mon-

tabo, Rorota;

Iracoubo: Crique Blanche;

Oiapoque: Cafesoca, Maripa, Saint Georges;

Maripasoula;

Page 63: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

50

BRASIL

Amazonas: Coari, Manacapuru, Paritins, São Paulo

de Olivença;

Pará: Ananindeua, Anhangá, Araruina, Belém, João

Coelho, Marabá, Monte Alegre, Ourém, Peixe

Boi, Santarém, São Domingos do Capim;

Maranhão: Curupuru;

Rondônia: Guajará Mirim;

Acre: Cruzeiro do Sul;

Área atlântica:

BRASIL

Goiás: Itumbiara;

Minas Gerais: Arceburgo, Itapecerica, Jaboticatu

bas, Lagoa Santa, Lassance, Paracatu, Pa­

tos de Minas, Sabará;

Mato Grosso do Sul: Camapuã;

Pernambuco: Itamaracá, Igaraçu, Recife;

Bahia: Porto Seguro;

São Paulo:Dourado, Santa Bárbara do Oeste;

Paraná: Altônia;

PARAGUAI

Aca-Poi.

Área hileana amazônica:

PERU

Huánuco: Cachicoto;

Page 64: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

COLOMBIA

Caquetá: Tres Esquinas;

TRINIDAD

Macqueripe, Tucker Valley, San Jose Point;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Rorota;

Iracoubo: Crique Blanche;

Maripasoula;

Oiapoque: Maripa~

BRASIL

Pará: Belém, Irituia, Itaguaré, Santarém;

Área atlântica:

BRASIL

Goiás: Maur~lindia;

Minas Gerais: Marliéria;

Rio de Janeiro: Petr5polis.

Área transandina:

EL SALVADOR

51

Cabanas: Canton Llano Grande (Sesuntepeque), Rio

Lempa;

NICARAGUA

Guapinolar, Carrazo;

COSTA RICA

Guápiles: Suerre de Guápiles;

Page 65: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

52

PAN.AMJ\

Canal Zone: Gatum, Mojinga Swamp, Cruces Trai!,

Camp Pina, San Lorerizo, Cerro Azul;

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche;

Valle: Buenaventura, Rio Raposo;

ECUADOR

Pichincha: Santo Domingo de los Colorados.

P. c.aJr.pe.n.teJr....i

Área transandina:

M:EXICO

Quintana Roo: Rancho La Ceiba;

BELIZE

Baking Pot, Benque Viejo, Arena! _Boad, Central

Farm, Chiquibul Road, Esperanza, Freetown (Sibun

River), Mountain Pine Ridge, Roaring River, San

Antonio (Cayo District), San Ignacio (BulletTree

Fall Road);

COSTA RICA

Suerre de Guápiles;

PAN.AMJ\

Bocas del Toro: Almirante;

Coclé: El Valle;

Colón;

Dar1én: Patino Point;

Page 66: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Los Santos: Las Tablas;

Panamá: Pacora;

53

Canal Zone: Chiva-Chiva, Juan Mina, Limbo Field

Station, Mojinga Swamp, Paraiso;

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Curiche; Teresita.

P. c.ouilnho-i.

Área hileana amazônica:

PERU

Huánuco: Cachicoto;

BRASIL

Amazonas: Manaus;

Pará: Ananindeua,, Anhangá, Arariunç, Bel~m

João Coelho, Ourém, São Domingos do Capim;

Rondônia: Guajará Mirim.

P. .tu;tz-l.anu.&

Área hileana amazônica:

VENEZUELA

Amazonas: Atabapo;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel, Crique Anguille, Montabo, Rorota;

Oiapoque: Maripa, Saint Georges, Tampac;

Page 67: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

54

BRASIL

Roraima: Caracaraí;

Amazonas: Benjamin Constant, Coari, Fonte Boa ,

Manacapuru, São Paulo de Olivença, Tefé;

Pará: Belém, Irituia, João Coelho , Monte Ale­

gre, Ourém, Peixe Boi, Santarém, São Do­

mingos do Capim;

Maranhão: Cururupu;

Área atlântica:

BRASIL

Mato Grosso: Barra do Garças;

Goiás: Itumbiara;

Minas Gerais: Arceburgo, Belo Horizonte, Buriti

zeiro, Caratinga, Curvelo, Frutal, Itape

cerica, Jaboticatubas, João Pinheiro, La

goa Santa, Lassance, Leopoldina, Marlié­

ria, Paracatu, TUpaciguara;

Mato Grosso do Sul: NiQaque~

Rio de Janeiro: Cardoso Moreira~ Macaé, 'Magé

Nova Iguaçu;

São Paulo: Guaíra, Igarapava.

P. pa~ea~~~

Área atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Belo Horizonte, Dom JOaquim, No­

va Lima;

Page 68: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

55

Bahia: Cachoeira, Itaparica, Pojuca, Salvador;

Espírito Santo: Aracruz, Linhares;

Rio de Janeiro: Nova Iguaçu;

São Paulo: Cananêia, Pariquera-Açu, Salesópo -

lis, São José dos Campos, São Paulo;

ARGENTINA

Missiones: Cerro Azul.

P. .texanu~

Área transandina:

ESTADOS UNIDOS

Texas: Aransas Refuge (Aransas County), Santo

MjjXICO

Antonio (Bexar County), Fredericksburg

(Gillespie County), Welder Wildlife Re­

fuge (San Patrício County), Garner Sta~

te Park (Uvalde County);

Guerrero: Iguala;

Jalisco: Autlán;

Morelos: Cuautla, Cuernavaca;

Oaxaca: Taniche;

Tamaulipas: Santa Engracia.

Série b~a~~~~en~~~

P. b~a~~~~en.t>.L6

Área hileana amazônica:

PERU

Huánuco: Cach~coto, Tingo Maria;

Page 69: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

GUIANA FRANCESA

Caiena: Crique Anguille;

BRASIL

56

Amazonas: Coari, Manaus, Manicoré, São Paulo de

Olivença;

Pará: Belém, ..hão Coelho;

Maranhão: Cururupu;

Rondônia: Guajarâ Mirim, Porto Velho;

Área atlântica:

BRASIL

Goiás: Itumbiara;

Minas Gerais: Arceburgo, Belo Horizonte, Concei

ção do Rio Verde, Corinto, Jaboticatubas,

João Pinheiro, Lagoa Santa, Lassance, Sa

bará, Thpaciguara;

Ceará: Fortaleza, Massapé, Russas;

Bahia: Cachoeirão, Pojuca, Salvador;

Rio de Janeiro: Cardoso Moreira;

São Paulo: Cajuru, Igarapava, Osasco.

P . ..<.n6la..tu.6

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel, Cabassou, Crique Anguille, Mon­

tabo;

lracoubo: Crique Blanche;

Oiapoque: Cafesoca, Maripa, Saint Georges.

Page 70: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

57

p • Jt e b U.JLIL U.-6

Área transandina:

PANAMÁ

Colôn: Rio Mandinga;

Darién: Altos de Quia, Tacarcuma, Yellow •. Fever

Station;

Panamá: Cerro Azul (La Zumbadora);

C0 10MB IA

Chocó: Alto Curiche, Curiche;

Valle: Anchicayá Dam, Buenaventura;

ECUADOR

Pichincha: Puerto Quito.

P. Jtuno-ide.&

Área transandina:

COSTA RICA

Suerre de Guápiles;

PANAMÁ

Bocas del Toro: Almirante;

Colôn: Quebrada Bonita;

Panamá: Cerro Campana, Cerro Jefe;

Canal Zone: Barro Colorado Island, Juan Mina, Mo

jinga Swamp;

C0 10MB IA

Antioquia: Rio Anori;

Valle: Rio Raposo;

Page 71: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

58

Ãrea hileana amazônica:

COLOMBIA

Caquetá: Florencia;

Amazonas: Leticia;

BRASIL

Rondônia: Guajará Mirim;

Acre: Cruzeiro do Sul;

Ãrea atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Arinos.

A4chame4~my~a encontra-se bem representado, em ter

mos de diversidade específica, em todas as áreas. P. a4agoa~

e P. ba44e~~o~. esta Última com subespécies já identificadas,

são dotadas de ampla distribuição geográfica, ocorrendo in­

clusive na Ilha de Trinidad.

A inclusão neste subgênero de P. 4ebu44u4 ·e nao em

T4~chopho4omy~a.como a fizeram· vários autores (SHERLOCK E 81 66 100

GUI TTOM , 1970; MARTINS e col. , 1978 e YOUNG , 1979), d~

veu--se tanto a aspectos morfolÓgicos, quanto â limitada dis­

tribuição desse Último à área cisandina.

P. 4uno~de4 foi colocado na sinonímia de P. ~n6la-37

~u4 por FORATTINI (1973). Contudo, ao exame de ambas, a pri

meira procedente do Panamá e a segunda da Guiana Francesa, a

pesar do número limitado de exemplares vistos, um de cada es

Page 72: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

59

pécie, pareceu-nos distintas, se bem que muito próximas. No

entanto, pode ser que o futuro conhecimento das fêmeas e

das formas imaturas dessa Última, demonstre o contrário .

Por hora, preferiu-se admitir a validade de P. 4uno~de~. Em

sendo assim, é provável que os espécimens desta, assinala­

dos para as áreas hileana amazônica e atlântica, represen­

tem P. ~n6~a~u~. Por outro lado, também é válido aceitar os

dados existentes sobre a distribuição geográfica e, deste

modo, P. 4uno~de~ seria uma terceira espécie a ocupar vasta

área na região neotropical, cruzando inclusive as duas prin

cipais barreiras, representadas pelos Andes e a região dos

Cerrados.

Um outro aspecto a ser mencionado para este grupo

de flebotomíneos, é a semelhança que existe em várias carac

terísticas com P~a~hy4omy~a. tais como: padrão de distribui

ção, ambos ocorrendo desde o Sul dos Estados Unidos até Pa­

raguai, espécies com ampla distribuição, incluindo a Ilha

de Trinidad; quanto as estruturas morfolÓgicas, ambos sào do~

tados de ascôides conp .prolongamento posterior, machos mui to seme

lhantes, fêmeas com as espermatecas que lembram as mais pró

ximas de um suposto ancestral comum na hipótese de Theodor.

P~r estas razões é provável que representem na escala evolu

tiva os primeiros a se diferenciarem, na região neotro­

pical.

Page 73: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

60

QUADRO l - DISTRI!IUIÇ!'í.O Gt:O~U,\HCA DAS srctoES I: Rt.:SPECTIVAS ESI'J!C:Il;S ESIIIll.'>l'r,CII.S UI' ARCIIAMCRlMVIA

N. SUilG!lN. DE PSVCIIOVOPVGUS, Sfi(;IJNIJO I'ATSES OU ESTAilOS F. TERRITORIUS BRASILI'IROS QU!l

COMI'OE~I AS GRANIJES ÃREAS U~IIIROSAS DA REGIÃO NEOTROPICAL.

SllRI.ES, ESPr!CIES E S !l R I E ARAG A O I SI! RI E BRASILlENSlS

-- .... - .... . . SUBESPI!CIES -::. "' - :;, - . "" .... v. .... - '00 <:)_, ... <:> '>! ... o ........ .... ... :;, ::> ...

-< ........ t-:;, .... :z: -< ..... :;, - .... "" Q

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-< -c-e <-c :;, -c ... <<'t "" .... :;,

co"" -c <:> ..... ... .... C<: - "' "" CO< <J <J co

< Mil X ICO X X ::z: GUATEMALA

BELIZE X Q

::z: EL SALVADOR X

< HONDURAS

"' NICARAGUA X ::z: COSTA RICA X X X < PANAM!.. "'

X X X X X

f-o COLOMBIA X X X X X

ECUADOR X X

VENEZUELA

PERU X X X X

ECUADOR

< COLOMBIA X X. X X (.) VENEZUELA X

::z: TRINIDAD X X

o GUIANA .... SURINAM < GUIANA FRANCESA X X X X X X

< AMAP!.. RORAIMA X

< ::z: AMAZONAS X X X X

< PARI.. X X X X X w MARANHÃO X X X _,

MATO GROSSO

:X: RONDONIA X X X X

ACRE X X

BOL!VIA

MATO GROSSO GOIÃS X X X X MINAS GERAIS X X X X X X

MATO GROSSO DO SUL X X

PARAGUAI X

ARGENTINA X < CEAR!.. X (.)

RIO GRANDE DO NORTE f-o PARAIBA ::z: PERNAMBUCO X '< ALAGOAS _, f-o SERGIPE < BAHIA X X X

ESPTRITO SA."HO X

RIO DE JA~EIRO X X X X

SÃO I'Alii.O X X X X

PARANÂ X

SAI-ITA CA1AK1NA

RIO GRA~OE llO SUL

• ,\I<I.AS lJ~CitoS,\:; E l<l:SI'ECTIVOS r A rss:s01i [STAL•OS E 'fERRIT<'RJ03 ltAAS J LE l ROS.

t: \t.:! '1:~ 11,/[ J ST 1\PCl:; tJ\ IIH)~i.

Page 74: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgênero Ny~~omy~a

P. andu.ze~

Área hileana amazônica:

VENEZ.VELA

Gran Sabana;

GUIANA FRANCESA

Corossony;

Oiapoque;

BRASIL

Amapá: Teresinha;

Amazonas: Manaus;

Pará: Monte Dourado.

P. an:tu.ne~~

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Assunción;

Huánuco: Crisnejas, Tingo-Maria;

61

Loreto: Chimbote, Dos de Mayo, Pucallpa, Quisto­

cocha, Serafin Filomeno, Tigrillo, Zunga

rococha;

Madre de Dios: Iberia;

C0 16MB IA

Caquetá: Florencia, Solano, Tres Esquinas;

Gu~jira: tlvunira;

Vichada: Cumariana;

Page 75: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

VENEZUELA

Amazonas: Itabapo;

TRINIDAD

Bush Bush Forest;

SURINAM

Berg en Dal;

GUIANA FRANCESA

Approuague: Balourou, Machicou;

Caiena: Mantoury;

Maripasoula;

BRASIL

Amapá: Macapá;

Roraima: Boa Vista, Caracaraí;

62

Amazonas: Benjamin Constant, Careiro, Fonte Boa ,

Itacoatira, Manacapuru, Manaus, Paritins •

São Paulo de Olivença, labatinga, Tefê;

Pará: Ananindeua, Anhangá, Arariuna, Belém, Bene

vides, Castanhal, Igarapé-Açu, Irituia, I­

taguarí, Jacareacanga, João Coelho, Mara -

bá, Monte Alegre, Ourém, Peixe Boi, Santa-

'rém, São Domingos do Capim, São Miguel do

Guamá, Timboteua;

Maranhão: Cururupu, Tariaçu;

Mato Grosso: Mato Grosso;

Rondônia: Guajará Mirim, Porto Velho;

Acre: Cruzeiro do Sul, FeijÓ, Rio Branco;

Page 76: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

63

BOLIVIA

Pando;

Área atlãntica:

BRASIL

Mato Grosso: Barra do Bugres, Barra do Garças,

Diamantino;

P. e.longa.tu..6

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Alta Mana.

P. h Vtnande. z.i

Área transandina:

VENEZUELA

Trujillo: Rodovia Panamericana, próximo ã Caja

Seca.

P • .in.te.Jt.me.d.iu..6

Área atlãntica:

BRASIL

Mato Grosso: Ponce;

Goiás: Corumbaíba, Itumbiara, 'Mineiros, SÍtio

d'Abadia;

Minas Gerais: Abaeté, Alfenas, Além Paraíba, Ai

morês, Arceburgo, Arinos, Bambuí, Barra

Page 77: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

64

Longa, Betim, Bocaiuva, Buritizeiro, Ca­

rangola, Caratinga, Central de Minas ,

Conceição de Ipanema, Conceição do Rio

Verde, Conselheiro Pena, Cordisburgo, Co

rinto, Coroaci, Coronel Fabriciano, Cur­

velo, Diamantina, Esmeraldas, Estrela

d'Alva, (Água Viva), Galiléia, Governa­

dor Valadares, Iapu, Ibiaí, Itambacuri ,

Itanhomi,.,:~.anuâria, . ...Juiz.de Fora ,.J.Lagoa.,

Santa, Leopoldina, Manhuaçu, Mantena, Mu

tum, Paracatu, Passos, Pedro Leopoldo

Perdões, Pocrane, Porteirinha, Presiden­

te Olegário, Riacho dos Machados, Rio

Casca, São Lourenço, Sardoá, Silveirinha,

São Joio do Paraíba, Taquaraçu, Tarumi -

rim, TUpaciguara, Volta Grande;

Mato Grosso do Sul: Bataguaçu, Nova Andradina ,

Rio Brilhante, Tres Lagoas;

Paraíba: Alagoa Grande, Areia;

Pernambuco: Lagoa dos Gatos, Nazaré, Quipapá ,

T.imbaúba, Vitória de Santo Antão;

Bahia: Jacobina, Jequié, Juazeiro, Salvadrir,Sio

Desidério;

Espírito Santo: Aracruz, Colatina, Linhares, Mi

moso do Sul, Santa Leopoldina, São João

(?), Viana, Vitória;

Page 78: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

65

Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Araruama, Itabo

raí, Itaperuna, Macaê, Magê, Marquês de

Valença, Muriqui, Nova Iguaçu, Petrópo -

lis, Rezende, Rio de Janeiro (Jacarepa -

guâ, Laranjeiras), Rio Bonito, Vassou­

ras;

São Paulo: Amp~xo.. Andradina, Angatuba, Arara­

quara, Ariri, Avarê, Barra Bonita, Biri­

gui, Campinas, Caraguatatuba, Catanduva,

Dourado, Dracena, Franca, Guaratinguetá,

Guarujá, Igarapava, Iguape, Itanhaem, I­

tapecerica da Serra, Itaporanga, Jacareí,

Junqueirópolis, Leme, Luiz Antônio, Lus­

sanvira, Miracatu, Mirasol, Mogi das Cru

zes, Mogi Mirim, Monte Aprazível, Novo

Horizonte, Pacaembu, Palmeiras, Paranapa

nema, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo ,

Piedade, Pindamonhangaba, Piracicaba, Pi

rapazinho, Pompéia, Porto Feliz, Prai -

nha, Presidente Bernardes, Presidente E­

pitácio, Presidente Prudente, Presidente

Venceslau, Rancharia, Ribeirão Preto, Sa

lesópolis, Salto de Pirapora (Bairro da

Ilha), .Santa Bárbara do Oeste, Santo A­

nastácio, São JOsé do Rio Pardo, São Pau

lo, São Vicente, Sorocaba, Teodoro Sam­

paio, Tietê, Una, V era Cruz;

Page 79: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

66

Paraná: Altônia, Cambará, Foz do Iguaçu, Inajá, No

va Esperança, Paranavaí, Peabiru, Rio Ivaí,

Santo Antônio, Santo Inácio;

Santa Catarina: São Carlos;

Rio Grande do Sul: São José do Norte;

PARAGUAI

Caá-Guazú, Chaco, Villa Rica;

ARGENTINA

Chaco: Ingenio Las Palmas, Presidente Roca, Puerto

Las Palmas, Rio de Oro;

Co r r i entes : Arrocera, Raggio, Colonia Pellegrini , Corrien-

tes, San Antonio (Ilha Apipé Grande) , San Tomé;

Juj uy: El Palmar, El Talar, Ciudad de Jujuy, La ~ndieta ,

Ledesma, San Pedro (La Esperanza).

Misiones: Arroyo Piay-Guazú, Arroyo Yacuí, Candelaria, El

Dorado , El Soberbio, Garupá, Iguazú, M:mtecar lo, Pa

ranaí, Puerto Bamberg, Puerto Eva Perôn, Puerto I-.. guazu, Puerto Rico, Vil la Nueva, Vil la Tacuara;

Tucumán: Arroyo El Tejar, El Chtrrqui, Finca Santa Barbara,

Mbnte Bello, Parque Aconquija, Tafi Viejo, Tucumán,

Yacuchina, Yerba Buena.

P. -6 ylv.i..c.olu.-6

Ãrea hileana amazonica;

GUIANft. FRANCESA

Alta Mana (Saul);

BRASIL

Acre: Feij ô, Rio Branco •

Page 80: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

67

P. t:.Jtap-ido-i

Ãrea transandina:

HONDURAS

Tela (Lacentilla Valley):

COSTA RICA

Anita Grande (Roxana), El Molino de Guápiles ,

Jimenez de Guápiles, Paso de Marcos (Moravia) ,

Suerre de Guápiles, Turrialba;

PANAM.lt

Bocas del Toro: Almirante, Changena River;

Coclé: El Valle;

Colón: Cacique, La 2Umbadora, Palenque,

Rita, Quebrada Escondida;

Santa

Canal Zone : Gamboa, Ga tum, . · Juan Mina , Limbo

Field Station, Loma Borracha, Madden Dam,

Minde Dairy, Mojinga Swamp, Rio del Me-

dio;

. COLCMBIA

Antioquia: Chigorodô,Mutatâ, Rio Anori;

Boyacã: Puerto Boyacá;

Chocó: Alto Curiche, Curiche, Rio Atrato em Sau

tatá, Teres i ta;

Tolima: Mariquita;

Valle: Buenaventura, Anchicayá Dam, Rio Raposo;

ECUADOR

Los Rios: Quevedo;

Pichincha: Santo Domingo de los Colorados.

Page 81: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Área hileana amazônica:

PERU

Ayacucho: La Rinconada;

Loreto: Iquitos, Zungarococha;

COLÔMBIA

Boyacá: Puerto Boyacá;

Meta: Restrepo;

Caquetâ: Araraquara;

Amazonas: Leticia;

GUIANA FRANCESA

68

várias localidades, contudo existem dificuldades

para a separação desta espécie com P. anduze~.

BRASIL

Amapá: Macapá, Terezinha;

Roraima: Caracaraí;

Amazonas: Manaus;

Pará: Altamira, Belém, Castanha!, Irituia, Mara­

bá, Monte Dourado;

Maranhão: Cururupu, Paço do Lumiar, São Luiz.

P. wh~.tman~

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Alta Mana, Souvenir;

BRASIL

Pará: Belém, Irituia, Marabá;

Maranhão: Paço do Lurniar;

Page 82: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

69

Área atlântica:

BRASIL

Mato Grosso: Diamantino, Rosário d'Oeste;

Goiás: Anápolis, Itumbiara, Mineiros, Rianópol~.

SÍtio d'Abadia, Distrito Federal (Brasí -

lia);

Minas Gerais: Alfenas, Arceburgo, Arcos, Bambuí,

Barra Longa, Belo Horizonte, Belo Vale,Be

tim, Bocaiuva, Buritizeiro, Caetê, Cara­

tinga, Carmo da Cachoeira, Central de Mi­

nas, Conselheiro Pena, Contagem, Cordis­

burgo, Corinto, Córrego d'Anta, Cruzeiro

da Fortaleza, Curvelo, Divinópolis, Esme­

raldas, Estrela d'Alva, Estrela do Sul ,

Galiléia, Iapu, Ibiritê, Itambacuri, Ita­

nhomi, Jaboticatubas, João Pinheiro, La -

goa Santa, Luz, Manhuaçu, Monjolos, Monte

Carmelo, Matozinhos, Nova Lima, Oliveira,

Paracatu, Passos, Patos de Minas, Peçanha,

Pedro Leopoldo, Pimenta, Porteirinha, Pr~

tápolis, Riacho dos Machados, Rio Casca ,

Sabará, Sacramento, Santo Antônio do Ampa

ro, São João Evangelhista, São Sebastião

do Paraíso, Silveirânia, Taquaraçu, Turu­

mirim, Tupaciguara, Uberaba, Unaí, ~olta

Grande;

Page 83: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

70

Mato Grosso do Sul: Aquidauna, Bataguaçu, Caara­

pó, Camapuã;

Ceará: Camocim, Fortaleza, Ipu, Massapé, Mocambo,

Pacoti, Serra das Contendas, Sobral, Tian

guâ, Viçosa do Ceará;

Paraíba: Areia, João Pessoa;

Pernambuco: Engenho d'Aldeia, Gravatâ, Igaraçu ,

Jaboatão, Maranguape, Moreno, Nazarê, Pau

d 'Alho oo. Paulis-ta ,~Quip_apá, "Recife, _São Lou

renço, Timbaúba, Vitória;

Alagoas: Maragogi, Porto de Pedras;

Bahia: Ilhéus, Jequiê, Poções, Salvador;

São Paulo: Andradina, Angatuba, Araçatuba, ArarR

quara, Assis, Avanhandava, Avará, ' Barra

Bonita, Birigui, Catanduva, Dourado, José

Bonifâcio, Lins, Lussanvira, Marília, Ma­

rianópolis, Martinópolis, Mirasol, Monte

Aprazível, Novo Horizonte, OlÍmpia, Duri­

nhos, Palmital, Penâpolis, Pereira Barre­

to, Pindorama, Piraju, Pompêia,Presidente

Alves, Presidente Epitâcio, Presidente

Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia,

Regente FeijÓ, Salto de Pirapora, Santo A

nastâcio, São Paulo, Tanabi, Teodoro Sam­

paio, Tupã, Valparaíso, Vera Cruz;

Paranã: Altônia, Cambarã, Foz do Iguaçu,.Periani

to, Santa Cruz do Monte Castelo;

Page 84: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

PARAGUAI

Caâ-Guazú;

ARGEN'f.INA

71

Misiones: Candelaria, Iguazú, Iguazú-Cuê, Puerto

Peninsula;

P. yieph.ile.toJL

Ãrea transandina:

M~XICO

Chiapas: Ocosoclauta, Palenque;

Tabasco: Teapa;

BELIZE

Augustine, Baking Pot, _Caves Branch, Chiquibul

Road(Mille 8), Esperanza, Gallon Jug, Guacamallo,

Hummingbird Road (Mille 48) , Never Delay, ;Never

Delay Road, Roaring Ri ver, Sayab Camp, Sibtun Canp;

HONDURAS

Tella: Lancetilla Valley;

NICARAGUA

Vila Somoza;

COSTA RICA

Guâpiles (El Molino), Jimenez f Moravia (Pacuàre)

Paso de Marcos, Puntarenas, Esquinas Palmar, San

Carlos (Finca Josefina), Valle Hermoso, San Juan

Miramar (Valle de El General), Suerre, Turrialba;

PANAMÃ

Bocas del 1 oro: Almirante, Changuena Ri ver, Robalo;

Page 85: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

72

Chiriqui: Concepción, Pablo Santo, Puerto Armuel

les, Rio Corutu;

Coclê: El Valle de Anton;

Panamá:Cerro Campana, Cerro Jefe, Chilbrillo,La

Victoria;

Veraguas: Santa Fê;

Canal Zone: Ch.agres Ri ver ( Juan Mina) , Cocol i ,

Gamboa, Limbo Field Station, Madden Dam ,

Mojlnga Swamp, Rio Gatum, Rio del Medio;

COLOMBIA

Chocô: Curiche;

Valle: Rio Raposo.

P. yu~ll~ pajo~~

Área hileana amazõnica:

GUIANA FRANCESA

Saul;

BRASIL

Arnapà; Terezinha.

P. yu~ll~ yu~ll~

Área transandina:

COLó'MBIA

Antioquia: Zaragoza (Rio Anori);

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Sabaluio;

Page 86: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Huánuco: Tingo-Maria;

Loreto: I qui tos;

ECUAOOR

Napo: Rio Napo em Limoncocha;

COL0MBIA

Meta: San Martin;

Caquetá: Tres Esquinas;

BRASIL

73

Amazonas: Rod. Transamazônica (Itaituba - Humai­

tá Km 969, Prainha Nova);

Pará: Belém, Jacareacanga.

Do subgênero Ny~~omy~a. apenas P. wh~~man~ e P.yu­

~tt~ yu~tt~ não são exclusivas de uma ou de outra área. A

primeira ocupa a atlântica e a faixa oriental da hileana ama

zônica. Enquanto que a segunda, com localidade típica na ... a-

rea transandina, também parece ocorrer nas planícies a leste 100

dos Andes da hileana amazônica (YOUNG , 1979). Embora es-

te autor tenha assinalado a sua presença também em Belém do

Pará, ê bastante provável que os representem P. yu~tt~ pajo-

~~. descrita a partir de espécimens procedentes da Guiana

Francesa. Quanto a P. anduze~ e P. umb4a~~t~~ os dados da

distribuição geográfica de ambos ainda são deficientes. Isto

deve-se aos poucos caracteres de diferenciação que apresen -

tam, principalmente as fêmeas. Acresce ainda, que existem na

hileana amazônica, pelo menos mais duas novas espécies afins

Page 87: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

74

nao descritas. Portanto, trata-se de complexo cuja distribui

çao geográfica encontra-se ainda um tanto obscura. P. an~une

~~ foi a Única assinalada para a Ilha de Trinidad. Este fato

parece demonstrar que o enquadramento dessa ilha na hileana ama.:.

~zônica se encontra correto, pois esta espécie tem se mostrado

praticamente exclusiva da área. Por outro lado, todas as de­

mais espécies assinaladas para a referida ilha, apresentam

distribuição geográfica mais ampla, como se pode notar nos

quadros de distribuição dos subgêneros e grupos de espêcies.

Page 88: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

75

QUAIIRO 3 - OISTRIBUll;,\o ta:oGMFICA liAS ESI'I!CIES E SUDESPI!CII:S DO SIINGr.NERO NVSSOMVlA, SEGUNDO

PA{SI:S 0!1 ESTAllOS E TERRITOR!OS llRASII.E!ROS QUE CO~II'OEM AS GRA.'IDES ÃREAS U~lllROSAS

DA REGI,\0 NEOTIWPICAI..

ESPI!CIES E ;:: -..... "' "' .,. Q ..... - ... ::s "' "' Q .... -SUBESPI!CIES

... ::s ....., - ::s - - - ~ -< ::s .... "' ~ .... "" _, <::> _,

~ .... ... ,. ....., .... < "' ~ Q "" - < _, ::s "" t:) ~ (J - ~ :::;: -"" :::. ~ -< êi - ... < ~ ~ - -. ~ ~ Q :z .... ::. -< .,. - ..... .....

,( R E A s -< :z _, ... ~ ..... C< <O :c .... ..... ..... < .... .... :z ,. ~ ~ :;. _, - ,_

:c ... "' ,. ::s :::s ,. ,.

< MI!XICO X :z: GUATEMALA

BEL IZÉ X Q

:z: EL SALVADOR

< HONDURAS X X Cl) NICARAGUA X :z: COSTA RICA X X < PANAMÃ X X "' E-< COLOMBIA X X X

ECUADOR X VENEZUELA

PERU X X X

ECUADOR X <

COLOHBIA X X X u VENEZUELA X X X

:z: TRINIDAD X

o GUIANAS N SURINAl.f X < GUIANA FRANCESA X X X X X X X X

AMAPÁ X < X X X

RORAIMA X X <

X X X X :z: AMAZONAS

< PARÁ X X X X X <Q MARAN!L\0 X X X ,..,

~tATO GROSSO X .... :X: RONDO lHA X X

ACRE X X

BOL(VIA X

MATO GROSSO X X X

GOIÃS X X

MINAS GERAIS X X

MATO GROSSO DO SUL X X

PARAGUAI X X < u ARGENTINA X X

CEARÃ X E-< RIO GRANDE DO NORTE :z:

PARAC8A o<

X X ,.., PERNA."'BUCO X X

.... ALAGOAS X

< SERGIPE

~AI liA X X

ESI'{RITO SANTO X

RIO IJE JANEIRO X

SÃO PAULO X X

PARA.~,( X X

SANTA CATAR !NA X RIO GRANI'l: IJO SUL X

Page 89: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgênero P~a~hy4omy~a

P. abonn.enc.~

Ãrea transandina:

PAN.AMJ\

Colón: Ach io te , Quebrada Bonita;

Darién: Cerro Quia;

San Blas: Sassardi;

Canal Zone: Aguardiente, Madden Forest;

COL<1MBIA

Antioquia: Anori, Chigorodó, Mutatâ;

Bolivar: Simití;

Boyacâ: Puerto Boyacâ;

Caldas: Victoria;

Norte de Santander: CÚcuta;

Santander: San Vicente de Chuc.uri t

Chocó: Alto Curiche, Curiche, Teresita;

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Madre de Dios: Iberia, Mancilla;

GUIANA FRANCESA

76

Caiena: Baduel, Cabassou, Crique Anguille, Roro­

ta;

BRASIL

Roraima: Bela Vista, Caracaraí;

Pará: Marabâ;

Maranhão: Cururupu, Turiaçu;

Page 90: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Mato Grosso: Mato Grosso;

Rondônia: Porto Velho;

Acre: Cruzeiro do Sul;

Área atlântica:

BRASIL

77

Ceará: Acaraú, Cedro, Fortaleza, Independência, l

pu, Itapagê, Jaguaruana, Maranguape, Massa

pé, Missão Velha, Pacatuba, Russas, Santa­

nópolis, Sobral, Solôpolis, Tianguá, Viço­

sa do Cearâ.

P. c.a.mpbe.t.t.i

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Echarate, La Quebrada, Quellouno;

GUIANA FRANCESA

Tonate;

BRASIL

Roraima: Boa Vista, Caracaraí;

Pará: Monte Alegre, Rio Moju;

Acre: Cruzeiro do Sul;

BOL!VIA

La Paz: Los Yungas;

Área atlântica:

BRASIL

Mato Grosso: Rosário d'Oeste;

Goiás: Itumbiara.

Page 91: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

78

P. cJr..a:t.i.6eJr..

Ãrea transandina:

M~XICO

Chiapas: Ocosocautla, Palenque, Santa Maria,Cin

talapa~

Yucatan: Puerto Carrillo;

BEL! ZE

Rio Grande (8 km ao norte de Punta Gorda);

HONDURAS

Tela: Lancetilla Valley.

P. cuzquenu.6

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata.

P. da.6 ym eJr..u.6

Área transandina:

M~XICO

Chiapas: Palenque;

BELIZE

Gallon JUg, Millionario;

NICARAGUA

Villa Somoza;

COSTA RICA

Guápiles, San Carlos;

Page 92: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

PANAMÃ

Bocas del Toro: Almirante;

Panamá: Arraijan, La Joia, Pacora, Rio Corutu

Rio Maje, Tocumen;

79

Canal 2'one: Camp Pina, Juan Mina, Loma Borracha,

Madden Dam, Mind Dairy, Mojinga Swamp;

COLÓMBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Curiche;

Valle: Rio Raposo;

Bcyacá: Puerto Boyacá;

VENEZUELA

Zulia: Valmore, Rodriguez (Zipayare).

P. de.nd!Lophy.tu-6

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata, Quellouno;

Huánuco: Cachicoto, 11ngo-Maria;

Loreto: Iquitos, Pucallpa;

Madre de Dios: Iberia, Mancilla, Salvación;

COLÓMBIA

Caquetá: Florencia, Solano;

Meta: Acacias, Guamal, San Martin;

Amazonas: Leticia;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Chaumiére;

Page 93: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

80

BRASIL

Amapá: Macapá, Serra do Navio;

Roraima: Boa Vista, Caracaraí;

Amazonas: Benjamin Constant, Fonte Boa, Lábrea

Manaus, São Paulo de Olivença, Tabatinga,

Te fê;

Pará: · Abaetetuba, Belém, Castanha!, I ri tuia, João

Coelho, Marabâ, Ourêm, Peixe Boi, São Do­

mingos do Capim, Bão Miguel do Guamâ;

Rondônia: Guajarâ Mirim, Porto Velho;

BOL!VIA

La Paz: Los Yungas.

P. d.ig.i~a~um

Área atlântica:

BRASIL

P. f..a.ne..i

Bahia: Buararema, Canavieiras, Ilhéus, Itabuna ,

Taperoâ.

Área atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Coronel Fabriciano, Santana do Ria

cho, São João Evangelhista, Simão Perei­

ra, Marliêria;

Mato Grosso do Sul: Maracaju;

Espírito Santo: Linhares;

Page 94: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

81

Rio de Janeiro: Mangaratiba, Nova Iguaçu, Petró

pÕlis, Resende (Itatiaia);

São Paulo: Apiaí, Bababal, Cananéia, Caraguatatu

ba, Itaporanga, Pariquera-Açu, Salesôpo -

lis;

Paraná: Capanema, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Gua

rapuava, Laranjeiras do Sul, Londrina,Sa!

to de Itararé, Santo Antônio, São José

dos Pinhais;

Santa Catarina: Blumen.au, Brusque, Catanduvas,Dio

nísio Cerqueira, Florianópolis, Gaspar ,

Indial, Joaçaba, Joinville, Rio Neguinho,

São Carlos, São Miguel d'Oeste~ Xanxeré;

PARAGUAI

Açá-Poi: San Pedro;

YhÚ: Sommerfield.

P. pel..ton-i.

Ãrea atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: TeÓfilo Otoni (?);

Bahia: Poções;

Espírito Santo (?): Aracruz, Linhares, Mimoso do

Sul;

Rio de Janeiro (?): Caxias, Ibicuí, Itacurussã ,

Magé, Nova Iguaçu;

São Paulo (?): Apiaí, Caraguatatuba, São Sebas­

tião.

Page 95: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. pe.6.tana.i

J(rea atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Belo Horizonte, Belo Vale, Caet~

Caratinga, Oliveira, Sabará;

82

São.Paulo: Presidente Venceslau, Salesópolis,Sag

to Anastácio, São Paulo.

P. punc.t.igen.icu.l.a.tu-6

Ãrea transandina:

PANA~

Canal Zone: Gamboa, Juan Mina, Mojinga Swamp;

Panamá: Charrera, Chiva-Chiva;

COLOMBIA

Guajira: Maicao;

Magdalena: Pivijay, Rio Don Diego (Leste de San-

ta Marta);

Bolivar: Mompós;

Chocó: Curiche;

Caldas: Victoria;

Tolima: Melgar;

Boyacá: Puerto Boyacâ;

Huila: Neiva;

VENEZUELA

Zulia: Rio Negro, Zipayare;

Lara: Duaca;

Page 96: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Yaracuy: Brazual, Sucre, Urariche, Yaritagua;

Aragua: Choroni, Zamora;

Miranda: Guatopo;

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Calca;

Loreto: Pucallpa;

COLÓMBIA

Caquetá: Solano;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel;

BRASIL

Amapá: Terezinha;

Roraima: Boa Vista;

Amazonas: Careiro, Manaus, Paritins;

Pará: Belém, Monte Alegre, Santarêm;

Acre: Cruzeiro do Sul;

BOLfVIA

La Paz; Los Yungas;

Larecaja: Tajlewi;

Ãrea atlântica:

BRASIL

Mato Grosso: Barra do Garças;

Goiás: Amaro Leite;

Mato Grosso do Sul: Camapuã;

São Paulo: Guaíra.

83

Page 97: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Pucallpa;

Madre de Dios: Iberia;

BRASIL

Amazonas: Manaus;

Pará: Belém, Capim, Irituia;

Maranhão: Cururupu;

Rondônia: Guajará Mirim.

P. .6 hanno n.i

Área transandina:

ESTAOOS UNIDOS

84

Alabama: Annie Pond (Lauderdale), Selma ( Dalla~

County);

Georgia;

Florida: Gainesville (Alachua County); Palm Valley

(Saint John County);

Mississipi: Clinto (Hinds County);

Carolina do Norte: Rockingham (Rockingham Cotmty);

Ml:XICO

Campeche: Escárcega;

Chiapas: Ocosocautla, Palenque, Santa Maria;

Guerrero: Cocula;

Puebla: El Ajenjibre;

Page 98: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

85

Quintana Roo: Puerto Carrillo, Carretera Petu-Che

tomal, Carretera Puerto Juarez, Rancho La

Ceiba;

BELI'ZE

Augustine, .Baking Pot, Belmopan, Benque Viej o, A

renal Road, Big Falls, Branch Mouth, Caves Brandl,

Central Farm, Chiquibul Road (Milhas, 8,10,11)

Cool Shade, Eseranza, Gallon Jug, Guacamallo, Hum

mingbird Highway ·(Mil'ha- 48 ) , I•gus.na Creek; Mil­

lionario, Mountain Bine Ridge, Never Delay, Never

Delay Road, Rio Grande (8 km ao norte de Punta

Gorda), Roaring Ri ver, San Antonio (Cayo;District},

San Antonio (Toledo District), San Ignacio ,San i.Pe

dro Colombia, Sayab Camp, Sibum Camp, Spanish Loo

kout, Water Hole;

HONDURAS

Lancetilla Valley (próximo a Tela);

NICARAGUA

Casa Colorada (próximo a Managua), Villa Somoza;

COSTA RICA

Alajuela.~ Boca del Barranca, El Molino de Guàpi

les, Esquinas, Finca La Josefina, Finca Socorri­

to, Jiménez de Guápiles, Lagartos, La Roca de

Guápiles, Pacuare, Paso de Marcos, San Juan de

Miramar, Suerre de Guápiles, Turrialba, Valle

Harmoso;

Page 99: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

PANAMÁ

Bocal del Toro: Almirante;

Colón: Quebrada Bonita;

Darién: Altos de Quia;

Panamá: Santa Rita;

86

Canal Zone: Cano Sadle (Gatum Lake), Gamboa, Juan

Mina, Mojinga Swanp;

COLOMBIA

Guajira: Maicao;

Magdalena: Mamatoco, Minca, Pivijay, Santa Marta ,

Rio Don Diego;

Bolivar: Mompós, Simití;

Antioquia: Chigorodô, Mutatá, Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche, Teresita;

Caldas: Victoria, Rio Ponce (próximo a Calí);

Valle: El Topacio, Pichinde;

Norte de Santander: Cúcuta;

Santander: Lebrija, San Vicente de Chucurí;

Cundinamarca: Puerto Salgar, Tocaima;

Tolima: Arrnero;

Boyacá: Puerto Boyacá;

VENEZUELA

Zulia: Zipayare;

Falcón: Mene de Mauroa Boconó;

Trujillo: Trujillo, Carache;

Yaracuy: San Felipe, Sucre, Bruzual, Urachiche, Ya

ritagua, Nirgua;

Aragua: Rancho Grande, Magdalena;

Distrito Federal: Caracas;

Miranda: Guatopo:

Page 100: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

ECUADOR

Guayas: Manglaralto;

Los Rios: Quevedo;

Manabí: Calceta;

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Pucallpa;

Huãnuco: Cachicoto, Crisnejas;

Cuzco: Echarate, Pilcopata;

87

Madre de Dios: Iberia, Mancilla, Puerto Maldona­

do, Salvación, Tambopata;

ECUADOR

Napo: Limoncocha;

COLÔMBIA

Meta: Acacias, Guamal, Sabana, San Martin;

Caquetã: Florencia;

VENEZUELA

Amazonas: Nyiayoba teri (Serra Parima) ;

TRINIDAD

Bush Bush Forest

SURINAM

Berg en Dal, Moengo;

GUIANA FRANCESA

Alta Mana: Souvenir;

Approuague: Balourou, Saut Conori, Saut Machicou;

Caiena: Crique Anguille;

Page 101: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Iracoubo: Crique Blanche;

Maripasoula;

Oiapoque: Maripa, Saint Georges;

Saul;

Sinnamary: Saut Tigre;

BR.I\SIL

Amapá: Macapá, Oiapoque;

Roraima: Boa Vista, Caracaraí;

Amazonas: Careiro, Manaus;

88

Pará: Belém, Castanha!, Irituia, Marabá, Oriximi

na;

Maranhão: Coroatá, Cururupu, 1Uriaçu, Viana;

Mato Grosso: Mato Grosso;

Rondônia: Guajará Mirim, Porto Velho;

Acre: Cruzeiro do Sul, FeijÕ, Rio Branco;

BOLfVIA

La Paz: Los Yungas;

Área atlântica:

BRASIL

Mato Grosso: Barra do Bugres; Barra do Garças,

Diamantino, Rosário d'Oeste;

Goiás: Amaro Leite, Anápolis, Arraias, Corumbaí­

ba, Itapací, Itumbiara, Maurilândia, Mi­

neiros, Paraúna, SÍtio d'Abadia;

Distrito Federal: Brasília;

Minas Gerais: Alfenas, .Arceburgo, Arinos ,Belo Horizón­

te, Buritizeiro, Contagem , Corinto, Frutal ,

Page 102: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

89

Itabirito, Matozinhos, Nova Lima, Paraca­

tu, Presidente Olegário, Sabará, Salto da

Divisa, Santa Bárbara, Santana do Riacho,

Sio Sebastiio do Rio Preto, TUpaciguara ,

Unaí, Várzea da Palma;

Mato Grosso do Sul: Caarapô (?), Camapui, Campo

Grande~ Maracaju, Nova Andradina;

Ceará: Pacatuba. Pacoti, Russas, Santanople, Sio

Benedito, Sio Bernardo, T.auâ, Tianguá;

Paraíba: Joio Pessoa;

Pernambuco: Goiana, Recife;

Bahia: Canavieiras, Gandu, Itabuna, Itagimirim ,

Itapebi, Taperoá, Una, Valença;

Espírito Santo: Colatina, Conceiçio da Barra, Es

perantinôpolis, Linhares, Sio Joio (?) ,

Sio Mateus;

Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Petrópolis, Resende,

Rio de Janeiro (Jacarepaguâ);

Sio Paulo: Andradina, Angatuba, Araçatuba, Biri­

gui, Campinas, Cananêia, Dourado, !tapo -

ranga, Junqueirôpolis, Martinôpolis, Mira

catu, Mogi das Cruzes, OlÍmpia, Pacaembu,

Piedade, Pompêia, Presidente Alves, Presi

dente Epitácio, Presidente Prudente, Pre­

sidente Venceslau, Regente FeijÔ, Salesô­

polis, Santo Amaro, Santo Anastácio, Sio

José dos Campos, Sio José do Rio Pardo ,

Page 103: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

90

São Paulo, Teodoro Sampaio, Ubatuba, Vai­

paraÍso, Vera Cruz;

Paraná: AltÔnia, Capanema, Cascavel, Foz do Igu~

çu, Guaraniaçu, Imbituva, Laranjeiras do

Sul, Nova Esperança, Palmeiras, Paranavaí,

Salto de Itararé (?), Santo Antonio, San­

ta Cruz do Monte Castelo, São José dos Pi

nhais;

Santa Catarina: Catanduvas, Chapec5, Dionfsio Cer

queira, Florian8polis, Joaçaba, Palmitos,

Papanduvas, Santa Cecflia, São Carlos,São

Miguel d'Oeste, Xanxerê;

PARAGUAI 3 1

(segundo FAIRCHILD & HERTIG , 1950);

ARGENTINA

Chaco: Presidente Rosa;

Formosa: San Hilário;

Misiones: Deseado, Eldorado, lguazú-Cué, Las De-

licias.

p • .6 o c. c. u..t U..6

Área transandina:

PANAMÁ

Bocas del Toro: Almirante (Finca Barranco, Finca

dos Canos, Almirante Yellow Fever Station).

Page 104: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P • .6ouzac.a.6:t1Lo..L

.Jhea hileana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Fonte Boa, São Paulo de Olivença.

P. undula:tu-6

Ãrea transandina:

MEXIOO

Chiapas: Ocosocautla;

Oaxaca: Santa Maria Huatúlco;

GUATEMALA

Esquintla;

BELIZE

Esperanza;

EL SALVADOR

91

Cabanas: Carretera Panamericana Km 81, Rio L~a;

HONDURAS

Tela (Lancetilla Valley);

PAN~

Canal Zone: Gamboa;

Dariên: Rio.Tuira na desembocadura do Rio Paya;

COLÓMBIA

Chocô: Curiche;

Narino: Aguaclara (Tumaco);

Boyacâ: Puerto Boyacâ;

ECUADOR

Pichincha: Santo Domingo de los Colorados.

Page 105: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

92

P. voi.c.a.nen.6.i..6

Área transandina:

PANAMÃ

Chiriqui: Cerro Punta, Rio Candeia.

A identificação específica do subgênero P.6a~hy~o -

my.i.a para a maioria dos representantes, parece ser obtida

com maior segurança, por meio do sexo masculinot uma vez que

é frequente a fêmea de determinada espécie assemelhar-se a

de uma ou mais espécies e os conhecimentos acerca dos está­

gios larvários ainda são escassos. Por outro' lado, muitas

destas espécies apresentam sobreposição na área de distribui

ção geográfica, como é o caso de P. abonnenc..i., P. dend~ophy­

i.u.6, P • .6c.a66.i. e P • .6hannon.i. na hileana amazônica e P. c.~a~.i.

6e4 com P. undui.a~u.6 na transandina.

Em relação a P • .6ha.nnon.i., cuja área de distribui -

çao geográfica é a mais ampla de todas as espécies do gênero,

é provável que represente espécie críptica, conforme parecem

indicar as observações quanto à sua preferência alimentar so

bre o homem, distinta, dependendo da área em questão (FORAT-37

TINI , 1973). Por conseguinte, é possível que estudos bem

conduzidos da dinâmica populacional para esta espécie, pos­

sam revelar distintas populações, ocorrendo ou não de manei-

ra simpátrica. Desta forma pode-se pensar. que as .....

especJ:es

tidas como sinônimas venham a constituir espécies válidas ,

ou então subespécies. Naquela situação, encontrava-se P. a ~

Page 106: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

93

bonnenc~. contudo a criação em laboratório de ambas, demons-23

trou serem distintas (CHRIS~NSEN , 1972), apesar da grande

semelhança morfolÓgica existente entre as duas. No entanto ,

os dados de sua distribuição geográfica ainda são muito con­

fusos.

P. punc~~gen~cu~a~u~ é outra espécie que também o­

corre em ampla distribuição geográfica e, é interessante no­

tar, que provavelmente esta, juntamente com P. d~g~~a~um, P.

lane~ e P~ pellon~ formam série i parte, dentro do subj~ne­

ro, dada a semelhança que existe entre as genitálias masculi

nas e os ascÕides e, ainda pelo fato, destas três ultimas es

tarem ocorrendo de forma exclusiva, na área atlântica.

Observando-se o quadro da distribuição geográfica

do subgênero nas distintas áreas, praticamente nao existe

predominância, em termos de diversidade específica em nenhu­

ma delas; o mesmo acontecendo com a exclusividade nas áreas.

Se a estes aspectos, somar-se a larga distribuição, princi­

palmente de P. ~hannon~ e P. punc~~gen~cula~u~. a primeira o

correndo inclusive em Trinidad, julga-se.que, este grupo pro

vavelmente possa constituir um dos pioneiros da região neo-

tropical.

Page 107: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

94

QUADRO -1 - DISTRIIIUIÇAO GEOGR,\I'tCA DAS I:SI'r:CtES DO SURGI::-IU{Q PSATrlYRO.ItYlA, SI'GUNIJO I'AfSES OU ESTADO~

E TURRIT0RIOS llltAS r LI! IR OS QUE COMI'Or'H AS GRANDES ÁREAS UMIIIWSAS DA REGII~O NI:OTRO.I' !CAL.

' "' < ::::~• ..... - ~ - - "' "" ..... :::.: "" . ':::> "' ESPI!CIES <J ..... "' ::s ::s ,. :::1 - - <J . "" "' :::1 ~ :z: ..... .... "" "' "' ... - ..., -< - - - ::s ... ... .... .... ..... ....

~ "- -< ... <:o ... "' ..... "" ..... "' ~ ~ t.. "' "' - ::s <::> ... =<: ..... -< tu 'lJ ..... <:o :::1 -< R E A s :z: "- .... <::1 :.. "' (; -< ..... .... (!)::S -< "" <J '-' ::s ~

<::> :::.: -< ..... "" Q ..... ... "" ...... <J :z: <J -< Q <. co < "' :::1 < :z: õ "- ..... ... V) < <:> "' ;z -< '-' <J '-' Q .... "- <J "' "" ::s ::s § Q ;z "" ':::> ::s "" "-

< MI!XICO X X X X :z: GUATEMALÀ X

BELIZE Q

X X X X

:z: EL SALVADOR X

< HONDURAS X X X <I) NICARAGUA X X :z:

COSTA RICA X X <

PANAMÁ X X ..: X X X X X

""' COLOMBIA X X X X X

ECUADOR X X

VENEZUELA X X X

PERU X X X X X X X

E CU A DOR X

COLOMBIA X X X <

VENEZUELA X u

TRINIDAD X

z GUIANA

o SURINAM X ... GUIANA FRANCESA X X X X X < A."'APÁ :E

X X X

< RORAIMA X X X X X

< AMAZONAS X X X X X

:z: PARÁ X X X X X X

< MARANHÃO X X X .... MATO GROSSO X X .:..,

RONDONIA X X X X

:r:: ACRE X X X X

BOLfVIA X X X X

MATO GROSSO X X X

GOIÁS X X X

MINAS GEPAIS X X X

MATO GROSSO DO SUL X X X X

PARAGUAI X X

< ARGENTINA X

u CEARÁ X X

RIO GRA:.OE DO NORTE

""' PARAhA X z < PERNA.'IBUCO X

... Al.AGOAS

""' St;RGIPE < BAIIIA X X X

ESPfRITO SANTO X X X

RIO DE JA!I;E!RO X X X

SM PAULO X X X X X

PARJ\)-1,\ X X

SANTA CATARl:-IA X X

RIO GRANilf: DO SUl.

• ,\RI"AS II~IRROSAS E RI:SI'I:CTl\'05 I' A fSiiS 011 •l'<;TMIOS f: TI: RR I TllR r (IS PR.\SII.J:lROS.

EXCI.IISI\'1: ESTAlO(>:; ll:-llllllS.

Page 108: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgênero P~yehodopygu~

Série a.Jt:thwr...i

P. a.IL:thuiL.i

Área atlântica:

BRASIL

95

São Paulo: Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cru -

zes, Osasco, Poá, São Paulo.

P • .e.eoyd.i

Área atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Nova Lima, Pirapora;

Rio de Janeiro: Petrópolis;

São Paulo: Osasco, São Paulo.

P. ma.:to~.i

Área atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Gonzaga;

Rio de Janeiro: Petrópolis, Resende (Itatiaia).

Série da.v.i~.i

P. a.ma.zonen~.i~

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: I qui tos;

Page 109: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

BRASIL

Amapá: Macapá, Terezinha;

Roraima: Caracaraí;

96

Amazonas: Manaus, Rodovia Transamazônica· (Itaitu

ba- Humaitá Km 969);

Pará: Agr5polis Brasil Novo, Ma~abá~ Rodovia

Santarém - Cuiabá Km 211, Rodovia Transa­

mazônica (Itaituba - Jacareacanga, Km 19,

Itaituba - Altamira Km 25 e ~12, Marabá -

- Jatobal Km 12, Marabâ - Tocantinôpolis

Km 68).

Ãrea hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Maripasoula, Paramana, Oiapoque, Rio Inini;

BRASIL

Amazonas: Manaus, Reserva Ducke, Rio Urubu, Rodo

via AM 319;

Pará: Altamira, Belgm, Marabâ.

P. dav~~~

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata, Quellouno;

Loreto: Iquitos, Quistococha;

Madre de Dios: Mancilla;

Page 110: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

ECUAOOR

Napo: Rio Napo em Limoncocha;

COLOMBIA

Caquetá: Florencia, Tres Esquinas;

Amazonas: Leticia;

GUIANA FRANCESA

Crique Anguille;

BRASIL

Amapá: Macapá, Terezinha;

Roraima: Caracaraí;

97

Amazonas: Manicorê, Prainha Nova, Rio Urubu, Ro­

dovia Humaitâ -Manaus Km 22, RodoviaTran

samazônica (Itaituba - Humaitá Km 485 e

969);

Parâ: Abaetetuba, Agrópolis Brasil Novo, Altami

ra, Ananindeua, Belém, Jacareacanga, João

Coelho, Marabá, Rodovia Santarêm - Cuiabá

Km 211, Rodovia Transamazônica (Itai tuba­

- Altamira Km 25 e 112, Altamira-Itaituba,

Km 9, Belo Monte-rio .Anapu ·I<in 15, Marabâ .... Jato

bal Km 12, Marabá - Tocantinópolis Km 68),

Rurôpolis Presidente Medici, Santarêm,São

Miguel do Guamá;

Rondônia: Guajará Mirim;

BOLfVIA

Panda: Villa Bella;

Page 111: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

98

Área atlântica:

BRASIL

Goiás: Itumbiara, Mineiros:

Minas Gerais: Conceição, Dom Joaquim, Gurada-Mór,

Marliéria, Paracatu, Volta Grande;

Espírito Santo: Aracruz, Colatina, Linhares;

Rio de Janeiro: Duque de Caxias, Magé, Nova Igua

çu, Vassouras.

P. Jt..ob..Ln..L

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Maripasoula;

BRASIL

Amazonas: Reserva Ducke - ~ 27 km a leste de Ma­

naus), Rio Urubu, Rodovia Am 264.

Série guyanen~..L~

P. eoJt..o~~on..Len~..L~

Área hileana amazónica:

GUIANA FRANCESA

Corossony (Rodovia Saint Elie Km 23).

P. guyanen~..L~

Área tarnsandina:

BELIZE

Chiquibul Road (Milha 8), Cool Shade, Hummingbird

Page 112: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

99

Highway (Milha 48), Guacamallo, Roàring River ,

Sayab Camp;

PANAMÁ

Bocas del Toro: Almirante;

Panamá: La Victória;

Canal wne: Mojinga Swamp, Limbo Field Station;

COLOMBIA

Chocó: Alto Curiche, Curiche;

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata;

ECUADOR

Napo: Rio Napo em Limoncocha;

OOLOMBIA

Caquetá: Solano, Tres Esquinas;

SURINAM

Apsike, Krapawa Creek;

GUIANA FRANCESA

Alta Mana: Souvenir;

Alto Oiapoque;

Caiena: Crique Anguille;

Caux;

Iracoubo: Crique Blanche;

Mana: Placer;

Maripasoula;

Page 113: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

100

BRASIL

Amapá: Macapá, Serra do Navio;

Amazonas: Prainha Nova, Rodovia T~ansamazônica

(Itaituba- Humaitá Km 969);

Pará: Agrópolis Brasil Novo, Belém, Marabá, Rodo

via Santarém- Cuiabá Km 211, Rodovia Tran

samazônica (Itaituba - Altamira Km 112,A!

tamira - Itaituba Km 9, Marabá Jatobal

Km 12, Marabá- Tocantinópolis Km 68);

Mato Grosso: Rio Cravari;

Ãrea atlântica:

BRASIL

São Paulo: Cabeça da Anta, Cananéia, .Miracatu •

Pedro de Toledo.

P. ~ain~oni

Ãrea hileana amazônica:

BRASIL

Pará: Agr8polis Brasil Novo, Altamira, Itaituba.

P~ychodopygu~ sp. de Tres Esquinas

Ãrea hileana amazônica:

OOLOMBIA

Caquetá: Tres Esquinas.

Page 114: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Série panamen~~~

P. ayJr..oza~

Área transandina:

PANAMÁ

Darién: Altos de Quia (Pinogana);

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche;

101

Valle: Anchicáya Dam, Buenaventura, Rio Raposo;

Boyacá: Puerto Boyacá;

Área hileana amazônica:

COLOMBIA

Caquetá: Araraquara, Tres Esquinas;

TRINIDAD

Bush Bush Forest, Nariva Swamp;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel;

BRASIL

Amazonas: Manacapuru, Manaus, Prainha Nova, Rodo

via Humaitá - Manaus Km 22, Rodovia Tran­

samazônica (Itaituba- Humaitá Km 969);

Pará: Altamira, Belém, Jacareacanga, Marabâ, Ro­

dovia Santarêm - Cuiabá Km 211, Rodovia

Transamazônica (Itaituba - Altamira Km 25

e 112, Marabâ- Jatobal Km 12);

Page 115: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

102

Área atlântica:

BRASIL

Minas Gerais: Oliveira, Rio Santo Antônio, Saba­

rá, Três Corações, Virginópolis;

Espírito Santo: Linhares;

Rio de Janeiro: Duque de Caxias, Magé, Nova Igu~

çu, Petrópolis, Vassouras;

São Paulo: Cananéia, Casa Grande, Pariquera-Açu,

Pedro de Toledo, Prainha, São .Jôsé dos

Campos, São Paulo, Una.

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Santo Antonio;

ECUADOR:

Napo: Limoncocha (próximo ao Rio Napo);

COLOMBIA

Meta: Restrapo (Vega Grande);

BRASIL

Amazonas: Prainha Nova, Rodovia Humaitâ ~ Manaus

Km 22, Rodovia Transamazônica (Itaituba -

- Humaitá Km 969);

Pará: Agrôpolis Brasil Novo, Jacareacanga, Rodo~

via Santarém - Cuiabá Km 211, Rodovia Tran

samazônica (Itaituba - Altamira Km 25 e

Page 116: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

103

112, Altamira - Itaituba Km 9, Belo Mon­

te - rio Anapu Km 12, Marabá - Jatobal Km

12), Rurôpolis Presidente Medici;

Mato Grosso: Mato Grosso;

Área atlântica:

BRASIL

Bahia: Caravelas;

Rio de Janeiro: Itatiaia.

Área transandina:

HONDURAS

Tela (Lancetilla Valley);

COSTA RICA

Alajuela (N. de Marina);

PANAMÁ

Bocas del Toro: Rio Changena;

Colôn: Achiote, Cacique;

Panamâ: Arraijan, Cerro Campana, Rio Pequeni,Rio

Pacora, Santa Rita;

Chiriqui: Corcha;

Dariên: Altos de Quia;

Canal Zone: Gatun Lake, Juan Mina, Limbo

Station;

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori;

·Fielà

Page 117: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

104

Valle: Buenaventura, Palmeira del Pacifico, Rio

Raposo;

ECUADOR

Pichincha: Santo Domingo de los Colorados.

P. 6a.i..Jtc.hi..R..di..

Área atlãntica:

BRASIL

Espíri t~o Santo: Linhares;

Rio de Janeiro: Resende (Itatiaia).

P • hi..Jt.6 u.tu.6 hi..Jt.& u.tu.&

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Santo Antonio;

ECUADOR

Napo: Rio Napo em Limoncocha;

COL6MBIA

Caquetâ: Solano, Tres Esquinas;

GUIANA FRANCESA

Alto Oiapoque;

Caiena: Baduel;

Maripasoula;

BRASIL

Amapá: Macapâ, Serra do Navio, Terezinha;

Amazonas: Manicoré;

Page 118: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

105

Pará: Abaetetuba, Agrópolis Brasil .Novo, Altami­

ra, João Coelho, Marabá, Rodovia Santa-­

rém - Cuiabá Km 211, Rodovia Transamazôni

ca (Itaituba - Altamira Km 112, Altamira­

- Itaituba Km 9, Marabá - Jatobal Km 12 ,

Marabá- Tocantinópolis Km 68), Rurópolis

Presidente Médici;

Acre: Rio Branco;

BOL!VIA

Nor Yungas: Cerro de Polina;

Área atlântica:

BRASIL

Espírito Santo: Colatina;

Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Petrópolis.

P. h.iJL.~>u.tU-6 n.ic.a.Jt.a.guen.~>.i.~>

Área transandina:

NICARAGUA

Villa Somoza;

PANAMÁ

Bocas del Toro: Rio Changena.

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata;

BRASIL

Rondônia: Vilhena.

Page 119: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. no c..t.ic.oR..u-6

Área transandina

PANAMÁ

Bocas del Toro: Rio Changena;

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori.

P. pa.na.me.n-6-i..-6

Área transandina:

M~XICO

Campeche: Escárcega, Matamoros;

Chiapas: Palenque;

106

Quintana Roo: Puerto Carrillo, Rancho La Ceiba;

Tabasco: Arroyo Expangale;

Vera Cruz: Catemaco;

BELIZE

Augustine, Caves Branch, Central Farm, Chiquibul

Road (Milhas 8, 10-11), Cool Shade, Gallon Jug ,

Guacamallo, Hummingbird Highway (Milha 48). Mil­

lionario, Moutain Pine Ridge, Never Delay. Never

Delay Road, Puchetuk, Rio Grande (8 km ao norte

de Punta Gorda), Roaring River, San Antonio (Cayo

District), San Ignacio, Bullet Tree Fall Road

Sayab Camp, Sibum Camp. Spanish Lookout;

NICARAGUA

Villa Somoza;

Page 120: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

107

OOSTA RICA

Jiménez de Guâpiles, Suerre de Guápiles, Turrial

ba, Valle Hermoso, Wauchope;

PANAMA

Bocas del Toro: Almirante, Rio Changena;

ColÓn: Quebrada Bonita;

Panamá: Bayano River, Cabina, Old Panamá, Porto

Belo, Santa Rita;

Cànal Zone: Barro Colorado Island, Cano Saddle ,

Chagres River, Cocoli, Fort Kabbe {Milit~

ry Reservation), Fort Sherman, Gatun Lake,

Juan Mina, Limbo Field Station;

COLOMBIA

Guajira: Maicao;

Antioquia: Mutatã, Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche, Teresita;

Norte de Santander: Cúcuta;

Santander: Socorro;

Caldas: Victoria;

Valle: Buenaventura, Rio Raposo;

Boyacã: Puerto BoyaGã;

VENEZUELA

ZUlia: Zipayare;

Lara: Barquisimeto;

Falcôn: Mene de Mauros;

Trujillo: Trujillo, Carache, Sucre, Bolivar;

Yaracuy: Alparton, San Felipe;

Page 121: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

108

Aragua: Choroni, Ocumare de la Costa, San Mateo;

Miranda: Quatopo, Ocumare del Tuy;

Guárico: Altagracia de Orituco;

Sucre: Cumanacoa;

ECUADOR

Pichincha: Santo Domingo de los Colorados;

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Iquitos (?)~

COL6MBIA

Caquetá: Tres Esquinas;

Meta: Villavicencio;

VENEZUELA

Bolivar: Gran Sabana;

GUIANA FRANCESA

Maripasoula;

BRASIL

Roraima: Caracaraí.

P. pa.Jz.a.e.n.6-i..6

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Iquitos, San Antonio (Nauta);

SURINAM

A 2 km do Pico Ricardo Franco (próximo ~ frontei

ra do Brasil);

Page 122: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

GUIANA FRANCESA

Rodovia Saint ~lie (próximo à Ville Synmary);

BRASIL

Amapá: Macapá;

109

Amazonas: Coari, Prainha Nova, Rodovia Humaitá -

- Manaus Km 22, Rodovia Transamazônica Cl taituba- Humaitá Km 969);

Pará: Bel~m. Irituia, Jacareacanga, Marabá, Para

gominas, Rodovia Santar~m - Cuiabá Km 211,

Rodovia Transamazônica (Itaituba - Altami

ra Km 25 e 112, Altamira - Itaituba Km 9,

Marabá- Jatobal Km 12), Rurôpolis Presi­

dente M~dici.

P • IL e. C. U.IL V U.-6

Área transandina

PANAMÁ

Dariên: Altos de Quia;

COLÔMBIA

Chocô: Curiche.

S~rie .6qu.am~ve.n~IL~.6

P • b e.IL na .i e.~

Área hileana amazônica:

COLÓMBIA

Caquetá: Araraquara;

Page 123: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. c.ha.ga..6-i..

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Loreto: Iquitos, 2Ungarococha (?);

COLOMBIA

Caquetá: Araraquara, Tres Esquinas;

BRASIL

Roraima: Caracaraí;

110

Amazonas: Prainha Nova, Rio Negro, Rodovia Humai

tâ ~ Manaus Km 22, Rodovia Transamazônica

(Itaituba - Humaitá Km 485 e 969) ,São Pau

lo de Olivença (?);

Pará: Jacareacanga.

P. c.ompf.e.xu.6

Ãrea hileana amazônica:

BRASIL

Pará: Abaetetuba, Agrôpolis Brasil Novo, Altami­

ra, Marabâ, Rcdovia Santarêm -·Cuiabá Km

211, Rodovia Transamazônica (Itaituba

- Altamira Km 25 e 112, Altamira - Itaitu

ba Km 9, Belo Monte - rio Anapu Km 15, Ma

rabá- Tocantinôpolis, Km 68), Rur6polis

Presidente Médici.

Page 124: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. 6a.i..Jt:t..i..g.i..

Ãrea hileana amazônica:

COL6MBIA

Meta: Villavicencio;

Caquetâ: 1~es Esquinas;

P. malt.i..pae.n.~L6

Ãrea hileana amazônica:

SURINAM

Berg en Dal;

GUIANA FRANCESA

Approuague;

Caiena;

Maripasoula;

Oiapoque: Maripa;

Saul;

BRASIL

Amapá: Macapâ, Terezinha.

P. ~quam.i..ve.n:t.Jt.i..~

Ãrea hileana amazônica:

GUIANA

Kaietur Plateau;

BRASIL

Roraima: CaracaraÍ, Boa Vista;

Amazonas: Manaus;

Pará: Ri o Trombetas.

111

Page 125: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. we.f..Ccome.i

Ãrea hileana amazônica:

BRASIL

Pará: Marabá (Serra dos Carajás).

espécie isolada

P. b.i.& p-ino.& u.&

Ãrea-transandina:

BEl! ZE

112

Chiquibul Road (Milha 8), Gallon Jug, Cool Shade,

Guacamallo, Millionario, Roaring Ri ver, Sayab Cmp;

HONDURAS

Tela (Lancetilla Valley);

NICARAGUA

Villa Somoza;

PANAMÃ

Panamá: La Victoria;

Darién: Rio Paya;

Canal Zone: Juan Mina;

COLÓMBIA

Chocó: Alto Curiche, Curiche, Teresita;

Ãrea hileana amazônica:

ECUADOR

Napo: Rio Napo em Limoncocha;

Page 126: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

113

GUIANA FRANCESA

Saul;

BRASIL

Pará: Belém, Marabá, Rodovia Santarém- CuiabáRm

211, Rodovia Transamazônica (Itaituba -Al

mira Km 112).

Das séries que formam o subgénero P~ychodopygu~. a

aJL.thuJL.i e a ~quam..<.ven.tJL.i~ podem ser consideradas como regio­

nais. A primeira ocupando a área atlântica e a segunda dis­

tribuindo-se por toda a hileana amazônica; se bem que ·MAR -65

TINS e col. (1968) assinalaram para a série ~quam..<.ven.t~~ a

ocorrência de uma espécies, ainda não devidamente identifi-

cada, para a área atlântica. Na série aJL.thuJL.i, ê provável

que a distribuição geográfica de P. aJL.thuJL.i atinja maior ex­

tensao do que a mencionada. Contudo, preferiu-se adotar ape-45

nas distribuição citada por GALATI (1981), ou seja, somente

aquela do material que serviu de estudo para o referido au­

tor, sobre a troca que houve, por ocasião da descrição do ma

cho dessa espécie com o de P. ~loyd..<., bem como da semelhança

existente entre as fêmeas de ambos, levando ã identificações

enganosas.

Quanto à série ~quam..<.ven.tJL..<.~. a distribuição geo-

gráfica para algumas espécies, ainda se encontra um tanto

confusa. Face à semelhança morfolÓgica existente entre as fê

meas, havia pois, tendência dos que trabalhavam com fleboto­

míneo~ em identificar todas como P. ~quam..<.ven.tJL.i~, atê o tra 65

balho de MARTINS e col. (1968). Esses autores demonstraram

Page 127: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

114

ser possível diferenciá-las quantitativamente, por vários ca

racteres. Nesta ocasião consideraram P. complexu~ como sendo

o macho de P. ~quam~ven~4~~- Ponto de vista este, 66

posteriormente mantido por MARTINS e col. (1978).

que foi

Contudo, 44

FRAIHA e col. (1978), em estudo dos flebotomíneos antropofí

licos, ao longo de 2000 Km da Rodovia '1'ransamazônica, detec­

taram que P. complexu~ ê uma espécie válida, cuja fêmea é in

distinguível da de P. wellcome~. Aspecto este, que também ti

vemos oportunidade de observar; bem cemo a ocorrência delas

de maneira simpátrica, no município de Marabá, ao sul do Pa­

rá(*). Por outro lado, P. ma4~paen~~~ foi incluído como sino .. 3 7 ...

n1mia de P. ~quam~ven~4~~ por FORATTINI (1973), porem diver 65

sos autores a consideram como espécie válida (MARTINS e col. , 66 44

1968; MARTINS e col. , 1978; FRAIHA e col. , 1978). Assim,

parece que P. ~quam~ven~4~~. ainda nos dias atuais, seja co-44

nhecida apenas pela fêmea (FRAIHA e col. ,1978), cuja dis-

tribuição geográfica, provavelmente encontra-se limitada i a

rea situada entre o Rio Negro e o Jari, que compreende os

cen~ros de endemismo Manaus/Guiana (MG) e Jari/ Trombetas P1) 19 ..

assinalados por BROWN (1979). J:a para P. ma4~paen~~~, os da-

dos existentes da sua distribuição parecem indicar como a sua

área de ocorrência, o ceritro de endemismo denominado de Oya­

pock cuja extensão atinge Amapá, Guiana Francesa e leste de

Surinam.

(*) Em. capturas realizadas com isca hl..D1lailB. e com "light trap CDC" na Fazenda Borracheira, situada na Rodovia PA-70, à 76 km de Marabá , Pará. O material encontra-se nas coleções da Faculdade de Sailde Pú blica , Universidade de São Paulo.

Page 128: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

115

Em relação a P. chaga~~. a sua ocorrência tem sido

assinalada por toda a região ocidental amazônica e provavel­

mente o Rio Negro e o Rio Tapajós, funcionem corno barreir~ à

sua dispersão para o lado oriental. Pelo rnenos,são o que sug~ 44

rem as observações de FRAIHA e col. (1978) quanto aquele Úl

tirno.

A série dav~~~. assim denominada, tendo-se em vis-

ta que P. dav~~~ foi descrita anteriormente a P. amazone.n~~ ..

embora ambas as descrições constassem do .mesmo artigo de 76

ROOT (1934).

Os dados de sua distribuição geográfica, sao todos mui

to precários, pelo fato, de que só recentemente, verifioóu­

-se que populações denominadas até então corno P. dav~~~. fa-

zern parte de complexo, formado por várias .....

espec1es, todas

muito semelhantes, principalmente quanto ao sexo masculino.

Dentre a série guyane.n~~~. a Única espécie comam­

pla distribuição geográfica ê P. guyane.n~~~. isto ê, ocorre

nas três principais regiões. P. la~n~on~ ê provável que se 19

encontre limitada ao centro de endemisrno denorninadopor BROWN 44

(1979), corno Belém (Be) segundo as evidências de FRAIHA e col.

(1978). Das outras duas, conhece-se apenas a localidade típi

ca.

Quanto à série paname.n~~~. composta por maior núrne

ro de espécies do subgênero, apenas P. ay~oza~ apresenta-se

com distribuição geográfica que atinge todas as areas, inclu

Page 129: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

116

sive a Ilha de ~inidad; duas outras, P. ca44e4a~ e P. h~4~u

~u~. também ocupam uma ampla região, somente que, na transan

dina, elas ocorrem como subespécies. Além destas, para P. pa

namen~~~ assinala-se a ocorrincia na transandina e no qua­

drante noroeste da hileana amazônica. As demais são exclusi-

vas de cada uma das áreas.

Esta série provavelmente deve representar o grupo

mais primitivo dentro do subgenero, dado o padrão de distri-

buição geográfica com c que se apr&Sen.ta •. embora tilv:ez. -.na o

tão antigo como P~a~hy4omy~a e A4chame4~my~a. pelo menos 'é o .. 8 '+

que sugere a hipotese de THEODOR (1965).

Page 130: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

QUAIIRO S • UISTkiBUIÇ.\0 Gt:OGR.\FICJ\ D·\S S~kii:S I! RliSPiiCTlVJIS t:St'I!CIES E SUIILSI'I!CII:S 00 Sllllt;I':SI:RO PSYCIIOPOPYGUS,' :>t:t:lll•IIO

Pi.tSI:S OU ESTAI10S E TI:RRITORIOS BRASILEIROS QUii COMI'OlM AS GRANiit:S ,\kt:J\S UMBROS.\S 1111 Rt;l,;ll\o NEOTROI'ICAL.

SI!RIES E

ESPI!CtES

lR!iAS •

tCICO ~ QJAlDIAIA

z IJELIZE ·

a EL SALVADOR z lllNJURAS

~ NICARAGJ.f.

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MINAS GERAIS

MAlO ~ 1D SUL

PARACUA.I ~ AAa:NTINA u CE.UI.t

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Page 131: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgênero T4~chopho~omyia

P. aco.6 :tai..

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Loreto: Maynas

P. au~ae.n-61...6

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata, Quellouno;

Loreto: Dos de Mayo, Pucallpa, Iquitos (?);

Madre de Dios: Iberia, Manu;

COLOMBIA

Caquetá: Solano, Tres Esquinas;

BRASIL

Amazonas: Manicorê;

Parâ: Belém, Castanhal, 1rituia, Peixe Boi;

Rondônia: Guajarâ Mirim, Porto Velho;

Acre: Cruzeiro do Sul, Rio Branco;

BOLIVIA

La Paz: Los Yungas;

Larecaja: Tajlewi.

P. b~achi..pygu-6

Ãrea hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Grand Santi (Aoua);

lU~

Page 132: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

119

BRASIL

Amazonas: Manacapuru;

Pará: Abaetetuba, A1tamira, Aurá, Belém, Marabá,

São Domingos do Capim.

P. c.a.t>:tanhe-<..JLa-<..

Área hi1eana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Coari, Fonte Boa, Manaus, São Paulo de

Olivença, Tefé;

Pará: Belém, Irituia, João Coelho, 6bidos, Ourém,

Peixe Boi, São Miguel do Guamã.

P. c.e.t.tu.tanu.t>

Krea hileana amazônica:

COL6MBIA

Caquetá: Tres Esquinas.

P. dun.ham-<..

Área hileana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Benjamin Constant, T'.efé.

P. euJL-<..pyg u.6

Área hileana amazônica:

BRASIL

Roraima: Caracaraí.

Page 133: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. 6R..oc.h.i..

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel;

BRASIL

Rondônia: Guajarà Mirim;

Acre: Cruzeiro do Sul.

P. howa.Jt.-d.i

Área hileana amazonica:

COL6MBIA

Amazonas: Letícia.

P . .i..nc.a.&.i..c.u.&

Área hileana amazonica:

PERU

Loreto: Cahuide.

P. ininii

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Alta Mana: Souvenir;

Caiena: Crique Anguille;

Caux;

Maripasoula;

Saul.

120

Page 134: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

121

P . .tope.6.i

Área hileana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Tefé.

P . .to1r.e.tonen.6.i.6

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: La Libertad, Rosario, Serafin Filomeno

(Maynas).;

P. m e..i..Jr.a.i

Área hileana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Benjamin Constant, São Paulo de Oliven

ca.

P. me.t.to.i

Área hileana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Coari.

P. oc..tav.io.i

Área hileana amazônica:

PERU

Cuzco: Pilcopata;

Huánuco: Cachicoto;

Loreto: San Antonio (Nauta);

Page 135: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

122

BRASIL

Amazonas: Coari, Fonte Boa;

Rondônia: Guajará Mirim (Rio Mamorê).

P. oma.gua.

Ãrea hileana amazônica:

PERU

Loreto: Coronel Portillo (Pucallpa).

P. Jr..o.õt;Jr..a.n-6

Ãrea hileana amazônica:

BRASIL

Amazonas: Rio Javari (Fronteira Brasil- Peru).

P. .6 a.lt;uo .6 u.õ

Ãrea hileana amazônica:

CDLÓMBIA

Amazonas: Leticia.

P. ub.iqu.it;a.l.i-6

Ãrea hileana amazônica:

COLÓMBIA

Caquetá: Florencia;

VENEZUELA

Amazonas: Atabapo (Ocamo);

GUIANA FRANCESA

Alta Mana: Corocibo, Souvenir;

Alto Oiapoque;

Page 136: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Approuague: Balourou, Caux, Saut Japigny;

Caiena: Crique Anguille;

Maripasoula;

BRASIL

Amapá: Macapá, Serra do Navio;

Roraima: Caracaraí;

123

Amazonas: Coar i, Fonte Boa. Manaus. Pari tins. Te

fé;

Pará: Altamira, Ananindeua, Belém, Benevides,Ca~

tanhal, João Coelho, Marabá, 6bidos, Ori­

ximiná, Ourém, Peixe Boi, São Domingos do

Capim, São Miguel do Guamá;

Maranhão: Cururupu;

Rondônia: Guajarã Mirim.

P. v~annama4~~n~~

Área atlântica:

BRASIL

Bahia: Uruçuca.

Com exceçao de uma Única espêcie de T4~c.hopho_4o -

my~a.todas as demais encontram-se na hileana amazônicat sen­

do os flebotomíneos mais frequentemente assinalados P. ub~ -

qu~~a~~~ e P. b4ac.h~pygu~. ~muito provável que a espécie de

ocorrência na área atlântica, P. v~annama4~~n~~ represente

subespécie desta Última, face à semelhança com que se apre -

Page 137: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

124

37 sentam morfo1Ôgicamente, tanto que FORA1TINI (1937) conside

rou-a como sinônimo da segunda.

O padrão de distribuição geográfica apresentado por

este subgênero, pode sugerir,que a formação deste tenha ocor

rido em épocas mais recente,que os demais grupos considera -

dos.

Page 138: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

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ESTAilllS E TERR n{11t lOS BRAS li. E 1 !tOS QUE CO~ti'OEM AS l.ltANilES "REAS IIMIIROSAS

NllOTROP!CAl..

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MEXI CO GUATEMALA BELIZE EL SALVADOR HONDURAS NICARAGUÂ COSTA RICA PANAMÃ COL0MBIA ECUADOR VENEZUELA

PERU X X X X X ECUADOR COL0MBIA X X X VENEZUELA TRINIDAD GUIANA SURINAM GUIANA FRANCESA X X X AMAPÂ RORAIMA X AMAZONAS X X X X X X X X

PARÃ X X X

MARANHÃO MATO GROSSO RONI'ONIA X X X

ACRE X X BOLIVIA X

MATO GROSSO GOIÃS MINAS GERAIS MATO GROSSO DO SUL PARAGUAI ARGENTINA CEARÂ RIO GRANDE DO NORTE PARAlBA PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE DAlilA ESP!RITO SANTO RIO DE JANEIRO S1\0 PAULO PARAS,\ SANTA CATARlt.OA RIO GRANIII! DO SUL

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Page 139: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Subgênero V~annamy~a

P. c.aplt~nu..s

~rea transandina:

HONDURAS

Tela (Lancetilla Valley);

PANAMÁ

Bocas del Toro;

Colón;

Canal Zone;

Panamá;

Dariên;

COLOMBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocô: Alto Curiche, Curiche, Teres i ta;

Caldas: Victoria;

Santander: San Vicente de Chucuri;

Boyacâ: Puerto Boyacâ;

~rea hileana amazSnica:

PERU

Loreto: Pillcopata.

P. 6aJt~a..s~

~rea hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Tona te;

BRASIL

Amazonas: Manaus;

Pará: Santarêm.

126

Page 140: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. 6 uJr..c.a..tu.6

~rea hileana amazônica:

PERU

Loreto: Iquitos;

Madre de Dios: Iberia;

COL6MBIA

Caquetá: Florencia, Solano, Vereda La Nevara;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel;

BRASIL

Amapá: Macapâ, Mazagão, Serra do Navio;

Roraima: Caracaraí;

Amazonas: Lábrea, Manaus;

127

Pará: Altamira, Belém, Igarapé-Açu. Irituia, Iti

auba, JOão Coelho, Marabâ, Ourêm, Peixe

Boi, São Domingos do Capim, Timboteua;

Maranhão: Coroatâ? Cururupu, São Luiz;

Mato Grosso: Mato Grosso, Rio Aripuanâ em :Hum­

boldt;

Rondônia: Guajará Mirim;

Acre: Cruzeiro do Sul, Rio Branco;

~rea atlântica:

BRASIL

Mato Grosso: Barra do Garças;

Bahia: Barreiras;

Pernambuco: Recife.

Page 141: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. :tub eJtc.ul.a:tu..6

Area transandina:

PANAM.(

Bocas dei 'lloro: Almirante;

Dariên: Altos de Quia (Pinogama District);

COL6MBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche;

128

Valle: Anchicayá Dam, Buenaventura, Rio Raposo;

Area hileana amazônica:

PERU

Madre de Dios: Iberia;

COLOMBIA

Caquetá: Solano;

SURINAM

Moengo;

GUIANA FRANCESA

Caiena: Baduel;

BRASIL

Amapá: Macapá, Serra do Navio;

Roraima: Caracaraí;

Amazonas: Manaus;

Pará: Altamira, Belém, Igarapé-Açu, Irituia,Joâo

Coelho, Marabá, Ourém, Peixe Boi, São Do­

mingos do Capim, Timboteua;

Maranhão: Coroatâ, Cururupu, São Luiz;

Mato Grosso: Humboldt, Mato Grosso;

Page 142: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

129

Rondônia: Guajarâ Mirim;

Acre: Cruzeiro do sul, Rio Branco.

O subgênero V~annamy~a. embora constituido por pe­

queno número de espécies, está representado em todas as re­

giões, se bem que ocorra em maior diversidade especÍfica na

hileana amazônica. P. eap4~nu~ e P. ~ube4eula~u~ ocorre tan

to na transandina como amazônica, enquanto que P. 6u4éa~~

parece cruzar a barreira representada pela região dos cerra­

dos.

Page 143: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

130

QUADRO 7 - DISTRIBUIÇÃO GEOGR1'\FICA DAS ESPI!CIES DO SUBGCNERO V1ANNAMVlA, SEGUNDO I'AfSES

OU ESTADOS E TERRIT0RIOS BRASILEIROS QUE COMPOEM AS GRANDES JiREAS

DA REGIÃO NEOTROPICAL.

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MATO GROSSO GOIÃS MINAS GERAIS MATO GROSSO DO SUL PARAGUAI ARGENTINA CEAR!.. RIO GRANVE DO SORTE PARAIBA PERNAMSlJCO ALAGOAS SfRGIPE BAII IA ESPfRITO SASTO RlO llE JANEIRO S,\0 PAULO PARAS/i SANTA CATARISA R lO c;RMWE 1'0 SUl.

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• Jiiii'AS ll:-tlliWSAS E KI:!-I'LCTIV!lS'I'Af~lS 1111 I'STi\llOS E TI'KRIT(:RIOS lli<ASILEIROS.

Page 144: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Grupo d~e~~baeh~

P. ael.yd~6 e1Lu..6

Área transandina:

M~XICO

Chiapas: Santa Maria Cintalapa;

HONDURAS

Tela;

COSTA RICA

131

Guápiles, Jimenez Guápiles, Pacuare, Suerre de

Guápiles, Turrialba;

PANAMÃ

Bocas del Toro: Almirante, Finca Nievecita;

Chiriqui: Puerto Armueles;

Colón: Puerto Pilon;

Panamá: Cerro Campana, Cerro Chefe, Pacora, San

Antonio;

Canal ~ne: Cruces Trail, Fort San Lorenzo, Juan

Mina, Limbo Field Station, Madden Lake ,

Mojinga;

C0 10MB IA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche, Teresita;

Valle: Anchicayá Dan, Rio Raposo;

ECUADOR

Pichincha: Santo Domingo de los Colorados.

Page 145: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. dJr.e.i..6bac.hi

Ãrea hileana amazônica:

COLOMBIA

Amazonas: Leticia;

GUIANA FRANCESA

Alto Oiapoque;

Caiena: Crique Anguille;

Maripasoula;

BRASIL

Amazonas: Coari, Fonte Boa, Manacapuru;

Rondônia: Guajarâ Mirim.

P. hellman..f..en:ti

Área atlantica:

BRASIL

Goiás: Itumbiara;

Minas Gerais: Arinos;

Mato Grosso do Sul: Camapua.

P. Jr.upallupa

Área hileana amazônica:

PERU

Huánuco: Cachicoto.

132.

Page 146: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Grupo 6lav~~cu~ella~u~

Área hileana amazônica:

PERU

Loreto: Iquitos, Pucallpa, Serafin Filomeno;

Madre de Dios: Iberia;

COLOMBIA

Amazonas: Leticia;

VENEZUELA

Amazonas: Nyiayobateri (Sierra Parima);

TRINIDAD

133

Bush Bush Forest, Tururu Forest, Vega de Oropou­

che, Aripo-Weller Field;

SURINAM

Berg en Dal;

GUIANA FRANCESA

Alto Oiapoque;

Caiena: Baduel, Caiena, Rorota;

Caux;

Maripasoula;

Saul;

BRASIL

Roraima: Boa Vista, Caracaraí;

Amazonas: Itacoatiara, Manaus, Rodovia Transama­

zônica (Itaituba- Humaitá Km 969);

Pará: Abaetetuba, Altamira, Belém, Irituia, João

Coelho, Marabá, Peixe Boi, Rurôpolis, Pre

Page 147: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

134

sidente Médici , Rodovia TransamàzÔnjca

(Itaituba - Jacareacanga Km 19, Belo Mon

te- rio Anapu Km 52), Santarêm, São Mi­

guel do Guamã, Timboteua;

Maranhão: Cururupu, Paço do Lumiar;

Jhea atlántica:

BRASIL

Mato Grosso: Barra do Bugres;

Distrito Federal: Bras{lia (Bananal);

Minas Gerais: Paracatu;

Ceará: Massapé;

Esp{rito Santo: Viana;

Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Petrópolis;

São Paulo: Cananéia.

P. -i.noJtna.t:u..s

Área hileana amazônica:

GUIANA FRANCESA

Alto Oiapoque;

Caiena;

BRASIL

Maranhão: Cururupu. Paço do Lumiar, São Luiz;

Rondônia: Guajarã Mirim.

Page 148: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

P. o~mecu~ b~co~o4

Ãrea transandina:

COSTA RICA

Alajuela: N. de Marina;

Cartago: TUruabla;

PANAMÃ

Chiriqui: Rio Corutu.(Puerto Armulles);

Colón: Achiote;

Darién: Pacora;

San Blas: Sassardi;

135

Canal wne: Cruces Trail, Fort Clayton, Fort San

Lorenzo, Loma Borracha, Juan Mina, Mojin­

ga Swamp, Madden Lake, Limbo Field Station;

COL6MBIA

Antioquia: Rio Anori;

Chocó: Alto Curiche, Curiche, S~utati, Teresita;

Norte de Santander: San Vicente de Chucurí;

Valle: Anchicayã Dam, Buenaventura, Palmera del

Pacifico, Rio Raposo;

Magdalena: Santa Marta;

Guajira: Maicao;

To lima: Armero;

Boyacã: Puerto Boyacã;

Ãrea hileana amazonica:

ECUADOR

Napo: Limoncocha;

Page 149: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

Los Rios: Quevedo;

COLOMBIA

Caquetâ: Tres Esquinas;

Amazonas: Leticia.

P. o.ime.c.u.6 o.imec.u-6

Ãrea transandina

M~XICO

136

Chiapas: Ocosocautla-; Palenque, · Santa-- Ma ri: a; ·

Quintana Roo: Rancho La Ceiba, Puerto Carillo;

Tabas co: T.eapa;

GUATEMALA

Peten- Tikal;

BELIZE

Augustine, Baking Pot, Big Falls, Central Farm ,

Chiquibul Road, Cool Shade, Gallon Jug, Humming­

bird Highway (.Hile 48), Mountain Pine Ridge, Never

Delay, Putchetuk, Rio Grande, Roaring River, San

Ignacio, San Pedro Colombia, Sayab Camp, Spanish

Lookout;

HONDURAS

Tela:Lacentilla Valley.

Para o grupo d4e~.6bac.h~, de acordo com os dados e~

xistentes sobre a distribuição geográfica, não ocorre ·' área

de sobreposição entre as quatro espécies que compõem o grupo.

Page 150: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

137

Por outro lado, a identificação especÍfica ê obtida sem maio

res dificuldades.

No grupo 6tav~~eu~etta~u~. segundo observações de 1 o o

YOUNG (1979), P. otmeeu~ b~eoto4 e P. 6tav~~eu~etta~u~ o-

correm em simpatria nas plan!cies a leste dos Andes na Colôm

bia e Ecuador. ~ possível que essa situação também se verifi

que entre a segunda espécie e P. ~no4na~~ na área hileana a

mazônica. A população de P. 6lav~~ eu~etta.;t~ 'de ~ . ocorrenc1a

no litoral do Estado de São Paulo e provavelmente de toda á­

rea atlântica apresenta-se com morfologia, principalmente

~espermatecas, com ligeiras diferenças daquelas da hileana

amazônica. Portanto é provável que se comporte como varian­

te, ou mesmo como stibespécie, uma vez que o fluxo g6nico en­

tre awhas deve ter deixado de existir há muito tempo.

Page 151: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

138

QUADRO 8 - lllSTRlii!IIÇAU Cl:ll;R,~HCA liAS E~I'Í:Cli:S llCS GRUI'OS ORE:lSBACI/1 E Fli.VlSCUTCllATUS

DO GI:NERO PSYCIIOOOPYGUS, SU:U .. OO P.\!SJ:S OU ESTADOS I! TlmRITOR tos liRAS I LEI ltOS

QUE Cmii'OEM AS GRANDES ~REAS U~IIIROSAS DA REGIÃO NEOTROPICJIL.

GRUPOS E GRUPO t:IREISBACHT GR U PO FLAVISCUTELLATUS

ESPI!CifõS

A R E A S .

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GUATEMALA

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COLOMBIA

ECUADOR

VENEZUELA

PERU

ECUADOR

COLOMBIA

VENEZUELA

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SURINAM

GUIAN.A FRANCESA

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AMAZONAS

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MARANH.ItO

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ARGENTINA

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RIO GRANDE DO NORTE

PARA!I!A

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Page 152: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

3. A IMPORTÂNCIA EPIDEMIOL0GICA

DO G~NERO PSYCHOVOPYGUS

Page 153: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

140

Em que pesem as restrições feitas ã classificação , 36,37

dos flebotom1neos americanos proposta por FORATTINI 0971, . 1 o 1

1973) e já referidas anteriormente (YOUNG E FAIRCHILD , 62 66 73

1974; LEWIS e col. , 1977; MARTINS e col. ,1978; .READY e ool.

1980), ela permitiu colocar em evidência a importância do gêne

ro P~yehodopygu~ na transmissão das leishmanioses tegumenta­

res americanas. Eis que reuniam-se nesse taxon além de ou -

tros, os subgêneros Ny~~omy~a, P~yehodopyg~ e o grupo 6~a -

v~~ c.ut:e.~~at:~, estreitamente assoe iados ã v·eiculação dessas

parasitoses, cuja etiologia atribu]-se a leishmanias dos com

plexos L. b~az~~~e.n~~~ e L. me.x~eana.

Acresce ainda o fato de que, representantes desses

grupos de flebotomíneos são dotados de considerável antropo­

filia, como indicam as pesquisas levadas a efeito nas três á

reas de distribuição geográfica do gênero:

Ãrea transandina - região de Belize, em· capturas

realizadas com isca humana, no período de 1963 a 1967,· dos

espécimens assinalados, cerca de 50% pertenciam ao gênero P~JJ..

ehodopygu~ e dentre os demais, Lut:zomy~a e~ue~at:a contribuiu 99 98

com 36,4% (WILLIAMS , 1970). Em Honduras, WILLIAMS (1966)

encontrou para o primeiro cerca de 93,0% dos flebotdmíneos

coletados com isca humana; já no Panamá, entre sete espê -

cies consideradas antropofÍlicas, 96,4% e 82,4% a rifvel de

solo e copa respectivamente, eram representantes desse gêne 21

ro (CHANIOTIS e col. , 1971).

Page 154: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

141

~rea h.ileana amazõnica - registrou-se em capturas

realizadas com isca humana nas regiões de Serra dos Carajás,

Pará; Rodovia Transamazônica ao longo de 2000 km (Marabá - Hu

maitâ) com 17 pontos de coletas e em Manaus, Amazonas, res­

pectivamente, que 99,8\, 99,7\, e 96,3\ dos flebotomíneos 96

pertenciam ao gênero P.6ychodopygu.6 (WARD e col. ,1973; FRAIHA 44 6

e col. , 1978; ARIAS E FREITAS , 1977). No TerritÓrio do A-

mapâ, em três localidades próximas ã Ferrovia Amapá (Porto

Planton.,.. _, Serra do ·-Navi"O) '•· assinalou-se -.para- capturas- usan.""'~

do armacilha de Shannon com isca luminosa e humana, que 9S,m

dos flebotomíneos coletados faziamparte de P.6ychodopygU.6 •

Dentre aqueles que foram surpreendidos picando o homem, 98,~ 34 35

também pertenciam a esse gênero (FORA TTINI ' , 1959, 1960 39

FORA TTINI e col. , 19 59) •

~rea atlântica -mais precisamente nas matas atlân

ticas de planalto (ambiente primitivo) no interior do Estado 9

de São Paulo, BARRETTO (1943) assinala para capturas com is-

ca humana que 43,5%, 38,5% e 17,2\ dos exemplares coletados

pertenciam, respectivamente, a P.6ychodopygu.6, P~n~omy~a e

Lu~zomy~a. Posteriormente nesta mesma região, somente que 41

em mata residual primitiva, FORAT1:INI e col. (1976) em cap-

turas com isca humana, armadilha de Shannon e em domicÍlio ,

registraram respectivamente para os três tipos de coletas, que

87,5%, 99,3% e 100,0% dos espécimens coletados pertenciam a

P.6ychodopygU.6. Esses autores ainda encontraram para esse

mesmo gênero, em outra região situada no Sistema da Serra do

Page 155: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

142

Mar, valores acima de 95,0% para o ambiente florestal (arma­

dilha de Shannon) e no domicílio 99,0\. Em Londrina, mata

primitiva, cujas coletas também foram realizadas com o auxí­

lio da armadilha de Shannon, das cinco espécies consideradas ~ 37

antropof1licas (FORATTINI , 1973) cerca de 80% dos exempla-

res coletados pertenciam a P~yehodopygu~ e apenas 18,9\ a 47

P~n~omy~a (GOMES & GALATI , 1977).

Assim, como nos outros grupos antropofÍlicos den -

tro da Classe Insecta, os flebotomíneos guardam a potenciali

dade para a transmissão de outros agentes patogênicos ao ho­

mem. Nesse sentido, pesquisas desensolvidadas no Panamá e

no Brasil (Pará, Belém), revelaram o encontro de "possíveis 13

arbovírus" em membros do genero P~yehodopygu.6 (BERGE ,, 1975).

Contudo, e~se aspecto na região neotropical ainda se encon­

tra em início de investigações e, é portanto no que diz res­

peito, às 1eishmanioses que a maioria das pesquisas epidcmio

lÓgicas têm se voltado.

Tendo-se em vista as diversas subespécies dos com-

plexos de Le~~hma~a. assinalados anteriormente, com infec­

ção humana conhecida, são incriminadas como espécies veto -

ras, os seguintes flebotomíneos:

Le~~hman~a b~az~l~en~~~ b~az~~en~~~ (Vianna,l911)

parasito da leishmaniose cutaneo-mucosa (Úlcera de Baurú, e~

púndia) de ocorrencia na região atlântica e hileana amazôni

ca; nesta atribui-se a P. welleome~ o papel de principal es-

Page 156: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

143

~ ~ ~ 57 pecie vetora em area ao sul do Para (LAINSON e col. • 1973;

55 56 LAINSON & SHAW ' , 1974, 1978). Além ·desta, é possív~l

que P. pa~aen~~~ e P. amazonen~~~.também antropofílicas, po~

sam desempenhar papel secundário na transmissão da parasito

se, uma vez que em zona altamente end;mica. foram econtra-

dos naturalmente infectados com promastigotas ; embora nao

se tenha caracterizado a natureza da infecçao (LAINSON e 57 .

col. • 1973). P. ca~~e~a~ ca~~e~a~ em região ao sul do Ama

zonas .foi equiparada~ em termos _de antropof,ilia e hábito diur

no, com a principal espécie vetora da irea, amazBnica, P.

we~~com~. Contudo, nao se pode caracterizar ainda, o seu 41+

papel na transmissão dessa moléstia ao homem (FRAIHA e col. •

1978). Quanto à área atlântica, são considerados como res­

ponsiveis pela veiculação P. ~n.te~med~u.6 e P~n.tomy~a pe6.6oa.i. 1+0,41 .

(FORATTINI e col. • 1972, 197,6), o primeiro tendendo a

ocupar ambientes modificados, com frequentes invasões domi­

ciliares, enquanto que o segundo ê dotado de hábitos essen ~ 37

cialmen.te silvestres e de matas umidas (FORATTINI • 1973) •

Ainda nesta região, mantêm-se a suspeita da transmissão por

P. wh~.tman~ e L. m~gone~. face as evidencias epidemiolÔgi -

cas observadas no Estado de São Paulo e o encontro de am-

bos com infecção natural por promastigotas 33

· (FORA'TTINI 46 ~ ..

1959; GOMES , 1975). Alem destas especies, P~n.tomy~a 6~.6 ~

che~~ é vista como provável vetora,devido a sua antropofi-37

lia e freqÜência ao domicÍlio (FORATTINI , 197 3). ·~suspei-

tou-se também, que L. co~.te~ezz~~ pudesse transmitir a para

sitose em uma região endêmica ao norte da Argentina, em vir

Page 157: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

144

tude de sua presença no peridomicÍlio de uma famÍlia com ca

sos da moléstia, bem como exercendo hematofagia sobre ani-75

mais domésticos (ROMANA e col. , 1949). Por outro lado, pa

rece haver correspond~ncia da área de distribuiçio da molés 74

tia nesse país, com a desse flebotomíneo (ROMANO & ABALOS ,

1949).

agente da

leishmaniose cutânea, comumente conhecida na lÍngua inglesa

como "bush yaws" e "forest yaws" e na francesa como "pian

bois"; é bastante disseminada nos Estados ao norte do Bra-

sil e países vizinhos (área hileana amazônica), segundo DAIN-55, 56 ......

SON & SHAW (1974, 1978). A,principal espec1e vetora

desta parasitose é P. umb4a~l~4 (LAINSON 59 61

56 & SHAW 1978

L.AINSON e col. , 1979; LE PONTe col. , 1980). LAINSON e 59

col. (1979) encontraram no norte do Pari, uma alta percen

tagem de P. wh~~man~ naturalmente infectados, inclusive com

Índices superiores ao da primeira espécie. Contudo conside­

rou-se a sua participação na transmissio da moléstia de ma

neira secundaria, devido a sua baixa antropofilia. P. andu­

ze~ também foi incriminada da veiculaçio na regiio de Ma -7 ....

naus, Amazonas (ARIAS & FREITAS , 1978). P. ma4~paen4~4 e

considerada como suspeita de transmitir a moléstia (FORAT-37 97

TINI , 1973), dado que em Surinam, WIJERS & LINGER (1966)

relatam como sendo a espécie antropofÍlica mais comum em á­

rea end~mica. No Amapá, foi praticamente a espécie exclusi­

va de coleta, que resultou em um dos·capturadores uma lesio

Page 158: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

145

cutânea de natureza comprovadamente leishrnaniótica (FORATTI 34 55

NI 1959). Segundo LAINSON & SHAW (1974) a associação

deste flebotorníneo e o parasita deve ser vista com reservas.

urna vez que provavelmente haja nesta área sobreposição com

a L. b. b~azilien~i~.

Lei~ hmania b~azilien~i~ panamen~i~ - responsável

pela leishrnaniose cutânea na área transandina. mais precisa

mente tlistribuindo-s-e desde a Costa :Rica 11tê a .Colômbia 55,56

(LAINSON & SHAW • 1974, 1978) e provavelmente estenden-

do-se até a Venezuela. No Panamá são várias as espécies in-

crirninadas corno vetoras: P. ~~apidoi, P. ylephile~o~, P. pa 6 7 25

namen~i~ e L. gomezi (MC CONNEL • 1963; CHRISTENSEN e col. • 24 ...

1969; CHRISTENSEN & HERRER , 1973), cabendo a primeira de-21

las, o papel principal (CHANIOTIS e col •• 1971). L. ~an-

guina~ia e P. c.a~~eJtai ~hu..t.a (= P. pe~~oanu~) foram conside

radas corno prováveis vetoras poten.ciais,.atravês de evidên-24

cias epidemiolÓgicas (CHRISTENSEN & HERRER • 1973; HERRER 51 .

& CHRISTENSEN • 1976). Na Venezuela. a transmissão está· a s·s 46

cargo de P. pa.na.men~i~ (LAINSON & SHAW ,. 1974; IDMES , 1975).

enquanto que na Costa Rica este papel é desempenhado por 103

P. ~~a.pidoi (ZELEDON e col. • 1979).

Lei~hma.nia. mexic.a.na. mexic.ana. - parasito da leish-

rnaniose tegurnentar,conhecida corno "ulcera de los chicleros"

e "bay sore" na América Central: México (Península de Yuca-56

tan); Guatemala e Belize (LAINSON & SHAW • 1978). Atribui-

Page 159: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

146

-se a P. olmecu~ olmecu~ a transmissão da infecção, principal 28 99

mente entre roedores silvestres (DISNEY • 1968; WILLIAMS 55

1970; LAINSON & SHAW • 1974). Embora esta espécie seja dota-

da de características pouco antropofÍlicas, a sua participa­

çao na veiculação ao homem, parece ocorrer nas horas do dia ,

quando os seus abrigos naturais, constituídos pelas folhas

caídas no solo, sofrem distúrbios, segundo as observações em 99 ~ ~

Belize (WILLIAMS , 1970). Em territorio mexicano, tambem foi 16

responsabilizada pela transmissão humana (BIAGI ·e col. ,1965). 55

Contudo, LAINSON & SHAW (1974) advertem para a possibilida-

de de flebotomíneo mais antropofÍlico ser responsável por es­

ta veiculação. Essa característica, é assinalada para duas es

pécies da região: L. c~uc~aza e P. panamen~~~ que, além de in 14

fectarem-se experimentalmente (BIAGI e col. , 1966), a pri-

meira delas é dotada de acentuado ecletismo alimentar, e a se

gunda apresenta-se com maior densidade nas épocas chuvosas, que

coincidem com o período de maior atividade do homem no meio 3 7 28

florestal (FORATTINI , 1973). No entanto, DISNEY (1968) ad-

mite para ambas, ao lado de L. pe~m~~a. a participação nessa 15

parasitose de maneira secundária. Além destas, BIAGI & BIAGI

(1953) apontam P. ~hannon~ como provável espécie vetara no Mé

xico, dado o seu caráter antropofílico, também. assinalado pa 99

ra a região de Belize (WILLIAMS , 1970), bem como da capaci-17

dade de infectar-se experimentalmente (BIAGI e col. , 1966).

Assinalou-se entre roedores na região de Sassardi

no Panamá, uma subespécie do parasita, cuja veiculação foi a­

tribuída a P. olmecu~ bicolo~. Contudo, a infecção humana não

Page 160: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

147

foi encontrada, provavelmente em virtude do caráter rodonto-26

fÍlico desse flebotomíneo (CHRISTENSEN e col. , 1972).

Le~~hman~a mex~eana amazonen~~~ - agente etiol8gi

co da leishmaniose cutânea e cutânea difusa, que raramente

infecta o homem, devido ao zoofilismo de seu vetor, represen

tado por P. 6lav~~eu~ella~u~. A sua distribuição geográfica

abrange a área hileana amazônica e muito provavelmente todas

as regi5es brasileiras com caracterlsticas selviticas ~AIN-55 56 85 86

SON & SHAW ' , 1974, 1978). Segundo TIKASINGH ' (1969 ,

1975), a leishmania encontrada entre roedores em ~inidad pa

rece ser idéntica a esse parasito, cabendo ao mencionado fle

botomíneo, a responsabilidade na transmissão.

Le~~hman~a mex~eana p~6ano~ - ê responsável pela

leishmaniose cutânea difusa, assinalada na Venezuela e possi . 55

velmente determina formas somente cutâneas (LAINSON E SHAW ,

1974). A transmissão ê atribuída a P. 6lav~~cu~ella~u~ (LAIN 56

SON & SHAW , 1978).

Em resumo pode-se observar a seguir no quadro 9

para as diversas etiologias das leishmanioses tegumentares a

mericanas as espécies de flebotomíneos incriminadas como ve­

toras, ou potencialmente vetoras; bem como a distribuição

geográfica das parasitoses.

Page 161: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

148

QUADRO 9 - ETIOLOGIA E ÃRCA DE OCORRf:NCIA ~AS LEISI~ANIOSES TEGUMENTARES DA REClÃO NEOTROPICAL;

ESP~CJES DE fLEBOTOM!NEOS INCRHUNAIJAS OU SUSPEITAS DE VEICULAREM ESSAS PARASlTOSES

AO HOMEM.

PARASITO

L~~~hman~a b~az~L~~"'i'

b~az~Lien&i' (Vianna,l911)

L~~&hmania b. guyan~n'i' (Floch, 1954)

L~~hman~a b. panamen&~& Lainson & Shaw, 1972

Le~'hmania mex~cana mexi­cana (Biagi, 1953)

Lei,hmania m. amazonen,i& Lainson & Shaw, 1972

Le~'hmania m. pi&anoi (Medina & Romero,l959)

Le~&hmania pe~uviana

(Veléz, 1913)

Lei,hmania ga~nhami (Scorza e col., 1979)

• entre roedores apenas.

ÃREA GEOGRÁFICA

Atlântica

H. Amazônica (região ao sul do Estado do Pará)

H. Amazônica (Estados e Territórios do nor­te brasileiro e paf -vizinhos)

Transandina (da Costa Rica ã Colômbia e pr2 vavelmente Venezuela)

Transandina (México , Guatemala, Belize e Região de Sassardi no Panamá*)

H. Amazônica (Trini -dad• e provavelmente outras regiões selvá­ticas brasileiras)

H. Amazônica (Venezu~

la)

Andina (Peru, prova -velmente se estende para Argentina, Botr­via e Ecuador)

Andina (Venezuela)

VETORES, OU COM FORTES SUSPEITAS

P. itt.te~me.Ucu

Pitt.tomyia pe&6oa~ P. whitman~

P. weLLco•ei

P. ~ap~d.o~

P, yLeph~Le.to~

P. pana•en&~& Lutzomyia gomezi

P. otmecu& otmecu4 P. oLmeeu' bicolo~

Lutzomy~a ve~~uca~um

Lutzomyia pe~uen'i'

Lutzomyia town&end.L

PROVÁVEIS VETORAS

Pin.tomyia 4i,ehe~i Lu.tzomyia migonei Lutzomyia co~.telezz.C:.C:

P. pa~aen,i& P. amazonent~&

P. wh.Ltman.L P. anduze.L P. maupazn4~'

P. ea~~e~a.L .thula Lu.tzomy.La &attguina~a

Lu.tzomyia c~ueiata P. panamen&.L&

Page 162: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

149

Apesar dos estudos ainda insuficientes, no que se

refere à transmissão das leishmanioses tegumentares america­

nas, em sua vasta área de distribuição, aquelas cujos focos

enzoôticos naturais associam-se às matas pluviais de terras

quentes e baixas, os vetores incriminados, ou com fortes sus

peitas do desempenho deste papel, têm sido atribuídos de ma­

neira predominante a membros do gênero P~ychodopygu~; pelo 56 .

menos no que diz respeito ao homem (LAINSON & SHAW ' 1978).

Por outro lado, as parasitoses de ocorrência em altitudes

mais elevadas do Sistema Andino, causadas pelas Le~~hman~a

pe4uv~ana e L. ga4nham~. com feições paisagísticas semelhan­

tes entre si, porém distintas das anteriores, também parecem

apresentar como espécies vetoras, integrantes de outro gêne-58 80

ro de Phlebotominae (LAINSON e col. , 1979; SCORZA e col. ,

1979).

Em relação às primeiras, na área hileana amazôni­

ca, o gênero P~ychodopygu~ tem sido apontado com exclusivida

de na veiculação das diferentes subespécies das leishmanias 37

dos complexos L. b4az..i.R.~en~~~ e L. mex~cana (FORATTINI ,_1973; 55 56 57 59

LAINSON & SHAW ' , 1974, 1978; LAINSON e col. ' , 1973 , 7

1979; ARIAS & FREITAS , 1978). Esse aspecto, muito provavel-

mente decorre da alta antropofilia exercida por esse grupo

de insetos,que nas subáreas estudadas revelou Índices aci­

ma de 95,0%, portanto quase absolutos de predominância (FO -34 35. 96

RATTINI ' , 1959, 1960; WARD e col. , 1973; ARIAS & FREI-6 7 44

TAS ' , 1977, 1978; FRAIHA e col. , 1978).

Page 163: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

150

56 Estudos recentes, segundo LAINSON E SHAW (1978)

indicam limitação natural das mencionadas subespécies ou es­

pécies dos parasitas a determinados membros de P4yehodopygU4.

Ainda que haja no mesmo ambiente, larga variedade de outros

flebotomíneos.

Na área transandina, em regiões do Panamá, embora

Lutzomy~a gomez~ tenha sido incriminada como vetora de L.b. 2 '+ ....

panamen6~4 (CHRISTENSEN & HERRER , 1973), o genero P4yehodo

pygu4 -eontribui com 1Jerccentagem bastante elevada (acima de 21

82,0%) entre os flebotomíneos antropofÍlicos (CHANIOTIS e: col. ,

1971). Essa situação tamb&m parece se fazer presente em Honp .... 98 -duras Britanicas (WILLIAMS , 1966). Ja em Belize, situada

próximo ao limite norte da Região Neotropical, evidencia-se

queda no predomínio deste grupo, quanto ~ sua participação

nas capturas realizadas com isca humana, pois durante cinco

anos de coletas manifestou-se ligeiramente inferior a 50,0%,

assumindo aqui papel de destaque L. e4ue~a~a com 36,4%. No

entanto, cabe ainda a P. ol.meeu.6 ol.meeu4 o papel de princi -9.9

pal espécie vetora, bem como-em área vizinha (WILLIAMS 1 6

1970; BIAGI e col. , 1965).

Fato análogo ao anterior, parece ter ocorrido na

área atlântica, em seus limites ao sul, mais precisamente no

interior do Estado de São Paulo, onde nas matas primitivas

P~ntomy~a pe.6.6oa~ em captura com isca humana era quase tão 9

denso quanto ao gênero P.6yehodopygu4 (BARREfT'O , 1943; FORAT '+O

TINI e col. , 1972). Contudo, com a devastação intensa que

Page 164: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

151

sofreu esta região, além de outros Estados vizinhos, incluin

do áreas litorâneas, as pesquisas mais recentes, revelam um .,. .,. ... 41

n1tido predom1nio deste ultimo (FORATTINI e col. , 1976; GO 47 48

MES E GALATI , 1977; GOMES e col. , 1981).

Em relação a L. c~uc~a~a e P~n~omy~a pe~~oa~. pa­

rece oportuno assinalar, que as larvas destas duas espécies, 50

pertencem, na classificação de HANSON (1968), a dois outros

grupos distintos (grupo 3 e 5 respectivamente), cujas carac­

terísticas morfolÓgicas das antenas, bem como de comportamen

to frente ao alimento, lembram muito aquelas do grupo 2, ou

seja de P~ychodopygu~.

Page 165: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

4. CONSIDERAÇO'ES SOBRE CONTROLE.

Page 166: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

153

Conforme ji se assinalou, o gSnero P~ychddopyg~

assume maior importância epidemiolÓgica nas ireas florestais

de baixas altitudes da região neotropical. A penetração do

homem nesses ambientes, associa-se aos mais diversos interes

ses, deixando-o exposto ao ataque desses dÍpteros. Frequente

mente surgem surtos epidêmicos de leishmanioses tegumentares,

quando grandes contingentes populacionais penetram em zonas

virgens na pritica extrativa, tanto vegetal como mineral, ou

no processo de derrubada das matas, por ocasião de coloniza

çao de zonas novas. A intensificação desta filtima situação ,

sem dfivida, favoreceria a redução das ireas de leishmanioses

endêmicas silvestres. Contudo, hi que se atentar para os

processos de desmatamentos parciais, isto é, a vegetação pri

rnitiva permanecendo na forma de manchas residuais, as quais

encerrariam focos dessas parasitoses. Por outro lado, o aban

dono de ireas desmatadas e o consequente aparecimento de e­

cossistema modificado, caracterizado por vegetação mais bai-~

xa, porem densa (capoeira), poderia propiciar o florecirnento

de outras populações. Dentre elas, as que constituiriam os e

lernentos da cadeia ~piderniolÓgica das leishmanioses. Em am­

bas as circunstâncias, as espécies de flebotorníneos, conside

radas corno vetoras principais no primitivo ambient~. pode­

riam ser eliminadas ou reduzidas a níveis insignificantes de

densidades. Porém, outras, provivelmente, se beneficiariam

com a modificação ambiental ocorrida e passariam a ocupar o

nicho ecolÓgico deixado vago pelas anteriores. Com efeito ,

Page 167: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

154

isso parece ter ocorrido com as espécies P~ychodopyg~ wh~~­

man~ e P. ~n~e4med~~ na área atlântica. A primeira, uma das

espécies antropofÍlicas mais densas nas matas primitivas 9

no 37

,1943; FORATTINI, interior do Estado de São Paulo (BARRETTO

1973) e, a segunda, assumindo esse papel nas matas residuais

e capoeiras invadindo inclusive as habitações humanas locali 37 41

zadas próximas (FORATTINI ,1973; FORATTINI e col. ,1976 48 56

GOMES e col. ,1981). LAINSON & SHAW (1978) também apontam

para a possibilidade de mudança do quadro epidemiolÓgico das

leishmanioses tegumentares, de ocorrência na área hileana a­

mazônica, nas zonas que sofreram desmatamento e posterior a-

bandono.

Assim, parece que as sugestões para a profilaxia

dessas parasitoses, no que concerne ao controle de vetores ,

estariam restritas, ainda que parcialmente, ao domicÍlio .

Nesse sentido, a aplicação de inseticidas residuais parece

ter fornecido resultados animadores em zona endêmica, com

transmissão intradomiciliar, no Rio de Janeiro FORATTINI e 41

col. (1976). Para o emprego de maneira racional dessa medi-

da se fazem necessárias as observações da variação sazonal

das populações flebotomínicas.

O encontro de larvas de flebotomíneos em anexos 37

peridomiciliares (FORATTINI ,1973) sugerem a possibilidade

desses insetos vjrem a colonizar-se nesses ambientes. Portan

to, seria conveniente, como medida de controle, a pesquisa

de seus criadouros e sua posterior destruição.

Page 168: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

-5. CONCLUSOES

Page 169: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

156

P~ychodopygu~ ~ aceito como g~nero, constitui-se

por 96 espécies e 8 subespécies. Essas agrupam-se em seis

subgêneros e dois grupos de espécies, a saber, A4chame4~my~a

n. subgên., Ny~~omy~a, P~a~hy4omy~a, P~ychodopyg~, T4~cho­

pho4omy~a e V~annamy~a e os grupos d4e~~bach~ e 6~av~~cu~e~­

~a~u~. As razões para a inclusão desses subgrupos no g~nero

P~ychodopygu~. fundamenta-se basicamente na semelhança de ca

racteres de suas larvas, além de outros da fase alada. Tam-36 37

bêm porquena classificação de FORATTINI ' (1971, 1973), a

maioria fazia parte desse genero~ Afora isso, fazem par-

te de alguns do referidos subgrupos, esp~cies bastante antro

pofílicas, incriminadas na veiculação de leishmanioses tegu­

mentares, de ocorr~ncia nas áreas de baixas altitudes. A pr~

posição do novo subgênero mencionado acima, teve como objeti

vo dar tratamento formal ao grupo, uma vez que ele parece

constituir um dos mais antigos a se diferenciar na Am~rica •

Por essa razão foi-lhe atribuído tal denominação.

O genero parece ocupar, quase que exclusivamente

as terras de baixas altitudes, geralmente não excedendo a

1000 m de altitudes, dotadas de florestas quentes e Úmidas .

Com esse padrão de distribuição tr~s grandes áreas se fazem

representar, a transandina, a hileana amazônica e a atlânti-

ca. Separando-as se fazem presente duas barreiras efetivas ,

pelo menos em épocas mais recentes da escala geolÓgica, os

Andes entre as duas primeiras e a vegetação heliÓfila da re­

gião dos cerrados formando divisas com as duas Últimas.

Page 170: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

157

Dos subgêneros e grupos de ~ . espec1es assinalados

para P~ychodopygu~. com exceção de T4ichopho4omyia, cuja o­

corrência se encontra praticamente restrita à hileana amazô­

nica, todos os demais estão presentes nas três grandes áreas.

Das espécies que compõem o gênero, aproximadamente 77,0% são

exclusivas de uma ou de outra área (Tabela 1). Cerca de 10,0%

são de ampla distribuição geográfica (Quadro 10), isto é, o­

correm nas três grandes áreas identificadas e pertencem ape­

nas a três subgêneros: A4chame4imyia, P~a~hy4omyia e P~ycho­

dopygu~. O primeiro com as espécies P. a4agaoi, P. ba44e~~oi

e talvez P. 4unoide~; o segundo com P. abonnenci, P. punc~i­

genicula~u~ e P. ~hannoni e o terceiro com as espécies P. a~

4ozai, P. ca44e4ai e P. hi4~u~u~.

A maior diversidade específica, assim como a maior

percentagem de espécies exclusivas (Tabelas 1 e 2), encon­

tram-se na hileana amazônica, seguida pelas áreas transandi­

na e atlântica. Esse gradiente, parece ser semelhante ao dos 19

refÚgios ecolÓgicos encontrados por BROWN (1979) para as

três grandes áreas umbrosas.

O padrão de distribuição da maioria dos subgêne -

ros sugere que a diferenciação dos mesmos deve ter ocorrido

há muito tempo. Ainda, se a esse acrescentar-se os aspectos

morfolÓgicos das espermatecas das fêmeas, as quais, na hipó-84

tese de THEODOR (1965), poderiam indicar maior ou menor pr~

ximidade com um suposto ancestral comum, tanto do Novo,quan­

to do Velho Continente, então, poder-se-ia considerar P~a~hH

Page 171: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

158

TABELA 1 - NÜMERO DE E~P~CIES OU SUBESP~CIES EXCLUSIVAS DE

CADA UMA DAS GRANDES ÁREAS UMBROSAS DA REGIÃO

NEOTROPICAL, SEGUNDO OS SUBGENEROS E GRUPOS DE

ESP~CIES DO GENERO PSYCHOVOPYGUS.

SUBGE­NEROS E GRU­POS DE ESP~CIES

AJLc.ha.me.JL.imy.ia. n.

Ny.6.6omy.ia.

P.6a.:thyJLomy.ia.

P .6 yc.ho do pyg u-6

TJL.ic.hophoJLomy.ia.

V.ia.nna.my.ia.

grupo dJLe..i.6ba.c.h.i

subg.

grupo 6~a.v.i.6c.u:te.lla.:tu.6

TOTAL

TRANSAN- H. AMA- ATLÃN-DINA ZONICA TICA TOTAL

4 2 1 7

2 7 1 10

5 4 4 13

4 15 4 23

20 1 21

1 1

1 2 1 4

1 1 2

17 52 12 81

Page 172: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

QUADRO 10 - ESPaCIES OU SUBESPaÇIES DO GENERO PSYCHOVOPYGUS NÃO EXCLUSIVAS DE NENHUMA DAS GRANDES ÁREAS UMBROSAS; SUB~ENEROS OU GRUPOS DE ESPaCIES A QUE PERTENCEM E ABRANGENCIA NA DIS TRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA.

SUBGEN. TRANSANDINA, H. AMAZONICA

E G~UPOS DE ESP CIES

ATLÂNTICA

a4ttgao~ A4chame~my~a n. subg. ball.Jr.e.t.to~*

4uno~de.6 ( ? )

Ny-6.6 omy~a -

abbnnenc~ P.6a.thy4omy~a punc.t~gen~cu!a.tu-6

.6hannon~

ayJr.oza~

P .6 ycho do pyg u.6 caMeiLa~* j •

tuyanen.6.t.6 ~4.6 u:tu-6 *

TJL~chopho4omy~a

V~annamy~a

grupo d4e~.6bach~

grupo 6tav~.6cu.tetta.tu.6

* não considerando as subespécies.

I TRANSANDINA E E H. AMAZONICA

yu~.e..e.~ yu~.e..e.~

b.i-6 p~ no .6 u.6 panamen-6~.6

cap4~nu..6 .tu b e4cuta.tu..6

o!mecu.6 b~cotoiL

H. AMAZONICA E ATLÂNTICA

baJLJLe:t.to~ baJLJLe.t.to~ bJLa.6~!~en.6 ~.6 !u.tz~anu-6

wh~.tman~

campbett~

caiLILe4a~ caJLJLeJLa~ dav~.6~ h~IL.6u.tu.6 h~4.6u.tu.6

6uJLca.tu.6

6tav~.6 cu.tettatu-6 ..... VI 1.0

Page 173: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

160

TABELA 2 - NÜMERO DE ESP~CIES, OU SUBESP~CIES DE CADA UMA

DAS GRANDES ÁREAS UMBROSAS DA REGIÃO NEOTROPI -

CAL, DE ACORDO COM OS SUBGENEROS E GRUPOS DE ES

P~CIES DO GENERO PSYCHOVOPYGUS.

SUBGENEROS E GRUPOS Á R E A S N9 DE sp.

TRANSAN- H. AMA- ATLÃN- E subsp. DE ESP~CIES DINA ZONICA TICA

EM CADA SUBGRUPO

AJr.c.ham úr..im y.ia n. subg. 6 7 6 12

N y-6.6 omy.ia 3 9 2 12

P.6a.thyJr.omy.ia 8 8 7 17

P-6 yc.ho do pygu.-6 8 22 9 30

TJr..ic.hophoJr.omy.ia 20 1 21

V.iannam y.ia 2 4 1 4

grupo dJr.e.i.6bac.h.i 1 2 1 4

grupo 6lav.i.6c.u..tella.tu..6 2 3 1 4

TOTAL 30 75 28 104

Page 174: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

161

~omy~a e A~chame~~my~a n. subgên. como os mais antigos 'den­

tro do gênero P~ychodopygu~.

Por outro lado, acredita-se que as formas imatu­

ras devam constituir os elementos mais indicados, para se

tentar traçar a filogenia dos subgrupos. E provável que os

flebotomíneos, nesse estágio, apresentem-se mais vulneráveis

ã ação do ambiente, bem como ã de competidores. Sofreriam ,

assim, intensa pressão seletiva, a qual tenderia a manter os

caracteres adquiridos e bem adaptados. Esse fato, portanto ,

parece refletir-se na maior constância das suas característi

cas morfolÓgicas, quando comparada às das formas aladas.Real_

mente, como já se mencionou, essas são dotadas de grandepl~

ticidade, possivelmente resultante de menor pressão seletiva,

dada .a riqueza de nichos ecológicos que os indivíduos têm a

sua disposição, nessa fase, em seus habitats naturais da re­

gião neotropical.

Sendo assim, qualquer tentativa de se estabelecer

a filogenia entre os subgêneros, no estado atual em .que se

encontram os conhecimentos acerca das fases imaturas, seria

um tanto prematura. Contudo, a semelhança entre as larvas e

a escultura coriÔnica dos ovos do subgênero P~ychodopygu~ e 94

do grupo nlav~~cu~ella~u~ sugeriu a WARD (1976) e READY e 73

col. (1980) a origem, de ambos, a partir de um ancestral co

mum. Por outro lado, é de se atentar para a similaridade dos

adultos do segundo desses grupos com os de Ny~~omy~a. Tanto

isso é verdade, que aqueles foram considerados, por muito

Page 175: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

162

tempo, por vários autores, como integrantes desse. Além dis­

so, o interrelacionamento que o primeiro e o terceiro apres-

sentam com as populações de leishmanias do complexo L. b4azi

Lien~i~ e a populaçio humana representam aspectos que conver

gem no sentido de se ampliar a afinidade entre os três gru­

pos. A semelhança existente entre as antenas das larvas (im-

portante 5rgio sensorial dessa fase) de Ny~~~myia, Vianna-

myia e A4ehame4imyia (Figura 1) sugere suposta afinidade en-

tre eles. Analogamente, a mesma semelhança parece existir en

tre P~a~hy4omyia e o grupo d4ei~bachi. Outro aspecto que pa-

rece reforçar essa afinidade, refere-se ao frequente encon -

tro de membros desses dois Últimos grupos entre as raízes ou

troncos de árvores, ao passo que Viannamyia, A4chame4imyia e

T4ichopho4omyia (deste nada se conhecendo sobre as suas lar-

vas) tendem a utilizar-se de abrigos naturais representados 27

por tocas de mamíferos (DAMASCENO e col. ,1949; FAIRCHILD F, 31 32 22

HERTIG ' , 1950, 1953; CHANIO'I IS e col. , 1972).

Outra feiÇão a ser mencionada refere-se ·à seme­so

lhança apontada por HANSON (1968), quanto a alguns aspectos

das larvas do grupo 2, ou seja do gênero P~ychodopygu~ e a-... ..

queles dos grupos 3 e 5, cujos representantes pertencem a se

rie c4ucia~a do gênero Lu~zomyia e ao gênero Pin~omyia. E in

teressante tamb6m destacar, que a primeira concorre na antro

pofilia ao lado de membros de P~ychodopygu~ no extremo norte

da área umbrosa da região neotropical, enquanto que ao sul

dessa regiio, Pin~omyia desempenhou ou talvez desempenhe ain

da esse papel.

Page 176: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

163

Desse modo, os dois Últimos parecem ser dotados

de maior afinidade com P~ychodopyg~ do que com Lu~zomyia

E possível que tenham evoluido a partir de um ancestral co­

mum, já do Novo Continente. Por outro lado, Lu~zomyia,no que

se refere a aspectos da antena das larvas, lembra, em muito,

os flebotomíneos do Velho Mundo, com exceção de Spelaeophle-1 71 9 2

bo~omu~ (ABONNENC ,1956; PERFILIEV ,1966; VATTIER-BERNARD , 88 89 90

19 7 O ; 1RO UI L L E T ' ' , 19 7 6 , 19 7 7 , 19 7 9) .

Diante das evidencias assinaladas, parece bastan-73

te pertinente o ponto de vista de HEADY e col. (1980) pois, 3

em reforço ao de ABONNENC & LEGER (1976), sugerem que as afi

nidades intergenéricas podem ser formalizadas, por meio de

tribos, dentro da família Phlebotominae.

Em relação à importãncia epidemiolÓgica que o gé­

nero apresenta, embora se tenha algum relato de isolamento

de possíveis arbovírus de algumas de suas espécies, ê no que

concerne à transmissão das leishmanioses tegumentares que a

maioria das pesquisas têm se voltado. Os flebotomíneos incri

minados ou com fortes suspeitas de veicularem essas parasito

ses pertencem aos subgêneros P~ychodopygu~ e Ny~~omyia e ao

grupo 6lavi~cu~ella~u~. Aos dois primeiros, cabe a responsa­

bilidade de transmitirem as subespécies do complexo L. b~azi

lien~i~. enquanto que ao terceiro aquelas do L. mexicana.

Nas referidas áreas umbrosas, a transmissão .das

leishmanioses tegumentares tem ocorrido, quase que exclusiva

mente, em ambientes silvestres. Contudo, o progressivo àesma

Page 177: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

1M

tamento daquelas poderá levar ã mudanças no quadro epidemio­

lÓgico dessas parasitoses. Resultando consequentemente em ~ .

transmissão intradomiciliar. Portanto, se fazem necessar1as

pesquisas nesse sentido. Por outro lado, em regiões onde tal

fato já ocorreu, a aplicação de inseticidas residuais, como

medida profilática, parece ter fornecido resultados favorá -

veis. Afora isso, seria aconselhável também, a investigação

de criadouros de flebotomíneos nos anexos peridomiciliares ,

uma vez que existem algumas evidencias demonstrando ser po­

tencialmente viável a sua colonização nesses ambientes.

Page 178: AGRADECIMENTOS - Biblioteca Digital de Teses e

6. REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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