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Comissão de autoavaliação
1
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE
PLANO DE MELHORIA
2019/2021
Comissão de autoavaliação
2
ÍNDICE
Conteúdo INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
HISTÓRIA DO DESEMPENHO ESCOLAR. ......................................................................................... 6
Avaliação externa das escolas – Relatório AEBO (2014-2015) .................................................. 6
Avaliação do Plano de Ação Estratégica .................................................................................... 8
Resultados da avaliação final de ciclo ....................................................................................... 8
Número de alunos que não transitaram/não aprovados. ........................................................ 9
Alunos com sucesso pleno. ..................................................................................................... 10
Taxa de retenção no 2º ano .................................................................................................... 10
Análise comparativa entre os resultados obtidos pelo AEBO (1º ciclo) com os obtidos pela
NUTS III. ................................................................................................................................... 11
Taxa de alunos com participações disciplinares. .................................................................... 12
Taxa de insucesso na disciplina de Português. ....................................................................... 12
Taxa de insucesso na disciplina de Matemática ..................................................................... 12
PLANO DE MELHORIA .................................................................................................................. 13
Fluxograma: ............................................................................................................................. 15
Cronograma ............................................................................................................................. 16
Lista de verificação .................................................................................................................. 18
Proposta de Ações (Ficha A) .................................................................................................... 19
DIMENSÕES DE MELHORIA DA ESCOLA ...................................................................................... 20
AÇÕES DE MELHORIA A DESENVOLVER ...................................................................................... 23
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 30
Comissão de autoavaliação
3
INTRODUÇÃ O
A preocupação com o direito das crianças à educação inclui, inevitavelmente, a
preocupação com o grau em que as crianças estão a beneficiar dos processos
necessários para que possa concretizar, o máximo possível, o seu potencial de
aprendizagem e de desenvolvimento. Como tal, torna-se elementar que a escola
melhore o seu desempenho, procure otimizar resultados (embora nem sempre
quantificáveis), durante um determinado período de tempo, em toda a comunidade
educativa.
O Plano de Melhoria visa, assim, o fortalecimento e/ou mudança de práticas, em
resposta a áreas identificadas de alguma fragilidade e/ou suscetíveis de
melhoramento. Pretende assumir-se como um contributo relevante para o
desenvolvimento da escola, sob forma de comprometimento com um processo de
melhoria e o estabelecimento de condições objetivas, bem como essa melhoria será
alcançada.
O presente plano resulta da convergência de diversos indicadores orientativos da
prática educativa do Agrupamento de Escolas Braga Oeste (AEBO) e de uma visão
holística dos mesmos, em particular:
1. o Projeto Educativo 2018-2021 do AEBO, em concreto o ponto 4 -
Identificação de necessidades e ponto 5 - As problemáticas atuais (In
PROJETO EDUCATIVO - Educar na diversidade 2018-2021 do Agrupamento
de Escolas Braga Oeste, pp. 21-26), que tiveram por base:
1.1 os dados obtidos através dos inquéritos a toda a comunidade escolar
(alunos, encarregados de educação, docentes, pessoal não docente e
membros da comunidade) sobre as várias dimensões de atuação do
AEBO, e
1.2 a leitura atenta do último Relatório de Avaliação Externa da Inspeção-
geral de Educação e Ciência (IGEC), que constituiu em si mesmo, uma
boa oportunidade de reflexão, por parte dos principais intervenientes
na ação educativa do AEBO, em particular as disposições finais, onde
são elencados os aspetos a melhorar tendo em vista o aperfeiçoamento
continuo e monitorizado, como se impõe a uma cultura educativa
institucional;
2. Os normativos legais em vigor, com destaque para:
2.1 Decreto-Lei nº54/2018, de 6 de julho, que estabelece os princípios e as
normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa
responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e
Comissão de autoavaliação
4
de cada um dos alunos, através do aumento da participação nos
processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa;
2.2 Autonomia e Flexibilidade Curricular regulamentada pelo Decreto-Lei
n.º 55/2018, de 6 de julho que visa o estabelecimento do currículo dos
ensinos básico e secundário, os princípios orientadores da sua
conceção, operacionalização e avaliação das aprendizagens, de modo a
garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos e
desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcançar
as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória;
3. Os princípios e objetivos do Terceiro Ciclo Avaliativo da Avaliação Externa
das Escolas, matéria de reflexão e de debate nos diversas estruturas da
comunidade educativa, designadamente:
Promover a qualidade de ensino, das aprendizagens e a inclusão de
todas as crianças e de todos os alunos;
Identificar os pontos fortes e áreas prioritárias, com vista à melhoria
do planeamento, gestão e ação educativa das escolas;
Aferir a efectividade das práticas de autoavaliação das escolas;
Promover uma cultura de participação da comunidade educativa;
Contribuir para um melhor conhecimento público da qualidade do
trabalho das escolas; Produzir informação para apoiar a tomada de
decisão, no âmbito do desenvolvimento das políticas educativas.” (In
http://www.ige.minedu.pt/upload/AEE3_2018/AEE_3_Amb_princ_o
bjetivos.pdf)
4. A Equipa de Autoavaliação concebeu, ainda, como estratégia de
envolvimento na delineação do Plano de Melhoria, a auscultação de
sugestões veiculadas pela comunidade educativa.
Para cada prioridade de melhoria do plano, foram designados um conjunto de
estratégias a desenvolver para atingir os seus objetivos. Estarão contempladas formas
de garantir mensurabilidade, para efeitos de concretização de cada ação, que
mediante uma prática sistémica de monitorização, constituirá forma de relevar as
concretizações que venham a ser produzidas na organização.
NOTA: O Plano de Melhoria da Escola consiste num processo contínuo de:
a) identificação das necessidades e dificuldades dos alunos, dos professores e da comunidade
educativa;
b) implementação de estratégias que visam aumentar a eficácia da escola;
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5
c) e avaliação das estratégias e dos sucessos alcançados.
Por outras palavras, um Plano de Melhoria da Escola diz respeito a um conjunto de
objetivos (formulados com base nas evidências da investigação) concretizados em
estratégias (operacionalizadas em termos dos alvos a que se destinam, os agentes
envolvidos, os recursos necessários, o tempo em que ocorrem) e cujo impacto em
vários indicadores (incluindo o desempenho académico dos alunos) é periodicamente
avaliado [Scheerens, J. (2000). Review and meta-analyses of school and teaching
effectiveness. The Netherlands: University of Twente.]
Para a elaboração deste Plano de melhoria foi criado um modelo para descreverem
as ações alvo de melhoria – Plano de Melhoria – Proposta de ações (ver anexo).
Comissão de autoavaliação
6
HISTO RIÃ DO DESEMPENHO ESCOLÃR.
Avaliação externa das escolas – Relatório AEBO (2014-2015)
A então IGEC realizou uma avaliação do AEBO entre os dias 12 e 15 de janeiro
de 2015. Os resultados dessa avaliação são públicos e resultaram na implementação
de um novo plano de melhoria e de um plano de ação estratégica (2016-2018). Para
contextualizar o presente plano de melhoria, reúne-se numa tabela, as principais
apreciações que a equipa de avaliação externa apresentou e que considera merecer a
atenção da comunidade educativa.
RESULTADOS
Resultados académicos: Por comparação com
Agrupamentos com variáveis de contexto análogas
Percentagem de classificações positivas
Provas finais do 4º ano Provas finais do 6º ano
Taxa conclusão do 9º ano Percentagem de classificações positivas
Provas final de matemática do o 9º ano
Taxa conclusão do 4º ano do 6º ano
Percentagem de classificações positivas
Provas final de português do o 9º ano =
No triénio 2010/2011 a 2012/2013
+ Os resultados das classificações das prova finais do 3º ciclo
- Os resultados das classificações das prova finais do 1º ciclo
Situações de abandono e desistência: Em 2012/2013 Nula Em 2013/2014 1º ciclo 0,2% 2º ciclo 1,4% 3ºciclo 0,2%
Resultados sociais Algumas das iniciativas destinadas a promover os princípios da solidariedade e do voluntariado nem sempre são do conhecimento e/ou percecionadas pelos alunos, facto que compromete a prossecução do seu objetivo estratégico. Em 2013/2014 11 ocorrências de natureza
disciplinar Destas, sete resultaram na aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.
Classificação atribuída pela equipa de avaliação externa BOM
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7
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
Planeamento e articulação Os alunos beneficiários de apoio educativo estão devidamente identificados. Contudo, a tipologia das razões é mesma para o conjunto das disciplinas, dificultando a identificação das dificuldades específicas nas disciplinas para as quais o aluno é proposto para apoio. A monitorização da prática letiva é realizada através da análise dos resultados da aprendizagem nos departamentos e subdepartamentos e nos conselhos de docentes e do recurso às coadjuvações e às assessorias em determinadas disciplinas. O acompanhamento da prática letiva em sala de aula, enquanto dispositivo de melhoria e desenvolvimento profissional, ainda não constitui um procedimento utilizado com caráter regular. Apesar de se realizar uma análise comparativa dos resultados da avaliação interna e da avaliação externa nas disciplinas de português e de matemática, nomeadamente nos casos que apresentam um diferencial negativo, o Agrupamento ainda não encontrou respostas adequadas para superar a discrepância identificada. As medidas de promoção do sucesso escolar são objeto de uma avaliação regular nos conselhos de turma e de ano, mas não foram encontradas evidências da prática de uma avaliação global dessas medidas ao nível do Agrupamento, o que dificulta a perceção da eficácia relativa de cada uma dessas medidas. Classificação atribuída pela equipa de avaliação externa
BOM
LIDERANÇA
Gestão A diretora manifesta abertura a sugestões, muito embora não se encontrem implementados mecanismos destinados à sistemática e regular auscultação dos alunos. Verifica-se que o processo de difusão da informação nem sempre é eficaz, na medida em que muitos dos documentos estruturantes não são do conhecimento generalizado de todos os setores da comunidade educativa.
Autoavaliação e melhoria O plano de melhoria, datado de dezembro de 2014, não obstante expressar as ações que o Agrupamento se propõe realizar, não faz constar, nas diferentes ações de melhoria, procedimentos de monitorização que permitam perceber o grau de execução das estratégias bem como o modo como estas estão a ter influências positivas que permitam alcançar os objetivos específicos estabelecidos, conforme se preconiza no próprio relatório do trabalho realizado pela equipa de autoavaliação. Classificação atribuída pela equipa de avaliação externa BOM
Comissão de autoavaliação
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Avaliação do Plano de Ação Estratégica
Durante os anos letivos 2016/17 e 2018/19, o AEBO aplicou e desenvolveu o
plano de ação estratégica, apresenta-se de seguida os resultados da monitorização das
estratégias e atividades desenvolvidas ao longo dos dois anos letivos.
Resultados da avaliação final de ciclo
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
1º ciclo (%)
97,9 97,5 98,1 99,7 98,8
2º ciclo (%)
92,0 95,1 98,0 99,4 100
3º ciclo (%)
89,8 90,8 94,1 96,1 91,6
84,0
86,0
88,0
90,0
92,0
94,0
96,0
98,0
100,0
2013/20142014/20152015/20162016/20172017/2018
1º ciclo(%)
2º ciclo(%)
3º ciclo(%)
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Número de alunos que não transitaram/não aprovados.
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo
2015/2016
Nº total alunos 372 150 286
Não transitaram/não aprovados
7 no 2º ano
1,9%
3 no 5º ano 2%
9 no 7º ano
4 no 8º ano
4 no 9º ano 5,9%
2016/2017
Nº total alunos 354 172 257
Não transitaram/não aprovados
1 no 3º ano
0,3%
1 no 5º ano 0,6%
8 no 7º ano
2 no 8º ano
0 no 9º ano 3,9%
2017/2018
Nº total alunos 343 169 271
Não transitaram/não aprovados
4 no 2º ano
1,2%
0 0%
11 no 7º ano
5 no 8º ano
7 no 9º ano 8,4%
Comissão de autoavaliação
10
Alunos com sucesso pleno.
Ano letivoNº Total
alunos
Alunos c/
sucesso
pleno
% alunos
c/
sucesso
pleno
Variação
2016/2017 89 82 92,1%
2017/2018 66 66 100,0%
2016/2017 93 84 90,3%
2017/2018 92 85 92,4%
2016/2017 94 86 91,5%
2017/2018 91 84 92,3%
2016/2017 78 76 97,4%
2017/2018 94 89 94,7%
2016/2017 85 67 78,8%
2017/2018 74 55 74,3%
2016/2017 74 50 67,6%
2017/2018 95 72 75,8%
2016/2017 75 38 50,7%
2017/2018 89 56 62,9%
2016/2017 98 60 61,2%
2017/2018 77 43 55,8%
2016/2017 71 39 54,9%
2017/2018 103 64 62,1%
1º ano
2º ano
3º ano
9º ano
4º ano
5º ano
6º ano
7º ano
8º ano
Taxa de retenção no 2º ano
Taxa de retenção no 2º ano
2015/2016 7,50%
2016/2017 0%
2017/2018 0% (4,35%)
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Análise comparativa entre os resultados obtidos pelo AEBO (1º
ciclo) com os obtidos pela NUTS III.
No ano letivo de 2017/2018, 92 alunos do 2º ano de escolaridade do 1º Ciclo do
Ensino Básico (CEB), entre os quais se inclui 1 aluno PLNM (A1) e 3 alunos que
beneficiaram de condições especiais de realização das Provas de Aferição, ao abrigo do
Decreto Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Guia para Aplicação de Condições Especiais na
Realização de provas e Exames –JNE 2018), realizaram Provas de Aferição a Português,
Matemática, Estudo do Meio, Expressões Artísticas e Expressões Físico-Motoras.
Conhecer/Reproduzir
2016/2017 2017/2018
NUTS III (%) AEBO (%) ∆ NUTS III (%) AEBO (%) ∆
Português 66,4 66,2 -0,2 69,1 65,5 -3,6
Matemática 84 84,9 0,9 75,6 69,6 -6
Estudo do Meio 71,8 74,6 2,8 68,2 61 -7,2
Aplicar/Interpretar
2016/2017 2017/2018
NUTS III (%) AEBO (%) ∆ NUTS III (%) AEBO (%) ∆
Português 60,8 60,4 -0,4 61,1 59,6 -1,5
Matemática 70,7 69,3 -1,4 54,9 50,5 -4,4
Estudo do Meio 58,5 57,7 -0,8 58,3 49,6 -8,7
Raciocinar/Criar
2016/2017 2017/2018
NUTS III (%) AEBO (%) ∆ NUTS III (%) AEBO (%) ∆
Português 54,8 47,8 -7 57,6 59,8 2,2
Matemática 59,1 57,8 -1,3 49,3 35,3 -14
Estudo do Meio 65,5 55,7 -9,8 61,5 56 -5,5 ∆ = diferencial
Comissão de autoavaliação
12
Taxa de alunos com participações disciplinares.
2015/2016 2016/2017 2017/2018
Taxa de alunos c/
participações
nº participações
nº alunos envolvidos
nº alunos
Taxa de alunos c/
participações
nº participações
nº alunos envolvidos
nº alunos
Taxa de alunos c/
participações
5º ano
12%
2 2
173 4,6% 6 5
169 4,7% 6º
ano 7 6
3 3
7º ano
16%
111 24
257 24,1%
20 11
269 16,0% 8º
ano 55 31
27 14
9º ano
8 7 41 18
Taxa de insucesso na disciplina de Português.
Taxa de insucesso %
2015/2016 2016/2017 2017/2018
5º ano 18 17 13
6º ano 6 8 1
7º ano 32 19 21
8º ano 39 20 8
9º ano 8 10 32
Taxa de insucesso na disciplina de Matemática
Taxa de insucesso %
2015/2016 2016/2017 2017/2018
5º ano 23 26 23
6º ano 31 23 26
7º ano 38 28 35
8º ano 46 29 33
9º ano 41 38 22
Comissão de autoavaliação
13
PLÃNO DE MELHORIÃ
No AEBO existe plasticidade ou rigidez na forma como satisfaz as necessidades
de cada um dos seus alunos? Como pode uma escola apresentar plasticidade nos seus
processos e tomadas de decisão apesar da rigidez dos seus recursos, das variáveis de
contexto e desenho curricular? Como satisfazer as necessidade de cada um dos seus
alunos sem afetar o desenvolvimento de todos? Como desenvolver e manter um clima
de trabalho que propicie situações formativas e de realização pessoal? Estas e outras
questões, colocam-se com pertinência a cada um dos professores e as respostas nem
sempre são as mais eficazes. A AEBO na sua demanda pela disponibilização do melhor
serviço educativo, procura, no âmbito deste grupo de trabalho, encontrar, mais uma
vez, novas respostas e a melhoria de outras. Sabendo que não se começa do zero mas
com uma experiência já adquirida, desde 2010, de auscultação da comunidade
educativa e desenvolvimento de planos de melhoria, a comissão despoleta neste
momento uma nova fase de construção de um plano de melhoria, abrangendo os
próximos dois anos escolares.
A primeira questão a que um plano de melhoria deve responder é “melhorar o
quê?” e “melhorar para quê?”. Face às dificuldades encontradas no desempenho
académico e emocional dos alunos, devemos encontrar as dimensões que sejam
relevantes para a melhoria da eficácia da aprendizagem e com evidências científicas do
seu impacto positivo. São conhecidas algumas dimensões apresentadas pela revisão de
literatura, que quando combinadas podem aumentar a eficácia da escola (Black, 2008),
a lembrar: visão/estratégia, liderança, padrões académicos, competências sociais e
emocionais, participação da família e da comunidade, desenvolvimento profissional
dos professores e monitorização constante.
A Comissão de autoavaliação, num primeiro momento, desencadeará
processos de consulta junto dos Departamentos Curriculares, Associação de
Estudantes, Associação de Pais, Funcionários não docentes, com o objetivo de obter
propostas de ação que visem dar respostas a fragilidades/problemas sentidos pela
comunidade educativa. Pretende-se que as dimensões a desenvolver pelas propostas
de ação, apresentem, sempre que possível, suficientes evidências científicas da sua
relação com o incremento do sucesso escolar. Assim, cada entidade deverá preencher
uma ficha de caracterização da ação (ficha A). Esta ficha apresenta entre outros:
Procedimentos de avaliação do impacto; Agentes envolvidos; Cronograma e Formação
dos agentes envolvidos. De seguida segue-se a correspondente implementação da
ação. Um ponto essencial corresponde à avaliação da implementação da ação. Esta
terá uma periodicidade que permita a reformulação da ação ajustando-a às
vicissitudes próprias destes processos dinâmicos. A monitorização do processo
Comissão de autoavaliação
14
culminará num relatório de avaliação final (no termino do biénio) e posterior
divulgação junto da comunidade educativa. Apresenta-se de seguida um fluxograma
com o processo de implementação e desenvolvimento da ação.
Comissão de autoavaliação
15
Fluxograma:
Identificar
problemas/fragilidades
Objetivos
Estratégias/atividades
Intervenientes
Recursos
Indicadores de monitorização
Implementadas as
estratégias/atividades
Aplicadas a cada ação de acordo com o calendário definido
Avaliadas
As fragilidades/problemas foram resolvidas?
As estratégias passam a fazer
parte do desenho e gestão
curricular de cada unidade
SIM NÃO
definidos PRETENDEM RESOLVER
desenhadas
PRETENDEM ATINGIR OS
são
são
se
então
se
Será feita a
reformulação
das
Comissão de autoavaliação
16
Cronograma
História do desempenho escolar.
Fich
a .A
A. Unidade (Ação nº.) Comprometimento
Responsável pela Ação nº.
Objetivos/estratégias.
B. Indicadores de impacto de cada estratégia
Procedimentos de avaliação do impacto.
Agentes envolvidos.
Cronograma.
Formação dos agentes envolvidos.
C. Implementação da Ação nº
Relatório 1.1 da ação nº. Ação nº. reformulação Relatório 1.2 da ação nº. (…)
D. Avaliação dos processos/resultados de implementação de cada ação
Apresenta uma periodicidade.
Divulgação dos resultados de cada unidade
Possível adaptação da Ação nº.
Relatório da Comissão de Autoavaliação
E. Avaliação do PME.AEBO
Avaliação dos relatórios 1.x
Elaboração do relatório final
F. Divulgação do Relatório da Comissão de Autoavaliação
Conselho Pedagógico
Conselho geral
Associação de Pais
Site da escola
(…)
PME.AEBO
- Ação nº - unidade
- Ação 1 – departamento história
- Ação 2 - eb1 sequeira
- Ação 3 – ji sequeira
- Ação 4 – A. Estudantes
(…)
Comissão de autoavaliação 17
Comissão de autoavaliação
18
Lista de verificação
Fases Passo Efetuado
Não
Efetuado
1ª
Fase
– P
lan
o d
e
Mel
hori
a d
a
Esc
ola
1. Obtenção do comprometimento de cada escola (1º, 2º e
3º ciclos) em iniciar um plano de melhoria da escola (PME)
num período de tempo definido;
□ □
2. Identificação de um responsável pelo PME de cada
escola (unidade); □ □
3. Identificação das fragilidades / problemas específicas
da escola (unidade); □ □
4. Integração da estratégia do agrupamento e as
características/especificidades de cada escola (unidade); □ □
5. Concretização dos princípios estratégicos e das
prioridades em estratégias de melhoria concretas □ □
2ª
Fase
– P
roces
so d
e im
ple
men
taçã
o d
o
pla
no d
e
Mel
hori
a e
m c
ad
a e
scola
6. Identificação dos agentes envolvidos por cada
estratégia de melhoria; □ □
7. Formação dos agentes envolvidos em cada estratégia de
melhoria; □ □
8. Estabelecimento de um cronograma para cada estratégia
de melhoria e para o plano total; □ □
9. Estabelecimento dos indicadores do impacto de cada
estratégia □ □
10. Estabelecimento dos procedimentos de avaliação do
impacto de cada estratégia; □ □
11. Implementação dos esforços de melhoria;
□ □
12. Avaliação do processo de implementação das
estratégias de melhoria em cada unidade (com caráter
periódico);
□ □
3ª
Fase
– A
vali
açã
o e
Com
un
icaçã
o d
os
Res
ult
ad
os
13. Avaliação do impacto de cada estratégia de melhoria
e avaliação do plano de melhoria no seu todo;
14. Apresentação do relatório de atividades de melhoria
em cada unidade; □ □
15. Integração por parte do agrupamento da informação
proveniente dos planos de melhoria de cada unidade; □ □
16. Apresentação do relatório de atividades de melhoria
no agrupamento (CP; AE; site do agrupamento)
□ □
17. Apresentação do relatório de atividades de melhoria
no site do agrupamento □ □
Comissão de autoavaliação
19
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE
PLANO DE MELHORIA 2019-2021
Proposta de Ações (Ficha A)
Ação nº1: ___________________________________________________
1. Fragilidade/problema a resolver e respetiva(s) fonte(s) de identificação
2. Objetivos
3. Estratégias/Atividade(s) a desenvolver
4. Intervenientes
5. Calendarização das atividades
6. Recursos
7. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia
8. Necessidades de formação contínua
Ficha A
Comissão de autoavaliação
20
DIMENSO ES DE MELHORIÃ DÃ ESCOLÃ
A investigação tem identificado um conjunto de características de escolas eficazes, incluindo visão /estratégia, liderança, elevados padrões académicos, competências sociais e emocionais, colaboração entre escola, família e comunidade, desenvolvimento profissional de professores, e constante monitorização (Black, 2008).
Plasticidade do Sistema Educativo – (Contexto escolar, a envolvente do aluno) Duração dos tempos letivos, divisão de turmas para trabalho específico, material existente na sala de aulas, disposição das mesas na sala de aula, definição de tempos letivos mais favoráveis para a leccionação de determinadas disciplinas, … A Colaboração entre a Escola e a Comunidade – Estabelecimento de parcerias com a comunidade, trabalho voluntário, mobilização da comunidade para o trabalho com a escola, … Clima Social – estabelecimento de ambientes relacionais positivos entre os diferentes atores da escola, … Visão/Estratégia - deve resultar de um processo de construção partilhada pelos vários agentes da comunidade, principalmente pela necessidade de envolver os vários agentes educativos na estratégia da escola, … Liderança - mobilização dos agentes e recursos para os esforços de melhoria e para a perseguição de níveis superiores de eficácia, deve ser uma visão partilhada pelos diversos agentes (liderança distributiva que organiza as tarefas por domínios e que define responsáveis por cada domínio), … Envolvimento Parental - grau e à qualidade da participação e comprometimento da família no percurso académico dos alunos, … Educação Pré-escolar - educação pré-escolar tem vindo a ser consistentemente identificada como um fator de promoção de trajetórias adaptativas. Desenvolvimento da Literacia - aprendizagem de competências de leitura e de escrita, mais do que um fim em si mesmo, é um meio para a aquisição de outras competências e aprendizagens. Desenvolvimento de Competências Sócio-Emocionais - É consensual que o desenvolvimento destas competências fomenta o bom desempenho académico para além de influenciar positivamente as relações entre professores e alunos, o envolvimento emocional, cognitivo e comportamental na sala de aula e o ambiente da escola. Desenvolvimento Profissional dos Professores - O desenvolvimento profissional dos professores permite que os docentes adquiram conhecimentos técnicos e práticos, os quais fomentam a melhoria do processo ensino-aprendizagem, potenciando os resultados dos alunos. A Aprendizagem Activa - diz respeito a processos de ensino/aprendizagem centrados no envolvimento ativo do aluno. O envolvimento ativo dos alunos na aprendizagem (concretizável na possibilidade que o professor dá aos alunos de participarem em decisões de diversa ordem – como por exemplo, o tipo de metodologia que podem valorizar na exploração de um conteúdo, etc. - tem impacto a vários níveis, incluindo
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no nível da motivação dos alunos para a aprendizagem e ao nível do envolvimento e do investimento que os alunos fazem na aprendizagem. O Ensino Individualizado - refere-se aos processos de ensino / aprendizagem orientados para a correspondência entre os métodos e técnicas de ensino e as características (incluindo expectativas, interesses, preferências, motivações) dos alunos. O ensino individualizado implica a consideração das diferenças individuais dos alunos no planeamento e implementação flexível de métodos e estratégias de aprendizagem. Isto significa que o professor e a escola devem ser sensíveis às expectativas, interesses e estilo dos alunos e ser capazes de proporcionar oportunidades de aprendizagem aos alunos com as quais eles se identifiquem. Por outras palavras, o objectivo do ensino individualizado é promover que os alunos se identifiquem com os conteúdos e processos de aprendizagem. A identificação dos alunos com conteúdos e processos de aprendizagem favorecerá a construção de significados por parte dos alunos caracterizada por significações pró-escola, pela perceção que constroem de que os conteúdos e processos de aprendizagem têm relevância para si. O ensino individualizado pode implicar a adaptação das ofertas de aprendizagem (curricula) aos interesses dos alunos, mas também a implementação de estratégias que sejam adaptadas às características dos alunos. Tecnologias Educativas - o uso de tecnologia no processo de aprendizagem tem potencial de ter um impacto positivo quando promovem oportunidades de aprendizagem activa, de acordo com os estilos de aprendizagem e interesses específicos de cada aluno. Elevados Padrões Académicos - é importante que a escola defina de uma forma clara e objectiva o que espera dos alunos a vários níveis (a nível de comportamento, a nível de rendimento académico, a nível de envolvimento e investimento com a escola, etc.). A existência de objectivos claros não responsabiliza apenas o aluno. É igualmente responsabilizante para a escola e para os agentes educativos, já que os compromete também com a perseguição desses objectivos, o que se concretiza em termos de proporcionarem aos alunos as condições de que precisam para atingir esses objectivos. Monitorização Constante - A monitorização constante das necessidades que os alunos vão manifestando ao longo do seu percurso escolar contribui para satisfazer as necessidades que os alunos apresentem em determinado momento, como também diluir o impacto cumulativo que a não satisfação de necessidades tende a ter nas trajectórias académicas dos alunos. Estratégias eficazes de monitorização constante incluem estratégias de acompanhamento de determinados indicadores (por exemplo, número de faltas, comportamentos disruptivos, etc.) que devem resultar no desenvolvimento de esforços eficazes para a redução desses mesmos indicadores. Tutoria/Mentoria - a tutoria / mentoria (relação de apoio e acompanhamento entre duas pessoas) tem potencial para ter um impacto decisivo nas trajectórias académicas dos alunos, pelo apoio ao nível das necessidades académicas mais genéricas (em questões pessoais, relacionais ou emocionais) ou específicas (como na leitura, escrita, competências específicas). Atividades Extra-curriculares - De entre os fatores que têm impacto no envolvimento dos alunos com a escola estão as relações com colegas e professores, e a identificação dos alunos com o contexto escolar, bem como as atividades da escola. Ao passo que existem muitos alunos orientados para os resultados e para o desempenho académico
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(o que, por si só tem potencial de os motivar para a escola), existem também muitos alunos (por diversas razões) pouco orientados para o desempenho académico e para os resultados escolares. Ora, para este tipo de alunos, uma escola que seja percebida por eles como um contexto meramente de desempenho académico e de reflexo de resultados escolares, tenderá a ser percebida como um contexto pouco atraente e pouco aprazível. Uma forma de promover que este tipo de alunos encontre factores de identificação e de envolvimento com a escola é proporcionar oportunidades para que os alunos tenham experiências que (tendo o potencial de promover também aprendizagens curriculares) promovam interações que sejam prazerosas para os alunos e que contribuam para que o aluno se envolva com a escola.
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ÃÇO ES DE MELHORIÃ Ã DESENVOLVER
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Ação nº 1 Literacia da Comunicação/Informação
1. Fragilidade/problema a resolver e respetiva(s) fonte(s) de identificação
Dificuldades do domínio da língua portuguesa, tendo em conta a realidade vasta
e complexa que é uma língua e que a mesma incorpora um conjunto de
competências, da vertente oral e escrita, que são fundamentais para a realização
pessoal e social de cada individuo, no sentido do exercício de uma cidadania
consciente, interventiva e critica, em conformidade com o Perfil dos Alunos à
Saída da Escolaridade Obrigatória.
Necessidade de momentos/tempos comuns, registados nos horários dos
docentes para preparação/organização do trabalho colaborativo nos diferentes
departamentos/subdepartamentos.
2. Objetivos
Entender a língua como fator de realização, de comunicação, de fruição
estética, de educação literária, de resolução de problemas, capacidade
de argumentação e de pensamento crítico;
Melhorar competência comunicativa oral e escrita;
Melhorar a capacidade de recolha e seleção da informação;
Melhorar a capacidade de análise e de estabelecer relações entre a
informação recolhida;
Incorporar a informação selecionada na sua base de conhecimento e
aplicá-la em novos contextos;
Promover a interseção de diversas áreas que o ensino e a aprendizagem
do português se constroem: produção e receção de textos (orais,
escritos, multimodais), educação literária, conhecimento explícito da
língua (estrutura e funcionamento);
Desenvolver competências específicas associadas ao desenvolvimento
de uma literacia mais compreensiva e inclusiva: uma participação segura
nos «jogos de linguagem» que os falantes realizam ativando saberes de
uma pluralidade de géneros textuais, em contextos que o digital tem
vindo a ampliar;
Desenvolver o conhecimento e a fruição plena dos textos literários do
património cultural português;
Investir na formação consolidada de leitores, no adequado
desenvolvimento da consciência linguística e do conhecimento explícito
da estrutura, das regras e dos usos da língua portuguesa;
Envolver a Associação de Estudantes na potencialização do domínio da
língua;
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Potenciar o sucesso escolar.
3. Estratégias/Atividade(s) a desenvolver
Atividades de leitura integral ou excertos de uma obra literária, um
poema épico ou um ensaio filosófico para inferir a intencionalidade
comunicativa de um texto argumentativo, para mobilizar
conscientemente regras linguísticas apropriadas a cada discurso que se
produza, para conhecer explicitamente elementos, estruturas e
princípios de funcionamento da própria língua;
Atividades de análise, compreensão e debate de uma decisão jurídica,
de uma notícia, de uma temática de interesse coletivo (turma);
Criação de momentos para rever e melhorar um texto produzido por si
próprio ou por um colega;
Visionamento e audição de discursos para distinção de situações de
comunicação;
Interpretar um discurso do momento e emitir juízos, opiniões críticas
sobre o mesmo, etc…;
Preparar adequadamente intervenções para um debate/
conferencias/palestras, sob temáticas previamente definidas pelos
alunos – Associação de Estudantes;
Apresentar uma comunicação sobre uma pesquisa, uma questão
científica ou tecnológica realizada para comunicar conhecimento ao
grupo-turma;
Elaborar relatórios das atividades experimentais;
Criar oportunidades dos alunos exporem as suas produções literárias,
como por exemplo no Blog da Biblioteca e Página de Internet do
Agrupamento;
Resolver problemas e explicitar raciocínios perante a turma bem como a
opção por determinada estratégia;
Criar oportunidades de desenvolvimento de trabalho colaborativo entre
pares a definir no horário do professor;
Desenvolver trabalhos de projeto (pequenos);
Proporcionar momentos de teatralidade para o desenvolvimento da
comunicação oral;
Organizar e participar em visitas de estudo (com relatório, debate e
discussão);
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Articulação com docentes das ciências com a finalidade de desenvolver
campos semânticos/alargar vocabulário científico.
Criação de momentos/tempos comuns, registados nos horários dos
docentes para preparação/organização do trabalho colaborativo nos
diferentes departamentos/subdepartamentos.
4. Intervenientes
Alunos;
Bibliotecários;
Pais, elementos das Associações de Pais e Encarregados de Educação;
Associação de Estudantes;
Entidades externas com as quais se estabeleçam parcerias (Bibliotecas, Clubes de Teatro, Autarquias, Institutos, etc…);
Comunidade educativa.
5. Calendarização das atividades Ao longo do período avaliativo: trimestralmente / mensalmente
6. Recursos
Bibliotecas Escolares e Municipais;
Infoteca; Blog da Biblioteca;
Página da Biblioteca “ Leituras Transversais”;
Equipamentos informáticos/audiovisuais/interativos;
Espaços próprios, instalações e recursos humanos;
7. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia
Inicialmente Avaliação diagnóstica;
Avaliação da progressão no final de cada período letivo;
Estatística dos resultados escolares;
Aplicar aos alunos, periodicamente, um instrumento de avaliação que contém obrigatoriamente um problema/desafio (de caráter transversal);
8. Necessidades de formação contínua
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Ação nº2 Ser/Estar/Saber
1. Fragilidade/problema a resolver e respetiva(s) fonte(s) de identificação
Indisciplina em diferentes contextos. Problemas comportamentais. Saber ser e saber estar.
2. Objetivos
Melhorar as atitudes na sala de aula/recinto escolar. Valorizar o civismo e o respeito pelo outro. Aceitar a opinião do outro. Gerir a frustração. Expressar as suas emoções e sentimentos e reconhecer emoções e sentimentos dos outros. Esperar pela sua vez na participação, na realização de jogos e na intervenção nos diálogos. Contribuir para a elaboração das regras de vida em grupo, reconhecer a sua razão e necessidade e procurar cumpri-las. Perante opiniões e perspetivas diferentes da sua, escutar, questionar e argumentar, procurando chegar a resoluções ou conclusões negociadas. Melhorar as relações interpessoais. Melhorar a qualidade das aprendizagens.
3. Estratégias/Atividade(s) a desenvolver
Criação de equipas promotoras de atitudes assertivas (professores, associação estudantes, assistentes operacionais, encarregados de educação, escola segura, psicólogo…). Premiar a turma/aluno com melhor comportamento. Criação de um “clube de cidadania”. Operacionalização de Domínios de Autonomia Curricular relacionados com o saber ser/saber estar. Ações de sensibilização dos Encarregados de Educação para cooperarem no combate à indisciplina. Implementar o projeto o Monstro das cores. Desenvolvimento da Educação Inclusiva. Debate/ conferência/palestra sobre temas da atualidade. Criação de uma comissão de mediação disciplinar (gestão de conflitos disciplinares em contexto interno e externo à sala de aula) com a intervenção de técnicos especializados, professores, encarregados de educação e associação de estudantes. Promoção da reflexão e orientação escolar dos alunos. Criação de tempos de trabalho no horário dos professores para a participação na comissão de mediação disciplinar.
4. Intervenientes Membros da Comunidade Educativa e Técnicos Especializados. Crianças, alunos e docentes.
5. Calendarização das atividades
Ao longo do biénio.
6. Recursos Espaço próprio, instalações da escola e recursos humanos. Livros, material de expressão plástica.
7. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia
Registos de ocorrências/ incumprimentos. Registo das observações em contexto.
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8. Necessidades de formação contínua
Sim - Gestão de conflitos. Articulação com Serviços de Psicologia e Orientação.
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Ação nº 3: Por uma maior participação dos pais e EE na vida escolar
1. Fragilidade/problema a resolver e respetiva(s) fonte(s) de identificação
Os pais não compreendem a escola. Os pais e EE, comunicam com a escola por intermédio da presidente da associação de pais, evitando o contacto com o DT. Percebe-se uma crença negativa face à participação dos pais na vida escolar.
2. Objetivos
Melhorar a eficácia da participação dos pais na vida escolar. Melhorar a comunicação entre os EE e a escola, aumentando o entrosamento entre: EE –DT EE – APEE APEE – DT APEE; EE - Escola.
3. Estratégias/Atividade(s) a desenvolver
Criação e/ou aperfeiçoamento de vias de comunicação entre os EE a APEE e a Escola. Reunião com alguma periodicidade da Presidente de APEE com DT, Direção da escola e associação de estudantes, para resolver assuntos pertinentes ou esclarecimento de dúvidas. Desenvolver atividades que permitam aos pais uma maior participação na vida escolar. Organizar um dia de escola aberta aos pais encarregados de educação de acordo com a direção uma vez por período ou uma vez no mês, de forma a puderem refletir e constatarem os próprios medos e contradições que os mesmos EE criam. Com a esperança de compreenderem melhor a posição de aluno + órgão docente, aluno + pessoal não docente e aluno + refeitório não esquecendo a relação aluno + aluno e todos entre si.
4. Intervenientes APEE, AE, Direção, DT, Serviço de psicologia.
5. Calendarização das atividades Biénio
6. Recursos Instalações e equipamentos da escola.
7. Indicadores de monitorização e meios de verificação da execução e eficácia
Questionário de medida da eficácia das medidas desenvolvidas. Relatório da APEE. Relatório dos Coordenadores dos DT.
8. Necessidades de formação contínua
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BIBLIOGRÃFIÃ
Black, S. (2008). The keys to board excellence. American School Board Journal, 195(2),
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Comissão de Autoavaliação (2019). Relatório de avaliação interna final 2016/2018.
Cabreiros, AEBO.
Observatório de Melhoria e da Eficácia da Escola (2010). Planos de melhoria da escola
– uma introdução. Porto, Universidade Lusíada . Disponível em
http://observatorio.por.ulusiada.pt/ , data de consulta a 01-04- 2019.
Projeto educativo – educar na diversidade (2018). Cabreiros, AEBO. Disponível em
http://www.agrupamentobragaoeste.pt/pdf/2018_2019/2018-2021%20-
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Relatório avaliação externa das escolas – 2014/2015 (2015). Porto, IGEC. Disponível
em
http://www.igec.mec.pt/upload/AEE_2015_Norte/AEE_2015_AE_Braga_Oeste_R.pdf,
data de consulta a 01-04- 2019.
Rothman, R. (2009). Improving student learning requires district learning. Phi Delta
Kappan, 91(1), 44-50.