AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃOeb23-ribeirao.pt/Agrupamento/doc/Relatorioactividades 2013-2014.pdf · Os elementos recolhidos e a respetiva análise promoveram a reflexão de

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃO

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES

ANO LETIVO 2013/2014

Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de RIBEIRÃO Escola Básica de Ribeirão (sede) - 345453

2

ÍNDICE

Introdução .................................................................................................................................................. 5

1 Recursos Humanos .............................................................................................................................. 5

2 Resultados Académicos........................................................................................................................ 6

2.1 Taxa de transição/aprovação e qualidade de sucesso ...................................................................... 6

2.2 Comparação dos resultados externos com os de frequência ........................................................... 7

3 Taxa de abandono escolar no ensino básico ......................................................................................... 8

4 Processos Disciplinares ........................................................................................................................ 8

5 Ação Social Escolar: ............................................................................................................................. 8

6 Balanço das Atividades ........................................................................................................................ 9

6.1 Atividades realizadas ......................................................................................................................... 9

6.1.1 Enriquecimento Curricular ...................................................................................................... 10

6.1.2 Biblioteca Escolar ..................................................................................................................... 10

6.1.3 Projeto Escribomanias ............................................................................................................. 11

6.1.4 Projeto Educação para a Saúde (PES): ..................................................................................... 11

6.1.5 Projeto de Orientação Vocacional ........................................................................................... 11

6.1.6 Jornal “Janela da Escola” ......................................................................................................... 12

6.1.7 Avaliação Interna ..................................................................................................................... 12

7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA ................................................................................................ 14

7.1 Monitorização do Comportamento ................................................................................................. 14

7.2 Apoio ao estudo ............................................................................................................................... 15

7.2.1 Recuperação ............................................................................................................................ 15

7.2.2 Desenvolvimento ..................................................................................................................... 16



3

7.3 Apoios Individualizados ................................................................................................................... 16

7.4 Sala de Estudo ................................................................................................................................. 17

7.5 Avaliação das Assessorias ................................................................................................................ 19

7.6 Projeto “7+ Sucesso ......................................................................................................................... 19

7.7 Oficinas de Escrita ........................................................................................................................... 20

7.8 Oficina de Exames ........................................................................................................................... 20

7.9 Projeto Litteratus ............................................................................................................................. 21

7.10 Avaliação do Plano de Ação Tutorial ............................................................................................... 21

7.11 Projeto Concelhio para a Educação Parental .................................................................................. 22

7.12 “4º Ano a Crescer” ........................................................................................................................... 22

8 Educação Especial (EE) ....................................................................................................................... 23

9 Plano Tecnológico de Educação (PTE) ................................................................................................. 23

10 Desporto Escolar ................................................................................................................................ 24

11 O- Quadro de Valor e Excelência ........................................................................................................ 24

12 Clubes e projetos ............................................................................................................................... 25

12.1 Clube de Micro Geração Ecológica .................................................................................................. 25

12.2 Clube do Ambiente .......................................................................................................................... 25

12.3 Clube do Teatro ............................................................................................................................... 26

12.4 Voluntariado .................................................................................................................................... 26

12.5 Crescer a Brincar: ............................................................................................................................. 26

12.6 Viagens pelo Património Cultural .................................................................................................... 27

12.7 Empresa na Escola: .......................................................................................................................... 27

12.8 Educação para o Empreendedorismo ............................................................................................. 27

13 Parcerias ........................................................................................................................................... 27

13.1 Autarquia ......................................................................................................................................... 28

13.2 Casa da Juventude ........................................................................................................................... 28

13.3 Lusíada ............................................................................................................................................. 28



4

13.4 Piscina Municipal de Ribeirão .......................................................................................................... 28

13.5 Associações de Pais ......................................................................................................................... 28

13.6 Continental Mabor .......................................................................................................................... 28

13.7 Ferespe ............................................................................................................................................ 28

13.8 Bibliotecas ....................................................................................................................................... 29

13.9 Centro de Saúde de V. N. Famalicão ............................................................................................... 29

13.10 CPCJ de V. N. Famalicão ............................................................................................................... 29

13.11 Proteção Civil Municipal; GNR – núcleo Escola Segura - e Polícia Municipal .............................. 29

13.12 ACIP .............................................................................................................................................. 29

13.13 Universidade do Minho ............................................................................................................... 29

14 Organização Interna ........................................................................................................................... 30

14.1 Administrativo / Financeiro ............................................................................................................. 30

14.2 Plano de Ação da Diretora ............................................................................................................... 30

15 Conclusão: ......................................................................................................................................... 30



5

Introdução

De acordo com o disposto na al. f) do n.º 13 do Decreto-Lei n.º 75/ 2008, de 22 de Abril,

alterado pelo Decreto-Lei n.º137/2012 de 2 de junho é da competência do Conselho Geral

apreciar o relatório final de execução de plano anual de atividade do Agrupamento, que, segundo

a subalínea iii) da alínea a) do artigo 20.º do mesmo diploma, é submetido pelo Diretor ao

Conselho Geral para aprovação, depois de ouvido o Conselho Pedagógico.

Este documento contém uma síntese de todas as atividades desenvolvidas e

concretizadas, ao longo do ano escolar, integrando uma breve caraterização do Agrupamento a

nível de recursos humanos, análise dos resultados escolares e das atividades realizadas, de

forma a traduzir o investimento e os impactos alcançados, as dinâmicas desenvolvidas e os

recursos e parcerias envolvidos.

1 Recursos Humanos

Escola Alunos Prof/EI * A0

Lous

ado

Eb1

1º-18

152 7 2 AO 2º-46

3º-48

4º-40

JI 24 1 2

Vald

osso

s

Eb 1

1º-17

72 5 1 AO 2º-20

3º-19

4º-16

JI 39 2 4

Barr

anha

s

Eb1

1º-15

43 2 1 AO

1 cozinheira

2º-14

3º-9

4º-5

JI 23 1 2

Eb1

Sout

o *

Eb1

1º-15+2UAEM

87 4 1 AO 2º-22

3º-22

4º-26

JI 50 2 4

*Sala UAEM 6 2 ----------

JI Aldeia Nova 41 2 4

JI Santa Ana 49 2 4

JI Igreja 12 1 2



6

EB nº1 de Ribeirão (Centro escolar)

1º-86

383 24 6 2º-86

3º-111

4º-100

Escola Básica de Ribeirão

5º-182 361

134 AO-24

AT- 7

6º-179

7º-223

585 8º-182

9º-180

EE – 31 alunos Tabela 1 * sala de Apoio à Multidificiência

2 Resultados Académicos

2.1 Taxa de transição/aprovação e qualidade de sucesso

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO

2013 2014 2013 2014 2013 2014

Taxa de transição/aprovação

94% 95% 97,5% 95% 91,2% 81%

Qualidade de sucesso (alunos que transitaram / aprovaram sem níveis <3)

- - 81,8% 67% 46,4% 45%

Variação - - 15,7% 28% 44,7% 36%

Tab. 2. Taxa de transição/aprovação e qualidade de sucesso

Com exceção do 1º ciclo, constata-se uma tendência descendente na taxa de transição,

sendo mais acentuada no 3º ciclo. Visualiza-se, também, um decréscimo significativo na

qualidade de sucesso do 2º ciclo. Este facto poderá significar que aquando a progressão para o 3º

ciclo, a taxa de sucesso também diminuirá. Assim, é necessário intensificar as ações promotoras

do envolvimento e do sucesso dos alunos, logo no início do 3º ciclo.



7

2.2 Comparação dos resultados externos com os de frequência

Prova Finais 2014

Média Escola

Média

Nacional

% Sucesso

Escola

% Sucesso

Nacional

PORTUGUÊS -4º ano 61 62 82 81

MATEMÁTICA – 4º ano 54 56 61 64

PORTUGUÊS – 6º ano 56 58 76 75

MATEMÁTICA - 6º ano 48 47 47 46

PORTUGUÊS – 9º ano 50 53 61 69

MATEMÁTICA - 9º ano 54 53 63 53

Tabela 3 - Comparação dos resultados externos com os de frequência

Constata-se que os alunos, deste Agrupamento, apresentaram melhor desempenho que a

média nacional na disciplina de Matemática, no 6º e 9º anos. Apesar dos resultados obtidos na

prova final de Matemática do 4º ano ainda se encontrarem abaixo dos nacionais, deve salientar-se

que existe uma progressão significativa.

No que diz respeito à percentagem de sucesso apresentada pelos alunos do Agrupamento,

na prova final de Matemática do 9º ano, verifica-se que é significativamente superior à taxa

nacional. Este facto, muito positivo, poderá significar que o investimento feito junto dos alunos

com mais dificuldades está a resultar. A taxa de sucesso de frequência do mesmo ano de

escolaridade foi de 59% neste ano letivo, abaixo da obtida na avaliação externa.

Na disciplina de Português, os resultados encontram-se abaixo da média nacional,

agravando-se a diferença ao longo dos três ciclos. As estratégias implementadas devem ser

intensificadas no sentido de melhorar esta realidade. Comparando os resultados obtidos neste

ano letivo com o anterior, verifica-se que não há alteração positiva significativa dos resultados.



8

Os elementos recolhidos e a respetiva análise promoveram a reflexão de toda a

comunidade educativa e em particular dos Departamentos e servirão para avaliar as estratégias a

implementadas.

3 Taxa de abandono escolar no ensino básico

Durante este ano letivo, nenhum aluno abandonou a escola.

Este facto deve-se à cultura de trabalho colaborativo desenvolvido pelos diretores de turma

e pelos docentes-tutores na procura de soluções e adequação de estratégias de trabalho

conducentes ao sucesso educativo dos alunos acompanhados pelo “Plano de Ação Tutorial”; a um

trabalho sistemático de aproximação da escola às famílias; bem como uma articulação importante

entre a escola e a autarquia /CPCJ, respondendo atempadamente às situações problemáticas que

vão surgindo.

4 Processos Disciplinares

No campo disciplinar, foram instaurados quatro Processos Disciplinares com aplicação de

apenas uma medida disciplinar sancionatória de três dias de suspensão.

2011/2012 2012/2013 2013/2014

Nº de Processos Disciplinares 4 4 7

Medidas disciplinares sancionatórias. 4 1 7

Tabela 4 - Processos disciplinares

Neste ano letivo, verificou-se um acréscimo do número de medidas sancionatórias

aplicadas em resultado dos processos disciplinares instaurados.

5 Ação Social Escolar:

Nesta dimensão, as escolas do Agrupamento têm procurado satisfazer as necessidades

dos alunos carenciados. Esta ajuda distribui-se pela atribuição dos escalões e pela concessão de



9

suplementos alimentares. Dos 1910 alunos do Agrupamento, 899 recebe este apoio o que

corresponde a cerca de 47% da população escolar.

Escalão A Escalão B

Pré-escolar 64 56

1ºciclo 153 161

2º ciclo 82 74

3º ciclo 154 155

Tabela 5 - Suplementos por escalão e ano de escolaridade

6 Balanço das Atividades

O Projeto Educativo deste Agrupamento de Escolas intitulado “Uma Escola que Aprende”

representa um plano estratégico de longo prazo para o Agrupamento, constituindo não só um

quadro de operacionalização de um projeto de gestão no âmbito da autonomia, mas também um

documento que consagra a sua orientação educativa.

Este documento pretende promover o sucesso educativo de todos os alunos, através da

valorização das capacidades e competências de cada um e a aposta na oferta de oportunidades

de aprendizagem diferenciada.

Esta visão de escola consubstancia-se na sua missão que tem como propósito a

construção de uma escola cidadã e democrática que reconheça a autonomia pessoal, a

dignidade, os direitos humanos e os valores democráticos.

Assim, o Projeto Educativo cria a matriz de suporte que se concretiza no projeto curricular

de escola e no plano anual de atividades.

6.1 Atividades realizadas

Passamos a elencar as diferentes atividades levadas a cabo, durante este ano letivo,



10

6.1.1 Enriquecimento Curricular

Atividades de Enriquecimento Curricular: Inglês; Atividades Experimentais; Expressão

Corporal; Expressão Plástica e Expressão Musical. Estas atividades, com caráter facultativo, para

todos os alunos do 1º Ciclo, funcionaram, diariamente, das 16.30h às 17.30h, após as atividades

letivas. Salienta-se que a frequência, em todas as áreas, rondou os 100%. A supervisão e

articulação destas atividades foram da responsabilidade do professor titular de turma e do

coordenador de estabelecimento que fizeram uma avaliação positiva em todas as dimensões,

reforçando a necessidade de dar continuidade a este projeto com a mesma matriz.

6.1.2 Biblioteca Escolar

Biblioteca Escolar (BE) e Plano Nacional de Leitura (PNL): o Agrupamento tem três

bibliotecas escolares que funcionam na EB1/Ji de Sapuigal; na Escola Básica nº1 de Ribeirão e

na Escola Básica de Ribeirão (Escola Sede). As três bibliotecas trabalharam em rede,

desenvolvendo um Plano de Ação comum.

A avaliação obtida nos quatro domínios foi muito boa. Num referencial que se situa entre o

nível 1 e 4, obteve os seguintes níveis: Currículo, Literacias e Aprendizagens (3,43); Leitura de

Literacias;(3,40) Projetos e Parcerias (3) e Gestão da biblioteca Escolar(4).

Esta valência consolidou o trabalho articulado com os departamentos/grupos

disciplinares/docentes de forma a planificar o desenvolvimento de atividades / apoio ao currículo

/participação em projetos relacionados com a leitura , de forma contínua e sistemática.

Promoveu atividades abertas à comunidade e participou em projetos e parcerias com

entidades exteriores à escola: Participação no VI Encontro de Bibliotecas Escolares; participação

na sessão de abertura da Semana da Leitura 2014; 1ºciclo: participação no concurso «Ilustra um

poema»; fornecimento de recursos da BE da escola sede empréstimo de livros ou coleções às

outras escolas do Agrupamento.

Envolveu e mobilizou os pais, encarregados de educação e famílias, em diferentes

atividades, nomeadamente: a realização da Palestra “O papel dos pais no comportamento dos

filhos” (em articulação com a equipa da Parentalidade); no 1º ciclo, promoveu uma reunião com os

pais no início do ano; vinda de alguns pais à escola ler uma história aos alunos , na Semana da

Leitura e participação de alguns pais e encarregados de educação no colóquio do escritor

Alexandre Parafita.



11

No âmbito do Plano Nacional de Leitura, realizaram-se diferentes atividades educativas

com vista ao desenvolvimento de hábitos de leitura nos alunos.

6.1.3 Projeto Escribomanias

Este projeto tem como objetivo desenvolver competências no domínio da compreensão e

expressão oral e escrita em todos os alunos de todos os ciclos.

6.1.4 Projeto Educação para a Saúde (PES):

PASSE – Alimentação- (Pré-escolar e 1º ciclo);

PRESSE – Educação sexual - 2º e 3º ciclos;

Sorrisos a Brilhar – Saúde Oral.

De acordo com as orientações do Ministério da Educação, publicadas em Diário da

República, este projeto operacionalizado pela equipa do PES em parceria com o Centro de Saúde

de V. N. Famalicão respondeu aos objetivos propostos ao consciencializar os alunos para a

necessidade de terem hábitos de vida saudáveis.

Na avaliação realizada, no final do ano, com todos os profissionais envolvidos, foi realçada

a pertinência das atividades desenvolvidas que responderam às necessidades diagnosticadas no

meio sociocultural em que se inserem os alunos, cumprindo os desígnios constantes do Projeto

Educativo deste Agrupamento de Escolas.

Os temas tratados (alimentação, educação sexual; prevenção do consumo de substâncias

psicoativas; segurança e prevenção de acidentes e violência em meio escolar e bullying; ambiente

e saúde) mereceram um grande interesse por parte dos alunos, tendo contribuído para que estes

adotem comportamentos assertivos, ao longo da vida.

De salientar, ainda, o empenho e a recetividade manifestados pelos diretores de turma, na

formação, modalidade de oficina, realizada na escola sede, subordinada ao tema “ Educação para

a Sexualidade na aplicação do programa PRESSE”. Esta formação facilitou a implementação da

educação sexual na escola de forma estruturada e sustentada, através de um trabalho

colaborativo entre professores e profissionais da saúde.

6.1.5 Projeto de Orientação Vocacional

A implementação deste projeto facilitou aos alunos que terminaram o 3º ciclo (9ºano de

escolaridade) a tomada de decisão relativamente ao seu percurso académico-profissional. Este



12

trabalho foi desenvolvido pela coordenadora do projeto, pela Psicóloga do Agrupamento, Gabriela

Pelicano e pela psicóloga Daniela Ferreira, a realizar estágio profissional neste Agrupamento de

Escolas disponibilizada pela Câmara Municipal de V. N. Famalicão. De salientar, ainda, que este

projeto foi realizado “em rede” com a autarquia e com todas as Escolas integradas na rede.

As sessões de trabalho realizadas em grupo-turma permitiram aos alunos aferirem os seus

interesses, capacidades e valores, com vista ao seu autoconhecimento e ao respetivo despiste

vocacional. Os pais e encarregados de educação assistiram a uma sessão de sensibilização e

informação que os alertou para a sua responsabilidade na construção do projeto vocacional dos

seus educandos.

A feira das profissões realizada, nos dias 28 e 29 de abril, no polivalente da escola sede

permitiu que os alunos conhecessem as diferentes saídas profissionais e a disponibilidade no

mercado de trabalho.

No dia 6 de maio, os alunos do 9º ano deslocaram-se, ao parque da Devesa em Vila Nova

de Famalicão para visitarem a Mostra Pedagógica “ Oferta Educativa e Formativa de V.N. de

Famalicão” organizada pela Câmara Municipal de V.N. de Famalicão, onde tomaram

conhecimento das várias ofertas educativas do concelho.

6.1.6 Jornal “Janela da Escola”

Esta publicação constitui um dos elementos de ligação entre a escola e as famílias,

fazendo circular informação sobre as experiências e os projetos desenvolvidos pelos diferentes

elementos da comunidade educativa. Contribui também para desenvolver nos alunos as

capacidades de compreensão e expressão oral e escrita, promovendo simultaneamente o trabalho

de equipa e o sentido crítico. É também objetivo do jornal a envolvência da comunidade educativa,

ao veicular informações e acontecimentos ocorridos na escola e na comunidade local.

6.1.7 Avaliação Interna

A avaliação interna da escola surge como um processo determinante para a auscultação e

melhoria da qualidade do sistema de ensino e da própria educação. Numa perspetiva avaliativa

das escolas, devemo-nos questionar sobre o que a escola faz, como o faz e o modo como atinge

ou não os objetivos que lhe são fixados. Este questionamento é uma responsabilidade

indeclinável da escola e dos seus mentores.



13

A equipa de avaliação interna deste Agrupamento integra um encarregado de educação,

um aluno, um assistente operacional, uma educadora de infância, um professor do 1º ciclo, e três

do 3º ciclo.

Este ano letivo, foi estabelecido um protocolo com a Universidade do Minho, no âmbito do

Projeto de Avaliação em Rede (PAR), com a duração de dois anos. Ao longo deste ano letivo,

quatro elementos desta equipa frequentaram uma oficina de formação promovida pelo PAR,

visando a aquisição de competências que lhes permitam institucionalizar uma dinâmica

estruturada e consistente de autoavaliação na escola, envolvendo todos os atores. Para além

disso, estiveram presentes em dois encontros entre escolas promovido pelo PAR, o que lhes

proporcionou o conhecimento de outras realidades, no que diz respeito ao desenvolvimento do

processo de avaliação.

Aproveitando os conhecimentos adquiridos e partilhados e numa lógica de rentabilização

do trabalho realizado até então com o Observatório de Melhoria e Eficácia da Escola e de

integração das novas aprendizagens obtidas na formação PAR, assistiu-se a uma melhoria dos

procedimentos a adotar. As reuniões com o Observatório de Melhoria e Eficácia da Escola

constituíram uma oportunidade de formação e de acompanhamento crítico do trabalho

desenvolvido.

Para incentivar o envolvimento da comunidade no processo de melhoria do Agrupamento,

além da publicação periódica da Newsletter, também foi criada uma conta de correio eletrónico

para a receção de sugestões e pedidos de esclarecimento.

A utilização de diversos instrumentos para recolha e sistematização de informação,

permitiu monitorizar e avaliar as estratégias implementadas, com vista ao aperfeiçoamento do

Plano de Melhoria que contempla duas dimensões: Elevados Padrões Académicos e

Aprendizagem Ativa. Pretende, assim, estimular o envolvimento do aluno nas aprendizagens e o

enriquecimento da sua autonomia, refletindo-se na melhoria dos seus resultados académicos.



14

7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA

7.1 Monitorização do Comportamento 1º P

ANO 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

ALUNOS PERTURBADORES 22 58 56 56 61 64 81 92 79

% 15% 33% 27% 30% 34% 36% 36% 51% 44%

34% 35% 43%

Tabela 6 - % de alunos perturbadores no 1º período do ano letivo 2013/2014

3º P

ANO 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

ALUNOS PERTURBADORES 27 52 55 51 45 71 97 87 72

% 18% 30% 27% 27% 25% 40% 43% 48% 40%

26% 32% 44%

Tabela 7 - % de alunos perturbadores no fim do ano letivo 2013/2014

Comparou-se a percentagem de alunos perturbadores ao longo do ano, tendo-se verificado

que existiu uma ligeira melhoria a nível comportamental nos 1º e 2º ciclos. No 3º ciclo, no 7º ano,

ocorreu um agravamento e nos restantes uma ligeira melhoria.

Constata-se que o comportamento dos alunos poderá ser um constrangimento à sua

aprendizagem e condiciona o seu envolvimento nas atividades escolares. Assim, é necessário

intensificar-se as estratégias que estão a ser implementadas e que começam a ter efeitos

positivos nos 2º e 3º ciclos.



15

7.2 Apoio ao estudo

7.2.1 Recuperação

Fez-se a monitorização da assiduidade e dos resultados obtidos pelos 189 alunos que

usufruíram do apoio ao estudo, na modalidade de recuperação, que integra alunos com

dificuldades.

Percentagem de alunos do 2º ciclo que usufruíram do apoio ao estudo

Nº Alunos %

5º ano 99 55%

6º ano 90 51%

Tabela 8 - % de alunos apoio ao estudo

55% dos alunos do 5º ano e 51% dos alunos do 6º ano apresentaram dificuldades que

tentaram ultrapassar, frequentando o apoio ao estudo.

Monitorização dos níveis dois atribuídos a Português e a Matemática dos alunos que

usufruíram do apoio ao estudo.

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

5º ANO 36% 40%

6º ANO 10% 54%

Tabela 9 - % de alunos apoio ao estudo com níveis dois atribuídos a Port. / Mat.

Em Português, no 5º ano, 36% dos alunos que usufruem desta medida de apoio

mantiveram o nível inferior a três. No 6º ano apenas 10% mantiveram o nível inferior a três.

Em Matemática, no 5º ano, 40% dos alunos que usufruem desta medida de apoio

mantiveram o nível inferior três. No 6º ano 54% mantiveram o nível inferior a três.



16

7.2.2 Desenvolvimento

Fez-se a monitorização da assiduidade e dos resultados obtidos pelos 71 alunos que

usufruíram do apoio ao estudo, com vista ao desenvolvimento de competências de

desenvolvimento nos alunos.

Percentagem de alunos do 2º ciclo que usufruíram do apoio ao estudo

Nº Alunos %

5º ano 34 19%

6º ano 37 21%

Tabela 10 - % de alunos apoio ao estudo

Monitorização dos níveis 4 e 5 atribuídos a Português e a Matemática dos alunos que

usufruíram do apoio ao estudo a Português e a Matemática.

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

% Alunos 86% 85%

Tabela 11 - % de alunos apoio ao estudo com 4 e 5

7.3 Apoios Individualizados

Esta medida de apoio abrangeu apenas os alunos do 3º ciclo com mais dificuldades, uma

vez que o apoio aos alunos do 2º ciclo com mais dificuldades se desenvolve no apoio ao estudo.

Assim, usufruíram de apoio individualizado 90 alunos do 3º ciclo, distribuídos de acordo

com a tabela

Nº Alunos % Alunos

7º ANO 58 26%

8º ANO 23 13%

9º ANO 9 5%

Tabela 12 - alunos apoio individualizado



17

A tabela que se segue contabiliza os alunos com dificuldades nas disciplinas de Português

e Matemática.

Nº ALUNOS % ALUNOS

NÍVEL <3 PORTUGUÊS 50 56%

NÍVEL <3 MATEMÁTICA 69 77%

RETIDOS/ NÃO APROV. 31 34%

Tabela 13 - Resultados obtidos nas disciplinas de Português e Matemática

Da análise dos resultados depreende-se que estes alunos apresentam dificuldades nas

disciplinas de Português e de Matemática. Assim, 56% e 77% apresentou nível inferior a três a

estas disciplinas, respetivamente. Verificou-se que a taxa de alunos retidos/não aprovados e que

usufruiu de apoio individualizado foi de 34%.

7.4 Sala de Estudo

A Sala de Estudo apresentou-se como uma mais-valia para todos os alunos, mas, em

especial, para aqueles que tinham mais dificuldades de aprendizagem, tendo sido possível uma

melhoria nas suas aprendizagens bem como o desenvolvimento de competências tais como a

autonomia, a autoconfiança, a responsabilidade e a socialização.

Os alunos foram acompanhados pelos respetivos Diretores de Turma, através do

preenchimento de uma ficha de registo.

Os alunos frequentadores da Sala de Estudo dividem-se em quatro grupos:

alunos que pretendem obter auxílio no seu estudo, através do apoio de professores

disponíveis neste local;

alunos que procuram um espaço calmo, propício ao estudo;

alunos com um plano de estudo indicado pelo respetivo Conselho de Turma;

alunos que, devido ao seu comportamento inadequado na sala de aula, são

encaminhados para a SE, a fim de realizar uma tarefa ou reflexão sobre a sua

postura incorreta.



18

frequência da Sala de Estudo, bem como às atividades desenvolvidas neste

espaço.

O número de alunos que frequentou esta valência foi significativo, verificando-se uma

maior adesão dos alunos do 9º ano, conforme tabela apresentado:

7º ANO 8º ANO 9º ANO

Nº ALUNOS 1470 1177 2158

Tabela 14 - Frequência da Sala de Estudo

A tabela seguinte apresenta o número de alunos que frequentou a Sala de Estudo por

disciplina.

DISCIPLINAS PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN FQ

Nº ALUNOS 529 544 150 60 371 230 1743 350 549

Tabela 15 - Nº de alunos que realizaram atividades por disciplina

Constata-se que a maioria dos alunos procura esta valência para estudar e/ou esclarecer

dúvidas relacionadas com a Matemática.

Procedeu-se também à verificação do tempo letivo no qual um maior número de alunos

procura a Sala de Estudo.

Tabela 16 - Nº de alunos que realizaram atividades por tempo letivo

A tabela demonstra que os dois primeiros tempos da manhã e o penúltimo da tarde são

largamente mais procurados pelos alunos. Estes dados estão em conformidade com a estrutura

dos horários da Escola e, por este motivo, nestes tempos letivos, ou nos correspondentes na

nova organização, o número de professores será substancialmente superior ao dos restantes.

HORA 8.15 9.00 10.05 10.50 11.45 12.30 13.35 14.20 15.15 16.00 17.05

Nº

AlUNOS 1521 1279 265 152 271 338 245 358 97 205 615



19

Os alunos que mais frequentaram a SE são os alunos que procuram o apoio dos docentes

e os que apresentam um plano de estudo.

7.5 Avaliação das Assessorias

Nos últimos anos fez-se uma aposta nas Assessorias como ação privilegiada de melhoria

no combate ao insucesso, ao desenvolvimento da autonomia dos alunos e à promoção do seu

envolvimento.

Inicialmente, a intervenção fez-se ao nível da disciplina de Matemática do 9º ano. Após

auscultação da opinião dos professores envolvidos e análise dos resultados obtidos, alargou-se

esta ação de melhoria à disciplina de Português e a algumas turmas de 6º ano, quer a Português

quer a Matemática.

Promoveu-se o trabalho de pares, formaram-se grupos de nível e intensificaram-se as

atividades de caráter prático.

Os docentes consideram que esta medida ajudou a ultrapassar as dificuldades dos alunos,

proporcionaram um maior envolvimento dos alunos e influenciou positivamente os resultados.

Assim, considera-se que as assessorias foram uma mais valia para o trabalho do docente

com a turma.

7.6 Projeto “7+ Sucesso

Este projeto aplicado a duas turmas do 7º ano tem como objetivo intervir precocemente no

insucesso às disciplinas de português e de Matemática, proporcionando ambientes de

aprendizagem diversificados e estratégias pedagógicas promotoras de um ensino mais

individualizado, de forma a melhorar as aprendizagens dos alunos do 3º ciclo. A ação dos

docentes envolvidos neste projeto centra-se no conceito de organização da turma e articulação

pedagógica entre o professor titular e o assessor. Os docentes envolvidos na implementação do

projeto na disciplina de Matemática realçaram que este levou os alunos envolvidos a assumirem

um compromisso importante para com a Escola no caminho do seu sucesso escolar,

estabelecendo os próprios as suas metas.

Todos os alunos que participaram no projeto melhoraram significativamente as suas

aprendizagens à disciplina de Matemática. Do total de quinze alunos, apenas seis não

conseguiram obter nível superior a dois, apesar das melhorias verificadas quer na aquisição dos



20

conteúdos quer na operacionalização e articulação destes. Verificou-se mesmo a situação de um

aluno ter subido de um nível dois (primeiro período) para um nível quatro (terceiro período).

A participação e empenho destes alunos, quando estavam em contexto de turma, na

resolução das atividades/tarefas propostas nas aulas melhorou significativamente, o que acabou

por ser impulsionador de uma mudança de atitude de toda a turma perante as dificuldades

sentidas na aprendizagem dos conteúdos da disciplina.

7.7 Oficinas de Escrita

Esta prática pedagógica foi aplicada a todas as turmas dos 2º e 3º ciclos, numa sessão

semanal de 45 minutos por turma e resultou como resposta face à identificação de uma das

principais dificuldades constatadas no desempenho escolar dos nossos alunos: as dificuldades na

produção escrita. Nos anos terminais de ciclo, foram desenvolvidas em regime de assessoria.

7.8 Oficina de Exames

Todos os alunos dos 6º e 9º anos usufruíram de um acompanhamento semanal, de 45

minutos, por um professor de Português, visando a preparação para a Prova Final de Português.

Tendo como objetivos principais apoiar os alunos no estudo e na preparação para a Prova Final

de Português do 6º e 9.º ano e criar uma maior proximidade no acompanhamento aos alunos por

forma a potenciar o seu sucesso.

Foi desenvolvido num tempo semanal de 45 minutos para cada turma do 6º e 9.º ano, na

modalidade de desdobramento em dois grupos, sendo cada grupo orientado, semanalmente, por

um docente de Português. Este tempo constituiu um apoio extracurricular no horário do aluno

disponibilizado como oferta da escola e com o consentimento do encarregado de educação.



21

7.9 Projeto Litteratus

1º ciclo 2º ciclo

Nº professores envolvidos 19 3

Nº professores formação 19 3

Nº alunos envolvidos 383

(3º, 4º ano)

71

(6A, 6F, 6G)

Tabela 17 - Nº de alunos e prof’s envolvidos no Litteratus

A necessidade de melhoria das competências dos alunos nas áreas da leitura e escrita

conduziu à decisão de eleger estas áreas como prioridade de intervenção.

Os alunos foram motivados para a leitura e sua compreensão. Familiarizaram-se com um

vasto leque de textos de diferentes tipologias e foram avaliados em testes tipificados pelo Projeto.

De acordo com a génese do projeto e com informação recolhida pelos docentes que o aplicaram,

constituiu uma mais-valia importante para os alunos seus destinatários, porque lhes alargou e

melhorou a compreensão leitora na sua globalidade.

7.10 Avaliação do Plano de Ação Tutorial

Nº ALUNOS %

Não autorizados pelos EE 1 0,8

Não revelaram progressos 52 44

Revelaram progressos

significativos 2 1,7

Revelaram alguns progressos 62 53,0

Alunos retidos / não aprov. 61 52%

Tabela 18 - Frequência do PAT



22

Depois da análise cuidadosa da tabela 14, observou-se que de um universo de 117 alunos

(27 do 2º ciclo e 90 do 3º ciclo), indicados para esta valência, 54,7% revelou progressos

moderados e/ou significativos a nível de comportamentos/atitudes. Ficaram retidos / não

aprovados 52% dos alunos indicados para esta medida.

7.11 Projeto Concelhio para a Educação Parental

Este projeto desenvolveu ações junto dos Encarregados de Educação nas vertentes

oferecidas: atendimento individual e formação em grupo - Mais Criança ou Mais Jovem.

Ação Pré-escolar 1º Ciclo 2º/ 3º Ciclo

Atendimento

Individual 3 5 47

Programa Grupal 10 20

Tabela 19 - Frequência do PAT

A partilha de experiências e a procura de soluções em comum revelou-se muito

enriquecedora para os Pais, como o fizeram notar nas suas avaliações finais e pelo pedido de

alguns, para voltar a integrar um novo grupo.

No que diz respeito ao atendimento individual, foram feitos ao longo do ano, por razões

ligadas a comportamentos disruptivos. Apesar do balanço ser positivo não existe medição que

permita correlacionar diretamente entre melhorias comportamentais e as sessões de atendimento

individual. No entanto, os Pais conseguiram, de alguma forma, estabelecer contratos efetivos com

os filhos. Alguns chegaram a afirmar que estes contratos seriam muito úteis para aplicar a outras

situações.

7.12 “4º Ano a Crescer”

Relativamente ao projeto “4º Ano a Crescer”, que promove a articulação entre os 1º e 2º

ciclos, nomeadamente, no que diz respeito ao desenvolvimento de atividades experimentais,

constatou-se que prestou um importante contributo para incutir, nos aluno, interesse pelas

atividades escolares, diminuir a indisciplina na sala de aula e, consequentemente, promover o

sucesso educativo dos alunos.



23

8 Educação Especial (EE)

Este Agrupamento dispõe, nos termos da lei, de serviços especializados a prestar na

Educação Pré-Escolar, na Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com

Multideficiência e no Ensino Básico. Os serviços especializados são uma estrutura de orientação

educativa que se destina a promover e a assegurar a inclusão escolar dos alunos. O grupo de

Educação Especial foi constituído por 8 docentes que apoiarem 56 alunos com Plano Educativo

Individual (PEI), incluindo os subsequentes alunos referenciados e elegíveis para a EE.

Todos os alunos da educação especial beneficiaram das medidas educativas, de acordo

com o enquadramento legal previsto no Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, cujas estratégias

de intervenção e metodologias aplicadas foram consignadas no seu PEI. Os objetivos delineados

nos PEI foram cumpridos, encontrando-se ajustados ao perfil de funcionalidade dos alunos. No

final de cada período, foram elaborados o registo de avaliação dos alunos e os Relatórios

Circunstanciado, no final do ano letivo.

Foram promovidas várias atividades inclusivas, em contexto de sala de aula e de

envolvimento na comunidade educativa, quer no âmbito do PAA, quer no ingresso e envolvimento

dos alunos com NEE nos vários ateliês (teatro, culinária, expressão musical “Banda de lá”, ateliê

de artes).

É de realçar a parceria estabelecida com a instituição “ Mundos de Vida” que permitiu a

aplicação de um Plano Individual de Trabalho (PIT) a uma aluna com T21, que findou a

escolaridade obrigatória.

9 Plano Tecnológico de Educação (PTE)

A equipa PTE promove e executa a estratégia TIC do Agrupamento, coordena e

acompanha a execução dos projetos do PTE, promove e apoia a integração das TIC nas práticas

educativas, na gestão e na segurança ao nível do Agrupamento, colabora no levantamento de

necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não docentes, fomenta a criação

e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho, zela pela manutenção do parque

informático e articula com os técnicos da Câmara Municipal que apoiam as escolas do 1º ciclo.



24

Entre outras atividades, destacamos os workshops sobre a “Segurança na Internet” dirigida

aos alunos do 5º ano.

10 Desporto Escolar

A atividade interna prevista no Programa do Desporto Escolar desenvolve-se na

componente não letiva dos docentes de Educação Física e desenvolve-se, em função da

disponibilidade das instalações desportivas e do horária dos professores e dos alunos. Neste

âmbito, destaca-se a participação da escola sede na fase Regional e Nacional do Corta-Mato com

a obtenção de excelentes resultados.

A atividade externa envolveu os seguintes Grupos-Equipa: Danças Urbanas; Xadrez;

Futsal feminino; Natação e Natação para os alunos com Necessidades Educativas Especiais.

Registou-se uma forte adesão e participação dos alunos em todas as modalidades, tendo

alcançado resultados bastante positivos em todas as modalidades.

Destaca-se o apuramento de três alunos do grupo de Xadrez para a Fase Distrital; o

honroso 4º lugar na disputa do campeonato distrital de Futsal Feminino; o apuramento de cinco

alunas para os Regionais de Natação e o de uma aluna apurada para os Nacionais de Natação.

Relativamente ao Grupo Equipa de Natação de Necessidades Educativas Especiais, salienta-se a

relação de amizade estabelecida entre os elementos do grupo, o gosto pela atividade e o facto de

todos terem aprendido a nadar.

Concluímos, assim, que o sucesso deste projeto deve-se ao empenho dos alunos, ao

envolvimento de toda a comunidade educativa e à colaboração de docentes e não docentes.

11 O- Quadro de Valor e Excelência

Quadro de Valor reconhece os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos que revelam grandes

capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem

iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de

expressão de solidariedade, na escola ou fora dela. Este Quadro é organizado em função das

seguintes categorias: solidariedade; participação e iniciativa; mérito desportivo e criatividade

artística/ literária/científica.



25

O Quadro de Excelência reconhece os alunos do 4º ano; dos 2º e 3º Ciclos que revelem

excelentes resultados académicos e produzam trabalhos ou realizem atividades de excelente

qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio das atividades de enriquecimento

curricular.

Os alunos que integrem o Quadro de Valor e Excelência receberão um diploma, a ser

entregue no início do próximo ano letivo, em cerimónia própria para o efeito.

O número de alunos proposto para integrar o Quadro de Valor e de Excelência, deste ano

letivo, diminuiu, relativamente ao ano letivo anterior:

Quadro de Valor Quadro de Excelência

2011/2012 2012/2013 2013/2014 2011/2012 2012/2013 2013/2014

1º Ciclo 8 4 7 ____ 19 17

2º Ciclo 3 10 8 40 49 26

3º Ciclo 5 20 11 27 28 22

TOTAL 16 32 26 67 96 65

Tabela 20 - nº alunos dos quadros de valor e excelência

12 Clubes e projetos

12.1 Clube de Micro Geração Ecológica

No âmbito deste projeto, os alunos do 8º ano procederam à recolha de dados da estação

meteorológica que foram analisados no final de cada mês, permitindo a produção de tabelas e

gráficos. Os alunos do 7º ano estudaram as energias alternativas, usando a bancada adquirida, no

âmbito do projeto “Continental na Escola”, o que permitiu a compreensão do funcionamento do

aerogerador. Os alunos do 5º e 8º ano criaram e fizeram a manutenção da horta e dos minijardins,

no pavilhão Azul. Em articulação com as atividades do projeto “Empreendedorismo nas Escolas” ,

os alunos do 8º A criaram uma empresa de produção e de venda de ervas aromáticas, a “Ervave”.

12.2 Clube do Ambiente

Este clube cumpriu com os seus objetivos, nomeadamente a sensibilização da comunidade

educativa para os problemas do seu meio envolvente. Com os alunos foram realizadas diversas



26

atividades: manutenção dos recipientes de recolha de materiais para reciclagem; seleção de

materiais a reciclar; construção de objetos com materiais recicláveis; observação microscópica de

microflora e de microfauna; debates de temas ecológicos; jogos didáticos de caráter ecológico;

realização de feiras para angariação de alimentos/materiais para instituições de apoio e proteção

animal. Foi feita uma parceria com a Resinorte que realizou várias ações de

sensibilização/formação. Uma ação subordinada ao tema “Reciclagem e Compostagem” dirigida

aos assistentes operacionais; outra sobre “Compostagem” dirigida aos alunos do 8º ano (em

articulação com a disciplina de EMRC) e ainda uma sessão dirigida aos alunos da Educação

Especial sobre Reciclagem e Compostagem.

Em articulação com o projeto Micro Geração Ecológica e “Empresa na Escola”, no âmbito

da empresa criada “Ervave” este clube procedeu à manutenção dos canteiros interiores.

12.3 Clube do Teatro

Promove a interdisciplinaridade, o desenvolvimento de competências no âmbito da

expressão e compreensão oral e escrita; da expressão corporal; a autoestima, a criatividade, etc.

Cria uma atmosfera facilitadora do convívio humano o que permite a assimilação natural de

valores como a tolerância, a partilha, a compreensão, entre outros. Permite também o

envolvimento parental que é crucial para a motivação dos alunos.

12.4 Voluntariado

No âmbito do Decreto-Lei nº 124/2009 de 21 de maio, este Agrupamento de Escolas abriu

concurso para admissão de quatro docentes aposentados. Em resultado da oferta de ocupação

recebemos a proposta de uma docente aposentada do 1º ciclo, Lurdes Ferreira, que continuou a

prestar apoio a alunos de uma turma mista da Escola Básica nº1 de Ribeirão.

12.5 Crescer a Brincar: Tem um carácter longitudinal e é aplicado nas escolas do 1º Ciclo. Inclui os manuais para

alunos e professores, que são instrumentos importantes para a exploração e sistematização das

atividades escolares.



27

12.6 Viagens pelo Património Cultural

As diferentes atividades propostas vão de encontro às estratégias que têm vindo a ser

implementadas na Rede Museológica Municipal, onde se procura aplicar, de forma rigorosa, um

conjunto de princípios e valores subjacentes a uma ativa preservação e divulgação do rico e vasto

património cultural existente no concelho.

12.7 Empresa na Escola:

Este projeto concelhio denominado “A Continental na Escola” pretende transferir práticas e

conhecimentos do mundo empresarial para as escolas e promover iniciativas de interligação entre

a escola e a estrutura económica local, como meio de desenvolvimento de competências. Neste

âmbito, A empresa Continental Mabor tem sido uma excelente parceira, pois apoia diversas

atividades promotoras do sucesso educativo dos alunos deste Agrupamento de Escolas,

nomeadamente a atribuição de prémios aos melhores alunos, patrocínio de visitas de estudo;

visita às instalações da empresa; criação de um laboratório para a prática de atividades

experimentais na Escola Básica nº 1 de Ribeirão.

12.8 Educação para o Empreendedorismo

Este projeto municipal tem como tema central a promoção e o desenvolvimento do

empreendedorismo nos jovens.

O Coordenador deste projeto promoveu ações de sensibilização junto dos diretores de

turma e dos alunos, no sentido de os motivar para a participação nos projetos "F1 in Schools” e “

“Isto é uma ideia”.

Pretendeu-se, deste modo, promover, nos jovens, o dinamismo criativo e o

desenvolvimento de projetos inovadores.

13 Parcerias

O trabalho de parceria assenta na complementaridade entre parceiros em que todos

trabalham para o mesmo fim, suportado por um forte relacionamento de confiança e equilíbrio

entre os diferentes atores.



28

Assim, passamos a elencar as parcerias estabelecidas, ao longo deste ano letivo:

13.1 Autarquia A autarquia e a escola desenvolvem um trabalho de planeamento e de gestão de

equipamentos e de recursos humanos, de forma a promover o cumprimento do Projeto Educativo.

13.2 Casa da Juventude

Através da implementação do Programa de Voluntariado recrutamos um jovem com o

objetivo de fazer acompanhamento em atividades lúdico-pedagógicas a alunos do 1º ciclo.

13.3 Lusíada

Esta parceria integra-se no Observatório da Melhoria e da Eficácia da Escola, que visa

estabelecer uma rede de avaliação entre as escolas do concelho, permitindo aferir o resultado das

diferentes estratégias em cada um dos estabelecimentos de ensino integrados no projeto.

13.4 Piscina Municipal de Ribeirão

A utilização deste recurso permite a todos os alunos do Agrupamento, incluindo os da Sala

de Apoio à Multideficiência, a prática da natação que contribui para o seu desenvolvimento

saudável e equilibrado.

13.5 Associações de Pais

Parceiros privilegiados na construção de uma escola em que todos os atores participam no

processo de tomadas de decisão, na definição de objetivos e de metas, na procura de soluções

para os problemas, na possibilidade de terem acesso a toda a informação e de avaliarem os

resultados.

13.6 Continental Mabor

Esta parceria ancorada no projeto Empresa na Escola tem proporcionado aos nossos

alunos o contacto com o mundo empresarial e o desenvolvimento de competências , a nível social

e académico.

13.7 Ferespe

Esta empresa sediada em Ribeirão estabeleceu uma parceria com este Agrupamento de

Escola a dois níveis: atribuição de um prémio para o enriquecimento do acervo das bibliotecas -

Prémio Anual Engenheiro Jorge Macedo Casais e atribuição de prémios aos melhores alunos –

Prémio FERESPE.



29

13.8 Bibliotecas

No âmbito das Bibliotecas Escolares, salienta-se o protocolo estabelecido com a Rede de

Bibliotecas Escolares e o trabalho de parceria com a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e

com o polo de Ribeirão.

Associações Culturais/Desportivas

Destaca-se o protocolo de cedência das instalações desportivas ao Clube de Cultura e

Desporto de Ribeirão e o apoio constante às iniciativas do núcleo de Ribeirão da Cruz Vermelha.

Contudo este envolvimento não se esgota nestas atividades e, sempre que solicitada, a escola

esteve sempre disponível para colaborar.

13.9 Centro de Saúde de V. N. Famalicão

Parceiro por excelência, no âmbito das políticas educativas de intervenção para a saúde

escolar.

13.10 CPCJ de V. N. Famalicão

Privilegia-se a intervenção em parceria entre esta instituição e a escola, no sentido de dar

resposta aos alunos que se encontram em situação de perigo. O Diretor de Turma é o elo de

ligação privilegiado entre as duas instituições.

13.11 Proteção Civil Municipal; GNR – núcleo Escola Segura - e Polícia Municipal

Atores fundamentais para que se assegurem todas as condições de Segurança a todos os

elementos da comunidade escolar.

13.12 ACIP

Presta apoio aos alunos com Necessidades Educativas Especiais.

13.13 Universidade do Minho

No âmbito desta parceria,, duas alunas realizaram o seu estágio na Escola Básica de

Ribeirão numa turma do 3º ano.



30

14 Organização Interna

14.1 Administrativo / Financeiro

Em matéria Administrativo – Financeira, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo Conselho Geral; a diretora elaborou o relatório de contas de gerência; autorizou a

realização de despesas e respetivo pagamento; fiscalizou a cobrança de receitas e verificou a

legalidade da gestão financeira da escola zelou pela atualização do cadastro patrimonial do

Agrupamento de Escolas.

14.2 Plano de Ação da Diretora

No que diz respeito ao Plano de Ação da Diretora, importa referir que este projeto

pretendeu ser flexível e aberto, promovendo o dinamismo e a inovação, ancorado nos diferentes

instrumentos estratégicos, nomeadamente: Projeto Educativo; Plano Anual de Atividades;

Regulamento Interno e Projeto Curricular.

As estratégias utilizadas para combater os principais problemas aí identificados permitiram

obter respostas mais eficazes e ajustadas às necessidades de todos os alunos, cumprindo, assim,

o propósito essencial da escola: transmitir conhecimento e um conjunto de valores considerados

essenciais para a vida em sociedade.

Este trabalho é o resultado de uma liderança democrática em que todos os responsáveis

pelo processo Ensino/Aprendizagem dos alunos estiveram implicados, tendo assumido este plano

como um documento orientador das suas práticas conducentes ao sucesso educativo e

académico de todos os alunos.

Assim, todas as decisões foram tomadas com grande transparência, envolvendo sempre

todos os atores educativos.

15 Conclusão:

Ao longo deste ano letivo, intensificaram-se estratégias de acompanhamento das práticas

em contexto de sala de aula, tais como: Assessorias, Apoio ao Estudo; Apoios Individualizados,

Sala de Estudo, que permitiram melhorar os resultados académicos dos alunos que se traduziram,

na globalidade, numa melhoria dos resultados da avaliação externa.



31

As diversas atividades desenvolvidas, no âmbito dos projetos implementados, de iniciativa

municipal e do Agrupamento, permitiram o envolvimento ativo dos alunos nas suas

aprendizagens, promovendo a sua autonomia.

De realçar ainda a promoção de uma comunicação eficaz entre todos os intervenientes do

processo educativo, bem como a rentabilização das potencialidades do meio social e económico

envolvente.

A aposta na eficácia do processo de ensino-aprendizagem implica que a escola continue a

privilegiar a diversidade de interesses dos alunos, de forma a diminuir as assimetrias inerentes

aos diversos contextos socioeconómicos e culturais dos alunos.

Estamos assim, perante uma Escola que está organizada, de modo a proporcionar

igualdade de oportunidades para todos os alunos, respeitando a individualidade e o ritmo de

aprendizagem de cada um, privilegiando o seu desenvolvimento humano, tornando-os cidadãos

livres, responsáveis, solidários, reflexivos, autónomos capazes de responderem à complexidade

dos problemas que terão de enfrentar, ao longo da vida.

Ribeirão, 17 de julho de 2014

A Diretora

(Iolanda Sobral Torres)

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃOeb23-ribeirao.pt/Agrupamento/doc/Relatorioactividades 2013-2014.pdf · Os elementos recolhidos e a respetiva análise promoveram a reflexão de