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deESCOLAS RIBEIRO SANCHES - PENAMACOR 23|maio de 2011 A PALAVRA... A participação dos jovens na sociedade depende muito da visão política que estes têm sobre as relações sociais, como se veem na sociedade e como veem os repre- sentantes políticos. Considerando que os jovens são o futuro do país, e que estes têm um papel importante na socieda- de, para lhe dar novos rumos, com- preende-se ser importante pensar na participação dos jovens na po- lítica seja local, regional e nacional. Diante das facetas da política na sociedade moderna, e do des- crédito que esta tem passado não só ao jovem, mas à população em geral, gerando um certo arredio à participação política, torna-se ne- cessário uma educação política, seja através dos meios de comunicação ou da discussão nos espaços institucionais, afim de contribuir para a politização destes, com um novo entendimento sobre o que é política, frisando que a política vai para além dos atos dos políticos profissionais e que ela está presente no nosso quotidiano, nas nossas re- lações com a nossa família, nossos amigos, professores, etc. A ação po- lítica está presente em todos os mo- mentos da vida, seja nos aspeto privado ou público. Vivemos com a família, relacionamo-nos com as pessoas do bairro, da escola, so- mos parte integrante da nossa al- deia, pertencemos a um Estado e País, influímos em tudo o que acon- tece à nossa volta. Podemos dei- tar lixo nas ruas ou não, podemos participar na associação do nosso bairro ou da nossa escola, fazer parte de uma pastoral ou trabalhar como voluntário numa causa em que acre- ditamos. Podemos votar num po- lítico corrupto ou votar num bom político, mas para isso precisamos de conhecer melhor as propostas, os discursos e as ações dos políti- cos que nos representam. É fundamental que os jovens se organizem, participem direta- mente na política e pratiquem a de- mocracia participativa. Para isso é necessário uma educação política da juventude, para serem sujeitos crí- ticos, participativos, não só nos pe- ríodos eleitorais, mas sobretudo para “fiscalizar” os representantes políticos escolhidos para governar. Da Diretora Mª Helena Pinto APOIOS 15 DE JUNHO 2ª Mostra de atividades O Agrupamento de Escolas Ri- beiro Sanches de Penamacor vai levar a efeito a “2ª Mostra de Atividades” do Agrupamento a de- correr no dia 15 de Junho de 2012. Será constituída por vários stands, de forma a se poder mostrar o que de melhor se fez com e em proveito dos nossos alunos. Esta iniciativa enquadra-se no Plano Anual de Atividades do Agru- pamento de Escolas Ribeiro A necessidade de identificação por parte de qualquer instituição, empresa, departamento, ou even- to cultural é um imperativo das so- ciedades atuais. Foi com este pen- samento em mente que direção lançou, a todos os alunos, docen- tes e não docentes, a proposta da criação de um logótipo para o agru- pamento. Este concurso decorreu até ao pas- sado dia 10 de Abril. A direção do Agrupamento CONCURSO Novo logotipo do Agrupamento Os vencedores: 1. classificado – Ana Margarida Ramos 2. classificado – Maria Carolina R. Moreira Longo 3. classificado – Catarina Isabel da Silva Ferreira 4. classificado – Ivan Daniel Rodrigues Delgado 5. classificado – Maria Manuela Martins Tomé Os Prémios: (serão atribuídos no dia 15 de junho, durante as atividades de encerramento do ano letivo) 1. classificado – prémio no valor de 50• a atribuir pelo AERS 2. classificado – prémio no valor de 30• a atribuir pelo AERS 3. classificado – prémio no valor de 20• a atribuir pelo AERS 4. classificado – prémio no valor de 10• a atribuir pela associação de pais e encarregados de educação de Penamacor 5. classificado - prémio no valor de 5• a atribuir pela associação de pais e encarregados de educação de Penamacor. Sanches, no âmbito do Curso Pro- fissional Técnico de Turismo Ambiental e Rural e do Curso Pro- fissional Técnico Instalador de Ener- gias Renováveis e procura promo- ver a interação e estreitar a colaboração de todos os elementos da escola. Convidamos-vos a todos a visi- tar a nossa 2ª Mostra. O diretor dos cursos profissionais Luís Eduardo d’Almeida

Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches - Penamacor

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Suplemento Gazeta do Interior - 5ª Edição

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Page 1: Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches - Penamacor

deESCOLAS RIBEIRO SANCHES - PENAMACOR23|m

aio de

2011

A PALAVRA...

A participação dos jovens nasociedade depende muito da visão política que estes têm sobre as relações sociais, como se veem nasociedade e como veem os repre-sentantes políticos.

Considerando que os jovens sãoo futuro do país, e que estes têmum papel importante na socieda-de, para lhe dar novos rumos, com-preende-se ser importante pensarna participação dos jovens na po-lítica seja local, regional e nacional.

Diante das facetas da políticana sociedade moderna, e do des-crédito que esta tem passado nãosó ao jovem, mas à população emgeral, gerando um certo arredio àparticipação política, torna-se ne-cessário uma educação política, sejaatravés dos meios de comunicaçãoou da discussão nos espaçosinstitucionais, afim de contribuirpara a politização destes, com umnovo entendimento sobre o que épolítica, frisando que a política vaipara além dos atos dos políticosprofissionais e que ela está presenteno nosso quotidiano, nas nossas re-lações com a nossa família, nossosamigos, professores, etc. A ação po-lítica está presente em todos os mo-mentos da vida, seja nos aspetoprivado ou público. Vivemos coma família, relacionamo-nos com aspessoas do bairro, da escola, so-mos parte integrante da nossa al-deia, pertencemos a um Estado ePaís, influímos em tudo o que acon-tece à nossa volta. Podemos dei-tar lixo nas ruas ou não, podemosparticipar na associação do nossobairro ou da nossa escola, fazer partede uma pastoral ou trabalhar comovoluntário numa causa em que acre-ditamos. Podemos votar num po-lítico corrupto ou votar num bompolítico, mas para isso precisamosde conhecer melhor as propostas,os discursos e as ações dos políti-cos que nos representam.

É fundamental que os jovensse organizem, participem direta-mente na política e pratiquem a de-mocracia participativa. Para isso énecessário uma educação política dajuventude, para serem sujeitos crí-ticos, participativos, não só nos pe-ríodos eleitorais, mas sobretudopara “fiscalizar” os representantespolíticos escolhidos para governar.

Da DiretoraMª Helena Pinto

APOIOS

15 DE JUNHO2ª Mostra de atividadesO Agrupamento de Escolas Ri-

beiro Sanches de Penamacor vailevar a efeito a “2ª Mostra de

Atividades” do Agrupamento a de-correr no dia 15 de Junho de 2012.Será constituída por vários stands,de forma a se poder mostrar o quede melhor se fez com e em proveitodos nossos alunos.

Esta iniciativa enquadra-se noPlano Anual de Atividades do Agru-pamento de Escolas Ribeiro

A necessidade de identificaçãopor parte de qualquer instituição,empresa, departamento, ou even-to cultural é um imperativo das so-ciedades atuais. Foi com este pen-samento em mente que direçãolançou, a todos os alunos, docen-tes e não docentes, a proposta dacriação de um logótipo para o agru-pamento.Este concurso decorreu até ao pas-sado dia 10 de Abril.

A direção do Agrupamento

CONCURSONovo logotipo do AgrupamentoOs vencedores:

1. classificado – Ana Margarida Ramos 2. classificado – Maria Carolina R. Moreira Longo 3. classificado – Catarina Isabel da Silva Ferreira 4. classificado – Ivan Daniel Rodrigues Delgado 5. classificado – Maria Manuela Martins Tomé

Os Prémios: (serão atribuídos no dia 15 de junho, durante as atividades de encerramento do ano letivo)

1. classificado – prémio no valor de 50• a atribuir pelo AERS 2. classificado – prémio no valor de 30• a atribuir pelo AERS 3. classificado – prémio no valor de 20• a atribuir pelo AERS 4. classificado – prémio no valor de 10• a atribuir pela associação de pais e encarregados de educação de Penamacor 5. classificado - prémio no valor de 5• a atribuir pela associação de pais e encarregados de educação de Penamacor.

Sanches, no âmbito do Curso Pro-fissional Técnico de TurismoAmbiental e Rural e do Curso Pro-fissional Técnico Instalador de Ener-gias Renováveis e procura promo-ver a interação e estreitar acolaboração de todos os elementosda escola.

Convidamos-vos a todos a visi-tar a nossa 2ª Mostra.O diretor dos cursos profissionais

Luís Eduardo d’Almeida

Page 2: Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches - Penamacor

No dia 12 de março o nos-so aluno Joel Geada Sardinhafoi representar o distrito deCastelo Branco no Mega KmNacional no escalão de infan-tis A.

A nossa escola participouno passado dia 28 de abril de2012 no Campeonato Regionalde Atletismo de Pista realizadono Estádio Municipal de Pom-bal, evento que contou com apresença das equipas campe-ãs distritais nos escalões de ini-ciados e juvenis masculinos efemininos e das seleções doCLDE. É de realçar o empenhoe dedicação como os nossosalunos participaram.

Também no passado dia 5de maio estivemos presentes noCampeonato Regional de Nata-ção realizado no Complexo dePiscinas Luís Lopes da Concei-ção em S. Martinho do Bispo –Coimbra nos escalões de inici-ados e juvenis.

Neste mesmo dia mas naescola Poeta Manuel da SilvaGaio decorreu o CampeonatoRegional de Xadrez nos esca-lões de iniciados e juvenis,onde também marcamos pre-sença com os nossos alunos.

No dia 8 de Maio decorreuem Vila Velha de Ródão o En-contro Regional de Gira-Volei,onde mais uma vez estivemospresente e com boas participa-ções. Estaremos presentes noNacional do Gira, pois os nos-sos alunos classificaram-se parao mesmo.

Parabéns aos alunos tantopela participação como pelasclassificações obtidas e conti-nuar a trabalhar para que nopróximo ano sejam mais a par-ticipar.

O coordenador do desp. escolar

Carlos Boucho

Os clubes e projetos escolares,para além de contribuírem para o enri-quecimento cultural, artístico edesportivo dos nossos alunos, con-tribuem também para uma maior emelhor integração dos novos alunosna Escola e da própria Escola na co-munidade.

Permitem aos alunos aprendercoisas diferentes de uma forma diver-tida e agradável, permitem o convívio

Gazeta do Interior23|maio de 201220 Agrupamento

Desportoescolar noAgrupamento

O Concurso Jovens Cientis-tas e Investigadores é desenvol-vido desde 1992 pela Fundaçãoda Juventude, em Portugal. Como objetivo de promover os ideaisda cooperação e do intercâmbioentre jovens cientistas e investi-gadores e estimular o aparecimentode jovens talentos nas áreas daCiência, Tecnologia, Investigaçãoe Inovação, este concurso desti-na-se a todos os estudantes a fre-quentar, em Portugal, o ensinobásico, secundário ou primeiroano do ensino superior, com ida-des compreendidas entre os 15 eos 20 anos.

De âmbito nacional, o Con-curso pretende incentivar umsalutar espírito competitivo nosjovens, através da realização deprojetos/trabalhos científicosinovadores, integrados em pro-cessos educativos regulares,sendo atribuídos prémios aosalunos e projetos selecionados.

A questão “Porque terão os

alunos (mesmo os do secundá-

rio) tanta dificuldade em lidar

com os casos notáveis da multi-

plicação?” foi o mote para quedois alunos da escola E.B. Ribei-ro Sanches de Penamacor, curi-osos, se iniciassem como jovenscientistas. Foi assim que o Pro-jeto “Os casos notáveis da mul-tiplicação na pré-escola” come-çou a ser desenvolvido, desdeuma primeira fase de investiga-ção, passando pela experimenta-ção até às conclusões. Influen-ciados pelo método Montessoride aprendizagem, construírammateriais e uma primeira parte dafase experimental do projeto con-sistiu em aplicar este material aonível do ensino pré-escolar. Pos-teriormente a experimentação foialargada ao nível do 7ºano.

São eles o Tiago Esteves e oNelson Cerdeira, alunos do 10ºAque viram o seu trabalhoselecionado para participar na 6Mostra Nacional de Ciência, quevai ter lugar de 31 de Maio a 2 deJunho, no Museu da Electricida-de, em Lisboa, de acordo com oPrograma disponível no seguin-te endereço:

http://www.fjuventude.pt/jcientistas2012/mostra-de-ciencia.htm .

A professora

Teresa Gonçalves

Temos jovenscientistas nanossa escola

CLUBES E PROJETOS ESCOLARES

Uma aposta doAgrupamento

O novo centro escolar de Pena-macor foi inaugurado, no dia 4 de no-vembro, pela Sra. Secretária de Es-tado do Ensino Básico e Secundário,Dra. Isabel Leite.

O edifício resultou da requali-ficação e ampliação da escola primáriada sede de concelho, construída hácerca de 25 anos.

A Direção do Agrupamento

CENTRO ESCOLAR DE PENAMACOR

Uma realidade noano letivo 2011/12

Professores, alunos e encarregadosde educação “Matematicam”Foi no último dia de aulas do 2º

período que, inserida na atividade dodia das ciências, decorreu o“Matematicando em família”.

Sendo um dos objetivos do Plano

da Matemática II, que está a ser desen-

volvido nesta escola, “Envolver os

Encarregados de Educação ao nível

da participação em atividades de

Matemática inseridas no Plano Anu-

al de Atividades”, encarregados de

Educação, alunos e professoras reali-zaram vários desafios matemáticos emconjunto participando de forma ativano processo de ensino-aprendizagem.Com esta atividade foi possível a pro-moção de momentos de partilha devivências extremamente enriquecedorespara todos os intervenientes.

A professora

Teresa Gonçalves

deESCOLAS RIBEIRO SANCHES

com colegas da escola de anos dife-rentes e, por vezes, professores quenão são da turma.

Os clubes existentes: Clube deartes; Clube europeu; Clube de lín-guas; Clube desporto escolar; Clubeciências experimentais; Clube oficinatecnológica.

Os projetos existentes: ProjetoEco-Escolas; Projeto Jornal escolar;Projeto PES;

A Brincar também seaprendeOs alunos de Aldeia do Bis-

po vão aprendendo a conhecero seu corpo de uma forma lúdica.Ao longo do mês de Novembro,foram realizadas, neste Jardim-

Cerimónia de inauguração

de-infância, várias ativida-des relativas a esta te-mática.

A educadora

Maria Caetano Recorte e colagem

Page 3: Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches - Penamacor

Gazeta do Interior23|maio de 201221 Agrupamento

No passado dia 20 de março,o professor de EMRC e alunosda nossa escola do 9º e 10º anos,inscritos nesta disciplina, deslo-caram-se até à cidade da Guarda,com o objetivo de participaremno Encontro Inter-Escolas, paraviverem um dia de reflexão e deconvívio, subordinado ao tema:“Em família sou feliz”.

Da parte da manhã, após con-centração junto à Sé Catedral,viveu-se um momento de reflexãoorientado pelo Padre AntónioLuciano, por delegação expressado Sr. Bispo da Guarda, D. Ma-nuel Felício. Na celebração foisublinhada a importância de cadaum ser bom e valorizar as oportu-nidades da vida em família. A ce-lebração terminou com o cânticodo “Pai-Nosso, expressão máximade ligação a Deus e aos outros.

A saída da Catedral fez-se emcordão humano e no largo da Sé,formaram-se três círculos de alu-nos, símbolo de união e fraterni-dade com uma largada de balõesde diferentes cores em homena-gem às centenas de alunos ma-triculados nesta disciplina em todaa diocese. A caminhada para oCentro Apostólico, pelas diferen-tes artérias da cidade, aconteceusob a vigilância da PSP e com oapoio de segurança dos Bombei-ros Voluntários da Guarda coma alegria própria dos jovens.Chegados ao Centro ApostólicoD. João de Oliveira Matos, hou-ve o momento de almoço e parti-lha de farnel. Durante este tempono auditório houve momentos depinturas faciais e karaoke, que ani-mou as centenas de alunos queenchiam totalmente o espaço. Pe-las 14.30 aconteceu o momentomais alto da tarde com o concer-to “Palavras em acústico” com oPadre Victor Silva, de Lamego. Aterminar o Encontro, e num mo-mento de despedida, foi ofereci-do, a cada aluno, um marcadorevocativo deste XV Encontro.

Professor Luís Freire

(EMRC)

Alunos no XVEncontro deInter-Escolas -EMRC

deESCOLAS RIBEIRO SANCHES

No passado dia vinte de abril, osalunos do segundo ciclo da escolaE.B. 2, 3/S Ribeiro Sanches realiza-ram uma viagem inesquecível à re-gião de Lisboa. A saída dePenamacor foi bem cedo e ninguémse atrasou, pois todos ansiavam poresta visita. Assim que chegaram àcapital, e mesmo sem máquina dotempo, conseguiram recuar até àprimeira metade do século XX. O lo-cal escolhido foi o Museu daEletricidade, construído na antigaCentral Tejo. Era neste local, que nopassado se descarregavam tonela-das de carvão, a partir do rio Tejo,para o fornecimento das caldeirasque iriam produzir eletricidade para

toda a cidade de Lisboa. Para alémde ficarem a saber como se produ-zia a eletricidade neste tempo, pu-deram constatar as difíceis condiçõesde trabalho sentidas pelos operári-os que aqui trabalhavam. Mas asexperiências no museu foramdiversificadas, os alunos visitarama exposição dedicada aos cientistasque mais contribuíram para a desco-berta e desenvolvimento dosfenómenos da eletricidade, observa-ram maquetas sobre todo o proces-so de produção, transporte e distri-buição de eletricidade e participaramno “Experimentando”, núcleo quepermite conhecer, experimentalmentealguns fenómenos elétricos.

REPORTAGEM

Alunos do 2º cicloviajam no tempo

O regresso ao século XXI foibreve, apenas para um ligeiro almo-ço, pois já os esperava nova viagematé ao século XVIII. O local escolhidofoi o Palácio Nacional de Queluz ondeos alunos não só apreciaram osbonitos jardins que envolvem opalácio, como também se maravilha-ram com a beleza dos salões, ondeD Pedro III e D. Maria I davam ele-gantes festas. O mais surpreenden-te da visita foi o facto de os alunosapreciarem, ao vivo, algumas dasvivências da época realizadas naque-le espaço, como foi o caso de umadança palaciana interpretada só eles.

No final da tarde, ainda puderamadmirar a magnífica coleção, consi-

derada única no mundo, de viaturasde aparato dos séculos XVII, XVIIIe XIX existente no Museu Nacionaldos Coches. Embora todos os veícu-los fossem admiráveis, aquele quemais encantou os alunos foi o landau,no qual viajava o rei D. Carlos quan-do foi assassinado no dia 1 de feve-reiro de 1908 e que ficou conhecidopor landau do regicídio.

O tempo no passado terminara,o século XXI chamava, mas antes doregresso a casa ainda houve tempopara um pastel de Belém. Depois,cansados mas encantados partiramrumo a Penamacor, que já sentia sau-dades e ansiava novidades.

Diretoras de turma

No início do segundo período re-alizou-se na escola a primeira fase doConcurso Nacional de Leitura, que temcomo objetivo estimular a prática daleitura entre os alunos do 3º Ciclo doEnsino Básico e do Ensino Secundá-rio, bem como avaliar a leitura de obrasliterárias pelos estudantes destesgraus de ensino. Para esta fase, osalunos leram as obras O Bazar Ale-

mão, de Helena Marques, Contos

Vagabundos, de Mário de Carvalho,Contos da Montanha, de MiguelTorga e O Rapaz que Prendeu o Ven-

to, de William Kamkwamba e BryanMealer. Nesta fase foram apurados osalunos Núria Mateus, Rafaela Olivei-ra, Rute Nabais, do 3º Ciclo e FátimaRosa, Daniela Matos e Rodrigo Motado ensino secundário, que passaramà segunda fase.

Alunos do 3º ciclo e secundário participamno concurso nacional de leitura

Alunos participantesNo dia 20 de abril, nós, os alunos

apurados, deslocámo-nos à Bibliote-ca Municipal de Vila Velha de Rodão,acompanhados pelos professoresAntónio Pereira e Guida Fernandes eparticipámos na fase distrital do con-

curso.Os nossos conhecimentos foram

postos à prova através de um testecomposto por vinte perguntas sobreos obras lidas, a saber: Ricardo, o

radical de Maria Teresa Maia Gonzalez

e Filhos do Montepó de AntónioMota. Quanto aos colegas do Secun-dário, estes responderam sobre a obrade Hélia Correia, Lillias Fraser. Ter-minada a prova, tivemos direito a umlanche convívio entre todos os parti-cipantes do distrito.

Quando acabámos o nosso lan-che, fomos encaminhados para o au-ditório para conhecermos o resultado,coisa que, infelizmente não aconteceu,pois tivemos que sair mais cedo, por-que o autocarro da câmara tinha queestar em Penamacor às 17h30. Mas,participámos e divertimo-nos. Isso éque é importante.

A mensagem transmitida nesteconcurso é que ler é importante paratoda a gente, especialmente para osjovens, porque ler é aprender.

Rafaela Oliveira, 9º B

Page 4: Agrupamento de Escolas Ribeiro Sanches - Penamacor

Gazeta do Interior23|maio de 201221 Agrupamento

No passado dia 20 de março,o professor de EMRC e alunosda nossa escola do 9º e 10º anos,inscritos nesta disciplina, deslo-caram-se até à cidade da Guarda,com o objetivo de participaremno Encontro Inter-Escolas, paraviverem um dia de reflexão e deconvívio, subordinado ao tema:“Em família sou feliz”.

Da parte da manhã, após con-centração junto à Sé Catedral,viveu-se um momento de reflexãoorientado pelo Padre AntónioLuciano, por delegação expressado Sr. Bispo da Guarda, D. Ma-nuel Felício. Na celebração foisublinhada a importância de cadaum ser bom e valorizar as oportu-nidades da vida em família. A ce-lebração terminou com o cânticodo “Pai-Nosso, expressão máximade ligação a Deus e aos outros.

A saída da Catedral fez-se emcordão humano e no largo da Sé,formaram-se três círculos de alu-nos, símbolo de união e fraterni-dade com uma largada de balõesde diferentes cores em homena-gem às centenas de alunos ma-triculados nesta disciplina em todaa diocese. A caminhada para oCentro Apostólico, pelas diferen-tes artérias da cidade, aconteceusob a vigilância da PSP e com oapoio de segurança dos Bombei-ros Voluntários da Guarda coma alegria própria dos jovens.Chegados ao Centro ApostólicoD. João de Oliveira Matos, hou-ve o momento de almoço e parti-lha de farnel. Durante este tempono auditório houve momentos depinturas faciais e karaoke, que ani-mou as centenas de alunos queenchiam totalmente o espaço. Pe-las 14.30 aconteceu o momentomais alto da tarde com o concer-to “Palavras em acústico” com oPadre Victor Silva, de Lamego. Aterminar o Encontro, e num mo-mento de despedida, foi ofereci-do, a cada aluno, um marcadorevocativo deste XV Encontro.

Professor Luís Freire

(EMRC)

Alunos no XVEncontro deInter-Escolas -EMRC

deESCOLAS RIBEIRO SANCHES

No passado dia vinte de abril, osalunos do segundo ciclo da escolaE.B. 2, 3/S Ribeiro Sanches realiza-ram uma viagem inesquecível à re-gião de Lisboa. A saída dePenamacor foi bem cedo e ninguémse atrasou, pois todos ansiavam poresta visita. Assim que chegaram àcapital, e mesmo sem máquina dotempo, conseguiram recuar até àprimeira metade do século XX. O lo-cal escolhido foi o Museu daEletricidade, construído na antigaCentral Tejo. Era neste local, que nopassado se descarregavam tonela-das de carvão, a partir do rio Tejo,para o fornecimento das caldeirasque iriam produzir eletricidade para

toda a cidade de Lisboa. Para alémde ficarem a saber como se produ-zia a eletricidade neste tempo, pu-deram constatar as difíceis condiçõesde trabalho sentidas pelos operári-os que aqui trabalhavam. Mas asexperiências no museu foramdiversificadas, os alunos visitarama exposição dedicada aos cientistasque mais contribuíram para a desco-berta e desenvolvimento dosfenómenos da eletricidade, observa-ram maquetas sobre todo o proces-so de produção, transporte e distri-buição de eletricidade e participaramno “Experimentando”, núcleo quepermite conhecer, experimentalmentealguns fenómenos elétricos.

REPORTAGEM

Alunos do 2º cicloviajam no tempo

O regresso ao século XXI foibreve, apenas para um ligeiro almo-ço, pois já os esperava nova viagematé ao século XVIII. O local escolhidofoi o Palácio Nacional de Queluz ondeos alunos não só apreciaram osbonitos jardins que envolvem opalácio, como também se maravilha-ram com a beleza dos salões, ondeD Pedro III e D. Maria I davam ele-gantes festas. O mais surpreenden-te da visita foi o facto de os alunosapreciarem, ao vivo, algumas dasvivências da época realizadas naque-le espaço, como foi o caso de umadança palaciana interpretada só eles.

No final da tarde, ainda puderamadmirar a magnífica coleção, consi-

derada única no mundo, de viaturasde aparato dos séculos XVII, XVIIIe XIX existente no Museu Nacionaldos Coches. Embora todos os veícu-los fossem admiráveis, aquele quemais encantou os alunos foi o landau,no qual viajava o rei D. Carlos quan-do foi assassinado no dia 1 de feve-reiro de 1908 e que ficou conhecidopor landau do regicídio.

O tempo no passado terminara,o século XXI chamava, mas antes doregresso a casa ainda houve tempopara um pastel de Belém. Depois,cansados mas encantados partiramrumo a Penamacor, que já sentia sau-dades e ansiava novidades.

Diretoras de turma

No início do segundo período re-alizou-se na escola a primeira fase doConcurso Nacional de Leitura, que temcomo objetivo estimular a prática daleitura entre os alunos do 3º Ciclo doEnsino Básico e do Ensino Secundá-rio, bem como avaliar a leitura de obrasliterárias pelos estudantes destesgraus de ensino. Para esta fase, osalunos leram as obras O Bazar Ale-

mão, de Helena Marques, Contos

Vagabundos, de Mário de Carvalho,Contos da Montanha, de MiguelTorga e O Rapaz que Prendeu o Ven-

to, de William Kamkwamba e BryanMealer. Nesta fase foram apurados osalunos Núria Mateus, Rafaela Olivei-ra, Rute Nabais, do 3º Ciclo e FátimaRosa, Daniela Matos e Rodrigo Motado ensino secundário, que passaramà segunda fase.

Alunos do 3º ciclo e secundário participamno concurso nacional de leitura

Alunos participantesNo dia 20 de abril, nós, os alunos

apurados, deslocámo-nos à Bibliote-ca Municipal de Vila Velha de Rodão,acompanhados pelos professoresAntónio Pereira e Guida Fernandes eparticipámos na fase distrital do con-

curso.Os nossos conhecimentos foram

postos à prova através de um testecomposto por vinte perguntas sobreos obras lidas, a saber: Ricardo, o

radical de Maria Teresa Maia Gonzalez

e Filhos do Montepó de AntónioMota. Quanto aos colegas do Secun-dário, estes responderam sobre a obrade Hélia Correia, Lillias Fraser. Ter-minada a prova, tivemos direito a umlanche convívio entre todos os parti-cipantes do distrito.

Quando acabámos o nosso lan-che, fomos encaminhados para o au-ditório para conhecermos o resultado,coisa que, infelizmente não aconteceu,pois tivemos que sair mais cedo, por-que o autocarro da câmara tinha queestar em Penamacor às 17h30. Mas,participámos e divertimo-nos. Isso éque é importante.

A mensagem transmitida nesteconcurso é que ler é importante paratoda a gente, especialmente para osjovens, porque ler é aprender.

Rafaela Oliveira, 9º B