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Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria – Tadim, 150964 RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES Ano Letivo de 2016/2017 Preconiza o Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, nos termos do seu ponto 1, alínea f), do artigo 13º, a apresentação do relatório final de execução de atividades, no final de cada ano letivo, cujo suporte estrutural tem por fundamentação legal a Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro. Assim, e tendo por pressuposto a citada legislação, os relatórios anuais dos vários departamentos, órgãos, clubes e serviços, bem como outra documentação em arquivo, nomeadamente atas e outros documentos escritos, apresenta-se, em linhas sintéticas, o documento citado em epígrafe. 1. GRAU DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO … o PEA é um trabalho coletivo que deve ser desenvolvido "em benefício dos alunos" e que pressupõe o conhecimento das características, interesses e expectativas dos mesmos, o conhecimento do contexto (interno e externo) em que se desenvolve o processo educativo, o estabelecimento de prioridades educacionais e a identificação de estratégias de intervenção e a participação de todos os intervenientes: alunos, encarregados de educação, corpo docente, pessoal auxiliar de ação educativa e pessoal administrativo, isto é, daqueles que nele exercem a sua ação educativa e dos que nele recebem a sua formação. Projeto Educativo 2010-2014, página 2 O Projeto Educativo do AETSM identifica os Campos Prioritários de Intervenção em duas áreas distintas, mas complementares – os que o Agrupamento entende que refletem as realidades e necessidades das suas Escolas e os que, por normativos vários, vão sendo impostos – Plano Nacional da Leitura (PNL), Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES), Plano Tecnológico da Educação (PTE), Programa Nacional do Desporto Escolar. No primeiro caso são consideradas as seguintes prioridades: 1. PROMOVER AS LITERACIAS: DIGITAL, LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, ARTES, CIÊNCIAS, MATEMÁTICA… Manter as taxas de transição/conclusão com valores iguais ou superiores à média do último triénio e superiores à média nacional. Melhorar a qualidade do sucesso académico. 2. EDUCAR PARA A CIDADANIA E PARA A INCLUSÃO Proporcionar a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos discentes. Procurar formas de conceções curriculares que tenham em conta as diversidades dos educandos. 3. EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE Desenvolver o processo de ensino e aprendizagem para e por princípios: Respeito e Preservação da Vida; Integridade Ecológica; Justiça Social e Económica; Democracia, Não-Violência e Paz 4. PARTICIPAÇÃO DE ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Aumentar a participação e qualidade colaborativa de Pais e EE na vida do Agrupamento e das suas Escolas. 5. (RE)CONHECIMENTO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA ÁREA DO AGRUPAMENTO Fomentar hábitos culturais e práticas de convivência com o património construído e simbólico. Globalmente, o grau de concretização do Projeto Educativo foi Muito Satisfatório, não obstante o leque variadíssimo de prioridades e objetivos contemplados no Plano Anual de Atividades.

Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria Tadim, 150964³ri… · No âmbito das medidas de promoção do sucesso escolar previstas no despacho de organização do ano escolar

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Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria – Tadim, 150964

RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES

Ano Letivo de 2016/2017

Preconiza o Decreto-lei nº 75/2008, de 22 de Abril, nos termos do seu ponto 1, alínea f), do artigo 13º, a apresentação do relatório final de execução de atividades, no final de cada ano letivo, cujo suporte estrutural tem por fundamentação legal a Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro.

Assim, e tendo por pressuposto a citada legislação, os relatórios anuais dos vários departamentos, órgãos, clubes e serviços, bem como outra documentação em arquivo, nomeadamente atas e outros documentos escritos, apresenta-se, em linhas sintéticas, o documento citado em epígrafe.

1. GRAU DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

… o PEA é um trabalho coletivo que deve ser desenvolvido "em benefício dos alunos" e que pressupõe o conhecimento das características, interesses e expectativas dos mesmos, o conhecimento do contexto (interno e externo) em que se desenvolve o processo educativo, o estabelecimento de prioridades educacionais e a identificação de estratégias de intervenção e a participação de todos os intervenientes: alunos, encarregados de educação, corpo docente, pessoal auxiliar de ação educativa e pessoal administrativo, isto é, daqueles que nele exercem a sua ação educativa e dos que nele recebem a sua formação.

Projeto Educativo 2010-2014, página 2

O Projeto Educativo do AETSM identifica os Campos Prioritários de Intervenção em duas áreas distintas, mas complementares – os que o Agrupamento entende que refletem as realidades e necessidades das suas Escolas e os que, por normativos vários, vão sendo impostos – Plano Nacional da Leitura (PNL), Promoção e Educação para a Saúde e Educação Sexual (PESES), Plano Tecnológico da Educação (PTE), Programa Nacional do Desporto Escolar.

No primeiro caso são consideradas as seguintes prioridades:

1. PROMOVER AS LITERACIAS: DIGITAL, LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA ESTRANGEIRA, ARTES, CIÊNCIAS, MATEMÁTICA…

Manter as taxas de transição/conclusão com valores iguais ou superiores à média do último triénio e superiores à média nacional.

Melhorar a qualidade do sucesso académico.

2. EDUCAR PARA A CIDADANIA E PARA A INCLUSÃO

Proporcionar a construção da identidade e o desenvolvimento da consciência cívica dos discentes.

Procurar formas de conceções curriculares que tenham em conta as diversidades dos educandos.

3. EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE

Desenvolver o processo de ensino e aprendizagem para e por princípios: Respeito e Preservação da Vida; Integridade Ecológica; Justiça Social e Económica; Democracia, Não-Violência e Paz

4. PARTICIPAÇÃO DE ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Aumentar a participação e qualidade colaborativa de Pais e EE na vida do Agrupamento e das suas Escolas.

5. (RE)CONHECIMENTO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL DA ÁREA DO AGRUPAMENTO

Fomentar hábitos culturais e práticas de convivência com o património construído e simbólico.

Globalmente, o grau de concretização do Projeto Educativo foi Muito Satisfatório, não obstante o leque variadíssimo de prioridades e objetivos contemplados no Plano Anual de Atividades.

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Promoção da literacia

No letivo de 2016/27, no âmbito do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE) o AETSM submeteu e foi aprovado pela Direção Geral de Educação, o Plano de Ação Estratégico (PAE) para o biénio 2016/2018. O plano inicial engloba seis medidas para promover o sucesso escolar e melhorar a qualidade das aprendizagens:

MEDIDA 1. “DAR OPORTUNIDADES A TODOS”. Implementação de Planos de Ação elaborados a partir da análise dos resultados das Provas de Aferição para intervir precocemente na melhoria da qualidade das aprendizagens de Português e Matemática, no 1.º ciclo.

MEDIDA 2. TUTORIA AUTORREGULATÓRIA. Estratégia de apoio e orientação pessoal e escolar. Pretende aumentar as competências de autorregulação e motivação dos alunos, de modo a favorecer o seu sucesso académico.

MEDIDA 3. TURMAS DE NÍVEL NA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA no 5.º e 7.º ano. As turmas de nível (M1, M2, M3 e M4) serão constituídas por alunos com o mesmo nível de desempenho.

MEDIDA 4. AVALIAR PARA APRENDER. Trabalho colaborativo entre os docentes da Secção Disciplinar para diversificar as técnicas e instrumentos de avaliação formativa (das e) para as aprendizagens,

MEDIDA 5. PROMOVER A LITERACIA CIENTÍFICA. Exploração das orientações curriculares/metas curriculares desde a educação pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade, inventariando os conteúdos passíveis de serem concretizados com recurso a atividades de indagação e investigação, laboratoriais, experimentais e/ou saídas de campo e posterior implementação das mesmas.

MEDIDA 6. PARTILHAR PARA MELHORAR. Dinamizar a observação da prática letiva como parte de uma experiência pedagógica

No âmbito das medidas de promoção do sucesso escolar previstas no despacho de organização do ano escolar (Despacho Normativo n.º4-A/2016) foram implementadas as seguintes:

No 1.º ciclo, optou-se por uma distribuição de serviço em que os docentes do mesmo ano de escolaridade tiveram a possibilidade de se reunirem em secção de ano para planificar medidas de promoção do sucesso educativo. O Apoio Educativo, o Estudo Acompanhado, a coadjuvação nas turmas dos anos iniciais, o apoio pedagógico personalizado a alunos com necessidades educativas especais de caráter permanente foram as estratégias adotadas.

No 2.º e 3.º ciclos também foram implementadas as outras medidas de promoção do sucesso escolar: desdobramento de Língua Estrangeira/Português num tempo semanal em todos os anos de escolaridade, aula extra semanal de Matemática no 3.º ciclo e Apoio ao Estudo no 2º ciclo de Português e de Matemática. O desenvolvimento do projeto de integração e organização curricular dos alunos com necessidades educativas especiais, o trabalho colaborativo semanal dos docentes (90 min) também fizeram parte das estratégias para melhorar o sucesso. O Plano Nacional da Leitura, a participação dos alunos nas atividades desenvolvidas e dinamizadas pela Biblioteca do Trigal, a realização das Provas de Aferição do 2.º, 5.º e 8.º ano também fizeram parte das estratégias para melhorar os resultados.

No que respeita aos outros campos prioritário de intervenção que enformam o PE, julgamos também ter existido um grau elevado de concretização pela via das atividades planificadas e desenvolvidas quer nos planos de turma quer no plano de atividades do agrupamento em cada um dos ciclos.

Participação dos pais e encarregados de educação

Se é verdade que é realmente significativa a resposta dos Encarregados de Educação à solicitação dos professores e educadores com especial incidência nos primeiros anos de escolaridade, falta, contudo, uma participação mais abrangente, mais ampla, mais para além dos casos pessoais e particulares.

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2. AVALIAÇÃO DAS ACTIVIDADES

2.1 Atividades do Plano Anual EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

De um modo geral, a maioria das atividades previstas no plano inicial foram realizadas. As atividades não previstas realizadas contemplam não só as projetadas nos Projetos Curriculares de Grupo, como também alguns projetos aos quais alguns JI´s do agrupamento aderiram. A maioria dos Campos Prioritários de Intervenção foi contemplada na realização das atividades, com destaque para o "Promover as literacias", "Educar para a cidadania e para a inclusão" e "Promoção da Educação para a Saúde". Na avaliação das atividades predomina o grau “Muito satisfatório”. Neste período de avaliação a entidade promotora das atividades é na maioria a CMB, a Escola e Projeto. Atendendo à deliberação da Comissão de Proteção de Dados (Deliberação n.º 1495/2016, de 6 de setembro), que impede a divulgação de fotos das crianças, constatou-se que o “Blog" deixou de ter interesse para a maioria dos encarregados de educação, através do número reduzido de visualizações das mensagens publicadas. Por este motivo, o Departamento não considera pertinente a continuidade desta atividade.

Atividades de Animação e Apoio à Família (AAAF)

No que concerne à avaliação das atividades de animação e apoio à família, todas são supervisionadas semanalmente, e avaliadas mensalmente, nas duas valências: serviço de almoço e prolongamento de horário. As responsáveis têm conhecimento dos objetivos definidos para o serviço de almoço e incentivam as crianças a desenvolve-los. Na valência do prolongamento de horário são seguidas as orientações estabelecidas na Rotina Diária. As atividades extracurriculares são avaliadas mensalmente, pelos responsáveis que as desenvolvem, e decorrem dentro da normalidade. A supervisão, bem como a avaliação é registada num documento criado para o efeito. Cada docente realizou uma reunião com as responsáveis das AAAF´s, em cada estabelecimento de ensino na qual foi feita uma avaliação sobre o trabalho desenvolvido, decorrente da qual se concluiu que balanço é positivo. PRIMEIRO CICLO DO ENSINO BÁSICO

As escolas do Primeiro Ciclo cumpriram as atividades do PAA. Estes foram enriquecidos com novas propostas que surgiram ao longo do ano. Todas as atividades foram uma mais-valia para os alunos que participaram nelas com bastante interesse, dedicação e entusiasmo. Permitiram-lhes adquirir e aprofundar conhecimentos, motivaram-nos para as aprendizagens, elevaram os seus níveis de literacia e proporcionaram-lhes saberes em contextos diversificados. A grande maioria das atividades foi avaliada de forma Muito Satisfatória. Todos os Campos Prioritários de Intervenção foram participados, indo ao encontro do Projeto Educativo do Agrupamento. As atividades foram promovidas, maioritariamente, pelo Agrupamento, pelas EB, pela Câmara Municipal de Braga, pela

equipa dos Projetos e pela Biblioteca do Trigal.

Relativamente aos projetos em que o Departamento foi diretamente envolvido, salienta-se que todos os docentes realizaram as atividades constantes nos diferentes projetos com sucesso e todas elas foram um contributo importante para o desenvolvimento global dos alunos, pela possibilidade de integração de diferentes dimensões, do saber/saber fazer ao saber ser/saber estar. No âmbito do PNL, foram desenvolvidas atividades como: a hora do conto; leitura orientada e autónoma em sala de aula; escrita, através do preenchimento de fichas de leitura e de registos nos cadernos diários ou dossiês dos alunos; elaboração de trabalhos plásticos ilustrativos das leituras efetuadas; dramatizações de histórias apresentadas em espetáculos escolares; participação no Blogue do Trigal, em recitais de poesia, em concursos de leitura; encontros com escritores; idas ao Teatro, à Biblioteca; todas as turmas participaram na construção do “Contos Nossos IX”. Para a realização de algumas destas atividades, as escolas recorreram aos “Livros em Viagem” da Biblioteca do Trigal. Os alunos leram ainda outras obras recomendadas pelo PNL. Os docentes continuaram a apontar, como principais dificuldades à concretização das atividades, a escassa diversidade de obras, a carência de exemplares de uma mesma obra, por forma a contemplar todos os alunos de uma turma, a existência de grupos de trabalho correspondentes a diferentes anos de escolaridade nas turmas e, essencialmente, a falta de obras para desenvolver os domínios da (Iniciação à) Educação Literária. Em

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relação ao PTE os docentes tiveram dificuldades em cumprir as atividades planificadas nos diferentes anos de escolaridade devido à falta de equipamentos nas escolas. Na disciplina de Oferta Complementar, foram realizadas as atividades planificadas no âmbito do PASSE e do PRESSE.

Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular No ano letivo de dois mil e dezasseis/dois mil e dezassete, as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) disponibilizadas pelo Agrupamento foram: Atividade Física e Desportiva (AFD), Expressão Plástica (EP) e Expressão Musical (EM). Os docentes utilizaram estratégias pedagógicas diversificadas e uma metodologia individualizada, fomentaram a criatividade e dinâmica de grupo. Relativamente à articulação estabelecida entre os professores titulares de turma e os professores das AEC, ao longo do ano letivo, salientou-se que foi produtiva e essencial, pois possibilitou a interdisciplinaridade e a articulação de conteúdos. A frequência das mesmas contribuiu, de forma significativa, para o enriquecimento das aprendizagens, para a formação integral e realização pessoal dos alunos e para a promoção da saúde e da condição física, dotando os alunos de competências essenciais para melhores desempenhos a nível geral. Refira-se, de uma forma particular, a colaboração e empenho aquando da realização das festas de final de ano: Trigal em Festa e Festa de Encerramento do terceiro período letivo. A AEC de AFD foi aquela que mereceu a preferência dos alunos uma vez que proporcionou uma grande liberdade de movimentos e consciência corporal, o que foi essencial, devido à significativa carga letiva em que os alunos permanecem sentados. À mesma, acresce o facto de assentar no desenvolvimento de jogos pré-desportivos que oferecem uma grande componente lúdica. No presente ano letivo, a Câmara Municipal de Braga dotou as escolas de um conjunto de materiais desportivos que muito ajudou ao êxito desta atividade. Embora os estabelecimentos ofereçam alguns espaços que permitem a sua prática, estes não facilitam o seu pleno desenvolvimento uma vez que os mesmos não são específicos para a prática da atividade física, especialmente nos dias com más condições climatéricas. Em todas as atividades trabalhadas, verificou-se o cumprimento integral da planificação delineada. Quanto à assiduidade e pontualidade dos alunos, não houve nada de significativo a registar. Quanto à substituição de professores das AEC a faltar pontualmente ou com atestado médico, as escolas conseguiram articular com outros docentes ou com os assistentes operacionais a vigilância dos alunos, embora nas escolas de Estação e de Vimieiro, no terceiro período, um professor de AFD tenha estado de atestado durante muito tempo, sem ser substituído, o que causou alguns constrangimentos e desagrado por parte dos Encarregados de Educação. De referir que na escola de Ruílhe, Estação e Fradelos nem todos os alunos participaram nas AEC, pois uma parte está inscrita nas atividades da Casa do Povo de Tadim. Como ponto menos positivo, os alunos mostraram-se cansados, desmotivados e até desconcentrados/desatentos, nos últimos tempos letivos a seguir às AEC. Nessas alturas, notou-se um decréscimo na produção de trabalho e a alguma agitação dentro e fora do edifício, pelo que se considera de todo conveniente que todas as AEC ocorram nos últimos tempos letivos.

SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Departamento de Línguas

Os resultados de todas as atividades foram francamente positivos. São de salientar as colaborações e as articulações entre Departamentos, Secções Disciplinares e a Biblioteca Escolar, bem como as participações muito alargadas de alunos. As atividades proporcionaram tratamentos culturais adequados às faixas etárias das diversas turmas, bem como fomentaram o aumento cultural, o aumento vocabular no tratamento específico das várias temáticas e a sensibilização para as diversidades linguísticas, culturais e históricas.

Muitas foram as atividades desenvolvidas, variadas e de interesse reconhecido, dirigidas a toda a comunidade educativa, promovendo a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e abarcando praticamente todos os Campos Prioritários de Intervenção do Projeto Educativo (com maior incidência lógica no CP1, “Promover as Literacias”, no CP2, “Educar para a Cidadania e para a Inclusão” e no CP7, “Plano Nacional de Leitura”). Alargada foi também a participação e os resultados foram muito satisfatórios.

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Atividades e Avaliação

Secção Disciplinar de Francês

01. Postais de Natal. No final do primeiro período, os alunos produziram postais alusivos às festas natalícias. Esses postais foram colocados na biblioteca escolar para apreciação de todos. Com esta atividade, pretendeu-se desenvolver a competência cultural e civilizacional da língua francesa. Por outro lado, os alunos puderam desenvolver competências essenciais da língua francesa e apropriar-se de um conjunto de conhecimentos que ressaltam da língua e da cultura dos países francófonos.

02. Visita de Estudo – “O Cinema em Francês”. Esta atividade foi dirigida às turmas de 9.º ano e teve sucesso pleno. Os alunos foram ao Parque de Exposição de Braga visionar o filme “Le Petit Prince”, de Mark Osborne. O objetivo desta visita foi divulgar aspetos da cultura cinematográfica francesa. Foi ainda com o propósito de reconhecer a importância das línguas para o sucesso educativo. E, finalmente, fomentar as relações interpessoais.

03. La Chandeleur. Este ano letivo foi possível realizar esta atividade, que visou divulgar aspetos da cultura francesa na área da culinária, confecionando crepes para toda a comunidade escolar. A atividade agradou sobremaneira aos alunos, funcionários e alguns professores que vieram degustá-los. Os professores de francês empenharam-se imenso, tendo permanecido na sala do aluno desde as oito e meia até cerca das quinze horas, confecionando um total de trezentos crepes, o que rendeu cerca de quarenta euros que se encontram num envelope na secretaria. Esta atividade permitiu conhecer aspetos culturais franceses e identificar afinidades/diferenças entre a cultura portuguesa e francesa.

04. Semana da leitura. Nesta atividade, onde participaram também as Secções Disciplinares de Português e de Inglês, e cujo objetivo era promover as literacias nas diferentes línguas, os objetivos foram plenamente atingidos. Na disciplina de Francês, os alunos leram textos em língua francesa, reconhecendo e aplicando o sistema fonético e fonológico francês.

05. Semana das línguas Nesta múltipla atividade também participaram as três Secções do Departamento de Línguas, com o objetivo comum de promover as literacias nas várias línguas e reconhecer a importância do estudo e conhecimento das mesmas para o sucesso educativo e para o futuro profissional. Esta atividade permitiu conhecer aspetos culturais franceses e identificar afinidades/diferenças entre as culturas portuguesa e francesa.

06. Peddy-paper. A realização desta atividade teve uma organização mais geral, ampla e multidisciplinar. A atividade teve muita participação e cumpriu o principal objetivo, que era fomentar as relações interpessoais. A Secção de Francês desempenhou cabalmente o seu papel.

Secção Disciplinar de Inglês

As atividades promovidas pelo Departamento de Línguas e/ou Secção Disciplinar de Inglês, desenvolvidas ao longo do ano letivo, tiveram como objetivo enriquecer o processo de ensino/aprendizagem, potenciar as literacias e a leitura, desenvolver uma consciência cívica, promover a inclusão, contribuir para a melhoria dos resultados escolares dos alunos e fomentar a participação dos pais/encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos. Estas atividades contribuíram para a formação de cidadãos responsáveis, participativos, solidários, tolerantes com a diferença e com sentido cívico.

A Secção Disciplinar de Inglês considera que as atividades foram dinamizadas/concretizadas com bastante sucesso e que os resultados obtidos foram francamente positivos. Estas fomentaram uma relação positiva com a aprendizagem, potenciaram o envolvimento ativo dos alunos na construção dos seus saberes/competências, estimularam a autonomia, a motivação e a autoestima, fortaleceram as relações interpessoais, promoveram o trabalho colaborativo e de pesquisa, contribuindo, assim, para a melhoria do desempenho escolar e diminuição da taxa de insucesso escolar.

Secção Disciplinar de Português

01. “Dia Europeu das Línguas” (26 de setembro)

A comemoração do “Dia Europeu das Línguas”, inicialmente não prevista no Plano Anual de

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Atividades (PAA), foi, este ano, assumida pelas turmas do 9.º ano, devido ao interesse que o tema despertou neste nível de escolaridade. Sob o lema “O Português e as demais línguas europeias: muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa”, os alunos organizaram-se em grupos para consulta e tratamento das informações e materiais disponibilizados pela Direção-Geral da Educação (in http://www.dge.mec.pt/dia-europeu-das-linguas) e pelo Conselho da Europa (in http://edl.ecml.at/). Numa segunda fase, realizou-se uma sessão plenária na Biblioteca, tendo em vista a apresentação e discussão dos trabalhos produzidos. Os objetivos inicialmente traçados (“1. Educar para a cidadania e para a inclusão”, “2. Promover o multilinguismo e a partilha de saberes” e “3. Desenvolver competências linguístico-comunicativas”) foram totalmente atingidos.

02. “Literacia 3D”: Literacia de Leitura – 5.º Ano de Escolaridade (25 de novembro)

O concurso “Literacia 3D” assumiu-se como um desafio nacional dirigido, no domínio da Leitura, aos alunos do 5.º ano de escolaridade de todo o país, envolvendo os respetivos professores e estabelecimentos de ensino. Iniciativa da responsabilidade da Porto Editora, esta atividade pretendia contribuir para o desenvolvimento educativo, pessoal e social dos jovens, ajudando-os a consolidar as aprendizagens e a elevar os níveis de conhecimento. Apesar de não estar contemplada no PAA, a SDP aceitou o desafio dirigido pelo Diretor para participar nesta atividade e procedeu à inscrição da Escola, através de um formulário online. No dia 25 de novembro, na sala CAT (Centro de Aprendizagens do Trigal), os alunos realizaram as provas do “Literacia 3D” numa área específica da plataforma online Escola Virtual. Apesar do elevado grau de dificuldade das provas, a qualidade do desempenho dos nossos alunos foi bastante satisfatória.

03. PNL: Concurso Nacional de Leitura - 1.ª fase/preparação (dezembro). Na 1.ª fase do Concurso Nacional de Leitura, os professores de Português do 3.º ciclo selecionaram os autores e os textos (um para o 7.º, um para o 8.º e um para o 9.º ano) e prepararam os testes de verificação da leitura a aplicar aos alunos, também do 3.º ciclo, no início do segundo período. Tendo em conta os resultados dos testes, foram selecionados três alunos, um por cada ano de escolaridade, para representar a Escola na 2.ª fase do Concurso.

04. Apresentação do livro Os cães da minha rua pela autora Soni Esteves (25 de janeiro). Esta apresentação teve lugar na Biblioteca Escolar e foi dirigida a todos os alunos do 7.º ano de escolaridade. Revestiu-se de um interesse acrescido, na medida em que a autora (Soni Esteves) havia sido estagiária nesta Escola. Os objetivos traçados para esta atividade - associados aos campos prioritários de intervenção 1 (“Promover as Literacias”), 2 (“Educar para a Cidadania e para a Inclusão”) e 7 (“Plano Nacional de Leitura”) - foram amplamente atingidos.

05. Entrega de Prémios de Mérito (27 de janeiro). A cerimónia de entrega de prémios de mérito a alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento decorreu no grande auditório do Parque de Exposições de Braga. O DL associou-se mais uma vez à organização e concretização deste evento.

06. Visita de Estudo: Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente (09 de fevereiro). Dirigida a todos os alunos do 9.º ano, esta atividade teve lugar no Theatro Circo, em Braga. A representação do auto vicentino esteve a cargo da Companhia de Teatro de Braga, cuja qualidade em muito contribuiu para a consecução dos objetivos que haviam sido delineados: “1. Aprofundar o conhecimento do Auto da Barca do Inferno de G. Vicente”, “2. Apreender a riqueza do texto dramático através de elementos visuais e auditivos”, “3. Desenvolver o espírito crítico face a manifestações culturais (teatro)” e “4. Promover as relações interpessoais”.

07. Encontro com o escritor Pedro Seromenho (13 de fevereiro). Pedro Seromenho tem sido uma presença assídua no nosso Agrupamento. Desta vez, o escritor aproveitou para apresentar o seu último livro, envolvendo todos os alunos do 2.º ciclo que estiveram presentes na Biblioteca Escolar. A forma entusiástica como comunica e a sua capacidade de combinar múltiplas linguagens contribuíram para o sucesso desta atividade.

08. Dia dos Namorados: Debate “A importância do namoro” e Palestra “Namorar com fair play” (14 de fevereiro). A comemoração do Dia dos Namorados teve, este ano, como público-alvo os alunos do 9.º ano de escolaridade. Realizaram-se duas atividades complementares: um debate, em contexto de sala de aula, subordinado ao tema “A importância do namoro”, e uma palestra, na Biblioteca,

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intitulada “Namorar com fair play”. Esta segunda atividade foi orientada por duas técnicas, convidadas pela Secção Disciplinar de Ciências Naturais. Os resultados obtidos foram bastante satisfatórios.

09. “Olimpíadas da Língua Portuguesa” (10 de março). A nossa escola participou pela primeira vez nas “Olimpíadas da Língua Portuguesa”, que vai já na 5.ª edição. Escolheram-se as turmas do 9.º ano, uma vez que estas Olimpíadas foram encaradas como uma boa oportunidade de preparação para a Prova Final de Português do 3.º ciclo. O balanço desta atividade foi muito positivo, daí que se aconselha a participação da escola nas próximas edições.

10. Semana da Leitura: Concurso de Leitura e apresentação do livro “Pé descalço: da Suécia a Portugal sem um tostão” de Ricardo Frade (28 de março). A Semana da Leitura foi organizada pela Biblioteca Escolar e contou, mais uma vez, com a colaboração direta das Secções Disciplinares de Português, Francês e Inglês. No que diz respeito à língua portuguesa, todas as turmas dos 2.º e 3.º ciclos se fizeram representar por um aluno, que, durante a manhã, participou no concurso de leitura. De tarde, teve lugar a apresentação do livro “Pé descalço: da Suécia a Portugal sem um tostão” pelo próprio autor, Ricardo Frade. O debate foi conduzido pelo coordenador da Secção Disciplinar de Português. Estas duas atividades decorreram no dia 28 de março, na Biblioteca Escolar, e cumpriram cabalmente os seus objetivos, nomeadamente no que diz respeito à promoção da leitura e das literacias, em geral.

11. PNL: Concurso Nacional de Leitura – 2.ª fase (5 de maio). A fase distrital do Concurso Nacional de Leitura decorreu em Vila Verde e contou com a participação dos três alunos selecionados a nível de escola (um por cada ano de escolaridade do 3.º ciclo). De acordo com o depoimento dos elementos envolvidos e com o parecer da coordenadora do PNL, esta foi uma atividade importante para (1) promover as literacias, (2) educar para a cidadania e para a inclusão e (3) desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita.

12. “Braga Romana” (24 a 28 de maio). Esta atividade, de âmbito simultaneamente escolar e municipal, mereceu mais uma vez o acolhimento favorável do DL. A SDP, em particular, contribuiu significativamente para a qualidade da participação do Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria neste evento, com três momentos diferenciados: primeiro, através de uma aula aberta (“A Braga Romana Hoje: Em Braga Sê Romano”) de intuitos preparatórios e motivacionais, apresentada no dia 19 de maio, na Biblioteca do Trigal, pelo subcoordenador da SDP e dirigida a todos os alunos do 2.º e 3.º ciclos; depois, durante o período da “Braga Romana”, mediante a presença, no desfile e na tenda do Agrupamento – a “Domus Tadinis” -, de alunos, professores e encarregados de educação. Apesar das dificuldades inerentes a uma participação marcada por constrangimentos temporais e escassez de recursos (materiais e humanos), considera-se enriquecedora a participação do Agrupamento na “Braga Romana”.

13. “Trigal em Festa” (14 de junho). Tendo em vista a consecução de alguns campos prioritários de intervenção do Projeto Educativo (“1. Educar para a cidadania e para a inclusão”, “2. Preservar o património histórico e cultural da área do Agrupamento”, “3. Fomentar a participação de alunos e encarregados de educação” e “4. Promover as relações interpessoais”), este acontecimento mereceu a participação de toda a comunidade educativa.

14. Peddy-Paper e Pic-Nic (16 de junho). Ao contrário do que sucedeu no ano letivo transato, este ano o peddy-paper foi assumido não pelo Departamento Curricular de Línguas mas por uma equipa designada pela Direção do Agrupamento. Este novo modelo exigiu a participação de todas as Secções Disciplinares, através da preparação de múltiplas atividades de caráter lúdico e pedagógico, dirigidas aos alunos do 2.º e 3.º ciclos. Depois do peddy-paper, as turmas puderam juntar-se aos respetivos diretores de turma, para um pic-nic no espaço escolar envolvente. A SDP avalia muito positivamente esta 1.ª edição e propõe um alargamento a todos os alunos e professores do Agrupamento.

Departamento de Ciências Exatas e Naturais - Todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades do Departamento foram cumpridas e todos os objetivos foram alcançados. Houve, da parte de todos os intervenientes, uma boa colaboração, cooperação e envolvimento em todas as atividades propostas, bem como nos projetos (Projeto de Promoção de Educação para a Saúde e Educação Sexual, Projeto Eco Escolas, Clube do Ambiente) que o departamento dinamizou. No

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âmbito do Plano de Ação Estratégico foi realizada a 1ª Edição das Olimpíadas de Ciência Jovem, em parceria com o Planetário - Casa da Ciência de Braga e o Centro Ciência Viva de Guimarães.

Departamento de Ciências Sociais e Humanas - Planificaram-se e concretizaram-se, em conjunto, várias atividades relativas a datas comemorativas/evocativas e outras de caráter transversal que foram desenvolvidas em articulação entre os vários departamentos.

O Plano Anual de Atividades do departamento, foi cumprido, no geral, de acordo com o planificado.

Foram realizadas em contexto de sala de aula e em colaboração com a biblioteca escolar a comemoração do 5 de Outubro – Implantação da República (1910) e do 1.º de Dezembro - Restauração da Independência (1640), nas disciplinas de História e H.G.P., tendo-se igualmente criado e afixado painéis alusivos, tal como elaborado textos que foram divulgados na página do agrupamento escolar.

Na disciplina de Geografia e EMRC foi abordado, em contexto da sala de aula, o Dia da Declaração dos Direitos Humanos (10 de Dezembro).

No dia treze de Fevereiro comemorou-se o “Dia Mundial da Rádio”. A data foi declarada em 2011 , pela UNESCO, sendo o primeiro Dia Mundial da Rádio celebrado em 2012.Trata-se de um dia histórico em que todas as rádios se unem numa mensagem universal. A Rádio Trigal associou-se a esse momento histórico, através da difusão de um programa durante os intervalos, nos dias 9 e 13 de fevereiro.

Na disciplina de Geografia, em colaboração com a biblioteca escolar, foi comemorado o Dia Mundial da Meteorologia (23 de Março). Os alunos fizeram uma pesquisa de adágios populares relacionados com os estados do tempo e recorreram à nossa estação meteorológica: Geochuvisco. Foram expostos, na Biblioteca da Escola, um conjunto de trabalhos alusivos ao tema e que foram objeto de visita por parte dos alunos. Pretendeu-se sensibilizar a comunidade educativa para a questão do património cultural/ambiental.

Conforme o planificado procedeu-se, na disciplina de História e de HGP, à evocação do 25 de Abril. Em articulação com a Biblioteca Escolar promoveu-se uma exposição temática com recortes de imprensa relativos à época dos acontecimentos.

No âmbito da sustentabilidade ambiental, foi fomentado um debate de sensibilização (com todas as turmas do terceiro ciclo e em particular com as de nono ano) sobre as boas práticas ambientais, apelando-se para o dia 19 de Março: “Hora do Planeta”. Esta hora (Earth Hour) consiste em apagar as luzes no mundo inteiro à mesma hora, durante 60 minutos, num movimento contra as alterações climáticas.

No domínio das atividades de caráter transversal, há a considerar as seguintes: No dia 27 de Abril de 2017 foi realizada uma visita de estudo, organizada pela secção disciplinar de HGP, ao Centro Histórico de Braga. Foram visitados os espaços mais emblemáticos do centro histórico da cidade de Braga, tendo sido cumprido um dos objetivos do PAA (património). Esta culminou com a ida dos alunos ao Auditório Vita para assistirem à peça “Uma alma Dourada”. Correu bem, e houve recetividade por parte dos alunos.

Visita de Estudo Multidisciplinar (Ciências Naturais – Físico-Química – Geografia) ao “Cordão Dunar da Zona Litoral da Aguda e Miramar” e “Centro de Interpretação Ambiental das Ribeiras de Gaia”, para os alunos do 8.º ano no dia 28 de abril. Tratou-se de uma atividade de grande interesse para os alunos e cujo balanço final foi muito positivo.

Quanto à atividade “Braga Romana”, o departamento para além da contextualização do tema em sala de aula e participou no desfile e na tenda do agrupamento.

No que diz respeito ao Peddy Paper os docentes deste departamento consideraram que proporcionaram, nas estações de HGP/História e Geografia/EMRC, aos alunos atividades diversificadas, quer a nível de conteúdo quer a nível de ciclo, numa dinâmica de espaços atrativos e atividades interessantes/motivadoras. A atividade correu muito bem, havendo muita recetividade por parte dos alunos. Os desfios foram planeados/criados nos tempos de articulação semanal.

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A atividade proposta «Ciclo de Cinema - O parecer e o sentir no Estado Novo», orientado para as turmas de sexto e nonos anos, integrada no Plano Nacional de Cinema (coordenado na escola pela Biblioteca Escolar) e que prosseguira os objetivos definidos pelo PNC (a literacia cinematográfica e a literacia literária), apesar de toda a estruturação/planificação apresentada por este departamento em julho de 2016 não aconteceu.

Em jeito de síntese é de salientar que as atividades decorreram bem pois permitiram aumentar a sensibilização e a curiosidade dos alunos para as temáticas abordadas, potenciaram a articulação curricular entre as áreas curriculares disciplinares do departamento e a biblioteca escolar e a rádio da escola, e motivaram também uma nova abordagem, mais lúdica mas igualmente didática, ao serem propostas atividades como o peddypaper o terceiro período.

Departamento de Expressões – O departamento foi proactivo no cumprimento do PAA, desenvolvendo atividades em articulação com outros departamentos e projetos, nomeadamente: Rota do Eco-escolas; Braga Romana; Trigal em Festa; Semana da Alimentação; Semana da Saúde; Semana da segurança e da prevenção rodoviária; colaboração com a BE; Corta-mato; Dia Mundial da Música.

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

O trabalho dos professores pertencentes aos Serviços Especializados de Apoio e Orientação Educativa (SEAOE) em parceria com os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) foi desenvolvido seguindo as linhas orientadoras, inscritas no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que define os objetivos, o enquadramento e princípios orientadores da educação especial; a recomendação n.º1/2014, de 23 de junho, que regulamenta as políticas públicas de Educação Especial; a Portaria n.º201-C/2015, de 10 de julho, que regulamenta o ensino de alunos com Currículo Específico Individual, a partir dos quinze anos; a Lei n.º 85/209 que determina o regime de escolaridade obrigatória; o Despacho Normativo n.º17-A/2015, de 22 de setembro que regulamenta a avaliação dos alunos do Ensino Básico; O Despacho Normativo n.º1-F/2016, de 5 de abril que regulamenta o novo regime de avaliação e certificação das aprendizagens.

Constituíram esta equipa quatro professores de Educação Especial, do grupo 910, para apoio a um universo de quarenta alunos. Para um conjunto de 21 alunos que usufruíram de apoio educativo, foram colocados, um professor, do grupo 100, com horário completo para apoio educativo; uma docente do grupo 110 e 120, com horário misto, de apoio educativo, de inglês no 1º Ciclo e de coadjuvação também no primeiro ciclo; uma docente do grupo 110 com vinte e cinco horas semanais de apoio educativo no primeiro ciclo; dois docentes do grupo 110, com horário completo, dividido entre coadjuvação e apoio educativo. Fez também parte destes serviços uma psicóloga com horário de 17 horas e trinta minutos semanais.

Devido ao despacho tardio de mobilidade por doença, uma das docentes do grupo 910 foi recolocada noutra escola e foi substituída em meados de março. Um docente do grupo 110, colocado em apoio educativo e coadjuvação, esteve de atestado médico prolongado, tendo sido, também, substituído. Este docente retornou ao serviço em junho. Uma docente, também de apoio educativo e coadjuvação, esteve de atestado médico desde maio até julho, tendo sido substituída. Uma outra docente de apoio educativo foi colocada tardiamente, já em fevereiro. Toda esta mutabilidade criou alguns constrangimentos na eficácia, qualidade e sistematização do apoio. Da intervenção dos colegas do apoio educativo consideramos, também, como fator menos positivo, as constantes substituições realizadas ao longo do ano letivo, o que reduziu o tempo efetivo de intervenção junto dos alunos.

Como primeira prioridade na ordem de trabalhos destes serviços, esteve o levantamento dos alunos, alvo de elegibilidade para a Educação Especial ou Apoio Educativo e da necessidade de recursos materiais e humanos, junto das diferentes unidades educativas, pertencentes ao Agrupamento, após o qual se procedeu à distribuição de serviço.

O processo de apoio, aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e aos alunos com Dificuldades na Aprendizagem, foi feito em articulação com o órgão de gestão. Neste procedimento,

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e, em parceria com os pais desses alunos, identificaram-se os recursos humanos e técnicos, necessários para um fulcral desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.

Os Programas Educativos Individuais (PEI’s) foram elaborados, conforme indicação normativa, em parceria com os Diretores de Turma (DT) e com os Professores Titulares de Turma (PTT).

A psicóloga Rosa Maria Gonçalves colaborou e articulou, com estes serviços, através de avaliações psicológicas, sessões de acompanhamento individualizado, presenças nas reuniões ordinárias, nas reuniões de avaliação trimestral, no progresso dos processos de referenciação e, em todas as situações, para as quais foi solicitada. De referir que o horário de dezassete horas e trinta minutos atribuído a esta psicóloga foi manifestamente insuficiente. Salienta-se, ainda, que esta colocação teve o seu início apenas em meados de novembro, devido à receção tardia do despacho autorizador.

Foram analisadas, por este grupo de trabalho, seis referenciações para a Educação Especial, tendo sido considerados elegíveis.

Os SEAOE articularam com a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens), no apoio à tentativa de resolução de situações sociais e de negligência, partilhando informações, sempre que solicitado, sobre crianças e jovens pertencentes a este agrupamento de escolas. Participaram, também, na campanha de prevenção e sensibilização para os maus tratos infantis, quer através da presença em diferentes atividades quer pela elaboração de um laço azul, símbolo desta iniciativa.

Quanto às propostas inscritas no Plano Anual de Atividades, foram levadas a cabo ações de sensibilização no âmbito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, com o objetivo de alertar toda a comunidade para os direitos da criança/ jovem portadores de deficiência, atenuar barreiras à participação dos alunos com NEE nas atividades escolares e contribuir para uma maior sensibilização quanto ao conceito de inclusão. Participámos, no XI Torneio de Desporto Adaptado em Pista Coberta, promovido pela Associação de Atletismo de Braga e Desporto Escolar, e nas III Mini Olimpíadas escolares para alunos NEE. Colaboramos e participamos na cerimónia da entrega dos prémios de mérito e na peça “Uma alma dourada”, apresentada pelo Clube de Teatro, no dia de Trigal em Festa. Participamos no projeto “I am prosperous” no âmbito do programa Erasmus+, que incluiu a deslocação de cinco alunos à Polónia. Tentando contribuir para uma maior participação, dos alunos NEE, num maior número possível de atividades, colaborámos em todas as ações, levadas a cabo pelo Agrupamento, passíveis de os incluir. Realçamos o empenho de toda a comunidade educativa, na promoção da participação dos alunos com qualquer tipo de limitação, nas diversas atividades.

Continuou a desenvolver-se o Projeto de Inclusão e Organização Curricular para as NEE, destinado a alunos que frequentam um currículo específico individual do 5º ao 9º ano. Este projeto, contou com diversas oficinas, lecionadas por docentes das diferentes disciplinas, nas quais os alunos desenvolveram, em cada uma delas, competências específicas de caráter funcional. No ano letivo de 2016/2017 este projeto abrangeu a participação de um aluno que frequenta um Currículo Específico Individual no 1º Ciclo. O mesmo projeto, já revisto e remodelado, foi apresentado ao Conselho Pedagógico para continuação no próximo ano letivo. Será de ponderar o alargar, do mesmo, a todos os alunos que frequentam currículo específico no primeiro ciclo. Em relação aos recursos humanos, consideramos que a assistente operacional, que auxiliou o desenvolvimento do Projeto de Inclusão e Organização curricular para as NEE foi imprescindível para o sucesso conseguido no desenrolar do mesmo.

O protocolo de cooperação e parceria assinado com a APECDA, ao abrigo da alínea b) do n.º1 da portaria n.º1102/97 e do art.º 30º do Decreto-Lei n.º3/2008, de 7 de janeiro, abrangeu, relativamente ao serviço de psicologia, dez alunos do primeiro ciclo, sete do segundo ciclo e catorze do terceiro ciclo; Em relação ao serviço de Terapia da Fala envolveu treze alunos do primeiro ciclo, três do segundo ciclo e três do terceiro ciclo; Em terapia Ocupacional abarcou oito alunos do primeiro ciclo, dois do segundo ciclo e dois do terceiro. Foi, ainda, dado apoio a dois Planos Individuais de Transição, desenvolvidos nas instalações da APECDA. Foi elaborado e apresentado o Protocolo com esta Instituição, para o próximo ano letivo, nas valências de Terapia de Fala, Terapia Ocupacional, Psicologia, Fisioterapia e apoio aos Planos Individuais de Transição.

O trabalho desenvolvido entre os docentes de Educação Especial e Apoio Educativo com os

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Encarregados de Educação pautou-se por um ambiente de confiança e colaboração que se traduziu numa participação, tão ativa quanto possível, no desenrolar de todo o processo.

A coordenadora atuou, junto das diferentes unidades educativas, na tentativa de dar uma resposta adequada às diferentes solicitações que lhe foram sendo feitas, aos problemas identificados, e às dificuldades que foram surgindo. Presidiu as reuniões, transmitindo informações, dando opiniões e coordenando os trabalhos. Geriu as situações, que foram surgindo, contribuindo para uma articulação consonante entre os diferentes departamentos, entre os elementos destes serviços e dos restantes intervenientes.

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ESCOLAR

O plano de atividades do SPO para 2016/2017 procurou responder às necessidades de sucesso, de progressão escolar e de promoção de competências para o desenvolvimento integral dos alunos , através de atividades diversificadas e que pretendiam abranger diferentes domínios de intervenção e alvos, promovendo sempre o envolvimento dos diferentes agentes educativos. Foram propostas diversas ações a realizar ao longo do ano letivo, pretendendo-se essencialmente: a) efetuar a prevenção primária e secundária do insucesso escolar; b) promover a otimização do processo de ensino-aprendizagem e a tomada de decisões pessoais e vocacionais dos alunos; c) avaliar as necessidades educativas específicas dos alunos sinalizados e propor intervenções no âmbito da sua competência; d) colaborar nas decisões relativas aos alunos no que respeita a reforços educativos e apoiar os professores, ou seja, Docentes Titulares de Turma (DTT), Diretores de Turma (DT), Educadores dos Jardins-de-Infância (JI), tanto na articulação com Pais e Encarregados de Educação (EE), bem como com instituições sociais relevantes; e) Analisar com os professores estratégias e procedimentos adequados aos alunos aquando do seu desempenho tutorial; f) apoiar e fomentar atividades que estimulem a qualidade do processo de ensino-aprendizagem; g) promover a relação e a participação família-escola; h) participar no planeamento e implementação de projetos do Agrupamento, sempre que pertinente.

Atividades dinamizadas

I – INTERVENÇÃO DIRETA EM GRUPO

11.. Projeto de Avaliação das Aptidões Básicas Envolvidas na Aprendizagem Escolar

O projeto visou identificar nos alunos, um conjunto de competências facilitadoras da aquisição das aprendizagens [verbal, conceitos quantitativos, memória auditiva, perceção visual (constância da forma), posição no espaço, orientação espacial, coordenação visual-motora, perceção visual (figura-fundo)] e da adaptação com sucesso ao próximo ano escolar e/ou contexto educativo.

Da realização deste projeto, resultou uma análise dos alunos da turma da educadora Maria Emília do JI de Tebosa, que irão ingressar no 1º CEB no próximo ano letivo, nomeadamente a realização de um perfil individual de aluno discriminando os resultados em função das dimensões de aptidão avaliadas.

22.. Programa de Promoção de Métodos de Estudo “Estudo em dia” – 5.º Ano

A passagem do 1º CEB para o 2º CEB constitui para os alunos uma etapa repleta de novos desafios pessoais e académicos. As mudanças de escola, professores, colegas, acompanhadas do conjunto de transformações físicas e psicológicas relacionadas com a entrada na pré-adolescência, colocam os jovens num reencontro com tarefas de adaptação, que nem sempre é pacífico. Academicamente, a dificuldade em gerir o tempo, controlar o processo de aprendizagem, utilizar estratégias eficazes de estudo, são os principais desafios encontrados nos alunos do 5.º ano.

Este projeto pretendeu debruçar-se sobre como “melhor estudar”, assumindo que existem processos e estratégias que facilitam a aprendizagem e que são susceptíveis de serem ensinados (Silva e Sá, 1993).

33.. Programa de orientação vocacional

Idealmente, o processo de Orientação Vocacional, deve ocorrer ao longo da vida, contudo de uma forma mais realista, podemos dizer que a adolescência surge como uma das fases da vida mais

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propícias para a promoção do processo de desenvolvimento da carreira.

Com o presente programa pretendeu-se essencialmente criar um espaço que permitisse aos adolescentes adquirir um maior conhecimento de si mesmos e do mundo escolar e profissional, desenvolver competências de tomada de decisão consciente, de estabelecimento de objetivos e de identificação de barreiras à concretização dos mesmos.

Assim, no âmbito da Orientação Escolar e Profissional (OEP) dos alunos do 9.º ano, realizou-se um Programa de Orientação Escolar e Profissional com todos os alunos do referido ano de escolaridade (9.º A, 9.º B e 9.º C). Este decorreu ao longo do 2.º e 3.º período letivos (8 sessões de grupo de 45 minutos cada, em cada turma), e decorreu nas aulas de Educação para a Cidadania contando assim com a importante colaboração e envolvimento dos Diretores de Turma. O programa descrito teve como principais objetivos: a) Promover o autoconhecimento e desenvolvimento vocacional dos alunos, apoiando-os no processo de construção da identidade pessoal e profissional; b) Apoiar a tomada de decisão referente ao final do 9.º ano; c) Incentivar os alunos para o prosseguimento do seu percurso académico de forma informada e refletida; entre outros aspetos.

As sessões semiestruturadas foram concretizadas num Caderno de Orientação Vocacional por aluno e versaram sobre os seguintes temas gerais: a) ficha pessoal; b) as minhas características; c) planeamento vocacional inicial; d) valores profissionais; e) ocupações, áreas de interesse/preferências vocacionais; f) investigação/exploração vocacional; g) profissões; h) tomada de decisão vocacional.

Esta intervenção em grupo foi complementada com atendimentos individuais de alunos e de encarregados de educação, sempre que se justificou ou sempre que estes o solicitaram, a par de outras iniciativas realizadas e inscritas no Plano Anual de Atividades do SPO, como por exemplo, a ação de sensibilização “A Definição de um projeto pessoal e profissional – o papel dos pais”, visita a uma Escola de Ensino Secundário; entre outros aspetos.

De uma forma geral constatou-se que todos os estudantes se envolveram ativamente, efetuando com sucesso parte do seu trajeto desenvolvimental (autoconhecimento - exploração - tomada de decisão vocacional), tendo apresentado ganhos nos conhecimentos, maturidade vocacional, definição de objetivos e alternativas de carreira, constituindo assim (o presente programa) um importante contributo para a construção do seu projeto de vida.

II – INTERVENÇÃO DIRETA INDIVIDUAL

Na maioria das vezes, esta solicitação de acompanhamento foi efetuada pelos Educadores/Professor Titular de Turma/DT. Ao longo do ano letivo, verificaram-se também algumas situações em que o próprio aluno ou EE efetuaram este pedido. Para todos os pedidos formulados, foi solicitada a autorização do EE.

A consulta psicológica individual inclui duas dimensões: a avaliação psicológica e a intervenção. Na maioria dos casos utilizaram-se ambas, pela pertinência das mesmas para ajudar a ultrapassar o problema da criança ou jovem.

Pedidos de avaliação e intervenção

JI 1.º CEB 2.º CEB 3.º ciclo Total

2 21 6 12 41

Salienta-se que todos os casos encaminhados, foram de alguma forma atendidos pelo SPO, ainda que em 5 situações se tivesse que optar pela consultoria informal a agentes educativos, ficando o atendimento individualizado reservado apenas para o início do próximo ano letivo, por total impossibilidade de resposta por parte deste serviço. Destaca-se também que nos dados apresentados acima, apenas se encontram os casos formalmente sinalizados, contudo ao longo do ano letivo, a procura espontânea de apoio, aconselhamento ou partilha por parte de alunos, Professores Titulares de Turma e Diretores de turma foi uma constante. Considera-se que o reconhecimento da escassez de recursos por parte da comunidade educativa, no que concerne ao

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tempo de afetação do técnico especializado de psicologia, levou à real compreensão da situação em apreço, facto que se prevê ter contido algumas sinalizações formais de alunos para o SPO. A metodologia utilizada foi essencialmente de caráter remediativo, no sentido de responder às problemáticas apresentadas pelos alunos, que condicionavam o seu sucesso educativo. Dada a necessidade de colaboração com outros agendes educativos, no sentido de discutir estratégias eficazes de resolução dos problemas dos alunos e monitorizar a sua eficácia, o SPO participou em algumas reuniões dos conselhos de turma dos alunos em acompanhamento e noutras para as quais foi convocado, nomeadamente, reuniões do Serviço Especializado de Apoio e Orientação Educativa (SEAOE), entre outras. A conjugação do atendimento direto ao aluno, com outras modalidades de intervenção, nomeadamente consultadoria a pais e professores, revelou-se um fator fulcral no processo, visto que a mudança do aluno implica e decorre da mudança do sistema em que este se insere.

Problemáticas JI 1.ºCEB 2.ºCEB 3.ºCEB Total

Dificuldades de Aprendizagem e rendimento académico 0 10 0 10 20

Problemas de comportamento 0 1 4 0 5

Problemas emocionais 0 3 1 2 6

Motivação e Auto-Regulação 1 2 0 0 3

Relacionamento Interpessoal 0 1 0 0 1

NEE 1 4 1 0 6

Total 2 21 6 12 41

II – INTERVENÇÃO INDIRETA

Consultoria a Agentes Educativos

Através da consultadoria pressupõe-se que a mudança no comportamento dos alunos, ocorre mais facilmente quando acompanhado ou precedido de mudança no comportamento dos adultos com quem têm uma relação significativa. Neste sentido, o trabalho desenvolvido com pais eprofessores nesta modalidade de intervenção, obtém efeitos extensíveis a outras situações para além daquela que suscitou o pedido. Aliás, entende-se que esta intervenção deve preceder o atendimento direto ao aluno, ou ocorrer em paralelo.

Este tipo de intervenção foi a mais utilizada em alunos com problemas de comportamento e indisciplina. Assim, em relação às questões comportamentais, nos respetivos conselhos de turma ou com o DT, foram definidas estratégias conjuntas, de forma a alcançar alguns objetivos de melhoria. Com os alunos de Necessidades Educativas Especiais e/ou necessidade de responsabilização académica, foi novamente um procedimento muito utilizado, sendo que eram dadas orientações de trabalho aos intervenientes diretos com os alunos, no sentido de promover a sua integração e a efetiva aprendizagem dos mesmos.

O trabalho de articulação e consultadoria com os DT foi essencial em todas as intervenções efetuadas e contribuiu para os progressos dos alunos acompanhados. Além de se analisar os casos com cada DT, antes do início do acompanhamento, o SPO participou em atendimentos aos EE.

Um aspeto que poderá ser melhorado num próximo ano letivo, será sensibilizar ainda mais os professores/educadores/DT para a importância da matriz funcional “professor - psicólogo”, e informar/mostrar a disponibilidade do SPO para este trabalho conjunto nas mais variadas questões relativas aos alunos. Desta forma, privilegiar-se-á a articulação com todos os intervenientes no processo escolar e não-escolar dos estudantes, estabelecendo uma dinâmica interdisciplinar potenciadora do sucesso educativo.

Formação/Sensibilização de Agentes Educativos

Foram realizadas as seguintes ações de formação/sensibilização:

“Eficácia parental: O Desafio de Educar”, para Pais e Encarregados de Educação do 1.º CEB – 1.º ano de escolaridade.

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“Prevenção da Indisciplina e Conflitos”, para Assistentes Operacionais da Escola Básica de Trigal de Santa Maria

A Definição de um Projeto Pessoal e Profissional: O papel dos pais” dirigida a pais/EE de alunos do 9.º ano

BIBLIOTECA DO TRIGAL (INTEGRADA NA REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES, RBE)

A Biblioteca pretende ser um polo de unidade do trabalho desenvolvido no agrupamento e tem como grandes objetivos a promoção da leitura e da literacia, o apoio ao desenvolvimento curricular e a dinamização cultural, pretendendo, para tal, articular o seu trabalho com o trabalho de todos os agentes educativos do agrupamento.

1. Coleção e empréstimos

Os alunos desfrutam de uma boa coleção, que foi atualizada ao longo do ano, de acordo com as verbas disponíveis, por parte da direção e graças ainda a verbas disponibilizadas pelo programa Erasmus+ “Family Literacy Works!”, na área da literatura juvenil e dos filmes de ficção. Atualmente a Biblioteca do Trigal dispõe de 4960 monografias, 12 jogos, 118 CD de música, 34 registos multimédia e 65 filmes em DVD. Existe uma média de 17 documentos por utilizador. Durante o ano letivo 2016/17, foram adquiridos 65 novos títulos, entre livros e DVD.

O número de documentos requisitados para empréstimo domiciliário foi de 1026. A taxa de empréstimo domiciliário é de 28%. O número de documentos emprestados para salas de aula ou outros espaços educativos foi de 309; a taxa de utilização da coleção é de 26%. A média de documentos emprestados por aluno é de 4.

Existe a assinatura de duas revistas, a Quero Saber e a National Geographic, e três jornais (Correio do Minho, Diário do Minho e Jornal de Letras). A Biblioteca disponibiliza uma biblioteca digital aos alunos e professores alojada no seu blogue. O catálogo está online sendo que 99% do fundo documental está catalogado segundo a CDU e disponível para consulta online. Todo o espólio áudio, vídeo e em suporte DVD encontra-se devidamente organizado.

2. Frequência da Biblioteca

Todas as 16 turmas da escola se deslocaram à BE, para participarem no desenvolvimento de atividades de âmbito curricular e extracurricular, promovidas quer pela equipa da biblioteca, quer pelos docentes. Foram feitas ao longo do ano mais de 100 visitas de turmas em conjunto com os seus professores, para participarem em atividades realizadas na Biblioteca. Além destas visitas, apresenta-se o registo das visitas em regime individual dos alunos à Biblioteca, durante os seus tempos livres.

Frequência Voluntária da Biblioteca do Trigal

Nº de alunos

Ano escolaridade 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º ano Total

Ler 1325 275 324 244 442 40 21%

Estudar 1512 237 235 618 287 135 24%

Trabalhar no computador

1097 582 301 162 27 25 17%

Pesquisar 529 149 106 191 59 24 8%

Fazer TPC 857 315 217 264 42 19 14%

Jogar no computador 996 646 298 37 11 4 16%

Total 2204 1481 1515 868 247 6316

Índice de Frequência da BE 35% 23% 24% 14% 4%

3.1. Plano de Melhoria

O trabalho da Biblioteca iniciou-se com a elaboração de um Plano de Melhoria, tendo como ponto de

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partida os pontos fracos apontados no MABE, relatório da Biblioteca do ano anterior.

Foram delineadas as ações a implementar, os resultados esperados, os instrumentos de avaliação e os indicadores de execução de cada atividade para integrarem o plano de melhoria.

As várias atividades propostas no plano de melhoria foram sendo executadas ao longo do ano, estando espelhadas nos respetivos pontos estratégicos.

3.2. Promoção da leitura

Além da manutenção, tratamento e alargamento da coleção, a equipa da biblioteca desenvolveu várias atividades dentro deste âmbito:

Participou nos seguintes projetos regionais: Semana da Leitura, Autores do Minho: “Pedro Seromenho” (exposição de trabalhos de ilustração de excertos da obra de Pedro Seromenho, Leituras de obras do autor, distribuição de excertos da sua obra nas ruas das freguesias, leituras em diversos locais das freguesias (cafés e outros estabelecimentos comerciais, Centro de Saúde, Lar de Idosos));

Promoveu, durante o presente ano, a visita a todas as escolas do 1º ciclo e JI do agrupamento de escritores para a apresentação dos seus livros (Pedro Seromenho – A cidade que vivia no campo; António Vilhena – Picó seis dedos). Ambos os autores deslocaram-se ainda à escola EB2,3;

Promoveu o encontro com os escritores Soni Esteves com o seu livro “Os Cães da Minha Rua” e Ricardo Frade com o seu livro “Pé Descalço”;

Dinamizou a Semana da Leitura com diversas atividades relacionadas com o tema: “Ler P’raser”, “Conto com a família”, Concursos de leitura em Português, Francês e Inglês;

Continuou a promover o Concurso “Leitor do Período” que premeia os maiores leitores;

Articulou com as escolas do pré-escolar e 1º ciclo:

Na continuação do desenvolvimento da atividade de leitura;

Na manutenção de um espaço no blogue, destinado a receber trabalhos de alunos das diferentes escolas do agrupamento, denominada “Os nossos mais pequenos” (estão online 15 trabalhos);

Colaborou na divulgação e tratamento do blog do Pré-Escolar, que devido às restrições de publicação de imagens de alunos, foi entretanto descontinuado.

Prosseguiu a articulação com pré-escolar e 1º ciclo dentro deste âmbito da promoção da leitura:

Prosseguiu o desenvolvimento do projeto “Leitura em Vai e Vem” e “Leitura em Viagem”. A Biblioteca disponibiliza caixas de livros do seu espólio, “Bibliocaixas”, a todas as escolas JI e 1º ciclo do agrupamento;

Disponibilizou ainda livros da educação literária para serem lidos em sala de aula, tendo algumas dessas obras sido requisitadas a outras bibliotecas.

A Biblioteca Escolar articulou com o 1º ciclo no desenvolvimento da “Semana da Leitura”;

Articulou com o Pré-escolar e o 1º ciclo na participação do agrupamento na festa da poesia da BLCS, “Ondas de Poesia” e “Ondinhas de Poesia”.

Realizou atividades de escrita criativa com todas as turmas do 5º ano;

Realizou atividades constantes no Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar, com as turmas do 5º, 6º e 7º ano;

3.3. Apoio ao currículo e articulação com as estruturas da escola

Além da articulação referida em 3.2, que serve também o objetivo deste ponto, a equipa da Biblioteca desenvolveu várias ações, articulando com as diferentes estruturas, de forma a ser um polo de unidade do trabalho desenvolvido na escola:

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Articulou com o PESES no “Dia da Alimentação” promovendo uma exposição de livros sobre o tema e disponibilizando poemas sobre alimentação, que foram colocados nos tabuleiros na hora de almoço;

Articulou com o PESES e com o grupo de Inglês a comemoração do “Dia dos Namorados”;

Acolheu a palestra promovida pela Associação de Pais, sobre “Mulheres no Desporto” proferida pela atleta olímpica Portuguesa, Sara Moreira;

Articulou com a Eco-Escolas acolhendo a palestra “Saúde e Ambiente” proferida pela Engª Ana Cristina Costa do pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Braga;

Articulou com o departamento de ciências experimentais para a comemoração da Semana da Cultura Científica;

Articulou com o grupo de ciências as exposições “Poluição Marinha”, “Dia Mundial do Solo”, “Plantas Invasoras”, “A Ciência Enche os Espaços”;

Acolheu a experiência promovida pelo grupo de ciências relacionada com o bicho da seda;

Acolheu a palestra sobre Microrganismos, proferida pelo Dr Daniel Ribeiro do departamento de ciências da Universidade do Minho e dinamizada pelo grupo de ciências;

Acolheu diversas exposições de trabalhos dos alunos (Inglês, Francês, Português, Ciências, Matemática, História, Educação Visual, Educação Tecnológica, TED, PESES, Educação Especial);

Dinamizou, em articulação com o grupo de Inglês, um concurso de Abóboras e uma exposição de trabalhos, integrados na comemoração do Halloween;

Promoveu, ainda relacionado com o Halloween, a visualização dos filmes “A Noiva Cadáver” e “O Estranho Mundo de Jack”, integrados no Plano Nacional de Cinema.

Promoveu em articulação com o grupo de Educação Musical a comemoração do dia de Santa Cecília, padroeira dos Músicos;

Dinamizou, em articulação com o grupo de Educação Especial, a atividade para comemorar o dia da Pessoa com Deficiência, onde os alunos visualizaram o filme “Cordas”;

Ainda em articulação com o grupo de Educação Especial, acolheu uma exposição sde presépios subordinados ao tema da deficiência;

Dinamizou palestras sobre “Bullying e Ciberbullying”, para todos os alunos do 2º e 3º ciclo, em articulação com o SPO e a CPCJ;

Acolheu a palestra “Corais e croché”, dinamizada pelos grupos de Ciências, Matemática e Português, no âmbito da temática “Ponto por Ponto Enche a Ciência o Espaço”, proferida pela Profª Alexandra Nobre da Universidade do Minho;

Colocou à disposição dos alunos um mural para expressarem as suas ideias sobre a biblioteca.

Colaborou com o Projeto “TrigalArte” na dinamização das várias peças de teatro que foram sendo realizadas ao longo do ano letivo, dentro e fora do espaço da escola: “Nem só de Prendas Vive o Natal”, “A Cidade que queria Viver no Campo”, “Uma Alma Dourada”;

Continuou a dinamizar o blogue e o Facebook da Biblioteca, que é uma montra da maior parte do trabalho dinamizado, onde existem também questionários online sempre que se justificou para uma determinada atividade, uma “sala de estudo virtual”, links para sítios interessantes e links para bibliotecas digitais, ebooks de trabalhos dos alunos, etc. Está a ser construída, e será disponibilizada no próximo ano, uma biblioteca online, com a disponibilização de muitos títulos de leitura recreativa.

Dinamizou ainda ao longo do ano letivo dois projetos Erasmus+: “I Am Prosperous” para alunos com Necessidades Educativas Especiais, que durante o ano levou estes alunos durante uma semana à Polónia e, “Family Literacy Works!” para alunos com altos índices de leitura, que levou alguns alunos a Paris.

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Além das atividades dinamizadas e enumeradas, a equipa da Biblioteca deu continuidade ao trabalho de catalogação e registo do fundo documental, ao trabalho diário de organização e disponibilização do espaço a todos os utilizadores, norteada pela vontade de o tornar sempre atrativo, calmo e agradável, propiciador de um clima de trabalho efetivo e tendo sempre como preocupação receber da melhor forma todos os seus utentes, prestando toda a ajuda solicitada.

A biblioteca é um espaço de apoio ao desenvolvimento curricular, tendo sido procurado diariamente por um número muito elevado de alunos, para estudar, realizar trabalhos individuais e de grupo, efetuar pesquisas e trabalhos no computador, fazer leituras recreativas, sendo no final um espaço onde os alunos se sentem bem, confortáveis e em segurança.

SAÚDE.ESCOLA

O projeto Saúde.Escola, no seu terceiro ano de implementação, pretendeu diagnosticar, o mais precocemente possível, patologias que condicionem a prática desportiva e saúde em geral.

Este projeto procurou promover atividades integradoras e contributivas para a concretização do Projeto Educativo do Agrupamento, contribuindo assim para um estilo de vida ativo e saudável, bem como para a melhoria do desempenho escolar e para a aprendizagem em geral, promovendo o sucesso escolar e o combate à inatividade física e a luta contra a obesidade. Dele fazem parte consultas e outros eventos promotores da saúde em crianças. O projeto desenvolveu-se no Agrupamento ao longo do ano, foram agendadas consultas com técnicos de saúde, Médicos e Enfermeiros.

Realizaram/finalizaram o exame médico desportivo sessenta e sete alunos., nos resultados desta avaliação, destaca-se a existência de dois casos que apresentam restrições para a pratica de exercício físico, a prevalência debaixo peso (15 alunos), excesso de peso (3 alunos) e obesidade grau I (1 aluno), peso no limite (2 alunos), queixas de “falta de ar”(4 alunos), dores nas costa (2 alunos), ligeira escoliose (3 alunos), ligeira alteração estrutural na coluna dorsal (cifo-escoliose aparente), (1 aluno), sinal nas costa a merecer vigilância (1 aluno). Algumas patologias que surgiram foram encaminhadas para o médico de família, onde foi solicitado ecocardiograma a 4 alunos e consulta de saúde oral a 2 alunos.

Foram ainda dinamizadas outras atividades em parceria com outros projetos existentes no Agrupamento (PESES, Desporto Escolar, Secção Disciplinar de Educação Física, a Enfermeira da Saúde Escolar e Eco-Escolas), tais como: o Corta Mato Escolar; Sessões sobre a temática “Estilos de Vida Saudáveis” e “Ética desportiva”; Semana da Saúde (alimentação, higiene, amanhecer com saúde); Rota do Eco-Escolas, mobilidade sustentável “4º Passeio de Bicicleta”.

Ao longo do ano foi solicitada a colaboração dos Diretores de Turma, que foram parte fundamental na consecução e articulação deste projeto.

As informações dos relatórios dos exames foram entregues aos Encarregados de Educação e dados a conhecer aos Diretores de Turma e aos docentes de Educação Física.

GRUPO DE TEATRO TRIGALARTE

Inscreveram-se no projeto 18 alunos (16 raparigas e 2 rapazes). Ao longo do ano, alguns alunos pediram para integrar o clube, mas a docente não pôde aceitar a sua inscrição por entender que o elenco já tinha demasiados elementos.

De referir ainda que todos os alunos da Educação Especial participaram em dois trabalhos: a dramatização da obra de Pedro Seromenho e a peça “Uma Alma Dourada”, no Trigal em Festa.

À exceção de 3 alunos, todos tinham integrado o clube no ano letivo transato, pelo que se podia verificar uma maior autoestima e um maior à-vontade.

Dos 18 alunos, 5 estavam nos quadros de mérito.

À exceção de um aluno, todos foram bastante assíduos, empenhados e autónomos. Globalmente, envolveram-se ativa e empenhadamente em todas as atividades de expressão e comunicação

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propostas. Demonstraram ser capazes de encarnar personagens e dominar minimamente a expressividade do corpo e da voz

Atividades desenvolvidas ao longo do ano

Encenação / apresentação da peça de teatro “Nem só de prendas vive o Natal” ( texto escrito pela docente

Participação na Cerimónia de entrega de prémios (dramatização teatral);

Dramatização da obra “ A Cidade que queria viver no campo” de Pedro Seromenho;

Encenação / apresentação da peça de teatro “Uma Alma Dourada” (adaptada da obra A Fada Oriana de Sophia de Mello Breyner Andresen), no Auditório Vita, no âmbito da Mostra de Teatro Escolar. Para esta atividade, foi necessário escrever o texto dramático a ser representado;

Realização de uma visita de estudo ao Porto e Aveiro (Livraria Lello e espetáculo “Sophia”, respetivamente.

Encenação / apresentação da peça de teatro “Uma Alma Dourada” no Trigal em Festa

Aspetos positivos a salientar

Os alunos demonstraram grande entusiasmo e empenho na realização das atividades. Ao longo dos ensaios, foram aperfeiçoando técnicas de dramatização e a utilização expressiva do corpo, da voz, do espaço e do tempo. Todas as atividades procuraram fomentar a autoconfiança, a empatia e a cumplicidade. Não obstante, procurou-se implementar exercícios facilitadores de dinâmica e coesão de grupo, desenvolvendo valores como a partilha, a afetividade e o respeito pelos outros.

Foram exploradas também técnicas que possibilitaram desenvolver o “saber dizer” para o “fazer acreditar”.

Em suma, a concretização das atividades desenvolvidas excederam em muito o que inicialmente a docente tinha previsto. Tal se deveu ao grande investimento dos elementos que integraram o grupo.

CLUBE TRIGAL MEDIA – RÁDIO TRIGAL

O resultado de todas as atividades foi, analisadas as condicionantes e as mais-valias, claramente positivo. De acordo com os objetivos e as estratégias previstas na apresentação do Projeto, regista-se que foram desenvolvidas atividades no âmbito da literacia, dando sequência ao trabalho iniciado nos anos letivos anteriores, ainda que de forma diversa.

Para além dos programas diários que foram difundidos nos intervalos das aulas, conseguiu-se também alguma produção e acompanhamento de datas e eventos significativos, tais como: o “Corta-mato escolar”, com acompanhamento a tempo inteiro e estreita colaboração com a organização do evento; a celebração do “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”, em colaboração com a Educação Especial; Dia Mundial da Rádio, 13 de fevereiro, emissão especial; Cerimónia de entrega de Prémios de Mérito 2015-2016, Grande Auditório do Parque de Exposições de Braga; colaboração com o Clube TrigalArte (Mostra de Teatro Escolar) e a Educação Especial; Colaboração com a Biblioteca Escolar em diversos eventos, ao longo do ano letivo.

PROJETO ECO_ESCOLA

O Projeto Eco_Escola desenvolveu-se de acordo com as orientações da ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa). O Conselho Eco_Escola reuniu regularmente e delineou um plano de ação a desenvolver ao longo do ano. O projeto além de participar em atividades promovidas pela CMB, como o “Roteiro da Mobilidade Ecológica” e ação “Vamos reflorestar o Monte Picoto”, articulou com o Clube do Ambiente nos trabalhos relacionado com o Projeto Rios. Pelo 9º ano consecutivo, foi feita a candidatura e atribuído o Galardão da Bandeira Verde Eco_Escolas.

CLUBE DO AMBIENTE

As atividades desenvolvidas no clube do ambiente disseram em primeiro lugar, respeito às visitas de

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campo, na ribeira de São Martinho, e envio de relatório trimestral quer para o projeto Rios quer para a Câmara Municipal de Braga tendo em conta que a Escola tinha aderido ao projeto Rios e por conseguinte feita adoção de um troço na mesma ribeira.

Na ribeira de São Martinho fizeram-se recolha de amostras de água, para observação da qualidade da mesma, transparência, cheiro, medição da velocidade da água, medição das margens, medição da temperatura da amostra e do ambiente, índice abiótico, recolha de lixo, observação de espécies animais e vegetais e ainda macroinvertebrados.

Foi elaborado um cartaz sobre o Ambiente para concorrer no Seminário Nacional dos Jovens Repórteres do Ambiente em Santa Maria da Feira onde alguns destes alunos do clube estiveram presentes. Foram publicadas noticias, reportagens, no site dos Jovens repórteres do ambiente; no facebook, nas páginas, do Projeto Rios, Jovens repórteres do ambiente, Global Action Days.

Foram criadas as Brigadas do Ambiente no exterior das salas de aula; colocados separadores do lixo em todos os espaços fechados da Escola; feito um inquérito sobre “Reciclagem” no âmbito do projeto Rios e projeto Eco-Escolas e publicada uma notícia na página do Agrupamento com os resultados do referido inquérito. Foi redigida uma carta aberta, como ação de melhoria do projeto Rios, aos presidentes das Juntas de Freguesia de Tadim, Vilaça/Fradelos; Priscos e Ruilhe, tendo apenas este último, respondido à mesma, pelo que foi feita nova notícia para a página do Agrupamento, dando a conhecer ao publico, em geral, destes fatos e ao próprio projeto Rios e CMB.

Os alunos contribuíram ainda na conclusão dos trabalhos de uma horta vertical no âmbito do concurso “Escola + verde” promovida pela CMB.

Foram confecionados sabonetes e creme labial para os alunos oferecerem no dia das mães.

Participou-se na atividade “Limpar a Europa” no dia 16 de maio numa ação de limpeza na ribeira de São Martinho. No entanto essa ação de limpeza foi também feita a 30 de Maio. Foi enviado o relatório das mesmas quer para a Câmara Municipal de Braga quer para a Lipor.

Foi realizado um concurso de fotografia “Estou com a Natureza!” para o 2º e 3º ciclos juntamente com a BE/CRE e entregues prémios aos alunos vencedores do 2º e 3º ciclos.

Foram feitas notícias várias para colocar na página do Agrupamento e no facebook em World environment day da Unicef.

Foi realizada uma visita de estudo à ribeira e Alfândega do Porto para observar a exposição de Leonardo Da Vinci, com dinheiro angariado pelos alunos que voluntariamente fizeram rifas, atribuindo um cabaz de alimentos ao número vencedor.

PROJETO PROMOÇÃO E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO SEXUAL (PESES)

O PESES faz parte do projeto educativo da Escola e existe para todo o Agrupamento, assim abarca todos os anos de escolaridade. É um projeto que conta com um espaço próprio, o gabinete GIA (gabinete de informação ao aluno), com um horário de funcionamento afixado. Todos o podem visitar e participar nas suas atividades bem como usufruir dos materiais/recursos aí existentes.

Dinamização do gabinete GIA

As principais atividades do GIA são: atendimento assegurado por profissionais com formação nas áreas da saúde e educação sexual; acesso a informação que assegurem resposta a questões colocadas pelos alunos; dinamização de atividades que contribuem para a educação sexual e para a saúde na escola; encaminhamento para serviços que permitem o acesso a métodos contracetivos adequados bem como o encaminhamento para profissionais de qualquer área da saúde.

Foi afixado na porta do gabinete GIA, o horário do funcionamento deste gabinete. Este foi frequentado por todos os alunos de forma opcional ou propostos pelo conselho de turma. Este gabinete disponibilizou ainda recursos relacionados com a educação sexual e educação para a saúde.

Neste agrupamento os alunos geralmente não frequentam o gabinete GIA de forma opcional e espontânea, geralmente os alunos dirigem os seus problemas para os diversos professores que os

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direcionam para o atendimento no gabinete GIA.

Neste gabinete existiu ainda o atendimento individual de alunos que foram identificados por levantamento prévio das principais problemas e cuidados específicos de saúde, no sentido de reforçar os cuidados apropriados à sua condição de saúde, bem como verificação do seu acompanhamento médico. Posteriormente foram ainda elaborados folhetos com diversas informações sobre estas patologias aos Diretores de turma.

No ano letivo de 2016/17 foram atendidos no GIA um total de cento e vinte e cinco alunos.

Programa PRESSE (Programa de Educação Sexual em Saúde Escolar)

No contexto da intervenção de Educação para a Saúde Escolar e sexualidade, a área prioritária Educação Sexual em meio Escolar, as atividades relativas ao PRESSE foram implementadas, sendo cumpridos os tempos letivos estipulados na lei. A formação PRESSE-professores, não foi implementada devido ao número insuficiente de participantes (muitos dos docentes do grupamento já têm formação e os que não têm, não mostraram necessidade/disponibilidade de obter formação).

Como pontos positivos salienta-se a crescente participação dos diferentes docentes/disciplinas na execução dos temas da educação para a saúde/sexual, na excelente adesão e interesse dos alunos às atividades propostas pelo PRESSE.

Programa “PASSE” e “PASSEZINHO” - Foi implementado o programa PASSE (Programa de alimentação saudável em saúde escolar) aos alunos do sexto ano e Passezinho para o Jardim de Infância e primeiro ciclo. Os alunos aderiram com entusiasmo a esta iniciativa.

Programa Ausónia – A Ausónia Portugal colaborou com a escola, enviando amostras e livros informativos sobre as mudanças na adolescência, que foram entregues aos alunos do sexto e nonos anos.

Incorporado no Mês TRIGAL + - Com o objetivo de promover hábitos de vida saudável, proteger o ambiente, desenvolver as capacidades sociais, bem como estimulara criatividade etc., decorreram as seguintes atividades:

Dia Mundial da Saúde Mental, dez de outubro, foi realizado um cartaz de divulgação pelos alunos do nono ano com o objetivo de divulgar a importância do sono, da alimentação adequada e outros hábitos de vida saudável na manutenção da saúde mental. Ainda neste dia os alunos do nono ano assistiram e debateram o documentário “Stress – O retrato de um assassino. Foram ainda enviados cartazes alusivos ao tema, para os representantes de 1º ciclo e pré-escolar, bem como impressão e afixação dos mesmos;

Dia Mundial da Alimentação dia 16 de outubro (domingo), comemorado no dia catorze e dezassete de outubro, os alunos do primeiro, segundo e terceiros ciclos assistiram e discutiram um spot sobre alimentação saudável. No dia dezassete foi realizada a distribuição de alimentos saudáveis no bar da Escola; Ao nível do pré-escolar, na “Hora do Conto”, foi proposta a exploração do conto “a História da ervilha de Pedro Seromenho”, contudo devido à contingência de existirem poucos exemplares não foi possível implementar este conto em todas as turmas. Foi feita a divulgação deste dia com o envio e afixação de cartazes alusivos ao tema para todos os níveis de ensino;

A Feirinha da alimentação decorreu nos dias dezasseis e trinta de novembro, contou com a participação de catorze das dezasseis turmas, existentes na escola, com a colaboração dos Diretores de turma e professores de Ciências. Nesta feirinha, os alunos foram convidados a trazer vários alimentos saudáveis, com uma pequena indicação sobre os seus benefícios, salientaram-se pela positiva algumas turmas que elaboraram bancas extremamente cuidadas e elucidativas dos benefícios dos alimentos;

Dia Mundial da Diabetes que decorreu dia dez de novembro foi assinalado com o visionamento de um pequeno filme elucidativo sobre a problemática da diabetes, seguido de uma dinâmica com várias experiências e desafios (“foge da diabetes”; “o açúcar escondido”; “Descobre as leguminosas”; “A gordura escondida”; “Medir Saúde”) onde alguns alunos do terceiro ciclo, exploraram as atividades com os alunos do segundo ciclo, divididos em pequenos grupos. Saliente-se a excelente

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participação e interesse demostrado por todos os alunos que, sem exceção preencheram o seu cartão da atividade medir saúde, tendo sido diagnosticados alguns alunos com problemas de excesso de peso e fraco peso (posteriormente enviados ao GIA);

Dia Mundial do Não Fumador - Foram enviados para os representantes de 1º ciclo e pré-escolar, bem como impressão e afixação de cartazes alusivos ao tema, alertando para a prevenção da iniciação ao hábito de fumar e a eliminação das fontes de exposição involuntária ao fumo do tabaco (o papel dos pais na exposição dos seus educandos ao fumo do tabaco).

Organização/Dinamização da SEMANA DOS AFETOS de 13 a 17 de Fevereiro. Nesta semana relembrou-se a importância dos afetos e do melhoramento dos laços afetivos e relações interpessoais possibilitando um desenvolvimento social e prevenção de situações abusivas. As atividades que foram desenvolvidas foram as seguintes:

Exposição – Concurso grinalda dos afetos, onde se expôs mais de meia centena de trabalhos realizados por alunos individuais, grupos de alunos, alunos e professores e alunos e encarregados de educação, estes trabalhos foram expostos na biblioteca da escola e o júri elegeu os melhores trabalhos de cada ciclo, que foram premiados. Houve uma grande adesão ao concurso, que encheu de imaginação, cor e afeto toda a nossa escola.

Palestra “Namorar com fair play”, promovida pela CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo) foi direcionada para os alunos do oitavo e nonos anos, nesta conferência, de uma forma didática e com algum humor tentou alertar-se para possíveis situações de violência no namoro e as formas mais adequadas de proceder. Os alunos participaram de forma ativa e interessada na palestra e através deste debate foi possível identificar e desmistificar e debater alguns comportamentos, por vezes considerados “normais”, são na realidade abusivos e devem ser evitados. Esta problemática foi depois tratada pela psicóloga, em educação para a cidadania em algumas turmas onde foram diagnosticados comportamentos mais problemáticos nesta área.

Exposição “A outra face- Multiculturalidade”, com o objetivo promover a aceitação do diferente, do enriquecimento pelas diferenças em detrimento do preconceito e da marginalização. os alunos do nono ano, com o apoio do professor Franklin, elaboraram várias telas com uma abordagem à multiculturalidade e os vários conceitos de beleza.

Implementação de Dinâmicas de grupo em espaço de sala de aula. Com a finalidade de partilhar, aceitar, confiar, comunicar e desenvolvimento social foram propostas pelo PESES, com a colaboração da psicóloga Rosa Gonçalves, várias dinâmicas de grupo como “o chapéu dos medos”; “o chapéu dos gostos e desgostos”; “O chapéu das preocupações” e o chapéu dos desejos”. Estas dinâmicas tiveram uma grande adesão de professores diretores de turma e dos alunos que participaram com muito interesse nestas atividades.

Inseridas na comemoração da semana da segurança rodoviária, foram distribuídos livros e brochuras que foram trabalhados pelos professores do terceiro e quarto anos, bem como uma brochura para professores e Encarregados de Educação.

De forma a alertar a comunidade escolar para assuntos relativos à saúde foram divulgados pelos jardins-de-infância, primeiro ciclo, segundo ciclo e terceiro cartazes alusivos aos seguintes dias comemorativos: 10 outubro – Dia Mundial da Saúde Mental, 16 outubro – Dia Mundial Alimentação, 14 novembro- Dia Mundial da diabetes, 17 novembro- Dia Mundial do Não Fumador, 1 dezembro - Dia Mundial da Luta contra a Sida, 14 fevereiro - Dia Mundial dos Namorados, 21 março- Dia Mundial do sono, 6 abril- Dia Mundial da Atividade Física, 7 abril- Dia Mundial da Saúde, 3 maio- Dia Mundial do SOL, 5 maio- Dia Mundial da Higiene das mãos, 31 maio- Dia Mundial Sem tabaco, Semana Mundial da Segurança Rodoviária, na segunda semana de maio.

Formação sobre Infeções sexualmente transmissíveis a todas as turmas do nono ano, que aderiram bem à iniciativa colaborando na ação.

Formação em primeiros socorros e suporte básico de vida: foram realizadas duas formações, num total de vinte e sete docentes. Esta ação, devidamente avaliada, aguarda creditação pelo centro de formação.

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Formação em primeiros socorros e suporte básico de vida- alunos. Foram realizadas duas sessões de primeiros socorros e suporte básico de vida a todas as turmas do nono ano. A avaliação da atividade foi bastante positiva pois os alunos mostraram interesse e melhoram os seus conhecimentos no âmbito da saúde e primeiros socorros.

Foram realizadas várias palestras pela enfermeira Helena, com duração de duas horas, que tiveram o objetivo de alertar e esclarecer sobre os cuidados de saúde específicos no Verão foi realizada com bastante êxito em todos os jardins infantis do agrupamento.

No fim do ano letivo foi enviado às coordenadoras de ciclo um folheto relativo à problemática do peso das mochilas e dos cuidados a ter na sua escolha, de forma a ser divulgado junto aos encarregados de educação.

No último dia de aulas o PESES colaborou ativamente no peddy-paper, especificamente na atividade “O açúcar escondido” alertando para as quantidades de açúcar existentes num conjunto de alimentos consumidos regularmente pelos alunos.

DESPORTO ESCOLAR

Este foi o último ano de um projeto de 4 anos. Do clube fazem parte dois grupos de Xadrez, um de Danças Urbanas e um de Ténis de mesa, com um total de 129 alunos inscritos.

Os grupos/equipas foram frequentados por alunos desde o 3º ao 12º ano de escolaridade. Participaram no Clube de Desporto Escolar alunos com Necessidades Educativas Especiais, alunos com planos de acompanhamento e alunos dos quadros de mérito escolar.

O grupo de Xadrez, para além dos alunos pertencentes ao A.E. Trigal de Santa Maria, abrangeu alunos de outros estabelecimentos de ensino e de diferentes níveis de escolaridade, tendo-se estabelecido protocolos de cooperação com diferentes instituições do Concelho de Braga (ES Carlos Amarante, ES D. Maria II, EB de Lamaçães, EB André Soares, ES de Vila Verde e Gulbenkian), possibilitando a todos os alunos usufruir das potencialidades da modalidade, desde a sua iniciação, até à fase de competição com colegas de outras escolas.

Os alunos foram, de maneira geral, assíduos, empenhados e revelaram, além de um bom comportamento, entusiasmo pelas respetivas modalidades.

As atividades previstas foram quase todas realizadas, tais como: Divulgação/inscrição nos clubes; participação nos quadros competitivos oficiais do Desporto Escolar dos quatro grupos/equipas do Clube de Desporto Escolar do AETSM (Fases Concelhias, Distritais, Regionais e Nacionais); Corta mato escolar (participaram na atividade 261 alunos do agrupamento) no qual colaboraram na realização/organização o Clube Trigal Média, a equipa do PESES, os Bombeiros e a GNR, além de 20 juízes (alunos da escola); cinco torneios de T. Mesa; Dia da Modalidade - Torneio de Natal de xadrez; Formação de juízes/árbitros (xadrez, danças urbanas e ténis de mesa); 12º Torneio de Atletismo Adaptado de Pista Coberta (participaram 19 alunos); Encontro de Desporto Adaptado na Universidade do Minho, III Encontro Inter-Escolas de Xadrez- EAE/ DE Braga 2016/2017, com a participação de 79 alunos.

O grupo de Ténis de Mesa, além das jornadas do seu quadro competitivo, participou em Cabreiros e em V. N. de Famalicão na fase final distrital (duas) do escalão de Infantis B.

Para além destas, foram desenvolvidas as seguintes atividades: Rota do Eco-Escolas “4.º Passeio de Bicicleta“; visita de um atleta francês para partilhar a sua experiência na modalidade com os alunos de xadrez desta escola; Projeto Mega; Festa do Xadrez - 31 de maio a 3 de junho (participaram 63 alunos de seis escolas) e participação dos grupos de Xadrez e Danças Urbanas na Festa do Trigal.

Não foram realizadas as atividades: Corta-mato Distrital (por previsão de condições atmosféricas adversas) e a participação num encontro do grupo de Danças Urbanas pelo facto da professora responsável estar de atestado médico, o que inviabilizou os treinos do respetivo grupo.

Aspetos positivos a salientar

A concretização dos objetivos, nomeadamente no fomento da prática regular de atividades

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desportivas, na promoção da realização de atividades interdisciplinares, na promoção da igualdade

de oportunidades (fizeram parte alunos com necessidades educativas especiais), na promoção de

estilos de vida saudáveis, do trabalho cooperativo, do espírito de grupo, no combate à inatividade

física e à luta contra a obesidade, bem como na promoção de regras de higiene e segurança nas

atividades físicas e no incentivo à participação dos alunos no planeamento e gestão das atividades

desportivas escolares, nomeadamente no seu papel como árbitros e juízes (pode-se afirmar que o

desporto escolar contribuiu positivamente para a consecução dos objetivos do Projeto Educativo do

Agrupamento).

- O empenho e entusiasmo dos alunos nos respetivos grupos/equipas.

- A grande adesão dos alunos ao Corta Mato Escolar. A excelente participação/entusiasmo dos alunos

do primeiro ciclo nas provas de corta mato.

- O empenho e entusiasmo dos alunos que participaram no 12º Torneio de Atletismo Adaptado de

Pista Coberta.

- Resultados - Xadrez: a participação nos Nacionais do Desporto Escolar (o aluno classificou-se em 16º

lugar); Final Regional Norte (11º lugar no escalão de iniciados); todos os alunos foram apurados para

a fase final distrital da competição (dois lugares do pódio). Ténis de Mesa - o 5º lugar de um aluno na

fase distrital da modalidade (em 280 alunos inscritos, sendo o aluno desta escola o único atleta não

federado).

- A articulação, na realização de muitas atividades, com vários clubes/projetos/grupos disciplinares.

- O envolvimento, empenho e apoio dos Assistentes Operacionais, dos Encarregados de Educação, da

Associação de Pais/EE, Direção do AETSM, Associação Distrital de Xadrez de Braga e Clube de Xadrez

de Braga.

- Alargamento e integração da modalidade aos alunos de Necessidades Educativas Especiais.

PLANO NACIONAL DE LEITURA

Ações desenvolvidas

Todo o Agrupamento organizou atividades de forma a continuar a desenvolver junto dos seus alunos hábitos de leitura. Em estreita colaboração com a Biblioteca do Trigal (BT) também se conceberam e realizaram eventos neste sentido: Semana da Leitura, Partilha de Leituras, Concursos e Desafios, entre outros.

No Pré-Escolar, os Jardins de Infância (JI) continuaram envolvidos no projeto “Leitura em Vai e Vem”, em colaboração com a Biblioteca do Trigal/Centro de Recursos do Agrupamento e na utilização de livros (Bibliocaixas). Esta atividade desenvolveu-se em todos os JI´s. As docentes procederem à troca dos Baús, entre JI. Procedeu-se, ainda, à leitura de livros trazidos pelas crianças das suas casas. Desenvolveram-se atividades de escrita, fizeram-se registos gráficos de histórias lidas e visualizadas. Desenvolveram-se atividades: de audição e leitura de histórias, de dramatizações, de trava línguas, de lengalengas, de poesia, de adivinhas de visualização de histórias em PowerPoint e através do Youtube. A frequência da leitura pelas docentes às crianças foi uma constante.

A nível do 1.º ciclo, as atividades relacionadas com o PNL foram desenvolvidas em todas as escolas do Agrupamento de acordo com os Planos Anuais de Atividades e os Planos de Turma, os quais foram enriquecidos com novas propostas que surgiram ao longo do trimestre.

Foram desenvolvidas atividades como: a Hora do conto; leitura orientada e autónoma em sala de aula; escrita, através do preenchimento de fichas de leitura e de registos nos cadernos diários ou dossiês dos alunos; elaboração de trabalhos plásticos ilustrativos das leituras efetuadas; dramatizações de histórias apresentadas em espetáculos escolares; participação em atividades na BT. Os alunos do quarto ano assistiram à representação da peça de teatro “Alma Dourada”, no âmbito da XI Mostra de Teatro Escolar.

Para a realização das atividades as escolas continuaram a recorrer aos “Livros em Viagem” da Biblioteca do Trigal. Os alunos leram ainda outras obras recomendadas pelo Plano Nacional de

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Leitura.

Os docentes continuaram a apontar, como principais dificuldades na concretização das atividades, a escassa diversidade de obras, a carência de exemplares de uma mesma obra, por forma a contemplar todos os alunos de uma turma, a existência de grupos de trabalho correspondentes a diferentes anos de escolaridade nas turmas e, essencialmente, a falta de obras para desenvolver os domínios da (Iniciação à) Educação Literária.

A nível do 2.º e 3.ºciclos, em todas as turmas se desenvolveram atividades, neste âmbito. A competência da leitura foi amplamente desenvolvida e trabalhada em vários domínios, com variadas intenções, de acordo com especificidades das diferentes disciplinas. Os alunos, por sua vez, também foram recetivos a todas as propostas de atividades do PNL. Além de apresentações diárias de leituras pessoais e recreativas nas aulas de Português, participaram nos Concursos: Semana da Leitura; Partilha de Leituras e Concurso Nacional de Leitura- 11.ªedição, 1.ª e 2.ªfases.

Através da grelha PNL, intranet, contata-se que em todos os Conselhos de Turma se cumpriram as atividades propostas. Foi ainda possível verificar que se proporcionou aos alunos formas diferentes de desenvolver a capacidade e o gosto pela leitura, abordando temáticas que foram ao encontro dos conteúdos das diferentes disciplinas e áreas do saber, valorizando o seu Plano Turma. Continua a vontade de promover o trabalho colaborativo, como forma de partilha de conhecimento e de experiências; continua a ressaltar um espírito crítico na comunidade educativa que preconiza a continuação do desenvolvimento individual e coletivo em prol de muitos e bons leitores.

Por sua vez, os docentes consideram que o modelo seguido na Escola é uma forma prática, útil e possível deste Plano ser concretizado, cumprindo assim o desígnio do PNL – Ler Mais. Consideram ainda um modelo adequado ao Projeto Educativo. E, finalmente, consideram bom o trabalho desenvolvido. Em jeito de conclusão pode-se inferir que do trabalho desenvolvido sobressai o espírito de equipa que perpassa quer nos docentes quer nos discentes. Acrescenta-se, ainda, a importância do trabalho em parceria e em colaboração com a Biblioteca do Trigal que engrandece, otimiza e potencializa Ler Mais.

3. DESEMPENHO DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

DIRETOR

O trabalho realizado pelo Diretor, não seria possível sem a valiosa colaboração dos restantes elementos da equipa, subdiretor e adjuntos, decorrente da delegação de competências efetuada, e dos responsáveis de coordenação das estruturas articulação curricular e orientação pedagógica, que desempenharam as suas funções com elevado profissionalismo e sentido de responsabilidade.

Gestão pedagógica e administrativa

A gestão pedagógica e administrativa ocupou a maior parte do trabalho do diretor, nomeadamente no contexto da distribuição do serviço docente e não docente, planeamento e seguimento da execução das atividades letivas e extralectivas, planeamento e execução das atividades no âmbito da ação social escolar, gestão das instalações, espaços e equipamentos e superintendência dos serviços administrativos e técnico-pedagógicos.

Ao longo do ano, foi ainda dada particular atenção ao desenvolvimento curricular, ao funcionamento dos apoios pedagógicos e às questões de índole disciplinar, bem como ao acompanhamento de projetos e atividades em curso e gestão das necessidades materiais e de recursos humanos providenciando a sua substituição ou afetação em tempo útil recorrendo aos dispositivos legais disponíveis.

A participação em reuniões de trabalho exteriores, em representação da escola e a comunicação das decisões ocupou também parte significativa dos assuntos debatidos nas reuniões de trabalho e ações concretas posteriores, bem como as reuniões internas com os serviços técnicos e técnico- pedagógicos, equipas de trabalho e demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica.

O diretor participou com regularidade das reuniões do Centro de Formação de Associação de Escolas

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Braga Sul (CFAEBS) e Conselho Municipal de Educação tendo justificado as ausências.

Ação Social Escolar

Todos os alunos abrangidos pela ASE beneficiaram dos auxílios económicos que lhes são conferidos por lei, de acordo com o escalão em que se encontravam inseridos. Foram atribuídos suplementos alimentares aos alunos mais carenciados e asseguradas as comparticipações nas visitas de estudo.

Segurança

Na Escola Sede do Agrupamento, a segurança é coordenada e supervisionada pelo subdiretor em articulação estreita com o diretor e o encarregado de coordenação dos assistentes operacionais. Nos restantes estabelecimentos a segurança é supervisionada pelo respetivo coordenador de escola. A escola sede dispõe de um sistema de videovigilância e medidas de autoproteção aprovadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil. Os restantes estabelecimentos aguardam a elaboração das medidas de autoproteção da responsabilidade da CMB. Trimestralmente são feitos, em todo os estabelecimentos, exercício de evacuação em que participa toda a comunidade escolar. Os meios de primeira intervenção (extintores e bocas de incêndio) são regularmente verificados e estão operacionais. É uma preocupação da direção a formação dos assistentes operacionais no campo da segurança nomeadamente dos procedimentos relacionados com o plano de emergência em caso de incêndio e assistência aos alunos acidentados. O controlo da portaria e a identificação dos visitantes é uma prática implementada diariamente. As salas e os espaços são vistoriados para prevenir a existência de fatores indutores de perigo para a segurança dos utentes da escola e feitas as reparações necessárias.

O agrupamento mantem um contato permanente e visitas regulares dos operacionais da ESCOLA SEGURA. A escola articula com o Gabinete de Segurança da DGEstE - DSRN. No último ano não se verificaram ocorrências de intrusão ilícita nas instalações, atos de vandalismo ou roubo, nem incidentes associados ao consumo de substâncias ilícitas ou acidentes que pusessem em causa de forma a integridade física dos alunos.

CONSELHO PEDAGÓGICO

No âmbito do seu funcionamento a ação do Conselho Pedagógico focou-se no exercício das competências e atribuições que lhe estão acometidas na lei. No total, contabilizaram-se dez reuniões, cujas informações e deliberações foram divulgadas a toda a comunidade educativa através de síntese específica e/ou de guiões elaborados pelos Coordenadores de Departamento.

CONSELHO ADMINISTRATIVO

O Conselho Administrativo, de acordo com as suas atribuições, geriu financeiramente as verbas do orçamento de estado, bem como as referentes aos projetos em que o agrupamento esteve envolvido.

CONSELHO GERAL

No âmbito das suas funções o Diretor articulou com a Presidente do Conselho Geral na definição das ordens de trabalho e calendarização das reuniões. As reuniões pautaram-se no entender do Diretor por um equilíbrio entre as competências definidas na lei para o órgão e a racionalidade do seu funcionamento face aos constrangimentos existentes no terreno, nomeadamente alguma carência de recursos humanos e materiais, as restrições orçamentais e alguma regulamentação que interfere, nem sempre de forma positiva no funcionamento das escolas em geral.

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4. SUCESSO ACADÉMICO

Quanto ao sucesso académico, um aspeto fulcral que ressalta é que as taxas do sucesso no AETSM são superiores ao nacional em todos os anos de escolaridade com exceção do 1.º ano de escolaridade que é de 100%. Taxas de sucesso em 2016/2017 no Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria Tadim – 150964 Fonte: Sistema de informação do Ministério da Educação e Ciência

Quadro 1 Ensino/Modalidade/Ano ou Tipo Taxa de Sucesso

da UO Nacional Básico 99,28% 93,7%

Regular 99,28% 93,99%

1º Ano 100,0% 100.0 %

2º Ano 96,7% 92.0 %

3º Ano 100,0% 97.8 %

4º Ano 100,0% 98.0 %

5º Ano 100,0% 93.3 %

6º Ano 98,39% 93.8 %

7º Ano 100,0% 87.8 %

8º Ano 100,0% 92.9 %

9º Ano 98,15% 92.5 %

Quadro 2

Transitou Não

Transitou Concluiu

Não Concluiu

Transferido Em

ProcºAval. Total

1º Ano 96 2 98

2º Ano 88 3 2 93

3º Ano 89 1 90

4º Ano 110 1 111

5º Ano 58 2 60

6º Ano 61 1 1 63

7º Ano 77 77

8º Ano 58 2 60

9º Ano 53 1 54

Total Básico 466 3 224 2 11 706

Pré-Escolar 139 139

Total 466 3 224 2 11 139 845

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA Globalmente os resultados obtidos no AETSM na realização das provas finais de ciclo do 9.ºano de escolaridade foram positivos.

Fontes: Programa ENEB/IAVE/MEC

PROVA FINAL DE PORTUGUÊS 9.º ANO (CÓDIGO 91

Na disciplina de Português, no AETSM a média dos resultados obtidos pelos alunos do 9.ºano de escolaridade na realização da Prova Final de ciclo foi positiva e igual à média nacional.

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Gráfico 1 – Média das classificações obtidas

A percentagem de alunos com nível igual ou superior a três (81,6%) supera a nacional (75,5%) em seis pontos percentuais;

Gráfico 2 – Taxa de sucesso

No AETSM os resultados obtidos (média dos níveis) na PF de Português realizada em 2017, foram positivos e ficaram acima dos resultados atribuídos na avaliação interna (classificação de frequência - Cf), com um desvio de 0,1 pontos na escala de 1 a 5, o que significa que a maioria dos alunos confirmou ou superou o resultado atribuído pela escola no 3.º período. O mesmo não se verificou a nível nacional em que os resultados obtidos pelos alunos na PF são inferiores em 0,3 pontos na escala de 1 a 5, o que indica que uma parte significativa dos alunos não conseguiu confirmar na prova final o resultado atribuído pela escola na classificação interna do final do 3.º período.

Gráfico 3 – Diferença entre a classificação interna (Cf) e a classificação obtida na prova externa (PF)

No que respeita ao sucesso de qualidade superior (níveis 4 ou 5) o AETSM tem um valor ligeiramente inferior ao nacional.

Gráfico 4 – Sucesso de qualidade superior

58% 58%

Português

Média das classificaçõesAETSM

Média das classificaçõesNacional

18,4%

81,6%

24,5%

75,5%

Classificação inferior anível 3

Classificação igual ousuperior a nível 3

Taxa de sucesso da PF de Português 2017

AETSM Nacional

3,0 3,13,3 3

Cf PF

Português

AETSM Nacional

24,5%26,4%

Nivel 4 ou 5

AETSM Nacional

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PROVA FINAL DE MATEMÁTICA 9.º ANO (CÓDIGO 92)

Na disciplina de Matemática, no AETSM a média dos resultados obtidos pelos alunos do 9.ºano de escolaridade na realização da Prova Final de ciclo foi positiva e superior à média nacional em seis pontos percentuais.

Gráfico 5 – Média das classificações obtidas

A percentagem de alunos com nível igual ou superior a três (67,3%) supera a nacional (56,6%) em quase onze pontos percentuais;

Gráfico 6 – Taxa de sucesso

No AETSM os resultados obtidos (média dos níveis) na PF de Matemática realizada em 2017, foram positivos e ficaram acima dos resultados atribuídos na avaliação interna (classificação de frequência - Cf), com um desvio de 0,2 pontos na escala de 1 a 5, o que significa que a maioria dos alunos confirmou ou superou o resultado atribuído pela escola no 3.º período. O mesmo não se verificou a nível nacional em que os resultados obtidos pelos alunos na PF são inferiores em 0,2 pontos na escala de 1 a 5, o que indica que uma parte significativa dos alunos não conseguiu confirmar na prova final o resultado atribuído pela escola na classificação interna do final do 3.º período.

Gráfico 7 – Diferença entre a classificação interna (Cf) e a classificação obtida na prova externa (PF)

No que respeita ao sucesso de qualidade superior (níveis 4 ou 5) o resultado obtido pelo AETSM supera o nacional em seis pontos percentuais.

59%

53%

Matemática

Média dasclassificações AETSM

Média dasclassificaçõesNacional

32,7%

67,3%

43,4%56,6%

Classificação inferior anível 3

Classificação igual ousuperior a nível 3

Taxa de sucesso da PF de Matemática 2017

AETSM Nacional

2,9

3,13,1

2,9

Cf PF

Matemática

AETSM Nacional

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Gráfico 8 – Sucesso de qualidade superior

AVALIAÇÃO INTERNA

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DO SUCESSO ACADÉMICO Fonte: Projeto de Auto Avaliação do Sucesso Académico (PAASA) Relatório Final de Avaliação do Sucesso Académico 2016/2017

Tabela 2.3. Síntese da análise desenvolvida pelos docentes do Ensino Básico1

R E F E R E N C I A L CRITÉRIO Eficácia Interna Qualidade Interna

ITENS - Como se situam as taxas de sucesso face à

média dos últimos três anos letivos (valores

de referência)?

- Como se situam as médias face à média dos

últimos três anos letivos (valores de referência)?

Áreas disciplinares /

Disciplinas

1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º

Português ↗ ↗ ↗ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗ ↘ ↔ ↗ ↔ ↔ ↘ ↘ ↗

Estudo do Meio ↗ ↗ ↗ ↘ ↔ ↔ ↗ ↘

Expressão Artística ↔ ↔ ↔ ↔ ↗ ↘ ↗ ↗

Inglês 99,1 ↗ ↔ ↘ ↗ ↗ 3,9 ↗ ↔ ↘ ↘ ↗

Francês ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↗

História ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↗

Hist. Geo. de Portugal ↗ ↗ ↗ ↗

Geografia ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↔

Matemática ↗ ↗ ↘ ↗ ↗ ↗ ↘ ↘ ↗ ↗ ↗ ↔ ↘ ↗ ↔ ↔ ↘ ↔

Físico-Química ↘ ↗ ↗ ↘ ↗ ↗

Ciências Naturais ↗ ↗ ↘ ↘ ↗ ↔ ↔ ↘ ↘ ↗

Educação Visual ↗ ↔ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘ ↔ ↘ ↗

Edu. Tecnológica ↗ ↔ ↘ ↘

Educação Física ↘ ↔ ↘ ↘ ↔ ↘ ↘ ↗ ↘ ↘

Legenda: ↘ - Abaixo; ↔ - Idêntica; ↗ - Acima

1

Verifica-se que os valores de referência, relativos à eficácia interna e à qualidade interna, não foram atingidos ou superados por algumas disciplinas, a saber: disciplina de Português no 1.º, 6.º e 9.º anos, no que respeita à eficácia interna e no 9.º ano, relativamente à qualidade interna; disciplina de História no 9.º ano, relativamente à qualidade interna; disciplina de Matemática no 1.º, 4.º e 9.º anos, no que respeita à eficácia interna e 4.º ano, relativamente à qualidade interna; disciplina de Físico-Química no 9.º ano, relativamente à qualidade interna; disciplina de Ciências Naturais no 9.º ano, no que respeita à eficácia interna e 8.º e 9.º anos, relativamente à qualidade interna e disciplina de Educação Visual no 7.º e 9.º anos, no que respeita à eficácia interna e 8.º ano, no que respeita à qualidade interna.

40,8%34,6%

Nivel 4 ou 5

AETSM Nacional

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Os fatores de constrangimento mais apontados pelos docentes do 1.º ciclo, estão relacionados com dificuldades ao nível da linguagem, da fala, da memória e da codificação fonológica; extensão do programa curricular e a exigência de alguns conteúdos, que apresentam um grau de dificuldade e abstração desadequados ao nível etário dos alunos. A falta de atenção/concentração, de autonomia e de maturidade, bem como a falta de estudo (treino diário da leitura, da escrita e do cálculo) são fatores que influenciam negativamente o desempenho dos alunos.

Os fatores de constrangimento mais apontados, pelos docentes do 2.º e 3.º ciclos são: dificuldades de interpretação; debilidades evidenciadas nos domínios da leitura/educação literária, da gramática e da escrita; falta de atenção e de concentração; falta de interesse e empenho; pouco trabalho de consolidação dos conteúdos trabalhados em sala de aula; fraco domínio de procedimentos padronizados, como por exemplo algoritmos e regras de cálculo; a falta de rotinas e automatismos que são essenciais ao trabalho matemático.

No quadro 2.4.1, podem-se observar os juízos de valor globalizantes do Sucesso Académico

alcançado no presente ano letivo. Ou seja, são apresentados os juízos de valor produzidos pela

Equipa para cada um dos critérios. Para tal, a Equipa teve por base a análise da tabela 2.3 e a

avaliação desenvolvida ao nível das transições e dos fluxos escolares.

QUADRO 2.4.1 Avaliação Final do Sucesso Académico

CRITÉRIOS INDICADORES

Eficácia Interna

- As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se

Qualidade interna

- As médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se

Verifica-se

- As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade são superiores à média dos últimos três anos.

Verifica-se

.As taxas de transição/conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente à média dos últimos três anos.

Verifica-se parcialmente

Cumprimento - Os alunos concluem o Ensino Básico

5. PRÁTICA DE UMA CULTURA DE COLABORAÇÃO ENTRE OS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA.

Pais e encarregados de educação

No que concerne ao grau de participação dos pais e encarregados de educação é de realçar:

1. O papel de algumas Associações de Pais e Encarregados de Educação na organização da AAAF/CAF no pré-escolar e no 1.ºciclo e no apoio às atividades do PAA.

2. Na escola sede do Agrupamento, o papel da Associação de Pais e Encarregados na organização do de eventos (convívio de S. Martinho, Palestra “Ética no Desporto”, Sorteio da Associação de Estudantes, Gestão dos Cacifos, participação na organização da atividade de encerramento Festa do Trigal, entrega de Prémios dos Quadros de Mérito) entre outras colaborações.

3. A disponibilidade para participarem nas assembleias realizadas nas escolas e a presença assídua nas reuniões com os DT/PTT quando solicitados para tratar de assuntos relacionados com o seu educando.

Pessoal docente

Em relação ao clima e ambiente educativo, procurou-se promover entre os docentes um são convívio de camaradagem, em ambiente de saudável abertura e discussão democrática, através dos órgãos

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próprios. Também houve a preocupação em desenvolver iniciativas de convívio para fortalecem o espírito de grupo a empatia e as relações interpessoais entre os vários intervenientes, bem como a troca de experiências de trabalho e a permuta de materiais.

De destacar, também, a cooperação estabelecida as estruturas intermédias de gestão e articulação curricular (departamentos curriculares e secções disciplinares), as estruturas intermédias de orientação educativa (conselhos de docentes, conselhos de turma, coordenações de ano, coordenações de diretores de turma, educação especial, serviço de psicologia e orientação escolar) e os órgãos de gestão de topo (Diretor, Conselho Geral, Conselho Pedagógico) no desenvolvimento do currículo e dos planos de atividades aprovados e a comunicação eficaz e eficiente das deliberações tomadas nas reuniões de trabalho.

Pessoal não docente

O rácio de pessoal não docente foi cumprido por parte da autarquia tendo havido no ano de 2017 um reforço de um assistente técnico. A reduzida escolaridade dos assistentes operacionais, a idade avançada e algumas situações de doenças crónicas, a falta de formação em áreas técnicas de especialidade (assistentes técnicos), a impossibilidade/dificuldade de substituição imediata dos assistentes operacionais quando estão a faltar, o reduzido número de assistentes operacionais nas escolas do 1º ciclo (muitas vezes de lugar único), são situações que constrangem o dia-a-dia das escolas mas que vão sendo ultrapassadas com alguma entrega e espirito de grupo e sentido de responsabilidade evidenciadas pelo pessoal não docente do AETSM e com recurso também à formação organizada pela autarquia e pelo agrupamento (de modo próprio ou articulado com o centro de formação).

Alunos

O reforço do comportamento cívico dos alunos, no contexto da sala de aula e fora dela, é uma preocupação e uma tarefa permanente e que é desenvolvida na parte curricular através da oferta complementar de Educação para a Cidadania, que tem por finalidade promover a formação integral do aluno levando à apropriação de valores e atitudes de respeito mútuo, cooperação, amizade, tolerância e solidariedade. Apesar de se reconhecer que alguns alunos têm dificuldade no cumprimento de regras, a verdade é que são poucos os casos de alunos referenciados com comportamentos disruptivos. No não letivo de 2016/17 não houve necessidade de instaurar procedimentos disciplinares a alunos.

Instituições parceiras

O AETSM esteve aberto à comunidade, desenvolvendo parcerias e protocolos de colaboração com diversas entidades, de modo a que a Escola possa ser um espaço de desenvolvimento de projetos, promovendo a cultura da cidadania e participação cívica.

A Escola colaborou com as seguintes entidades: Casa do Povo de Tadim, Universidade do Minho, APECDA, Centro Social Padre David Oliveira Martins, Extensão de Saúde de Tadim, Cáritas Diocesana, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Braga, Biblioteca Pública de Braga, Centro de Formação de Associação de Escolas Braga /Sul, etc. As áreas de cooperação mais frequentes foram a organização de eventos, formação de pessoal docente e não docente, integração de crianças e jovens, terapias e apoios educativos, entre outras.

Juntas de freguesia

As autarquias locais desempenharam um papel importante na vida do Agrupamento com particular relevância na educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico. As áreas de cooperação mais visíveis foram: 1) na organização das componentes de animação e apoio à família AAAF/CAF; 2) nos trabalhos de manutenção e conservação das instalações escolares; 3) na disponibilização dos recursos, nomeadamente espaços, para a realização de atividades; 4) na organização do transporte das crianças e alunos para visitas de estudo; 5) na disponibilização de pessoal não docente para atendimento de situações extraordinárias;

Câmara Municipal

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A CMB é um parceiro importantíssimo do AETSM não apenas no que concerne à gestão do pessoal não docente e manutenção do parque escolar mas também na parte pedagógica e cultural pela múltipla oferta de serviços educativos direcionados para as escolas.

6. AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS ESTRUTURAS DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Distribuição de serviço, funcionamento, cumprimento dos programas e metas curriculares.

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Todo o trabalho das educadoras orientou-se pelo disposto nas Orientações Curriculares da Educação Pré-Escolar e pelas Metas de Aprendizagem. As áreas de conteúdo foram trabalhadas com os crianças de forma transversal e globalizante. Do mesmo modo, as atividades foram planeadas no sentido de dar resposta às prioridades definidas no Plano de Turma e no Projeto Educativo, tendo em conta as características e as necessidades dos alunos.

Constata-se que, de um modo geral, todos os grupos do pré-escolar revelaram interesse nas atividades propostas pelo adulto, desejo de aprender, curiosidade, empenho e confiança nas suas capacidades. A maioria revelou maior autonomia na utilização dos materiais e espaços, cumprindo as normas de convivência social. A maioria das crianças revelou progressos em todas as áreas de desenvolvimento, incluindo as crianças com NEE, com o desenvolvimento das medidas adequadas previstas nos seus Programas Educativos Individuais.

Finda a sua frequência no ensino pré-escolar, a maioria das crianças que transita para o 1º ano,

revela condições favoráveis para iniciar o 1ºCiclo com possibilidades de sucesso, manifestando atitudes que estão na base de toda a aprendizagem, nomeadamente, a curiosidade e o desejo de aprender. A maioria desenvolveu atitudes positivas face à escola, o que irá permitir uma melhor integração num novo contexto escolar.

A articulação com o 1º ciclo desenvolveu-se ao longo do ano letivo, não só na programação, organização e desenvolvimento das atividades delineadas no Plano Anual de Atividades, como através de reuniões. Para o próximo ano letivo, pretende-se elaborar um plano curricular articulado entre o pré-escolar e o 1º ciclo, capaz de potenciar a sequencialidade de aprendizagens e detetar precocemente eventuais problemas, dificuldades ou obstáculos ao futuro sucesso educativo dos alunos, identificando os conteúdos curriculares (Desenvolvimento Pessoal e Social, Matemática, Linguagem/ Língua Portuguesa) a desenvolver nas crianças do pré-escolar, que irão transitar para o primeiro ano do primeiro ciclo.

PRIMEIRO CICLO

No que concerne à coordenação do 1º ciclo foi procurada a uniformização de critérios, procedimentos e regras para a construção dos planos de turma e da avaliação dos alunos (diagnóstica, formativa, sumativa e global). Relativamente à avaliação das coordenações de ano, no início do ano letivo e de cada período, realizaram-se reuniões de articulação para construção das ordens de trabalho a desenvolver nas reuniões mensais dos Conselhos de Ano. Estes órgãos constituíram-se como espaços de planificação, de construção de cadeias de tarefas e de materiais, de reflexão e de troca de experiências profissionais.

O departamento curricular do primeiro ciclo teve uma participação ativa e profícua ao longo do ano letivo. Os novos docentes foram devidamente integrados e informados do funcionamento deste departamento. Articularam-se os procedimentos do referido órgão de acordo com as informações e diretrizes do Conselho Pedagógico e restantes estruturas de orientação educativa.

Realizaram-se as reuniões ordinárias, uma vez por período letivo, com as quatro subcoordenadoras de Secção de Ano, para avaliar o trabalho desenvolvido e definir linhas orientadoras.

Articularam-se os procedimentos/atividades de acordo com os referenciais do Agrupamento (Projeto Educativo, Plano Anual de Atividades, Regulamento e Regimento Internos, Critérios Gerais de Avaliação).

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Com os docentes titulares de turma foi articulada a elaboração, a avaliação e o reajustamento dos Planos de Turma. O dossiê do departamento curricular do 1.º CEB foi organizado e atualizado e a sua cópia, conforme o original, foi entregue na Direção, em suporte digital (CD-ROM).

As medidas de promoção do sucesso educativo nomeadamente coadjuvação, apoio educativo e apoio ao estudo foram uma mais-valia para os alunos. A coadjuvação foi uma enorme valia para todos os discentes das turmas, uma vez que foi direcionada para os do primeiro ano de escolaridade, no desenvolvimento das aprendizagens das disciplinas basilares (Português e Matemática) o que possibilitou às professoras titulares de turma trabalhar, a maior parte do tempo letivo, com os restantes alunos podendo praticar um ensino mais individualizado, que incidiu sobretudo naqueles que beneficiaram de Plano de Apoio Pedagógico Individual (PAPI). O apoio educativo foi também uma mais-valia uma vez que os alunos com mais dificuldades beneficiaram de apoio individualizado ou em pequeno grupo, para o desenvolvimento de estratégias e para a exploração de materiais diversificados. O apoio ao estudo, prestado pelos professores titulares de turma, serviu de reforço às disciplinas de Português e de Matemática nomeadamente na criação de métodos de estudo e hábitos de trabalho.

Cumprimento dos programas curriculares das diferentes disciplinas

Os programas curriculares das diferentes áreas disciplinares de todos os quatro anos de escolaridade foram cumpridos.

SEGUNDO E TERCEIRO CICLOS

Departamento de Ciências Sociais e História

Todas as reuniões foram realizadas em conjunto, procurando-se sempre a partilha e a cooperação entre os vários intervenientes. Foram estabelecidos os critérios e instrumentos de avaliação, elaboraram-se as planificações a longo e médio prazo, assim como o seu respetivo acompanhamento, tendo as mesmas sido cumpridas de acordo com as metas curriculares. Refletiu- se sobre as causas do insucesso nas disciplinas do departamento e apontaram-se estratégias de remediação, com resultados muito positivos.

Departamento Curricular de Ciências Exatas e Naturais

Houve, da parte de todos os intervenientes, uma boa colaboração, cooperação e envolvimento em todas as atividades propostas, bem como projetos que foram dinamizados. Os Programas e as Metas curriculares foram cumpridos. Em relação às medidas de promoção do sucesso educativo, as assessorias e o apoio ao estudo contribuíram para a melhoria das aprendizagens dos alunos.

Departamento de Línguas

Existiu uma participação colaborativa de todos os membros do Departamento. As tarefas foram devidamente preparadas e executadas, cumprindo os prazos e os objetivos pré-estabelecidos. À imagem de anos anteriores, também neste ano letivo o trabalho realizado ultrapassou o previsto. Foram respeitadas as competências definidas no Regimento Interno do Departamento, bem como outras competências atribuídas pelos normativos legais. Os Programas e Metas foram cumpridos. Quanto à avaliação das medidas de promoção do sucesso educativo, na generalidade, os resultados foram bastante positivos.

Departamento de Expressões

Todas as planificações foram cumpridas, a metodologia usada na sala de aula ajudou a alcançar o sucesso pleno nas diferentes disciplinas que compõem este departamento. Todas as secções disciplinares realizaram as atividades programadas, promovendo o sucesso das suas disciplinas. Concluindo assim que o funcionamento foi eficaz e que se deve seguir com esta dinâmica de trabalho.

7. AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR E PLANO DE AÇÃO

ESTRATÉGICO.

1º Ciclo. O Departamento apresentou as suas reflexões sobre a execução das medidas um e cinco. Relativamente à medida um – “Dar oportunidade a todos”, foi implementada e monitorizada de

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acordo com o seu desenho no PAE. Em Secção, foram discutidas e partilhadas estratégias de intervenção pedagógica, construídos instrumentos de avaliação formativa e analisados os resultados académicos dos alunos ao longo do ano. A coadjuvação, nas turmas mistas, revelou-se uma mais-valia, uma vez que permitiu um apoio mais direto e diferenciado a alunos com maiores dificuldades, contribuindo também para uma melhoria da qualidade do sucesso em geral, pela possibilidade de desenvolvimento de uma maior diversidade de atividades de consolidação e aprofundamento, num ambiente mais calmo, com menos elementos distratores. O apoio educativo contribuiu também para que os alunos superassem dificuldades. Quanto à avaliação das componentes do currículo contempladas pela Medida, e no que respeita à Eficácia e à Qualidade Interna, os resultados foram considerados positivos. Embora não tenha sido atingida a meta de cem por cento de transições no segundo ano de escolaridade, a taxa de transição situou-se nos noventa e seis vírgula sete por cento, sete vírgula sete por cento acima da média do Valor de Referência (dois vírgula dois por cento acima da taxa de transição do ano letivo passado) e foi superada a meta de aumentar em cinco por cento os as menções qualitativas de Bom e de Muito Bom, nas disciplinas de Português e de Matemática.

Apesar dos bons resultados, foram diagnosticados alguns constrangimentos na aplicação desta medida: a escassez de recursos materiais previstos no desenho da medida; a extensão dos programas curriculares e a falta de tempo para dar mais apoio individualizado aos alunos com problemas de aprendizagem; a falta de Apoio Educativo aos alunos do primeiro ano, apesar de terem sido identificados, no final do primeiro período, alunos com bastantes dificuldades de aprendizagem que comprometem o seu sucesso académico; o facto de o professor de Apoio Educativo, muitas vezes, ser deslocado para substituição de docentes a faltar, prejudicando a evolução contínua dos alunos que dele deviam beneficiar.

No âmbito da operacionalização da medida cinco – “Promover a Literacia Científica”, os professores afirmaram que foram realizadas as atividades experimentais programadas ao longo do ano letivo com a elaboração e partilha de guiões. Foram também realizadas outras atividades (visitas de estudo, Olimpíadas da Ciência Júnior…) enquadradas nesta medida. As atividades realizadas contribuíram para o aumento da motivação e interesse dos alunos na compreensão e construção de conhecimento científico. Contribuíram também para educar para a sustentabilidade e formar cidadãos ativos, participativos e responsáveis em relação a questões ambientais.

A execução da medida veio dar mais visibilidade e importância a um trabalho que todos os doentes, por cumprimento do programa de Estudo do Meio, já realizavam e permitiu o incremento da partilha de experiências de ensino e de materiais pedagógicos, na continuidade de um trabalho colaborativo entre os docentes das escolas/das secções de ano, já consolidado nos últimos anos. Foram identificados alguns constrangimentos à melhor execução da medida, dos quais se salientaram: a falta de material para o ensino experimental; a necessidade de transporte para realizar as visitas de estudo; a extensão dos programas e a reduzida carga horária da disciplina de Estudo do Meio (aspetos que se fizeram sentir sobretudo ao nível do terceiro e do quarto anos e das turmas mistas e que dificultaram o aprofundamento e diversificação das atividades).

2.º e 3.º ciclos

Em relação à medida dois – “Tutoria Autorregulatória”, os docentes consideraram muito positiva para o sucesso educativo o desenvolvimento da medida dois do Plano de Ação Estratégico, podendo, no desenvolvimento desta medida, ser potenciada a articulação do tutor com o Diretor de Turma e com os Encarregados de Educação dos alunos. Como constrangimentos, apontaram o seguinte: a ausência de uma bolsa de formadores, com adequado perfil, e a da atribuição de tempos nos seus horários para o desenvolvimento da tutoria, aquando do início do ano escolar. Consideraram, igualmente, que haveria vantagem em desenvolver a tutoria em dois tempos de quarenta e cinco minutos semanais.

EM relação à medida três -”Turmas de nível na disciplina de Matemática”, os docentes consideraram que, relativamente às metas, podem dizer que elas foram atingidas com sucesso. No quinto ano, a meta prevista para dois mil e dezasseis/dois mil e dezassete era de oitenta e nove por cento, tendo sido atingido um resultado de noventa e quatro vírgula oito por cento. No sétimo ano, a meta era de setenta e nove por cento, tendo sido alcançado um resultado de oitenta e quatro vírgula 4 por cento.

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Para ter sido possível alcançar estes resultados, foi fundamental o apoio ao estudo no quinto ano, de noventa minutos, apesar dos constrangimentos referidos, e o tempo extra de quarenta e cinco minutos no sétimo ano. Foi também importante o trabalho colaborativo desenvolvido pelos docentes, que apenas foi possível pela atribuição de um bloco de noventa minutos coincidente no horário semanal de todos os docentes. Os docentes envolvidos nesta medida consideram que a mesma foi benéfica para os alunos. Uma vez que se verificou uma alteração nas atitudes dos alunos perante a disciplina e um maior envolvimento no processo de ensino aprendizagem, o que contribuiu para que estes adquirissem competências essenciais para a disciplina. Assim, a medida deve continuar a ser implementada no próximo ano letivo. Para o sucesso pleno dos alunos seria ideal que os mesmos usufruíssem da medida ao longo do seu percurso escolar.

Os professores de Ciências do Departamento consideraram que a medida cinco – “Promover a Literacia Científica” foi globalmente implementada. Face à carência de alguns recursos materiais e humanos, ainda não foi possível a sua implementação na totalidade. Por exemplo, não foi possível implementar a coadjuvação na sala de aula na disciplina de Ciências Naturais do segundo ciclo. A gestão de programas extensos e a quantidade de tarefas e cargos dos docentes dificultaram a preparação e realização de todas as atividades práticas propostas para a sala de aula. Ainda assim, a medida teve um impacto positivo nas dinâmicas organizacionais (reforçando o trabalho colaborativo dos docentes) e na melhoria da ação pedagógica (propiciando a alteração das dinâmicas de trabalho em sala de aula e o incremento da diferenciação pedagógica). São exemplos dessas dinâmicas o planeamento colaborativo de atividades práticas de sala de aula, de visitas de estudo e a iniciativa “Olimpíadas de Ciências Júnior”, promovidas pelo Departamento para os alunos de todo o Agrupamento.

A existência de dois tempos semanais de articulação, revelou-se bastante profícuo, embora insuficiente, dado que alguns professores lecionam as disciplinas de Ciências e de Matemática, sendo indispensável a distribuição desse tempo para a preparação da lecionação das duas disciplinas. Para além disso, a preparação das atividades laboratoriais exigiu, regra geral, um planeamento e uma organização, cujo tempo necessário foi superior ao disponibilizado. Apesar dos constrangimentos, e fruto, em parte, de um esforço e investimento pessoal por parte dos docentes, a implementação da medida conduziu a uma melhoria global da taxa de sucesso e da qualidade do mesmo, nas disciplinas de Ciências Físicas e Naturais.

O Departamento de Línguas, centrou a sua intervenção nas medidas “Avaliar para Aprender” e “Partilhar para Melhorar”. Relativamente à primeira medida apontada, salienta-se, neste primeiro ano do Plano Estratégico, o trabalho colaborativo realizado ao longo de todo o ano letivo: diversificação de técnicas de avaliação formativa para melhoria de aprendizagens; recolha de informação sistemática; uniformização de critérios de avaliação; reuniões de trabalho (noventa minutos semanais, onde se planearam conjuntamente a lecionação dos conteúdos curriculares, bem como se trabalhou a avaliação formativa, tentando garantir a sua regularidade e diversidade. Para o próximo ano letivo trabalhar-se-á, para além da continuidade do exposto, a uniformização de documentos escritos orientadores da avaliação. A avaliação é muito positiva e o processo deve continuar.

Quanto à medida “Partilhar para Melhorar”, deve referir-se que quatro elementos deste Departamento, das três Secções Disciplinares, estão a terminar a frequência da oficina de formação “Supervisão Interpares e Observação de Aulas” no Centro de Formação da Associação de Escolas Braga-Sul. Foi já realizada a primeira experiência de observação de aulas. No próximo ano letivo a experiência será divulgada para que possa ser replicada internamente. Espera-se que os procedimentos passem a ser habituais para uma ainda maior partilha e melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Tadim, 18 de janeiro de 2017

O Diretor do Agrupamento de Escolas Trigal de Santa Maria José Lopes Sil