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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1285, de 26 de Fevereiro de 2009 e não pode ser vendido separadamente. Ak adémicos 33 FOTO: ANDREIA MATEUS Manuel Marques Actor “Acho que todos nós temos o Herman como nosso pai humorístico” Abusos de Amor 04 e 05 06 e 07 Relações violentas FOTO: JOãO MATIAS

Akadémicos 33

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Edição N.º 33 do Jornal Akadémicos Kapa: Relações violentas - Abusos de Amor

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Suplemento do JORNAL DE LEIRIA, da edição 1285,de 26 de Fevereiro de 2009 e não pode ser vendido separadamente.

Akadémicos33

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“acho que todos nós temos o Herman como nosso pai humorístico”

abusos de amor

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Comemoremos Fevereiro – mês dos namorados – altura para se falar de “coisas boas”. Gostamos de ser optimistas

e acreditar que tudo vai correr bem. Fazemos por isso. e nesta vida que passa demasiado a correr, o amor é a pedra de toque. no entanto, sabemos que o mundo nem sempre é cor-de-rosa e que, muitas vezes, as relações coloridas ganham contornos pouco claros, cores pessimistas e sombrias. a violência na relação afectiva é um fenómeno real. É vivida, muitas vezes, de forma escondi-da e nem sempre é percebida pelas próprias vítimas da agressão. acontece em todas as idades, mas é na faixa etária dos 19 aos 29 anos que atinge a maior frequência. e quando é que o abuso surge? Bem, na verdade, quando menos espera-mos! Por vezes silenciosamente, misturado com o receio de se perder a pessoa amada, a culpa, a vontade de guardar segredo para evitar a crítica. surge quando um ou ambos os membros da relação se impõe, de alguma forma, ao outro. a agressão física é a mais violenta e mais rapidamente detectada, pelas marcas que os pontapés e murros deixam e que são difíceis de disfarçar. mas há outras marcas, mais invisíveis, mas nem por isso menos dolorosas e frequentes. as marcas da agressão psicológica (palavras agressivas, desvalo-rização, críticas destrutivas) são perenes e persistem às barreiras do tempo e dos variados pedidos de desculpa. Porque acima de tudo está o amor! É difícil falar sobre a violência nas relações amorosas, mas sabe-se hoje que um terço dos jovens universitários admite algum tipo de abuso físico sem sequelas sobre o/a companheiro/a e, sensivelmente, um décimo admite agredir violentamente o/a parceiro/a. as mulheres são mais frequentemente vítimas deste tipo de abuso, enquanto as agressões psicológicas parecem ser igualmente frequentes em ambos os sexos.

as vítimas toleram as agressões, existindo até quem não consiga iden-tificar o abuso e perspectivando muitas situações disfuncionais como nor-mais. apesar de avisadas por amigos ou familiares, tendem a esperar pelo momento em que o/a companheiro/a vai perceber o que fez. Porque “depois da tempestade vem a bonança”! as consequências são várias. num primeiro momento, podem surgir reacções emocionais tais como o medo, a raiva e o isolamento. Por vezes, podem também emergir reacções somáticas e aí começam as noites de insónia, as dores de cabeça, os problemas gastrointestinais. algumas vezes, as vítimas recorrem aos serviços médicos no seguimento de traumatismos diversos, sintomas de stress. Também é frequente apresentarem uma maior taxa de absentismo. a longo prazo, pode surgir a depressão, disfunção se-xual, abuso e dependência de drogas e álcool, elevada desconfiança em relação aos membros do sexo oposto e baixa auto-estima. É curioso como a violência na relação afectiva é frequentemente to-lerada na nossa cultura onde persiste um senso comum que desvaloriza o direito das vítimas (“entre marido e mulher não se mete a colher” ou “quanto mais me bates, mais gosto de ti”). muitos jovens, de ambos os sexos, tendem a atribuir responsabilidade à vítima, desvalorizando a acção do agressor. mas atenção! a violência na relação afectiva não é algo que aconteça apenas aos outros e não deve ser olhado de lado/menosprezado, porque se tem consequências graves agora, também terá nas gerações mais novas que crescem nestes contextos de abusos. Por isso, estejam atentos. e, se precisarem, peçam ajuda!

cinema

Hoje, 26 de FevereiroHistórias para AdormecerSkeeter Bronson (Adam Sandler) é o ‘faz-tudo’ de um hotel cuja vida muda para sempre quando as histórias que ele conta aos seus sobrinhos para adormecer se começam a transformar em realidade. Skeeter tenta tirar partido do fenómeno incorporando as suas próprias aspirações pessoais em histórias cada vez mais bizarras, porém são as contribuições inesperadas das crianças que viram a vida de Skeeter de pernas para o ar. No Cinema City.

dança

Hoje, 26 de Fevereiro, 21:30Vaganova Academie & Quorum BalletIntegrado no Festival Dança em Leiria, a companhia de dança apresenta-nos a obra Do Bailado Clássico ao Contem-porâneo, uma excelente proposta com imensa diversidade e versatilidade, que pretende unir a dança na sua forma mais tradicional ao que há de mais actual na dança contemporâ-nea. Este espectáculo poderá ser visto no Teatro José Lúcio da Silva por €10.

dança

5 de Março, 21:30ZoetropeEspectáculo inserido no festival Dança em Leiria e trazido pelos Micro Audio Waves. Será apresen-tado no Teatro José Lúcio da Silva.

música

19 de Março, 21:30Mafalda ArnauthFlor de Fado pretende ser um espectáculo onde se possa contemplar e ouvir a Alma com o mesmo encanto com que se aprecia uma flor única. No Teatro José Lúcio da Silva por €10.

teatro

26 e 27 de Março, 21:30A verdadeira TretaToni e Zezé estão de regresso! Dissertando sobre tudo e nada e afirmando as suas criticas sociais como verdades absolutas, os dois personagens apresentam agora um regresso à essência da ‘filosofia do disparate’, que já fez rir milhares de espectadores por todo o país. Para ver no Teatro José Lúcio da Silva por €12,50

02 jOrnaL de Leiria 26.02.2009

abertura

a equipa do serviço de apoio ao estudante (saPe/iPL)

jOãO marquesuma agenda do mês

director:josé ribeiro [email protected]

director adjunto:joão nazá[email protected]

coordenadora de redacçãoalexandra [email protected]

coordenadora PedagógicaCatarina [email protected]

apoio à ediçãoalexandre [email protected]

secretariado de redacçãoandré mendonça, sara Vieira

redacção e colaboradoresandreia antunes, andreia mateus, angela mata, ania neves, andré mendonça, Cláudia silva, david sineiro, dora matos, Élio salsinha, Fátima Cordeiro, inês Lopes, joão marques, joão matias, jorge Bastos, Luís almeida, marcelo Pereira, nídia Carmo, sara Vieira, Tânia marques departamento Gráficojorlis - edições e Publicações, ldaisilda [email protected]

maquetizaçãoLeonel Brites – Centro de recursos multimédia eseCs–[email protected]

Presidente do instituto Politécnico de LeiriaLuciano de [email protected]

Presidente do conselho directivo da esecsjosé manuel [email protected]

directora do curso de comunicação sociale educação multimédiaalda mourã[email protected]

Os textos e opiniões publicados não vinculam quaisquer orgãos do iPL e/ou da eseCs e são da responsabilidade exclusiva da equipa do akadémicos.

[email protected]

Vai lá, vai...

Movidos pelo espírito em-preendedor, dois jovens lei-rienses, ambos com 23 anos, lançaram em Junho de 2008 o Gsolidário, um projecto que apoia Instituições de Solida-riedade Social de uma forma rápida e simples. “Navegue por um mundo melhor” é o mote do projecto

que, utiliza o motor de bus-ca do Google numa página própria: www.gsolidario.org. Os resultados apresentados são os mesmos, a diferença é que ao pesquisar no Gsolidá-rio angaria-se dinheiro. Para isso basta um clique nas pu-blicidades que são colocadas pelo Google nas margens do

Gsolidário. Atingido o valor de 100€ são abertas as votações que possibilitam aos utiliza-dores, por um período de oito dias, votar na Instituição que preferirem. Paulo Marques, licenciado em Engenharia Informática pelo Instituto Superior Técni-co, viu na ferramenta Google Custom Search, uma oportu-nidade para ajudar aqueles que mais necessitam. “Achei que seria vantajoso abordar o tema da solidariedade”, adianta Paulo. “A aceitação do projec-to não foi imediata”, declara Joana Figueiredo, licenciada em Comunicação Social no Instituto Superior de Ciên-cias Sociais e Políticas. Con-tudo, a partir de Novembro, “houve um disparo de visitas e dinheiro”. Sorrisos espalhados pelo país Até à data, houve três vo-tações e os donativos foram

entregues à CERCI (Coopera-tiva de Educação e Reabilita-ção de Cidadãos Inadaptados) de Portalegre, à Crescer Ser e à Fundação O Século. Sendo que a primeira a inscrever-se foi a APPC (Associação Portugue-sa de Paralisia Cerebral) de Leiria. Lúcia Bento, presidente desta instituição, considera importantes projectos como o Gsolidário até porque, diz, “não bastam os protocolos a nível da segurança social mas acima de tudo que a sociedade possa perceber a importância destas iniciativas”. Referindo-se ao tecido empresarial, a presidente lança o repto para que as empresas tenham um “espaço reservado para apoiar aqueles que mais precisam, neste caso as instituições de solidariedade”. Foi nesse âmbito que a Li-zonline se associou ao projecto tornando-se na primeira enti-dade a usar um motor de bus-

ca com a estampa do Gsolidá-rio (http://lizonline.gsolidario.org/). Paulo Marques admite que “o grafismo pode não ser muito profissional”, no en-tanto, “a solidariedade vem ganhando espaço dentro das novas políticas empresariais”.

Presente e futuro de mãos dadas Mais recentemente o Gso-lidário lançou a Agenda Soli-dária, que pretende divulgar eventos e iniciativas relacio-nadas com as instituições de solidariedade. Na opinião de Joana “é excelente, uma vez que as instituições passam a ter outra plataforma de divul-gação da sua causa”. Quanto ao futuro, Paulo é peremptório: “ainda falta fa-zer tudo”. O mentor do Gsoli-dário não tem dúvidas de que “o projecto pode ser muito mais do que um motor de bus-ca” e remata: “com profissio-nalismo e muita paciência, as coisas vão funcionar”.

Está a dar

Decorreu entre 9 e 13 de Fevereiro, na ESECS, o conjun-to de conferências intitulado Ciclos de Comunicação, e dina-mizados no âmbito da discipli-na de Seminário do curso de Comunicação Social e Educa-ção Multimédia (CSEM). Novos media, Escrita cria-tiva, Ética e Deontologia, Son-dagens de Opinião e, por fim, Imagem como Discurso, foram alguns dos temas abordados durante esta semana, numa série de palestras que conta-ram com a presença de Rui do Ó, repórter de imagem da SIC; Paulo Agostinho, jorna-lista da Agência Lusa; Antó-nio José Laranjeira, director Midlandcom; Rui Oliveira Costa, administrador e res-ponsável técnico da Euroson-dagem, João Paulo Leonardo,

director da Revista Invest, entre outros. Segundo Alda Mourão, co-ordenadora do curso, o objec-tivo foi o de proporcionar aos alunos “um contacto directo com profissionais da área”, re-flectindo sobre “alguns dos âm-bitos que compõe a formação, introduzindo saberes e/ou re-forçando o currículo”. A coor-denadora do curso acrescenta que os alunos, ao comunicarem com estes profissionais, “desen-volvem capacidades de percep-ção das ameaças e oportunida-des do mercado de trabalho e têm uma noção mais concreta da realidade e do que poderão encontrar na sua futura vida profissional”. Alda Mourão su-blinha ainda que “a escola não pode ser encarada como o espa-ço de um saber teórico, desliga-

do da realidade do mercado. O ideal seria que a escola propor-cionasse o contacto com am-bientes e com profissionais que, desde cedo, levassem os alunos a um maior conhecimento de que se lhes oferece, em termos de futura actividade”. Em jeito de balanço, Cláu-dia Silva, aluna do último ano do curso de CSEM do ramo de Comunicação Social, subli-nha que “é sempre interessan-te conhecer profissionais da área, partilhar experiências e aprender com eles”. Também Joana Ferreira, finalista de CSEM do ramo de Produção Multimédia, refere a utilidade da iniciativa ainda que apon-te que “deveria ter sido dada mais importância ao ramo de multimédia, devido à expan-são das novas tecnologias”.

esecs promove ciclos de comunicaçãotexto: inês LoPes e tânia marques

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texto: jorGe bastos e sara vieira

03jOrnaL de Leiria 26.02.2009

instituições de solidariedadeganham novo parceiro

Gsolidário

04 jOrnaL de Leiria 26.02.2009

Está a dar

“Perdoei porque sou um ser humano, com necessidade de amar e de amor… tive medo! Medo de perder o pouco que ele me dava e que me fazia feliz…”. Este é apenas um de muitos casos, uma em muitas vozes, porque o problema da violência no namoro é real e atormenta as vidas de muitos jovens. Para esta vítima, a pri-meira agressão surgiu antes mesmo do inicio do namoro, na altura insultada em pú-blico. Só depois as agressões físicas começaram, quando as verbais eram já uma rotina. De acordo com os dados de 2008 da Associação Apoio à Vítima (APAV), cerca de 17% das vítimas de violência são solteiras e 47% são casadas. Calcula-se que exista uma prevalência de violência no namoro em um quinto das re-lações em Portugal. É impor-tante também desmistificar a ideia de que só a mulher sofre agressões porque, embora se-jam menos frequentes, tam-bém começam a existir víti-mas do sexo masculino. Para além disso, é um fenómeno transversal a todos os estratos sócio-económicos. A necessidade de amor, o medo, a busca da felicidade, a vergonha, a esperança na

mudança, a resignação, a banalização destes actos le-vam à aceitação deste tipo de situações e a que vítima fique muitas vezes em silêncio. Luís Filipe, Psicólogo e membro da equipa do Serviço de Apoio ao Estudante do IPL (SAPE) refere que “a violência no na-moro é mais frequente do que se pensa. Existe na população jovem muita tolerância a fe-nómenos agressivos, vividos com vergonha, o que impede as vítimas de se queixarem e, consequentemente, as leva a manterem relações que lhes são prejudiciais.”

De desculpa em desculpa No caso particular da víti-ma entrevistada, que preferiu manter-se no anonimato, os primeiros sinais–intolerância, ciúme, sentimento de posse e humilhação–surgiram ain-da antes do namoro em si, no entanto, o sentimento que a ligava ao parceiro levou-a a perdoar e a promessa da mu-dança também. Este é aliás um padrão de comportamen-to. Depois dos episódios de violência, vem, usualmente, a chamada fase de “lua-de-mel” na qual o agressor procura desculpabilizar-se e desres-ponsabilizar-se, pedindo des-

culpa, oferecendo presentes e prometendo que a situação não voltará a acontecer. En-tre períodos de tempestade e bonança, paixão e agressão decorre uma espécie de ciclo, com a paixão a durar cada vez menos tempo. A dada altura da relação “os dias dele baseavam-se em pedir-me desculpa por tudo o que fazia na noite anterior” e “não acabávamos porque, apesar de tudo, não conse-guia estar longe da pessoa que amava.” ‘Desculpa’ é, nestes contextos, a palavra mais pro-ferida e o silêncio e a resigna-ção são transversais a grande parte dos casos: “calam-se por medo de serem culpabilizadas, de que a informação se torne pública, de serem pressiona-das a terminarem relações, de serem castigadas por man-terem estas relações, por não acharem que há ajuda, por medo do agressor e também por medo de perderem a re-lação”, explica o Psicólogo do SAPE. Segundo Luís Filipe, os qua-dros de violência estão mui-tas vezes relacionados com o abuso do álcool e/ou drogas mas não só: “o recurso fácil à agressão como forma de reso-lução de conflitos, a intolerân-

cia à frustração, a noção de as-cendente físico ou psicológico e por outro lado, a fragilidade da vítima, a falta de experiên-cia em relações afectivas, uma necessidade de emancipação eventualmente exagerada, a baixa auto-estima e a falta de competências para a resolu-ção de problemas” são outros factores. Palavras que doem Luís Filipe sublinha no en-tanto que a violência não se resume a agressões físicas, vai bem mais além disso. “O abuso surge quando um ou ambos os membros da relação se impõe ao outro de algu-ma forma. Podem recorrer à agressão física (que pode ir da beliscadela, empurrão, pon-tapé ou recurso a objectos) à agressão psicológica (que é a mais frequente e pode ir das asneiras e desvalorização, à agressão verbal ou ao silên-cio) e, finalmente, à agressão sexual, que vai do toque à violação. O psicólogo adianta que, em contexto universitá-rio, a agressão sexual é rela-tivamente frequente, fruto da imaturidade dos envolvidos e da incapacidade de interpre-tar e definir limites”. Por ve-zes só porque não há agressão

a violência nas relações tem sido alvo

de cada vez maior atenção por parte de técnicos e da própria

sociedade. em mês de s.Valentim, e

com uma campanha nacional a decorrer

contra a violência no namoro, conversámos com quem conhece a

realidade

amor a ferro e fogojovens com relações violentas

texto:andreia mateus, david sineiro

e nídia carmo

dr

05jOrnaL de Leiria 26.02.2009

iniciou a sua carreira na juventude Vidiga-lense, começando por praticar corta-mato. mais tarde, a conselho do seu treinador, reorientou-se para a prática de lançamento do martelo, mo-dalidade que pratica até hoje. actualmente com 28 anos, Vânia silva é, desde 2008, atleta do sporting Clube de Portugal, depois de um acordo

entre o seu treinador e o responsável pela moda-lidade de atletismo do clube verde. a sua internacionalização deu-se em 1998, em França. desde aí, a atleta de alta competição participou já em dois jogos Olímpicos e em vários Campeonatos do mundo, e europeus. a melhor marca, conseguiu-a em Lisboa, a 14 de julho de 2004, quando conseguiu lançar o martelo a 68,82 metros. acredita que a idade começa a “dificultar” as suas marcas mas diz que, “se o corpo permitir”, ainda tenciona participar em Londres em 2012. da experiência dos jogos, sublinha “a oportunidade de conhecer novas culturas e pessoas”. sorrindo, recorda dia em que, em amesterdão, bateu o recorde nacional do lançamento do martelo

para logo de seguida perder a medalha de bronze que estava prestes a alcançar, descendo do terceiro para o quarto lugar, depois da prova de uma atletas sueca que bateu a sua marca. uma recordação que descreve como agre e doce: “foi bom por ter batido o recorde nacional mas foi mau por ter ficado no primeiro lugar dos últimos”. Com uma vida sempre ligada ao desporto, Vâ-nia silva sublinha que faz aquilo que gosta, mas que o desporto federado exige muito esforço, dado que a carga horária de treinos implica muitas vezes ab-dicar de férias ou de “grandes saídas com amigos”. ainda assim, a atleta diz valer a pena, afirmando que os sacrifícios são colmatados com os objectivos que tem vindo a alcançar ao longo da carreira. O seu dia-a-dia divide-se em dois períodos: de

manhã é professora de educação Física na escola Profissional de Leiria; durante a tarde, treina no Centro de Lançamentos em Leiria. quanto a apoios, refere que no início, quando co-meçou a sua actividade desportiva, foi difícil arranjá-los e que só em 2003 começou a ter mais suporte, não só por parte da federação, como a nível de equi-pamentos desportivos ou médicos massagistas. Perspectivas para este ano são três: em mar-ço, participar no Campeonato europeu de Lança-mentos de inverno que irá ter lugar em Tenerife, onde ambiciona ficar entre as 8 primeiras; em ju-nho, pretende conseguir ficar nos três primeiros lugares na Taça das nações que se irá realizar em Leiria e, por fim, gostaria ficar entre as dezasseis primeiras no Campeonato do mundo, em Berlim.

vânia silva, atleta olímpica

a lançadora de martelos

TAK Tomografia Axial Komputorizada ania neves e marceLo Pereira

física as situações são encara-das levianamente, os insultos tornam-se rotina, as cenas de ciúme provas de amor. A bola de neve aumenta assim como a gravidade das agressões. O psicólogo do SAPE refere alguns sinais de alerta como telefonemas, mensagens es-critas ou e-mails inapropria-dos e insistentes, visitas fre-quentes em casa, escola ou trabalho da vítima e em casos extremos ameaças a mem-bros da família ou amigos. E refere que por vezes a difi-culdade de identificar estes sinais tem a ver com o facto de poderem ser confundidos com manifestações de amor.

As consequências nas víti-mas são também variadas e alarmantes, a começar pela “depressão, traumatismos psi-cológicos diversos, sequelas físicas, isolamento, interna-mento médico, ideação sui-cida, etc., que vão variar em função do tipo de agressão e intensidade, mas que existem sempre em caso de agressão” refere o Psicólogo.

Apoiar as vítimas Agressões em relaciona-mentos não são recentes. O que há, segundo os técnicos, é uma maior consciencia-lização dos direitos da mu-lher. A tendência é de cada

vez mais se divulgarem es-tes casos para que melhor se possa chegar às vítimas e ajudá-las. Ou seja, o acesso à informação a conscienciali-zação e discussão facilitam o aparecimento de denúncias. A prova disso é por exem-plo, o apoio dado às vítima pela APAV (www.apav.pt) ou a campanha “Amor violento não é Amor” (www.amorver-dadeiro.com.pt) promovida pela Presidência do Conse-lho de Ministros em parceria com a Comissão para a Cida-dania e Igualdade de Género e que pretende “promover relacionamentos afectivos saudáveis entre os jovens”.

Combater o problema não é fácil mas, segundo o psi-cólogo, se a violência for combatida ainda na fase de namoro menor será a proba-bilidade de casos problemá-ticos de violência doméstica. A solução passa segundo este técnico por não culpabilizar a vítima: “esta deve ser aborda-da, pelos amigos e familiares, de forma a perceber que algo está errado com a relação. Sem pressa nem pressões, porque assim negam o que está a acontecer. Nada como intervir quando os primeiros sinais aparecem, antes que se instale a relação de depen-dência da qual é mais difícil

sair. Quando a pessoa enten-der que pode estar numa re-lação abusiva, encaminhá-la para algum serviço de apoio – neste caso o SAPE, a APAV, ou outros serviços com recursos adequados – com apoio psi-cológico e/ou médico. Os ser-viços de saúde estão prepara-dos para receber as queixas e fazer o encaminhamento adequado”. Hoje, cansada dos maus-tratos físicos mas acima de tudo psicológicos, a nossa entrevistada com a situa-ção já resolvida aconselha: “nunca deixem o vosso co-ração amar alguém mais do que a vós próprias!”

em www.amorverdadeiro.com.pt site oficial da campanha “amor violento não é amor” encontramos áreas específicas dedicadas à vitima (“quizz, serei vítima? namoras com alguém que é violento para ti? descobre se és vítima na tua relação”), às testemunhas (“quizz, serei testemunha? a violência entre namora-dos incomoda-te mas não sabes o que fazer?”) e até ao próprio agressor (“quizz, serei agressor? sentes que a violência faz parte do namoro? descobre o que está errado na tua relação”). Podemos encontrar também uma área para exposi-ção de dúvidas e a divulgação de alguns vídeos.

FOTO

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CeLO

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eira

“não nos podemos limitara Lisboa”

Leo Bloom é um contabilis-ta neurótico. Como vive a per-sonagem? É neurótico, é tímido, é um “choninhas”… Mas esta per-sonagem encanta-me. Eu vi este musical há cerca de qua-tro anos em Londres e fiquei logo apaixonado pelo espec-táculo e pela personagem. Aliás, quando me chamaram para fazer o casting, nem que-ria acreditar que iam fazer Os Produtores em Portugal. Era a maior desgraça da minha vida se não conseguisse esta personagem. Eu gosto muito do Leopold Bloom.

Como estão os portugueses a receber Os Produtores? Algarve encheu, Coimbra esgotou… Está a ser muito po-sitivo. Esta tour permite-nos perceber como o espectácu-lo funciona com o público e permite-nos corrigir algumas coisas. Mas está a correr mui-to bem.

Os bilhetes para ver o espectá-culo são caros. Isso constitui um entrave à adesão do público? É um espectáculo caro por-que é grandioso. São 120 pessoas, 30 actores em palco, 20 músicos, acho que é a pri-meira vez em Portugal que um musical tem uma orquestra

tão grande. Mesmo assim o espectáculo não está comple-to, em Lisboa vai ter o cenário no seu todo, é uma “bolacha” que roda com os cenários, e que só está feito para o Tivolli em Lisboa.

Os Produtores apostaram imenso na promoção. É isso que diferencia o sucesso de um espectáculo? Não é só a promoção. Foi muito benéfico para o espectá-culo termos feito esta tour por-que o mais importante não são os cartazes, é o boca-a-boca e uma vez que já estivemos em Coimbra, no Algarve e agora em Leiria, as pessoas vão fa-lando e isso é muito mais im-portante do que cartazes ou televisão.

O que é melhor e pior nestas tournées fora de casa? O pior é o ter de descuidar um pouco da vida familiar. Ali-ás, foi complicado gerir a fase de ensaios. Eu estava a fazer um espectáculo no São Luís, o Portugalex (um programa que passa na rádio), estava com as gravações d’Os Contemporâneos e estava com os ensaios d’Os Produtores. Aí foi um caso sé-rio, mas agora já voltou tudo ao normal e felizmente tenho uma família que me compre-

ende e que compreende a mi-nha profissão. De resto, é tudo bom, não nos podemos limitar só a Lisboa, o Teatro é dum país inteiro. Dá-me um gran-de prazer estar a estrear este espectáculo noutro sítio, que não em Lisboa.

A sua formação superior não é coincidente com a sua profissão. O que o fez mudar de ideias? Já em miúdo queria ser actor. Mas depois também adorava desenhar e começou “ou vou ser arquitecto, ou pintor, ou designer gráfico” e acabei por entrar para Design de Comu-nicação. Fiquei contentíssimo, entrei para a Faculdade de Be-las Artes. Mas eu gostava era de ser actor, a vontade de ser actor estava só hibernada. Em Lisboa abriram-se os horizontes, co-mecei a ver muito mais teatro, comecei a apaixonar-me nova-mente por esta profissão e, pa-ralelamente ao curso de belas artes, fui fazendo formação de actor e isso falou mais alto.

O que lhe dá mais gozo fazer: televisão, cinema ou teatro? Eu não sou daqueles actores que empregam aqueles clichés de “eu gosto mais de fazer tea-tro”. Eu tenho tido a sorte na minha carreira de ter feito o

que gosto. Em televisão faço coisas que me dão imenso pra-zer, o teatro é engraçado. Não tenho qualquer preferência.

Onde se sente mais aplaudido? Agora caí na esparrela. No Teatro, sim. (Risos)

Acha que se está a desenvol-ver um novo tipo de humor? Sim. Todos eles inspirados no Herman. Os Gato Fedoren-to, a Maria Rueff, o Jel… acho que todos nós temos o Herman como nosso pai humorístico.

Mas existem diferenças en-tre o Herman e vocês… Claro. As coisas reinven-tam-se, o humor reinventa-se e hoje em dia temos muito mais acesso às coisas que vêm lá de fora, a outras fontes de inspiração. Mas todos nós nesta geração crescemos com o Herman.

06 jOrnaL de Leiria 26.02.2009

Sentado no mochoSentou, vai ter k explicar

manuel marques, actor

O aclamado espectáculo da Broadway, Os

Produtores, subiu ao palco do Teatro josé

Lúcio da silva. em noite de estreia, o mocho assistiu ao musical e deu dois dedos de conversa

com ‘o produtor’ manuel marques.

Para além do humor, o actor falou da sua

paixão pelo ‘seu’ Leopold Bloom e pela

profissão

texto:andrÉ mendonça e sara vieira

FotoGraFia: joÃo matias

era a maior desgraça da minha vida se não

conseguisse esta personagem

>>

>>O humor vive à base de

estereótipos

Vê o humor como uma forma de intervenção? O humor vive à base de estereóti-pos. Mas eu como humorista tam-bém me inspiro em mim próprio e também tenho de ser autocrítico, tenho de ter consciência dos meus defeitos físicos e psicológicos.

Sendo actor, ainda podemos ver um Manuel Marques a fazer tele-novelas? Já fiz, por exemplo, as Chiquiti-tas. Mas não é a minha praça, se tiver necessidade, claro que faço novelas, estou preparado para isso. Eu não tenho preconceitos nenhuns com as novelas, gostei muito de fazer as Chiquititas.

O António Silva é a grande refe-rência de humor a nível nacional para si. Porquê? António Silva tinha qualquer coisa, era maravilhoso. Mas para além dele, o Vasco Santana e o Ribeirinho. Eram outros tempos, vivíamos numa ditadura e apesar de tudo eles conseguiam romper com o Teatro de Revista, era uma crítica à sociedade, apesar dos se-nhores do lápis azul às vezes não gostarem. Mas António Silva é a grande referência e a minha.

Como é que surgiu o convite para os Contemporâneos? O convite já tinha sido feito logo no inicio e por razões profis-

sionais, não pude integrar logo o elenco. Entretanto deu-se a saída do Gonçalo e eu entrei. Estava um pouco em standby para entrar n’Os Contemporâneos. Eles são uma se-gunda família, eu já trabalho com o Bruno e o Nuno Lopes há muitos anos. Aquilo já é um grupo muito bem definido.

Como é trabalhar com amigos? É maravilhoso. Nós já temos uma química muito grande. As coisas já saem normalmente.

Apesar das ideias originais da maior parte dos trabalhos serem das Produções Fictícias, tenta dar o seu toque pessoal às persona-gens que encarna? Penso que só este espectá-culo é que não é das Produções Fictícias (PF), é do senhor Mel Brooks. Porque, de resto, tudo o que eu faço é das PF. Sou quase um agenciado das PF. Tenho de

dar sempre um toque pessoal. Em todos os trabalhos que faze-mos com as PF temos o privilé-gio, mesmo n’Os Contemporâne-os, de reunir com os autores e de discutirmos ideias com eles. Portanto, muitos dos sketches que estão n’Os Contemporâneos foram também ideias nossas que eles compuseram. Eles já sabem para quem estão a escrever. Já sabem o que nós ‘damos’.

Qual foi o maior desafio? Os maiores desafios para mim são as imitações. A imitação para mim é uma dor de cabeça, são horas a estudar e por exem-plo uma Teresa Guilherme, ou uma Manuela Moura Guedes ou um Manuel Luís Goucha são sempre mais complicados. Eu gosto muito mais de compor a personagem do que fazer uma imitação.

Do que tem assistido n’Os Con-temporâneos nas entrevistas de rua, consegue caracterizar a nos-sa sociedade? O nosso programa também vai à procura de estereótipos. É muito mais o Portugal profundo do que o superficial. As pessoas seleccionadas já têm as caracte-rísticas que pretendemos. O pú-blico já é seleccionado e por isso não posso caracterizar a nossa sociedade com base nisso.

07jOrnaL de Leiria 26.02.2009

Os maiores desafios para mim são as

imitações

>>

Kurtas

um humoristaHerman José

um políticoJosé Sócrates

um actorPhilip Seymour Hoffman

um programa de tvOs Contemporâneos

um espectáculoOs Produtores

os Produtores Originalmente Os Produtores é um filme transformado em comédia musical da Broadway, criado pelo autor, produtor e actor mel Brooks em 1968. O projecto é sinónimo de sucesso e, já vencedor de 12 Tony awards, foi adap-tado para português pela mão da Cherry entertainment. retrata a hstória de um produtor da Broadway (max) e do seu contabilista (Leo) que querem ganhar uma fortuna e decidem criar um espectáculo condena-do ao fracasso. a produção é de Pedro Costa e Gon-çalo Castel-Branco, com a encenação de Cláudio Hodman, direcção musical de nuno Feist, direcção de voz de sara Bello e coreografia de marco de Camillis. Chegou a Portugal com um elenco bem conhecido do público, como rita Pereira, manuel marques, rodrigo saraiva, Custó-dia Galego, entre outros.

Kultos

“A História é escrita pelos vencedores”, no en-tanto, no meio da riqueza literária deixada pela Segunda Guerra Mundial, podemos encontrar importantes histórias sobre os derrotados. Valkyrie é um filme sobre isso mesmo, sobre um grupo de oficiais nazis que decidem tentar assassinar Adolf Hitler devido ao desagrado para com a sua política. Na sua liderança está o Coronel Claus von Stauffenberg, interpretado por Tom Cruise (The Last Samurai/Magnolia). A ele juntam-se nomes sonantes como Bill Nighty (Love Actually/Pirates of the Caribbean: Dead Man’s Chest), Tom Wilkinson (RocknRolla/Cassandra’s Dream), Christian Berkel (Black Book/Downfall) e Terence Stamp (Get Smart/Wanted).

Realizado por Bryan Singer (X-Men / The Usu-al Suspects), esta é uma outra visão da Alemanha Nazi, que segue de perto os relatos dos factos e nos mostra que nem todos os oficiais alemães eram a favor da orientação seguida pelo seu lí-der. Homens que lutaram contra a tirania, tor-nando-se traidores para o seu país, lutando pela libertação da sua pátria. Muita controvérsia se gerou devido ao facto de Tom Cruise (um ameri-cano) interpretar um dos maiores heróis actuais da Alemanha, no entanto, grandes esforços fo-ram feitos para preservar a verdade e para fazer jus aos feitos desta personalidade. A conspiração de 20 de Julho de 1944 é aqui retratada de forma cativante e interessante. Tudo está retratado de forma fidedigna, desde os edifícios aos uniformes e aos comportamentos. Cruise já provou noutros casos ser um excelente actor, não sendo apenas um herói de acção. Desta vez, o seu trabalho é novamente meritório, brindando-nos com um intenso personagem com um carisma enorme e com quem é muito fácil empatizar. A realização é muito boa, como já é hábito nos trabalhos de Bryan Singer. De facto, pode-mos dizer que este é um realizador que sabe bem o que faz, alternando entre os filmes de super-heróis e os dramas históricos sem qualquer difi-culdade. Esta é uma longa-metragem em que a ban-da-sonora cumpre bem a sua função, mas não se destaca em nenhum momento, não sendo de todo má, também nunca se torna especial a não ser numa situação particular (e muito boa) em que é utilizada a célebre Cavalgada das Valquí-rias de Wagner. Em resumo, para quem se interesse por his-tória, ou simplesmente queira apreciar mais um bom filme com elevados valores de produção, Valkyrie recomenda-se. É a prova que Hollywood ainda sabe fazer filmes diferentes. 7/10

Valkyrie

david sineiro

dr

Criar uma cozinha de exterior, apresen-tando novos conceitos de cozinha ao ar livre, é a proposta do concurso promovido pela ESAD Design Studio da Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha, em parceria com uma empresa da região de Leiria. O concurso de design Outdoor Cook pre-tende, assim, que os candidatos projectem, com liberdade, uma cozinha de exterior inovadora, funcional e confortável, capaz de responder à necessidade de preparação e confecção de alimentos mas também ao acto de comer num espírito de convívio à mesa e comunhão com a natureza.

São aceites projectos de alunos e ex-alunos de cursos de Design da ESAD que poderão candidatar-se com um máximo de duas propostas. No final, um júri de seis elementos avaliará a originalidade, a exe-quibilidade, a comercialização e a embala-gem da proposta. Entre os prémios a atri-buir, encontra-se um estágio na empresa promotora, uma viagem a Barcelona, uma publicação de referência na área de Design e diferentes recompensas monetárias. As candidaturas decorrem até 31 de Março e os projectos podem ser entregues entre 14 e 17 de Julho.

esad.cr lança concurso de design

08 jOrnaL de Leiria 26.02.2009

A Fechar

andreia antunes

dr

drdr

dr

iPL consegue terceiro lugarno campeonato nacional universitário

ÉLio saLsinHa e Luís aLmeida

Atletismo

Cozinhas de exterior

No passado dia 24 de Janeiro realizou-se, em Braga, mais uma edição do Campe-onato Nacional Universitário de Atletismo em pista coberta, onde o Instituto Politéc-nico de Leiria se fez representar com um total de catorze atletas, tendo obtido o ter-ceiro lugar no conjunto de todas as catego-rias desta modalidade. A comitiva do IPL que viajou até à capi-tal do Minho, arrecadou um total de cinco medalhas, provando mais uma vez a sua apetência para a prática da modalidade, destacando-se a participação de Cândida Bairrada que obteve a medalha de ouro nos 60 metros planos, assim como a equipa fe-minina de estafetas que conseguiu igual

marca. Há também a realçar o segundo lu-gar obtido por Catarina Rosa, no lançamen-to do peso, na categoria de quatro quilos. Os atletas conseguiram ainda alcançar outras duas medalhas de bronze, nas cate-gorias femininas de salto em comprimento e salto em altura, bem como o quarto lugar nos 60 metros femininos. Em masculinos, o grupo obteve o sexto posto no salto em altura e os quinto e sexto lugares no lança-mento do peso. A prestação destes atletas pode conside-rar-se positiva pela obtenção da medalha de Bronze no conjunto de todas as provas, embora na edição anterior tenha sido al-cançado um primeiro lugar.

internetes

útil Que Universidade? Para quem procura in-formação actualizada sobre o que se passa no ensino superior, em Portugal e no mundo, lincar http://queu-niversidade.weblog.com.pt/ é a solução. Aqui se segue a actualidade do ensino su-perior, diariamente, há cin-co anos.

agradável

Jason Mraz (sítio oficial) Jason Mraz é um cantor e compositor norte-america-no de rock acústico. A sua música foi influenciada pelo reggae, pop, rock, jazz e hip hop. O seu sítio oficial é uma “casa” recheada com tudo o que é necessário saber sobre ele. Cada opção escolhida recebe um comentário bem-humorado do cantor.

http://www.jasonmraz.com/

Últimas

curso de LínguaGestual PortuguesaA Escola Superior de Saúde promove a 5.ª Edição do Curso de Língua Gestual Portuguesa com o objectivo de dar a conhecer a LGP como língua materna das pessoas surdas e como alternativa de comu-nicação. A formação está a cargo da equi-pa de formadores da Associação de Surdos da Alta Estremadura. As inscrições podem ser feitas nos Serviços Académicos do Cam-pus 2, até amanhã, 27 de Fevereiro.

campanhas a concursoO oceanário de Lisboa, em parceria com o Clube de Criativos de Portugal, está a organi-zar o concurso de ideias IN-PAR – Publicidade Ambientalmente Res-ponsável, subordinado, nesta primeira edição, ao tema “Utilização do transporte público em detrimento do veículo privado.” Com o intuito de promover os valores de preservação e educa-ção ambiental através da alteração de com-portamentos, o concur-so é dirigido a profissio-nais de comunicação. Mais informações em www.in-par.com.

Formação em espanhol A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria vai promover uma acção de forma-ção em Espanhol - A1, destinada a todos quantos queiram iniciar-se na apren-dizagem da língua. A formação terá uma duração de 45 horas e funcionará em horá-rio pós-laboral. Mais informações em www.estg.ipleiria.pt.

cLáudia siLva

Fátima cordeiro