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GRATO PELA LEITURA E COLABORAÇÕES – P.Timm - Editor – www.paulotimm.com.br Fátima Ahmad Ali Sawalla Ontem às 05:52 · Belo vídeo Fabiane Tiskievicz! https://www.facebook.com/ AL MANAk_ Índice Vida que segue no Dia-a-dia Aos berros: Paulo Timm – Benício Schmidt – pg.03 Meu Brasil : O Brasil acabou? Pg 04-06 Máximas e Mínimas : Um Nobel de Paz para Alyan Kurdi pg.06

AL MANAk - ::: PAULO TIMM ::...Um jornalista cordobês me pergunta qual é a diferença entre a literatura brasileira e a argentina. E de repente, sob o efeito e a urgência da atualidade

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GRATO PELA LEITURA E COLABORAÇÕES – P.Timm - Editor – www.paulotimm.com.br

Fátima Ahmad Ali Sawalla

Ontem às 05:52 ·

Belo vídeo Fabiane Tiskievicz! https://www.facebook.com/

AL MANAk_

Índice

Vida que segue no Dia-a-dia

Aos berros: Paulo Timm – Benício Schmidt – pg.03

Meu Brasil : O Brasil acabou? Pg 04-06

Máximas e Mínimas : Um Nobel de Paz para Alyan Kurdi pg.06

Navegar é preciso : Europa gastou 1800 milhões para fechar

fronteiras e só 700 para ajudar os refugiados- pg 06-08

Livre Pensar : A despedida de Oliver Sachs –pg.09-15

Nervo Exposto – A indústria da loucura – pg.16 -19

ARS GRATIA ARS

Artes Poética

Video: Tristão e Isolda pg. 19

Livros: O conto segundo Cortazar – pg.19-23

Crônica e Contos – Mensagem aos “heroicos trucidadores de crianças”

- Mauro Santayana – pg.25=26

AL MANAk_Setembro,03-2015

Notícias: EL PAÍS Brasil http://brasil.elpais.com/

Artigos diversos - http://indicedeartigosetc.blogspot.com.br/

GATOS PINGADOS AOS BERROS

Paulo Timm

Só para lembrar:

Entre 1815 e 1915 a Europa "exportou" 40 milhões de pobres camponeses que

afluíam às cidades no início da industrialização e não encontravam lá

perspectivas sócio-econômicas. Depois de dois séculos, rica, a Europa poderia

fixar este limite - 40 milhões - como abertura aos refugiados da Africa e Asia.

Em 1953, firmou-se a liquidação da dívida da Alemanha com vários países

europeus, o que prova ser possível, politicamente, liquidar senão toda a dívida

dos pequenos países europeus, pelo menos parte dela.

Benicio Schmidt

1 minuto ·

Vão aumentar e criar Novos Impostos...Por quë não discurir, a sério, o cisto de administração das reservas de US$ 320 bilhões, quando o próprio FMI aceita

como razoável, no caso - Brazil, US$ 150 bilhões ?

Paulo Timm Mais do que o custo strictu sensu, o CUSTO DE OPORTUNIDADE das Reservas. Há quem fale sempre nisso :

www.independenciasulamericana.com.br

MEU BRASIL BRASILEIRO

O Brasil acabou? Bernardo CarvalhoBernardo Carvalho | 19.08.2015

Um jornalista cordobês me pergunta qual é a diferença entre a literatura brasileira e a argentina. E de repente, sob o efeito e a urgência da atualidade política, me pego respondendo como se eu fosse outra pessoa e tivesse um discurso pronto na cabeça há anos. Digo que a situação brasileira é essencialmente diversa da argentina. Digo que um espectro assombra a literatura brasileira desde sempre e que é o espectro de uma falta e de uma culpa não resolvida, sobre a qual o país se constituiu.

Na origem dessa falta está a escravidão, claro, mas em seus desdobramentos mais próximos e importantes para a literatura está o analfabetismo. Como é que se escreve num país iletrado, que não lê e, pior, que não sabe ler?, pergunto ao jornalista.

Não quero reduzir a literatura brasileira a uma leitura sociológica. Digo: Isso que vou dizer não põe em dúvida a excelência e a autonomia dos autores e

das obras, mas significa simplesmente que, no Brasil, não é possível escapar a essa assombração. Você pode tentar recalcá-la de todas as maneiras, mas ela sempre volta, porque é uma falta que põe em questão a própria ideia de literatura e suas condições de possibilidade. A obsessão por constituir uma identidade nacional (de inventar uma nação) por meio da literatura é um sinal por demais evidente dessa falha e dessa culpa.

Digo ao jornalista argentino que a literatura brasileira tentou conceber a nação pela primeira vez, no romantismo, por meio de um mito indígena. A doçura distante do mito no lugar da miséria de uma realidade de opressão. A fragilidade dessa tentativa é tão retumbante que a seguir só resta a um grande escritor escancarar a farsa. É o que faz Machado de Assis, cuja obra expõe, pelo sarcasmo e pela ironia, a quimera de uma epopeia nacional, esfarrapada e corrompida. Machado é de longe o mais moderno dos escritores brasileiros, o que torna ao mesmo tempo compreensível e muito estranho que tenha sido relegado pelos modernistas. Sua modernidade os esmagaria. O modernismo queria refundar a ideia da nação sobre bases mais sólidas e mais inteligentes que as do romantismo. A tentativa romântica era uma piada pronta. Os modernistas se constituem modernos por oposição ao romantismo, mas nem tanto, porque no fundo desejam a mesma coisa.

Gravura em cobre de Theodor de Bry (século XVI)

Gozando dos românticos, Oswald de Andrade vai tentar recriar o mito nacional com um verniz chistoso e irônico. Ele vem da burguesia proprietária de terras de São Paulo (neste ponto, faço questão de ressaltar, para o entendimento do jornalista argentino, que não sou dos que acreditam que a simples origem de classe de um autor possa reduzir a força ou o valor da sua literatura), e vai propor, ainda que pelo chiste, uma definição vale-tudo de unidade nacional, que encobre todas as contradições, a começar pelo fantasma da escravidão,

pesadelo de qualquer escritor minimamente inteligente e consciente do lugar onde está, nem que seja pela presença incômoda do analfabetismo.

A solução de Oswald é um slogan imperativo e publicitário: “Somos todos antropófagos”. Somos? O que nos une é devorar a cultura alheia e degluti-la em formas renovadas e revigoradas, locais. Isso num país de analfabetos. É brilhante, mas não faz sentido. É uma frase de efeito que vingou a ponto de continuar sendo repetida até hoje, como um coringa, sempre que é preciso atribuir alguma graça e inteligência ao artifício da identidade nacional.

Ao mesmo tempo, Mario de Andrade também flertou com a ideia de um amálgama, e até com mais seriedade. Imbuindo-se do papel de pesquisador e etnólogo, ele tentou recriar o mito da identidade nacional numa reciclagem mais inteligente e mais complexa, que a tornasse menos frágil, e fracassou. Macunaíma é a expressão desse fracasso. E é essa, para mim, a maior beleza do modernismo brasileiro: refazer pela contradição, na tentativa louca e desesperada de dar uma cara a essa nação sem nenhum caráter, o que Machado já havia conseguido pela afirmação da insustentabilidade de um sonho canhestro.

O espectro dessa falta e dessa contradição assombra a obra de outros grandes escritores que em princípio não parecem imediatamente preocupados com o papel social da literatura. Guimarães Rosa vai inventar uma nova língua para esse país, uma língua que não existe, que é uma fantasia de língua popular. Miguilim, o menino que não sabe que não enxerga, é uma representação comovente dessa assombração. Afinal, ele só vê (e lê) o mundo quando o doutor lhe dá os óculos. “O Mutum é bonito.” Quer dizer: o mundo é bonito, ou o Brasil é bonito, mas pelos óculos do doutor. Sem eles, Miguilim não enxerga, nem ao menos sabe que não enxerga. A Hora da Estrela é o retrato dessa falta por uma escritora às vésperas da morte. É um livro sobre uma mulher “que não faz falta a ninguém”, assim como o escritor que escreve a história, alter egode Clarice Lispector, tampouco faz a menor falta, na sua própria apresentação. Macabéa é uma datilógrafa que comete erros demais, porque só chegou até a terceira série. A falha está nessa frase incrível, que a define por uma falta sintática: “A moça não tinha”. Simplesmente. Ponto. Não tinha o quê? Entre os treze títulos possíveis do livro, Clarice inclui: A Culpa é Minha e Ela que se Arranje. A assombração prossegue, agora sob influência do multiculturalismo anglo-saxão, quando no Brasil se retomam critérios que subjugam as obras à experiência de classe e de raça dos autores, para refundar os parâmetros de uma literatura da qual passam a fazer parte novas vozes, antes excluídas, que saem milagrosamente de dentro da própria falta (das favelas, da periferia) para supostamente suplantá-la com o cumprimento da promessa de uma identidade redentora da culpa. A despeito do efeito saudável de revelar essas vozes, o esforço pouco muda na questão estrutural. Por mais que essa falta ponha em questão a literatura, não cabe à literatura resolver sozinha o abismo social que recebemos de herança, digo ao jornalista argentino, enquanto assistimos boquiabertos às manifestações pelo impeachment e ele me pergunta se, afinal, o Brasil acabou.

Bernardo Carvalho

Bernardo Carvalho é escritor e jornalista, autor dos livros Nove noites, O filho da mãe e Reprodução, entre outros.

MÁXIMAS E MÍNIMAS

Um Nobel de Paz para Alyan Kurdi

O Menino Desconhecido, morto pela covardia da espécie que

abandona seus semelhantes à miséria e ao desespero

Policial paramilitar recolhe o corpo de uma criança morta que apareceu em praia de Bodrum, na Turquia

(Foto: AP/DHA)

NAVEGAR É PRECISO: Pero cuide que no naufrague tu vivir...

MUNDO MUNDO, VASTO MUNDO...

Antigo mapa do mundo feito por Henricus Martellus, em 1491, que teria sido usado por Cristóvão Colombo

“Europa gastou 1800 milhões para fechar fronteiras e

só 700 para ajudar os refugiados”

Miguel Úrban, eurodeputado do Podemos, viajou até à Macedónia e à

Sérvia para se inteirar da situação dramática em que se encontram os

refugiados e denuncia a violação dos direitos humanos que ocorrem nas

fronteiras da União Europeia. #welcomerefugees

2 de Setembro, 2015 - http://www.esquerda.net/artigo/europa-gastou-1800-

milhoes-para-fechar-fronteiras-e-so-700-para-ajudar-os-refugiados/38384

Refugiados parados pela polícia macedónia.

O eurodeputado do partido espanhol Podemos, Miguel Úrban, criticou esta

quarta-feira as instituições europeias por terem gasto, nos últimos cinco anos,

“1800 milhões de euros para fechar as fronteiras” e denunciou a violação dos

direitos humanos dos refugiados que chegam à União Europeia, cuja ajuda

financeira se fica por “apenas 700 milhões”.

“É necessária uma grande conferência europeia para adotar uma política

conjunta de imigração e falar das causas. Por que é que chegam e como é que

os nossos políticos fazem com que cheguem”, afirmou Urbán em Gevgelja, na

fronteira entre a Grécia e a Macedónia.

Uma fronteira que é atravessada diariamente por milhares de pessoas (entre

3000 e 5000, segundo cálculos do eurodeputado espanhol) para chegarem à

União Europeia, através das ilhas gregas no mar Egeu, muito próximas da

costa da Turquia. De seguida, prosseguem o seu caminho pela Sérvia e

atravessam a Hungria e a Áustria com o objetivo final de chegar à Alemanha,

bem como a outros país do norte da Europa.

O eurodeputado, que fez esta viagem com o objetivo de conhecer em primeira

mão a situação em que se encontram milhares de pessoas, descreve a

situação como “uma imagem dantesca”.

Miguel Urbán visitou um campo de trânsito macedónio onde os refugiados

permanecem três ou quatros horas antes de partirem em táxis e autocarros do

Estado até à fronteira com a Sérvia, pagam pela viagem e não recebem

qualquer assistência médica, relatou.

“Os estados europeus passam os refugiados como uma batata quente até que

estes se deparam com o muro de Schengen”, afirma Urbán num comunicado

enviado à comunicação social.

Para o eurodeputado, que viajará ainda para Belgrado (capital da Sérvia) e até

à fronteira com a Hungria, a situação em que os refugiados se encontram

demonstra que “a suposta ideia de respeito dos direitos humanos”, que a União

Europeia sempre defendeu, “é pura maquilhagem, borratada pelas lágrimas de

milhares de imigrantes e refugiados que comprovam como o que lhes diziam

da Europa era mentira”.

Destacou ainda que a UE, com os seus “tratados, venda de armas e

geoestratégia”, é cúmplice das guerras que provocam estes movimentos

migratórios”.

Artigos relacionados:

“Passos Coelho não devia ter regateado vidas dos refugiados” Cidadãos alemães auto organizam-se para apoiar refugiados

LIVRE PENSAR: Só de pensar

Há um mês, eu sentia que estava em boas condições de saúde, robusto até.

Aos 81 anos, ainda nado uma milha por dia. Mas a minha sorte acabou – há

algumas semanas, descobri que tenho diversas metástases no fígado. Nove

anos atrás, encontraram um tumor raro no meu olho, um melanoma ocular.

Apesar de a radiação e os lasers que removeram o tumor terem me deixado

cego deste olho, apenas em casos raríssimos esse tipo de câncer entra em

metástase. Faço parte dos 2% azarados.

Sinto-me grato por ter recebido nove anos de boa saúde e produtividade desde

o diagnóstico original, mas agora estou cara a cara com a morte. O câncer

ocupa um terço do meu fígado e, apesar de ser possível desacelerar seu

avanço, esse tipo específico não pode ser destruído.

Depende de mim agora escolher como levar os meses que me restam. Tenho

de viver da maneira mais rica, profunda e produtiva que conseguir. Nisso, sou

encorajado pelas palavras de um dos meus filósofos favoritos, David Hume,

que, ao saber que estava terminalmente doente aos 65 anos, escreveu uma

curta autobiografia em um único dia de abril de 1776. Ele chamou-a de “Minha

Própria Vida”.

“Estou agora com uma rápida deterioração. Sofro muito pouca dor com a minha

doença; e, o que é mais estranho, nunca sofri um abatimento de ânimo.

Possuo o mesmo ardor para o estudo, e a mesma alegre companhia de

sempre.”

Tive sorte de passar dos oitenta anos. E os 15 anos que me foram dados além

da idade de Hume foram igualmente ricos em trabalho e amor. Nesse tempo,

publiquei cinco livros e completei uma autobiografia (um pouco mais longa do

que as poucas páginas de Hume) que será publicada nesta primavera; tenho

diversos outros livros quase terminados.

Hume continua: “Eu sou… um homem de disposição moderada, de

temperamento controlado, de um humor alegre, social e aberto, afeito a

relacionamentos, mas muito pouco propenso a inimizades, e de grande

moderação em todas as minhas paixões.”

Aqui eu me distancio de Hume. Apesar de desfrutar de relações amorosas e

amizades e não ter verdadeiros inimigos, eu não posso dizer (e ninguém que

me conhece diria) que sou um homem de disposições moderadas. Pelo

contrário, sou um homem de disposições veementes, com entusiasmos

violentos e extrema imoderação em minhas paixões.

E ainda assim, uma linha do ensaio de Hume me toca como especialmente

verdadeira: “É difícil”, ele escreveu, “estar mais separado da vida do que eu

estou no presente.”

Nos últimos dias, consegui ver a minha vida como a partir de uma grande

altura, como um tipo de paisagem, e com uma sensação cada vez mais

profunda de conexão entre todas suas partes. Isso não quer dizer que terminei

de viver.

Pelo contrário, eu me sinto intensamente vivo, e quero e espero, nesse tempo

que me resta, aprofundar minhas amizades, dizer adeus àqueles que amo,

escrever mais, viajar se eu tiver a força, e alcançar novos níveis de

entendimento e discernimento.

Isso vai envolver audácia, claridade e, dizendo sinceramente: tentar passar as

coisas a limpo com o mundo. Mas vai haver tempo, também, para um pouco de

diversão (e até um pouco de tolice).

Sinto um repentino foco e perspectiva nova. Não há tempo para nada que não

seja essencial. Preciso focar em mim mesmo, no meu trabalho e nos meus

amigos. Não devo mais assistir ao telejornal toda noite. Não posso mais prestar

atenção à política ou discussões sobre o aquecimento global.

Isso não é indiferença, mas desprendimento – eu ainda me importo

profundamente com o Oriente Médio, com o aquecimento global, com a

crescente desigualdade social, mas isso não é mais assunto meu; pertence ao

futuro. Alegro-me quando encontro jovens talentosos – até mesmo aquele que

me fez a biópsia e chegou ao diagnóstico de minha metástase. Sinto que o

futuro está em boas mãos.

Nos últimos dez anos mais ou menos, tenho ficado cada vez mais consciente

das mortes dos meus contemporâneos. Minha geração está de saída, e sinto

cada morte como uma ruptura, como se dilacerasse um pedaço de mim

mesmo. Não vai haver ninguém igual a nós quando partirmos, assim como não

há ninguém igual a nenhuma outra pessoa. Quando as pessoas morrem, não

podem ser substituídas. Elas deixam buracos que não podem ser preenchidos,

porque é o destino – o destino genético e neural – de cada ser humano ser um

indivíduo único, achar seu próprio caminho, viver sua própria vida, morrer sua

própria morte.

Não posso fingir que não estou com medo. Mas meu sentimento predominante

é de gratidão. Amei e fui amado; recebi muito e dei algo em troca; li, viajei,

pensei e escrevi. Tive uma relação com o mundo, a relação especial do escritor

e leitor.

Acima de tudo, fui um ser sensível, um animal pensante nesse planeta

maravilhoso e isso, por si só, tem sido um enorme privilégio e aventura.

Oliver Sacks é neurologista e escritor; autor de diversos best-sellers, como “Um

antropólogo em Marte” e “O Homem que confundiu sua mulher com um

chapéu”

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- Para ser feliz, pense na morte

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Anna Maria Monteiro O suicídio e a violência causados por antidepressivos. Matéria exibida sobre o risco de suicídio e comportamento agressivo e

homicídio causado por antidepressivos. Ao tomar antidepressivos, as pessoas tem uma chance maior de cometer suicídio do que se ...Ver mais

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Curtir · Responder · 2 de agosto às 11:52

Anna Maria Monteiro Que doença é essa que desaparece no fim de semana e nas férias? Ouça isso antes de aceitar dar ritalina pro seu

filho.>>>>https://vimeo.com/133062807

Medicalização da infância

Salvador foi a capital brasileira onde o consumo de Ritalina, usada no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade...

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Anna Maria Monteiro

Porque uma outra abordagem é preciso. E, sim, porque a cura é possível; só é preciso não só olhar, mas reparar... mas só vê quem pode, quem está preparado e a nossa medicina convencional não está. Vamos olhar as

perturbações mentais com outros olhos? ...Ver mais

Depressão, Bipolaridade, Borderline, etc - Trailer do Congresso MeDISmente

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Anna Maria Monteiro

Vídeo de 7 minutos sobre a medicalização da Educação e da Sociedade-

https://www.facebook.com/forumsobremedicalizacao/videos/106627065009206

7/

africanos, o que fez com que suas imagens refletissem uma longa e profunda relação de respeito com os costumes e as pessoas dessas tribos,

especialment… HYPENESS.COM.BR

ARTES POÉTICAS

Cesar Benjamin - Rio de Janeiro ·

Sofia Benjamin, veja o que faz um diretor de gênio. Essa é a cena final de Tristão e Isolda na inovadora montagem de Jean-Pierre Ponelle. No mito original, preservado na ópera de Wagner, Isolda se atrasa e, quando finalmente chega na ilha em que Tristão a esperava, ele está morto. Ela canta, então, a sua própria morte de amor, com um emocionado elogio ao amado: “[...] Vocês veem, amigos? / Vocês não veem? / Como ele brilha / Cada vez mais forte, / Radiante como estrela / Que...

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LIVROS

EL CUENTO SEGÚN JULIO CORTÁZAR

Julio Cortázar fue uno de esos raros escritores que tuvieron el privilegio de imponer un cánon, crear epígonos y renovar la manera en que se pensaba y hacía literatura. Es una perogrullada darle más vueltas a la importancia de este escritor y ponderar su aportación a las letras universales. En lugar de eso, para celebrar el aniversario de su nacimiento, hemos decidido publicar algunos pensamientos de Cortázar sobre el arte del cuento. Los siguientes fragmentos fueron tomados de “Aspectos del cuento” y “Del cuento breve y sus alrededores”, el primero publicado en la revista Casa de las

Américas, y el segundo en Último round.

1. Nadie puede pretender que los cuentos sólo deban escribirse luego de conocer sus leyes. En primer lugar, no hay tales leyes; a lo sumo cabe hablar de puntos de vista, de ciertas constantes que dan una estructura a ese género tan poco incasillable; en segundo lugar los teóricos y los críticos no tienen por qué ser los cuentistas mismos, y es natural que aquellos sólo entren en escena cuando exista ya un acervo, un acopio de literatura que permita indagar y esclarecer su desarrollo y sus cualidades.

2. Un cuento, en última instancia, se mueve en ese plano del hombre donde la vida y la expresión escrita de esa vida libran una batalla fraternal, si se me permite el término; y el resultado de esa batalla es el cuento mismo, una síntesis viviente a la vez que una vida sintetizada, algo así como un temblor de agua dentro de un cristal, una fugacidad en una permanencia. Sólo con imágenes se puede trasmitir esa alquimia secreta que explica la profunda resonancia que un gran cuento tiene entre nosotros, y que explica también por qué hay muchos cuentos verdaderamente grandes.

3. La novela gana siempre por puntos, mientras que el cuento debe ganar por knock-out. Es cierto, en la medida en que la novela acumula progresivamente sus efectos en el lector, mientras que un buen cuento es incisivo, mordiente, sin cuartel desde las primeras frases. No se entienda esto demasiado literalmente, porque el buen cuentista es un boxeador muy astuto, y muchos de sus golpes iniciales pueden parecer poco eficaces cuando, en realidad, están minando ya las resistencias más sólidas del adversario. (…) El cuentista sabe que no puede proceder acumulativamente, que no tiene por aliado al tiempo; su único recurso es trabajar en profundidad, verticalmente, sea hacia arriba o hacia abajo del espacio literario. Y esto, que así expresado parece una metáfora, expresa sin embargo lo esencial del método.

4. [Cuando un cuento es malo], no es malo por el tema, porque en literatura no hay temas buenos ni temas malos, solamente hay un buen o un mal tratamiento del tema. Tampoco es malo porque los personajes carecen de interés, ya que hasta una piedra es interesante cuando de ella se ocupan un Henry James o un Franz Kafka. Un cuento es malo cuando se lo escribe sin esa tensión que debe manifestarse desde las primeras palabras o las primeras escenas.

5. Un cuento es significativo cuando quiebra sus propios límites con esa explosión de energía espiritual que ilumina bruscamente algo que va mucho más allá de la pequeña y a veces miserable anécdota que cuenta.

6. Todo cuento perdurable es como la semilla donde está durmiendo el árbol gigantesco.Ese árbol crecerá en nosotros, dará su sombra en nuestra memoria.

7. Cuenta como si el relato no tuviera interés más que para el pequeño ambiente de tus personajes, de los que pudiste haber sido uno. No de otro modo se obtiene la vida en el cuento. [Esta es una cita que Cortázar retoma del “Decálogo del perfecto cuentista” de Horacio Quiroga, y que al autor de Rayuela le parece fundamental]

8. Siempre me han irritado los relatos donde los personajes tienen que quedarse como al margen mientras el narrador explica por su cuenta (aunque esa cuenta sea la mera explicación y no suponga interferencia demiúrgica) detalles o pasos de una situación a otra. El signo de un gran cuento me lo da eso que podríamos llamar su autarquía, el hecho de que el relato se ha desprendido del autor como una pompa de jabón de la pipa de yeso. (…) Me parece una vanidad querer intervenir en un cuento con algo más que con el cuento en sí.

9. [Entiendo por técnica narrativa] el especial enlace en que se sitúan el narrador y lo narrado. Personalmente ese enlace se me ha dado siempre como una polarización, es decir que si existe el obvio puente de un lenguaje yendo de una voluntad de expresión a la expresión misma, a la vez ese puente me separa, como escritor, del cuento como cosa escrita, al punto que el relato queda siempre, con la última palabra, en la orilla opuesta. (…) Un cuentista eficaz puede escribir relatos literariamente válidos, pero si alguna vez ha pasado por la experiencia de librarse de un cuento como quien se quita de encima una alimaña, sabrá de la diferencia que hay entre posesión y cocina literaria, y a su vez un buen lector de cuentos distinguirá infaliblemente entre lo que viene de un territorio indefinible y ominoso, y el producto de un mero métier.

10. Primera observación [sobre el cuento fantástico]: lo fantástico como nostalgia. Todasuspensión of disbelief obra como una tregua en el seco, implacable asedio que el determinismo hace al hombre. En esa tregua, la nostalgia introduce una variante en la afirmación de Ortega: hay hombres que en algún momento cesan de ser ellos y su circunstancia, hay una hora en la que se anhela ser uno mismo y lo inesperado, uno mismo y el momento en que la puerta que antes y después da al zaguán se entorna lentamente para dejarnos ver el prado donde relincha el unicornio.

11. Segunda observación: lo fantástico exige un desarrollo temporal ordinario. Su irrupción altera instantáneamente el presente, pero la puerta que da al zaguán ha sido y será la misma en el pasado y el futuro. Sólo la alteración momentánea dentro de la regularidad delata lo fantástico, pero es necesario que lo excepcional pase a ser también la regla sin desplazar las estructuras ordinarias entre las cuales se ha insertado. Descubrir en una nube el perfil de Beethoven

Veja a seguir a imagem do menino afogado, que viralizou com a hashtag #HumanidadeLavadaàCosta (#KiyiyaVuranInsanli

https://www.google.com.br/search?q=crian%C3%A7a+refugiada+morta+na+praia+video&espv=2&biw=1366&bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0CAgQ_AUoA2o

VChMIhfaTw9zbxwIVg5KQCh0sFgp6#imgrc=jy9idPteGVEOVM%3A

MENSAGEM AOS “HERÓICOS” TRUCIDADORES DE CRIANÇAS

Mauro Santayana – novembro /2011 / www.maurosantayana.com

Circula pela internet vídeo de alguns segundos, que mostra duas crianças de

Sirte, sendo atendidas em algum lugar que lembra um ambulatório

improvisado. São o menino, de cinco ou seis anos, e a menina, de idade

parecida. O menino grita de dor, ainda que tenha as duas mandíbulas, o queixo

e a garganta dilacerados, provavelmente por estilhaços de bomba. A menina

está em silêncio, olhando o nada, como se o nada pudesse explicar-lhe o

sofrimento do menino, e o calcanhar arrancado, o pé quase pendente da perna.

O leitor Eugênio, enviou-me os links de acesso às

imagens:http://grupobeatrice.blogspot.com/2011/11/o-jornal-nacional-nao-

mostrou.html#linksehttp://www.youtube.com/watch?v=hobDCtmx0xo&feature=p

layer_embedded&oref=http%3A%2F%2Fs.ytimg.com%2Fyt%2Fswfbin%2Fwat

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Como veterano jornalista, que cobriu crimes bárbaros e acidentes terríveis, e a

dura experiência de guerras civis e invasões militares - mas acima de tudo,

como pai e avô - confesso que nada foi tão fundo na minha tristeza do que a

imagem das crianças de Sirte. Das ainda vivas, e das mortas da família Khaled.

Foi possível imaginar as milhares de outras crianças, mortas e feridas, na Líbia,

no Afeganistão, no Iraque, na Palestina. Diante das cenas, revi o Presidente

Barack Obama, sua elegante mulher e suas duas filhas, lindas, sorridentes,

que o pai presenteou com um cão, para que o fizessem passear pelos jardins

da Casa Branca. Revi-as viajando pelo mundo, e visitando escolas na África e

na América Latina. E fiquei sabendo da alegria de Monsieur Sarkozy em ser

novamente pai. Em sua relativa juventude, marido de uma cantora jovem,

famosa e bela, o presidente da França terá, é o que todos esperamos, anos

felizes ao lado da filha. Irá conduzi-la pela mão entre os canteiros dos jardins

de Paris, e, se as coisas da política lhe permitirem, a ela contará passagens de

sua própria infância. Ouvirá a mulher, com sua voz magnífica, cantar-lhe as

mais belas berceuses. E quando ela ficar mocinha, se enlevará com as

canções de sua mãe, como “Quelqu’un m’a dit”, e seus versos abertos:

“Alguém me disse que nossas vidas não valem grande coisa/ Passam em um

instante, como fenecem as rosas”.

A idéia que associa a morte das crianças – no caso, uma menina – à brevidade

das rosas, é de Malherbe, o grande poeta francês dos séculos 16 e 17, a quem

se atribui a invenção do francês literário. Ele escreveu seu famoso poema para

consolar um amigo que perdera a filha de seis anos, e resume a homenagem à

menina, que se chamava Rose, no verso conhecido:

“E, rosa, ela viveu o que vivem as rosas, o espaço de uma

manhã”.

Uma criança morta, muçulmana ou judia, negra ou nórdica, de fome, de

endemias ou de acidentes, em qualquer parte do mundo, é uma violência

insuportável contra a vida. As crianças mortas em guerras são insulto às

razões da vida, e uma grande dúvida sobre a existência de Deus – a não ser a

do Deus dos Exércitos. David Cameron, parceiro e competidor de Sarkozy na

aventura líbia, é um pai que sofreu a dolorosa perda de um filho, Ivan, também

aos seis anos – em fevereiro de 2009, acometido de uma forma rara de

epilepsia. Não é possível que, diante das cenas de Sirte, e na lembrança do

filho, não sinta, no coração, o peso de sua culpa, ao usar as armas britânicas,

nos bombardeios sistemáticos contra as cidades líbias – entre elas, Sirte, a que

mais sofreu, e sem trégua, com as bombas e mísseis. A Líbia e as outras

nações da região foram bombardeadas e ocupadas pelas nações mais

poderosas do Ocidente porque têm suas areias encharcadas de petróleo. O

petróleo, na visão dessas nações, é um dos direitos humanos dos ricos e bem

armados.A espécie humana só sobrevive porque ela se renova em cada

criança que nasce. Como nas reflexões de Riobaldo, em uma vereda do

grande sertão, diante da paupérrima mulher que dá à luz: não chore não, dona

senhora; uma criança nasceu, o mundo começou outra vez.Os doutores em

jornalismo atual, que recomendam textos frios, podem ver nessas reflexões o

inútil sentimentalismo de um veterano - diante da realidade do mundo. Mas

houve um tempo, e não muito distante, em que o jornalismo era solidário com o

sofrimento dos mais débeis, com os perseguidos e famintos de pão e de

justiça.Enfim, God bless America. E God save the Queen.

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Boletim nº 83, 3 de setembro de 2015

Brasil puxa crescimento do mercado mundial de infraestrutura

Mais de 200 grandes cidades terão canais públicos na TV Digital aberta até 2019

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