Alegoria do Patrimônio fich 1

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  • 7/29/2019 Alegoria do Patrimnio fich 1

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    GIOVANNA NARDINI 67574VESPERTINOHISTRIA, MEMRIA E PATRIMNIOPROF. LUCILIA

    Fichamento 1 - Alegoria do PatrimnioFranoise Choay

    Cap. III A Revoluo Francesa

    - Revoluocunhado o termo vandalismo.

    - Inveno da conservao dos monumentos histricos com seu aparelho jurdico etcnico: fruto da revoluo.

    - Antes: conservao de textos oficiais e discursos; depois: o prprio objeto ouconstruo passa a ser conservado.

    - Aubin Louis Millin: criador do termo monumento histrico seriam osmonumentos que relatam grandes acontecimentos histricospropunha a criao de umantiqurio para que fossem conservadas .

    - Obra dos comits revolucionrios resulta da transferncia dos bens do clero, da coroa edos imigrados nao e tambm da reao destruio de muitos bens.

    Tombamento do Patrimnio

    - Com a transferncia dos bens nao, h a necessidade de preserv-los para que noocorra prejuzo financeiros, principalmenteherana da nao.

    - Os bens contemporneos assumem significados parecidos com os dos mais antigos.

    - Criada uma comisso dos monumentos para gerenciar esse novo patrimnio danaoprimeiro: deve tombar as categorias de bens recuperados pela nao; segundo:cada categoria deve ser inventariada e estabelecido o estado em que se encontram cada

    bem que a compe. So protegidos e postos fora de circulao.

    - Problema: decidir a destinao dos objetos.

    - Distino entre bens mveis e bens imveis, que recebem tratamentos diferentes (athoje).

    - Bens mveis: so transferidos aos museus e abertos ao pblicomuseus devem servir instruo da nao.

    - Alezandre Lenoirresponsvel pelos monumentos que pertenciam s casasreligiosas organizou um museu, sem muito critrio quando s obras a seremmantidas, mas que conservava muitas coisas de grande importncia.

    - Bens imveis: necessidade de se dar novos usos queles que haviam perdido sua

    utilidade inicial.

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    Vandalismo e conservao: interpretaes e efeitos secundrios

    - Medidas imediatas tomadas para a proteo do patrimnio que havia sido entregue nao: conservao primria ou preventiva.

    - Processos mais metdicos, efetivos e bem argumentados, para enfrentar o vandalismoideolgicoconservao secundria ou reacional.

    - Vandalismo ideolgico: destruio com fins econmicos, no ideolgicos.

    - Atos privados de vandalismoacompanham perodos de guerras (roubos, pilhagens,depredaes)so possveis devido ao vcuo jurdico / outra forma: aqueles queadquiriram bens nacionais puderam impunemente destruir alguns monumentos.

    - Estado revolucionrio ordena por decreto, destruies com objetivo de financiardespesas e equipamentos militaresporm, deveriam ser analisados: interesse para a

    histria, beleza do trabalho, valor pedaggico, tcnicas para as artes, etc (primeiradefinio dos monumentos e do patrimnio histrico).

    - Mais tarde: destruio de todos os monumentos ligados monarquia e ao feudalismodestruio ideolgica feita pela revoluo era iconoclasta.

    - Decreto que probe eliminar os smbolos do feudalismo e da realeza das bibliotecas,colees ou em cada dos artistas os livros, desenhos, quadros, esttuas, etc. ou outrosobjetos que se relacionem com as artes, histria ou educao.

    - Textos relativos conservao secundria so os que antecipam os procedimentoselaborados nos sculos XIX e XX.

    - D. Hermant considera os atos de destruio como esboo de uma linguagemrevolucionria construo de uma cultura igualitria.

    - Quando a noo de monumento histrico de constitui, o discurso muitas vezesapropriado pelos polticos, visando destruio desse tipo de bem.

    - Os textos revolucionrios sobre a proteo do patrimnio so orientados por umapreocupao prtica.

    - Aqueles que providenciaram a proteo da herana monumental da nao faziam partede um movimento minoritrio. 1)Sabiam que o perodo da violncia iria terminar, porisso no deviam destruir os monumentos, mas conserv-los, para que a memriatambm fosse conservada e 2)buscavam chegar na conservao secundria por motivos

    polticos e materiais.

    - Flix Vicq dAzyr autor de Instruction sur la manire dinventorier, que descreve osbens a serem conservados e a descrio dos procedimentos adequados a cada uma delas.

    Valores

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    - Valor nacionalna Frana revolucionria, foi o que legitimou todos os outros, deixade ser pertinente com o fim da revoluo.

    - Valor cognitivoramos relativos ao conhecimento abstrato.

    - valor econmicogrand tour atrao de visitantes estrangeiros para visitar osmonumentos.

    - Valor artstico.

    - Louvreprimeiro museu moderno.

    - Tanto a populao como as autoridades, demoraram um tempo para ter a noo depatrimnio histrico .