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ALENTEJO 2015 Linhas Orientadoras para uma Estratégia de Desenvolvimento Augusto Mateus Évora, 28 de Março de 2006 Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade Técnica de Lisboa

ALENTEJO 2015 Linhas Orientadoras para uma Estratégia de ... · Alto Alentejo 2001 40 50 60 70 80 90 100 110 120 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Indice de Competitividade Indice de

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ALENTEJO 2015

Linhas Orientadoras para umaEstratégia de Desenvolvimento

Augusto Mateus

Évora, 28 de Março de 2006

Instituto Superior de Economia e GestãoUniversidade Técnica de Lisboa

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A situação de partida

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A situação de partidaa posição da região no contexto nacional

� Uma região bastante diversa... nas unidades de paisagem, no desempenho económico, na localização face aos mercados...

� ... onde a evolução ao longo da vigência dos QCA (1989-2005) foi bastante contrastada e não foram significativamente corrigidos os usos desajustados do território, a dinâmica e os movimentos demográficos regressivos ou os desequilíbrios entre os mundos urbano e rural.

� Uma região que teve acesso a fundos comunitários per capita relevantes, onde os esforços de coesão se sobrepuseram claramente aos de promoção da competitividade…

� ... onde existem desafios determinantes na consolidação e racionalização dos investimentosmais pesados já realizados (eixos rodoviários principais, Alqueva, Sines, ...)

� Uma região com uma significativa especialização em actividades económicas baseadas em recursos naturais diversificados (agricultura, agro-alimentar, extractivas, floresta).

� Um território que se torna necessário ordenar, ajustando equilíbrios e criando economias de escala, onde a criação de riqueza terá de ser potenciada com a sua plena integração em processos de inovação ...

� ... impondo, por isso, no futuro próximo, um novo impulso à competitividade e ao crescimento económico, enquanto alavancas de uma efectiva convergência no espaço da Europa alargada.

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4

Uma região em processo lento de convergência ...... que se consolida como a região mediana no conjunto das regiões nacionais ...

EvoluEvoluçãção do PIB o do PIB per capitaper capita 19951995--2002 2002

60

80

100

120

140

160

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

PIB

per

cap

ita (P

T=10

0)

Norte

Centro

Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A. Açores

R. A. Madeira

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5

... mas com várias velocidades internas...... com trajectórias de evolução do PIB per capita muito diferenciadas nas NUTS III....

60

100

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

PIB

per

cap

ita (P

T=10

0)

Alentejo

Alentejo Litoral

Alto Alentejo

Alentejo Central

Baixo Alentejo

Leziria do Tejo

EvoluEvoluçãção do PIB o do PIB per capitaper capita 19951995--2002 2002

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6

... mas uma região que diverge na produtividade....... mesmo mantendo um melhor posicionamento que no PIB per capita ...

60

100

140

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Prod

utiv

idad

e (P

T=10

0)

Norte

Centro

Lisboa

Alentejo

Algarve

R. A. Açores

R. A. Madeira

EvoluEvoluçãção da Produtividade 1995o da Produtividade 1995--2003 2003

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7

... igualmente a várias velocidades ...... isto é, com trajectórias de evolução da produtividade também muito diferenciadas ...

60

100

140

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Prod

utiv

idad

e (P

T=10

0)

Alentejo

Alentejo Litoral

Alto Alentejo

Alentejo Central

Baixo Alentejo

Leziria do Tejo

EvoluEvoluçãção da Produtividade 1995o da Produtividade 1995--2003 2003

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8

Uma região “mergulhada” num crescimento extensivo esgotado ...... alicerçado num aumento da utilização de recursos humanos limitados ...

... sem ganhos produtividade, onde o “mais do mesmo” não permite uma convergência sustentável

70

80

90

100

110

120

130

140

80 85 90 95 100 105 110 115

Taxa de Util R. Hum. (Portugal= 100)

Prod

utiv

idad

e (P

ortu

gal=

100)

1995 1999 2003

Açores

Alentejo

Algarve

Lisboa

Madeira

Norte

Centro

DecomposiDecomposiçãção de Evoluo de Evoluçãção do PIB 1995o do PIB 1995--20032003(Produtividade e Taxa de Utiliza(Produtividade e Taxa de Utilizaçãção dos Recursos Humanos)o dos Recursos Humanos)

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9

... Onde, apesar da diversidade interna ...... O “mais” esmaga sempre o “melhor” na utilização dos recursos humanos residentes ...

80

90

100

110

120

130

140

70 75 80 85 90 95 100 105 110

Taxa de Util R. Hum. (Portugal= 100)

Prod

utiv

idad

e (P

ortu

gal=

100)

1995 1999 2003

Leziria do Tejo

Alto Alentejo

Alentejo

Alentejo Litoral

Baixo Alentejo

Alentejo Central

DecomposiDecomposiçãção de Evoluo de Evoluçãção do PIB 1995o do PIB 1995--20032003(Produtividade e Taxa de Utiliza(Produtividade e Taxa de Utilizaçãção dos Recursos Humanos) o dos Recursos Humanos)

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10

Uma região não só diversa territorialmente..... como desequilibrada na articulação entre coesão e competitividade ...

ÍÍndice de Competitividade e Coesndice de Competitividade e Coesãão Territorial (ISCCT): o Ranking Regional em 2000o Territorial (ISCCT): o Ranking Regional em 2000--20022002

44,4

50,3

51,1

52,8

59,6

59,8

62,9

63,8

65,5

67,2

68,1

71,3

71,7

76,3

77,7

77,8

81,5

83,4

84,3

84,7

89,7

94,3

94,3

97,4

99,3

100,9

109,5

115,8

126,7

155,8

0 25 50 75 100 125 150

Alto Trás-os-MontesPinhal Interior Sul

TâmegaDouro

REGIÃO dos AÇORESSerra da Estrela

Minho-LimaPinhal Interior Norte

Baixo AlentejoCova da Beira

Beira Interior NorteDão-Lafões

AveAlto Alentejo

REGIÃO da MADEIRACávado

Médio TejoOeste

Beira Interior SulAlentejo Litoral

Entre Douro e VougaREGIÃO do ALGARVE

Lezíria do TejoBaixo Mondego

Pinhal LitoralAlentejo Central

Baixo VougaGrande Porto

Península de SetúbalGrande Lisboa

1º Quartil (64,3)

3º Quartil (94,3)

Mediana (77,7)

3º Quartil (94,3)

Região ALENTEJO

Região CENTRO

Região NORTE

PORTUGAL=100(Média Ponderadapela População)

RegiãoALENTEJO

17º

22º

11º

Região LISBOA E VALE

DO TEJO

Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA.

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O ranking parcial da competitividade em 2000O ranking parcial da competitividade em 2000--20022002

Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA.

29,0

36,8

43,0

43,4

45,7

46,2

48,2

49,3

55,7

56,1

56,6

59,8

63,0

67,4

67,5

70,9

73,4

78,7

78,8

80,9

86,5

88,5

89,5

91,9

92,1

95,6

108,2

117,3

126,9

175,0

0 25 50 75 100 125 150 175

Pinhal Interior SulAlto Trás-os-MontesPinhal Interior Norte

Serra da EstrelaBaixo Alentejo

DouroTâmega

Cova da BeiraBeira Interior Norte

Alto AlentejoMinho-Lima

REGIÃO dos AÇORESDão-Lafões

OesteBeira Interior Sul

Médio TejoAve

REGIÃO do ALGARVEAlentejo Litoral

REGIÃO da MADEIRABaixo Mondego

CávadoLezíria do Tejo

Entre Douro e VougaPinhal Litoral

Alentejo CentralBaixo VougaGrande Porto

Península de SetúbalGrande Lisboa

3º Quartil (89,3)

1º Quartil (50,9)

Mediana (69,2)

Região NORTE

Região ALENTEJO

Região CENTRO

RegiãoALENTEJO

21º (-4)

5º (=)

26º (-4)

8º (=)

12º (-1)

Região LISBOA E VALE

DO TEJO

PORTUGAL=100(Média Ponderadapela População)

... em que o posicionamento no ranking nacional de competitividadeevidencia a existência de padrões sub-regionais diferenciados...

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12Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA.

53,4

53,6

54,6

60,8

64,7

69,6

70,6

73,8

76,0

79,6

81,3

83,1

87,0

88,9

89,0

89,5

91,9

94,3

100,1

100,8

102,8

104,5

107,4

107,9

110,5

111,0

113,2

114,1

126,5

132,6

0 25 50 75 100 125 150

REGIÃO dos AÇO RES

Alto Trás-os-Montes

Tâmega

Douro

Cávado

Ave

Minho-Lima

REGIÃO da MADEIRA

Pinhal Interior Sul

Serra da Estrela

Dão-Lafões

Beira Interior Norte

Entre Douro e Vouga

Cova da Beira

Pinhal Interior Norte

Baixo Alentejo

Alentejo Litoral

Médio Tejo

Lezíria do Tejo

Alto Alentejo

Oeste

Beira Interior Sul

Alentejo Central

Pinhal Litoral

Baixo Mondego

Baixo Vouga

REGIÃO do ALGARVE

Grande Porto

Península de Setúbal

Grande Lisboa

Região NORTE

PORTUGAL=100(Média Ponderadapela P opulação)

Região ALENTEJO

Região CENTRO

3º Quartil (106,6)

Mediana (89,3)

1º Quartil (74,4)

Região LISBOA E

VALE DO TEJO

... e o posicionamento no ranking nacional de coesãodestaca uma evolução recente com resultados bem mais positivos

O ranking parcial da coesO ranking parcial da coesãão em 2000o em 2000--20022002

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13Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA.

M.L.

T. Aço.

B.I.S.

B.I.N.C.B.

ALTOALENTEJO

ALENTEJOLITORAL

P.I.N.

S.E.

B.M.Alg.

O.

M.T.

D.L.

D.

A.T.M.

BAIXOALENTEJO

P.I.S.

L.T.

Mad.

B.V.ALENTEJOCENTRAL

A.

P.L.

C.

P.S.

G.P.

E.D.V.

G.L.

25

50

75

100

125

150

175

25 50 75 100 125 150 175

Indicador Sintético de Competitividade

Indi

cado

r S

inté

tico

de C

oesã

o

... e em que a combinação de posicionamentos no ranking de competitividadee no ranking de coesão faz ressaltar diferenças de percursos recentes ...

ArticulaArticulaçãção entre coeso entre coesãão e competitividade nas regio e competitividade nas regiõões portuguesas (2000es portuguesas (2000--2002)2002)

LEZÍRIA TEJO

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14

... com pólos em afirmação (Alentejo Central), com pólos em declínio (Alentejo Litoral)e com pólos com melhores evoluções no plano da coesão do que no plano da competitividade

(Lezíria do Tejo, Alto Alentejo, Baixo Alentejo)...

As trajectAs trajectóórias de Competitividade e Coesrias de Competitividade e Coesãão na regio na regiãão do Alentejo (1991o do Alentejo (1991--2001)2001)

Fonte: Augusto Mateus & Associados et al (2005), Competitividade territorial e coesão económica e social, Observatório do QCA.

Lezíria do Tejo2001

Alentejo Litoral1991

Baixo Alentejo2001

Lezíria do Tejo1991Alto Alentejo

1991 Alentejo Litoral2001

Baixo Alentejo1991

Alentejo Central2001

ALENTEJO1991

ALENTEJO2001

Alentejo Central1991

Alto Alentejo2001

40

50

60

70

80

90

100

110

120

40 50 60 70 80 90 100 110 120

Indice de Competitividade

Indi

ce d

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oesã

o

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As Novas Orientaçõesda Política Estrutural

no quadro daEuropa Alargada

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O Quadro Global das acções nas propostas da Comissão

Tornar a Europa e as suas regiões espaços mais atractivospara investir e trabalhar� Desenvolver e melhorar as infraestruturas de transporte

� Reforçar as sinergias entre a protecção ambiental e o crescimento

� Enfrentar a utilização intensiva das fontes de energia tradicionais

Melhorar os conhecimentos e a inovação em prol do crescimento � Reforçar e melhorar o investimento em IDT

� Facilitar a inovação e promover o espirito empresarial

� Promover a sociedade de informação para todos

� Melhorar o acesso ao financiamento

As grandes orientações estratégicasda Política de Coesão Europeia 2007-2013

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O Quadro Global das acções nas propostas da Comissão

Mais e melhor emprego

� Atrair e manter um maior número de pessoas no mercado de trabalho e modernizar os sistemas de protecção social

� Melhorar a adaptabilidade dos trabalhadores e a flexibilidade do mercado de trabalho

� Reforçar o investimento no capital humano, melhorando a educação e as competências

Contribuir para manter uma população activa e saudável

Reforçar a capacidade administrativa

As grandes orientações estratégicasda Política de Coesão Europeia 2007-2013

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� As direcções principais de transformação da Política de Coesão

� Uma abordagem mais estratégica centrada nas prioridades globais da União devidamente adaptadas e integradas em quadros nacionais de referência estratégica;

� Uma menor dispersão dos recursos alcançada pela concentração das intervenções em termos temáticos e orçamentais;

� Uma abordagem mais adaptada à diversidade interna da União, traduzida numa maior responsabilização dos países, das regiões e das cidades, apoiada numa maior descentralização e numa maior consideração das especificidades territoriais

� Uma simplificação do modelo de gestão dos fundos (menos fundos, um fundo por programa, mais forte articulação entre fundo de coesão e fundos estruturais e uniformização da gestão financeira e programação por prioridade e não por medida);

� Uma busca de maior eficiência e equilíbrio nos processos de monitorização e controlo (generalização da regra n+2...)

As grandes orientações estratégicasda Política de Coesão Europeia 2007-2013

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Alentejo 2015

As Grandes Linhas de umaEstratégia de Desenvolvimento

polarizada pelofuturo e pelas oportunidades

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Uma visão sobre o futuro (Alentejo 2015)deve ser a base da formulação da estratégia

�Um conjunto restrito de ideias estruturantes da vontade e da acção ...

� Promover a inovação, a intensificação tecnológica e o capital humano(energias renováveis, TIC, aeronáutica, tecnopólos, ...)

� Renovar as actividades tradicionais como base da criação de riqueza(inovação nos processos e produtos, começar no mercado e cuidar da distribuição, ...)

� Explorar sistematicamente uma posição de ligação logística(Portugal/Espanha, Lisboa/Madrid, Elvas/Badajoz, Sines...)

� Assumir uma estratégia de desenvolvimento sustentável, aproveitandoas recentes dinâmicas de investimento e explorando com inteligência asnovas fronteiras territoriais de desenvolvimento(qualidade ambiental, descongestionamento, proximidade da natureza,...

... permite construir uma visão da situação da região, no horizonte 2015, traduzidaem objectivos ambiciosos mas credíveis que determinam a natureza e sequência das iniciativas e dos instrumentos de política a adoptar

(programação por objectivos orientada para a produção dos resultados exigidos pela visão)

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TRÊS GRANDES EIXOS ESTRATÉGICOSde vocação TRANSVERSAL e capacidade INTEGRADORA

� Acelerar a criação de riqueza, emprego e o desenvolvimento empresarialDiversificar e valorizar os recursos através do alongamento das cadeias de valor, partindo:

� da avaliação das oportunidades de mercado e da mobilização do conhecimento, da tecnologia e das competências,

� para sustentar práticas empresariais inovadoras, alargando e qualificando os produtos de especialização da região.

� Organizar e consolidar as vantagens logísticas na localização de actividades a partir da intensificação das relações económicas com o exterior

� Consumar os investimentos em acessibilidades que permitam à região obter mobilidade global no contexto das redes nacionais, ibéricas e transeuropeias

� Captar actividades económicas associadas às vantagens logísticas, com obtenção de dimensão, internacionalização e montagem de centros de competência

� Aproveitar a necessidade de projecção dos investimentos produtivos da Região de Lisboa para as “regiões vizinhas” para os acolher e internalizar

� Promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida global na região

� Orientar os esforços de coesão social numa óptica de melhoria da competitividade da região � Melhorar a qualidade urbana, rural e ambiental � Dar continuidade ao investimento no capital humano e a uma política social inclusiva

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Traduzidos adequadamenteno desenho da estrutura de programação

� Acelerar a criação de riqueza e de emprego e o desenvolvimento empresarial,com base na inovação, no conhecimento e na inserção activa nos mercados

� Organizar e consolidar as vantagens logísticas na localização das actividades,a partir das relações económicas com o exterior, posicionando-se activamentena aceleração da integração económica ibérica

� Promover o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vidaglobal na região tornando-a atractiva para viver, trabalhar, investir e visitar

(Prioridade aos “mundos” empresarial e do conhecimento e à dimensão de resposta às procuras sobre o mero estímulo à oferta)

(Prioridade à dimensão regional e às parcerias público-privado)

(Prioridade ao “mundo” autárquico em associação e redee à dimensão local e sub-regional)

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Introduzindo Novas Ferramentas de Eficácia

� Valorização de projectos em cooperação ligando: oferta e procura, investigação e utilização dos seus resultados, construção de infra-estruturas e programas para a sua utilização, ...

� Construção de uma nova articulação entre as dimensões “sectorial” e “regional”, transversal, e focada nas temáticas da competitividade e da coesão

� Promoção de um novo quadro de cooperação institucional, com o desenvolvimento de parcerias “público-público” (envolvendo diferentes ministérios ou sectores e/ou envolvendo diferentes regiões ou comunidades) e “público-privado”

� Admitir a existência de modelos de programação que conduzam a intervenções integradas de desenvolvimento de base sub-regional visando optimizar quer a coordenação das iniciativas a nível regional, quer as sinergias ao nível dos resultados, respondendo à própria diversidade e dinâmica interna da região

� Maximização da presença em acções de cooperação inter-regional, transfronteiriça e internacional no quadro mais geral do alargamento e diversificação das “relações externas” da região

� Promoção global da região e criação de estruturas de captação e dinamização do investimento nacional e internacional

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O Modelo de Articulação da Estratégia Regionalcom o Futuro QREN 2007-2013

ProgramasNacionais

Concentrados

(TEMÁTICOS)

Planos Acçãosub-regionais

(NUT III)Potencial Humano

Valorização Território

Factores Competitivos

ProgramasRegionaisIntegrados

FUNDODE

COESÃO

Combinações específicas de escolhas na

EXPRESSÃO TERRITORIAL

dos programas temáticosnacionais

Formas de CONCER-TAÇÃO da

integração dos territórios nas grandes redes nacionais e europeias de

infraestruturas

Trajectórias de articulação entre COMPETITIVIDADEe COESÃO traduzidas em objectivos específicos

prosseguidos à escala regional

IntervençõesEstruturantesde Base Regional

CooperaçãoIntermunicipal(“Redes”)

FUNDOS ESTRUTURAIS

“descentralização estratégica” “apropriação

regional”

“cooperaçãonacional”

ESTRATÉGIA REGIONAL COMPLETA E DIFERENCIADA

CooperaçãoTerritorialEuropeia

Projectoscomuns com a

EXTREMADURAe a ANDALUZIA

“cooperaçãotransfronteiriça”

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ALENTEJO 2015

Linhas Orientadoras para umaEstratégia de Desenvolvimento

Augusto Mateus

Évora, 28 de Março de 2006

Instituto Superior de Economia e GestãoUniversidade Técnica de Lisboa