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Arte & Contexto Roseli Ventrella Professora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte. É co-autora de livros didáticos. Mestranda em Arte pela Unesp. Valéria de Souza Professora de História em instituições públicas e privadas. Integrou a Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de História. Professor Baseando-se no conteúdo do livro Alex Flemming – Arte e História, este suplemento oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do conhecimento: a Arte e a História, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas. Estes projetos são dirigidos a alunos de 5 a a 8 a séries. A primeira proposta é destinada a turmas de 5 a e 6 a séries; a segunda, a turmas de 7 a e 8 a séries. Cada um desses projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor são aprofundadas questões sobre o movimento a que pertence o artista, além da contex- tualização de uma de suas obras. Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfil de sua turma. A Editora ALEX FLEMMING ARTE E HISTÓRIA SUPLEMENTO DIDÁTICO Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação da USP. É autora de coleção de livros didáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Funda- mental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitação de professores e presta serviços em diversas entidades de formação de professores, entre elas: FAFE, Insti- tuto Singularidades e Centro Universitário Mariantonia.

Alex Flemming Atividades

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  • Arte & Contexto

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    Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da

    Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Arte. co-autora de livros didticos. Mestranda em Arte pela Unesp.

    Valria de SouzaProfessora de Histria em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Histria.

    ProfessorBaseando-se no contedo do livro Alex Flemming Arte e Histria, este suplemento oferece duas sugestes de projetos pedaggicos interdisciplinares, unindo duas reas do conhecimento: a Arte e a Histria, sempre buscando a contribuio das outras disciplinas. Estes projetos so dirigidos a alunos de 5a a 8a sries. A primeira proposta destinada a turmas de 5a e 6a sries; a segunda, a turmas de 7a e 8a sries.Cada um desses projetos tem como base o contedo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor so aprofundadas questes sobre o movimento a que pertence o artista, alm da contex-tualizao de uma de suas obras.Fica a seu critrio aproveitar as atividades para outros projetos ou adapt-las ao perfi l de sua turma.A Editora

    Alex Flemming um artista contemporneo com uma trajetria muito rica e vrias de suas s-ries consolidaram a arte ps-moderna no Brasil. Seus trabalhos multimdia e suas instalaes nos fazem perceber o quanto a expresso humana infi nita e cheia de possibilidades.

    Artista plstico com formao multidiscipli-nar, cidado do mundo, Alex Flemming rompe com alguns conceitos da arte moderna, como o mito da originalidade absoluta e a narrativa sobre o progresso, e, por meio de construes e reconstrues, busca representar a grande mistu-ra de culturas da contemporaneidade, o grande coletivo que existe hoje no mundo.

    Flemming abre nossos olhos para o mundo dos conflitos sociais e das paixes humanas. O humano a razo de ser da sua obra. Seus te-

    ALEX FLEMMINGARTE E HISTRIA

    SUPLEMENTO DIDTICO

    Elaborado por Eliana Pougy Mestranda em Psicologia e Educao pela Faculdade de Educao da USP. autora de coleo de livros didticos de Artes Visuais para a Educao Infantil e o Ensino Funda-mental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitao de professores e presta servios em diversas entidades de formao de professores, entre elas: FAFE, Insti-tuto Singularidades e Centro Universitrio Mariantonia.

    mas se relacionam vida, ao corpo, sexualidade, morte e espiritualidade e assim questionam o cotidiano. Para tanto, ele utiliza as mais variadas linguagens e tcnicas, os suportes mais inusitados e locais de exposio os mais inesperados.

    Alex Flemming acredita que a arte vem da alma do artista e de sua vivncia e por isso ex-pressa em suas obras sua liberdade, sua indivi-dualidade e suas experincias.

    Suas obras, alm disso, esto inseridas em um contexto que abrange fatos marcantes da Histria do Brasil como os anos da ditadura militar e o processo de impeachment de Collor, por exemplo e da histria mundial, como as guerras e a queda do Muro de Berlim, o que permite um rico e valioso trabalho com a disci-plina de Histria.

    POR QUE TRABALHAR COM ALEX FLEMMING ARTE E HISTRIA?

    SUGESTES DE PROJETOS PEDAGGICOS

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Arte)

    Identifi cao dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

    Pesquisa e freqncia junto s fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl exo sobre a arte presente no entorno.

    Contato com imagens e informaes orais e escritas sobre a vida e a produo do artista.

    Considerao dos elementos bsicos da lin-guagem visual em suas articulaes nas imagens produzidas (relaes entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimen-to, equilbrio).

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Histria)

    Construo de relaes de transformao, permanncias, semelhanas e diferenas entre o presente, o passado e os espaos local, regional, nacional e mundial.

    Reconhecer que o conhecimento histrico parte de um conhecimento interdisciplinar.

    Compreender que as histrias individuais so partes integrantes de histrias coletivas.

    Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produo de texto, aprendendo a observar e colher informaes de diferentes registros.

    PARA TURMAS DE 5a e 6a SRIES: AS PESSOAS EM SEU LUGAR

    Objetivo em Arte

    Compreender a ao artstica proposta pelos produtores da arte ps-moderna, reconhecendo o carter plstico, crtico e poltico de seus tra-balhos, por meio do estudo e da refl exo sobre a obra de Alex Flemming e da produo de um trabalho expressivo em fotografi a.

    Objetivo em Histria

    Refl etir sobre as transformaes tecnolgi-

    cas e as modifi caes que elas geram no modo de vida das populaes e nas relaes de trabalho.

    Contedos do projeto

    Caractersticas da arte ps-moderna. A fotografi a como linguagem potica; a fo-

    tografi a de autor. A histria das cidades.Tema transversal: tica e Pluralidade cultural. Trabalho interdisciplinar: Arte, Geografi a, His-

    tria, Informtica e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    Escolha algumas msicas representativas de diversos perodos da histria da arte e uma msica contempornea. Sugestes de msicas:

    Vivaldi Nova Filarmnica Portuguesa l-varo Cassuto gravadora Movieplay.

    Beethoven Beethoven gravadora Sum Records.

    Hardn heavy Scorpions & Nirvana & Ozzy Osbourne & Black Sabbath gravadora VTO Continental.

    Depois da audio, faa uma roda com seus alunos e converse com eles sobre qual dessas m-sicas representa melhor o nosso tempo. Converse com eles sobre o que caracteriza o nosso tempo: as grandes cidades, a rapidez, a violncia, a tecno-logia, o avano cientfi co, a ansiedade... e faa-os perceber que um tipo de msica como o rock, por exemplo, coloca em sons e ritmos a emoo e o sentimento predominante do nosso tempo. interessante que eles percebam que as outras msicas tambm podem nos representar, pois a contemporaneidade caracteriza-se tambm pelo fato de tudo ser possvel ao mesmo tempo, agora. Isso causa muita ansiedade em quem quer enten-der a arte contempornea, mas, ao mesmo tem-po, pode ser um sentimento libertador: somos livres para nos expressar e para interpretar. Por isso a importncia do aprendizado em arte.

    Podemos afi rmar que um dos fatos mais im-portantes que ocorreram na histria da arte foi

    o uso da fotografi a na obra de arte, tanto como instrumento quanto como linguagem. Converse com os alunos sobre a importncia da fotografi a na histria da arte (ver Box da pgina 7).

    Contexto histrico

    Vivemos numa poca em que as grandes cida-des esto em pleno vigor. Dos primeiros burgos s imensas metrpoles atuais, as cidades muda-ram as relaes sociais, de trabalho e dentro da famlia, estipulando divises de espao e de tem-po, regulando posturas e atitudes e adequando a tecnologia ao nosso conforto e bem-estar. A vida nas cidades regula modos de viver e de se relacionar.

    Alex Flemming paulistano, nasceu e cresceu na cidade de So Paulo, uma das maiores metr-poles do mundo, e isso se refl ete em sua obra. Por isso, junto com o professor de Histria, pea que seus alunos pesquisem em livros e sites da Internet o processo de surgimento e expanso das grandes cidades.

    Pea que redijam uma pequena dissertao com os dados conseguidos em sua pesquisa.

    Depois promova um debate com a classe.

    Sugestes de perguntas:

    De que modo a organizao das cidades se refl ete nas relaes entre as pessoas?

    A tecnologia melhora a vida das pessoas das cidades? D exemplos.

    O que diferencia uma cidade pequena de uma metrpole?

    Se voc fosse o prefeito de sua cidade, o que faria para torn-la melhor para seus cida-dos?

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Depois de os alunos terem feito a leitura indi-vidualmente, voc pode conduzir uma conversa a respeito da opinio deles sobre o livro.

    Na seqncia, em pequenos grupos, eles po-dem procurar as relaes entre as obras de Alex

    Flemming e as da arte ps-moderna. Algumas sugestes:

    Alex Flemming utiliza a tecnologia em suas obras?

    O artista utiliza suportes inusitados? Cite alguns locais onde Flemming j exps

    seus trabalhos. Esses locais so importantes para a interpretao dessas obras?

    As obras do artista causam estranhamento? As obras de Flemming nos permitem inme-

    ras interpretaes?Mostre aos alunos como a formao acad-

    mica, a experincia de vida e as idias de Alex Flemming so essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzidas no livro: Srie Paulistana (pgina 43).

    Qual a tcnica utilizada pelo artista? Qual o tema das imagens observadas? Como esto posicionadas as fi guras huma-

    nas? H alguns sentimentos expressos nos rostos das fi guras? Quem so as pessoas representadas? Como esto vestidas? Qual a classe social a que pertencem? Que elementos levam voc a identi-fi car a posio social?

    Quais seus sentimentos e suas idias em relao s obras? Estas fotos trazem alguma lembrana ou experincia particular? Qual? Por qu? possvel associ-las a outras imagens, ou-tros fatos, conceitos, letras de msica, memria familiar? Por qu?

    O que diferencia as fotografias de Alex Flemming da forma convencional de fotografar? Em sua opinio, o que faz com que a fotografi a seja considerada arte?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Alex Flemming e sobre a arte ps-moderna sugira que eles utilizem a fotografi a de autor para se expressar poeticamente (veja Box na pgina 7 deste suplemento).

    O tema da mostra fotogrfi ca ser As pesso-as em seu lugar. Pea que os alunos escolham algumas pessoas da localidade, oriente-os para que percebam as peculiaridades dessas pessoas, o local onde vivem, as roupas que usam. As foto-grafi as devero expressar no s o que os olhos vem, mas o que o fotgrafo sente em relao a essas pessoas e o local onde vivem.

    Observao: Caso a escola possua mquina fotogrfi ca, oriente os alunos em relao aos cuidados que devem tomar. Se a escola no possuir, os alunos podem utilizar a mquina da famlia. Caso a escola no possua, pea que os alunos utilizem a mquina da famlia. Os cus-tos da revelao podem ser divididos entre os colegas.

    Hoje em dia, muitas escolas e famlias pos-suem mquinas fotogrfi cas digitais. Isso pode ser uma excelente oportunidade de se trabalhar em conjunto com o professor de Informtica. Existem inmeros softwares de tratamento de imagem, que podem transformar a fotografi a original de diversas formas e, assim, construir novas imagens. Pode ser uma experincia muito rica para seus alunos. Aproveite!

    Finalmente, organize uma exposio das fotografi as dos alunos. interessante planejar junto com eles essa mostra, pois ela pode fazer parte do trabalho do aluno, j que sabemos o quanto o local de exposio do trabalho in-fl uencia em sua interpretao. No caso de terem sido utilizadas mquinas digitais, organize uma exposio virtual no website da escola.

    PARA TURMAS DE 7a e 8a SRIES: HO-MENAGEM PAZ

    Objetivos em Arte

    Compreender que o corpo humano pode ser representado de variadas formas e estilos.

    Identifi car como Alex Flemming utiliza esses diferentes modos de representar a fi gura huma-na para transmitir idias e emoes distintas.

    Utilizar as diversas linguagens poticas para fazer crtica social, no caso, em relao guerra.

    Enc Alex flemming.indd 1Enc Alex flemming.indd 1 7/6/04 2:26:35 PM7/6/04 2:26:35 PM

  • Arte & Contexto

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    Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da

    Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Arte. co-autora de livros didticos. Mestranda em Arte pela Unesp.

    Valria de SouzaProfessora de Histria em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Histria.

    ProfessorBaseando-se no contedo do livro Alex Flemming Arte e Histria, este suplemento oferece duas sugestes de projetos pedaggicos interdisciplinares, unindo duas reas do conhecimento: a Arte e a Histria, sempre buscando a contribuio das outras disciplinas. Estes projetos so dirigidos a alunos de 5a a 8a sries. A primeira proposta destinada a turmas de 5a e 6a sries; a segunda, a turmas de 7a e 8a sries.Cada um desses projetos tem como base o contedo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor so aprofundadas questes sobre o movimento a que pertence o artista, alm da contex-tualizao de uma de suas obras.Fica a seu critrio aproveitar as atividades para outros projetos ou adapt-las ao perfi l de sua turma.A Editora

    Alex Flemming um artista contemporneo com uma trajetria muito rica e vrias de suas s-ries consolidaram a arte ps-moderna no Brasil. Seus trabalhos multimdia e suas instalaes nos fazem perceber o quanto a expresso humana infi nita e cheia de possibilidades.

    Artista plstico com formao multidiscipli-nar, cidado do mundo, Alex Flemming rompe com alguns conceitos da arte moderna, como o mito da originalidade absoluta e a narrativa sobre o progresso, e, por meio de construes e reconstrues, busca representar a grande mistu-ra de culturas da contemporaneidade, o grande coletivo que existe hoje no mundo.

    Flemming abre nossos olhos para o mundo dos conflitos sociais e das paixes humanas. O humano a razo de ser da sua obra. Seus te-

    ALEX FLEMMINGARTE E HISTRIA

    SUPLEMENTO DIDTICO

    Elaborado por Eliana Pougy Mestranda em Psicologia e Educao pela Faculdade de Educao da USP. autora de coleo de livros didticos de Artes Visuais para a Educao Infantil e o Ensino Funda-mental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitao de professores e presta servios em diversas entidades de formao de professores, entre elas: FAFE, Insti-tuto Singularidades e Centro Universitrio Mariantonia.

    mas se relacionam vida, ao corpo, sexualidade, morte e espiritualidade e assim questionam o cotidiano. Para tanto, ele utiliza as mais variadas linguagens e tcnicas, os suportes mais inusitados e locais de exposio os mais inesperados.

    Alex Flemming acredita que a arte vem da alma do artista e de sua vivncia e por isso ex-pressa em suas obras sua liberdade, sua indivi-dualidade e suas experincias.

    Suas obras, alm disso, esto inseridas em um contexto que abrange fatos marcantes da Histria do Brasil como os anos da ditadura militar e o processo de impeachment de Collor, por exemplo e da histria mundial, como as guerras e a queda do Muro de Berlim, o que permite um rico e valioso trabalho com a disci-plina de Histria.

    POR QUE TRABALHAR COM ALEX FLEMMING ARTE E HISTRIA?

    SUGESTES DE PROJETOS PEDAGGICOS

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Arte)

    Identifi cao dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

    Pesquisa e freqncia junto s fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl exo sobre a arte presente no entorno.

    Contato com imagens e informaes orais e escritas sobre a vida e a produo do artista.

    Considerao dos elementos bsicos da lin-guagem visual em suas articulaes nas imagens produzidas (relaes entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimen-to, equilbrio).

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Histria)

    Construo de relaes de transformao, permanncias, semelhanas e diferenas entre o presente, o passado e os espaos local, regional, nacional e mundial.

    Reconhecer que o conhecimento histrico parte de um conhecimento interdisciplinar.

    Compreender que as histrias individuais so partes integrantes de histrias coletivas.

    Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produo de texto, aprendendo a observar e colher informaes de diferentes registros.

    PARA TURMAS DE 5a e 6a SRIES: AS PESSOAS EM SEU LUGAR

    Objetivo em Arte

    Compreender a ao artstica proposta pelos produtores da arte ps-moderna, reconhecendo o carter plstico, crtico e poltico de seus tra-balhos, por meio do estudo e da refl exo sobre a obra de Alex Flemming e da produo de um trabalho expressivo em fotografi a.

    Objetivo em Histria

    Refl etir sobre as transformaes tecnolgi-

    cas e as modifi caes que elas geram no modo de vida das populaes e nas relaes de trabalho.

    Contedos do projeto

    Caractersticas da arte ps-moderna. A fotografi a como linguagem potica; a fo-

    tografi a de autor. A histria das cidades.Tema transversal: tica e Pluralidade cultural. Trabalho interdisciplinar: Arte, Geografi a, His-

    tria, Informtica e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    Escolha algumas msicas representativas de diversos perodos da histria da arte e uma msica contempornea. Sugestes de msicas:

    Vivaldi Nova Filarmnica Portuguesa l-varo Cassuto gravadora Movieplay.

    Beethoven Beethoven gravadora Sum Records.

    Hardn heavy Scorpions & Nirvana & Ozzy Osbourne & Black Sabbath gravadora VTO Continental.

    Depois da audio, faa uma roda com seus alunos e converse com eles sobre qual dessas m-sicas representa melhor o nosso tempo. Converse com eles sobre o que caracteriza o nosso tempo: as grandes cidades, a rapidez, a violncia, a tecno-logia, o avano cientfi co, a ansiedade... e faa-os perceber que um tipo de msica como o rock, por exemplo, coloca em sons e ritmos a emoo e o sentimento predominante do nosso tempo. interessante que eles percebam que as outras msicas tambm podem nos representar, pois a contemporaneidade caracteriza-se tambm pelo fato de tudo ser possvel ao mesmo tempo, agora. Isso causa muita ansiedade em quem quer enten-der a arte contempornea, mas, ao mesmo tem-po, pode ser um sentimento libertador: somos livres para nos expressar e para interpretar. Por isso a importncia do aprendizado em arte.

    Podemos afi rmar que um dos fatos mais im-portantes que ocorreram na histria da arte foi

    o uso da fotografi a na obra de arte, tanto como instrumento quanto como linguagem. Converse com os alunos sobre a importncia da fotografi a na histria da arte (ver Box da pgina 7).

    Contexto histrico

    Vivemos numa poca em que as grandes cida-des esto em pleno vigor. Dos primeiros burgos s imensas metrpoles atuais, as cidades muda-ram as relaes sociais, de trabalho e dentro da famlia, estipulando divises de espao e de tem-po, regulando posturas e atitudes e adequando a tecnologia ao nosso conforto e bem-estar. A vida nas cidades regula modos de viver e de se relacionar.

    Alex Flemming paulistano, nasceu e cresceu na cidade de So Paulo, uma das maiores metr-poles do mundo, e isso se refl ete em sua obra. Por isso, junto com o professor de Histria, pea que seus alunos pesquisem em livros e sites da Internet o processo de surgimento e expanso das grandes cidades.

    Pea que redijam uma pequena dissertao com os dados conseguidos em sua pesquisa.

    Depois promova um debate com a classe.

    Sugestes de perguntas:

    De que modo a organizao das cidades se refl ete nas relaes entre as pessoas?

    A tecnologia melhora a vida das pessoas das cidades? D exemplos.

    O que diferencia uma cidade pequena de uma metrpole?

    Se voc fosse o prefeito de sua cidade, o que faria para torn-la melhor para seus cida-dos?

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Depois de os alunos terem feito a leitura indi-vidualmente, voc pode conduzir uma conversa a respeito da opinio deles sobre o livro.

    Na seqncia, em pequenos grupos, eles po-dem procurar as relaes entre as obras de Alex

    Flemming e as da arte ps-moderna. Algumas sugestes:

    Alex Flemming utiliza a tecnologia em suas obras?

    O artista utiliza suportes inusitados? Cite alguns locais onde Flemming j exps

    seus trabalhos. Esses locais so importantes para a interpretao dessas obras?

    As obras do artista causam estranhamento? As obras de Flemming nos permitem inme-

    ras interpretaes?Mostre aos alunos como a formao acad-

    mica, a experincia de vida e as idias de Alex Flemming so essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzidas no livro: Srie Paulistana (pgina 43).

    Qual a tcnica utilizada pelo artista? Qual o tema das imagens observadas? Como esto posicionadas as fi guras huma-

    nas? H alguns sentimentos expressos nos rostos das fi guras? Quem so as pessoas representadas? Como esto vestidas? Qual a classe social a que pertencem? Que elementos levam voc a identi-fi car a posio social?

    Quais seus sentimentos e suas idias em relao s obras? Estas fotos trazem alguma lembrana ou experincia particular? Qual? Por qu? possvel associ-las a outras imagens, ou-tros fatos, conceitos, letras de msica, memria familiar? Por qu?

    O que diferencia as fotografias de Alex Flemming da forma convencional de fotografar? Em sua opinio, o que faz com que a fotografi a seja considerada arte?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Alex Flemming e sobre a arte ps-moderna sugira que eles utilizem a fotografi a de autor para se expressar poeticamente (veja Box na pgina 7 deste suplemento).

    O tema da mostra fotogrfi ca ser As pesso-as em seu lugar. Pea que os alunos escolham algumas pessoas da localidade, oriente-os para que percebam as peculiaridades dessas pessoas, o local onde vivem, as roupas que usam. As foto-grafi as devero expressar no s o que os olhos vem, mas o que o fotgrafo sente em relao a essas pessoas e o local onde vivem.

    Observao: Caso a escola possua mquina fotogrfi ca, oriente os alunos em relao aos cuidados que devem tomar. Se a escola no possuir, os alunos podem utilizar a mquina da famlia. Caso a escola no possua, pea que os alunos utilizem a mquina da famlia. Os cus-tos da revelao podem ser divididos entre os colegas.

    Hoje em dia, muitas escolas e famlias pos-suem mquinas fotogrfi cas digitais. Isso pode ser uma excelente oportunidade de se trabalhar em conjunto com o professor de Informtica. Existem inmeros softwares de tratamento de imagem, que podem transformar a fotografi a original de diversas formas e, assim, construir novas imagens. Pode ser uma experincia muito rica para seus alunos. Aproveite!

    Finalmente, organize uma exposio das fotografi as dos alunos. interessante planejar junto com eles essa mostra, pois ela pode fazer parte do trabalho do aluno, j que sabemos o quanto o local de exposio do trabalho in-fl uencia em sua interpretao. No caso de terem sido utilizadas mquinas digitais, organize uma exposio virtual no website da escola.

    PARA TURMAS DE 7a e 8a SRIES: HO-MENAGEM PAZ

    Objetivos em Arte

    Compreender que o corpo humano pode ser representado de variadas formas e estilos.

    Identifi car como Alex Flemming utiliza esses diferentes modos de representar a fi gura huma-na para transmitir idias e emoes distintas.

    Utilizar as diversas linguagens poticas para fazer crtica social, no caso, em relao guerra.

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  • Arte & Contexto

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    Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da

    Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Arte. co-autora de livros didticos. Mestranda em Arte pela Unesp.

    Valria de SouzaProfessora de Histria em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Histria.

    ProfessorBaseando-se no contedo do livro Alex Flemming Arte e Histria, este suplemento oferece duas sugestes de projetos pedaggicos interdisciplinares, unindo duas reas do conhecimento: a Arte e a Histria, sempre buscando a contribuio das outras disciplinas. Estes projetos so dirigidos a alunos de 5a a 8a sries. A primeira proposta destinada a turmas de 5a e 6a sries; a segunda, a turmas de 7a e 8a sries.Cada um desses projetos tem como base o contedo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor so aprofundadas questes sobre o movimento a que pertence o artista, alm da contex-tualizao de uma de suas obras.Fica a seu critrio aproveitar as atividades para outros projetos ou adapt-las ao perfi l de sua turma.A Editora

    Alex Flemming um artista contemporneo com uma trajetria muito rica e vrias de suas s-ries consolidaram a arte ps-moderna no Brasil. Seus trabalhos multimdia e suas instalaes nos fazem perceber o quanto a expresso humana infi nita e cheia de possibilidades.

    Artista plstico com formao multidiscipli-nar, cidado do mundo, Alex Flemming rompe com alguns conceitos da arte moderna, como o mito da originalidade absoluta e a narrativa sobre o progresso, e, por meio de construes e reconstrues, busca representar a grande mistu-ra de culturas da contemporaneidade, o grande coletivo que existe hoje no mundo.

    Flemming abre nossos olhos para o mundo dos conflitos sociais e das paixes humanas. O humano a razo de ser da sua obra. Seus te-

    ALEX FLEMMINGARTE E HISTRIA

    SUPLEMENTO DIDTICO

    Elaborado por Eliana Pougy Mestranda em Psicologia e Educao pela Faculdade de Educao da USP. autora de coleo de livros didticos de Artes Visuais para a Educao Infantil e o Ensino Funda-mental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitao de professores e presta servios em diversas entidades de formao de professores, entre elas: FAFE, Insti-tuto Singularidades e Centro Universitrio Mariantonia.

    mas se relacionam vida, ao corpo, sexualidade, morte e espiritualidade e assim questionam o cotidiano. Para tanto, ele utiliza as mais variadas linguagens e tcnicas, os suportes mais inusitados e locais de exposio os mais inesperados.

    Alex Flemming acredita que a arte vem da alma do artista e de sua vivncia e por isso ex-pressa em suas obras sua liberdade, sua indivi-dualidade e suas experincias.

    Suas obras, alm disso, esto inseridas em um contexto que abrange fatos marcantes da Histria do Brasil como os anos da ditadura militar e o processo de impeachment de Collor, por exemplo e da histria mundial, como as guerras e a queda do Muro de Berlim, o que permite um rico e valioso trabalho com a disci-plina de Histria.

    POR QUE TRABALHAR COM ALEX FLEMMING ARTE E HISTRIA?

    SUGESTES DE PROJETOS PEDAGGICOS

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Arte)

    Identifi cao dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

    Pesquisa e freqncia junto s fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl exo sobre a arte presente no entorno.

    Contato com imagens e informaes orais e escritas sobre a vida e a produo do artista.

    Considerao dos elementos bsicos da lin-guagem visual em suas articulaes nas imagens produzidas (relaes entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimen-to, equilbrio).

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Histria)

    Construo de relaes de transformao, permanncias, semelhanas e diferenas entre o presente, o passado e os espaos local, regional, nacional e mundial.

    Reconhecer que o conhecimento histrico parte de um conhecimento interdisciplinar.

    Compreender que as histrias individuais so partes integrantes de histrias coletivas.

    Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produo de texto, aprendendo a observar e colher informaes de diferentes registros.

    PARA TURMAS DE 5a e 6a SRIES: AS PESSOAS EM SEU LUGAR

    Objetivo em Arte

    Compreender a ao artstica proposta pelos produtores da arte ps-moderna, reconhecendo o carter plstico, crtico e poltico de seus tra-balhos, por meio do estudo e da refl exo sobre a obra de Alex Flemming e da produo de um trabalho expressivo em fotografi a.

    Objetivo em Histria

    Refl etir sobre as transformaes tecnolgi-

    cas e as modifi caes que elas geram no modo de vida das populaes e nas relaes de trabalho.

    Contedos do projeto

    Caractersticas da arte ps-moderna. A fotografi a como linguagem potica; a fo-

    tografi a de autor. A histria das cidades.Tema transversal: tica e Pluralidade cultural. Trabalho interdisciplinar: Arte, Geografi a, His-

    tria, Informtica e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    Escolha algumas msicas representativas de diversos perodos da histria da arte e uma msica contempornea. Sugestes de msicas:

    Vivaldi Nova Filarmnica Portuguesa l-varo Cassuto gravadora Movieplay.

    Beethoven Beethoven gravadora Sum Records.

    Hardn heavy Scorpions & Nirvana & Ozzy Osbourne & Black Sabbath gravadora VTO Continental.

    Depois da audio, faa uma roda com seus alunos e converse com eles sobre qual dessas m-sicas representa melhor o nosso tempo. Converse com eles sobre o que caracteriza o nosso tempo: as grandes cidades, a rapidez, a violncia, a tecno-logia, o avano cientfi co, a ansiedade... e faa-os perceber que um tipo de msica como o rock, por exemplo, coloca em sons e ritmos a emoo e o sentimento predominante do nosso tempo. interessante que eles percebam que as outras msicas tambm podem nos representar, pois a contemporaneidade caracteriza-se tambm pelo fato de tudo ser possvel ao mesmo tempo, agora. Isso causa muita ansiedade em quem quer enten-der a arte contempornea, mas, ao mesmo tem-po, pode ser um sentimento libertador: somos livres para nos expressar e para interpretar. Por isso a importncia do aprendizado em arte.

    Podemos afi rmar que um dos fatos mais im-portantes que ocorreram na histria da arte foi

    o uso da fotografi a na obra de arte, tanto como instrumento quanto como linguagem. Converse com os alunos sobre a importncia da fotografi a na histria da arte (ver Box da pgina 7).

    Contexto histrico

    Vivemos numa poca em que as grandes cida-des esto em pleno vigor. Dos primeiros burgos s imensas metrpoles atuais, as cidades muda-ram as relaes sociais, de trabalho e dentro da famlia, estipulando divises de espao e de tem-po, regulando posturas e atitudes e adequando a tecnologia ao nosso conforto e bem-estar. A vida nas cidades regula modos de viver e de se relacionar.

    Alex Flemming paulistano, nasceu e cresceu na cidade de So Paulo, uma das maiores metr-poles do mundo, e isso se refl ete em sua obra. Por isso, junto com o professor de Histria, pea que seus alunos pesquisem em livros e sites da Internet o processo de surgimento e expanso das grandes cidades.

    Pea que redijam uma pequena dissertao com os dados conseguidos em sua pesquisa.

    Depois promova um debate com a classe.

    Sugestes de perguntas:

    De que modo a organizao das cidades se refl ete nas relaes entre as pessoas?

    A tecnologia melhora a vida das pessoas das cidades? D exemplos.

    O que diferencia uma cidade pequena de uma metrpole?

    Se voc fosse o prefeito de sua cidade, o que faria para torn-la melhor para seus cida-dos?

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Depois de os alunos terem feito a leitura indi-vidualmente, voc pode conduzir uma conversa a respeito da opinio deles sobre o livro.

    Na seqncia, em pequenos grupos, eles po-dem procurar as relaes entre as obras de Alex

    Flemming e as da arte ps-moderna. Algumas sugestes:

    Alex Flemming utiliza a tecnologia em suas obras?

    O artista utiliza suportes inusitados? Cite alguns locais onde Flemming j exps

    seus trabalhos. Esses locais so importantes para a interpretao dessas obras?

    As obras do artista causam estranhamento? As obras de Flemming nos permitem inme-

    ras interpretaes?Mostre aos alunos como a formao acad-

    mica, a experincia de vida e as idias de Alex Flemming so essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzidas no livro: Srie Paulistana (pgina 43).

    Qual a tcnica utilizada pelo artista? Qual o tema das imagens observadas? Como esto posicionadas as fi guras huma-

    nas? H alguns sentimentos expressos nos rostos das fi guras? Quem so as pessoas representadas? Como esto vestidas? Qual a classe social a que pertencem? Que elementos levam voc a identi-fi car a posio social?

    Quais seus sentimentos e suas idias em relao s obras? Estas fotos trazem alguma lembrana ou experincia particular? Qual? Por qu? possvel associ-las a outras imagens, ou-tros fatos, conceitos, letras de msica, memria familiar? Por qu?

    O que diferencia as fotografias de Alex Flemming da forma convencional de fotografar? Em sua opinio, o que faz com que a fotografi a seja considerada arte?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Alex Flemming e sobre a arte ps-moderna sugira que eles utilizem a fotografi a de autor para se expressar poeticamente (veja Box na pgina 7 deste suplemento).

    O tema da mostra fotogrfi ca ser As pesso-as em seu lugar. Pea que os alunos escolham algumas pessoas da localidade, oriente-os para que percebam as peculiaridades dessas pessoas, o local onde vivem, as roupas que usam. As foto-grafi as devero expressar no s o que os olhos vem, mas o que o fotgrafo sente em relao a essas pessoas e o local onde vivem.

    Observao: Caso a escola possua mquina fotogrfi ca, oriente os alunos em relao aos cuidados que devem tomar. Se a escola no possuir, os alunos podem utilizar a mquina da famlia. Caso a escola no possua, pea que os alunos utilizem a mquina da famlia. Os cus-tos da revelao podem ser divididos entre os colegas.

    Hoje em dia, muitas escolas e famlias pos-suem mquinas fotogrfi cas digitais. Isso pode ser uma excelente oportunidade de se trabalhar em conjunto com o professor de Informtica. Existem inmeros softwares de tratamento de imagem, que podem transformar a fotografi a original de diversas formas e, assim, construir novas imagens. Pode ser uma experincia muito rica para seus alunos. Aproveite!

    Finalmente, organize uma exposio das fotografi as dos alunos. interessante planejar junto com eles essa mostra, pois ela pode fazer parte do trabalho do aluno, j que sabemos o quanto o local de exposio do trabalho in-fl uencia em sua interpretao. No caso de terem sido utilizadas mquinas digitais, organize uma exposio virtual no website da escola.

    PARA TURMAS DE 7a e 8a SRIES: HO-MENAGEM PAZ

    Objetivos em Arte

    Compreender que o corpo humano pode ser representado de variadas formas e estilos.

    Identifi car como Alex Flemming utiliza esses diferentes modos de representar a fi gura huma-na para transmitir idias e emoes distintas.

    Utilizar as diversas linguagens poticas para fazer crtica social, no caso, em relao guerra.

    Enc Alex flemming.indd 1Enc Alex flemming.indd 1 7/6/04 2:26:35 PM7/6/04 2:26:35 PM

  • Arte & Contexto

    2 3 4

    Roseli VentrellaProfessora de Arte em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da

    Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Arte. co-autora de livros didticos. Mestranda em Arte pela Unesp.

    Valria de SouzaProfessora de Histria em instituies pblicas e privadas. Integrou a Ofi cina Pedaggica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Tcnico-Pedaggica de Histria.

    ProfessorBaseando-se no contedo do livro Alex Flemming Arte e Histria, este suplemento oferece duas sugestes de projetos pedaggicos interdisciplinares, unindo duas reas do conhecimento: a Arte e a Histria, sempre buscando a contribuio das outras disciplinas. Estes projetos so dirigidos a alunos de 5a a 8a sries. A primeira proposta destinada a turmas de 5a e 6a sries; a segunda, a turmas de 7a e 8a sries.Cada um desses projetos tem como base o contedo do livro estudado. Para apoiar o trabalho do professor so aprofundadas questes sobre o movimento a que pertence o artista, alm da contex-tualizao de uma de suas obras.Fica a seu critrio aproveitar as atividades para outros projetos ou adapt-las ao perfi l de sua turma.A Editora

    Alex Flemming um artista contemporneo com uma trajetria muito rica e vrias de suas s-ries consolidaram a arte ps-moderna no Brasil. Seus trabalhos multimdia e suas instalaes nos fazem perceber o quanto a expresso humana infi nita e cheia de possibilidades.

    Artista plstico com formao multidiscipli-nar, cidado do mundo, Alex Flemming rompe com alguns conceitos da arte moderna, como o mito da originalidade absoluta e a narrativa sobre o progresso, e, por meio de construes e reconstrues, busca representar a grande mistu-ra de culturas da contemporaneidade, o grande coletivo que existe hoje no mundo.

    Flemming abre nossos olhos para o mundo dos conflitos sociais e das paixes humanas. O humano a razo de ser da sua obra. Seus te-

    ALEX FLEMMINGARTE E HISTRIA

    SUPLEMENTO DIDTICO

    Elaborado por Eliana Pougy Mestranda em Psicologia e Educao pela Faculdade de Educao da USP. autora de coleo de livros didticos de Artes Visuais para a Educao Infantil e o Ensino Funda-mental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra cursos de capacitao de professores e presta servios em diversas entidades de formao de professores, entre elas: FAFE, Insti-tuto Singularidades e Centro Universitrio Mariantonia.

    mas se relacionam vida, ao corpo, sexualidade, morte e espiritualidade e assim questionam o cotidiano. Para tanto, ele utiliza as mais variadas linguagens e tcnicas, os suportes mais inusitados e locais de exposio os mais inesperados.

    Alex Flemming acredita que a arte vem da alma do artista e de sua vivncia e por isso ex-pressa em suas obras sua liberdade, sua indivi-dualidade e suas experincias.

    Suas obras, alm disso, esto inseridas em um contexto que abrange fatos marcantes da Histria do Brasil como os anos da ditadura militar e o processo de impeachment de Collor, por exemplo e da histria mundial, como as guerras e a queda do Muro de Berlim, o que permite um rico e valioso trabalho com a disci-plina de Histria.

    POR QUE TRABALHAR COM ALEX FLEMMING ARTE E HISTRIA?

    SUGESTES DE PROJETOS PEDAGGICOS

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Arte)

    Identifi cao dos signifi cados expressivos e comunicativos das formas visuais.

    Pesquisa e freqncia junto s fontes vivas (artistas) e obras para reconhecimento e refl exo sobre a arte presente no entorno.

    Contato com imagens e informaes orais e escritas sobre a vida e a produo do artista.

    Considerao dos elementos bsicos da lin-guagem visual em suas articulaes nas imagens produzidas (relaes entre ponto, linha, plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo, movimen-to, equilbrio).

    Contedos gerais (com referncia nos PCNs de Histria)

    Construo de relaes de transformao, permanncias, semelhanas e diferenas entre o presente, o passado e os espaos local, regional, nacional e mundial.

    Reconhecer que o conhecimento histrico parte de um conhecimento interdisciplinar.

    Compreender que as histrias individuais so partes integrantes de histrias coletivas.

    Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produo de texto, aprendendo a observar e colher informaes de diferentes registros.

    PARA TURMAS DE 5a e 6a SRIES: AS PESSOAS EM SEU LUGAR

    Objetivo em Arte

    Compreender a ao artstica proposta pelos produtores da arte ps-moderna, reconhecendo o carter plstico, crtico e poltico de seus tra-balhos, por meio do estudo e da refl exo sobre a obra de Alex Flemming e da produo de um trabalho expressivo em fotografi a.

    Objetivo em Histria

    Refl etir sobre as transformaes tecnolgi-

    cas e as modifi caes que elas geram no modo de vida das populaes e nas relaes de trabalho.

    Contedos do projeto

    Caractersticas da arte ps-moderna. A fotografi a como linguagem potica; a fo-

    tografi a de autor. A histria das cidades.Tema transversal: tica e Pluralidade cultural. Trabalho interdisciplinar: Arte, Geografi a, His-

    tria, Informtica e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    Escolha algumas msicas representativas de diversos perodos da histria da arte e uma msica contempornea. Sugestes de msicas:

    Vivaldi Nova Filarmnica Portuguesa l-varo Cassuto gravadora Movieplay.

    Beethoven Beethoven gravadora Sum Records.

    Hardn heavy Scorpions & Nirvana & Ozzy Osbourne & Black Sabbath gravadora VTO Continental.

    Depois da audio, faa uma roda com seus alunos e converse com eles sobre qual dessas m-sicas representa melhor o nosso tempo. Converse com eles sobre o que caracteriza o nosso tempo: as grandes cidades, a rapidez, a violncia, a tecno-logia, o avano cientfi co, a ansiedade... e faa-os perceber que um tipo de msica como o rock, por exemplo, coloca em sons e ritmos a emoo e o sentimento predominante do nosso tempo. interessante que eles percebam que as outras msicas tambm podem nos representar, pois a contemporaneidade caracteriza-se tambm pelo fato de tudo ser possvel ao mesmo tempo, agora. Isso causa muita ansiedade em quem quer enten-der a arte contempornea, mas, ao mesmo tem-po, pode ser um sentimento libertador: somos livres para nos expressar e para interpretar. Por isso a importncia do aprendizado em arte.

    Podemos afi rmar que um dos fatos mais im-portantes que ocorreram na histria da arte foi

    o uso da fotografi a na obra de arte, tanto como instrumento quanto como linguagem. Converse com os alunos sobre a importncia da fotografi a na histria da arte (ver Box da pgina 7).

    Contexto histrico

    Vivemos numa poca em que as grandes cida-des esto em pleno vigor. Dos primeiros burgos s imensas metrpoles atuais, as cidades muda-ram as relaes sociais, de trabalho e dentro da famlia, estipulando divises de espao e de tem-po, regulando posturas e atitudes e adequando a tecnologia ao nosso conforto e bem-estar. A vida nas cidades regula modos de viver e de se relacionar.

    Alex Flemming paulistano, nasceu e cresceu na cidade de So Paulo, uma das maiores metr-poles do mundo, e isso se refl ete em sua obra. Por isso, junto com o professor de Histria, pea que seus alunos pesquisem em livros e sites da Internet o processo de surgimento e expanso das grandes cidades.

    Pea que redijam uma pequena dissertao com os dados conseguidos em sua pesquisa.

    Depois promova um debate com a classe.

    Sugestes de perguntas:

    De que modo a organizao das cidades se refl ete nas relaes entre as pessoas?

    A tecnologia melhora a vida das pessoas das cidades? D exemplos.

    O que diferencia uma cidade pequena de uma metrpole?

    Se voc fosse o prefeito de sua cidade, o que faria para torn-la melhor para seus cida-dos?

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Depois de os alunos terem feito a leitura indi-vidualmente, voc pode conduzir uma conversa a respeito da opinio deles sobre o livro.

    Na seqncia, em pequenos grupos, eles po-dem procurar as relaes entre as obras de Alex

    Flemming e as da arte ps-moderna. Algumas sugestes:

    Alex Flemming utiliza a tecnologia em suas obras?

    O artista utiliza suportes inusitados? Cite alguns locais onde Flemming j exps

    seus trabalhos. Esses locais so importantes para a interpretao dessas obras?

    As obras do artista causam estranhamento? As obras de Flemming nos permitem inme-

    ras interpretaes?Mostre aos alunos como a formao acad-

    mica, a experincia de vida e as idias de Alex Flemming so essenciais para que seu trabalho seja reconhecido e valorizado.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzidas no livro: Srie Paulistana (pgina 43).

    Qual a tcnica utilizada pelo artista? Qual o tema das imagens observadas? Como esto posicionadas as fi guras huma-

    nas? H alguns sentimentos expressos nos rostos das fi guras? Quem so as pessoas representadas? Como esto vestidas? Qual a classe social a que pertencem? Que elementos levam voc a identi-fi car a posio social?

    Quais seus sentimentos e suas idias em relao s obras? Estas fotos trazem alguma lembrana ou experincia particular? Qual? Por qu? possvel associ-las a outras imagens, ou-tros fatos, conceitos, letras de msica, memria familiar? Por qu?

    O que diferencia as fotografias de Alex Flemming da forma convencional de fotografar? Em sua opinio, o que faz com que a fotografi a seja considerada arte?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Agora que os alunos sabem mais sobre a obra de Alex Flemming e sobre a arte ps-moderna sugira que eles utilizem a fotografi a de autor para se expressar poeticamente (veja Box na pgina 7 deste suplemento).

    O tema da mostra fotogrfi ca ser As pesso-as em seu lugar. Pea que os alunos escolham algumas pessoas da localidade, oriente-os para que percebam as peculiaridades dessas pessoas, o local onde vivem, as roupas que usam. As foto-grafi as devero expressar no s o que os olhos vem, mas o que o fotgrafo sente em relao a essas pessoas e o local onde vivem.

    Observao: Caso a escola possua mquina fotogrfi ca, oriente os alunos em relao aos cuidados que devem tomar. Se a escola no possuir, os alunos podem utilizar a mquina da famlia. Caso a escola no possua, pea que os alunos utilizem a mquina da famlia. Os cus-tos da revelao podem ser divididos entre os colegas.

    Hoje em dia, muitas escolas e famlias pos-suem mquinas fotogrfi cas digitais. Isso pode ser uma excelente oportunidade de se trabalhar em conjunto com o professor de Informtica. Existem inmeros softwares de tratamento de imagem, que podem transformar a fotografi a original de diversas formas e, assim, construir novas imagens. Pode ser uma experincia muito rica para seus alunos. Aproveite!

    Finalmente, organize uma exposio das fotografi as dos alunos. interessante planejar junto com eles essa mostra, pois ela pode fazer parte do trabalho do aluno, j que sabemos o quanto o local de exposio do trabalho in-fl uencia em sua interpretao. No caso de terem sido utilizadas mquinas digitais, organize uma exposio virtual no website da escola.

    PARA TURMAS DE 7a e 8a SRIES: HO-MENAGEM PAZ

    Objetivos em Arte

    Compreender que o corpo humano pode ser representado de variadas formas e estilos.

    Identifi car como Alex Flemming utiliza esses diferentes modos de representar a fi gura huma-na para transmitir idias e emoes distintas.

    Utilizar as diversas linguagens poticas para fazer crtica social, no caso, em relao guerra.

    Enc Alex flemming.indd 1Enc Alex flemming.indd 1 7/6/04 2:26:35 PM7/6/04 2:26:35 PM

  • A FOTOGRAFIA NA HISTRIA DA ARTE

    5 6 7

    Objetivos em Histria

    Reconhecer relaes entre a sociedade, a cultura e a natureza, no presente e no passado.

    Reconhecer a diversidade de documentos histricos.

    Identifi car e analisar lutas sociais, guerras e revolues na Histria do Brasil e do mundo.

    Contedos do projeto

    Obra de Alex Flemming. Representao do corpo humano. Histria contempornea do Brasil. Crtica social.

    Temas transversais: tica e Pluralidade cultural.Trabalho interdisciplinar: Arte, Histria, Geo-

    grafi a e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    O corpo humano tema recorrente na obra de Alex Flemming. Em seus trabalhos, ele faz uma reflexo sobre o corpo vivo e o corpo morto, sobre o uso do corpo como identidade, como ausncia ou como memria. Enfi m, pode-se dizer que Flemming tem no corpo e em suas possibilidades de signifi cao e ressignifi cao um de seus principais focos, ou seja, o artista extrapola a mera representao do corpo huma-no, recriando-o e dando-lhe novos signifi cados, transformando-o em obra de arte.

    Sensibilize seus alunos com imagens de obras de arte de diferentes tempos e lugares em que o corpo humano representado. Sugesto de obras de arte:

    Afresco egpcio Mosaico bizantino David escultura de Miquelangelo Lio de anatomia do dr. Tulp pintura de

    Rembrandt Vnus ao espelho pintura de Velsquez O pensador escultura de Rodin Nu pintura de Modigliani Nu descendo a escada pintura de Du-

    champ

    Capoeira fotografi a de Pierre Verger A famlia pintura de Botero

    De preferncia, exponha as reprodues que conseguir em uma parede ou mural, de forma que cada aluno possa observar todas as imagens detalhadamente. Combine com eles que pri-meiro iro apreciar as imagens em silncio para depois falar sobre elas.

    Depois organize uma roda e deixe-os comen-tar livremente sobre qual imagem gostaram mais, quais no gostaram e por qu. Converse com eles sobre a temtica das imagens: o corpo humano. Estimule-os a perceber que o corpo humano pode ser representado poeticamente de diversas maneiras, de forma realista ou no, com cores realistas ou no, em movimento ou no, de modo mais expressivo ou no. Alm dis-so, o corpo humano pode ser representado por diferentes tcnicas, como a pintura, a escultura e a fotografi a, por exemplo.

    Contexto histrico

    Ajude seus alunos a perceber que os artistas, por viverem em determinado contexto histri-co e social, produzem obras de arte que esto ligadas a esse contexto de alguma forma. No percurso da histria da arte, a representao da fi gura humana sempre simbolizou os va-lores e as regras da sociedade de uma poca, muitas vezes criticando essas mesmas regras e esses mesmos valores. Por exemplo, as fi guras humanas representadas nos afrescos egpcios tm diferentes tamanhos dependendo da funo social do retratado: o fara a fi gura maior, as mulheres e crianas so menores, e os servos e escravos, menores ainda. No mosaico bizantino, a fi gura que fi ca no centro e possui maior estatura a do imperador, e as fi guras que esto ao seu lado, quanto mais prximas do imperador, mais importantes e maiores so, independentemente se o retratado alto ou baixo. Na pintura Nu descendo a escada, de Duchamp, o corpo humano se parece com um rob, pois essa pintura foi feita em plena re-voluo industrial, no comeo do sculo XX, e a sociedade estava comemorando os enormes avanos cientfi cos.

    O artista Alex Flemming, tema deste livro, nasceu e cresceu num Brasil que viveu os hor-rores da ditadura militar e a revoluo dos es-tudantes, a tristeza dos exlios e, mais tarde, a abertura poltica e a alegria da anistia, o desen-volvimento econmico e o aumento das grandes injustias sociais.

    Para que seus alunos contextualizem a obra de Flemming, junto com o professor de Histria, organize a turma em 6 grupos e pea que pes-quisem em livros de Histria e sites da Internet o que estava acontecendo no Brasil durante as seguintes pocas:

    Ditadura militar. Exlio poltico. Anistia. Diretas-j. Processo de impeachment de Fernando Collor. Posse de Lula.Pea que ilustrem sua pesquisa com manifes-

    taes artsticas de cada poca, como msicas, poesias e objetos de arte.

    Marque um dia para a socializao das pes-quisas. Comente com seus alunos que eles iro conhecer a vida e a obra de um artista brasileiro, ainda vivo e em plena atividade, e que vive no contexto histrico pesquisado por eles.

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Antes de propor a leitura do livro, convide os alunos a folhear suas pginas, observando as imagens e imaginando como seria o autor de todas elas.

    Conte-lhes que esse artista brasileiro, est vivo e por isso ainda est em plena atividade.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzi-das no livro: Gergia (pginas 30 e 31), Turquia e Bagd (pgina 32)

    O que todas essas obras possuem em comum? Como o corpo humano representado em

    cada uma delas? As formas dos corpos so realistas ou abstratas? Os corpos so bonitos ou feios?

    O que voc sente pelo fato de as imagens

    dos corpos no mostrarem nem a cabea nem as pernas?

    Em que contexto esto os corpos humanos? Eles esto em movimento? Esto ao ar livre ou em um estdio?

    Os corpos esto sozinhos ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

    As cores das obras so fracas e suaves, ou fortes e contrastantes?

    Qual tcnica o artista usou nessas obras? Nessas obras esto escritos trechos da Bblia

    que descrevem batalhas muito antigas. Nelas tambm existem mapas de pases sobrepostos s imagens dos corpos. So pases que estavam em guerra em 1999, poca em que Alex Flemming fez essas obras. Na sua opinio, por que o artista colocou os trechos da Bblia e os mapas sobre os corpos?

    Compare os trabalhos da srie Body Builders com os anncios publicitrios e as fotos de moda que tambm utilizam imagens de cor-pos bonitos. Na sua opinio, o que diferencia os anncios e as fotos de moda dos trabalhos de Alex Flemming?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Pea que seus alunos leiam mais uma vez o box da pgina 3 do livro:

    (A luta pelas conquistas territoriais... at posse da terra)

    Agora, organize a classe em 6 grupos. Pea que os alunos pesquisem em revistas, jornais e na Internet quais so os confl itos e guerras da atualidade. Pea que criem obras de arte que tenham como tema O corpo e a guerra.

    Deixe-os livres para se expressar: o corpo humano pode ser representado na forma de imagens, esculturas ou instalaes, ou pode ser usado como suporte para pinturas e performan-ces, ou mesmo para representaes teatrais. Seus alunos podem criar poesias e msicas, ou adaptar poesias e msicas j existentes.

    Marque um dia para a apresentao dos tra-balhos dos alunos e aproveite para transformar esse dia numa Homenagem paz!

    Parmetros Curriculares: Introduo. Braslia: MEC, 1998.

    GOMBRICH, E. H. Arte e iluso. So Paulo: Edusp,1992.

    IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formao de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

    JANSON, H. W. Iniciao Histria da Arte. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

    MARTINS, M. C. et alii. Didtica do ensino da arte: a lngua do mundo -- Poetizar, fruir e co-nhecer arte. So Paulo: FTD, 1998.

    PARSONS, M. J. Compreender a arte. Lisboa: Presena, 1992.

    ROSSI, M. H. W. A compreenso das imagens da arte. Arte & Educao em revista. Porto Ale-gre: UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out.1995.

    Arte contemporneaCOELHO, Teixeira. Moderno/Ps-moderno.

    Porto Alegre: L&PM, 1986.GULLAR, Ferreira. Sobre arte. So Paulo: Pala-

    vra e Imagem, 1982.SUBIRATS, Eduardo. Da vanguarda ao ps-

    moderno. So Paulo: Nobel, 1984.

    TASSINARI, Alberto. O espao moderno. So Paulo: Cosac & Naify, 2001.

    VENTRELLA, Roseli e ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educao para o sculo XXI Srie Link da Arte. So Paulo: Moderna, 2003.

    WOLFE, Tom. A palavra pintada. Porto Ale-gre: L&PM, 1987.

    _________. Da Bauhaus ao nosso caos. Rio de Janeiro: Rocco, 1990.

    DicionriosDICIONRIO DA PINTURA MODERNA. So

    Paulo: Hemus, 1981.DICIONRIO OXFORD DE ARTE. So Paulo:

    Martins Fontes, 1996.MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicion-

    rio de termos artsticos. Rio de Janeiro: Pinako-theke, 1988.

    READ, Herbert (org.). Dicionrio da arte e dos artistas. Lisboa: Edies 70, 1989.

    Siteswww2.uol.com.br/animae/artistas/alex/

    fapres.htmwww.itaucultural.org.br

    Registros revelam que na Grcia antiga j se conhecia o fenmeno da obteno de imagens pela passagem da luz atravs de um pequeno orifcio. Alm disso, boa parte dos princpios bsicos da tica e da qumica e que envolvem a fotografi a tambm surgiram nessa poca.

    No sculo X, o erudito rabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma cmara escura: um quarto s escuras, com um pequeno orifcio na parede que d para o exterior.

    Durante a Renascena, uma lente foi colocada no pequeno orifcio e, assim, uma melhor qua-lidade da imagem foi obtida. A cmara escura comeou a se tornar cada vez menor, at se trans-

    formar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar. No sculo XVII, a cmara escura porttil era utilizada por muitos pintores na execuo de suas obras.

    Ao mesmo tempo, cientistas como ngelo Sala, Schulze e Wedgwok pesquisavam maneiras de registrar as imagens em papel. Em meados do sculo XIX, Daguerre conseguiu essa proeza e, assim, nasceu a profi sso de fotgrafo, que, com suas caixinhas mgicas e suas qumicas especiais, registrava tudo o que os olhos viam.

    No decorrer do sculo XX, a fotografi a se tornou o meio mais popular de registrar os fatos da vida, concorrendo diretamente com uma das funes do artista plstico.

    A FOTOGRAFIA DE AUTOR

    Entre os vrios setores em que a fotografi a atua, esto a imagem tcnica, que engloba cine-ma e vdeo, a fotografi a publicitria, a fotografi a de imprensa e a fotografi a de moda. Entre essas formas existem diferenas grandes de equi-pamento, de tcnica, de postura, de fi losofi a de vida. Elas podem ser defi nidas em fotografi a do-cumental e fotojornalstica.

    Alm dessas, existe a fotografi a de autor, que aquela que mostra uma identidade perceptvel do fotgrafo, uma fotografi a concebida a partir do universo pessoal do autor, em geral mais sub-jetiva, que discute as caractersticas da linguagem

    fotogrfi ca, suas especifi cidades estticas e ar-tsticas. Em vez de apenas registrar o que o olho v, a fotografi a de autor capta o momento com os olhos do fotgrafo. O fotgrafo-autor coloca sua interpretao na cena que registra, deixan-do claros seu gosto pessoal e seu estilo singular. A fotografi a autoral no est preocupada em documentar a histria ou em registrar fi elmente um acontecimento. Ela uma forma de expres-so pessoal do fotgrafo, que utiliza a fotografi a como linguagem artstica.

    Essa fotografi a de expresso pessoal tem es-paos prprios, seja em museus ou em eventos.

    BIBLIOGRAFIA

    Alex FlemmingCANTON, K. Alex Flemming, uma potica...So

    Paulo: Metalivros, 2002.

    Arte-educaoARGAN, G. C. Arte moderna. So Paulo: Com-

    panhia das Letras, 1998.BARBOSA, A. M. Arte-educao: conflitos/

    acertos. So Paulo: Ateli Editorial, 1997.

    _________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. So Paulo/Porto Alegre: Perspectiva/Fundao Iochpe, 1981.

    _________. Arte educao no Brasil: das origens ao modernismo. So Paulo: Perspectiva,1997.

    BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros Curriculares: Arte. Braslia: MEC, 1996.

    _________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros Curriculares: Ensino Mdio. Braslia: MEC, 1999.

    _________. Secretaria do Ensino Fundamental.

    Enc Alex flemming.indd 2Enc Alex flemming.indd 2 7/6/04 2:26:38 PM7/6/04 2:26:38 PM

  • A FOTOGRAFIA NA HISTRIA DA ARTE

    5 6 7

    Objetivos em Histria

    Reconhecer relaes entre a sociedade, a cultura e a natureza, no presente e no passado.

    Reconhecer a diversidade de documentos histricos.

    Identifi car e analisar lutas sociais, guerras e revolues na Histria do Brasil e do mundo.

    Contedos do projeto

    Obra de Alex Flemming. Representao do corpo humano. Histria contempornea do Brasil. Crtica social.

    Temas transversais: tica e Pluralidade cultural.Trabalho interdisciplinar: Arte, Histria, Geo-

    grafi a e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    O corpo humano tema recorrente na obra de Alex Flemming. Em seus trabalhos, ele faz uma reflexo sobre o corpo vivo e o corpo morto, sobre o uso do corpo como identidade, como ausncia ou como memria. Enfi m, pode-se dizer que Flemming tem no corpo e em suas possibilidades de signifi cao e ressignifi cao um de seus principais focos, ou seja, o artista extrapola a mera representao do corpo huma-no, recriando-o e dando-lhe novos signifi cados, transformando-o em obra de arte.

    Sensibilize seus alunos com imagens de obras de arte de diferentes tempos e lugares em que o corpo humano representado. Sugesto de obras de arte:

    Afresco egpcio Mosaico bizantino David escultura de Miquelangelo Lio de anatomia do dr. Tulp pintura de

    Rembrandt Vnus ao espelho pintura de Velsquez O pensador escultura de Rodin Nu pintura de Modigliani Nu descendo a escada pintura de Du-

    champ

    Capoeira fotografi a de Pierre Verger A famlia pintura de Botero

    De preferncia, exponha as reprodues que conseguir em uma parede ou mural, de forma que cada aluno possa observar todas as imagens detalhadamente. Combine com eles que pri-meiro iro apreciar as imagens em silncio para depois falar sobre elas.

    Depois organize uma roda e deixe-os comen-tar livremente sobre qual imagem gostaram mais, quais no gostaram e por qu. Converse com eles sobre a temtica das imagens: o corpo humano. Estimule-os a perceber que o corpo humano pode ser representado poeticamente de diversas maneiras, de forma realista ou no, com cores realistas ou no, em movimento ou no, de modo mais expressivo ou no. Alm dis-so, o corpo humano pode ser representado por diferentes tcnicas, como a pintura, a escultura e a fotografi a, por exemplo.

    Contexto histrico

    Ajude seus alunos a perceber que os artistas, por viverem em determinado contexto histri-co e social, produzem obras de arte que esto ligadas a esse contexto de alguma forma. No percurso da histria da arte, a representao da fi gura humana sempre simbolizou os va-lores e as regras da sociedade de uma poca, muitas vezes criticando essas mesmas regras e esses mesmos valores. Por exemplo, as fi guras humanas representadas nos afrescos egpcios tm diferentes tamanhos dependendo da funo social do retratado: o fara a fi gura maior, as mulheres e crianas so menores, e os servos e escravos, menores ainda. No mosaico bizantino, a fi gura que fi ca no centro e possui maior estatura a do imperador, e as fi guras que esto ao seu lado, quanto mais prximas do imperador, mais importantes e maiores so, independentemente se o retratado alto ou baixo. Na pintura Nu descendo a escada, de Duchamp, o corpo humano se parece com um rob, pois essa pintura foi feita em plena re-voluo industrial, no comeo do sculo XX, e a sociedade estava comemorando os enormes avanos cientfi cos.

    O artista Alex Flemming, tema deste livro, nasceu e cresceu num Brasil que viveu os hor-rores da ditadura militar e a revoluo dos es-tudantes, a tristeza dos exlios e, mais tarde, a abertura poltica e a alegria da anistia, o desen-volvimento econmico e o aumento das grandes injustias sociais.

    Para que seus alunos contextualizem a obra de Flemming, junto com o professor de Histria, organize a turma em 6 grupos e pea que pes-quisem em livros de Histria e sites da Internet o que estava acontecendo no Brasil durante as seguintes pocas:

    Ditadura militar. Exlio poltico. Anistia. Diretas-j. Processo de impeachment de Fernando Collor. Posse de Lula.Pea que ilustrem sua pesquisa com manifes-

    taes artsticas de cada poca, como msicas, poesias e objetos de arte.

    Marque um dia para a socializao das pes-quisas. Comente com seus alunos que eles iro conhecer a vida e a obra de um artista brasileiro, ainda vivo e em plena atividade, e que vive no contexto histrico pesquisado por eles.

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Antes de propor a leitura do livro, convide os alunos a folhear suas pginas, observando as imagens e imaginando como seria o autor de todas elas.

    Conte-lhes que esse artista brasileiro, est vivo e por isso ainda est em plena atividade.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzi-das no livro: Gergia (pginas 30 e 31), Turquia e Bagd (pgina 32)

    O que todas essas obras possuem em comum? Como o corpo humano representado em

    cada uma delas? As formas dos corpos so realistas ou abstratas? Os corpos so bonitos ou feios?

    O que voc sente pelo fato de as imagens

    dos corpos no mostrarem nem a cabea nem as pernas?

    Em que contexto esto os corpos humanos? Eles esto em movimento? Esto ao ar livre ou em um estdio?

    Os corpos esto sozinhos ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

    As cores das obras so fracas e suaves, ou fortes e contrastantes?

    Qual tcnica o artista usou nessas obras? Nessas obras esto escritos trechos da Bblia

    que descrevem batalhas muito antigas. Nelas tambm existem mapas de pases sobrepostos s imagens dos corpos. So pases que estavam em guerra em 1999, poca em que Alex Flemming fez essas obras. Na sua opinio, por que o artista colocou os trechos da Bblia e os mapas sobre os corpos?

    Compare os trabalhos da srie Body Builders com os anncios publicitrios e as fotos de moda que tambm utilizam imagens de cor-pos bonitos. Na sua opinio, o que diferencia os anncios e as fotos de moda dos trabalhos de Alex Flemming?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Pea que seus alunos leiam mais uma vez o box da pgina 3 do livro:

    (A luta pelas conquistas territoriais... at posse da terra)

    Agora, organize a classe em 6 grupos. Pea que os alunos pesquisem em revistas, jornais e na Internet quais so os confl itos e guerras da atualidade. Pea que criem obras de arte que tenham como tema O corpo e a guerra.

    Deixe-os livres para se expressar: o corpo humano pode ser representado na forma de imagens, esculturas ou instalaes, ou pode ser usado como suporte para pinturas e performan-ces, ou mesmo para representaes teatrais. Seus alunos podem criar poesias e msicas, ou adaptar poesias e msicas j existentes.

    Marque um dia para a apresentao dos tra-balhos dos alunos e aproveite para transformar esse dia numa Homenagem paz!

    Parmetros Curriculares: Introduo. Braslia: MEC, 1998.

    GOMBRICH, E. H. Arte e iluso. So Paulo: Edusp,1992.

    IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formao de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

    JANSON, H. W. Iniciao Histria da Arte. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

    MARTINS, M. C. et alii. Didtica do ensino da arte: a lngua do mundo -- Poetizar, fruir e co-nhecer arte. So Paulo: FTD, 1998.

    PARSONS, M. J. Compreender a arte. Lisboa: Presena, 1992.

    ROSSI, M. H. W. A compreenso das imagens da arte. Arte & Educao em revista. Porto Ale-gre: UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out.1995.

    Arte contemporneaCOELHO, Teixeira. Moderno/Ps-moderno.

    Porto Alegre: L&PM, 1986.GULLAR, Ferreira. Sobre arte. So Paulo: Pala-

    vra e Imagem, 1982.SUBIRATS, Eduardo. Da vanguarda ao ps-

    moderno. So Paulo: Nobel, 1984.

    TASSINARI, Alberto. O espao moderno. So Paulo: Cosac & Naify, 2001.

    VENTRELLA, Roseli e ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educao para o sculo XXI Srie Link da Arte. So Paulo: Moderna, 2003.

    WOLFE, Tom. A palavra pintada. Porto Ale-gre: L&PM, 1987.

    _________. Da Bauhaus ao nosso caos. Rio de Janeiro: Rocco, 1990.

    DicionriosDICIONRIO DA PINTURA MODERNA. So

    Paulo: Hemus, 1981.DICIONRIO OXFORD DE ARTE. So Paulo:

    Martins Fontes, 1996.MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicion-

    rio de termos artsticos. Rio de Janeiro: Pinako-theke, 1988.

    READ, Herbert (org.). Dicionrio da arte e dos artistas. Lisboa: Edies 70, 1989.

    Siteswww2.uol.com.br/animae/artistas/alex/

    fapres.htmwww.itaucultural.org.br

    Registros revelam que na Grcia antiga j se conhecia o fenmeno da obteno de imagens pela passagem da luz atravs de um pequeno orifcio. Alm disso, boa parte dos princpios bsicos da tica e da qumica e que envolvem a fotografi a tambm surgiram nessa poca.

    No sculo X, o erudito rabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma cmara escura: um quarto s escuras, com um pequeno orifcio na parede que d para o exterior.

    Durante a Renascena, uma lente foi colocada no pequeno orifcio e, assim, uma melhor qua-lidade da imagem foi obtida. A cmara escura comeou a se tornar cada vez menor, at se trans-

    formar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar. No sculo XVII, a cmara escura porttil era utilizada por muitos pintores na execuo de suas obras.

    Ao mesmo tempo, cientistas como ngelo Sala, Schulze e Wedgwok pesquisavam maneiras de registrar as imagens em papel. Em meados do sculo XIX, Daguerre conseguiu essa proeza e, assim, nasceu a profi sso de fotgrafo, que, com suas caixinhas mgicas e suas qumicas especiais, registrava tudo o que os olhos viam.

    No decorrer do sculo XX, a fotografi a se tornou o meio mais popular de registrar os fatos da vida, concorrendo diretamente com uma das funes do artista plstico.

    A FOTOGRAFIA DE AUTOR

    Entre os vrios setores em que a fotografi a atua, esto a imagem tcnica, que engloba cine-ma e vdeo, a fotografi a publicitria, a fotografi a de imprensa e a fotografi a de moda. Entre essas formas existem diferenas grandes de equi-pamento, de tcnica, de postura, de fi losofi a de vida. Elas podem ser defi nidas em fotografi a do-cumental e fotojornalstica.

    Alm dessas, existe a fotografi a de autor, que aquela que mostra uma identidade perceptvel do fotgrafo, uma fotografi a concebida a partir do universo pessoal do autor, em geral mais sub-jetiva, que discute as caractersticas da linguagem

    fotogrfi ca, suas especifi cidades estticas e ar-tsticas. Em vez de apenas registrar o que o olho v, a fotografi a de autor capta o momento com os olhos do fotgrafo. O fotgrafo-autor coloca sua interpretao na cena que registra, deixan-do claros seu gosto pessoal e seu estilo singular. A fotografi a autoral no est preocupada em documentar a histria ou em registrar fi elmente um acontecimento. Ela uma forma de expres-so pessoal do fotgrafo, que utiliza a fotografi a como linguagem artstica.

    Essa fotografi a de expresso pessoal tem es-paos prprios, seja em museus ou em eventos.

    BIBLIOGRAFIA

    Alex FlemmingCANTON, K. Alex Flemming, uma potica...So

    Paulo: Metalivros, 2002.

    Arte-educaoARGAN, G. C. Arte moderna. So Paulo: Com-

    panhia das Letras, 1998.BARBOSA, A. M. Arte-educao: conflitos/

    acertos. So Paulo: Ateli Editorial, 1997.

    _________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. So Paulo/Porto Alegre: Perspectiva/Fundao Iochpe, 1981.

    _________. Arte educao no Brasil: das origens ao modernismo. So Paulo: Perspectiva,1997.

    BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros Curriculares: Arte. Braslia: MEC, 1996.

    _________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros Curriculares: Ensino Mdio. Braslia: MEC, 1999.

    _________. Secretaria do Ensino Fundamental.

    Enc Alex flemming.indd 2Enc Alex flemming.indd 2 7/6/04 2:26:38 PM7/6/04 2:26:38 PM

  • A FOTOGRAFIA NA HISTRIA DA ARTE

    5 6 7

    Objetivos em Histria

    Reconhecer relaes entre a sociedade, a cultura e a natureza, no presente e no passado.

    Reconhecer a diversidade de documentos histricos.

    Identifi car e analisar lutas sociais, guerras e revolues na Histria do Brasil e do mundo.

    Contedos do projeto

    Obra de Alex Flemming. Representao do corpo humano. Histria contempornea do Brasil. Crtica social.

    Temas transversais: tica e Pluralidade cultural.Trabalho interdisciplinar: Arte, Histria, Geo-

    grafi a e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    O corpo humano tema recorrente na obra de Alex Flemming. Em seus trabalhos, ele faz uma reflexo sobre o corpo vivo e o corpo morto, sobre o uso do corpo como identidade, como ausncia ou como memria. Enfi m, pode-se dizer que Flemming tem no corpo e em suas possibilidades de signifi cao e ressignifi cao um de seus principais focos, ou seja, o artista extrapola a mera representao do corpo huma-no, recriando-o e dando-lhe novos signifi cados, transformando-o em obra de arte.

    Sensibilize seus alunos com imagens de obras de arte de diferentes tempos e lugares em que o corpo humano representado. Sugesto de obras de arte:

    Afresco egpcio Mosaico bizantino David escultura de Miquelangelo Lio de anatomia do dr. Tulp pintura de

    Rembrandt Vnus ao espelho pintura de Velsquez O pensador escultura de Rodin Nu pintura de Modigliani Nu descendo a escada pintura de Du-

    champ

    Capoeira fotografi a de Pierre Verger A famlia pintura de Botero

    De preferncia, exponha as reprodues que conseguir em uma parede ou mural, de forma que cada aluno possa observar todas as imagens detalhadamente. Combine com eles que pri-meiro iro apreciar as imagens em silncio para depois falar sobre elas.

    Depois organize uma roda e deixe-os comen-tar livremente sobre qual imagem gostaram mais, quais no gostaram e por qu. Converse com eles sobre a temtica das imagens: o corpo humano. Estimule-os a perceber que o corpo humano pode ser representado poeticamente de diversas maneiras, de forma realista ou no, com cores realistas ou no, em movimento ou no, de modo mais expressivo ou no. Alm dis-so, o corpo humano pode ser representado por diferentes tcnicas, como a pintura, a escultura e a fotografi a, por exemplo.

    Contexto histrico

    Ajude seus alunos a perceber que os artistas, por viverem em determinado contexto histri-co e social, produzem obras de arte que esto ligadas a esse contexto de alguma forma. No percurso da histria da arte, a representao da fi gura humana sempre simbolizou os va-lores e as regras da sociedade de uma poca, muitas vezes criticando essas mesmas regras e esses mesmos valores. Por exemplo, as fi guras humanas representadas nos afrescos egpcios tm diferentes tamanhos dependendo da funo social do retratado: o fara a fi gura maior, as mulheres e crianas so menores, e os servos e escravos, menores ainda. No mosaico bizantino, a fi gura que fi ca no centro e possui maior estatura a do imperador, e as fi guras que esto ao seu lado, quanto mais prximas do imperador, mais importantes e maiores so, independentemente se o retratado alto ou baixo. Na pintura Nu descendo a escada, de Duchamp, o corpo humano se parece com um rob, pois essa pintura foi feita em plena re-voluo industrial, no comeo do sculo XX, e a sociedade estava comemorando os enormes avanos cientfi cos.

    O artista Alex Flemming, tema deste livro, nasceu e cresceu num Brasil que viveu os hor-rores da ditadura militar e a revoluo dos es-tudantes, a tristeza dos exlios e, mais tarde, a abertura poltica e a alegria da anistia, o desen-volvimento econmico e o aumento das grandes injustias sociais.

    Para que seus alunos contextualizem a obra de Flemming, junto com o professor de Histria, organize a turma em 6 grupos e pea que pes-quisem em livros de Histria e sites da Internet o que estava acontecendo no Brasil durante as seguintes pocas:

    Ditadura militar. Exlio poltico. Anistia. Diretas-j. Processo de impeachment de Fernando Collor. Posse de Lula.Pea que ilustrem sua pesquisa com manifes-

    taes artsticas de cada poca, como msicas, poesias e objetos de arte.

    Marque um dia para a socializao das pes-quisas. Comente com seus alunos que eles iro conhecer a vida e a obra de um artista brasileiro, ainda vivo e em plena atividade, e que vive no contexto histrico pesquisado por eles.

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Antes de propor a leitura do livro, convide os alunos a folhear suas pginas, observando as imagens e imaginando como seria o autor de todas elas.

    Conte-lhes que esse artista brasileiro, est vivo e por isso ainda est em plena atividade.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzi-das no livro: Gergia (pginas 30 e 31), Turquia e Bagd (pgina 32)

    O que todas essas obras possuem em comum? Como o corpo humano representado em

    cada uma delas? As formas dos corpos so realistas ou abstratas? Os corpos so bonitos ou feios?

    O que voc sente pelo fato de as imagens

    dos corpos no mostrarem nem a cabea nem as pernas?

    Em que contexto esto os corpos humanos? Eles esto em movimento? Esto ao ar livre ou em um estdio?

    Os corpos esto sozinhos ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

    As cores das obras so fracas e suaves, ou fortes e contrastantes?

    Qual tcnica o artista usou nessas obras? Nessas obras esto escritos trechos da Bblia

    que descrevem batalhas muito antigas. Nelas tambm existem mapas de pases sobrepostos s imagens dos corpos. So pases que estavam em guerra em 1999, poca em que Alex Flemming fez essas obras. Na sua opinio, por que o artista colocou os trechos da Bblia e os mapas sobre os corpos?

    Compare os trabalhos da srie Body Builders com os anncios publicitrios e as fotos de moda que tambm utilizam imagens de cor-pos bonitos. Na sua opinio, o que diferencia os anncios e as fotos de moda dos trabalhos de Alex Flemming?

    ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA

    Produo

    Pea que seus alunos leiam mais uma vez o box da pgina 3 do livro:

    (A luta pelas conquistas territoriais... at posse da terra)

    Agora, organize a classe em 6 grupos. Pea que os alunos pesquisem em revistas, jornais e na Internet quais so os confl itos e guerras da atualidade. Pea que criem obras de arte que tenham como tema O corpo e a guerra.

    Deixe-os livres para se expressar: o corpo humano pode ser representado na forma de imagens, esculturas ou instalaes, ou pode ser usado como suporte para pinturas e performan-ces, ou mesmo para representaes teatrais. Seus alunos podem criar poesias e msicas, ou adaptar poesias e msicas j existentes.

    Marque um dia para a apresentao dos tra-balhos dos alunos e aproveite para transformar esse dia numa Homenagem paz!

    Parmetros Curriculares: Introduo. Braslia: MEC, 1998.

    GOMBRICH, E. H. Arte e iluso. So Paulo: Edusp,1992.

    IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formao de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

    JANSON, H. W. Iniciao Histria da Arte. So Paulo: Martins Fontes, 1996.

    MARTINS, M. C. et alii. Didtica do ensino da arte: a lngua do mundo -- Poetizar, fruir e co-nhecer arte. So Paulo: FTD, 1998.

    PARSONS, M. J. Compreender a arte. Lisboa: Presena, 1992.

    ROSSI, M. H. W. A compreenso das imagens da arte. Arte & Educao em revista. Porto Ale-gre: UFRGS / Iochpe. I: 27-35, out.1995.

    Arte contemporneaCOELHO, Teixeira. Moderno/Ps-moderno.

    Porto Alegre: L&PM, 1986.GULLAR, Ferreira. Sobre arte. So Paulo: Pala-

    vra e Imagem, 1982.SUBIRATS, Eduardo. Da vanguarda ao ps-

    moderno. So Paulo: Nobel, 1984.

    TASSINARI, Alberto. O espao moderno. So Paulo: Cosac & Naify, 2001.

    VENTRELLA, Roseli e ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educao para o sculo XXI Srie Link da Arte. So Paulo: Moderna, 2003.

    WOLFE, Tom. A palavra pintada. Porto Ale-gre: L&PM, 1987.

    _________. Da Bauhaus ao nosso caos. Rio de Janeiro: Rocco, 1990.

    DicionriosDICIONRIO DA PINTURA MODERNA. So

    Paulo: Hemus, 1981.DICIONRIO OXFORD DE ARTE. So Paulo:

    Martins Fontes, 1996.MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicion-

    rio de termos artsticos. Rio de Janeiro: Pinako-theke, 1988.

    READ, Herbert (org.). Dicionrio da arte e dos artistas. Lisboa: Edies 70, 1989.

    Siteswww2.uol.com.br/animae/artistas/alex/

    fapres.htmwww.itaucultural.org.br

    Registros revelam que na Grcia antiga j se conhecia o fenmeno da obteno de imagens pela passagem da luz atravs de um pequeno orifcio. Alm disso, boa parte dos princpios bsicos da tica e da qumica e que envolvem a fotografi a tambm surgiram nessa poca.

    No sculo X, o erudito rabe Alhazen mostrou como observar um eclipse solar no interior de uma cmara escura: um quarto s escuras, com um pequeno orifcio na parede que d para o exterior.

    Durante a Renascena, uma lente foi colocada no pequeno orifcio e, assim, uma melhor qua-lidade da imagem foi obtida. A cmara escura comeou a se tornar cada vez menor, at se trans-

    formar em um objeto que pudesse ser levado para qualquer lugar. No sculo XVII, a cmara escura porttil era utilizada por muitos pintores na execuo de suas obras.

    Ao mesmo tempo, cientistas como ngelo Sala, Schulze e Wedgwok pesquisavam maneiras de registrar as imagens em papel. Em meados do sculo XIX, Daguerre conseguiu essa proeza e, assim, nasceu a profi sso de fotgrafo, que, com suas caixinhas mgicas e suas qumicas especiais, registrava tudo o que os olhos viam.

    No decorrer do sculo XX, a fotografi a se tornou o meio mais popular de registrar os fatos da vida, concorrendo diretamente com uma das funes do artista plstico.

    A FOTOGRAFIA DE AUTOR

    Entre os vrios setores em que a fotografi a atua, esto a imagem tcnica, que engloba cine-ma e vdeo, a fotografi a publicitria, a fotografi a de imprensa e a fotografi a de moda. Entre essas formas existem diferenas grandes de equi-pamento, de tcnica, de postura, de fi losofi a de vida. Elas podem ser defi nidas em fotografi a do-cumental e fotojornalstica.

    Alm dessas, existe a fotografi a de autor, que aquela que mostra uma identidade perceptvel do fotgrafo, uma fotografi a concebida a partir do universo pessoal do autor, em geral mais sub-jetiva, que discute as caractersticas da linguagem

    fotogrfi ca, suas especifi cidades estticas e ar-tsticas. Em vez de apenas registrar o que o olho v, a fotografi a de autor capta o momento com os olhos do fotgrafo. O fotgrafo-autor coloca sua interpretao na cena que registra, deixan-do claros seu gosto pessoal e seu estilo singular. A fotografi a autoral no est preocupada em documentar a histria ou em registrar fi elmente um acontecimento. Ela uma forma de expres-so pessoal do fotgrafo, que utiliza a fotografi a como linguagem artstica.

    Essa fotografi a de expresso pessoal tem es-paos prprios, seja em museus ou em eventos.

    BIBLIOGRAFIA

    Alex FlemmingCANTON, K. Alex Flemming, uma potica...So

    Paulo: Metalivros, 2002.

    Arte-educaoARGAN, G. C. Arte moderna. So Paulo: Com-

    panhia das Letras, 1998.BARBOSA, A. M. Arte-educao: conflitos/

    acertos. So Paulo: Ateli Editorial, 1997.

    _________. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. So Paulo/Porto Alegre: Perspectiva/Fundao Iochpe, 1981.

    _________. Arte educao no Brasil: das origens ao modernismo. So Paulo: Perspectiva,1997.

    BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros Curriculares: Arte. Braslia: MEC, 1996.

    _________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parmetros Curriculares: Ensino Mdio. Braslia: MEC, 1999.

    _________. Secretaria do Ensino Fundamental.

    Enc Alex flemming.indd 2Enc Alex flemming.indd 2 7/6/04 2:26:38 PM7/6/04 2:26:38 PM

  • A FOTOGRAFIA NA HISTRIA DA ARTE

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    Objetivos em Histria

    Reconhecer relaes entre a sociedade, a cultura e a natureza, no presente e no passado.

    Reconhecer a diversidade de documentos histricos.

    Identifi car e analisar lutas sociais, guerras e revolues na Histria do Brasil e do mundo.

    Contedos do projeto

    Obra de Alex Flemming. Representao do corpo humano. Histria contempornea do Brasil. Crtica social.

    Temas transversais: tica e Pluralidade cultural.Trabalho interdisciplinar: Arte, Histria, Geo-

    grafi a e Lngua Portuguesa.

    ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA

    Sensibilizando os alunos

    O corpo humano tema recorrente na obra de Alex Flemming. Em seus trabalhos, ele faz uma reflexo sobre o corpo vivo e o corpo morto, sobre o uso do corpo como identidade, como ausncia ou como memria. Enfi m, pode-se dizer que Flemming tem no corpo e em suas possibilidades de signifi cao e ressignifi cao um de seus principais focos, ou seja, o artista extrapola a mera representao do corpo huma-no, recriando-o e dando-lhe novos signifi cados, transformando-o em obra de arte.

    Sensibilize seus alunos com imagens de obras de arte de diferentes tempos e lugares em que o corpo humano representado. Sugesto de obras de arte:

    Afresco egpcio Mosaico bizantino David escultura de Miquelangelo Lio de anatomia do dr. Tulp pintura de

    Rembrandt Vnus ao espelho pintura de Velsquez O pensador escultura de Rodin Nu pintura de Modigliani Nu descendo a escada pintura de Du-

    champ

    Capoeira fotografi a de Pierre Verger A famlia pintura de Botero

    De preferncia, exponha as reprodues que conseguir em uma parede ou mural, de forma que cada aluno possa observar todas as imagens detalhadamente. Combine com eles que pri-meiro iro apreciar as imagens em silncio para depois falar sobre elas.

    Depois organize uma roda e deixe-os comen-tar livremente sobre qual imagem gostaram mais, quais no gostaram e por qu. Converse com eles sobre a temtica das imagens: o corpo humano. Estimule-os a perceber que o corpo humano pode ser representado poeticamente de diversas maneiras, de forma realista ou no, com cores realistas ou no, em movimento ou no, de modo mais expressivo ou no. Alm dis-so, o corpo humano pode ser representado por diferentes tcnicas, como a pintura, a escultura e a fotografi a, por exemplo.

    Contexto histrico

    Ajude seus alunos a perceber que os artistas, por viverem em determinado contexto histri-co e social, produzem obras de arte que esto ligadas a esse contexto de alguma forma. No percurso da histria da arte, a representao da fi gura humana sempre simbolizou os va-lores e as regras da sociedade de uma poca, muitas vezes criticando essas mesmas regras e esses mesmos valores. Por exemplo, as fi guras humanas representadas nos afrescos egpcios tm diferentes tamanhos dependendo da funo social do retratado: o fara a fi gura maior, as mulheres e crianas so menores, e os servos e escravos, menores ainda. No mosaico bizantino, a fi gura que fi ca no centro e possui maior estatura a do imperador, e as fi guras que esto ao seu lado, quanto mais prximas do imperador, mais importantes e maiores so, independentemente se o retratado alto ou baixo. Na pintura Nu descendo a escada, de Duchamp, o corpo humano se parece com um rob, pois essa pintura foi feita em plena re-voluo industrial, no comeo do sculo XX, e a sociedade estava comemorando os enormes avanos cientfi cos.

    O artista Alex Flemming, tema deste livro, nasceu e cresceu num Brasil que viveu os hor-rores da ditadura militar e a revoluo dos es-tudantes, a tristeza dos exlios e, mais tarde, a abertura poltica e a alegria da anistia, o desen-volvimento econmico e o aumento das grandes injustias sociais.

    Para que seus alunos contextualizem a obra de Flemming, junto com o professor de Histria, organize a turma em 6 grupos e pea que pes-quisem em livros de Histria e sites da Internet o que estava acontecendo no Brasil durante as seguintes pocas:

    Ditadura militar. Exlio poltico. Anistia. Diretas-j. Processo de impeachment de Fernando Collor. Posse de Lula.Pea que ilustrem sua pesquisa com manifes-

    taes artsticas de cada poca, como msicas, poesias e objetos de arte.

    Marque um dia para a socializao das pes-quisas. Comente com seus alunos que eles iro conhecer a vida e a obra de um artista brasileiro, ainda vivo e em plena atividade, e que vive no contexto histrico pesquisado por eles.

    ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA

    Orientaes para ler o livro em sala de aula

    Antes de propor a leitura do livro, convide os alunos a folhear suas pginas, observando as imagens e imaginando como seria o autor de todas elas.

    Conte-lhes que esse artista brasileiro, est vivo e por isso ainda est em plena atividade.

    Roteiro de apreciao das obras reproduzi-das no livro: Gergia (pginas 30 e 31), Turquia e Bagd (pgina 32)

    O que todas essas obras possuem em comum? Como o corpo humano representado em

    cada uma delas? As formas dos corpos so realistas ou abstratas? Os corpos so bonitos ou feios?

    O que voc sente pelo fato de as imagens

    dos corpos no mostrarem nem a cabea nem as pernas?

    Em que contexto esto os corpos humanos? Eles esto em movimento? Esto ao ar livre ou em um estdio?

    Os corpos esto sozinhos ou em grupo? O que isso pode simbolizar?

    As cores das obras so fracas e suaves, ou fortes e contrastantes?

    Qual tcnica o artista usou nessas obras? Nessas obras esto escritos trechos da Bblia

    que descrevem batalhas muito antigas. Nelas tambm existem mapas de pases sobrepostos s imagens dos corpos. So pases que estavam em guerra em 1999, poca em que Alex Flemming fez essas obras. Na sua opinio, por que o artista colocou os trechos da Bblia e os mapas sobre os corpos?

    Compare os trabalhos da srie Body Builders com os anncios publicitrios e as fotos de moda que tambm utilizam imagens de cor-pos bonitos. Na sua opinio, o que diferencia os anncios e as foto