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Alfacon Dênis Agente de Seguranca Penitenciario de Minas Gerais Agepen Mg Conhecimentos Gerais i Professor Alfacon 1o Enc 20150130013552

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de Seguranca Penitenciario de Minas Gerais Agepen Mg Conhecimentos Gerais i Professor Alfacon

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  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    1 BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 3 I. Lei n 869 de 05 de julho de 1952 .......................................................................................................................................... 3

    Funcionrio Pblico ........................................................................................................................................................... 3 Cargo Pblico .................................................................................................................................................................... 3 Espcies de Cargos ........................................................................................................................................................... 3 REQUISITOS PARA OCUPAR CARGOS PBLICOS ...................................................................................................... 4 Provimento de Cargos ....................................................................................................................................................... 4 Formas de Provimento ....................................................................................................................................................... 4 Nomeao ......................................................................................................................................................................... 4 Posse ................................................................................................................................................................................. 5 Exerccio ............................................................................................................................................................................ 5 Concursos .......................................................................................................................................................................... 6

    2 BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 I. Continuao de Lei n 869 de 05 de julho de 1952 ................................................................................................................ 7

    Estgio Probatrio ............................................................................................................................................................. 7 Da Estabilidade .................................................................................................................................................................. 7 Perda da Estabilidade ........................................................................................................................................................ 7 Promoo .......................................................................................................................................................................... 7 Reintegrao...................................................................................................................................................................... 8 Reverso ........................................................................................................................................................................... 8 Aproveitamento .................................................................................................................................................................. 8 Remoo ........................................................................................................................................................................... 9

    3 BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10 I. Continuao de Lei n 869 de 05 de julho de 1952 .............................................................................................................. 10

    Readaptao.................................................................................................................................................................... 10 Tempo de Servio ............................................................................................................................................................ 10 Exonerao ...................................................................................................................................................................... 11 Demisso ......................................................................................................................................................................... 11 Posse em Outro Cargo Inacumulvel .............................................................................................................................. 11 Do Vencimento e da Remunerao ................................................................................................................................. 12 Da Ajuda de Custo ........................................................................................................................................................... 12 Dirias .............................................................................................................................................................................. 12 Abono de Famlia ............................................................................................................................................................. 13

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    4 BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 14 I. Continuao de Lei n 869 de 05 de julho de 1952 .............................................................................................................. 14

    Gratificaes .................................................................................................................................................................... 14 Frias ............................................................................................................................................................................... 14 Licena para Tratamento de Sade ................................................................................................................................. 14 Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia .................................................................................................... 15 Licena Funcionria Gestante ...................................................................................................................................... 15 Licena para Tratar de Interesses Particulares ............................................................................................................... 15 Licena para Servio Militar ............................................................................................................................................. 15 Licena Funcionria Casada com Funcionrio ............................................................................................................. 16

    5 BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 17 I. Exerccios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 17

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. LEI N 869 DE 05 DE JULHO DE 1952

    INTRODUO FINALIDADE

    Regulamentar o Regime Jurdico nico1 na esfera do Estado de Minas Gerais:

    Dispe sobre o Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de Minas Gerais.

    APLICAO

    Regular:

    as condies do provimento dos cargos pblico; os direitos e as vantagens; os deveres e responsabilidades dos funcionrios civis do Estado.

    As suas disposies aplicam-se igualmente ao Ministrio Pblico e ao Magistrio.

    CONCEITOS

    FUNCIONRIO PBLICO

    a pessoa legalmente investida em cargo pblico.

    A Constituio Federal prefere a expresso servidor pblico, sendo assim, caso na sua prova aparea as opes servidores e funcionrios pblico, d preferncia a primeira (servidores).

    Com o advento da Constituio Federal de 88, a expresso funcionrio pblico somente utilizado pelo direito penal2.

    CARGO PBLICO

    um conjunto de atribuies e responsabilidades que so acometidas por um funcionrio pblico. o criado por lei em nmero certo, com a denominao prpria e pago pelos cofres do Estado. Se o cargo pblico criado por lei, somente por lei ele pode ser extinto, salvo os cargos pblicos vagos que

    podem ser extintos pelo governador atravs de Decreto autnomo. Os vencimentos dos cargos pblicos obedecero a padres previamente fixados em lei.

    ESPCIES DE CARGOS

    Os cargos so de carreira ou isolados:

    CARREIRA: os que se integram em classes e correspondem a uma profisso

    Carreira um conjunto de classes da mesma profisso, escalonadas segundo os padres de vencimentos. Classe um agrupamento de cargos da mesma profisso e de igual padro de vencimento. As atribuies de cada carreira sero definidas em regulamento. As atribuies inerentes a uma carreira podem ser cometidas, indistintamente, aos funcionrios de suas

    diferentes classes.

    ISOLADOS: os que no se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada funo.

    Quadro um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funes gratificadas. No haver equivalncia entre as diferentes carreiras, nem entre cargos isolados ou funes gratificadas.

    1 O regime jurdico nico, originalmente disciplinado no caput do art. 39 da CF representa a obrigatoriedade das entidades polticas contratarem os seus trabalhadores todos por estatuto ou pela CLT, no pode uma entidade poltica ter estatutrios e celetistas ao mesmo tempo. Ou uma coisa ou outra. 2 Art. 327 - Considera-se funcionrio pblico, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remunerao, exerce cargo, emprego ou funo pblica.

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    REQUISITOS PARA OCUPAR CARGOS PBLICOS

    Acessibilidade aos cargos pblicos Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros, observados os requisitos que a lei estabelecer: S poder ser provido em cargo pblico quem satisfizer os seguintes requisitos:

    I. ser brasileiro; II. ter completado dezoito anos de idade; III. haver cumprido as obrigaes militares fixadas em lei; IV. estar em gozo dos direitos polticos; V. ter boa conduta; VI. gozar de boa sade, comprovada em inspeo mdica; VII. ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de cargos isolados para

    os quais no haja essa exigncia; VIII. ter atendido s condies especiais prescritas para determinados cargos ou carreiras.

    PROVIMENTO DE CARGOS

    Provimento a designao de algum para ocupar cargo pblico. A competncia de designar algum para ocupar um cargo pblico do governador do Estado de Minas Gerais.

    Espcies de provimento:

    PROVIMENTO EFETIVO: todos os cargos de carreira e alguns cargos isolados; esta espcie de provimento depende sempre de aprovao em concurso pblico.

    PROVIMENTO EM COMISSO: cargos isolados que a lei determine que assim deva ser provido. cargos isolados, de provimento efetivo ou em comisso, segundo a lei que os criar; esta espcie de provimento no depende de aprovao em concurso pblico, so cargos de livre nomeao e livre exonerao.

    FORMAS DE PROVIMENTO

    Os cargos pblicos so providos por:

    I. Nomeao; II. Promoo;

    IV. Reintegrao;

    VI. Reverso; VII. Aproveitamento.

    A nomeao forma de provimento originrio, as demais so formas de provimento derivada, isto quer dizer que no caso das nomeaes, pressupe-se que o nomeado no tem vinculo com o cargo e nos demais casos existe um vinculo anterior com o cargo.

    VEDAO: Proibio de ocupar cargo pblico.

    No poder ser investido em cargo inicial de carreira a pessoa que contar mais de 40 anos de idade.

    Exceo:

    No ficaro sujeitos a limites de idade, para inscrio em concurso e nomeao, os ocupantes de cargos efetivos ou funes pblicas estaduais.

    NOMEAO

    As nomeaes sero feitas:

    I. em carter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado que, por lei, assim deva ser provido;

    II. em comisso, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei, assim deva ser provido;

    O funcionrio efetivo poder, no interesse da administrao, ser comissionado em outro cargo, sem perda daquele de que titular, desde que no se trate de cargo intermedirio ou final de carreira.

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    III. em substituio no impedimento legal ou temporrio de ocupante de cargo isolado de provimento efetivo ou em comisso.

    vedada a nomeao de candidato habilitado em concurso aps a expirao do prazo de sua validade.

    POSSE

    Posse o ato que investe o cidado em cargo ou em funo gratificada. No haver posse nos casos de promoo, remoo, designao para o desempenho de funo no gratificada e

    reintegrao.

    So competentes para dar posse:

    I. o Governador do Estado; II. os Secretrios de Estado; III. os Diretores de Departamentos diretamente subordinados ao Governador; IV. as demais autoridades designadas em regulamentos.

    O funcionrio prestar, no ato da posse, o compromisso de cumprir fielmente os deveres do cargo ou da funo. A posse poder ser tomada por procurao, quando se tratar de funcionrio ausente do Estado, em misso do

    Governo, ou em casos especiais, a critrio da autoridade competente. A posse dever verificar-se no prazo de trinta dias, contados da data da publicao do decreto no rgo oficial. Esse prazo poder ser prorrogado, por outros trinta dias, mediante solicitao escrita e fundamentada do

    interessado e despacho da autoridade competente para dar posse. Se a posse no se der dentro do prazo inicial e no da prorrogao, ser tornada sem efeito, por decreto, a

    nomeao.

    EXERCCIO

    o efetivo desempenho das atribuies do cargo. O incio, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no assentamento individual do funcionrio. O incio do exerccio e as alteraes que neste ocorrerem sero comunicados, pelo chefe da repartio ou servio

    em que estiver lotado o funcionrio, ao respectivo servio de pessoal e s autoridades, a quem caiba tomar conhecimento.

    O chefe da repartio ou do servio para que for designado o funcionrio a autoridade competente para dar-lhe exerccio.

    O exerccio do cargo ou da funo ter incio dentro do prazo de trinta dias, contados:

    I. da data da publicao oficial do ato, nos casos de promoo, remoo, reintegrao e designao para funo gratificada;

    II. da data da posse, nos demais casos.

    Os PRAZOS para se entrar em exerccio podero ser PRORROGADOS, por solicitao do interessado e a juzo da autoridade competente, desde que a prorrogao no exceda a trinta dias.

    No caso de remoo e transferncia, o prazo inicial para o funcionrio em frias ou licenciado, exceto no caso de licena para tratar de interesses particulares, ser contado da data em que voltar ao servio.

    O funcionrio nomeado dever ter exerccio na repartio cuja lotao houver vaga. O funcionrio promovido poder continuar em exerccio na repartio em que estiver servindo. O funcionrio efetivo preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou funcional, ou condenado por crime

    inafianvel em processo no qual no haja pronncia ser considerado afastado do exerccio, at condenao ou absolvio, passada em julgado.

    No caso de condenao, e se esta no for de natureza que determine a demisso do funcionrio, ser o mesmo afastado, a partir da deciso definitiva, at o cumprimento total da pena, com direito, apenas a um tero do vencimento ou remunerao.

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    CONCURSOS

    Finalidade: Selecionar pessoas para ocupar cargo pblico em carter efetivo.

    A primeira investidura em cargo de carreira e em outros que a lei determinar efetuar-se- mediante concurso, precedida de inspeo de sade.

    ESPCIES: Os concursos sero de provas e, provas e ttulos. PRAZO DE VALIDADE: At 2 anos, podendo ser prorrogado uma vez por igual perodo. PRAZO PARA REALIZAO DAS PROVAS: Os concursos devero realizar-se dentro dos seis meses seguintes ao encerramento das respectivas inscries. VEDAO: vedada a nomeao de candidato aprovado em concurso pblico aps a expirao do prazo de validade, todavia, se o candidato for aprovado dentro do nmero de vagas, tem o direito adquirido subjetivo a nomeao at o trmino do prazo de validade, e caso a nomeao no seja feita neste prazo, o candidato aprovado poder ingressar na via judicial para pleitear a sua nomeao.

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    I. CONTINUAO DE LEI N 869 DE 05 DE JULHO DE 1952

    ESTGIO PROBATRIO

    o perodo de 3 anos, contados a partir do exerccio do servidor, onde ele ser avaliado periodicamente, ao final deste perodo, o servidor habilitado adquirir a estabilidade, caso no venha a ser habilitado o servidor ser demitido, e neste caso deve-lhe ser assegurado o contraditrio e a ampla-defesa.

    No perodo de estgio apurar-se-o os seguintes requisitos:

    I. idoneidade moral; II. assiduidade; III. disciplina; IV. eficincia.

    DA ESTABILIDADE

    O funcionrio adquirir estabilidade depois de:

    I. trs anos de exerccio, quando nomeado em virtude de concurso;

    Para fins de aquisio de estabilidade, s ser contado o tempo de servio efetivo, prestado em cargos estaduais. Desligando-se do servio pblico estadual e sendo readmitido ou nomeado para outro cargo estadual, a contagem

    de tempo ser feita, para fim de estabilidade, na data da nova posse.

    Os funcionrios pblicos perdero o cargo:

    II. quando vitalcios, somente em virtude de sentena judiciria; III. quando estveis, no caso do nmero anterior, no de extinguir o cargo ou no de serem

    demitidos mediante processo administrativo em que se lhes tenha assegurada ampla defesa.

    PERDA DA ESTABILIDADE

    Os funcionrios pblicos perdero o cargo:

    I. quando vitalcios, somente em virtude de sentena judiciria; II. quando estveis, no caso do nmero anterior, no de extinguir o cargo ou no de serem

    demitidos mediante processo administrativo em que se lhes tenha assegurada ampla defesa.

    PROMOO

    As promoes obedecero ao critrio de antiguidade de classe e ao de merecimento alternadamente, sendo a primeira sempre pelo critrio de antiguidade.

    O critrio a que obedecer a promoo dever vir expresso no decreto respectivo. Somente se dar promoo de uma classe imediatamente superior.

    A promoo por antiguidade recair no funcionrio mais antigo na classe.

    Na classificao por antiguidade, quando ocorrer empate no tempo de classe, ter preferncia, sucessivamente: a) o funcionrio mais antigo na carreira; b) o mais antigo no Servio Pblico Estadual; c) o que tiver maior tempo de servio pblico; d) o funcionrio casado ou vivo que tiver maior nmero de filhos; e) o casado; f) o solteiro que tiver filhos reconhecidos; g) o mais idoso.

    A promoo por merecimento recair no funcionrio de maior mrito, segundo dados objetivos apurados na forma do regulamento.

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    No caso de igualdade de merecimento adotar-se- como fator de desempate, sucessivamente: a) o fato de ter o funcionrio participado em operao de guerra; b) o funcionrio mais antigo na classe; c) o funcionrio mais antigo na carreira; d) o mais antigo no Servio Pblico Estadual; e) o que tiver maior tempo de servio pblico; f) o funcionrio casado ou vivo que tiver maior nmero de filhos; g) o casado; h) o solteiro que tiver filhos reconhecidos; i) o mais idoso.

    VEDAES

    No poder ser promovido, inclusive classe final de carreira, o funcionrio que no tenha o interstcio de setecentos e trinta dias de efetivo exerccio na classe.

    Na hiptese de no haver funcionrio com interstcio poder a promoo por merecimento recair no que contar pelo menos trezentos e sessenta e cinco dias de efetivo exerccio na classe.

    CONTAGEM

    O tempo de exerccio para verificao de antiguidade de classe ser apurado somente em dias.

    REINTEGRAO

    A reintegrao, que decorrer de deciso administrativa ou sentena judiciria passada em julgado, o ato pelo qual o funcionrio demitido reingressa no servio pblico, com ressarcimento dos prejuzos decorrentes do afastamento.

    A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado se esse houver sido transformado, no caro resultante da transformao; e, se provido ou extinto, em cargo de natureza, vencimento ou remunerao equivalentes, respeitada a habilitao profissional.

    No sendo possvel fazer a reintegrao pela forma prescrita no pargrafo anterior, ser o ex-funcionrio posto em disponibilidade no cargo que exercia, com provento igual ao vencimento ou remunerao.

    O funcionrio reintegrado ser submetido a inspeo mdica; verificada a incapacidade ser aposentado no cargo em que houver sido reintegrado.

    DISPONIBILIDADE

    Quando se extinguir o cargo, o funcionrio estvel ficar em disponibilidade remunerada, com vencimento ou remunerao integrais e demais vantagens, at o seu obrigatrio aproveitamento em outro cargo de natureza, vencimentos ou remunerao compatveis com o que ocupava.

    REVERSO

    Reverso o ato pelo qual o aposentado reingresse no servio pblico, aps verificao, em processo, de que no subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.

    A reverso far-se- a pedido ou "ex-officio". O aposentado no poder reverter atividade se contar mais de cinquenta e cinco anos de idade. Em nenhum caso poder efetuar-se a reverso, sem que mediante inspeo mdica fique provada a capacidade

    para o exerccio da funo. Ser cassada a aposentadoria do funcionrio que reverter e no tomar posse e entrar em exerccio dentro dos

    prazos legais. A reverso far-se- de preferncia no mesmo cargo.

    APROVEITAMENTO

    Aproveitamento o reingresso no servio pblico do funcionrio em disponibilidade. Ser obrigatrio o aproveitamento do funcionrio estvel em cargo, de natureza e vencimentos ou remunerao

    compatveis com o anteriormente ocupado. O aproveitamento depender de prova de capacidade mediante inspeo mdica. Havendo mais de um concorrente mesma vaga ter preferncia o de maior tempo de disponibilidade e, no caso

    de empate, o de maior tempo de servio pblico.

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    Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o funcionrio no tomar posse no prazo legal, salvo caso de doena comprovada em inspeo mdica.

    Provada a incapacidade definitiva em inspeo mdica, ser decretada a aposentadoria.

    REMOO

    A remoo, que se processar a pedido do funcionrio ou "ex-officio", dar-se-:

    I. de uma para outra repartio ou servio; II. de um para outro rgo de repartio, ou servio.

    A remoo s poder ser feita respeitada a lotao de cada repartio ou servio. A autoridade competente para ordenar a remoo ser aquela a quem estiverem subordinados os rgos, ou as

    reparties ou servios entre os quais ela se faz. Ficam asseguradas professora primria casada com servidor federal, estadual e militar as garantias previstas

    pela Lei n 814, de 14/12/51. importante frisar que a remoo no forma de provimento, e sim uma forma de se deslocar o servidor pblico

    de um rgo para outro, exemplo, agente penitencirio de uma penitenciria do interior de minas removido para uma penitenciria da capital.

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    I. CONTINUAO DE LEI N 869 DE 05 DE JULHO DE 1952

    READAPTAO

    Dar-se- readaptao: a) nos casos de perda da capacidade funcional decorrente da modificao do estado fsico ou das condies de

    sade do funcionrio, que no justifiquem a aposentadoria;

    Neste caso o servidor ser readaptado para o exerccio de atribuies compatveis com a sua condio fsica e estado de sade.

    b) nos casos de desajustamento funcional no exerccio das atribuies do cargo isolado de que for titular o funcionrio ou da carreira a que pertencer.

    TEMPO DE SERVIO

    A apurao do tempo de servio, para efeito de aposentadoria, promoo e adicionais, ser feita em dias. Para efeito de aposentadoria e adicionais, o nmero de dias ser convertido em anos, considerados sempre estes

    como de trezentos e sessenta e cinco dias. Feita a converso de dias em anos, os dias restantes at cento e oitenta e dois no sero computados,

    arredondando-se para um ano quando excederem esse nmero. vedado a acumulao de tempo de servio simultaneamente prestado, em dois ou mais cargos ou funes,

    Unio, ao Estado, aos Municpios e s autarquias.

    Sero considerados de efetivo exerccio, os dias em que o funcionrio estiver afastado do servio em virtude de:

    I. frias e frias-Prmio; II. casamento, at oito dias; III. luto pelo falecimento do cnjuge, filho, pai, me e irmo at oito dias; IV. exerccio de outro cargo estadual, de provimento em comisso; V. convocao para servio militar; VI. jri e outros servios obrigatrios por lei; VII. exerccio de funes de governo ou administrao em qualquer parte do territrio estadual,

    por nomeao do Governador do Estado; VIII. exerccio de funes de governo ou administrao em qualquer parte do territrio nacional,

    por nomeao do Presidente da Repblica; IX. desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal; X. licena ao funcionrio acidentado em servio ou atacado de doena profissional; XI. licena funcionria gestante; XII. misso ou estudo de interesse da administrao, noutros pontos do territrio nacional ou no

    estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado.

    Para efeito de promoo por antiguidade, computar-se-, como de efetivo exerccio, o perodo de licena para tratamento de sade.

    Na contagem de tempo para os efeitos de aposentadoria e adicionais, computar-se- integralmente: a) tempo de servio pblico prestado Unio, aos Estados, aos municpios e s entidades autrquicas; b) o perodo de servio ativo no Exrcito, na Armada, nas Foras Areas e nas auxiliares, prestado durante a paz,

    computando-se pelo dobro o tempo em operaes de guerra; c) o nmero de dias em que o funcionrio houver trabalhado como extranumerrio ou sob outra qualquer forma de

    admisso, desde que remunerado pelos cofres pblicos; d) o perodo em que o funcionrio esteve afastado para tratamento de sade; e) o perodo em que o funcionrio tiver desempenhado, mediante autorizao do Governo do Estado, cargos ou

    funes federais, estaduais ou municipais; f) o tempo de servio prestado, pelo funcionrio, mediante a autorizao do Governo do Estado, s organizaes

    autrquicos e paraestatais; g) o perodo de trabalho prestado a instituio de carter privado que tiver sido transformada em estabelecimento

    de servio pblico; h) o perodo relativo disponibilidade.

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    VACNCIA

    A vacncia representa a desocupao do cargo pblico, ou seja, quando h vacncia ns temos a gerao de vagas.

    A vacncia do cargo decorrer de: a) exonerao; b) demisso; c) promoo; d) aposentadoria; e) posse em outro cargo, desde que dela se verifique acumulao vedada; f) falecimento.

    Quando se tratar de funo gratificada, dar-se- a vacncia por: a) dispensa a pedido do funcionrio; b) dispensa a critrio da autoridade; c) no haver o funcionrio designado assumido o exerccio dentro do prazo legal; d) destituio na forma do art. 248.

    EXONERAO

    Dar-se- exonerao: a) a pedido do funcionrio; b) a critrio do Governo quando se tratar de ocupante de cargo em comisso ou interino em cargo de carreira ou

    isolado, de provimento efetivo; c) quando o funcionrio no satisfizer as condies de estgio probatrio;

    DEMISSO

    A demisso ser aplicada como penalidade.

    POSSE EM OUTRO CARGO INACUMULVEL

    A posse em outro cargo inacumulvel decorre de uma acumulao ilcita de cargos pblicos, vamos ver as regras sobre a acumulao de cargos.

    vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas;

    A proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico;

    Qualquer acumulao diferente das descritas acima proibida e acarreta a vacncia do cargo anteriormente ocupado.

    DIREITOS, VANTAGENS E CONCESSES

    Alm de vencimento ou da remunerao do cargo o funcionrio poder auferir as seguintes vantagens:

    I. ajuda de custa; II. dirias; III. auxlio para diferena de caixa; IV. abono de famlia; V. gratificaes; VI. honorrios; VII. quotas-partes e percentagens previstas em lei; VIII. adicionais previstos em lei.

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    DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO

    Vencimento a retribuio paga ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo correspondente ao padro fixado em lei. Remunerao a retribuio paga ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo correspondente ao padro de vencimento e mais as quotas ou porcentagens, que, por lei, lhe tenham sido atribudas.

    O funcionrio nomeado para exercer cargo isolado, provido em comisso, perder o vencimento ou remunerao ao cargo efetivo, salvo opo.

    O vencimento ou a remunerao dos funcionrios no podero ser objeto de arresto, sequestro ou penhora, salvo quando se tratar:

    I. de prestao de alimentos, na forma da lei civil; II. de dvida Fazenda Pblica.

    A partir da data da publicao do decreto que o promover, ao funcionrio, licenciado ou no, ficaro assegurados os direitos e o vencimento ou a remunerao decorrentes da promoo.

    DA AJUDA DE CUSTO

    Ser concedida ajuda de custo ao funcionrio que, em virtude de transferncia, remoo, designao para funo gratificada, passar a ter exerccio em nova sede, ou quando designado para servio ou estudo fora do Estado.

    A ajuda de custo destina-se a indenizar o funcionrio das despesas de viagem e de nova instalao. O transporte do funcionrio e de sua famlia correr por conta do Estado. A ajuda de custo no poder ser inferior importncia correspondente a um ms de vencimento e nem superior a

    trs, salvo quando se tratar do funcionrio designado para servio ou estudo no estrangeiro. A ajuda de custo ser paga ao funcionrio adiantadamente no local da repartio ou do servio do que foi

    desligado. O funcionrio sempre que o preferir, poder receber, integralmente, a ajuda de custo, na sede da nova repartio

    ou servio.

    No ser concedida a ajuda de custo:

    I. quando o funcionrio se afastar da sede, ou a ela voltar, em virtude de mandato eletivo; II. quando for posto disposio do Governo Federal, municipal e de outro Estado; III. quando for transferido ou removido a pedido ou permuta, inclusive.

    Restituir a ajuda de custo que tiver recebido:

    IV. o funcionrio que no seguir para a nova sede dentro dos prazos determinados; V. o funcionrio que, antes de terminado o desempenho da incumbncia que lhe foi cometida,

    regressar da nova sede, pedir exonerao ou abandonar o servio.

    Art. 137 - O transporte do funcionrio e de sua famlia compreende passagens e bagagens, observado, quanto a estas, o limite estabelecido no regulamento prprio. 1 - Poder ainda ser fornecida passagem a um servial que acompanhe o funcionrio. 2 - O funcionrio ser obrigado a repor a importncia correspondente ao transporte irregularmente requisitado, alm de sofrer a pena disciplinar que for aplicvel.

    DIRIAS

    Ao funcionrio que se deslocar da sede no desempenho de suas atribuies ser concedida uma diria a ttulo de indenizao das despesas de alimentao e pousada.

    Durante o perodo de trnsito, no ser concedida diria ao funcionrio removido ou transferido.

    O funcionrio perceber:

    I. diria integral quando passar mais de doze horas fora da sede; II. meia diria, quando passar mais de seis horas fora da sede.

    No ter direito diria o funcionrio que se deslocar da sede por menos de seis horas. As dirias podero ser pagas adiantadamente at o limite presumvel da durao do deslocamento do funcionrio

    da sede. No caso do deslocamento no atingir esse limite, o funcionrio repor aos cofres do Estado as dirias que a mais

    houver recebido.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    ABONO DE FAMLIA

    O abono de famlia ser concedido, na forma da lei, ao funcionrio ativo ou inativo:

    I. pela esposa II. por filho menor de 21 anos que no exera profisso lucrativa; III. por filho invlido ou mentalmente incapaz; IV. por filha solteira que no tiver profisso lucrativa; V. por filho estudante que frequentar curso secundrio ou superior em estabelecimento de

    ensino oficial ou particular fiscalizado pelo Governo, e que no exera atividade lucrativa, at a idade de 24 anos.

    Compreendem-se neste artigo os filhos de qualquer condio, os enteados, os adotivos e o menor que, mediante autorizao judicial, viver sob a guarda e sustento do funcionrio.

    Quando o pai e me forem funcionrios ou inativos e viverem em comum, o abono de famlia ser concedido quele que tiver o maior vencimento.

    Se no viverem em comum, ser concedido ao que tiver os dependentes sob sua guarda. Se ambos os tiverem, ser concedido a um e outro dos pais, de acordo com a distribuio dos dependentes.

  • Lei do Direito Autoral n 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Probe a reproduo total ou parcial desse material ou divulgao com fins comerciais ou no, em qualquer meio de comunicao, inclusive na Internet, sem autorizao do AlfaCon Concursos Pblicos.

    I. CONTINUAO DE LEI N 869 DE 05 DE JULHO DE 1952

    GRATIFICAES

    Ser concedida gratificao ao funcionrio: a) pelo exerccio em determinadas zonas ou locais; b) pela execuo de trabalho de natureza especial, com risco de vida ou sade; c) pela elaborao de trabalho tcnico ou cientfico de utilidade para o servio pblico; d) de representao, quando em servio ou estudo no estrangeiro ou no pas; e) quando regularmente nomeado ou designado para fazer parte do rgo legal de deliberao coletiva ou para

    cargo ou funo de confiana; f) pela prestao de servio extraordinrio; g) de funo de chefia prevista em lei; h) adicional por tempo de servio, nos termos de lei.

    Art. 149 - O funcionrio perceber honorrio quando designado para exercer, fora do perodo normal ou extraordinrio de trabalho, as funes de auxiliar ou membro de bancas e comisses de concursos ou provas, de professor ou auxiliar de cursos legalmente institudos.

    FRIAS

    O funcionrio gozar, obrigatoriamente, por ano vinte e cinco dias teis de frias, observada a escala que for organizada de acordo com convenincia do servio, no sendo permitida a acumulao de frias.

    Na elaborao da escala, no ser permitido que entrem em gozo de frias, em um s ms, mais de um tero de funcionrios de uma seco ou servio.

    proibido levar conta de frias qualquer falta ao trabalho. Ingressando no servio pblico estadual, somente depois do 11 ms de exerccio poder o funcionrio gozar

    frias. Durante as frias, o funcionrio ter direito ao vencimento ou remunerao e a todas as vantagens, como se

    estivesse em exerccio exceto a gratificao por servio extraordinrio. facultado ao funcionrio gozar frias onde lhe convier, cumprindo-lhe, entretanto, antes do seu incio, comunicar

    o seu endereo eventual ao chefe da repartio ou servio a que estiver subordinado.

    FRIAS-PRMIO

    O funcionrio gozar frias-prmio correspondente a cinco anos de efetivo exerccio em cargos estaduais na base de 3 meses por quinqunio.

    LICENAS

    O funcionrio poder ser licenciado:

    I. para tratamento de sade; II. quando acidentado no exerccio de suas atribuies ou atacado de doena profissional; III. por motivo de doena em pessoa de sua famlia; IV. no caso previsto no art. 175; V. quando convocado para servio militar; VI. para tratar de interesses particulares; VII. no caso previsto no art. 186.

    LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE

    A licena para tratamento de sade ser concedida a pedido do funcionrio ou "ex-officio". Para a concesso desta licena indispensvel a submisso do funcionrio a avaliao do estado de sade feita

    por junta mdica oficial. O funcionrio no poder permanecer em licena por prazo superior a 24 meses. Decorrido este prazo o funcionrio dever ser readaptado ou aposentado. A licena ser convertida em aposentadoria, antes do prazo de 24 meses, quando assim opinar a junta mdica,

    por considerar definitiva, para o servio pblico em geral, a invalidez do funcionrio.

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    O funcionrio poder gozar licena onde lhe convier, ficando obrigado a comunicar, por escrito, o seu endereo ao chefe a que estiver imediatamente subordinado.

    O funcionrio acidentado no exerccio de suas atribuies ter assistncia hospitalar, mdica e farmacutica dada a custa do Instituto de Previdncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais.

    O funcionrio licenciado para tratamento de sade ou por motivo de doena em pessoa de sua famlia no poder dedicar-se a qualquer atividade remunerada.

    Quando licenciado para tratamento de sade, acidente no servio de suas atribuies, ou doena profissional, o funcionrio receber integralmente o vencimento ou a remunerao e demais vantagens.

    O funcionrio licenciado para tratamento de sade obrigado a reassumir o exerccio, se for considerado apto em inspeo mdica "ex-officio".

    LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA

    O funcionrio poder obter licena por motivo de doena na pessoa do pai, me, filhos ou cnjuge de que no esteja legalmente separado.

    LICENA FUNCIONRIA GESTANTE

    funcionria gestante ser concedida, mediante inspeo mdica, licena, por trs meses, com vencimento ou remunerao e demais vantagens.

    Tal prazo disciplinado tambm pela Constituio Federal, e neste o perodo de durao desta licena de 4 meses, o que prevalece, pois a Constituio Federal suprema e a sua redao revoga ou alterao a redao de qualquer lei nacional que com ela se incompatibilize.

    A licena s poder ser concedida para o perodo que compreenda, tanto quanto possvel, os ltimos quarenta e cinco dias da gestao e o puerprio.

    A licena dever ser requerida at o oitavo ms da gestao, competindo junta mdica fixar a data do seu incio. O pedido encaminhado depois do oitavo ms da gestao ser prejudicado quanto durao da licena, que se

    reduzir dos dias correspondentes ao atraso na formulao do pedido. Se a criana nascer viva, prematuramente, antes que a funcionria tenha requerido a licena, o incio desta ser a

    partir da data do parto.

    LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

    Depois de dois anos de exerccio, o funcionrio poder obter licena, sem vencimento ou remunerao, para tratar de interesses particulares.

    A licena para tratar de interesses particulares poder ser concedida pelo prazo de at 2 (dois) anos, caso no seja contrria ao interesse do servio.

    No poder ser concedida prorrogao, ou novo perodo de licena, salvo motivo excepcional, justificado em exposio de Secretrio de Estado ou dirigente de rgo autnomo, e autorizao do Governador do Estado.

    A licena poder ser negada quando o afastamento do funcionrio for inconveniente ao interesse do servio. O funcionrio dever aguardar em exerccio a concesso da licena. No ser concedida licena para tratar de interesses particulares ao funcionrio nomeado, removido ou

    transferido, antes de assumir o exerccio. No ser, igualmente, concedida licena para tratar de interesses particulares ao funcionrio que, a qualquer

    ttulo, estiver ainda obrigado a indenizao ou devoluo aos cofres pblicos. S poder ser concedida nova licena para tratar de interesses particulares, depois de decorridos dois anos da

    terminao da anterior. O funcionrio poder, a qualquer tempo, reassumir o exerccio desistindo da licena. A autoridade que houver concedido a licena poder, a todo tempo, desde que o exija o interesse do servio

    pblico, cass-la, marcando razovel prazo para que o funcionrio licenciado reassuma o exerccio.

    LICENA PARA SERVIO MILITAR

    Ao funcionrio que for convocado para o servio militar e outros encargos de segurana nacional, ser concedida licena com vencimento ou remunerao e demais vantagens, descontada mensalmente a importncia que receber na qualidade de incorporado.

    O funcionrio desincorporado reassumir imediatamente o exerccio, sob pena de perda do vencimento ou remunerao e, se a ausncia exceder a trinta dias, de demisso, por abandono do cargo.

    Tratando-se de funcionrio cuja incorporao tenha perdurado pelo menos um ano, o chefe da repartio ou servio a que tiver de se apresentar o funcionrio poder conceder-lhe o prazo de quinze dias para reassumir o exerccio, sem perda de vencimento ou remunerao.

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    LICENA FUNCIONRIA CASADA COM FUNCIONRIO

    A funcionria casada com funcionrio estadual, federal ou militar, ter direito a licena, sem vencimento ou remunerao, quando o marido for mandado servir, independentemente de solicitao, em outro ponto do Estado ou do territrio nacional ou no estrangeiro.

    A licena ser concedida mediante pedido, devidamente instrudo, e vigorar pelo tempo que durar a comisso ou nova funo do marido.

    EXERCCIOS

    Assinale a opo incorreta:

    1. Assinale a opo incorreta

    a) Vencimento a retribuio paga ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo correspondente ao padro fixado em lei.

    b) Remunerao a retribuio paga ao funcionrio pelo efetivo exerccio do cargo correspondente ao padro de vencimento e mais as quotas ou porcentagens, que, por lei, lhe tenham sido atribudas.

    c) O funcionrio nomeado para exercer cargo isolado, provido em comisso, perder o vencimento ou remunerao do cargo efetivo, salvo opo.

    d) O vencimento ou a remunerao dos funcionrios nunca podero ser objeto de arresto, sequestro ou penhora.

    2. Sobre as licenas, assinale a alternativa incorreta:

    a) A licena para tratamento de sade ser concedida a pedido do funcionrio ou "ex-officio". b) O funcionrio licenciado para tratamento de sade obrigado a reassumir o exerccio, se for considerado apto

    em inspeo mdica "ex-officio". c) O funcionrio poder obter licena por motivo de doena na pessoa do pai, me, filhos ou cnjuge de que no

    esteja legalmente separado. d) Ser concedida licena para tratar de interesses particulares ao funcionrio nomeado, removido ou transferido,

    antes de assumir o exerccio.

    GABARITO

    1 - D 2 - D

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    I. EXERCCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO

    1. Com relao ao cargo pblico, assinale a alternativa incorreta:

    a) Funcionrio pblico a pessoa legalmente investida em cargo pblico. b) Cargo pblico criado por decreto em nmero certo, com a denominao prpria e pago pelos cofres do Estado. c) Os cargos so de carreira ou isolados. d) Os cargos pblicos so acessveis a todos os brasileiros, observados os requisitos que a lei estabelecer.

    2. Assinale a alternativa correta:

    a) Compete ao Governador do Estado prover, na forma da lei e com as ressalvas estatudas na Constituio, os cargos pblicos estaduais.

    b) A promoo forma de provimento, mas no de vacncia de um cargo pblico. c) A nomeao a forma de provimento cabvel apenas para investidura em cargo efetivo. d) permitida a nomeao de candidato habilitado em concurso aps a expirao do prazo de sua validade.

    3. No forma de provimento de cargo pblico:

    a) Nomeao b) Reintegrao c) Aproveitamento d) Remoo

    4. Sobre as formas de provimento e o estgio probatrio, assinale a opo incorreta:

    a) Estgio probatrio o perodo de dois anos de efetivo exerccio do funcionrio nomeado em virtude de concurso b) No perodo de estgio apurar-se-o os seguintes requisitos: idoneidade moral; assiduidade; disciplina; e

    eficincia. c) As promoes obedecero ao critrio de antiguidade de classe e ao de merecimento alternadamente, sendo a

    primeira sempre pelo critrio de antiguidade. d) A promoo por antiguidade recair no funcionrio mais antigo na classe.

    5. Assinale a opo correta:

    a) Aproveitamento o reingresso no servio pblico do funcionrio em disponibilidade. b) Nomeao o ato que investe o cidado em cargo ou em funo gratificada. c) Reverso o ato pelo qual o funcionrio em licena para tratamento da prpria sade reingressa no servio

    pblico, aps verificao, em processo, de que no subsistem os motivos determinantes da licena. d) A posse no poder ser tomada por procurao

    6. Assinale a opo incorreta:

    a) O exerccio do cargo ou da funo, conforme o caso, poder ter incio dentro do prazo de trinta dias, contados da data da posse.

    b) A posse dever verificar-se no prazo de trinta dias, contados da data da publicao do decreto no rgo oficial. Esse prazo improrrogvel

    c) A remoo pode se d a pedido ou por ofcio. d) A readaptao ser sempre "ex-officio" e se far nos termos do regulamento prprio.

    7. Dentre as formas de vacncia, assinale a opo correta:

    a) A demisso ser concedida a pedido do servidor. b) A exonerao representa uma forma de punio. c) A aposentadoria e o falecimento so formas de vacncia. d) O funcionrio, ocupante de cargo de provimento efetivo, ser aposentado compulsoriamente, aos sessenta e

    cinco anos de idade.

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    8. No vantagem concebvel ao funcionrio pblico do Estado de Minas Gerais

    a) Ajuda de custa; b) Dirias; c) Auxlio para reparao de danos pessoais; d) Abono de famlia.

    9. Assinale a alternativa correta

    a) O funcionrio adquirir estabilidade depois de dois anos de exerccio, quando nomeado em virtude de concurso. b) Os funcionrios pblicos estveis perdero o cargo em virtude de sentena judicial ou de processo

    administrativo, sendo assegurado o contraditrio e ampla-defesa. c) Quando se extinguir o cargo, o funcionrio estvel ficar em disponibilidade remunerada, com vencimento ou

    remunerao integrais e demais vantagens, at o seu aproveitamento facultativo em outro cargo de natureza, vencimentos ou remunerao compatveis com o que ocupava.

    d) funcionria gestante ser concedida, mediante inspeo mdica, licena, por trs meses, com vencimento ou remunerao e demais vantagens.

    GABARITO

    1 - B 2 - A 3 - D 4 - A 5 - A 6 - B 7 - C 8 - C 9 - B

    1 BLOCOI. Lei n 869 de 05 de julho de 1952 Funcionrio Pblico Cargo Pblico Espcies de Cargos REQUISITOS PARA OCUPAR CARGOS PBLICOS Provimento de Cargos Formas de Provimento Nomeao Posse Exerccio Concursos

    2 BLOCOI. Continuao de Lei n 869 de 05 de julho de 1952 Estgio Probatrio Da Estabilidade Perda da Estabilidade Promoo Reintegrao Reverso Aproveitamento Remoo

    3 BLOCOI. Continuao de Lei n 869 de 05 de julho de 1952 Readaptao Tempo de Servio Exonerao Demisso Posse em Outro Cargo Inacumulvel Do Vencimento e da Remunerao Da Ajuda de Custo Dirias Abono de Famlia

    4 BLOCOI. Continuao de Lei n 869 de 05 de julho de 1952 Gratificaes Frias Licena para Tratamento de Sade Licena por Motivo de Doena em Pessoa da Famlia Licena Funcionria Gestante Licena para Tratar de Interesses Particulares Licena para Servio Militar Licena Funcionria Casada com Funcionrio

    5 BLOCOI. Exerccios Relativos ao Encontro