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CONTRATOS DE ARREMATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS:
POSSIBILIDADES DE PESQUISA (MARIANA, SÉC. XVIII E X IX)
Crislayne Gloss Marão Alfagali (UFOP)*
Resumo:
OS CONTRATOS, CONHECIDOS TAMBÉM POR AUTOS OU TERMOS DE ARREMATAÇÃO, ERAM
ACORDOS FIRMADOS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO LOCAL E OS INTERESSADOS QUE OFERECESSEM
MENOR PREÇO PELA OBRA. NA PRESENÇA DOS OFICIAIS E DO ARREMATANTE, ERAM
ESTABELECIDOS PREÇO, FORMA DE PAGAMENTO, O TIPO DE OBRA, TEMPO E CONDIÇÕES DE
EXECUÇÃO. ESTA ÚLTIMA CORRESPONDIA À FORMA COMO O ARREMATANTE DEVERIA PROCEDER
NA EDIFICAÇÃO DA OBRA: AS MEDIDAS, OS MATERIAIS, AS TÉCNICAS CONSTRUTIVAS E OS
FIADORES, QUE SE COMPROMETIAM A CUMPRIR A OBRA, CASO O RESPONSÁVEL SE TORNASSE
IMPOSSIBILITADO DE CONCLUÍ-LA . GERALMENTE, NA SEQÜÊNCIA DOS AUTOS, PROSSEGUIA-SE
AO REGISTRO DAS CONDIÇÕES. ATRAVÉS DO BANCO DE DADOS CONSTRUÍDO REFERENTE A ESSA
DOCUMENTAÇÃO, PROPÕE-SE A APRESENTAÇÃO DAS POSSIBILIDADES DE PESQUISA ATRAVÉS
DESTE ÍNDICE. Palavras-Chave: Obras Públicas, Mariana, Séculos XVIII e XIX.
As Câmaras municipais foram órgãos administrativos fundamentais para a ordenação e
conservação do espaço urbano. Instituição trasladada para a América portuguesa, constituiu-
se como importante meio de manutenção do Império português nas terras brasílicas. No
contexto das Minas, a mineração teve papel relevante ao lado de uma organização cada vez
mais efetiva entre os colonos da região na instalação dessas instituições, se circunscrevia entre
a autonomia local e os interesses metropolitanos (TEDESCHI, 2007, p. 15-52).
A estrutura do Senado da Câmara contava com um presidente, dois juízes ordinários,
três vereadores e um procurador, além de uma ampla rede de funcionários. O almotacé era o
responsável pela ordenação do espaço urbano, suas atribuições, de acordo com as Ordenações
Filipinas, podem ser divididas em três sessões: mercado, construtivo e sanidade urbana. As
duas últimas funções dizem respeito diretamente à promoção e manutenção de obras públicas
no contexto colonial.
Cabia ao Almotacé conduzir as obras feitas em benefício comum, assim como mantê-las; mediar os conflitos provocados pelas construções, de modo a garantir a paz; ao mesmo tempo garantir a existência da vida em seu interior, mantendo o estado de saúde de seus moradores (TEDESCHI, 2007, p.44).
* Graduanda em História pela Universidade Federal de Ouro Preto.
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O antigo Arraial de Nossa Senhora do Carmo começou a tomar seus contornos em fins
do século XVII, com a descoberta do ouro pelos bandeirantes. Em 1711, com uma população
numerosa e a necessidade de fiscalização da atividade mineradora, o arraial é elevado à Vila
de Nossa Senhora do Carmo. È em 1745 que a então Vila é escolhida por D. João V para
sediar o Arcebispado da Capitania de Minas Gerais.
Para sediar o Arcebispado, o engenheiro José Fernandes Alpoim foi responsável pelo
novo traçado urbano, que conjugou o aspecto urbano já presente com suas concepções
iluministas retilíneas.
Os desenhos e plantas deveriam agir também, portanto, para além de informar a metrópole das condições dos sítios e das povoações, como etapas de um processo cujo fim era justamente a execução prática e conveniente; preparações necessárias aos seus melhores aumentos – melhor adequação, ordenação e ajuste das estruturas sobre os sítios –, dirigidas, logicamente, à melhor regularidade geométrica possível. (BASTOS, 2003, p.141)
Entre 1740 e 1760, a então Cidade de Mariana foi saturada de obras religiosas,
particulares e civis que deveriam tornar o espaço público mais ordenado, conveniente e
decente. A construção de chafarizes, pontes, fontes, paredões e calçamentos propiciaram a
melhor administração pública e o fornecimento de serviços urbanos à população de forma
mais eficaz. Momento em que o planejamento urbano se torna fundamental ao funcionamento
da cidade. No mapa a seguir, é possível delinear os aspectos do traçado urbano de Mariana na
segunda metade do século XVIII.
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Figura 1: Mapa síntese da cidade de Mariana (1745 -1800). Fonte: FONSECA, Cláudia Damasceno. O espaço urbano de Mariana: sua formação e suas representações. In: Termo de Mariana: história e documentação. Mariana: UFOP, 1998, p. 62. Legenda: As hachuras indicam a extensão provável (segundo a documentação e a topografia) das inundações de meados do século XVIII. Novas edificações: Casa de Câmara e Cadeia (17 ), Capela das Mercês(18), Capela da Arquiconfraria(19), Seminário(20), Igreja de São Pedro(21), Igreja do Rosário(22), Aljube(23), Igreja de São Francisco (24), Igreja do Carmo (25).
Termos ou Contratos de Arrematação de Obras Públicas e Banco de Dados
Os termos de arrematação de obras públicas foram instrumentos da administração
colonial na busca por conformar o espaço público tendo em vista o bem comum. A fatura e a
manutenção de pontes, chafarizes, pinguelas, encanamentos, paredões, prédios públicos, entre
outros, eram financiadas pelo Senado da Câmara através de contrato com um particular.
Inicialmente, este contrato era formulado na presença dos oficiais da Câmara (vereadores e
presidente) e escrito pelo escrivão. Estando em praça pública o Porteiro dos Auditórios repete
várias vezes “em voz alta, clara e inteligível” e “de uma para outra banda da Rua” a proposta
de arrematação, quem o menor valor lançasse, arrematava a obra. Ao ter a arrematação
aprovada pelos oficiais camarários, o porteiro entregava um “ramo verde” ao arrematante,
sinal que selava o processo.
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O contrato então era lavrado pelo escrivão e submetia o arrematante às condições
impostas pela Câmara na execução da obra. Após o auto descrito, os registros das condições
da arrematação enumeram uma série de cláusulas às quais o arrematante deve seguir em seu
trabalho. Essas determinações dizem respeito ao tempo de duração da obra, os materiais a
serem utilizados, as medidas, as técnicas construtivas e a nomeação de louvados que avaliarão
a “obra completa e acabada” e de fiadores que se comprometem “por sua pessoa e bens” a
cumprirem a obra caso o responsável por ela seja impossibilitado de fazê-la.
O Banco de Dados a respeito da construção e conservação das obras públicas de
Mariana (1715-1863) se baseia nos livros de Termos de Arrematações e Contratos do Senado
da Câmara. A pesquisa compreende os sete livros sobre o assunto presentes no Arquivo
Histórico da Câmara de Mariana. As variáveis desse levantamento trazem a referência
documental (Códice e Folhas); a localização e breve descrição das obras citadas no auto de
arrematação (Localização); a provável localização atual das construções (Localização Atual) ;
o nome do arrematante seguido de observação entre ( ) se o documento descreve outras
funções por ele exercidas; o valor da arrematação (Valor descrito no documento); e, para
uniformizar os valores, a sua transformação em réis (Valor).
Para o campo LOCALIDADE ATUAL foram consultados o Códice Costa Matoso e o
Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais de Waldemar de Almeida Barbosa. A
transformação dos valores em réis seguiu a seguinte tabela:
Período/ Uma oitava(1/8) de ouro Valor de uma oitava em Réis
Até 1725 1.500 réis
01/02/1725 a 24/05/1730 1.200 réis
15/05/1730 a 04/09/1732 1.320 réis
1735 a 1751 1.500 réis
1751 a 1823 1.200 réis
Tabela 1: Transformação de oitavas para réis Fonte: ZEMELLA, Mafalda P. O abastecimento da capitania de Minas Gerais no século XVIII. 2 ed. São Paulo: Hucitec: Editora da Universidade de São Paulo, 1990.p.146.
Valores, pesos e medidas Valor em réis 1 centavo 10 réis 1 vintém 20 réis 1 tostão 100 réis 1 pataca 320 réis 1 cruzado 400 réis
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Tabela 2: Conversão baseada em: SPIX, Johan Baptista, Carl Friedrich Philipp Von. Viagem pelo Brasil: 1817-1820. São Paulo: Ed. Da USP, 1981, v.1.
Uma amostra da formatação do Banco de dados segue abaixo:
ÍNDICE DE OBRAS PÚBLICAS DE MARIANA (1715-1863)
CÓDICE FOLHAS DATA TIPO DE OBRA E
LOCALIZAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
ATUAL
ARREMATANTE VALOR VALOR EM
RÉIS
160 52v-53 14/08/1723Auto de Arrematação
do conserto da Ponte
Grande que vai desta
Vila para Mato
Dentro
Mariana Antônio Ferreira
Pacheco
330 oitavas 495$000
160 53-53v 28/08/1723 Auto de Arrematação
dos consertos da
Cadeia e a Ponte do
Córrego
Mariana Francisco Ferreira 160 oitavas 240$000
160 53v-54 28/08/1723 Termo de
Arrematação da Ponte
de São Sebastião
Bandeirantes Manoel Duarte 435 oitavas 652$500
Figura 2 Amostra de Banco de Dados. Fontes: Livros de Arrematações de obras públicas, Códices consultados: 160.122.180.135.210.220 e 377. Arquivo Histórico da Câmara de Mariana.
Possibilidades de Pesquisa
O presente índice de pesquisa é uma ferramenta útil para trabalhos que envolvam
pesquisadores relacionados ao tema da construção do espaço público de Mariana e seus
construtores. Dentre as possibilidades de pesquisa que podem ser elencadas citam-se três, que
serão aqui rapidamente apresentadas: 1) A identificação dos principais arrematadores das
obras; 2) As obras mais arrematadas; 3) A localidade em que ocorre maior número de obras,
uma vez que estão dispersas pelo Termo de Mariana.
1- Os principais arrematadores de Obras Públicas
Os responsáveis pela arrematação das obras públicas eram oficiais mecânicos ligados
à construção, tais como: pedreiros, canteiros, carpinteiros, marceneiros e carapinas. Em sua
maioria reinóis, os oficiais construtores vinham de diversas regiões da metrópole para as
Minas, onde provavelmente já tinham algum contato para estabelecer suas fábricas, que eram
povoadas por mestres, jornaleiros e escravos.
Em Lisboa, há uma organização sistemática dos ofícios mecânicos. Tanto a
aprendizagem quanto a normalização são alvos constantes da Câmara e da Casa dos Vinte e
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Quatro, instituição existente desde o século XIV. A composição da Casa dos Vinte e Quatro
era formada por dois representantes de cada bandeira1 dos ofícios mais importantes. Vale
pontuar que, em Lisboa, era a única forma de representação da população junto ao Senado. As
bandeiras, irmandades, agremiações corporativas e suas relações com a Câmara ordenam o
trabalho na cidade através de regimentos, avaliações, multas, determinações e representação
civil.
Em um “espelho imperfeito” a imagem metropolitana de organização do trabalho
mecânico sofre distorções na sua transposição para as Minas, em que “oficiais mecânicos
movem-se por interesses mais individuais e menos articulados por estruturas organizacionais
inerentes ao trabalho” (MENESES, 2003, p. 183-184).
Arrematante Número de Obras Arrematadas
Soma das Obras Arrematadas
Período em que arrematou as
obras José Pereira Arouca 25 20:155$800 1768-1794 Antonio Coelho da Fonseca
4 6:135$000 1732-1739
João Miguel Ferreira 18 4:719$632 1796-1833 Cosme Fernandes Guimarães
16 2:954$220 1753-1778
Francisco Machado Luz 7 2:233$600 1796-1833 Antonio Carlos Cardoso 3 1:667$900 1747-1752 João de Souza e Silva 5 1: 275$000 1741-1742 Francisco Fernandes Arouca
4 1:390$540 1795-1798
João de Caldas Bacelar 13 1:177$940 1758-1769 Francisco Álvares Quinta 12 1:101$080 1745-1805 José Rodrigues Durão 3 1:015$000 1732-1736 Tabela 3: Principais arrematadores de obras públicas.
Na tabela acima apreendemos os maiores arrematadores de Obras Públicas; o número
de obras que arremataram; os valores dessas obras somados e o período de arrematação das
obras correspondente a cada arrematante. José Pereira Arouca, trabalhando no período de
vinte e seis anos (1768-1794), foi o principal arrematador de obras públicas de Mariana, não
apenas arrematou o maior número de obras como também, as obras de maior valor
disponíveis no mercado, como a arrematação da Casa da Câmara e Cadeia, em 23 de outubro
de 1782, obra que lhe rendeu 14:800$000. O que levou a Arouca arrematar mais obras que os
outros construtores? Qual a sua inserção social e política em Mariana, seu papel junto à
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Câmara e seus condicionantes sócio-econômicos? O mercado de obras públicas foi intenso
nesse período em que Mariana tornou-se um canteiro de obras. Pesquisas sobre esses
trabalhadores na localidade de Mariana podem trazer novas informações sobre quem
controlava esse mercado, sua demanda e expansão no decorrer do tempo.
2- Obras mais arrematadas
A partir das informações presente nos termos de arrematação de obras públicas, pode-
se inferir que a maior parte das obras arrematadas no longo período apresentado pelo
levantamento consta de mudanças, consertos e acréscimos em obras já concluídas, o que
esboça um momento em que para o bem comum as obras precisam não apenas ser concluídas,
mas sobretudo conservadas. Perfazendo 90 arrematações, a fatura ou reedificação de pontes
são também numerosas tanto para o núcleo da Vila quanto para os arraiais mais distantes. O
provimento e a distribuição de água por meio de fontes, chafarizes, encanamentos e aquedutos
apesar da pouca representatividade nas arrematações podem estar contidos na construção de
calçadas, quando essas compreendem o caminho dos mesmos. Um exemplo é o Auto de
Arrematação da Calçada e do cano que se há de fazer no pasto da olaria na travessa chamada
do Boucão2, em que ao arrematar a calçada o trabalhador fará o cano que está no caminho.
Obra Número de
Arrematações Mudanças, Consertos e Acréscimos 147 Pontes 90
Calçadas 74 Provimento e distribuição de águas (fontes, chafarizes, aquedutos, encanamentos) 21 Casa da Câmara e Cadeia 12 Paredões 12 Pinguelas 6 Palácio 2
Tabela 4: Obras mais arrematadas
Junto ao Auto de Arrematação estavam anexas as condições que deveriam ser seguidas
pelo arrematante. É uma parte importante da documentação porque traz aspectos técnicos-
construtivos importantes como: os materiais a serem utilizados, a técnica empregada, as
ferramentas necessárias. Também fornece informações sobre a forma de pagamento, os
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fiadores apresentados pelo arrematante e o prazo de execução da obra. Segue um exemplo das
calçadas arrematadas próximas à Ponte dos Munsus:
Será obrigado o arrematante a fazer as partes necessárias na passagem onde estão levantados os esteios de Manoel Pereira Lobo quanto baste porão a Terra que há de levar para endireitar a rua os quais serão feitos de pedras da cachoeira ou de outra qualquer parte que tenha bons acentos e não de pedra roliça. Terá a dita parede alicerce de dois palmos de fundo na parte mais inferior e de grosso dois e meio, andando um palmo de face interior para dentro das casas que se hão de fazer e a mais grossura para a rua. Será obrigado o arrematante a aterrar e desterrar todo o cumprimento da Rua metendo debaixo da rua linha reta desde as casas do Doutor José da Cunha de Macedo, em thé (sic) topar com a Rua Nova, a donde tem já seu principio de calçada na entrada. Na dita Rua ou travessa ficará por calçar as testadas que pertencem aos moradores tanto das casas que estão feitas, como das que estão por fazer, [que é vara e sartas] de largura e o mais se calçarão. Levará a dita calçada pelos lados uma fiada de pedra grande metida deteção (sic) para segurança o mais, e no meio levará o fio de pedras grandes debaixo de uma linha reta como nos lados debaixo da mesma e dos lados para o fio do meio terá de lançamento um palmo para que as águas não corram espalhadas. Será a dita calçada feita de pedra de cata roliça e metida deteção (sic) para mais fixa ficar a qual será o arrematante e todo o mais que necessário for e assim mais será o mesmo arrematante obrigado a fazer a calçada de que se carecer acima da Ponte do Munsus para fazer correr as águas para os Munsus que vem da Rua da capela do novo Rosário e não para a dita Ponte que com as ditas águas se vai arruinando // Lopo// E não se continha mais em as ditas condições das próprias Cidade Mariana dez de setembro de 1752 anos. João da Costa Azevedo Escrivão da Câmara que o escrevi e assinei3.
3 – Localização das obras
A maior parte das obras públicas está localizada no centro da Vila do Carmo ou
Cidade de Mariana. Os arraiais não encontram tantos investimentos em sua estrutura urbana.
Mais uma vez a preocupação em ordenar e ornamentar o núcleo urbano do Termo é afirmada.
As obras de fornecimento de serviços urbanos e organização do espaço público concentraram-
se na área central, que receberia o título de Capital do Arcebispado da Capitania de Minas
Gerais em 1745.
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Figura 3: Ponte do Munsus, atual Ponte Alphonsus Guimaraens, 1987.
Fonte: IPHAN/MG. Belo Horizonte. Pasta Mariana4.
Localização Atual Número de Arrematações Mariana 255
Bandeirantes 30
Passagem 21
Mainart 10
Piranga 10
Bento Rodrigues 8 Tabela 5: Localização das obras
Bibliografia:
BASTOS, Rodrigo. A arte do urbanismo conveniente: o decoro na implantação de novas povoações em Minas Gerais na primeira metade do século XVIII. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003. FONSECA, Cláudia Damasceno. O espaço urbano de Mariana: sua formação e suas representações. In: Termo de Mariana: história e documentação. Mariana: UFOP, 1998. pp.27-66.
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MENESES, José Newton Coelho. Artes Fabris e Serviços Banais: ofícios mecânicos e as Câmaras no final do Antigo Regime. Minas Gerais e Lisboa (1750-1808). Niterói (RJ): Tese (Doutorado em História) – UFF, 2003.
TEDESCHI, Denise Maria Ribeiro. O emanar das Minas: a atuação da Câmara no provimento da água em Mariana (1740-1760). Monografia apresentada ao curso de bacharelado em História da Universidade Federal de Ouro Preto, 2007.
1 As bandeiras eram associações corporativas importantes que reuniam ofícios afins sob a imagem de um santo padroeiro. Um estandarte que acompanhava os oficias em solenidades públicas. 2 Arquivo Histórico da Câmara de Mariana, códice 135, fl. 67-69. 3 Arquivo Histórico da Câmara de Mariana, códice 135, fl. 195-195v. 4 In: TEDESCHI, Denise Maria Ribeiro. O emanar das Minas: a atuação da Câmara no provimento da água em Mariana (1740-1760).