990
Alterada pela Resolução nº 5377 de 29/06/2017 Alterada pela Resolução nº 5623 de 15/12/2017 Alterada pela Resolução nº 5581 de 22/11/2017 Resolução nº 5232, de 14 de dezembro de 2016 Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento Terrestre do Transporte de Produtos Perigosos, e outras providências. A Diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, no uso de suas atribuições, fundamentada no Voto DSL - 211, de 9 de dezembro de 2016, no que consta dos Processos nos 50500.310609/2016-05 e 50500.056919/2015-80; CONSIDERANDO a Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, que estabelece no inciso VII do artigo 22, que constitui esfera de atuação da ANTT o transporte de produtos perigosos em rodovias e ferrovias e, no inciso XIV do artigo 24, que cabe à ANTT, em sua esfera de atuação, como atribuição geral, estabelecer padrões e normas técnicas complementares relativas às operações de transporte terrestre de produtos perigosos; CONSIDERANDO as recentes atualizações do Regulamento Modelo da ONU, o Orange Book, documento elaborado no âmbito do Comitê de Peritos em Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, do qual a ANTT faz parte, e que serve de fundamento à regulamentação nacional; CONSIDERANDO a necessidade de atualização e harmonização das instruções complementares aos regulamentos do transporte rodoviário e ferroviário atualmente vigentes, em função da evolução técnica das normas e padrões internacionalmente aplicados e praticados; CONSIDERANDO a atribuição do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro de regulamentar e acompanhar os programas de avaliação da conformidade e fiscalização de embalagens, embalagens grandes, contentores intermediários para granéis (IBCs) e tanques portáteis, de acordo com o disposto na Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999; e CONSIDERANDO a Audiência Pública nº 004/2016, realizada no período de 14 de março de 2016 a 15 de abril de 2016, RESOLVE: Art. 1º Aprovar as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/50082/Resolucao_n__... 1 de 2 21/12/2017 16:26

Alterada pela Resolução nº 5377 de 29/06/2017 Resolução nº ...conceptacertifica.com.br/assets/pdfs/Resolucao_5232_2016.pdf · Alterada pela Resolução nº 5377 de 29/06/2017

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  • Alterada pela Resoluo n 5377 de 29/06/2017

    Alterada pela Resoluo n 5623 de 15/12/2017

    Alterada pela Resoluo n 5581 de 22/11/2017

    Resoluo n 5232, de 14 de dezembro de 2016

    Aprova as Instrues

    Complementares ao

    Regulamento Terrestre do

    Transporte de Produtos

    Perigosos, e d outras

    providncias.

    A Diretoria da Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT, no uso de

    suas atribuies, fundamentada no Voto DSL - 211, de 9 de dezembro de 2016,

    no que consta dos Processos nos 50500.310609/2016-05 e

    50500.056919/2015-80;

    CONSIDERANDO a Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, que estabelece no inciso

    VII do artigo 22, que constitui esfera de atuao da ANTT o transporte de

    produtos perigosos em rodovias e ferrovias e, no inciso XIV do artigo 24, que

    cabe ANTT, em sua esfera de atuao, como atribuio geral, estabelecer

    padres e normas tcnicas complementares relativas s operaes de transporte

    terrestre de produtos perigosos;

    CONSIDERANDO as recentes atualizaes do Regulamento Modelo da ONU, o

    Orange Book, documento elaborado no mbito do Comit de Peritos em

    Transporte de Produtos Perigosos das Naes Unidas, do qual a ANTT faz parte,

    e que serve de fundamento regulamentao nacional;

    CONSIDERANDO a necessidade de atualizao e harmonizao das instrues

    complementares aos regulamentos do transporte rodovirio e ferrovirio

    atualmente vigentes, em funo da evoluo tcnica das normas e padres

    internacionalmente aplicados e praticados;

    CONSIDERANDO a atribuio do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao

    e Qualidade Industrial - Inmetro de regulamentar e acompanhar os programas de

    avaliao da conformidade e fiscalizao de embalagens, embalagens grandes,

    contentores intermedirios para granis (IBCs) e tanques portteis, de acordo

    com o disposto na

    Lei no 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e Lei n 9.933, de 20 de dezembro de

    1999; e

    CONSIDERANDO a Audincia Pblica n 004/2016, realizada no perodo de 14

    de maro de 2016 a 15 de abril de 2016, RESOLVE:

    Art. 1 Aprovar as Instrues Complementares ao Regulamento do Transporte

    http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/50082/Resolucao_n__...

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  • Terrestre de Produtos Perigosos, anexas a esta Resoluo e disponibilizadas no

    endereo eletrnico da ANTT, em http://www.antt.gov.br.

    Art. 2 Estabelecer o prazo de 7 (sete) meses, contados a partir da vigncia desta

    Resoluo, para exigncia de cumprimento das disposies estabelecidas em

    seus anexos.

    Art. 2 Estabelecer o prazo de 12 (doze) meses, contados a partir da vigncia

    desta Resoluo, para exigncia de cumprimento das disposies estabelecidas

    em seus anexos. (Alterado pela Resoluo n 5377, de 29.6.17)

    Pargrafo nico. Produtos perigosos embalados e identificados conforme os

    critrios estabelecidos no anexo Resoluo ANTT n 420, de 12 de fevereiro de

    2004 sero aceitos para transporte at o seu prazo de validade, desde que

    comprovado que foram embalados antes do trmino do prazo estabelecido no

    caput.

    Art. 2 Estabelecer o prazo de 12 (doze) meses, contados a partir da vigncia

    desta Resoluo, para exigncia de cumprimento das disposies estabelecidas

    em seus anexos. (Alterado pela Resoluo n 5.581, de 22.11.17)

    1 Produtos perigosos embalados e identificados conforme os critrios

    estabelecidos no anexo Resoluo ANTT n 420, de 12 de fevereiro de 2004,

    sero aceitos para transporte at o seu prazo de validade, desde que

    comprovado que foram embalados antes do trmino do prazo estabelecido no

    caput.

    2 Os procedimentos de certificao de embalagens e equipamentos de

    transporte estabelecidos nas Portarias do Instituto Nacional de Metrologia,

    Qualidade e Tecnologia Inmetro, com base nos critrios previstos no anexo da

    Resoluo ANTT n 420/04, incluindo os prazos de ensaios e inspees

    peridicas, continuam vlidos e aplicveis por um perodo de at 18 meses aps

    o prazo estabelecido no caput.

    Art. 3 Revogar as Resolues n 420, de 12 de fevereiro de 2004, n 701, de 25

    de agosto de 2004, n 1.644, de 26 de setembro de 2006, n 2.657, de 15 de abril

    de 2008, n 2.975, de 18 de dezembro de 2008, n 3.383, de 20 de janeiro de

    2010, n 3.632, de 9 de fevereiro de 2011, n 3.648, de 16 de maro de 2011, n

    3.763, de 26 de janeiro de 2012, n 3.887, de 6 de setembro de 2012 e n 4.081,

    de 11 de abril de 2013.

    Art. 3 Revogar, aps prazo estabelecido no caput do artigo 2, as Resolues n

    420, de 12 de fevereiro de 2004, n 701, de 25 de agosto de 2004, n 1.644, de 26

    de setembro de 2006, n 2.657, de 15 de abril de 2008, n 2.975, de 18 de

    dezembro de 2008, n 3.383, de 20 de janeiro de 2010, n 3.632, de 9 de fevereiro

    de 2011, n 3.648, de 16 de maro de 2011, n 3.763, de 26 de janeiro de 2012, n

    3.887, de 6 de setembro de 2012 e n 4.081, de 11 de abril de 2013. (Retificada

    em 20.12.16)

    Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    JORGE BASTOS

    Diretor-Geral

    http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/50082/Resolucao_n__...

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  • I

    NDICE PARTE 1 - DISPOSIES GERAIS E DEFINIES ..................................................................... 3 CAPTULO 1.1 - DISPOSIES GERAIS ...................................................................................... 4 Notas Introdutrias ............................................................................................................................ 4 1.1.1 Escopo e aplicao .......................................................................................................... 4 1.1.2 Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas aplicveis ao transporte de

    produtos perigosos........................................................................................................... 9 1.1.3 Fluxos de transporte rodovirio de produtos perigosos .................................................... 9 1.1.4 Informaes e esclarecimentos em caso de emergncia ou acidente no transporte

    rodovirio de produtos perigosos ................................................................................... 10 1.1.5 Coleta de resduos de servios de sade regularmente instituda no mbito do poder

    pblico ........................................................................................................................... 11 CAPTULO 1.2 - DEFINIES E UNIDADES DE MEDIDA ........................................................... 12 1.2.1 Definies ...................................................................................................................... 12 1.2.2 Unidades de medida ...................................................................................................... 30 PARTE 2 - CLASSIFICAO ......................................................................................................... 36 CAPTULO 2.0 - INTRODUO ..................................................................................................... 37 2.0.0 Responsabilidades ......................................................................................................... 37 2.0.1 Classes, Subclasses, Grupos de embalagem.... ............................................................ 37 2.0.2 Nmeros ONU e nomes apropriados para embarque .................................................... 40 2.0.3 Precedncia das caractersticas de risco ....................................................................... 43 2.0.4 Transporte de amostras ................................................................................................. 47 CAPTULO 2.1 - CLASSE 1 EXPLOSIVOS ................................................................................. 48 Notas Introdutrias .......................................................................................................................... 48 2.1.1 Definies e disposies gerais ..................................................................................... 48 2.1.2 Grupos de compatibilidade ............................................................................................ 51 2.1.3 Procedimentos de classificao ..................................................................................... 54

  • II

    CAPTULO 2.2 - CLASSE 2 - GASES ........................................................................................... 71 2.2.1 Definies e disposies gerais ..................................................................................... 71 2.2.2 Subclasses ..................................................................................................................... 72 2.2.3 Misturas de gases ........................................................................................................... 74 CAPTULO 2.3 - CLASSE 3 - LQUIDOS INFLAMVEIS ............................................................... 76 Notas Introdutrias ........................................................................................................................... 76 2.3.1 Definio e disposies gerais ........................................................................................ 76 2.3.2 Alocao aos Grupos de Embalagem ............................................................................. 77 2.3.3 Determinao do ponto de fulgor .................................................................................... 79 2.3.4 Determinao do ponto de ebulio inicial ...................................................................... 81 CAPTULO 2.4 - CLASSE 4 - SLIDOS INFLAMVEIS; SUBSTNCIAS SUJEITAS A

    COMBUSTO ESPONTNEA E SUBSTNCIAS QUE, EM CONTATO COM GUA, EMITEM GASES INFLAMVEIS .............................................................. 82

    Notas Introdutrias ........................................................................................................................... 82 2.4.1 Definies e disposies gerais ...................................................................................... 82 2.4.2 Subclasse 4.1 - Slidos inflamveis, substncias auto-reagentes e explosivos slidos

    insensibilizados. .............................................................................................................. 83 2.4.3 Subclasse 4.2 - Substncias sujeitas a combusto espontnea ..................................... 99 2.4.4 Subclasse 4.3 - Substncias que emitem gases inflamveis quando em contato com

    gua .............................................................................................................................. 101 2.4.5 Classificao das substncias organometlicas ........................................................... 102 CAPTULO 2.5 - CLASSE 5 - SUBSTNCIAS OXIDANTES E PERXIDOS ORGNICOS ........ 104 Nota Introdutria ............................................................................................................................. 104 2.5.1 Definies e disposies gerais .................................................................................... 104 2.5.2 Subclasse 5.1 - Substncias oxidantes ......................................................................... 104 2.5.3 Subclasse 5.2 - Perxidos orgnicos ............................................................................ 109 CAPTULO 2.6 - CLASSE 6 - SUBSTNCIAS TXICAS E SUBSTNCIAS INFECTANTES ..... 136 Notas Introdutrias ......................................................................................................................... 136 2.6.1 Definies ..................................................................................................................... 136

  • III

    2.6.2 Subclasse 6.1 - Substncias txicas ............................................................................. 136 2.6.3 Subclasse 6.2 - Substncias infectantes ....................................................................... 145 CAPTULO 2.7 - CLASSE 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS ........................................................ 153 2.7.1 ..................................................................................................................................... 153 CAPTULO 2.8 - CLASSE 8 - SUBSTNCIAS CORROSIVAS .................................................... 154 2.8.1 Definio ....................................................................................................................... 154 2.8.2 Alocao aos Grupos de Embalagem .......................................................................... 154 CAPTULO 2.9 - CLASSE 9 - SUBSTNCIAS E ARTIGOS PERIGOSOS DIVERSOS................ 157 2.9.1 Definio ....................................................................................................................... 157 2.9.2 Classificao na Classe 9 ............................................................................................ 157 2.9.3 Substncias que apresentam risco para o meio ambiente (ambiente aqutico) ........... 161 2.9.4 Baterias de ltio ............................................................................................................. 179 PARTE 3 - RELAO DE PRODUTOS PERIGOSOS E EXCEES PARA QUANTIDADES

    LIMITADAS ......................................................................................................... 181 CAPTULO 3.1 - DISPOSIES GERAIS .................................................................................... 182 3.1.1 Alcance e disposies gerais ........................................................................................ 182 3.1.2 Nome apropriado para embarque ................................................................................. 183 3.1.3 Misturas ou solues .................................................................................................... 186 CAPTULO 3.2 - RELAO DE PRODUTOS PERIGOSOS ......................................................... 188 3.2.1 Estrutura da Relao de Produtos Perigosos ............................................................... 188 3.2.2 Abreviaes e smbolos ................................................................................................ 191 3.2.3 Nmero de risco ............................................................................................................ 191 CAPTULO 3.3 - PROVISES ESPECIAIS APLICVEIS A CERTOS ARTIGOS OU

    SUBSTNCIAS ................................................................................................... 199 CAPTULO 3.4 - PRODUTOS PERIGOSOS EM QUANTIDADES LIMITADAS ............................ 246 3.4.1 Disposies gerais ........................................................................................................ 246 3.4.2 Quantidades limitadas por embalagens internas ou por artigos ................................... 246

  • IV

    3.4.3 Quantidades limitadas por veculo ................................................................................ 250 3.4.4 Transporte de produtos perigosos em quantidades limitadas por embalagem interna,

    para venda no comrcio varejista ................................................................................ 251 3.4.5 Transporte de produtos higiene pessoal, cosmticos e perfumaria .............................. 253 CAPTULO 3.5 EMBALAGENS (INCLUINDO IBCs E EMBALAGENS GRANDES) VAZIAS E

    NO LIMPAS QUE CONTIVERAM PRODUTOS PERIGOSOS ....................... 254 PARTE 4 - DISPOSIES RELATIVAS A EMBALAGENS E TANQUES .................................... 256 CAPTULO 4.1 - USO DE EMBALAGENS, INCLUINDO CONTENTORES INTERMEDIRIOS

    PARA GRANIS (IBCs) E EMBALAGENS GRANDES ................................... 257 4.1.1 Disposies gerais para acondicionamento de produtos perigosos em embalagens,

    inclusive IBCs e embalagens grandes. ......................................................................... 257 4.1.2 Disposies gerais adicionais para o uso de IBCs ........................................................ 267 4.1.3 Disposies gerais relativas a Instrues para Embalagens ......................................... 268 4.1.4 Instrues para embalagens, IBCs e embalagens grandes .......................................... 274 4.1.5 Disposies especiais para embalagens de produtos da Classe 1 - Explosivos ........... 389 4.1.6 Disposies especiais para embalagens de produtos da Classe 2 Gases ................. 391 4.1.7 Disposies especiais para embalagens da Subclasse 5.2 Perxidos orgnicos e das

    substncias autorreagentes da Subclasse 4.1 ............................................................. 395 4.1.8 Disposies especiais para embalagens de substncias infectantes da Categoria A

    (Subclasse 6.2, nmeros ONU 2814 e 2900) ............................................................... 398 4.1.9 Disposies especiais para embalagens de produtos da Classe 7 Material radioativo ....................................................................................... 399 CAPTULO 4.2 - USO DE TANQUES PORTTEIS E CONTENTORES DE GS DE ELEMENTOS

    MLTIPLOS (MEGCs) ...................................................................................... 400 4.2.1 Disposies gerais para o uso de tanques portteis para o transporte de produtos da

    Classe 1 e das Classes 3 a 9 ........................................................................................ 400 4.2.2 Disposies gerais para o uso de tanques portteis para o transporte de gases

    liquefeitos no-refrigerados e produtos qumicos sob presso ..................................... 408 4.2.3 Disposies gerais para o uso de tanques portteis para o transporte de gases

    liquefeitos refrigerados .................................................................................................. 410 4.2.4 Disposies gerais relativas ao uso de Contentores de Gs de Elementos Mltiplos

    (MEGCs) ....................................................................................................................... 412 4.2.5 Instrues e disposies especiais de transporte em tanques portteis ....................... 414

  • V

    4.2.6 Disposies transitrias ................................................................................................ 432 CAPTULO 4.3 - USO DE CONTENTORES PARA GRANIS ...................................................... 433 4.3.1 Disposies gerais ........................................................................................................ 433 4.3.2 Disposies adicionais aplicveis aos Contentores para granis para os produtos das

    Subclasses 4.2, 4.3, 5.1, 6.2 e das Classes 7 e 8 ......................................................... 436 PARTE 5 - PROCEDIMENTOS DE EXPEDIO .......................................................................... 440 CAPTULO 5.1 - DISPOSIES GERAIS ..................................................................................... 441 5.1.0 Definies gerais .......................................................................................................... 441 5.1.1 Aplicao e disposies gerais ..................................................................................... 442 5.1.2 Uso de sobreembalagens ............................................................................................. 442 5.1.3 Embalagens vazias e no limpas que contiveram produtos perigosos ......................... 443 5.1.4 Embalagens com diversos produtos perigosos ............................................................. 443 5.1.5 Disposies gerais para a Classe 7 .............................................................................. 444 CAPTULO 5.2 - IDENTIFICAO DOS VOLUMES, ARTIGOS E EMBALAGENS ..................... 445 5.2.1. Marcao ...................................................................................................................... 445 5.2.2 Rotulagem ..................................................................................................................... 446 5.2.3 Demais smbolos aplicveis .......................................................................................... 459 CAPTULO 5.3 - SINALIZAO DOS VECULOS E DOS EQUIPAMENTOS DE

    TRANSPORTE .................................................................................................. 464 Notas introdutrias ......................................................................................................................... 464 5.3.1 Rtulos de risco ............................................................................................................ 464 5.3.2. Painis de segurana .................................................................................................... 470 5.3.3 Demais smbolos aplicveis .......................................................................................... 474 CAPTULO 5.4 - DOCUMENTAO ............................................................................................ 476 Notas Introdutrias ......................................................................................................................... 476 5.4.1 Informaes para o transporte de produtos perigosos .................................................. 476

  • VI

    CAPTULO 5.5 - DISPOSIES ESPECIAIS .............................................................................. 486 5.5.2 Disposies especiais aplicveis aos veculos e equipamentos de transporte fumigados

    (ONU 3359) .................................................................................................................. 486 5.5.3 Disposies especiais aplicveis a volumes, veculos e equipamentos de transporte

    contendo substncias que apresentem risco de asfixia quando utilizadas para fins de refrigerao ou acondicionamento (por exemplo, gelo seco, ONU 1845; ou nitrognio, lquido refrigerado, ONU 1977; ou argnio, lquido refrigerado, ONU 1951) ................ 489

    PARTE 6 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE EMBALAGENS, CONTENTORES

    INTERMEDIRIOS PARA GRANIS (IBCs), EMBALAGENS GRANDES, TANQUES PORTTEIS, CONTENTORES DE MLTIPLOS ELEMENTOS PARA GS (MEGCs) E CONTENTORES PARA GRANIS ......................................... 494

    CAPTULO 6.1 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE EMBALAGENS (EXCETO

    EMBALAGENS DESTINADAS A SUBSTNCIAS DA SUBCLASSE 6.2) ......... 495 495 6.1.1 Disposies Gerais ....................................................................................................... 495 6.1.2 Cdigo para designao de tipos de embalagem ......................................................... 496 6.1.3 Marcao ..................................................................................................................... 501 6.1.4 Exigncias para embalagens ........................................................................................ 507 6.1.5 Ensaios exigidos para embalagens ............................................................................... 524 CAPTULO 6.2 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE RECIPIENTES SOB

    PRESSO, APLICADORES DE AEROSSIS, PEQUENOS RECIPIENTES CONTENDO GS (CARTUCHOS PARA GS), CARTUCHOS DE PILHAS DE COMBUSTVEL CONTENDO GS INFLAMVEL LIQUEFEITO ....................... 536

    Nota introdutria ............................................................................................................................. 536 6.2.1 Exigncias gerais ......................................................................................................... 536 6.2.2 Exigncias aplicveis aos recipientes sob presso com a marca "UN" ......................... 544 6.2.3 Exigncias aplicveis aos recipientes sob presso que no portam a marcao UN ............................................................................................................. 562 6.2.4 Exigncias relativas aos aplicadores de aerossis, pequenos recipientes contendo gs

    (cartuchos de gs) e cartuchos de pilhas de combustvel contendo gs liquefeito ....... 563 CAPTULO 6.3 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE EMBALAGENS PARA

    SUBSTNCIAS INFECTANTES DA SUBCLASSE 6.2 CATEGORIA A ....... 568 6.3.1 Disposies gerais ........................................................................................................ 568 6.3.2. Exigncias para embalagens ........................................................................................ 568 6.3.3 Cdigos para designao de tipos de embalagens ....................................................... 568

  • VII

    6.3.4 Marcao ...................................................................................................................... 569 6.3.5 Ensaios exigidos para embalagens ............................................................................... 570 CAPTULO 6.4 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE EMBALAGENS PARA

    MATERIAL DA CLASSE 7 .................................................................................. 578 6.4.1 ...................................................................................................................................... 578 CAPTULO 6.5 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE CONTENTORES

    INTERMEDIRIOS PARA GRANIS (IBCs) ...................................................... 579 6.5.1 Disposies gerais ........................................................................................................ 579 6.5.2 Marcaes .................................................................................................................... 585 6.5.3 Exigncias relativas fabricao .................................................................................. 590 6.5.4 Ensaios, certificao e inspeo ................................................................................... 591 6.5.5 Exigncias especficas para IBCs ................................................................................. 594 6.5.6 Ensaios exigidos para IBCs .......................................................................................... 606 CAPTULO 6.6 - EXIGNCIAS PARA FABRICAO E ENSAIO DE EMBALAGENS

    GRANDES ...................................................................................................... 621 6.6.1 Disposies gerais ........................................................................................................ 621 6.6.2 Cdigo para designao de embalagens grandes ........................................................ 622 6.6.3 Marcao ...................................................................................................................... 622 6.6.4 Exigncias especficas para embalagens grandes ........................................................ 625 6.6.5 Ensaios exigidos para embalagens grandes ................................................................. 629 CAPTULO 6.7 - EXIGNCIAS PARA O PROJETO, FABRICAO, INSPEO E ENSAIO DE

    TANQUES PORTTEIS E DE CONTENTORES DE MLTIPLOS ELEMENTOS PARA GS (MEGCs) .......................................................................................... 637

    6.7.1 Aplicao e exigncias gerais ....................................................................................... 637 6.7.2 Exigncias relativas ao projeto, fabricao, inspeo e ensaio de tanques portteis

    destinados ao transporte de substncias da Classe 1 e das Classes 3 a 9 .................. 638 6.7.3 Exigncias relativas ao projeto, fabricao, inspeo e ensaio de tanques portteis

    destinados ao transportes de gases liquefeitos no-refrigerados. ................................ 669 6.7.4 Exigncias relativas ao projeto, fabricao, inspeo e ensaio de tanques portteis

    destinados ao transporte de gases liquefeitos refrigerados ......................................... 693

  • VIII

    6.7.5 Exigncias relativas ao projeto, fabricao, inspeo e ensaio de Contentores de Mltiplos Elementos para Gs (MEGCs) destinados ao transporte de gases no refrigerados ................................................................................................................... 714

    CAPTULO 6.8 - EXIGNCIAS PARA O PROJETO, FABRICAO, INSPEO E ENSAIO DE

    CONTENTORES PARA GRANIS ..................................................................... 728 6.8.1 Definies ..................................................................................................................... 728 6.8.2 Aplicao e exigncias gerais ....................................................................................... 728 6.8.3 Exigncias para projeto, fabricao, inspeo e ensaios de contentores de carga geral

    utilizados como Contentores para granel BK1 e BK2 ................................................... 729 6.8.4 Exigncias para projeto, fabricao e aprovao de Contentores para granis BK1 e

    BK2 distintos dos contentores de carga granel ............................................................. 731 6.8.5 Exigncias para projeto, fabricao, inspeo e ensaio de Contentores flexveis para

    granis BK3 .................................................................................................................. 731 PARTE 7 - PRESCRIES RELATIVAS S OPERAES DE TRANSPORTE ........................ 739 CAPTULO 7.1 - PRESCRIES GERAIS RELATIVAS S OPERAES DE TRANSPORTE

    TERRESTRE ....................................................................................................... 740

    7.1.1 Aplicao e disposies gerais e requisitos para transporte, carregamento e

    descarregamento .................................................................................................... 740 7.1.2 Segregao de produtos perigosos ........................................................................ 748 7.1.3 Disposies especiais aplicveis ao transporte de explosivos ............................... 749 7.1.4 Disposies especiais aplicveis ao transporte de gases ....................................... 758 7.1.5 Disposies especiais aplicveis ao transporte de substncias autorreagentes da

    Subclasse 4.1 e de perxidos orgnicos da Subclasse 5.2 .................................... 760 7.1.6 Disposies especiais aplicveis ao transporte de substncias estabilizadas

    mediante controle de temperatura (exceto substncias autorreagentes e perxidos orgnicos) .............................................................................................................. 764

    7.1.7 Disposies especiais aplicveis ao transporte de substncias de substncias

    txicas da Subclasse 6.1 e infectantes da Subclasse 6.2 ....................................... 765 7.1.8 Disposies especiais aplicveis ao transporte de material radioativo ................... 768 7.1.9 Transporte de bagagens e pequenas expedies .................................................. 769 7.1.10 Manuteno das informaes de transporte de produtos perigosos ....................... 769

  • IX

    CAPTULO 7.2 - PRESCRIES ESPECFICAS RELATIVAS S OPERAES DE TRANSPORTE NOS MODAIS RODOVIRIO E FERROVIRIO ............. 770

    7.2.1 Aplicao ................................................................................................................ 770 7.2.2 Prescries aplicveis a veculos e equipamentos de transporte terrestre ............. 770 7.2.3 Prescries de servio aplicveis ao transporte terrestre ....................................... 771 7.2.4 Prescries aplicveis a veculos de transporte rodovirio ..................................... 773 7.2.5 Prescries de servio aplicveis ao transporte rodovirio ..................................... 774 7.2.6 Prescries aplicveis a veculos de transporte ferrovirio ..................................... 774 7.2.7 Prescries de servio aplicveis ao transporte ferrovirio .................................... 776 APNDICES ............................................................................................................................ 777 APNDICE A: RELAO DOS NOMES APROPRIADOS PARA EMBARQUE: NOMES GENRICOS E NO-ESPECIFICADOS ................................................................................. 778 APNDICE B: GLOSSRIO DE TERMOS ............................................................................. 795 APNDICE C: LISTA DE SINNIMOS ................................................................................... 813

  • X

    NDICE DE FIGURAS FIGURA 2.1.1: ESQUEMA DE PROCEDIMENTO PARA CLASSIFICAO DE

    SUBSTNCIA OU ARTIGO ..................................................................... 58 FIGURA 2.4.1: FLUXOGRAMA PARA CLASSIFICAO DE SUBSTNCIAS AUTO-

    REAGENTES ........................................................................................... 95 FIGURA 2.4.2: FLUXOGRAMA PARA CLASSIFICAO DE SUBSTNCIAS

    ORGANOMETLICAS ........................................................................... 102 FIGURA 2.5.1: FLUXOGRAMA PARA CLASSIFICAO DE PERXIDOS ORGNICOS ......................................................................................... 132 FIGURA 2.6.1: TOXICIDADE INALAO DE VAPORES: LIMITES DOS GRUPOS DE

    EMBALAGEM ......................................................................................... 140 FIGURA 2.9.1: CATEGORIAS PARA SUBSTNCIAS QUE APRESENTAM RISCO PARA

    O AMBIENTE AQUTICO EM LONGO PRAZO .................................... 167 FIGURA 2.9.2: ABORDAGEM ESTRATIFICADA PARA CLASSIFICAR MISTURAS QUE

    APRESENTEM RISCO AGUDO E DE LONGO PRAZO PARA O AMBIENTE AQUTICO ......................................................................... 170

    FIGURA 3.4.1: SMBOLO PARA VOLUMES CONTENDO PRODUTOS PERIGOSOS EM

    QUANTIDADES LIMITADAS .................................................................. 248 FIGURA 5.2.1: RTULO DE RISCO PARA VOLUMES, ARTIGOS E EMBALAGENS .. 450 FIGURA 5.2.2: SMBOLO PARA O TRANSPORTE DE SUBSTNCIAS PERIGOSAS

    PARA O MEIO AMBIENTE .................................................................... 460 FIGURA 5.2.3: SETAS DE ORIENTAO ..................................................................... 461 FIGURA 5.2.4: SMBOLO PARA O TRANSPORTE DE PILHAS OU BATERIAS DE LTIO ...................................................................................................... 463 FIGURA 5.3.1: RTULO DE RISCO PARA VECULOS E EQUIPAMENTOS DE

    TRANSPORTE ....................................................................................... 468 FIGURA 5.3.2: RTULO PARA MATERIAL RADIOATIVO CLASSE 7 ....................... 469 FIGURA 5.3.3: PAINEL DE SEGURANA ..................................................................... 474 FIGURA 5.3.4: SMBOLO PARA O TRANSPORTE DE SUBSTNCIAS A

    TEMPERATURA ELEVADA ................................................................... 475 FIGURA 5.5.1: SMBOLO PARA VECULOS OU EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE

    SOB FUMIGAO ................................................................................. 487

  • XI

    FIGURA 5.5.2: SMBOLO PARA VECULOS OU EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE CONTENDO PRODUTOS PERIGOSOS UTILIZADOS COMO REFRIGERANTE OU ACONDICIONANTE ............................................ 492

    FIGURA 6.3.1: EXEMPLO DE BARRA DE AO CILNDRICA PARA ENSAIO DE

    PERFURAO ...................................................................................... 576 FIGURA 6.5.1: SMBOLO PARA IBC EMPILHVEL ...................................................... 588 FIGURA 6.5.2: SMBOLO PARA IBC NO EMPILHVEL ............................................. 588 FIGURA 6.6.1: SMBOLO PARA EMBALAGEM GRANDE EMPILHAVEL ..................... 624 FIGURA 6.6.2: SMBOLO PARA EMBALAGEM GRANDE NO EMPILHVEL ............ 624 FIGURA 6.7.2.20.1: EXEMPLO DE PLACA DE IDENTIFICAO ......................................... 668 FIGURA 6.7.3.16.1: EXEMPLO DE PLACA DE IDENTIFICAO ......................................... 692 FIGURA 6.7.4.15.1: EXEMPLO DE PLACA DE IDENTIFICAO ......................................... 713 FIGURA 6.7.5.13.1: EXEMPLO DE PLACA DE IDENTIFICAO ......................................... 726

  • XII

    NDICE DE TABELAS

    TABELA 2.0.3: PRECEDNCIA DAS CARACTERSTICAS DE RISCO ..................... 45 TABELA 2.1.2.1.1: CDIGOS DE CLASSIFICAO ....................................................... 52 TABELA 2.1.2.1.2: ESQUEMA DE CLASSIFICAO DE EXPLOSIVOS, COMBINAO

    DA SUBCLASSE COM GRUPO DE COMPATIBILIDADE ................. 54 TABELA 2.1.3.5.5: TABELA PADRO DE CLASSIFICAO DE FOGOS DE ARTIFCIO .......................................................................................... 60 TABELA 2.4.2.3.2.3: RELAO DAS SUBSTNCIAS AUTORREAGENTES EMBALADAS

    ATUALMENTE CLASSIFICADAS ...................................................... 88 TABELA 2.5.3.2.4: RELAO DOS PERXIOS ORGNICOS EMBALADOS

    ATUALMENTE CLASSIFICADOS .................................................... 112 TABELA 2.6.2.2.4.1: CRITRIOS DE ALOCAO DE UMA SUBSTNCIA A UM DOS

    GRUPOS DE EMBALAGEM POR INGESTO ORAL, CONTATO DRMICO E INALAO DE PS E NEBLINAS .............................. 138

    TABELA 2.6.3.2.2.1: EXEMPLOS INDICATIVOS DE SUBSTNCIAS INFECTANTES

    INCLUDAS NA CATEGIORIA A ...................................................... 147 TABELA 2.8.5: RESUMO DOS CRITRIOS DE ALOCAO A GRUPOS DE

    EMBALAGENS DE SUBSTNCAIS CORROSIVAS ........................ 156 TABELA 2.9.1: CATEGORIA PARA SUBSTNCAIS QUE APRESENTEM RISCO

    PARA O AMBIENTE AQUTICO ..................................................... 165 TABELA 2.9.2: ESQUEMA PARA CLASSIFICAO DE SUBSTNCIAS QUE

    APRESENTEM RISCO PARA O AMBIENTE AQUTICO ............... 168 TABELA 2.9.3: CLASIFICAO DE UMA MISTURA PARA RISCOS AGUDOS, COM

    BASE NA SOMA DAS CONCENTRAES DOS COMPONENTES CLASSIFICADOS ............................................................................. 176

    TABELA 2.9.4: CLASSIFICAO DE UMA MISTURA PARA RISCOS DE LONGO

    PRAZO, COM BASE NA SOMA DAS CONCENTRAES DOS COMPONENTES CLASSIFICADOS ................................................ 177

    TABELA 2.9.5: FATORES DE MULTIPLICAO PARA COMPONENTES

    ALTAMENTE TXICOS DE MISTURAS .......................................... 178 TABELA 4.1.1.10: EXEMPLO DE MARCAO DAS PRESSES DE ENSAIO EXIGIDAS

    PARA EMBALAGENS (INCLUSIVE IBCs) ...................................... 263

  • XIII

    TABELA 5.2.2.1.4: RTULOS DE RISCO PARA OS GASES DA CLASSE 2 COM RISCO(S) SUBSIDIRIO(S) ............................................................. 447

    TABELA 5.2.2.2.1.1.3.1: DIMENSES MNIMAS DOS RTULOS DE RISCO E DEMAIS SMBOLOS APLICAVIS PARA USO EM EMBALAGENS DE

    TAMANHO REDUZIDO .................................................................... 451 TABELA 6.1.2.7: CDIGOS PARA DESIGNAO DE TIPOS DE EMBALAGENS .... 498 TABELA 6.3.5.2.2: ENSAIOS EXIGIDOS PARA TIPOS DE EMBALAGENS .................. 573 TABELA 6.5.6.3.5: ENSAIOS EXIGIDOS PARA PROJETO-TIPO E ORDEM DE

    REALIZAO ................................................................................... 608 TABELA 6.8.2.3: CDIGOS PARA DESIGNAO DE TIPOS DE CONTENTORES

    PARA GRANIS ............................................................................... 729

  • 3

    PARTE 1

    DISPOSIES GERAIS E DEFINIES

  • 4

    CAPTULO 1.1

    DISPOSIES GERAIS

    Notas Introdutrias

    Nota 1: As Recomendaes sobre Ensaios e Critrios incorporadas, por referncia, em

    certas disposies deste Regulamento esto publicadas em um manual parte

    Recommendations on the Transport of Dangerous Goods, Manual of Tests and Criteria das

    Naes Unidas, com o seguinte contedo:

    Parte I: Procedimentos de classificao, mtodos de ensaio e critrios

    relativos aos explosivos da Classe 1.

    Parte II: Procedimentos de classificao, mtodos de ensaio e critrios

    relativos a substncias autorreagentes da Subclasse 4.1 e a perxidos

    orgnicos da Subclasse 5.2.

    Parte III: Procedimentos de classificao, mtodos de ensaio e critrios

    relativos a substncias ou artigos da Classe 2, da Classe 3, da Classe 4, da

    Subclasse 5.1, da Classe 8 e da Classe 9.

    Parte IV: Mtodos de ensaio relativos ao equipamento de transporte.

    Apndices: Informaes comuns a certos tipos de ensaios e contatos nacionais

    de alguns pases para detalhes dos ensaios.

    Nota 2: A Parte III do Manual of Tests and Criteria contm alguns procedimentos de

    classificao, mtodos de ensaio e critrios que tambm esto includos neste Regulamento.

    Nota 3: Nos demais captulos deste Regulamento toda referncia a qualquer Parte do

    Manual of Tests and Criteria supracitado apresentar-se- traduzido para o portugus.

    Nota 4: Para fins da classificao, considerar-se-, sempre, a ltima verso publicada do

    referido Manual.

    1.1.1 Escopo e aplicao

    1.1.1.1 Este Regulamento especifica exigncias detalhadas aplicveis ao transporte

    terrestre de produtos perigosos. Exceto se disposto em contrrio neste Regulamento, ningum

    pode oferecer ou aceitar produtos perigosos para transporte se tais produtos no estiverem

  • 5

    adequadamente classificados, embalados, identificados, descritos no documento fiscal para o

    transporte de produto perigoso e acompanhados da documentao exigida.

    1.1.1.2 No se aplicam as disposies referentes ao transporte terrestre de produtos

    perigosos nos seguintes casos:

    a) produtos perigosos que estejam sendo utilizados para a propulso dos meios de transporte;

    b) produtos perigosos exigidos, de acordo com regulamentos operacionais, para os meios de

    transporte (por exemplo, extintores de incndio);

    c) produtos perigosos que estejam sendo utilizados para a operao dos equipamentos

    especializados dos meios de transporte (por exemplo, unidades de refrigerao);

    d) produtos perigosos vendidos j embalados no comrcio varejista, portados por indivduos

    para uso prprio, limitados metade da quantidade mxima estabelecida na Coluna 8 da

    Relao de Produtos Perigosos, exceto os embalados em IBCs, embalagens grandes e

    tanques portteis;

    e) produtos perigosos para fins de cuidados pessoais e uso domstico, destinados ao

    comrcio de venda direta, quando transportados do centro de distribuio at a residncia da

    pessoa fsica revendedora, em embalagens internas ou singelas de at 1,5 kg ou 1,5 L e em

    volumes at 15 kg;

    e) produtos perigosos para fins de cuidados pessoais e uso domstico, destinados ao

    comrcio de venda direta, quando transportados do centro de distribuio at a residncia da

    pessoa fsica revendedora, em embalagens internas ou simples de at 1,5 kg ou 1,5 L e em

    volumes at 15 kg; (Redao alterada pela Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro de 2017).

    f) transportes efetuados tanto por veculos guinchos de socorro, durante as intervenes

    em caso de emergncia, que reboquem veculos avariados ou sinistrados que contiveram ou

    contenham produtos perigosos como por veculos destinado a atuar na conteno,

    recuperao ou deslocamento dos produtos perigosos envolvidos num incidente ou num

    acidente para local adequado.

  • 6

    Nota 1: Para fins deste Regulamento, o comrcio de venda direta caracterizado pela

    figura de uma pessoa fsica revendedora que recebe em sua residncia os produtos solicitados,

    oriundos do centro de distribuio, e os entrega diretamente ao comprador.

    Nota 2: Provises especiais, estabelecidas no Captulo 3.3, podem tambm indicar

    produtos no-sujeitos a este Regulamento.

    1.1.1.3 As expedies com origem ou destino aos portos ou aeroportos, ou ainda que

    estiverem em regime aduaneiro, que atendam s exigncias estabelecidas pelo Cdigo IMDG

    da Organizao Martima Internacional (OMI) ou pelas Instrues Tcnicas da Organizao

    Internacional de Aviao Civil (OACI), sero aceitas para transporte terrestre desde que

    acompanhadas da documentao exigida no Captulo 5 deste Regulamento, de documento

    que comprove a importao ou exportao do produto e atendendo ainda s seguintes

    condies:

    1.1.1.3 As expedies com origem ou destino aos portos ou aeroportos, ou ainda que

    estiverem em regime aduaneiro, que atendam s exigncias estabelecidas pelo Cdigo IMDG

    da Organizao Martima Internacional (OMI) ou pelas Instrues Tcnicas da Organizao da

    Aviao Civil Internacional (OACI), sero aceitas para transporte terrestre desde que

    acompanhadas da documentao exigida no Captulo 5 deste Regulamento, de documento

    que comprove a importao ou exportao do produto e atendendo ainda s seguintes

    condies: (Redao alterada pela Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro de 2017).

    a) os volumes devem estar identificados de acordo com as disposies estabelecidas no

    Cdigo IMDG ou nas Instrues Tcnicas da OACI caso no o estejam de acordo com

    este Regulamento;

    b) os equipamentos de transporte devem estar sinalizados de acordo com as

    disposies estabelecidas no Cdigo IMDG ou nas Instrues Tcnicas da OACI caso

    no o estejam de acordo com este Regulamento.

    1.1.1.3.1 No transporte de produtos perigosos da rea porturia para o recinto

    alfandegrio, em regime aduaneiro autorizado pela Secretaria da Receita Federal portando a

    Guia de Movimentao de Container - Importao (GMCI) ou Declarao de Trnsito

    Aduaneiro (DTA), o importador deve providenciar documentao que contenha as informaes

    exigidas no item 5.4.1.3.1 e as declaraes exigidas no item 5.4.1.7 deste Regulamento, bem

    como a Ficha de Emergncia e Envelope para o Transporte exigidos na alnea c do item

    5.4.1.8.1.

  • 7

    1.1.1.3.2 Os itens 1.1.1.3 e 1.1.1.3.1 no se aplicam aos produtos classificados como

    perigosos somente no transporte terrestre.

    1.1.1.3.2 Os itens 1.1.1.3 e 1.1.1.3.1 no se aplicam s expedies de produtos classificados

    como perigosos exclusivamente para o transporte por modo terrestre e no classificados como

    perigosos para o transporte nos modos areo e martimo. (Redao alterada pela Resoluo ANTT n

    5.581, de 22 de novembro de 2017).

    1.1.1.3.3 Produtos perigosos importados j embalados no exterior, cujas embalagens

    atendam s exigncias de homologao estabelecidas no Cdigo IMDG pela Organizao

    Martima Internacional (OMI) ou nas Instrues Tcnicas da Organizao Internacional de

    Aviao Civil (OACI), sero aceitos para o transporte terrestre no pas, sem necessidade de

    troca de embalagem.

    1.1.1.3.3 Produtos perigosos importados j embalados no exterior, cujas embalagens

    atendam s exigncias de homologao estabelecidas no Cdigo IMDG pela Organizao

    Martima Internacional (OMI) ou nas Instrues Tcnicas da Organizao da Aviao Civil

    Internacional (OACI), sero aceitos para o transporte terrestre no pas, sem necessidade de

    troca de embalagem. (Redao alterada pela Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro de 2017).

    1.1.1.3.4 Embalagens, embalagens grandes, IBCs e tanques portteis fabricados no Brasil

    e homologados pelas autoridades competentes brasileiras dos modais areo ou martimo sero

    aceitas para o transporte terrestre no pas, observados os prazos das inspees peridicas dos

    IBCs e tanques portteis estabelecidos neste Regulamento.

    1.1.1.3.4 A partir de 1 de julho de 2019, as embalagens, embalagens grandes, IBCs e

    tanques portteis fabricados no Brasil e homologados pelas autoridades competentes

    brasileiras dos modais areo ou martimo passam a ser aceitas para o transporte terrestre no

    pas, observados os prazos das inspees peridicas dos IBCs e tanques portteis

    estabelecidos neste Regulamento. (Redao alterada pela Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro

    de 2017).

    1.1.1.3.4 A partir de 1 de julho de 2019, as embalagens, embalagens grandes, IBCs e

    tanques portteis fabricados no Brasil e homologados pelas autoridades competentes

    brasileiras dos modais areo ou martimo passam a ser aceitas para o transporte terrestre no

    pas, observados os prazos das inspees peridicas dos IBCs e tanques portteis

    estabelecidos neste Regulamento. (Redao alterada pela Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro

    de 2017).

  • 8

    Nota: Produtos perigosos embalados e identificados em embalagens homologadas pelos

    modais areo ou martimo, que foram envasados at o dia 15 de dezembro de 2017, sem a

    marcao de homologao terrestre, sero aceitos para transporte at o seu prazo de validade,

    desde que comprovado que foram embalados entre 16 de dezembro de 2016 e 15 de

    dezembro de 2017. (Inserida pela Resoluo ANTT n 5.623, de 15 de dezembro de 2017)

    1.1.1.4 Excees relativas a produtos perigosos em quantidades limitadas

    Determinados produtos perigosos em quantidades limitadas so isentos do

    cumprimento de certas exigncias deste Regulamento, nas condies estabelecidas no

    Captulo 3.4.

    1.1.1.5 Transporte de Produtos Perigosos utilizados como refrigerantes ou agentes de

    acondicionamento

    Produtos perigosos que sejam somente asfixiantes (isto , que diluem ou

    substituem o oxignio normalmente presente na atmosfera), quando utilizados nos veculos e

    equipamentos de transporte com fins de refrigerao ou acondicionamento, esto sujeitos

    apenas s provises do item 5.5.3.

    1.1.1.6 Transporte de material radioativo

    Aplicam-se, tambm, as Normas de Transporte de Materiais Radioativos,

    publicadas pela Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN.

    1.1.1.7 Lmpadas contendo produtos perigosos

    As seguintes lmpadas no esto sujeitas s prescries contidas nesse

    Regulamento desde que no contenham material radioativo ou mercrio em quantidades

    superiores quelas especificadas na Proviso Especial 366 estabelecida no Captulo 3.3:

    (a) lmpadas coletadas diretamente de usurios e domiclios quando

    transportadas a instalaes destinadas coleta e reciclagem;

    (b) lmpadas que contenham at 1 grama de produtos perigosos

    embaladas de modo que o volume no contenha mais do que 30 gramas

    de produto perigoso e desde que:

    (i) as lmpadas sejam certificadas por um sistema de controle da

    qualidade do fabricante; e

  • 9

    Nota: Para esse fim, considera-se aceitvel o atendimento Norma

    ISO 9.001.

    (ii) cada lmpada esteja individualmente embalada em uma embalagem

    interna ou separadas por divisrias ou ainda envoltas por material de

    acolchoamento suficiente para proteg-la, e embalada em uma

    embalagem externa resistente que atenda s provises gerais do

    item 4.1.1.1 e que sejam capazes de suportar um ensaio de queda

    com altura mnima de 1,2 metros.

    (c) lmpadas j utilizadas, danificadas ou defeituosas contendo, cada uma

    delas, at 1 grama de produtos perigosos e at 30 gramas de produtos

    perigosos por volume quando transportadas de instalaes destinadas

    coleta e reciclagem. As lmpadas devem ser embaladas em embalagens

    externas suficientemente resistentes, para prevenir liberao do contedo

    das lmpadas em condies normais de transporte que atendam as

    provises gerais do item 4.1.1.1 e que sejam capazes de suportar um

    ensaio de queda com altura mnima de 1,2 metros.

    (d) lmpadas contendo somente gases da Subclasse 2.2 (conforme

    estabelecido no item 2.2.2.1), desde que estejam embaladas de forma que

    os efeitos de projteis de qualquer ruptura da lmpada fiquem contidos

    dentro do volume.

    Nota: Lmpadas contendo material radioativo devem atender s prescries

    estabelecidas nas Normas publicadas pela CNEN.

    1.1.1.8 Produtos perigosos proibidos para o transporte

    Salvo quando houver disposio em contrrio neste Regulamento, fica proibido

    o transporte das substncias e artigos que, no estado em que so apresentados para

    transporte, sejam passveis de explodir, reagir perigosamente, produzir chama ou ocasionar um

    desprendimento perigoso de calor ou uma emisso perigosa de gases ou vapores txicos,

    corrosivos ou inflamveis, nas condies normais de transporte.

    1.1.1.9 Produtos perigosos expedidos pelos Correios

    A expedio de produtos perigosos pelos Correios deve atender ao

    estabelecido pela Conveno da Unio Postal Universal, assim como as disposies nacionais

  • 10

    estabelecidas pelos Correios.

    1.1.2 Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT aplicveis

    ao transporte terrestre de produtos perigosos

    No transporte terrestre de produtos perigosos, as seguintes Normas da ABNT

    devem ser atendidas:

    ABNT NBR 7500 Identificao para o transporte terrestre, manuseio, movimentao e

    armazenamento de produtos;

    ABNT NBR 7503 Transporte terrestre de produtos perigosos Ficha de Emergncia e

    Envelope - caractersticas, dimenses e preenchimento;

    ABNT NBR 9735 Conjunto de equipamentos para emergncias no transporte terrestre de

    produtos perigosos;

    ABNT NBR 10271 Conjunto de equipamentos para emergncias no transporte rodovirio de

    cido fluordrico; e

    ABNT NBR 14619 Transporte terrestre de produtos perigosos Incompatibilidade qumica.

    Nota 1: As prescries contidas nas Normas referidas nesse item tero carter

    obrigatrio apenas quando se referirem a complementaes de disposies j estabelecidas

    neste Regulamento.

    Nota 2: Quando houver quaisquer conflitos entre as disposies contidas nas normas

    citadas no item 1.1.2 e as estabelecidas no presente Regulamento, prevalecem as ltimas.

    1.1.3 Fluxos de transporte rodovirio de produtos perigosos

    1.1.3.1 O expedidor de produtos perigosos deve informar ao Departamento Nacional de

    Infraestrutura de Transportes DNIT, o fluxo de transporte de produtos perigosos expedidos

    por rodovia nos termos estabelecidos em regulamentao especfica.

    Nota: ANTT e DNIT definiro em regulamento conjunto as regras e procedimentos

    aplicveis para o atendimento desta exigncia, podendo articular-se com demais rgos do

  • 11

    Governo Federal para intercmbio e gerenciamento mtuo dessas informaes, visando

    eficcia regulatria.

    1.1.4 Informaes e esclarecimentos em caso de emergncia ou acidente no

    transporte rodovirio de produtos perigosos

    1.1.4.1 O transportador rodovirio de produtos perigosos deve comunicar, por meio do

    Sistema Nacional de Emergncias Ambientais - SIEMA, institudo pelo Instituto Brasileiro do

    Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA e disponibilizado em seu

    endereo eletrnico, os casos de acidentes ou emergncias que:

    a) Impliquem na interrupo do trnsito na via ou na evacuao de pessoas

    por mais de trs horas;

    b) Ocasionem espalhamento, perda ou derramamento de produto perigoso;

    c) Ocasionem vazamentos ou danos s embalagens, embalagens grandes ou

    IBCs;

    d) Ocasionem dano ou tombamento aos equipamentos de transporte, como

    caminho tanque, container tanque e tanques portteis;

    d) Ocasionem dano ou tombamento aos equipamentos de transporte ou

    veculos, como caminho tanque, container tanque e tanques portteis;

    (Redao alterada pela Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro de 2017).

    e) Necessitem de atendimento emergencial pelo Corpo de Bombeiros, Defesa

    Civil, rgos policiais, empresas especializados, outros.

    1.1.4.2 A exigncia estabelecida no item 1.1.4.1 aplica-se ao transporte interestadual,

    intermunicipal ou municipal de produtos perigosos e o seu descumprimento sujeita o infrator s

    penalidades previstas no Regulamento para o Transporte Rodovirio de Produtos Perigosos.

    1.1.4.3 A ANTT articular-se- com o rgo ambiental federal para intercmbio e

    gerenciamento mtuo dessas informaes, visando eficcia regulatria.

    1.1.5 Coleta de resduos de servios da sade regularmente instituda no mbito do poder pblico local

    1.1.5.1 Na atividade de transporte de resduos de servios de sade, regularmente

    instituda pelo poder pblico local no mbito dos servios de limpeza urbana, as empresas

    transportadoras responsveis pela coleta e transporte desses produtos devem providenciar a

  • 12

    documentao exigida no captulo 5.4 desse Regulamento, incluindo a Declarao do

    Expedidor estabelecida no item 5.4.1.7, os equipamentos de proteo individual (EPIs) e de

    emergncia, assim como a correta sinalizao dos veculos, sem prejuzo das demais

    exigncias estabelecidas pelas autoridades competentes.

    1.1.5.2 Os estabelecimentos geradores desses resduos devem acondicionar tais

    produtos nas embalagens adequadas, conforme estabelecido nesse Regulamento, bem como

    identificar os volumes (nome apropriado para embarque, n ONU e rtulo de risco), conforme

    estabelecido no Captulo 5.2.

    CAPTULO 1.2

    DEFINIES E UNIDADES DE MEDIDA

    1.2.1 Definies

    Nota: Este Captulo apresenta definies de termos de aplicao geral, utilizados ao

    longo deste Regulamento. Definies de termos muito especficos (por exemplo, termos

    relativos construo de contentores intermedirios para granis ou tanques portteis) so

    apresentadas nos captulos pertinentes.

    Para os fins deste Regulamento:

    Aerossol ou aplicador de aerossol significa um recipiente no recarregvel que atende s

    exigncias do item 6.2.4, fabricado com metal, vidro ou plstico, que contm um gs

    comprimido, liquefeito ou dissolvido sob presso, com ou sem lquido, massa ou p, e dotado

    de um dispositivo de liberao que permite expulsar o contedo em forma de partculas slidas

    ou lquidas em suspenso em um gs, como espuma, massa ou p, ou em estado lquido ou

    gasoso.

    Arranjo alternativo significa uma aprovao outorgada pela autoridade competente para um

    tanque porttil ou contentor de mltiplos elementos para gs MEGC, que tenha sido

  • 13

    projetado, fabricado ou ensaiado de acordo com requisitos tcnicos ou mtodos de ensaio

    diferentes dos especificados neste Regulamento (ver, por exemplo, o item 6.7.5.11.1).

    ASTM significa American Society for Testing and Materials (ASTM International, 100 Barr

    Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA, 19428-2959, United States of America).

    Autoridade competente qualquer organizao ou autoridade nacional designada, ou

    reconhecida como tal, para decidir sobre questes relativas a este Regulamento.

    Barris de madeira so embalagens feitas de madeira natural, com seo transversal circular,

    paredes convexas, constitudas de aduelas e tampas e equipadas com aros.

    Bombonas so embalagens de plstico ou metal, com seo transversal retangular ou

    poligonal.

    Caixas so embalagens com faces inteirias, retangulares ou poligonais, feitas de metal,

    madeira, compensado, madeira reconstituda, papelo, plstico ou outro material apropriado.

    Pequenos furos, como aqueles destinados a facilitar o manuseio ou a abertura, ou a atender s

    exigncias de classificao, so admitidos, desde que no comprometam a integridade da

    embalagem durante o transporte.

    Capacidade mxima como empregado no item 6.1.4, o volume interno mximo de

    recipientes ou embalagens, expresso em litros.

    Carcaa ou Corpo do tanque o que contm a substncia destinada ao transporte (tanque

    propriamente dito), incluindo aberturas e seus fechos, mas no incluindo o equipamento de

    servio nem o equipamento estrutural externo.

    Pilha de combustvel significa dispositivo eletroqumico que converte energia qumica de um

    combustvel em energia eltrica, calor e produtos de reao.

    Cilindro significa um recipiente sob presso, transportvel, com uma capacidade (em gua)

  • 14

    no superior a 150L.

    CGA significa Compressed Gas Association (CGA, 4221 Walney Road, 5th Floor, Chantilly VA

    20151- 2923, United States of America).

    Cdigo IMDG significa Cdigo Martimo Internacional de Produtos Perigosos, regulamento de

    aplicao do Captulo VII, Parte A, da Conveno Internacional de 1974, para a Salvaguarda da

    Vida Humana no Mar (Conveno SOLAS), publicado pela Organizao Martima Internacional

    (OMI);

    Cofre de carga significa caixas de conteno com fecho a serem utilizadas no transporte

    fracionado de produtos perigosos incompatveis ou de produtos perigosos com outro tipo de

    mercadoria, tendo como objetivo garantir a estanqueidade entre os produtos nele

    acondicionados e o restante do carregamento.

    Continer um equipamento de transporte que foi aprovado em conformidade com a

    "Conveno Internacional sobre Segurana de Contineres" (CSC), de 1972, e suas

    alteraes:

    a) de carter permanente e, portanto, resistente o suficiente para permitir sua

    repetida utilizao;

    b) especialmente projetado para facilitar o transporte de produtos, por um ou

    vrios modais de transporte;

    c) projetado para ser seguro e/ou prontamente manuseado, provido de

    dispositivos que facilitem sua estiva e manipulao;

    d) com dimenses tais que a superfcie delimitada pelos quatro cantos inferiores

    externos seja:

    i. de pelo menos 14 m2 (150 ps quadrados), ou

    ii. de pelo menos 7 m2 (75 ps quadrados) se estiver provido de peas

    de canto nos ngulos superiores;

  • 15

    O termo continer no engloba os veculos nem embalagens. Todavia, o termo

    compreende os contineres transportados sobre um chassi. Um continer pequeno que

    tenha qualquer uma das dimenses externas menor que 1,5m ou um volume interno de at 3,0

    m (3.000 L). Qualquer outro continer considerado continer grande.

    Alm disso, continer pequeno significa um continer que possua volume interno de at

    3 m. Continer grande significa um continer que possua volume interno maior do que 3 m.

    Continer-tanque um compartimento estanque destinado a acondicionar lquidos ou gases,

    envolvido por uma estrutura metlica suporte, contendo dispositivo de canto para fixao deste

    ao chassi porta-continer, e que foi aprovado em conformidade com a "Conveno

    Internacional sobre Segurana de Contineres" (CSC), de 1972, e suas alteraes, podendo

    ser transportado por qualquer modal de transporte. Para fins de transporte o continer-tanque

    considerado como carga a granel.

    Contentores Intermedirios para Granis (IBCs) so embalagens portteis rgidas ou

    flexveis, utilizadas para o transporte fracionado, exceto as especificadas no Captulo 6.1, que:

    a) tm capacidade igual ou inferior a:

    (i) 3,0m3 (3.000 L) para slidos e lquidos dos Grupos de Embalagem II e

    III;

    (ii) 1,5m3 (1.500 L) para slidos do Grupo de Embalagem I, se

    acondicionados em IBCs flexveis, de plstico rgido, compostos, de

    papelo e de madeira;

    (iii) 3,0m3 (3.000 L) para slidos do Grupo de Embalagem I, quando

    acondicionados em IBCs metlicos; e

    (iv) 3,0m3 (3.000 L) para materiais radioativos da Classe 7.

    b) so projetados para movimentao mecnica; e

    c) resistem aos esforos provocados por movimentao e transporte,

    conforme comprovado por ensaios.

    Para fins de transporte os contentores intermedirios para granis (IBCs) so

    considerados como carga fracionada.

    Contentor de mltiplos elementos para gs (MEGC) significa um conjunto de cilindros, tubos

  • 16

    ou pacotes de cilindros interconectados por um coletor, montado em uma estrutura que

    possibilite sua movimentao multimodal. O MEGC inclui o equipamento de servio e os

    elementos estruturais necessrios para o transporte de gases.

    Para fins de transporte o contentor de mltiplos elementos para gs (MEGC)

    considerado como carga fracionada.

    Contentor para granis significa todo sistema de conteno (includo qualquer revestimento

    ou forro) destinado ao transporte de substncias slidas que estejam em contato direto com o

    referido sistema de conteno. No compreende as embalagens, os contentores intermedirios

    para granis (IBCs), as embalagens grandes nem os tanques portteis.

    Os contentores para granis devem:

    - ser de carter permanente e, portanto, suficientemente resistentes a

    repetidas utilizaes;

    - ser especialmente projetados para facilitar o transporte de produtos, sem

    operaes intermedirias de carga e descarga, atravs de um ou vrios

    meios de transporte;

    - ser dotados de dispositivos que facilitem sua pronta manipulao; e

    - possuir uma capacidade no inferior a 1,0 m3 (1.000 L).

    Exemplos de contentores para granis so as caambas, os contentores para o

    transporte offshore de granis, as caixas para granis, os recipientes intercambiveis, os

    contentores em formato de calha, os contentores com sistema de rodagem, os compartimentos

    para transporte de carga em veculos e os contentores flexveis para granis.

    Contentor para o transporte offshore de granis significa um contentor especialmente

    projetado para ser usado repetidamente no transporte de produtos perigosos para, de, e entre

    instalaes offshore. Este contentor dever ser projetado e fabricado em conformidade com as

    diretrizes para a aprovao de contentores manuseados em mar aberto, especificadas pela

    Organizao Martima Internacional (OMI) no documento MSC/Circ. 860.

    Destinatrio qualquer pessoa, organizao ou governo habilitado a receber uma expedio.

  • 17

    Embalagens significam um ou mais recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais

    necessrios para que o recipiente desempenhe sua funo de conteno e outras funes de

    segurana.

    Embalagens prova de p so embalagens impermeveis a contedos secos, inclusive

    material slido fino produzido durante o transporte.

    Embalagens combinadas significa a combinao de embalagens para fins de transporte,

    consistindo de uma ou mais embalagens internas acondicionadas em uma embalagem externa,

    em que o conjunto deve estar de acordo com o item 4.1.1.5.

    Embalagens compostas so embalagens que consistem em uma embalagem externa e em

    um recipiente interno, construdos de tal modo que formem um conjunto nico. Uma vez

    montado, passa a ser uma unidade integrada, que envasada, armazenada, transportada e

    esvaziada como tal.

    Embalagens de resgate so embalagens especiais que atendem s disposies aplicveis

    deste Regulamento, nas quais se colocam, para fins de transporte, embalagens de produtos

    perigosos danificadas, defeituosas, no conforme ou com vazamento, ou produtos perigosos

    que tenham derramado ou vazado, visando recuperao, disposio ou descarte.

    Embalagem de resgate grande so embalagens especiais que:

    a) so projetadas para movimentao mecnica; e

    b) excedem a 400 kg de massa lquida ou 450 L de capacidade, mas

    possuem volume de at 3 m3 nas quais se colocam, para fins de transporte,

    embalagens de produtos perigosos danificadas, defeituosas, no conforme ou

    com vazamento, ou produtos perigosos que tenham derramado ou vazado,

    visando recuperao, disposio ou descarte.

  • 18

    Embalagens externas so protees externas de uma embalagem composta ou combinada

    juntamente com quaisquer materiais absorventes ou de acolchoamento e quaisquer outros

    componentes necessrios para conter e proteger recipientes internos ou embalagens internas.

    Embalagens intermedirias so embalagens colocadas entre embalagens internas ou artigos

    e uma embalagem externa.

    Embalagens internas so embalagens que, para serem transportadas, exigem uma

    embalagem externa.

    Embalagens grandes consistem numa embalagem externa que contm artigos ou

    embalagens internas e que:

    a) so projetadas para movimentao mecnica; e

    b) excedem 400 kg de massa lquida ou 450 L de capacidade, mas cujo

    volume no excede 3,0 m3 (3.000 L).

    Embalagens grandes refabricadas significam embalagens grandes de metal ou plstico rgido

    que tenham:

    a) sido convertidas em um tipo UN a partir de um tipo no UN; ou

    b) sido convertidas de um tipo UN para outro tipo UN.

    Embalagens grandes refabricadas esto sujeitas s mesmas exigncias deste

    Regulamento que se aplicam s embalagens novas.

    Embalagens recondicionadas so embalagens j homologadas que passam pelos processos

    de lavagem, de limpeza, de retirada de amassamentos, de restaurao de sua forma e

    contorno originais e de pintura, sem alterar suas caractersticas originais (dimensional e

    estrutural), de forma que possam suportar os ensaios de desempenho para serem novamente

    utilizadas. Incluem:

    a) tambores metlicos que:

  • 19

    (i) perfeitamente limpos, a ponto de restarem apenas os materiais de

    construo originais, no apresentem quaisquer contedos anteriores,

    corroses internas e externas, revestimentos externos e rtulos;

    (ii) restaurada a sua forma e contorno originais, apresentem bordas (se

    houver) desempenadas e vedadas, as gaxetas que no sejam parte

    integrante da embalagem, recolocadas; ou

    (iii) inspecionados aps a limpeza e antes da pintura, no apresentem

    buracos visveis, significativa reduo de espessura do material,

    fadiga do metal, roscas ou fechos danificados, ou outros defeitos

    importantes.

    b) tambores e bombonas de plstico que:

    (i) perfeitamente limpos, a ponto de restarem apenas os materiais de

    construo originais, no apresentem quaisquer contedos anteriores,

    revestimentos externos nem rtulos;

    (ii) apresentem gaxetas recolocadas que no sejam parte integrante da

    embalagem; ou

    (iii) inspecionados aps a limpeza, no apresentem danos visveis, como

    rasgos, dobras, rachaduras, roscas ou fechos danificados, ou outros

    defeitos significativos.

    As embalagens recondicionadas esto sujeitas s mesmas exigncias deste

    Regulamento que se aplicam s embalagens novas.

    Embalagens refabricadas so embalagens que passam pelos processos de lavagem, de

    limpeza, de retirada de amassamentos, de alterao de suas caractersticas originais

    (dimensional e estrutural) e de pintura, de forma que possam suportar os ensaios de

    desempenho para serem novamente utilizadas. Incluem:

    a) tambores metlicos que tenham:

    (i) sido convertidos em um tipo UN a partir de um tipo no-UN;

    (ii) sido convertidos em um tipo UN a partir de um outro tipo UN; ou

  • 20

    (iii) sofrido substituio de componentes estruturais (tais como tampas

    no-removveis).

    b) tambores de plstico que tenham:

    (i) sido convertidos em um tipo UN a partir de um outro tipo UN (por

    exemplo, 1H1 para 1H2); ou

    (ii) sofrido substituio de componentes estruturais.

    As embalagens refabricadas esto sujeitas s mesmas exigncias deste

    Regulamento que se aplicam s embalagens novas.

    Embalagens reutilizveis so embalagens, incluindo as embalagens grandes, que podem ser

    utilizadas mais de uma vez por uma rede de distribuio controlada pelo expedidor, para

    transportar produtos perigosos idnticos ou similares compatveis, desde que inspecionadas e

    consideradas livres de defeitos que possam comprometer sua integridade e capacidade de

    suportar os ensaios de desempenho.

    Embalagens simples so embalagens constitudas de um nico recipiente contentor e no

    necessitam de uma embalagem externa para serem transportadas.

    EN (padro) significa um padro europeu publicado por European Committee for

    Standardization (CEN) (CEN 36 rue de Stassart, B-1050 Brussels, Belgium);

    Engradados so embalagens externas com faces incompletas.

    Expedio qualquer volume, ou volumes, ou carregamento de produtos perigosos entregue

    para transporte por um expedidor.

    Expedidor qualquer pessoa, organizao ou governo que prepara uma expedio para

    transporte.

  • 21

    Fechos so dispositivos que trancam uma abertura em um recipiente.

    Forro um tubo ou saco inserido em uma embalagem (incluindo IBCs e embalagens

    grandes), mas que no parte integrante dela, incluindo os fechos de suas aberturas.

    Garantia da conformidade um programa sistemtico de controle, aplicado pela autoridade

    competente e destinado a garantir o cumprimento das disposies deste Regulamento.

    Garantia da qualidade um programa sistemtico de controles e inspees aplicado por um

    organismo ou entidade, destinado a garantir que os padres de segurana estabelecidos neste

    Regulamento sejam atingidos.

    GHS significa o Sistema Globalmente Harmonizado de Classificao e Rotulagem de

    Produtos Qumicos, publicado pelas Naes Unidas na forma do documento

    ST/SG/AC.10/30/Rev5.

    IAEA significa International Atomic Energy Agency (IAEA, P.O. Box 100 A -1400 Viena,

    ustria);

    IBC recondicionado significa um IBC metlico, de plstico rgido ou composto que, como

    consequncia de um impacto ou por qualquer outra causa (por exemplo, corroso, fragilizao

    ou qualquer outro sinal de perda de resistncia em comparao com o modelo tipo) seja

    restaurado, de forma a estar em conformidade com o projeto tipo, e que possa resistir aos

    ensaios do projeto tipo. Para os fins deste Regulamento, considera-se recondicionamento a

    substituio do recipiente interno rgido de um IBC composto por um recipiente que atenda

    especificao original do fabricante, do mesmo projeto tipo aprovado. No entanto, no se

    considera recondicionamento a inspeo peridica do IBC rgido. Os corpos dos IBCs de

    plstico rgido e os recipientes internos dos IBCs compostos no so recondicionveis, estando

    sujeitos somente inspeo peridica nos termos dos regulamentos do Inmetro. Os IBCs

  • 22

    flexveis no podero ser recondicionados a menos que seja autorizado pela autoridade

    competente.

    IBC refabricado significa IBC metlico, de plstico rgido ou composto que tenha:

    (a) sido convertido em um tipo UN a partir de um tipo no UN;

    (b) sido convertido de um tipo UN para outro tipo UN;

    (c) o projeto tipo original alterado, mediante a troca ou substituio de seus

    elementos estruturais, tais como da garrafa plstica (rebotling), das vlvulas,

    das tampas, etc.

    IBCs refabricados esto sujeitos s mesmas exigncias deste Regulamento que

    se aplicam a IBCs novos do mesmo tipo (ver, tambm, a definio de projeto tipo em

    6.5.6.1.1).

    ndice de Segurana de Criticalidade um nmero atribudo a um volume, sobreembalagem

    ou continer contendo material fssil, para o transporte de material radioativo, usado com a

    finalidade de prover o controle da acumulao de volumes, sobreembalagens ou contineres

    contendo materiais fsseis.

    ndice de Transporte um nmero atribudo a um volume, sobreembalagem, tanque ou

    continer com material radioativo, ou material BAE-I ou OCS-I a granel, para o transporte de

    material radioativo, com a finalidade de prover controle da exposio radiao.

    ISO significa uma norma internacional publicada por International Organization for

    Standardization (ISO -1, ch. de la Voie-Creuse, CH-1211, Sua)

    Lquido significa um produto perigoso que a 50C tem uma tenso de vapor de, no mximo,

    300 kPa (3 bar), que no seja totalmente gasoso a 20C e a uma presso de 101,3 kPa, e que

    tenha um ponto de fuso ou ponto de fuso inicial igual ou inferior a 20C a uma presso de

    101,3 kPa. Uma substncia viscosa, cujo ponto de fuso no pode ser determinado de forma

    precisa, dever ser submetida ao ensaio ASTM D 4359-90 ou ao ensaio de determinao da

  • 23

    fluidez (prova de penetrmetro), descrita na seo 2.3.4 do Anexo A do Acordo European

    Agreement Concerning the International Carriage of Dangerous Goods by Road (ADR)(1).

    Manual de Ensaios e Critrios significa a quinta edio revisada da publicao das Naes

    Unidas intitulada "Recomendaes Relativas ao Transporte de Produtos Perigosos, Manual de

    Ensaios e Critrios. (ST/SG/AC.10/11/Rev.5 e Amend.1)

    Inspeo peridica de um IBC flexvel significa a execuo, em um IBC flexvel de plstico ou

    txtil, de operaes rotineiras, tais como:

    (a) limpeza; ou

    (b) substituio de componentes no integrais, tais como revestimentos ou

    fechos, por componentes, conforme as especificaes originais do

    fabricante.

    contanto que tais operaes no afetem de modo adverso a funo de conteno do IBC

    flexvel nem alterem o modelo tipo.

    Inspeo peridica de um IBC rgido significa a execuo, por parte da autoridade

    competente, de uma inspeo de acordo com um programa de garantia da qualidade, a fim de

    assegurar que cada IBC metlico, de plstico rgido ou composto atenda s exigncias

    regulamentares, podendo compreender:

    (a) limpeza;

    (b) remoo e reinstalao ou substituio dos fechos sobre o corpo (includas

    as gaxetas associadas) ou do equipamento de servio, de acordo com as

    especificaes originais do fabricante, contanto que se verifique a

    estanqueidade do IBC; ou

    (c) restaurao dos elementos estruturais que no realizam diretamente

    nenhuma funo de conteno de produtos perigosos nem funo de

    reteno da presso de vazamento, de tal maneira que o IBC se encontre

    novamente em conformidade com o modelo tipo (por exemplo, reforo dos

    (1) - Publicao das Naes Unidas ECE/TRANS/215

  • 24

    apoios ou patins ou das amarraes de iamento) contanto que no seja

    afetada a funo de conteno do IBC;

    Massa lquida mxima a massa referente ao contedo mximo de uma embalagem simples

    ou a massa combinada mxima de embalagens internas com seus contedos, expressa em

    quilogramas.

    Massa lquida de explosivo significa a massa total da substncia explosiva sem as

    embalagens, cartuchos, etc. (as expresses quantidade lquida de explosivo, contedo

    lquido de explosivo ou peso lquido de explosivo so frequentemente usadas como o mesmo

    significado).

    Material animal significa carcaa de animal, parte do corpo de animal ou animal para

    alimentao.

    Material plstico reciclado o material recuperado de embalagens industriais usadas que

    tenham sido limpas e processadas para uso na fabricao de novas embalagens. As

    propriedades especficas do material reciclado empregado na produo de novas embalagens

    devem ser garantidas e regularmente documentadas, como parte de um programa de garantia

    da qualidade reconhecido pela autoridade competente. O programa de garantia da qualidade

    deve incluir um registro de pr-seleo apropriado e a verificao de que cada lote de material

    plstico reciclado tenha taxa de fluidez, densidade e limite de elasticidade comparveis com o

    do projeto-tipo fabricado com tal material reciclado. Isso inclui, necessariamente, conhecimento

    do material da embalagem original que gerou o material reciclado, assim como dos contedos

    anteriores daquelas embalagens, se esses contedos forem capazes de reduzir a qualidade

    das novas embalagens produzidas a partir do material usado. Alm disso, o programa de

    controle da qualidade do fabricante de embalagens, de acordo com o item 6.1.1.4, deve incluir

    a execuo de um ensaio mecnico realizado no projeto-tipo, previsto no item 6.1.5, para

    embalagens produzidas em cada lote de material plstico reciclado. A execuo do ensaio de

    empilhamento deve ser verificada atravs de um ensaio de compresso dinmica apropriado

    em vez de ensaio de carga esttica.

  • 25

    Nota: A Norma ISO 16103:2005 Packaging transport packages for dangerous goods

    Recycles plastics materials, fornece orientaes adicionais sobre procedimentos a serem

    seguidos para aprovao do uso de materiais plsticos reciclados.

    Motor de pilha de combustvel significa um dispositivo usado para acionar equipamento e que

    consiste de uma pilha de combustvel e seu suprimento de combustvel, seja ele integrado ou

    separado da pilha de combustvel, e que inclua todos os acessrios necessrios para o

    cumprimento de suas funes.

    OACI significa Organizao da Aviao Civil Internacional (OACI).

    OECD significa Organization for Economic Cooperation and Development.

    OMI significa Organizao Martima Internacional (OMI).

    ONU significa Organizao das Naes Unidas.

    Organismo de inspeo significa um organismo independente de inspeo e ensaio

    acreditado pela autoridade competente.

    Pacotes de cilindros significa um conjunto de cilindros unidos e interconectados por um tubo

    coletor e transportados como uma unidade. A capacidade total (em gua) no dever exceder

    3,0 m3 (3.000 L), exceto no caso dos pacotes destinados ao transporte de gases da Subclasse

    2.3, em cujo caso o limite dever ser de 1,0 m3 (1.000 L) de capacidade (em gua).

    Presso de ensaio significa a presso que dever ser exercida durante um ensaio de presso

    para a obteno ou a renovao da aprovao.

    Presso de trabalho significa a presso estabilizada de um gs comprimido a uma

    temperatura de referncia de 15C em um recipiente sob presso cheio.

  • 26

    Presso estabilizada significa a presso alcanada pelo contedo de um recipiente sob

    presso em equilbrio trmico e de difuso.

    Produto Perigoso significa produto que tenha potencial de causar dano ou apresentar risco

    sade, segurana e meio ambiente, classificado conforme os critrios estabelecidos neste

    Regulamentos e no Manual de Ensaios e Critrios publicado pela ONU.

    Produto Perigoso significa produto que tenha potencial de causar dano ou apresentar risco

    sade, segurana e meio ambiente, classificado conforme os critrios estabelecidos neste

    Regulamento e no Manual de Ensaios e Critrios publicado pela ONU. (Redao alterada pela

    Resoluo ANTT n 5.581, de 22 de novembro de 2017).

    Produtos de Higiene Pessoal, Cosmticos e Perfumes so preparaes constitudas por

    substncias naturais ou sintticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele,

    sistema capilar, unhas, lbios, rgos genitais externos, dentes e membranas, mucosas da

    cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limp-los, perfum-los, alterar sua

    aparncia ou corrigir odores corporais e ou proteg-los ou mant-los em bom estado.

    Razo de enchimento significa a relao entre a massa de gs e a massa de gua a 15C

    que encheria totalmente um recipiente sob presso preparado para uso.

    Recipientes so vasos de conteno destinados a receber e conter substncias ou artigos,

    incluindo quaisquer meios de fechamento.

    Recipiente criognico significa um recipiente transportvel e termicamente isolado destinado

    ao transporte de gases liquefeitos refrigerados, com uma capacidade (em gua) no superior a

    1,0 m3 (1.000 L).

  • 27

    Recipiente criognico aberto significa um recipiente transportvel e termicamente isolado

    destinado ao transporte de gases liquefeitos refrigerados mantidos a presso atmosfrica

    mediante ventilao contnua do gs liquefeito refrigerado.

    Recipiente de resgate sob presso significa um recipiente sob presso com capacidade (em

    gua) no superior a 1,0 m3 (1.000 L) no qual se colocam, para fins de transporte, recipientes

    sob presso danificados, defeituosos, no conforme ou com vazamento, visando

    recuperao, disposio ou descarte.

    Recipientes internos so recipientes que requerem uma embalagem externa para

    desempenharem sua funo de conteno.

    Recipiente sob presso um termo coletivo que inclui cilindros, tubos, tambores sob presso,

    recipientes criognicos fechados, sistemas de armazenamento de hidretos metlicos, pacotes

    de cilindros e recipientes de resgate sobre presso.

    Redespacho a operao entre transportadores em que um prestador de servio de

    transporte (redespachante) contrata outro prestador de servio de transporte (redespachado),

    com transferncia do carregamento, para efetuar o transporte em parte do trajeto, gerando um

    novo Conhecimento de Transporte Rodovirio de Carga, sendo que o redespachante assume

    as responsabilidades de expedidor.

    Remessa a movimentao especfica de uma expedio entre uma origem e um destino.

    Sacos so embalagens flexveis, feitas de papel, pelcula de plstico, txteis, material tecido

    ou outros materiais adequados.

    Sistemas de armazenamento de hidretos metlicos significa um sistema simples e completo

    de armazenamento de hidrognio, incluindo um recipiente, hidreto metlico, dispositivo de

    alvio de presso, vlvula de desligamento, equipamento de servio e componentes internos

    usados somente para o transporte de hidrognio.

  • 28

    Sobreembalagem um invlucro utilizado por um nico expedidor para abrigar um ou mais

    volumes, formando uma unidade, por convenincia de manuseio e estiva durante o transporte.

    So exemplos de sobreembalagens as embalagens que:

    a) colocadas ou empilhadas numa prancha de carga (por exemplo, um

    palete), presas por correias, por envoltrio corrugado ou elstico, ou por

    outros meios apropriados; ou

    b) colocadas numa embalagem externa protetora (por exemplo, caixa, filme

    plstico ou engradado).

    Slidos so produtos perigosos no-gasosos que no se enquadram na definio de lquidos

    contida nesta seo.

    Subcontratao a operao entre transportadores em que um prestador de servio de

    transporte (subcontratante) contrata outro prestador de servio de transporte (subcontratado),

    na origem da prestao do servio e antes de iniciar a expedio, para efetuar o transporte em

    todo o trajeto, gerando um novo Conhecimento de Transporte Rodovirio de Carga, assumindo

    este as responsabilidades como transportador, permanecendo como expedidor aquele que

    preparou a expedio na origem.

    Substncia a temperatura elevada significa uma substncia que deve ser transportada ou

    apresentada para transporte:

    - em estado lquido a uma temperatura de 100C ou mais;

    - em estado lquido com um ponto de fulgor de mais de 60C e que

    intencionalmente aquecida a uma temperatura superior a seu ponto de

    fulgor; ou

    - em estado slido e a uma temperatura igual ou superior a 240C.

    Tambores so embalagens cilndricas com extremidades planas ou convexas, feitas de

    metal, papelo, plstico, compensado ou outro material adequado. Esta definio inclui,

    tambm, embalagens com outros formatos (por exemplo, embalagens com gargalo afunilado

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    ou embalagens em forma de balde). Barris de madeira e bombonas no se incluem nesta

    definio.

    Tambor sob presso significa um recipiente sob presso transportvel soldado, com

    capacidade (em gua) superior a 150 L e, no mximo 1,0 m3 (1.000 L) (por exemplo, recipientes

    cilndricos providos de aros de rodagem ou esferas sobre plataformas).

    Tanque significa tanque porttil (ver o item 6.7.2.1), incluindo continer-tanque, caminho-

    tanque, vago-tanque ou recipiente para conter slidos, lquidos ou gases, tendo uma

    capacidade igual ou superior a 450 L, quando usado para transporte de gases como definido

    no item 2.2.1.1.

    Tanque porttil:

    a) para fins de transporte de substncias da Classe 1 e das Classes 3 a 9,

    um tanque porttil multimodal. Inclui uma carcaa com os equipamentos

    estruturais e de servio necessrios ao transporte de substn