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AMBIENTE LABORATÓRIAL E SEUS RISCOS

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INTRODUÇÃO

• Microrganismos são ubíquos.• Vírus, bactérias, fungos.• O ambiente laboratorial é o espaço físico destinado a

realização de experimentos, pesquisas, prestação de serviços e ensino. Conta com uma estrutura adequada para a atividade que será desenvolvida: bancada, instrumentos de medida, amostras, livros, pessoas etc. Trata-se de um ambiente hostil, visto que são manipulados micro-organismos que podem comprometer o resultado e a confiabilidade de uma pessoa.

• Laboratórios de saúde são complexos e, ao mesmo tempo, precisam ser dinâmicos, por terem de ser adaptados a diversas situações e a novos desafios.

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Tipos de laboratórios

• Laboratório químico – realização de experimentos (testes, experimento e análise envolvendo reações químicas)

• Laboratório de ensino – finalidade pedagógica. Realização de experiências práticas como complemento ao aprendizado teórico.

• Laboratório clínico – finalidade de diagnosticar, prevenir, tratar e avaliar a saúde do paciente por meio de exames biológicos, patológicos, microbiológicos, entre outros.

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Cuidados básicos no ambiente labora´torial

• Antes de iniciar a atividade no laboratório é importante saber o que vai fazer lá, com o que vai trabalhar, se já recebeu o treinamento adequado (ou se vai receber) e quais equipamentos manejará.

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Cuidados básicos• Usar EPI adequado;• Utilização de jaleco deve ser restrita ao laboratório;• Unhas cortadas;• Evitar adornos;• Se tiver cabelos longos, mantê – los presos;• Usar sapatos fechados;• Jamais aplicar cosméticos na área do laboratorial;• Não comer nem beber dentro do laboratório;• Utilizar os equipamentos do laboratório apenas para a finalidade a que se

destinam;• Não pipetar com a boca• Descartar infectantes, perfurantes em recipientes rígidos, impermeáveis ,

resistentes a perfurações, com tampos e identificados;• Observar regras de higiene e segurança no trabalho

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Cuidados com materiais perfurocortantes

• Atenção especial aos materiais perfurocortantes, por exporem um potencial risco de ferimentos e transmissão de doenças.Especial atenção durante o manuseio de materiais perfurocortantesSer atento e cauteloso;Nunca utilizar os dedos como anteparo durante o manuseio de

perfurocortantes Lavar as mãos antes de depois da aplicação de uma injeção; Jamais brincar com materiais perfurocortantes, como utilizar

agulhas para fixar papeis;Ser profissional com responsabilidade humana, bem como seguir

todas as normas de segurança e etc.

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Conceitos de perigo e risco

• Perigo – palavra de origem latina, periculum (contingência iminente ou não de perder alguma coisa ou de que suceda um mal). Concretização de um dano indesejado, de um evento prejudicial à integridade física, à psíquica ou ao patrimônio.

• Ex: Perigo de queda de objeto, perigos de acidente de transito.

NR 10 – PERIGO – situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle. (BRASIL, 1978. p. 8)

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Conceitos de perigo e risco

• Risco denota incerteza em relação a um evento futuro, podendo ser definido como a probabilidade de ocorrer, de concretizar-se esse evento indesejado (perigo).

• NR10 – risco é a capacidade de uma grandeza com potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas (BRASIL, 1978, p. 9).

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Conceitos de perigo e risco

R = P X EE que:

R = RiscoP = Perigo

E = Exposição

Quanto maior a exposição (E) a um determinado perigo, maior o risco (R).

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Riscos ocupacionais

• Atualmente, os tipos de riscos presentes nos ambientes de trabalho de forma geral estão regulamentados pela Portaria nº 25 de 29 de dezembro de 1994, do MTE (Anexo IV – NR 5 CIPA), que os classifica em 5 grupos (BRASIL, 1994b):

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Riscos ocupacionais

• Grupo 1 – representam os riscos físicos, como ruídos, as vibrações, as radiações ionizantes e não ionizantes, o frio e o calor, as pressões anormais e a umidade; são sinalizados pela cor verde no mapa de riscos.

• Grupo 2 – representam os riscos químicos, como as poeiras, os fumos, as névoas, as neblinas, os gases, os vapores, bem como substâncias, compostos ou produtos químicos em geral; são sinalizados pela cor vermelha no mapa de riscos.

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Riscos ocupacionais

• Grupo 3 – representam os riscos biológicos, como os vírus, as bactérias, os fungos, os parasitas e os bacilos; são sinalizados pela cor marrom no mapa de risco.

• Grupo 4 – representam os riscos ergonômicos, como o esforço físico intenso, o levantamento e transporte manual de peso, a exigência de postura inadequada, o controle rígido de produtividade, a imposição a ritmos excessivos, o trabalho em turno e noturno, as jornadas de trabalho prolongadas, monoptonia e representatividade e outras situações causadoras de estresses físico e/ou psiquico; são sinalizados pela cor amarela no mapa de riscos.

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Riscos ocupacionais

• Grupo 5 – representam os riscos de acidentes, como arranjo físico inadequado, maquinas e equipamentos sem proteção, as ferramentas inadequadas ou defeituosas, a iluminação inadequada, a eletricidade, a probabilidade de incêndio ou explosão, o armazenamento inadequado, os animais peçonhentos e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes; são sinalizados pela cor azul no mapa de risco.

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Características gerais de bactérias, vírus e fungos

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Bactérias

• Seres mais antigos de todos os tempos, estando presentes em quase todos os lugares do planeta (ar, solo, água) e até dentro de nós mesmos.

• Multiplicam-se de forma rápida, sendo responsáveis por causar inúmeras doenças.

• Quanto ao metabolismo, classificam-se em três categorias.

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Bactérias

• Aeróbicas: as bactérias aeróbicas alimentam-se e fazem sua respiração celular usando o oxigênio para quebrar a glicose e produzir ATP como fonte de energia. Ex: Mycobacterium tuberculose.

• Anaeróbicas: as bactérias anaeróbicas comem, fazem fermentação e não usam o oxigênio para quebrar a glicose ingerida, ou seja, não precisam de oxigênio para sobreviver. Ex: Clostridium tetani

• Anaeróbicas facultativas: as bactérias anaeróbicas facultativas são as que fazem tanto fermentação quanto respiração celular. Ex.: Escherichia coli.

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Doenças de origem bacterianaDOENÇA BACTÉRIA

Tuberculose Mycobacterium tuberculose

Hanseníase (lepra) Mycobacterium leprae

Difteria Corinebacterium diphteriae

Coqueluche Bordetelia pertussis

Pneumonia bacteriana Streptococcus pneumoniae

Tétano Clostridium tetani

Escarlatina Streptococcus pyogenes

Leptospirose Leptospira interrogans

Tracoma Chlamydia trachomatis

Gonorreia ou blenorragia Neisseria gonorrheae

Sífilis Treponema palidum

Meningite meningocócica Neisseria meningitidis

cólera Víbrio cholerae

Febre tifoide Salmonella typhi

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Vírus

• Vírus – latim veneno;• A ciência e tecnologia conseguiu ver o vírus com a

ajuda do microscópio eletrônico em 1931;• Constituído por ácido nucleico (DNA ou RNA) e

capsula proteica (capsídeo);• Características básicas dos vírus: formam-se de

ácidos nucleicos e proteínas, possuem capacidade de autorreprodução, são susceptíveis a mutações.

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Doenças originadas de vírusDOENÇA VÍRUS

Dengue Flavivirus

Diarreia Rotavirus

Ebola Filovírus

Herpes Simplexvirus

Sarampo Morbillivírus

Varíola Orthopoxvírus

Hepatite Hepatovítus A, B, C, D, E, F e G Cytomegalovírus

Gripe Influenzavírus A, B, C

Caxumba Paramyxovirus

Aids Vírus da imunodeficiência humana (VHI). Gênero Lentivírus e família Retroviridae

Febre amarela Flavivírus

Condiloma genital Vírus do papiloma humano (VPH)

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Fungos

• São organismo eucariontes, aclorofilados e heterótrofos;• Tem preferência por locais úmidos e ricos em matéria

orgânica;• Possuem uma nutrição estracorpórea, ou seja, eliminam

no ambiente as enzimas digestivas, que fragmentam o alimento disponível;

• Sua parede é cosntituída de quitina, ao contrário dos vegetais, que contém celulose;

• Sua reprodução é feita por meio de esporos, assexuada ou sexuadamente;

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Doenças causadas por fungosDOENÇA FUNGO

Pitiríase versicolor (impingem) Melassezia furfur

Candidíase (DST) Candida albicans

Tinea pedis (pé de atleta) Trichophyton rubrum ou Trichophyton metagrophytes

Paroníquia (unheiro) Candida albicans

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Controle de microrganismos

TERMINOLOGIA BÁSICA• Assepsia: conjunto de procedimentos utilizados para

evitar a infecção dos tecidos durante as intervenções cirúrgicas. Engloba os seguintes procedimentos: esterilização, desinfecção e antissepsia.

• Antissepsia: técnica de desinfecção química utilizada para promover a destruição ou inativação dos microrganismos presentes na pele, nas mucosas, em tecidos vivos de animais ou humanos etc. Ex. antissepsia das mãos antes de tratar determinado curativo.

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Controle de microrganismos

• Degerminação: técnica de retirada forçada dos microrganismos presentes na pele por meio do uso de antissépticos. Por exemplo, o procedimento de passar o algodão cheio de álcool iodado na pele antes da aplicação de uma injeção.

• Desinfecção: adoção de métodos ou produtos, físicos ou químicos, com a finalidade de destruir (matar) ou inibir micro-organismos patogênicos em superfície ou em ambientes, como salas cirúrgicas e baias, a ponto de não mais oferecer riscos de disseminação.

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Controle de microrganismos

• Esterilização: remoção ou destruição total de micro-organimsos patogênicos e não patogênicos presentes em determinado objeto ou material. O aquecimento é a técnica mais utilizada para destruir os microrganismos, incluindo as formas mais resistentes, como os endósporos. Por exemplo, os alicates e cortadores de unha usados pelas manicures devem ser esterilizados sempre após o uso.

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Controle de microrganismos

• Germicidas: são agentes químicos ou físicos capazes de eliminar (matar) os microrganismos.

• Sanitização: Tratamento que ocasiona a redução da vida microbiana em equipamentos de manipulação de alimentos, utensílios alimentares etc. até almejar níveis seguros de saúde pública.

• Sepse ou septicemia: contaminação bacteriana grave do organismos por microbios patogênicos

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Terminologia básica da ANVISA

• A ANVISA, por meio da consulta pública nº 104, de 23 de dezembro de 2002, complementa, abordando as seguintes definições técnicas:

I – Álcool líquido: álcool etílico em concentração superior a 68% p/p e inferior a 72% p/p comercializado como desinfetante, e inferior a 90% comercializado como antisséptico, sem adição de desnaturante, exclusivamente para uso nas OPSS (organizações prestadoras de serviços de saúde), com identificação de venda proibida ao público.

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Terminologia básica da ANVISA

II – antisséptico: substância química qua apresenta atividade antimicrobiana, designada para uso em pele ou mucosa. Os antissépticos podem necessitar ou não de enxágue posterior.III- Área crítica: aquela onde existe risco aumentando para desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de processos envolvendo artigos críticos ou material biológico pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes com susceptibilidade aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de micror-organimso de importância epidemiológica.

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Métodos de controle microbiano

Método físico: temperatura, radiações, filtração, dessecação, remoção do oxigênio e pressão osmótica.• Temperatura: técnica mais antiga. Calor úmido e calor

seco.• Radiações: utilizadas no processo de esterilização de

superfícies, objetos, instrumentos cirúrgicos etc. São capazes de eliminar, de forma prática e eficaz, os microrganismos que atentam contra a vida do homem. Podem ser ionizantes ou não ionizantes.

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Métodos de controle microbiano

• Radiação ionizante: efeito principal a morte ou a inativação do micro-organismos, por meio da destruição do seu DNA celular. Usada para esterilização de luvas, cateteres, fios e suturas, seringas plásticas e demais produtos hospitalares descartáveis.

• Radiação não ionizante: método de esterilização pouco utilizado em ambientes hospitalares, em razão dos efeitos nocivos sobre a pele e os olhos. Encontrada no mercado sobre a forma de lâmpadas germicidas. Usada no controle de miocrorganismos do ar (enfermarias, centros cirurgicos e berçários etc).

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Métodos de controle microbiano

• Filtração – usada para remover microrganismos de líquidos, do ar e de gases. Os filtros podem ser de vários tipos (discos de amianto, velas porosas, filtros de vidro poroso, de celulose, etc).

• Dessecação- consiste em remover a umidade de determinada matéria, impedindo também de absorver a umidade do ar, tendo em vista que, nessas condições.

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Métodos de controle microbiano

• Remoção do oxigênio – muito praticado em indústria alimentícia, que utilizam embalagens envasadas a vácuo para melhorar a conservação de seus produtos.

• Pressão osmótica – conservação de alimento que utiliza altas concentrações de sais e açúcares, forçando as células dos microrganismos perderem água por osmose.

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Métodos de controle microbiano

Métodos químicos:• Sabões e detergentes – é uma necessidade constante para

todos os envolvidos no processo de saúde e segurança hospitalar. Deve-se fazer uso desta substância logo nas primeiras etapas da desinfecção.

• São divididos em:• Aniônicos – atuam de maneira mecânica na remoção dos

microrganismos. Não são tóxicos e nem corrosivos de ação rápida e eficiente.

• Catiônicos: excelentes bactericidas, ação rápida e eficaz contra bactérias, fungicidas, amebicidas e viricidas.

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Métodos de controle microbiano

• Álcoois – na concentração de 70 a 90%, possuem excelente aplicação para a antissepsia de pele e desinfecção de instrumentos cirúrgicos etc. indicados para bacilo da tuberculose, fungos e vírus.

• Mercúrio: concentração de 1%, usado na antissepsia da pele e na desinfecção de instrumentos. É classificado no nível baixo, não tendo condições, em curto prazo, de matar o bacilo da tuberculose nem esporos e vírus.

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Métodos de controle microbiano

• Compostos fenólicos: na concentração de 0,5 a 3,0%, são muito utilizados para a desinfecção de objetos inanimados. Nível intermediário, com condições de matar os bacilo da tuberculose, fungo e vírus.

• Ácidos orgânicos – os aldeídos provocam a desnaturação pro´teica. Muito usado na desinfecção de equipamentos médicos.

• Iodo – Muitas utilidades. 1% usado para antissepsia da pele, pequenos cortes, na desinfecção de água. Nível intermédiário.

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Métodos de controle microbiano

• Peroxigênios – forte ação oxidante. Atuam sobre anaeróbios, sensíveis a oxigênio. Usados em ferimentos profundos.

• Antibióticos – inibem a sísntese de DNA e parede celular do microrganismos. Atuam na membrana celular, desorganizando-a e levando à saída de componentes citoplamáticos, o que provoca a morte da célula bacteriana.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• A biossegurança em laboratórios tem como objetivos:• Criar programa de treinamento e conscientização, com a

finalidade de prevenir e monitorar possíveis acidentes de trabalho em ambientes laboratoriais;

• Identificar e classificar áreas com potencial de risco à saúde;• Implementar normas preconizadas em Biossegurança, com a

finalidade de prevenir riscos para funcionários, alunos, pacientes e meio ambiente.

• Normalizar e padronizar procedimentos que regulamentam normas de segurança e Biossegurança Hospitalar.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• O nível de Biossegurança em laboratórios será norteada conforme o agente biológico de maior classe de risco envolvido.

• A Comissão Técnica nacional de Biossegurança (CNTBio) é responsável pelas atribuições relativas ao estabelecimento das normas, análise de riscos, definição dos níveis de biossegurança e classificação dos OGM.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

NB-1: nível 1 de Biossegurança• Agente biológico com menor grau de risco

(classe risco I) para profissionais e para o meio ambiente. Encontram-se agentes que apresentam nenhum ou baixo risco individual e comunitário. Pouca probabilidade de causar doença no homem e em animais ( Lactobacilus casei, Bacillus subtilis)

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

Características gerais do NB1• Atividades conduzidas em bancadas abertas, não exigindo

equipamentos de contenção;• Acesso aos laboratórios serão limitados ou restritos de acordo

com definição do responsável;• Proibida entrada de crianças e animais;• Treinamento específico de funcionários;• Descrição de procedimentos técnicos e administrativos;• Aplicação das boas práticas e utilização dos EPIs;• O laboratório não está separado das demais dependências do

edifício e deve possuir uma pia específica para lavar as mãos.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• NB-2 é aplicado às atividades que envolvam agentes de risco moderado para profissionais e meio ambiente. Agentes causadores de doenças infecciosas.

Características • As instalações devem atender as especificações estabelecidas

pera o NB-1 acrescidas das seguintes exigências:• Autoclave para descontaminação de material antes do

descarte;• Cabine de segurança biológica classe I ou II e centrífuga com

caçapa protegida sempre que houver manipulação de materiais em que possa existir a formação de aerossóis.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• Os profissionais deverão ter treinamento específico no manejo de agentes patogênicos, ser orientados sobre os possíveis riscos e trabalhar sob supervisão;

• O acesso ao laboratório será limitado durante os procedimentos operacionais.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• NB-3º terceiro nível de Biossegurança é aplicado às atividades que envolvem microrganismos com elevado risco infeccioso, podendo causar doenças sistêmicas graves e potencialmente letais. Neste nível ainda existe profilaxia e ou tratamento. Ex.: Mycobacterium tuberculosis, bacillus anthracis, Trypanossoma cruzi.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• Características nível 3• Oferecer treinamentos específicos aos empregados

no manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais à vida, bem como orientar sobre os possíveis riscos a que estão suscetíveis e trabalhar sob supervisão;

• Devem ser utilizadas barreiras de proteção individual, e todas as manipulações serão realizadas em cabine de segurança biológica classe II ou III, com filtro HEPA.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• Quando não houver condições específicas para o NB3 e instalações laboratoriais sem área de acesso específica, com ambiente selados ou fluxo de ar unidirecionais, as atividades de rotina e operação representativas podem ser realizadas em laboratórios com instalação NB-2 acrescidas de equipamentos de contenção e das práticas recomendadas para a NB-3;

• Será controlado o acesso ao laboratório e não será permitida a entrada de menores de idade.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• NB-4 representa o nível máximo de segurança em laboratórios. É aplicada às atividades que envolvem manuseio de agentes infecciosos que possuem alto risco de infecção individual e de transmissão pelo ar e sempre que o trabalho envolver OGM resultante de organismo receptor ou parenteral classificado como classe de risco NB-4.

• Os agentes patogênicos apresentam elevado risco individual e comunitário. Ex. Vírus de febre hemorrágica, ébola, certos arbovírus.

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Níveis de Biossegurança em Laboratórios

• Características • A principal característica que norteia o nível 4

de Biossegurança em laboratórios é que o controle do acesso ao laboratório fica a cargo do responsável técnico.