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• Fevereiro 2018 • Ano XV • Número 157 10 Acolhida do Novo Pároco A ansiedade e a espera pelo novo e inesperado é o sentimento que tomou conta da Paróquia dos “Filhos da Mãe Aparecida” nestes últimos meses, afinal de contas todos nós, seres humanos, como afirma Mário S. Cortella, ficamos fascinados com a idéia de ciclos, períodos e épocas, pois nos permite imaginar o que ainda será vivenciado, com novos jeitos, de outras formas, inéditos vigores e renovadas intenções. Esta nova época que estamos apenas iniciando, com toda certeza marcarão os mais de cinqüenta anos de nossa tão festejada paróquia, pois, sem notarmos, estamos mais uma vez na etapa de crescimento e amadurecimento espiritual, prontos para o continuar da caminhada, o início de mais um capítulo de um imenso livro que não se finda. É assim, estimado Padre Edson, com essa ansie- dade e alegria para mais uma vez “colocarmos a mão na massa” que o recebemos e calorosamente o acolhemos, como “filhos da Mãe” dispostos a servir, a escutar e, sobretudo, a abraçar tudo aquilo que nos for proposto para o bem da comunidade e construção do Reino de Deus; compreendendo o chamado do Bom Pastor que tem todas as suas ovelhas bem próximas, pois sabem que estão seguras e não precisam temer os obstáculos do dia-a-dia e, consequentemente, bem atentas para a correspondência do mestre. Seja muito bem-vindo Padre Edson! Nossos corações estão abertos, dispostos e obedientes, assim como a Serva Fiel à Palavra, Maria Santíssima. Osvaldo Adrega de Moura Júnior Coordenador do Terço dos Homens 14º Intereclesial das CEB’s em Londrina no Paraná - De 23 à 27/01/2018 Convite Aproveitamos a oportunidade para convidar a todos para Missa de Posse de nosso novo Pároco, Padre Edson Cesar Guiaro, que será no dia 17 de fevereiro, às 19h30, na Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida. Primeira Missa da Aliança de São Miguel Arcanjo com o Padre Edson Cesar Guiaro na Matriz de Igreja Nossa Senhora Aparecida Créditos das Fotos: Jaqueline Photos "Filhos da Mãe Aparecida" na Missa de Posse do Padre José Benedito Di Tullio na Paróquia São Judas Tadeu em Jaboticabal

AMOR E ÓDIO - paroquiansaparecida.com.br · somos chamados a sair da superficialidade, da maneira como vivemos, abrir o nosso coração a Deus, deixa-lo entrar com a sua graça

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• Fevereiro 2018 • Ano XV • Número 157

10

Acolhida do Novo Pároco

A ansiedade e a espera pelo novo e inesperado é o sentimento que

tomou conta da Paróquia dos “Filhos da Mãe Aparecida” nestes últimos meses, afinal de contas todos nós, seres humanos, como afirma Mário S. Cortella, ficamos fascinados com a idéia de ciclos,

períodos e épocas, pois nos permite imaginar o que ainda será vivenciado, com novos jeitos, de outras formas, inéditos vigores e renovadas intenções. Esta nova época que estamos apenas iniciando, com toda certeza marcarão os mais de cinqüenta anos de nossa tão festejada paróquia, pois, sem notarmos, estamos mais uma vez na etapa de crescimento e amadurecimento espiritual, prontos para o continuar da caminhada, o início de mais um capítulo de um imenso livro que não se finda. É assim, estimado Padre Edson, com essa ansie-dade e alegria para mais uma vez “colocarmos a mão na massa” que o recebemos e calorosamente o acolhemos, como “filhos da Mãe” dispostos a servir, a escutar e, sobretudo, a abraçar tudo aquilo que nos for proposto para o bem da comunidade e construção do Reino de Deus; compreendendo o chamado do Bom Pastor que tem todas as suas ovelhas bem próximas, pois sabem que estão seguras e não precisam temer os obstáculos do dia-a-dia e, consequentemente, bem atentas para a correspondência do mestre. Seja muito bem-vindo Padre Edson!

Nossos corações estão abertos, dispostos e obedientes, assim como a Serva Fiel à Palavra, Maria

Santíssima. Osvaldo Adrega de Moura JúniorCoordenador do Terço dos Homens

14º Intereclesial das CEB’s em Londrina no Paraná - De 23 à 27/01/2018

ConviteAproveitamos a oportunidade para convidar a todos para

Missa de Posse de nosso novo Pároco, Padre Edson

Cesar Guiaro, que será no dia 17 de fevereiro, às 19h30,

na Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida.

Primeira Missa da Aliança de São Miguel Arcanjo com o Padre Edson Cesar Guiarona Matriz de Igreja Nossa Senhora Aparecida

Créditos das Fotos: Jaqueline Photos

"Filhos da Mãe Aparecida" na Missa de Posse do Padre José Benedito Di Tulliona Paróquia São Judas Tadeu em Jaboticabal

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Nesta Paróquia, está sendo proclamado o seguinte casamento:

Se alguém souber de algum impedimento ou dirimente está obrigado, conforme o cânon 1069, do Código de Direito Canônico, a denunciá-lo à autoridade

eclesiástica. L. + S.

Dia 10/02, às 19h30, na Capela Santo Antonio. Guilherme Chaves Nunes e Juliana Aparecida Lopes. Ele, filho de José Nunes Garcia e de Lucia Maria Chaves Nunes. Ela, filha de Paulo Roberto Lopes e de Ergilia C. Arantes Lopes.

Tempo forte de penitência, conversão e misericórdia!Tempo de crescer na amizade com Deus!

(Papa Francisco)

QUARESMA

penso que você que lê esta matéria já leu Conversão,muitas e muitas vezes, que conversão é mudança de vida, mudança de rumo, mudança de direção, e este ano, de novo somos chamados a sair da superficialidade, da maneira como vivemos, abrir o nosso coração a Deus, deixa-lo entrar com a sua graça plena, ter intimidade com Ele, ler a sua Palavra diaria-mente, ser sal da terra e luz do mundo, luz para o mundo, sinal de vida, sinal de santidade, sinal de pureza, sinal de amor em um mundo tão acinzentado. Olhe para aquele que te olha (Jesus), olhe para aquele que quer nos levar a Salvação Um outro ponto forte de tempo de quaresma é penitên-cia, gesto praticado na igreja católica, penitência nos faz refrear as nossas vontades, desejos, anseios, comportamentos. O jejum e a penitência não são para fazer mal, mas nos educa a vencermos a nós mesmos, fraquezas e paixões. Jejum é muito mais uma pratica interior do que exterior, jejum não é uma dieta, mas uma pratica espiritual que visa uma maior intimi-dade com Deus, Papa Leão Magno dizia: “O jejum é para a conversão, mas é também para que amemos mais a Deus e ao próximo”. Mortifiquemos um pouco o homem exterior, para que o interior seja restaurado. Penitencia espiritual. Qual eu devo fazer? Aquela que abate o meu pecado, o orgulho, a soberba, a vaidade, o desprendimento de coisas e pessoas, ser casto, ser bom, buscar a humildade etc ...O Perdão também é muito impor-tante, S. Francisco de Sales, dizia que a melhor penitência é aceitar, com resignação, os males que Deus permite que nos atinjam, porque Ele sabe do que precisamos, e assim nossos pecados são vencidos. Quaresma é um tempo que nos exige recolhimento, devemos nos abrir aos irmãos, e também, a prática da misericór-dia. Como disse Jesus: Eu quero a misericórdia e não o sacri-fício (Os 6,6). Por isso, irmãos, não importa o tempo que temos cami-nhado com o Senhor. O que importa é o que faremos nesta qua-resma, as mudanças que permitiremos acontecer em nós. Amar mais os irmãos, aceitar as nossas limitações e as dos outros, enfim, buscar intensamente uma vida de santidade. Sejamos amigos de Deus e Ele tudo fará. Boa quaresma a você leitor!

Diácono Francisco Carlos Bution

Jovens Cristão e o Carnaval

O carnaval está próximo, e com ele vem o desejo de festejar, de estar ao lado de amigos e de se divertir muito ao embalo de muitas músicas. Mas você sabe como surgiu o carnaval?

No período da escravidão, os escravos eram libertos temporariamente para fazerem tudo que tinham vontade. Os nobres realizavam suas festas movidas a vinho e orgias, não existiam regras, nem moral, tudo era lícito nesses três dias antes da “purificação”.

Era o momento de colocar todos os desejos e prazeres, por mais obscuros e imorais que fossem, para fora, e realizá-los, para que assim, a alma se saciasse para entrar no jejum e abstinência (Quaresma).

Muitos jovens utilizam do carnaval para extravasar e deixar fluir a sensação de liberdade que os fazem pensar que tudo é permitido, uso excessivo de bebidas e de drogas.

Essa faixa etária traz muitos conflitos à cabeça dos jovens, precisam de ajuda para administrar esses problemas típicos da adolescência, e muitos deles acabam caindo em ciladas cada vez mais ousadas e crescentes.

Os pais, nesse período, mais do que nunca, precisam estar em sintonia com seus filhos, devem ser companheiros, lhes mostrar a direção correta, e também, não deixar de orienta-los à respeito da Palavra de Deus.

Ao contrário de jovens que preferem trios elétricos e festas regadas a bebidas e drogas, muitos outros passam o carnaval em retiro, buscando mais proximidade com Deus, colocando a espiritualidade em primeiro lugar, sem deixar de lado a diversão, fugindo das preocupações do dia a dia, da folia deste período, aproveitando esse momento para festejar e cur-tir seus amigos, sem precisar de álcool, drogas e da exploração sexual, fazendo novas amizades e aprendendo a conviver melhor até mesmo em família.

Esses jovens buscam viver a alegria intensa, que não é passageira, que lhe dê experiência espiritual e contato direto com Deus.

Só existe uma forma de vencermos os nossos desejos carnais é andando em espírito (Gl 5: 16).

Rogério Ramos de Lima

01/0201/0201/0201/0202/0202/0202/0202/0203/0203/0203/0203/0203/0203/0204/0204/0204/0205/0205/0205/0205/0206/0206/0206/0206/0206/0206/0206/0207/0207/0207/0208/0208/0208/0208/0209/0209/0209/0209/0210/0210/0210/0210/0211/0211/0211/0211/0211/0212/0212/0212/0212/0212/0212/0212/0213/0213/0213/0213/0214/0214/02

Elza Moretti Sbrolini Luis Roberto Massaro Cristiane dos Santos Ribeiro Sonia Maria Vizoná Bonelli Cecília Maria Spironello Balduina Liporini Rocha Maria Angela Botião B. Campanelli Vilma da Silva Natele João Carlos Mathias Ana R. Gomes e Anderson C. Rosa Dirceu Jorge Gonçalves Luzia Dircei Carizio Karina Caldeira Vidal Lima Maria Bernadete Perrone Aparecida Dobri Favero Lourdes Leonezi Ortiz Aparecida Marildes Neves Brito Regina Isabel Stanzani Ercolano Maria das Graças Ferreira Gilberto Gasperini Gabriel Gasparini Bution Selma Zelinda Marini Tomicioli Maria Aurea Pietrucci Buzatto Luiz Antonio Guimarães da Silva Aurea de Deus Moacir Jacobs Dora Silvia Bittencout Costa Isabela da Silva Ferreira Benedita Pires de Carvalho Luci Cláudia dos Reis M. da Costa Antonio Aparecido de Souza Neli Terezinha Moretti Bertozzi Maria Helena Aparecida Ramos Alexandra Campos Beltrão da Silva Vera Lúcia Martinelli Caputo Pedro Belarmin Silva Juliana Fermino Farias Adelina Helena Angola Luzia Cristina Cardoso Rubens Gumieri Maria de Lourdes Taube Conceição Renata de Oliveira da Silva Teresa Cimino Lurdes Medeiros de Carvalho Sueli Maria Legal de Farias Luiz Carlos de Oliveira Sebastião dos S. Borges da Silva Antonio Roberto Carminatti Olivia Faver Luis Gustavo Conde Mario de Almeida Ferreira Eutália Rodrigues Zaparoli Fúlvia Nunes Lisboa de Melo Angela Maria Rodrigues Nilsa Adair da Silva Mario M. da Silveira Filho Nelson G.Martins (Falecido) Andréa Paulo Dalla Costa Nathalia Gabriela Franchin Jussara Tocci Silva Antonio Augusto Pagoto

Márcia Braga Santos Benedicta Rosa da Silva Garibaldi Jersulina Lopes Silva Sylvio Lainetti Netto Ana Rosa Pedrochi L. Ravagnani Dias Ruy Giovanni Maria Aparecida de Souza Pessoa Alda Mariano Gimenes Diác.Francisco Carlos Bution Geny Zancheta de Almeida Edna Gonçalves Roseli Aparecida Borges Santos Sebastião Roberto da Rocha Antonio Carlos Scarpelini Durvalina Mendes Pavan Waldemar Aparecido Massão Iraci Abram Gazeta Antonio Sergio Leonardo Maria Aparecida Rolin Frota Benedito Villas Boas Iris Martins da Silva Ferreira Aparecida de Andrade Penachone Fernando Tank Maria de Lourdes Toller Rafael Varrichio da Silva José Carlos Moiteiro Lenir Silva Pastorelli Camila Cristina Gérico Camero Miguel Peluso Neto Admir Barboza Jeanette Haddad Espírito Santo Diác. Humberto C. Brigato Diniz Elvira Lodo Izaura Marques Marin David Donizeti Scarpelini Aparecida Marcelino Pereira Maria Elisa Gonçalves Dionisio Antônio Carlos Ferreira Toledo Dirce Neiva de Paula Belini Glauce Morais Salvadori Maria Izabel Silva Mariano Marilda Júlia Braga Santin José de Oliveira Júnior Jorge Luís Fabiano Doracy Fialho de Carvalho Luiz Carlos Fabro e Candida R. Fabro Eliege Aparecida da Silva Léa Luz Caires Vilson Guessi Zelinda Borges Lodo Cleliane Ravagnani Maria Ap. Carvalho dos Santos Iara Regina Bento Rosa Machado de Deus Márcio Alexandre Costa Rafael Dantas de Souza Edson Eduardo Netto Mauro Rodrigues Martins Angela Maria Marchi Marise Tadeu Rosim Galhardo Romildo José Mathias da Silva Marisa Cristina da Silva Rodrigues

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Sou Dizimista!amo a minha igreja!

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Expe

dien

te

Quaresma, é tempo de penitência em busca da conver-são de nossos corações rumo a Celebração da Ressurreição de Jesus. A Páscoa!Muitos tem dificuldade para decidir que penitencia deveria fazer e as vezes, acaba fazendo de algo que nada tem de significante diante da grandeza desse período. Uma das maneiras de iden-tificar é nos perguntar o que tem me afastado de Jesus? Falta de oração, pensamentos, palavras, comportamentos etc. Que tipo de pecado minha consciência acusa.. Trazemos uma reflexão interessante do Seminarista João Antônio Johas Leão – Estudante de Filosofia em vistas ao sacerdócio, publicado em 01 de marco de 2017 - 11H41, no site A12, sugerindo o Jejum digital. Leia e reflita. “Primeiro é preciso reconhecer os momentos em que a Internet acaba atrapalhando. E é difícil encontrar pes-soas que reconhecem estar um pouco viciadas nesse site, ou naquele aplicativo. Já repararam que, embora saibamos que existe esse problema, sempre nos encontramos com as poucas pessoas que sabem se controlar e que dizem ‘eu não estou viciado nisso’”. Mas isso não é um problema aqui, porque somos nós mesmos que queremos viver uma boa Qua-resma e a nossa consciência fica alerta quando fazemos aquela primeira pergunta e buscamos respondê-la com sinceridade. Onde perdemos mais tempo? Em quais atividades digi-tais (seja em alguma página web, seja um aplicativo que usa-mos) percebo que perco o controle algumas vezes? Para mim, João, tem sido o Youtube. Vou vendo vídeos de canais do meu interesse e quando vejo, perco a hora para fazer alguma outra tarefa que tinha planejado. Mesmo que sejam vídeos bons, per-cebo que tiram a atenção daquilo que eu realmente gostaria de estar fazendo. É como aquela situação típica de sala de aula, na qual os alunos estão conversando e diante da “bronca” do pro-fessor eles respondem: “Estamos conversando sobre a maté-ria”. Sempre achei que fosse uma boa desculpa, mas não tira o fato de que se está fazendo algo que não se deve fazer no momento. Só que aqui o professor é a tua consciência, a voz de Deus na nossa alma. E ele está chamando para uma amizade mais profunda com Ele. E nós continuamente inventamos des-culpas para continuar “conversando sobre a matéria”. Talvez essa confissão ajude a que outros possam tam-bém dar-se o tempo de pensar na própria vida e naquilo que esteja atrapalhando um pouco a relação com Deus. A Quares-ma, como sabemos todos, é esse tempo que se assemelha a uma caminhada no deserto, um grande retiro no qual prepara-mos melhor os nossos corações para receber Aquele que já habita em nós, mas que quer renovar essa presença. Se o mundo digital está, de alguma forma, atrapalhando a obra de Deus em nós, não percamos a oportunidade de purificar a mane-ira como utilizamos essa ferramenta que tem muito potencial para, pelo contrário, unir-nos ainda mais a Ele. Boa Quaresma e, se for o caso, jejum digital!

Colaboração: Graça Maria

JEJUM DIGITAL: Uma alternativa

QUARESMA: tempo penitencial e não triste ou depressivo.Saiba quando a preparação para

a Páscoa passou de três para 40 dias

Em 2018, o Tempo da Quaresma, se inicia dia 14 de feve-reiro, com a Quarta feira de Cinzas e vai até Quinta feira da Sema-na Santa, dia que celebramos a última ceia de Jesus Cristo com seus apóstolos. A palavra “Quaresma” vem do latim quadragési-ma, e é o período de quarenta dias que antecede a maior festa do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo da Páscoa. A duração da Quaresma é baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. É um número de expectativa, de preparação e de prova. Na Bíblia caracteriza as intervenções sucessivas de Deus: Davi, como Saul, reinou 40 anos; o dilúvio durou 40 dias; Moisés serviu Deus no Monte Sinai durante 40 dias e durante 40 anos Moisés conduziu o povo de Israel na peregrinação pelo deserto até chegarem à Canaã; Jesus passou 40 dias no deserto e depois apareceu ressuscitado durante 40 dias etc. O número qua-renta na Bíblia simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.Cerca de duzentos anos depois da morte de Cristo, os cristãos começaram a preparar a Festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 d.C depois de Cristo), a Igreja Católica aumentou o tempo de preparação para quarenta dias. Assim surgiu a Quaresma. "A liturgia da Quaresma insiste: o pecado não é irrepará-vel. Para os que creem, existe volta, conversão, perdão e sal-vação". Embora seja um tempo penitencial, não é um tempo triste ou depressivo. Trata-se de um tempo especial de purificação e de renovação da vida cristã para poder participar com maior plenitude do mistério Pascal do Senhor. A liturgia da Quaresma insiste: o pecado não é irreparável. Para os que creem, existe volta, conver-são, perdão e salvação. Ele é a luz que penetra nossas trevas. Jesus não veio para condenar, mas para salvar. “Eu vim para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). A cor da liturgia do tempo da Quaresma é o roxo, que sig-nifica luto e penitência. Na Quaresma, não se colocam flores no altar e o som dos instrumentos é permitido só para sustentar o canto, no respeito da índole penitencial deste tempo. De igual modo, omite-se “Aleluia” em todas as celebrações, desde o início da Quaresma até a vigília Pascal. O costume de cobrir as cruzes e as imagens na Igreja, desde o quinto domingo da Quaresma, é ainda observada em certos lugares. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil nos orienta neste assunto. É oportuno lembrar também que o jejum é obrigató-rio para os católicos entre 18 e 65 anos de idade na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira da semana Santa. Ao longo do período da Quaresma há o costume de dar esmolas aos pobres e mais neces-sitados. Para o cristão então é importante viver o espírito da Qua-resma que consiste numa mudança de vida, com mais oração, caridade, penitência e jejum.

Fonte: A12 - Adaptação - Graça Maria

OREMOS A NOSSA SENHORA DE LOURDES

No dia 11 de fevereiro a Igreja celebra a aparição da San-tíssima Virgem Maria à menina Bernadete Soubirous para pedir à Igreja oração e penitência pela conversão dos pecadores. A menina, que inicialmente descreve a “bela mensagem recebida de uma senhora”, insiste em perguntar quem seria aquela e tem por resposta . “Eu sou a Imaculada Conceição”Isso ocorreu no ano de 1958 na gruta de Massabielle, nos arredores da cidade francesa de Lourdes, na Fran-ça.

Bernadete é a filha maior de uma família muito pobre, que não possui conhecimento nem poder, e é frágil de saúde. Esta humilde serva é escolhida para transmitir a mensagem de conversão, oração e penitên-cia: “Ide dizer aos sacerdotes que se venha aqui em procissão e que se construa uma capela”. No ano de 1933 o Santo Papa Pio XI encerrava o jubileu da reden-ção na gruta de Massabielle dizendo que "a Virgem Maria Imaculada várias vezes se mostrou à bem-aventurada Bernardete Soubirous, onde com bon-dade exortou todos os homens à penitência, naque-le lugar mesmo da estupenda aparição que ela cumu-lou de graças e prodígios". Concluindo que aquele santuário "passa agora, a justo título, por ser um dos principais santuários marianos do mundo".

As lições de são Nossa Senhora de Lourdesfieis a mensagem do Evangelho em confronto com o egoísmo mundano. A palavra revelada é e “penitência” o pedido é que “rogai a Deus pela conversão dos pecadores” e . É comum que nos esqueçamos destvalioso preceito o cristã . Mais fácil é conviver com quem nos agrada, compartilha de nossa fé e dos bons costu-mes. Exige pouco esforço orar pela proteção dos justos e desejar o melhor quem nos quer bem. Porém, esta anão é a maior missão, sequer foi o exemplo que nos deu Jesus Cristo. Na verdade, o Filho de Deus revelou aos fariseus: “não é a justos que vim chamar, mas a peca-dores” (Mt 9, 13).

Não é que devemos retirar nossos entes queri-dos e amigos de nossas orações, mas estes pedem por si mesmos, por suas próprias palavras que proclamam a Nossa Senhora Aparecida que “rogai por nós os peca-dores”. Devemos reforçar esta oração aos que pedem e com mais ênfase, pedir aos que se afastaram, aqueles que faltam a fé e a devoção, pois são estes os que mais precisam. Que neste mês de fevereiro lembremo-nos dos pecadores em nossas orações, que possamos ser men-sagem de esperança e de conversão, demostrando o perdão e a misericórdia de Deus por cada um de seus filhos amados. Oremos: “Senhor Jesus, nós vos bendizemos e vos agradecemos por todas as graças que concedestes ao vosso povo penitente e sofre-dor, por meio de vossa Mãe, a Virgem de Lourdes. Fazei que pela Sua intercessão possamos ter parte no tesouro de vossas graças, para melhor vos amar e vos servir. Amém”.

Luís Gustavo Conde

AMOR E ÓDIO

Certa vez estava em uma

festa de aniversário, em uma roda de conheci-

dos, conversando. Era um bate papo informal, no qual falávamos sobre os mais variados assuntos. Em determinado momento, começamos a falar sobre futebol, sobre jogos, jogadas e jogadores. Neste ponto da conversa, a filha de um dos presentes, uma menina esperta, por volta dos seus 10 anos, entrou na conversa com o seguinte comentário: - Eu odeio o fulano de tal, citando o nome de um jogador de futebol conhecido, que jogava em um time de futebol adversário do time para o qual ela torce. O comentário colocado assim, tão franca e espontanea-mente, me chocou. Devo confessar, entretanto, que todas às vezes em que ouço alguém dizer que odeia isto ou aquilo, tal comentário sem-pre me perturba. Na minha concepção, odiar é algo muito pesado, que traz uma carga negativa muito forte em sua significação. E citando o exemplo que eu acabei de apresentar, como a gente consegue odiar alguém que nós nem conhecemos bem, que não nos fez nada e que somente está exercendo a sua profissão? Não estou querendo aqui julgar a criança que disse tal frase, pois tenho certeza de que, pela pouca idade, ela nem tem muita noção do que falava, bem como estava com certeza, naquele momento, repetindo o comporta-mento observado em algum adulto. Tudo bem, alguém irá dizer que é só um modo de dizer, que na realidade quem se expressou não queria ser tão categórico assim. Mesmo assim, quando você expres-sa que , você quer mostrar “odeia”que o que você sente não é tão superficial, é mais profundo, é algo que te incomoda. O que eu quero considerar aqui, também, é a gratuidade do sentimento. Todos nós, em algum momento de nossa vida, já expres-samos esse "eu odeio..." para algu-ma coisa.

E eu coloco essa afirmação no coletivo porque todos nós já pas-samos por isso. E nunca pensamos muito sobre o que queremos dizer ou damos importância ao que estamos dizendo. Mas reflita comigo, vamos fazer uma analogia: Desde sempre nós sabe-mos que Deus é Amor. Então, quan-do amamos alguém, nós temos por esse alguém sentimentos divinos, sentimentos elevados, algo que não conseguimos definir e que nos enleva, fazem bem à nossa alma. Ora, partindo dessa premissa que Deus é Amor e sabendo que Ódio é o antônimo de Amor, o que deduzimos seja o ódio? Exatamente. O inimigo de Deus. Então, quando você odeia alguém, ou mesmo que só esteja expressando isso, como modo de falar, que sentimentos você está transmitindo sobre isso? Quais as sensações que você sente, em uma situação como esta? Isto lhe faz bem, é benéfico para a sua vida? Principalmente, para a sua vida cris-tâ? Citando São João Evange-lista: “Todavia, eu vos escrevo agora um mandamento novo - verdadeira-mente novo, nele como em vós, porque as trevas passam e já res-plandece a verdadeira luz. Aquele que diz estar na luz, e odeia seu irmão, jaz ainda nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz e não se expõe a tropeçar. Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, sem saber para onde dirige os passos; as trevas cegaram seus olhos."

I São João, 2 – 8, 11 Bíblia Católica Online

https://www.bibliacatolica.com.br

Reflita sobre isso na próxi-ma vez que você for “odiar alguma coisa”. Pense no sentimento que você está cultivando dentro do seu coração. Serenamente, peça o dis-cernimento do Espírito Santo, atra-vés da intercessão amorosa da Vir-gem Maria, e tenha certeza que sem-pre Deus virá inundar o seu coração de amor!

Edimilson Botéchia

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Cantinho da

MISERICÓRDIA

BONITOAUTO PEÇAS

Edilson Santos Peças - ME

Rua Cônego Cruz Arzuaga, 255 - Dist. Indl. I - Bebedouro - SPFone: (17) 3343-6550 / Fone/Fax: (17) 3343-4274

Fone Plantão: (17) 99773-5989 - 3343-1948 - 3345-4363

PASTORALDO ALIMENTO

Intenção de Oração do Santo Padre

Mês de Fevereiro

Em janeiro, foram distribuídas cestas básicas.67

"Misericórdia Divina, que nos acompanha por

toda a vida, eu confio em Vós ".

Queridos devotos e após-tolos da Divina Misericór-dia, a Paz que vem do cora-ção misericordioso de Jesus! É com muita confiança que venho partilhar com

vocês mais um riquíssimo ensinamento de Jesus misericordioso que chega até nós pelos escritos do Diário de Santa Faustina, sua secretária, seguido de um belíssimo testemu-nho acontecido na vida de Wesley Diego de Souza. Posso dizer com toda confiança que esta parte do diário de Santa Faustina que vou escrever para vocês, aconteceu e tem acontecido na vida desse jovem, que por livre e espontânea vontade, pediu para a Igreja, o Batismo, a Eucaristia e agora fechando o ciclo de sacramentos na iniciação cristã, o sacramento da Crisma. No parágrafo 1286 do diário, aprendemos com Santa Faustina, a ter um coração agradec ido pe los sacramentos recebi-dos pela Santa Igreja. "Agradeço-Vo s , D e u s p e l o Santo Batismo, que me introduziu na família de Deus''; " A g r a d e ç o - Vo s , Senhor, pela Santa Confissão, essa fonte ines-gotável de grande misericórdia" "Agradeço-; Vos, Jesus, pela Santa Comunhão, em que Vós mesmo, Vos dais a nós"; "Agradeço-Vos, Espí- rito Santo, pelo Sacramento da Crisma, que me armas como cavaleiro, dá à alma força para todos os momentos e me defende do mal ". No último dia 15 de dezembro, tive a graça de participar da Crisma do Wesley, este jovem que com todas as suas limitações, tem nos dado um grande testemunho de Fé e de perseverança. Posso dizer que este ovem, nasceu para jser vitorioso, porqu a Palavra de Deus nos diz: ePois, que adianta ao homem ganhar o mundo intei-ro e perder a sua alma? (Marcos 8,36). Eu sempre digo para ele: - Wesley, você chegou na nossa vida para nos ensinar a sermos fortes, para nos ensinar que nesta vida tudo passa, só Deus não passa . "Agradeço-Vos,Santíssima Trindade, pelas graças que me cumulastes sem cessar a vida toda ".

Jesus, eu confio em Vós!Tânia Bution

Universal: Não à corrupçãoPara que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não

se deixem dominar pela corrupção.

O Documento Cristãos leigos e leigas na Igreja e na

sociedade, sal da terra e luz do mundo, aprovado na 54ª

Assembleia Geral Ordinária da Conferência dos Bispos do Brasil

(CNBB), retoma e apro-funda a participação dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade. Chamados

pelo Batismo e pela Crisma ao seguimento de Jesus Cristo, os

leigos e leigas assumem a responsa-bilidade de serem

sujeitos na Igreja e na sociedade: sal e luz!

(Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília e Secretário Geral da CNBB)

O Documento 105 está dividido em três capítulos: o primeiro capítulo é titulado “O Cristão Leigo, Sujeito na Igre-ja e no Mundo: esperanças e angústias” e trata da desco-berta da vocação e missão do cristão leigo e leiga na Igreja e na Sociedade. O segundo capítulo é titulado: “Sujeito Eclesi-al: Discípulos Missionários e Cidadãos do Mundo” e trata da compreensão da identidade e da dignidade laical como sujeito eclesial e identifica a atuação dos leigos, considerando a diversidade de carismas, serviços e ministérios na Igreja. O terceiro capítulo, o mais longo, é titulado “A Ação Transformadora na Igreja e no Mundo” e aborda a dimen-são missionária da Igreja e indica aspectos, princípios e critéri-os de formação do laicato, e aponta ainda lugares específicos da ação dos leigos.

DOCUMENTO: Cristãos Leigos e Leigas na

Igreja e na Sociedade

Durante este ano, em cada edição do Jornal Desperta Comunidade, publicaremos alguns trechos do

Documento 105 da CNBB. Acompanhe, mensalmente e torne-se, cada vez mais, Sal da Terra e Luz do Mundo!

Por que o mundo está con-taminado por tantas doenças incu-ráveis como a Aids? O que a Bíblia diz a esse respeito? Às vezes, ao visitar uma famí-lia amiga, somos surpreendidos, por exemplo, por um doce ou por um tipo de comida que nos são oferecidos. A partir daquele momento criamos um laço com aquele doce ou prato de comi-da a ponto de pedirmos a receita a quem os preparou. Com a receita na mão, e também com certa habilidade, nós próprios podemos reproduzir a surpresa para outras pessoas. Basta seguir a receita. Esse exemplo não vale quan-do o assunto é Bíblia. Infelizmente, muitas pessoas pretendem que a Pala-vra de Deus seja um livro de receitas prontas para qualquer situação ou necessidade. Ela simplesmente é, como diz o Salmo 119,105, “lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho”. Nós precisamos caminhar com nossos pés, e não pretender que a Palavra nos transporte automatica-mente por cima das pedras da cami-nhada. De fato, o mundo está conta-minado por tantas doenças como a Aids. E a ladainha dessas doenças poderia ser bem extensa e variada: cólera, câncer, lepra, analfabetismo, desnutrição, fome, miséria, pobreza, racismo, opressão etc. Não somente doenças físicas, mas também doen-ças sociais, que poderiam ser elimina-das se houvesse mais justiça e solida-riedade nacional e internacional. Que pensar disso? Os catas-tróficos, fundamentalistas e pessimis-tas já têm uma resposta para tudo isso: castigo de Deus. E podem até usar a Bíblia para comprovar sua tese. Outros, mais resignados, seguem o mesmo caminho: vontade de Deus. E também para esses a Bíblia pode ser-vir de muleta. Poucos têm lucidez sufi-ciente para inocentar Deus – mostrar que ele não é responsável por isso – e, com dificuldade, encontrar outra saída para esses problemas.

RESPOSTA ESCLARECEDORASSOBRE A BÍBLIA

Vamos recordar um caso, o das inúmeras crianças que morrem por desnutrição. Por que acontece isso? Quem é responsável? É vonta-de de Deus? Certamente Deus não quer isso. Pelo contrário, ele quer que todos tenham vida em plenitude. um jovem Outro exemplo: que morre de Aids. Foi Deus quem quis? Deus castigou? Certamente, não. Deus é o Deus da vida, e não da morte; é o Deus que concedeu liber-dade às suas criaturas e respeita essa liberdade até o fim. Quando vivenciamos uma morte trágica, costumamos perguntar: Onde está Deus: Será que ele não esta vendo tudo isso? Talvez a melhor saída seja ver Deus sofrendo naquele que sofre, morrendo naquele que mor-re... Já vimos que a Sagrada Escritura não pode ser transformada num livro de receitas. Pelo contrário, precisamos buscar o espírito que atravessa toda a Bíblia e descobrir nela o rosto sempre novo de Deus. A idéia que atravessa toda a Bíblia é a de que o Deus de Israel é o Deus da vida, e não da morte. Ele quer vida para suas criaturas. Deus sempre quer o melhor para as pesso-as. O nosso mundo está cheio de doenças e Deus e Jesus está profundamente preocupados com isso, pois essa situação não faz parte do seu plano. O projeto de Deus é liberdade e vida para todos. Todavia, não podemos esperar passivamente que eles resolvam tudo por nós, de modo mágico, pois isso jamais acon-tecerá. A solução parece ser esta: arregaçar as mangas para que, com nossa inteligência, mãos e coração, Deus e seu Filho Jesus continuem trabalhando para que o nosso mundo seja um lugar em que todos desfru-tem da vida em plenitude.

Tire suas dúvidas sobre Bíblia Autor: José Bertolini

O ósculo santo (em latim: osculum pacis), chamado também de beijo da paz, foi uma forma de saudação usada por Jesus Cristo e seus discípulos, pela ação de beijar a face mutu-amente, não somente em regiões onde esse era um costume habitual, mas também entre os cristãos de Roma.

PARA SABER MAIS!

A Renovação Carismática Católica de Bebedouro está organizando o Retiro de Carnaval 2018, que será, novamente, na Casa de Retiro Bom Pastor. O evento tem início dia 9 de fevereiro (sexta-Feira) às 18h30 e terminará na terça, às 15h. As inscrições poderão ser feitas no escritório da Renovação Carismática Católica, localizado na Rua São João, 819, Centro em Bebedouro.

RETIRO DE CARNAVAL 2018 Reflexão, música e oração

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NÃO SE HUMILHE POR NADA

NEM NINGUÉMParte II

Amizade na infância é momento de aprendizado“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro”

Eclesiástico 6,14

Amigos são importantes para a vida social afetiva das crianças. Na infância, a amizade estimula o desenvolvimento integral dos pequenos, trazendo alegrias e gerando conheci-mentos, habilidades, emoções e vivências, criando a base para a qualidade das relações que vão ser construídas ao longa da vida. “A criança se sente muito amada e é mais feliz quan-do tem amigos. Quem tem amigos, brinca com alegria, fica mais esperto, aprende a repartir os brinquedos e desenvol-ve sentimentos e as habilidades de pensar, andar, falar e do brincar. Afinal tudo isso está relacionado com a questão da amizade, da inter-relação e da convivência familiar”, diz Irmã Veroni Medeiros, educadora e assistente técnica de desenvolvi-mento infantil da coordenação nacional da Pastoral da Criança. Irmã Veroni lembra que as amizades mudam ao longo da vida e a família deve incentivar as relações.

Sandra Maria Legal - Pastoral da Criança

“As crianças elas têm mil possibilidades para fazer amigos e conviver com eles. Quando os pais saem para passear com os filhos, é uma oportunidade para se fazer novas amiza-des”, reforça a educadora. E em tempo de inter-net é preciso encorajar os pequenos às brincadeiras ao ar livre, em grupo, em espaços saudáveis para que possam crescer, aprender a partilhar e respeitar as diferenças, sendo o exemplo dos pais fundamental no ensino de valores. O relacionamento na infância é um aprendizado, pois a criança adquire um conhecimento melhor de si mesma e do mundo.

Todos temos a tendência a tomar certas pessoas e situações como imprescindíveis e insubstituí-veis, como se não pudéssemos viver sem elas, como se nossa felicidade dependesse estritamen-te daquilo tudo. Supervalorizamos, assim, muitas vezes, algo que não nos faz bem, alguém que não nos acrescenta nada, coisas que só atravancam o nosso caminhar, sem perceber que muito do que encaramos como ganhos na ver-dade são fardos em nossas vidas. Na ânsia de tentar contro-lar as nossas vidas e de buscar a felicidade tal qual aquela que nos é vendida nas vitrines, nas revistas e nas redes sociais virtuais, acaba-mos muitas vezes buscando cons-truir uma vida sobre bases desar-mônicas. Trazemos, para dentro de nossas vidas, estilos, pessoas e comportamentos que destoam completamente da essência de nossas verdades mais íntimas. Dessa forma, valorizando tudo o que está lá fora de nós, tudo o que não diz respeito aos nossos valores, aos sonhos que pulsam em nossos sentidos, acabamos nos afastando de nós mesmos, diminuindo-nos, desvalorizando-nos, enfim, tornando-nos muito menos do que realmente somos. E, se nem nós mesmos nos sentirmos gente de verdade, as pessoas que nos rodeiam acabarão por nos atravessar, como se fôssemos invisíveis, pois é assim que nos comportaremos. Enredados em meio às aparências que construímos, ten-tamos mantê-las a qualquer custo, a despeito de toda dor que elas

Fonte: http://www.resilienciamag.comColaboração: Dr. Márcio Aguilar Padovani

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018: A PAZ COMEÇA EM CASA! A Campanha da Fraternidade de 2018 tem como tema

FRATERNIDADE E SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA e como lema . A Igreja no Brasil “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8)propõe que a Campanha da Fraternidade seja aprofundada para levar a uma verdadeira conversão espiritual, como conse-quência, melhorar a sociedade em que vivemos.

Nossa sociedade carente de paz, ante os múltiplos atos de violência que estão tão próximos, nos deixa com medo e sedentos de justiça. Sentimo-nos incapazes e impotentes de transformar essa realidade, colocamos nossa esperança em um salvador da pátria, que exterminará com toda espécie de

violência, por meio da força e não da justiça.

A j u s t i ç a não é vingança, no entanto, é o princí-pio básico que man-tém a ordem social por meio da preser-vação dos direitos em sua forma legal, mas no país em que vivemos é um con-ceito mais teórico do que prático.

Santa Tere-sa de Calcutá nos aponta o caminho da paz: “Quer fazer algo para promo-ver a paz mundial? Vá para casa e ame a sua família.”

Fazemos o contrário, a violência começa em casa. Criamos nossos filhos para ser soldados nesta guerra, para não levar desaforo para casa, de pagar o mal com mal. Ainda temos a petulância de dizer perto deles: "Perdoai as nossas ofen-sas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendi-do"!

Temos consciência do que estamos rezando? Do que estamos repetindo muitas e muitas vezes? Será que é somente da boca para fora? O perdão fruto da paz é um ideal distante, quase inatingível, que não cabe dentro da minha própria casa, onde habitualmente respondo com violência, por meio de pala-vras, atos e omissões. Mais ainda, nos sentimos como o “centro do univer-so” e dizemos perto dos nossos filhos, para justificar nossa conduta violenta - porque comigo é diferente, tenho o tempera-mento forte, não levo desaforo pra casa. Comigo é no olho por olho, dente por dente; aqui bateu, levou; pau é pau, pedra é pedra. Que herança negativa que estamos deixando.

Como podemos reclamar da violência na escola, no trânsito, no futebol, nas relações pessoais, nas ruas se em nossa própria casa é um verdadeiro inferno. Enfim, o lema da Campanha da Fraternidade de 2018 é um convite para superação da violência por meio do reconheci-mento que somos uma grande família, somos todos irmãos, e se formos pessoas de paz, seremos considerados bem-aventurados e chamados de filhos Deus ( Mt 5:9). Martin Luther King, pacifista norte-americano, nos dá a dica: “Ou vivemos todos juntos como irmãos, ou morremos todos juntos como idiotas”.

Finalmente, Jesus, o Príncipe da Paz (Is 9,6), nos con-forta: “Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo”. ( Jo 14:27-31)

Carlos Alberto (Cal) - Coord. Pastoral do Alimento

carregam, apesar de toda dignida-de que se perde nesse caminho, mesmo que tenhamos que nos humilhar perante pessoas que não têm um mínimo de consideração por nós. E, assim, aceitamos de volta quem nos diminui, submete-mos nossa vida a dissabores des-gastantes num emprego desuma-no, mantemos perto de nós amiza-des que apenas sugam nossas energias. Não podemos acei tar menos do que merecemos e nin-guém tem o direito de determinar o quanto valemos. Não se humilhe, não sufoque seus sonhos por conta de algo que é substituível e pode melhorar. Enterre a cabeça no tra-vesseiro, grite, chore, acabe-se, numa luta sua com você mesmo e de mais ninguém. Fortaleça-se enquanto sente doer fundo as decepções e o amargor da rejei-ção, para sobreviver e seguir mais forte e seguro de si. É assim que tem de ser. Quem só vê defeitos em nós deve cair fora. O emprego que nos limita e reduz deve ser trocado. O amigo que só quer o que temos para dar, não gosta de nós real-mente. É preciso que adotemos uma postura crítica perante o mun-do, para que consigamos aparar as arestas espinhosas que nos dificul-tam a busca da felicidade. Afinal, para sermos felizes, precisamos estar rodeados de amor verdadei-ro, de sinceridade, de gente que gosta da gente. E, para isso, preci-samos nos sentir e ser gente de verdade.

HORTA HIDROPÔNICA NA VILA VICENTINA

O projeto desenvolvido pelo Movi-mento de Cursilhos Jovem de Bebe-douro visa atender as necessidades

da Vila Vicentina, que hoje cuida de 20 idosos, e está localizada no território da Paróquia de Nossa Senho-ra Aparecida. Através da constru-ção de uma Horta Vertical Hidropônica, as verduras produzidas, serão capaz de abastecer a cozinha da Vila e também vender para a comu-nidade vizinha, as verduras excedentes. A horta trará não só benefícios financeiros para a Vila Vicentina, mas também, trará mais integração e distra-ção para os idosos. O projeto é simples, de fácil cuidado e manuten-ção, e surgiu da necessidade de voltarmos nossos olhares para os idosos, pois necessi-tam de mais carinho e aten-ção! Esperamos que logo, possamos estar comprando nossas verduras na Horta da Vila Vicentina!

Gabriela Azevedo da SilvaCoordenadora do Cursilho Jovem