[Amorc] Teilhard de Chardin, o Jesuíta Cientista e Místico

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[Amorc] Teilhard de Chardin, o Jesuíta Cientista e Místico

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  • B IOGRAFIA

    Po r W ALT ER M IYABARA. FRC '

    Em 1965, a UNESCO prestou

    uma homenagem ao Pe. Pierre Teilhard de

    Chardin (18811955) e Albert Einstein (1879

    1955), por ocasio do dcimo aniversrio do falecimento de ambos. em reconhecimento s profundas repercusses

    que causaram no pensamento universal.

    Albert Einstein, o fsico e cientista,

    autor da Teoria da Relatividade,

    sobejamente conhecido de todos. Mas, e

    quem foi Teilhard de Chardin?

    . ~::'--------------~

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  • ierre Teilhard de Chardin foi jesuta, gelogo, paleontlogo, filsofo e telogo mundialmente

    .....__....... famoso , e um dos pensadores msticos mais inspirados e originais do sculo XX, recm-findo. Nasceu em Sarcenat, aldeia de Auvergne, ao sul da Frana, em primeiro de maio de 1881, sendo o quarto dos onze filhos dos Teilhard de Chardin, uma famlia abastada. profundamente religiosa e de ascendncia nobre. Teve uma infncia feliz. plasmada tanto pela piedade crist materna como pela formao cientfica paterna. No menino se manifestaram precocemente as tendncias do mstico e do pesquisador que viria a ser futuramente. Seu apego infantil a um pedao de ferro, s pedras e a um vulco, o conduziu ao caminho da pesquisa cientfica pelo estudo da Geologia. Sua paixo espiritual o levou, em 1899, a ingressar na vida clerical. Muito cedo conheceu o caminho do exlio : aps professar os primeiros votos, foi obrigado a estudar Teologia e Filosofia na Inglaterra, pois em 1901. os jesutas foram expulsos da Frana pelo governo. Trs anos depois, foi enviado ao Egito . para ensinar Fsica e Qumica. A paisagem extica do local. sua luz , vegetao, fauna e desertos o extasiaram, a ponto de faz-lo sentir-se "mergulhado em Deus atravs de toda a . natureza". Em 1908 ele retornou Inglaterra. Ordenado sacerdote, foi submetido ao "batismo de fogo" da Guerra de 1914-1918, da qual se props a sar "mais homem e mais padre" do que nunca. Saiu da guerra com uma medalha militar e a condecorao da Ordem da Legio de Honra e com a convico de que em tudo existe um sentido maior, que avanamos como que em meio s

    contraes de um parto: as pulsaes da Vida, at nas piores circunstncias, so belas e positivas quando ali se v Deus! Ao professar votos solenes em 1918, tomou a seguinte deciso: "Exatamente por ser padre, quero ser o primeiro a tomar conscincia daquilo que o Mundo ama, pretende e sofre" . Mal sabia ele das lutas que teria de travar por amar tanto a humanidade e a Cristo! Mal concluiu sua tese de doutoramento em Cincias, em Sorbonne, em 1922 , na cadeira de Geologia do Instituto Catlico de Paris, foi enviado para o novo exlio pelos seus superiores eclesisticos. Seus superiores admiravam seu valor como cientista. mas se sentiam incomodados com o padre de

    "idias novas e suspeitas" e decidiram mant-lo calado, longe do burburinho intelectual parisiense e europeu. Foi enviado para a China, local onde desempenhou trabalhos paleontolgicos, de onde s saiu, definitivamente. em 1946. apenas com rpidas voltas Frana, longas excurses pelo Oriente e quatro viagens

    aos Estados Unidos para participar de congressos internacionais. Longe do ambiente da civilizao ocidental. sua pena vibrante comeou a escrever tanto rigorosos tratados cientficos sobre Evoluo, escavaes descobertas do pa sado, etc ., como tambm a Asctica do esforo humano: "Construir a Terra para consumar o Cu", alcanar o Esprito atravs da Matria, chegar a Deus partindo do Mundo. Atravs da Geologia e da Paleontologia ele buscou o lugar do Homem na Natureza e na Evoluo. Participou das escavaes de ChouKou-Tien, localizada a 50 Km de Pequim, onde foi descoberto, em 1929, o Sinantropo - Homo Pequinensis - de inestimvel valor

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  • BIOGRAFIA

    uma obra que lhe granjeou "Nenhum pen ador moderno ou mxima autoridade nos meios

    ieruificos internacionais" e fez contemporaneo teve r u tao fr il e dele "uma das glrias da cincia nenhum pen amento diu ta to francesa" . A Igreja e a Com

    panhia de Jesus, porm, mais marcou to rpl a e 10fun m uma vez o afastaram de Paris.

    mentalid o

    paleontolgico e arqueolgico. Em 1931 engajou-se no Cruzeiro Amarelo, expedio por todo o Turquesto ch ins, e, em 1939, em expedies pe la ndia, Birmnia e Java, pesquisando a questo das origens humanas. O estudo s istemtico do passado o atraiu inversamente para o futuro; ele voltou convencido de que "s o Homem pode ajudar o homem a decifrar o Mundo" e de que "h uma obra humana a realizar" que "construir o Amanh". Mesmo em meio aos seus sofr imentos pessoais - o exlio. a falta de aprovao clesistica para publicar seus escritos, a perda sucessiva de familiares e amigos, os abalos de sade, ele desenvolveu a Energtica Humana e escreveu a sua obra magna, O Fenmeno Humano. Em fin da dcada de 30, em meio guerra sinojaponesa e ao incio da Segunda Grande Guerra, Teilhard de Chardin props o Universalismo, o Futurismo e o Personalismo como eixos de um progresso humano global em torno dos quais anteviu uma situao em que a Humanidade seria enfim unificada no Amor, Energia Csmica Fundamental . Em 1946 voltou a Paris e em 1947 sofreu um infarto do miocrdio. Depois de restabelecido, passou a lecionar no Colgio de Frana e foi a Roma tentar obter autorizao para publicar seus escritos. Seus superiores nada lhe concederam. A Academia de Cincias o elegeu membro noresidente e a Legio de Honra o promoveu a Oficial por "servios prestados ao progresso intelectual e cientfico francs atravs de

    Em 1951 foi enviado numa excurso cie tflca frica do Sul, em 1952 aos Estados

    Unidos, em 1953 novamente frica, e, em 1954 fez a lt ima passagem pela Frana. Em 10 de abri l de 1955, dia da Pscoa, aos 74 anos de idade, exilado em Nova Iorque, faleceu Pierre Teilhard de Chardin, em casa de amigos, acometido de uma hemorragia cerebral. No ano seguinte ao de sua morte, graas aos esforos de sua sec retria na Fondation Teilhard de Chardin e ao patrocnio da Rainha Maria-Jos da Blgica, suas obras comearam a ser publicadas.

    Por que tantos anos de censura? O que aqueles textos censurados tinham a reve lar? Em que consistia a originalidade dos pensamentos de Teilhard de Chardin?

    Os pensamentos de Teilhard de Chardin constam de cerca de 400 escritos, alm dos trabalhos estritamente cientficos, reunidos em 11 volumes na edio Schimid Moorman, e cartas, at agora cerca de doze volumes em diversas edies. Segundo Jos Luiz Archanjo, um estudioso e um do maiores conhecedores das obras de Teilhard de Chardin. "nenhum pensador moderno ou contemporneo teve produo to frtil e nenhum pensamento se difundiu tanto e marcou to rpida e profundamente a mentalidade do sculo XX".

    A linha principal de seu pen arnenro consi te em ver a Realidade como um s Todo dinmico, evoluindo espiritualmente

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  • .....

    atravs do Espao-Tempo: a Hiperfsica. Teilha rd de Chardin disti ngue quatro

    esferas. ou etapas, na senda evolutiva do mundo e do homem: 1. a hilosfera; 2. a iosfera; 3. a noos fera; 4. a logosfera (o

    ponto mega) . Hilosfera vem do grego "hyl ", que quer dizer matria. "Bios" quer dizer vida. "Noos" , e sua con trao em Nous , ' um neologismo criado por Teilhard e significa intel igncia. Nesse mbito sto os pensamentos, as idias , a psiqu e as reflexes. "Logos" quer dizer razo, no confun dir com inteligncia.

    O estudo que fez da evoluo convenceuo de que nesse processo havia um mecanismo destinado a intensificar e captar a energia psquica do universo. Ele diz que a ev luo no um processo aleatrio decorrente de um grande nme ro de probabilidades, mas um processo f ico intencional que est convergindo para uma even tual apo teose csm ica. Partindo da hilosfera, a evoluo vai conduzindo a mat ria para formas d conscincia mais comp lexas, passando pela biosfera e noosfera, at convergir para o ponto rnega, na logosfera, onde se fundir e consumir dentro de si, emergindo para a Eternidade, fora do Espao -Tempo. No ponto mega terse- a Unidade, o ponto de convergncia de todo s os nveis de existncia: "um Cent ro distinto qu se irradia do centro de um sistema de centros". A cons cincia humana vista como "gravitando cont ra o fluxo de probabilidade em direo dum foco mental divino que a atrai para frente . Assim algo no Cosmos foge mais entropia".

    Teilhard de Chardin retorn viso que os gregos possuam do Real como um todo harmonioso: sua grande Fsica no era limitada como a Fsica que hoje conhece mos. Era um conhecimento do todo global, o cosmo. As cincias atuais se especi alizaram e dividiram o Mundo em compart imentos estanques: matria bruta-vivos,

    plantas-animais, natureza-homem, nat uralsobrenatural, Esprito-Matria. Deus Mundo, como se o Todo fosse uma grande biblioteca com posta de livros especficos de cada assunto distinto e justaposto.

    Ele se empenhou em "ver e fazer ver" a unidade de tudo, em um nico livro que vai se fazendo em captulos ou episdios interligados e sucessivos, contando uma s Histria , em ordem cronolgica de aparec imento no espao: nenhum ser poderia ter surgido antes ou depois, mais cedo ou mais tarde que outro. Ele nos d viso do conjunto, revelando significao, sentido e orientao sobre a trama e enredo da Histria. Do cume da montanha a que chegou em sua caminhada, ele prolonga a viso para o Passado e para o Fut uro e sintetiza os resultados das cincias em um saber que as fez de base e trampo lim, apia se nelas, ultrapassa-as e das alturas v o Todo, ao invs de somente as partes. Faz uma descr io interpretativa do Todo, de tudo que nos aparece, os fenmenos, ao longo do Espao-Tempo. O seu saber abrange tudo, sem seccionar o Real - Passado/Presente/ Putur / Matria/ Esprito, etc: uma Ultra fsica, a Hiperfsica, un ificando as Cincias Humanas que eme rgem em prolongamento natural - ultra, sobre - das Cincias Naturais e Cinc ias Filosfico Teolgicas, num coroamento sobrenatural super, hiper - das Cincias Humanas.

    Na viso de Chardin, o Mundo no isto ou aquilo, mas sendo, est se fazendo , sucedendo-se e acontecendo no Aqui e Agora. A srie de fenmenos observados na verdade um s Fenmeno Evolutivo na Gnese do Cosmo. Nessa Cosmognese cosmos, universo - as massas estelares, galxias, do origem a um planeta que se resfria e cobre-se de Vida - clulas , organismos, plantas, animais - e depois de Pensamento - homens, organizaes sociais. a Humanidade.

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  • e. . ._.

    BIOGRAFIA

    No livro da Cosmognese surgem, portanto, alguns Captulos-Chave: a Biognese - bios, vida - , a Antropognese anthropos, homem - e Noognese - nous, esprito - e, por que no, a Theognese theos, Deus. Chardin apreende todo o Fenmeno, o "Fora" e o "Dentro" das coisas: ele consegue estabelecer a ligao entre Cincia, Filosofia e Religio, todas convergindo como meridianos acercando-se do plo.

    Os pr incipais pensamentos de Teilhard de Chardin caracterizam-se por sua complexidade e abrangncia o que intensifica a difi culdade da transmisso de suas principais idias mesmo de forma bastante resumida.

    Desta maneira, tentaremos transmitir, de forma sintetizada, (IA energia as leis fundamentais da hiperfs ica a que chegou Teilhard: Lei que provoca da Complexidade Conscincia,

    a Unio Lei da Unio e Lei da Irreversibilidade em Evoluo. de Ordem Pascal disse que no Universo

    espiritual existe o infinitamente pequeno, como partculas, tomos,

    interna: o mo lculas, vrus, at o infinitament e grande, como planetas,Amor." estrelas, nebulosas e galxias. Chardin acrescentou que no

    basta a quantidade para definir um ser. Os seres, alm de pequenos ou grandes, so tambm simples ou complexos. Entre o nfimo e o Imenso, existe o simples e o Infinitamente Complexo. Se a Via-Lctea tem um sextilho de quilmetros de extenso, um corpo se compe, igualmente, de um sextilho de tomos incalculavelmente organizados entre si. .. A complexidade sempre crescente e aumenta com o tempo. Os seres vo se desenvolvendo e se tornando cada vez mais organizados: tomos molculas, organismos ... em um crescente de complexidade. medida que exteriormente os seres se tornam mais complexos, interiormente, o "Dentro das coisas" se torna

    mais consciente, mais espiritual. Um micrbio mais qu e um cometa, pois essa complexidade faz de le um ser orgnico, e seu Dentro "se manifesta numa capacidade original de se alimentar, crescer, reproduzirse". Verifica-se ao longo da evol uo, todo o eixo da complexificao: tactismosnas clulas, foras vegetais nas plantas, instintos nos animais - quanto mais complexos, mais inteligentes - e, finalmente, conscincia e liberdade criadora no homem. Paralelamente ao crescente da complexificao do "Fora", temos a crescente conscientizao do "Dentro". Quanto mais complexo um ser por "Fora" - face material - , mais consciente ele por "Dent ro" - face espiritual.

    Verifica-se que o Todo bifacial. Matria totalmente bruta no existe. Todo elemento do Universo contm, mesmo em um grau infinitesimal, um quantum de Esprito ou Conscincia. Na verdade, o Universo um enorme processo dinmico, no qual seres, em sries e conjuntos vo surgindo por complexificao-conscientizao em uma Gnese continua: Cosmognese, biognese, antropognese, noognese.. . o espiri rual sempre mais puro atravs do material, sempre mais complexo. Tudo matria em via de Espiritualizao. Tudo esprito em via de manifestao.

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  • Verificando -se o Real, constata-se que Ser Unir: cada ser sntese de outros que so inferiores e anter iores. Nesse sentido, a Unio cria. Dela resulta sem pre um ser que mais que os elemento s que o compem e que novo, porque a Unio diferencia, e, no home m em particula r, personaliza: o Eu cresce no ns. A energia que provoca a Unio de Ordem espiritua l interna: o Amor. O Real pode ser represen tado por um cone, cuja base o Nada, pura mu ltiplicidade material no mximo estado de disperso, e cujo pice o Todo, pura espiritua lidade no mximo estado de concentrao. No pice est o rnega, absoluta cons cincia e Amor, uma fora irresi stvel e unitiva, que atrai tudo e todos a si, fazendo com que todos os seres, pelos movimentos de complexificao-conscient izao, sejam atrados para o Alto: "tudo o que sobe converge".

    Esse um processo irreversvel. No homem, ele atinge a plena significao, porque ele o nico que "sabe e sabe que sabe". Ele a prpria Evoluo tornada consciente de si, Auto -Evoluo, que no aceita mais regredir e quer eternidade para o fruto de seus labores, "uma obra para sempre". "A nica sada ento esta no Adiante, para o Alto e Por Dentro, rumo quele Ponto de emergncia final, para fora do espao-tempo, que nos imortaliza, introduzindo-nos na Eternidade. Unificar, unir, o Caminho. Co-reflexo, conspirao, sntese socializadora dos homens entre si, constituio da Humanidade global ultrapassando limites, fronteiras e bar reiras polticas, econmicas e at psquicas, harmonizao das relaes interpessoais , universalizao do saber, promoo humana, ecumenismo religioso, etc ., no so utopias, mas opes nicas; se no nos amarmos uns aos outros, pereceremos, porque para ser mais preciso unir sempre mais. O homem o eixo e flecha de uma santa Evoluo".

    Um 1 z a os

    Teilhard no mostra que a verdadeira "natura" de um ser a coisa na(sci)tura, aqu ilo que vai nascer: o nascituro e o nato so o mes mo ser, embora em formas diferentes.

    O homem no foi, verdadeiramente, um mineral. um animal. Na hilosfera, o homem no era hyl, matria.

    Na biosfera, o homem no apenas bios, vida vegetal ou animal.

    Na noosfera, o homem no apenas noos, inteligncia.

    Atravs de todas as esferas ou estgios evolutivos, o homem era e o Logos, a Alma, o Espri to, O Cristo. O homem , em qualquer estgio. Lagos, embora ela no se tenha ainda plenamente atua lizado.

    O "Alpha" do homem o Logos criador -o "mega" do homem o Logos crstico.. .

    Teilhard "v e faz ver" a sua Cosrnoviso do Real, trazendo mais luz aos buscadores sinceros que procuram desvendar os mist-rios do "Conhece-te a ti mesmo".

    URCI - Un iv er si d ad e Ro sec ro ix Internacional -Seo H. T rad ies e Fi lo sof ias M lst ica s .

    Bibliografia; ARCHANJO. J o s Luiz . Tei lh ard de Chardin - V id a e Pensam en t o s . So Paulo, Editora M artin Claret . 1997, CHAR D IN. Pierre Teilhard da . O Fen m en o Hu m an o . So Pau lo: Editora Cu ttr ix . 19 8 6 . O Meio D iv in o . S o Pa u lo : Ed itora Cu ltrix , 19 85. Gnese dLme. t.e t tres 19 14 - 19 19 .ls Cah iers Rouges . Bsrnard Grasset.P"ris. 196 1 . Lett res de Voyage 1923 - 19 5 5. Les Cahlers Rou ges . Ern a rd Grasset . Par is . 19 5 6 . CLARET. M art in . O Pensamento vi v o de Teilhard de Ch ard in . So Pau lo : Martin Claret Editores Ltda . 1988.CUENOT, Claude. A Aventura e viso de T ilh a rd de Chardin . Li s b oa : Liv ra r ia Mora is Editora. 1966. ROHDEN, Huberto. Te ilhard de Chard in e a evoluo do u n iv erso . apud . A RCHA NJO. Jos Luiz . Te ilh ard de Chard in .- VIda e p ensamentos So Pau lo : Editora Martin Claret, 19 97 . SMULDERS. P A Viso de Te ilhard de Chardin . Petrpol is : Ed it o ra Vozes. 1969. PARKO, Joseph , F.R.C . Teilhard de Chard in - C ientista e M s t ico . Revista O Rosacruz, novembro! dezembro, 1984.

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