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Portaria 755/72 das Amortizações em vigor na República de Angola Costa Pereira – Formação Contabilidade e Gestão – Huambo o seu “service bureau” Contactos telef. 00244 922 450 283 mail [email protected] 1 Portaria 755/72 Existem alguns regras técnicas de senso comum que convém ter em atenção, pelo facto do dispositivo legal que ainda agora regula em Angola o cálculo das amortizações e/ou reintegrações, que pelo facto da antiguidade do diploma em vigor, anterior à independência do território, deverão ser tidas em atenção, como segue: A - Condições gerais de aceitação das reintegrações e amortizações. 1 - Podem ser objecto de reintegração e amortização os elementos do activo imobilizado sujeitos a deperecimento. 2 - Salvo razões devidamente justificadas, reconhecidas pela Direcção Provincial do Serviço de Finanças, as reintegrações e amortizações só podem praticar-se: a) Relativamente aos elementos do activo imobilizado corpóreo, a partir da sua entrada em funcionamento; b) Relativamente aos elementos do activo imobilizado incorpóreo, a partir da sua aquisição ou do início de actividade, se for posterior, ou ainda, quando se trate de elementos especificamente associados à obtenção de proveitos ou ganhos, a partir da sua utilização com esse fim. 3 - As reintegrações e amortizações só são aceites para efeitos fiscais quando contabilizadas como custos ou perdas do exercício a que respeitam. 4 - Excepto tratando-se de edifícios e outras construções e viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, as reintegrações e amortizações devem praticar-se por grupos homogéneos de elementos, entendendo-se como tais os conjuntos de elementos do activo imobilizado da mesma espécie e cuja reintegração e amortização, praticada por idêntico regime, se deva iniciar no mesmo ano. B - Valorimetria dos elementos reintegráveis ou amortizáveis 1 - Para efeitos de cálculo das respectivas reintegrações e amortizações, os elementos do activo imobilizado devem ser valorizados do seguinte modo: a) Custo de aquisição ou custo de produção, consoante se trate, respectivamente, de elementos adquiridos a terceiros a título oneroso ou de elementos fabricados ou construídos pela própria empresa; b) Valor resultante de reavaliação ao abrigo de legislação de carácter fiscal; c) Valor real, à data da abertura de escrita, para os bens objecto de avaliação para este efeito, quando não seja conhecido o custo de aquisição ou o custo de produção, podendo esse valor ser objecto de correcção, para efeitos fiscais, quando se considere excedido. 2 - O custo de aquisição de um elemento do activo imobilizado é o respectivo preço de compra, acrescido dos gastos acessórios suportados até à sua entrada em funcionamento. 3 - O custo de produção de um elemento do activo imobilizado obtém-se adicionando ao custo de aquisição das matérias-primas e de consumo e da mão-de-obra directa os outros custos directamente imputáveis ao produto considerado, assim como a parte dos custos indirectos respeitantes ao período de fabricação ou construção que, de acordo com o sistema de custeio utilizado, lhe seja atribuível. C - Vida útil dos bens de equipamento 1 - A vida útil de um elemento do activo imobilizado é, para efeitos fiscais, o período durante o qual se reintegra ou amortiza totalmente o seu valor, excluído, quando for caso disso, o respectivo valor residual. 2 - Qualquer que seja o método de reintegração ou amortização utilizado, considera-se: a) Período mínimo de vida útil de um elemento do activo imobilizado o que se deduz das taxas que podem ser aceites fiscalmente segundo o método das quotas constantes; b) Período máximo de vida útil de um elemento do activo imobilizado o que se deduz de uma taxa igual a metade das referidas na alínea anterior.

Amortizaçoes em Angola

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Portaria 755/72 Existem alguns regras técnicas de senso comum que convém ter em atenção, pelo facto do dispositivo legal que ainda agora regula em Angola o cálculo das amortizações e/ou reintegrações, que pelo facto da antiguidade do diploma em vigor, anterior à independência do território, deverão ser tidas em atenção, como segue: A - Condições gerais de aceitação das reintegrações e amortizações. 1 - Podem ser objecto de reintegração e amortização os elementos do activo imobilizado sujeitos a deperecimento. 2 - Salvo razões devidamente justificadas, reconhecidas pela Direcção Provincial do Serviço de Finanças, as reintegrações e amortizações só podem praticar-se: a) Relativamente aos elementos do activo imobilizado corpóreo, a partir da sua entrada em funcionamento; b) Relativamente aos elementos do activo imobilizado incorpóreo, a partir da sua aquisição ou do início de actividade, se for posterior, ou ainda, quando se trate de elementos especificamente associados à obtenção de proveitos ou ganhos, a partir da sua utilização com esse fim. 3 - As reintegrações e amortizações só são aceites para efeitos fiscais quando contabilizadas como custos ou perdas do exercício a que respeitam. 4 - Excepto tratando-se de edifícios e outras construções e viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, as reintegrações e amortizações devem praticar-se por grupos homogéneos de elementos, entendendo-se como tais os conjuntos de elementos do activo imobilizado da mesma espécie e cuja reintegração e amortização, praticada por idêntico regime, se deva iniciar no mesmo ano.

B - Valorimetria dos elementos reintegráveis ou amortizáveis 1 - Para efeitos de cálculo das respectivas reintegrações e amortizações, os elementos do activo imobilizado devem ser valorizados do seguinte modo: a) Custo de aquisição ou custo de produção, consoante se trate, respectivamente, de elementos adquiridos a terceiros a título oneroso ou de elementos fabricados ou construídos pela própria empresa; b) Valor resultante de reavaliação ao abrigo de legislação de carácter fiscal; c) Valor real, à data da abertura de escrita, para os bens objecto de avaliação para este efeito, quando não seja conhecido o custo de aquisição ou o custo de produção, podendo esse valor ser objecto de correcção, para efeitos fiscais, quando se considere excedido. 2 - O custo de aquisição de um elemento do activo imobilizado é o respectivo preço de compra, acrescido dos gastos acessórios suportados até à sua entrada em funcionamento. 3 - O custo de produção de um elemento do activo imobilizado obtém-se adicionando ao custo de aquisição das matérias-primas e de consumo e da mão-de-obra directa os outros custos directamente imputáveis ao produto considerado, assim como a parte dos custos indirectos respeitantes ao período de fabricação ou construção que, de acordo com o sistema de custeio utilizado, lhe seja atribuível.

C - Vida útil dos bens de equipamento 1 - A vida útil de um elemento do activo imobilizado é, para efeitos fiscais, o período durante o qual se reintegra ou amortiza totalmente o seu valor, excluído, quando for caso disso, o respectivo valor residual. 2 - Qualquer que seja o método de reintegração ou amortização utilizado, considera-se: a) Período mínimo de vida útil de um elemento do activo imobilizado o que se deduz das taxas que podem ser aceites fiscalmente segundo o método das quotas constantes; b) Período máximo de vida útil de um elemento do activo imobilizado o que se deduz de uma taxa igual a metade das referidas na alínea anterior.

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3 - Exceptuam-se do disposto na alínea b) do número anterior as despesas de instalação e as despesas de investigação e desenvolvimento, cujo período máximo de vida útil é de cinco anos. 4 - Não são aceites como custos ou perdas para efeitos fiscais as reintegrações ou amortizações praticadas para além do período máximo de vida útil, ressalvando-se os casos devidamente justificados e aceites pela Direcção Provincial do Serviço de Finanças.

D - Reintegrações e Amortizações - Método das quotas constantes - Método das quotas degressivas - Métodos de cálculo da reintegrações 1 - O cálculo das reintegrações e amortizações do exercício faz-se, em regra, pelo método das quotas constantes. 2 - Poderá, no entanto, optar-se, para o cálculo das reintegrações do exercício, pelo método das quotas degressivas relativamente aos elementos do activo imobilizado corpóreo novos, adquiridos a terceiros ou fabricados ou construídos pela própria empresa, e que não sejam: a) Edifícios; b) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, excepto quando afectas a empresas exploradoras de serviço público de transporte ou destinadas a ser alugadas no exercício da actividade normal da empresa sua proprietária; c) Mobiliário e equipamentos sociais. 3 - Poderão ser utilizados métodos de reintegração e amortização diferentes dos indicados nos números, anteriores, designadamente mantendo-se os actuais períodos mínimos e máximos de tempo para a reintegração dos activos corpóreos, através da variação da taxa desde metade até ao dobro da taxa fixada, quando a natureza do deperecimento ou a actividade económica da empresa o justifique, após reconhecimento prévio da Direcção Provincial do Serviço de Finanças

E - Reintegrações e Amortizações - Método das quotas constantes - Grandes reparações e beneficiações - Obras em edifícios alheios 1 - No caso de utilização do método das quotas constantes, a quota anual de reintegração e amortização que pode ser aceite como custo do exercício determina-se aplicando aos valores mencionados no n.º 1 do artigo 2.º as taxas fixadas nas tabelas anexas ao presente diploma, aplicando-se as taxas genéricas mencionadas na tabela II apenas quando, para os elementos do activo imobilizado dos ramos de actividade de que se trate, não estejam fixadas taxas específicas na tabela I. 2 - Exceptuam-se do disposto no número anterior os seguintes casos, em que as taxas de reintegração e amortização são calculadas com base no correspondente período de utilidade esperada, o qual pode ser corrigido quando se considere que é inferior ao que objectivamente deveria ter sido estimado: a) Bens adquiridos em estado de uso; b) Bens avaliados para efeitos de abertura de escrita; c) Grandes reparações e beneficiações; d) Obras em edifícios alheios. 3 - Relativamente aos elementos não mencionados no número anterior para os quais não se encontrem fixadas taxas de reintegração e amortização nas tabelas referidas no n.º 1, serão aceites as que pela Direcção Provincial do Serviço de Finanças sejam consideradas razoáveis, tendo em conta o período de utilidade esperada. 4 - Quando em relação aos elementos mencionados nas alíneas a) e b) do n.º 2 for conhecido o ano em que pela primeira vez tiverem entrado em funcionamento, o período de utilidade esperada não pode ser inferior à diferença entre o período mínimo de vida útil do mesmo elemento em estado de novo e o número de anos de utilização já decorrido. 5 - Para efeitos de reintegração e amortização consideram-se: a) Grandes reparações e beneficiações - as que aumentem o valor real ou a duração provável dos elementos a que respeitem;

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b) Obras em edifícios alheios - as que, tendo sido realizadas em edifícios de propriedade alheia e não sendo de manutenção, reparação ou conservação, ainda que de carácter plurianual, não dêem origem a elementos removíveis ou, dando-o, estes percam então a sua função instrumental. F - Reintegrações e Amortizações - Método das quotas degressivas 1 - No caso de utilização do método das quotas degressivas, a quota anual de reintegração que pode ser aceite como custo do exercício determina-se aplicando aos valores mencionados nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 2.º que, em cada exercício, ainda não tenham sido reintegrados as taxas aplicáveis segundo o disposto nos n.ºs 1 e 3 do artigo anterior, corrigidas pelos seguintes coeficientes: a) 1,5, se o período de vida útil do elemento é inferior a cinco anos; b) 2, se o período de vida útil do elemento é de cinco ou seis anos; c) 2,5, se o período de vida útil do elemento é superior a seis anos. 2 - Nos casos em que, nos exercícios já decorridos de vida útil de um elemento do activo imobilizado, não tenha sido praticada uma quota de reintegração inferior à mencionada no número anterior, quando a quota anual de reintegração desse elemento, de acordo com o disposto no mesmo número, for inferior, num dado exercício, à que resulta da divisão do valor pendente de reintegração pelo número de anos de vida útil que restam ao elemento a contar do início desse exercício, poderá ser aceite como custo até ao termo dessa vida útil uma reintegração de valor correspondente ao quociente daquela divisão. 3 - Para efeitos do disposto nos números anteriores a vida útil de um elemento do activo imobilizado reporta-se ao período mínimo de vida útil segundo o disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 3.º, contando-se sempre para efeitos do n.º 2 como ano completo o da entrada em funcionamento. G - Reintegrações e Amortizações - Reintegrações e amortizações por duodécimos 1 - No ano de início de utilização dos elementos patrimoniais poderá ser praticada a quota anual de reintegração em conformidade com o disposto nos artigos anteriores ou uma quota de reintegração ou amortização, deduzida dessa quota anual, correspondente ao número de meses contados desde o mês da entrada em funcionamento desses elementos. 2 - No caso referido no número anterior, no ano em que se verificar a transmissão, a inutilização ou o termo de vida útil dos mesmos elementos nas condições da alínea b) do n.º 2 do artigo 3.º, só serão aceites reintegrações e amortizações correspondentes ao número de meses decorridos até ao mês anterior ao da verificação desses eventos. 3 - A quota de reintegração e amortização que poderá ser aceite como custo do exercício é determinada ainda tendo em conta o número de meses em que os elementos estiveram em funcionamento nos seguintes casos: a) Relativamente ao exercício de cessação da actividade motivada por a sede e a direcção efectiva deixarem de se situar em território português, continuando, no entanto, os elementos patrimoniais afectos ao exercício da mesma actividade através de estabelecimento estável aí situado; H - Reintegrações e Amortizações - Métodos de cálculo da reintegrações - Uniformização Para efeitos de cálculo do limite máximo das quotas de reintegração e amortização que, em cada exercício, podem ser aceites para efeitos fiscais, deverá ser usado, em relação a cada elemento do activo imobilizado, o mesmo método de reintegração e amortização desde a sua entrada em funcionamento até à sua reintegração ou amortização total, transmissão ou inutilização. I - Reintegrações e Amortizações - Uso intensivo dos bens patrimoniais 1 - Quando os elementos do activo imobilizado corpóreo estiverem sujeitos a desgaste mais rápido do que o normal em consequência de laboração em mais do que um turno, poderá ser aceite como custo do exercício: a) Se a laboração for em dois turnos, uma quota de reintegração correspondente à que puder ser praticada pelo método que estiver a ser utilizado acrescida até 25%; b) Se a laboração for superior a dois turnos, uma quota de reintegração correspondente à que puder ser praticada pelo método que estiver a ser utilizado acrescida até 50%.

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2 - No caso de ser utilizado o método das quotas degressivas, o disposto no número anterior não pode ser aplicado relativamente ao primeiro período de reintegração nem dele pode decorrer, nos períodos seguintes, uma quota de reintegração superior à que puder ser aplicada nesse primeiro período. 3 - O regime mencionado no n.º 1 poderá igualmente ser extensivo, mediante reconhecimento prévio da Direcção Provincial do Serviço de Finanças, a outros casos de desgaste mais rápido do que o normal em consequência de outras causas devidamente justificadas, até ao máximo referido na alínea b) do n.º 1, com as limitações mencionadas no n.º 2. 4 - O disposto nos números anteriores não é aplicável, em regra, relativamente a: a) Edifícios e outras construções; b) Bens que, pela sua natureza ou tendo em conta a actividade económica em que especificamente são utilizados, estão normalmente sujeitos a condições intensivas de exploração.

J - Reintegrações e Amortizações - Desvalorizações Excepcionais 1 - No caso de se verificarem em elementos do activo imobilizado desvalorizações excepcionais provenientes de causas anormais devidamente comprovadas, poderá ser aceite como custo ou perda do exercício em que aquelas ocorrem uma quota de reintegração ou amortização superior à que resulta da aplicação dos métodos referidos no artigo 4.º. 2 - O regime estabelecido no número anterior aplica-se, designadamente, às desvalorizações excepcionais provocadas por desastres, fenómenos naturais e inovações técnicas excepcionalmente rápidas. 3 - Para efeitos do disposto no n.º 1, o contribuinte deve obter a aceitação da Direcção Provincial de Finanças, mediante exposição devidamente fundamentada, a apresentar até ao fim do 1.º mês do período de tributação seguinte ao da ocorrência dos factos que determinaram as desvalorizações excepcionais, acompanhada de documentação comprovativa dos mesmos, designadamente da decisão do competente órgão de gestão que confirme aqueles factos, bem como da indicação do destino a dar aos bens, quando o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização destes não ocorra no mesmo período de tributação 4 - Quando os factos que determinaram as desvalorizações excepcionais dos bens e o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização ocorram no mesmo período de tributação, o valor líquido fiscal dos bens, corrigido de eventuais valores recuperáveis, pode ser aceite como custo ou perda do exercício desde que: a) Seja comprovado o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens, através do respectivo auto, assinado por duas testemunhas e identificados e comprovados os factos que originaram as desvalorizações excepcionais; b) O auto seja acompanhado de relação discriminativa dos elementos do imobilizado corpóreo em causa, contendo, relativamente a cada bem, a descrição, o ano e o valor de aquisição, bem como o valor contabilístico e o valor líquido fiscal; c) Seja comunicado ao serviço de finanças da área do local onde aqueles se encontrem, com a antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora do abate, desmantelamento ou inutilização e o total do valor líquido fiscal dos bens. 5 - O disposto nas alíneas a) a c) do número anterior deve igualmente observar-se nas situações previstas no n.º 3, no exercício em que venha a efectuar-se o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização dos bens. 6 - A autorização referida no n.º 3 é da competência do director de finanças da área da sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável do sujeito passivo ou do director dos Serviços de Prevenção e Inspecção Tributária, tratando-se de empresas incluídas no âmbito das suas atribuições. K - Reintegrações e Amortizações - Reintegrações de imóveis

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1 - No caso de imóveis, do valor a considerar nos termos do artigo 2.º, para efeitos do cálculo das respectivas quotas de reintegração, é excluído o valor do terreno ou, tratando-se de terrenos de exploração, a parte do respectivo valor não sujeita a deperecimento. 2 - De modo a permitir o tratamento referido no número anterior deverão ser evidenciados separadamente na contabilidade: a) O valor do terreno e o valor da construção, sendo o valor do terreno apenas o do subjacente à construção e o que lhe serve de logradouro; b) A parte do valor do terreno de exploração não sujeita a deperecimento e a parte desse valor a ele sujeita. 3 - Em relação aos imóveis adquiridos sem indicação expressa do valor do terreno referido na alínea a) do número anterior, o valor a atribuir a este, para efeitos de evidenciação na contabilidade, é fixado em 25% do valor global, a menos que o contribuinte estime outro valor com base em cálculos devidamente fundamentados e aceites pela Direcção Provincial do Serviço de Finanças. 4 - O valor a atribuir ao terreno para efeitos de evidenciação na contabilidade nunca poderá, porém, ser inferior ao determinado nos termos do Código das Avaliações mencionado no n.º 1 do artigo 7.º do Código da Contribuição Autárquica e constante da matriz à data da aquisição do imóvel. 5 - O valor reintegrável de um imóvel corresponde ao respectivo valor de construção ou, tratando-se de terrenos para exploração, à parte do respectivo valor sujeita a deperecimento.

L - Reintegrações e Amortizações - Activos revertíveis - Concessionários 1 - Os elementos do activo imobilizado adquiridos ou produzidos por entidades concessionárias e que nos termos das cláusulas do contrato de concessão sejam revertíveis no final desta podem ser reintegrados ou amortizados em função do número de anos que restem do período de concessão quando aquele for inferior ao seu período mínimo de vida útil. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, a quota anual de reintegração ou amortização que pode ser aceite como custo do exercício determina-se dividindo o custo de aquisição ou o custo de produção dos elementos, deduzidos, se for caso disso, da eventual contrapartida da entidade concedente, pelo número de anos que decorrer desde a sua entrada em funcionamento até à data estabelecida para a reversão. 3 - Na determinação da quota anual de reintegração ou amortização deverá ser tido em consideração, com a limitação mencionada na parte final do n.º 1, o novo período que resultar de eventual prorrogação ou prolongamento do período de concessão, a partir do exercício em que esse facto se verifique.

M - Reintegrações e Amortizações - Locação financeira (apenas aplicada à locação financeira, conforme definição da NIC nº 17) 1 - As reintegrações dos bens objecto de locação financeira são custos ou perdas do exercício dos respectivos locatários 2 - A transmissão dos bens locados para o locatário no termo dos respectivos contratos de locação financeira, bem como a relocação financeira não determinam qualquer alteração no regime de reintegrações que vinha sendo seguido em relação aos mesmos pelo locatário.

NIC 17 – “Uma locação é classificada como uma locação financeira se ela transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade. Uma locação é classificada como uma locação operacional se ela não transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade.” N - Reintegrações e Amortizações - Peças ou componentes de substituição ou de reserva 1 - As peças e componentes de substituição ou de reserva que, tendo a natureza de imobilizações, sejam perfeitamente identificáveis e de utilização exclusiva em elementos do activo imobilizado podem ser excepcionalmente reintegradas, a partir da data da entrada em

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funcionamento destes elementos ou da data da sua aquisição, se posterior, durante o mesmo período da vida útil dos elementos a que se destinam ou, no caso de ser menor, no decurso do respectivo período de vida útil calculado em função do número de anos de utilidade esperada. 2 - O regime previsto no número anterior não se aplica às peças e componentes que aumentem o valor ou a duração esperada dos elementos em que são aplicados.

O - Reintegrações e Amortizações - Imobilizado incorpóreo, agora denominado como Activos intangíveis 1 - Os elementos do activo imobilizado incorpóreo são amortizáveis quando sujeitos a deperecimento, designadamente por terem uma vigência temporal limitada. 2 - São amortizáveis os seguintes elementos do activo imobilizado incorpóreo: a) Despesas de instalação; b) Despesas de investigação e desenvolvimento; c) Elementos da propriedade industrial, tais como patentes, marcas, alvarás, processos de fabrico, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a título oneroso e cuja utilização exclusiva seja reconhecida por um período limitado de tempo. 3 - Excepto em caso de deperecimento efectivo devidamente comprovado, reconhecido pela Direcção Provincial do Serviço de Finanças, não são amortizáveis os seguintes elementos do activo imobilizado incorpóreo: a) Trespasses; b) Elementos mencionados na alínea c) do número anterior quando não se verifiquem as condições aí referidas. 4 - Embora não sendo imobilizações incorpóreas, devem, contudo, ser consideradas como custos, em partes iguais, em mais do que um exercício, as despesas ou encargos de projecção económica plurianual, sendo aquela repartição feita durante um período mínimo de três anos em relação às seguintes: a) Despesas com a emissão de obrigações; b) Encargos financeiros com a aquisição ou produção de imobilizado, correspondentes ao período anterior ao da sua entrada em funcionamento, quando não tenha sido utilizada a faculdade prevista no n.º 6 do artigo 2.º; c) Diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com o imobilizado e correspondentes ao período anterior à sua entrada em funcionamento; (Rectificado pela Declaração publicada no DR 99/90, Série I, 2.º Suplemento, de 30 de Abril) d) Encargos com campanhas publicitárias.

P - Reintegrações e Amortizações - Quotas mínimas de reintegração 1 - As quotas mínimas de reintegração e amortização que não tiverem sido contabilizadas como custos ou perdas do exercício a que respeitam não podem ser deduzidas dos proveitos ou ganhos de qualquer outro exercício. 2 - Para efeitos do disposto no número anterior, as quotas mínimas de reintegração e amortização são, qualquer que seja o método de reintegração e amortização utilizado, as que decorrem do método das quotas constantes, considerando para o seu cálculo taxas iguais a metade das fixadas no artigo 5.º.

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TABELA DAS TAXAS DE AMORTIZAÇÕES Código Percentagens DIVISÃO 0 Agricultura, silvicultura, pecuária e pesca Grupo 1 — Agricultura, silvicultura e pecuária Construções: 1 Armazens, celeiros, abegoarias e similares 5 2 Outras construções de uso específico (u.e.) 5 Plantações: 1 Bosques e florestas (a) 2 Pomares 2.1 De citrinos, macieiras, pessegueiros, pereiras e ameixoeiras 12,5 2.2 Outros 4 3 Cana de açúcar 20 4 Sisal 10

Tractores e motocultivadores 16,66 Equipamento específico: 1 Sem motor (charruas, ceifeiras, etc.) 10 2 Com motor(atomizadores, enfardadeiras, ceifeiras, debulhadoras,

Etc.) 16,66 Animais de trabalho 12,5 Ferramentas e utensílios para u.e. 25 Pescas Barcos de pesca 3 Navios fábrica e navios frigoríficos 8,33 4 Aparelhos localizadores, detectores, de telefonia, de

radiogoniometria e de radar 16,66 5 Apresto de pesca 33,33 6 Ponte-cais 6.1 De madeira 6,25 6.2 De ferro 16,66 7 Equipamento transportador de bordo para fábrica do peixe (b) 12,5 8 Máquinas, aparelhos e caldeiras para farinação e extracção de óleo de peixe 15 9 Ferramentas e utensílios para u.e. 25 10 Instalações de conservação e congelação 10 DIVISÃO I Indústrias extractivas A Terrenos de exploração (c) B Terrenos destinados a entulheiras (d) C Fornos de ustulação e fundição 20 D Equipamento mineiro fixo: 1 De superfície 10 2 De subsolo 14,28 E Vias férreas e respectivo material rolante 12,5

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F Equipamento móvel sobre rodas ou lagartas 20 G Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33

DIVISÃO II e III

Indústrias transformadoras A Fornos Fornos mecânicos, eléctricos, a vapor, etc. 12,5

Fornos a caruma ou a lenha 8,33 B Depósitos: 1 De cimento 6,66 2 De metal 7,14 C Fornos fixos: 1 Eléctricos e de combustíveis líquidos ou gasosos 10 2 A lenha ou a carvão 7,14 D Fornos móveis 12,50 E Prensas 5 F Torradores: 1 Fixos 10 2 Móveis 12,5 G Maquinaria e instalações industriais de uso específico: 1 De moagem, descasque e polimento de arroz e refinação de

óleos vegetais 10 2 Conservas de carne, cacau e gelados 12,5 3 Outras indústrias 10 H Moldes e Formas 25 I Ferramentas e utensílios de uso específico 20 J Instalações frigoríficas e de ventilação 12,5 Indústria das bebidas Bebidas alcoólicas A Tanques, cubas e depósitos de fermentação, repouso e armazenagem: 1 De madeira 7,14 2 Metálicos 6,66 3 De betão e similares 5 B Caldeiras e alambiques 6,66 C Maquinaria e instalações de uso específico 10 D Ferramentas e utensílios de u. e 20 Bebidas não alcoólicas e águas gaseificadas A Instalações de captação, poços e depósitos de água 5 B Depósitos e tanques para a preparação de mistura e armazenagem 1 De aço inoxidável 5 2 De outros materiais 8,33 C Maquinaria para filtragem, esterilização e engarrafamento e rotulagem 1 Automáticas e semi-automáticas: 10 2 Não automáticas 8,33 D Maquinaria e instalações de selecção, lavagem, trituração,

prensagem e concentração de frutos

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1 Automáticas e semi-automáticas: 12,5 2 Não automáticas 10 E Instalações frigoríficas 10 F Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústria do tabaco A Maquinaria e instalações para preparação e fabrico de produtos de tabaco 12,5 B Ferramentas e utensílios de uso específico 25

Indústrias Têxteis A Maquinaria para o fabrico de malhas 16,66 B Maquinaria para o fabrico de cordas, cabos e redes 10 C Teares para a indústria de tapeçaria 12,5 D Outras máquinas e instalações de uso específico: 1 Para uso em ambiente normal 10 2 Para uso em ambiente corrosivo 16,66 E Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Fabricação de calçado, outros artigos de vestuário e têxteis em obra A Máquinas e instalações industriais de uso específico 12,5 B Caldeiras para a produção de vapor 20 C Moldes e formas para calçado 33,33 D Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústria da madeira e mobiliário de madeira A Instalação industriais de uso específico 10 B Maquinaria: 1 De serração e fabrico de móveis e alfaias de madeira 12,5 2 Para o fabrico de folheados, contraplacados e aglomerados de

partículas e fibras de madeira 10 C Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústrias do papel e de artigos de papel A Geradores de vapor 6,25 B Lixiviadores 12,5 C Máquinas de uso específico para: 1 Fabricação de pasta 8,33 2 Formação de folha de papel 7,14 3 Preparação e acabamento de papel 10 4 Transformação de papel 12,5 D Moldes, ferramentas e utensílios de uso específico 25 Tipografia, editoriais e indústrias conexas A Máquinas de composição de jornais diários 16,66 B Máquinas de impressão 12,5 C Aparelhagem electrónica para comando, reprodução, iluminação

e corte 16,66 D Outras máquinas e apetrechos de uso específico 10 E Tipos e cortantes 33,33

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F Ferramentas e utensílios de uso específico 20 Indústrias de curtumes e de artigos de couro e pele (excepto calçado e artigos de vestuário) A Instalações industriais de uso específico 12,5 B Máquinas de uso específico 12,5 C Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústria de borracha A Máquinas e instalações industriais de uso específico 12,5 B Moldes e formas 33,33 C Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústrias químicas

Fabricação de fibras artificiais e sintéticas, resinas sintéticas e outras matérias plásticas

A Máquinas e instalações industriais de uso específico 12,5 B Prensas 5 C Moldes e formas 33,33 D Material de laboratório 20 E Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Fabricação de explosivos e pirotecnia A Edifícios industriais 5 B Máquinas e instalações industriais de uso específico 10 C Máquinas e instalações industriais de uso específico em ambiente

corrosivo 16,66 D Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Óleos e gorduras animais e vegetais. A Edifícios industriais sujeitos a corrosão 5 B Máquinas e instalações industriais de uso específico 10 C Máquinas e instalações industriais de uso específico em ambiente

corrosivo 16,66 D Aparelhos e utensílios de laboratório 20 E Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 Fabricação de produtos químicos diversos n.e. A Edifícios industriais sujeitos a corrosão 5 B Fornos reactores para sínteses 16,66 C Fornos reactores para fusão 16,66 D Instalações de electrólise e de electrossíntese 16,66 E Instalações de fabricação de ácidos 16,66 F Máquinas e outras instalações industriais de uso específico 10 G Máquinas e outras instalações industriais de uso específico em

ambiente corrosivo 10 H Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústrias dos derivados do petróleo e do carvão

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A Edifícios industriais sujeitos a corrosão 5 B Máquinas e instalações industriais de uso específico 10 C Máquinas e instalações industriais de uso específico em ambiente

corrosivo 14,28 D Oleodutos, reservatórios e instalações de distribuição 8,33 E Bombas de gás (petróleo) 12,5 F Ferramentas e utensílios de uso específico 25 (Redacção conforme Portaria 57/74 de 24Jan Bol.Of. nº 20) Produção de gases comprimidos A Instalações industriais de uso específico 10 B Máquinas de uso específico 12,5 D Material de distribuição de gases (embalagens) 10

(Redacção conforme Portaria 57/74 de 24Jan Bol.Of. nº 20) Indústria de produtos minerais não metálicos, com excepção dos

derivados do petróleo bruto e do carvão Fabricação de materiais de barro para construção

A Terrenos de exploração (e) B Edifícios industriais 5 C Fornos e muflas intermitentes 12,5 D Fornos e muflas contínuos 15 E Máquinas e outras instalações industriais de uso específico 12,5 F Cubos e matrizes 20 G Moldes (gesso ou madeira) 33,33 H Ferramentas e utensílios de uso específico 25

Fabricação de Vidros e artigos de vidro A Fornos 12,5 B Máquinas e instalações industriais de uso específico 10 C Moldes 20 D Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 Olaria, porcelanas e faiança A Fornos 12,5 B Máquinas e outras instalações industriais de uso específico 12,5 C Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 Fabricação de cimento (hidráulico) A Edifícios Industriais 5 B Fornos 12,5 C Máquinas e instalações industriais de uso específico 12,5 D Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Fabricação de produtos minerais não metálicos A Máquinas e instalações industriais de uso específico 10 B Moldes 20 C Edifícios Industriais 5 D Fornos 10 E Ferramentas e utensílios de uso específico 25

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Indústrias metalúrgicas de base

Indústrias básicas do ferro e do aço A Edifícios Industriais 5 B Fornos 10 C Máquinas e outros instrumentos industriais de uso específico 12,5 D Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústrias básicas de metais não ferrosos A Edifícios Industriais 5 B Fornos 10 C Células electrolíticas e outras instalações para reagentes químicos 15 D Máquinas e outras instalações industriais de uso específico 12,5 E Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33

Construção de máquinas, aparelhos, utensílios e outro material eléctrico A Fornos de secagem 16,66 B Outros fornos e estufas 12,5 C Instalações de vácuo 20 D Células electrolíticas e instalações para reagentes químicos 12,5 E Equipamento de soldadura 16,66 F Outras instalações industriais de uso específico 10 G Prensas: 1 De tipo ligeiro 12,5 2 De tipo pesado 8,33 H Máquinas de bobinar 20 I Máquinas para corte de chapa magnética 16,66 J Outras máquinas de uso específico 12,5 L Moldes 33,33 M Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 Construção de material de transpore Construção e reparação naval A Docas flutuantes 8,33 B Docas secas, cais e pontes-cais 4 C Embarcações para navegação fluvial: 1 De ferro 6,66 2 De madeira 8,33 D Fornos 12,5 E Outras instalações industriais de uso específico 10 F Máquinas de uso específico 14,28 G Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Indústrias transformadoras diversas Fabricação de instrumentos profissionais, específicos, de medida e verificação A Instalações industriais de uso específico 10 B Máquinas de uso específico 12,5

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C Fornos 10 D Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 Fabricação de jóias e de artigos de ourivesaria A Instalações industriais de uso específico 10 B Máquinas de uso específico 12,5 C Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 Fabricação de artigos de matérias plásticas A Instalações industriais de uso específico 10 B Máquinas de uso específico 16,66 C Moldes 33,33 D Ferramentas e utensílios de uso específico 33,33 DIVISÃO IV Construção civil e obras públicas A Construções ligeiras não afectas a obras em curso 12,5 B Material de desenho, de topografia e de ensaio e medida 14,28 C Materiais auxiliares de construção: 1 De madeira: 1.1 Andaimes 100 1.2 Cofragem 100 2 Metálicos: 2.1 Andaimes 12,5 2.2 Cofragem 25 2.3 Diversos 20 D Equipamentos: 1 De transporte geral 20 2 De oficinas: 2.1 Carpintaria 14,28 2.2 Serralharia 12,5 3 Produção e distribuição de energia eléctrica 12,5 4 Para movimentação e armazenagem de materiais 12,5 5 Para trabalhos de ar comprimido 20 6 Para trabalhos de escavação e terraplanagem 16,66 7 De sondagens e fundações 16,66 8 Para exploração de pedreiras, fabricação e aplicação de betões

e argamassas 16,66 9 Para construção de estradas 16,66 10 Para obras hidráulicas 5 11 Ferramentas e equipamentos individuais 33,33 DIVISÃO V Electricidade, gás e água Produção, transporte e distribuição de energia eléctrica A Obras hidráulicas fixas 3,33 B Equipamentos de centrais: 1 Hidroeléctricas 5

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2 Termoeléctricas 7,14 C Subestações e postos de transformação 5 D Linhas de AT e suportes 5 E Linhas de BT e suportes 7,14 F Aparelhos de medida e controlo 10 G Ferramentas e utensílios de uso específico 25

Captação e distribuição de águas A Obras hidráulicas fixas 3,33 B Comportas 5 C Reservatórios: 1 De torre ou de superfície 4 2 Subterrâneos 2,5 D Condutas 4 E Redes de distribuição: 1 De ferro 5 2 De fibrocimento ou similares 6,25 F Outras instalações e máquinas de uso específico 10 G Aparelhos de medida e controlo 10 H Ferramentas e utensílios de uso específico 25 DIVISÃO VI Transportes e comunicações Transportes Caminhos de ferro A Túneis e obras de arte 2 B Vias-férreas 6,25 C Subestações de electricidade e postos de transformação 5 D Linhas eléctricas e respectivas instalações 5 E Instalações de sinalização e controlo 12,5 G Automotoras: 1 Ligeiras 7,14 2 Pesadas 6,25 H Vagões: 1 Cubas, cisternas e frigoríficos 6,25 2 Não especificadas 5 I Carruagens e outro material rolante 5 J Material de carga e descarga 7,14 L Outras máquinas e instalações de uso específico 10 M Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Outros transportes terrestres A Veículos automóveis de serviço público: 1 Pesados, para passageiros 33,33 2 Pesados e reboques, para mercadorias 33,33 3 Ligeiros e mistos 33,33 B Outras instalações de uso específico 10 C Ferramentas e utensílios de uso específico 25

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Transportes marítimos, fluviais e lacustres A Navios de ferro 1 Cisternas e frigoríficos 10 2 Outros 8,33 B Navios de madeira 10 C Dragas, gruas flutuantes, barcaças, etc., de ferro 7,4 D Fragatas, barcaças e outras embarcações de madeira 10 E Máquinas e instalações portuárias 8,33 F Outras máquinas e instalações de uso específico 10 G Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Transportes aéreos A Aviões: 1 Com motores de reacção 14,28 2 Com motores a turbo — hélice 14,28 3 Com motores convencionais 25 B Frota terrestre 20 C Instalações auxiliares, nos aeroportos, para carga, embarque,etc. 10 D Máquinas e instalações de oficinas de reparação e revisão 10 E Ferramentas e utensílios de uso específico 25 Comunicações A Centrais de transmissão e de recepção 10 B Redes aéreas, suporte e cabos subterrâneos 5 C Instalações de sincronização e controlo 12,5 D Instalações de registo de rádio 20 E Postos públicos e particulares 8,33 F Ferramentas e utensílios de uso específico 25 DIVISÃO VII Serviços de Saúde Serviços de saúde com ou sem internamento A Decorações interiores, incluindo tapeçarias 20 B Mobiliário 10 C Colchoaria e cobertores 25 D Roupas brancas e atoalhados 50 E Louças e objectos de vidro, excepto decorativos 33,33 F Talheres e utensílios de cozinha 20 G Aparelhagem e material médico-cirúrgico de rápida evolução

técnica 33,33 H Outro material, aparelhos, utensílios e instalações de uso

específico 12,5

Serviços recreativos Casas de espectáculos A Máquinas de projecção e instalação sonora 12,5 B Cortinas metálicas contra incêndios 4

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C Decorações interiores, incluindo tapeçarias (f) 16,66 D Aparelhagem e mobiliário de uso específico 10 Estações de radiodifusão e televisão A Instalações radiofónicas 10 B Instalações de teledifusão e televisão 14,28 C Instalações de sincronização e controlo 12,5 D Instalações de gravação e registo 20 E Equipamento móvel para serviço no exterior 16,66 F Outra aparelhagem, ferramentas e utensílios de uso específico 20 Serviços pessoais: Hotéis, restaurantes, cafés e actividades similares A Decorações de interiores, incluindo tapeçarias (f) 20 B Mobiliário (f) 10 C Colchoaria e cobertores 16,66 D Roupas brancas e atoalhados 50 E Louças e objectos de vidro, excepto decorativos 33,33 F Talheres e utensílios de cozinha 25 G Máquinas, aparelhos, utensílios e instalações de uso específico 12,5 Serviços de higiene e de estética Lavandarias e tinturarias A Maquinaria de uso específico 12,5 B Instalações industriais de uso específico 10 C Utensílios de uso específico 16,66 Barbearias, salões de cabeleireiro e institutos de beleza A Aparelhos e instrumentos para massagens, depilação, secagem

e trabalhos similares 16,66 B Instalações de uso específico 10 C Roupas brancas 50 D Utensílios de uso específico 20 (a) De acordo com o regime de exploração, mas as espécies arbóreas cuja vida útil normal é igual ou superior a 100 anos não são depreciáveis. (b) De acordo com o regime de exploração. (c) Em função do esgotamento. (d) Em função da superfície degradada. (e) Em função do esgotamento. (f) Excluem-se os móveis e objectos de arte e antiguidades. TABELA II - Taxas genéricas DIVISÃO I Activo corpóreo

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Grupo I — Imóveis 1 Edificações ligeiras (lusalite, madeira, zinco, etc.) 10 2 Edifícios (a): 2.1 Habitacionais 2 2.2 Comerciais e administrativos 2 2.3 Industriais ou edificações integradas em conjuntos industriais 4 3 Fornos 10 4 Obras hidráulicas, incluindo poços de água 4 5 Obras de pavimentação de pedra, cimento, betão, etc. 4 6 Pontes e aquedutos: 6.1 De betão ou alvenaria 3,33 6.2 De madeira 20 6.3 Metálicos 8,33 7 Reservatórios de água: 7.1 De torre ou de superfície 5 7.2 Subterrâneos. 3,33 8 Silos 5 9 Vedações e arranjos urbanísticos: 9.1 Arranjos urbanísticos 10 9.2 Vedações ligeiras 8,33 9.3 Muros 4 Grupo II — Instalações 1 De água, electricidade, ar comprimido, refrigeração e

telefónicas (instalações interiores) 10 2 De aquecimento central 6,66 3 Ascensores, monta-cargas e escadas mecânicas 8,33 4 De cabos aéreos e suportes 10 5 De caldeiras e alambiques 7,14 6 De captação e distribuição de água (instalações privativas) 5 7 De carga, descarga e embarque (instalações privativas) 7,14 8 Centrais telefónicas privativas 8,33 9 De distribuição de combustíveis líquidos (instalações privativas) 10 10 De embalagem 10 11 Instalações de armazenagem e de depósito: 11.1 De betão 5 11.2 De madeira 6,66 11.3 Metálicos 8,33 12 De lagares e prensas 7,14 13 Postos de transformação 5 14 Radiofónicas, radiotelegráficas e de televisão (instalações

privativas) 10 15 Refeitórios e cozinhas privativas 10 16 Reservatórios para combustíveis líquidos 6,66 17 Vitrinas e estantes fixas 10 18 Não especificadas 10 Grupo III — Máquinas, aparelhos e ferramentas 1 Aparelhagem e máquinas electrónicas 16,66

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2 Aparelhagem de reprodução de som 16,66 3 Aparelhos de laboratório e precisão 12,5 4 Compressores 20 5 Equipamento de oficinas privativas: 5.1 De carpintaria 10 5.2 De serralharia e mecânica 12,5 6 Ferramentas 25 7 Guindastes 10 8 Máquinas de escrever, de calcular e de contabilidade. 14,28 9 Máquinas — ferramentas: 9.1 Ligeiras 16,66 9.2 Pesadas 10 10 Máquinas não especificadas 10 11 Motores 10 Grupo IV — Material rolante ou de transporte 1 Aeronaves 20 2 Barcos: 2.1 De ferro 8,33 2.2 De madeira 10 3 Bicicletas, triciclos e motociclos 25 4 Tractores e atrelados 14,28 5 Vagões 4 6 Veículos de tracção animal, compreendendo animais de tiro 12,5 7 Vias-férreas normais 4 8 Vias-férreas (sistema Decauville) e respectivo material rolante 10 9 Veículos automóveis: 9.1 Funerários 10 9.2 Ligeiros e mistos 33,33 9.3 Pesados de passageiros 33,33 9.4 Pesados e reboques, de mercadorias 33,33 10 Tanques 20 Grupo V — Elementos diversos 1 Artigos de conforto e decoração (b) 10 2 Embalagens de transporte (taras e vasilhame) 2.1 De madeira. 20 2.2 De metal 14,28 2.3 De outros materiais 33,33 3 Encerados 50 4 Filmes 25 5 Material de desenho e de tipografia 10 6 Mobiliário 10 7 Moldes, matrizes, formas e cunhas 25 DIVISÃO II Activo incorpóreo 1 Gastos plurienais iniciais ( despesas de constituição, prospecção,

estudo, publicidade e outras preliminares) 33,33 2 Gastos plurienais não iniciais (despesas com aumento de capital,

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transformação jurídica das sociedades, emissão de obrigações, campanhas publicitárias, prospecção, estudos, etc.) 33,33

3 Patentes 10 4 Trespasses (c) 5 Marcas (c) 6 Alvarás, licenças, concessões e outros direitos 6.1 Sujeitos ao regime de condicionamento industrial 6.1.1 Com período determinado (c) 6.1.2 Sem período determinado 5 6,2 Não sujeitos ao regime de condicionamento industrial (c) (a) Tratando-se de edifícios onde se exerçam actividades enquadráveis em mais de uma das rubricas, o regime de depreciação será determinado pela classificação que lhes couber face à característica neles predominante. (b) Excluem-se os móveis e objectos de arte e antiguidades. (c) A taxa de amortização é determinada em função do período de tempo em que tiver lugar a utilização exclusiva.