5
Pág. Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.7259 1 01. O falecimento de uma criança é um dia de festa. Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos entre as lá- grimas; referve o samba turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto es- pelha, no último sorriso paralisado, a felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade eterna — que é a preo- cupação dominadora daquelas almas ingênuas e primitivas. CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição come- morativa do 90.º ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992, p. 78. Nessa descrição de costume regional, é empregada a) variante linguística que retrata a fala típica do povo serta- nejo. b) a linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira. c) a modalidade coloquial da linguagem, ressaltando–se expressões que traduzem o falar de tipos humanos mar- ginalizados. d) linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo- clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões que recriam, com realismo, a atmosfera familiar. 02. Trata-se de um movimento literário que teve como marco inicial no Brasil a publicação da obra “Fanfarras”, de Teófilo Dias, em 1882. Os mais importantes representantes brasilei- ros do período foram Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Rai- mundo Correia. Os escritores desse movimento buscavam o sentido para a existência humana por meio da perfeição estética. Por isso, a preocupação residia na “Arte pela Arte”, ou seja, a forma como caraterística principal da poesia. Essas referências po- dem ser associadas a seguinte função da linguagem: a) Conativa b) Referencial c) Fática d) Poética e) Metalinguagem 03. Ismália (Alphonsus de Guimaraens) Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar… Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar… Queria subir ao céu, Queria descer ao mar… E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar… Estava perto do céu, Estava longe do mar… E como um anjo pendeu As asas para voar… Queria a lua do céu, Queria a lua do mar… As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par… Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar… Fonte: (Poesias, poemas e versos. Disponível em: <http://www.poesiaspo- emaseversos.com.br/ismalia-alphonsus-de-guimaraens/>. Acesso em: 19 out. 2017). No campo literário, a linguagem é organizada pelo poeta para provocar sensações estéticas, sentidos polissêmicos etc. Para isso, o poeta se vale das figuras de linguagem e figuras de construção. No poema Ismália, de Alphonsus de Guima- raens, nota-se a presença da figura de linguagem denomina- da antítese, que pode ser identificada nos seguintes versos: a) Quando Ismália enlouqueceu, / Pôs-se na torre a so- nhar… b) As asas que Deus lhe deu / Ruflaram de par em par... c) E, no desvario seu, / Na torre pôs-se a cantar… d) Viu uma lua no céu, / Viu outra lua no mar. e) No sonho em que se perdeu, / Banhou-se toda em luar… 04. As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem comportamento huma- no. O gato Garfield é exemplo desse fato. Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos prin- cipais nomes da pintura mundial. É dele o quadro abaixo. Aluno(a): __________________________________________________________ Data: ___ /____/ 2019 Professor: Celso Silva Turma: Site Assunto: Linguagens ENEM

AMTA PROF CS SVA · 2020. 3. 11. · meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: AMTA PROF CS SVA · 2020. 3. 11. · meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de

Pág.Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.7259 1

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

01. O falecimento de uma criança é um dia de festa. Ressoam as violas na cabana dos pobres pais, jubilosos entre as lá-grimas; referve o samba turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto es-pelha, no último sorriso paralisado, a felicidade suprema da volta para os céus, para a felicidade eterna — que é a preo-cupação dominadora daquelas almas ingênuas e primitivas.

CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. Edição come-morativa do 90.º ano do lançamento. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992, p. 78.

Nessa descrição de costume regional, é empregada

a) variante linguística que retrata a fala típica do povo serta-nejo.

b) a linguagem científica, por meio da qual o autor denuncia a realidade brasileira.

c) a modalidade coloquial da linguagem, ressaltando–se expressões que traduzem o falar de tipos humanos mar-ginalizados.

d) linguagem literária, na modalidade padrão da língua, por meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão.

e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de palavras e expressões que recriam, com realismo, a atmosfera familiar.

02. Trata-se de um movimento literário que teve como marco inicial no Brasil a publicação da obra “Fanfarras”, de Teófilo Dias, em 1882. Os mais importantes representantes brasilei-ros do período foram Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Rai-mundo Correia.

Os escritores desse movimento buscavam o sentido para a existência humana por meio da perfeição estética. Por isso, a preocupação residia na “Arte pela Arte”, ou seja, a forma como caraterística principal da poesia. Essas referências po-dem ser associadas a seguinte função da linguagem:

a) Conativa b) Referencial c) Fática d) Poética e) Metalinguagem

03. Ismália (Alphonsus de Guimaraens)

Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar… Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar… Queria subir ao céu, Queria descer ao mar… E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar… Estava perto do céu, Estava longe do mar… E como um anjo pendeu As asas para voar…Queria a lua do céu, Queria a lua do mar… As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par… Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar…

Fonte: (Poesias, poemas e versos. Disponível em: <http://www.poesiaspo-emaseversos.com.br/ismalia-alphonsus-de-guimaraens/>. Acesso em: 19 out. 2017).

No campo literário, a linguagem é organizada pelo poeta para provocar sensações estéticas, sentidos polissêmicos etc. Para isso, o poeta se vale das figuras de linguagem e figuras de construção. No poema Ismália, de Alphonsus de Guima-raens, nota-se a presença da figura de linguagem denomina-da antítese, que pode ser identificada nos seguintes versos:

a) Quando Ismália enlouqueceu, / Pôs-se na torre a so-nhar…

b) As asas que Deus lhe deu / Ruflaram de par em par... c) E, no desvario seu, / Na torre pôs-se a cantar… d) Viu uma lua no céu, / Viu outra lua no mar. e) No sonho em que se perdeu, / Banhou-se toda em luar…

04. As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem comportamento huma-no. O gato Garfield é exemplo desse fato.Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos prin-cipais nomes da pintura mundial. É dele o quadro abaixo.

Aluno(a): __________________________________________________________ Data: ___ /____/ 2019Professor: Celso Silva Turma: Site Assunto: Linguagens ENEM

Page 2: AMTA PROF CS SVA · 2020. 3. 11. · meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de

Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.72592

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

Pág.

a) Não havia animais nesse período específico. b) Essas manifestações culturais não podem ser consi-

deradas arte. c) Nada sabemos sobre essas populações humanas. d) Inexistiam técnicas para produção de pigmentos.e) Há grande relevância histórica e artística.

07. Observe a imagem e o texto:

“A Cuca” (1924)

Figura canônica da arte moderna brasileira, do início do século XX, a pintora paulista ganha a primeira mostra nos Estados Unidos exclusivamente devotada à sua obra no Museum of Modern Art (MoMA-NY). A exposição é por-tentosa, com 120 trabalhos (incluindo telas, desenhos, livros de esquetes, fotografias e outros documentos his-tóricos).Paulista de Capivari, a artista estudou desenho, piano, escultura e se mudou para Paris nos anos 1920, para es-tudar na Académie Julian. Ali, foi aluna de mestres como Fernand Léger, ingressou naquilo que chamou de seu ‘serviço militar’ no Cubismo.

Fonte: Revista Carta Capital, 14/02/2018.

O quadro em questão e o texto devem ser relacionados com:

a) Cecília Meireb) Nélida Pinon c) Anita Malfatti.d) Tarsila do Amaral.e) Cora Coralina.

08. O texto e responda a questão abaixo:

“Num tribunal, a testemunha afirmou:Eu vi o desmoronamento do barracão!”

Que vício de linguagem há neste texto:

a) Anfibologia. b) Pleonasmo.c) Cacófato.d) Barbarismo.e) Redundância.

09. Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nes-sa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de ex-trema importância para a preservação da soberania na-cional, a saber:Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional;Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e re-

O 3º quadrinho sugere:

a) Uma analogia desconhecida sobre arte. b) Uma ironia baseada em uma falácia. c) Uma paráfrase sobre uma obra famosa. d) Uma paródia sobre um pintor famoso, apesar de uma histó-

ria fictícia.e) Uma galhofa, mangação ou desfrute de forma intertextual

com uma famosa história.

05. “Em 1933,a pintora Tarsila do Amaral, um dos expoentes do mo-dernismo nacional, concluiu sua tela “Operários”, na qual retrata a enorme diversidade étnica dos brasileiros que chegavam aos magotes para trabalhar nas fábricas de São Paulo. Hoje, mais de oito décadas depois, a tela de Tarsila poderia trazer alguns brasileiros humildes usando um chapéu de formatura, para sim-bolizar que até filhos de operários, em certos casos, podem con-cluir um curso universitário.

O avanço das cotas – A tela de Tarsila do Amaral (à esquerda) e a intervenção de Veja, com os chapéus de formatura: a universi-dade, pelo menos, abriu as portas.” (Veja, 16/08/2017)Sobre a ação da revista sobre a tela de Tarsila, é verdadeiro dizer-se que:

a) Ao intervir sobre a obra, Veja subverte, de forma negativa, o discurso da autora e sua maneira de ler o mundo.

b) A revista constrói sobre a obra uma evolução do discurso da autora: operários podem realizar ascensão social e econômi-ca por meio da educação.

c) Veja se apropria da criação artística de Tarsila, construindo um plágio da tela “Operários”.

d) A revista comete um equívoco, uma vez que não é admissí-vel a ocorrência de intertextualidade na pintura.

e) Ironiza toda a obra da pintora brasileira.

06. Observando os grafismos, assinale a alternativa CORRETA.

Page 3: AMTA PROF CS SVA · 2020. 3. 11. · meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de

Pág.Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.7259 3

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

tirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”.Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anun-ciará “Vende-se cigarros”. Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a utilizar colo-cações pronominais como “casar-me-ei” ou “ver-se-ão”.

PIZA, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 8/04/2001.

No texto acima, o autor:

a) mostra-se favorável ao teor da proposta por entender que a língua portuguesa deve ser protegida contra deturpa-ções de uso.

b) ironiza o projeto de lei ao sugerir medidas que inibam determinados usos regionais e socioculturais da língua.

c) denuncia o desconhecimento de regras elementares de concordância verbal e nominal pelo falante brasileiro.

d) revela-se preconceituoso em relação a certos registros linguísticos ao propor medidas que os controlem.

e) defende o ensino rigoroso da gramática para que todos aprendam a empregar corretamente os pronomes.

10. Para a presente questão, observar que:

1. a acentuação gráfica foi eliminada;2. as sílabas tônicas propostas são representadas por le-

tras maiúsculas destacadas.

Ex: caTAStrofe (a sílaba tônica proposta é TAS)

Ao escutar, então:

ruBRIca, aVAro, proTOtipo, gratuIto, verifica-se que:

a) apenas uma palavra foi pronunciada corretamente.b) apenas duas palavras foram pronunciadas corretamente.c) três palavras foram pronunciadas corretamente.d) todas foram pronunciadas corretamente.e) nenhuma foi pronunciada corretamente.

11. Quem não passou pela experiência de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens lidas em outros? Os textos con-versam entre si em um diálogo constante. Esse fenômeno tem a denominação de intertextualidade. Leia os seguintes textos:

TEXTO 1

Quando nasci, um anjo tortoDesses que vivem na sombraDisse: Vai Carlos! Ser “gauche na vida”

ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.

TEXTO 2

Quando nasci veio um anjo safadoO chato dum querubimE decretou que eu tava predestinadoA ser errado assimJá de saída a minha estrada entortouMas vou até o fim.

BUARQUE, Chico. Letra e música. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

TEXTO 3

Quando nasci um anjo esbeltoDesses que tocam trombeta, anunciou:Vai carregar bandeira.

Carga muito pesada pra mulherEssa espécie ainda envergonhada.

PRADO, Adélia. Bagagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade em relação a Carlos Drummond de Andrade por:

a) reiteração de imagens.b) oposição de ideias.c) falta de criatividade.d) negação dos versos.e) ausência de recursos.

12. Leia com atenção a seguinte passagem, retirada do livro “Para entender o texto - leitura e redação”, de Platão & Fio-rin, Editora Ática.

Com muita frequência um texto retoma passagens de outro. Quando um texto de caráter científico cita outros textos, isso é feito de maneira explícita. O texto citado vem entre aspas e em nota indica-se o autor e o livro donde se extraiu a citação.Num texto literário, a citação de outros textos é implícita, ou seja, um poeta ou romancista não indica o autor e a obra donde retira as passagens citadas, pois pressupõe que o leitor compartilhe com ele um mesmo conjunto de informa-ções a respeito das obras que compõem um determinado universo cultural. Os dados a respeito dos textos literários, mitológicos, históricos são necessários, muitas vezes, para a compreensão global de um texto.A essa citação de um texto por outro, a esse diálogo entre textos dá-se o nome de intertextualidade.(...)

Um texto cita outra com, basicamente, duas finalidades dis-tintas:

a) para reafirmar alguns dos sentidos do texto citado;b) para inverter, contestar e deformar alguns dos sentidos

do texto citado; para “polemizar com ele”.

Com base nisso, observe os três textos a seguir:

TEXTO 1

Pescador tão entretidonuma pedra ao sol,esperando o peixe feridopelo teu anzol,

há um fio do céu descidosobre o teu coração:de longe estás sendo feridopor outra mão.

MEIRELES, Cecília. “Flor de poemas”. 3ª edição - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1972. p.162

TEXTO 2

“tô descendo a serracego pela serração*salvo pela imagempela imaginaçãode uma bailarina no asfaltofazendo curvas sobre patins

tô descendo a serracego pela neblina

Page 4: AMTA PROF CS SVA · 2020. 3. 11. · meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de

Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.72594

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

Pág.

você nem imaginacomo tem curvas esta estradaela parece uma serpente mortaàs portas do paraíso

o inferno ficou para tráscom as luzes lá em cimao céu não seria rimanem seria solução”* (sic)

(Engenheiros do Hawaii)TEXTO 3

Relacionando o fragmento extraído de Platão & Fiorin, o seu conhecimento e os textos apresentados, podemos afirmar que:

a) No texto 3, não se evidencia intertextualidade, pois ela ocorre somente entre textos literários.

b) Nos textos 1 e 2, evidencia-se intertextualidade: esses textos remetem, respectivamente, a “No meio do cami-nho” e “Confidência de Itabirano”, de Drummond.

c) No texto 1, evidencia-se intertextualidade: ele remete a “No meio do caminho”, de Drummond.

d) Nos textos 2 e 3, evidencia-se intertextualidade: esses textos remetem, respectivamente, a “Poema de sete fa-ces” e “No meio do caminho”, de Carlos Drummond de Andrade.

e) No texto 2, evidencia-se intertextualidade: ele remete a “Confidência de Itabirano”, de Drummond.

13. Entrou em vigor a lei que converte em presunção de paterni-dade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. Assinale a alternativa cujo texto pode ser concluído coerentemente com essa afirmação.

a) Sara Mendes deu início a um processo na justiça, para que Tiago Costa assuma a paternidade de seu filho Cás-sio. Tiago não fez o exame de DNA, mas assume como muito provável ser ele o pai do menino. Cássio alega que o exame não é conclusivo, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos ho-mens em fazer teste de DNA.

b) Adriano é um rapaz muito presunçoso e não admite que lhe cobrem nada. A namorada lhe pediu um exame de DNA, para esclarecer a paternidade de Amanda, sua fi-lha. Adriano disse que não faria o exame. A namorada disse que toda essa presunção serviria para o juiz atestar a paternidade, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.

c) Carlos de Almeida responde processo na justiça por não querer reconhecer como seu o filho de Diana Santos, sua ex-namorada. Carlos se recusou a fazer o exame de DNA, o que permite ao juiz lavrar a sentença que o indica como pai da criança, porque entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.

d) Alessandro presume que Caio seja seu filho. Sugeriu a Telma um exame de DNA. Telma disse não ser necessá-rio, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA.

e) Mário e Felipe são primos. Mário é extremamente vai-doso, pretensioso. Felipe é um rapaz calmo e muito simples. Os dois namoraram Teresa na mesma época. Teresa teve uma filha e entrou na justiça para exigir dos dois primos um exame de DNA. O juiz disse que não era necessário, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA

14.

Charge sobre antiga prática eleitoral. Reprodução/Fuvest. Disponível em http://educacao.globo.com/provas/fuvest-2014/questoes/68.html

A charge satiriza uma prática eleitoral presente no Brasil da chamada “Primeira República”. Tal prática revelava a:

a) Ignorância, por parte dos eleitores, dos rumos políticos do país, tornando esses eleitores adeptos de ideologias políticas nazifascistas.

b) Ausência de autonomia dos eleitores e sua fidelidade forçada a alguns políticos, as quais limitavam o direito de escolha e demonstravam a fragilidade das instituições republicanas.

c) Restrição provocada pelo voto censitário, que limitava o direito de participação política àqueles que possuíam um certo número de animais.

d) Facilidade de acesso à informação e propaganda polí-tica, permitindo aos eleitores a rápida identificação dos candidatos que defendiam a soberania nacional frente às ameaças estrangeiras.

e) Ampliação do direito de voto trazida pela República, que passou a incluir os analfabetos e facilitou sua manipula-ção por políticos inescrupulosos.

15. Observe a tirinha de Calvin e Haroldo para responder à se-guinte questão:

Page 5: AMTA PROF CS SVA · 2020. 3. 11. · meio da qual é mostrado o Brasil não–oficial dos cabo-clos e do sertão. e) variedade linguística típica da fala doméstica, por meio de

Pág.Rua Comandante Almiro, 211 - Centro - Feira de Santana-BA (75) 3221.7259 5

GRAMÁTICA - PROF. CELSO SILVA

Na tirinha de Calvin e Haroldo, de Bill Watterson, a persona-gem empregou o advérbio onde adequadamente.Sobre o uso dos advérbios onde e aonde, só está CORRETA uma afirmação:

a) O advérbio onde pode ser substituído pelas expressões no qual, na qual e em que sem prejuízo de sua significa-ção em qualquer ocasião.

b) O advérbio aonde deve ser empregado quando a inten-ção for transmitir a ideia de lugar em que se está, ou seja, quando exprimir ideia de movimento.

c) O advérbio onde deve ser empregado quando a intenção for transmitir a ideia de lugar para o qual se vai, ou seja, quando exprimir ideia de movimento.

d) O advérbio aonde normalmente está acompanhado por verbos que indicam movimento, como ir, chegar, retornar, voltar, continuar entre outros.

e) O advérbio onde normalmente está acompanhado por verbos que indicam estado ou permanência.

GABARITO:

01. D02. E03. D04. E05. B06. E07. D 08. A09. B10. C11. A12. D13. C14. E 15. E