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ANA BEATRIZ FIGUEIREDO, BEATRIZ DOMINGUES, CAIO FRANSINI, CLARISSE DE ALMEIDA, EMMANUEL CAIS E JÚLIA GODEGHESI SEMINÁRIO V “Os Novos Movimentos Sociais e a Cidadania” – Capítulo 17; Pedro Rocha Lemos “Código de Defesa do Consumidor” – Capítulo 18; Ana Maria Melo Negrão

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ANA BEATRIZ FIGUEIREDO, BEATRIZ DOMINGUES, CAIO FRANSINI, CLARISSE DE ALMEIDA, EMMANUEL CAIS E JÚLIA GODEGHESI

SEMINÁRIO V

“Os Novos Movimentos Sociais e a Cidadania” – Capítulo 17; Pedro Rocha Lemos “Código de Defesa do Consumidor” – Capítulo 18; Ana Maria Melo Negrão

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“Os Novos Movimentos Sociais e a Cidadania”, Pedro Rocha Lemos

“Lutar para subverter esse mundo e construir uma solidária é o compromisso do humanismo contemporâneo”, (Sader, 2000)

Transformações históricas na relação estado-sociedade

Nova ordem mundialMundo contemporâneoReestruturação democrática

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Movimentos sociais

Nascimento em contexto de contradições e conflitos

Estrutura de relações de poderLutas organizadas coletivas propósito de

conservar ou mudar relações sociais tomadas pela opressão

Conquista da cidadania

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A trajetória da cidadania

Polêmica de direitos e deveresConcepção moderna de cidadania regime de

ordens que pauta e organiza a relação entre o Estado e o cidadão

Concepção contemporânea de cidadania intuito de harmonia na sociedade

Influência da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 na Constituição de 1988

Disparidade entre essa utopia e a realidade brasileira

Complexidade do universo da cidadaniaMudança substancial do significado cultural da nova

cidadania ativa

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A cidadania clássica

Cidadania PolíticaCivilizações antigas ocidentais cidade =

comunidade organizadaCidadania = direito a essa comunidadeIsonomia e EsegoriaHomens livres e iguais, inclusive em DireitosPorém direitos compartilhados apenas pelos

nobres aristocráticos exclusão da maioria da população

+ Idade Média e Monarquias Absolutistas da Idade Moderna

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A cidadania moderna

Revoluções Industrial e Francesa novas sociabilidades (não mais estáticas liberdade e igualdade).

Modelo Absolutista Modelo LiberalSeparação público e privadoEstado direitos individuaisSociedade civil organização dos cidadãos e

espaço de debate político e cultural

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A cidadania moderna

Capitalismo produção de outras formas de desigualdade

Todos livres e iguais frente à competição e aquisição de status Ascensão Social

Estado x Questões SociaisLiberdade = valor a ser atingido vida

individual e sociedadeCidadania política moderna nasce com a

democracia igualdade de direitos políticos e de participação na vida política

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A cidadania moderna

No entanto, a ampliação da democracia representativa só se dá através de lutas populares

Antes participação na vida pública restritaCrise do capitalismo, guerras mundiais, conflitos

sociais = Estado assume responsabilidades função de garantir direitos mínimos para qualidade de vida

Surgimento do Estado do Bem Estar Social avanço no sistema judicial e parlamentar

Era capitalistaEstado determina direitos e deveres dos

cidadãos de acordo com o modeloReguladora da condição de cidadania = lógica de

mercado

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A cidadania moderna

Direitos da Cidadania Marshall1a. Geração = direitos civis e políticosInstituições de direito e sistema judicial +

participação no exercício do poder político2a. Geração = direitos sociaisPadrões sociais mínimos3a. Geração = direitos coletivosTeorias liberais desconsideração do papel

dos movimentos sociais e das lutas de classesSociedade do modelo liberal estrutura

societária hierarquizada, apesar da apologia à igualdade

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A cidadania e a resistência

Primeiros movimentos sociais modernos oposição aos valores éticos da ideologia liberal

Movimento operário condições degradantes dos trabalhadores desde o início do Capitalismo

Influência das teorias revolucionárias visavam a mudança da estrutura social, sociedade sem classes, igualdade em novo sentido socialismo ou comunismo

Ampliação internacional

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A cidadania e a resistência

Século XX – Lutas operárias influência do marxismo de vertente socialista

Partidos ganham destaqueMovimentos operários incorporam outras

categorias de trabalhadores ao longo da históriaCentrais sindicais – unificação das lutas dos

trabalhadores (cada um com suas estratégias e ideologias) atendimento de reivindicações

Caráter ClassistaRefluxo nos anos 80 crise do socialismo real

e do capitalismoMovimentos passam a atuar de forma pragmática

não mais vinculam-se à mudança na estrutura da sociedade, mas focalizam na luta contra o desemprego, melhores salários, etc.

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Cidadania do novo sentido

Século XXIDesnorteamento presente no século XXEvolução do liberalismo para neoliberalismoParadigma igual Impetuosa desigualdade socialDiminuição da classe trabalhadora diminuição do

mercado consumidorMarginalizados como não-cidadãosNecessidade de ser consumidor para ser cidadãoAscenção de novos movimentos sociais pela ética

humanista da solidariedade

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Cidadania do novo sentido

Mundo contemporâneo como panorama plausível de ascenção dos novos movimentos sociais

Coletivismo crescente desde os anos 70Lutas dirigidas às conquistas de direitos sociaisNovo modelo de sujeito coletivo e agente socialDominação não mais se restringe a propriedade

reinvidicações excedem a luta de classes Ex: Movimentos negros e feministas

“Direito de ter direitos”

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Cidadania do novo sentido

Nova ética de cidadania identidade coletiva em prol da luta pela construção de uma esfera pública democrática

Autonomia e alternativa dos novos movimentos Conflito entre legalidade e legitimidade

Salto qualitativo de cidadão ser cidadão não é mais apenas votar e sim participar em uma democracia direta (cidadania ativa)

Interlocução de interesses entre a população e o Estado

Importância das redes cidadania universalA cidadania não é mais controlada pelo Estado ou pelo

mercado e sim pelo não-conformismo das pessoas

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Cidadania do novo sentido

Modificação da concepção de governarCidadãos ativos como novos atores sociaisQuebra de parâmetros e imposições

conservadoras das elitesCidadania como construção interdependente

do processo de democracia.

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“Código de Defesa do Consumidor”, Ana Maria Melo Negrão

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Código de defesa do consumidor

Objetivos: proteção total das relações de consumo: Estudo das relações de consumo na sociedade; Complexidade dos mercados; Impedir e/ou corrigir as desigualdade.

Direito do Consumidor aquisição de direitos legais não é mais a parte vulnerável.

Representou um grande avanço na construção da cidadania.

Sociologia do Direito: análise dos efeitos sociais que configuram-se nas relações normatizadas.

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O Direito sempre presente na sociedade

Segundo Silvio Venosa o CDC é:“Seu caráter é interdisciplinar, daí por se dizer que criou um microssistema

jurídico... Seus princípios abarcam o direito privado e o direito público, formando um terceiro gênero que a doutrina denomina direito social”.

Atividades: cooperação ou concorrência. Ambas adquirem a possibilidade de conflito.

Solução: Voluntária, Autoritária ou por Composição Judicial.

Conhecimento dos direitos dos consumidores promove o acesso aos instrumentos de prevenção de conflitos e regulamentação dos interesses conflitantes.

Garantia do equilíbrio desejado, favorecendo a composição voluntária e culminando na otimização de um direito social.

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Quem é o consumidor e quem é o fornecedor

Segundo o CDC: Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire

ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por

objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:   I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;

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Produtos e serviços

Produtos - dizem respeito a bens- podem ser duráveis ou não duráveis

Duráveis: vida longa, uso contínuo, em longo prazo;Não Duráveis: utilizados apenas com prazo

determinado.

Serviços - dizem respeito a atividades- serviços gratuitos muitas vezes

apresentam custos ao fornecedor

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O que almeja o consumidor no mercado de consumo?

Resposta: O consumidor busca adquirir o produto ou receber o serviço de

acordo com:- informações- prazo - condições compactuadas- garantia da qualidade e da quantidade - em condições perfeitas de utilização- isento de vícios ou defeitos aparentes ou ocultos.

Art.51, inciso I, CDC: não pode haver impossibilidade do consumidor reclamar ao fornecedor vícios de produtos ou serviços, em razão de intimidação ou qualquer outra forma que atenue a responsabilidade do fornecedor .

Artigos 12 e 13, caput, CDC: direito do consumidor ser reparado por danos gerados por defeitos ou vícios do produto e dos serviços.

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Outros conceitos

• Fabricante: aquele que fabrica e coloca no mercado de consumo produtos industrializados, ou aquele que monta peças que serão incorporadas ao produto final

• Produtor: aquele que coloca no mercado de consumo produtos não-industrializados

• Construtor: aquele que introduz produtos imobiliários no mercado de consumo

• Importador de produtos industrializados ou “in-natura”.

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Defeitos e vícios

Vícios- características de qualidade e de quantidade que geram produtos ou

serviços inadequados ou impróprios aos fins a que se destinam. - provenientes do fornecedor, da fábrica, da oficina etc.- podem ser aparentes ou ocultos

Aparentes: fácil constatação Ocultos: surgem após tempo significativo de uso, inacessíveis ao

consumidor no ato da aquisição do produto ou do serviço.

Defeitos- ocorrem quando o vício gera um dano extra, exterior ao problema já

existente no próprio produto ou serviço.- pode causar ao consumidor danos ao seu patrimônio jurídico material ou

moral.

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Como e a quem reclamar

Contato direto com o fornecedor;

PROCON;

Juizados Especiais de Conciliação ou de Pequenas Causas;

Defensorias Públicas;

Justiça competente.

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Prazos para reclamar

Vício aparente: - Durável: 90 diasVício aparente: - Não –durável: 30 diasVício oculto: Prazo inicia-se a partir da

constatação do dano

Art. 26, CDC

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O que pedir

Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço. (g.n.)

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O que pedir

Art. 19. Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - o abatimento proporcional do preço;

II - complementação do peso ou medida;

III - a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os aludidos vícios;

IV - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. (g.n)

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O que pedir

Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço. (g.n.)

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Notificação extrajudicial

Uma forma de reclamação;Elaborada livremente pelo cidadão;Deve trazer algumas informações obrigatórias:

produto ou serviço é durável ou não-durável, se existe vício ou defeito, se o vício ou defeito é de quantidade ou de qualidade, dados do consumidor e pedido feito.

Muitas vezes, gera o efeito desejado;Caso contrário, é um documento para guiar

uma reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor ou na Justiça competente.

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Conclusão