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ANAIS DA V SEMANA FARMACÊUTICA DO VALE DO SÃO FRANCISCO Realização: Apoio:

Anais Da v Sefar

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Resumos dos trabalhos apresentados na V semana farmacêutica

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  • ANAIS DA V SEMANA FARMACUTICA

    DO VALE DO SO FRANCISCO

    Realizao:

    Apoio:

  • rea 1: Assistncia Farmacutica,

    Farmcia Clnica e Farmcia Hospitalar

  • FARMCIAS SATLITES: VIABILIDADE E BENEFICIOS NA GESTO

    HOSPITALAR

    Rita de Cssia Nascimento Oliveira1, Paula Edilene Ribeiro Marcula2, Tmalla Rebbeca

    Novais Nery2, Daniele de Oliveira Simo1, Marianna Ribeiro de Oliveira1

    1Colegiado/Departamento de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco,

    Petrolina-PE, Brasil.

    2Hospital Dom Malan/IMIP, Farmcia.

    Introduo: A farmcia hospitalar realiza atividades imprescindveis ao funcionamento

    estrutural e organizacional do hospital, atravs de aes de gesto farmacutica,

    garantindo a prtica das atividades clnicas. A criao de Farmcias Satlites, por sua

    vez, de acordo com a estruturao de cada hospital, mostra-se como alternativa efetiva

    para reduo dos custos e otimizao do servio e o cuidado aos pacientes. Objetivos:

    Determinar a viabilidade e os benefcios da implantao da farmcia satlite em um

    hospital referncia materno infantil na cidade de Petrolina, Pernambuco. Metodologia:

    Foi realizada uma investigao farmacoeconmica breve, atravs de estudo

    observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Dom Malan/IMIP no municpio de

    Petrolina-PE, atravs de dados contidos no sistema informacional geral do hospital,

    MV2000 de Gesto Hospitalar, implantado no ano de 2013. Foram colhidas informaes

    referentes ao uso de materiais e medicamentos, sendo este um dos grandes

    determinantes do custo operacional da instituio, e a quantidade de procedimentos

    realizados no hospital no perodo de setembro a novembro de 2013, inicio da implantao

    da farmcia satlite e do sistema informacional, e aps um ano de implantao no setor.

    Resultados: A implantao do sistema informacional no hospital permitiu a gesto

    hospitalar o acesso a dados concretos e fidedignos na gesto de produtos da unidade. A

    anlise dos dados farmacoeconomicos da instituio, mostrou um aumento na quantidade

    de procedimentos realizados e consequente aumento da produtividade hospitalar. O gasto

    geral com os procedimentos no ano de 2013, nos perodos de 01 de setembro a 31 de

    novembro, logo aps instalao da farmcia satlite e do sistema informacional, foi de

  • aproximadamente R$ 140 mil. No ano de 2014, analisando o mesmo perodo, houve um

    gasto de R$ 180 mil. O aumento no custo dos setores analisados, se deve a um maior

    controle de estoque e sadas de produtos, possibilitado pela instalao e consolidao da

    farmcia satlite e do sistema informacional, e um maior rigor em relao a sadas de

    medicamentos e material mdico-hospitalar. Concluso: A instalao e manuteno de

    farmcias satlites no hospital Dom Malan/IMIP, mostrou-se vivel e necessria, pois

    permite um controle de estoque adequado e otimizao dos gastos no setor, evitando

    perdas e desperdcios dos produtos utilizados, possibilitando uma maior produtividade e

    eficcia na prestao de servio na unidade.

    Palavras-chaves: Farmacoeconomia, Servio de Farmcia Hospitalar, Estoque de

    medicamentos.

  • ESTUDO SOBRE A ADEQUAO DE RECEITAS MDICAS NA

    ATENO PRIMRIA DE SADE EM PETROLINA-PE

    Lais Alves Marques1, Ezequiel Gomes de Freitas1, Andressa Lunara Nunes Silva1,

    Gerfeson de Arajo Silva1, Andr Santos da Silva2.

    1Discente, Curso de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco (UNIVASF), Petrolina, PE

    2Docente, Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco

    (UNIVASF), Petrolina, PE

    Introduo: Atualmente, em nosso pas, so elaboradas milhares de receitas mdicas

    por ano, especialmente provenientes da Ateno Primria de Sade. Entretanto, a

    inadequao de receitas podem ocasionar erros na dispensao e na utilizao de

    medicamentos, velando a problema de inefetividade e insegurana farmacoteraputica.

    Objetivo: Avaliar, de acordo com os critrios legais, a adequao das receitas mdicas

    na Ateno Primria de Sade do municpio de Petrolina- PE. Metodologia: Estudo

    observacional transversal, realizado nas Unidades Bsicas de Sade (UBS) de Petrolina,

    por meio de um formulrio avaliativo como instrumento de investigao da adequao

    legal das receitas, obtidos a partir da legislao brasileira vigente. Selecionaram-se 328

    receitas, cujos critrios da pesquisa incluram todas realizadas no perodo de agosto a

    dezembro de 2014 em distintas UBS, exceto as receitas de controle especial. A amostra

    por UBS corresponde razo entre o nmero de indivduos cadastrados na rede de

    ateno primria, erro amostral de 5,5% e IC 95%. O projeto foi previamente aprovado

    pelo Comit de tica e Deontologia em Estudos e Pesquisa da Universidade Federal do

    Vale do So Francisco (CEDEP/UNIVASF, n 0008/130514). Resultados: Observou-se

    que em 100% das receitas avaliadas, nenhuma atendia plenamente os critrios

    obrigatrios da legislao vigente, sendo 149 (45,42%) inadequadas quanto legibilidade,

    301 (91,77%) no estavam escritas por extenso, 58 (17,68%) no apresentaram a

    Denominao Comum Brasileira, e 100% no constavam o endereo do consultrio ou

    residncia do prescritor. Concluso: Atravs do estudo, pode-se observar uma

  • inadequao legal nos receiturios, que desperta a necessidade de trabalhos

    multiprofissionais para conscientizao e mudana de hbito dos profissionais

    prescritores em prol da segurana e efetividade da farmacoterapia, e ao uso racional de

    medicamentos da populao na Ateno Primria de Sade.

    Palavras-chaves: Receitas, Ateno Primria, Adequao legal, Uso Racional.

    Apoio: PIVIC CNPq - UNIVASF.

  • HANSENASE: DOENA HIPERENDMICA NO VALE DO SO

    FRANCISCO, UMA REVISO DE LITERATURA.

    Ezequiel Gomes de Freitas, Andressa Lunara Nunes Silva, Lais Alves Marques, Maria

    Tais de Moura Fontes Arajo, Michelly Bezerra dos Santos Rabelo , Tais de Lima

    Novais

    Acadmico do Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE.

    Fisioterapeuta, Servidora Municipal de Santa Maria da Boa Vista- PE.

    Introduo: A hansenase uma doena crnica, infectocontagiosa, cujo principal agente

    etiolgico o Mycobacterium leprae (M. Leprae). A doena atinge pele e nervos

    perifricos podendo levar a srias incapacidades fsicas. Manifesta-se atravs de leses

    de pele que se apresentam com diminuio ou ausncia de sensibilidade (AMARAL,

    2008). A hansenase uma doena de notificao compulsria em todo o territrio

    nacional e de investigao obrigatria. considerada curvel, e quanto mais

    precocemente diagnosticada e tratada mais rapidamente se cura o paciente.

    (MINISTRIO DA SADE, 2011). Objetivos: Levantar informaes sobre a hansenase,

    uma doena considerada hiperendmica na regio do vale do So Francisco.

    Metodologia: O trabalho foi desenvolvido seguindo as normas de um estudo exploratrio,

    por meio de uma pesquisa bibliogrfica. Buscando dados relevantes sobre a doena em

    questo e a importncia do tratamento correto. Resultados: A Hansenase necessita de

    um diagnstico rpido e preciso e uma indicao de tratamento correta, contudo, o que

    ocorre com frequncia um atraso no diagnstico e abandono de tratamento. Segundo

    Reiners (2007), o abandono do tratamento um problema comum encontrado no Brasil, o

    que provoca anulao do efeito farmacoteraputico. Bakirtzief (2006) associou esse

    abandono falta de informao fornecida durante a consulta com o mdico, uma vez que

    a terapia contra a hansenase apresenta uma srie de reaes adversas, como coceira

    excessiva na pele e efeitos no sistema nervoso central. A partir desse estudo, percebeu-

    se que os pacientes que no obedeceram ao tratamento, justificou o abandono ao

  • aparecimento dessas reaes indesejadas, que por no terem sido informadas pelo

    mdico, julgaram ser um prejuzo provocado pelo uso dos medicamentos. Nesse contexto

    refora-se a importncia do profissional farmacutico, que essencial durante um

    tratamento farmacoteraputico, por possuir formao especfica em medicamentos.

    Segundo Paschoal (2007), outro problema encontrado no tratamento da hansenase o

    diagnstico tardio, sendo responsvel pelo expressivo nmero de casos de incapacidades

    observado em vrios pacientes. Concluso: notrio que a problemtica enfrentada no

    tratamento da hansenase est claramente associada falta de informao prestada aos

    pacientes. Desta forma, Arajo (2005), ressalva a importncia de proporcionar assistncia

    farmacutica aos pacientes hansnicos. Tendo em vista que a assistncia farmacutica

    no est restrita produo e distribuio de medicamentos, mas abrange um conjunto

    de procedimentos necessrios promoo, preveno e recuperao da sade, individual

    e coletiva, centrado no medicamento. O tratamento da hansenase deve ser realizado por

    meio de um trabalho interdisciplinar, com atuao do profissional mdico, enfermeiro,

    farmacutico, fisioterapeuta e psiclogo, atravs da educao em sade, promovendo

    uma relao entre todos os profissionais e o paciente no intuito de ajuda-lo durante o

    tratamento.

    Palavras-Chave: Hansenase, tratamento, assistncia farmacutica.

    Referncias

    AMARAL, E, P; LANA, F, C, F. Anlise espacial da Hansenase na microrregio de

    Almenara/MG. UFMG, Belo Horizonte, 2008.

    SADE, M da. Hansenase. Secretaria de Vigilncia em Sade. Braslia/DF, 2011.

    REINERS, A, A, O. Produo bibliogrfica sobre adeso/no-adeso de pessoas ao

    tratamento de sade. Universidade Federal do Mato Grosso. Departamento de

    enfermagem, 2007.

  • BAKIRTZIEF, Z. Identificando barreiras para aderncia ao tratamento de hansenase.

    Universidade Catlica de So Paulo, Sorocaba/SP, 2006.

    PASCHOAL, V, D, A. Avaliao da importncia do diagnstico e tratamento precoce

    da hansenase em relao ao custo do tratamento. Departamento de Enfermagem,

    USP, 2007.

    ARAJO, A, L, A. Assistncia farmacutica como um modelo tecnolgico em

    ateno primria sade. Revista de Cincias Farmacuticas bsicas e aplicada, 2005.

  • ASSISTNCIA FARMACUTICA: CONTRIBUIO NA PREVENO DE

    ENFERMIDADES E NA RECUPERAO DA SADE DO IDOSO

    Andressa Lunara Nunes Silva1, Lais Alves Marques1, Ezequiel Gomes de Freitas1,

    Gerfeson de Arajo Silva1, Andr Santos da Silva2.

    1Discente, Curso de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco (UNIVASF), Petrolina, PE

    2Docente, Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco

    (UNIVASF), Petrolina, PE

    Introduo: De acordo com a Resoluo n 338/2004, a Assistncia Farmacutica trata

    de um conjunto de aes voltadas promoo, proteo e recuperao da sade, tanto

    individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o

    acesso e ao seu uso racional, que incluem aes que disciplinam a prescrio, a

    dispensao e o consumo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica

    (IBGE), atualmente existem no Brasil, aproximadamente, 20 milhes de pessoas com

    idade igual ou superior a 60 anos, o que representa pelo menos 10% da populao

    brasileira. Os idosos chegam a constituir 50% dos multiusurios de medicamentos. Por

    conseguinte, comum encontrar, em suas prescries, dosagens e indicaes

    inadequadas, interaes medicamentosas, associaes e redundncias (uso de frmacos

    pertencentes a uma mesma classe teraputica) e medicamentos sem valor teraputico.

    Tais fatores podem gerar reaes adversas aos medicamentos, algumas delas graves e

    fatais (MOSEGUI et al., 1999). Objetivos: Analisar como a assistncia farmacutica

    colabora na preveno de enfermidades e na recuperao da sade do idoso e

    estabelecer a partir do estudo reflexes que contribuam para uma adequao positiva no

    sistema de sade. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma reviso bibliogrfica

    a partir de artigos, monografias, dissertaes e teses atravs de uma busca eletrnica de

    banco de dados da Biblioteca Virtual em Sade e do google acadmico, utilizando como

    critrio ser recente e especfico ao tema. Resultados: Fatores que acompanham o

    envelhecimento, como o maior consumo de frmacos devido a maior prevalncia de

    enfermidades crnico-degenerativas, aumentam a incidncia dos problemas associados

  • aos medicamentos (CARVALHO et. al, 2013). A apresentao de dificuldades para

    adeso ao tratamento foi relatada na maioria dos estudos como um dos principais

    agravantes para a sade do idoso, tornando a irracionalidade do uso de medicamentos

    um fator desfavorvel para sua sade. A assistncia farmacutica utilizada como medida

    interventiva contribui para a preveno de doenas e promoo da sade em idosos,

    atravs da indicao do melhor recurso teraputico a ser utilizado. Concluso: O

    envelhecimento populacional requer adequaes no sistema de sade que promovam o

    uso racional de medicamentos. necessrio que o uso do medicamento esteja sempre

    associado orientao de um profissional farmacutico. Somente o acesso ao

    medicamento insuficiente para a promoo da sade do idoso, pois se utilizado

    inadequadamente, pode gerar novas enfermidades ou agravo das existentes.

    Palavras-chave: Assistncia Farmacutica, medicamento, sade do idoso.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

    BRASIL. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica - IBGE. Braslia, [2015]. Disponvel em: .

    Carvalho D.M.O., Rocha R.M.M., Freitas R.M. Investigao de problemas relacionados

    com medicamentos em uma instituio para longa permanncia para idosos. Rev.

    Eletrnica de Farmcia 2014; 24-41.

    MOSEGUI, G. B.G.; ROZENFELD, S.; VERAS, R. P.; VIANNA, C. M. M. Avaliao da

    qualidade do uso de medicamentos em idosos. Revista de Sade Pblica, So Paulo,

    v.35, n.5, p.437-444, 1999.

    Brasil. Ministrio da Sade. Resoluo n 338 de 6 de maio de 2004. Aprova a Poltica

    de Assistncia Farmacutica. Dirio Oficial da Unio, Braslia, 2014; SeoI n 96.

  • ANLISE DE SITUAO DE SADE DE JABOATO DOS

    GUARARAPES/PE: TUBERCULOSE.

    Tas de Lima Novais, Camila Dias de Sousa, Ezequiel Gomes de Freitas, Jacyara

    Pereira da Silva, Laysa Cerqueira Ferreira, Maria Tais de Moura Fontes Arajo, Renata

    Ramos Alves,

    Acadmico do Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE.

    Introduo: A tuberculose uma doena infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium

    turbeculosis, o bacilo de Koch, que acomete principalmente os pulmes, mas que pode

    ocorrer tambm em outras partes do corpo, como gnglios, rins, ossos, intestino e

    meninges. Atualmente, o Brasil em conjunto com 21 pases em desenvolvimento constitui

    80% dos casos mundiais de tuberculose, um problema de sade que requer prioridade,

    (MINISTRIO DA SADE, 2004). Segundo o DATASUS, Jaboato dos Guararapes

    registrou 439 bitos por tuberculose das vias respiratrias no perodo de 2002 a 2012.

    Objetivos: Levantar informaes sobre a tuberculose, e realizar um estudo exploratrio

    sobre a doena na cidade de Jaboato dos Guararapes, correlacionando-a com possveis

    fatores de risco. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido seguindo as normas de um

    estudo exploratrio, por meio de uma pesquisa bibliogrfica. Buscando dados relevantes

    sobre a doena em questo e sobre a sua epidemiologia na regio de Jaboato dos

    Guararapes no perodo de 2002 a 2012. Resultados: Os resultados indicaram que na

    regio ocorre um alto ndice de tuberculose, sobretudo na populao com idade entre 40

    e 59 anos, sendo eles principalmente o grupo do sexo masculino. Quanto aos

    imunodeficientes, os mais variados estudos apontam a maior morbilidade e letalidade da

    tuberculose, sendo a AIDS, um dos fatores de maior casualidade de tuberculose.

    Observa-se que jovens esto afastados do grupo de risco, embora ainda haja um

    acometimento preocupante dos mesmos, bem como idosos acima de 80 anos. Os

    resultados da associao entre a raa e a tuberculose merecem uma posterior discusso

    pois, embora no to significativo existem estudos que se mostram contraditrios aos

    resultados encontrados em Jaboato. Concluso: Por fim, conclui-se que apesar das

  • vrias limitaes da anlise, Jaboato dos Guararapes segue a totalidade brasileira e

    mundial, sendo contrria apenas quanto ao grupo risco raa. V-se ainda que, apesar

    de elevado nmero de tuberculosos em Jaboato dos Guararapes, os fatores de risco

    so, na sua maioria, passveis de preveno ou reduo.

    Palavras-Chave: Tuberculose, grupos de risco, estudo epidemiolgico.

    REFERNCIAS

    Portal da sade. Informaes de Sade (TABNET). Disponvel em:

    Acesso em: 25 de maio de

    2014.

    Ministrio da Sade. Rede de Avaliao e Capacitao para a Implementao dos

    Planos Diretores Participativos. Disponvel em:

    Acesso em: 25

    de maio de 2014.

    NEVES, D. P., DIAS. M. R., CUNHA, A. J. L. A., CHIBANTE, A. M. S. Rendimento de

    variveis clnicas, radiolgicas e laboratoriais para o diagnstico da tuberculose

    pleural*. Disponvel em: Acesso

    em: 25 de maio de 2014.

    VENDRAMINI, S. H. F., VILLA, T. C. S., GONZALES, R. I. C., MONROE. A. A.

    Tuberculose no Idose: Anlise do Conceito. Disponvel em:

    Acesso em 25 de maio de 2014.

  • COMPROMETIMENTO E COMPLICAES DE PACIENTES

    ONCOLGICOS FRENTE A SNDROME DA ANOREXIA-CAQUEXIA:

    UMA REVISO

    Maria Tas de Moura Fontes Arajo1, rica Martins de Lavor1, caro Oliveira Nejaim1,

    Mariana Gama e Silva1, Osmar Galvo dos Santos Neto1, Tarcsio Ccero de Lima

    Arajo1, Valesca Resende de Oliveira1, Rosemairy Luciane Mendes1

    1Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: A anorexia-caquexia uma sndrome multifatorial frequente em pacientes

    oncolgicos, particularmente em etapas avanadas, sendo caracterizada pela perda de

    apetite e diminuio progressiva de tecido adiposo e muscular resultando, portanto, na

    reduo do peso corporal e em um baixo desempenho orgnico, elevando assim, a

    morbimortalidade dos acometidos por essa patologia. Tal complicao o principal fator

    de debilidade em pacientes cancerosos e, pode estar associado prpria doena ou a

    medicamentos utilizados durante o tratamento. Objetivos: Compreender a correlao

    existente entre a sndrome da anorexia-caquexia e a neoplasia maligna por meio de

    levantamentos bibliogrficos. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliogrfica nas

    seguintes bases de dados: PUBMED, SCIELO, MEDLINE, LILACS e Science Direct, cujas

    palavraschaves utilizadas foram: anorexia, neoplastic, cachexia sendo o perodo

    considerado da busca, o compreendido entre 2002 a 2014. Resultados: De acordo com

    os resultados de Camargo et al. (2014), 61% dos pacientes oncolgicos apresentaram

    anorexia-caquexia, a qual foi acentuada por sintomas gastrintestinais como nusea,

    vmito, saciedade precoce, diarreia e outros. Martignoni et al (2003) observaram que

    pacientes portadores de cncer pancretico apresentam sndrome da anorexia-caquexia

    (SAC) em uma frequncia maior que pacientes com cncer em outras partes do corpo.

    Segundo Bruera et al. (2003) e Khan et al (2003), mais da metade dos pacientes com

    cncer apresentam a SAC (sndrome da anorexia-caquexia), sendo essa tambm a

    responsvel por cerca de 20% das mortes em pacientes com neoplasia. Campos e Matias

  • (2004) relacionaram a SAC a fatores desencadeados pelo prprio cncer, como

    alteraes mecnicas do trato gastrointestinal, ou pela utilizao de medicamentos, alm

    de relatarem uma menor tolerncia dos pacientes ao tratamento antineoplsico e maior

    sensibilidade aos efeitos secundrios. Concluso: A sndrome da anorexia-caquexia a

    complicao mais observada em pacientes com cncer avanado portadores de tumores

    gastrointestinais, uma vez que, os mesmos apresentam distrbios nutricionais mais

    frequentes que os demais. Alm disso, tal quadro ainda mais acentuado pelas

    complicaes metablicas, hormonais e fisiolgicas apresentadas pelos pacientes

    oncolgicos como resposta a doena e/ou ao tratamento, resultando em uma diminuio

    da qualidade de vida do paciente, bem como, no aumento da mortalidade.

    Palavras-chaves: Sndrome da caquexia-anorexia, cncer, morbimortalidade.

  • rea 2: Legislao, Administrao e

    Gesto Farmacutica

  • rea 3: Prospeco Tecnolgica e

    Inovao em Frmacos, Medicamentos e

    Cosmticos

  • POTENCIAL INOVADOR DE PRODUTOS FARMACUTICOS COM Morus

    nigra L.

    Nathlia Andrezza Carvalho de Souza1,3, Pedrita Alves Sampaio1,3, Aline Silva

    Guimares1,2, Luciano Augusto de Arajo Ribeiro3, Pedro Jos Rolim-Neto4, Jackson

    Roberto Guedes Almeida da Silva3, Larissa Arajo Rolim1,3

    1Central de Anlise de Frmacos, Medicamentos e Alimentos - Universidade Federal do Vale do So

    Francisco, Petrolina- PE, Brasil

    2Colegiado de Ps-Graduao em Cincias dos Materiais Universidade Federal do Vale do So Francisco,

    Juazeiro-BA, Brasil

    3Colegiado de Cincias Farmacuticas Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina- PE,

    Brasil

    4Laboratrio de Tecnologia dos Medicamentos Universidade Federal de Pernambuco, Recife- PE, Brasil

    Introduo: Os produtos naturais esto ganhando fora nas pesquisas nacionais, sendo

    mais requisitados tambm nas indstrias como fonte de novos produtos. Amoreira uma

    planta de origem da sia, que se adaptou as condies climticas do Brasil. As plantas

    pertencentes ao gnero Morus (Moraceae) apresentam propriedades medicinais relatadas

    na literatura, que incentivou a buscar resultados tambm nos depsitos de patentes.

    Objetivo: Realizou-se uma prospeco tecnolgica da Morus nigra L., a fim de analisar

    os depsitos de pedidos de patentes em bancos de inovao e tecnologia nos ltimos

    anos. Metodologia: O estudo foi realizado com base nos pedidos depositados na base

    europeia Espacenet, contando com patentes depositadas e concedidas em mais de 90

    pases, incluindo o Brasil, alm do banco de dados brasileiro Instituto Nacional de

    Propriedade Industrial do Brasil (INPI). A pesquisa foi realizada em janeiro de 2015 e

    foram utilizadas como palavras-chave os termos Morus nigra, medicamet ou

    medicamento e food supplement ou suplemento alimentar. Os termos em ingls

    foram utilizados para as buscas internacionais, enquanto que os termos em portugus

    para a busca em base nacional, sendo considerados vlidos os documentos que

    apresentassem esses termos no ttulo e/ou resumo. Foram analisados todos os pedidos

    de patente existentes at o presente momento. Resultados: Foi considerado o nmero

  • de pedidos de patentes pela base de dados com o termo Morus nigra que resultou 4

    registros na INPI, entre 2002 a 2011 e 20 na Espacenet entre 1967 a 2012. A pesquisa

    com palavras chave associadas Morus nigra and medicament resultou em 3 registros

    internacionais entre 1998 a 2003, sendo que a mesma patente foi depositada duas vezes,

    e elas relacionam a utilizao da Morus nigra como agente ativo anti-hiperglicemiante

    obtendo-se medicamentos inovadores para o tratamento da diabetes, e nenhum nacional,

    enquanto que Morus nigra and food supplement resultou em 1 resultado internacional

    em 2011 e nenhum nacional. Diferentemente do resultado para os termos isolados que

    totalizam 84.330 depsitos internacionais (Espacenet) e 20 nacionais. Concluso: A

    partir das bases consultadas, foi possvel comprovar que os depsitos de patentes com a

    Morus nigra L., ainda so poucos, tambm foi perceptvel a existncia de um grande

    nmero de patentes em mbito internacional em relao s registradas nacionalmente,

    sendo necessrio ento, principalmente no Brasil, um incentivo para pesquisa e inovao

    na rea, visto que os produtos naturais so alternativas para o desenvolvimento de novos

    frmacos.

    Palavras-chave: Morus nigra L., prospeco tecnolgica, patentes

    Apoio: CNPq, Fapesb, UNIVASF.

  • PROSPECO TECNOLGICA DE INOVAES A PARTIR DE PLANTAS OU

    DERIVADOS DA FAMLIA BROMELIACEAE

    Joo Marcel Porto Alves1, Emanuella Chiara Valena Pereira1, Sandra Valquiria

    Ferreira de Souza1, Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida1, Pedro Jos Rolim-Neto2,

    Larissa Arajo Rolim1

    1Central de Anlise de Frmacos Medicamentos e Alimentos (CAFMA) - Universidade Federal do Vale do

    So Francisco UNIVASF, Petrolina-PE, Brasil 2Laboratrio de Tecnologia dos Medicamentos (LTM) - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE,

    Recife-PE, Brasil

    Introduo: A famlia Bromeliaceae, quase exclusivamente originria das Amricas,

    principalmente das florestas tropicais composta por 56 gneros e mais de 2700 espcies

    aproximadamente. A famlia apresenta uma longa histria de uso etnobotnico, associada

    aos povos americanos nativos, como fonte de fibras, alimentos, forragens e

    medicamentos, alm de uso ornamental e mstico. Considerando o grande nmero de

    espcies dessa famlia, poucas delas foram fontes de inovao tecnolgica at o

    momento. Objetivo: Este trabalho buscou avaliar o desenvolvimento tecnolgico

    relacionado com estudos das plantas da famlia Bromeliaceae. Metodologia: Foram

    analisados a base europeia Espacenet por meio do seu sistema de buscas online,

    contando com patentes depositadas e concedidas em mais de 90 pases, incluindo o

    Brasil. A pesquisa foi realizada em janeiro de 2015 e foram utilizadas como palavra-chave

    o termo Bromeliaceae, onde foram realizadas buscas nas mais diversas reas, com o

    foco na aplicao farmacutica ou mdica. Resultados: A pesquisa do depsito de

    patentes demostrou que at o momento h poucos registros que referenciem a famlia

    Bromeliaceae, encontradas apenas 20 documentos at o presente momento. Destas

    patentes podemos classific-las da seguinte forma: 50% se relacionam com a agricultura;

    25% tratam da bioqumica ou reas afins; e 25% tm relao farmacutica cosmtica ou

    mdica. Sendo que daquelas da rea farmacutica a primeira aplicao tecnolgica data

  • de 1982, correlacionando efeitos anti-inflamatrio e anticoagulante de algumas espcies

    da famlia. Aps mais de 15 anos sem inovaes, surge um novo trabalho que emprega

    as propriedades antitrombticas de plantas de diversas famlias botnicas inclusive

    Bromeliaceae. No ano 2000 surge um trabalho buscando uma nova formulao cosmtica

    segura, para isso empregou diversas plantas de varias espcies e famlias incluindo

    Bromeliaceae. No ano de 2002 foi depositada, por brasileiros, patente de um cosmtico

    contendo mais que 0,01% de bromelina, extrada principalmente das plantas da

    Bromeliaceae. A patente mais recente data de 2007 e visa desenvolver cosmticos

    capazes de reparar o dano na pele a partir de formulaes com plantas de diversas

    espcies, incluindo Bromeliaceae. Concluso: A partir desse trabalho possvel observar

    que apesar do nmero expressivo de espcies, h poucas inovaes tecnolgicas

    empregando plantas ou derivados da famlia Bromeliaceae.

    Palavras-chave: Bromeliaceae, patentes, cincias farmacuticas.

  • rea 4: Tecnologia, Produo e Controle

    de Qualidade de Frmacos,

    Medicamentos e Cosmticos

  • AVALIAO DA ADEQUABILIDADE DE MTODO CROMATOGRFICO

    FARMACOPEICO NA DETERMINAO DE TEOR DE NIFEDIPINO

    Nathlia Andrezza Carvalho de Souza1,3, Aline Silva Guimares1,2, Luciano Augusto de

    Arajo Ribeiro3, Pedro Jos Rolim-Neto4, Larissa Arajo Rolim1,3

    1Central de Anlise de Frmacos, Medicamentos e Alimentos - Universidade Federal do Vale do So

    Francisco, Petrolina- PE, Brasil

    2Colegiado de Ps-Graduo em Cincias dos Materiais Universidade Federal do Vale do So Francisco,

    Juazeiro-BA, Brasil

    3Colegiado de Cincias Farmacuticas Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina- PE,

    Brasil

    4Laboratrio de Tecnologia dos Medicamentos Universidade Federal de Pernambuco, Recife- PE, Brasil

    Introduo: A tecnologia farmacutica visa o desenvolvimento de formas farmacuticas,

    assim como aprimoramento de formulaes j existentes. O nifedipino um frmaco

    praticamente insolvel em gua, sendo bastante estudado na rea tecnolgica a fim de

    melhorar sua solubilidade e biodisponibilidade, favorecendo a diversidade de amostras

    para serem analisadas com esse frmaco. A avaliao da adequabilidade do mtodo se

    faz necessria visto que o mtodo descrito na farmacopeia americana utiliza como analito

    o nifedipino matria prima, de forma isolada. Objetivo: Avaliar a adequabilidade do

    mtodo cromatogrfico por CLAE-DAD descrito na Farmacopeia Americana (USP) para

    determinao quantitativa de nifedipino na presena de excipientes, em diferentes

    amostras. Metodologia: A anlise cromatogrfica foi realizada de acordo com

    Farmacopeia Americana (2014), com exceo da utilizao da gua como diluente no

    preparo das amostras, sendo recomendado o uso de metanol:acetonitrila:gua (25:25:50).

    O doseamento foi realizado em trs diferentes amostras: comprimido de referncia

    (Adalat Oros 60 mg), disperso slida (DS) de nifedipino e Eudragit L100 e complexo

    de incluso (CI) de nifedipino com -ciclodextrina, em triplicata. Para verificao da

    adequabilidade do mtodo foram realizados os paramentos de linearidade, limite de

    deteco (LD) e quantificao (LQ), preciso e exatido. Resultados: Na avaliao da

  • adequabilidade o mtodo se mostrou linear (com equao: rea = 6816,37.concentrao

    8508,45) com coeficiente de regresso de 0,996 (R2), com LD = 0,56 g/mL e LQ = 1,87

    g/mL. Bem como, preciso e exato com coeficientes de variao inferiores a 5%. No

    doseamento do comprimido de referncia (Adalat Oros) o teor de nifedipino foi cerca de

    126% ( 4,25%), verificou-se que o mesmo est fora do padro, uma vez que, a faixa

    permitida para o doseamento de 90 a 110%. Os resultados foram satisfatrios para as

    partculas de DS, na qual a mdia obtida foi de 26% ( 3,23%), e no CI, a mdia foi de

    21% ( 0,98%). A reduo do teor de nifedipino nas amostras de DS e CI evidenciada

    devido metodologia de obteno dos sistemas, em que necessrio uma quantidade

    maior de excipiente para incremento da solubilidade do nifedipino. Concluso: O mtodo

    cromatogrfico da USP demonstrou-se adequado para quantificao do nifedipino em trs

    diferentes amostras e apresentou valores para linearidade, preciso, exatido e limite de

    quantificao e deteco satisfatrios.

    Palavras-chave: doseamento, CLAE-DAD, comprimido, disperso slida e complexo de

    incluso.

    Apoio: CNPq, Fapesb, UNIVASF.

  • DETERMINAO DE TEOR DE PARACETAMOL EM COMPRIMIDOS

    CONTENDO CAFENA POR CLAE E ESPECTROFOTOMETRIA NO UV-

    VIS

    Francisco Glaudson Granja Parente; Gssica Paim Pereira Franco; Laerte da Silva

    Diniz; Paloma Mendes Chagas; Paula Larissa Alencar da S. Martins; Larissa A. Rolim

    Graduandos em Farmcia pela Universidade Federal do Vale do So Francisco; Centro de Anlise de Frmacos, medicamentos e alimentos (CAFMA), UNIVASF, Petrolina PE

    Introduo: Paracetamol um analgsico e antipirtico pertencente classe dos

    derivados do p-aminofenol. Esse frmaco se apresenta como um p branco, inodoro e

    ligeiramente hidrossolvel. necessrio que se faa a validao de mtodos que

    ofeream a garantia que as medies qumicas sejam de qualidade e confiabilidade. Os

    parmetros analticos exigidos nessa validao so: Seletividade, linearidade e faixa de

    aplicao, preciso, exatido, limite de deteco, limite de quantificao e robustez.

    Objetivo O objetivo desse trabalho foi realizar um estudo de doseamento do paracetamol

    em comprimidos contendo cafena, utilizando o mtodo farmacopeico para determinao

    do teor de paracetamol. Metodologia: Foram analisados comprimidos contendo

    paracetamol e cafena de trs marcas (A, B, C), adquiridos em farmcias comercias na

    cidade de Petrolina-PE. As metodologias de escolha foram espectrofotometria UV-visvel

    e cromatografia lquida de alta eficincia CLAE, descritas na farmacopeia Brasileira, 5

    edio. Para os dois mtodos foi construda curvas padres, utilizado substncia qumica

    de referencia (SQR) do paracetamol. Resultados: As curvas padres demonstraram

    valores de coeficiente de correlao linear (R) iguais a 0,9939 e 0,9686, para as anlises

    em espectrofotometria e CLAE, respectivamente. No que se refere quantificao do

    paracetamol por espectrofotometria, verificou-se a impossibilidade deste doseamento por

    conta da interferncia que a cafena proporcionou, gerando valores superestimados. A

    molcula da cafena apresenta muitos eltrons desemparelhados que lhes confere

    regies denominadas cromforos, que absorvem energia em determinados comprimentos

  • de onda. Possivelmente esta caracterstica assemelhou-se bastante ao do paracetamol

    (que absorve energia em 256 nm), prejudicando a anlise por este mtodo. Os valores de

    variabilidade na concentrao do paracetamol encontrados para as marcas A, B e C por

    espectrofotometria foram iguais a 18,62%, 13,53%, 12,58%, respectivamente. Para o

    CLAE os seguintes valores foram determinados: Marca A (19,35%), Marca B (28,14%) e

    Marca C (33,06%). Todos estes valores se encontram acima da variabilidade permitida

    pela Farmacopeia Brasileira na monografia de doseamento do paracetamol, que permite

    uma variao de 10% em relao dose disposta na descriminao do medicamento,

    que neste caso foi de 500 mg. No grfico de CLAE houve uma separao dos picos do

    paracetamol (tempo de reteno mdio de 1,053 minutos) e da cafena (tempo de

    reteno mdio de 1,99 minutos). Entretanto, tambm ocorreu superestimao dos

    valores, que ultrapassaram os limites de variao farmacopeicos. O baixo valor de R

    (0,9686) provavelmente promoveu a ineficcia dos resultados obtidos pelo CLAE, uma

    vez que o valor ideal para tal coeficiente acima de 0,99, o que demonstraria uma boa

    linearidade. Alguma falha operacional pode ter contribudo para a obteno dos valores

    superestimados. Concluso: Por conseguinte, possvel afirmar que nenhum dos

    mtodos utilizados foi adequado para se realizar o doseamento do paracetamol,

    sobretudo por este se encontrar em associao. Para descartar a metodologia atravs do

    CLAE sero necessrias novas anlises, tanto para as amostras como tambm para a

    curva padro. Torna-se interessante a utilizao do paracetamol como nico princpio

    ativo do medicamento, servindo de validao para o mtodo.

    Palavras-chaves: Paracetamol, doseamento, CLAE, espectrofotometria.

    Apoio: UNIVASF.

  • DETERMINAO DO TEOR DE ISONIAZIDA NA PRESENA DE

    RIFAMPICINA POR DIFERENTES METODOLOGIAS

    Manoel Jos de Lima Neto1, Emanuella Chiara Valena Pereira1, Marlete Corra Faria1,

    Renan Antas Magalhes1, Maria Clara Silva Santos1, Dlis Galvo Guimares1, Larissa

    Araujo Rolim1.

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, provavelmente

    a doena infectocontagiosa que mais mortes ocasiona no Brasil. A isoniazida um

    frmaco antibacteriano, utilizada concomitantemente com a rifampicina, que atua

    inibindo a RNA-polimerase DNA-dependente de micobactrias e de outros

    microorganismos para o tratamento da tuberculose. A 5 Edio da Farmacopeia

    Brasileira cita a utilizao de Cromatografia Liquida de Alta Eficincia (CLAE) e

    Espectrofotometria no UV-vis como mtodos de doseamento da isoniazida em

    comprimidos, entretanto, no se tm dados da eficincia desses mtodos para dosar a

    isoniazida quando ela est em associao com a rifampicina em comprimidos. Objetivo:

    Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo a determinao do teor de isoniazida

    na presena de rifampicina com base e metodologia descrita na 5 Edio da

    Farmacopeia Brasileira. Metodologia: Foram utilizados os mtodos de

    Espectrofotometria e CLAE para realizar o doseamento de isoniazida e isoniazida

    associada a rifampicina. Referente ao mtodo de Espectrofotometria, as amostras foram

    diludas em soluo de HCl 0,01M e a leitura da absorbncia foi feita a 265nm. Para o

    mtodo de CLAE foi obtida uma soluo a 0,32mg/mL das amostras em fase mvel

    (Tampo fosfato e metanol). A partir desta soluo, obteve-se mais 4 solues com

    concentraes de 0,256mg/mL, 0,288mg/mL, 0,352mg/mL e 0,384mg/mL. O detector

    utilizado foi ultravioleta a 254nm. Ambos os resultados foram expressos em forma de

    curva de calibrao. Resultados: para o mtodo empregando Espectrofotometria

  • mostrou-se linear, uma vez que forneceu resultados diretamente proporcionais

    concentrao da isoniazidada para cada soluo conforme observado na figura 1.

    Na anlise por CLAE foi analisado a linearidade do mtodo a partir da curva de

    calibrao. O mtodo mostrou-se linear, uma vez que forneceu resultados diretamente

    proporcionais concentrao da isoniazida das amostras, dentro de uma determinada

    faixa de concentrao. O coeficiente de correlao (r) de 0,995 permite uma estimativa da

    qualidade da curva obtida, pois quanto mais prximo de 1,0, menor a disperso do

    conjunto de pontos experimentais e menor a incerteza dos coeficientes de regresso

    estimados (Figura 2).

  • Quando a amostra foi submetida a cromatografia lquida de alta eficincia pode-se

    observar que a Rifampicina no interferiu no cromatograma (Figura 3), uma vez que seu

    pico no foi detectado e que o tempo de reteno da isoniazida, confirmada pelo espectro

    UV (Figura 4), coincidiu com os dados obtidos com a soluo feita com o padro

    (contendo apenas isoniazida).

  • Concluso: Conclui-se que o mtodo presente na Farmacopeia Brasileira 5 Ed. Pode

    ser utilizado para determinao do teor de isoniazida tambm quando esta estiver em

    associao com a rifampicina, uma vez que a rifampicina no causa interferncias na

    identificao da Isoniazida pelos mtodos descritos na 5 edio da Farmacopeia

    Brasileira.

    Palavras-chaves: Isoniazida, Rifampicina, CLAE, Espectrofotometria.

  • rea 5: Tecnologia, Produo e Controle

    de Qualidade de Alimentos

  • PRESENA DE ADULTERANTES EM MIS COMERCIALIZADOS NAS

    FEIRAS LIVRES DA CIDADE DE PETROLINAPE

    Joo Victor Rodrigues Pinheiro1; Josileide Gonalves Borges1; Cedenir Pereira de

    Quadros1; Roxana Braga de Andrade Telles1

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: O mel um produto lquido, viscoso, muito consumido e apreciado pela

    populao. No Brasil so elaborados pelas abelhas Apis mellifera a partir do nctar das

    flores e composto basicamente por gua, aucares, minerais e gua. Por apresentar um

    alto valor agregado, muitas vezes, ocorrem prticas de adulteraes e falsificaes. A

    Instruo Normativa n11 de 20 de outubro de 2000 do MAPA a Legislao Brasileira

    vigente que trata dos critrios de qualidade dos mis, definindo os limites mnimos e

    mximos para os constituintes. Objetivos: O objetivo do trabalho foi identificar possveis

    fraudes em amostras de mis de Apis mellifera comercializados em feiras livres na cidade

    de PetrolinaPE. Metodologia: As nove amostras foram adquiridas aleatoriamente em

    feiras livres na cidade de Petrolina PE, analisadas em triplicata e codificadas como PNZ.

    As anlises foram realizadas nos Laboratrios de Qumica Analtica e Qumica Geral e

    Inorgnica da UNIVASF Campus Petrolina. O ndice de HMF foi determinado pelo

    mtodo espectrofotomtrico a 284 e 336 nm usando soluo de Carrez e bissulfito de

    sdio, o ndice de Formol foi determinado pela titulao de amostras de mel, misturadas a

    soluo de formol a 35% com NaOH 0,01 N at atingir pH 8,0. A reao qualitativa de

    Fiehe permite detectar a presena de acar invertido usando ter e soluo clordrica de

    resorcina e a reao de Lugol permite detectar glicose comercial e amido usando iodo e

    iodeto de potssio, resultando uma soluo de colorao, de vermelho-violeta a azul, e a

    reao de Lund baseia-se na precipitao de protenas naturais do mel pelo cido tnico,

    a leitura feita aps 24 horas, indicando a presena de mel puro quando variar de 0,6 a

    3,0 mL no fundo da proveta Resultados: As amostras de Petrolina apresentaram valores

  • mdios de HMF entre 13,98 e 50,92 mL.kg-1 estando dentro dos limites estabelecidos pela

    legislao. Na avaliao do ndice de Formol o resultado mdio obtido a partir das

    amostras de mis de A. mellifera de Petrolina variou de 0,12 a 0,451 meq.g-1. Todas as

    amostras apresentaram resultados negativo para reao do Lugol, adulterao com

    adio de glicose comercial ou xaropes de acar, bem como resultado negativo no teste

    de Fiehe indicando que no houve alterao e/ou adulterao do produto com acar

    invertido. Para reao de Lund as amostras apresentaram teores entre 0,2 e 2,0 mL,

    contudo duas amostras PNZ3 e PNZ2 apresentaram inconformidades. Concluso: As

    amostras analisadas em sua maioria apresentaram-se dentro dos padres estabelecidos

    pela legislao vigente (IN n11 de 20 de outubro de 2000 do MAPA), entretanto duas

    amostras (PNZ3 e PNZ2) apresentaram-se desconformes para a reao de Lund

    indicando diluio do mel ou perdas durante o processamento do produto, contudo como

    a legislao vigente no menciona esta anlise como obrigatria.

    Palavras-chaves: mel, adulterantes, qualidade, legislao.

    Apoio: UNIVASF.

  • IOGURTE GREGO COM CALDA DE GOJI BERY: ANLISE FSICO-

    QUMICA E SENSORIAL

    Aline Aquino dos Santos1, rica Costa Santos1, Gabriela Olinda de Paiva1, Maria Eduarda

    Oliveira Nery de Barros1, Silvana Helena de Carvalho Nogueira1, Kaline Stela Pires

    Bezerra1, Josileide Gonalves Borges1.

    1Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE.

    Introduo: Iogurte grego conhecido pela sua cremosidade e pelo alto teor de protena,

    tornando-se um timo alimento para todos os tipos de pessoas em diferentes faixas

    etrias por apresentar inmeros benefcios sade. A calda da fruta goji berry, alm de

    melhorar o sabor, tem alto poder antioxidante, rica em vitamina C e possui ao potente

    no combate a doenas como cncer, aterosclerose e diabetes. Objetivos: Objetivou o

    desenvolvimento do iogurte grego com calda de goji berry e realizao de teste sensorial

    e fsico-qumico do produto. Metodologia: Iogurte elaborado a base de leite por processo

    de fervura do produto e adio de iogurte grego, com posterior fermentao e retirada do

    soro. A calda foi elaborada utilizando a fruta goji berry desidratada, com adio de gua e

    acar e aquecimento. Foram realizados testes de composio centesimal onde so

    analisados: umidade, lipdios totais, protena bruta e cinzas do iogurte segundo a

    metodologia oficial de anlises, AOAC (1984) onde a umidade foi obtida por gravimetria

    convencional, em que as amostras ficaram em estufa na temperatura de 105C at peso

    constante. Os teores de protena bruta e cinzas, nas amostras foram determinados por

    Kjeldahl e mufla. O teor de lipdios totais foi determinado por Blig- Dyer e os percentuais

    de carboidratos foram calculados por diferena entre 100 e a soma das porcentagens de

    umidade, protena bruta, lipdios totais e cinzas. Para a realizao dos testes sensoriais

    foram convidados 40 provadores no treinados, homens e mulheres entre a idade de 18 e

    44 incluindo alunos, professores e funcionrios pertencentes ao quadro da UNIVASF.

    Foram realizados testes de aceitao do produto, atravs da anlise sensorial, pelo teste

    de escala hednica atribuindo notas aos atributos cor, odor, sabor e impresso global.

  • Tambm foram realizados testes de inteno de compra com escala de 5 pontos.

    Resultados: A polpa do iogurte apresentou em sua composio lipdio (5,30%), minerais

    (0,5%), protenas (17,46%) e carboidratos (0,03%). A composio da calda de Goji Berry

    apresentou lipdios (0,10%), minerais (0,66%), protenas (2,86%) e carboidratos (4,8%).

    No teste de aceitabilidade 47,5% dos provadores afirmaram que gostaram muito do

    produto. Quanto aparncia, aroma, cor e sabor cerca de 37,50%, 47,5%, 35,9%, 60%

    respectivamente, se enquadraram no parmetro gostei muito. No teste de inteno de

    compra 40% dos provadores afirmariam que certamente comprariam o produto e 32,5%

    que provavelmente comprariam. Concluso: O produto desenvolvido apresentou

    nutritivamente adequado ao consumo de diversas faixas de idade. Tambm apresentou

    um baixo teor calrico, uma considervel quantidade de protenas. Os testes sensoriais

    comprovaram a boa aceitabilidade do produto pelos provadores mostrando o seu

    potencial de mercado.

    Palavras-chaves: Iogurte grego, Goji Berry, anlise fsico-qumica, anlise sensorial.

    Apoio: UNIVASF.

  • PERFIL FSICOQUIMICO E SENSORIAL DE LICOR DE CHOCOLATE

    COM MARACUJ

    Charles Rosendo de Oliveira Muniz1, Anderson Lucas de Lavor1, Valesca Resende de

    Oliveira1, Ayla Ribeiro Soares1, Kaline Stela Pires Bezerra1, Josileide Gonalves Borges1

    1Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: O licor uma bebida alcolica doce bastante apreciada devido,

    principalmente, ao disfarce que seus sabores conferem sensao gustativa do lcool.

    Graas diversidade de sabores, esses produtos conseguem agradar ao paladar de um

    grande pblico consumidor. Destacam-se os sabores de frutas, que alm de nicos,

    associam valores nutritivos bebida. Objetivo: Determinar perfil fsico-qumico e

    sensorial de licor de chocolate e maracuj. Metodologia: Para elaborao do licor a polpa

    de maracuj em soluo de lcool de cereais foi macerada por cinco dias. Ento foi

    adicionado xarope de acar, gua, leite condensado, chocolate em p e envasado em

    frasco mbar para ser envelhecido durante um ms antes dos testes. Foram realizados

    testes de composio centesimal do licor onde a umidade foi obtida por gravimetria, em

    que as amostras ficaram em estufa na temperatura de 105C at peso constante. Os

    teores de protena bruta e cinzas, nas amostras foram determinados segundo

    metodologia AOAC por Kjedall e mufla. O teor de lipdios totais foi determinado pelo

    mtodo BlighDyer, os percentuais de carboidratos foram calculados por diferena entre

    100 e a soma das porcentagens de umidade, protena bruta, lipdios totais e cinzas. Para

    a realizao dos testes sensoriais foram convidados aleatoriamente 40 provadores no

    treinados, dentre homens e mulheres entre a idade de 18 e 33 anos incluindo alunos,

    professores e funcionrios pertencentes ao quadro da UNIVASF. Foram realizados testes

    de aceitao do produto, atravs da anlise sensorial, pelo teste de escala hednica

    atribuindo notas aos atributos cor, aparncia, aroma, sabor e impresso global. Tambm

    foram realizados testes de inteno de compra com escala de 5 pontos. Resultados: Na

    anlise centesimal a bebida mostrou possuir lipdios (1,79%), protenas (0,39%), minerais

    (0,21%) e carboidratos (34,47%).

  • O teste de aceitabilidade mostrou que a maioria das pessoas gostou muito do sabor

    (60%), aroma (57,50%) e impresso global (57,50%); quanto aparncia e a cor, cerca

    de 42,50% e 45% respectivamente, se enquadrou no parmetro gostei. No teste de

    inteno de compra 45% dos provadores afirmariam que comprariam o produto.

    Concluso: As anlises mostraram que o produto nutritivo e a avaliao sensorial

    mostrou que a bebida teve boa aceitao e potencial de compra pelos provadores

    mostrando ser um bom investimento econmico.

    Palavras-chave: Licor, chocolate, maracuj, perfil centesimal, sensorial.

    Apoio: UNIVASF.

  • AVALIAO DAS MELHORES CONDIES DE PRODUO DE

    ENZIMAS CELULASES POR ASPERGILLUS NIGER

    Isabela Cristina Barbosa de Andrade1, Ananda Fonseca Gonalves1, Gabriella Almeida

    Gomes1, Juliana Anielle Ribeiro de S1, Cicero Oliveira Corcino1, Josileide Gonalves

    Borges 1.

    1Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: O uso e produo de enzimas fngicas tem se tornado uma das reas de

    maior interesse biotecnolgico. Dentre as enzimas de importncia industrial produzidas

    por fungos esto s celulases que atuam na hidrlise de substratos celulsicos e so

    amplamente utilizadas na indstria de panificao, cervejeira, antibiticos e cidos

    orgnicos. Objetivo: Este trabalho objetivou avaliar as melhores condies de cultivo para

    produo de celulases de Aspergillus niger por fermentao semi-slida. Metodologia: O

    fungo Aspergillus niger foi copiado em placas de Batata Dextrose Agar (BDA) por 7 dias

    em temperaturas de 28 30 C. Os substratos slidos de casca de coco e bagao de

    cana-de-acar foram cortados, secos e modos. O meio de cultivo foi constitudo de 6

    gramas de substrato e 4 ml de tampo fosfato em pH de 4 a 7. Os meios foram

    autoclavados a 121 C por 15 minutos, sendo inoculados os esporos do fungo e

    encubados a 30 C por 7 dias. A atividade de celulases dos extratos enzimticos foi

    testada usando CMC e DNS, com a leitura realizada em espectrofotmetro a 540 nm e a

    atividade quantificada atravs de uma curva de glicose. Resultados: A atividade de

    celulase usando o bagao de coco variaram de 0,85-1,35 mg/mL de glicose liberada,

    sendo que no pH 7,0 foi apresentado o maior valor. A cana de acar apresentou valores

    entre 0,99 a 1,47 mg/mL, sendo 5,0 o pH mais favorvel. Concluso: Embora todos as

    condies testadas mostrassem favorveis a biotransformao, o substrato cana de

    acar no pH 5,0 liberando 1,47 mg/mL de glicose foi a melhor condio testada para a

    produo de celulases por Aspergillus niger .

    Palavras-chaves: fermentao, celulases, bagao de cana de acar, bagao de coco.

    Apoio: UNIVASF.

  • BARRA DE CEREAL PROTEICA: DESENVOLVIMENTO, ANLISE FSICO-QUMICA E SENSORIAL

    Manoel Jos de Lima Neto1; Leonardo Felipe Gonalves Barbosa1; Cid Jos Barbosa Almeida Sobrinho1; Joo Paulo Martins Lira1; Joo Victor Rodrigues Pinheiro1; Josileide

    Gonalves Borges1

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: As barras de cereais so alimentos nutritivos de fcil aceitabilidade pelo

    consumidor, alm de serem alimentos prticos que podem ser levados para qualquer

    lugar e consumidos a qualquer momento. A adio de gros como a linhaa e gergelim

    tem o potencial de auxiliar no controle do colesterol devido ao seu teor de fibras.

    Objetivos: Este trabalho objetivou desenvolver uma barra de cereal proteica e

    caracteriz-la atravs de testes fsico- qumicos e sensoriais. Metodologia: A barra de

    cereal foi elaborada com aveia em flocos, granola, gergelim, banana desidratada, linhaa,

    mel e albumina. Foram realizados testes de composio centesimal onde a umidade foi

    obtida por gravimetria, em que as amostras ficaram em estufa na temperatura de 105C

    at peso constante. Os teores de protena bruta e cinzas, nas amostras foram

    determinados segundo metodologia AOAC por Kjedall e mufla. O teor de lipdios totais foi

    determinado pelo mtodo Soxlet e os percentuais de carboidratos foram calculados por

    diferena entre 100 e a soma das percentagens de umidade, protena bruta, lipdios totais

    e cinzas. Para a realizao dos testes sensoriais foram convidados 35 provadores no

    treinados, homens e mulheres entre a idade de 18 e 38 anos, incluindo alunos,

    professores e funcionrios pertencentes ao quadro da UNIVASF. Foram realizados testes

    de aceitao do produto, atravs da anlise sensorial, pelo teste de escala hednica

    atribuindo notas aos atributos cor, sabor, aparncia, aroma e avaliao global numa

    escala de 7 pontos. Tambm foram realizados testes de inteno de compra com escala

    de 5 pontos. Resultados: Nos testes de composio centesimal foram encontrados na

    barra de cereal: lipdios (2,41%), minerais (2,42%), protenas (4,16%) e carboidratos

    (79,98%). Nos testes sensoriais os atributos sabor, aroma e aparncia tiveram 42,85% de

  • aceitao e o atributo cor e avaliao global 48,57% de aceitao. Nos testes de inteno

    de compra 31,42% afirmaram que comprariam o produto desenvolvido. Concluso: A

    barra de cereal mostrou ter um elevado teor de protenas e mostrou ter uma boa

    aceitabilidade nos testes sensoriais mostrando o seu potencial econmico para

    comercializao.

    Palavras-chaves: barra de cereal, testes sensoriais, anlises fsico-qumicas.

    Apoio: UNIVASF.

  • rea 6: Anlises Clnicas

  • PESQUISA DE PARASITOS EM AMOSTRAS DE SOLO COLETADOS NA

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SO FRANCISCO CAMPUS-

    PETROLINA, PERNAMBUCO

    Carlos Alberto Leite Filho1, Elionai Bernardo da Silva1, Flvia Keile Souza Macedo1,

    Gerfeson Arajo Silva1, Iza Arajo Moura1, Antnio Wilton Cavalcante Fernandes2

    1Graduandos do curso de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco,

    Petrolina-PE, Brasil.

    2Professor substituto do Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So

    Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo Os parasitos so encontrados com frequncia em reas que proporcionam condies

    necessrias para a concluso do seu ciclo biolgico e sua transmisso. Entre os helmintos

    parasitas destacam-se, pela elevada prevalncia e ampla distribuio, aqueles que necessitam do

    solo para sua transmisso, denominados de geo-helmintos. A ocorrncia desses resulta da

    presena de indivduos infectados, como animais caninos e felinos, da contaminao fecal do

    solo, das condies favorveis ao desenvolvimento das fases do ciclo biolgico, e do contato

    entre indivduos saudveis e o solo contaminado. Objetivos Pesquisar a presena de parasitos

    em amostras de solo da Universidade Federal do Vale do So Francisco (UNIVASF) - Campus

    Centro - Petrolina- PE. Metodologia Foi avaliado o solo das reas internas da UNIVASF em cinco

    pontos de coleta, locais nos quais os animais permanecem maior parte do tempo. A coleta do

    material foi realizada conforme a metodologia utilizada por Santarm, Santor e Bergamo (1998). 5

    amostras em triplicata foram analisadas pelo mtodo parasitolgico de Faust e colaboradores

    (1939) adaptado. Todos os procedimentos de preparo e anlise do material foram realizados no

    Laboratrio de Parasitologia da UNIVASF, sob orientao do professor responsvel. Resultados

    Do total de 5 amostras de solo analisadas, 3 (60%) foram positivas quanto a presena de ovos de

    Ascaris spp, cistos sugestivos da presena de Entamoeba coli e Endolimax nana. Dessa forma,

    apenas duas reas do campus no estavam contaminadas por parasitos. Quanto ao mtodo

    analtico aplicado, os resultados indicam que o referido mtodo poder ser utilizado rotineiramente

    e com confiabilidade nos laboratrios de diagnstico, desde que cumprida todas as

    recomendaes e boas prticas laboratoriais. Cabe ressaltar que, a presena de enteroparasitas

  • no solo, como tambm na gua ou em alimentos, alm de sua importncia especfica, um

    importante indicador biolgico de contaminao fecal. Concluso Conforme os resultados

    obtidos, o solo de distintas localidades da Universidade apresentou contaminao ambiental de

    carter zoontico, ocorrncia diretamente relacionada com a presena de ces no Campus.

    Assim, a investigao da prevalncia de parasitos e a padronizao de mtodos prticos e

    sensveis, tornam-se imperativos para a avaliao da contaminao do solo e para a adoo de

    medidas sanitrias adequadas.

    Palavras-chave: Solo, Geo-helmintos, Parasitos, Enteroparasitas, zoonoses.

    Referncias

    FAUST, E.C. et al. Comparative efficiency of various technics for the diagnosis of

    Protozoa and helminths in feces. J. Parasit., 25:241-62, 1939.

    SANTARM, V.A.; SANTOR, I. F.; BERGAMO, F.M.M. Contaminao, por ovos de

    Toxocara spp, de parques e praas pblicas de Botucatu, So Paulo, Brasil. Rev Soc

    Bras Med Trop, v. 31, n. 6, p. 529-32, 1998.

  • ATIVIDADE da Commiphora leptophloeos FRENTE A Staphylococcus

    spp. ISOLADOS DE MASTITES EM RUMINANTES

    Isamara Ferreira da Silva1, Xirley Pereira Nunes, Mateus Matiuzzi Costa

    1Laboratrio de Microbiologia e Imunologia Animal, Universidade Federal do Vale do So Francisco,

    Petrolina-PE, Brasil. Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do S Francisco,

    Petrolina-PE, Brasil. Colegiado de Zootecnia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-

    PE, Brasil.

    Introduo: Os Staphylococcus spp., so apontados como os principais patgenos

    isolados em casos de mastite em ruminantes. O grande problema so os surgimento de

    cepas resistentes aos antimicrobianos utilizados no tratamento da enfermidade. Assim,

    importante a descoberta de alternativas ao uso desses medicamentos. Objetivos: avaliar

    in vitro a capacidade antimicrobiana do extrato etanlico bruto (EEB) da casca e folha da

    Commiphora leptophloeos como alternativa ao uso de antibiticos contra Staphylococcus

    spp., proveniente de leite mastitico. Metodologia: A atividade antimicrobiana do EEB da

    casca e folha frente aos isolados de Staphylococcus spp., de leite mastitico, ser avaliada

    atravs ensaio/teste de microdiluio baseado no documento M07-A9 (CLSI, 2012).

    Consiste na distribuio de 200 L de caldo Mueller- Hinton em microplacas; 200 L da

    soluo estoque do extrato sero acrescidos ao primeiro poo e, aps homogeneizao,

    transferidos para o segundo e assim sucessivamente. Ser pesado ainda 0,25 g dos

    extratos bruto, sendo suspensos em 10 mL de etanol (95% P.A.), obtendo-se uma

    soluo estoque na concentrao de 25.000 g/mL. Uma vez realizada as diluies

    seriadas, sero obtidas as seguintes concentraes finais: 12.500; 6.250; 3.125; 1.562,5;

    781,3; 390,6; 195,3 e 97,6 g/mL. A concentrao bactericida mnima (CBM), ser

    definida como a menor concentrao do extrato etanlico em estudo capaz de causar a

    morte do inculo. Resultados: Embora todos os extratos testados tenham exibido ao

    antimicrobiana, menores valores de CBM foram registrados para o extrato da casca. O

    extrato da folha apresentou maior atividade na concentrao 3,125 g/mL (36 /60) e o

  • EEB da casca na concentrao 781,2 g/mL (25/60). Concluso: Observou-se uma alta

    sensibilidade dos Staphylococcus spp. provenientes de casos de mastites em ruminantes,

    quando submetidos aos extratos da folha e casca da Commiphora leptophloeos.

    Palavras-chaves: Ruminantes, Mastites, Staphylococcus spp., Umburana de Cambo

    Referncias

    CLSI. Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for Bacteria That Grow

    Aerobically; Approved Standard-Ninth Edition. CLSI document M07-A9. Wayne, PA:

    Clinical and Laboratory Standards Institute, 2012.

    Apoio: CAPES, UNIVASF.

  • PESQUISA DE PARASITOS EM BANHEIROS DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO VALE DO SO FRANCISCO, CAMPUS PETROLINA -PE

    rica Martins de Lavor1, Christiane Adrielly Alves Ferraz1, Clara Rafaela Ribeiro Santana1,

    Janna Jara Gonalves de Miranda1, Daniella Barreto Santana1

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: Os enteroparasitos constituem um grave problema de sade pblica nos

    pases em desenvolvimento e esto diretamente relacionados condies sanitrias

    inadequadas. Os estudos sobre a prevalncia dos parasitos em locais contaminados,

    fornecem informaes teis sobre a extenso do problema de sade pblica, e esto

    sendo bastante utilizados para orientar os crescentes esforos para controlar as

    parasitoses. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo analisar a ocorrncia de

    parasitos em diversos elementos dos banheiros da Univasf, Campus Centro, Petrolina-

    PE. Metodologia: Foram coletadas 76 amostras provenientes de dois banheiros da

    Univasf, um feminino (50 amostras) e um masculino (26 amostras). Os elementos

    analisados foram a descarga (boto), torneira, maaneta da porta e o assento do vaso

    sanitrio. O mtodo de coleta do material foi o da fita adesiva transparente sobre lmina

    de vidro. Esta fita foi aplicada diversas vezes superfcie de cada elemento a ser

    examinada e posteriormente, colada sobre a lmina devidamente identificada. A leitura foi

    realizada em microscopia ptica com aumentos de 100 e 400 vezes. Resultados: Das 76

    amostras analisadas, 7 (9,2%) estavam contaminadas com ovos de helmintos

    (Ancylostoma sp.) e cistos de protozorios (Endolimax nana, Entamoeba sp. e Giardia

    lamblia), parasitos comumente encontrados em fezes humanas. Elementos dos banheiros

    como trincos, assentos e descargas, apresentaram-se contaminados. Concluso: O

    estudo mostrou a real possibilidade de infeco parasitria oriunda dos elementos

    analisados. Os banheiros podem ser considerados uma importante via de transmisso de

    parasitos, sendo assim necessria a conscientizao da importncia de hbitos de

  • higiene, pois essa uma das principais aes que geram resultados positivos no controle

    das parasitoses.

    Palavras-chaves: Parasitos intestinais, Contaminao, Banheiros.

  • rea 7: Farmacologia e Toxicologia

  • RESISTNCIA DOS TUMORES QUIMIOTERAPIA: UM DESAFIO NO

    TRATAMENTO DO CNCER

    caro Oliveira Nejaim1, rica Martins de Lavor1, Maria Tas de Moura Fontes Arajo1,

    Mariana Gama e Silva1, Osmar Galvo dos Santos Neto1, Valesca Resende de Oliveira1,

    Rosemairy Luciane Mendes1

    1 Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: A deficincia em mecanismos de regulao da diviso celular, apoptose,

    senescncia celular e reparo do DNA faz com que cnceres evoluam em um processo

    contnuo de expanso clonal e acmulo de mutaes. Existe uma dinmica complexa que

    envolve estmulos entre o microambiente tumoral e os subtipos celulares, a qual capaz

    de exercer uma presso seletiva, promovendo a expanso de variantes celulares mais

    resistentes. Sendo a aquisio de resistncia quimioterapia a principal causa de

    recadas aps boa resposta inicial ao tratamento, faz-se necessrio o desenvolvimento de

    mecanismos para evitar tal fenmeno. Objetivos: Esse trabalho tem como objetivo

    compreender os mecanismos relacionados ao tratamento capazes de promover a

    resistncia tumoral. Metodologia: Para a realizao desse estudo, foi realizada uma

    pesquisa bibliogrfica nas seguintes bases de dados: SCIELO, PUBMED, MEDLINE,

    LILACS e Science Direct usando os termos: Evoluo clonal e Resistencia multidrogas no

    perodo de 2004 a 2015. Resultados: Concordando com a ideia de que medicamentos

    causam uma presso seletiva, Mullighan et al. (2008) fazem uma comparao entre

    amostras genticas de pr-tratamento e ps-recada em leucemia linfoblstica aguda.

    constatando que os clones majoritrios presentes na amostra ps-recada esto

    frequentemente em menores quantidades nas amostras pr-tratadas. Em um estudo

    realizado por Delbaldo et al. (2004) em cncer de pulmo foi possvel observar que

    terapias duplas aumentavam a taxa de regresso do tumor e a sobrevida do paciente em

    cerca de um ano, enquanto terapias triplas tambm aumentaram a taxa de resposta, mas

    a elevada toxicidade do tratamento no permitiu o aumento da sobrevida. Para Pepper et

  • al. (2009) e Wargo et al. (2007) uma das alternativas teraputicas seria tornar o cncer

    uma doena crnica, uma vez que, o uso de drogas de alta citotoxicidade inibem a

    relao competitiva que existe entre as prprias clulas tumorais, provocando um

    aumento relativo da populao resistente. Concluso: Diversos fatores podem levar ao

    desenvolvimento de resistncia, inclusive a prpria terapia. Tratamentos atuais como as

    terapias multidrogas visam remisso completa do tumor, sendo o maior desafio driblar a

    capacidade de adaptao evolutiva das clulas neoplsicas.

    Palavras-chaves: cncer, microambiente tumoral, expanso clonal, resistncia

    multidrogas.

  • ANGIOGNESE TUMORAL COMO ALVO TERAPUTICO EM MODELOS

    EXPERIMENTAIS COM SARCOMA S180

    Osmar Galvo dos Santos Neto1, rica Martins de Lavor1, Mariana Gama e Silva1,

    Valesca Resende de Oliveira1, caro Oliveira Nejaim1, Maria Tas de Moura Fontes

    Arajo, Rosemairy Luciane Mendes1.

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: conceituada como a formao de vasos sanguneos a partir de vasos pr-

    existentes, a angiognese tem papel fundamental na progresso tumoral, uma vez que

    fornece oxignio e nutrientes ao tumor. O sarcoma-180 (S180) uma linhagem tumoral

    bastante usada em estudos in vitro e in vivo e se destaca por seu potencial angiognico,

    tornando-o vivel para estudos que visam a angiognese como alvo teraputico.

    Objetivos: realizar um levantamento bibliogrfico de estudos realizados com a linhagem

    S180 que usam a angiognese como alvo antitumoral. Metodologia: realizou-se uma

    pesquisa bibliogrfica utilizando as palavras chave angiogenesis, therapy e sarcoma 180,

    nas seguintes bases de dados: PUBMED, MEDLINE, SCIELO, LILACS e Science Direct.

    Foram selecionados artigos publicados entre 2004 e 2014, sendo priorizados aqueles que

    continham todas ou alguma das palavras chave no ttulo. Resultados: Yeom et al. (2009)

    provou que o tratamento com altas doses de cido ascrbico em camundongos

    transplantados com S180, inibiu significativamente a expresso gnica de VEGF (Fator de

    crescimento do endotlio vascular), bFGF (Fator de crescimento de fibroblasto bsico) e

    metaloproteinase MMP-2 - protenas intrinsicamente relacionadas com a angiognese

    tumoral -, contribuindo para a reduo do tumor. Lee e colaboradores (2006) mostraram

    que a 2-hidroxi-4-metoxichalcona, uma forma hidroxilada da chalcona, possui forte

    atividade antiangiognica (68,4%), justificada pela acentuada inibio da expresso de

    bFGF. Visando o conhecido xito da Terapia Fotodinmica de Tumores (PDT), Gamaleia

    et al. (2012), sintetizou um fotossensibilizador imunoconjugado de hematoporfirina com

  • anti-VEGF e aumentou a eficcia do tratamento tumoral reduzindo o tamanho do tumor

    dos camundongos portadores de S180 atravs da supresso da angiognese. Por sua

    vez, Niu et al. (2012) usaram a angiognese como alvo de supresso tumoral, por meio

    da downregulation dos nveis de VEGF, no trabalho em que utilizaram o tratamento a

    base de um polissacardeo oriundo do cogumelo Agaricus blazei. Em trabalhos realizados

    por Zhang et al. (2006), os animais portadores de S180 tiveram o tumor inibido atravs da

    inibio da angiognese, aps tratamento com Grateloupia longifolia, um polissacardeo

    isolado de alga marinha. Ohta et al. (2008) mostraram que, quando submetidos a uma

    dieta rica em prpolis, clulas endoteliais sofriam apoptose, levando os animais

    portadores de S180 a terem significante supresso da angiognese tumoral, indicando

    mais uma vez, ser esse um alvo importante na terapia contra tumores. Yang e

    colaboradores (2012) testaram o potencial antiangiognico do extrato metanlico de

    Fissistigma cavaleriei, e consideraram que a inibio da angiognese (que alcanou 72%,

    na maior dose avaliada) foi a principal causa da inibio do crescimento tumoral do S180.

    Concluso: o S180 apresenta-se como um modelo adequado para estudos que

    objetivam a angiognese como alvo teraputico, favorecendo a possibilidade de

    desenvolvimento de novos frmacos antitumorais.

    Palavras-chaves: angiognese, terapia, sarcoma-180.

    Apoio: UNIVASF.

  • AVALIAO ANTITUMORAL DO EXTRATO ETANLICO BRUTO DA

    CNIDOSCOLUS URENS (L.) ARTHUR EM CAMUNDONGOS

    PORTADORES DO SARCOMA-180

    Valesca Resende de Oliveira1, rica Martins de Lavor1, caro de Oliveira Nejaim1, Mariana

    Gama e Silva1, Osmar Galvo dos Santos Neto1, Jackson R. Guedes da Silva Almeida1,

    Rosemairy Luciane Mendes1

    1Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: A seleo de espcies vegetais para pesquisa e desenvolvimento baseada

    na alegao de um dado efeito teraputico, pode constituir um valioso caminho para

    descoberta de novos frmacos mais efetivos, menos txicos e/ou com novos mecanismos

    de ao. Cnidoscolus urens (L.) Arthur uma espcie pertencente famlia

    Euphorbiaceae conhecida popularmente no Nordeste brasileiro por urtiga e cansano

    e, estudos etnofarmacolgicos demonstram propriedades anti-inflamatria, antissptica,

    analgsica e antitumoral. Atividades in vitro evidenciaram o potencial antitumoral da

    espcie. Objetivos: Avaliar a inibio tumoral do extrato etanlico bruto da Cnidoscolus

    urens (L.) Arthur (Cu-EtOH) em camundongos Swiss portadores de Sarcoma-180 asctico.

    Metodologia: Utilizou-se 16 camundongos Swiss fmeas divididos em 4 grupos. Aps 48

    horas da induo do tumor, os animais foram submetidos a tratamento com o Cu-EtOH

    nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg, por via oral, durante 7 dias. O acompanhamento do

    crescimento tumoral foi realizado diariamente pela aferio da medida da circunferncia

    abdominal com auxlio de fita mtrica e pela variao do peso do animal. No oitavo dia, os

    animais foram anestesiados, e com auxlio de seringa mediu-se volume de lquido asctico

    presente no peritnio do camundongo e realizou-se avaliao de viabilidade celular pelo

    mtodo de incorporao do Azul de Tripan determinada em cmara de Neubauer. Os

    dados foram analisados atravs do programa estatstico GraphPad Prism 5, pelo teste t

    de Student e os valores expressos como mdia SEM. Os protocolos utilizados atendem

    os padres ticos estabelecidos pelo comit de tica da UNIVASF e esto registrados sob

    protocolo n 0012/040713. Resultados: Experimentaes in vitro demonstraram atividade

  • antitumoral nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg, como descrito por Lavor, 2014. in vivo, os

    resultados obtidos no foram to satisfatrios. Comparando-se o grupo controle e os

    grupos tratados com Cu-EtOH nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg no pode-se observar

    diferenas estatisticamente significativas entre os grupos, na proporo de clulas

    inviveis/clulas viveis, ou seja, no houve variao significativa na porcentagem de

    viabilidade celular. A administrao do extrato reduziu a circunferncia abdominal e o

    peso corporal dos camundongos quando comparados ao controle negativo (CN),

    resultados estes que esto diretamente relacionados diminuio do volume de lquido

    asctico observada com os respectivos tratamentos. Concluso: Apesar do Cu-EtOH ter

    apresentado efeito citotxico in vitro, tal efeito no pode ser observado in vivo nas doses

    de 25, 50, 100 mg/kg, pois no apresentaram aumento significativo na proporo de

    clulas inviveis/viveis em relao ao CN. No houve diferena estatisticamente

    significativa entre os grupos tratados com Cu-EtOH, porm esses diferiram do CN o que

    pode indicar uma possvel atividade antitumoral desse extrato.

    Palavras-chaves: Antitumoral, Cnidosculus urens, Sarcoma-180.

    Apoio: UNIVASF, NEPLAME.

  • ATIVIDADE VASORELAXANTE DO LEO ESSENCIAL DE Annona

    vepretorum (ANNONACEAE) EM AORTA ISOLADA DE RATO

    Ayla Ribeiro Soares1, Fernando Vanraj Silva Rodrigues1, Jackson Roberto Guedes da

    Silva Almeida1, Luciano Augusto de Arajo Ribeiro1.

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: A Annona vepretorum Mart. (Annonaceae) uma espcie endmica do

    Brasil, conhecida popularmente como araticum e pinha da Caatinga. As folhas e razes

    so amplamente usadas na medicina popular principalmente na regio nordeste, no

    entanto no h relatos na literatura a respeito de sua ao sobre a musculatura lisa

    cardiovascular. Objetivos: Esse trabalho teve como objetivo realizar uma triagem

    farmacolgica in vitro do leo essencial das folhas de Annona vepretorum (OEAV),

    investigando um possvel efeito relaxante sobre o msculo liso da aorta isolada de rato.

    Metodologia: A aorta torcica foi isolada de ratos Wistar (Rattus norvegicus) machos, e

    depois de limpa foi cortada em anis articos com 5 mm cada. Os anis foram suspensos

    individualmente por hastes de ao inoxidvel e presas atravs de fios de algodo a

    transdutores de fora, e submersas em cubas de vidro contendo 10 mL da soluo de

    Krebs a 37 C e aerados com mistura carbognica (95% de O2 e 5% de CO2) em um

    sistema de banho para rgos isolados, acoplado a amplificador de fora e conectado a

    um computador para monitoramento das contraes. Aps estabilizao do rgo,

    contraes foram induzidas com soluo de fenilefrina a 10-6 M e o relaxamento com

    soluo de acetilcolina 10-6 M para verificar a integridade do endotlio vascular. Aps uma

    segunda contrao induzida por fenilefrina, a concentrao mxima de 729 g/mL de

    OEAV foi adicionada a cuba e os registros armazenados atravs do software DATAQ.

    Resultados: Os dados obtidos mostraram que o OEAV apresentou uma porcentagem de

    relaxamento de 59,95 9,30 em anis articos com endotlio e 87,04 4,83 em anis

    articos sem endotlio. Concluso: Com base nos resultados apresentados, observou-se

  • que o OEAV possui efeito vasorrelaxante na presena ou ausncia de endotlio,

    entretanto neste ultimo o relaxamento foi bastante significativo.

    Palavras-chaves: Annona vepretorum, efeito relaxante, aorta.

    Apoio: UNIVASF.

  • AVALIAO DA ATIVIDADE FARMACOLGICA DO EXTRATO

    ETANLICO DA Triplaris gardneriana SOBRE O MSCULO LISO

    VASCULAR

    Ayla Ribeiro Soares1, Maria Alice Miranda Bezerra Medeiros2, Xirley Pereira Nunes1,

    Luciano Augusto de Arajo Ribeiro1

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil

    2Ps-Graduao em Recursos Naturais do Semirido, Universidade Federal do Vale do So Francisco,

    Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: A Triplaris gardneriana, uma planta da famlia Polygonaceae, conhecida

    popularmente como paje e apresenta grande importncia na medicina popular pelo uso

    de suas folhas, casca e raiz em diversas patologias, entre elas alguns distrbios

    circulatrios. No entanto, no h na literatura estudos farmacolgicos que determinem sua

    atividade farmacolgica sobre a musculatura lisa vascular. Objetivos: Este trabalho

    avaliou, em uma abordagem in vitro, uma suposta atividade relaxante do extrato etanlico

    bruto da T. gardneriana (TG-EtOH) sobre o msculo liso da aorta isolada de rato.

    Metodologia: A aorta torcica foi isolada de ratos Wistar (Rattus norvegicus) machos,

    que depois de limpa foi cortada em anis articos com 5 mm cada. Os anis foram

    suspensos individualmente por hastes de ao inoxidvel e presas atravs de fios de

    algodo a transdutores de fora, e submersas em cubas de vidro (10 mL) contendo

    soluo de Krebs a 37 C e aerados com mistura carbognica (95% de O2 e 5% de CO2)

    em um sistema de banho para rgos isolados, acoplado a amplificador de fora e

    conectado a um computador para monitoramento das contraes. Aps estabilizao do

    rgo, contraes foram induzidas com soluo de fenilefrina 10-6 M e o relaxamento com

    soluo de acetilcolina 10-6 M para verificar a integridade do endotlio vascular. Aps uma

    segunda contrao induzida por fenilefrina, a concentrao mxima de 729 g/mL de TG-

    EtOH foi adicionada a cuba e os registros armazenados atravs do software DATAQ.

  • Resultados: A partir dos dados obtidos, observou-se uma porcentagem de contrao de

    9,74 5,13 para anis articos com endotlio e uma porcentagem de relaxamento de

    11,43 11,33 para anis articos sem endotlio. Concluso: Os anis articos com

    endotlio, pr-contrados com fenilefrina, no apresentaram relaxamento aps a adio

    da concentrao mxima do TG-EtOH, entretanto observou-se um efeito contracturante

    pouco significativo. J nos anis articos sem endotlio, constatou-se um pequeno

    relaxamento. Portanto, sugere-se que a discreta atividade relaxante derivada do TG-EtOH

    ocorra na ausncia do endotlio funcional, enquanto na sua presena haja inferncia de

    uma singela contrao.

    Palavras-chaves: Triplaris gardneriana, vasorrelaxante, msculo liso, aorta.

    Apoio: UNIVASF.

  • ATIVIDADE FARMACOTERAPUTICA DE BIDENS PILOSA: UMA

    REVISO SISTEMTICA

    Camila Mahara Dias Damasceno, Andra Cristina de Freitas Rodrigues Valeriano, Isabel

    Dielle Souza Lima Pio, Milla Gabriela Belarmino Dantas, Jackson Roberto Guedes da

    Silva Almeida.

    1. Colegiado de Ps-Graduao Cincias da Sade e Biolgicas, Universidade Federal do Vale do So

    Francisco, 56.304-205, Petrolina/PE, Brasil.

    2. Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, 56.304-205, Petrolina/PE,

    Brasil.

    Introduo: A pesquisa por alternativas teraputicas a partir de plantas utilizadas

    tradicionalmente vem crescendo nos ltimos anos. Neste cenrio destacam-se diversos

    estudos sobre a utilizao de Bidens pilosa, espcie bastante comum em pases da

    Amrica do Sul, sia e frica. Objetivos: A reviso sistemtica realizada objetivou

    examinar as evidncias farmacoteraputicas sobre o uso de Bidens pilosa em ensaios

    pr-clnicos e analisar e sintetizar as informaes existentes. Metodologia: Foram usados

    os termos Bidens, Bidens pilosa, Biden pilosa, Bidens pilosas, Pico e Pico-

    Amarelo na recuperao de artigos publicados em quatro bases de dados:

    PUBMED/MEDLINE, SCIELO, LILACS, SCOPUS e SCIENCEDIRECT, no perodo de

    janeiro de 2009 a junho de 2014. Foram selecionados artigos originais, abordando o efeito

    farmacolgico e teraputico da planta e suas variedades a partir de ensaios com animais,

    publicados nos idiomas portugus ou ingls. Resultados: Dos 432 artigos identificados,

    apenas oito cumpriram todos os critrios estabelecidos, sendo 50% do Japo, 25% da

    China,12,5% de Camares e 12,5% do Brasil. Os estudos apontam para atividades

    antidiabtica, antioxidante, antialrgica, anti-inflamatria, analgsica, antitumoral, antiviral,

    e hepatoprotetora. A forma de utilizao da planta teve pouca variabilidade,

    permanecendo os extratos aquosos, hidroetanlico ou de acetato de etila proveniente do

    uso das partes superiores da planta. Concluso: Observa-se que todos os testes em

  • animais aqui relatados obtiveram resultados positivos significantes, representando um

    caminho produtivo na descoberta de novos tratamentos. No entanto, mais estudos so

    necessrios para avaliar o perfil de segurana, o conjunto de indicaes e at mesmo os

    aspectos toxicolgicos da Bidens pilosa e assim seguir para estudos em humanos.

    Palavras-chaves: Bidens, farmacologia, flavonoides, plantas medicinais.

  • MTODOS ALTERNATIVOS PARA AVALIAO DA TOXICIDADE

    AGUDA: UMA REVISO

    Tarcsio Ccero de Lima Arajo, Maria Tais de Moura Fontes Arajo1, Rosemairy Luciane

    Mendes1

    Laboratrio de Oncologia Experimental, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina PE,

    Brasil.

    Introduo: A toxicidade aguda aquela em que os efeitos txicos em animais so

    produzidos por uma nica ou por mltiplas exposies a uma substncia, por qualquer

    via, por um curto perodo, inferior a um dia (FIOCRUZ). Geralmente as manifestaes

    ocorrem rapidamente. O estudo dessas reaes baseado em testes que buscam

    classificar e apropriadamente rotular substncias de acordo com o seu potencial de

    letalidade ou toxicidade como estabelecido pela legislao (VALADARES, 2006). Alguns

    testes alternativos vm sendo empregados no lugar do mtodo convencional para

    determinao da toxicidade aguda, a fim de minimizar a quantidade de animais nos

    experimentos. Objetivos: Realizar reviso bibliogrfica a fim de conhecer os mtodos

    alternativos para avaliao da toxicidade aguda e compar-los ao mtodo convencional.

    Metodologia: Trata-se de um estudo exploratrio, realizado por meio de pesquisas nas

    bases cientficas PubMed, MEDLINE e outras bases acadmicas, no qual foram utilizadas

    as palavras chaves fixed-dose procedure, toxicidade aguda, toxicity tests e DL50. O

    perodo de busca ficou compreendido entre os anos de 1990 e 2015. Resultados: De

    acordo com BOTHAM (2004) nos anos 90 a Organizao para Cooperao Econmica e

    Desenvolvimento adotou trs novos mtodos como alternativa para a determinao da

    Dose Letal 50% (DL 50) que so: o teste de dose fixa, o mtodo de Toxicidade Aguda de

    Classe (TAC) e o mtodo up and down. O mtodo convencional, DL 50, consiste na

    dose de uma substncia capaz de matar 50% da populao em experimento. A dose fixa

    evita utilizar a morte dos animais como o objetivo final e baseava-se na observao de

    sinais claros de toxicidade decorrentes da exposio a uma srie de doses fixas (VAN

    DEN HEUVEL et al, 1990). O Teste TAC utiliza-se das doses fixas, porm o objetivo final

    no ausenta a morte dos animais. Segundo SOUZA et al (2011) o up and down estima

  • com eficincia a dose letal, baseado na teoria do delineamento sequencial, reduzindo o

    tamanho amostral. Porm, segundo BOTHAM (2004), a substituio total de testes em

    animais requer uma quantidade considervel de novos ensaios de desenvolvimento,

    seguido de validao, o que exigir um mnimo de 10 anos. Concluso: Verificou-se que

    os trs testes alternativos ao DL 50, utilizam-se de um nmero menor de animais e

    preservam o bem estar do animal, mostrando-se mais coniventes com os aspectos ticos

    para o uso de animais experimentais.

    Palavras-chaves: Toxicidade Aguda, Estudo Comparativo, DL 50.

  • rea 8: Qumica

  • DETERMINAO DO FATOR DE PROTEAO SOLAR UVB in vitro

    DE AZOCOMPOSTOS INDITOS DERIVADOS DO PARACETAMOL

    Victria Laysna dos Anjos Santos1, Dbora Caroline Marques de Souza1; Arlan da Assis

    Gonsalves1; Clenia Roberta Melo Arajo1.

    1Colegiado de Cincias Farmacuticas, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE,

    Brasil.

    Introduo: Dentre as radiaes emitidas pelo sol, a mais nociva a radiao ultravioleta

    (RUV), devido ao seu alto poder energtico. O uso de protetores solares tornou-se uma

    necessidade, uma vez que estes funcionam como medida de preveno contra os efeitos

    deletrios da radiao solar. Os filtros solares orgnicos so compostos por molculas

    capazes de absorver e converter a RUV em uma energia de menor intensidade, o que

    reduz os danos na pele humana. Estes so principalmente compostos aromticos com

    grupos carboxlicos apresentando, em geral, grupos retiradores de eltrons e molculas

    que apresentam sistemas de duplas conjugadas. Azocompostos (AZ) apresentam a

    seguinte estrutura geral RN=NR e podem ser preparados atravs de reaes de

    azoacoplamento, possibilitando a formao de estendidos sistemas de duplas conjugadas

    o que potencializa a absoro da radiao, sendo considerado, o uso destes compostos

    como filtros solares orgnicos. Objetivos: Diante do exposto, o presente trabalho prope

    a determinao do fator de proteo solar UVB (FPS-UVB) de quatro azocompostos

    sintetizados a partir do paracetamol, denominados PSu, PTo, PAn e PAs. Metodologia:

    O FPS-UVB foi determinado in vitro pelo mtodo de Mansur et al., no qual foram

    preparadas solues etanlicas dos AZs nas concentraes de 3,0; 0,3; 0,15; 0,075

    mmol/L para realizao da anlise espectrofotomtricas entre 260-400 nm em triplicata.

    Por fim, o FPS-UVB foi determinado empregando-se a seguinte equao: FPS = FC -

    320 EE() I() Abs() (An. Bras. Dermatol., 61, 167, 1986). Resultados: Todos os

    quatro anlogos analisados apresentaram alta absorbncia tanto na regio UVA quanto

    UVB e UVC. Porm, verificou-se que dentre os quatro azocompostos, o que apresenta

  • menor atividade fotoprotetora UVB o PAs, pois este requer uma concentrao de 3,0

    mmol/L para apresentar seu valor de FPS-UVB 23,07 0,48, valor este que se assemelha

    aos demais compostos, porm em uma concentrao dez vezes menor (0,3 mmol/L). O

    composto que obteve maior FPS-UVB foi o PSu que na concentrao de 0,3 mmol/L

    apresentou FPS 27,18 0,12, enquanto que PAn e PTo apresentaram o FPS de 26,34

    0,84 e 21,77 0,11, respectivamente. Todas as substncias analisadas apresentaram

    FPS acima do mnimo preconizado pela ANVISA, por meio da RDC N 30 de 1 de junho

    de 2012, no qual se encontra determinado que o FPS de protetores solares deve ser

    maior que 6. Concluso: Inicialmente verificou-se que todos os produtos de

    azoacoplamento permitiram a obteno de molculas com atividade fotoprotetora. Em

    adio, o PSu se mostrou dentre as demais, a molcula com maior potencial fotoprotetor

    promissor, visto que a mesma absorveu a radiao UVA e UVB, e o seu FPS-UVB na

    concentrao de 0,3 mmol/L (27,18 0,12) foi comparvel ao da Benzofenona

    (28,970,69), um filtro solar comercial, na mesma concentrao.

    Palavras-chaves: Azocompostos, Paracetamol, Filtro qumico.

    Apoio: UNIVASF e CNPq.

  • DESENVOLVIMENTO SINTTICO DE NOVO ANTIPARASITRIO

    UTILIZANDO ABORDAGEM DE HIBRIDAO MOLECULAR

    Masa Cavalcanti Coelho1, Charles Rosendo de Oliveira Muniz

    1, Ingrid Arajo de

    Moraes1, Eric Alencar Arajo Souza

    1, Edilson Beserra de Alencar Filho

    1

    1Colegiado de Farmcia, Universidade Federal do Vale do So Francisco, Petrolina-PE, Brasil.

    Introduo: A leishmaniose uma doena negligenciada endmica no estado de

    Pernambuco. Seu tratamento usa medicamentos txicos e de difcil administrao. Assim,

    urgente a necessidade de buscar novas entidades qumicas, aumentando a chance do

    surgimento de novos quimioterpicos. Objetivos: Sintetizar compostos inditos co