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ANAIS DO DIA C DA CIÊNCIA
2017
ISSN 2595-7554
I Feira de Ciências
I Mostra Científica
I Mostra de Ideias e Tecnologia
I Mostra de Extensão
I Mostra de Ensino
I Festival de Música
DIRETOR GERAL
Gilberto Silvério da Silva
DIRETOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO
Rodrigo Vieira da Silva
DIRETOR DE ENSINO
Luciano Carlos Ribeiro da Silva
DIRETORA DE EXTENSÃO
Márcia Franchini Garcia Moreno Guimarães
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
Haslley Jesus da Costa
CHEFE DA UNIDADE DE PESQUISA E INOVAÇÃO
Aline Sousa Camargos
COMISSÃO ORGANIZADORA
Alessandra Cristina Tomé
Brenda Ventura de Lima e Silva
Crislaine Messias de Souza
Eliandra Maria Bianchini Oliveira
Ilma Célia de Paiva Moura
Laianny Barbosa do Prado
Michelle Castro Lima
Rodrigo Borges de Andrade
Sangelita Miranda Franco Mariano
Taynara Maria Mendonça de Souza
Thiago Luiz de Oliveira
Wallacy Barbacena Rosa dos Santos
Woska Pires da Costa
Renato Silva Vasconcelos
COMITÊ TÉCNICO-CIENTÍFICO
Alessandra Cristina Tomé
Aline Sousa Camargos
Andréia Santos Cezário
Crislaine Messias de Souza
Dayana Silva Batista Soares
Felipe Nunes Gaia
Gilberto Silvério da Silva
Ilma Célia de Paiva Moura
Jeferson Corrêa Ribeiro
Jesmmer da Silveira Alves
Luciano Carlos Ribeiro da Silva
Marcia F. Garcia Moreno Guimarães
Michelle Castro Lima
Norton Coelho Guimarães
Rodrigo Vieira da Silva
Sangelita Miranda Franco Mariano
Taynara Maria Mendonça de Sousa
Vania Silva Carvalho
Wallacy Barbacena Rosa dos Santos
Woska Pires da Costa
Morrinhos, 25 de outubro de 2017.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 06
FEIRA DE CIÊNCIAS 07
LISTA DE TRABALHOS APRESENTADOS 07
MOSTRA CIENTÍFICA 08
A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO IF MORRINHOS: PERSPECTIVA DISCENTE E
DEMANDAS PROFISSIONAIS EM SUA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA
09
DESIDRATAÇÃO ÓSMOTICA DE CITRUS JAPONICA EM DIFERENTES CONCETRAÇÕES DE SACAROSE
10
DESIDRATAÇÃO ÓSMÓTICA DE MAÇA EM DIFERENTES CORTES 11
EXPECTATIVAS E CONCRETIZAÇÕES NOS PERCURSOS FORMATIVOS DOS TÉCNICOS EM INFORMÁTICA EGRESSOS DO CAMPUS MORRINHOS
12
AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO POR HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM EQUINOS CRIADOS NO MUNICÍPIO DE MORRINHOS - GO
13
AVALIAÇÃO FÍSICA DE BISCOITOS TIPO COOKIE ELABORADOS COM FARINHA DE SEMENTE DE LICHIA
14
DETERMINAÇÃO DE MELANOIDINA EM DIFERENTES CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA ORGÂNICO
15
DETERMINAÇÃO DE pH EM DIFERENTES CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA 16
MOSTRA DE IDEIAS E TECNOLOGIA 17
LISTA DE TRABALHOS APRESENTADOS 17
MOSTRA DE EXTENSÃO 18
AMIGO BICHO ATIVIDADE ASSISTIDA POR ANIMAIS EM ORFANATO E ASILO 19
ESCOLINHA DE INSEMINAÇÃO
20
PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM MORRINHOS
21
PROJETO DE EXTENSÃO BICHOS TERAPEUTAS EQUOTERAPIA 22
RELATO DE EXPERIÊNCIA EM TERAPIA ASSISTIDA POR CÃES BICHOS TERAPEUTAS 23
HORTA COMUNITÁRIA: UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO 24
MOSTRA DE ENSINO 25
PROJETO A ALQUIMIA DOS CORDEIS 26
OFICINA QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO
27
PARÓDIAS SOBRE CIÊNCIA 28
FESTIVAL DE MÚSICA 29
6
APRESENTAÇÃO
O Dia C da Ciência tem como objetivo divulgar a importância da ciência no dia a dia da comunidade.
Foi realizado um evento complexo multifacetado, com mostras de pesquisa, ensino, extensão, tecnologia,
feira de ciências do ensino médio, festival de músicas e de paródias. O evento possibilitou mostrar à
comunidade as atividades desenvolvidas dentro do campus, por servidores e estudantes de diferentes
níveis.
7
FEIRA DE CIÊNCIAS
Uma das modalidades do evento foi a Feira de Ciências, visando a participação dos alunos do
Ensino Médio Técnico Profissionalizante. Estes alunos são estimulados a pesquisar por diversas atividades
interdisciplinares. Os trabalhos apresentados estão listados abaixo.
N TÍTULO APRESENTADORES
1 DESASTRE DA TOKAIMURA DEBORAH GUIMARÃES, MELLISSA DIAS,
TAYNARA MENDONÇA
2 CHERLYABINSK-40 GESSYCA SOUZA NUNES, LORENA DE JESUS
PAULA, RAFAELA CRISTINE CHAVES DA SILVA,
TAYNARA MENDONÇA
3 IMPRESSORAS 3D: UMA VISÃO
GERAL DE SEU FUNCIONAMENTO
PEDRO ISAÍAS, RAILSON SOUZA, LEILA ROLING
4 TORRE DE LÍQUIDOS AMILTON FERREIRA, GUILHERME XAVIER, CINTHIA
MARIA FELICIO
5 CASA SUSTENTÁVEL COM TELHADO
ECOLÓGICO
AMANDA LOREN, AMANDA MARTINS, EMANUELE
SILVA, MILLENY CARDOSO, JULIANA MARQUES
6 ÁGUA DE ARCO-ÍRIS M CASTILHO, RAYSSA ARAUJO, RODY MOREIRA,
ALEXIA SILVA, CINTHIA FELICIO
7 VOCÊ SABE O QUE ESTÁ
COMENDO?
LETICIA SILVA, PABLINNE COSTA, LAÍS MARTINS,
BIANCA NASCIMENTO, CINTHIA FELICIO
8 TESTE DE QUANTIDADE DE AMIDO
EM DIFERENTES VEGETAIS
BIANCA AUGUSTINHO, GABRIEL SILVA, ANNA
CINTRA, ELLEN GODINHO PINTO
9 SANGUE INVISÍVEL (SANGUE DO
DIABO)
CINTHIA FELICIO, TURMA DA DISCIPLINA QUÍMICA
10 TABUADA E JOGOS LÚDICOS RENATO VASCONCELOS, CLAUDIA BEATRIZ VILELA,
PÂMELA DIAS DE OLIVEIRA, TAINARA DO
NASCIMENTO ALMEIDA, SARAH MARQUES DE
OLIVEIRA, VITÓRIA KAROLINA DE SÁ NUNES
11 CESIO 137 CINTHIA FELICIO, TURMA DA DISCIPLINA QUÍMICA
12 HIROSHIMA CINTHIA FELICIO, TURMA DA DISCIPLINA QUÍMICA
8
MOSTRA CIENTÍFICA
A modalidade de Mostra Científica teve por objetivo valorizar os trabalhos desenvolvidos pelos
alunos participantes do Programa Institucional de Iniciação Científica Junior (PIBIC EM).
9
A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO IF MORRINHOS: PERSPECTIVA DISCENTE E DEMANDAS PROFISSIONAIS EM SUA REGIÃO DE ABRANGÊNCIA
Kátia Alves Oliveira; Dhiulia Valeska Martins Ferreira; Marco Antônio de Carvalho
Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos – GO
Palavras chave: Formação do pedagogo, Demandas Ensino Fundamental, Curso de Pedagogia Resumo: Apresentamos os apontamentos da investigação em Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC 2016/2017, que objetivou identificar as expectativas e percepções discentes do Curso de Pedagogia do IF Goiano Campus Morrinhos, com a cooperação das alunas concluintes em 2016, relativas à profissional do pedagogo e a carreira docente, bem como verificar o perfil e fragilidades dos profissionais de educação dos níveis iniciais de ensino que operam na região de abrangência. A pesquisa se propôs dar continuidade a investigação PIBIC 2015/2016, compartilhando o mesmo objeto de pesquisa: a formação do pedagogo do IF Goiano Campus Morrinhos, a partir de questionamentos que emergiram ao observar lacunas entre o proposto no Projeto Político Pedagógico de Curso - PPC e efetivamente realizado em sala de aula. No que se refere às percepções discentes, considerando as experiências vividas pelas informantes quando da realização do Estágio Obrigatório, assim como o percurso formativo realizado ao longo dos quatro anos de curso, onde a qualidade da formação deste licenciado oferecida pela instituição foi colocada em avaliação. Tais percepções foram levantadas por meio do procedimento grupo de foco dinamizado com as alunas da primeira turma do referido curso, concluintes em 2016. Conforme mencionado e ainda em relação aos resultados e propósitos da pesquisa, realizamos entrevistas com gestores de instituições públicas de ensino dos municípios de Morrinhos e Caldas Novas que atendem a Educação Infantil - EI, Ensino Fundamental I - EF e Educação de Jovens e Adultos - EJA, abarcando as percepções acerca ao campo profissional, o perfil e fragilidades dos profissionais atuantes nesses níveis de ensino. Percebemos no grupo de foco realizado com as alunas a dimensão pessoal e profissional quanto as expectativas em ter uma formação acadêmica, interpostas e solidificadas no processo de construção da identidade profissional, na emoção expressiva e novas perspectivas na trajetória final de formação dessas. Apontamos, dentre as falas das informantes nas asserções por interação durante o grupo focal, a aprendizagem epistemológica em detrimento da prática, relegada a segunda metade do curso de pedagogia, aspecto presente também em outras licenciaturas. Observamos no contato com as escolas, por meio das entrevistas com os gestores, a instauração de uma cultura que percebe a importância do profissional com formação em pedagogia, como apto a conduzir o desenvolvimento e a aprendizagem de crianças nos níveis iniciais de ensino. Entretanto, é grande o número de profissionais sem formação atuando na EI, muitas turmas não possuíam pedagogos e outras apenas um profissional habilitado em sala. Ademais ressaltamos a presença de professores com formações em disciplinas específicas que figuram como pedagogos no EF I.
Agradecimentos: Instituto Federal Goiano
10
DESIDRATAÇÃO ÓSMOTICA DE CITRUS JAPONICA EM DIFERENTES CONCETRAÇÕES DE SACAROSE
Thays Priscila de Sousa Alves¹; Brenner Marques Ribeiro Oliveira¹, Lucas Honório da Silva¹, Maria Cecilia
Pereira¹, Ellen Godinho Pinto¹
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: Perda de água, fortunella, pré-tratamento
Resumo: A citrus japônica, conhecida pelos nomes comuns de quincã (do japonês kinkan) ou cunquate (do chinês kumquat), ou ainda xinxim (em Santa Catarina), é uma pequena fruta
cítrica da família das rustáceas. Em classificações botânicas antigas, chegou a ser criado um gênero para ela o Fortunella, mas sua classificação atual é citrus japônica. A desidratação osmótica é uma operação de transferência de massa em que a água é parcialmente removida dos alimentos por imersão em soluções aquosas concentradas. Objetivou-se realizar a desidratação osmótica na citrus japônica em duas concentrações de sacarose. A desidratação osmótica foi realizada em soluções de sacarose (15 e 25º Brix) ficando o fruto submerso na solução desidratadora por 72 horas em temperatura de refrigeração(±7ºC), todas as análises foram realizadas em triplicadas. Sendo avaliados os teores de umidade (%b.u) e sólidos solúveis totais no fruto in natura e após a desidratação osmótica e realizado após a desidratação osmótica as análises de perda da água (%) e ganho de solutos (%). Observou-se que a média da umidade do fruto in natura foi de 85,13%, sendo que após a desidratação na solução de 15 e 25ºBrix obteve uma pequena variação 80,55 e 81,32%, respectivamente, demostrando que com a desidratação osmótica houve uma redução de aproximadamente 6% da umidade inicial, isso pode ter ocorrido devido a citrus japônica possuir uma casca que dificultou a transferência de massa entre os meios e a temperatura ter sido de resfriamento. Os resultados das análises de ganho de sólidos não teve diferença entre as soluções desidratadoras estudadas, porém para a perda de água a solução de 25ºBrix apresentou melhor desempenho. Pôde-se concluir que a solução desidratadora a 25ºBrix teve uma maior perda de água no fruto de citrus japônica em relação a solução de 15º Brix, porém observou-se que a casca da citrus japônica influenciou negativamente na transferência de massa dos resultados.
11
DESIDRATAÇÃO ÓSMÓTICA DE MAÇA EM DIFERENTES CORTES
Lucas Honório da Silva¹, Maria Cecilia Pereira¹, Thays Priscila de Sousa Alves¹; Brenner Marques Ribeiro Oliveira¹, Ellen Godinho Pinto¹
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: Ganho de sólidos, corte, pré-tratamento
Resumo: A maçã (Malus domestica Bork.) é um dos frutos de clima temperado de cultivo mais extensivo no Sul do Brasil. Devido à grande produtividade agrícola, existe um excedente de maçãs que pode chegar a 30% não comercializado no mercado in natura e que pode ser destinado a industrialização. Com o aumento da exigência dos consumidores por alimentos naturais e saudáveis, produtos à base de frutas devem ser processados de maneira a preservar as características sensoriais e, principalmente, as propriedades funcionais. A desidratação osmótica é usada como uma técnica branda, podendo ser uma alternativa viável com vista à obtenção de produtos de alta qualidade com uma vida longa de prateleira, além de prevenir alterações indesejáveis de cor, aroma, textura e sabor que ocorrem durante o armazenamento. A desidratação osmótica é uma operação de transferência de massa em que a água é parcialmente removida dos alimentos por imersão em soluções aquosas concentradas, tais como xaropes ou salmouras. Durante o processo ocorrem incorporação de sólidos, consequente, diminuição da atividade de água e diminuição da velocidade de deterioração do alimento. Objetivou-se realizar a desidratação osmótica da maçã em dois tipos de corte (metade e em um quarto do fruto). A desidratação osmótica foi realizada em soluções de sacarose (20º Brix) ficando o fruto submerso na solução desidratadora por 72 horas em temperatura de refrigeração(±7ºC), todas as análises foram realizadas em triplicatas. Sendo avaliados os teores de umidade (%b.u), sólidos solúveis totais no fruto in natura e realizado após a desidratação osmótica as análises de perda da água (%) e ganho de solutos (%). Observou-se que a média da umidade da maçã in natura foi de 85,31%, sendo que após a desidratação obteve uma redução de 80,66% para o fruto cortado na metade é de 84,98% para o fruto com o corte de um quarto, observando que o corte teve influência sobre a desidratação. Os resultados das análises de ganho de sólidos foram superiores para a maçã com corte de um quarto, o que já era esperado devido ao aumento a superfície de contato e a perda de água. Conclui-se que o corte do fruto teve influência na desidratação osmótica da maçã, sendo que o fruto com maior área teve melhor incorporação de sólidos e perda de água durante o processo de desidratação osmótica a 20ºBrix.
12
EXPECTATIVAS E CONCRETIZAÇÕES NOS PERCURSOS FORMATIVOS DOS TÉCNICOS EM INFORMÁTICA EGRESSOS DO CAMPUS MORRINHOS
Lucas Rodrigues de Abreu1, Marco Antônio de Carvalho1
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras-chave: Técnico em Informática, Formação Profissional, Egressos e trabalho.
RESUMO: Este trabalho apresenta resultados finais de investigação exploratória e qualitativa, que analisa percepções apreciativas dos egressos quantos aos processos formativos dos cursos técnicos em informática do IF Goiano Campus Morrinhos. Com o propósito de identificar lacunas entre o proposto e o realizado, foram analisadas as turmas de formandos de 2001 a 2016. Em pesquisa documental, levantou-se relação nominal de 608 no período. Feita a atualização cadastral e enviado um questionário fechado, via Plataforma Google Forms, a 47 egressos, 7,7% do universo, dos quais 30 responderam, 4,9%. Os resultados da pesquisa permitiram desvelar que: quanto às expectativas dos informantes e percursos formativos propostos nos PPC em foco, para 56,7% dos informantes, o que motivou o ingresso foi por ser qualitativamente promissor, gratuito e em região próxima às suas respectivas residências. Quanto aos perfis formativos propostos em três PPC, os egressos do Curso Técnico em Informática com habilitação em Sistemas de Informação, selecionaram, dentre as habilitações, três melhor e outras três que menos desenvolveram, quais foram: instalar configurar e operar computadores (76%); utilizar aplicativos de edição de texto e imagem, planilha eletrônica, de apresentação e gerenciador de banco de dados (64%); desempenhar outras atividades compatíveis com sua formação profissional (52%). tratando-se das habilidades que indicaram como deficientes no processo formativo, as três que predominaram foram: desenvolver sistemas em linguagens de alto nível (60,9%); utilizar ferramentas de Internet e desenvolvimento de páginas na Web; operar em ambientes de rede, respectivamente 52,2%. Da mesma forma, com relação ao Curso Técnico em Manutenção e Redes de Computadores, indicaram quatro habilidades que melhor e outras que menos desenvolveram, as quais foram: montar e configurar computadores (83,3%); diagnosticar e prevenir problemas comuns, a fim de prolongar sua vida útil (83,3%); avaliar as características e propriedades dos materiais, peças, periféricos para assegurar o bom funcionamento e a qualidade dos serviços prestados (50%); administrar, operar e configurar sistemas operacionais proprietários e softwares livres, assim como a integração de ambos em rede (50%). Dentre as que menos desenvolveram foram: elaborar projetos, layouts, diagramas e esquemas, correlacionando-os com as normas técnicas e com os princípios científicos e tecnológicos (83,3%); aplicar técnicas de medição e testes para verificar as condições da rede elétrica e rede lógica, para verificar condições de uso dos equipamentos (66,7%); coordenar equipes de trabalho na instalação e manutenção de computadores e redes, aplicando métodos e técnicas de gestão administrativa (66,7%). Também foi possível apontar que no Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio as duas que melhor desenvolveram, que foram: aplicar os conhecimentos científicos e tecnológicos construídos, reconstruídos e acumulados historicamente (83,3%); ter senso crítico (83,3%). E, dentre as que menos desenvolveram, foram: processar as informações, abstraídas de uma massa incontável e crescente de dados (67,7%); atuar na elaboração e desenvolvimento de web sites, no desenvolvimento e na instalação e manutenção de computadores (67,7%). Conclui-se que os percursos formativos propostos nos PPC atenderam satisfatoriamente às expectativas dos informantes, assim como a facilidade de acesso e qualidade efetiva podem ser atribuídos como fator de permanência e respectivos impactos positivos na formação e inserção no mundo do trabalho destes. Contudo, nem todos perfis formativos foram plenamente satisfeitos, o que sugere que pesquisas com egressos sejam continuamente realizadas, particularmente quando dos ajustes aos projetos dos cursos do campo da informática, dentre outros.
13
AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO POR HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM EQUINOS
CRIADOS NO MUNICÍPIO DE MORRINHOS-GO
Rafael Jorge de Castro Magalhães1, Thais Cristina Coelho da Silva1, Anderson Batista Fernandes1, Kátia
Roberta Fernandes1
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: helmintoses, OPG, equídeos
Resumo: As helmintoses gastrointestinais dos equinos são consideradas um dos principais problemas de saúde nestes animais, sendo responsáveis por ocasionar quadros de morbidade e mortalidade gerando perdas diretas e indiretas. Tendo em vista a carência de informações relacionadas as helmintoses no estado de Goiás, o objetivo deste trabalho foi determinar a frequência de parasitas gastrointestinais em equinos criados no município de Morrinhos-GO e avaliar o nível de infecção dos animais estudados. Para tanto, foram coletadas amostras fecais de 101 equinos de diferentes idades, raças e gênero procedentes de 12 Propriedades. Foi utilizado o método OPG (ovos por grama de fezes) segundo a técnica de Gordon e Whitlock (1939) modificada por Ueno e Gonçalves (1998) e classificados segundo categorias de infecção e segundo critérios de Frouco,(2011). O resultado do exame coproparasitológico revelou uma positividade de 98% (99/101) das amostras examinadas, 78,8% apresentavam ovos tipo Strongyloidea, 66,3% Anoplocehala spp, 35,6 % Trichostrongylus axei; 14,9 % Parascaris equorum; 8,9% Oxyuris equi; e 2% para Strongylloides westeri. As infecções mistas ocorreram em 80,2% dos animais. O grau de infecção variou de leve a maciça, com predominância do grau leve (0 a 450) nas amostras positivas para ovos tipo Strongyloidea e Anoplocephala spp. Concluiu-se que são necessários os monitoramentos parasitológicos regulares e avaliação na estratégia de tratamento anti-helmíntico.
Agradecimentos: IFGoiano
14
AVALIAÇÃO FÍSICA DE BISCOITOS TIPO COOKIE ELABORADOS COM FARINHA DE SEMENTE DE LICHIA
Vitória Cavalcante Bueno1; Fernanda Salamoni Becker1; Fernanda Gabriella Souza Santos1; Alessandra
Cristina Tomé1; Clarissa Damiani1
1 Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras-chave: Resíduos agroindustriais; Cookie sem glúten; Doença celíaca.
Resumo: A ideia deste trabalho surgiu diante da atual tendência por produtos nutritivos e funcionais, aliados a importância de minimizar os impactos ambientais gerados pela indústria de alimentos, e ainda, agregar valor econômico ao processamento de lichia (Litchi chinensis), um fruto tropical e subtropical nativo do sul da China, ocorrendo também no Brasil, principalmente em São Paulo, no sul de Minas Gerais e no norte do Paraná. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição da FSL em cookies sem glúten, visando um aumento na disponibilidade de ingredientes funcionais para consumidores de doença celíaca, uma doença crônica imunológica desencadeada pela presença do glúten (uma proteína encontrada em grãos como trigo, centeio, cevada e aveia) na dieta em indivíduos geneticamente predispostos. As sementes de lichia foram obtidas como resíduos do processamento de polpa de frutas em indústria de gelados comestíveis localizada em Goiânia – GO. Na Planta Piloto de Processamento de Vegetais da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás – UFG, as sementes foram sanificadas usando solução de hipoclorito de sódio (100 μL.L-1/20 min.), desidratadas a 60º C por 24 h em estufa de circulação de ar forçado e trituradas em moinho de facas obtendo assim uma farinha, denominada de “farinha de semente de lichia - FSL”. A FSL foi armazenada em embalagens de polietileno de baixa densidade a 18 ± 2 ºC, na ausência de luz, até sua utilização. Posteriormente, no laboratório de panificação do Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos foram produzidos cookies substituindo uma mistura de farinha de arroz integral (70%) e amido de milho (30%) por FSL, (0%, 5%, 10%, 15% e 20%), usando o método 10-54 da American Association of Cereal Chemists (AACC, 2010), com algumas modificações. Seguindo a formulação: mistura de farinhas (50 g), açúcar mascavo (25 g), óleo de soja (15 g), essência de baunilha (1 g), bicarbonato de sódio (1 g), sal (0,5 g), chocolate amargo (10 g) e água (30-130 g). A amostra sem adição de FSL (0%) foi utilizada como controle. Os ingredientes foram misturados manualmente, os biscoitos moldados e cortados com cortador circular de 37,3 mm de diâmetro, assados em forno convencional a 150 ºC durante 15 min, arrefecidos à temperatura ambiente (25 ± 2 °C), embalados em embalagens de polietileno de baixa densidade e em seguida avaliados quanto às características físicas (espessura, diâmetro e volume específico). Observou-se uma diminuição na espessura dos cookies com a adição de FSL, entre 9,62 e 7,13 mm, ocorreu redução também no diâmetro, exceto para a amostra com adição de 20% de FSL. O volume específico dos biscoitos variou entre 14,06 e 17,94 (m3/Kg), sendo que o menor valor encontrado foi para os biscoitos com 15% de adição de FSL. Diante dos resultados obtidos, observou-se que a adição de FSL em Cookies sem glúten pode vir a ser uma alternativa viável para se evitar o desperdício durante o processamento na indústria. Agradecimentos: FAPEG, CNPq, CAPES e IF Goiano.
15
DETERMINAÇÃO DE MELANOIDINA EM DIFERENTES CULTIVARES DE CAFÉ
ARÁBICA ORGÂNICO
Vitória Paula Felipe1; Izadhora Rossany Andrade Fernandes1; Suzane Martins Ferreira1; Vania Silva Carvalho1
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: Coffea arabica L.; Torrefação; Escurecimento
Resumo: A realidade da cafeicultura brasileira indica que a produção de café de melhor qualidade
é indispensável para que se obtenha crédito no mercado internacional. O sabor característico do
café deve-se a presença de vários constituintes químicos voláteis e não-voláteis, proteína,
aminoácidos, compostos fenólicos e a ação de enzimas sobre alguns destes constituintes. O
trabalho teve como objetivo avaliar o teor de melanoidinas em quatro diferentes cultivares de café
arábica. As quatro amostras de café arábica foram coletadas pelo Departamento de Agronomia do
Instituto Federal Goiano – campus Morrinhos. As cultivares analisadas foram: H-518-3-6-462-M,
H-419-3-3-7-16-11, H-516-2-1-1-7-1 e H-419-6-2-4-2-2. O teor de melanoidinas foi determinado de
acordo com Marcucci et al. (2013) com modificações. Foram pesadas 2 gramas de cada cultivar
moídas em 100 mL de água destilada em um erlenmeyer. Os cafés foram diluídos diretamente em
água destilada em temperatura ambiente (25 °C). A absorbância das soluções foi medida a 450
nm em espectrofotômetro. Este procedimento foi realizado três vezes para cada variedade,
totalizando doze ensaios. O valor de absorbância, é sugerido por diversos autores como indicativo
da formação de compostos escuros na torra de café e foi considerado como estimativa de
melanoidinas. Os resultados de melanoidinas para cada cultivar avaliadas foram: 1,32; 1,16; 1,30;
1,32 para as cultivares H-518-3-6-462-M, H-419-3-3-7-16-11, H-516-2-1-1-7-1 e H-419-6-2-4-2-2,
respectivamente. De acordo com Marcucci et al. (2013) a absorbância de café comercial é entre
0,253 e 0,476. As cultivares de café Arábica apresentaram uma elevada absorbância, pois as
amostras utilizadas eram orgânicas e foram plantadas e cultivadas pelo próprio Instituto. Os teores
de melanoidinas variam de acordo com a espécie de café, processo de extração e grau de torra, o
que pode ter influenciado em valores mais elevados. Como as cultivares analisadas apresentaram
elevado teor de melanoidinas, pôde-se concluir que o binômio tempo-temperatura no processo de
torra destas cultivares pode ser diminuído, ocasionando em ganho de valor energético para as
indústrias de torrefação.
Agradecimentos: CNPq pela concessão da bolsa de PIBIC – Ensino Médio e ao Instituto Federal
Goiano – Campus Morrinhos.
16
DETERMINAÇÃO DE pH EM DIFERENTES CULTIVARES DE CAFÉ ARÁBICA
Izadhora Rossany Andrade Fernandes1; Vitória Paula Felipe1; Suzane Martins Ferreira1; Vania Silva Carvalho1
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: Coffea arábica L.; Acidez; Qualidade.
Resumo: O café é uma das bebidas mais aceitas e apreciadas por diversos países no mundo, por
ser um produto natural, com aromas e sabores distintos. Dentre as espécies mais cultivadas,
destaca-se o café arábica (Coffea arábica L.), que apresenta melhor qualidade, proporcionando
bebida de maior valor comercial. O café arábica corresponde por quase 70% do comércio mundial
de café, desenvolvendo - se mais rápido em regiões com climas quentes. O trabalho teve como
objetivo determinar o pH de quatro diferentes cultivares de café Arábica, sendo elas H-518-3-6-
462-M, H-419-3-3-7-16-11, H-516-2-1-1-7-1 e a cultivar H-419-6-2-4-2-2. Os diferentes cultivares
de café Arábica foram coletados pelo Departamento de Agronomia do Instituto Federal Goiano –
campus Morrinhos. Para a determinação do pH, seguiu-se a metodologia sugerida pelo Instituto
Adolf Lutz (2008). O pH foi determinado por meio de um pHmetro digital modelo Ms Tecnopam
mPA210. De acordo com a literatura (SIVETZ et al., 1979) o pH do café deve ter valores entre 4,9
e 5,1 (± 0,1 – 0,2). O teor de pH presente nas quatro cultivares avaliados foram: 5,8; 5,8; 5,5; 5,6
para as cultivares H-518-3-6-462-M, H-419-3-3-7-16-11, H-516-2-1-1-7-1 e a cultivar H-419-6-2-4-
2-2, respectivamente. Pelos dados obtidos, observou-se que o pH médio das amostras de café
Arábica orgânico avaliadas foi de 5,67. A determinação do pH a 25°C se apresenta menos
acentuada quanto a sua acidez compara pelo método de 96°C. Nas metodologias encontradas o
pH foi determinado após sua fervura. Já para a determinação analisada nesse trabalho ele foi
determinado a temperatura ambiente (25°), o que pode ter ocasionado um aumento do pH. Como
a acidez é uma qualidade moderadamente desejada na bebida do café, se faz necessária a
determinação do pH dos cultivares para avaliar. Como a intensidade da torrefação acarreta um
aumento do pH e considerando que a torra foi homogênea para todas as amostras, concluiu-se
que as cultivares de café arábica orgânico devem ter um menor tempo-temperatura de torrefação
para que tenham um pH ideal. Essa diminuição do binômio tempo-temperatura na torra dos
diferentes cultivares de café arábica orgânico para obtenção de um pH ideal para a bebida do
café, acarreta em um menor gasto energético e consequentemente, em uma economia para as
indústrias de torrefação.
Agradecimentos: ao CNPq pela concessão da bolsa de PIBIC – Ensino Médio e ao Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos.
17
MOSTRA DE IDEIAS E TECNOLOGIA
Foram apresentados os trabalhos de tecnologia e ideias inovadoras listados abaixo:
N TÍTULO APRESENTADORES
1 APLICATIVO PARA COTAÇÃO DE
REMÉDIOS EM FARMÁCIAS
LUCAS MONTANHEIRO, LUIZ ALEXANDRE,
BÁRBARA CARRIJO, MARCEL MELO
2 PLATAFORMA COLABORATIVA PARA
GRUPOS DE ESTUDOS UTILIZANDO
GAMIFICAÇÃO
JHEAN ANDRADE, ARTHUR MARQUES, LUCAS
MONTANHEIRO, ODILON FERNANDES
3 ADUBADORA COSTAL DE
COBERTURA VOLTADA PARA
AGRICULTURA FAMILIAR
ANDRÉ SILVA, FELIPE ASSIS, EMERSON
TROGELLO
4 BIOBORRA CAFÉ GIOVANA MARQUES, ESTHER RAMOS
5 INFINITE LIFE ANA CLARA DIAS, BRUNA DANTAS, MATEUS
PEREIRA, MARCEL MELO
6 COLETOR DE AMOSTRA DE FRUTOS
EM CARGAS A GRANEL
CLARICE MEGGUER, HAROLDO FERNANDES,
FÁBIO SANTOS, TÚLIO MACHADO
7 CARDÁPIO01 LAYNER VIEIRA, LUCAS MONTANHEIRO, LUIZ
ALEXANDRE, MARCEL MELO
8 CHATBOT PARA GERENCIAMENTO DE
MEDICAÇÃO CONTROLADA
MARIANA VIEIRA, JOÃO MARCELO, GEOVANA
HONÓRIO, MARCEL MELO
9 ENTREGAÍ HALYSON NERY, LUCAS MONTANHEIRO, LUIZ
ALEXANDRE, MARCEL MELO
10 SOFTWARE PARA GESTÃO
ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS DO IF
GOIANO A PARTIR DA MODELAGEM
COM BPMN
ARIEL EVELYN, RODRIGO ELIAS
11 SOFTWARE PARA TRATAMENTO DE
FOBIAS E TRAUMAS UTILIZANDO
REALIDADE VIRTUAL
MATEUS AUGUSTO, RALDNEY SILVA, DIONE
GONÇALVES, MARCEL MELO
12 Sistemas Embarcados no controle do
gado leiteiro
JOÃO GARCIA, LARISSA PAULA, ELIANDRA
OLIVEIRA
13 CALF MANAGER: SISTEMA PARA
GERENCIAMENTO DA PRODUÇÃO DE
BEZERROS
BRUNNO INÁCIO, HIGOR OLIVEIRA, LUCIANO
SILVA, ALINE CAMARGOS
14 COWTING: SOFTWARE PARA USO DE
DRONE NA PECUÁRIA
LUCAS PAULA, MATHEUS NEVES, LUCIANO
SILVA, ALINE CAMARGOS
15 SlimCASA: SOFTWARE PARA ANÁLISE
DE SÊMEN BOVINO
MATHEUS SOUSA, FAGNER DANTAS, LUCIANO
SILVA, ALINE CAMARGOS
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MOSTRA DE EXTENSÃO
A maioria das atividades de extensão do IF Goiano Campus Morrinhos tem cunho social,
despertando os alunos para as questões de cidadania.
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AMIGO BICHO ATIVIDADE ASSISTIDA POR ANIMAIS EM ORFANATO E ASILO
Aline Sousa Camargos; Ellen Godinho Pinto; Dayana Silva Batista Soares; Vania Silva Carvalho; Suzane Martins Ferreira; Brenda Ventura de Lima; Andréia Santos Cezário; Crislaine Messias de Souza; Eliandra Maria Bianchini
Oliveira; Jeferson Corrêa Ribeiro; Wallacy Barbacena Rosa dos Santos; Ana Paula Balduíno Rabelo, Eduarda Gonçalves Damacena; Milena de Lima Vieira; Nariane Coelho Oliveira; Lucas Daichoum Pais de Oliveira; Michele Lares
Vasconcelos; Amanda Oliveira; Lorhaine Naiara; Arícia Oliveira
Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: intervenção, IAA, cães
Resumo: O amor e a amizade que podem surgir entre seres humanos e animais geram inúmeros benefícios. A interação com animais pode diminuir a solidão, a depressão e a ansiedade. No caso dos idosos, os animais de companhia podem aliviar os efeitos das perdas de entes queridos e trazer conforto nos momentos estressantes de transição, como mudança de endereço e aposentadoria. Ainda favorece a interação social, estimula o lazer e as atividades recreativas. Este projeto de extensão objetiva levar animais a orfanato e asilo, promovendo a interação homem-animal. São realizadas visitas mensais de até 90 minutos de duração. Os animais foram selecionados e monitorados por médico veterinário quanto a comportamento, sanidade e higiene. Durante as visitas, crianças e idosos interagem com os animais sob a supervisão dos voluntários. Ao final da visita, faz-se um lanche a fim de estreitar os laços e possibilitar um momento de socialização. Os resultados preliminares observados foram grande empatia dos atendidos para com os cães. Alguns já foram seletivos e criaram um vínculo maior com um certo animal escolhido. No momento das visitas, foi observada muita alegria e assiduidade dos atendidos. Observou-se que os voluntários também compartilham do mesmo sentimento. Há ansiedade e expectativa antes das visitas por parte de ambos os grupos. Conclui-se que o projeto tem sido benéfico tanto para o público atendido quanto para os voluntários envolvidos.
Agradecimentos: ao IF Goiano Campus Morrinhos.
20
ESCOLINHA DE INSEMINAÇÃO
Aline Sousa Camargos; Allan Rodrigues da Costa; Andréia Santos Cezário; Crislaine Messias de Souza; Eliandra Maria Bianchini Oliveira; Jeferson Corrêa Ribeiro; Wallacy Barbacena Rosa dos Santos; Ana Paula Balduíno Rabelo; Eduarda
Gonçalves Damacena; Fagner Henrique Soares Dantas; Iriângela Mendonça Leite; Rafael Jorge Castro Magalhães
Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: IA, reprodução animal
Resumo: Até pouco tempo atrás, as atividades nas propriedades rurais destinadas à produção de leite eram realizadas simplesmente seguindo o legado das gerações anteriores. Devido à exigência do mercado, os produtores precisaram se especializar para atender a complexidade do processo produtivo atual. O sucesso técnico e econômico da atividade leiteira é, em sua maior parte, dependente da obtenção de índices mínimos reprodutivos e genéticos do rebanho. E, a inseminação artificial (IA), como técnica de reprodução e de melhoramento animal, é ferramenta crítica para a obtenção desses índices. O objetivo principal deste projeto é a formação de recursos humanos na criação de bovinos leiteiros, com ênfase na função reprodutiva. No ano de 2017, já foram, até o momento, selecionados e treinados 24 alunos na técnica de IA, seguindo as normas de bem estar animal e com aprovação pelo Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA). Foi lançado um Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, com conceitos teóricos e ilustrações do passo a passo da técnica. O Manual traz um cartaz para afixar no local de realização da IA com fotos das principais etapas da técnica. Esta publicação auxilia na fixação do conhecimento e permite aos alunos relembrar as informações passadas no curso e sanar dúvidas. Palestras sobre o tema foram ministradas durante as três edições do Workshop de Reprodução Animal nos anos de 2015, 2016 e 2017, com público médio de 230 pessoas. Em 2017, iniciou-se parceria com a empresa multinacional ABS, que ministra palestras ou práticas mensais para os alunos de reprodução animal. O projeto tem conseguido capacitar inseminadores de fêmeas bovinas e ampliar seu conhecimento sobre manejo reprodutivo. Futuramente, estes inseminadores contribuirão para o melhoramento genético do rebanho bovino da região.
Agradecimentos: ao IF Goiano Campus Morrinhos e à ABS.
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PROJETO DE EXTENSÃO PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EM
MORRINHOS
Sarah Marques de Oliveira; Marco Antônio Franco Amaral; Michelle Castro Lima; Sangelita Miranda Franco Mariano
Instituto Federal Goiano – Campus Morrinhos
Palavras chave: Educação de Jovens e Adultos, Leitura, Arte.
Resumo: Práticas de letramento na Educação de Jovens e Adultos são elementos essenciais para a
construção da cidadania. Assim, desenvolver espaços informais que propiciem aos alunos uma
possibilidade de compartilhar experiências e também participarem de um processo de letramento é
fundamental em uma sociedade que busca uma melhor qualidade de vida para este segmento da nossa
população. Neste contexto, este projeto de extensão tem como foco desenvolver encontros semanais de
rodas de leitura, conversa e escrita a respeito de experiências cotidianas que serão partilhadas pelos
participantes na busca de sentido para a leitura e escrita. Acreditamos que ele tem sido um importante
espaço de apropriação da leitura e da escrita para um despertar de cidadania plena e transformação social
e cultural. Ele tem sido aplicado no Centro de Referência da Assistência Social no município de Morrinhos -
GO com a presença semanal de 20 idosos. O projeto Leitura e Arte leva aos idosos uma forma
descontraída e diferenciada de lidar com a leitura e a escrita, ligados a meios artísticos de forma prazerosa
em que há uma troca de experiências entre todos os envolvidos no projeto. A vivência da arte no projeto é
usada como intermédio entre a leitura e a escrita como uma forma didática de ensinar. Há vários caminhos
adotados para a realização do projeto como a elaboração de atividades artísticas relacionadas sempre com
a leitura e a escrita, em que os idosos são acompanhados nas atividades para uma melhor execução. Em
decorrência desse projeto, os alunos aparentam uma melhor identificação das palavras e uma melhora
significativa na escrita, apesar de muitos participantes, pela elevada idade, já possuírem dificuldades no
desenvolvimento motor. Acredita-se que dessa forma a arte possa contribuir efetivamente para que esses
idosos tenham a maior capacidade de se expressar criativamente e um ganho na capacidade oral e escrita.
Agradecimentos: Instituto Federal Goiano-Campus Morrinhos e Centro de Referência e Assistência Social
de Morrinhos.
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PROJETO DE EXTENSÃO BICHOS TERAPEUTAS EQUOTERAPIA
Aline Sousa Camargos; Anacele Gomes; Nathana Priscila; Allan Rodrigues da Costa; Ellen Godinho Pinto; Dayana Silva Batista Soares; Crislaine Messias de Souza; Eduarda Gonçalves Damacena; Ana Paula Balduíno Rabelo; Frederico de Souza Ferreira; Lourrainy Vieira; Ingrid Barbosa; Isadora Santos; Larissa Mendes Cruvinel; Ana Júlia Lourenço Nunes
Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: IAA, TAA, equinos
Resumo: O Projeto Bichos Terapeutas Equoterapia é um projeto de extensão do Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos que atua em parceria com a Associação de Equoterapia de Morrinhos, promovendo as intervenções assistidas por animais (IAA). O objetivo foi promover o bem-estar social e a inclusão, ao oferecer uma opção de incremento ao tratamento de praticantes com deficiência física e/ou mental e portadores de doenças graves; além de promover a IAA por meio de divulgação e formação de recursos humanos, pela participação de alunos e funcionários do IF Goiano. Há três equinos utilizados na atividade, que foram selecionados e acompanhados por profissional médico veterinário do SENAR quanto à sua sanidade física e comportamental. Os voluntários atuam como equitadores e/ou laterais, em sessões semanais de equoterapia com fisioterapeuta ou psicóloga com 30 minutos de duração. Entre fevereiro e outubro de 2017, foram atendidos trinta e nove praticantes. Todos os praticantes apresentaram algum tipo de melhora com a terapia (física e/ou emocional). Os voluntários mostraram-se mais atentos às necessidades do próximo e cientes de seu papel social. Agradecimentos: ao IF Goiano Campus Morrinhos, Associação de Equoterapia de Morrinhos, Sindicato
Rural e SENAR.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA EM TERAPIA ASSISTIDA POR CÃES BICHOS TERAPEUTAS
Aline Sousa Camargos; Ellen Godinho Pinto; Dayana Silva Batista Soares; Andréia Santos Cezário; Crislaine Messias de Souza; Eliandra Maria Bianchini Oliveira; Jeferson Corrêa Ribeiro; Wallacy Barbacena Rosa dos Santos; Michele
Lares Vasconcelos; Amanda Oliveira; Lorhaine Naiara; Lourraine Franciele; Eduarda Gonçalves Damacena; Ana Paula Balduíno Rabelo; Meiriely Duarte Silveira
Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: IAA, TAA, animais
Resumo: O Projeto Bichos Terapeutas é um projeto de extensão do Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos que promoveu as intervenções assistidas por cães (IAC) em parceria com a Escola Municipal de Reabilitação Profa. Alice Ferreira do Carmo, Secretaria Municipal de Educação e CREFIM. O objetivo foi promover o bem-estar social e a inclusão, ao oferecer uma opção de incremento ao tratamento de pacientes com deficiência física e/ou mental e portadores de doenças graves; além de promover a IAC por meio de divulgação e formação de recursos humanos, pela participação de alunos e funcionários das Instituições. Os oito cães terapeutas pertenciam a alunos e funcionários voluntários e de um Pet Shop parceiro. Estes animais foram selecionados e acompanhados por profissional médico veterinário do projeto quanto à sua sanidade física e comportamental. O cão terapeuta foi indicado para um paciente de acordo com o seu perfil comportamental e o perfil do paciente. Esta decisão ficou a cargo da equipe multiprofissional do projeto, formada por profissionais das áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, zootecnia e medicina veterinária. Esta equipe procedeu a análise de perfil das pessoas com deficiência e selecionou um grupo de pacientes, para sessões semanais de terapia assistida por animais com fisioterapeuta ou fonoaudióloga com 30 minutos de duração e um animal guiado por aluno voluntário do IF Goiano. Entre agosto de 2014 e outubro de 2017, foram atendidos sete pacientes em fonoaudiologia e 12 em fisioterapia assistida por cães. Todos os pacientes apresentaram melhora com a terapia. Agradecimentos: ao IF Goiano Campus Morrinhos, CNPq, Escola Municipal de Reabilitação Profa. Alice
Ferreira do Carmo, Secretaria Municipal de Educação, CREFIM e Agropet.
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HORTA COMUNITÁRIA: UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO
Carolyn Marissa S. Oliveira1; Ranielly Aparecida A. Almeida1; Larissa Dias F. Silva1 Amanda
Raphaella R. Marques1; Anselmo Afonso Golynski1;Romário Reis Costa1
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás
Palavras Chave: Alimentação, Hortaliças, Trabalho Voluntário. Resumo: A horta comunitária foi desenvolvida a partir do trabalho voluntário dos alunos do IF Goiano e a comunidade de Morrinhos com o objetivo de planejar, implementar ações e realizar a produção de alimentos orgânicos a fim de estimular o hábito de alimentação saudável. Desta forma, foi possível obter melhoria no padrão alimentar de famílias carentes e de entidades filantrópicas que foram beneficiadas semanalmente pelo projeto. As quantidades produzidas e a variedade de hortaliças cultivadas possibilitaram a oferta constante contribuindo para uma alimentação balanceada, ricas em nutrientes, sais minerais e atendendo a necessidade diária de consumo. O objetivo desse trabalho foi principalmente implantar uma horta comunitária com diversas culturas olerícolas, a fim de obter experiências e conhecimentos sobre a prática de uma produção sustentável para a segurança alimentar e ao mesmo tempo desenvolver nos alunos competências e habilidades, com o intuito de disseminar atitudes de comprometimento visando um futuro ambientalmente melhor, além de servir como ferramenta da ação interdisciplinar para os professores. A Horta Comunitária foi implantada no município de Morrinhos no Sistema Integrado ao Menor (SIM), antiga escola agrícola. Os alunos e comunidade envolvida realizaram as atividades de plantio, transplantio, tratos culturais, colheita e distribuição. Algumas das entidades filantrópicas que foram beneficiadas pelo projeto foram: Residência Terapêutica, Lar dos Idosos, Lar Fraterno Espirita, Lar das Lolitas e Hospital Municipal de Morrinhos. Os resultados após dois anos de projeto mostraram- se satisfatórios, atendendo a demanda da comunidade e fornecendo melhoria nos hábitos alimentares. Agradecimentos: a parceria com a Prefeitura Municipal de Morrinhos e IF Goiano.
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MOSTRA DE ENSINO
A I Mostra de Ensino do IF Goiano Campus Morrinhos apresentou algumas das atividades
desenvolvidas na área pedagógica.
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PROJETO DE ENSINO A ALQUIMIA DOS CORDEIS
Ilma Célia de Paiva Moura¹, Bruno Fagner Alves de Carvalho e Costa², Bruno Rosa dos Santos Leite², David Alexandre Rodrigues Batista², Guilherme Roberto Rezende da Silva², Larissa Barros Carvalho²,
Mirielly Neves Cardoso², Renner Borges Ferreira², Ronnald Cardoso², Vitoria de Fatima Vaz Costa²
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás; 2Universidade Estadual de Goiás Campus Morrinhos,
Goiás
Palavras chave: Gênero, Cordel, Cultura, Leitura, Escrita
Resumo: Diante da necessidade de estimular a leitura e a interpretação dos mais variados textos no Ensino Médio, propõem-se a desenvolver tais habilidades por meio do Cordel, que é um dos gêneros literários que permite a integração do aluno ao universo da leitura e da escrita pelos vieses dos contextos multiculturais. Fez-se necessária a leitura de vários textos para que os alunos conhecessem a riqueza que existe nos versos da literatura cordelista, de maneira que incentivasse a formação de leitores conscientes que percebam as sutilezas das diversas manifestações da língua Portuguesa. O olhar crítico, e, simultaneamente poético sobre a realidade sertaneja instigaram os alunos, a produzirem textos que valorizem o desenvolvimento cientifico sem abandonar as raízes que incorporam a cultura de um povo. Por meio dos cordéis, aos moldes dos folhetins, é que será mostrada a existência sofrida, como forma de recuperar um pouco da dignidade ofendida, da realidade onde o povo se vinga do opressor, a Literatura de Cordel se oferece para a Literatura como veículo da revolta artística elaborada, dando à ficção a potencialidade da luta e da subversão.
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OFICINA QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO
Ilma Célia de Paiva Moura¹, Ana Clara Vieira², Diego Menezes Garcia², Gabriella de Lima Vitor², Gabriella
Dias Bueno Martins², Gisely Alves de Almeida², Hanna Cristina Ferreira Assunção Neves², Joao Gabriel
Barboza Araujo², Julia Volpato Mariano², Junior Lira Moretele², Kalyson Diego Souza Moraes², Marilia da
Silva Gonçalves², Matheus Augusto Porto², Raphael Roberto Gonzaga Estevao², Rayssa Gonçalves Silva²,
Renan Antunes Ferreira Carneiro², Saulo Coelho da Costa Junior²
1Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos, Goiás; 2Universidade Estadual de Goiás Campus Morrinhos, Goiás
Palavras chave: Gênero, Conto, Leitura, Escrita
Resumo: O projeto QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO surgiu do interesse dos alunos
pelos contos, principalmente pelos de mistério, com o intuito de estimular a leitura, a oralidade e a escrita em sala de aula. A priori, foram realizadas rodas de conversas para oportunizar aos educandos o conhecimento das características que envolvem esse gênero, bem como incentivar a realização de leituras para que desenvolvam o pensamento de escritor nos discentes. São nos momentos de discussões que os alunos compartilham de suas experiências leitoras, ampliam o vocabulário, fazem inferências, se integram ao contexto das histórias, ou seja, se permitem construir como escritores de suas próprias narrativas. Levando em consideração que o acabamento de um texto se estende ao leitor, propõem-se a construção de um conto de mistério a várias mãos para estabelecer a interação entre texto e leitores. Com isso a leitura e a escrita se entrelaçam e cumprem o principal papel, o da funcionalidade social.
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PARÓDIAS SOBRE CIÊNCIA
O IF Goiano Campus Morrinhos tem uma atividade pedagógica de Geografia denominada
Geoparódias, quando os alunos desenvolvem letras de músicas com o conteúdo ministrado pelo professor.
Neste contexto, foi idealizada a apresentação de paródias com o tema Ciência pelos alunos do Ensino
Médio. Foram apresentadas as paródias intituladas “Ciência sem fim” (de autoria de Ana Júlia Cândida
Oliveira, Gabriel Ovídio de Ávila, Márcio de Souza Reis Neto, Rayslla Rodrigues Ferreira, Ryan Filipe Alves
Barbosa) e “Avanços científicos na agricultura” (de autoria de Amanda de Ávila Pires, Larissa Dias Ferreira
da Silva, Letícia Pontes Santos, Thaynara Mendonça Martins) sob a orientação do Prof. Rodrigo Borges.
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FESTIVAL DE MÚSICA
O Festival de Música foi pensado como uma atividade extracurricular para incentivo à arte e
cultura. Os alunos puderam inscrever suas performances e foram premiados pela participação.
Participaram da modalidade os alunos Michelle Lares Vasconcelos, Milena de Lima Vieira e Marcio Lucas
Rezende de Oliveira.