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Anais Oficina: Cultura

Anais · Nesta oficina vivencia-se o ‘jogo de peteca’ mediante danças e lendas indígenas, da construção do material e concepções da tradição recriada. O jogo e o

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AnaisOficina:Cultura

ORGANIZAÇÃO:

Universidade Federal do Pará - UFPA

INSTITUIÇÕES PARCEIRAS

A revisão lingüística e ortográfica, assim como o enquadramento às regras da ABNT é de responsabilidade dos autores e coautores.

ISBN 978-85-63728-28-9

RESUMO

OFICINA

Cineclubismo, Educação e Cidadania como forma de inserção cultural.

A proposta de uma oficina de cineclube se justifica pela atualidade dos

temas relacionados à sociologia, filosofia, história e demais saberes na busca de uma

interdisciplinaridade. A partir da exibição e discussão de temáticas relacionadas aos

problemas em sociedade e do convívio dos seres humanos com o meio em que vivem

buscar-se-á uma interação entre comunidade externa e interna do evento, para que desse

modo possamos visualizar e discutir sobre temas e problemas pertinentes a nossa vida

na terra, e nosso modo de organização e pensamento. Numa era como a nossa onde

tantas e aceleradas mudanças, a partir das novas invenções tecnológicas transformam a

vida dos sujeitos à necessidade de se pensar e repensar se faz de grande valia e valor

cultural. A ideia do cineclubismo no Brasil já vem sendo desenvolvida a longo tempo.

Nesse sentido, a proposta central da oficina de cineclube é projetar e discutir filmes,

desde suas questões técnicas às suas respectivas temáticas abordadas. A formação de

um clube de cinema vem como necessidade de oferecer subsídios e para uma avaliação

fílmica mais aprofundada, formando críticos que refletem conceitualmente a obra de

arte, além de proporcionar o interesse da comunidade discente e geral, o interesse pela

produção cinematográfica. O objetivo do CINECLUBE IFAL é recorrer à exibição de

filmes como meio para problematizar temáticas que permitam abordar os mais diversos

temas e temáticas relacionados aos problemas sociais, culturais, econômicos, políticos,

históricos. Dessa forma, os debates propostos após cada exibição fílmica se dará no

sentido de que possamos construir um saber acerca do universo da arte e dos problemas

em sociedade e comunidades. Os objetivos da ideia se orientam para: democratizar a

produção cultural, abrindo um espaço para que educando e educadores exercitem juntos

as múltiplas possibilidades de leitura que a linguagem do cinema oferece; preparar os

educadores e a comunidade para discutir o papel e a linguagem dos meios de

comunicação de massa na escola e na vida cotidiana; proporcionar ao mesmo tempo,

entretenimento e aprendizagem, ensinando sobre as mensagens que um filme pode

passar; proporcionar a aproximação com o cinema nacional e/ou alternativo

possibilitando um novo olhar em relação ao audiovisual; fomentar e agilizar o processo

de ensinar e aprender através da realização de reflexões e estudos sobre as temáticas

exibidas no decorrer da execução dessa proposta; despertar o interesse pela temática,

promovendo seminários, encontros e oficinas sobre cinema, educação e cineclubismo. A

metodologia usada levará em consideração a interdisciplinaridade uma vez que nos

propomos a discutir diversos temas que digam respeito ao ser humano e sua forma de

organização em sociedade e construção histórica. Em uma sala serão exibidos e

discutidos filmes com jovens e adultos que queiram ampliar seus saberes e olhares.

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Diálogos da extensão: saberes tradicionais e inovação científica

GRUPO CORAL UNILA

RESUMO:

O Grupo Coral Unila é um coro universitário que busca divulgar o repertório coral de peças populares Latino-Americanas, estimular a integração entre a comunidade acadêmica e a cidade de Foz do Iguaçu e desenvolver a percepção musical junto à expressão vocal de seus participantes. Busca a retroalimentação entre os pés ensino-pesquisa-extensão e vincula-se aos pilares fundamentais do Projeto Pedagógico da UNILA – integração, interculturalidade, interdisciplinaridade e bilinguismo – todos princípios presentes neste coro. A oficina terá como objetivo divulgar o repertório coral composto na América Latina e realizar a leitura e ensaio de uma destas peças. Possuirá dois eixos principais. O primeiro eixo, expositivo, buscará fornecer um breve panorama sobre o repertório coral latino-americano, discorrendo acerca de diferentes gêneros e de características musicais particulares a cada qual. Em seguida discorrerá acerca do compositor, do poeta, do contexto histórico e do estilo musical da peça a ser trabalhada. O segundo eixo, prático, consistirá no ensaio de uma obra coral em espanhol, na vivência da prática musical aliada ao exposto no eixo anterior. Iniciar-se-á com o repasse da letra, atentando para aspectos da pronúncia do espanhol, passando ao aquecimento, que consistirá em exercícios de relaxamento, respiração e de vocalizes que visem introduzir noções de técnica vocal. Após, será realizado o repasse das diferentes linhas melódicas e o “encaixe” rítmico e harmônico das vozes.

Envio de Artigo para Submissão

6º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária é uma iniciativa conjunta do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, do Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das

Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias e Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior Particulares. 19 a 22 de Maio de 2014.

Oficinas

Eliane Meire Soares Raslan1

Oficina de Criação de Tirinhas Retratando a Cultura do Brasil

Resumo:

Na oficina iniciamos com características e expressões de personagens. Em seguida é ofertada a criação de personagens que

retratem a população de determinado Estado do Brasil. Em grupos divididos em sala de aula, os alunos devem buscar retratar as

raízes culturais de determinada região brasileira. Depois os grupos criam uma história usando seus personagens. Aspectos iniciais

envolvidos na elaboração de roteiro, desenho e finalização de personagens e narrativa regional.

Palavras-chaves: Comunicação e Ilustração. Cultura Brasileira. Oficina de Tirinhas.

Duração: 03 horas

Material obrigatório para oficina: 1 folha papel A4, 1 folha papel A3, borracha, lápis preto, lápis de cor, apontador.

1 Professora e Pesquisadora da ED - Escola de Design/UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais, Belo

Horizonte/MG/Brasil. Doutora em Comunicação Social pela PUCRS – Porto Alegre/RS/Brasil. Currículo Lattes:

<http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231980U3>. Este artigo é resultado dos dois anos de pesquisa do

Projeto de Extensão A Imagem das Histórias em Quadrinhos e suas Repercussões no Brasil do NIQ – Núcleo de Ilustrações e

Quadrinhos do Centro de Design da Imagem da ED/UEMG. NIQ: http://niqeduemg.blogspot.com.br/. Esta oficina faz parte do projeto de Extensão “Cultura brasileira na criação de tirinhas e de ilustrações entre alunos do ensino fundamental e do ensino

superior” apoiado pelo EDITAL Nº 01/2014 – PAEx da Escola de Design da UEMG.

Cultura Popular: Cantando, Dançando e Contando a História com os

Pés.

A proposta apresentada à comunidade extensionista é um estudo que traz à tona uma

tradução artística e contemporânea dos símbolos em movimento que são revelados nas

danças tradicionais da cultura popular. A prática destas danças traçou interseções nos

costumes e fazeres ancestrais, criando, assim, uma linguagem própria de movimentos

que é a sua assinatura simbólica expressa na comunicação e estética do povo. Esta

Oficina pretende identificar os aspectos do Multiculturalismo em atos das expressões

simbólicas nas danças da cultura popular tradicional como elementos constitutivos na

formação da identidade do povo brasileiro, demonstrando a importância das práticas da

lúdica popular e como estas auxiliam na percepção das experiências concretas na vida

dos sujeitos sociais, assim como na formação do sujeito e este nas rodas de dança.

Reunindo pessoas de diferentes áreas de formação, esta Oficina apresenta uma coletânea

de oito danças populares das cinco regiões brasileiras e músicas do Cancioneiro

Folclórico Infantil, vivenciadas por três horas, mediante coreografias tradicionais e

inovadoras concepções da tradição recriada. Por fim, refere-se à aplicação das danças

folclóricas da cultura popular brasileira como nexo entre o lúdico, a narrativa e as

manifestações artísticas populares como reflexão pedagógica na atualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Multiculturalismo; Danças folclóricas Tradicionais; Cultura

Popular.

Esta oficina é organizada a partir da experiência do projeto de extensão “Dança de Salão

na Universidade” realizado na UFRB, tendo como objetivo ensinar e valorizar a história

do samba e da dança de salão, destacando os aspectos históricos e culturais do samba do

recôncavo baiano, e apresentando figuras clássicas do samba de gafieira desenvolvido

em outras regiões brasileiras, com o intuito de discutir as influências e especificidades

destes conhecimentos artísticos, além de ampliar e desenvolver o conceito da dança de

salão. Identificamos este processo fundamental no ensino e socialização desta

importante ferramenta cultural brasileira, demonstrando as possibilidades da educação

por meio da dança e beneficiando a formação humana partindo da estética, da cultura

corporal e da história. Na oficina, os envolvidos terão oportunidades de vivenciar

variações técnicas do samba surgidas ao longo do tempo, ao passo que abordaremos as

influências históricas e curiosidades de relevância para construção e valorização deste

ritmo, chegando até às formas sistematizadas do samba de gafieira, que tiveram

dançarinos como: Jaime Arôuxa, Carlinhos de Jesus e Jimmy como pioneiros no Brasil.

Almejamos com esta oficina expandir a discussão do ensino da dança para além da

formação de dançarinos, tal como, visamos possibilidades de integração e socialização

entre os estudantes, professores e outros que estejam participando do 6º CBEU, levando

deste modo a oportunidade da arte de dançar para todos.

O Jogo e o Imaginário na Lúdica Infantil

Esta oficina aborda a origem dos jogos e brincadeiras e a sua interconexão simbólica

enquanto construção humana que reflete a miscigenação étnica na edificação da cultura

popular brasileira. Estas brincadeiras traçaram intersecções simbólicas nos costumes e

fazeres ancestrais, criando uma linguagem própria que envolve fatores sociais,

econômicos e culturais que influenciam transversalmente as relações estabelecidas entre

a criança e o meio no qual está inserida, e estes se fundem ao imaginário expressando-se

como ampliação de habilidades sociais no processo histórico-cultural do humano.

Tendo por função perpetuar a lúdica infantil e popular, bem como ampliar formas de

convivência social e consentir o prazer da brincadeira, identificam-se elementos étnicos

e folclóricos na lúdica tradicional infantil, acentuadas pela oralidade, tradição e

aceitação coletiva. Enquanto componente fundamental na formação da criança, o jogo

demonstra a importância do imaginário como coadjuvante na percepção das

experiências concretas, além de vincular a sua prática na história, hábitos e costumes

socioculturais. Nesta oficina vivencia-se o ‘jogo de peteca’ mediante danças e lendas

indígenas, da construção do material e concepções da tradição recriada. O jogo e o

brinquedo configuram-se como nexo entre o lúdico, a narrativa e as manifestações

artísticas populares enquanto reflexão pedagógica na atualidade.

PALAVRAS-CHAVE: Jogos; Imaginário; Peteca, Lúdica.

O Projeto de Extensão Capoeira da Ilha completa nesse ano 27 anos na

Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC.

Ele se insere entre aqueles que primam pela ética do comprometimento público

com a sociedade civil e têm como um dos seus objetivos difundir a Capoeira não como

uma disciplina e/ou manifestação descontextualizada, e tampouco como um

conhecimento restrito aos muros da UFSC, mas como um fenômeno histórico-cultural

brasileiro, uma pratica corporal social de resistência ainda possível e necessária.

O objetivo principal da oficina é incentivar, resgatar e preservar o caráter

cultural e artístico da Capoeira Angola, ressaltando seu valor histórico.

A Capoeira difundida neste projeto é considerada como uma manifestação

cultural afro-brasileira. Permaneceu viva durante toda a história brasileira, graças aos

mestres e seus discípulos, mesmo no período em que foi proibida, esteve presente nas

ruas, terreiros, largos e praças cantando a história de sofrimentos e alegrias dos

oprimidos. A capoeira trabalhada na oficina não se limita a ser uma atividade física.

Junto agregamos o sentido histórico e cultural desta arte e luta.

Objetivos:

1. Conhecer os Fundamentos da “Capoeira da Ilha”;

2. Experimentar os movimentos e os ritmos;

3. Vivenciar a Roda de Capoeira e os Fundamentos.

As temáticas significativas a serem abordadas na oficina: tráfico de escravos;

senzala e quilombos; abolição, marginalidade, legalidade e mercantilização;

movimentação, instrumentos e ritmo; roda de capoeira.

OFICINA DE EDUCAÇÃO PARA O PATRIMÕNIO, MUSEU

COMUNITÁRIO DA LOMBA DO PINHEIRO, PORTO ALEGRE, RS

Aldryn Brandt Jaeger1

Guilherme Gutierres Saldanha 2

Manuela García Moraes3

Profa. Dra. Ana Maria Dalla Zen, Orientadora4

Oficina que se propõe a apresentar uma experiência de utilização da metodologia da história oral para incentivar a valorização do patrimônio de um bairro, para posterior musealização, realizadas no Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro em 2013, com os alunos da Escola de Música do Instituto Popular de Arte-Educação. Desde o ano de 2008 foi firmada uma parceria entre o Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que originou o Programa Lomba do Pinheiro Memória, Informação e Cidadania, contemplado no edital Proext/MEC2013, o que permitiu a constituição de uma equipe interdisciplinar de estagiários. Nesse ano, numa proposta arrojada e inusitada, os alunos foram instigados a, de forma autônoma, propor, realizar e avaliar um plano de ação que desse continuidade às atividades que vêm sendo realizadas naquele local desde o ano de 2008, com diferentes configurações. Para isso, foi necessária uma imersão teórica nos conceitos de patrimônio, Museologia Social, memória e museus comunitários, que servissem de subsídio para a proposição de atividades de ação educativa que proporcionassem uma reflexão mais significativa sobre o patrimônio entre os alunos da comunidade a se integrarem à proposta. A primeira preocupação foi identificar as ideias que as crianças possuíam sobre patrimônio, bem como as representações que tinham de si mesmos, de sua comunidade, de seu bairro, de como se sentiam em serem moradores da Lomba do Pinheiro. Problematizar o fato de morarem numa área de periferia, reconhecida por ter um dos menores índices de desenvolvimento humano de Porto Alegre, de apresentar grandes índices de tráfico de drogas, violência e exclusão social, o que significava para cada uma das crianças. Somente depois disso é que seria possível o estabelecimento de diálogos em torno do tema. Na oficina são analisados os fundamentos teóricos da proposta, dentro do campo da Museologia Social, que se propõe a valorizar as pessoas, suas narrativas, histórias e memórias como referência para incentivar o reconhecimento de cada um dentro da comunidade, a partir da identificação de elementos que se constituem em lugares de memória do bairro. É descrita a rota de turismo comunitário denominada Lombatur, realizada com o objetivo de

1 Aluna do Curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Endereço eletrônico: [email protected]; 2 Aluno do Curso de História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Endereço eletrônico: [email protected] 3 Aluna do Curso de Museologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, endereço eletrônico: [email protected]

4 Professora Associada do Departamento de Ciências da Informação, FABICO/UFRGS. Doutora em Comunicação. Coordenador-

Extensionista Programa Lomba do Pinheiro Memória, Informação e Cidadania, edital Proext/MEC2013. Endereço eletrônico

[email protected]

incentivar a aproximação da comunidade com o patrimônio do bairro, com percurso inventariado pelos próprios moradores. Durante o encontro, serão delineadas três oficinas: Mapa, em que os participantes marcam quais os pontos mais significativos do bairro no seu ponto de vista. Quem sou? sugere a contextualização histórica do bairro, seguida de um jogo de perguntas e respostas, a fim de identificar as vilas pertencentes ao bairro. Arquelogia, reúne informações sobre as pesquisas arqueológicas que são efetuadas naquele território, e enfatiza a sua importância para a construção de identidade e cidadania. Durante a oficina, serão mostrados os materiais didáticos utilizados, acompanhados de sua contextualização no território estudado. Destaca que o planejamento, realização e relato dessas atividades no contidiano de um museu comunitário é feito pelos alunos bolsistas, sob supervisão docente. Conclui que se trata de uma experiência que merece ser difundida, uma vez que permite a integração dos componentes curriculares dos cursos de História numa abordagem interdisciplinar, com a dinâmica própria de uma comunidade, num processo de experimentação metodológica, aplicação teórica e incentivo à criatividade pessoal no campo da Museologia Social.

PALAVRAS-CHAVE

Museologia. Museologia social. Museus comunitários. Educação para o

patrimônio

Jogos africanos no espaço escolar

Paulo Damasceno do Amaral Neto

Lilian Kelly Oliveira Amoras

Thassilla Thais Costa Vale Resumo

O objetivo da oficina é propor estratégias lúdicas para o ensino da cultura africana e

afro-brasileira, tendo os jogos africanos como foco. Pois responde as necessidades de

formação docente criadas pela Resolução nº 1, de 17 de Junho de 2004, que instituiu as

Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para a Educação das relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira. As referidas DCN

propõe a divulgação e a produção de conhecimento, a formação de atitudes, posturas e

valores que eduquem cidadãos brasileiros orgulhosos de seu pertencimento étnico

racial, sejam estes descendentes de africanos, povos indígenas, europeus ou asiáticos.

Nesse contexto, a oficina enfatiza a utilização de atividades lúdicas como metodologias

de acesso a cultura de países africanos, destacando jogos e brincadeiras que enfatizam

as características valorativas, sociais e motoras da cultura corporal africana.

Características estas que influenciam positivamente o patrimônio lúdico afro-brasileiro

e são fundamentais a compreensão da cultura nacional e, por isso, precisam ser

conscientemente trabalhadas pelos docentes no espaço escolar. Por fim, importa

destacar que a oficina é resultado do projeto Ludicidade Africana e Afro-brasileira

(LAAB) do Campus de Castanhal/UFPA, voltado à proposição de metodologias para a

valorização do patrimônio negro nas escolas de Educação Básica.

Ch: 03 horas

Público alvo: professores dos anos iniciais, alunos de graduação e comunidade em geral

a partir dos 10 anos.

Vagas: 30

Material necessário: 1 projetor (Datashow), computador.

PELAS CIDADES: JORNADAS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL PELA PROTEÇÃO DA MEMÓRIA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL DOS MUNICÍPIOS EM MINAS

GERAIS

LIMA, Fabio Jose Martins (1); PORTES, Raquel (2); BARBOSA, Douglas Montes (3); VEIGA, Bianca da Silva Marcondes (4)

Departamento Arquitetura e Urbanismo – UFJF. Doutor FAUUSP, Campus Universitário, S/N - Martelos – Juiz de Fora - Minas Gerais – Brasil

1. [email protected]

2. Departamento Arquitetura e Urbanismo – UFJF. Doutoranda UFF. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFF

Campus Universitário, S/N - Martelos – Juiz de Fora - Minas Gerais – Brasil 3. Departamento Arquitetura e Urbanismo – UFJF. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFF

Campus Universitário, S/N - Martelos – Juiz de Fora - Minas Gerais – Brasil 4. Departamento Arquitetura e Urbanismo – UFJF. Turismologa pela UFJF

Campus Universitário, S/N - Martelos – Juiz de Fora - Minas Gerais – Brasil

RESUMO A oficina Jornadas de Planejamento Municipal, se insere no Programa Urbanismo em Minas Gerais, da Universidade Federal de Juiz de Fora – URBANISMOMG/UFJF, que inclui atividades de pesquisa e extensão nas cidades do Estado de Minas Gerais, particularmente sobre os municípios integrantes da Zona da Mata Mineira. O trabalho sintetiza os resultados mais recentes, e tem, a priori, cunho sociocultural, buscando contribuir para o desenvolvimento urbano e rural qualificado dos municípios. Para se discutir as necessidades das cidades atuais, a participação coloca-se como essencial, dentro da perspectiva de gestões democráticas e participativas. Neste sentido, as oficinas realizadas com professores e servidores municipais, nas quais foram levantadas discussões relacionadas ao planejamento, dando prioridade à temática da memória e do patrimônio cultural serão replicadas no âmbito do Congresso Brasileiro. Ao abordarmos questões ligadas às cidades inseridas em circuitos turísticos, com referencias diversos, desde bens culturais materiais a bens imateriais e ambientais discutimos os temas ligados à proteção do patrimônio cultural e ambiental, na perspectiva do urbanismo e do planejamento urbano, voltados para o desenvolvimento urbano e rural dos municípios. O trabalho tem o apoio do Min Cultura e vincula-se a resultados de atividades de pesquisa e extensão, com o apoio da CAPES, CNPQ, FAPEMIG, Min Cidades e Min Defesa.

Palavras-chave: Patrimônio cultural. Participação. Educação.

JORNADAS DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL

A oficina irá abordar o planejamento com o olhar voltado para a Memória e o Patrimônio cultural. A construção das cidades como um processo longo na história revela densidades de tempos diferenciados e contrastes entre o passado e o presente. Nos dias de hoje, muitas são as dificuldades colocadas, em graus de complexidade distintos, em se pensar os rumos futuros. Em Minas Gerais, particularmente, inúmeros planos, projetos e propostas foram elaborados por técnicos na tentativa de organizar os sistemas e usos da cidade, com o intuito de melhorar a vida urbana. No entanto, muito do que foi pensado não foi executado como deveria, ou mesmo não se encaixou na realidade efetiva. Desta forma, como síntese deste processo, tem-se a formação de aglomerações urbanas cada vez mais segmentadas e desiguais, com novas ocupações e parcelamentos em áreas de proteção permanente como lugares comuns nas expansões urbanas, além de inúmeros serviços nas áreas da saúde, educação, transporte, lazer, entre outros, que representam o direito à cidade e, entretanto, não são oferecidos por falta de um planejamento adequado. O que se busca, em termos de aproximações sobre a história das cidades, é a compreensão deste processo como uma chave de reflexão sobre o futuro das urbes, em suma, o entendimento do passado e do presente, do que foi implementado e do que foi pensado. Neste contexto, o passado atua na fundamentação das propostas sobre as cidades existentes e as novas expansões, já que a percepção do processo contínuo de transformações sobre as cidades coloca-se de modo emergente na atualidade, para que se possa prever o seu futuro de maneira planejada. A compreensão do município e sua região na globalidade, bem como a relação com os municípios do entorno, possibilitam diretrizes urbanísticas para o desenvolvimento urbano e rural conjunto destes municípios. Dentre outros fatores que emergem, destaca-se a necessidade de se pensar um desenvolvimento que considere a inclusão social e a divisão de renda, além da compreensão de que os temas se interpõem neste cenário e são diversos, podendo ser aqui citados a proteção da memória e do patrimônio cultural, a preservação da paisagem natural, a educação, a saúde, a assistência social, o transporte e a circulação urbana e rural, a habitação, as infraestruturas urbanas, dentre outros. A perspectiva que se coloca, de análise comparada, busca a compreensão das especificidades locais e regionais, acerca das demandas colocadas pelos municípios em Minas Gerais, particularmente na região da Zona da Mata. Por esta via segue a atuação do Programa Urbanismo em Minas Gerais da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, através do Núcleo de Pesquisa e Extensão Urbanismo em Minas Gerais, cadastrado como grupo de pesquisa no CNPQ, e credenciado junto à UFJF nas Pró-Reitorias de Pesquisa e Extensão (PROPESQ E PROEX/UFJF). Pode-se destacar que a preservação da memória e do patrimônio cultural inseridos no ambiente urbano e rural dos municípios auxilia muito na formação da identidade cultural. Percebe-se que as transformações urbanísticas das cidades intercalam diversas intervenções, as quais envolvem, muitas vezes, renovações e reabilitações do seu ambiente construído.

A oficina explora a temática do patrimônio cultural aplicada aos conjuntos urbanos e áreas rurais que compõem os territórios municipais. O que se pretende é provocar reflexões sobre as práticas voltadas para a preservação deste patrimônio, como herança de gerações passadas, tendo em vista os desafios que se colocam no dia-a-dia das municipalidades. A questão a ser revelada, o patrimônio cultural enquanto referencial para o ir-e-vir dos moradores e visitantes, da comunidade de maneira geral. Neste sentido, o que se pretende aqui em termos de oficinas ministradas pelos professores e alunos do Núcleo NPE – URBANISMO.MG, nesta edição do CBEU, volta-se de maneira particular para a proteção da memória e do patrimônio cultural das cidades. Neste sentido foram propostas oficinas a serem realizadas com a comunidade composta por professores e acadêmicos extensionistas com discussões sobre a temática da memória e do patrimônio cultural. O que se pretende é contribuir para o desenvolvimento urbano e rural qualificado, considerando as especificidades e as demandas locais e regionais, tendo em vista o patrimônio cultural, nas suas diversas manifestações, desde bens culturais móveis e imóveis até bens imateriais e naturais. As

oficinas têm cunho multidisciplinar e envolvem discussões sobre patrimônio , que se inserem nas jornadas de planejamento municipal, com discussão de questões urbanísticas atuais, considerando estas realidades distintas centradas na perspectiva da preservação do patrimônio. As oficinas irão abordar o planejamento com o olhar voltado para a Memória e o Patrimônio cultural. Agradecimentos ao apoio da FAPEMIG e do CNPQ, bem como dos Ministérios da Cultura e das Cidades. As oficinas irão abordar o planejamento com o olhar voltado para a Memória e o Patrimônio cultural. Parte 1 - Olhares sobre o patrimônio: Percurso urbano com máquina fotográfica digital (60 min); Parte 2 - O que é isso, o patrimônio: Termos, conceitos e referências (60 min.) Parte 3 - Interpretação dos olhares sobre o patrimônio. No seguimento, discussão continuada nos meios sociais digitais (urbanismomg facebook, blog etc.)(60 min.)

Referências

ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993

CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo: Editora UNESP, 2001. CASTRIOTA, Leonardo. Patrimônio Cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009. IBGE. Brasil. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros: Rio de Janeiro, 1959, Volume XXVI, Verbete Matias Barbosa, páginas 67-70. INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (Brasil). Cartas patrimoniais. Brasília: IPHAN, 1995, (Cadernos de Documentos n° 3). LEME, Maria Cristina da Silva (org.). Urbanismo no Brasil: 1895-1965. São Paulo: Studio Nobel; FAUUSP; FUPAM, 1999, 600 p. LIMA, Fabio Jose Martins de. Bello Horizonte: um passo de modernidade. Salvador: 1994, Dissertação de Mestrado - FAUFBa. ____. Por uma cidade moderna: Ideários de urbanismo em jogo no concurso para Monlevade e nos projetos destacados da trajetória dos técnicos concorrentes (1931-1943). São Paulo: 2003, Tese de Doutorado - FAUUSP.

LIMA, Fabio Jose Martins de. (org.) Urbanismo em Minas Gerais: Pelas Cidades. Juiz de Fora: UFJF, 2010.

LIMA, Fabio Jose Martins de et al. Caderno do Projeto de Restauração: Capela do Rosario, Matias Barbosa/MG. Matias Barbosa: UFJF; Prefeitura Municipal de Matias Barbosa, 2011.

DANGELO, André Guilherme Dornelles & BRASILEIRO, Vanessa. O Aleijadinho: arquiteto e outros ensaios sobre o tema. Belo Horizonte: EAUFMG, 2008.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, 220 p., 1a edição 1936.

OLIVEIRA, Mário Mendonça de. Tecnologia da Conservação e da Restauração: materiais e estruturas, um roteiro de estudos. Salvador: EDUFBA, 2006, 243 p..

PESSOA, José (org.). Lucio Costa: documentos de trabalho. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004. VEYNE, Paul. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1995.

Trabalhando com Imagens: Uma Proposta de Oficinas de Arte e Movimento

A arte não é privilégio dos dias atuais, enquanto meio de expressão e comunicação

comum a várias culturas. É impossível enumerar todos os exemplos que comprovam o

quanto a arte se faz presente na vida do homem, confundindo-se com seu próprio

nascimento. A percepção estética e a imaginação criadora são modos de aprender.

Sabemos que a percepção não se restringe apenas à ação de recolher dados sensoriais.

Nossa estrutura perceptiva funde-se com o sensível do mundo para tecer significações.

Estas se constroem não apenas daquilo que percebemos no momento presente. São

fundamentais as referências do “acervo” que carregamos em nossa memória, que é antes

de tudo corporal. Baseados neste fato, o projeto Faz e Acontece objetiva disseminar

através de suas oficinas a estruturação e apreciação do fazer artístico, numa perspectiva

que valorize as imagens e pinturas de artistas que consagraram o brincar em suas obras

de arte enquanto produção de conhecimento, crítica e comunicação.

Objetivos

Conhecer e identificar os artistas que consagraram o brincar em suas obras de arte

utilizando imagens da pictografia de Candido Portinari, Tarsila do Amaral, entre outros.

Trabalhar através destas imagens o simbolismo, o imaginário e a fantasia das

brincadeiras e narrativas de histórias contos e lendas através de desenhos e outros.

Metodologia

A metodologia criada parte da percepção e análises das pinturas se utilizando da

imaginação e da criatividade de forma transdiciplinar envolvendo atividades que façam

parte da infância como brincadeiras, cantigas, poesias, histórias e de técnicas para

educar o olhar para aprender ver, partindo de experiências estéticas e sensoriais.

OFICINA: ENTRE RIMAS E CONTOS: O CORDEL E A LITERATURA POPULAR

COMO FORMA DE ESPALHAR O SABER CIENTÍFICO.

Fagundes-Silva¹, Paulo Ramos²

¹Estudante de Medicina da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

²Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

PÚBLICO ALVO: Coordenadores de ação de extensão, docentes, técnicos, alunos

extensionistas e comunidade em geral.

DURAÇÃO: 3 horas.

MINISTRANTES: 1.

RESUMO: A literatura de cordel é uma forma de comunicação popular em forma de

poema, muito difundida no nordeste. Os cordéis são folhetos que contam uma estória, de

maneira muitas vezes engraçada, que englobam os mais diversos aspectos possíveis, com

o intuito de divertir e informar o leitor. Contos populares por sua vez, são estórias em

prosa, contadas geralmente de pai para filho, que utilizam vários aspectos do imaginário

popular que tem os mais diversos objetivos, entre eles, informar e repassar saberes e

conhecimentos de geração em geração. O objetivo desta oficina é propor uma nova forma

de realizar a extensão universitária, através do uso de cordéis e de contos populares. A

oficina pretende apresentar a estrutura do cordel e do conto; bem como ensinar e ou,

estimular sua produção ou confecção. Ela será dividida em três etapas, a primeira será a

apresentação das ferramentas (Cordéis e Contos Populares), a segunda será relativo à

produção das ferramentas, onde será ensinado como elaborar cordéis e contos populares,

a terceira etapa será relativo como tornar os cordéis e os contos populares objetos de

extensão universitária. A oficina será apresentada por um ministrante, tendo duração de

3 horas. Se possível, disponibilizar um data show para apresentação dos slides.

1

OFICINA DE DANÇA E PERCEPÇÃO

Primeiro momento: Consciência do corpo na dança, porque importa?

Objetivos: Trabalhar fundamentos da dança. Por onde começamos a dançar? A

respiração, a pequena dança, o contato com o chão.

Tema: Apoios (moles/duros), ativo/passivo, direcionamento ósseo, liderança da dança

pelas cinturas (pélvica e escapular), caminhadas e o pré-movimento.

Material: Bolinhas.

Segundo momento: O que é Dançar?

Objetivos: Dar continuidade aos fundamentos da dança e introduzir a questão da

intercorporeidade, com enfoque no olhar (periférico/focal), o contato com o outro.

O relaxamento das costas. A escuta, conduzir/seguir (em pares).

Tema: Conexão crânio-sacro, a dança da coluna, o tátil, a percepção háptica.

Material: Escovas.

Terceiro momento: Como escutar o outro sem perder meu corpo?

Objetivos: Finalizar a oficina introduzindo o espaço global, através de jogos de

confiança, com enfoque no conduzir/seguir em contato com o grupo.

Tema: Diferença de toques, fatores do movimento: espaço, fluxo, peso e tempo.

Material: Palitinhos de madeira.

Referências

GODARD, Hubert. Gesto e percepção. SOTER, Silvia e PEREIRA, Roberto. Lições de

Dança 3. Rio de Janeiro: UniverCidade, 2001. P. 11-35.

TAVARES, Joana e KEISERMAN, Nara (org). O Corpo Cênico entre a Dança e o

Teatro. São Paulo: Annablume, 2013.

Interferência no espaco urbano: percepção do meio

O ritmo de vida rápido em que estamos cada mais imersos, nos faz ter

noções rasas de tempo e espaço. As funções tornam-se mecânicas e os

sentidos físicos se limitam a executarem a maior quantidade de tarefas com o

menor esforço possível, assim, o tempo é partido em linhas verticais

imaginárias que devem ser seguidas a risca a fim de sua própria economia.

Logo o espaço nada mais é que um lugar de transição onde completamos

nossas ações sem ao menos percebê-lo.

'Interferência no meio urbano' nasce da experiência do grupo

Transeuntes e propõe um discussão acerca do envolvimento do transeunte

com o espaço publico e um exercício de criação de interações passivas e/ou

ativas dos mesmos com artistas/performers aproximando os transeuntes

cotidianos com a experiência artística transitória. Marcelo Rocco, no artigo

Experiência Transeuntes - O corpo-espera na cidade (ROCCO, Performatus, n 5,

Jul 2013).1 afirma que a mudança do curso dos pedestres, modifica as relações

desse com o espaço, coisas, pessoas multiplicando seus focos de atenção.

No caso, o artista será a ferramenta de mudança, uma extensão do

meio físico que se completa ao despertar o olhar dos presentes, modificando o

espaço da rua e o tempo, que causara a pausa para a percepção da ação,

ambos possibilitando um olhar diferenciado do lugar tomado pelo artista e um

remanejamento sensorial que preza a sensação como testemunha da

modificação interna do indivíduo.

1 Disponível em <http://performatus.net/experiencias-transeuntes/>

Oficina: Evento Criativo como metodologia de Validação do DNA de Marca

Menegazzi, Douglas; Professor Mestre; Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC

[email protected]

Tarachucky, Laryssa; Mestranda PósDesign; Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC

[email protected]

Feijó, Valéria; Mestranda PósDesign; Universidade Federal de Santa Catarina/ UFSC

[email protected]

Duração: 3h

Ministrantes: Prof. Douglas Menegazzi; Laryssa Tarachucky; Valéria Feijó

Descrição da oficina:

O Projeto Rota da Inovação é uma ação de city branding (gestão de marca territorial) que

visa construir e exercer a gestão de uma marca para o setor de Tecnologia e Inovação de

Florianópolis, partindo do entendimento de que esta cidade apresenta potencialidade crescente

para despontar no segmento em âmbito nacional e internacional. O projeto vem sendo

desenvolvido através da metodologia TVU Branding, gerada e validada no contexto do Laboratório

de Orientação da Gênese Organizacional (LOGO) do curso de Design da Universidade Federal de

Santa Catarina (UFSC). Tal metodologia tem por base a cocriação, e visa a participação efetiva

dos públicos internos - moradores, empresários, pesquisadores, governo e demais cidadãos - e

externos - visitantes, investidores e turistas em potencial - na concepção da marca e estratégias que

dialoguem e agrupem as percepções destes a respeito da cidade de Florianópolis.

A presente oficina propõe a realização um Evento Criativo, uma das etapas iniciais do

TVU Branding. O Evento Criativo consiste na apresentação do projeto e posterior brainstorming,

com a aplicacação das ferramentas Sense e Zmet para a definição dos conceitos que irão compor o

DNA da marca que irá representar Florianópolis como polo de inovação.

Entre os objetivos da oficina estão apresentar uma metodologia de cocriação e gestão de

marcas desenvolvida, aplicada e validada dentro do contexto acadêmico nacional, e gerar conceitos

para o DNA da marca da Florianópolis inovadora com seu público externo. O material resultante

deste exercício, quando confrontado com os conceitos gerados previamente no trabalho junto ao

público interno, irá colaborar para a validação do DNA até então gerado e contribuir para o

entendimento das diferenças e paridades entre a visão de ambos os públicos.

A oficina Samba e carnaval tem por objetivo valorizar aspectos da cultura

popular brasileira através de vivências relacionadas ao samba e ao carnaval. A oficina se

propõe a oportunizar aos participantes o contato com manifestações como Samba de

Gafieira; Samba no pé e a dança do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira.

O samba é uma manifestação marcante da cultura brasileira, mas nem todo

brasileiro “nasce dançando”, ou seja, nem todos os brasileiros têm oportunidade de

vivenciar o samba. Esta oficina tem a intenção de proporcionar o contato com as

diferentes maneiras de dançar o samba, em seus aspectos elementares, enfatizando a

espontaneidade e prazer de dançar. Pretende-se igualmente abordar aspectos sócio-

históricos relacionados ao samba e ao carnaval. Diferentemente de visões sobre o

carnaval que são muita vezes veiculadas pela mídia televisiva, o curso estará mostrando

uma perspectiva relacionada à comunidade que participa do dia-a-dia de algumas

escolas de Samba da cidade de Florianópolis(SC). A metodologia utilizada explora a

criatividade, a expressão corporal e visa proporcionar a cada aluno a descoberta de um

jeito próprio de dançar.

O curso de extensão “Dança e carnaval” é realizado regularmente no Centro de

Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e é aberto à comunidade

em geral. Surgiu no início do ano de 2013, a partir de um trabalho realizado para a

disciplina Fundamentos Teóricos Metodológicos da Dança, que integra o curso de

Licenciatura em Educação Física. Desde seu início tem despertado o interesse de um

grande número de participantes, principalmente estrangeiros (em sua maioria alunos que

realizam intercâmbio na UFSC), interessados em conhecer esta manifestação presente

na cultura brasileira.

Duração recomenda: 2h

Título da Oficina – “Encontro de Saberes nas Universidades Brasileiras”

Público-alvo – artistas, mestres da cultura popular, alunos e professores;

Duração – 03 horas;

Equipamentos necessários – notebook, datashow, caixa de som, microfones.

A oficina “Encontro de Saberes” visa refletir sobre a metodologia utilizada no projeto “Encontro de

Saberes nas Universidades Brasileiras” vinculado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de

Inclusão no Ensino e na Pesquisa – INCTI, na Universidade de Brasília – UnB. O objetivo é “propiciar um

espaço de experimentação pedagógica e epistêmica e de promoção da diversidade cultural no ensino

superior capaz de inspirar resgates de saberes e inovações que beneficiem a todos os envolvidos –

estudantes, aprendizes, mestres e professores universitários” (Projeto Executivo, 2012). O INCTI/UnB

desenvolve ações de pesquisa e inclusão pioneiras e, há quatro anos, através do Projeto Encontro de

Saberes, participa ativamente de ações afirmativas de valorização dos saberes tradicionais dos mestres

da cultura popular que atuam como professores nas unidades envolvidas. Este projeto está sendo

replicado na Universidade Federal de Minas Gerais, na Universidade Estadual do Ceará e na

Universidade Federal do Pará, congregando a Rede Encontro de Saberes. As atividades resultantes do

projeto integram a oferta de disciplina regular, seminários, exposições e oficinas. “O projeto ‘Encontro

de Saberes nas Universidades Brasileiras’, com a proposta de abertura de uma cátedra de saberes

tradicionais ministrada por mestres e mestras é, provavelmente, uma iniciativa totalmente inédita e

inovadora na história das nossas universidades” (Projeto executivo, 2012).

OFICINA DE JOGOS E TÉCNICAS TEATRAIS

31/ 03/2014

Autor da Oficina: Tarsila Maquiavel Rosa de França, cursando Téc. Em Ator/UFPA-

2014.

Ministrante: Tarsila Maquiavel Rosa de França e Tayres Pacheco

Contato: [email protected] / 91 8222-2427 / 91 8440-0006

Introdução

O teatro é de grande importância social como instrumento para uma melhor ação

educativa e oferece inúmeras situações de aprendizagem, interagindo com o cotidiano

da comunidade. Assim, funciona como elo entre cultura, sociedade e indivíduo. Ajuda a

entender os grandes dilemas sociais e individuais, pois exige de todos - ator e do

público, participação ativa, instigando o olhar sobre diferentes realidades; sua

linguagem, ajuda no aprendizado sobre nós mesmos, nossas relações, o cotidiano, a

história do país.

Está oficina pretende ampliar a vivência do teatro na vida das pessoas interessadas nesta

forma de expressão, e com isso formar um público sensível à linguagem teatral e capaz

de utilizá-lo como instrumento para fomentar discussões e também para criar desafios

que provoquem criatividade na resolução de problemas, contribuindo para a superação

das dificuldades, promovendo a auto-estima e a auto-confiança.

Esta oficina baseia-se fundamentalmente em Augusto Boal, que fala do teatro como

instrumento libertador de ações e visões. São utilizadas técnicas latino-americanas de

teatro, teatro fórum, entre outras técnica adaptadas, com o objetivo de trazer à cena “o

ator e o não ator com vontade de dizer algo através do teatro” (BOAL,1979). Afinal, ”o

teatro não está dentro de nada, mas se serve de todas as linguagens: gesto, sons,

palavras, gritos, encontra-se exatamente no ponto em que o espírito tem necessidade de

uma linguagem para produzir as suas manifestações” (STANISLAWSKI).

Teatro - Fórum

Espetáculo baseado em fatos reais, no qual personagens oprimidos e opressores entram

em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e interesses. Neste

confronto, o oprimido fracassa e o público é convidado, pelo Curinga (o facilitador do

Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o Protagonista (o oprimido) e buscar

alternativas para o problema encenado. No Teatro-Fórum o espectador é estimulado a

entrar em cena, improvisar como protagonista e buscar alternativas ao problema

encenado.

Situação Problema

Os indivíduos hoje se encontram com sérias dificuldades de se integrar em sociedade,

sendo que a maioria tem problemas para trabalhar em grupo. Nossa sociedade sofre

dificuldade para encontrar a auto – estima,a criatividade e outros , devido ao stress,a

falta de tempo,etc.Está oficina vem despertar valores e sentimentos de valorização do

ser,individualmente e em grupo,através do teatro e suas técnicas.

Objetivo

• Aguçar os sentidos: visão, audição, tato, olfato e o sentido poético, enfim, despertar

capacidades criadoras;

• Proporcionar uma experiência coletiva prazerosa, de modo que os participantes

sintam-se cativados pela prática teatral;

• Experimentar o teatro com o corpo. Vivenciar práticas de ator, tais como aquecimento

vocal e corporal, improvisação cênica e construção de personagem;

•Aumentar a cooperação em grupo, competência para planear e organizar tarefas de

grupo, ou seja, inibir a dificuldade de trabalhar em grupo;

Resultado Esperado da Oficina / Objetivo Geral:

- Desenvolver uma relação de pertença e de autonomia no seio do grupo;

- Desenvolver a aptidão para interiorizar sensações e emoções experimentadas no

contato com o meio, a fim de renovar a relação com o mundo e enriquecer a sua

expressão;

- Tomar consciência do corpo, explorando as suas potencialidades no processo de

expressão/comunicação;

- Tomar consciência do corpo como emissor de som, explorando as suas potencialidades

no processo de expressão/comunicação;

- Tomar consciência do meio (espaço e objecto), explorando as suas potencialidades ao

serviço da expressão/comunicação;

- Tomar consciência das potencialidades da linguagem verbal e não-verbal no processo

de expressão/comunicação;

- Apreciar diferentes linguagens artísticas;

- Iniciar a compreensão das linguagens artísticas no seu contexto;

Justificativa

Os jogos e as técnicas teatrais são exercícios de sensibilização sensorial e motora e

servem para atrair e estimular um “elenco” de não atores a representar. Comumente, é

um recurso usado pelo diretor para deixar o ator pronto para o palco. Através deles o

participante é conduzido para si e para o outro, para a cena e para seu lugar na

sociedade, para o espaço real e imaginário, para a criatividade, a ação e a experiência

mágica do contato com a platéia que a vivência do teatro proporciona. Através da

prática teatral, ultrapassam-se as próprias limitações das palavras, o que implica a

existência de um maior envolvimento no ato de criar e interpretar significados em nosso

dia – a – dia.

Público Alvo: Comunidade em Geral.

Duração: 02 dias, sendo duas horas cada dia.

Localização: A oficina deve ocorrer numa área calma para que seus participantes

possam se concentrar factor essencial para alcançar um clima propicio à criatividade.

Espaço da Oficina: Deverá ser amplo, vazio, com algumas cadeiras. Estas cadeiras

permitem criar “cenários e atmosferas”.

Equipamentos/Materiais necessários:

Data Show e Note book, são excelentes para produzir meios expressivos e climas. Para

também passar vídeos sobre as atividades que executaremos.

Metodologia

Categoria: Alongamento

O alongamento é uma preparação do corpo para as aulas de teatro, sem ele fica

impossível a realização dos exercícios que virão na sequência. O alongamento

proporciona uma melhor flexibilidade do corpo e representação do esquema corporal.

Categoria: Jogos e exercícios de aquecimento físico

Os jogos servem como brincadeiras, proporcionam concentração, interação e confiança.

Os alunos aprendem a se posicionar e locomover no espaço cênico, (organização do

espaço e do tempo), estimulando bases psicomotoras como equilíbrio, coordenação e

respiração, cujo conjunto conduz à percepção e ao controle do corpo. Esses fatores

formam a imagem corporal.

Categoria: Jogo Teatral

Objetivos: Estimular a relação com o outro, a criatividade, a expressividade do corpo, a

desenvoltura e a concentração.

Categoria: Técnica Teatral

Objetivos: Ensinar técnicas teatrais, entre elas técnicas de voz, expressão corporal,

interpretação, que auxiliam no desempenho e permitem uma melhor apropriação e

entendimento do texto a ser contado e interpretado. Durante a oficina, todos despertam

para o auto-conhecimento, adquirem segurança, experimentam situações, descobrindo

recursos provenientes do próprio corpo e da personalidade para incrementar as

narrativas.

Atividades

Biografia de apoio para a criação desta Oficina

TEATRO DO OPRIMIDO: REFLETINDO PROCESSOS SOCIAIS DE

DIALOGAÇÃO

João Batista Figueredo de Oliveira – Mestrando (PPGCS/UFRN)

O Teatro do Oprimido permite-nos pensar relações sociais de opressores e oprimidos,

mas, sobretudo favorece um espaço de dialogação, argumentação e fazer político, no

qual não há barreiras entre espectadores e atores e sim possibilidades artísticas e críticas

de refletir sobre a realidade buscando sempre soluções possíveis, nesta perspectiva

podemos ver que é papel dele desnaturalizar o social para possibilitar um trabalho de

melhoramento das vivências em comunidade, sempre atento às opressões que existem,

mas que podem diminuir por meio de uma emancipação política e crítica. Nessa

estética, o que o Teatro do Oprimido pode suscitar de pragmático? Não seria ele só mais

um instrumento de falácias vazias? Não cairíamos no ridículo da representação

acomodada de uma realidade complexa? Estas questões são importantes de se pensar,

um pequeno lampejo de resposta ou de direcionamento pode-se rascunhar, observando

as ações do Teatro do Oprimido já realizadas, que ajudaram na quebra de modelos

sociais injustos e no comunicar-se por meio de um pensamento crítico. Esta oficina

propõe duas partes para refletirmos estes questionamentos: primeiro, através de uma

pequena apreciação teórica e estética, e segundo, uma parte prática onde haverá

possibilidades de um passeio sobre o pensamento e os exercícios teatrais de Augusto

Boal (criador da estética do oprimido).

FORMAÇÃO E ATUAÇÃO EM DANÇA

Área Temática: Cultura

Responsável pelo trabalho: Susanne Ajurimá Avelino Kapitzky

Instituição: Centro de Educação Física (CEFD/UFES)

Autores: Gislene Tschaen Gonçalves, Susanne Ajurimá Avelino Kapitzky, Rosely Silva

Pires

Resumo

O objetivo da oficina é proporcionar a experiência com a dança vivenciando alguns

movimentos das danças: Balé, hip-hop e dança de salão. Buscará também problematizar

algumas questões que o trabalho com o conteúdo dança vem sendo submetido atualmente,

abordando aspectos desde a formação docente ate as áreas de atuação, neste caso,

envolvendo os profissionais da área de Educação Física, assim como o desenvolvimento do

respectivo conteúdo dança na grade curricular, questões de gênero, influências culturais e

consciência estética, fatores amplamente relacionados com a negligência e marginalidade

da mesma nas disciplinas escolares. Utilizaremos por base metodológica da dimensão

teórico-prática os artigos de Ana Julia Pacheco (Educação Física e Dança: uma análise

bibliográfica); uma dissertação visando o grau de doutorado da autora Maria Do Carmo

Saraiva Kunz, o livro "Dança Educação: Princípios, Métodos e Técnicas" de Dionísia

Nanni, o artigo de Silvana Vilodre Goellner - "Entre o sexo, a beleza e a saúde: o esporte e

a cultura fitness", e as entrevistas iniciais dos alunos do grupo de formação em Dança da

Universidade Federal do Espírito Santo. Como no projeto de extensão que somos

bolsistas: O FORDAN, desejamos provocar o desejo do trabalho com a dança, e também

desenvolver maiores interesse pelo conteúdo, a fim de que aqueles que participarem da

oficina possam procurem outros espaços de apropriação do conhecimento, assim como

novos meios de atuação.

A construção da identidade histórica cultural brasileira através de um recorte

histórico social fornecido pelo desenvolvimento e disseminação da célula rítmica

“tresillo”.

Música

Nathana Diniz Santos1

Fabiana Teixeira Sousa2

Maria José Portela Silva3

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

A proposta desta oficina pauta-se na necessidade de promover a interdisciplinaridade

das disciplinas “história” e “música”, provocando a sensibilização por meio da

apreciação musical de ritmos populares, contextualizando com o surgimento do choro,

da habanera, do tango brasileiro, do samba e do xaxado. Desta forma, quer-se explorar a

curiosidade e a capacidade de relacionar tais ritmos; apresentar como elo a célula

rítmica do tresillo; bem como relatar sobre sua história nos diversos contextos culturais

onde foi espalhada. A oficina propõe, também, a aprendizagem de conceitos básicos da

música tais como ritmo, célula rítmica, compasso, figuras rítmicas e síncope, estes são

necessários para a explicitação de forma técnica sobre a relevância do tresillo, e de

como ele tornou-se o elo que une a música popular brasileira à latina. O público-alvo

desta oficina são alunos extensionistas e a comunidade em geral.

1 Graduanda de Licenciatura em Linguagens e Códigos/Música na Universidade Federal do maranhão

(UFMA), Campus São Bernardo. Bolsista do Projeto de extensão “Acordes historiográficos: história e

música na escola”. 2 Graduanda de Licenciatura em Ciências Humanas na Universidade Federal do Maranhão (UFMA),

Campus São Bernardo. Voluntária no projeto de extensão “Acordes historiográficos: história e música na

escola”. 3 Graduanda de Licenciatura em Ciências Humanas na Universidade Federal do Maranhão (UFMA),

Campus São Bernardo. Voluntária no projeto de extensão “Acordes historiográficos: história e música na

escola”.

Criativo Bureau Comunitário – Ações para o desenvolvimento da produção artístico-cultural do lugar

A oficina propõe ensinar a desenvolver atividades relativas a uma incubadora universitária, com perfil de uma Agência de Produção Cultural, seguindo as diretrizes da economia criativa, de modo que tal equipamento seja uma ação extensionista voltada ao atendimento a agentes culturais comunitários, entendendo-se como tal, de forma genérica, artistas, produtores, coordenadores e representantes de grupos artísticos, pessoal técnico de organismos de fomento ao turismo, entre outras pessoas ligadas a qualquer segmento da arte e cultura.

A linha didático-pedagógica da oficina se baseia no entendimento de que a arte e a cultura de cada lugar não devem se acomodar mediante o domínio dos produtos da indústria cultural, mas ocupar maiores espaços no mercado de consumo da área. Por isso, a necessidade de alguém, ou de alguma instituição, a exemplo de uma Agência de Produção Cultural com mecanismos para trabalhar da forma a auxiliar os agentes locais a viabilizar economicamente seus projetos, ocupando espaços no mercado cultural de suas localidades.

Os objetivos da oficina:

- Apresentar aspectos da economia criativa que indicam caminhos para que as produções artístico-culturais autóctones ocupem espaços no mercado cultural do lugar.

- Ensinar procedimentos de uma Agência de Produção Cultural Comunitária, desde a elaboração de projetos a ações de marketing promocional.