Análise Babel Os Meninos

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Anlise Babel Os Meninos

    1/3

    ANLISE DA HISTRIA DA FAMLIA MARROQUINA NOFILME BABEL.

    O flme comea no deserto ao sul do Marrocos, onde um pai deamlia (Abdullah) compra um rie para proteger suas cabras dos

    chacais. Como Abdullah trabalha ora, ele deia o rie com os flhos,os !uais cuida"am das cabras do pai. #$ em primeira inst%ncia, &poss"el notar a destre'a com !ue o menino mais no"o manea aarma, em detrimento do irmo mais "elho, ato esse !ue culminar$com o acidente de *usan (Cate +lanchet).

    A grande essncia dessa hist-ria se de"e ao ato dos meninosserem ruto do meio onde esta"am, embasando as teorias de Mar!uando se reere !ue a essncia do homem & algo !ue ele pr-prio

    constr-i a hist-ria. /iante dessa prerrogati"a, podese alar !ue ohomem & produto do meio em !ue "i"e, por!uanto esse meio &construdo a partir das rela0es sociais em !ue cada pessoa seencontra. 1Assim como o homem produ' o seu pr-prio ambiente, poroutro lado, esta produo da condio de eistncia no & li"rementeescolhida, mas sim, pre"iamente determinada. O homem a' a sua2ist-ria, mas no a a' em condi0es por ele escolhidas. 2$ a!ui umdeterminismo hist-rico.34

    5ica claro !ue & poss"el notar as mudanas ocorridas na

    adolescncia, e"idenciando ser a puberdade um en6meno uni"ersale corroborando o ato de a adolescncia no ser um ato uni"ersal, noentanto sociocultural. /e ato, & poss"el perceber alguns ashes !uecompro"am os comportamentos nessa ase, a eemplo do meninomais no"o !ue se recatando de tr$s de um rochedo comeou a semasturbar en!uanto o irmo mais "elho "igia"a as cabras. Al&mdisso, esse mesmo rapa' sentia certo pra'er ao "er a irm desnuda.7sse ponto oi le"antado a!ui como aspecto a aclarar as distin0esdos dois o"ens !uanto 8 percepo de mundo e ao nele. 7mbora

    sendo mais no"o, o irmo menor desempenha"a papeis e tinhacomportamentos !ue a priori se esperaria do irmo mais "elho.Ademais, tamb&m & cab"el mencionar a conduta da irm ao sedeiar "er nua pelo irmo menor, ato esse !ue pode ser"ir de basepara compro"ar as mudanas de comportamento seual nessa aseem !uesto.

    /iante desse conteto amiliar, em !ue se tm flhosdescobrindo sua seualidade e, de certa orma, pais ausentes emsentido de con"ersa e instruo, podese tra'er a tona a !uesto do

    meio social em !ue "i"em e o modo como os flhos oram criados. 7mse tratando do meio social, o local & bastante prec$rio, tendo em "ista

    9

  • 7/25/2019 Anlise Babel Os Meninos

    2/3

    ser um deserto: assim, diante dessa situao, o pai no " problemaem entregar um rie (arma de ogo) para dois adolescentes no meiodo deserto. Afnal, a!uele brin!uedo de matar chacais s- ser"ia paraa!uilo; matar chacais.

    7 permeado por essa ideia err6nea de !ue a arma nounciona"a, comearam por atirar em pedras e conabula"am sobretamanha inefc$cia e enganao da!uele obeto. Como !ue por umdestino da "ida, um 6nibus americano em epedio cru'ou ocaminho dos garotos, os !uais na inocncia e euoria de compro"aruma teoria prescrita por eles mesmos decidiram mirar no al"o maislonge o 6nibus < no incorrendo em !ual!uer malecio da!uela aosobre outrem. O ato & !ue a!uela mera ao de "er !uemmanipula"a melhor o 1brin!uedo3, acabou erindo uma "ida.

    O interessante dessa hist-ria & o maneo com !ue o flho maisno"o tem em lidar nas situa0es de auto perigo. 7nganou os policiais!uando procura"am seu pai (respons$"el maior de idade), atirou emum policial agindo como um animal se deendendo do ata!ue dopredador, erindoo com a conduta tomada. =ma r$pida troca de tirosoi o sufciente para !ue seu irmo mais no"o osse gra"ementeerido e despertasse nele o sentimento de amor para com o irmo ese entregasse logo em seguida. > curioso perceber certa in"erso depapeis nesse conteto, no !ual o pai de amlia se " sem cho, comum flho semimorto nos braos e um outro flho mais no"o tomandouma posio de adulto.

    A construo de um pensamento imaturo por parte dos garotos,ou at& um reeo do meio em !ue "i"iam: associados 8 chegada deum no"o integrante na amlia (rie) &, pois, uma onte de reeopara como uma pe!uena ao pode desencadear uma cat$stroe nomundo de outrem. > "alerse da teoria do caos !ue remontaustamente a isso descrito e a eemplo temse !ue & como, 1o bater

    das asas de uma borboleta no +rasil causasse, tempos depois, umtornado no ?eas@ . ?omando nota dessa base, & cab"el lembrar !uea ao do apons em gratifcar o marro!uino com um presente (rie),e' com !ue esse obeto entrasse em outra atmosera contetual ead!uirisse um signifcado de ora proteo da "ida (matana doschacais), ora ameaa a "ida (caso de *usan).

    >rica *. Oli"eira

    B

  • 7/25/2019 Anlise Babel Os Meninos

    3/3

    eerncias;

    9. D. EAF MAG (e a critica 8 conscincia moderna)B. http;HHcelitomeier.comHaneosHOu"indoIo'es7spirito.

    J/5

    D. http;HHmundoestranho.abril.com.brHmateriaHo!ueeateoriadocaos

    D

    http://celitomeier.com/anexos/OuvindoVozesEspirito.PDFhttp://celitomeier.com/anexos/OuvindoVozesEspirito.PDFhttp://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-teoria-do-caoshttp://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-teoria-do-caoshttp://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-teoria-do-caoshttp://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-e-a-teoria-do-caoshttp://celitomeier.com/anexos/OuvindoVozesEspirito.PDFhttp://celitomeier.com/anexos/OuvindoVozesEspirito.PDF