Análise de ligações metálicas soldadas entre pilar de seção RHS e viga de seção I

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  • *autoracorrespondente 167

    Anlisedeligaesmetlicassoldadasentrepilar

    deseoRHSevigadeseoI

    TaseCorraNunes1,ArleneMariaSarmanhoFreitas2*,GeraldoDonizettidePaula3eMarclioS.R.Freitas4

    1Mestre,ProgramadePsGraduaoemEngenhariaCivilPROPEC

    DECIV/EM/UFOP,[email protected],DepartamentodeEngenhariaCivilPROPEC

    DECIV/EM/UFOP,[email protected],DepartamentodeEngenhariaCivilPROPEC

    DECIV/EM/UFOP,[email protected],DepartamentodeEngenhariaCivilPROPEC

    DECIV/EM/UFOP,[email protected]

    Analysisofsteelweldedconnectionsbetweenrectangularhollow

    sectionandibeamResumoEste trabalho apresenta um estudo de ligaes soldadas formadas por pilar tubular comcostura de seo transversal quadrada e viga em ao de seo transversal I. Foi realizadainicialmenteumaanlisetericabaseadaemprescriesnormativasetrabalhosdepesquisae,emseguida,umaanlisenumricadas ligaespropostas.AanlisenumricaconsideroumodelosemT(umavigaacopladaapilareumnicoplanodeflexo)emodeloscruciformes(duasvigasacopladasapilaredoisplanosdeflexo).Apartirdosresultadosnumricosforamobtidososmomentosresistentesdasligaes.Palavraschave:estruturasmetlicas,seestubulares,ligaes.AbstractThis work presents a study of welded connections between structural rectangular hollowsection columns and "I" section beams. A theoretical analysis was carried out from codeprescriptionsandresearchesworksandthenanumericalparametricanalysisoftheproposedconnectionswasdone.Numericalanalysis representsemTmodels (onebeamconnected tothecolumnandasingleplanebending)andcruciformemodels(twobeamsconnectedtothecolumn and bending in twoplanes). From thenumerical results the connections resistancemomentswereobtained.Keywords:steelstructures,hollowsections,connections.

    Volume1.Nmero3(dezembro/2012).p.167180 ISSN22389377

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    1 IntroduoApesardocrescimentoedisseminaodousodasestruturastubularesnoBrasil,aindah uma carncia em pesquisas que forneam ferramentas capazes de prever ocomportamento desses elementos estruturais. A Norma Brasileira ABNT NBR8800:2008 no traz claras referncias sobre as ligaes entre pilares tubulares e asvigas I, sendo necessrio recorrer s normas internacionais. Este fato leva a umagrande necessidade de pesquisas para futuras incluses em normas nacionais.Destacase que est em anlise o Projeto de Norma Brasileira PN02125.03004/Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto deedificaescomperfistubulares/2011.Estetrabalhoteveporobjetivoavaliartericaenumericamenteocomportamentodeligaessoldadasentrepilaresemperfiltubulardeseotransversalquadrada(RHSRectangularHollow Sections) comespessurasprximasde6mme vigasemperfil Ilaminado.Foramanalisadosarranjoscompilardeextremidadeprimeiramenteligadaaumanicaviga(ligaesemTflexoemumnicoplano)eposteriormente ligadaaduasvigas(ligaescruciformesflexoemdoisplanos).Estudoanteriorenvolvendopilares de perfis de seo circular e vigas de perfis I foi apresentado emReis et al(2012).As anlises simularam diversas variaes das dimenses do pilar e da viga, sendopossvel quantificar a interferncia de cada parmetro na resistncia a flexo daligaoapsaaplicaodoscarregamentos(Nunes(2012)).2 FormulaoTericaOsmodosdefalhaprevistosparaligaesentrepilarRHSevigaIsoapresentadosnaFigura1.Paraasligaesemestudo,Lu(1997)desenvolveuestudosquesosimilaresaos trabalhos deWinkel (1998) que estudou ligaes entre pilar CHS e viga I. AsformulaessegundooguiaCIDECT (Comit InternacionalparaoDesenvolvimentoeEstudodeConstrues Tubulares)descritosemWardenieret al (2010), Lu (1997)eABNT(PN02125.03004/Projetodeestruturasdeaoedeestruturasmistasdeaoeconcreto de edificaes com perfis tubulares,2011) sero descritas a seguir para o

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    modo de falha de plastificao da face frontal do pilar, objeto deste trabalho. NaFigura2estorelacionadososparmetrosgeomtricosenvolvidosnasanlises.

    MODOS DE FALHA CARACTERIZAO

    Plastificao da face frontal do pilar

    Puncionamento da face frontal do pilar

    Plastificao local da face lateral do pilar

    Cisalhamento do pilar

    Figura1:ModosdefalhadaligaoentrepilartubulardeseoquadradaevigaI

    Figura2:LigaoentrepilarquadradaevigaIParmetrosgeomtricos

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    AsequaesdomomentoresistentedeclculodeligaessoldadasentrevigaIepilarRHS semoefeitodacargaaxial soapresentadasa seguir.Aequao (1)previstapelo CIDECT(Wardenier et al, 2010) e a equao (2) referese proposio de Lu(1997).Omododefalhaconsideradoaplastificaodafacefrontaldopilar,sendoestemododefalhanoprevistonaPN02125.03004.

    M1,Rd fy0t02 41 h1 t1 1

    M1,Rd fy0t02h1 t10,5 0,7 41 0,9 2

    onde:M1,Rdomomentofletorresistentedeclculofy0aresistnciaaoescoamentodoaodopilar Para pilares com carregamento axial, no prevista no CIDECT, segundo Lu (1997) omomentoresistentedaligaoobtidoaosemultiplicaromomentoresistentesemaconsiderao do carregamento axial no pilar pelo fator de reduo f(n) dado pelasequaes3e4.paracargaaxialdecompresso:fn 1 0,01620,9n 0,3720,260,312 n2 1 3paracargaaxialdetrao:fn 1 4n N0N0,pl 5

    N0,pl A0fy0 6 N0 N0p 2f 7Paraas ligaescomcarregamentos iguaisentreasvigas,omomentoresistenteparaas ligaes em T aproximadamente igual ao momento resistente de ligaescruciformesdeacordocomostrabalhosdeLu(1997).

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    Considerando carregamentos diferentes entre as vigas num modelo cruciforme, omomentoresistenteresultantedevesermultiplicadopelafunof(J)querelacionaosvaloresdoscarregamentosnasvigas.fJ 1 J 0,662 para J 0 8 fJ 1 para J 0 9J F2F1 10 ondeF1ocarregamentoverticalemTaplicadovigaF2ocarregamentoverticalcruciformeaplicadoviga3 DescriodosmodelosnumricosO estudo numrico foi executado segundo uma sequncia de operaes bsicas,comum a todos os modelos. Contouse com o auxlio de arquivos de comandosparametrizados, o que garante maior produtividade ao se alterar as variveisenvolvidas. As principais etapas necessrias construo e anlise dos modelosnumricosconsistemem:

    Definiodageometria:Escolhadosperfis,modelosemTecruciforme; Escolhadoselementosfinitosutilizados:Shell281(pilar,vigaesolda); Definiodosmodelosconstitutivosdosmateriaisenvolvidos:aoA572,grau

    50; Preparaodamalhadeelementosfinitos; Definiodascondiesdecontorno; Aplicaodoscarregamentosnopilarenaviga.

    Arepresentaodosmodelosconstitutivosfoifeitapormeiodediagramasbilinearesda relao tenso x deformao, utilizandomaterial inelstico. Foram utilizadas asseguintespropriedadesdosmateriais:

    Mdulodeelasticidadedoao,E=200GPa; Resistnciaaoescoamentodoao,fy=345MPa; CoeficientedePoisson,=0,3; Resistncialtimadoao,fu=450MPa.

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    Ocomprimentoutilizadoparaasvigaseparaospilaresfoide1000mmeasdimensesdosperfisutilizadosestoapresentadasnaTabela1.

    Tabela1:Dimensesdosperfisquecompemosmodelosestudados

    Pilar

    Viga

    ModelosemTesecruciformeessemecomcargaaxialnopilar

    Dimenses(mm) Parmetrosadimensionaisb0 t0 b1 h1 t1 tw 2

    120x120W200x15,0 120 6,3 100 200 5,2 4,3 0,83 19,05 2,53W250x17,9 120 6,3 101 251 5,3 4,8 0,83 19,05 2,09W310x21,0 120 6,3 101 303 5,7 5,1 0,83 19,05 1,67

    130x130W200x15,0 130 6,3 100 200 5,2 4,3 0,77 20,63 2,33W250x17,9 130 6,3 101 251 5,3 4,8 0,77 20,63 1,93W310x21,0 130 6,3 101 303 5,7 5,1 0,77 20,63 1,54

    140x140W200x15,0 140 6,3 100 200 5,2 4,3 0,71 22,22 2,16W250x17,9 140 6,3 101 251 5,3 4,8 0,71 22,22 1,79W310x21,0 140 6,3 101 303 5,7 5,1 0,71 22,22 1,43

    160x160W200x15,0 160 6,3 100 200 5,2 4,3 0,63 25,40 1,89W250x17,9 160 6,3 101 251 5,3 4,8 0,63 25,40 1,57W310x21,0 160 6,3 101 303 5,7 5,1 0,63 25,40 1,25

    175x175W200x15,0 175 6,3 100 200 5,2 4,3 0,57 27,78 1,73W250x17,9 175 6,3 101 251 5,3 4,8 0,57 27,78 1,43W310x21,0 175 6,3 101 303 5,7 5,1 0,57 27,78 1,14

    Paraosmodelossemcarregamentoaxialdecompressonopilar, foramrestringidostodos os graus de liberdade dos ns situados nas sees inferior e superior daextremidadedopilar, impedindoassimosdeslocamentoseas rotaesnasdireesdoseixosx,yez.Jnosmodeloscomcarregamentoaxialnopilarforamrestringidostodos os graus de liberdade dos ns situados na seo inferior e os ns da seosuperiorforamliberadosparadeslocaremrelaoaoeixoverticaly.Aaplicaodo carregamento foi realizadaemduasetapas.Naprimeira foiaplicadauma carga axial no pilar. A solicitao adotada neste trabalho proporcional capacidade resistente do pilar compresso, correspondendo a 50% do valor daresistncia ao escoamentodomaterialdamesma.Na segunda etapa foi aplicado o

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    carregamento da viga em pequenos passos de carga at que fossem atingidos osestadoslimitesltimosdaligaosobreflexo.

    4 ApresentaoeDiscussodosResultadosOdeslocamento limite()dosmodelosfoideterminadaearotaoreferenteaesta() obtida conforme a equao (11), considerando que o deslocamento namesasuperiorenamesainferiordavigasoiguais

    (11)onde,ehm/2estorepresentadosnaFigura3(a)e(b).

    (a) (b) (c) (d)

    Figura3:Movimentaodafacedopilar:(a)Deslocamentolimite:(b)Cortelongitudinalaopilar;(c)Modelodeformado;(d)Malhadeelementosdeformada

    Deacordo comosestudosde Lu (1997),a resistnciadas ligaesdeve ser tomadaquandoodeslocamentoatingir3%da larguradopilar (b0).Estedeslocamento limiteocorrena interseodamesa inferiordaviga comopilar (efeitode compressonafacedopilar).A seguinte considerao tambmdeve serobservadaparaadefiniodomomentoresistentenumricodasligaes(Luetal.,1994):

    Quando a relao entre omomento resistente numrico correspondente aodeslocamentode3%b0eomomento resistentenumricocorrespondenteao

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    deslocamentode 1%b0 formenor que 1,5, omomento resistenteda ligaodever sero correspondenteaodeslocamentode3%b0que consideradooestado limite ltimo da ligao e em caso contrrio temse o momentoresistentea1%b0.

    AFigura aseguirapresentaadistribuiodastensesdevonMisesapsaaplicaodos carregamentos.Omodode falhaocorrido foi aplastificaoda face frontaldopilar (paredeonde soldada a viga),poisomomentodeplastificaoda viga eosmomentosparaosdemaismodosdefalhadopilarnoforamalcanadospornenhumdosmodelosanalisados.

    Figura4:Plastificaodopilar(emMPa)

    Osvaloresdosmomentos resistentesobtidosdaanlisenumrica,daprescriodoProjeto da Norma Brasileira (PN 02 125.03004), do CIDECT e estudos realizados(Lu(1997)), considerando ligaes em T sem carregamento axial do pilar, soapresentados na Tabela 2. Destacase que o Projeto da Norma Brasileira (PN 02125.03004)noprevomododefalhadeplastificaodafacefrontaldopilar.

    Observasequequantomaiorovalordoparmetro,maioromomentoresistenteda ligao. Este fato pode ser explicado pelo aumento da proximidade entre asparedesdotubofazendoqueacontribuiodasparedeslateraisnaresistnciadopilarseja mais significativa. Na medida em que a largura aumenta a contribuio das

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    paredes laterais vai diminuindo, havendo assimmaior concentrao de tenses naparedefrontal.

    Inversamente ao comportamento de , quantomaior o parmetro 2,menor omomentoresistentedaligao.Ospilaresdemaiorlarguragerammaioresvaloresde2,formandoligaesmenosresistentes.

    Tabela2Momentoresistente:ModelosemTsemcargaaxialnopilar

    Pilar Viga W200x15 ,

    (kN.m) ,(kN.m)

    % (kN.m)

    (A)

    % (kN.m)

    (B)

    , (kN.m)*

    %,

    %,

    120x6,3 =0,83

    2=19,05

    W200x15,0 23,1 26,1 35,8 27,6 1,3 29,3 1,5 1,4 W250x17,9 29,8 33,8 45,9 34,3 1,3 37,4 1,5 1,4 W310x21,0 36,0 40,9 57,0 44,5 1,3 45,5 1,6 1,4

    130x6,3 =0,77

    2=20,63

    W200x15,0 19,9 22,2 27,9 22,0 1,3 27,3 1,4 1,3 W250x17,9 25,6 28,5 35,5 27,5 1,3 34,8 1,4 1,2 W310x21,0 31,0 34,5 44,0 34,0 1,3 42,4 1,4 1,3

    140x6,3 =0,71

    2=22,22

    W200x15,0 17,9 20,0 22,5 18,5 1,2 25,5 1,3 1,1 W250x17,9 22,8 25,5 29,0 23,0 1,3 32,5 1,3 1,1 W310x21,0 27,6 30,9 35,6 28,3 1,3 39,7 1,3 1,2

    160x6,3 =0,63

    2=25,40

    W200x15,0 15,1 17,4 17,0 14,2 1,2 22,6 1,1 1,0 W250x17,9 19,3 22,2 22,0 16,5 1,3 28,9 1,1 1,0 W310x21,0 23,3 26,8 27,0 22,2 1,2 35,3 1,2 1,0

    175x6,3 =0,57

    2=27,78

    W200x15,0 13,8 16,3 14,8 12,2 1,2 20,9 1,1 0,9 W250x17,9 17,6 20,7 19,2 15,5 1,2 26,7 1,1 0,9 W310x21,0 21,2 25,0 23,6 17,0 1,4 32,6 1,1 0,9

    *Modo de falha: Puncionamento da face da coluna. , - Momento resistente segundo Lu (1997) , - Momento resistente segundo o guia CIDECT (2010) % - Momento numrico resistente para =1%b0 % - Momento numrico resistente para =3%b0 , - Momento resistente segundo a ABNT/PN 02 125.03-004 (2011) NaFigura5Erro!Fontedereferncianoencontrada.temseacomparaoentreosresultadosnumricosparaosmomentosresistentesapresentadosnaTabela2(sendotambm representado a linha de tendncia (LT)) que consideraram que odeslocamento limitesejade3%b0eomododefalhadeplastificaodafacedopilarversus as prescries apresentadas anteriormente. Como a PN 02 125.03004 noprev o modo de falha citado, os resultados obtidos de suas formulaes foramapresentadosnas tabelas,pormestesno foramcomparadosgraficamentecomosresultadosdeLu(1997)edoCIDECT.

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    Figura5Comparaoentreosresultadosnumricoseosresultadostericosparaomododefalha

    deplastificaodafacedopilar Observasequeas formulaes so conservadorasdiantedos resultadosnumricos,sendoobservadamaiordispersodosresultadosdosmodeloscommaioresvaloresdeemenores valoresde2 (pilaresde130e120mmde largura).DeveseportantomanteroslimitesprestabelecidosporLu(1997):0,20,8;0,32,0;15237,5.Foramcomparadasasduasgeometriaspropostas,modelosemTes(apenasumavigasoldadaaopilar)ecruciformes(duasvigassoldadasaopilarformandoumngulode90o)efoiobservadoqueaalteraodageometrianoinfluenciasignificativamenteocomportamento,sendoqueosmodeloscruciformesalcanaramvalores ligeiramentemaioresparaomomentoresistenteemrelaoaosmodelosemTes.Destacasequeasanlisessoparamodelossimtricosquantoageometriaecarregamento.Foi observado que houve a reduo domomento resistente medida em que foiincrementadaasolicitaoaxialnopilar,comoobservadonaTabela3.Essainflunciaestassociadaplastificaoiniciadanaparededotubo,eainda,aodesenvolvimentodedeformaeslocalizadas.

    Tabela3Momentoresistente:ModelosemTescomcargaaxialnopilar

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    1 1,5 2 2,5

    M1,

    Rd

    (kN

    .m)

    Numrico

    Terico | CIDECTTerico | Lu

    Limite Lu

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    1 1,5 2 2,5

    M1,

    Rd

    (kN

    .m)

    Numrico

    Terico | CIDECTTerico | Lu

    maiores e 2 menores maiores e 2 menores

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    Os valores dosmomentos resistentes dosmodelos commaiores valores de queconsideraram o carregamento axial se mostraram conservadores em relao aosresultadosdosmodeloscommenoresvaloresde.OsmodeloscruciformescomaconsideraodocarregamentoaxialsecomportaramdemaneirasimilaraosmodelosemTcomcarregamentoaxial,sendoqueosvaloresdosmomentosresistentesdosmodeloscommaioresvaloresdequeconsideraramocarregamento axial se mostraram conservadores em relao aos resultados dosmodeloscommenoresvaloresde.Para sintetizar o comportamento das ligaes, na Figura 6 so apresentadas asdistribuiesdastensesparaosmodelosqueutilizaramopilar140x140x6,3mmeavigaW200x15compilarsemecomcarregamentoaxial,econsiderandoaalteraodageometria(modelosemTemodeloscruciformes).

    Coluna Viga W200x15 ,

    (kN.m)

    % (kN.m)

    (A)

    % (kN.m)

    (B)

    , (kN.m)*

    %,

    120x6,3 =0,83

    2=19,05

    W200x15,0 18,4 32,5 25,8 1,3 19,1 1,8

    W250x17,9 23,6 45,0 33,9 1,3 24,3 1,9

    W310x21,0 28,6 56,0 40,0 1,4 29,6 2,0

    130x6,3 =0,77

    2=20,63

    W200x15,0 15,6 26,0 20,5 1,3 17,7 1,7

    W250x17,9 20,0 35,0 27,0 1,3 22,6 1,8

    W310x21,0 24,2 43,0 32,5 1,3 27,5 1,8

    140x6,3 =0,71

    2=22,22

    W200x15,0 13,7 21,2 17,0 1,2 16,6 1,5

    W250x17,9 17,6 28,4 22,5 1,3 21,1 1,6

    W310x21,0 21,2 34,5 26,6 1,3 25,8 1,6

    160x6,3 =0,63

    2=25,40

    W200x15,0 11,3 16,1 13,0 1,2 14,7 1,4

    W250x17,9 14,4 21,3 16,7 1,3 18,8 1,5

    W310x21,0 17,4 26,2 20,0 1,3 22,9 1,5

    175x6,3 =0,57

    2=27,78

    W200x15,0 10,1 13,9 11,0 1,3 13,6 1,4

    W250x17,9 12,9 18,3 14,0 1,3 17,4 1,4

    W310x21,0 15,6 23,0 16,9 1,4 21,2 1,5 *Modo de falha: Puncionamento da face da coluna. , - Momento resistente segundo Lu (1997) , - Momento resistente segundo o guia CIDECT (2010) % - Momento numrico para =1%b0 % - Momento numrico para =3%b0 , - Momento resistente segundo a ABNT/PN 02 125.03-004 (2011)

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    Em T sem carga axial

    Em T com carga axial

    Cruciforme sem carga

    axial

    Cruciforme com carga

    axial

    Nvel de tenso

    Figura6:DistribuiodastensesdevonMises(MPa) Podeserobservadaaconcentraodetensesnasreasprximasdoencontroentreavigaeopilar,sendoestaaregiomaissolicitadaduranteatransmissodosesforos.Amesasuperiortracionaa facedopilarenquantoamesa inferiorcomprimea facedopilar,sendonestasinterseesondeocorreaplastificaodosmodelos.

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    5 ConsideraesFinais

    Apsasanlisesnumricasrealizadas foipossvelverificarqueosresultadosobtidosapresentaram boa correlao com os resultados tericos. O modo de falha queocorreu em todos os modelos numricos e atravs da verificao terica foi aplastificaoda face frontaldopilar, sendoqueodeslocamentoltimo controlou aresistncia da ligao. Os modelos com maiores valores de se mostraramconservadoresquandocomparadoscommodeloscommenoresvalores,devendoservalidadoscommodelosexperimentais.

    Observouse que omomento resistente da ligao aumentou com o acrscimo daalturada seo transversalda vigaao seutilizarummesmopilar; jaumentandoalarguradopilarhouveareduoaoseutilizarumamesmaviga.Estareduopodeserexplicadapelamaiorflexibilidadedaparededotubofrentessolicitaestransversais.

    Osmodelosdegeometriacruciformeapresentaramrigidezeresistncia ligeiramentesuperiores aos modelos de geometria em T, podendose considerar que foramaproximadamenteiguais.

    As ligaes em T e cruciformes que simularam o efeito da carga axial nos pilarestiveramreduodomomentoresistente.Esteefeito foimaisexpressivonas ligaesqueutilizaramavigademenor inrcia,considerandoummesmopilarenas ligaesqueutilizaramopilardemenorlargura,considerandoumamesmaviga.

    6 AgradecimentosOs autores agradecem a FAPEMIG (Fundao de Amparo a Pesquisa do Estado deMinas Gerais), CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa), CAPES (Coordenao deAperfeioamentodePessoaldeNvelSuperior).

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