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GOVERNO DE GOIÁS Secretaria de Desenvolvimento Econômico Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica Análise e Apreciação Musical

Análise e Apreciação Musical - ead.go.gov.br · -la, tendo como os trabalhos de: Roy Bennett (1986); André Hodeir (2011) e Aaron Copland (1972). Os estudantes que quiserem buscar

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GOVERNO DE GOIÁSSecretaria de Desenvolvimento Econômico

Superintendência Executiva de Ciência e TecnologiaGabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica

Análise e Apreciação Musical

Análise e Apreciação Musical

ETAPA IIICURSO TÉCNICO DE MÚSICA

Setembro 2017

Ficha Catalográfica

Governador do Estado de GoiásMarconi Ferreira Perillo Júnior

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e IrrigaçãoFrancisco Gonzaga Pontes

Superintendente Executivo de Ciência e TecnologiaMauro Netto Faiad

Chefe de Gabinete de Gestão de Capacitação e Forma-ção TecnológicaSoraia Paranhos Netto

Coordenação Pedagógica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego José Teodoro Coelho

Coordenação Rede e-Tec BrasilCarmem Sandra Ribeiro do CarmoJosé Teodoro Coelho

Equipe de ElaboraçãoSupervisão Pedagógica e EaDDenise Cristina de Oliveira Maria Dorcila Alencastro Santana

Professor Conteudista do curso de MúsicaProfº Srilis Leonel Mourão

Projeto GráficoAndré Belém Parreira Maykell Guimarães José Francisco Machado

Designer José Francisco Machado

Revisão da Língua Portuguesa Cícero Manzan Corsi

Banco de Imagens www.pixabay.com/www.commons.wikimedia.org/www.flickr.com/

Setembro de 2017

Expediente

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Apresentação

Empreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o

profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento de Goiás (SED), em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visam garantir o desenvolvimento dessas competências.

Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética, Desenvolvimento Educacional e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimentícia, Produção Artística e Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e promoção do empreendedorismo.

Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender.

Bom curso a todos!SED – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecno-

lógico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação

Marca Governo de Goiás

Assinaturas prioritárias

Sobre fundo branco Sobre fundo azul escuro

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SumárioLista de Ícones 8

MÚSICAAnálise e apreciação musical 9

UNIDADE IMúsica e Forma 10

Cantochão (Ars Antiqua) 10Moteto (Cantata, antífona) 11Conductus 11Ars Nova 12Gênero 13Concerto 16Formas ternárias 17Forma Sonata 17Fuga 18Lied 21Missa 21Coral 22Ópera 22

Revisão 24

Referências 25

8

Lista de Ícones

FIQUE ATENTO A exclamação marca

tudo aquilo a que você deve estar atento. São assuntos que causam

dúvida, por isso exigem atenção redobrada.

PESQUISE Aqui você encontrará

links e outras sugestões para que você possa conhecer mais sobre

o que está sendo estudado. Aproveite!

CONTEÚDO INTERATIVO

Este ícone indica funções interativas, como hiperlinks e páginas com

hipertexto.

DICAS Este baú é a indicação de onde

você pode encontrar informações importantes na construção e no aprofundamento do seu

conhecimento. Aproveite, destaque, memorize e utilize essas dicas para

facilitar os seus estudos e a sua vida.

VAMOS REFLETIR Este quebra-cabeças indica o

momento em que você pode e deve exercitar todo seu potencial.

Neste espaço, você encontrará reflexões e desafios que tornarão

ainda mais estimulante o seu processo de aprendizagem.

VAMOS RELEMBRAR Esta folha do bloquinho

autoadesivo marca aquilo que devemos lembrar

e faz uma recapitulação dos assuntos mais

importantes.

MÍDIAS INTEGRADAS Aqui você encontra dicas para enriquecer os seus conhecimentos na área,

por meio de vídeos, filmes, podcasts e outras

referências externas.

VOCABULÁRIOO dicionário sempre nos ajuda a

compreender melhor o significado das palavras, mas aqui resolvemos dar uma forcinha para você e trouxemos,

para dentro do caderno didático, as definições mais importantes na construção do seu conhecimento.

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEMEste é o momento

de praticar seus conhecimentos.

Responda as atividades e finalize

seus estudos.

SAIBA MAIS Aqui você encontrará

informações interessantes

e curiosidades. Conhecimento nunca é demais, não é mesmo?

HIPERLINKSAs palavras grifadas em amarelo levam você a referências

externas, como forma de aprofundar

um tópico.

Hiperlinks de texto

9

Caro (a) estudante, esta apostila foi elaborada com o objetivo de trazer informações quanto à análise e apre-ciação musical. Para tanto, aqui serão tratados alguns conceitos relativos à forma e estrutura musical, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos no que tange às formas de composição musical.

Para que possa haver uma boa sustentação teórica, buscou-se material específico que pudesse enriquecê--la, tendo como os trabalhos de: Roy Bennett (1986); André Hodeir (2011) e Aaron Copland (1972).

Os estudantes que quiserem buscar um aprofundamento em forma e estrutura musical, nas referências, ao final da apostila, encontrarão indicação do material pesquisado para sua confecção e, na pasta biblioteca, o material disponível on-line.

Desejo-lhe bons estudos e sucesso na carreira musical!Profº. Srilis Leonel Mourão

APRESENTAÇÃO

Análise e apreciação musical

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UNIDADE I

Música e FormaO som é a matéria-prima para a construção musical e, para tanto, é necessário que se organizem esses sons

para se garantir um entendimento harmônico que provoque prazer auditivo ao ouvinte e, ao mesmo tempo, possa apresentar um tema específico. Segundo Bennett:

Quando um compositor está escrevendo uma peça musical, deve planejar seu traba-

lho com um detalhamento tão cuidadoso quanto um arquiteto ao projetar uma cons-

trução. Em cada caso, o produto final deve possuir continuidade, equilíbrio e forma.

Porém, enquanto a arquitetura preocupa-se com o equilíbrio no espaço, a música está

voltada para o equilíbrio no tempo. Em música, usamos a palavra “forma” para descre-

ver a maneira pela qual o compositor atinge esse equilíbrio, ao dispor e colocar em or-

dem suas idéias [sic] musicais ou seja, a maneira como o compositor projeta e constrói

sua música (BENNETT, 1986, p. 9).

Durante o percurso no qual a música, como a conhecemos, se desenvolveu, houve mudanças nas formas de sua construção, algumas das quais já conhecemos através da história da música. Tais mudanças ocorreram por-que a música expressa em seu conteúdo sentimentos e desejos da sociedade na qual está inserida. Para tanto, as características formais que caracterizaram uma época ou estilo composicional designaram-se gêneros.

A música ocidental se desenvolveu a partir da música vocal com o cantochão presente na liturgia católica desde a Idade Média (século V) até o Renascimento (século XV). A essa voz, o cantochão introduziu as bases para as formas e os gêneros musicais, que definiram os estilos em cada período da história da música.

Cantochão (Ars Antiqua)

O cantochão é um gênero musical no qual as melodias são cantadas a uma só voz (canto monódico). Em geral, são melodias bem simples, feitas a partir de orações ou textos bíblicos em latim, a partir das quais se desenvolveu o moteto e, consequentemente, todos os outros gêneros musicais eruditos. Por volta de 1100 A.C, adicionou-se uma voz ao cantochão chamada vox organalis, que era escrita em uma altura diferente do canto-chão, dobrando-se a mesma melodia uma quarta, quinta ou oitava acima. A partir de 1200 A.C, a voz organalis passou a ser escrita em contraponto ao cantochão, em alguns casos, com pequenos trechos de texto diferentes, o que se chamou cláusula. Esta passou a ser tão elaborada que se desprendeu do cantochão, dando origem a outro gênero musical, o moteto.

MÍDIAS INTEGRADAS

Assista no vídeo a seguir o organum, de Guillaume de Machaut, escrito emneumas.

https://www.youtube.com/watch?v=1gEV42RKf6E&feature=youtu.be

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Moteto (Cantata, antífona)

Moteto (Cantata, antífona) Originado na escola de Notre Dame, o mo-teto, do francês mot, que significa palavra, se consagrou como gênero musical a partir do século XIII como música polifônica. Inicialmente eram compostas somente melodias em contraponto ao cantochão, mas logo foram incluídos textos para cada voz, ou seja, criou-se uma estrutura po-litextual e, assim, a necessidade de um registro musical que definisse não só as alturas do som, mas também a duração.

Surgiu, então, a Ars canto mensurabilis, início da notação musical pro-posta por Franco de Colônia, por volta de 1250 a.C.

Assim, iniciou-se o que seria a primeira forma de conceber a estrutura musical com maior liberdade rítmica.

1 - Coral Fonte: https://upload.wikimedia.org/wi kipedia/commons/thumb/2/2f/Cantori

a_luca_della_robbia22.jpg/392px-Cantoria_luca_della_robbia22.jpg

MÍDIAS INTEGRADAS

No link a seguir, você pode conferir um moteto de Giovanni Palestrina (1525-1594), composi-tor do período da Renascença.

https://www.youtube.com/watch?v=nRmkj19i4Yk&feature=youtu.be

Conductus

Durante o período medieval, no meio popular, desenvolveu-se um estilo de música profana ou secular de formas musicais próprias da vida social do povo, a partir do conductus, um tipo de canção sacra, monofônica, de métrica regular, cantada geralmente durante o percurso de um local a outro por um clérigo. Com a apropriação pelo meio popular dessa forma musical, originaram-se as chansons de Geste, poemas épicos cavaleirescos que narram atos heroicos, com melodias simples e repetitivas. Você pode apreciar, como exemplo, a “Canção de Rolando”. Assista-a no vídeo a seguir:

MÍDIAS INTEGRADAS

No link a seguir:The Song of Roland

https://www.youtube.com/watch?v=d-T-uIOy85b8&feature=youtu.be

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As chansons de Geste eram cantadas pelos jograis e menestréis, primeiros músicos profissionais. Havia tam-bém os trovadores, pertencentes à nobreza e à aristocracia, que compunham poemas e canções de onde origi-nou o gênero pastorelle, um tipo de balada dramática com cantigas de amor, geralmente silábicas, com figuras melismáticas, entrecortando os versos. Segue, abaixo, a música “Can vei la lauzeta”, de Bernart de Ventadorn (1150-1180):

MÍDIAS INTEGRADAS

No link a seguir:Bernart de Ventadorn: Can vei la lauzeta

https://www.youtube.com/watch?v=jkp2GHBRUiQ&feature=youtu.be

Ars Nova

Durante a Ars Nova, a forma de canção mais difundida era o rondó ou virelai (espécie de dança ou roda can-tada), de divisão binária, na qual se alterna a voz solista com o coro para o refrão, geralmente acompanhados por instrumentos musicais. Norondó, o refrão se repete ao longo de toda a música, seguindo o esquema: AB-A--C-A-D, e assim por diante; o coro canta o refrão, enquanto o solista segue com outros versos.

Outra forma de canção desse período foi o madrigal florentino, um tipo de canção com uma voz acompa-nhada por instrumento, em estilo mais leve que o rondó francês, a exemplo da frottola italiana. A seguir, alguns exemplos:

Rondó:

MÍDIAS INTEGRADASMachaut Rondeau 14, “Ma fin est mon commencement”

https://www.youtube.com/watch?v=dcfPr4IN2MM&feature=youtu.be

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Resvelons nous by Guillaume Dufay

https://www.youtube.com/watch?v=4zD8LoZti7g&feature=youtu.be

Virelai:

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Gênero

O gênero musical é a grande matriz de onde fluem as diversas formas musicais as quais se alinham pelo contexto, por exemplo:

Suíte

A suíte era um conjunto de danças compostas geralmente em forma binária, segundo Bennett (1986):

A forma binária foi muito usada nos séculos XVII e XVIII, especialmente para danças,

que os compositores agrupavam em suítes para teclado ou orquestra. Desde então, a

forma binária tem sido raramente usada, a não ser em peças curtas para piano ou

temas para um grupo de variações.

Aspectos a serem lembrados a respeito da forma binária:

1. A peça divide-se em duas seções, cada qual geralmente repetida:

A :||: B :|| (BENNETT, 1986, p. 18).

Johann Sebastian Bach costumava compor um conjunto de seis danças para suas suítes. A seguir, a ordem de apresentação das suítes interpretadas por diferentes instrumentos:

Madrigal florentino:

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Monteverdi. Cruda Amarilli. Madrigal a cinco voces. Partitura Interpretación.

https://www.youtube.com/watch?v=Q_o1xDJyiOU&feature=youtu.be

Prelude ou prelúdio – forma musical binária, de características muito livres, sistematizada por Bach, na qual o baixo troca de altura com o tenor, passando a tocar a melodia principal. Ouça, a seguir, um exemplo de prelúdio:

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Bach - Cello Suíte No.1 i-Prelude

https://www.youtube.com/watch?v=S6yuR8efotI&feature=youtu.be&list=PLA70D07FB6C6

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Allemande ou allemanda – Em ritmo binário simples e quaternário, dividida em duas partes A e B, geral-mente a parte A modula para a relativa menor ou para a dominante, se tiver no modo menor. A parte B inicia na modulação e retorna para o tom inicial.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Bach Allemande BWV 996 - Matthias Lang plays 1964 Ignacio Fleta

https://www.youtube.com/watch?v=t7kmXcyZoaQ&feature=youtu.be

Courante – Tem o ritmo ternário e sua forma é semelhante à Allemande. Peter Fletcher - Bach Courante BWV 1009 (1961 Robert Bouchet)

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Peter Fletcher - Bach Courante BWV 1009 (1961 Robert Bouchet)

https://www.youtube.com/watch?v=CzTR2ACxcyg

Sarabande – Ritmo ternário simples, de andamento lento e nobre. Johann Sebastian Bach, Suite BWV 997, Sarabande

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Johann Sebastian Bach, Suite BWV 997, Sarabande

https://www.youtube.com/watch?v=yTi3OmYUwXU&feature=youtu.be

Gigue – Ritmo ternário simples ou quaternário composto, de forma fugata e movimento vivo.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Johann Sebastian Bach - Gigue BWV 1004, by Sanel Redzic - classical guitar

https://www.youtube.com/watch?v=L0HX3CbPSYA&feature=youtu.be

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Rondó – Já descrito acima. Acesse o link a seguir e ouça essa forma de composição tocada ao violão.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:J.S. Bach - Rondo from BWV 1006a - Christopher Rude, classical guitar

https://www.youtube.com/watch?v=axpB1A1gksA&feature=youtu.be

Bourrée – Composição em compasso binário simples, de andamento alegre.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Bourrée (J. S. Bach) - Raíssa Amaral

https://www.youtube.com/watch?v=QHRy2Z__2xA&feature=youtu.be

Gavotte ou Gavota – Inicia em anacruse no meio do compasso, de andamento semelhante à bourrée.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Segovia Plays Gavotte (Bach)

https://www.youtube.com/watch?v=kHBj-I83pRw&feature=youtu.be

Pavana – Em compasso binário ou quaternário simples, com muitos ornamentos.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Pavana (F. Tárrega)

https://www.youtube.com/watch?v=-ZFd2vDVeRY&feature=youtu.be

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Galharda – Em compasso ternário simples, geralmente vem depois da pavana.

Passacalhe – Semelhante à chacona, inicia em anacruse, em ritmo ternário simples e movimento rápido, estilo polifônico, e mantém um tema com variações ao longo de todas as vozes, alternando entre o baixo e a voz aguda.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Classici Contro - Teatro Olimpico - Witt Passacaglia - Bach Guitar Duo

https://www.youtube.com/watch?v=5nVAWmJttYg&feature=youtu.be

Concerto

Dentre os tipos de concerto, falaremos dos dois mais utilizados, o concerto grosso e o concerto para solista. Trata-se do concerto grosso é o concerto de câmara, no qual os instrumentos concorrem (concertino) com a orquestra, ou seja, a parte grossa (ripieno).

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Johann Sebastian Bach - Brandenburg Concerto No. 3 (Allegro-Adagio)

https://www.youtube.com/watch?v=Xq2WTXtKurk&feature=youtu.be

No concerto para solista, somente um instrumento concerta com a orquestra. O concerto é dividido em três movimentos semelhantes à sonata clássica, com um movimento rápido e outro lento, terminando com um mo-vimento rápido. Vejamos um exemplo de concerto para solista de Mozart:

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Hahn - Mozart - Violin Concerto No.3

https://www.youtube.com/watch?v=N-mA9O

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Formas ternárias

Forma ternária é dividida em três partes, parte A, parte B e a repetição da parte A, a exemplo da Sonata clás-sica, o Minueto e trio – Expressa saudação em compasso ternário simples e movimento lento, segundo Copland:

No caso da forma ternária, estamos lidando com um tipo de construção que conti-

nua a ser usado pelos compositores de hoje. Entre os exemplos antigos mais nítidos

estão os minuetos de Haydn ou Mozart. Aqui, a seção B – às vezes chamada de “trio”

– contrasta com a seção A. Ela é algumas vezes uma pequena peça independente,

cercada dos dois lados pela primeira parte: minuetotrio-minueto. Quando a volta à

primeira seção significava uma repetição exata, os compositores não se davam ao

trabalho de escrevê-la de novo, e contentavam-se com a indicação”da capo” (do

início) (COPLAND, 1974, p.82).

Vejamos um exemplo de minueto de Mozart:

MÍDIAS INTEGRADAS

No link a seguir:Wolfgang Amadeus Mozart: Minuet and Trio in G

https://www.youtube.com/watch?v=FejHZUyj_Lw&feature=youtu.be

Forma Sonata

A sonata, ou seja, “canzone pra sonar”, surgiu na Itália. Inicialmente era uma obra instrumen-tal que servia de introdução para a música vocal, mas, com o tempo, adquiriu forma a partir das suí-tes. Somente no período clássico, a forma sonata estabeleceu-se como a conhecemos, com uma es-trutura ternária e bitemática, com três a quatro movimentos alternados entre lentos e rápidos.

l O primeiro movimento da forma sonata se dá pela:

l Introdução

l Exposição do tema A, no tom principal;

l Transição modulante na direção da dominante (ponte);

l Tema B, na dominante;

l Desenvolvimento, um divertimento onde aparecem trechos temáticos de A e B, modulando em prepara-ção para o retorno ao tom principal;

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l Recapitulação ou reexposição do tema A; pode-se depois ter uma coda aqui, antes do fim.

Veja uma sonata analisada no vídeo a seguir:

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Mozart: Serenata Eine kleine Nachtmu-sik K.525

https://www.youtube.com/watch?v=jfn34YQVZ08&feature=youtu.be

SAIBA MAIS

http://euterpe.blog.br/analise-de-obra/a-musica-mais-famosa-de-mozart-eine-kleine-nachtmusik

No endereço abaixo, você pode conferir mais algumas curiosidades da forma sonata:

Fuga

A fuga, segundo Hodeir:

É uma composição de estilo contrapontístico, que se baseia no uso da imitação e da

preponderância de um tema gerador, curto, mas característico, chamado tema. Apare-

cendo cerca do fim do século XVII, está ligada à tradição polifônica dos séculos XV e XVI,

de que é de algum modo o expoente máximo: em nenhuma outra forma a equivalência

das diferentes vozes é de tal modo evidente; nenhuma outra forma atinge uma unida-

de tão perfeita (HODEIR, 2011, p. 79-80).

A fuga tem uma estrutura bem elaborada, em que, primeiramente, se apresenta o sujeito ou tema na pri-meira voz por meio da exposição. Na segunda voz, é apresentada a resposta em imitação ao tom da dominante, repetindo-se o tema na terceira voz e, na quarta voz, novamente a resposta em imitação ao tom da dominante. Cada voz entra com defasagem de um compasso a um compasso e meio em relação a outra voz. Após a entrada da segunda voz, inicia-se o contrassujeito ou contratema, com um desenho contrapontístico, até que se inicia o desenvolvimento. Trata-se de uma série de modulações para tons vizinhos, mantendo-se o tema compartilhado com curtos episódios ou divertimentos, com elementos retirados do tema ou do contratema. Na medida em que os temas e contratemas começam a aparecer de forma canônica, ou seja, a segunda voz se inicia antes do fim da primeira voz, em imitação durante o desenvolvimento, estes são chamados de estretos, que aparecem sempre no tom da tônica.

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SEÇÕES PRINCIPAIS DA FUGA

1. Exposição: parte(s) da fuga que consiste (m) em sujeito(s) com pelo menos uma resposta e possivelmente contrassujeito(s). Para ser qualificado como uma exposição, o sujeito (ou resposta) tem que aparecer em todas as vozes e respostas e deve haver uma relação própria (tonal ou real) entre as entradas desse sujeito. A exposição regularmente conclui imediatamente depois que o sujeito (ou resposta) aparece na última voz. As exposições podem adiar sua cadência até depois de um codetta. Uma diferenciação entre tipos de exposição pode ser ba-seada na ordem na qual as vozes entram (como comparada à primeira exposição) e se o sujeito mudou ou não.

* Re-exposição: uma exposição, seguindo a exposição inicial, na qual as vozes entram na mesma ordem que a primeira exposição.

* Contraexposição: uma exposição que segue a exposição inicial, na qual as vozes entram em uma ordem dife-rente da que elas fizeram na primeira exposição; ou, então, o sujeito da exposição nova é uma variação contra-pontística do original.

* Contraexposição: uma exposição que segue a exposição inicial, na qual as vozes entram em uma ordem dife-rente da que elas fizeram na primeira exposição; ou, então, o sujeito da exposição nova é uma variação contra-pontística do original.

* Dupla exposição: exposição que utiliza um sujeito inteiramente novo (i.e., não derivado contrapontisticamente do primeiro). Se o sujeito novo for único, então a fuga é uma fuga dupla (ou, no caso de três sujeitos, fuga tripla).

2. Episódio de desenvolvimento (ou “divertimento”): seção na qual são tratados os motivos da exposição com sequências, modulações, movimentos contrários, contraponto duplo, strettos, aumentação/diminuição, pedais etc. Episódios geralmente são terminados por uma cadência e podem se seguir um após o outro. Eles começam caracteristicamente partindo do sujeito, fragmentando-o ou variando-o de algum modo, mas cons-truindo gradualmente para uma reafirmação do sujeito em pelo menos uma voz. Estas declarações do sujeito não estão tipicamente na relação de tônica/dominante da exposição e são chamadas “entradas medianas” (ou Durchführung, em alemão). Episódios típicos não enunciam o sujeito em todas as vozes.

3. Coda ou codetta: segmento final de uma seção (codetta) ou da fuga inteira (coda). Codas e codettas soam frequentemente como se fossem um trecho acrescentado depois do fim estrutural da seção. A função de uma codetta é, usualmente, modulatório (trazer a peça de volta à tonalidade do sujeito depois de uma resposta na dominante). Nem todas as fugas têm estes elementos.

Mais informações em:http://marcelomelloweb.net/timothy_smith_anatomiadeumafuga.htm

Algumas fugas podem ser divididas em até cinco seções. Observe, no quadro a seguir, quais suas principais características:

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Agora, veja na figura a seguir as seções divididas:

2 - Fuga X, de Johann Sebastian Bach Fonte: Acervo do autor

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Lied

Lied, do alemão, canção, é uma peça vocal para uma voz acompanhada ao piano. Em geral, os lieds são poe-mas musicados, com uma construção estrófica, mantendo a estrutura musical enquanto a letra muda.

Missa

A missa é uma forma vocal de música sacra composta por cinco partes. Durante os períodos históricos, a missa passou da estrutura monofônica dos cantos gregorianos para uma estrutura polifônica, o que nos cabe distingui-las em três tipos:

l Missa gregoriana - Uma voz a capela.

l Missa polifônica - Baseada em imitação polifônica, tendo uma estruturasemelhante às fugas.

l Missa concertante - Acompanhada de orquestra que dobra as vozes, àsvezes, podem aparecer árias e dúos concertantes.

As cinco partes da missa são:

MÍDIAS INTEGRADAS

Kyrie:KYRIE MISSA PAPAE MARCELLI, de Pales-trina (missa polifônica).

https://www.youtube.com/watch?v=qTge4tp1SNI&feature=youtu.be

MÍDIAS INTEGRADAS

Glória:Kyrie (Messa Di Gloria), Giacomo Puccini(missa concertante)https://www.youtube.com/watch?v=decS8FBNAR4&feature=youtu.be

MÍDIAS INTEGRADAS

Credo:Palestrina - Missa Papae Marcelli - III. Credo(missa polifônica)

https://www.youtube.com/watch?v=jfn34YQVZ08&feature=youtu.be

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MÍDIAS INTEGRADAS

Sanctus:Missa 17: Sanctus

https://www.youtube.com/watch?v=PLLZPpy5dWg&feature=youtu.be

MÍDIAS INTEGRADAS

Agnus Dei:Missa 17: Agnus Dei

https://www.youtube.com/watch?v=Gln5Kj3kdpE&feature=youtu.be

Coral

O coral é um tipo de canção que surgiu com a reforma protestante na Alemanha. Originou-se da canção po-pular alemã e sua estrutura é muito variada, conforme Hodeir (2011, p. 55): “estruturas que se podem elaborar a partir do coral, a obra de J. S. Bach oferece pelo menos doze tipos diferentes, que na sua maioria, tem a sua razão de ser na técnica da variação”.

Aqui citaremos apenas as cinco principais:

l Coral contrapontístico

l Coral Fugado

l Coral Figurado

l Coral em Cânone

l Coral Ornamentado

Ópera

A ópera foi uma forma de drama musical, cantada a partir de libretos que surgiram na Itália em fins do século XVI. Constitui-se conforme a característica do libreto, ou seja, ópera séria ou antiga, ópera cômica ou bufa e opereta.

A sua estrutura se perfaz conforme os personagens do libreto, porém, as formas musicais empregadas em sua condução ficam organizadas da seguinte maneira: Introdução realizada por coro:

Recitativo e dúo, no qual os personagens dialogam com o fundo musical, que pode ou não ter um leitmotiv que simboliza um personagem, conforme a característica do libreto. Em seguida, pode-se ter árias, recitativos (podem ser substituídos por diálogos falados), quartetos e trios, também conforme o libreto. substituídos por

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diálogos falados), quartetos e trios, também conforme o libreto.Ao final, todos cantam juntos em coro. Ouça, a seguir, “A Valquíria”, de Richard Wagner comentada:

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:“A Valquíria”, de Richard Wagner

http://euterpe.blog.br/analise-de-obra/vamos-ouvir-wagner-especial-de-200-anos-diewalkure

No vídeo a seguir, você pode conferir visualmente a introdução, seguida de recitativos, dúos e árias à ópera de Carlos Gomes, “O Guarani”.

MÍDIAS INTEGRADASNo link a seguir:Carlos Gomes - O Guarani, Parte 1

https://www.youtube.com/watch?v=Phz55sYA80U&feature=youtu.be

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Parabéns, caro cursista, ao concluir mais esse componente. Você inteirou-se dos principais gêneros e das for-mas musicais. Lembre-se que este caderno tem o conteúdo básico para que haja entendimento das diferentes formas de composição e, para tanto, faremos aqui uma revisão do material apresentado.

l Cantochão: música vocal de caráter monódico;

l Moteto: forma musical que evoluiu das cláusulas;

l Conductus: cantos entoados em movimento, de um lugar para outro, aexemplo dos cortejos religiosos;

l Suíte: conjunto de danças - minueto, ária, allemande, sarabande etc.;

l Sonata: estilo de composição em forma ternária;

l Concerto: peça musical composta por três movimentos;

l Fuga: gênero musical de forma ternária;

l Missa: forma de música vocal sacra composta de cinco partes;

l Coral: tipo de canção em conjunto de forma livre;

l Ópera: forma de drama musical, a partir de libretos ou lendas.

Bons estudos e até o próximo componente!

Revisão

25

Referências

BENNETT, Roy. Forma e Estrutura na Música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.

CAEF. Gêneros musicais: vocais e instrumentais. Universidade Federal do RioGrande do Sul. Porto Alegre, 2010. Disponível em: <http://docplayer.com.br/10153518-25-generos-musicais--vocais-e-instrumentaisconteudo.html>. Acesso em: 06 jul. 2017.

COPLAND, Aaron. Como ouvir e entender música. Rio de Janeiro: Arte Nova, 1974.

HODEIR, André. As formas da música. São Paulo: edições 70, 2011.

JUNIOR, Amancio Cueto. A música mais famosa de Mozart Nachtmusik. Disponível em: <http://euterpe.blog.br/analise-de-obra/a-musica-mais-famosa-de-mozart-einekleine- nachtmusik> Acesso em: 08 ago. 2017.

MELLO, Marcelo. Anatomia de uma fuga/Análise de fugas. Disponível em: <http://marcelomelloweb.net/timo-thy_smith_anatomiadeumafuga.htm> Acesso em: 17 jul. 2017.

OLIVEIRA, Leonardo T. Vamos ouvir Wagner? Especial de 200 anos – DieWalküre: Ato I: Cena I. Disponível em: <http://euterpe.blog.br/analise-de-obra/vamosouvir- wagner-especial-de-200-anos-die-walkure-ato-i-cena-i> Acesso em: 08 ago. 2017.

Inaciolândia

Gouvelândia

Quirinópolis

V icentinópolis

Acreúna

Santo Antônioda Barra

Rio Verde

Jataí

Turvelândia

Porteirão

Maurilândia

Castelândia

Portelândia

Santa Ritado Araguaia

Serranópolis

Aporé

Itajá

Itarumã

CachoeiraAlta

Paranaiguara

Represa deSão Simão

Doverlândia

Baliza

Bom Jardimde Goiás

Aragarças

Nerópolis

Urutaí

Cristianópolis

Ipameri

Campo Alegrede Goiás

RioQuente

CaldasNovas

NovaAurora

Corumbaíba

Marzagão

Buriti Alegre

Itumbiara

Panamá

Bom Jesusde Goiás

Cachoeira Dourada

MorrinhosJoviânia

Aloândia

Pontalina

Diorama

Arenópolis

Palestinade Goiás

V ianópolis

Silvânia

Leopoldo de Bulhões

Terezópolis de Goiás

Ouro V erde de Goiás

Inhumas

Caturaí

Goianira

Brazabrantes

NovaVeneza

Bonfinópolis

Goianápolis

Caldazinha

Bela V istade Goiás

São Miguel doPassa Quatro

Orizona

PalmeloSanta Cruzde Goiás

Pires do Rio

SenadorCanedo

Edéia

Edealina

Professor JamilCromínia

Mairipotaba

Varjão

Cezarina

Indiara

Montividiu

Paraúna

São João da Paraúna

Aurilândia

Firminópolis

Turvânia

Nazário

A velinópolis

AraçuAdelândia

Sanclerlândia

Fazenda Nova

São Miguel do AraguaiaNovoPlanalto

SantaTerezade Goiás

Montividiudo Norte

Trombas Minaçu

Campinaçu

Colinasdo Sul

Cavalcante

Alto Paraísode Goiás

Teresinade Goiás

Divinópolisde GoiásMonte Alegre

de Goiás

CamposBelos

Nova Roma

Guaranide Goiás

Iaciara

Posse

Buritinópolis

Alvoradado Norte

Sítio D'Abadia

Damianópolis

Mambaí

Flores deGoiás

FormosoMutunópolis

Amaralina

Mara Rosa

Campinorte

AltoHorizonte

NovaIguaçude Goiás

Uruaçu

Pilar de Goiás

Hidrolina

Guarinos

ItapaciNovaAmérica

Morro Agudo de Goiás

NovaGlória

São Patrício

Carmo doRio Verde

Itapuranga

FainaMatrinchã

Montes Clarosde Goiás

Itapirapuã

Jussara

Santa Féde Goiás

Britânia

Guaraíta

Rialma

Santa Isabel

Rianápolis

Pirenópolis

Vila Propício

Padre Bernardo Planaltina

Águas Lindasde Goiás

Novo Gama

Cidade Ocidental

Damolândia Abadiânia

Alexânia

Corumbáde Goiás

Cocalzinhode Goiás

JaraguáItaguaru

JesúpolisSãoFranciscode Goiás

Petrolinade Goiás

Heitoraí

Formosa

V ila Boa

Cabeceiras

Mimoso de Goiás

Água Friade Goiás

São JoãoD'Aliança

São Luiz do Norte BarroAlto

Santa Ritado NovoDestino

Crixás

Estrelado Norte

Bonópolis

Mundo Novo

Nova Crixás

Uirapuru

SantaTerezinhade Goiás

CamposVerdes

Mozarlândia

Araguapaz

Aruanã

Itauçú

Taquaralde Goiás

Itaguari

SantaRosade Goiás

Itaberaí

Americanodo Brasil

Buritide Goiás Mossâmedes

Novo Brasil

Jaupaci

AnicunsSão Luís deMontes Belos

Córrego do Ouro

Cachoeira de Goiás

Ivolândia

Moiporá

IsraelândiaIporá

Amorinópolis

Jandaia

PalminópolisPalmeirasde Goiás

Campestre de Goiás

TrindadeSantaBárbarade Goiás

Guapó

Aragoiânia

Abadia de Goiás

ÁguaLimpa Goiandira

Cumari

Anhanguera

Ouvidor

TrêsRanchos

Davinópolis

Represa deCachoeira Dourada

Repr esa deItumbiara

Repr esa deEmbocaçãoCaçu

Aparecida do Rio Doce

Chapadãodo Céu

Perolândia

SãoDomingos

Lagoa Santa

Gameleirade Goiás

Campo Limpode Goiás

Ipiranga de Goiás

Luziânia

SED - SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECÔNOMICOwww.sed.go.gov.br Gabinete de Gestão: (62) 3201-5438 / 3201-5443

Regional 2

Regional 1

Regional 4

Regional 5

Regional 3

Regionais

INSTITUTOS TECNOLÓGICOS DE GOIÁS - ITEGOs

Porangatu

Ceres

Goianésia

Uruana

Goiás

Anápolis

Piranhas

Caiapônia

Goiatuba

Catalão: Aguinaldo de Campos NettoCatalão: Labibe Faiad

Goiânia: Sebastião Siqueira Goiânia: Basileu França

Cristalina

Santa Helena de Goiás

ITEGOs em funcionamento - 17 Unidades

ITEGOs em expansão - 13 unidades

Niquelândia

St. Antônio do DescobertoValparaíso de GoiásMineiros

Goiânia: Noroeste

Goiânia: Léo Lince

Piracanjuba

Catalão: GoiásTecFormosa

Hidrolândia: Tecnoparque

LuziâniaPlanaltina: JK Parque Tecnológico

Aparecida de Goiânia: Inov@parecida

Aparecida de Goiânia - Luiz Rassi

PossePalmeirasQuirinópolisInhumas

Léo lince do Carmo AlmeidaAcesse: www.ead.go.gov.br

Niquelândia

Ceres

Uruana

Goianésia

Santo Antôniodo Descoberto

Anápolis

Goiás

Porangatu

Catalão

Piracanjuba

CristalinaGoiânia

Goiatuba

Santa Helenade Goiás

Caiapônia

Piranhas

Mineiros

Hidrolândia

Aparecidade Goiânia

Valparaíso de Goiás

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