Análise Tipográfica e de Conteúdo da Editoria Economia dos Jornais Impressos O Estado De São Paulo, O Globo, O Liberal e Folha De São Paulo

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    Anlise Tipogrfica e de Contedo da Editoria Economia dos Jornais Impressos O

    Estado De So Paulo, O Globo, O LiberaleFolha De So Paulo1

    Brena Wanessa Jardim Freire2

    Raphael Santos Freire3

    Maria Atade Malcher4

    Universidade Federal do Par, Belm, PA

    RESUMOO presente artigo revela diferentes anlisestipogrfica e de contedode cadernos deeconomia dos seguintes jornais: O Estado de S. Paulo, O Globo, O Liberal e Folha deS.Paulo, publicados no dia 3 de junho de 2007. Destacando as diferenas entre eles, osmodos com que repassam as notcias bem como as peculiaridades de cada um no quetange aos elementos que os compe. Consideraes fundamentais para o entendimentoda estrutura de um impresso, bem como para a melhor percepo dos verdadeirosinteresses que movem as empresas de comunicao na atualidade.

    Palavras-chave: jornais impressos; elementos tipogrficos, anlise de contedo, lead,

    manuais de redao.

    1 Trabalho apresentado Diviso Temtica Jornalismo, da Intercom JniorJornada de Iniciao Cientfica emComunicao, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Cincias da Comunicao2 Estudante de Graduao 1. semestre do Curso de Comunicao Social - Jornalismo da Universidade Federal doPar,e-mail: [email protected] de Graduao 1. semestre do Curso de Comunicao Social - Jornalismo da Universidade Federal do

    Par, e-mail: [email protected] Orientadora do trabalho. Professora do Curso de Comunicao Social da Universidade Federal do Par, e-mail:[email protected]

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    1 INTRODUO

    A partir de jornais de circulao nacional e regional, as anlises apresentadas neste

    artigo mapeiam todos os elementos que compe a forma dos jornais e suas funes

    tipogrficas, baseando este estudo nos cadernos de economia de cada um. Tais anlises

    tambm envolvem os contedos dos impressos e, atravs de comparaes, a

    identificao das diferenas na linha editorial e nas normas textuais adotadas por todos

    eles.

    Os referidos cadernos so: Economia (Estado de S. Paulo),Dinheiro (Folha de

    S.Paulo), PodereMercado (O Liberal) eEconomia (O Globo).

    O estudo pretende auxiliar os estudantes iniciados no curso de jornalismo, a

    entender e conhecer a estrutura dos jornais impressos, conhecendo termos utilizados e

    como as mesmas notcias podem ser apresentadas de maneiras diferentes segundo os

    interesses polticos e econmicos das empresas jornalsticas.

    As informaes foram adquiridas com a leitura atenta aos detalhes dos textos e

    aos mais diversos elementos, utilizando dicionrio especializado e os manuais de

    redao especficos de cada jornal.

    Considerando a grande quantidade de termos, elementos e verses diferenciadas

    para tais, houve muita dificuldade para a concluso das idias apresentadas aqui.

    Portanto, alguns nomes e conceitos podem diferenciar de um veculo para outro, o que

    no significa erro, apenas a adequao dos termos ao estilo do jornal analisado.

    2 CARACTERSTICAS GERAIS DA TIPOGRAFIA DOS JORNAIS

    De modo geral, observou-se que dentro da estrutura tipogrfica, todos os jornais

    analisados tm suas particularidades, no entanto, apresentam elementos fundamentais

    para qualquer impresso. Esses elementos precisam existir para a melhor estruturao

    destes, sendo elementos de identificao e de organizao.

    Os elementos de identificao so importantes porque localizam o leitor,

    indicam o que cada parte do jornal vai apresentar, podem ser nomes, ttulos, nmerosetc. Sobre os elementos de organizao, pode-se dizer que so essenciais para a

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    disposio adequada de todo o contedo, evitando que informaes se misturem e ainda

    contribui para o aspecto esttico do jornal.

    2.1 Elementos de identificao:

    Cabealho: normalmente apresenta o nome do jornal, do caderno, o nmero da pgina,

    a data e o dia. Nota-se, portanto, uma funo de direcionamento, ou seja, ao ter um

    primeiro contato com o jornal, o leitor estar situado em sua leitura.

    Chamadas: sendo um pequeno ttulo, tem o objetivo de atrair o leitor para a matria

    completa, presente em outras pginas do caderno.

    Remisso: sempre ligada chamada, o nmero da pgina em que est a matria

    referida nesta.

    Crditos: pode ser considerado o mesmo que assinatura e contm o nome de autores de

    texto, foto, publicao, grfico, desenho e etc.

    Legenda: trata-se de uma frase curta que acompanha principalmente fotos, e serve para

    complementar as informaes transmitidas por esta, no para contradize-las ou dizer o

    que j est se vendo.

    Cabea de clich: so ttulos localizados na parte superior dos boxes, servindo para

    informar sobre o que tratam estes.

    Nota biogrfica: geralmente colocada no fim de um artigo ou de uma matria, quando o

    autor do texto no faz parte da equipe da redao dos jornais, nela consta o nome do

    autor, sua idade e sua atual profisso.

    Interttulos: ttulos no meio das matrias que direcionam melhor o leitor.

    2.2 Elementos de organizao:

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    Quadro ou boxe: agrupa de forma sintetizada informaes que complementam e

    explicam melhor a matria. Dentre esses h os destaques, que so boxes mais

    elaborados, editados em tpicos (itens) sinalizados pelos bullets (smbolos ou carter

    especial que assinalam os tpicos de uma lista de informaes), sempre localizado

    esquerda de cada item.

    Fio-data: est presente no cabealho e/ou nas cabeas de pgina. um trao que segura

    (divide) informaes como a data de edio, ttulo da publicao, seo e nmero da

    pgina.

    Canal ou corredor: um claro (espao) deixado entre uma coluna e outra quando estano separada por fios.

    Olho: destaque de informaes do prprio texto, geralmente no meio do espao

    dedicado a este.

    Janela: espao aberto dentro de qualquer matria ou elemento da pgina (texto, foto,

    desenho, grfico, etc), emoldurado ou no por fios.

    2.3 Particularidades apresentadas por cada jornal em sua forma

    O Globo:

    - Quando a matria no iniciada por uma capitular (Letra em tamanho maior que inicia

    o texto) iniciado por um carter tipogrfico.

    - As duas primeiras palavras de cada legenda so impressas em caixa alta e em negrito.

    - Apenas O Globo apresenta aberturas nos artigos, e abertura um texto introdutrio de

    um artigo geralmente composto em formato maior que o restante do texto.

    -H uma seo especial sobre defesa do consumidor.

    O Estado de S. Paulo:

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    - No editorial, h a logomarca do jornal para identific-lo.

    - Quadros comparativos e grficos so utilizados com informaes adicionais e at

    resumindo o assunto tratado.

    O Liberal:

    - Presena de um grande boxe na primeira pgina.

    - Um quadradinho azul serve como carter tipogrfico no incio de cada matria.

    - Boxe com a citao de vrios entrevistados.

    - H ilustraesdesenhos e caricaturas.

    Folha de S.Paulo:

    - Na primeira pgina do jornal h informaes como telefone, fax, e-mail do prprio

    caderno, nmeros de servios de atendimento ao assinante alm de conter o e-mail do

    ombudsman5

    ou ouvidor.

    - Entre o texto introdutrio e as perguntas da entrevista sempre colocado um carter

    em forma de estrela e em negrito, configurando-se como uma norma de padronizao.

    3 SOBRE O CONTEDO

    Quando se pensa em meio de comunicao, principalmente em jornal impresso, tem-sea tendncia a imaginar um mero repasse de informaes, no entanto, se um impresso

    trouxesse em seu contedo somente isso, dificilmente cumpriria a sua funo primordial

    que a de alcanar e conquistar o mximo de pblico possvel para o seu veculo.

    5 Profissional contratado pelo jornal para fazer de forma independente a crtica do que sai em suaspginas, bem como receber, avaliar e encaminhar as reclamaes.

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    Tal afirmao evidente porque se os redatores no forem cuidadosos com a

    estruturao dos textos, com as imagens e com a maneira de argumentar e repassar as

    notcias, os leitores no sero atrados.

    Ressaltando elementos essenciais para esse objetivo, pode-se observar como

    cada jornal se apresenta de acordo com o que se segue:

    3.1 Formas de lead

    O lead tem um claro objetivo de situar o leitor da matria, de introduzir esta

    respondendo a seis perguntas bsicas (o qu/quem, onde, quando, porque, para que e

    como), ao fazer isso, o redator permite que o leitor saiba do que tratar a matria e ainda

    tem a oportunidade de utilizar essa introduo para chamar a ateno dele.

    Com respeito ao tipo de lead, o jornal O Globo normalmente responde a trs ou

    quatro das seis perguntas bsicas do lead clssico. Alguns so bem criativos, fazendo

    com que o leitor se interesse pelo resto da matria.

    A Folha de S.Paulo apresenta alguns leads clssicos, mas a maioria s responde

    a quatro perguntas, normalmente respondidas no segundo pargrafo ou sub-lead.

    Nos artigos no h lead e a linguagem utilizada nesse gnero jornalstico difcil

    de ser compreendida pelo leitor mdio.

    Das 32 matrias do caderno de economia do Estado de S. Paulo, 11 apresentam

    lead clssico, ou seja, responde s seis perguntas bsicas em sua introduo. Segundo o

    manual de redao do jornal, a maior parte das perguntas do lead deve ser respondida no

    primeiro pargrafo e as que no forem esclarecidas nesse pargrafo, devem ser

    respondidas no prximo. Tudo isso deve ser prioridade nas matrias informativas, pois

    na maioria dos artigos e entrevistas no h esse tipo de recurso.

    Em uma das matrias, o primeiro pargrafo no figura um lead, mas chama a

    ateno do leitor para a matria de outra forma: com uma espcie de narrativa. A seguir

    (2 pargrafo) encontra-se o lead clssico.

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    O jornal O Liberal no se diferencia quanto ao uso irregular do lead clssico,

    pois a maioria de suas matrias redigida sem uma introduo muito clara do assunto.

    3.2 Recursos gerais dos jornais

    Quanto s imagens, a Folha apresenta fotos muitos bem produzidas e muitas vezes

    tendenciosas, como, por exemplo, no jornal do dia trs de junho, parecem produzidas

    para exaltar a polcia federal. Tais fotografias so coloridas.

    H ainda um outro recurso utilizado pela Folha, as indifotos, palavra criada pelo

    prprio jornal para indicar uma fotografia que contenha informaes numricas.

    OEstado de S. Paulo, no muito rico em imagens ou fotos em seu caderno de

    economia, mas as poucas fotografias que existem so muito bem casadas com as

    matrias e as complementam, o que muitas vezes no ocorre com O Liberal, que

    apresenta fotografias truncadas e desnecessrias, ocupando um espao que poderia ser

    aproveitado com um texto que de fato falasse algo.

    O Globo apresenta fotografias em todas as pginas do caderno, sendo que apenas

    as da primeira, so coloridas e as outras em preto e branco.

    Ainda dentro de imagens, se enquadram as charges que O Liberal trs

    comumente em suas pginas bem como os desenhos ou mascotes do caderno de

    classificados, recurso que cria uma identidade do leitor com o caderno, ou seja, o leitor

    far uma associao do mascote com o caderno de anncios e lembrar mais rpido

    deste. o caso do cachorrinho do O Liberal e do ratinho da Folha.

    O nmero de peas publicitrias ao longo de todos os jornais impressionante, e

    os tipos variam muito de institucional a econmicas anunciando lojas, empresas,

    servios e produtos diversos.

    3.3 Gneros jornalsticos e linha editorial

    Em geral, todos os jornais do uma preferncia maior para reportagens, ou seja, h umamistura de diversos gneros jornalsticos em uma nica matria, ao passo que outros

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    gneros como artigo e entrevista, embora apaream freqentemente nos jornais, so em

    menor nmero.

    Sobre a linguagem dessas matrias, observou-se que o jornalEstado de S. Paulo

    o de linguagem mais rebuscada, no de difcil acesso, mas alguns termos comumente

    utilizados dificultam o entendimento de leitores com pouca instruo. Apesar disso,

    apresenta textos claros e muito bem redigidos.

    A linha editorial de cada um evidenciada por sua linguagem e tendncias de

    algumas matrias. Os jornais O Liberal, Folha e O Globo so direcionados a pblicos

    mais variados so muito tendenciosos ao produzir textos que falam das aes

    governamentais. J o Estado, no facilmente lido por qualquer um, necessita de

    muitos conhecimentos prvios, principalmente de economia, para ser compreendido,

    alm de fazer fortes crticas ao governo, muitas vezes com verbos no imperativo (faa

    isso presidente, preste ateno governador), deixando claras as suas opinies.

    3.4 Fidelidade ao manual de redao e estilo

    Dos quatro jornais, apenas um no possui um manual de redao: O Liberal. Quanto aos

    outros, possuem os seus respectivos manuais e dificilmente se nota uma desobedincia a

    esses.

    Sobre as regras de redao, de uma maneira geral, os manuais quase sempre

    dizem que os ttulos no devem ser usados termos e expresses como: alguns, vrios,

    muitos,poucos e bastante, para que a informao no seja imprecisa.

    Os nmeros at dez devem ser escritos com palavras (por extenso), inclusive

    cem e mil. Usa-se algarismos ou palavras para nmeros redondos.

    Ao escrever quantias em dinheiro, sempre se coloca o smbolo da respectiva

    moeda. Se no for de conhecimento do pblico, transforma-se a quantia em seu valor

    equivalente em real.

    O manual de O Globo especifica que quando um personagem aparece pela

    primeira vez num texto, deve ser identificado por nome completo e cargo que ocupa. S

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    utilizada a vrgula entre cargo e ocupante do mesmo, quando s uma pessoa

    desempenha a funo, caso contrrio, no se usa vrgula.

    3.5 Os responsveis pela notcia

    O jornalista o profissional com a responsabilidade de apurar as notcias e produzir as

    matrias em um jornal. No entanto, h diferentes tipos de pessoas que podem atuar

    como participantes na realizao do contedo impresso nas pginas do jornal. Entre

    esses diferentes profissionais, destaca-se abaixo alguns dos mais encontrados nos quatro

    jornais:

    -Enviado especial: s viaja para determinado local para cobrir uma matria especfica.

    - Correspondente: jornalista que possui residncia fixa em uma localidade e

    contratado pelo veculo para realizar matrias dessa localidade.

    - Colaborador: pessoa no necessariamente ligada rea jornalstica, que escreve para

    determinado veculo sem fazer parte deste e sem obrigatoriamente ser remunerado pelos

    seus servios.

    4 BREVE CONSIDERAO SOBRE OS CADERNOS DE CLASSIFICADOS

    Notou-se que o caderno de classificados tem uma forte relao com o caderno de

    economia por seu, obviamente, contedo movimentador da economia.

    Tais cadernos (classificados) apresentam diferenas muito evidentes entre si, porexemplo, somente O Liberal apresenta anncios de amizades e no tem matrias

    internas como oEstado e a Folha.

    No caderno veculos doEstado e Folha todas as publicidades so relacionados

    com carros.

    5 DADOS NUMRICOS DOS JORNAIS

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    Decomposio quantitativa segundo gneros de informao dos jornais

    analisados, organizando elementos como publicidade e anncios em nmeros.

    Tabela 1

    Gneros deinformao O Globo(em 10 pginas) Folha(em 86 pginas) Estado(em 74 pginas) O Liberal

    Encarte 1 1 - -Matria 15 25 33 11Publicidade 5 53 32 6

    Decomposio quantitativa segundo gneros jornalsticos dos jornais analisados

    com base nos nmeros dos diferentes gneros jornalsticos.

    Tabela 2GnerosJornalsticos

    O Globo Folha Estado O Liberal

    Artigo 1 3 5 2Editorial - - 2 -Entrevista 1 2 1 3

    Decomposio quantitativa do espao impresso segundo elementos usados nacomposio grfica dos jornais analisados.

    Tabela 3Elementos utilizadosna composiogrfica

    O Globo Folha Estado O Liberal

    Ilustraes 18 48 32 77Infogrficos 4 107 32 -Texto 15 25 33 11

    CONCLUSO

    Diante da enorme variedade de elementos e conceitos possveis para eles, pode-se dizer

    que as dificuldades para as argumentaes apresentadas neste artigo tambm foram

    muitas, principalmente quando se considera as freqentes modificaes nas

    terminologias da rea de comunicao.

    Do mesmo modo, fazer as devidas comparaes dos contedos dos impressos foi

    um fator complicador por causa de suas diferenas de linguagem e viso poltica.

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    O que se conclui dos esforos para a finalizao deste artigo, que o proveito

    tirado com eles muito grande, ou seja, o conhecimento que se adquiriu foi muito

    importante para a seqncia de uma carreira que deve ser levada a srio, principalmente

    quando se trabalha com jornal impresso.

    Isso, pois, Um jornal ou deveria ser um espelho da conscincia crtica de uma

    comunidade em determinado local. antes de ser um negcio, um jornal deveria ser visto

    como um servio pblico. E mais do que infamaes e conhecimentos, o jornal deveria

    transmitir entendimentos, pois do entendimento que deriva o poder e o poder nosso.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    FOLHA DE S. PAULO. Caderno de economia. So Paulo. Edio de 03 de junho de

    2007.

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    LAGE, Nilson. Estrutura da notcia. 2. ed. So Paulo: Editora tica, 1987. p 16-52.

    LAGE, Nilson. Linguagem jornalstica. 4. ed. So Paulo: Editora tica, 1993. p 34-67.

    NOBLAT, Ricardo. A arte de fazer um jornal dirio. 5. ed. So Paulo: Contexto,

    2004.

    O ESTADO DE S. PAULO. Caderno de economia. So Paulo. Edio de 03 de junho

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    O ESTADO DE S. PAULO. Manual de redao e estilo. 3. ed. So Paulo: Editora

    Moderna, 1997. 400 p.

    O LIBERAL. Caderno de economia. Par. Edio de 03 de junho de 2007.

    O GLOBO. Caderno de economia. Rio de Janeiro. Edio de 03 de junho de 2007.

    O GLOBO. Manual de redao e estilo. 29. ed. So Paulo: Editora Globo, 2005. 246p.

    RABAA, A. Carlos; BARBOSA, G. Gustavo. Dicionrio de comunicao. 2. ed. rev.

    e atualizada. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2002. 795 p.