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www.pciconcursos.com.br INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno contém 100 questões, numeradas de 1 a 100. Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitido o uso de lápis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realização das provas. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora ou similar. - A duração da prova é de 5 horas, para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. - Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido. - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. A C D E N do Caderno o N de Inscrição o ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documento o Nome do Candidato Analista de Controle Externo Contabilidade Concurso Público para provimento de cargos de PROVA OBJETIVA TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS Novembro/2014 Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos I Caderno de Prova ’A01’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001-0001-0001

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    INSTRUES

    VOCDEVE

    ATENO

    - Verifique se este caderno contm 100 questes, numeradas de 1 a 100.

    Caso contrrio, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.

    No sero aceitas reclamaes posteriores.

    - Para cada questo existe apenas UMAresposta certa.

    - Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher a resposta certa.

    - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que voc recebeu.

    - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o nmero da questo que voc est respondendo.

    - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que voc escolheu.

    - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:

    - Marque as respostas com caneta esferogrfica de material transparente de tinta preta ou azul. No ser permitido o

    uso de lpis, lapiseira, marca-texto ou borracha durante a realizao das provas.

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    - Responda a todas as questes.

    - No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de mquina calculadora ou similar.

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    - Ao trmino da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.

    - Proibida a divulgao ou impresso parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.

    A C D E

    N do CadernooN de Inscrioo

    ASSINATURA DO CANDIDATON do Documentoo

    Nome do Candidato

    Analista de Controle ExternoContabilidade

    Concurso Pblico para provimento de cargos de

    PROVA OBJETIVA

    TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIS

    Novembro/2014

    Conhecimentos Gerais

    Conhecimentos Especficos I

    Caderno de Prova A01, Tipo 001 MODELO

    0000000000000000

    MODELO1

    0000100010001

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    2 TCEGO-Conhecimentos Gerais1

    CONHECIMENTOS GERAIS

    Lngua Portuguesa

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes

    de nmeros 1 a 8.

    O conceito de indstria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer, dois dos principais integrantes da Escola de Frankfurt. Em seu livro de 1947, Dialtica do esclarecimento, eles conceberam o conceito a fim de pensar a questo da cultura no capitalismo recente. Na poca, estavam impactados pela experincia no pas cuja indstria cultural era a mais avanada, os Estados Unidos, local onde os dois pensadores alemes refugiaram-se durante a Segunda Guerra.

    Segundo os autores, a cultura contempornea estaria submetida ao poder do capital, constituindo-se num sistema que

    englobaria o rdio, o cinema, as revistas e outros meios como

    a televiso, a novidade daquele momento , que tenderia a conferir a todos os produtos culturais um formato semelhante, padronizado, num mundo em que tudo se transformava em mercadoria descartvel, at mesmo a arte, que assim se des-qualificaria como tal. Surgiria uma cultura de massas que no precisaria mais se apresentar como arte, pois seria caracte-rizada como um negcio de produo em srie de mercadorias culturais de baixa qualidade. No que a cultura de massa fosse necessariamente igual para todos os estratos sociais; haveria tipos diferentes de produtos de massa para cada nvel socioeco-nmico, conforme indicaes de pesquisas de mercado. O con-trole sobre os consumidores seria mediado pela diverso, cuja repetio de frmulas faria dela um prolongamento do trabalho no capitalismo tardio.

    Muito j se polemizou acerca dessa anlise, que tenderia a estreitar demais o campo de possibilidades de mudana em sociedades compostas por consumidores supostamente re-signados. O prprio Adorno chegou a matiz-la depois. Mas o conceito passou a ser muito utilizado, at mesmo por quem di-verge de sua formulao original. Poucos hoje discordariam de que o mundo todo passa pelo "filtro da indstria cultural", no sentido de que se pode constatar a existncia de uma vasta produo de mercadorias culturais por setores especializados da indstria.

    Feita a constatao da amplitude alcanada pela indstria cultural contempornea, so vrias as possibilidades de interpret-la. H estudos que enfatizam o carter alienante das conscincias imposto pela lgica capitalista no mbito da cultura, a difundir padres culturais hegemnicos. Outros frisam o aspecto da recepo do espectador, que poderia interpretar

    criativamente e no de modo resignado as mensagens que lhe seriam passadas, ademais, de modo no unvoco, mas com multiplicidades possveis de sentido.

    (RIDENTI, Marcelo. Indstria cultural: da era do rdio era da informtica no Brasil. In: Agenda brasileira. So Paulo: Cia das Letras, 2011, p. 292 a 301)

    1. No contexto, identifica-se relao de causa e conse-quncia, respectivamente, entre

    (A) o fato de Adorno e Horkheimer terem concebido o conceito de indstria cultural e o modo como pensaram a questo da cultura no capitalismo re-cente.

    (B) o fato de tudo ter se transformado em mercadoria descartvel no capitalismo recente e a arte ter sido desqualificada como tal.

    (C) o carter alienante da cultura hegemnica no capita-lismo e a interpretao criativa que o espectador cr-tico desenvolve.

    (D) a pequena amplitude da indstria cultural contem-pornea e a resignao forada dos consumidores diante da repetio de produtos e temas.

    (E) a repetio de frmulas culturais j desgastadas e o tdio dos consumidores diante da falta de opes instigantes.

    _________________________________________________________

    2. O prprio Adorno chegou a matiz-la depois. (3o pa-rgrafo)

    ... so vrias as possibilidades de interpret-la. (4o par-

    grafo) ... as mensagens que lhe seriam passadas... (4o par-

    grafo)

    Os pronomes destacados acima referem-se, no contexto, respectivamente, a

    (A) anlise - indstria cultural contempornea - especta-dor

    (B) mudana - constatao - recepo

    (C) anlise - constatao - aspecto

    (D) mudana - formulao original - espectador

    (E) diverso - indstria cultural contempornea - re-cepo

    _________________________________________________________

    3. O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em:

    (A) ... que poderia interpretar criativamente... (4o par-grafo)

    (B) ... os Estados Unidos... (1o pargrafo)

    (C) ... que assim se desqualificaria como tal. (2o par-grafo)

    (D) ... padronizado... (2o pargrafo)

    (E) ... que englobaria o rdio, o cinema, as revistas e outros meios... (2o pargrafo)

    Caderno de Prova A01, Tipo 001

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    TCEGO-Conhecimentos Gerais1 3

    4. Uma redao alternativa para um segmento do texto, em que se mantm a correo e a lgica, est em:

    (A) Alguns estudos reforam o aspecto da recepo do espectador, o qual poderia interpretar criativamente as mensagens, adquirindo sentidos mltiplos de maneira no uniforme e no resignado.

    (B) Mesmo que o conceito de indstria cultural tenha passado a ser muito utilizado, ainda haviam aqueles que discordavam de

    sua formulao. (C) O controle sobre os consumidores seria mediado pela repetio de frmulas, a qual faria que a arte, em vez de diverso

    representasse o prolongamento do trabalho no capitalismo tardio. (D) Os pensadores alemes estavam, na poca, sob o impacto da vida nos Estados Unidos, pas que possua a mais

    avanada indstria cultural e local onde se refugiaram durante a Segunda Guerra. (E) A teoria proposta pelos pensadores alemes j foi muito discutida, e a partir dela o campo de possibilidade de mudanas

    nas sociedades compostas por consumidores resignados tenderiam a se estreitar demais. 5. Considerando-se o contexto, mantm-se a correo e o sentido original substituindo-se

    (A) conforme por "como demonstra" (2o pargrafo). (B) ademais por em demasia (4o pargrafo). (C) a fim de por para (1o pargrafo). (D) acerca por "quanto a" (3o pargrafo). (E) pois por por que (2o pargrafo).

    6. ... que enfatizam o carter alienante das conscincias... O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento do sublinhado acima est empregado em:

    (A) ... haveria tipos diferentes de produtos de massa... (B) Surgiria uma cultura de massas... (C) Poucos hoje discordariam de que... (D) No que a cultura de massa fosse necessariamente igual... (E) ... o mundo todo passa pelo "filtro da indstria cultural"...

    7. ... no sentido de que se pode constatar a existncia de uma vasta produo de mercadorias culturais por setores especializados

    da indstria. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva analtica, a forma verbal resultante ser:

    (A) pode ser constatado. (B) podem ser constatados. (C) constata-se. (D) pode ser constatada. (E) constatam-se.

    8. As normas de concordncia esto plenamente respeitadas em:

    (A) Cada uma das expresses dos produtos da indstria cultural reproduzem as pessoas tais como foram estereotipadas pela

    indstria como um todo. (B) Na atual era da informtica, o uso de computadores pessoais e de diversos recursos interativos levanta novas questes

    para a indstria cultural. (C) Com o fim de preencherem todos os sentidos dos trabalhadores de modo til ao capital, a cultura teria passado ao domnio

    da racionalidade administrativa. (D) A histria da indstria cultural, nos pases de industrializao recente, confundem-se com as da prpria implantao tardia

    da indstria. (E) Como sistema mundial, a indstria da cultura no se restringe ao centro e impem-se tambm em naes perifricas.

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    4 TCEGO-Conhecimentos Gerais1

    Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes de nmeros 9 a 13.

    No surpreende que, em todo lugar, esteja em curso uma corroso do sono, dada a dimenso do que est eco-nomicamente em jogo.

    J em meados do sculo XVII, a incompatibilidade do sono com noes modernas de produtividade passou a ser no-tada. Descartes, Hume e Locke foram apenas alguns dos fil-sofos que apontavam para a sua irrelevncia na busca do conhecimento.

    ltima das barreiras naturais, para usar a expresso de Marx, completa realizao do capitalismo "24 horas", o sono no pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem mtodos e motivaes para destru-lo.

    Pesquisas recentes mostram que cresce exponencial-mente o nmero de pessoas que acordam uma ou mais vezes durante a noite para verificar mensagens ou informaes. Uma figura de linguagem recorrente e aparentemente incua o sleep mode [modo de hibernao], inspirada nas mquinas. A ideia de um aparelho em modo de consumo reduzido e de prontido transforma o sentido mais amplo do sono em mera condio adiada ou diminuda de operacionalidade.

    O dano ao sono inseparvel do atual desmantelamento da proteo social em outras esferas. Estado mais privado e vulnervel de todos, o sono depende crucialmente da sociedade para se sustentar. Um dos exemplos vvidos da insegurana do estado de natureza no Leviat de Thomas Hobbes a vulne-rabilidade de um indivduo adormecido diante dos inmeros perigos de cada noite. Assim, uma obrigao rudimentar dos membros da comunidade oferecer segurana para os que dormem, no apenas contra perigos reais, mas igualmente importante contra a ansiedade e temores que geram.

    Diversos pressupostos fundamentais a respeito da coeso das relaes sociais se aglutinam em torno da questo do sono na reciprocidade entre vulnerabilidade e confiana, entre exposio e proteo.

    (Adaptado de: Revista Piau. Ed. 96, 09/14)

    9. Depreende-se corretamente do texto: (A) O indivduo adormecido, consoante a proposio de

    Thomas Hobbes, deve estar em constante estado de alerta ou "modo de hibernao", dada sua vulnerabi-lidade extrema.

    (B) O autor constata que a sociedade moderna deve

    aumentar a qualidade do sono de seus indivduos, na medida em que este compreendido como fenmeno fisiolgico crucial para a sade.

    (C) A figura de linguagem a que o autor se refere no

    quarto pargrafo contradiz a ideia de que o sujeito do capitalismo valorizado pelo aumento de sua produtividade.

    (D) Marx corrobora a ideia dos filsofos citados, segun-

    do a qual o sono, um obstculo natural ao desenvol-vimento pleno da sociedade capitalista "24 horas", irrelevante.

    (E) A proteo e guarda de outros membros da socieda-

    de fundamental para que o indivduo possa entre-gar-se ao sono, livre de preocupaes e temores reais e imaginrios.

    10. O termo cujo sentido no contexto reflete o ponto de vista do autor do texto :

    (A) vulnerabilidade (5o pargrafo). (B) irrelevncia (2o pargrafo). (C) despojado (3o pargrafo). (D) dimenso (1o pargrafo). (E) aglutinam (6o pargrafo).

    _________________________________________________________

    11. Atente para o que se afirma abaixo. I. No segmento Mas pode ser arruinado e despojado,

    e existem mtodos e motivaes para destru-lo (3o pargrafo), uma vrgula pode ser acrescentada imediatamente aps "mtodos sem prejuzo da correo e do sentido.

    II. O segmento e aparentemente incua (4o pargrafo)

    pode ser isolado por vrgulas, sem prejuzo da correo.

    III. Sem prejuzo da correo e do sentido, as vrgulas

    que isolam o segmento para usar a expresso de Marx podem ser suprimidas. (3o pargrafo)

    Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) II. (B) I e II. (C) II e III. (D) III. (E) I e III.

    _________________________________________________________

    12. A flexo do verbo destacado encontra justificativa no segmento sublinhado em:

    (A) ... uma obrigao rudimentar dos membros da comu-

    nidade oferecer segurana para os que dormem. (B) Diversos pressupostos fundamentais a respeito da

    coeso das relaes sociais se aglutinam em torno da questo do sono...

    (C) O dano ao sono inseparvel do atual desmante-

    lamento... (D) ... no apenas contra perigos reais, mas igual-

    mente importante contra a ansiedade e temores que geram.

    (E) ...cresce exponencialmente o nmero de pessoas

    que acordam uma ou mais vezes durante a noite... _________________________________________________________

    13. Considerando-se o contexto, est correto o que se afirma em:

    (A) Tanto a expresso ltima das barreiras naturais

    como o pronome destacado em destru-lo refe- rem-se ao sono. (3o pargrafo)

    (B) O termo incua foi empregado com o sentido de

    prejudicial. (4o pargrafo) (C) A preposio para est empregada com a mesma

    acepo nos seguintes segmentos: para verificar mensagens ou informaes (4o pargrafo) e oferecer segurana para os que dormem (5o pargrafo).

    (D) Mantm-se o sentido original e a correo substituin-

    do-se a conjuno sublinhada em Assim, uma obri-gao rudimentar dos membros da comunidade... por Porquanto. (5o pargrafo)

    (E) Sem prejuzo da correo e do sentido, o segmento

    O dano ao sono pode ser substitudo por A su-presso viglia. (5o pargrafo)

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    TCEGO-Conhecimentos Gerais1 5

    14. Est INCORRETA a redao do perodo que se encontra em:

    (A) O fato de passarmos dormindo um bom perodo de

    nossas vidas subsiste como uma das grandes afron-tas humanas voracidade do modo de produo capitalista contemporneo.

    (B) Pesquisadores de diversas universidades tm inves-

    tigado a atividade cerebral dos pssaros durante lon-gos perodos de viglia, com a esperana de obter conhecimentos e descobrir como as pessoas pode-riam permanecer sem dormir.

    (C) At o incio do sculo XVII, ainda se encontra res-

    qucios de uma hierarquia que distinguia as capaci-dades sobre-humanas do soberano, cujos poderes, oniscientes, ao menos simbolicamente no sucum-biam as condies desabilitadoras do sono.

    (D) A maioria das necessidades aparentemente irredut-

    veis da vida humana, como a fome, a sede e, recen-temente, a necessidade de amizade, transformou-se em mercadoria ou investimento.

    (E) O sono afirma a ideia de um intervalo de tempo que

    no pode ser colonizado nem submetido a um me-canismo de lucratividade, e, desse modo, permane-ce uma anomalia e um foco de crise no presente global.

    _________________________________________________________ Ateno: Considere o texto abaixo para responder s questes

    de nmeros 15 a 20.

    O cerrado, vegetao seca que cobre o estado de Gois, considerado o segundo maior bioma brasileiro. Ao viajar pelo estado, chama a ateno quando se v em um pasto imenso, l no meio, a colorao viva do ip. Entretanto, essa vegetao vem sofrendo com o avano das monoculturas.

    Professor de agronomia da Universidade Federal de Gois, Wilson Mozena acredita que esse cenrio de preocu-pao ambiental vem mudando, principalmente com projetos como o Programa Agricultura de Baixa Emisso de Carbono.

    Para o professor, a monocultura a maior vil da terra. O pesquisador explica que os sistemas de integrao e de plan-tio direto promovem benefcios vitais para o solo. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta, colocando, por exem-plo, milho junto com eucalipto, auxilia tanto no sequestro do carbono como na manuteno de uma terra frtil. Nesse sis-tema, junto com o milho, planta-se a semente da forrageira [planta usada para alimentar o gado]. O milho nasce e essa planta fica na sombra at quando o milho colhido para o gado pastar, explica.

    J o sequestro do carbono contribui para diminuir a emisso de gases de efeito estufa. Quando a terra arada os restos so incorporados e os micro-organismos que decom-pem esses restos morrem sem alimento e o carbono vai para a atmosfera. Quando se deixam nutrientes no solo, os micro- -organismos aumentam para decompor os nutrientes e ficam na terra se alimentando. O carbono permanece com eles, no subindo para a atmosfera.

    (Adaptado de: MARCELINO, Sarah Tefilo. Fazenda em Gois mantm a esperana da preservao do cerrado. Disponvel em: http://sustentabilidade.estadao.com.br. Acessado em: 25/09/14)

    15. Depreende-se corretamente do texto que (A) a monocultura, embora mais eficiente do que o plan-

    tio variado, um sistema nocivo tanto para a terra como para a fauna.

    (B) a manuteno de uma reserva de alimentos para os

    micro-organismos da terra impede o carbono de re-tornar atmosfera.

    (C) o cenrio de devastao ambiental no cerrado, con-

    siderado o segundo maior bioma brasileiro, est in-trinsecamente relacionado com o plantio do euca-lipto

    (D) o uso de insumos necessrios em solo pouco frtil,

    como o do cerrado, encarece a atividade agrcola, obrigando os produtores a adotar a monocultura.

    (E) a tcnica de se arar a terra entre um plantio e outro

    controversa, havendo quem acredite que tal pr-tica deva ser incentivada.

    _________________________________________________________

    16. A substituio do elemento grifado pelo pronome corres-pondente foi realizada de modo correto em: (A) para decompor os nutrientes = para decomp-lo (B) que cobre o estado de Gois = que lhe cobre (C) que decompem esses restos = que lhes decom-

    pem (D) para diminuir a emisso de gases de efeito estu-

    fa = para diminu-los (E) promovem benefcios vitais para o solo = promo-

    vem-nos _________________________________________________________

    17. Sem prejuzo da correo e do sentido, uma vrgula pode ser inserida imediatamente aps (A) carbono, em J o sequestro do carbono... (4o pa-

    rgrafo) (B) arada, em Quando a terra arada... (4o pargrafo) (C) aumentam, em os micro-organismos aumentam...

    (4o pargrafo) (D) explica, em O pesquisador explica (3o pargrafo) (E) micro-organismos, em os micro-organismos que

    decompem esses restos (4o pargrafo) _________________________________________________________

    18. O esquema de plantio em que se varia o tipo de planta... Mantendo-se a correo e, em linhas gerais, o sentido, o

    elemento grifado acima pode ser substitudo por: (A) do qual (B) com o que (C) aonde (D) por meio do qual (E) cujo

    _________________________________________________________

    19. J o sequestro do carbono contribui para diminuir a emisso...

    O elemento que, no contexto, exerce a mesma funo sinttica que o grifado acima est tambm grifado em: (A) Ao viajar pelo estado... (B) O cerrado, vegetao seca que cobre o estado de

    Gois... (C) ... quando se v em um pasto imenso, l no meio, a

    colorao viva do ip. (D) ... essa vegetao vem sofrendo com o avano das

    monoculturas. (E) Para o professor, a monocultura a maior vil da

    terra.

    Caderno de Prova A01, Tipo 001

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    6 TCEGO-Conhecimentos Gerais1

    20. Entretanto, essa vegetao vem sofrendo com o avano das monoculturas.

    Mantendo-se a correo e a o sentido, a conjuno subli-

    nhada acima NO pode ser substituda por: (A) No entanto (B) Todavia (C) Nada obstante (D) Contudo (E) Conquanto

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Constitucional

    21. Considere: I. O direito de petio aos Poderes Pblicos em defe-

    sa de direitos. II. O direito de petio aos Poderes Pblicos contra

    ilegalidade ou abuso de poder. III. A obteno de certides em reparties pblicas

    para defesa de direitos e esclarecimentos de situa-es de interesse pessoal e de terceiros.

    IV. A obteno de certides em reparties pblicas

    para defesa de direitos individuais indisponveis pessoal e de terceiros.

    De acordo com a Constituio Federal so a todos asse-

    gurados, independentemente do pagamento de taxas, as hipteses indicadas APENAS em (A) II, III e IV. (B) I, II e III. (C) I e II. (D) II e III. (E) I e IV.

    _________________________________________________________ 22. Genoval e Simone viajaram em suas frias para Paris

    objetivando visitar um casal de amigos. Simone, grvida, durante a viagem, sofreu um acidente automobilstico que antecipou o parto de seu filho, Bruno. Neste caso, de acordo com a Constituio Federal brasileira, apesar de Bruno ter nascido em Paris, ser considerado brasileiro nato (A) imediatamente a partir de seu nascimento, desde

    que seja registrado em repartio brasileira compe-tente, no prazo de cento e vinte dias a contar da data de seu nascimento.

    (B) imediatamente a partir de seu nascimento, indepen-

    dentemente de opo de nacionalidade ou registro em repartio brasileira.

    (C) desde que venha a residir na Repblica Federativa

    do Brasil e opte no prazo de sessenta meses depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasi-leira.

    (D) desde que seja registrado em repartio brasileira

    competente e opte, no prazo de cento e vinte dias, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira, independentemente de residir na Repbli-ca Federativa do Brasil.

    (E) desde que seja registrado em repartio brasilei-

    ra competente ou venha a residir na Repblica Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    23. Jardan Prefeito do Municpio XZA e pretende se candi-datar para o cargo de Governador do Estado de Gois na prxima eleio. Neste caso, de acordo com a Consti-tuio Federal, Jardan

    (A) dever renunciar ao respectivo mandato de Prefeito

    at seis meses antes do pleito. (B) dever renunciar ao respectivo mandato de Prefeito

    at nove meses antes do pleito. (C) dever renunciar ao respectivo mandato de Prefeito

    at doze meses antes do pleito. (D) no poder candidatar-se ao cargo de Governador

    por expressa vedao constitucional, independente-mente da renncia ao mandato de Prefeito.

    (E) s poder candidatar-se, se houver concordncia

    expressa do Tribunal Superior Eleitoral, bem como renncia ao respectivo mandato de Prefeito a qual-quer tempo.

    _________________________________________________________

    24. Considere os seguintes atos: I. aprovar previamente, por voto secreto, aps argui-

    o pblica, a escolha de Ministros do Tribunal de Contas da Unio indicados pelo Presidente da Re-pblica.

    II. autorizar, por dois teros de seus membros, a ins-

    taurao de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica e os Ministros de Estado.

    III. proceder tomada de contas do Presidente da Re-

    pblica, quando no apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias aps a abertura da sesso legislativa.

    IV. fixar, por proposta do Presidente da Repblica, limi-

    tes globais para o montante da dvida consolidada da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    De acordo com a Constituio Federal, compete privativa-

    mente Cmara dos Deputados, os atos indicados APENAS em (A) II e III. (B) I, II e III. (C) II, III e IV. (D) I e IV. (E) I e II.

    _________________________________________________________

    25. Um tero dos Ministros do Tribunal de Contas da Unio ser escolhido

    (A) pela Cmara dos Deputados. (B) pelo Senado Federal, com aprovao do Congresso

    Nacional. (C) pelo Presidente da Repblica, com aprovao do

    Supremo Tribunal Federal. (D) pelo Presidente da Repblica, com aprovao do

    Senado Federal. (E) pelo Senado Federal com aprovao do Supremo

    Tribunal Federal.

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    26. Considere hipoteticamente as seguintes pessoas: Carla; Nbio e Valentino. Carla Presidente do Senado Federal; Nbio Presidente da Cmara dos Deputados e Valentino Presidente do Supremo Tribunal Federal. Em caso de impedimento do Presidente da Repblica e do Vice-Pre-sidente, ou vacncia dos respectivos cargos, certo que (A) a ltima a ser chamada ao exerccio da Presidncia

    ser Carla.

    (B) o primeiro a ser chamado ao exerccio da Presi-dncia ser Nbio.

    (C) sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia, Valentino, Carla e Nbio.

    (D) sero sucessivamente chamados ao exerccio da Presidncia, Carla, Nbio e Valentino.

    (E) a primeira a ser chamada ao exerccio da Presi-dncia ser Carla.

    _________________________________________________________ 27. Processar e julgar originariamente nos crimes comuns e

    nos crimes de responsabilidade os membros dos Tribunais de Contas dos Estados competncia do (A) Tribunal de Justia do Estado e Superior Tribunal de

    Justia, respectivamente.

    (B) Supremo Tribunal Federal.

    (C) Superior Tribunal de Justia e Supremo Tribunal Federal, respectivamente.

    (D) Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justia, respectivamente.

    (E) Superior Tribunal de Justia. _________________________________________________________ 28. Considere:

    I. Desembargador do Tribunal de Justia do Estado

    de Gois.

    II. Juiz Federal.

    III. Advogado legalmente habilitado.

    IV. Cidado de notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    De acordo com a Constituio Federal, podero fazer par-

    te da composio do Conselho Nacional de Justia os in-dicados em (A) I, II e IV, apenas. (B) I, II e III e IV. (C) I, II e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I e IV, apenas.

    29. Considere a seguinte situao hipottica: X Presidente da Repblica e est sendo acusado pela prtica de crime de responsabilidade. Neste caso, no tocante s suas fun-es, X

    (A) ficar suspenso aps o recebimento da denncia

    pelo Congresso Nacional. (B) ficar suspenso aps o recebimento da denncia

    pelo Supremo Tribunal Federal. (C) no ficar suspenso, uma vez que a Constituio

    Federal veda a suspenso de funes do cargo de Presidente da Repblica.

    (D) ficar suspenso aps a instaurao do processo

    pelo Senado Federal. (E) ficar suspenso aps a instaurao do processo

    pelo Supremo Tribunal Federal. _________________________________________________________

    30. De acordo com a Constituio do Estado de Gois, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Gois sero escolhidos:

    (A) trs pela Assembleia Legislativa e quatro pelo Go-

    vernador, com aprovao da Assembleia Legislativa. (B) cinco pela Assembleia Legislativa e dois pelo Go-

    vernador, com aprovao da Assembleia Legislativa. (C) quatro pela Assembleia Legislativa e trs pelo Go-

    vernador, com aprovao da Assembleia Legislativa. (D) trs pela Assembleia Legislativa e quatro pelo Go-

    vernador, com aprovao do Tribunal de Justia do Estado.

    (E) quatro pela Assembleia Legislativa e trs pelo Go-

    vernador, com aprovao do Tribunal de Justia do Estado.

    _________________________________________________________

    Noes de Direito Administrativo 31. Um dos princpios bsicos da Administrao pblica, alm

    de consagrado explicitamente na Constituio Federal, quando trata dos princpios que norteiam a atuao admi-nistrativa, tambm consta implicitamente ao longo do texto constitucional, como por exemplo, quando a Carta Magna exige que o ingresso em cargo, funo ou emprego pbli-co depender de concurso pblico, exatamente para que todos possam disputar-lhes o acesso em plena igualdade. Do mesmo modo, ao estabelecer que os contratos com a Administrao direta e indireta dependero de licitao pblica que assegure igualdade de todos os concorrentes. Trata-se do princpio da

    (A) proporcionalidade. (B) publicidade. (C) eficincia. (D) motivao. (E) impessoalidade.

    _________________________________________________________

    32. Enzo, servidor pblico e chefe de determinada repartio pblica, na mesma data, editou dois atos administrativos distintos, quais sejam, uma certido e uma licena. No que concerne s espcies de atos administrativos, tais atos so classificados em

    (A) ordinatrios e negociais, respectivamente. (B) enunciativos. (C) negociais. (D) enunciativos e negociais, respectivamente. (E) normativos e ordinatrios, respectivamente.

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    33. Isis, servidora pblica, praticou ato administrativo com v-cio de finalidade (o ato no tinha finalidade pblica; visava interesses particulares). Em razo do vcio e aps pro-vocao dos interessados, o aludido ato foi invalidado pelo Poder Judicirio. A propsito do tema, correto afirmar que (A) a invalidao em questo no poderia ter sido feita

    pelo Judicirio. (B) o procedimento adequado para o caso seria a re-

    vogao do ato administrativo. (C) a invalidao, quando feita pela prpria Administra-

    o pblica, independe de provocao do interes-sado.

    (D) se trata de vcio sanvel, portanto, no era hiptese

    de invalidao do ato administrativo. (E) a invalidao em questo produz efeitos ex nunc.

    _________________________________________________________ 34. Aps procedimento licitatrio na modalidade convite, a

    Administrao pblica celebrou contrato verbal com em-presa de hortifrutigranjeiros para a compra de produ- tos, feita em regime de adiantamento, sendo o valor con-tratual equivalente a R$ 4.000,00. Nos termos da Lei no 8.666/1993, o contrato em questo (A) nulo, pois nulo e de nenhum efeito qualquer

    contrato verbal celebrado com a Administrao p-blica.

    (B) vlido. (C) parcialmente nulo, pois no pode ultrapassar o mon-

    tante de dois mil reais, podendo ser mantido at que atinja tal montante.

    (D) nulo, pois no se aplica para a compra de produtos,

    sobretudo perecveis. (E) parcialmente nulo, pois no pode ultrapassar o mon-

    tante de trs mil reais, podendo ser mantido at que atinja tal montante.

    _________________________________________________________ 35. A empresa MM Engenharia Ltda., contratada pela Admi-

    nistrao Pblica para a execuo de importante obra p-blica, executou fielmente o contrato, sendo o objeto rece-bido definitivamente pela autoridade competente, median-te termo circunstanciado, assinado pelas partes, aps o decurso do prazo de vistoria que comprovou a adequao do objeto aos termos contratuais, observados os demais requisitos dispostos na Lei no 8.666/1993.

    O prazo a que alude o enunciado, salvo em casos ex-cepcionais, devidamente justificados e previstos no edital, NO poder ser superior a (A) 90 dias. (B) 100 dias. (C) 120 dias. (D) 150 dias. (E) 180 dias.

    36. Determinado Municpio Goiano, ao realizar procedimento licitatrio na modalidade Concurso, publicou o respectivo edital trinta dias antes da realizao do certame. Alm disso esclareceu que os vencedores seriam remunerados, exclusivamente, por meio da instituio de prmios. A propsito das condutas realizadas pelo Municpio e nos termos da Lei no 8.666/1993, (A) a segunda conduta estar correta se os prmios forem

    em pecnia com valor superior a cinquenta mil reais. (B) ambas as condutas esto incorretas. (C) apenas a segunda conduta est incorreta. (D) ambas as condutas esto corretas. (E) apenas a primeira conduta est incorreta.

    _________________________________________________________

    37. Considere as seguintes assertivas acerca do prego, de mbito federal:

    I. Os licitantes podero deixar de apresentar os do-cumentos de habilitao que j constem do Siste- ma de Cadastramento Unificado de Fornecedo-res SICAF.

    II. A lei no exige que o pregoeiro d acesso aos

    demais licitantes acerca dos dados constantes no SICAF sobre o licitante de melhor proposta, por ser competncia nica e exclusiva da Comisso li-citante.

    III. No prego, a fase de habilitao deve ocorrer antes

    da etapa competitiva de oferta dos lances. Est correto o que consta em

    (A) I e II, apenas. (B) III, apenas. (C) I, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

    _________________________________________________________

    38. Considere a seguinte situao hipottica: a Unio Federal e mais trs Estados da Federao (Gois, Minas Gerais e Esprito Santo) celebraram consrcio pblico para a reali-zao de objetivos de interesse comum. No caso, o con-srcio pblico constituiu uma associao pblica. Assim, nos termos da Lei no 11.107/2005, o aludido consrcio pblico tem personalidade jurdica de direito (A) privado e integra a Administrao indireta da Unio

    Federal. (B) pblico e integra a Administrao indireta de todos

    os entes da Federao consorciados. (C) privado e integra a Administrao indireta de todos

    os entes da Federao consorciados. (D) pblico e integra a Administrao indireta apenas da

    Unio Federal. (E) privado e integra a Administrao direta da Unio

    Federal.

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    TCEGO-Conhecimentos Gerais1 9

    39. Tendo em vista o preenchimento dos requisitos descritos na Lei no 9.790/1999 (Lei das Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico), a pessoa jurdica de direito privado sem fins lucrativos, interessada em obter a qualificao da OSCIP, dever formular requerimento a determinado Ministrio, instrudo com cpias autenticadas de alguns documentos. O referido Ministrio e um dos documentos exigidos pela citada lei so: (A) Ministrio da Justia e a declarao de iseno do imposto de renda.

    (B) Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto e o estatuto registrado em cartrio.

    (C) Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao e a ata de eleio de sua atual diretoria.

    (D) Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto e a demonstrao do resultado do exerccio.

    (E) Ministrio da Defesa e a inscrio no Cadastro Geral de Contribuintes. 40. A Unio Federal pretende celebrar contrato de parceria pblico-privada, visando unicamente a execuo de importante obra

    pblica. Para a contratao, dispe do montante de quinze milhes de reais. Assim, foi publicado o respectivo edital de tomada de preos, de modo a ser selecionada a empresa que melhor atenda ao interesse pblico. Neste caso, o contrato de parceria pblico-privada NO cabvel, tendo em vista o

    (A) objeto da contratao e o tipo de licitao adotado, apenas.

    (B) valor da contratao, apenas.

    (C) tipo de licitao adotado, apenas.

    (D) objeto da contratao, o valor da contratao e o tipo de licitao adotado.

    (E) valor da contratao e tipo de licitao adotado, apenas.

    Controle Externo

    41. No exame das contas prestadas por determinado ente pblico, referente ao exerccio de 2013, foram constatadas algumas irregularidades. Com relao ao controle externo do Estado de Gois, nos termos da Constituio Estadual, considere:

    I. Ser exercida pela Assembleia Legislativa, com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado.

    II. Ser exercida pela Controladoria Geral do Estado, com o auxlio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Municpio ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios, onde houver.

    III. Caber ao Tribunal de Contas do Estado representar ao poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

    IV. As contas prestadas anualmente pelo Governador sero julgadas pela Assembleia Legislativa, mediante voto de 3/5 de seus membros.

    V. Caber ao Tribunal de Contas do Estado apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador mediante parecer prvio, que dever ser elaborado no prazo de sessenta dias a contar de seu recebimento e publicado no Dirio Oficial do Estado.

    Est correto o que consta APENAS em (A) I, III e V. (B) II, IV e V. (C) II, III e IV. (D) I, III e IV. (E) I e III.

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    42. Ao Tribunal de Contas do Estado de Gois compete, entre outros,

    I. Apreciar e emitir parecer prvio nas contas anuais

    de governo prestadas pelo Chefe do Poder Execu-tivo Municipal.

    II. Fiscalizar as contas de consrcios pblicos, de em-

    presas de cujo capital social o Estado participe, de forma direta ou indireta, nos termos de acordo, convnio ou ato constitutivo.

    III. Fiscalizar a arrecadao da receita do Estado e de

    suas entidades da administrao indireta, verifican-do, quanto presteza e eficcia, a cobrana da d-vida ativa e a renncia de receitas.

    IV. Apreciar, mediante parecer prvio, as contas anuais

    prestadas pelas empresas concessionrias de ser-vios pblicos.

    V. Julgar as contas daqueles que derem causa a per-

    da, dano, extravio ou outra irregularidade que re-sulte em prejuzo ao Errio Municipal ou a seu pa-trimnio.

    Est correto o que consta em

    (A) I, II, III, IV e V.

    (B) I, II, III e V, apenas.

    (C) II, III e IV, apenas.

    (D) I, II, e IV, apenas.

    (E) II e III, apenas. _________________________________________________________ 43. O Tribunal de Contas do Estado de Gois tem jurisdio

    prpria e privativa em todo o territrio estadual, sobre as pessoas e matrias sujeitas sua competncia. correto afirmar que a jurisdio do Tribunal de Contas do Estado abrange, entre outros

    (A) aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra

    irregularidade de que resulte dano ao Errio Muni-cipal.

    (B) os dirigentes ou liquidantes de empresas pblicas e sociedades de economia mista constitudas com re-cursos do Estado.

    (C) os dirigentes de empresas pblicas e sociedades de economia mista constitudas com recursos da Unio.

    (D) qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou priva-da, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou admi-nistre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais o Municpio responda, ou que em nome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria.

    (E) os responsveis por entidades dotadas de persona-lidade jurdica de direito privado que recebam recur-sos federais e prestem servio de interesse pblico ou social.

    44. Os Tribunais de Contas, nos termos da Lei Complementar no 101/2000, fiscalizaro a gesto fiscal, com nfase, no que se refere, entre outros, (A) os limites e condies para abertura de crditos es-

    peciais destinados as despesas de carter emergen-ciais e as inscries em restos a pagar.

    (B) o cumprimento da programao financeira e o crono-

    grama de execuo mensal de desembolso. (C) o atingimento das metas estabelecidas na Lei de Di-

    retrizes Oramentrias LDO e as providncias to-madas, para reconduo dos montantes das dvidas consolidada e mobiliria aos respectivos limites.

    (D) a aplicao de recursos vinculados e a destinao

    de recursos obtidos com a alienao de ativos. (E) o atingimento das metas de arrecadao estabele-

    cidas na Lei Oramentria Anual LOA e as medi-das adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite.

    _________________________________________________________

    45. Integram o Tribunal de Contas do Estado de Gois, nos termos da Lei no 16.168/2007 (com alteraes poste-riores):

    I. Plenrio, Cmaras, Presidncia, Vice-presidncia.

    II. Assessoria Jurdica, Secretaria de Informtica, Se-cretaria de Fiscalizao e Controle.

    III. Corregedoria Geral; Conselheiros, Auditores.

    IV. Secretaria Diretoria Geral, Secretaria de Adminis-trao, Corpo Tcnico e Servios Auxiliares.

    V. Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Contas, Ser-vios Tcnicos e Administrativos.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I, III e V. (B) I, II, III e IV. (C) I, III e IV. (D) II, III e V. (E) I, II e V.

    _________________________________________________________

    46. A sede administrativa do Governo do Estado foi acometida por fortes chuvas, destruindo documentos. Esse fato tor-nou as contas iliquidveis. Nesse caso, o Tribunal (A) julgar as contas regulares. (B) emitir parecer prvio favorvel. (C) ordenar o trancamento das contas e o arquiva-

    mento do processo. (D) realizar tomada de contas especial. (E) instaurar inspeo permanente.

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    TCEGO-Conhecimentos Gerais1 11

    47. Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Gois, nos termos do Regimentos Interno, entre outros

    (A) julgar, as licitaes e contratos, mediante relatrio

    elaborado pela auditoria, no prazo de 90 dias a con-tar de seu recebimento.

    (B) apreciar, as tomadas de contas, mediante relatrio

    elaborado pela auditoria, no prazo de 90 dias a contar de seu recebimento.

    (C) fiscalizar as receitas e despesas das empresas con-

    tratadas pela administrao direta, para execuo de obras e servios pblicas.

    (D) aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de

    despesa, de irregularidade de contas ou atraso em sua prestao, as sanes previstas na Lei Orgni-ca, e na forma do Regimento, sem prejuzo de outras dispostas em lei.

    (E) apreciar, mediante parecer prvio, a ser elaborado

    em 60 dias, a contar do seu recebimento as contas dos administradores.

    _________________________________________________________ 48. Ao julgar a prestao ou tomada de contas, o Tribunal de

    Contas do Estado Gois decidir, quanto ao mrito, se so regulares, regulares com ressalva ou irregulares, ex-ceto na hiptese de serem consideradas iliquidveis. Nes-tas condies, correto afirmar que as contas sero julgadas regulares, com ressalvas quando

    (A) houver omisso no dever de prestar contas. (B) evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta

    de natureza formal de que no resulte dano ao errio.

    (C) comprovada ocorrncia de dano ao errio decor-

    rente de ato de gesto ilegtimo ou antieconmico. (D) comprovada a ocorrncia de desfalque ou desvio de

    dinheiros, bens ou valores pblicos. (E) expressarem, de forma clara e objetiva, a exatido

    dos demonstrativos contbeis, a legalidade, a legiti-midade e a economicidade dos atos de gesto do responsvel.

    _________________________________________________________ 49. s decises proferidas nos processos em tramitao no

    Tribunal de Contas do Estado de Gois, cabem os se-guintes recursos

    (A) agravo, embargos de declarao, apelao, pedido

    de anulao. (B) recurso de reconsiderao, embargos de declara-

    o, apelao, pedido de retificao. (C) agravo, embargos de declarao, pedido de retifica-

    o, embargos de divergncia. (D) recurso de reconsiderao, pedido de reexame, ape-

    lao, embargos de divergncia. (E) recurso de reconsiderao, pedido de reexame, em-

    bargos de declarao, agravo. _________________________________________________________ 50. As contas dos rgos da administrao direta e as contas

    dos Fundos Especiais e das entidades da administrao indireta, inclusive de Fundaes e Sociedades institudas e mantidas pelo poder pblico, de acordo com o Regi-mento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Gois, sero apresentadas, respectivamente, sob a forma de

    (A) contas anuais e prestao de contas. (B) tomada de contas e contas de gesto. (C) contas anuais e tomada de contas. (D) tomada de contas e prestao de contas. (E) prestao de contas e contas de gesto.

    Legislao Especfica do Estado de Gois

    51. De acordo com a Lei Orgnica do Tribunal de Contas do

    Estado de Gois, permitido ao Conselheiro

    (A) exercer cargo tcnico ou de direo de sociedade civil.

    (B) participar de sociedade comercial como acionista ou

    cotista sem ingerncia. (C) exercer comisso remunerada ou no, inclusive em

    rgos de controle da Administrao direta e in-direta.

    (D) dedicar-se atividade poltico-partidria. (E) atuar em processo de interesse de parente afim, em

    linha colateral de segundo grau. _________________________________________________________

    52. No tocante as contas anuais do Governador, considere: I. As contas anuais prestadas pelo Governador deve-

    ro ser encaminhadas primeiramente Assembleia Legislativa e, aps 30 dias, ao Tribunal de Contas.

    II. As contas prestadas pelo Governador incluiro,

    alm das do Poder Executivo, as dos Chefes dos Poderes Legislativo, Judicirio, do Chefe do Minis-trio Pblico, do Tribunal de Contas dos Municpios e as do Tribunal de Contas do Estado, as quais recebero parecer prvio, separadamente.

    III. A emisso dos pareceres sobre as contas anuais

    dos Poderes Executivo, Legislativo, Judicirio e do Ministrio Pblico exclui a competncia do Tribunal para o julgamento das contas dos administradores e demais responsveis dos rgos que compem a Administrao.

    De acordo com a Lei Orgnica do Tribunal de Contas do

    Estado de Gois est correto o que consta APENAS em

    (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II. (E) III.

    _________________________________________________________

    53. De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Gois, o Tribunal obedecer a um recesso de suas atividades deliberativas do Plenrio e das Cmaras, em perodo NO superior a

    (A) 15 dias, sendo que o recesso ocasionar a sus-

    penso ou interrupo dos prazos processuais. (B) 16 dias, fixado em ato do Presidente, entre a se-

    gunda quinzena de dezembro e a primeira de janeiro.

    (C) 24 dias, fixado em ato do Presidente, entre a se-

    gunda quinzena de dezembro e a primeira de janeiro.

    (D) 30 dias, sendo que o recesso ocasionar a sus-

    penso ou interrupo dos prazos processuais. (E) 30 dias, sendo que o recesso no ocasionar a sus-

    penso ou interrupo dos prazos processuais.

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    12 TCEGO-Conhecimentos Gerais1

    54. Considere: I. Proposta que o Tribunal deve encaminhar ao Poder

    Executivo, referente ao projeto de sua lei oramen-tria anual, observada a legislao pertinente.

    II. A lista trplice dos Auditores e dos membros da Pro-

    curadoria-Geral de Contas, para preenchimento de cargo de Conselheiro.

    III. Os Programas de Governo a serem avaliados em

    cada exerccio. IV. Os atos de dispensa ou inexigibilidade de licitao

    de contratos para compras e servios, atravs de tomada de preos, de valor at R$ 650.000,00.

    De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Con-

    tas do Estado de Gois, de competncia do Plenrio APENAS os indicados em

    (A) I, II e III. (B) I e II. (C) II e III. (D) I, III e IV. (E) II e IV.

    _________________________________________________________ 55. De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Con-

    tas do Estado de Gois, para disciplinar matria referente ao exerccio de suas atividades de fiscalizao, que en-volva pessoa fsica, rgo ou entidade sujeitos sua ju-risdio, o Tribunal poder expedir

    (A) Instruo Normativa ordinria. (B) Instruo Normativa extraordinria. (C) Parecer. (D) Ato Normativo integrado. (E) Resoluo Normativa.

    _________________________________________________________ 56. Considere: I. Casamento, at 8 dias consecutivos. II. Licena para tratamento de sade at o limite m-

    ximo de 36 meses. III. Convocao para o servio militar. IV. Exerccio de mandato eletivo federal, estadual ou

    municipal. De acordo com Estatuto dos Funcionrios Pblicos do Es-

    tado de Gois, considera-se como de efetivo exerccio, alm dos dias feriados ou em que o ponto for considerado facultativo, os afastamentos indicados APENAS em

    (A) II e III. (B) I e IV. (C) I, III e IV. (D) I, II e IV. (E) III e IV.

    _________________________________________________________ 57. De acordo com o Estatuto dos Funcionrios Pblicos do

    Estado de Gois, ao funcionrio que retirar, sem prvia autorizao da autoridade competente, qualquer docu-mento ou objeto da repartio e ao funcionrio que coagir ou aliciar subordinado com o objetivo de natureza poltico-partidria ser aplicada a pena disciplinar de

    (A) suspenso de at 90 dias e repreenso, respectiva-

    mente. (B) repreenso e suspenso de at 90 dias, respectiva-

    mente. (C) suspenso de at 90 dias. (D) repreenso. (E) demisso e suspenso, respectivamente.

    58. De acordo com o Estatuto dos Funcionrios Pblicos do Estado de Gois, o no atendimento de quaisquer das condies estabelecidas para o estgio probatrio im-plicar na

    (A) exonerao imediata, mediante comunicao ao fun-

    cionrio nomeado, com antecedncia mnima de 10 dias da publicao oficial.

    (B) exonerao imediata do funcionrio nomeado tendo

    em vista disposio legal expressa neste sentido, independentemente de prvia comunicao.

    (C) instaurao, pela comisso responsvel, do pro-

    cesso de exonerao do funcionrio nomeado, que somente ser concludo aps a defesa deste, no prazo de 15 dias.

    (D) instaurao, pela comisso responsvel, do pro-

    cesso de exonerao do funcionrio nomeado, que somente ser concludo aps a defesa deste, no prazo de 30 dias.

    (E) exonerao imediata, mediante comunicao ao

    funcionrio nomeado, com antecedncia mnima de 15 dias da publicao oficial.

    _________________________________________________________

    59. Marta, funcionria pblica estadual, interessada em processo administrativo. Em razo da idade de Marta, 67 anos, o processo tramita com prioridade processual. Considerando que Marta casada com Joo, que no possui filho bem como que ela faleceu semana passada ainda com o processo em curso, a prioridade de tramitao processual

    (A) estende-se para Joo. (B) encerra-se automaticamente com a morte de Marta. (C) s se estenderia para descendente ou ascendente,

    independentemente de suas idades. (D) s se estende para Joo caso ele possua mais de

    60 anos. (E) s se estende para ascendente que possua mais de

    65 anos. _________________________________________________________

    60. No tocante competncia, de acordo com a Lei Estadual no 13.800/2001 que regula o processo administrativo no mbito da Administrao pblica do Estado de Gois, con-sidere:

    I. No podem ser objeto de delegao a deciso de

    recursos administrativos. II. O ato de delegao revogvel a qualquer tempo

    pela autoridade delegante, respeitados, em regra, os atos praticados ou decises proferidas na vi-gncia da delegao.

    III. Inexistindo competncia legal especfica, o proces-

    so administrativo dever ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierrquico para decidir.

    IV. No ser permitida, em nenhuma hiptese, a avo-

    cao temporria de competncia atribuda. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I, III e IV. (B) II, III e IV. (C) I e III. (D) II e IV. (E) I, II e III.

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    TCEGO-ACE-Contabilidade-A01-CEI 13

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS I

    Oramento Pblico

    61. Sob a justificativa de dar maior transparncia aos gastos pblicos, o Poder Executivo de determinado Estado elaborou e

    encaminhou Assembleia Legislativa dois projetos de Lei Oramentria Anual para o exerccio de 2015. Um projeto de Lei Oramentria destinado somente ao Poder Executivo e o outro projeto somente para o Poder Legislativo. Considerando as regras norteadoras para elaborao do oramento, NO foi atendido o princpio oramentrio

    (A) do oramento bruto. (B) da independncia oramentria. (C) do equilbrio. (D) da competncia oramentria. (E) da unidade.

    62. No projeto de Lei Oramentria Anual de determinado ente da federao, para o exerccio de 2014, foi proposta emenda para

    incluir a construo de um hospital pblico estadual no valor de R$ 1.850.000,00. Nos termos da Constituio Federal, as emendas ao projeto de lei do oramento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas, caso

    (A) sejam compatveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Oramentrias. (B) apresentem as estimativas do impacto oramentrio-financeiro no exerccio em que devam entrar em vigor. (C) indiquem os recursos necessrios, admitidos somente os provenientes de anulao de despesa de capital. (D) apresentem demonstrativo da compatibilidade da programao oramentria e dos recursos financeiros para realizao da

    obra. (E) sejam compatveis com a programao oramentria e financeira e com as metas e prioridades estabelecidas no Anexo de

    Riscos Fiscais. 63. A proposta oramentria um documento encaminhado anualmente ao Legislativo para anlise e aprovao das receitas e das

    despesas a serem executadas por um ente pblico em determinado perodo de tempo. Com relao a Lei Oramentria Anual, correto afirmar que

    (A) poder conter autorizao ao Executivo para abrir crditos especiais at determinado valor. (B) no consignar dotao para investimentos com durao superior a um exerccio financeiro que no esteja previsto na Lei

    de Diretrizes Oramentria, ou em lei que autorize sua incluso. (C) poder conter autorizao ao Executivo para realizar despesas ou a assuno de obrigaes diretas que excedam os

    crditos oramentrios ou adicionais. (D) no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao

    para abertura de crditos suplementares e contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita. (E) poder conter a autorizao para abertura de crditos especiais e contratao de operaes de crdito para pagamento de

    precatrios alimentcios. 64. Com relao aos instrumentos oramentrios estabelecidos na Constituio Federal, considere: I. A abertura de crdito extraordinrio somente ser admitida para reforo de dotao de pessoal ativo e inativo da

    Administrao direta.

    II. vedado o incio de programas ou projetos no includos na Lei Oramentria Anual.

    III. A Lei Oramentria Anual compreender as metas e prioridades da Administrao pblica, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente.

    IV. A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da Administrao pblica para as

    despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada.

    V. As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias no podero ser aprovadas quando incompatveis com o plano plurianual.

    Est correto o que consta APENAS em

    (A) I, III e IV. (B) III, IV e V. (C) III e IV. (D) II, IV e V. (E) I e III.

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    Ateno: Para responder s questes de nmeros 65 a 67, considere as informaes apresentadas, relativamente classificao das receitas previstas na proposta oramentria para o exerccio de 2015, de determinado ente pblico.

    Receitas Previstas Exerccio de 2015 Valor (R$)

    Imposto de renda retido nas fontes sobre os rendimentos do trabalho ................................................................................... 250,00

    Remunerao de depsitos bancrios .................................................................................................................................... 60,00

    Multas e juros de mora do imposto sobre a Propriedade de veculos automotores IPVA ..................................................... 40,00

    Operaes de crdito internas para programas de Modernizao da Administrao pblica .................................................. 400,00

    Imposto sobre a propriedade de veculos automotores IPVA ............................................................................................... 350,00

    Taxa pelo poder de polcia ..................................................................................................................................................... 200,00

    Aluguis ................................................................................................................................................................................. 90,00

    Cota-parte do Fundo de Participao dos Estados ................................................................................................................. 70,00 Imposto s/ operaes relativas a circulao de mercadorias e s/ prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao ICMS ................................................................................. 600,00 Cota-parte da Compensao Financeira de Recursos Hdricos .............................................................................................. 80,00

    Receita da dvida ativa do imposto sobre a circulao de mercadorias e prestao de servios ICMS ................................ 160,00

    Alienao de Bens Imveis .................................................................................................................................................... 1.200,00

    65. As receitas Tributrias e Outras Receitas Correntes somam, respectivamente, em reais,

    (A) 1.200,00 e 40,00 (B) 1.560,00 e 40,00 (C) 1.400,00 e 200,00 (D) 1.150,00 e 200,00 (E) 1.400,00 e 120,00

    66. As receitas de Transferncias Correntes totalizam, em reais,

    (A) 70,00 (B) 150,00 (C) 80,00 (D) 190,00 (E) 90,00

    67. As receitas Patrimoniais e de Capital somam, respectivamente, em reais,

    (A) 150,00 e 1.600,00 (B) 60,00 e 1.200,00 (C) 1.350,00 e 400,00 (D) 150,00 e 1.200,00 (E) 90,00 e 1.600,00

    68. O oramento de determinado Estado, ao final do exerccio de 2013, consignava crdito prprio, com saldo suficiente para

    atender as despesas com os servios prestados, nos meses de novembro e dezembro, na manuteno de elevadores. Considerando que tais despesas foram empenhadas e pagas no ms de fevereiro de 2014, sob o aspecto oramentrio, refere-se ao elemento de despesa utilizado:

    (A) 93 Indenizaes e Restituies. (B) 39 Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica. (C) 42 Auxlios. (D) 52 Equipamentos e Material Permanente. (E) 92 Despesas de Exerccios Anteriores.

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    69. Com relao dvida pblica, a receita corrente lquida RCL apresentada no relatrio de Gesto Fiscal RF de determinado Estado, referente ao perodo de janeiro a dezembro de 2013, totaliza R$ 1.700.000,00. Assim, nos termos da Resoluo no 43/2001 do Senado Federal, o saldo devedor das operaes de crdito por antecipao da receita oramentria, no referido exerccio, NO poder exceder ao valor de, em reais,

    (A) 3.400.000,00 (B) 119.000,00 (C) 2.040.000,00 (D) 195.500,00 (E) 272.000,00

    70. De acordo com a Lei Complementar no 101/2000, integra o projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias LDO e acompanha o

    projeto de Lei Oramentria Anual LOA, respectivamente, o

    (A) relatrio de gesto fiscal e o relatrio resumido da execuo oramentria do exerccio imediatamente anterior. (B) oramento de investimento das empresas estatais e o oramento da seguridade social. (C) anexo de metas fiscais e as medidas de compensao a renncias de receita e ao aumento de despesas obrigatrias de

    carter continuado. (D) relatrio de gesto fiscal do exerccio imediatamente anterior e o anexo de riscos fiscais para o exerccio a que se referir. (E) anexo de metas fiscais e o demonstrativo da evoluo do patrimnio lquido nos trs ltimos exerccios.

    Contabilidade Geral

    71. A contabilidade sempre requereu dos contabilistas que os registros contbeis fossem elaborados em conformidade com a docu-mentao que oficializa a transao efetuada. Com as novas normas contbeis, para que o fato contbil seja registrado, alm da documentao, deve ser avaliada

    (A) a materialidade. (B) a essncia. (C) a prudncia. (D) a solvncia. (E) o custo-benefcio.

    72. Os trs atributos para que uma demonstrao financeira seja considerada fidedigna so:

    (A) Completa, neutra e livre de erro. (B) Suficiente, prudente e livre de fraude. (C) Limitada, suficiente e livre de erro. (D) Integral, prudente e livre de fraude. (E) Adequada, possvel e livre de erro.

    73. A empresa Credibilidade S.A. tem como prtica efetuar a troca de todas as mercadorias que se apresentam com defeitos. Inde-

    pendentemente de estar no perodo de garantia, ou no, a empresa efetua a troca. Dessa forma, a contabilidade deve

    (A) reconhecer um contas a pagar estimado nas perdas decorrentes das trocas ocorridas nos ltimos anos. (B) lanar para despesa o valor do bem, no ato da troca, uma vez que o ato da empresa voluntrio, no previsto nas con-

    dies de garantia. (C) baixar o ativo concedido em troca para perda e ativar nos estoques o bem trocado. (D) constituir uma reserva para cobrir as eventuais perdas com a cobertura de indenizaes a serem efetuadas. (E) constituir uma proviso no passivo para reconhecer as eventuais obrigaes decorrentes dessa medida administrativa.

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    74. Um Ativo pode contribuir para a gerao de benefcios econmicos futuros de forma

    (A) operacional, quando puder liquidar um passivo e contribuir para o aumento de capital. (B) financeira, quando puder ser conversvel em outro bem e contribuir para as sadas de caixa. (C) produtiva, quando puder ser conversvel em caixa ou equivalentes de caixa e reduzir as sadas de caixa. (D) no operacional, quando puder aumentar o ativo e contribuir para o aumento do passivo. (E) patrimonial, quando puder ser conversvel em passivo e puder aumentar os passivo.

    75. A empresa Robalo S.A. realizou a venda de um automvel utilizado pela sua diretoria. A venda foi realizada com lucro. Dessa

    forma, esse evento deve ser apresentado, na Demonstrao do Resultado de Exerccios, em

    (A) Receitas No Operacionais. (B) Receitas Operacionais. (C) Receitas Financeiras. (D) Outras Receitas Operacionais. (E) Resultado No Operacional.

    76. A Unidade Geradora de Caixa da Empresa Azulo S.A. registrou em sua contabilidade, em 2012, os seguintes valores:

    Valor de Custo de ............................................ R$ 1.200.000,00

    Reavaliao de Ativo ....................................... R$ 100.000,00

    Reserva de Reavaliao de ............................. R$ 100.000,00

    Perda de Valor Recupervel de ....................... R$ 100.000,00

    Depreciao de ............................................... R$ 60.000,00 (5% a.a.) No ano de 2013, apurou-se os seguintes valores:

    Valor de Custo de ............................................ R$ 1.200.000,00

    Reavaliao de ................................................ R$ 100.000,00

    Perda de Valor Recupervel de ....................... R$ 100.000,00

    Depreciao de ............................................... R$ 60.000,00 (5% a.a.)

    Valor Justo de ................................................. R$ 1.360.000,00 Com base nestes dados, a Empresa deve, em 2013,

    (A) constituir uma perda de valor recupervel de R$ 100.000,00 no ativo para ajustar seu valor. (B) reverter a perda de valor recupervel contra a conta redutora de reserva de reavaliao. (C) ajustar o ativo ao valor justo de R$ 1.360.000,00 para apresentar o melhor valor do ativo. (D) registrar no resultado do perodo uma reverso de perda de valor recupervel de R$ 100.000,00. (E) manter os registros, uma vez que os dados apresentados no justificam ajustes contbeis.

    77. A Empresa Mergulho S.A efetuou contrato de mtuo com sua controlada para permitir a ampliao da fbrica. Nesse caso, a

    Mergulho S.A. em sua Demonstrao de Fluxo de Caixa deve classificar esse fato como uma atividade

    (A) econmica no apresentvel. (B) de investimento. (C) operacional. (D) de financiamento. (E) econmico-financeira.

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    78. Considerando as normas pertinentes ao ajuste a valor presente, as caractersticas abaixo esto sujeitas mensurao prevista na norma:

    I. a transao que d origem a um ativo, a um passivo, a uma receita ou a uma despesa ou outra mutao do patrimnio l-

    quido, cuja contrapartida um ativo ou um passivo com liquidao financeira (recebimento ou pagamento) em data dife-rente da data do reconhecimento desses elementos.

    II. o reconhecimento peridico de mudanas de valor, utilidade ou substncia de ativos ou passivos similares emprega m-

    todo de alocao de descontos. III. o conjunto particular de fluxos de caixa estimados, claramente associado a um ativo ou a um passivo. Est correto o que se afirma em

    (A) I, II e III. (B) I, apenas. (C) II, apenas. (D) III, apenas. (E) I e II, apenas.

    79. O montante dos custos dos emprstimos elegveis capitalizao que so tomados sem que a entidade identifique de forma es-

    pecfica para quais ativos qualificveis sero utilizados para aquisio deve utilizar como taxa de capitalizao

    (A) a variao da taxa SELIC vigente durante o perodo dos emprstimos, que no sejam os emprstimos feitos especifica-mente com o propsito de obter um ativo qualificvel.

    (B) o custo total de emprstimos da entidade que estiveram vigentes durante o perodo, que no sejam os emprstimos feitos

    especificamente com o propsito de obter um ativo qualificvel. (C) a mdia ponderada dos custos dos emprstimos aplicveis aos emprstimos da entidade que estiveram vigentes durante o

    perodo, que no sejam os emprstimos feitos especificamente com o propsito de obter um ativo qualificvel. (D) a variao da TJLP vigente durante o perodo dos emprstimos, que no sejam os emprstimos feitos especificamente

    com o propsito de obter um ativo qualificvel. (E) a mdia ponderada dos custos do total de emprstimos da entidade que estiveram vigentes durante o perodo, que no

    sejam os emprstimos feitos especificamente com o propsito de obter um ativo qualificvel. 80. A empresa Tucunar S.A. decidiu pela venda de prdio que mantinha para locao, contabilizado como propriedade para inves-

    timento sem efetuar desenvolvimento. Neste caso, o prdio deve ser

    (A) mantido como propriedade para investimento, durante o primeiro ano. (B) transferido para estoque no ativo no circulante. (C) transferido para estoque no ativo circulante. (D) transferido para imobilizado no ativo no circulante. (E) mantido como propriedade para investimento at a venda.

    Contabilidade de Custos

    81. Considere as assertivas a seguir: I. A depreciao das mquinas e equipamentos que participam do processo produtivo pode ser realizada pela taxa

    correspondente a vida til econmica do bem, sendo ajustada pelos turnos que a empresa opera. II. Em uma empresa comercial, no devem ser absorvidos, no custo dos produtos vendidos, os impostos relativos a

    industrializao (IPI). III. Os gastos efetuados com a substituio de peas em mquinas da rea produtiva no afetam o custo do produto, uma

    vez que o valor da pea nova substitui o valor da pea reposta. Est correto o que se afirma em

    (A) I, II e III. (B) I, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III, apenas. (E) II, apenas.

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    82. O departamento Zetta da Empresa Montevideo S.A. possui um custo indireto de R$ 9.000.000,00. Precisa distribu-lo para trs produtos: A, B e C por horas/mquinas. A empresa apurou os seguintes dados para o custeio:

    A B C Matria-prima aplicada R$ 1.500.000,00 R$ 2.000.000,00 R$ 3.000.000,00 MOD Aplicada R$ 2.000.000,00 R$ 1.000.000,00 R$ 2.500.000,00 Horas mquinas utilizadas 1000 hm 500 hm 1500 hm

    Dessa forma, correto afirmar que os produtos A, B e C recebero, respectivamente, de custo indireto:

    (A) R$ 1.500.000,00, R$ 3.000.000,00 e R$ 3.500.000,00 (B) R$ 2.000.000,00, R$ 1.000.000,00 e R$ 2.500.000,00 (C) R$ 3.000.000,00, R$ 1.500.000,00 e R$ 4.500.000,00 (D) R$ 4.500.000,00, R$ 1.500.000,00 e R$ 3.000.000,00 (E) R$ 5.000.000,00, R$ 2.500.000,00 e R$ 7.000.000,00

    83. Considere as movimentaes de estoques de produtos e as vendas na ordem a seguir:

    Evento Valor Aquisio de 1000 unidades .......................................................................... R$ 3,00 Venda de 500 unidades ................................................................................. R$ 3,50 Aquisio de 2000 unidades .......................................................................... R$ 2,50 Venda de 1000 unidades ............................................................................... R$ 4,50 Aquisio de 500 unidades ........................................................................... R$ 2,00

    I. Os custos dos estoques de produtos, apurados pelo mtodo PEPS sero maiores do que se apurados pelo mtodo

    UEPS.

    II. O Valor do Lucro Bruto Operacional ser menor se utilizado o mtodo UEPS para apurao dos custos dos produtos vendidos.

    III. Os custos dos produtos vendidos apurados pelo mtodo PEPS o que apresenta menor custo dos produtos vendidos.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

    84. O grfico a seguir representa os custos e as receitas obtidas por uma empresa:

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    1 Trimo 2 Trimo 3 Trimo 4 Trimo

    A B C

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    1 Trimo 2 Trimo 3 Trimo 4 Trimo

    A B C

    Com base nos dados apresentados no grfico, correto afirmar que (A) "C" menos "B" e "A" representam o lucro lquido. (B) "B" representa o custo fixo dos produtos vendidos. (C) "C" representa o custo varivel dos produtos vendidos. (D) "A" representa o custo varivel dos produtos vendidos. (E) "A" e "B" somados representam o custo total das vendas.

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    85. Considere somente com os dados a seguir:

    Estoque Inicial de Matria-Prima ........................................................ R$ 350.000,00

    Compras de Matria-Prima ................................................................. R$ 437.000,00

    Estoque Final de Matria-Prima .......................................................... R$ 115.000,00

    Estoque Inicial de Produtos em Processo ........................................... R$ 250.000,00

    Estoque Final de Produtos em Processo ............................................ R$ 340.000,00

    Estoque Inicial de Produtos Acabados ................................................ R$ 360.000,00

    O valor acabado do estoque de produtos em processo, no perodo,

    (A) R$ 582.000,00 (B) R$ 672.000,00 (C) R$ 710.000,00 (D) R$ 942.000,00 (E) R$ 1.015.000,00

    Contabilidade Pblica 86. Com relao s demonstraes contbeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor pblico, considere: I. A Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido DMPL evidencia a movimentao havida em cada componente

    do Patrimnio Lquido com a divulgao, em separado, dos efeitos das alteraes nas polticas contbeis e da correo de erros.

    II. A Demonstrao das Variaes Patrimoniais evidencia as variaes quantitativas, o resultado patrimonial e as variaes

    qualitativas decorrentes da execuo oramentria. III. O Balano Oramentrio evidencia as receitas e as despesas oramentrias, detalhadas em nveis relevantes de anlise,

    confrontando o oramento inicial e as suas alteraes com a execuo, demonstrando o resultado patrimonial da entidade.

    IV. A Demonstrao dos Fluxos de Caixa permite aos usurios projetar cenrios de fluxos futuros de caixa e elaborar anlise

    sobre eventuais mudanas em torno da capacidade de manuteno do regular financiamento dos servios pblicos. V. O Balano Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimnio Lquido, evidencia o resultado oramentrio do

    exerccio. Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) III, IV e V. (B) I e II. (C) II, III e IV. (D) II, IV e V. (E) I, II e IV.

    87. Determinado Estado recebeu recursos financeiros da Unio no valor de R$ 1.750.000,00, destinados construo na capital de

    um pronto-socorro para atender a populao local e regio. Sob a tica oramentria, os recursos financeiros recebidos pelo Estado sero aplicados em despesas classificadas no seguinte grupo de natureza de despesas:

    (A) imobilizado. (B) inverses financeiras. (C) ativo permanente. (D) investimentos. (E) transferncias de capital.

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    Ateno: Com relao s receitas oramentrias efetivas e as despesas oramentrias no efetivas, e com base nas informaes, a seguir, responda as questes de nmeros 88 e 89.

    Determinada entidade pblica, durante o 6o bimestre de 2014, realizou as seguintes transaes

    Transaes Realizadas no 6o bimestre de 2014 Valor R$ Recebimento de Impostos .................................................................................................................................. 250,00 Aquisio de Veculos ......................................................................................................................................... 120,00 Cota-Parte do ICMS e IPVA ................................................................................................................................ 230,00 Recebimento de Alugueis ................................................................................................................................... 70,00 Consumo de Material de Almoxarifado ............................................................................................................... 60,00 Alienao de dois Imveis Urbanos .................................................................................................................... 150,00 Taxas pela Prestao de Servios ...................................................................................................................... 60,00 Recebimento de Cauo de empresa contratada para execuo de obras de pavimentao de estradas ................................................................................................................... 30,00 Aquisio de Terreno .......................................................................................................................................... 180,00 Amortizao da Dvida de Longo Prazo .............................................................................................................. 150,00 Recebimento de Contribuio de Melhoria decorrente de valorizao de imveis .............................................. 90,00 Recebimento de Multas e Juros sobre impostos atrasados ................................................................................. 50,00 Despesa com locao de imveis ....................................................................................................................... 40,00

    88. As receitas oramentrias efetivas totalizam, em reais,

    (A) 900,00 (B) 660,00 (C) 750,00 (D) 780,00 (E) 710,00

    89. A soma das despesas oramentrias no efetivas de, em reais,

    (A) 450,00 (B) 490,00 (C) 300,00 (D) 550,00 (E) 510,00

    90. As receitas oramentrias arrecadadas pelo Estado so utilizadas como fontes de recursos em programas e aes cuja

    finalidade precpua atender s necessidades pblicas e demandas da sociedade. Nos termos da Lei Federal no 4.320/1964, a realizao das receitas tributrias se d nos estgios

    (A) previso, arrecadao e contabilizao. (B) lanamento, arrecadao e recolhimento. (C) planejamento, previso e arrecadao. (D) planejamento, previso e recolhimento. (E) lanamento, arrecadao e contabilizao.

    91. Referem-se, respectivamente, s receitas extraoramentrias (ingressos) e s despesas extraoramentrias (dispndios):

    (A) obteno de operaes de crdito por antecipao da receita oramentria, e a quitao de consignaes em folha de pagamento.

    (B) recebimento de receita de aluguel no prevista na Lei Oramentria, e devoluo de cauo. (C) no alteram o patrimnio lquido, e aumentam o passivo no circulante. (D) aumentam as disponibilidades, e alteram o patrimnio lquido. (E) recebimento em doao de dois imveis, e pagamento de indenizaes a servidores pblicos.

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    92. As variaes patrimoniais so transaes que resultam em alteraes nos elementos patrimoniais da entidade do setor pblico, mesmo em carter compensatrio, afetando, ou no, o seu resultado. Assim, sob o enfoque patrimonial, as operaes de crdito de longo prazo e as despesas com juros e encargos da dvida so classificadas, respectivamente, em variaes patrimoniais

    (A) quantitativa aumentativa e quantitativa diminutiva. (B) mutaes passivas e mutaes ativas. (C) qualitativa aumentativa e qualitativa diminutiva. (D) mutaes ativas e variaes independente da execuo oramentria. (E) qualitativa e quantitativa diminutiva.

    Ateno: Considere o Balano Patrimonial de 31.12.2012 de determinada entidade do setor pblico, e as transaes realizadas

    durante o exerccio de 2013 (valores em reais), para responder s questes de nmeros 93 a 95.

    Balano Patrimonial de 31.12.2012 Ativo Passivo

    Caixa 50 Obrigaes Trabalhistas 90 Bancos 170 Demais Obrigaes de Curto Prazo 100 Almoxarifados 180 Saldo Patrimonial 210 Total do Ativo 400 Total do Passivo 400

    Transaes Realizadas Durante o Exerccio de 2013 Valor Recebimento de ICMS e IPVA ............................................................................................................ 700,00 Recebimento em doao do governo federal de dois terrenos ............................................................ 250,00 Despesa com a folha de pagamento de servidores efetivos ................................................................ 300,00 Recebimento de alugueis .................................................................................................................... 80,00 Recebimento de contribuio de melhoria ........................................................................................... 70,00 Depreciao ........................................................................................................................................ 60,00 Doao de dois tratores a uma entidade sem fins lucrativos ............................................................... 70,00 Obteno de operaes de crdito internas de longo prazo ................................................................ 150,00 Pagamento (devoluo) de cauo recebida em 2012 ........................................................................ 60,00 Alienao de imveis .......................................................................................................................... 110,00 Recebimento de taxas de apreenso e depsito ................................................................................. 50,00 Despesas com servios de terceiros pessoa jurdica ........................................................................ 160,00 Recebimento de cota-parte do IPI ....................................................................................................... 30,00 Alienao de veculos usados ............................................................................................................. 90,00 Consumo de material de almoxarifado ................................................................................................ 110,00 Recebimento de dividendos ................................................................................................................ 20,00

    Observaes: Todas as receitas e despesas oramentrias foram, respectivamente, recebidas e pagas. As alienaes de bens foram realizadas pelo valor contbil, ou seja, no houve ganho com alienao.

    93. Considerando a estrutura do Balano Financeiro, o saldo do disponvel, em 31.12.2013, foi de, em reais,

    (A) 1.060,00 (B) 1.250,00 (C) 980,00 (D) 1.000,00 (E) 890,00

    94. O resultado patrimonial apurado na Demonstrao das Variaes Patrimoniais, em 31.12.2013, foi de, em reais,

    (A) 490,00 (B) 710,00 (C) 500,00 (D) 740,00 (E) 840,00

    95. O supervit oramentrio apurado no Balano Oramentrio, em 31.12.2013, foi de, em reais,

    (A) 950,00 (B) 840,00 (C) 400,00 (D) 600,00 (E) 730,00

    Caderno de Prova A01, Tipo 001

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    22 TCEGO-ACE-Contabilidade-A01-CEI

    96. Nos termos da Constituio Federal, a fiscalizao da execuo oramentria e financeira da Unio e das entidades da Administrao direta e indireta, entre outros aspectos, a aplicao das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo

    (A) Congresso Nacional, mediante controle externo, com o auxlio da Controladoria Geral da Unio. (B) Controladoria Geral da Unio, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. (C) Tribunal de Contas da Unio, mediante controle interno, com o auxlio da Controladoria Geral da Unio. (D) Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. (E) Congresso Nacional, mediante controle interno, com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio.

    97. Com relao aos requisitos ticos relacionados auditoria de demonstraes contbeis, no caso de trabalho de auditoria ser de

    interesse pblico e, portanto, exigido pelo Cdigo de tica Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, requer-se que o

    (A) auditor seja independente da entidade sujeita auditoria. (B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experincia comprovada de no mnimo 5 anos e nomeado por

    autoridade judicial. (C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com experincia comprovada de no mnimo 2 anos. (D) trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a superviso de auditor independente com experincia

    comprovada de no mnimo 5 anos. (E) auditor seja independente e no tenha realizado trabalho de auditoria na entidade nos ltimos 10 anos.

    98. No decorrer dos trabalhos de auditoria das demonstraes contbeis da empresa Distribuidora de Aos Rgidos do Brasil S/A, o

    auditor independente constatou que o valor do saldo da conta duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferena de R$ 150.000,00, referente a trs duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no ms de novembro de 2013, no baixadas do saldo. Quanto evidncia de auditoria, nos termos da NBC TA 230, o auditor deve registr-la

    (A) no relatrio da auditoria, expressando uma opinio com ressalvas. (B) no livro de ocorrncias de achados de auditoria. (C) no relatrio da auditoria, expressando uma opinio sem ressalvas. (D) em documentao de Auditoria (papis de trabalho). (E) no relatrio da auditoria, com absteno de opinio.

    99. Na auditoria realizada na empresa Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor independente constatou I. adulterao, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro contbil de notas fiscais, com o objetivo de obter

    vantagens financeiras. II. aplicao incorreta de normas contbeis no que se refere ao clculo de depreciao. III. horas extras pagas indevidamente a funcionrios j demitidos. Posteriormente, o valor recebido indevidamente era

    dividido com o chefe da folha de pagamento. Com relao as constataes apontadas pelo Auditor, correto afirmar que houve, respectivamente

    (A) fraude, erro e erro. (B) fraude, inconsistncia contbil e erro. (C) fraude, erro e fraude. (D) fraude, inconsistncia contbil e erro. (E) erro, inconsistncia contbil e erro.

    100. O relatrio o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos. Nos termos da NBC TI 01,

    entre os itens que devem ser abordados no relatrio, esto I. os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extenso. II. os responsveis por eventuais prejuzos causados entidade. III. a capacidade financeira da entidade para honrar seus compromisso. IV. o objetivo e a extenso dos trabalhos. V. os riscos associados aos fatos constatados. Est correto o que consta APENAS em

    (A) I, III e IV. (B) I, IV e V. (C) IV e V. (D) I, III e V. (E) III e IV.

    Caderno de Prova A01, Tipo 001