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Estudo comparado entre literatura e cinema: um projeto de tese.
Comparative study of literature and cinema: a project.
Andréa de Cássia Jardim RehmI
Resumo: O trabalho apresenta projeto de tese, em desenvolvimento, intitulado: “Estudo Comparado entre Literatura e Cinema: uma análise comparatista entre Jane Eyre de Charlotte Brontë, Pride and Prejudice de Jane Austen e as obras cinematográficas, filmes para TV e mini séries que constituem transcriações dos romances citados. A abordagem empreendida traduz-se na sobreposição das obras literárias em relação aos textos fílmicos homônimos.
Palavras-chave: Literatura; filme; linguagem.
Abstract: This text is a project still under development entitled “Comparative study of literature and cinema: a comparative analysis between Jane Eyre by Charlotte Brontë and Pride and Prejudice by Jane Austen and the films, television movies, and mini-series based on such novels”. The approach used is the overlap of literary texts in relation to their cinematographic versions.
Keywords: Literature; film; language.
Os princípios supremos da cosmovisão são idênticos aos princípios das vivências pessoais concretas. Obtem-se com isto a
fusão artística... (BAKHTIN, 1981, p. 77).
Ao teorizar sobre literatura e cinema acabamos por gerar questionamentos que se
voltam para o panorama sócio-político-cultural atual do mundo. O que pretendo com esse tipo
de estudo? Como disse Terry Eagleton em Teoria da Literatura, “[...] Não haverá no mundo
questões mais importantes do que códigos, significantes e leitores? (2003, p. 267). O autor se
refere às teorias literárias, mas cabe, aqui, abranger a teorização da outra manifestação
artística envolvida neste trabalho, ou seja, o cinema. Qual a importância da literatura, de
filmes para a sustentabilidade do homem no mundo atual e futuro? Qual é a prática? Qual é o
produto concreto de teorizar sobre questões artísticas?
Ainda hoje é preciso dizer que a literatura se relaciona diretamente com as
manifestações existenciais do homem, bem como o cinema que, através de sua linguagem
própria e seu caráter visual, exprime não apenas situações que um indivíduo pode ou não
experimentar, mas também a interioridade e o fluxo de consciência de uma pessoa,
dependendo da obra.
Sendo a arte literária e a arte cinematográfica formas de expressão do homem, então
refletem o ser social e político também. Desta forma, as teorias contribuem para manter,
I Mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aluna do Doutorado em Letras, área de Literatura Comparada. Instituto de Letras da UFRGS. Orientadora: Profa. Dra. Lúcia Sá Rebello.
reforçar ou até mudar os pressupostos do sistema sócio-político-cultural. As leituras e os
filmes manipulam ou influenciam o pensar e o agir das pessoas.
O cinema tornou-se uma arte acessível. As pessoas podem assistir em suas casas e não
apenas em salas especiais como ocorreu no início de sua trajetória. Os livros, por sua vez,
estão mais próximos das pessoas, desmitificando a ideia de que o literário é de usufruto de
uma classe abastada. Obras canônicas podem ser encontradas em bancas de revistas e
supermercados.
O estudo proposto tem por base a busca dos elementos que o cinema utiliza
relacionando-os com a produção literária. É claro que a abordagem visa a observar o cinema
não como uma reprodução da produção literária, mas como uma diferente manifestação
artística que possui outra linguagem, contando com diferentes recursos, em outro tipo de
media, possuindo maior número de diferenças a discutir do que similitudes.
É uma temática privilegiada para as análises comparatistas, pois contempla a
investigação das interrelações da literatura com outra forma de expressão artística,
constituindo um estudo interdisciplinar rico em contrastes e nuances.
I Um breve e pontual paralelo histórico entre cinema e literatura
Ao falar de cinema nos remetemos à arte pictórica e à fotografia. A primeira tentativa
representativa de considerar a fotografia como arte ocorreu entre 1903 e 1917, com a revista
Câmera Work, aproximando a fotografia e a literatura. Vários escritores, fotógrafos, artistas
plásticos e críticos manifestaram-se através dessa publicação, que pretendia, é claro, integrar
as formas artísticas mencionadas.
Scheunemann, em On Photography and Painting, postula que as vanguardas tinham
como base comum a tentativa de responder aos avanços tecnológicos, principalmente a
fotografia e o filme, constituindo uma resposta à chamada reprodutibilidade técnica. A
natureza diversificada e provocativa das inovações artísticas, desenvolvidas pelas vanguardas,
representou a reação às transformações e às várias maneiras de refletir sobre o lugar que a
produção artística poderia manter em uma época em que a industrialização e os processos
tecnológicos rapidamente ganhavam terreno em todos os outros campos da vida.
Contrário a essa idéia, Peter Bürger, em Theory of the Avant-Garde, define os
movimentos de vanguarda como um ataque à burguesia numa tentativa de reintegrar a arte à
praxis da vida do homem. Ao discordar da abordagem de Bürger, Scheumann parte do desejo
das vanguardas de se distanciar da fotografia reprodutiva/naturalista para demonstrar os
elementos constitutivos dos movimentos artísticos citados. Na verdade, não é a fotografia em
si que é rejeitada pela vanguarda, mas o seu olhar mimético da realidade. Assim, a arte parte
para a criação de formas múltiplas e diferenciadas em um movimento de retomada ou
continuidade do que se buscava nos movimentos originais.
Portanto, elementos distantes e contrários são reunidos em uma tela através da técnica
da colagem e da montagem, traduzindo a sensação de simultaneidade da vida moderna. A
normatização representada por Guttemberg (a Galáxia de Guttemberg) não se encaixa mais na
produção artística. A obra de arte sugere dinamismo, rapidez e multiplicidade. Os textos
reúnem variados tipos gráficos sem expressar uma lógica aparente. A obra Still Life with
Chair Caning, de Picasso, exemplifica o que se teoriza como multiperspectiva dos objetos
(jornal, vidro, limão entre outros) que são reunidos e confrontados na tela.
Ainda, segundo Scheunemann, os dadaístas foram os primeiros a transpor o conceito
de montagem para uma teoria estética. A técnica estava destinada a enfatizar uma nova
compreensão da produção artística na qual a tradicional dicotomia entre arte e tecnologia foi
abandonada. O conceito de montagem, introduzido na teoria literária pela primeira vez,
originava-se dos domínios das fábricas, relacionando diretamente a produção artística ao
mundo da tecnologia.
Dentro desta perspectiva histórica, cabe, então, apontar Ulysses, de James Joyce, que
se caracteriza, entre outros elementos, pelo rompimento com a idéia de linearidade. O texto,
pertencente ao início do século XX, não apenas provocou uma revolução no meio literário,
como também passou a redefinir a própria concepção de romance.
Ulysses é uma narrativa contínua que se passa aproximadamente no período de dezoito
horas de um dia da vida de Leopoldo Bloom, na cidade de Dublin. É um texto árduo para
leitura, em função das muitas citações eruditas, da mistura de imitações de estilos,
trocadilhos, gírias de guetos, jargão inglês de negros escravos, de irlandeses, latim e assim por
diante, além das palavras novas criadas pelo próprio autor. Pode-se observar esse trabalho
com a palavra nas características da “fala” dos personagens, por exemplo: Dedalus é um
literato em formação e como tal se expressa, enquanto Molly Bloom usa uma linguagem que
remete ao pensamento.
A técnica da montagem já está presente na obra pela utilização da palavra em seus
mais variados usos, alguns já descritos em parte, anteriormente, e também pela ruptura em
relação à linearidade da escrita. Ao retomar, através das citações, outro texto, como a
Odisséia e estilos tal como o monossilábico anglo saxão ou passagens solenes de Milton,
perpassando as características das crônicas elizabetanas, latim vulgar e etc., a obra de Joyce
configura exemplo da utilização da técnica da montagem.
Os séculos XX e XXI são dominados pela imagem. O cinema, depois a televisão e o
vídeo e, agora, a informática dominam o imaginário coletivo. A palavra e a escrita passam a
interagir com outros discursos: o som, a palavra e a imagem fundem-se em novas noções de
texto que começa a emergir com uma mudança em termos de paradigma cultural.
Os novos paradigmas “contemporâneos” lançam, então, o desafio de fundarmos um
verdadeiro diálogo interdisciplinar e transdisciplinar, sem quaisquer, teoricamente, visões
redutoras nem preconceitos inibidores da criatividade artística ou científica.
II A pesquisa
Observando o uso dos elementos próprios da arte cinematográfica e da literária, um
dos objetivos da pesquisa é buscar as relações de poder entre os que definem e preservam o
discurso, ou seja, o que se produz, a quem pertence o poder de autoridade diante dos outros,
como é colocado em prática esse mecanismo e qual o resultado para os leitores/cinéfilos.
Os romances escolhidos são de autores mulheres (Charlotte Brontë e Jane Austen) de
uma época específica (período vitoriano) quando a incursão social da mulher era mais
limitada; por sua vez, as transposições fílmicas dos livros foram elaboradas por homens e
mulheres (os diretores e os roteiristas), trazendo os personagens e o texto literário em si,
embora, na maioria das vezes, contextualizados na época da escritura, para um media
diferente, contando não só com os recursos específicos do cinema, mas de períodos de tempo
diferenciados e públicos diferentes
Após essa mínima contextualização, a tese, em seu foco principal, desenvolverá uma
análise das obras Jane Eyre de Charlotte Brönte e Pride and Prejudice de Jane Austen em
suas interrelações com as obras cinematográficas que, podemos identificar como baseadas nos
respectivos livros.
Aqui se pretende um estudo contrastivo das obras em cada media respectivo. Citando a
professora Tania Franco Carvalhal em seu texto, não publicado, A Interdisciplinaridade nos
Estudos Comparados: Cinema e Literatura (2002),
...o filme dá concretude e visibilidade àquilo que potencialmente já existia no texto literário, baseando sua composição em procedimentos interpretativos. Por isso, os estudiosos se interrogam sobre essa relação sem contrapor filme e texto literário, mas, em seu lugar, contrastam duas interpretações de uma mesma obra artística.
A análise perpassará a tradução da linguagem literária para a fílmica, bem como a
recepção de um texto escrito na era vitoriana e transcrito em um media visual mais próximo
da contemporaneidade.
A partir da sobreposição dos textos literários Jane Eyre e Pride and Prejudice em
relação aos textos cinematográficos homônimos vai-se desenvolver um minucioso exame das
linguagens envolvidas e da construção de sentidos nas respectivas obras de arte.
Cada obra possui características definidas. Em Jane Eyre de Charlotte Brönte, por
exemplo, temos elementos góticos e aspectos morais da época, pincelados por cores fortes e
penumbras. Em outra obra e em outro media, no filme Pride and Prejudice de 2005, a
entonação e o discurso da personagem Miss Bennet é bastante característico e provoca uma
recepção diferenciada. Assim, o estudo dos elementos constitutivos de cada obra levará a
interpretações que poderão convergir ou divergir entre si quanto à forma de transmissão dos
significados.
O livro Jane Eyre foi publicado em outubro de 1847, por Currer Bell, pseudônimo
masculino de Charlotte Brontë, que se considerava um produto vitoriano, entretanto
demonstra exatamente o contrário ao enfrentar os padrões dúbios dos críticos e, apesar do
forte preconceito exercido pela sociedade, ela nunca abandona sua vocação. A autora viveu e
escreveu em um período de transição para as mulheres em geral e através de seus textos,
demonstrou a lucidez e a consciência a respeito das injustiças sociais e sexuais, bem como
expôs a distinção e as sanções que as mulheres enfrentavam em relação à intelectualidade.
A obra de Jane Austen, Orgulho e Preconceito, sagrou-se em 2003, através de uma
enquete organizada pela BBC de Londres, como o segundo livro mais amado pelos leitores do
Reino UnidoII. O livro foi publicado em 1813, embora tenha sido composto entre 1796 e
1797.
Apesar de vários fatores, tais como: a distância no tempo e no espaço (entre a escritura
e a atual leitura e/ou assistência fílmica), a fragmentação, a perda de identidade que o
indivíduo sente nos dias atuais, bem como a tendência extremamente forte de ignorar ou jogar
com a linearidade e a total rendição ao caráter simultâneo em todas as manifestações, os
romances e as transcriações fílmicas sob análise mantêm a atenção do público até os dias
atuais.
Há uma gama de filmes e séries homônimos aos romances. A análise abrange, até o
presente momento, o filme Jane Eyre (1943) do diretor Robert Stevenson, e a seguir uma obra
II O dado foi extraído de Jane Austen, a “Boa Tia de Steventon” de Ivo Barroso, que compõem a Apresentação de AUSTEN, Jane. Orgulho e Preconceito. Trad. Celina Portocarrero, Porto Alegre, L&PM, 2010.
composta para televisão: Jane Eyre (1970) do diretor Delbert Mann; as mini séries Jane Eyre
(1973) do diretor Joan Craft, de Julian Amyes (1983) e de Susanna White (2006); depois
filmes para cinema: Jane Eyre (1996) de Franco Zeffirelli, Jane Eyre (1997) de Robert Young
e a última, do presente ano, do diretor Cary Fukunaga. O romance de Jane Austen também
originou várias versões cinematográficas: Pride and Prejudice (1940) do diretor Robert Z.
Leonard, de Cyril Coke em 1980, Pride and Prejudice: a latter day comedy (2003) de
Andrew Black, Bride and Prejudice (2004) uma produção bollywoodiana de Gurinder
Chadka, Pride and Prejudice (2005) de John Wright e a mini série da BBC de 1995.
Na dissertação apresentada no ano 2000, foi analisada uma tradução de Jane Eyre,
publicada em 1983, pelo tradutor Marcos Santarrita a luz da teoria Funcionalista da Tradução
de Hans J. Vermeer e Christiane Nord. Agora, ao retomar a leitura da obra, o presente estudo
comparatista analisará a transcriação da obra de Charlotte Brontë, bem como Pride and
Prejudice de Jane Austen para outro media, o cinematográfico.
Ao discutir a relação entre o texto literário e o fílmico, a pesquisa se apropria da
concepção haroldiana do termo transcriação, aplicando o conceito ao elo entre livro e
produção cinematográfica:
Então, para nós, tradução de textos criativos será sempre recriação, ou criação paralela, autônoma porém recíproca. Quanto mais inçado de dificuldades esse texto, mais recriável, mais sedutor enquanto possibilidade aberta de recriação. Numa tradução dessa natureza, não se traduz apenas o significado, traduz-se o próprio signo, ou seja, sua fisicalidade, sua materialidade mesma (propriedades sonoras, de imagética visual, enfim tudo aquilo que forma, segundo Charles Morris, a iconicidade do signo estético, entendido por signo icônico aquele “que é de certa maneira similar àquilo que ele denota”). O significado, o parâmetro semântico, será apenas e tão-somente a baliza demarcatória do lugar da empresa recriadora. Está-se, pois, no avesso da chamada tradução literal. (CAMPOS, 1992, p. 35).
O que se procuraria em linhas gerais é ir além da percepção, dada as diferenças entre
as linguagens, recursos, períodos e etc., de que a transposição das obras literárias para o
cinema seria um empreendimento bem sucedido. Nesse sentido, o trabalho pretende mostrar
de que maneira as duas formas artísticas tratam a subjetividade dos personagens, bem como
os temas principais das obras, as semelhanças e diferenças envolvidas no processo de traduzir
um media para outro. No entanto, seguindo a noção de recriação de Haroldo de Campos, a
nova obra, além de reelaborar os significados, é também uma leitura crítica da obra original.
(cf. CAMPOS, 1992, p. 46).
No estudo da adaptação ou da recriação devem ser analisados também os elementos
externos, tais como o intervalo temporal decorrido entre a publicação do livro e a produção do
filme, bem como a ideologia predominante nas obras. O conceito de ideologia adotado,
segundo Randal Johnson, é utilizado “num sentido amplo de um conjunto de valores de um
dado grupo de pessoas num dado ponto da história. Inclui ideias religiosas, políticas e morais,
visão do mundo, atitudes, maneiras de pensar e de colocar problemas.” (JOHNSON, 1982, p.
35-36).
É imprescindível a análise das linguagens literária e cinematográfica, logo o referido
tema que abrange o foco, entre outras questões, merecerá um estudo aprofundado na tese em
desenvolvimento. Obviamente, o comparativismo não suscita o estabelecimento de mérito,
sendo a neutralidade a característica do exame perceptivo que perpassa todo o trabalho.
Habitantes de fragmentos de espaços e sem a baliza do tempo, o leitor e o espectador,
em nossa época, tenta encontrar identidades espaciais e temporais. Se uma das atribuições,
talvez a mais usual, tanto da literatura quanto do cinema é transportar o ser humano para um
mundo que não o do próprio dia a dia para depois devolvê-lo mais apto, em que medida as
obras analisadas contemplam essa proposta? Por que esses textos da era vitoriana são lidos e
transpostos para o cinema reiteradamente ao longo dos anos? São indagações que a tese busca
percorrer.
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Fascículo temático
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Filmes citados
BEVAN, T.; FELLNER, E.; WEBSTER, P.; WRIGHT, J. Pride & Prejudice. [Filme-DVD]. Produção Tim Bevan, Eric Fellner e Paul Webster, direção de Joe Wright. Reino Unido, Universal Studios e Scion Films (P&P) Production Partnership, 2005. 1 DVD video, 127 min. color. son.
BLACK, A. Pride and Prejudice: a latter day comedy. [Filme-DVD]. Direção de Andrew Black. EUA, Excel Entertainment Group, 2003. 1 DVD, 104 min. color. son.
BRENMAN, G; YOUNG, R. Jane Eyre. [Filme-DVD]. Produção de Greg Brenman, direção de Robert Young. Reino Unido, A&E Television Networks, 1997. 1 DVD, 108 min. color. son.
BROGGER, F. H.; MANN, D. Jane Eyre. [Filme-DVD]. Produção de Frederick H. Brogger, direção de Delbert Mann, Reino Unido, Omnibus/Sagittarius Productions, 1970. 1 DVD, 110 min. color. son.
CHADHA, G.; NAYAR, D. Bride and Prejudice. [Filme-DVD]. Produção de Gurinder Chadha e Deepak Nayar, direção de Gurinder Chadha, Índia, Miramax Films, 2004. 1 DVD, color. son.
HUNT, S.; LEONARD, R. Z. Pride and Prejudice. [Filme-DVD]. Produção de Hunt Stromberg, direção de Robert Z. Leonard. EUA, Metro-Goldwyin-Mayer, 1940. 1 DVD, 117 min. P&B. son.
LANGTON, S.; DAVIES, A. Orgulho & Preconceito. [Mini série-DVD]. Produção da BBC, direção de Simon Langton, adaptação de Andrew Davies. Reino Unido, BBC, 1995. 3 DVDs, 330 min. color. son.
LETTS, B.; AMYES, J. Jane Eyre. [Mini série-DVD]. Produção de Barry Letts, direção de Julian Amyes, 1983. color. son.
MCRAE, J.; CRAFT, J. Jane Eyre. [Mini série-DVD]. Produção de John McRae, direção de Joan Craft. Reino Unido, BBC, 1973. 3 DVDs, 275 min. color. son.
OWEN, A.; TRIJBITS, P.; FUKUNAGA, C. Jane Eyre. [Filme-DVD]. Produção de Alison Owen e Paul Trijbits, direção de Cary Fukunaga. Reino Unido, BBC films, 2011. 1 DVD, 121 min. color. son.
POWELL, J.; COKE, C. Jane Austen’s Pride and Prejudice. [Mini série-DVD]. Produção de Jonathon Powell, direção de Cyril Coke. Reino Unido, BBC, 1980. 3 DVDs, 265 min. color. son.
SANTER, D.; WHITE, S. Jane Eyre. [Mini série-DVD]. Produção de Diederick Santer, direção de Susanna White. Reino Unido, BBC, 2006. 2 DVDs, 228 min. color. son.
STEVENSON, R. Jane Eyre. [Filme-DVD]. Produção de 20th Century Fox, direção de Robert Stevenson. EUA, 1943. 1 DVD, 97 min. P&B. son.
TOZZI, R.; EAST, G. ZEFFIRELLI, F. Jane Eyre. [Filme-DVD]. Produção de Riccardo Tozzi e Guy East, direção de Franco Zeffirelli. França-Itália-Reino Unido, Flach Film e Miramax Films, 1996. 1 DVD, 116 min. color. son.
VERSCHLEISER, B.; CABANNE, C. Jane Eyre. [Filme-DVD]. Produção de Bem Verschleiser, direção de Christy Cabanne. USA, Monogram Pictures, 1934. 1 DVD, 62 min. P&B. son.