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ANDRE GERMANO
Promover através do esporte o desenvolvimento global do indivíduo, buscando respeitar suas individualidades e características e colaborar com o seu bem estar físico, mental e social.
Professor: conhecer pedagogia, didática e métodos de ensino-aprendizagem;
Psicólogo: conhecer técnicas de comunicação, liderança, motivação, de trabalho de grupo e as principais características dos atletas;
Preparador Físico (quando necessário): conhecer fisiologia, biomecânica, aprendizagem motora e desenvolver as capacidades físicas gerais e específicas;
Técnico: conhecedor das regras e dos fundamentos técnicos e táticos da modalidade
DETECTAR
TALENTOS
EDUCAR
PLANEJAR
ENSINAR
Iniciação
I
•7 a 10 anos
•1a. Fase de Ouro de Desenvolvimento
Iniciação
II
•11 e 12 anos
Iniciação
III
•13 e 14 anos
•2a. Fase de Ouro de Desenvolvimento
4 PILARES
DIVERSIDADE INCLUSÃO COOPERAÇÃO AUTONOMIA
Diversidade: não especializar, desenvolver as habilidades motoras gerais, desenvolvendo também a percepção e elaboração de respostas aos problemas apresentados
Inclusão: atividade deve ser assegurada a todas as crianças interessadas, sem atividades que possam excluir algum praticante
Cooperação: o esporte coletivo é um ambiente favorável para o desenvolvimento e compreensão da Cooperação
Autonomia: Possibilitar a criança a praticar o esporte na forma que desejar, criar um ambiente favorável para que ela conviva com o esporte com autonomia.
Pedagogia- Ciência que estuda as maneiras de Educar
Didática- Disciplina da Pedagogia, estuda o processo de ensino –aprendizagem através de seus contéudos
A didatica é o motor da Pedagogia
O processo deve estar focado no individuo
fundamentos da modalidade são facilitadores para o desenvolvimento integral dos alunos
Movimento
Humano
Inteligências
Multiplas
Aspectos
Psicológicos
Aspectos
filosóficos
Aprendizagem
Social
Vivencias motoras buscando desenvolver :
Capacidades físicas: coordenação, resistência , velocidade, forca, flexibilidade
Habilidades motoras básicas: andar, correr, saltar, lançar
Habilidades motoras especificas: fundamentos da modalidade: passes, dribles, arremessos, rebotes..
Interação do aluno com o jogo e com todos elementos externos como : pais , técnicos, professores, adversários, companheiros, arbitragem....
São elas: A- Corporal – cinestésica: controlar o corpo ou
parte dele para resolver problemas, habilidades motoras+ capacidades físicas + fundamentos do jogo.
B- Verbal – linguística: linguagem como meio de comunicação, comunicação entre todos envolvidos.
C- Lógico- Matemática : analisar problemas com pensamento lógico, tempo de jogo, placar, aplicação de regras.
.
D- Espacial: orientar-se no espaço, amplo ou restrito. Posicionamento tático e estratégico no espaço.
E- Musical: ritmos de jogo e de execução dos fundamentos
F- Intrapessoal: autoconhecimento, experiências diante de vitorias e derrotas, controle das emoções presentes durante os jogos e treinamentos, motivação para atingir os objetivos .
G- Interpessoal: capacidade de entender as motivações e desejos de terceiros, desenvolver o espírito de equipe, liderança positiva.
H- Naturalista: entendimento da importância da pratica esportiva e funcionamento do corpo durante a prática
Ambiente favorável para desenvolvimento da auto-estima e liderança através :
- reconhecer o esforço durante a pratica
- estimular a participação e envolvimento
- ressignificar os insucessos, entender que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem.
- determinar e valorizar tarefas em grupo
- desenvolver e destacar lideres.
Desenvolver valores e princípios :
Participação: jogar para aprender
Cooperação: Jogar com, ao invés de jogar contra
Co-Educação: aluno e professor juntos
Convivência: respeitar as diferenças
Ambiente favorável as relações de amizade , o jogo coletivo proporciona aproximação entre os praticantes.
Desenvolvimento das habilidades motoras gerais e capacidades físicas de forma lúdica, através de jogos e brincadeiras. Deve ter o caráter participativo.
Conteúdos técnicos: domínio do corpo, manipulação da bola, drible, recepção e passes, sempre desenvolvidos em situações de jogo, sendo o jogo, pequenos jogo, brincadeiras principais ferramentas de desenvolvimento
Continuar o processo de desenvolvimento da Iniciação I, agregando a aprendizagem de fundamentos específicos e sistemas táticos simples. O jogos e brincadeiras continuam sendo a maior parte das estratégias para desenvolver os atletas, ambiente lúdico e participativo.
Temos que ter cuidado com a não especialização dos atletas e não valorizar a competição como produto final, e sim como ferramenta de desenvolvimento.
Conteúdos Técnicos: domínio do corpo, manipulação da bola, drible, recepção, passes, paradas, saídas.
Conteudos táticos: gerais e simples, sem especializar: ex. 5 abertos
Conhecida como 2ª. Fase de Ouro de desenvolvimento, período sensível para desenvolvimento das habilidades motoras e capacidades físicas.
Período da Pubescência , onde o professor deverá ter cuidado e respeito as diferenças da maturação biológica.
Período para desenvolvimento de novos fundamentos técnicos da modalidade, desenvolvimento das capacidades cognitivas, buscando automatizar e refinar os fundamentos aprendidos anteriormente agregando o desenvolvimento da leitura de jogo e tomada de decisões.
Nesta fase devemos ter atenção ao biótipo, identificando os parâmetros fisiológicos e morfológicos, não que seja determinante para a prática, mas com objetivo de identificar talentos para a modalidade.
Conteúdos Técnicos Ofensivos: dribles: mudanças de direções, giros, mudanças de ritmos passes: passe de abertura (após rebote defensivo), para pivôs( picado/ por
cima), dentro-fora, contra-ataques, virada de bola, passes longo, após drible com uma mão, corte e tira, high-low.
bandejas: passada cruzadas,1 tempo, passada lateral, por baixo da tabela, diagonal, dois tempos, bandeja de força.
arremessos: sem dribles, após passe de dentro-fora, após drible, após corte, caída em 2 tempos, caída em 1 tempo, em desequilíbrio, gancho, passada para trás.
rebote defensivos e ofensivos: bloqueio de rebote, posicionamento, tempo de bola, proteção de bola, giros após rebote.
cortes: para fundo, para meio, para lateral abrir espaço saídas de bloqueios indiretos: diagonal, horizontal, vertical, costas: Auto-bloqueio: L, U, V, back-door jogar sem bola: posicionamento, ocupar espaços, ocupar diagonal. recepção de bola: pé de dentro+ pé de fora tríplice ameaça saídas: cruzada e aberta
Os jogadores irão aprimorar os fundamentos específicos, passando por varias posições, com objetivo de desenvolver versatilidade e colaborar com o processo de desenvolvimento dos atletas.
Interiores: giro para fundo, giro para meio, passada para fora, fintas, ganchos, pivô médio, pivô de cima, cortes, caída em 1 tempo, caída em 2 tempos, rebotes
Exteriores: condução da bola, controle do tempo, arremessos, cortes, posicionamentos, passes para interiores, organização, mudanças de ritmos, bandejas e finalizações em 1 e 2 tempos
Conteúdos defensivos:
- postura e deslocamentos
- posição básica
- posicionamento ( triangulo: bola –defensor- aro)
- linha de passe
- linha de ajuda
- close- out- chegada na bola
- passada de caída- recuperação
-1x1/ 2x2/3x3
Meios ou afins com objetivo de facilitar o desenvolvimento de
Habilidades Motoras ou Cognitivas
Métodos Tradicionais
Analítico-
Sintético Global Misto
Outros Métodos
Método
Parcial ou
Sequência de
Exercicios
Metodo
Global ou
Sequência de
Jogos
Confrontação
direta
Método
Situacional
Situacional
Cognitivo
MÉTODO ANALÍTICO - objetivos imediatos - repetição mecânica da atitude, dos
conhecimentos e dos gestos técnicos - Impera a memorização, a imitação do
modelo dado pelo treinador - memorização dos esquemas táticos, das
seqüências motoras e das regras - desvaloriza questões como a participação,
conscientização, crítica, etc.
MÉTODO GLOBAL -valoriza a dimensão da subjetividade da aprendizagem, através do aumento do tempo de jogo durante a sessão. -Valoriza a “espontaneidade” e a criatividade dos atletas - O jogo aprende-se, essencialmente, através de situações genéricas, situações jogadas.
MÉTODO MISTO -Junção dos dois anteriores. -Estabelece as relações dinâmicas de ensino -aprendizagem. -Treinador tem a função de mediador e ativador das experiências realizadas pelos atletas, avaliador constante do processo. -Desenvolvimento dos fundamentos técnicos-táticos e das capacidades físicas gerais e especificas, dentro de um modelo mais próximo as características de jogo. -Desenvolvimento da tomada de decisão, leitura de jogo, inteligência, criatividade e uso dos fundamentos corretos nos momentos adequados. -Melhor assimilação e transferência dos conteúdos aprendidos nas situações de jogo
Jogo é desenvolvido em aspectos separadamente, das partes do jogo formal em progressão para o jogo formal.
Utiliza a repetição de séries de exercícios que são elaborados e dirigidos ao domínio da técnica É a aplicação direta do Princípio Analítico Sintético.
Vantagens: - possibilita ao aprendiz desenvolver-se no domínio da técnica e
no aprendizado mais profundo dos fundamentos Desvantagens: não atende ao desejo de jogar do praticante, as práticas podem
ser desmotivadas pela ausência dos enfrentamentos e da figura do jogo formal
dificuldade da compreensão de funcionalidade entre a técnica desenvolvida nas práticas que são orientadas pela objetividade e previsibilidade e sua aplicação em conjunto com outras técnicas para a capacidade de jogar o jogo diante de sua imprevisibilidade.
Aplica-se uma série de jogos, em que a concepção do jogo basquetebol é mantida em cada jogo pré-desportivo.
Desta maneira, espera-se que o aprendiz alcance a concepção da forma de jogar o jogo objetivado, que pode ainda ser um pré-jogo do basquetebol.
A prática de jogos e pequenos grupos de jogos que crescem em complexidade, aprenda-se de forma mais intensa sobre o jogo e o jogar, com mudanças pedagógicas nas regras, a fim de trabalhar com o incremento de situações problema.
Joga-se o jogo formal com suas regras e formas Mantêm-se a idéia do jogo formal. Vantagens: - proporcionar maior motivação - provoca os relacionamentos sociais mais rapidamente - conhecimento e execução da técnica - lógica de ofensiva e defensiva do jogo.
Desvantagens : - grande número de variações nas ações do jogo, o que pode
confundir a aprendizagem - erros cometidos durante os jogos podem impedir a
constituição do conceito de jogo e da adequação da técnica -P odem surgir conflitos dentro do grupo devido às diferenças
de níveis da técnica e da capacidade de jogar dos aprendizes.
- Situações básicas extraídas do jogo formal, podem não abranger a idéia total do jogo
- Oposição entre duas equipes e dos seus sistemas (5x5) e subsistemas (1x1, 2x2,..., 3x2, 2x3,...) de ofensiva e defensiva.
Vantagens :
evidencia-se a proximidade das ações e situações apresentadas aos participantes e praticadas como situações reais do jogo competitivo formal.
aprendizado de aula ou treino seja transferido com maior rapidez para as situações do jogo formal.
Melhor entendimento do jogo a partir da vivência de situações específicas
Desvantagens:
minimizar a execução da técnica, devido a atenção na participação das movimentações coletivas.
Desenvolver a capacidade tática dos praticantes através da integração dos diferentes processos cognitivos (intervenção no jogo através da percepção, antecipação), com a finalidade de resolver problemas próprios
Desafios que envolvem a criação de situações problemas, com foco nas intervenções e mudanças funcionais com vantagem e desvantagem na oposição entre ofensiva e defensiva em espaços determinados
Plurianual
Anual
Unidade
de
Treino
Os métodos apresentados podem contribuir no processo ensino- aprendizagem, mas o foco no Desenvolvimento Global do aluno através do esporte é fundamental para alcançar os objetivos da Iniciação e Prática Esportiva.
Referências bibliográficas
ROSE Jr, D.; TRICOLI, V. Basquetebol: uma Visão Integrada entre Ciência e Prática. Barueri: Manole, 2005.
FERREIRA, A.; DE ROSE, D. Basquetebol: técnicas e táticas. São Paulo: EPU/ed. USP, 1987.
GALATTI, L.R.; PAES, R.R. Pedagogia do Esporte: iniciação em basquetebol. Hortolândia: IASP, 2007.
GRECO, J. P., BENDA, R. N. (Org.). Iniciação desportiva universal. Belo Horizonte: Ed. Da UFMG, 1998.
PAES, R. R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Muito Obrigado