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ANDREW AUGUSTO SANTOS DA CÂMARA PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO NATAL-RN 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ANDREW AUGUSTO SANTOS DA CÂMARA PROJETO DE INSTALAÇÕES ... · Projeto de instalações elétricas em baixa tensão Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Projeto Técnico

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ANDREW AUGUSTO SANTOS DA CÂMARA

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXATENSÃO

NATAL-RN2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTECENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Andrew Augusto Santos da Câmara

Projeto de instalações elétricas em baixa tensão

Trabalho de Conclusão de Curso na modalidadeProjeto Técnico em Engenharia, submetido aoDepartamento de Engenharia Civil da UniversidadeFederal do Rio Grande do Norte como parte dosrequisitos necessários para obtenção do Título deBacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Prof. MSc. Fred Guedes Cunha

Natal-RN2017

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRNSistema de Bibliotecas – SISBI

Catalogação da Publicação na Fonte - Biblioteca Central Zila Mamede

Câmara, Andrew Augusto Santos da.Projeto de instalações elétricas em baixa tensão / Andrew Augusto Santos da

Câmara. - 2017.81 f. : il.

Projeto Técnico (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte,Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil. Natal, RN, 2017.

Orientador: Prof. Me. Fred Guedes Cunha.

1. Projeto elétrico - TCC. 2. Baixa tensão - TCC. 3. Projeto luminotécnico - TCC.4. Condomínio residencial e comercial - TCC. I. Cunha, Fred Guedes. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 621.316.1CZMCDU 626.21

Andrew Augusto Santos da Câmara

Projeto de instalações elétricas em baixa tensão

Trabalho de conclusão de curso na modalidadeProjeto Técnico em Engenharia, submetido aoDepartamento de Engenharia Civil da UniversidadeFederal do Rio Grande do Norte como parte dosrequisitos necessários para obtenção do título deBacharel em Engenharia Civil.

Aprovado em 02 de junho de 2017:

___________________________________________________

Prof. MSc. Fred Guedes Cunha – Orientador

___________________________________________________

Profª. Dra. Jaqueligia Brito da Silva– Examinador interno

___________________________________________________

Prof. MSc. Hérbete Hálamo Rodrigues Caetano Davi – Examinador externo

Natal-RN

2017

Aos meus pais que com muito carinho e

apoio, não mediram esforços para que eu

chegasse até esta etapa de minha vida.

AGRADECIMENTOS

Faz-se necessário agradecer nominalmente àqueles que diretamente ou indiretamente,

participaram, de alguma forma, na elaboração deste projeto. Desta forma, expresso aqui os

meus mais sinceros agradecimentos:

Ao meu orientador, Prof. Fred Guedes Cunha, que mesmo não pertencendo a área

temática deste trabalho, me deu todo o suporte, conhecimento e retificações necessárias para a

construção e habilitação de tal para a devida apresentação. Agradeço pela paciência, pelo tempo

demandado a minha orientação e pelos momentos em que deixou de fazer o que lhe era de

extrema obrigação para me ajudar nesse último momento de construção de conhecimento na

academia. Expresso minha gratidão dizendo que será sempre um exemplo de profissional a ser

seguido em minha carreira como engenheiro civil.

Aos meus professores, coordenadores e instituição de ensino, por me fornecerem

sempre o melhor que puderam, o melhor ensino, uma formação crítica e contemporânea.

Aos meus pais, agradeço pelo investimento feito, pela confiança de que eu estava

fazendo tudo da melhor forma possível para chegar até aqui, por acreditarem em mim, por

acreditarem sempre em meu melhor, mesmo que muitas vezes eu tenha falhado em fazer minha

parte. Sei o quanto foi duro para eles estarem longe de mim durante o tempo que fiquei fora

pelo Ciência sem Fronteiras, mas me apoiaram de todas as formas possíveis, por isso eu

agradeço. Não poderia ter nascido em uma família melhor, não poderia ter tido melhores pais.

Por todo amor e cuidado, eu lhes agradeço.

Aos demais familiares e amigos, agradeço pela paciência e compreensão de não me

terem por perto sempre, pelos momentos que precisei estar ausente devido as demandas que o

curso me empregava e pelos dias em que compreenderam minha tristeza ou falta de paciência

depois de provas exaustivas.

Agradeço por fim, a Deus pelo dom da vida e pelo poder do conhecimento. Por me

dar todas as estruturas cerebrais necessárias para aprender tudo o que sempre quis. Por me

colocar no caminho que eu quis trilhar e por me dar energia para segui-lo.

RESUMO

Projeto de instalações elétricas em baixa tensão

O uso da eletricidade é de extrema importância para a sociedade nos dias de hoje. Nossa

sociedade tem estado em constantes evoluções e nas últimas décadas podemos dizer que a

evolução tem ocorrido a passos largos e um dos principais fatores para isso é o uso da

eletricidade. Devido a esses rápidos avanços se faz necessário que as instalações elétricas

estejam preparadas para o futuro. As instalações elétricas podem ser definidas como todas as

estruturas que fazem parte do processo de geração, transmissão e utilização de energia elétrica.

O objetivo principal deste trabalho é a elaboração de um projeto técnico de instalações elétricas

em baixa tensão, seguindo a principal norma brasileira, a NBR 5410 (Instalações elétricas de

baixa tensão), também serão utilizados aspectos da NBR 5413 (Iluminância de interiores) para

um projeto luminotécnico. O empreendimento de estudo desse trabalho é um condomínio de

uso misto, residencial e comercial, localizado em São Gonçalo do Amarante, região

metropolitana de Natal/RN. As temáticas aqui encontradas vão das estimativas de cargas,

passando por um levantamento luminotécnico, até o dimensionamento do fornecimento de

energia elétrica pela concessionaria. Obedecendo os regulamentos da concessionaria local.

Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN). Portanto, a correta estruturação

do projeto elétrico é de fundamental importância, pois sendo empenhado por um profissional

pertinente, traz diversos benefícios, tanto a construção quanto as pessoas e animais que a

utilizam, dentre os quais: eficiência, segurança e economia.

Palavras-chave: Projeto elétrico, baixa tensão, projeto luminotécnico, condomínio residencial

e comercial.

ABSTRACT

Title: Electrical Project in low voltage

The use of electricity is extremely important for society today. Our society has been

in constant evolution and in the last decades, we can say that the evolution has occurred at great

strides and one of the main factors for this is the use of the electricity. Due to these rapid

advances, it is necessary that the electrical installations be prepared for the future. Electrical

installations can be defined as all the structures that are part of the process of generation,

transmission and use of electric energy. The main objective of this work is the elaboration of a

technical project of low voltage electrical installations, following the main Brazilian standard,

NBR 5410 (Electrical installations of buildings – Low voltage), aspects of NBR 5413 (Interior

Lighting - Specification) will also be used for a Lighting project. The study project of this work

is a condominium of mixed use, residential and commercial, located in São Gonçalo do

Amarante, metropolitan region of Natal / RN. The themes here range from the estimation of

loads, through a survey of lighting, to the sizing of the electricity supply by the concessionaire.

Complying with local dealer regulations. Companhia Energética do Rio Grande do Norte

(COSERN). Therefore, the correct structuring of the electrical project is of fundamental

importance, because being engaged by a pertinent professional brings several benefits, both the

construction and the people and animals that use it, among which: efficiency, safety and

economy.

Keywords: Electrical project, low voltage, lighting project, residential and commercial

condominium.

ÍNDICE GERAL

1. INTRODUÇÃO............................................................................................. 13

2. DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO .................................................... 14

3. NORMAS APLICADAS ............................................................................... 18

4. REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................... 19

4.1 Potência de alimentação............................................................................... 20

4.2 Características da alimentação ..................................................................... 20

4.3 Divisão das instalações ................................................................................ 21

4.4 Elaboração do Projeto .................................................................................. 21

4.4.1 Levantamento de cargas ........................................................................ 22

4.4.1.1 Iluminação ..................................................................................... 22

4.4.1.1.1 Residencial .............................................................................. 22

4.4.1.1.2 Não residencial ........................................................................ 22

4.4.1.2 Tomadas......................................................................................... 25

4.4.1.2.1 Residencial .............................................................................. 26

4.4.1.2.2 Não residencial ........................................................................ 26

4.4.2 Dimensionamento de condutores........................................................... 27

4.4.3 Tipos de instalações .............................................................................. 28

4.4.4 Agrupamento de Circuitos..................................................................... 29

4.4.5 Eletrodutos............................................................................................ 29

4.4.6 Dispositivos de proteção ....................................................................... 30

4.4.7 Aterramento .......................................................................................... 31

4.5 Fornecimento de energia .............................................................................. 31

4.5.1 Método da área útil ............................................................................... 33

4.5.2 Método das cargas instaladas ................................................................ 33

5. DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 36

5.1 Levantamento de cargas............................................................................... 36

5.2 Divisão de circuitos ..................................................................................... 40

5.3 Elaboração dos encaminhamentos dos eletrodutos ....................................... 41

5.4 Dimensionamento dos condutores e disjuntores ........................................... 45

5.5 Dimensionamento dos eletrodutos................................................................ 47

5.6 Fornecimento de energia .............................................................................. 49

6. RESULTADOS ............................................................................................. 53

6.1 Quadros de Cargas ....................................................................................... 53

6.2 Memorial Descritivo .................................................................................... 54

6.3 Projetos........................................................................................................ 56

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 69

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 70

ANEXOS .............................................................................................................. 71

Tabelas .............................................................................................................. 71

Quadros ............................................................................................................. 78

INDICE DE FIGURAS

FIGURA PÁGINA

Figura 1 - Localização do condomínio................................................................................. 14

Figura 2 - Condomínio ........................................................................................................ 15

Figura 3 - Condomínio dividido por áreas ........................................................................... 15

Figura 4 - Planta baixa de um pavimento............................................................................. 16

Figura 5 - Disposição alameda ............................................................................................ 16

Figura 6 - Apartamento Tipo ............................................................................................... 17

Figura 7 - Loja Tipo ............................................................................................................ 17

Figura 8 - Locação dos pontos do apartamento .................................................................... 42

Figura 9 - Croqui com os circuitos do apartamento.............................................................. 43

Figura 10 - Locação dos pontos da loja................................................................................ 44

Figura 11 - Croqui com os circuitos da loja. ........................................................................ 45

Figura 12 -Planta baixa do apartamento com as dimensões nominais dos eletrodutos e

numeração dos circuitos ..................................................................................................... 48

Figura 13 - Planta baixa da loja com as dimensões nominais dos eletrodutos e numeração dos

circuitos .............................................................................................................................. 49

INDICE DE TABELAS

TABELA PÁGINA

Tabela 1 - Perímetro e área dos ambientes do apartamento .................................................. 37

Tabela 2 - Fornecimento individual dos apartamentos ......................................................... 50

Tabela 3 - Fornecimento individual das Lojas ..................................................................... 50

Tabela A 1 - Tabela com índices de refletâncias para diferentes cores ................................. 71

Tabela A 2 - Tabela com índices de refletâncias para diferentes tipos de materiais. ............. 71

Tabela A 3 - Tabela de fator de utilização – luminária TBS027 ........................................... 71

Tabela A 4 - Tabela com potência, fluxo luminoso e Índice de reprodução de cor (IRC) de

diferentes tipos de lâmpadas................................................................................................ 72

Tabela A 5- Seções de condutores com cobrimento de PVC/70ºC e máxima corrente suportada

........................................................................................................................................... 72

Tabela A 6 - Tabela com as correntes de cada seção para cada método de ........................... 73

Tabela A 7 - Tabela com os fatores de agrupamentos .......................................................... 73

Tabela A 8 - Tamanho nominal dos eletrodutos................................................................... 74

Tabela A 9 - Potência de apartamentos por área, método da are útil..................................... 74

Tabela A 10 - Fator de coincidência em função do número de apartamentos ....................... 75

Tabela A 11 - Fator de demanda área residencial de serviço. ............................................... 75

Tabela A 12 - Fator de demanda para eletrodomésticos em geral......................................... 76

Tabela A 13 - Fator de demanda para chuveiros elétricos, fornos e fogões elétricos............. 76

Tabela A 14 - Fator de demanda de aparelhos de ar condicionado ....................................... 77

Tabela A 15 - Fator de demanda para bombas d’água e banheiras de hidromassagem .......... 77

INDICE DE QUADROS

GRÁFICO PÁGINA

Quadro 1 - Cargas estimadas e Equipamentos dos apartamentos.......................................... 38

Quadro 2 - Cargas estimadas e Equipamentos das lojas ....................................................... 40

Quadro 3 - Divisão dos circuitos dos apartamentos.............................................................. 41

Quadro 4 - Divisão dos circuitos das lojas ........................................................................... 41

Quadro 5 - Condutores e Disjuntores dos apartamentos ....................................................... 46

Quadro 6 - Condutores e Disjuntores das lojas .................................................................... 46

Quadro 7 - Levantamento da carga instalada para as lojas ................................................... 51

Quadro 8 - Levantamento da carga instalada para os condomínios....................................... 52

Quadro 9 - Quadro de cargas apartamento tipo .................................................................... 53

Quadro 10 - Quadro de cargas apartamento térreo ............................................................... 53

Quadro 11 - Quadro de carga das lojas ................................................................................ 53

Quadro B 1 - Quadro com os níveis requerido de iluminamento para cada tipo de atividade 78

Quadro B 2 - Quadro com os pesos para determinar a o nível de iluminância ...................... 78

Quadro B 3 - Características de fornecimento individual da COSERN ................................ 79

Quadro B 4 - Fatores de demandas para áreas não residenciais ............................................ 80

Quadro B 5 - Demanda individual para motores monofásicos - ........................................... 80

Quadro B 6 - Demanda individual para motores trifásicos ................................................... 81

13

1. INTRODUÇÃO

A eletricidade é de fundamental importância para a nossa sociedade nos dias de hoje,

o mundo não seria o mesmo sem a energia elétrica. A escolha pelo uso da energia elétrica pode

se dar pela facilidade de transformação da mesma em outras energias, como no caso de

motores, onde basicamente transformam energia elétrica em energia mecânica, ou chuveiros

elétricos que transformam eletricidade em calor. Esses exemplos podem demostrar a

versatilidade da energia elétrica atualmente.

Um projeto pode ser definido como uma descrição escrita e detalhada de um

empreendimento. Da mesma forma que um projeto estrutural é uma representação detalhada

de todas as suas peças estruturais, dimensões, aços, plantas de locações e os demais elementos.

Um projeto elétrico é a previsão escrita da instalação, com todos os seus detalhes, localização

dos pontos de utilização de energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores, divisão dos

circuitos, seção dos condutores, dispositivos de manobra, carga de cada circuito, carga total da

instalação, entre outros.

O projeto elétrico é de extrema importância para as edificações, já que através dele se

torna possível uma distribuição pertinente, designando não só os melhores locais a serem

usados, mas também como aproveitar melhor a luz que incidirá no ambiente. Dessa forma, é

enriquecedor citar Cavalim (2006), que diz:

Quando usamos a iluminação de forma racional, ela nos apresenta uma série debenefícios, entre os quais podemos citar: proteção à vista, influências benéficas sobreo sistema nervoso vegetativo que comanda o metabolismo e as funções do corpo,fazendo com que haja uma elevação do rendimento no trabalho, diminuição de errose acidentes, contribuindo assim para maior conforto, bem-estar e segurança. (p. 67).

Durante o trabalho são mostrados os pontos normativos das principais normas

brasileiras referentes a projetos elétricos, a NBR 5410 – instalações elétricas de baixa tensão e

NBR 5413 – Iluminância de interiores. Os aspectos normativos são de fundamental importância

para um dimensionamento de forma eficiente e correta. As concessionárias locais têm, em sua

grande maioria, normas ou regulamentos próprios que foram seguidos para que o seu

empreendimento tenha o fornecimento de energia elétrica feito por elas.

O objetivo deste trabalho é a elaboração de um projeto técnico de instalações elétricas

em baixa tensão. Sua correta estruturação é de fundamental importância, pois ele, sendo

empenhado por um profissional da área pertinente, traz diversos benefícios, tanto a construção

quanto as pessoas e animais que a utilizam, dentre os quais: eficiência, segurança e economia

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2. DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

O projeto arquitetônico escolhido para a elaboração de um projeto elétrico, foi de um

empreendimento, com unidades residenciais e comerciais, localizado no município de São

Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte. Com uma área

total de 9020m², o empreendimento conta com 4 torres de edifícios, área de lazer, uma alameda

comercial e guarita.

Em cada torre há 16 apartamentos iguais, divididos em 4 pavimentos. Os cômodos

dos apartamentos são: sala de jantar/estar, cozinha, área de serviço, banheiro social e 02

quartos, totalizando uma área de 39,31m².

A área de lazer possui salão multiuso com churrasqueira, 2 banheiros com

acessibilidade, piscina adulto e infantil, playground e quadra poliesportiva.

A Alameda comercial contém 05 lojas iguais de 43,34m² cada, um depósito e

banheiros masculino e feminino dotados de acessibilidade.

A guarita, por sua vez, possui uma sala, depósito e banheiro. A seguir são dispostas

as plantas e croquis do condomínio.

Figura 1 - Localização do condomínio.

Fonte: Autor

15

Figura 2 - Condomínio

Fonte: Adaptado do projeto arquitetônico da arquiteta Tamms Maria da Conceição Morais

Figura 3 - Condomínio dividido por áreas

Fonte: Adaptado do projeto arquitetônico da arquiteta Tamms Maria da Conceição Morais

16

Figura 4 - Planta baixa de um pavimento

Fonte: Adaptado do projeto arquitetônico da arquiteta Tamms Maria da Conceição Morais

Figura 5 - Disposição alameda

Fonte: Adaptado do projeto arquitetônico da arquiteta Tamms Maria da Conceição Morais

17

Figura 6 - Apartamento Tipo

Fonte: Adaptado do projeto arquitetônico da arquiteta Tamms Maria da Conceição Morais

Figura 7 - Loja Tipo

Fonte: Adaptado do projeto arquitetônico da arquiteta Tamms Maria da Conceição Morais

18

3. NORMAS APLICADAS

As normas e regulamentos aplicados ao projeto foram:

NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

NBR 5413:1992 – Iluminância de interiores;

NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais;

Regulamentos da concessionaria de energia local, Companhia energética do Rio

Grande do Norte (COSERN):

NOR.DISTRIBU-ENGE-0022 – Fornecimento de energia elétrica para

edificações com múltiplas unidades consumidoras;

NOR.DISTRIBU-ENGE-0021 – Fornecimento de energia elétrica em tensão

secundária de distribuição de edifícios individuais.

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4. REVISÃO DA LITERATURA

O principal objetivo da NBR – 5410, Norma de instalações elétricas de baixa tensão,

é de forma geral, estabelecer as condições que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa

tensão, objetivando garantir a segurança das pessoas e dos animais, além de seu funcionamento

adequado.

A NBR-5410 fornece algumas definições de extrema importância e relevância para o

decorrer desse projeto, algumas das mais importantes são:

“Quadro de distribuição principal: primeiro quadro de distribuição após

a entrada da linha elétrica na edificação. Naturalmente, o termo se aplica a todo quadro

de distribuição que seja o único de uma edificação. ” (Ver item 3.1.2 da NBR 5410:2004

p. 07);

“Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual (formas

abreviadas: dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo diferencial,

dispositivo DR): Dispositivo de seccionamento mecânico ou associação de dispositivos

destinada a provocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial-residual

atinge um valor dado em condições especificadas. ” (Ver item 3.2.5 da NBR 5410:2004

p. 07);

“Ponto de entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da empresa

distribuidora de eletricidade com a instalação elétrica da(s) unidade(s) consumidora(s)

e que delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas pela autoridade

reguladora” (Ver item 3.4.3 da NBR 5410:2004 p. 08);

“Ponto de entrada (numa edificação): Ponto em que uma linha externa

penetra na edificação. “ (Ver item 3.4.4 da NBR 5410:2004 p. 08);

“Alimentação ou fonte normal: Alimentação ou fonte responsável pelo

fornecimento regular de energia elétrica. ” (Ver item 3.5.2 da NBR 5410:2004 p. 09);

“Proteção contra choques elétricos: As pessoas e os animais devem ser

protegidos contra choques elétricos, seja o risco associado a contato acidental com parte

viva perigosa, seja a falhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tensão.

“ (Ver item 4.1.1 da NBR 5410:2004 p. 10).

Na concepção de qualquer projeto elétrico, devem ser considerados fatores que

possuem critérios ou características específicas. Os principais fatores considerados que

20

caracterizam a maioria dos projetos são: a potência de alimentação, características da

alimentação e divisão das instalações.

4.1 Potência de alimentação

A determinação da potência de alimentação se dá devido a previsão de cargas, já que

é uma tentativa de levantamento de potência/consumo dos equipamentos que poderão existir

naquela edificação. Nesse levantamento de potência são considerados todos os equipamentos

elétricos que farão parte da edificação como: lâmpadas, tomadas, motores, bombas, ar

condicionados, eletrodomésticos, entre outros.

4.2 Características da alimentação

Segundo a Norma Brasileira 5410 devem ser determinadas as seguintes

características com relação ao fornecimento de energia:

Natureza da corrente e frequência;

Valor da tensão nominal;

Possibilidade de atendimento dos requisitos da instalação, incluindo

demanda de potência (Potência de alimentação).

Os dados acima devem ser obtidos junto a concessionária que irá fornecer a

alimentação energética do empreendimento. Nesse caso, a concessionária local é a COSERN,

e as características da rede na região são:

Natureza da corrente e frequência: corrente do tipo alternada com

frequência de 60 hertz;

Valor da tensão nominal: tensão nominal para fornecimento em baixa

tensão de 220 volts para circuitos monofásicos e 380 volts para circuito trifásicos, nos

casos de media tensão a tensão nominal é de 13,8 kV;

Possibilidade de atendimento dos requisitos da instalação, incluindo

demanda de potência (Potência de alimentação): esse fator está relacionado a

infraestrutura da COSERN suportar a carga que será instalada.

21

4.3 Divisão das instalações

Com relação aos critérios de divisão de circuitos a NBR-5410 preconiza algumas

diretrizes que devem ser seguidas para uma boa conceptualização dos projetos, esses princípios

podem ser encontrados no item 4.2.5 da Norma. A seguir, encontram-se alguns dos itens dessa

seção.

“Devem ser previstos circuitos distintos para partes da instalação que

requeiram controle específico, de tal forma que estes circuitos não sejam afetados pelas

falhas de outros (por exemplo, circuitos de supervisão predial). “ (Ver item 4.2.5.3 da

NBR 5410:2004 p. 18);

“Na divisão da instalação devem ser consideradas também as

necessidades futuras. As ampliações previsíveis devem se refletir não só na potência de

alimentação, ´[...], mas também na taxa de ocupação dos condutos e dos quadros de

distribuição. “ (Ver item 4.2.5.4 da NBR 5410:2004 p. 18);

“Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos

equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos

terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada. “ (Ver item

4.2.5.5 da NBR 5410:2004 p. 18);

“As cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o

maior equilíbrio possível. ” (Ver item 4.2.5.6 da NBR 5410:2004 p. 18).

4.4 Elaboração do Projeto

Um projeto de instalações elétricas só pode ser considerado completo se tiver as

seguintes informações:

Plantas baixas;

Esquemas unifilares;

Detalhes de montagem (caso necessários);

Memorial descritivo da instalação;

Especificação dos componentes;

Parâmetros de projeto.

22

4.4.1 Levantamento de cargas

Levantamento de cargas é a etapa onde se faz a estimativa dos equipamentos e das

instalações que irão existir nos empreendimentos. Podemos dividir os conceitos para pontos de

iluminação e pontos de tomada ou força.

4.4.1.1 Iluminação

Para a iluminação, existe um projeto específico, conhecido por projeto luminotécnico.

Esse tipo de projeto leva em consideração diversos fatores, que tornariam um projeto elétrico

de uma residência muito complexo, normalmente é feito para ambientes comerciais ou que

necessitam de uma incidência exata de luz em um certo ponto. Então podemos considerar dois

caminhos para o levantamento de carga dos pontos de luz.

4.4.1.1.1 Residencial

A NBR 5410 tentando facilitar o dimensionamento em habitações, cita que podemos

considerar em cada cômodo ou dependência ao menos um ponto de luz, conforme o item

9.5.2.1.1. A potência desse ponto de iluminação pode ser dimensionada de acordo com os

tópicos a seguir:

“Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve

ser prevista uma carga mínima de 100 VA; ” (Ver item 9.5.2.1.2a da NBR 5410:2004

p. 183).

“Em cômodo ou dependências com área superior a 6 m², deve ser

prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para

cada aumento de 4 m² inteiros. ” (Ver item 9.5.2.1.2b da NBR 5410:2004 p. 183).

4.4.1.1.2 Não residencial

No caso de unidades não residenciais é recomendado o projeto de luminotécnico, esse

projeto leva em consideração a quantidade de luz que chega em um ponto. Um dos métodos

23

mais utilizados para o dimensionamento é o método de lúmens, que será detalhado mais à

frente. Para fazer um projeto desse tipo é necessário entender alguns conceitos antes:

Fluxo luminoso (O): É a quantidade total de luz emitida por uma fonte

luminosa em todas as suas direções. A unidade de medida é o Lúmen;

Iluminância (E): E a quantidade de luz que chega em um ponto ou área,

também pode ser definida como uma razão entre o fluxo luminoso sobre a área de

incidência. A unidade de medida é o Lux. Para se medir a iluminância existe um

aparelho chamado luxímetro:

= (Equação 1)

Onde:

= Área, em m²,

= Fluxo luminoso, em lúmens.

Refletância: Quando se ilumina uma superfície, parte do fluxo luminoso

é absorvido, parte refratado e parte dele é refletido. A razão entre a parte refletida e o

fluxo luminoso inicial é chamada de refletância. Por se tratar de uma razão entre fluxos

luminosos é um valor adimensional, normalmente, representado em percentual. A

refletância está diretamente ligada com a cor e materiais onde o fluxo luminoso incide.

Quanto maior a refletância, mais luz será refletida, melhorando dessa forma a

iluminação do ambiente. As tabelas A1 e A2 do Anexo A, trazem algumas refletâncias

para cores e alguns tipos de material.

4.4.1.1.2.1 Método de lúmens

O método de lúmens se baseia na determinação do fluxo luminoso necessário para se

obter um nível de iluminamento médio satisfatório no ponto de trabalho. O fluxo luminoso em

um ponto pode ser encontrado através da equação 1:= (Equação 2)

Onde:

O = fluxo luminoso total a ser emitido pelas lâmpadas, em lúmens;

S = área do recinto, em m²;

E = iluminamento médio requerido pelo ambiente a ser iluminado, em lux;

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u = fator de utilização;

d = fator de depreciação do serviço de iluminação ou de perdas.

O fluxo luminoso encontrado na equação 2 equivale ao total de luminosidade

necessária no ambiente. O iluminamento médio requerido pelo ambiente é dado na NBR 5413,

Norma de iluminação de interiores, e seus valores variam dependendo do tipo de uso daquele

ambiente, faixa etária das pessoas que estarão naquele local, nível de precisão da atividade e

refletância do plano de trabalho. (Ver quadros B1 e B2, no Anexo B)

A NBR 5413 traz um quadro que trata de iluminância requerida de forma geral

(Quadro B1, Anexo B) e também apresenta dados mais específicos para diferentes tipos de

atividade. No quadro geral (quadro B1, Anexo b) temos 3 classes de serviços, com 3 tipos de

iluminância para cada tipo de atividade. A escolha do nível correto de iluminância vai variar

de acordo com as características de uso e de quem irá usar o ambiente (quadro B2, Anexo B).

Primeiramente, encontramos os pesos baseados em 3 características, faixa etária, importância

da atividade e plano de trabalho, logo em seguida, fazemos as somas algébricas dos pesos para

cada característica.

Por exemplo, se considerarmos idade inferior a 40 anos, velocidade e precisão da

atividade crítica, refletância superior a 70%, então teríamos (-1) + (+1) + (-1) = -1. Se o

somatório for -3 ou -2 adotamos o menor valor de iluminância da atividade, se for igual a +2

ou +3 adotamos o maior valor de iluminâcia, caso seja -1, 0 ou +1 adotamos o valor

intermediário, esse valor é o iluminamento médio da equação de fluxo luminoso.

Fator de utilização (u) é o produto da eficiência da luminária, encontrada em

catálogos, e a eficiência do recinto (K). A eficiência do recinto é encontrada através das

dimensões do ambiente e pode ser encontrada através da equação 3:= ( ) (Equação 3)

Onde:

b = largura do ambiente, em metros;

l = comprimento do ambiente, em metros;

hdu = pé direito útil, é a distância vertical entre a luminária e o plano de trabalho, em

metros.

Entretanto, na prática, as fabricantes de luminárias já apresentam uma tabela com o

fator de utilização. Para a leitura dessa tabela é necessário saber o índice de eficiência do recinto

e os percentuais de refletância do teto, paredes e piso. Um exemplo de uma dessas tabelas

25

(Tabela A3, Anexo A) onde, na primeira coluna se encontram os valores de eficiência do

recinto (K) e em cima das colunas as refletâncias do teto, paredes e piso. Em alguns casos, as

tabelas não vão ter todos os tipos de refletância, sendo necessário fazer interpolação.

Por último temos o fator de depreciação, que está diretamente relacionado com a

diminuição do fluxo luminoso ao decorrer do tempo. O fluxo luminoso pode diminuir de acordo

com os níveis de sujeira do local, degradação da luminária e da lâmpada entre outros fatores.

Vários autores utilizam diferentes critérios para obter esse fator de depreciação. Algumas

marcas utilizam os índices de limpeza do ambiente, para determinar o fator. Os ambientes são

divididos em 3 categorias: limpo, médio e sujo e os fatores são, respectivamente, 80%, 70% e

60%.

Agora podemos encontrar o fluxo luminoso total requerido pelo ambiente. Com o

fluxo total podemos determinar a quantidade de luminárias que o ambiente irá necessitar. Para

isso se faz necessário escolher o tipo de lâmpada, cada tipo de lâmpada tem o seu fluxo

luminoso (Tabela A4, Anexo A).

Com o tipo de lâmpada escolhido e o seu fluxo luminoso conhecido o número de

lâmpadas pode ser encontrado pela razão entre o fluxo luminoso total e o fluxo luminoso de

uma lâmpada. Dessa forma, obtemos a quantidade de lâmpadas necessária no local. O número

de pontos pode variar de acordo com a quantidade de lâmpadas que será colocada nas

luminárias.

4.4.1.2 Tomadas

Podemos dividir as tomadas em dois tipos: tomadas de uso geral (TUG’s) e tomadas

de uso especifico (TUE’s). As tomadas de uso geral são as tomadas que não foram

determinadas para atender um único equipamento, normalmente são tomadas que atendem

itens móveis, como carregadores, televisores, ventiladores, entre outros. As tomadas de uso

específico são as tomadas que em fase de projeto já consideram equipamentos permanentes de

grande potência como: chuveiro elétrico, ar condicionado, fogão elétrico, micro-ondas, entre

outros.

26

4.4.1.2.1 Residencial

O número de pontos de tomadas deve ser adotado levando-se em conta sempre a

quantidade de equipamentos elétricos previsto em projetos, mas a Norma 5410 adota critérios

mínimos, que podem ser encontrados logo a seguir (item 9.5.2.2 da NBR 5410 p. 183):

Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada,

próximo ao lavatório;

Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de

serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada

para cada 3,5m, ou fração, de perímetro;

Em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de

tomada para cada 5m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão

uniformemente quanto possível;

Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem

ser previstos pelo menos um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for

igual ou inferior a 2,25m². Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao

cômodo ou dependência, a até 0,80m no máximo de sua porta de acesso;

Com relação a potência desses pontos a norma também tem suas considerações e

preconiza os valores a seguir:

Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,

lavanderias e locais análogos, no mínimo 600VA por ponto de tomada, até três pontos,

e 100VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes

separadamente;

Nos demais cômodos ou dependência considera-se no mínimo 100VA.

4.4.1.2.2 Não residencial

A NBR 5410 não faz nenhuma diferenciação a respeito do pré-dimensionamento em

residências ou pontos comerciais, mas segundo Ademaro Cotrim (2009) pode ser adotado

critérios diferenciados para unidades comerciais. Para a quantidade de pontos ele propõe 2

critérios.

Um ponto de tomada para cada 3m, ou fração, de perímetro;

27

Um ponto de tomada para cada 4m², ou fração, de área.

Com relação a potência de cada ponto ele recomenda a utilização de 200VA por

ponto. Nesse caso estamos amparados com relação ao que a Norma 5410 recomenda e com

uma folga para instalações comerciais, isso devido ao fato de em uma instalação comercial ter

uma maior probabilidade de todos os pontos estarem sendo usados ao mesmo tempo e ter

equipamentos de maiores potências.

4.4.2 Dimensionamento de condutores

Para se fazer o dimensionamento dos condutores é necessário saber a corrente que

aquele circuito irá se submeter. Nessa etapa é necessária que já tenha ocorrido a divisão dos

circuitos pelos critérios da NBR 5410 (citados no item divisão de instalações) e também são

necessários os encaminhamentos dos circuitos em planta. Após esses dois passos realizados

podemos dimensionar os condutores.

Para podermos encontrar as seções dos condutores é necessário calcular as correntes

dos circuitos. Nesse caso temos 2 tipos de corrente, a corrente de projeto e a corrente corrigida.

Corrente de projeto: pode ser considerada a corrente nominal do

circuito. A corrente nominal é a corrente que deveria passar no circuito se não ocorresse

interferências externas. A equação de corrente pode variar se o circuito for monofásico

ou trifásico.

Circuitos Monofásicos = ; (Equação 4)

Circuitos Trifásicos Equilibrado = √ ; (Equação 5)

Circuitos Trifásicos Desequilibrado = (Equação 6)

Onde:

= potência do circuito, em Watts (W) ou Volt-Ampere (VA);

= voltagem, volts (V);

= corrente, em amperes (A);

= fator de potência do equipamento ou circuito;

= rendimento do equipamento ou circuito.

Corrente corrigida: É a corrente de projeto com correções baseadas em

fatores que podem vir a aumentar o seu valor. Alguns dos fatores são: tipos

28

de instalação (método de referência), temperatura local e fator de

agrupamento.

Após encontrarmos a corrente corrigida, verificamos qual a seção nominal que irá

suportar a corrente do circuito. Outro aspecto importante é que a Norma preconiza seções

mínimas de condutores para o tipo de circuito, circuito de iluminação ou circuito de força

(tomadas). Adotando a seção mínima de 1,5 mm² para circuito de iluminação e 2,5 mm² para

circuitos de força. (Ver item 6.2.6.1.1da NBR 5410:2004 p. 113)

4.4.3 Tipos de instalações

Com relação ao tipo de instalação dos condutores (método de referência), a Norma

considera diferentes modos de implantação em um empreendimento. Segue a classificação

adotada pela Norma. (Ver Item 6.2.5.1.2 1da NBR 5410:2004 p. 99).

A1 = Condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em

parede termicamente isolante;

A2 = Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutida em parede

termicamente isolante;

B1 = Condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de

madeira;

B2 = Cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de

madeira;

C = Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;

D = Cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;

E = Cabo multipolar ao ar livre;

F = Cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao

ar livre;

G = Cabos unipolares espaçados ao ar livre.

Essas diferenças de tipos de instalação influenciam na capacidade de corrente que o

condutor pode conduzir, isso devido a fatores como temperaturas, ventilação, umidade, entre

outros. A NBR 5410 traz tabelas com as correntes máximas para cada seção com diferentes

métodos de referência. (Tabela A6, Anexo A).

29

Por exemplo para o cabo de seção nominal de 2,5mm², de acordo com a quantidade

de condutores em um eletroduto ou fios em um cabo multipolar e o tipo de instalação (método

de referência), a corrente chega a variar de 17,5A (amperes) até 29A, lembrando que esses

valores são a capacidade máxima de corrente para o condutor em cada situação em que ele

pode ser instalado.

4.4.4 Agrupamento de Circuitos

Em projetos é muito comum a utilização de um mesmo eletroduto para a passagem

de diversos circuitos. A energia elétrica que passa nesses condutores tende a aquecer os

mesmos, se vários condutores/circuitos estiverem passando em um mesmo espaço confinado,

que poderia ser um eletroduto, ocorreria um acumulo de temperatura devido aos vários

condutores ali instalados. Esse aumento de temperatura poderia causar danos as instalações,

logo, a Norma prevendo esse tipo de risco considera um fator de segurança que ela chama de

fator de agrupamento.

O fator de agrupamento considera a quantidade de circuitos que está passando naquele

espaço. Esse é um dos fatores que serve para a correção da corrente de projeto. (Tabela A7,

Anexo A).

4.4.5 Eletrodutos

Eletrodutos são os canais onde os condutores elétricos irão passar, para o

dimensionamento a Norma chama a atenção para a taxa de ocupação dos condutores nos

eletrodutos.

“À taxa de ocupação do eletroduto, é dada pelo quociente entre a soma das áreas das

seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo, e a área

útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:

53% no caso de um condutor;

31% no caso de dois condutores;

40% no caso de três ou mais condutores; “ (Ver item 6.2.11.1.6 a) da

NBR 5410:2004 p. 120)

Considerando a condição de que somente 40% do eletroduto esteja preenchido por

condutores, alguns autores a fim de facilitar o dimensionamento do eletroduto fizeram algumas

30

tabelas, onde necessitamos saber a seção nominal do maior condutor e a quantidade de

condutores naquele trecho. (Tabela A8, Anexo A).

4.4.6 Dispositivos de proteção

Os condutores e equipamentos que pertencem a um circuito elétrico devem ser

protegidos contra sobrecargas na rede ou/e curto circuitos. Os dispositivos podem ser

classificados de acordo com o destino a qual eles protegem:

Dispositivos que protejam apenas contra curtos-circuitos (disjuntores

eletromagnéticos e fusíveis);

Dispositivos que assegurem apenas contra sobrecargas (disjuntores

térmicos e reles térmicos);

Dispositivos de proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas

(disjuntores com proteção térmica e eletromagnética).

Nas instalações brasileiras é muito comum o uso de dois tipos de dispositivos para a

segurança: o primeiro é o disjuntor e o segundo um dispositivo DR (Diferencial Residual).

Os disjuntores são dispositivos que podem interromper correntes normais e anormais,

seccionar o circuito e proteger o mesmo. Lembrando que os disjuntores podem proteger contra

curtos-circuitos, que pode ser definida como uma corrente muito alta e de curto período, e/ou

sobrecargas que é uma corrente acima da corrente projetada, mas de longa duração que pode

danificar as instalações.

O DR é um dispositivo de proteção utilizado em instalações elétricas, permitindo

desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal.

A corrente de fuga é avaliada pela soma algébrica dos valores instantâneos das correntes nos

condutores. Os DR’s são muito sensíveis com percepção de fuga de corrente na casa dos

miliamperes, correntes acima de 30mA (30 miliamperes) já podem causar danos à saúde.

Para o correto dimensionamento dos dispositivos de proteção, precisamos saber qual

o condutor de cada circuito. O tipo de condutor irá dizer a sua máxima corrente suportada, não

podendo ter um disjuntor de corrente maior do que o condutor suporta, por exemplo, sabemos

que o fio de 2,5mm² suporta uma corrente máxima de 21A (Tabela A6, Anexo A), dessa forma

não poderíamos adotar um disjuntor de 25A, pois o condutor poderia ser danificado, teríamos

de adotar um disjuntor de 20A.

31

4.4.7 Aterramento

O aterramento é uma ligação de forma intencional de um condutor a terra. Essa ligação

tem o objetivo de encaminhar uma corrente de fuga ou de falta para a terra sem perigo. Podemos

definir o aterramento em dois tipos: aterramento funcional, que consiste na ligação do

aterramento ao neutro afim de garantir o funcionamento correto, seguro e confiável das

instalações, e o aterramento de proteção, que tem por objetivo a proteção contra choques

elétricos em contato direto, normalmente encontrados em motores, transformadores, quadros

metálicos, comutadores e etc.

4.5 Fornecimento de energia

As Normas que regem o fornecimento de energia, usualmente, são as normas da

concessionária local. As mesmas obedecem às normas da ABNT, porém em alguns casos

tornando as instalações naqueles locais mais restritivas. A COSERN por sua vez tem 3 normas

de fornecimento de energia, porém nesse trabalho serão utilizadas 2:

NORM-DISTRIBU-ENGE- 0021 - Fornecimento de energia elétrica em

tensão secundária de distribuição a edificações individuais;

NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a

edificações com múltiplas unidades consumidoras;

NORM-DISTRIBU-ENGE- 0023 - Fornecimento de energia elétrica em

média tensão de distribuição a edificação individual.

Nesse trabalho iremos utilizar somente a primeira e segunda Norma, a primeira trata

do fornecimento de energia para edificações individuais, nesta Norma iremos conseguir as

características para as medições. Já na segunda Norma encontramos dados para o fornecimento

em caso de múltiplas unidades, o fornecimento de energia geral de um condomínio e suas

características.

No caso do fornecimento individual a Norma Nº 0021 da COSERN, traz as

características de alimentação de um único consumidor baseado na carga instalada ou na

demanda do consumidor. Para o fornecimento individual, consideram-se a potência instalada

de cada unidade consumidora monofásicas para ligações até 15000W. após isso o consumidor

tem de ser ligado com alimentação trifásica e podemos considerar uma demanda para seu

dimensionamento. (Ver Quadro B3, Anexo B).

32

A potência ou carga instalada é feita levando em consideração os fatores abordados

na seção levantamento de carga. O somatório das cargas levantadas em kW (quilowatts)

fornece as características do tipo de fornecimento como: se monofásico ou trifásico, as seções

dos condutores do ramal de ligação, do ramal de entrada, disjuntor geral, tamanho do medidor,

eletrodutos, entre outros.

Para o fornecimento de múltiplas unidades, a Norma Nº 0022 considera uma potência

de demanda para o seu dimensionamento. A potência de demanda seria uma forma de evitar o

superdimensionamento dos condutores, o seu princípio básico seria de que em edificações de

múltiplas unidades, a probabilidade de todas as unidades estarem utilizando toda a sua carga

instalada/prevista ao mesmo tempo seria nula. Portanto, poderíamos reduzir as seções dos

condutores.

A potência de demanda deve ser calculada considerando os critérios do Anexo 1, da

Norma de fornecimento de energia elétrica a edificações com múltiplas unidades consumidoras

da COSERN. Segundo o Anexo I, a demanda total estimada para uma edificação pode ser

representada pela equação abaixo. = + + (Equação 7)

Onde:

= Demanda total da edificação;

= Demanda total dos apartamentos, calculado pelo método da área útil;

= Fator de Segurança;

= Demanda do condomínio, calculada pelo método da carga instalada;

= Demanda das cargas comerciais, calculada pelo método da carga instalada.

O fator de segurança leva em consideração a carga total dos apartamentos e a sua

ideia é de majorar essa carga. Logo a seguir temos:

Demanda dos Apartamentos menor que 25kVA ( ≤ 25): - 1,5;

Demanda dos apartamentos entre 25kVA e 50kVA (25< ≤ 50) - = 1,3;

Demanda dos apartamentos entre 50kVA e 100kVA (50< ≤ 100) - =

1,2;

Demanda dos apartamentos maior que 100kVA ( > 100) - = 1,0

33

4.5.1 Método da área útil

Método da área útil é um método usado para calcular a potência de demanda dos

apartamentos de uma edificação residencial, esse método é muito prático e estima a potência

da edificação baseado na quantidade de unidades consumidoras e área das unidades. A Norma

Nº 0022 da COSERN traz duas tabelas para calcular o método. (Ver Tabelas A9 e A10, Anexo

A).

A demanda total dos apartamentos ( ) é o produto entre a demanda em kVA

referente a área do apartamento, o número de apartamentos e o fator de coincidência, que é um

fator de correção devido a quantidades de unidades. Por exemplo, em um edifício que tenha 40

apartamentos com 60m² cada, teríamos uma demanda total de 1,36 x 40 x 73,48% = 39,97kVA.

Caso a demanda total dos apartamentos seja menor que 26kVA a COSERN

recomenda que seja feito o cálculo pelo método das cargas instaladas. Após calcular a demanda

dos apartamentos pelo método da carga instalada, compara-se a potência calculada com os

26KVA e adota-se o menor valor entre eles.

4.5.2 Método das cargas instaladas

O método das cargas instaladas é utilizado para encontrar a potência de demanda. O

método consiste em dividir os elementos do sistema em grupos e aplicar fatores de demandas

para cada grupo. = + + + + + + (Equação 8)

Onde:

= demanda, em kVA;

= representa a demanda de iluminação e a demanda das Tomadas de uso geral, em

kVA;

= representa a demanda dos aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento, em kVA;

= representa a demanda dos aparelhos de ar condicionado, em kVA;

= representa a demanda de motores monofásicos e trifásicos, em kVA;

= representa a demanda das maquinas de solda a transformador, em kVA;

= representa a demanda dos aparelhos de raio x, em kVA;

= representa a demanda de bombas e banheiras de hidromassagem, em kVA.

34

Para calcular a demanda da parcela “a”, demanda de iluminação e TUG’s, somamos

as cargas nominais desses circuitos e multiplicamos pelos fatores de demanda. O destino da

edificação irá influenciar no fator de demanda. A probabilidade de um escritório ter todas as

suas luzes ligadas ao mesmo tempo é maior que a de um hotel ter suas luzes funcionando ao

mesmo tempo, por isso a destinação da edificação irá modificar o seu fator de demanda. (Ver

Quadro B4, Anexo B). A mesma ideia se aplica para os pontos de iluminação e de força das

áreas comuns de um edifício, dessa forma o fator de demanda se baseia na carga total instalada

nessas áreas comuns. (Tabela A11, Anexo A).

A parcela “b” referente as demandas de aparelhos eletrodomésticos e de aquecimento

pode ser calculada através da equação abaixo:= 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 (Equação 9)

Onde:1 = representa a demanda referente a chuveiros elétricos e torneiras elétricas, em

kVA; 2 = aquecedores de água com potência maior que 1kW, em kVA;3 = fornos, fogões e fritadeiras elétricas com potência maior que 1kW, em kVA;4 = maquinas de lavar e secar roupas e ferros de passar com potência maior que

1kW, em kVA;5 = aparelhos não referido acima com potência superior a 1kW, em kVA;6 = aparelhos com potência de até um 1kW, em kVA.

Para calcularmos as demandas da parcela “b” precisamos da quantidade de aparelhos

de cada um dos 6 subgrupos da parcela “b”. Após encontrarmos as quantidades, podemos assim

definir o fator de demanda de cada subgrupo. (Tabelas A12 e A13, Anexo A)

Para calcular a demanda da parcela “c”, demanda dos aparelhos de ar condicionado,

precisamos quantificar os aparelhos do sistema e depois multiplicarmos pelo fator de demanda.

(Tabela A14, Anexo A)

A parcela “d” refere-se à potência de demanda dos motores, a Norma Nº 0022 da

COSERN traz em seu Anexo 1 dois quadros que representam a potência de demanda dos

motores. Baseando-se na potência de cada motor e quantidade de motores no sistema (Quadros

B5 e B6, Anexo B), para motores monofásicos e trifásicos.

A parcela “e” representa a potência de demanda de maquinas de solda a transformador

e deve ser calculada de acordo com os tópicos a seguir:

35

100% da potência do maior aparelho;

70% da potência do segundo maior aparelho;

40% da potência do terceiro maior aparelho;

30% da potência dos demais aparelhos

A parcela “g” é a parcela referente a potência de demanda das bombas e banheiras de

hidromassagem. (Tabela A15, Anexo A).

36

5. DESENVOLVIMENTO

O projeto que foi desenvolvido é o do condomínio apresentado no capitulo: descrição

do projeto de estudo. Para fins de elaboração e melhor visualização, serão apresentados nessa

seção os dados e projetos referentes a um apartamento e uma loja. Lembrando que todas as

unidades residenciais são iguais e as comerciais também. Os softwares que foram utilizados na

elaboração desse projeto foram o AutoCAD e Excel.

Podemos dividir a elaboração de um projeto elétrico em algumas etapas como:

levantamento de cargas previstas, divisão dos circuitos, elaboração dos encaminhamentos dos

eletrodutos, dimensionamento dos condutores e disjuntores, dimensionamento dos eletrodutos

e por último os ramais de entradas, de acordo com o fornecimento e carga instalada. Seguindo

essa ordem de etapas foi desenvolvido nesse capítulo o projeto. Utilizaremos os conceitos

apresentados no capítulo anterior, revisão da literatura.

5.1 Levantamento de cargas

O levantamento de cargas é a primeira etapa para a elaboração de um projeto elétrico,

baseando-se nos conceitos já apresentados, podemos dividir em 3 tipos: pontos de iluminação,

pontos de tomadas de uso geral e pontos de tomada de uso especifico. Para a previsão dos dois

primeiros tipos, iluminação e tomadas de uso geral, a Norma 5410 utiliza como critério a área

e o perímetro dos ambientes. Para as tomadas de uso específico, a previsão dos pontos fica a

critério do projetista.

5.1.1 Apartamento

Inicialmente, calculou-se as áreas e os perímetros dos ambientes com a ajuda do

AutoCAD.

37

Tabela 1 - Perímetros e áreas dos ambientes do apartamento tipo

Ambientes Área (m²) Perímetro (m)

Sala 14,24 18Cozinha 4,15 8,25Área de Serviço 2,35 6,14Banheiro 3,09 7,80Quarto 7,20 10,80Quarto Casal 8,28 11,70

TOTAL 39,31Fonte: Autor

Com as áreas e perímetros calculados, pode-se encontrar a potência de iluminação e

a quantidade de pontos de tomadas. Considerando os critérios apresentados no capítulo

anterior, tem-se:

Iluminação: 100VA para os primeiros 6m² e um acréscimo de 60VA para cada

4m² inteiros ou fracionados. Por exemplo, na sala teríamos 100VA para os

6m² + 60VA para mais 4m² (entre 6m² e 10m²) + 60VA para mais 4m² (entre

10m² e 14m²) + 60VA para a fração de 4m² (entre 14m² e 14,24m²),

totalizando 280VA para 14,24m²;

Tomadas: existe diferenciação com relação as potências e números de pontos

com relação ao tipo de ambiente, apresentados na seção levantamentos de

cargas - tomadas. Mas, para a cozinha, área de serviço e banheiro teremos: um

ponto de tomada para cada 3,5m de perímetro, com potência nominal de

600VA para as 3 primeiras. Então na cozinha temos: 1 ponto de 600VA para

3,5m (primeiros 3,5m) + 1 tomada para 3,5m (entre 3,5m e 7,0m) + 1 tomada

para fração de 3,5 (entre 7,0m e 8,25m). Totalizando 3 pontos de 600VA cada.

Os demais ambientes seguem o mesmo raciocínio, porém considerando 1

ponto a cada 5m de perímetro e potência de 100VA para cada ponto.

Em relação a quantidade de pontos de luz, a Norma não faz nenhum tipo de menção

com relação a isso, deixando a critério do projetista dividir a potência em quantos pontos ele

desejar. Vale lembrar que esse levantamento é uma estimativa de carga e que, não

necessariamente, terá de ter lâmpadas daquela potência para termos uma boa iluminação.

Com relação a tomadas de uso específico, a NBR 5410 não adota, o que uma

residência deve ter ou não. Por se tratar de um apartamento, considerado de uso popular, foi

considerado: um aparelho de ar condicionado de 12000 BTUS no quarto do casal, um micro-

ondas na cozinha, uma máquina de lavar roupa na área de serviço e um chuveiro elétrico no

38

banheiro. Com relação a potência dos equipamentos, a Norma Nº 0021 de fornecimento da

COSERN traz uma tabela no Anexo com a potência média de vários equipamentos.

Quadro 1 - Cargas estimadas e Equipamentos dos apartamentos.

Ambien-tes

Área(m²)

Perí-metro(m)

IluminaçãoTomadas de UsoGeral (TUG's)

Tomadas de Uso Especi-fico (TUE's)

Potência(VA)

Nº dePontos

Potên-cia

(VA)

Nº dePontos

EquipamentosPotência

(W)

Sala 14.24 18 280 2 400 4Cozinha 4.15 8.25 100 1 1800 3 Micro-ondas 1150Área deServiço

2.35 6.14 100 1 600 1Maq. De La-

var Roupa1500

Banheiro 3.09 7.80 100 1 600 1Chuveiro Elé-

trico4400

Quarto 7.20 10.8 160 1 300 3

QuartoCasal

8.28 11.7 160 2 300 3Ar condicio-nado 12000

BTU1400

TOTAL 900 8 4000 15 8450Fonte: Autor

5.1.2 Lojas

No caso da iluminação das lojas foi feito o levantamento através do método de lúmens,

descrito no capítulo anterior. = (Equação 2)

Considerando que nas lojas comerciais poderão funcionar alguns escritórios, foi

decidido fazer um projeto luminotécnico para um escritório, para o dimensionamento através

do método de lúmens alguns dados são necessários:

Área: 43,35m²;

Largura: 6,15m;

Comprimento: 7,05m;

Pé direito útil: altura da luminária até o plano de trabalho: 1,8m (luminária com

altura de 2,50m e mesa com 70cm);

Idade dos ocupantes: inferior a 40 anos (-1); (Quadro B2, Anexo B);

Tipo de atividade: critica (+1); (Quadro B2, Anexo B);

Níveis de refletância do plano de trabalho: 70% (mesas brancas) (-1); (Quadro

B2, Anexo B);

39

Refletâncias: Teto – 70%, Paredes – 50% e piso – 30%.

Diante dos dados acima informados, podemos aplicar o método de lúmens, para

calcular o fluxo luminoso necessário para um bom desempenho dessa atividade. Primeiramente

é necessário calcular a eficiência do recinto. (Ver Equação 3).

= ℎ ( + ) = 6,15 7,051,80 (6,15 + 7,05) = 1,82Encontra-se o fator de utilização (u), mas o fator de utilização está relacionado com o

tipo de luminária que vai ser adotada, variando de fabricante para fabricante. Considerando

uma luminária TBS027 da Philips (Tabela A3, Anexo A) e os padrões de refletâncias adotados

(70%,50%,30%), não teremos um valor exato para k= 1,82, assim temos que interpolar os

valores para k=1,5 e k =2,0. Dessa forma encontramos o fator de utilização de 71%.

Como se trata de um escritório, podemos adotar que é um ambiente limpo, o que

significa um fator de depreciação (d) de 80%. O iluminamento médio requerido é encontrado

baseado na soma algébrica dos fatores: idade, nível de atividade e refletância do plano de

trabalho. Baseado nas características adotadas teremos uma soma algébrica de (-1) + (+1) + (-

1) = (-1), De acordo com o Quadro B1, Anexo B, para atividades em escritórios, o

iluminamento médio requerido é de 750 lux. Portanto, temos que o fluxo luminoso requerido

é:

= = 750 43,350,71 0,8 = 57240 úConsiderando que cada luminária suporta 2 lâmpadas fluorescente TLD/840 de 36W

e que o fluxo luminoso de uma lâmpada dessa é de 3300 lumens (Tabela A4, Anexo A). Temos

um total de 6600 lumens por luminária. Então o total de pontos de luz para essa configuração

é de: ú = = 8,67 Logo, seriam necessárias 9 luminárias.

Então temos um total de 9 luminárias com duas lâmpadas de 36W para atender um

escritório, totalizando uma potência de 648W. Dessa forma, temos um embasamento teórico a

respeito da quantidade de luminária do recinto, mas se utilizássemos os critérios que a NBR

40

5410 recomenda, o mesmo que foi utilizado para residência, teríamos uma potência estimada

de 700VA.

Para as tomadas de uso geral foram adotados os critérios de Ademaro Cotrim (2009),

citados no capítulo anterior, que considera um ponto a cada 4m² e com potência de 200VA.

Para as tomadas de uso específico, foram considerados dois aparelhos de ar condicionado de

21000BTUS. Como podemos ver no quadro a seguir.

Quadro 2 - Cargas estimadas e Equipamentos das lojas

Ambi-entes

Área(m²)

Perí-metro(m)

Iluminação TUG's TUE'sPotência

(VA)Nº dePontos

Potência(VA)

Nº dePontos

EquipamentosPotên-cia (W)

Loja 1 43.34 26.4 700 - 2200 11

Ar cond. de21000 BTUS

2400

Ar cond. de21000 BTUS

2400

Fonte: Autor

5.2 Divisão de circuitos

A divisão de circuitos é um dos processos que mais precisa da capacidade cognitiva

do projetista, pois caso a faça de forma equivocada ou sem sentido, quando for mais adiante

terá de voltar para esse ponto e refazer o projeto a partir daqui. Por exemplo fazer divisões de

circuitos do mesmo tipo, mas que atendam cômodos distantes, isso poderá ocasionar em um

problema na hora de dimensionar os condutores, resultando em cabos com seções maiores do

que realmente necessitava, deixando o projeto mais caro.

A divisão de circuitos tem de atender os critérios que a Norma 5410 preconiza, como

já foram mencionados no capítulo anterior, na seção divisão de instalações. De forma mais

sucinta serão lembrados dois: nenhum circuito deverá ter mais que 12 pontos e deve-se separar

circuitos de força (tomadas) e de iluminação. Então, levando em conta esses critérios, foram

feitas as divisões dos circuitos. Logo em seguida serão apresentados quadros com divisão de

circuitos para os apartamentos e as lojas

41

Apartamentos

Quadro 3 - Divisão dos circuitos dos apartamentos

Circuitos Tipo Descrição Nº de Pontos Potência (W)

1 Iluminação Apartamento 8 9002 TUG's Sala, Quarto e Quarto Casal 10 10003 TUG's Coz. , BWC e Área de Ser. 5 30004 TUE's Chuveiro Elétrico 1 44005 TUE's Ar condicionado 12000 BTU 1 14006 TUE's Micro-ondas e Maq. De lavar 2 2650

TOTAL 13350Fonte: Autor

Lojas

Quadro 4 - Divisão dos circuitos das lojas

Circuitos Tipo Descrição Nº de Pontos Potência (W)

1 Iluminação Loja 9 7002 TUG's Loja 11 22003 TUE's Ar condicionado 21000 BTU 1 24004 TUE's Ar condicionado 21000 BTU 1 2400

TOTAL 7700Fonte: Autor

5.3 Elaboração dos encaminhamentos dos eletrodutos

Nessa etapa, precisamos estar com os circuitos divididos, mas durante essa fase

podemos visualizar de forma melhor e talvez modificar os circuitos, visando um traçado mais

inteligente ou econômico. Primeiramente, locamos os pontos na planta baixa, a Norma faz

referência em alguns casos a pontos específicos de força e de luz, por exemplo, tomadas

próximo a lavatório do banheiro, mas em âmbito geral, as disposições dos pontos ficam a

critério do projetista. Após os pontos locados (Figura 8 e Figura 10), traça-se os eletrodutos

que ligam esses pontos, lembrando que dentro dos eletrodutos irão passar os circuitos (Figura

9 e Figura 11).

42

Figura 8 - Locação dos pontos do apartamento

Fonte: Autor

43

Figura 9 - Croqui com os circuitos do apartamento

Fonte: Autor

44

Figura 10 - Locação dos pontos da loja

Fonte: Autor

45

Figura 11 - Croqui com os circuitos da loja.

Fonte: Autor

5.4 Dimensionamento dos condutores e disjuntores

Para o dimensionamento dos condutores é necessário, saber a corrente que passa em

cada circuito. Com a divisão dos circuitos efetuada, temos a potência de cada circuito. Nessa

etapa existem duas correntes: a corrente de projeto e a corrente corrigida. A corrente de projeto

é a corrente nominal, é a potência do circuito dividida pela tensão de alimentação (circuitos

monofásicos). A corrente corrigida é o quociente da corrente nominal pelos fatores de correção

(ver seção dimensionamento de condutores e eletrodutos, no capítulo anterior), a corrigida é a

que importa para o dimensionamento dos condutores. A tabela A6 do Anexo A, já apresenta as

correntes suportadas para diversos tipos de instalação, considerando uma temperatura ambiente

de 30ºC. Essa tabela já leva em consideração os outros fatores que afetam a corrente, o único

fator que resta é o fator de agrupamento. Para descobrirmos o fator de agrupamento de cada

46

circuito, precisamos acompanhar cada circuito pelo desenho e verificar em qual eletroduto

continha a maior quantidade de circuitos no mesmo. Dessa forma, sabemos qual fator de

agrupamento usar. (Tabela A7, Anexo A).

Após encontrar as correntes corrigidas, podemos ver quais seções de fio suportam

aquela corrente. Agora com os condutores escolhidos dimensiona-se os disjuntores, sempre

levando em consideração a corrente máxima que a seção suporta e a corrente do circuito. Em

seguida temos os quadros com os condutores e disjuntores para os apartamentos e as lojas.

Apartamentos

Quadro 5 - Condutores e Disjuntores dos apartamentos

Circui-tos Descrição Potência

(VA)

Correntede pro-jeto (A)

Fator deAgrupamento

CorrenteCorrigida

(A)Condutores Proteção

(A)

1 Apartamento 900 4.1 0.7 5.8 2 X 1.5mm² 10A

2 Sala, Quarto eQuarto Casal 1000 4.5 0.7 6.5 3 X 2.5mm² 16A

3 Coz., BWC eÁrea de Ser. 3000 13.6 0.8 17.0 3 X 2.5mm² 16A

4 ChuveiroElétrico 4400 20.0 0.8 25.0 3 X 4mm² 25A

5 Ar condicionado12000 BTU 1400 6.4 0.7 9.1 3 X 2.5mm² 16A

6 Micro-ondas eMaq. De lavar 2650 12.0 0.8 15.1 3 X 2.5mm² 16A

Fonte: Autor

Lojas

Quadro 6 - Condutores e Disjuntores das lojas

Circui-tos Descrição Potên-

cia (VA)

Cor-rente deprojeto

(A)

Fator de Agru-pamento

Cor-renteCorri-

gida (A)

Condutores Proteção(A)

1 Loja 700 3.2 0.8 4.0 2 X 1.5mm² 10A2 Loja 2200 10.0 0.8 12.5 3 X 2.5mm² 16A

3 Ar condicionado21000 BTU 2400 10.9 1 10.9 3 X 2.5mm² 16A

4 Ar condicionado21000 BTU 2400 10.9 1 10.9 3 X 2.5mm² 16A

Fonte: Autor

47

Após o término dessa etapa é interessante visualizar se o acréscimo de corrente devido

ao fator de agrupamento influenciou no condutor, podendo ter modificado a seção do mesmo.

Por exemplo, podemos observar que na planta baixa (Figura 9), existem dois eletrodutos sendo

ligados do centro de distribuição para o ponto de luz da cozinha. Isso ocorreu devido ao fato

de que nesse trecho teriam de passar 4 circuitos (circuitos 1,3,4 e 6) e por causa disso o fator

de agrupamento desses 4 circuitos teria de ser 0,65, dessa forma, o circuito 3 atingiria uma

corrente maior que um condutor de 2,5mm² suportaria, tendo de adotar uma bitola de 4mm².

Então, a melhor solução foi adotar naquele trecho dois eletrodutos.

5.5 Dimensionamento dos eletrodutos

Os eletrodutos são dimensionados de uma forma parecida com o fator de

agrupamento. O dimensionamento é feito ponto-a-ponto, no caso, feito por trechos. Em um

trecho são contados quantos condutores passam dentro do mesmo eletroduto e baseado nisso

dimensionamos a seção do mesmo. Considerando que a Norma 5410 recomenda que somente

40% da seção do eletroduto esteja ocupada. A tabela A8 do Anexo A mostra o tamanho nominal

dos eletrodutos considerando as quantidades de condutores nas colunas e as linhas representam

as seções dos condutores. Por exemplo, em um trecho onde passam 7 condutores sendo 3 de

4mm² e 4 de 1,5mm², temos a necessidade de um eletroduto de 25mm de diâmetro.

48

Figura 12 -Planta baixa do apartamento com as dimensões nominais dos eletrodutos e numeração doscircuitos

Fonte: Autor

49

Figura 13 - Planta baixa da loja com as dimensões nominais dos eletrodutos e numeração dos circuitos

Fonte: Autor

5.6 Fornecimento de energia

O fornecimento de energia é baseado nas normas de fornecimento da COSERN. O

condomínio se encaixa como um edifício de múltiplas unidades, mas cada unidade é

considerada uma unidade individual. Então, tem-se de dimensionar os ramais de entrada e

ligação para cada unidade consumidora (Apartamentos e lojas) e a potência de demanda do

condomínio por um todo. Para o fornecimento individual a COSERN traz as características de

alimentação em um quadro (ver Quadro B3, Anexo B). Para conseguirmos os dados de entrada

precisamos apenas da potência total da unidade. No caso dos apartamentos, temos uma potência

total de 13 350W e para as lojas, 7700W. dessa forma pode-se dimensionar as características

do sistema:

50

Tabela 2 - Fornecimento individual dos apartamentos

Fornecimento - ApartamentosTipo de Alimentador Monofásico

Carga Instalada (W) 13350Ramal de distribuição 16mm²

Medição 70 ADisjuntor Geral 70 A

Fonte: Autor

Tabela 3 - Fornecimento individual das Lojas

Fornecimento - LojasTipo de Alimentador MonofásicoCarga Instalada (W) 7700

Ramal de distribuição 6mm²Medição 40 A

Disjuntor Geral 40 AFonte: Autor

Para o cálculo da demanda do condomínio é utilizado o método do Anexo I da Norma

de Fornecimento de energia elétrica para edificações com múltiplas unidades consumidoras da

COSERN. O método também pode ser visto na seção fornecimento de energia no capítulo

anterior. A potência de demanda será dividida em 3 parcelas, apartamentos, lojas e condomínio,

analogamente a Equação 7. = + +A demanda dos apartamentos é calculada através do critério de área útil que considera

a quantidade total de apartamentos e área individual de cada unidade, nesse caso temos, 64

unidades de 39,31m². Portanto, de acordo com as Tabelas A9 e A10 do Anexo A, temos uma

demanda de 1kVA por apartamento e um fator de coincidência de 68,23%.= 64 1 0,6823 = 43,67A demanda para as lojas e condomínio tem de ser calculada considerando o método

da carga instalada, explicado no capítulo anterior.= + + + + + + (Equação 8)

Considerando que nas 5 unidades de lojas temos somente as potências de luz, tomadas

de uso geral e os aparelhos de ar condicionado. Temos que a potência de luz e TUG’s é de

2900VA por loja, o fator de demanda para lojas é de 100%, como podemos ver no Quadro B4

do Anexo B. No caso dos aparelhos de ar condicionado, temos um total de 10 unidades nas

lojas, fator de demanda igual a 86% (ver Tabela A14, Anexo A). Os demais itens não se aplicam

para as lojas. Então:

51

Quadro 7 - Levantamento da carga instalada para as lojas

Lojas QuantidadesFator dedemanda

Potenciaindividual

Potência demandada(VA)

Grupo a 5 100% 2900 14500

Grupo b

b1 0 0b2 0 0b3 0 0b4 0 0b5 0 0b6 0 0

Grupo c 10 100% 2400 24000Grupo d 0 0Grupo e 0 0Grupo f 0 0Grupo g 0 0

TOTAL 38500Fonte: Autor

Para o condomínio, a potência total distribuída no mesmo foi de 22820VA para

iluminação e TUG’s, essa potência é encontrada considerando a área de lazer, guarita,

banheiros da alameda comercial, salão multiuso, quadra e iluminação do condomínio. Para as

cargas das demais parcelas da equação, foi considerada apenas 3 bombas d’água de 5CV, uma

para piscina, 1 para um reservatório e 1 para uma bomba de incêndio. Também foi levado em

consideração 2 motores monofásicos de 1CV para os portões elétricos. Então, teremos:

52

Quadro 8 - Levantamento da carga instalada para o condomínio

Condomínio QuantidadesFator dedemanda

Potencia(VA)

Potencia demandada(VA)

Grupo a 1 45% 22820 10269

Grupo b

b1 0 0b2 0 0b3 0 0b4 0 0b5 0 0b6 0 0

Grupo c 0 0Grupo d 2 1190 2380Grupo e 0 0Grupo f 0 0Grupo g 3 47% 3680 5188.8

TOTAL 17837,8Fonte: Autor

Agora, podemos calcular a demanda do condomínio todo, pois, já temos a demanda

dos apartamentos, das lojas e da área comum do condomínio. O fator é de 1,3, devido a

demanda dos apartamentos se encontrar entre 25kVA e 50kVA. Nesse caso teremos:= + + = (43,67kVA x 1,3) + 38,50kVA + 17,84kVA =

113kVA.

53

6. RESULTADOS

Como resultados do projeto teremos os quadros de cargas dos apartamentos e das

lojas, o memorial descritivo e as pranchas do projeto.

6.1 Quadros de Cargas

Quadro 9 - Quadro de cargas do apartamento tipo

Circuitos Tipo Descrição Nº dePontos Potência Condutores Proteção (A)

1 Iluminação Apartamento 8 900 2 X 1.5mm² 10A2 TUG's Sala, Quarto e Quarto Casal 10 1000 3 X 2.5mm² 16A3 TUG's Coz. , BWC e Área de Ser. 5 3000 3 X 2.5mm² 16A4 TUE's Chuveiro Elétrico 1 4400 3 X 4mm² 25A5 TUE's Ar condicionado 12000 BTUS 1 1400 3 X 2.5mm² 16A6 TUE's Micro-ondas e Maq. De lavar 2 2650 3 X 2.5mm² 16A

TOTAL 13350Fonte: Autor

Quadro 10 - Quadro de cargas do apartamento térreo

Circuitos Tipo Descrição Nº dePontos Potência Condutores Proteção (A)

1 Iluminação Apartamento 10 1100 2 X 1.5mm² 10A2 TUG's Sala, Quarto e Quarto Casal 10 1000 3 X 2.5mm² 16A3 TUG's Coz. , BWC e Área de Ser. 5 3000 3 X 2.5mm² 16A4 TUE's Chuveiro Elétrico 1 4400 3 X 4mm² 25A5 TUE's Ar condicionado 12000 BTUS 1 1400 3 X 2.5mm² 16A6 TUE's Micro-ondas e Maq. De lavar 2 2650 3 X 2.5mm² 16A

TOTAL 13550Fonte: Autor

Quadro 11 - Quadro de carga das lojas

Circuitos Tipo Descrição Nº dePontos Potência Condutores Proteção (A)

1 Iluminação Loja 9 700 2 X 1.5mm² 10A2 TUG's Loja 11 2200 3 X 2.5mm² 16A3 TUE's Ar condicionado 21000 BTUS 1 2400 3 X 2.5mm² 16A4 TUE's Ar condicionado 21000 BTUS 1 2400 3 X 2.5mm² 16A

TOTAL 7700Fonte: Autor

54

6.2 Memorial Descritivo

PROJETO: PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO PARA

ATENDER CONDOMÍNIO DE USO MISTO.

OBRA: Mirantes da Lagoa,

LOCALIDADE: São Gonçalo do Amarante.

OBJETIVO: Aprovação da concessionária COSERN

FINALIDADE DO PROJETO

O presente projeto tem por finalidade o suprimento da energia elétrica em baixa

tensão para atender um condomínio com 64 unidades residenciais, 5 unidades comerciais e área

comum.

DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO

Níveis de fornecimento:

Tensão secundaria 380V/220V.

Circuitos monofásicos 220V.

Circuitos trifásicos 380V.

Centro de distribuição dos apartamentos

Os centros de distribuição irão se localizar nas salas, por trás da porta de entrada,

deverão ter espaço para 8 disjuntores, sendo os 6 projetados e mais dois para circuitos reservas

como a NBR5410 preconiza. Os disjuntores deverão ser do tipo termomagnéticos, com tensão

nominal máxima de 440V e curva característica C ou B. os chuveiros elétricos deverão ser do

tipo blindado.

Centro de distribuição das lojas

Os centros de distribuição das lojas irão se localizar por trás porta de entrada

localizada a esquerda, deverão ter espaços para 6 disjuntores, sendo os 4 já projetados e 2

reservas como preconiza a NBR-5410. Os disjuntores deverão ser do tipo termomagnéticos,

com tensão nominal máxima de 440V e curva característica C ou B.

55

Tomadas

Para alimentação das tomadas, foram previstos tomadas do padrão brasileiro com 3

pinos, todas ligadas com o fase, neutro e terra do sistema. As tomadas deverão suportar a tensão

de 220V e a corrente do circuito. Todas as tomadas deverão obedecer às normas brasileiras.

Eletrodutos

Os eletrodutos deverão ser de PVC rígido para o encaminhamento enterrado e para os

que irão dentro das lajes. Os eletrodutos das paredes podem ser do tipo flexível. As seções

nominais de projetos deverão ser obedecidas. Nos casos dos eletrodutos enterrados foi

considerado um eletroduto a mais como reserva para futuras instalações.

Condutores

Os condutores deverão obedecer às seções nominais de projeto, deverão ser do tipo

flexível para facilitar a instalação. Os que não tiverem especificações em projeto deverão ser

de cobre com cobrimento em PVC. As cores dos fios deverão obedecer às indicações

normativas: azul claro para o neutro, verde ou verde e amarelo para o terra, vermelho, branco

ou preto para os fases e o marrom para o retorno.

Iluminação

As luminárias deverão ser do tipo blindada para evitar a fuga de corrente, as lâmpadas

não deverão ultrapassar a potência estimada em projeto. Os circuitos que serão acionados por

fotocélulas deverão ter suas fotocélulas locadas em locais que possam receber o máximo de luz

solar durante o dia.

As luminárias das lojas deverão ser do tipo TBS027 da Philips e deverá conter 02

lâmpadas TLD/840 de 36W para alcançar os níveis de luminosidade projetado. Qualquer

modificação deverá ser consultado o projetista.

Caixas de distribuição, modulo de medição e medidores

As caixas dos centros de distribuição serão confeccionadas conforme Norma de

fornecimento de energia elétrica a edificações com múltiplas unidades consumidoras

NORM.DISTRIBU-ENGE-022 da COSERN de 13/09/2016 da COSERN (Ver item 4.13). No

caso de ser confeccionada de material metálico deverá ter seu aterramento feito.

56

As caixas de distribuição das torres também serão usadas para os módulos de medição

e deverão ter espaço para 18 medidores, sendo 16 para os apartamentos, 1 para o condomínio

e 1 reserva. Os disjuntores e circuitos deverão seguir os esquemas apresentados em projetos.

As caixas de distribuição das lojas também serão usadas para os módulos de medição

e deverão ter espaço para 7 medidores, sendo 5 para as lojas, 1 para área comum do condomínio

e outro de reserva.

As caixas de distribuição geral, caixa de distribuição das torres e das lojas, deverão

obedecer às recomendações normativas e de projetos.

Todos os medidores deverão ser monofásicos, seguindo os padrões normativos

vigentes.

Subestação

Todas as características da subestação deverão ser impostas pelo projetista da mesma,

obedecendo sempre as normas vigentes.

6.3 Projetos

Os projetos estarão disponíveis logo a seguir.

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

PLANTA DE SITUAÇÃO E PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DOEMPREENDINMENTO.

FOLHA:

01/12

BR

101

B

R

1

0

1

COATS

GUARARAPES

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO

SEM ESCALA

CONDOMÍNIO

PLANTA DE SITUAÇÃO

ESCALA 1:1000

0809

1011

1213

1415

1617

1819

2021

2223

2425

2627

2829

RUA

INTE

RNA

- 5,00

m

0403

0910

11

12

ÁREA DE LAZER

01 02 03 04 05 01 0206

3031

02

47.37

47.37

47.37

JARDIM

INC. 10%

EM FIBRO CIMENTO

TELHA ONDULADA

PASS

EIO

G3

5253

5455

5657

5859

6062

6364

6141

4245

5032

3334

3536

3738

4039

4344

4647

4849

51

PASS

EIO

03

04

01

05

08

ACESSO

PRINCIPAL

1314BLOCO 04

BLOCO 03

BLOCO 02

BLOCO 01

0304

07

0102

05

1516

06

14

0809

1011

1213

01

02

01

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO E DIAGRAMASUNIFILARES DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO GERALE DAS TORRES.

FOLHA:

02/12

08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

RUA INTERNA - 5,00m

0403

0910

11

12

ÁREA DE LAZER

0102

0304

0501

0206

30 31

47.37

PASSEIO

G3

525354555657585960626364 61 41424550 3233343536373840 3943444647484951

08

13BLOCO 04

BLOCO 03

BLOCO 02

BLOCO 01

11ÁREA DE LAZER

2Ø50mm

2Ø50mm

2Ø50mm

1Ø50mm

3Ø50mm

2Ø50mm

3#25(25)mm²

3#50(50)mm²

3#25(25)mm²

3#25(25)mm²

3#35(35)mm²

3#25(25)mm²

200A

DIAGRAMA UNIFILAR

125A CD-TORRES 66680VA100A CD-LOJAS 46620VA

4 x 50 mm²

4 x 35 mm²

3F#70.0/N#70.0

115A

DIAGRAMA UNIFILAR

70A CD-TORRE 1 26000VA70A

4 x 25 mm²

4 x 25 mm²

3F#50.0/N#50.0

70A 4 x 25 mm²70A 4 x 25 mm²

CD-TORRE 2 26000VA

CD-TORRE 3 26000VA

CD-TORRE 4 26000VA

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

ESCALA 1:500

CAIXA DE ALVENARIA COM HASTE E ACESSÓRIOS PARA ATERRAMENTO 20x20x20cm

CAIXA DE PASSAGEM NA PAREDE PARA PASSAGEM DE CABOS

QUADRO DE MEDIÇÃO DE LUZ PADRÃO COSERN/IBERDROLA

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

CAIXA DE PASSAGEM SUTERRÂNEA DE ALVENARIA

1=(30x30x30cm), 2=(40x40x30cm), 3=(50x50x30cm)

POSTE DE ENTRADA DO PROPRIETÁRIO

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ

ELETRODUTO NO PISO OU ENTERRADO

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

CONVENÇÕES

AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
CD TORRE
AutoCAD SHX Text
CD TORRES
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
CD LOJAS
AutoCAD SHX Text
CD TORRE
AutoCAD SHX Text
CD TORRE
AutoCAD SHX Text
CD TORRE
AutoCAD SHX Text
CD GERAL
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
113000VA
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
66680VA
AutoCAD SHX Text
CD TORRES
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
2
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
CD GERAL

2.98 2.98

COZINHA0.00m²

SALA DE ESTAR#####m²

QUARTO####m²

SALA DE ESTAR#####m²

QUARTO CASAL####m²

QUARTO####m²

BANHEIRO3.09m²

SERVIÇO0.66m²

COZINHA####m²

HALL8,78m²

SERVIÇO####m²

COZINHA0.93m²

SALA DE ESTAR1.17m²

QUARTO CASAL####m²

QUARTO####m²

SALA DE ESTAR1.17m²

BANHEIRO3.09m²

HALL8,78m²

2Ø50mm

3#50(50)mm²

2Ø50mm

3#25(25)mm²

2Ø50mm

3#25(25)mm²

BL02

BL01

2Ø50mm

3#25(25)mm²

2Ø50mm

3#25(25)mm²

BL04

3x(2Ø50mm)

BL01, 02 e 04

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

DETALHE DA PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

FOLHA:

03/12

CAIXA DE ALVENARIA COM HASTE E ACESSÓRIOS PARA ATERRAMENTO 20x20x20cm

CAIXA DE PASSAGEM NA PAREDE PARA PASSAGEM DE CABOS

QUADRO DE MEDIÇÃO DE LUZ PADRÃO COSERN/IBERDROLA

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

CAIXA DE PASSAGEM SUTERRÂNEA DE ALVENARIA

1=(30x30x30cm), 2=(40x40x30cm), 3=(50x50x30cm)

POSTE DE ENTRADA DO PROPRIETÁRIO

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ

ELETRODUTO NO PISO OU ENTERRADO

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

CONVENÇÕES

DETALHE IMPLANTAÇÃO

ESCALA 1:100

AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
2
AutoCAD SHX Text
1

2.98 2.98

2.98 2.98

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO7.20m²

QUARTO CASAL8.28m²

BANHEIRO3.09m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO CASAL8.28m²

QUARTO7.20m²

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO7.20m²

QUARTO CASAL8.28m²

BANHEIRO3.09m²

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO CASAL8.28m²

QUARTO7.20m²

BANHEIRO3.09m²

BANHEIRO3.09m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

HALL8,78m²

09

D

08

S

07

10 06

11 05

12 04

13 03

14 02

1501

16

1 R

100

C p

100

no Teto

Presença

Sensor de

p

#2.5

C

1 a

140

1 b

140

1 c

160

1 d

80

1 e

80

1 h

100

1 g

100

1 f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

1b

1 2

2;5

1 2;5

2

1c

2

2

1e

2

2

d 2;5

25

b

1

2

2

1 4

3;6

1h

4

1 4

2

1g

3f

1g

6

6

3

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

Ø16mm

Ø25mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

1e

2d

Ø20mm

1 2;5

Ø20mm

1a

140

1b

140

1c

160

1d

80

1e

80

1h

100

1g

100

1f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

2

2

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

Ø16mm

Ø25mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

2;5

Ø20mm

1

a

140

1 b

140

1

c

160

1 d

80

1

e

80

1 h

100

1

g

100

1 f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

4

4

4

1 2

Ø20mm

i

i

1 i

100

j

1j

100

c

i

1 i

100

j

1

j 100

1i

j

1j

100

R

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

PROJETO ELÉTRICO DE BAIXA TENSÃO DOPAVIMENTO TÉRREO.

FOLHA:

04/12

R

PAVIMENTO TÉRREO

ESCALA 1:100

CAIXA DE PASSAGEM NA PAREDE PARA PASSAGEM DE CABOS

QUADRO DE MEDIÇÃO DE LUZ PADRÃO COSERN/IBERDROLA

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

ELETRODUTO NAS PAREDES

ELETRODUTO NA LAJE

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ

ELETRODUTO NO PISO OU ENTERRADO

POSTE PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA DECORATIVA - H=0,60m

INTERRUPTOR COM 1, 2 OU 3 SEÇÕES SIMPLES. A 1,20m DO PISO

LUMINÁRIA PARA UMA LÂMPADA FLUORESCENTE

SENSOR DE PRESEMÇA NA PAREDE A 1,20m DO PISO OU INDICADO

TOMADA 2P OU 2P+T UNIVERSAL NA PAREDE A 0,30m DO PISO

PONTO PARA CONDICIONADOR DE AR NA PAREDE A 1,80m DO PISO

TOMADA 2P OU 2P+T UNIVERSAL NA PAREDE A 2,10m DO PISO

TOMADA 2P OU 2P+T UNIVERSAL NA PAREDE A 1,20m DO PISO

RSENSOR FOTOELÉTRICO NA PAREDE OU TETO

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

CONVENÇÕES

CAIXA OCTOGONAL 4"x4" NO TETO

ARANDELA SIMPLES NA PAREDE

104

Ø25mm

103

Ø25mm

p

#2.5

C

C

Ø16mm

Ø16mm

AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR

2.98 2.98

2.98 2.98

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO7.20m²

QUARTO CASAL8.28m²

BANHEIRO3.09m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO CASAL8.28m²

QUARTO7.20m²

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO7.20m²

QUARTO CASAL8.28m²

BANHEIRO3.09m²

SALA DE ESTAR14.24m²

QUARTO CASAL8.28m²

QUARTO7.20m²

BANHEIRO3.09m²

BANHEIRO3.09m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

SERVIÇO2.35m²

COZINHA4.15m²

HALL8,78m²

09

D

08

S

07

10 06

11 05

12 04

13 03

14 02

1501

16

C p

100

no Teto

Presença

Sensor de

p

#2.5

C

1 a

140

1 b

140

1 c

160

1 d

80

1 e

80

1 h

100

1 g

100

1 f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

1b

1 2

2;5

1 2;5

2

1c

2

2

1e

2

2

d 2;5

25

b

1

2

2

2

1 4

3;6

1h

4

1 4

2

1g

3f

1g

6

6

3

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

Ø16mm

Ø25mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

1e

2d

Ø20mm

1 2;5

Ø20mm

1a

140

1b

140

1c

160

1d

80

1e

80

1h

100

1g

100

1f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

2

2

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

Ø16mm

Ø25mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

2;5

Ø20mm

1

a

140

1 b

140

1

c

160

1 d

80

1

e

80

1 h

100

1

g

100

1 f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTOFOLHA:

05/12PAVIMENTO TIPO

ESCALA 1:100

CAIXA DE PASSAGEM NA PAREDE PARA PASSAGEM DE CABOS

QUADRO DE MEDIÇÃO DE LUZ PADRÃO COSERN/IBERDROLA

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

ELETRODUTO NAS PAREDES

ELETRODUTO NA LAJE

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE LUZ

ELETRODUTO NO PISO OU ENTERRADO

POSTE PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA DECORATIVA - H=0,60m

INTERRUPTOR COM 1, 2 OU 3 SEÇÕES SIMPLES. A 1,20m DO PISO

LUMINÁRIA PARA UMA LÂMPADA FLUORESCENTE

SENSOR DE PRESEMÇA NA PAREDE A 1,20m DO PISO OU INDICADO

TOMADA 2P OU 2P+T UNIVERSAL NA PAREDE A 0,30m DO PISO

PONTO PARA CONDICIONADOR DE AR NA PAREDE A 1,80m DO PISO

TOMADA 2P OU 2P+T UNIVERSAL NA PAREDE A 2,10m DO PISO

TOMADA 2P OU 2P+T UNIVERSAL NA PAREDE A 1,20m DO PISO

RSENSOR FOTOELÉTRICO NA PAREDE OU TETO

FIOS: FASE FORÇA, RETORNO FORÇA,

CONVENÇÕES

CAIXA OCTOGONAL 4"x4" NO TETO

ARANDELA SIMPLES NA PAREDE

PROJETO ELÉTRICO DE BAIXA TENSÃO DOPAVIMENTO TIPO.

104

Ø25mm

103

Ø25mm

AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTOFOLHA:

06/12

SERVIÇO

COZINHA

SALA DE ESTAR

QUARTO CASAL

QUARTO

BANHEIRO

1 a

140

1 b

140

1 c

160

1 d

80

1 e

80

1 h

100

1 g

100

1 f

100

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

3

3

3

3

4

5

6

6

a

b

c

d

e

h

f

g

1b

1 2

2;5

1 2;5

2

1c

2

2

1e

2

2

d 2;5

25

b

1

2

2

2

1 4

3;6

1h

4

1 4

2

1g

3f

1g

6

6

3

600VA

600VA

600VA

600VA

600VA

Ø16mm

Ø25mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

1e

2d

Ø20mm

1 2;5

Ø20mm

4

4

DETALHE APTO TIPO

ESCALA 1:50

70A C

UNIPOLAR

DR 80C 30mA

#16.0

DIAGRAMA UNIFILAR

10 C 1 90016 C 2 1000

3 3000

4 4400

5 1400

6 2350

16 C

25 C

16 C

16 C

2 x 1,5 mm²

3 x 2,5 mm²

3 x 2,5 mm²

3 x 4,0 mm²

3 x 2,5 mm²

3 x 2,5 mm²

PLANTA BAIXA COM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEBAIXA TENSAO DE UMA UNIDADE RESIDENCIAL TIPOE SEU DIAGRAMA UNIFILAR.

AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
13 350 W
AutoCAD SHX Text
CD APARTAMENTO

CD TORRESVEM DO POSTE

3F#25.0

1 Ø 50mm

N#25.0

70C

70C

70C

70C70C 16C

70C

70C

70C

70C

70 70C

70C

70C

MM-01 E CD-TORRE

70C

70C

70C

402401

CDL-401 CDL-402 CDL-403 CDL-404

403 404

#16.0

CP 60x60cm

CP 30x50cm

CDL-301

301 303

CDL-303

302

CDL-302

304

CDL-304

CDL-201

201 203

CDL-203

202

CDL-202

204

CDL-204

CDL-101

101 103

CDL-103

102

CDL-102

104

CDL-104

CP 30x40cm

CP 30x30cm

401 a

404

#16.0

4x Ø25mm

16.0

301 a

304

#16.0

201 a

204

104

101 a

#16.0

3x Ø50mm

#16.0

201 a

204

#16.0

304

301 a

404

401 a

#16.0

2x 50mm

#16.0

401 a

404

301 a

304

#16.0

Ø50mm

#16.0

401 a

404

401 a

404

301 a

304

#16.0

201 a

204104

101 a

#16.0

4x Ø50mm

Ø1"

#16.0

#16.0 #16.0

70C

70C

70C

COND.INT.

COND. INT.

#2.5

Ø25mm

4x Ø25mm

4x Ø25mm

4x Ø25mm

CD - TORRE OU MM

10B

10C 20C

16C

70C

R

CDL-102

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

10B

16C 25C

16C

70C

16C

16C

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

#16.0

Ø25mm

3 x 16mm²

202

301

13550

13550

1200

70A

16A

104

201

401

404

402

101

102

13550

13350

13350

13350

13350

HALL 3 x 2,5mm²

3 x 16mm²

3 x 16mm²

3 x 16mm²

3 x 16mm²

3 x 16mm²

3 x 16mm²

3 x 16mm² 13350 70 A

3 x 16mm² 13350 70 A

TETRAPOLAR

T#16.0

3F#25.0/N#25.0

DR 100A 30mA

70 A

DIAGRAMA TRIFILAR

tsr

70A

70A

70A

70A

70A

70A

10370A 13550 3 x 16mm²

2033 x 16mm² 13350 70 A

2043 x 16mm² 13350 70 A

3023 x 16mm² 13350 70 A

3033 x 16mm² 13350 70 A

304 13350 3 x 16mm²70A

403 13350 3 x 16mm²70A

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

ESQUEMA VERTICAL E DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃODA TORRE, ESQUEMA MODULO DE MEDIÇÃO EDIAGRAMA TRIFILAR DO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DATORRE.

FOLHA:

07/12

ESQUEMA VERTICAL TORRE

ESCALA 1:100

AutoCAD SHX Text
T
AutoCAD SHX Text
T
AutoCAD SHX Text
T
AutoCAD SHX Text
L
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
CD TORRE
AutoCAD SHX Text
26000VA

LOJA 143.36m²

LOJA43.36m²

LOJA43.36m²

LOJA43.36m²

LOJA43.36m²

2.30

2.40

2.40

10.00

4.50

7.00

1.70

.88

2.40

0304

07

0102

05

1516

06

2.40

2.40

2.40

2.40

2.40

2.40

2.40

2.40

47.47

PASSEIO

PRAÇA

PASSEIOPASSEIO

PASSEIO

14

2.40

08

2.40

09

2.40

10

2.40

11

2.40

12

2.40

13

2.50

01

021.20

2.50

BANHEIRO FEM.13.45m²

BANHEIRO MASC.13.45m²

DEPÓSITO14.68m²

01

1.50

1.50

3.00

1.50

3.00

FACH

ADA

FRON

TAL

FACH

ADA

POST

ERIO

R

4.50

7.00

2.65

R9.46

1 a

110

1 a

110

1 b

110

1

110

b

1

140

c

1

100

d

1

140

c

4

600VA

4

600VA

4

600VA

4

5

600VA

5

600VA

5

600VA

5

4

4 4 4

4

5 5

5

1 5

b

a

d

1 4

4

4

4 5

5

1 4b

1 4

4

c

1c

c

1 5

4,5

1 5d

RR

1 4a

Ramal AC

2

L1

L2

L3

L4

L5AC

2

2x200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

a

b

b

c

1b

2

1b

1b

1a

2

2

4

1c

1c

1c

2

3

4

2

2

3

1ba

b

2

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

1a

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

1 2

Ø20mm

2

2x200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

a

b

b

c

1b

2

1b

1b

1a

2

2

4

1c

1c

1c

2

3

4

2

2

3

1ba

b

2

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

1a

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

1 2

Ø20mm

2

2x200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

a

b

b

c

1b

2

1b

1b

1a

2

2

4

1c

1c

1c

2

3

4

2

2

3

1ba

b

2

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

1a

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

1 2

Ø20mm

2

2x200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

a

b

b

c

1b

2

1b

1b

1a

2

2

4

1c

1c

1c

2

3

4

2

2

3

1ba

b

2

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

1a

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

1 2

Ø20mm

2

2x200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

a

b

b

c

1b

2

1b

1b

1a

2

2

4

1c

1c

1c

2

3

4

2

2

3

1ba

b

2

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

1a

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

1 2

Ø20mm

LOJA 343.36m²

LOJA 443.36m²

LOJA 543.36m²

LOJA 243.36m²

1b

1a

Ramal AC

Ramal L5

Ramal L4Ramal L3

Ramal L2Ramal L1

R1

3R2

R1

R1

R2

2R1

3R2

2

100

R1 2

100

R1

2

100

R1 2

100

R1 2

100

R1 2

100

R1 2

100

R1

2

100

R1

2

100

R1

2

100

R1

3

100

R2

3

100

R2

3

100

R2

3

100

R2

3

100

R2R23

100

R23

100

R2

3

100

R23

100

R23

100

R23

100

R23

100

2

100

R1 2

100

R1

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO

SEM ESCALA

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DA ALAMEDA COMERCIAL

FOLHA:

08/12

AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
CD LOJAS

BANHEIRO FEM.13.45m²

BANHEIRO MASC.13.45m²

DEPÓSITO14.68m²

CIRCULAÇÃO5,76m²

1 a

110

1 a

110

1 b

110

1

110

b

1

140

c

1

100

d

1

140

c

4

600VA

4

600VA

4

600VA

4

5

600VA

5

600VA

5

600VA

5

4

4 4 4

4

55

5

1 5

b

a

d

1 4

4

4

4 5

5

1 4b

1 4

4

c

1c

c

1 5

4,5

1 5d

RR

1 4a

Ramal AC

2,3

1b

1a

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

PLANTA BAIXA COM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEBAIXA TENSAO DA AREA COMUM DA ALAMEDACOMERCIAL.

FOLHA:

09/12

40A C

UNIPOLAR

DR 40C 30mA

#6.0

DIAGRAMA UNIFILAR

10 C 1 82010 C 2 1200

3 1200

4 2400

10 C

16 C

2 x 1,5 mm²

3 x 2,5 mm²

5 220016 C 3 x 2,5 mm²

2 x 1,5 mm²

2 x 1,5 mm²

DETALHE AREA COMUM ALAMEDA

ESCALA 1:50

AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
7820 W
AutoCAD SHX Text
CD AC ALAMEDA

2

2x200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

2

200VA

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

1

a

72

1

b

72

1

c

72

ab

bc

1b

2

1b

1b

1a

2

2

4

1c

1c

1c

2

3

4

2

2

3

1ba

b

2

Ø16mmØ16mm

Ø16mm

1a

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø16mm

Ø20mm

Ø20mm

Ø20mm

1 2

Ø20mm

LOJA43.36m²

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTOFOLHA:

10/12

DETALHE LOJA TIPO

ESCALA 1:50

40A C

UNIPOLAR

DR 40C 30mA

#6.0

DIAGRAMA UNIFILAR

10 C 1 70016 C 2 2200

3 2400

4 2400

16 C

25 C

2 x 1,5 mm²

3 x 2,5 mm²

3 x 2,5 mm²

3 x 2,5 mm²

PLANTA BAIXA COM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DEBAIXA TENSAO DE UMA UNIDADE COMERCIAL E SEUDIAGRAMA UNIFILAR.

AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
AR
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
7700 W
AutoCAD SHX Text
CD LOJA

3 x 6mm²

L3

L4

7700

7700

40A

L5

L1

L2

7700

3 x 6mm²

3 x 16mm²

3 x 6mm² 7700 40 A

3 x 6mm² 7700 40 A

TETRAPOLAR

T#16.0

3F#35.0/N#35.0

DR 100A 30mA

100A

DIAGRAMA TRIFILAR

tsr

40A

40A

AC 7820 3 x 16mm²40A

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

DIAGRAMA TRIFILAR DO CENTRO DEDISTRIBUIÇÃO DAS LOJAS.

FOLHA:

11/12

DIAGRAMA TRIFILAR CENTRO DE DISTRIBUIÇAO LOJAS

SEM ESCALA

AutoCAD SHX Text
T
AutoCAD SHX Text
T
AutoCAD SHX Text
T
AutoCAD SHX Text
L
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
CD LOJAS
AutoCAD SHX Text
46320VA

SUBESTAÇÃO AÉREA 112,5kVA 13,8kV:380/220V

MEDIÇÃO INDIRETA EM MURETA

DESCRIÇÃO:

PROJETOS DE INSTALAÇÕESELÉTRICAS

PROJETISTA:

DATA:ABRIL/2017

ANDREW AUGUSTO

ESQUEMA SUBESTAÇÃO AEREA

FOLHA:

12/12

69

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após acompanhar o roteiro para a elaboração de um projeto de instalações elétricas

foi observado a sua grande complexidade e seu alto nível de detalhamento.

O objetivo desse trabalho foi expor uma metodologia para a elaboração de um projeto

de energia elétrica residencial e comercial, visando sempre a eficiência, segurança, aspectos

normativos e praticidade para instalações elétricas.

Os projetos, em âmbito geral, exigem bom-senso dos projetistas, com o projeto

elétrico, não poderia ser diferente. As locações dos pontos, em sua maioria, não trazem aspectos

normativos, cabendo ao projetista a sua distribuição. Dessa forma, se faz necessário um

conhecimento prático algum tipo de experiência para um bom desempenho no projeto.

No caso de projetos luminotécnicos, os principais métodos são métodos práticos,

baseados no empirismo. Atualmente, existem softwares que já entregam os projetos

luminotécnicos finalizados, mas ainda se faz necessário uma análise crítica do projetista, como

em qualquer outro programa que já entregue resultados.

Os projetos elétricos fazem parte de uma das diversas áreas onde um engenheiro civil

pode atuar. Apesar de existir limitações referente as responsabilidades técnicas de um

profissional de engenharia civil com relação a projetos elétricos, muitos empreendimentos

durante a sua execução contam apenas com engenheiros civis. Dessa forma, um conhecimento

nessa área se torna algo imprescindível para uma boa desenvoltura no âmbito do trabalho.

70

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410:2004: InstalaçõesElétricas de Baixa Tensão. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5413/1992: Iluminaçãode interiores. Rio de Janeiro, 1992.

CAVALIM, G. Instalações Elétricas Prediais.19ª edição. São Paulo: Erica, 2009.

COSERN. NORM.DITRIBU-ENGE-0021: Fornecimento de energia elétrica em tensão

secundária de distribuição a edificações individuais. Natal, 2016.

COSERN. NORM.DITRIBU-ENGE-0022: Fornecimento de energia elétrica aedificações com múltiplas unidades consumidoras. Natal, 2016.

COTRIM, A. Instalações Elétricas. 5º edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

CREDER, H. Instalações Elétricas. 15º edição. Rio de Janeiro: LCT, 2007.

FIORINI, T. M. S. Projetos de iluminação de ambientes internos especiais. Vitória/ES,2006. Disponível em:<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/interiores/projeto_de_iluminacao_de_ambientes_internos_especiais.pdf>. Acesso em 30 abr. 2017.

ILUMINÂNCIA e cálculo luminotécnico. Disponível em:<http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/tabelas/luminotecnica.pdf>. Acessoem 30 abr. 2017.

VILLAR, G. J. de V. Projeto de instalações elétricas de baixa tensão. CEFET/RN.Natal/RN, 2003.

71

ANEXOS

TabelasTabela A 1 - Tabela com índices de refletâncias para diferentes cores

COR REFLETÂNCIA

Branco 70% até 80%

Preto 3% até 7%

Cinza 20% até 50%

Amarelo 50% até 70%

Fonte: Adaptado de http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/tabelas/luminotecnica.pdf. Acesso em30 de abril de 2017.

Tabela A 2 - Tabela com índices de refletâncias para diferentes tipos de materiais.

TIPO DEMATERIAL

REFLETÂNCIA

Madeira 70% até 80%Concreto 3% até 7%Tijolo 20% até 50%Rocha 50% até 70%

Fonte: Adaptado de http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/tabelas/luminotecnica.pdf. Acesso em30 de abril de 2017.

Tabela A 3 - Tabela de fator de utilização – luminária TBS027

Teto 80 80 70 70 70 70 50 50 30 30 0Parede 50 50 50 50 50 30 30 10 30 10 0

Piso 30 10 30 20 10 10 10 10 10 10 0K Fator de utilização (%)0.6 42 40 41 40 39 34 33 30 33 30 280.8 50 47 49 48 46 41 40 37 40 37 351 57 53 56 54 52 47 46 43 46 42 41

1.25 64 58 62 60 58 53 52 48 51 48 461.5 69 62 67 64 62 57 56 53 55 52 512 76 68 74 71 67 64 63 60 62 59 57

2.5 81 72 79 75 71 68 67 64 66 63 623 85 74 82 78 73 71 70 67 68 67 654 89 77 87 81 76 74 73 71 72 70 685 92 79 89 83 78 76 75 74 74 72 70

Fonte: Adaptado de http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/tabelas/luminotecnica.pdf. Acesso em30 de abril de 2017.

72

Tabela A 4 - Tabela com potência, fluxo luminoso e Índice de reprodução de cor (IRC) de diferentes tipos delâmpadas.

Tipo Potência (W) Fluxo Luminoso (lm) IRCIncandescente (127V) 60 854 100Incandescente (127V) 100 1620 100Fluorescente TLT 20 1100 70Fluorescente TLD 32 2350 66Fluorescente TLD/840 36 3350 85Fluorescente TLT 40 2600 70Fluorescente TLD/840 58 5200 85Fluorescente TLT 65 4400 70Fluorescente TLT 110 7600 70Vapor de Mercúrio 80 3700 46Vapor de Mercúrio 125 6200 46Vapor de Mercúrio 250 12700 40Vapor de Mercúrio 400 22000 40Vapor Metálico 256 19000 69Vapor metálico 390 35000 69Vapor metálico 400 35000 69Vapor metálico 985 85000 65Mista 165 3150 61Mista 260 5500 63Vapor de sódio 70 6600 25Vapor de sódio 150 17500 25Vapor de sódio 250 33200 25Vapor de sódio 400 56550 25Vapor de sódio 600 90000 25

Fonte: adaptado de http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/tabelas/luminotecnica.pdf. Acesso em30 de abril de 2017.

Tabela A 5- Seções de condutores com cobrimento de PVC/70ºC e máxima corrente suportada

Série métrica (mm²) Amperes Série métrica (mm²) Amperes1.5 15.5 70 1712.5 21 95 2074 28 120 2396 36 150 272

10 50 185 31016 66 240 36425 89 300 41935 111 400 50250 134 500 578

Fonte: Adaptado da NBR 6148

73

Tabela A 6 - Tabela com as correntes de cada seção para cada método de

Método dereferência A1 A1 A2 A2 B1 B1 B2 B2 C C D D

Número decondutores no

circuito2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3

SeçõesNominais

1.5 14.5 13.5 14 13 17.5 15.5 16.5 15 19.5 17.5 22 182.5 19.5 18 18.5 17.5 24 21 23 20 27 24 29 244 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 316 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39

10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 5216 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 6725 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 8635 99 89 92 83 125 110 11 99 138 119 125 10350 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 12270 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151

Fonte: Adaptado da tabela 36 da NBR 5410

Tabela A 7 - Tabela com os fatores de agrupamentos

Número de Circuitos Fator de Agrupamento1 1.002 0.803 0.704 0.655 0.606 0.577 0.548 0.52

9 a 11 0.5012 a 15 0.4516 a 19 0.41

> 19 0.38Fonte: Adaptada da tabela 42 da NBR 5410

74

.

Tabela A 8 - Tamanho nominal dos eletrodutos

Seção Nominal (mm²)Número de condutores no eletroduto

2 3 4 5 6 7 8 9 101.5 16 16 16 16 16 16 20 20 202.5 16 16 16 20 20 20 20 25 254 16 16 20 20 20 25 25 25 256 16 20 20 25 25 25 25 32 32

10 20 20 25 25 32 32 32 40 4016 20 25 25 32 32 40 40 40 4025 25 32 32 40 40 40 50 50 5035 25 32 40 40 50 50 50 50 6050 32 40 40 50 50 60 60 60 7070 40 40 50 50 60 60 75 75 75

Fonte: Adaptada de VILLAR G. J. de V, Projeto de instalações elétricas de baixa tensão.

Tabela A 9 - Potência de apartamentos por área, método da are útil.

Área útil(m²)

Demanda(kVA)

Área útil(m²)

Demanda(kVA)

Área útil(m²)

Demanda(kVA)

Até 40 1 101 a 110 2.35 261 a 280 5.4241 a 45 1.05 111 a 120 2.54 281 a 300 5.7646 a 50 1.16 121 a 130 2.73 301 a 350 6.6151 a 55 1.26 131 a 140 2.91 351 a 400 7.4556 a 60 1.36 141 a 150 3.06 401 a 450 8.2861 a 65 1.47 151 a 160 3.28 451 a 500 9.166 a 70 1.57 161 a 170 3.47 501 a 550 9.9171 a 75 1.67 171 a 180 3.65 551 a 600 10.7176 a 80 1.76 181 a 190 3.83 601 a 650 11.5181 a 85 1.86 191 a 200 4.01 651 a 700 12.386 a 90 1.96 201 a 220 4.36 701 a 800 13.8691 a 95 2.06 221 a 240 4.72 801 a 900 15.4

96 a 100 2.16 241 a 260 5.07 901 a 1000 16.93Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN.

75

Tabela A 10 - Fator de coincidência em função do número de apartamentos

Nº deAptos

Fator decoincidência

Nº deAptos

Fator decoincidência

Nº deAptos

Fator decoincidência

Nº deAptos

Fator decoincidência

1 100.00% 16 89.50% 31 77.68% 46 71.96%2 98.00% 17 88.82% 32 77.16% 47 71.62%3 97.30% 18 88.22% 33 76.64% 48 71.29%4 97.00% 19 87.68% 34 76.18% 49 70.98%5 96.80% 20 87.20% 35 75.71% 50 70.68%6 96.60% 21 85.90% 36 75.28% 51 70.39%7 96.57% 22 84.77% 37 74.89% 52 70.17%8 96.50% 23 83.70% 38 74.45% 53 69.85%9 96.45% 24 82.75% 39 74.11% 54 69.60%

10 96.40% 25 81.84% 40 73.80% 55 69.35%11 94.73% 26 81.00% 41 73.46% 56 69.11%12 93.33% 27 80.26% 42 73.17% 57 68.88%13 92.15% 28 79.54% 43 72.89% 58 68.66%14 91.14% 29 78.90% 44 72.60% 59 68.44%

15 90.27% 30 78.27% 45 72.31%60 ou

+68.23%

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN

Tabela A 11 - Fator de demanda área residencial de serviço.

Carga instalada (W) Fator de DemandaAte 1000 86%

1001 a 2000 81%2001 a 3000 76%3001 a 4000 73%4001 a 5000 68%5001 a 6000 64%6001 a 7000 60%7001 a 8000 57%8001 a 9000 54%

9001 a 10000 52%Maior que 10000 45%

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN

76

Tabela A 12 - Fator de demanda para eletrodomésticos em geral.

Número deaparelhos

Fator dedemanda (%)

Número deaparelhos

Fator dedemanda (%)

1 100 16 462 100 17 453 96 18 444 94 19 435 90 20 426 84 21 417 76 22 408 70 23 409 65 24 39

10 60 25 3911 57 26 a 30 3912 54 31 a 40 3813 52 41 a 50 3814 49 51 a 60 3815 48 61 ou + 36

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN

Tabela A 13 - Fator de demanda para chuveiros elétricos, fornos e fogões elétricos

Nº deaparelhos

C/ potênciaaté 3.5kW

C/ potência acimade 3.5kW

Nº deaparelhos

C/ potênciaaté 3.5kW

C/ potência acimade 3.5kW

1 100% 100% 16 39% 28%2 75% 65% 17 38% 28%3 70% 55% 18 37% 28%4 66% 50% 19 36% 28%5 62% 45% 20 35% 28%6 59% 43% 21 34% 26%7 56% 40% 22 33% 26%8 53% 36% 23 32% 26%9 51% 35% 24 31% 26%

10 49% 34% 25 30% 26%11 47% 32% 26 a 30 30% 24%12 45% 32% 31 a 40 30% 22%13 43% 32% 41 a 50 30% 20%14 41% 32% 51 a 60 30% 18%15 40% 32% 61 ou + 30% 16%

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN

77

Tabela A 14 - Fator de demanda de aparelhos de ar condicionado

Nº de aparelhos Fator de Demanda1 a 10 100%

11 a 20 86%21 a 30 80%31 a 40 78%41 a 50 75%51 a 75 70%

76 a 100 65%Acima de 100 60%

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN

Tabela A 15 - Fator de demanda para bombas d’água e banheiras de hidromassagem

Nº de aparelhos Fator de Demanda1 100%2 56%3 47%4 39%5 35%

6 a 10 25%11 a 20 20%21 a 30 18%

Acima de 30 15%Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN

78

QuadrosQuadro B 1 - Quadro com os níveis requerido de iluminamento para cada tipo de atividade

Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade

A

Iluminação geral para áreasusadas interruptamente oucom tarefas visuais simples

20 - 30 - 50 Áreas públicas com arredores escuros

50 - 75 - 100Orientação simples para permanênciacurta.

100 - 150 - 200Recintos não usados para trabalhocontinuo, depósitos

200 - 300 - 500Tarefas com requisitos visuaislimitados, trabalho bruto demaquinaria, auditórios

B

Iluminação geral para áreade trabalho

500- 750 - 1000Tarefas com requisitos visuaisnormais, trabalho médio demaquinário, escritórios

1000 - 1500 - 2000Tarefas com requisitos especiais,gravação manual, inspeção. Industriade roupas.

C

Iluminação adicional paratarefas visuais difíceis

2000 - 3000 - 5000Tarefas visuais exatas e prolongadas,eletrônica de tamanho pequeno

5000 - 7500 - 10000Tarefas visuais muito exatas,montagem de microeletrônica

10000 - 15000 - 20000Tarefas visuais muito especiais,cirurgia

Fonte: Adaptado NBR 5413;1992

Quadro B 2 - Quadro com os pesos para determinar a o nível de iluminância

Características da tarefa e doobservador

Peso-1 0 +1

Idade Inferior a 40 anos 40 a 55 anos Superior a 55 anosVelocidade e precisão Sem importância Importante CriticaRefletância do fundo da tarefa Superior a 70& 30 a 70% Inferior a 30%

Fonte: Adaptado da NBR 5413:1992

79

Quadro B 3 - Características de fornecimento individual da COSERN

Fonte: NORM-DISTRIBU-ENGE-0021 - Fornecimento de energia elétrica em tensão secundaria de distribuição aedificações individuais da COSERN.

80

Quadro B 4 - Fatores de demandas para áreas não residenciais

Descrição Fator de demanda (%)Auditório, salões e semelhantes 100Bancos, lojas e semelhantes 100Barbearias, salões de beleza e semelhantes 100Clubes e semelhantes 100

Escolas e semelhantes100 para os primeiros 12kVA50 para o que exceder de 12kVA

Escritórios100 para os primeiros 20kVA70 para o que exceder de 20kVA

Garagens comerciais e semelhantes 100

Hospitais e semelhantes40 para os primeiros 50kVA20 para o que exceder de 50kVA

Hotéis e semelhantes50 para os primeiros 20kVA40 para os seguintes 80kVA30 para o que exceder de 100kVA

Igrejas e semelhantes 100Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN.

Quadro B 5 - Demanda individual para motores monofásicos -

Potência (CV)Demanda individual (kVA)

Nº de motores1 2 3 a 5 Acima de 5

1/8 0.41 0.36 0.31 0.261/6 0.47 0.42 0.37 0.321/4 0.60 0.50 0.43 0.371/3 0.73 0.58 0.51 0.441/2 0.92 0.74 0.64 0.553/4 1.22 0.99 0.87 0.741.0 1.49 1.19 1.04 0.891.5 1.93 1.54 1.35 1.162.0 2.44 1.95 1.71 1.463.0 3.20 2.56 2.24 1.924.0 4.15 3.32 2.91 2.495.0 5.52 4.48 3.83 3.117.5 7.64 6.35 5.56 4.26

10.0 10.04 8.03 7.03 6.0212.5 13.01 10.41 9.11 7.81

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN.

81

Quadro B 6 - Demanda individual para motores trifásicos

Potência(CV)

Demanda individual (kVA)Nº de motores

1 2 3 a 5 Acima de 51/8 0.52 0.44 0.90 0.351/6 0.51 0.41 0.36 0.311/4 0.58 0.47 0.41 0.361/3 0.98 0.81 0.58 0.451/2 1.29 1.05 0.98 0.823/4 1.71 1.41 1.24 1.031.0 2.40 1.92 1.67 1.421.5 2.98 2.40 2.12 1.752.0 4.27 3.44 2.85 2.453.0 5.30 4.31 3.67 3.184.0 6.80 5.71 4.81 4.445.0 8.46 7.19 6.47 5.717.5 10.32 8.72 7.68 6.87

10.0 13.42 10.61 9.50 8.4612.5 16.78 13.60 12.28 10.5215 20.16 16.78 14.88 12.9720 24.06 19.54 17.47 15.0125 27.18 22.49 20.11 17.0330 31.39 26.47 22.51 19.56

Fonte: Adaptada da NORM-DISTRIBU-ENGE- 0022 - Fornecimento de energia elétrica a edificações commúltiplas unidades consumidoras da COSERN