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Anestesia

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Page 2: Anestesia

Prescrição e

Receituário

Clínica Odontopediátrica I

Page 3: Anestesia

Informações relativas ao médico

Dose, forma, dimensão, nº embalagens, posologia

Assinatura médicoData Autorização ou não

p/ genéricos

Vinheta do local

Informações relativas ao paciente

Vinheta do médico

PRESCRIÇÃO

Page 4: Anestesia

Grupos etáriosLimites dos grupos etários:

Período neo-natal até 28 dias após o nascimento

Primeira infância 28 dias até 12 meses1 aos 2 anos

2ª infância 2 - 6 anos

3ª infância 6 - 10/12 anos

Pré-puberdade 10/12 - 12/14 anos

Puberdade 12/14 - 14/16 anos

Page 5: Anestesia

Dosagem

Cálculo da dose de fármaco a administrar:

Quantidade de fármaco / kg de pesoComposição corporal• Tecido muscular• Tecido adiposo – fármacos lipofílicos acumulam-se no

tecido adiposo – necessidade de aumentar a dose para ter o efeito desejado

Page 6: Anestesia

Dosagem

Mg / kg / dia

Cálculo aproximado do peso até aos 10 anos de idade:Peso da criança = dobro dos anos de idade + 8

Características fisiológicas da criança que influenciam o efeito dos fármacos:- Ph gástrico aumentado- Diferenças na capacidade de metabolização- Diferenças na capacidade de esvaziamento gástrico e motricidade intestinal- Proliferação activa dos tecidos - Imaturidade dos tecidos- Diferenças na taxa de filtração glomerular

Page 7: Anestesia

Anestesia

Clínica Odontopediátrica I

Page 8: Anestesia

Anestésicos locais

A Anestesia é a perda de todas as formas de sensação.

Características físico-químicas:- Bases orgânicas fracas, insolúveis em água

- São convertidas em sais solúveis (cloridratos) – formas usadas clinicamente

- As moléculas têm estrutura química comum:- Um resíduo aromático- Uma cadeia alifática intermediária- Um grupo aminado terminal

Page 9: Anestesia

Propriedades de um Anestésico local ideal

Ter especificidade e acção reversível

Não ser irritante

Não provocar lesão permanente

Não provocar dependência

Ter uma duração de acção apropriado

Ser quimicamente estável

Page 10: Anestesia

Anestésicos tipo éster

• Procaina – 2%, sem ou com adrenalina (1:80 000) Recomendado em pacientes alérgicos aos anestésicos tipo amida. Dose máx. no adulto 6 mg/kg

• Tetracaina • Cocaina• Benzocaina (absorção baixa)

Utilizados em preparações de uso tópico

Page 11: Anestesia

Anestésicos tipo amida

Lidocaina – o mais utilizado em MDEtidocainaMepivacainaBupivacainaPirlocainaArticaina

Page 12: Anestesia

Lidocaína Metabolização no fígado 2%, 3% com ou sem vasoconstritor 2% e 1:80 000 ou 1:100 000 de adrenalina são apropriadas para

anestesia:- intra-óssea, intraligamentar, infiltrativa, bloqueio regional

Eficaz como anestésico tópico

Dose máxima: Lidocaína 2% - 4,4 mg/kg (max. 300mg) Lidocaína 2% + adrenalina 1: 80 000 ou 1:100 000 – 7 mg/kg (max. 500mg)

Page 13: Anestesia

Mepivacaína Metabolizado no fígado

Não há para uso tópico

Está indicada quando é necessária uma preparação anestésica sem vasoconstritor, a solução de 3% é a mais eficaz

Dose máxima: Mepivacaina 3% - 4,4mg/kg (max. 300mg)

Page 14: Anestesia

Articaína

Difunde-se facilmente a partir do local de aplicação

Dose máxima: Articaína 4% + adrenalina 1:100 000 ou 1:200 000 – 7mg/kg (max. 500mg)

Contra-indicações: Crianças com idade inferior a 4 anos Alérgicos a anestésicos do tipo amida

Precauções:Deve ser evitada a injecção intravascularAvisar desportistas de possível controlo anti-doping positivo

Page 15: Anestesia

Prilocaína

Preparação de prilocaina e felipressina está indicada como alternativa à lidocaina e adrenalina, quando é necessário uma preparação anestésica com vasoconstritor mas o uso de adrenalina está contra indicado.

Dose máxima:4 % 6mg/kg (max. 400mg)

Page 16: Anestesia

Bupivacaína

Pouco usado na prática clínica de rotina

Uso principal em cirurgia

Dose máxima: Bupivocaina 0,5% + adrenalina 1.200 000 – 1,3mg/kg (max. 90mg)

Page 17: Anestesia

Etidocaína

Indicações semelhantes a bupivacaína

Dose máxima: Etidocaína 1,5% + adrenalina 1:200 000 – 8mg/kg (max. 400mg)

Page 18: Anestesia

1ª Escolha

Lidocaína 2% com vasoconstritor

Mepivacaína 3%

Page 19: Anestesia

Tipos de anestesia local

Anestesia tópica ou de superfície:

- Pomadas, cremes, soluções, aerossóis- A absorção do anestésico local a partir das

membranas mucosas pode ser rápida e quantitativamente importante

- A mucosa deve ser previamente seca- Deve ser massajada para ser mais efectiva- Tempo necessário para que actue

Page 20: Anestesia

Anestesia infiltrativa

Aplicação da solução anestésica local no tecido subcutâneo/ submucoso

São afectadas as fibras da pele e submucosa

Page 21: Anestesia

Anestesia troncular

Aplicação do anestésico local na vizinhança de um tronco nervoso periférico

O bloqueio dentário inferior é recomendado:- Em todos os procedimentos em molares temporários mandibulares- Em crianças com 6 ou mais anos de idade

Page 22: Anestesia

Anestesia troncular

“Regra 10”

Anestesia troncular ou infiltrativa mandibular?

• Idade da criança + nº do dente ≥ 10 anestesia troncular< 10 anestesia infiltrativa

Page 23: Anestesia

Considerações gerais

• Rendimento cardíaco• Metabolismo basal• Perfusão sanguínea

- Absorção mais rápida do anestésico local- Possibilidade de se atingir concentrações plasmáticas elevadas

Mais elevado nas crianças

Page 24: Anestesia

Considerações gerais

A criança apresenta maior sensibilidade dos órgãos alvo:

o SNCo Sistema cardiovascular

Utilizar com vasoconstritor Respeitar doses recomendadas

Page 25: Anestesia

Efeitos indesejáveis sistémicos

Acção depressora nas estruturas excitáveis:- SNC- Tecido de condução cardíaca- Nervos periféricos- Fibras musculares lisas e estriadas

Efeitos indesejáveis locais

- Dor durante a infecção- Palidez da mucosa (vasoconstritor) - Trismo- Auto-traumatismo

Page 26: Anestesia

Introdução• A odontopediatria como qualquer ramo da medicina, acompanha vários

tratamentos com o uso de terapia medicamentosa• Será que esta terapia medicamentosa pode ser encarada da mesma maneira

como é para um adulto?

NÃO Porquê?

1- A criança não é um adulto em miniatura

2- As variações em função da idade

Condições estruturais

Diferenças de tamanho

Condições fisiológicas

Page 27: Anestesia

• Exemplo: O desenvolvimento incompleto da barreira hematoencefálica, o que faz com que crianças submetidas a doses com opiáceos e alguns anti-histamínicos apresentem, em alguns casos, convulsões (raro nos adultos).

Gera uma fisiologia especial

Os sistemas hepático e renal imaturos tendem a promover o acúmulo de medicamentos, alterando o equilibrio ácido-base.

Page 28: Anestesia

Durante a consulta, devemos:

• usar uma linguagem fácil de ser entendida para a criança;

• tentar ganhar a sua confiança, evitando a ansiedade e o medo

• estar alerta em casos de crianças que requeiram cuidados especiais (deficiência mental, problemas cardíacos, diabetes, asma, epilepsia…).

Page 29: Anestesia

Anestesia• Em geral utilizam-se os mesmos anestésicos para os adultos e crianças, variando

na sua quantidade.• A duração da analgesia deve ser tão breve quanto o tratamento o permita.

• Deve:

- não causar reacções adversas- deve ser estéril;- estável;- de metabolismo e eliminação rápida;- reversível;- baixa toxicidade;- duração e potência suficientes;- versáteis.- ter especificidade

Page 30: Anestesia

AnestésicosTipos de anestésicos locais:

AmidasÉsteres

•Lidocaína•Mepivacaína•Carticaína•Pivacaína

•Procaína•Tetracaína•Benzocaína•Cocaína

Page 31: Anestesia

• Dose pediátrica de Anestésicos locais

- É importante calcular a quantidade de anestésico devendo ter em consideração:

Peso e idade da criança

- Para tal, utilizamos as diferentes fórmulas:

Page 32: Anestesia
Page 33: Anestesia
Page 34: Anestesia

• Anestesia tópica ou de superfície

Tem por finalidade diminuir ou anular a sensação de mal estar que se associa à inserção da agulha na mucosa, suprimindo momentaneamente as funções dos corpúsculos sensitivos cutâneos e mucosos.

• A absorção do anestésico local a partir das membranas mucosas pode ser rápida e quantitativamente importante• A mucosa deve ser previamente seca• Deve ser massajada para ser mais efectiva• Tempo necessário para que actue

• Apresenta-se sobre a forma de pomadas, cremes, soluções, aerossóis

Técnica de aplicação:-Anti-sepsia da mucosa-Secagem da mucosa com jacto de ar-Colocação do gel anestésico com o auxilio de um rolo de algodão (durante cerca de 3 minutos)

Page 35: Anestesia

Indicações

• Pré-anestésico, evitando a dor durante a picada da agulha

• Remoções de dentes decíduos com raízes totalmente reabsorvidas, retidos apenas pela fibromucosa

• Moldagens, para ajudar a diminuir o reflexo de vómito;

• Mucosa Bucofaríngea, em pacientes com hiperreflexia, durante exame radiográfico;

• Mucosa Bucal, em todos os procedimentos que causem dor

Page 36: Anestesia

Contra-indicações

• Em regiões inflamadas;

• Úlceras traumáticas;

• Úlceras Aftosas;

• Herpes simplex

Page 37: Anestesia

Anestesia através de injecção

Anestesia infiltrativa ou terminal

Anestesia interseptal ou intrapapilar

Anestesia intrapulpar

Anestesia troncular

Nota: O médico dentista deve ter em conta o facto do osso da criança ser menos denso, mais poroso e mais calcificado.

Tornando-o deste modo Mais Penetrável

Page 38: Anestesia

Anestésicos

• Anestesia intraseptal:

É indicada em gengivectomias ou qualquer cirurgia semelhante,em endodontias e tratamentos periodontais.

Área de inserção no centro da papila interdentária, adjacente ao dente a ser tratado.

Bisel da agulha voltado para o osso.

Page 39: Anestesia

• Anestesia Infiltrativa

• Aplicação da solução anestésica local no tecido subcutâneo/ submucoso

Indicada em:

Dentes superiores decíduos e definitivos;

Dentes inferiores anteriores decíduos e definitivos;

Dentes molares inferiores decíduos, em crianças em que os primeiros molares inferiores ainda não tenham erupcionado

Page 40: Anestesia

Técnica operatória

• Bisel da agulha voltado para o osso;

• Infiltração periapical

• Subperióstica ou supraperióstica;

• Agulha introduzida em zona adjacente ao dente a tratar.

• Injectar lentamente.

Page 41: Anestesia

• Anestesia Troncular

• Actua a nível do tronco nervoso principal• Mais utilizada na mandíbula• Maior área anestesiada• Possibilita tratamentos mais extensos

• A técnica da anestesia troncular varia na odontopediatria, devido a:

- Na criança ,o ramos ascedente da mandíbula é mais curto e o diâmetro do ramo antero-posterior é menor- O ângulo é mais aberto (quanto mais jovem a criança)

- A espinha de spix em crianças jovens pode estar situada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e a uma distância da mucosa igual a metade da do adulto

Page 42: Anestesia

• A anestesia troncular na criança deverá ser realizada numa posição ligeiramente mais baixa e mais para posterior do que no adulto. No adulto é 1 cm acima do plano oclusal

• Anestesia Troncular ou Infiltrativa mandibular? “Regra 10”

Idade da criança + nº dente

≥10 anestesia troncular < 10 anestesia infiltrativa

Page 43: Anestesia

• Anestesia intrapulpar

• Usada em tratamentos endodônticos

• Reforço de periapical ou troncular, para ter acesso à câmara pulpar

• Dolorosa, mas eficaz

Page 44: Anestesia

• Anestesia Intrapapilar

Técnica: Uma vez realizada a anestesia infiltrativa por vestibular, introduz-se a agulha na

papila vestibular já anestesiada, penetrando lentamente de vestibular para lingual ou palatino

É indicada em:- gengivectomias ou qualquer cirurgia semelhante,-em endodontias e tratamentos periodontais-Área de inserção no centro da papila interdentária, adjacente ao dente a ser tratado -Bisel da agulha voltado para o osso

Page 45: Anestesia

Exemplos de anestésicos locais

• Ésteres

Pseudocolinesterases

Pouca estabilidade

Alergia relativamente elevada

• Amidas

São os mais usados

Menores reacções alérgicas

Maior estabilidade

Page 46: Anestesia

Tipo Amida• Lidocaína

• Mepivacaína • Carticaína • Pivacaína

Tipo Ésteres• Procaína

• Tetracaína

• Benzocaína

• Cocaína

Page 47: Anestesia

Lidocaína

• Metabolizada no fígado

• 2 a 3% com ou sem vasoconstritor

• Utilizado também como anestésico tópico

• Para pacientes alérgicos às esteres

• Utilizada em casos em que o uso da adrenalina é prejudicial

Dose máxima: Lidocaína 2% 4,4mg/Kg (máx. 300 mg)

Dose máxima: Lidocaína 2% + Adrenalina 1:80 000 ou 1: 100 000

7 mg/Kg (máx. 500 mg)

Page 48: Anestesia

• Preparação de prilocaína e fenilpressina está indicado como alternativa à lidocaína e adrenalina, quando é necessário uma preparação anestésica com vasoconstritor mas o uso de adrenalinas

• Prilocaína 4% 6 mg/Kg (máx. 400 mg)

Prilocaína

Page 49: Anestesia

Mepivacaína

• Metabolizada no fígado

• Alguma parte do fármaco é excretada no rim

• Não serve para uso tópico

• dose máxima: Mepivacaína 3% 4,4 mg/Kg (máx. 300 mg)

• Quando necessário anestesiar sem vasoconstritor, solução a 3% é a mais eficaz

Page 50: Anestesia

• Difunde-se facilmente a partir do local de aplicação• Dose máxima: Articaina 4% + Adrenalina 1:100 000 ou 1:200 000

• Contra-indicações– Crianças de idade inferior a 4 anos– Alérgicos a anestésicos do tipo amida– Doentes com metahemaglobinémia congénita ou idiopática– Doentes com doenças graves cardiovasculares

Articaína

7 mg/Kg ( máx. 500 mg)

Page 51: Anestesia

Articaína

• Precauções especiais de utilização:– Deve ser evitada a injecção intravascular (como qualquer anestésico com

vasoconstritor)

– Recomenda-se antes de realizar a infiltração, proceder a um teste de aspiração

– Informar desportistas da possibilidade de um resultado analítico positivo no controle de dopagem

– Doentes com disfunção hepática ou renal

– Idosos e crianças

Page 52: Anestesia

Bupivacaína

• Pouco usado rotineiramente

• Uso principal em cirurgia

Dose máx.: Bupivocaina 0,5% + adrenalina 1.200 000 – 1,3mg/kg (max. 90mg)

Page 53: Anestesia

Etidocaína

• Indicações semelhantes a bupivacaína

• Dose máx.: Etidocaína 1,5% + adrenalina 1:200 000 – 8mg/kg (max. 400mg)

Page 54: Anestesia

Anestesia

Page 55: Anestesia

Propriedades de um anestésico local ideal:

Ter especificidade e acção reversível Não ser irritante Não provocar lesão permanente Não provocar dependência Ter uma duração de acção

apropriada Estável Estéril

Page 56: Anestesia

Anestésicos locais

LidocaínaEtidocaínaMepivacaínaBupivacaínaPrilocaínaArticaína

ProcaínaTetracaínaBenzocaínaCocaína

Ésteres

Amidas

Page 57: Anestesia

Em crianças com menos de 1 ano:

Dose = idade (meses) x dose adulto

150

Em crianças com mais de 1 ano:

Dose = peso x dose adulto 70

Fórmula de Law

Fórmula de Clark

Page 58: Anestesia

Quando não temos o peso da criança

Através da idade (até aos 10 anos)

Peso da criança = dobro da idade + 8Exemplo: criança 5 anos,

10 + 8 = 18Kg

Page 59: Anestesia

Lidocaína

Metabolizada no fígado

2 a 3% com ou sem vasoconstritor

Eficaz como anestésico tópico

contra indicações: alergia às aminas

Utilizada em casos em que o uso da adrenalina é prejudicial

Dose máxima: Lidocaína 2% 4,4mg/Kg (máx. 300 mg)

Dose máxima: Lidocaína 2% + Adrenalina 1:80 000 ou 1:100 000

7 mg/Kg (máx. 500 mg)

Page 60: Anestesia

Prilocaína e fenilpressina estão indicadas como alternativa à lidocaína e adrenalina

Prilocaína 4% 6 mg/Kg (máx. 400mg)

Prilocaína

Page 61: Anestesia

Mepivacaína

Metabolizada no fígado

Alguma parte do fármaco é excretada no rim

Não há para uso tópico

Dose máxima: Mepivacaína 3% 4,4 mg/Kg (máx. 300 mg)

Quando necessário anestesiar sem vasoconstritor, solução a 3% é a mais eficaz

Page 62: Anestesia

• Difunde-se facilmente a partir do local de aplicação

• Dose máxima: Articaina 4% + Adrenalina 1:100 000 ou 1:200 000

Contra-indicações Crianças de idade inferior a 4 anos Alérgicos a anestésicos do tipo amida Doentes com metahemaglobinémia congénita ou

idiopática Doentes com doenças graves cardiovasculares

Articaína

7 mg/Kg (máx. 500 mg)

Page 63: Anestesia

Articaína

Precauções especiais de utilização:

– Deve ser evitada a injecção intravascular

– Antes de realizar a infiltração, proceder a um teste de aspiração

– Desportistas - controle de dopagem– Doentes com disfunção hepática ou

renal– Idosos e crianças

Page 64: Anestesia

Uso principal em cirurgia oral Bupivacaína 0,5% +Adrenalina 1:200 000

Etidocaína

Semelhante à bupivacaína Etidocaína 1,5% + adrenalina 1:200 000

8 mg/Kg (máx. 400 mg)

Bupivacaína

1,3 mg/Kg (máx. 90 mg)

Page 65: Anestesia

1ª Escolha

Lidocaína 2% com vasoconstritor

Mepivacaína 3%

Page 66: Anestesia

Considerações gerais

Rendimento cardíaco Metabolismo basal Mais elevado

nas crianças Perfusão sanguínea

Absorção mais rápida do anestésico local Possibilidade de se atingir concentrações plasmáticas

elevadas

Page 67: Anestesia

A criança apresenta maior sensibilidade dos órgãos alvo:

- SNC - Sistema cardiovascular

Utilizar com vasoconstritor Respeitar doses recomendadas

Considerações gerais

Page 68: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Específicos;• Efeito reversível;• Elevado índice terapêutico;• Bases fracas;• Convertidos em sais solúveis.

Page 69: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Constituição molecular:– Grupo lipofílico;– Grupo hidrofílico;– Cadeia intermediária amida ou éster.

• A ligação pode ser tipo éster ou tipo amida.

Page 70: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Ésteres:– Derivados do ácido benzóico:

• Cocaína;• Benzocaína;• Tetracaína.

– Derivados do ácido para-aminobenzóico:• Procaína;• Cloroprocaína;• Propoxicaína.

Amidas: Derivados da

xilidina: Lidocaína; Mepivacaína; Bupivacaína; Etidocaína; Ropivacaína.

Derivados da toluidina: Prilocaína; Articaína.

Page 71: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Lidocaína:– SC, EV ou aplicação tópica;– SV = 1,5 a 2h;– Metabolização hepática;– Excreção renal;– Bloqueador dos canais de sódio.

Page 72: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Lidocaína:

– Formas de apresentação:• 2 ou 3% com ou sem

vasoconstritor;• 2% 1:80000 ou 1:100000.

Page 73: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Lidocaína:– Lidocaína a 2% sem vasoconstritor:

• Dosemáx = 4,4mg/kg ≈ 300mg

– Numa criança de 20kg podemos administrar:

4,4 x 20 = 88mg de lidocaína a 2% sem vasoconstritor

1,8mL — 30mg x — 88mg

x = 5,28mL

2,9 anestubos de lidocaína 2% sem vasoconstritor

Page 74: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Lidocaína:– Lidocaína a 2% com vasoconstritor:

• Dosemáx = 7mg/kg ≈ 500mg

– Numa criança de 20kg podemos administrar:

7 x 20 = 140mg de lidocaína a 2% com vasoconstritor

1,8mL — 30mg x — 140mg

x = 8,40mL

4,7 anestubos de lidocaína 2% com vasoconstritor

Page 75: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Prilocaína a 4%:– Alternativa à lidocaína e à adrenalina;– Dose máx. = 6mg/kg ≈ 400mg.

• Mepivacaína a 3%:– Não utilizada com aplicação tópica;– Dose máx. = 4,4mg/kg ≈ 300mg;– A mepivacaína a 3% é mais potente que a

lidocaína a 2%.

Page 76: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Bupivacaína– Dosemáx = 1,3mg/kg ≈ 90mg.

• Etidocaína– Dosemáx = 8mg/kg ≈ 400mg.

Page 77: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Articaína:– Crianças entre 30 e 45 kg - 0,5 a 2 ml;– Crianças entre 20 a 30 kg - 0,25 a 1ml;– Crianças de 4 a 5 anos - máximo 5mg/kg.

– Contra-indicações:• Crianças com idade inferior a 4 anos;• Doentes com metahemaglobinémia congénita

ou idiopática;• Doentes com patologias cardiovasculares

graves.

Page 78: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Articaína:

– Precauções:• Evitar a injecção intravascular;• Teste de aspiração;• Pode dar positivo num teste de

controlo anti-dopping;• Doentes com disfunção hepática;• Idosos e crianças.

Page 79: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Articaína:

– Efeitos indesejáveis sistémicos:• Sistema nervoso central;• Tecido de condução cardíaco;• Nervos periféricos;• Fibras musculares lisa e estriada.

Page 80: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Articaína:

– Efeitos indesejáveis locais:• Dor durante a administração;• Palidez;• Trismo;• Auto-traumatismo.

Page 81: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:

– Anestesia tópica:• Pode ser aplicada com pomada, creme,

soluções ou aerossóis;• Devemos secar a mucosa;• Massajar bem a área;• Colocar o anestésico e esperar e sua

actuação.

Page 82: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:

– Anestesia infiltrativa:• Aplicar a solução anestésica no

fundo do vestíbulo da área correspondente a ser anestesiada.

Page 83: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:

– Anestesia troncular:• Aplicar a solução anestésica na periferia de

um tronco nervoso;• Indicada para o tratamento de molares

temporários;• Apenas para crianças com mais de 6 anos

de idade.

Page 84: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:

– Anestesia troncular:• Regra dos 10:

– Idade da criança + n.º da peça dentária a tratar, se:

>10 = anestesia troncular;<10 = anestesia infiltrativa.

Page 85: Anestesia

RECEITUÁRIO

ANESTÉSICOS:

• Considerações:– Ter sempre em conta as características

individuais da criança;– Utilizar sempre uma carpule de aspiração;– Muito cuidado durante a injecção, para não

lesar um vaso;– Injectar o anestésico lentamente.

• 1.ª Escolha:– Lidocaína 2% (com vasoconstritor);– Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor).

Page 86: Anestesia

RECEITUÁRIO

TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:

• Actuam no sistema nervoso central, diminuindo a actividade mental;

• O principal objectivo é diminuir a tensão e o medo das crianças aos tratamentos dentários;

• Os tranquilizantes recomendados em odontopediatria são os derivados benzodiazepínicos e a hidroxizina.

Page 87: Anestesia

RECEITUÁRIO

TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:

• Derivados benzodiazepínicos:– Clordiazepóxido (Librium®) –

20mg/dia;– Diazepam (Valium®) – 3 a 10mg/dia;– Oxazepam (Ansiepax®) – 10 mg/dia;– Larazepam (Lorax®) – 1mg/dia;– Clobazam (Frisium®) – 10mg/dia;– Medazepan (Medazepol®) – 1mg/dia.

Page 88: Anestesia

RECEITUÁRIO

TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:

• Derivados benzodiazepínicos:

– Efeitos secundários:• Sonolência;• Ataxia;• Descoordenação motora;• Confusão;• Apatia;• Fraqueza muscular.

Page 89: Anestesia

RECEITUÁRIO

TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:

• Derivados benzodiazepínicos:

– Contra-indicações:• Não administrar a pacientes que

usam depressores do sistema nervoso, pois pode haver um aumento dos seus efeitos.

Page 90: Anestesia

RECEITUÁRIO

TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:

• Hidroxizina:– Atarax®:

• 50 a 100mg/dia em crianças de 6 a 10 anos de idade;

• 50mg/dia em crianças com menos de 6 anos de idade.

Page 91: Anestesia

RECEITUÁRIO

TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:

• Hidroxizina:

– Medicamento seguro;– Baixa toxicidade.