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Prescrição e
Receituário
Clínica Odontopediátrica I
Informações relativas ao médico
Dose, forma, dimensão, nº embalagens, posologia
Assinatura médicoData Autorização ou não
p/ genéricos
Vinheta do local
Informações relativas ao paciente
Vinheta do médico
PRESCRIÇÃO
Grupos etáriosLimites dos grupos etários:
Período neo-natal até 28 dias após o nascimento
Primeira infância 28 dias até 12 meses1 aos 2 anos
2ª infância 2 - 6 anos
3ª infância 6 - 10/12 anos
Pré-puberdade 10/12 - 12/14 anos
Puberdade 12/14 - 14/16 anos
Dosagem
Cálculo da dose de fármaco a administrar:
Quantidade de fármaco / kg de pesoComposição corporal• Tecido muscular• Tecido adiposo – fármacos lipofílicos acumulam-se no
tecido adiposo – necessidade de aumentar a dose para ter o efeito desejado
Dosagem
Mg / kg / dia
Cálculo aproximado do peso até aos 10 anos de idade:Peso da criança = dobro dos anos de idade + 8
Características fisiológicas da criança que influenciam o efeito dos fármacos:- Ph gástrico aumentado- Diferenças na capacidade de metabolização- Diferenças na capacidade de esvaziamento gástrico e motricidade intestinal- Proliferação activa dos tecidos - Imaturidade dos tecidos- Diferenças na taxa de filtração glomerular
Anestesia
Clínica Odontopediátrica I
Anestésicos locais
A Anestesia é a perda de todas as formas de sensação.
Características físico-químicas:- Bases orgânicas fracas, insolúveis em água
- São convertidas em sais solúveis (cloridratos) – formas usadas clinicamente
- As moléculas têm estrutura química comum:- Um resíduo aromático- Uma cadeia alifática intermediária- Um grupo aminado terminal
Propriedades de um Anestésico local ideal
Ter especificidade e acção reversível
Não ser irritante
Não provocar lesão permanente
Não provocar dependência
Ter uma duração de acção apropriado
Ser quimicamente estável
Anestésicos tipo éster
• Procaina – 2%, sem ou com adrenalina (1:80 000) Recomendado em pacientes alérgicos aos anestésicos tipo amida. Dose máx. no adulto 6 mg/kg
• Tetracaina • Cocaina• Benzocaina (absorção baixa)
Utilizados em preparações de uso tópico
Anestésicos tipo amida
Lidocaina – o mais utilizado em MDEtidocainaMepivacainaBupivacainaPirlocainaArticaina
Lidocaína Metabolização no fígado 2%, 3% com ou sem vasoconstritor 2% e 1:80 000 ou 1:100 000 de adrenalina são apropriadas para
anestesia:- intra-óssea, intraligamentar, infiltrativa, bloqueio regional
Eficaz como anestésico tópico
Dose máxima: Lidocaína 2% - 4,4 mg/kg (max. 300mg) Lidocaína 2% + adrenalina 1: 80 000 ou 1:100 000 – 7 mg/kg (max. 500mg)
Mepivacaína Metabolizado no fígado
Não há para uso tópico
Está indicada quando é necessária uma preparação anestésica sem vasoconstritor, a solução de 3% é a mais eficaz
Dose máxima: Mepivacaina 3% - 4,4mg/kg (max. 300mg)
Articaína
Difunde-se facilmente a partir do local de aplicação
Dose máxima: Articaína 4% + adrenalina 1:100 000 ou 1:200 000 – 7mg/kg (max. 500mg)
Contra-indicações: Crianças com idade inferior a 4 anos Alérgicos a anestésicos do tipo amida
Precauções:Deve ser evitada a injecção intravascularAvisar desportistas de possível controlo anti-doping positivo
Prilocaína
Preparação de prilocaina e felipressina está indicada como alternativa à lidocaina e adrenalina, quando é necessário uma preparação anestésica com vasoconstritor mas o uso de adrenalina está contra indicado.
Dose máxima:4 % 6mg/kg (max. 400mg)
Bupivacaína
Pouco usado na prática clínica de rotina
Uso principal em cirurgia
Dose máxima: Bupivocaina 0,5% + adrenalina 1.200 000 – 1,3mg/kg (max. 90mg)
Etidocaína
Indicações semelhantes a bupivacaína
Dose máxima: Etidocaína 1,5% + adrenalina 1:200 000 – 8mg/kg (max. 400mg)
1ª Escolha
Lidocaína 2% com vasoconstritor
Mepivacaína 3%
Tipos de anestesia local
Anestesia tópica ou de superfície:
- Pomadas, cremes, soluções, aerossóis- A absorção do anestésico local a partir das
membranas mucosas pode ser rápida e quantitativamente importante
- A mucosa deve ser previamente seca- Deve ser massajada para ser mais efectiva- Tempo necessário para que actue
Anestesia infiltrativa
Aplicação da solução anestésica local no tecido subcutâneo/ submucoso
São afectadas as fibras da pele e submucosa
Anestesia troncular
Aplicação do anestésico local na vizinhança de um tronco nervoso periférico
O bloqueio dentário inferior é recomendado:- Em todos os procedimentos em molares temporários mandibulares- Em crianças com 6 ou mais anos de idade
Anestesia troncular
“Regra 10”
Anestesia troncular ou infiltrativa mandibular?
• Idade da criança + nº do dente ≥ 10 anestesia troncular< 10 anestesia infiltrativa
Considerações gerais
• Rendimento cardíaco• Metabolismo basal• Perfusão sanguínea
- Absorção mais rápida do anestésico local- Possibilidade de se atingir concentrações plasmáticas elevadas
Mais elevado nas crianças
Considerações gerais
A criança apresenta maior sensibilidade dos órgãos alvo:
o SNCo Sistema cardiovascular
Utilizar com vasoconstritor Respeitar doses recomendadas
Efeitos indesejáveis sistémicos
Acção depressora nas estruturas excitáveis:- SNC- Tecido de condução cardíaca- Nervos periféricos- Fibras musculares lisas e estriadas
Efeitos indesejáveis locais
- Dor durante a infecção- Palidez da mucosa (vasoconstritor) - Trismo- Auto-traumatismo
Introdução• A odontopediatria como qualquer ramo da medicina, acompanha vários
tratamentos com o uso de terapia medicamentosa• Será que esta terapia medicamentosa pode ser encarada da mesma maneira
como é para um adulto?
NÃO Porquê?
1- A criança não é um adulto em miniatura
2- As variações em função da idade
Condições estruturais
Diferenças de tamanho
Condições fisiológicas
• Exemplo: O desenvolvimento incompleto da barreira hematoencefálica, o que faz com que crianças submetidas a doses com opiáceos e alguns anti-histamínicos apresentem, em alguns casos, convulsões (raro nos adultos).
Gera uma fisiologia especial
Os sistemas hepático e renal imaturos tendem a promover o acúmulo de medicamentos, alterando o equilibrio ácido-base.
Durante a consulta, devemos:
• usar uma linguagem fácil de ser entendida para a criança;
• tentar ganhar a sua confiança, evitando a ansiedade e o medo
• estar alerta em casos de crianças que requeiram cuidados especiais (deficiência mental, problemas cardíacos, diabetes, asma, epilepsia…).
Anestesia• Em geral utilizam-se os mesmos anestésicos para os adultos e crianças, variando
na sua quantidade.• A duração da analgesia deve ser tão breve quanto o tratamento o permita.
• Deve:
- não causar reacções adversas- deve ser estéril;- estável;- de metabolismo e eliminação rápida;- reversível;- baixa toxicidade;- duração e potência suficientes;- versáteis.- ter especificidade
AnestésicosTipos de anestésicos locais:
AmidasÉsteres
•Lidocaína•Mepivacaína•Carticaína•Pivacaína
•Procaína•Tetracaína•Benzocaína•Cocaína
• Dose pediátrica de Anestésicos locais
- É importante calcular a quantidade de anestésico devendo ter em consideração:
Peso e idade da criança
- Para tal, utilizamos as diferentes fórmulas:
• Anestesia tópica ou de superfície
Tem por finalidade diminuir ou anular a sensação de mal estar que se associa à inserção da agulha na mucosa, suprimindo momentaneamente as funções dos corpúsculos sensitivos cutâneos e mucosos.
• A absorção do anestésico local a partir das membranas mucosas pode ser rápida e quantitativamente importante• A mucosa deve ser previamente seca• Deve ser massajada para ser mais efectiva• Tempo necessário para que actue
• Apresenta-se sobre a forma de pomadas, cremes, soluções, aerossóis
Técnica de aplicação:-Anti-sepsia da mucosa-Secagem da mucosa com jacto de ar-Colocação do gel anestésico com o auxilio de um rolo de algodão (durante cerca de 3 minutos)
Indicações
• Pré-anestésico, evitando a dor durante a picada da agulha
• Remoções de dentes decíduos com raízes totalmente reabsorvidas, retidos apenas pela fibromucosa
• Moldagens, para ajudar a diminuir o reflexo de vómito;
• Mucosa Bucofaríngea, em pacientes com hiperreflexia, durante exame radiográfico;
• Mucosa Bucal, em todos os procedimentos que causem dor
Contra-indicações
• Em regiões inflamadas;
• Úlceras traumáticas;
• Úlceras Aftosas;
• Herpes simplex
Anestesia através de injecção
Anestesia infiltrativa ou terminal
Anestesia interseptal ou intrapapilar
Anestesia intrapulpar
Anestesia troncular
Nota: O médico dentista deve ter em conta o facto do osso da criança ser menos denso, mais poroso e mais calcificado.
Tornando-o deste modo Mais Penetrável
Anestésicos
• Anestesia intraseptal:
É indicada em gengivectomias ou qualquer cirurgia semelhante,em endodontias e tratamentos periodontais.
Área de inserção no centro da papila interdentária, adjacente ao dente a ser tratado.
Bisel da agulha voltado para o osso.
• Anestesia Infiltrativa
• Aplicação da solução anestésica local no tecido subcutâneo/ submucoso
Indicada em:
Dentes superiores decíduos e definitivos;
Dentes inferiores anteriores decíduos e definitivos;
Dentes molares inferiores decíduos, em crianças em que os primeiros molares inferiores ainda não tenham erupcionado
Técnica operatória
• Bisel da agulha voltado para o osso;
• Infiltração periapical
• Subperióstica ou supraperióstica;
• Agulha introduzida em zona adjacente ao dente a tratar.
• Injectar lentamente.
• Anestesia Troncular
• Actua a nível do tronco nervoso principal• Mais utilizada na mandíbula• Maior área anestesiada• Possibilita tratamentos mais extensos
• A técnica da anestesia troncular varia na odontopediatria, devido a:
- Na criança ,o ramos ascedente da mandíbula é mais curto e o diâmetro do ramo antero-posterior é menor- O ângulo é mais aberto (quanto mais jovem a criança)
- A espinha de spix em crianças jovens pode estar situada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e a uma distância da mucosa igual a metade da do adulto
• A anestesia troncular na criança deverá ser realizada numa posição ligeiramente mais baixa e mais para posterior do que no adulto. No adulto é 1 cm acima do plano oclusal
• Anestesia Troncular ou Infiltrativa mandibular? “Regra 10”
Idade da criança + nº dente
≥10 anestesia troncular < 10 anestesia infiltrativa
• Anestesia intrapulpar
• Usada em tratamentos endodônticos
• Reforço de periapical ou troncular, para ter acesso à câmara pulpar
• Dolorosa, mas eficaz
• Anestesia Intrapapilar
Técnica: Uma vez realizada a anestesia infiltrativa por vestibular, introduz-se a agulha na
papila vestibular já anestesiada, penetrando lentamente de vestibular para lingual ou palatino
É indicada em:- gengivectomias ou qualquer cirurgia semelhante,-em endodontias e tratamentos periodontais-Área de inserção no centro da papila interdentária, adjacente ao dente a ser tratado -Bisel da agulha voltado para o osso
Exemplos de anestésicos locais
• Ésteres
Pseudocolinesterases
Pouca estabilidade
Alergia relativamente elevada
• Amidas
São os mais usados
Menores reacções alérgicas
Maior estabilidade
Tipo Amida• Lidocaína
• Mepivacaína • Carticaína • Pivacaína
Tipo Ésteres• Procaína
• Tetracaína
• Benzocaína
• Cocaína
Lidocaína
• Metabolizada no fígado
• 2 a 3% com ou sem vasoconstritor
• Utilizado também como anestésico tópico
• Para pacientes alérgicos às esteres
• Utilizada em casos em que o uso da adrenalina é prejudicial
Dose máxima: Lidocaína 2% 4,4mg/Kg (máx. 300 mg)
Dose máxima: Lidocaína 2% + Adrenalina 1:80 000 ou 1: 100 000
7 mg/Kg (máx. 500 mg)
• Preparação de prilocaína e fenilpressina está indicado como alternativa à lidocaína e adrenalina, quando é necessário uma preparação anestésica com vasoconstritor mas o uso de adrenalinas
• Prilocaína 4% 6 mg/Kg (máx. 400 mg)
Prilocaína
Mepivacaína
• Metabolizada no fígado
• Alguma parte do fármaco é excretada no rim
• Não serve para uso tópico
• dose máxima: Mepivacaína 3% 4,4 mg/Kg (máx. 300 mg)
• Quando necessário anestesiar sem vasoconstritor, solução a 3% é a mais eficaz
• Difunde-se facilmente a partir do local de aplicação• Dose máxima: Articaina 4% + Adrenalina 1:100 000 ou 1:200 000
• Contra-indicações– Crianças de idade inferior a 4 anos– Alérgicos a anestésicos do tipo amida– Doentes com metahemaglobinémia congénita ou idiopática– Doentes com doenças graves cardiovasculares
Articaína
7 mg/Kg ( máx. 500 mg)
Articaína
• Precauções especiais de utilização:– Deve ser evitada a injecção intravascular (como qualquer anestésico com
vasoconstritor)
– Recomenda-se antes de realizar a infiltração, proceder a um teste de aspiração
– Informar desportistas da possibilidade de um resultado analítico positivo no controle de dopagem
– Doentes com disfunção hepática ou renal
– Idosos e crianças
Bupivacaína
• Pouco usado rotineiramente
• Uso principal em cirurgia
Dose máx.: Bupivocaina 0,5% + adrenalina 1.200 000 – 1,3mg/kg (max. 90mg)
Etidocaína
• Indicações semelhantes a bupivacaína
• Dose máx.: Etidocaína 1,5% + adrenalina 1:200 000 – 8mg/kg (max. 400mg)
Anestesia
Propriedades de um anestésico local ideal:
Ter especificidade e acção reversível Não ser irritante Não provocar lesão permanente Não provocar dependência Ter uma duração de acção
apropriada Estável Estéril
Anestésicos locais
LidocaínaEtidocaínaMepivacaínaBupivacaínaPrilocaínaArticaína
ProcaínaTetracaínaBenzocaínaCocaína
Ésteres
Amidas
Em crianças com menos de 1 ano:
Dose = idade (meses) x dose adulto
150
Em crianças com mais de 1 ano:
Dose = peso x dose adulto 70
Fórmula de Law
Fórmula de Clark
Quando não temos o peso da criança
Através da idade (até aos 10 anos)
Peso da criança = dobro da idade + 8Exemplo: criança 5 anos,
10 + 8 = 18Kg
Lidocaína
Metabolizada no fígado
2 a 3% com ou sem vasoconstritor
Eficaz como anestésico tópico
contra indicações: alergia às aminas
Utilizada em casos em que o uso da adrenalina é prejudicial
Dose máxima: Lidocaína 2% 4,4mg/Kg (máx. 300 mg)
Dose máxima: Lidocaína 2% + Adrenalina 1:80 000 ou 1:100 000
7 mg/Kg (máx. 500 mg)
Prilocaína e fenilpressina estão indicadas como alternativa à lidocaína e adrenalina
Prilocaína 4% 6 mg/Kg (máx. 400mg)
Prilocaína
Mepivacaína
Metabolizada no fígado
Alguma parte do fármaco é excretada no rim
Não há para uso tópico
Dose máxima: Mepivacaína 3% 4,4 mg/Kg (máx. 300 mg)
Quando necessário anestesiar sem vasoconstritor, solução a 3% é a mais eficaz
• Difunde-se facilmente a partir do local de aplicação
• Dose máxima: Articaina 4% + Adrenalina 1:100 000 ou 1:200 000
Contra-indicações Crianças de idade inferior a 4 anos Alérgicos a anestésicos do tipo amida Doentes com metahemaglobinémia congénita ou
idiopática Doentes com doenças graves cardiovasculares
Articaína
7 mg/Kg (máx. 500 mg)
Articaína
Precauções especiais de utilização:
– Deve ser evitada a injecção intravascular
– Antes de realizar a infiltração, proceder a um teste de aspiração
– Desportistas - controle de dopagem– Doentes com disfunção hepática ou
renal– Idosos e crianças
Uso principal em cirurgia oral Bupivacaína 0,5% +Adrenalina 1:200 000
Etidocaína
Semelhante à bupivacaína Etidocaína 1,5% + adrenalina 1:200 000
8 mg/Kg (máx. 400 mg)
Bupivacaína
1,3 mg/Kg (máx. 90 mg)
1ª Escolha
Lidocaína 2% com vasoconstritor
Mepivacaína 3%
Considerações gerais
Rendimento cardíaco Metabolismo basal Mais elevado
nas crianças Perfusão sanguínea
Absorção mais rápida do anestésico local Possibilidade de se atingir concentrações plasmáticas
elevadas
A criança apresenta maior sensibilidade dos órgãos alvo:
- SNC - Sistema cardiovascular
Utilizar com vasoconstritor Respeitar doses recomendadas
Considerações gerais
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Específicos;• Efeito reversível;• Elevado índice terapêutico;• Bases fracas;• Convertidos em sais solúveis.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Constituição molecular:– Grupo lipofílico;– Grupo hidrofílico;– Cadeia intermediária amida ou éster.
• A ligação pode ser tipo éster ou tipo amida.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Ésteres:– Derivados do ácido benzóico:
• Cocaína;• Benzocaína;• Tetracaína.
– Derivados do ácido para-aminobenzóico:• Procaína;• Cloroprocaína;• Propoxicaína.
Amidas: Derivados da
xilidina: Lidocaína; Mepivacaína; Bupivacaína; Etidocaína; Ropivacaína.
Derivados da toluidina: Prilocaína; Articaína.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Lidocaína:– SC, EV ou aplicação tópica;– SV = 1,5 a 2h;– Metabolização hepática;– Excreção renal;– Bloqueador dos canais de sódio.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Lidocaína:
– Formas de apresentação:• 2 ou 3% com ou sem
vasoconstritor;• 2% 1:80000 ou 1:100000.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Lidocaína:– Lidocaína a 2% sem vasoconstritor:
• Dosemáx = 4,4mg/kg ≈ 300mg
– Numa criança de 20kg podemos administrar:
4,4 x 20 = 88mg de lidocaína a 2% sem vasoconstritor
1,8mL — 30mg x — 88mg
x = 5,28mL
2,9 anestubos de lidocaína 2% sem vasoconstritor
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Lidocaína:– Lidocaína a 2% com vasoconstritor:
• Dosemáx = 7mg/kg ≈ 500mg
– Numa criança de 20kg podemos administrar:
7 x 20 = 140mg de lidocaína a 2% com vasoconstritor
1,8mL — 30mg x — 140mg
x = 8,40mL
4,7 anestubos de lidocaína 2% com vasoconstritor
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Prilocaína a 4%:– Alternativa à lidocaína e à adrenalina;– Dose máx. = 6mg/kg ≈ 400mg.
• Mepivacaína a 3%:– Não utilizada com aplicação tópica;– Dose máx. = 4,4mg/kg ≈ 300mg;– A mepivacaína a 3% é mais potente que a
lidocaína a 2%.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Bupivacaína– Dosemáx = 1,3mg/kg ≈ 90mg.
• Etidocaína– Dosemáx = 8mg/kg ≈ 400mg.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Articaína:– Crianças entre 30 e 45 kg - 0,5 a 2 ml;– Crianças entre 20 a 30 kg - 0,25 a 1ml;– Crianças de 4 a 5 anos - máximo 5mg/kg.
– Contra-indicações:• Crianças com idade inferior a 4 anos;• Doentes com metahemaglobinémia congénita
ou idiopática;• Doentes com patologias cardiovasculares
graves.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Articaína:
– Precauções:• Evitar a injecção intravascular;• Teste de aspiração;• Pode dar positivo num teste de
controlo anti-dopping;• Doentes com disfunção hepática;• Idosos e crianças.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Articaína:
– Efeitos indesejáveis sistémicos:• Sistema nervoso central;• Tecido de condução cardíaco;• Nervos periféricos;• Fibras musculares lisa e estriada.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Articaína:
– Efeitos indesejáveis locais:• Dor durante a administração;• Palidez;• Trismo;• Auto-traumatismo.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:
– Anestesia tópica:• Pode ser aplicada com pomada, creme,
soluções ou aerossóis;• Devemos secar a mucosa;• Massajar bem a área;• Colocar o anestésico e esperar e sua
actuação.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:
– Anestesia infiltrativa:• Aplicar a solução anestésica no
fundo do vestíbulo da área correspondente a ser anestesiada.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:
– Anestesia troncular:• Aplicar a solução anestésica na periferia de
um tronco nervoso;• Indicada para o tratamento de molares
temporários;• Apenas para crianças com mais de 6 anos
de idade.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Técnicas de aplicação dos anestésicos locais:
– Anestesia troncular:• Regra dos 10:
– Idade da criança + n.º da peça dentária a tratar, se:
>10 = anestesia troncular;<10 = anestesia infiltrativa.
RECEITUÁRIO
ANESTÉSICOS:
• Considerações:– Ter sempre em conta as características
individuais da criança;– Utilizar sempre uma carpule de aspiração;– Muito cuidado durante a injecção, para não
lesar um vaso;– Injectar o anestésico lentamente.
• 1.ª Escolha:– Lidocaína 2% (com vasoconstritor);– Mepivacaína 3% (sem vasoconstritor).
RECEITUÁRIO
TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:
• Actuam no sistema nervoso central, diminuindo a actividade mental;
• O principal objectivo é diminuir a tensão e o medo das crianças aos tratamentos dentários;
• Os tranquilizantes recomendados em odontopediatria são os derivados benzodiazepínicos e a hidroxizina.
RECEITUÁRIO
TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:
• Derivados benzodiazepínicos:– Clordiazepóxido (Librium®) –
20mg/dia;– Diazepam (Valium®) – 3 a 10mg/dia;– Oxazepam (Ansiepax®) – 10 mg/dia;– Larazepam (Lorax®) – 1mg/dia;– Clobazam (Frisium®) – 10mg/dia;– Medazepan (Medazepol®) – 1mg/dia.
RECEITUÁRIO
TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:
• Derivados benzodiazepínicos:
– Efeitos secundários:• Sonolência;• Ataxia;• Descoordenação motora;• Confusão;• Apatia;• Fraqueza muscular.
RECEITUÁRIO
TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:
• Derivados benzodiazepínicos:
– Contra-indicações:• Não administrar a pacientes que
usam depressores do sistema nervoso, pois pode haver um aumento dos seus efeitos.
RECEITUÁRIO
TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:
• Hidroxizina:– Atarax®:
• 50 a 100mg/dia em crianças de 6 a 10 anos de idade;
• 50mg/dia em crianças com menos de 6 anos de idade.
RECEITUÁRIO
TRANQUILIZANTES OU ANSIOLÍTICOS:
• Hidroxizina:
– Medicamento seguro;– Baixa toxicidade.