95
PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 1 ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obras Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized

ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 1

ANEXO 6

Manual Ambiental e Social de Obras

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

Pub

lic D

iscl

osur

e A

utho

rized

wb371432
Typewritten Text
E4323 V3 REV
wb371432
Typewritten Text
wb371432
Typewritten Text
Page 2: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 2

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 3

1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL ................................................... 3

2. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL............................................... 5

2.1. ANÁLISE, CLASSIFICAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS ..................................................... 6

2.1.1. Sistema de Abastecimento de Água ............................................................................................................. 6

2.1.2. Sistema de Saneamento Simplificado ........................................................................................................... 7

2.1.3. Sistema de Esgotamento Sanitário ................................................................................................................ 7

2.1.4. Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos Domésticos ............................................................................ 7

2.1.5 Pavimentação e drenagem urbana ................................................................................................................ 7

3. TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS.......................................................... 8

3.1. RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO - RAS ................................................................................................. 9

3.2. PLANO OU PROJETO DE CONTROLE AMBIENTAL .......................................................................................... 12

3.2.1. Plano de Acompanhamento de Obras ......................................................................................................... 13

3.3ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) .............................. 15

3.3.1 Diagnóstico Ambiental da Área de Influência .............................................................................................. 19

3.3.2 Análise dos Impactos Ambientais ................................................................................................................. 20

3.3.3. Proposição de Medidas Mitigadoras .......................................................................................................... 21

3.3.4. Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos Ambientais ......................................... 21

3.4.MONITORAMENTO AMBIENTAL ...................................................................................................................... 22

4.PLANO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS OBRAS ......................................................................................... 22

4.1. Diretrizes Ambientais para os Planos de Operação e Manutenção do Sistema ............................................ 23

5.BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE INFRA-ESTRURURA E SANEAMENTO AMBIENTAL

............................................................................................................................................................................... 23

5.1. Regras ambientais gerais para execução das obras ...................................................................................... 24

6.ACHADOS ARQUEOLÓGICOS OU OUTROS DE INTERESSE HISTÓRICO ................................................................ 38

7.APÊNDICES .......................................................................................................................................................... 39

Page 3: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 3

ANEXO 6: Manual Ambiental e Social de Obras

Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável

do Estado do Acre – PROACRE / FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER

JUNHO 2012

APRESENTAÇÃO

Este documento tem como objetivo fornecer diretrizes e procedimentos que permitam o

acompanhamento da evolução das exigências legais, normativas e sócio ambientais para o

desenvolvimento adequado em todas as etapas necessárias para a correta Avaliação Ambiental e

Social para Atividades e Obras de Sistemas de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário,

Drenagem de Águas Pluviais, Pavimentação, Urbanização de Pequenos Portos Fluviais e

Tratamento de Resíduos Sólidos. Ações a serem desenvolvidas em todas as etapas das obras, desde

o planejamento, concepção, elaboração de projetos, licenciamento ambiental, execução de obras,

operação e manutenção dos sistemas citados.

São procedimentos e ferramentas que se apresentam como instrumentos de orientação

sobre como elaborar, analisar e revisar os projetos, acompanhar o desenvolvimento e execução das

obras, e operacionalizar o sistema considerando as questões ambientais e sociais existentes. A

execução destes poderá proporcionar maior efetividade na identificação, avaliação e mitigação de

possíveis impactos ambientais decorrentes, com envolvimento e participação social; assim como

estabelecer as ações necessárias para a proteção e preservação do meio ambiente e consequente

melhoria da qualidade de vida e saúde da população.

1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS PARA AVALIAÇÃO AMBIENTAL

Ao longo das últimas décadas o Setor de Saneamento Básico no Brasil tem passado por várias

alterações significativas, que vão desde conceitos, definições, delimitações de áreas e

responsabilidades. Porém, a realidade de cada estado tem guardado características próprias,

Page 4: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 4

oriundas das questões regionais relativas aos aspectos: políticos, técnicos, sociais, econômicos,

culturais e ambientais.

A promulgação da Constituição Federal Brasileira em 05 de outubro 1988 provocou o início

de um processo de descentralização de receitas, despesas e responsabilidades para com o

saneamento básico e meio ambiente. A questão ambiental tornava-se uma crescente preocupação

para toda a humanidade; o Art. 23, inciso IX da referida lei afirma ser de competência comum da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios as melhorias das condições do saneamento

básico; o Art. 225 determina que todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, e

afirma que é dever do poder público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente

para as presentes e futuras gerações.

A publicação de outras legislações subsequentes vem provocando a necessidade de

mudanças nos hábitos, costumes, culturas e “pré-conceitos” existentes na população em geral, onde

a maioria ainda não se convenceu de que a água é um recurso natural limitado, dotado de valor

econômico, conforme preconiza um dos fundamentos da Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei

9.433 de 08 de Janeiro de 1997, Art. 1º.

Em 2001, inicia-se uma década de debate em torno dos projetos de lei sobre uma política

nacional de saneamento, que culminou na Publicação da Lei 11.445/2007 – Lei do Saneamento

Básico, regulamentada pelo Decreto 7.217/2010. Esta Lei, em seu Art. 3º, conceitua o saneamento

básico como um conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais formadas pelos

vetores: sistema de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e coleta e

tratamento de resíduos sólidos.

Complementando a Política Nacional de Saneamento Básico, foi sancionada a Lei nº 12.305

em 02 de agosto de 2010; que estabelece a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) a qual

dispõe sobre princípios, objetivos e instrumentos, diretrizes relativas à gestão integrada e ao

gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os perigosos; responsabilidades dos geradores e do

poder público1 e ainda sobre os instrumentos econômicos aplicáveis.

A gestão dos serviços de saneamento no Brasil e no mundo tem se tornado cada vez mais

desafiadora, tendo em vista a possibilidade de escassez e/ou contaminação das fontes naturais

superficiais e subterrâneas para usos múltiplos. Tem provocado a mobilização da sociedade,

conselhos, indústrias, além dos órgãos ambientais e fiscalizadores, tendo como consequência maior

1 Altera a Lei de Crimes Ambientais - Lei 9605/1998.

Page 5: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 5

rigor nos processos para emissão de licenciamentos, outorgas, e demais documentações necessárias

para a total regularização ambiental de qualquer empreendimento, seja ele público ou privado.

2. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O licenciamento ambiental se configura como um relevante instrumento da Política Nacional

de Meio Ambiente, que resulta em benefícios para os empreendedores e para sociedade, pois o

meio ambiente é algo com interesse difuso. Também se constitui como um importante instrumento

da Política Nacional do Meio Ambiente, cujo desígnio é atuar preventivamente sobre a proteção do

meio ambiente, como bem comum do povo, mas compatibilizando sua preservação com o

desenvolvimento econômico-social, visto que ambos são essenciais para a sociedade, e direitos

constitucionais2.

No Brasil como um todo, o licenciamento é composto por três tipos de licenças, sendo elas a

Licença Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação (LO); onde cada tipo de licença refere-se a fases

distintas a serem seguidas para a obtenção da referida licença. Apesar disso, essas licenças não

eximem o empreendedor da obtenção de outras autorizações ambientais específicas junto aos

órgãos competentes, a depender da natureza do empreendimento e dos recursos ambientais

envolvidos3.

A Lei 6.938/81 determina a necessidade de licenciamento para as atividades utilizadoras de

recursos ambientais4, consideradas efetiva e potencialmente poluidoras, bem como as capazes, sob

qualquer forma, de causar degradação ambiental.

A primeira etapa para o processo de licenciamento é a verificação e enquadramento do nível

de complexidade para o licenciamento ambiental, de acordo com o tipo da obra de saneamento,

observadas a natureza, características e peculiaridades da atividade, e ainda a compatibilização do

processo de licenciamento com as etapas de planejamento, conforme dispõe a Resolução CONAMA

nº 237/97 e a Resolução CEMACT nº 002 de 30 de setembro de 2011. A resolução CEMACT encontra-

se no Apêndice 01 e o Formulário utilizado para subsidiar o enquadramento da atividade nos termos

da referida resolução, consta do Apêndice 02 deste Anexo.

2 www.mma.gov.br 3 Resolução CONAMA 237/97. 4 São recursos ambientais “a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo,

o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora” (Lei 6.938/81, art. 3º, V)

Page 6: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 6

2.1. ANÁLISE, CLASSIFICAÇÃO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS PROJETOS

Os projetos são classificados segundo a natureza e magnitude dos impactos ambientais.

Conforme o art. 1º da resolução CEMACT, esta legislação estabelece os critérios utilizados para o

enquadramento do nível de complexidade para o licenciamento ambiental das atividades de

saneamento, considerando o seu porte e grau de impacto. E segundo a mesma, o IMAC – Instituto de

Meio Ambiente do Acre regulamentará os procedimentos administrativos internos para aplicação da

metodologia expressa na legislação.

Os documentos requeridos para o licenciamento ambiental desses projetos variam conforme

o resultado final obtido após verificação e enquadramento dessas atividades. Quando identificado

que a obra a ser executada for de menor impacto e a legislação não exigir EIA/RIMA deverá ser

elaborado um Relatório Ambiental Simplificado – RAS, conforme TR disponibilizado pelo IMAC. Segue

no Apêndice 03 deste, um fluxograma com a Cronologia de Ações para o cumprimento das

normativas e salvaguardas ambientais, para as obras de infraestrutura.

Os projetos para ampliação e implantação das obras de infraestrutura e saneamento

ambiental devem ser compatibilizados com os sistemas existentes que estiverem em perfeitas

condições de funcionamento. Para tanto, deve ser feito um diagnóstico para avaliação dos referidos

sistemas; e ainda para que sejam consideradas todas as particularidades de cada município, com

objetivo de atendimento de 100% da população indicada na projeção estimada.

Segue abaixo a descrição sucinta dos itens que devem ser contemplados para cada atividade;

apresentando os respectivos estudos, concepções, parâmetros para dimensionamento, alternativas

locacionais e tecnológicas para as obras propostas.

2.1.1. Sistema de Abastecimento de Água

A sequência dos projetos e documentações necessários para o licenciamento dos sistemas de

abastecimento de água serão apresentados no Apêndice 4, contemplando cada unidade que compõe

o referido sistema conforme segue:

A. Adução

B. Recalque

C. Estação de Tratamento de Água – ETA

D. Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água

E. Reservação

F. Rede de Distribuição

Page 7: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 7

2.1.2. Sistema de Saneamento Simplificado

Denomina-se saneamento simplificado ampliações ou implantações de sistemas de

esgotamento sanitário de pequeno porte e drenagem de águas pluviais. Para o licenciamento de

sistemas de saneamento simplificado, é solicitada a Licença Ambiental Única – LAU; conforme roteiro

e requerimento constante do Apêndice 05.

Além das solicitações contidas no respectivo formulário, faz-se necessário a apresentação da

Planta de Situação dos sistemas com as unidades componentes devidamente georreferenciadas e

Carta imagem da atividade.

2.1.3. Sistema de Esgotamento Sanitário

Na concepção destes deverão ser priorizados sistemas do tipo separador absoluto, porém na

impossibilidade de implantação de sistemas convencionais, poderão ser projetados sistemas

similares aos condominiais, desde que gerenciados pelo poder público. Também poderão ser

admitidos sistemas individuais, como fossas sépticas ou outro tipo de sistema, desde que se

apresentem como a alternativa de maior viabilidade técnica e que o tratamento apresente eficiência

comprovada e destinação final adequada, atendendo o que estabelecem as normas técnicas e

ambientais brasileiras.

Demais informações e orientações estão detalhadas no apêndice 06.

2.1.4. Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos Domésticos

Para esta atividade é realizado o licenciamento ambiental convencional, iniciando-se pela

emissão da Licença Prévia (LP), seguida pela Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO);

conforme roteiro e requerimento constante do Apêndice 5.1 e 5.2, sendo os mesmos procedimentos

e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Urbanização de Bairros e demais

áreas.

O projeto deve contemplar todas as etapas necessárias para o respectivo gerenciamento

integrado desses, desde a coleta, segregação, tratamento e disposição final, e ainda conter o sistema

de tratamento para os efluentes líquidos (chorume) gerados durante o processo de tratamento de

resíduos sólidos.

2.1.5 Pavimentação e drenagem urbana

Com a identificação de pavimentação, drenagem e urbanização de bairros, devem ser

encaminhadas aos órgãos ambientais, além do formulário para enquadramento do

empreendimento, a demarcação da área a ser licenciada em planta imagem, para identificação do

tipo de estudo ambiental e licenças a serem obtidas (ver apêndices 5.1 e 5.2).

Para esta atividade, em casos mais simples, é apontada a possibilidade de obtenção de LAU

– Licença Ambiental Única; porém é mais frequente o licenciamento ambiental convencional,

iniciando-se pela emissão da Licença Previa (LP), seguida pela Licença de Instalação (LI) e Licença de

Page 8: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 8

Operação (LO), sendo os mesmos procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento

Ambiental de Urbanização de Bairros e demais áreas.

O projeto deve contemplar todas as etapas necessárias para o respectivo gerenciamento

integrado da execução das obras de pavimentação e drenagem urbana, desde a terraplanagem até a

finalização total da obra.

2.1.6 Urbanização dos Pequenos Portos Fluviais

Para o porto está prevista a implantação de uma rampa atracadoura em concreto armado, e

uma área de transbordo dotada de terminal e galpão de armazenamento.

Para humanizar o porto beneficiando diretamente os usuários, a área de transbordo deverá

ser projetada sobre terraplenagem em cota superior à cota de alagação (271,36m) com terminal de

passageiros e galpão de armazenamento de produtos.

A arquitetura das duas edificações deve buscar a harmonia com elementos locais e destacar

a utilização de estruturas em madeira, em todas as áreas secas.

Entretanto, esta concepção inicial poderá ser alterada conforme resultado da avaliação das

estruturas existentes e definição por (i) reforma e adequação da estrutura existente com correção

dos impactos à margem do rio, ou (ii) remoção da estrutura existente com correção dos impactos à

margem do rio e construção de estrutura adequada em local mais apropriado. Após a identificação

da locação da rampa como do terminal, devem ser encaminhadas aos órgãos ambientais, além do

formulário para enquadramento do empreendimento, a demarcação da área a ser licenciada em

planta imagem, para identificação do tipo de estudo ambiental e licenças a serem obtidas.

A partir da análise realizada pelo órgão licenciador competente a atividade, após passar pelo

enquadramento, necessitará de um licenciamento ambiental único (LAU), licenciamento prévio (LP),

licenciamento de instalação (LI), licenciamento de operação (LO), ou poderá ser dispensado o

licenciamento ambiental, dependendo do porte da obra.

3. TERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS AMBIENTAIS

Os estudos e programas ambientais deverão contemplar todas as etapas das obras de

infraestrutura e saneamento propostas, desde a concepção e elaboração dos projetos, início das

obras até a etapa de operação, monitoramento e manutenção do sistema implantado.

De acordo com a classificação adotada pelo órgão competente, que congrega e classifica os

projetos em grupos, conforme o grau de complexidade diferenciada - serão elaborados estudos

ambientais distintos para os projetos de cada grupo ou atividades.

Esses sistemas são formados, de forma global, pelas seguintes estruturas: Captação de água

bruta; Reservatório(s) de água bruta e tratada; Linha(s) de Recalque; Adutora(s) para água bruta e

tratada; Estação(ões) Elevatória(s); Estação(ões) de Tratamento de Água; Sistema de Distribuição de

Água; Sistema de Esgotamento Sanitário; Estação(ões) de Tratamento de Esgoto; Sistema Completo

Page 9: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 9

para Drenagem Urbana; Pavimentação Asfáltica e Sistema de Coleta e Tratamento dos Resíduos

Sólidos Urbanos, incluindo a construção de aterros sanitários e também as rampas atracadouras e os

terminais de transbordo .

Vale ressaltar que o presente roteiro apresenta o conteúdo mínimo a ser observado nos

estudos ambientais a serem elaborados, os quais deverão obedecer, além deste, às diretrizes

estabelecidas em Termos de Referência específicos. As características ambientais particulares a cada

localidade e/ou região definirão sobre o detalhamento e os demais aspectos que também deverão

ser considerados e/ou aprofundados.

Como parte do processo de preparação de cada estudo ambiental, uma versão preliminar do

mesmo deve ser apresentada à consulta pública com participação da comunidade afetada para

integração de possíveis questionamentos e sugestões cabíveis, de forma semelhante às consultas

realizadas para a preparação da Avaliação Ambiental e Social do PROSER (ver seção 3 dessa

Avaliação).

3.1. RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO - RAS

Após a etapa de enquadramento dos empreendimentos e atividades apresentadas, e

verificado o tipo de estudo ambiental necessário e se identificado que o impacto previsto é de menor

porte, poderá ser apresentado um RAS. Esse documento deverá ser elaborado conforme orientações

contidas no TR disponibilizado pelo IMAC, incorporando os aspectos citados no presente documento.

O RAS deve ser elaborado para todas as atividades propostas de infraestrutura e saneamento

ambiental que forem dispensados dos planos de controle ambiental complexos.

Os projetos deverão conter uma avaliação ambiental preliminar, conforme o tipo de projeto

para que sejam identificados os possíveis impactos decorrentes; sendo esta elaborada na etapa do

estudo de concepção do projeto.

Este estudo deve contemplar a variável ambiental em todas as etapas do projeto, desde sua

concepção, alternativas locacionais e tecnológicas de forma a compatibilizar o porte da obra,

assegurando a viabilidade técnica, financeira, social, operacional, urbanística e ambiental da obra.

Nessa etapa de avaliação é necessário identificar os possíveis impactos gerados sobre as

áreas de influência direta e indireta desde a execução das obras e operacionalização dos sistemas,

verificar se o projeto está situado em áreas de fragilidade ambiental tais como: reserva biológica,

estação ecológica, parques, áreas de proteção ambiental ou de mananciais; áreas de interesse

científico, histórico, arqueológico, cultural ou turístico; áreas de reservas indígenas; e áreas previstas

para urbanização, produção agrícola ou atividades industriais e indicar as medidas mitigadoras para

os impactos identificados.

A avaliação das alternativas para concepção dos projetos deve também considerar aspectos

como o tipo mais adequado de tratamento a ser utilizado na ETA ou ETE; o tratamento e destinação

final dos lodos e efluentes das ETAs e ETEs e dos aterros, o tipo de ETE a ser projetada para

tratamento do chorume produzido nos aterros, pois ela será tipo lagoa próximo ao aterro devido a

Page 10: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 10

complexidade de deslocamento; a localização em relação às habitações humanas (em virtude da

emissão de odores); eficiência energética do sistema; localização com relação a aeroportos

(principalmente para aterros sanitários); distanciamento de corpos d’água; Localização do

atracadouro, considerando as ações intempéricas que ocorreram devido a implantação do sistema;

entre outros aspectos.

Para identificar os impactos ambientais devem-se definir os componentes, os fatores e os

parâmetros ambientais considerados relevantes para a análise de uma determinada situação, e ainda

abordar conceitos legais, compatibilização com políticas públicas de desenvolvimento urbanístico,

interesses de grupos sociais e conhecimento técnico e científico.

Para a elaboração dos documentos, o agente executor deverá buscar orientação detalhada

junto ao IMAC – Instituto de Meio Ambiente do Acre, conforme modelo no apêndice 01, cujo

conteúdo mínimo deverá ser composto por:

Dados gerais do projeto, município, agente executor;

Diagnóstico geral do município quanto à infraestrutura já existente;

Características da atividade atual, se existente e do projeto proposto com detalhamento

suficiente para a avaliação da compatibilidade das ações propostas com o sistema existente. A

descrição dos projetos deverá apresentar, no mínimo, as informações abaixo:

Descrição do tipo da obra e justificativa,

Concepção do projeto proposto,

Indicação das prováveis interferências ambientais, detalhando cada etapa necessária para a

execução das obras, operação e manutenção da infraestrutura e do saneamento propostos nos

projetos técnicos; com ênfase nos aspectos ambientais, econômicos e sociais,

Apresentação das áreas devidamente georeferenciadas,

Para sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, apresentar indicação de

traçados de rede, e localização das unidades componentes dos sistemas propostos (pontos de

captação, reservatórios, elevatórias, ETEs, etc.) com delimitação de área e locação das referidas

unidades em plantas topográficas com as respectivas curvas de níveis e coordenadas,

Critérios ou parâmetros técnicos para dimensionamento do sistema (captação, adução,

reservação, redes, estações de tratamento, estações de bombeamento, ramais, ligações domiciliares,

ponto de descarga dos efluentes, projeto paisagístico, etc.);

Características projetadas e eficiência esperada das unidades de tratamento, ETA's/ETE's e

Aterro Sanitário; assim como do sistema de tratamento dos efluentes gerados por essas unidades

(exemplo: resíduos semi-sólidos/lodos, etc.);

Page 11: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 11

Descrição da preparação do terreno; origem, quantidades e tipo de materiais a serem

utilizados; áreas de remoção da vegetação e áreas a serem protegidas e/ou restauradas;

Descrição dos equipamentos e técnicas de construção dos componentes do projeto, bem

como das instalações de apoio;

Descrição do manejo de resíduos sólidos (inclusive a vegetação removida);

Descrição da operação do sistema (processos, insumos, armazenagem e descarte final de

produtos químicos e produtos combustíveis, riscos potenciais, demanda de energia e água,

operações de manutenção);

Características físico-químicas e bacteriológicas do manancial; discriminando se será um

ponto captação de água para abastecimento ou diluição do efluente tratado;

Séries históricas de dados de vazão e qualidade do manancial, com valores máximos,

mínimos e médios dessas características hidrodinâmicas;

Identificação de cotas de inundação e de necessidade de possíveis futuras desapropriações.

Identificação dos impactos ambientais e suas medidas de mitigação, destacando as ações

impactantes e os fatores do meio físico: ar, solo, água superficial e subterrânea; meio biótico: fauna

aquática, cobertura vegetal e outros; e meio antrópico: estrutura viária, saúde, energia, etc.

Mapa e croqui de localização com coordenadas geográficas dos componentes do projeto;

Breve diagnóstico ambiental da área de influência do projeto;

Descrição dos aspectos da legislação ambiental pertinente ao projeto;

Impactos sociais potenciais, assim como medidas mitigadoras e/ou compensatórias;

As medidas mitigadoras a serem implementadas devem contemplar todas as etapas das

obras e posterior operação dos sistemas;

Custos estimados das medidas de controle e de mitigação propostas, com requisitos para

implantação;

Definição de responsabilidades pela aplicação das medidas propostas;

Classificação ambiental proposta do Projeto, para definição final do tipo de documentação

para controle ambiental a ser apresentada no processo de licenciamento.

Após a avaliação e aprovação do RAS pelo contratante, este será encaminhado ao IMAC para

análise, parecer e recomendações ou solicitações complementares, se necessário.

O RAS também deve atender as possíveis considerações resultantes do processo de

divulgação e consulta pública referente ao projeto que forem consideradas cabíveis pelo contratante.

Page 12: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 12

3.2. PLANO OU PROJETO DE CONTROLE AMBIENTAL

Este plano ou projeto deverá ser elaborado durante a etapa de avaliação do Projeto Básico,

sendo extensivo a todos os grupos de projetos. Definirá ações ambientais necessárias para a

proteção e restauração ambiental a serem realizadas durante as etapas de execução das obras, assim

como no pós-obras, operação e manutenção dos sistemas. O plano deve ser baseado nas

recomendações dos estudos ambientais e consulta pública após diagnóstico, medidas mitigadoras e

condições estabelecidas pelo órgão ambiental.

O Plano de Controle Ambiental deverá incluir os seguintes itens: (i) A consolidação das

informações, análises e restrições ambientais; (ii) A consolidação das medidas de proteção

ambiental; e (iii) Elaboração de Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Qualidade

Ambiental, incorporando: todos os compromissos assumidos com o órgão licenciador, o tratamento

das áreas para utilizações secundárias e de serviços na faixa de domínio e adjacências, o

disciplinamento dos usos e o projeto paisagístico.

As exigências, recomendações e indicações dos aspectos ambientais deverão ser

incorporadas ao Projeto Executivo, envolvendo todas as etapas dos projetos, inclusive obras

temporárias (canteiro de obras, almoxarifado, usinas de concreto e solo, barracão de obras e de

armazenamento de máquinas e equipamentos), obras permanentes, operação e manutenção dos

sistemas implantados.

Deverão ser consideradas todas as exigências técnicas e métodos de proteção ambiental

aplicáveis para as etapas de construção e operação dos sistemas de tratamento de água,

esgotamento sanitário, pavimentação, drenagem urbana, tratamento de resíduos sólidos,

atracadouros, dentre outros:

Na seleção da área;

No desmatamento e limpeza dos terrenos;

Na prevenção e/ou correção de processos erosivos;

No manejo florestal da área;

Na redução de ruídos;

Na sinalização e segurança da obra;

Na proteção à flora e fauna;

No revestimento vegetal e;

Na recuperação ambiental das áreas degradadas.

Page 13: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 13

A consolidação dessa fase é expressa na elaboração do Projeto Executivo Ambiental - PEA,

com os programas ambientais detalhados no Projeto Executivo. Esse Projeto deverá abranger todos

os projetos de cunho preservacionista, para cada fase do empreendimento, e será estruturado

segundo grandes grupos de projetos, representados por:

Recuperação Ambiental de Áreas Degradadas;

Manejo Florestal;

Serviço de Proteção à Flora e à Fauna;

Proteção contra Ruído;

Desmatamento e Limpeza de Terrenos e Controle da Erosão;

Projeto Paisagístico e outros.

Os quantitativos correspondentes ao Projeto Ambiental estarão incorporados ao Projeto

Executivo, nos itens respectivos, exceção feita aos projetos de compensação ambiental.

Além disso, os contratos para a implantação das obras de saneamento ambiental deverão

incorporar as boas práticas ambientais a serem adotadas nas fases de execução e pós obras, para a

execução dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana,

pavimentação, adequação dos acessos fluviais e sistema de tratamento de resíduos sólidos.

3.2.1. Plano de Acompanhamento de Obras

A etapa de construção das unidades que compõe toda a infraestrutura necessária para o

desenvolvimento dos municípios pode ser grande geradora de impactos ao meio ambiente, devendo

ser acompanhada quanto aos requisitos ambientais legais envolvidos, desde o planejamento e

implantação até a desmobilização dos canteiros de obras.

Na etapa de requerimento da licença prévia, deve ser apresentada também a descrição do

projeto do canteiro de obras, devido aos impactos ambientais em potencial. Na etapa de solicitação

da Licença de Instalação, deve ser apresentado o Plano de Acompanhamento de Obras e o Plano de

Gerenciamento de Resíduos; que deverão ser cumpridos integralmente durante a execução das

obras.

O Plano de Acompanhamento das Obras permite a definição de procedimentos

ambientalmente adequados a se executar durante a fase de construção das unidades. O conteúdo do

documento orienta o executor das obras no atendimento das exigências legais pertinentes a esta

etapa.

Page 14: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 14

3.2.2 Plano básico de Gerenciamento de Resíduos Sólidos das obras

Este plano visa a identificação dos pontos de maior geração de resíduos sólidos durante o

período de preparação da área e execução das obras. Busca ainda a minimização dos resíduos e a

execução de procedimentos adequados e enquadrados nos parâmetros legais de coleta, transporte,

tratamento/reciclagem e descarte final dos mesmos.

Após a regularização das licenças pertinentes e tendo sido iniciadas as obras, é indispensável

informar antecipadamente todas as ações que dependerão de anuência ambiental à área

responsável pela regularização ambiental das unidades operadas pelo DEPASA, de forma a antecipar

solicitações aos órgãos ambientais que necessitam de tempo para análise.

Seguem abaixo as recomendações das ações mínimas necessárias para o desenvolvimento de

um plano de gerenciamento de resíduos sólidos para as atividades desenvolvidas durante a execução

e funcionamento das obras.

Minimização dos impactos decorrentes do tráfego de caminhões, que provoca a geração de

poeira e ruídos e ainda contribuem para a deterioração das vias de acesso. O dimensionamento da

carga ideal, a redução da velocidade de manobra e transporte de materiais devem ser estabelecidos

de acordo com as normas técnicas e respeitadas pelos motoristas, e ainda associadas à manutenção

dos caminhões e uma sinalização de tráfego adequada, minimizarão estes impactos. Assim como dos

impactos decorrentes da operacionalização de tarefas como escavação e construção dos sistemas.

Planejar e implantar formas de se reaproveitar o entulho como matéria-prima (agregado, ferragens)

para novas construções e reformas, que podem ser sugeridas; dependendo de sua qualidade, o

entulho pode ser usado como material de cobertura nos aterros sanitários ou controlados da própria

obra, como base ou sub-base de estradas ou na recuperação de áreas degradadas.

Controle do armazenamento, coleta e destinação final para os resíduos gerados nos

acampamentos de obras, que deve ser realizado de forma a evitar a proliferação de vetores

indesejáveis (ratos, répteis, mosquitos, etc.). Deve ser feita a correta segregação dos resíduos, ou

seja, estes devem ser acondicionados separadamente em contêineres distintos, sendo no mínimo um

para lixo seco ou inorgânico e outro para lixo úmido ou orgânico; para que seja possibilitado destino

final diferenciado. O lixo úmido deve ser enterrado em valas, intercalado com camadas de terra

compactadas, sendo que a camada de recobrimento deve ser de, no mínimo, 60 cm. O lixo seco

(papel, papelão, vidro, plástico, etc.) deve ser encaminhado ao serviço de limpeza urbana do

município mais próximo ou negociado com terceiros para a sua posterior reciclagem.

Page 15: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 15

Verificação do volume de resíduos transportado, com objetivo de evitar excesso de

carregamento e a consequente perda do material durante o transporte de entulho e/ou lixo; assim

como manutenção de uma fiscalização diária sobre os cuidados necessários no transporte, também

em relação à cobertura das caçambas ou carrocerias dos caminhões com lona.

3.2 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA)

Este roteiro obedece aos requisitos estabelecidos pela Resolução CONAMA nº 001/86

(revista e ratificada pela Resolução nº 237/97), que instituiu a obrigatoriedade da elaboração e

apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental –

EIA/RIMA para o licenciamento de atividades consideradas “modificadoras do meio ambiente”,

sendo que tais estudos deverão ser submetidos à aprovação do Órgão Estadual competente. Entre as

atividades modificadoras do meio ambiente relacionadas, destacou-se: As obras hidráulicas para

exploração de recursos hídricos, tais como: de saneamento ou de irrigação; troncos coletores;

emissários de esgotos sanitários, canais para drenagem e retificação de cursos de água.

3.3.1 Informações Gerais

Identificação do Empreendedor incluindo:

Nome e razão social;

Endereço para correspondência;

Inscrição Estadual e CNPJ;

Histórico do empreendimento;

Informações gerais que identifiquem o porte do empreendimento;

Tipos de atividades a serem desenvolvidas, incluindo as principais e as secundárias;

Síntese dos objetivos do empreendimento e sua justificativa, em termos de importância no

contexto econômico-social do País, Região, Estado e Município;

Localização geográfica proposta para o empreendimento, apresentada em mapa ou croqui,

incluindo as vias de acesso e a bacia hidrográfica;

Previsão das etapas de implantação do empreendimento;

Empreendimentos associados e decorrentes;

Nome e endereço para contatos relativos ao Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de

Impacto Ambiental – EIA/RIMA.

Caracterização do Empreendimento:

Page 16: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 16

Apresentar a caracterização do(s) Sistema(s) de Abastecimento de Água e/ou de

Esgotamento Sanitário e/ou de Drenagem Urbana, Pavimentação, Acesso Fluvial e Sistema

de Tratamento de Resíduos Sólidos nas fases de planejamento, implantação e operação. No

caso da implantação em etapas, ou em que estejam previstas expansões do(s) sistema(s)

existente(s), as informações deverão ser detalhadas para cada uma delas. Apresentar,

também, esclarecimentos sobre alternativas tecnológicas e/ou locacionais analisadas.

Área de Influência:

Apresentar os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos

impactos, denominada área de influência do projeto. A Área de Influência deverá conter as

áreas de incidência dos impactos, abrangendo os distintos contornos para as diversas

variáveis enfocadas. A justificativa da definição das áreas de influência e incidência dos

impactos deverá ser apresentada acompanhada de mapeamento.

Diagnóstico Ambiental da Área de Influência:

Deverão ser apresentadas descrições e análises dos fatores ambientais e das suas interações,

caracterizando a situação ambiental da área de influência das obras: (i) As variáveis

suscetíveis de sofrer, direta ou indiretamente, efeitos significativos das ações nas fases de

planejamento, implantação e operação do empreendimento; e (ii) Informações cartográficas

com a área de influência devidamente caracterizada, em escalas compatíveis com o nível de

detalhamento dos fatores ambientais estudados.

Qualidade Ambiental:

Apresentar, em quadro sintético, as interações dos fatores ambientais físicos, biológicos, e

socioeconômicos, com o objetivo de descrever as inter-relações entre os componentes

bióticos, abióticos e antrópicos do sistema a ser afetado pelo empreendimento. Além do

quadro citado, deverão ser identificadas as tendências evolutivas daqueles fatores que forem

importantes para caracterizar a interferência do empreendimento.

Fatores Ambientais:

Meio Físico- Os aspectos a serem abordados serão aqueles necessários para a caracterização do

meio físico, de acordo com o tipo e porte do empreendimento e segundo as características da

região. Serão incluídos aqueles cuja consideração ou detalhamento possam ser necessários, por

exemplo: Clima e condições meteorológicas da área potencialmente afetada pelos sistemas a

serem executados; Qualidade do ar na região; Níveis de ruído na região; Formação geológica da

área potencialmente afetada pelos sistemas já citados; Solos da região na área em que estes

Page 17: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 17

serão potencialmente afetados; Recursos hídricos com ênfase em hidrologia superficial,

hidrogeologia, oceanografia física, qualidade das águas e usos da água.

Meio Biótico - Os aspectos abordados estão relacionados a flora e fauna existentes nas áreas

que sofrerão intervenção. Com relação a flora, no Acre predominam duas grandes Regiões

Fitoecológicas: Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Aberta. Em uma pequena

extensão, restrita ao noroeste do Estado, ocorre a Região Fitoecológica Campinarana.

Nas áreas que predominam as tipologias citadas, coexiste grande diversidade de formações

vegetais, as quais são diferenciadas principalmente pela qualidade dos solos.

A tipologia florística dos municípios isolados é basicamente a mesma em todos os aspectos,

composta por Floresta Aberta com Bambu + Floresta Aberta com Palmeiras.

O grupo faunístico existente nos municípios considerados isolados é composto por aves, peixes,

mamíferos, anfíbios e répteis.

Meio Antrópico: Serão abordados os aspectos necessários para caracterizar o meio antrópico,

de acordo com o tipo e porte do empreendimento e segundo as características da região. Esta

caracterização deve ser feita considerando-se basicamente duas linhas de abordagem: A que

considera aquelas populações existentes na área beneficiada diretamente pela infraestrutura

prevista e a que apresenta as inter-relações próprias do meio antrópico regional, passíveis de

alterações significativas por efeitos indiretos das obras. Quando procedente, as variáveis

enfocadas no meio antrópico deverão ser apresentadas em séries históricas significativas e

representativas, visando à avaliação de sua evolução temporal.

Entre os aspectos cuja consideração e detalhamento possam ser necessários incluem-se a

dinâmica populacional na área de influência da infraestrutura a ser implantada; uso e ocupação

do solo, com informações em mapa, nível de vida socioeconômico da população a ser

beneficiada; estrutura produtiva, de serviços e organização social.

Relatório de Impacto Ambiental – RIMA

O Relatório de Impacto Ambiental – RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto

Ambiental – EIA. Suas informações técnicas devem ser expressas em linguagem acessível ao público,

ilustradas por mapas com escalas adequadas, quadros, gráficos e outras técnicas de comunicação

visual, de modo que possam traduzir claramente as possíveis conseqüências ambientais e suas

alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

Page 18: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 18

O RIMA, apesar de ser um documento de finalização da etapa de estudo ambiental para fins

de licenciamento de projeto, deve cumprir importante papel informativo para a sociedade. Para

tanto, é necessário que a equipe de elaboração seja composta também por profissionais

multidisciplinares, incluindo de comunicação social; assim como especialistas em tratamento visual e

edição de textos técnicos destinados ao público leigo.

Em linhas gerais, o RIMA deverá conter:

i. Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais,

planos e programas governamentais;

ii. Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando, para cada

uma delas, nas fases de construção e operação: áreas de influência, matérias-primas, mão-

de-obra, fontes de energia, processos e técnicas operacionais, captação de água, descarte de

efluentes, emissões e resíduos, perdas de energia, empregos diretos e indiretos a serem

gerados, relação custo/benefício dos ônus e benefícios sociais/ambientais;

iii. Síntese do diagnóstico ambiental da área de influência do projeto;

iv. Descrição dos impactos ambientais, considerando o projeto, as suas alternativas, os

horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios

adotados para a sua identificação, quantificação e interpretação;

v. Caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as

diferentes situações de implantação de cada uma das alternativas do projeto, bem como a

hipótese de sua não realização;

vi. Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos

negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados e o grau de alteração

esperado; Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;

vii. Recomendações quanto à alternativa mais favorável e conclusões e comentários de ordem

geral.

No RIMA deverá constar o nome e o número do registro na entidade de classe competente

de cada um dos profissionais integrantes da equipe técnica que o elaborar.

Responsabilidade Técnica:

Page 19: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 19

- Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do coordenador técnico habilitado, do

EIA/RIMA;

- Equipe Técnica que elaborou o EIA/RIMA, com respectivos números de registro no Conselho

Profissional competente.

Anexos

- Relação das áreas de interesse ambiental a serem observadas quando da Elaboração do EIA/RIMA:

- Unidades de Conservação, tais como: parques, estações ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental –

APA’s, entre outras;

-Áreas incluídas no Código Florestal como sendo de Preservação Permanente, conforme Lei n º

4.771, de 15/09/65, alterada pela Lei n º 7.803, de 18/07/89; Resolução CONAMA 004, de 18/09/85 e

áreas citadas, eventualmente, nas Constituições Estaduais.

3.3.2 Diagnóstico Social da Área de Influência

Projetos que envolvam reassentamento involuntário de população deverão acrescentar, no

item Diagnóstico Social da Área de Influência, um aspecto a mais a ser abordado para caracterizar o

Meio Antrópico, a saber: caracterização, em termos socioeconômicos, das populações assentadas na

área diretamente afetada pelas obras e que sofrerão interferências com a implantação do

empreendimento. Deverão ser estabelecidos contatos com esses moradores no sentido de conhecer

suas necessidades e aspirações para a preparação participativa de um Plano de Reassentamento ou

Matriz de Processo para lidar adequadamente com o deslocamento físico ou econômico involuntário.

Com base na delimitação da área diretamente atingida, devem ser elaborados os

levantamentos de campo para a correta caracterização socioeconômica da população e das

atividades econômicas (agrícolas, comerciais, industriais, de mineração, etc) e sociais (educação,

saúde, lazer, etc) afetadas pelo empreendimento.

No item Análise dos Impactos Sociais será observada a ocorrência deste impacto previsível,

direto e relevante, qual seja: danos à população, em razão do deslocamento econômico involuntário

(temporário ou permanente) e/ou da perda compulsória de propriedades ou patrimônio os quais

serão necessários à implantação da infraestrutura já citada.

Page 20: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 20

No item Proposição de Medidas Mitigadoras, o impacto acima referido deverá ser analisado

e poderá ser minimizado através de plano de reassentamento involuntário de população, atendendo

à legislação brasileira e à salvaguarda do Banco Mundial (OP 4.12 – Reassentamento Involuntário).

3.3.3 Análise dos Impactos Ambientais

Este item destina-se à apresentação da análise (identificação, valoração e interpretação) dos

prováveis impactos ambientais diretos e indiretos e de curto e longo prazo, com probabilidade de

ocorrência nas fases de planejamento, implantação e operação do empreendimento, sobre os meios

físico, biológico e antrópico, devendo ser determinados e justificados os horizontes de tempo

considerados.

Os impactos serão avaliados nas áreas de estudo definidas para cada um dos fatores

estudados, podendo, para efeito de análise, ser considerados como:

Impactos diretos e indiretos;

Impactos benéficos e adversos;

Impactos temporários, permanentes e cíclicos, cumulativos;

Impactos imediatos, a médio e longo prazo;

Impactos reversíveis e irreversíveis;

Impactos locais, regionais e estratégicos.

A análise dos impactos ambientais inclui, necessariamente, identificação, previsão de

magnitude e interpretação da importância de cada um deles, permitindo uma apreciação abrangente

das repercussões decorrentes da infraestrutura a ser implantada sobre o meio ambiente, entendido

na sua forma mais ampla.

O resultado desta análise constituirá um prognóstico da qualidade ambiental da área de

influência das obras de infraestrutura que serão executadas, sendo útil não só para os casos de

adoção do projeto e suas alternativas, como também na hipótese de sua não implementação. A

análise, que constitui este item, deve ser apresentada em duas formas:

1. Síntese conclusiva dos impactos relevantes de cada fase prevista para as obras, desde o

planejamento, implantação e operação, acompanhada das análises de identificação, da

previsão de magnitude e interpretação de suas interações;

2. Descrição detalhada dos impactos sobre cada fator ambiental relevante considerado no

diagnóstico ambiental, sobre o meio físico, meio biológico, e meio antrópico.

Page 21: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 21

É necessário mencionar os métodos usados para identificação dos impactos, as técnicas utilizadas

para a previsão da magnitude e os critérios adotados para a interpretação e análise de suas

interações.

3.3.4. Proposição de Medidas Mitigadoras

Neste item deverão ser explicitadas as medidas que visam minimizar os impactos adversos

identificados e quantificados no item anterior, as quais deverão ser apresentadas e classificadas

quanto:

à sua natureza preventiva ou corretiva, avaliando-se inclusive a eficiência dos equipamentos

de controle de poluição em relação aos critérios de qualidade ambiental e aos padrões de

descarte de efluentes líquidos, emissões atmosféricas e resíduos sólidos;

à fase das obras em que deverão ser adotadas: planejamento, implantação e operação;

ao fator ambiental a que se destinam: físico, biológico ou socioeconômico;

ao prazo de permanência de suas aplicações: curto, médio ou longo;

à responsabilidade pela implementação: empreendedor, poder público ou outros;

ao seu custo.

Também devem ser mencionados os impactos adversos que não podem ser evitados ou

mitigados.

3.3.5. Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos Ambientais

Neste item deverão ser apresentados os programas de acompanhamento da evolução dos

impactos ambientais positivos e negativos causados pela infraestrutura a ser implantada,

considerando-se as fases de planejamento, implementação e operação.

Conforme o caso, poderão ser incluídas:

- Indicação e justificativa dos parâmetros selecionados para a avaliação dos impactos sobre cada um

dos fatores ambientais considerados;

- Indicação e justificativa da rede de amostragem, incluindo seu dimensionamento e distribuição

espacial;

- Indicação e justificativa dos métodos de coleta e análise das amostras;

- Indicação e justificativa da periodicidade de amostragem para cada parâmetro, segundo os diversos

fatores ambientais;

Page 22: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 22

- Indicação e justificativa dos métodos a serem empregados no processamento das informações

levantadas, visando retratar o quadro da evolução dos impactos ambientais causados pelo(s)

sistema(s) de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário e/ou drenagem urbana e/ou

instalação de aterro sanitário e/ou melhoria do acesso fluvial em pequenas comunidades.

Consulta Pública

A firma consultora e o Agente Executor deverão atender a todas as convocações dos órgãos

estaduais durante o processo de análise do Estudo de Impacto Ambiental e do respectivo Relatório

de Impacto Ambiental – EIA/RIMA, respondendo pelos estudos ambientais desenvolvidos,

participando das Consultas Públicas, Audiências Públicas e reuniões solicitadas pelos referidos

órgãos.

3.2 MONITORAMENTO AMBIENTAL

Deverão ser indicados os monitoramentos a serem implementados nas diversas fases, de

modo a assegurar o controle dos impactos e das ações para sua mitigação, de acordo com as

orientações contidas em documentos normativos e indicações da equipe técnica gerenciadora dos

projetos a serem implementados. Devem ser previstos programas de monitoramento e de controle

de qualidade ambiental de todas as unidades que compõe toda a infra estrutura a ser implantada.

Deverão ser propostos programas de educação ambiental e social com objetivo de

proporcionar uma maior efetividade na implantação e operação de toda a infraestrutura proposta.

Deverá ser pautado na metodologia participativa propiciando a articulação de grupos comunitários e

lideranças locais nas ações desenvolvidas durante todas as etapas de implantação das obras;

proporcionando o desenvolvimento de consciência sanitária e ambiental da população.

4. PLANO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS OBRAS

Consiste no documento que estabelece procedimentos padrões para a operação e

manutenção dos sistemas desde a etapa de execução e instalação até o processo de operação de

forma a garantir a integridade física dos operadores e a proteção e preservação do meio ambiente.

Após aprovação dos projetos, a empresa projetista deverá encaminhar um Manual para cada

tipo de obra a ser executada, contemplando procedimentos operacionais, qualificação técnica

necessária, cronograma de treinamento, indicação e frequência de operação assistida, contendo, no

mínimo:

Page 23: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 23

- Descrição do sistema;

- Parâmetros utilizados;

- Fluxograma e arranjo em planta (layout) do sistema com identificação das unidades e

órgãos auxiliares e informações sobre seu funcionamento;

- Procedimentos de operação padrão com descrição de cada rotina e sua frequência;

- Identificação dos possíveis problemas operacionais mais frequentes e procedimentos a

adotar em cada caso;

- Descrição dos procedimentos de segurança do trabalho;

- Modelos das fichas de operação a serem preenchidas pelo operador.

Tal manual deve ser validado pela empresa executora das obras e fornecedora de máquinas

e equipamentos. Os Procedimentos Operacionais deverão estar devidamente caracterizados em sua

estrutura básica no documento e em conformidade com as prescrições técnicas do DEPASA.

As diretrizes ambientais, de acordo com o que estabelece o presente documento, legislações

e bibliografia pertinentes, devem ser indicadas no Plano de Operação e Manutenção do Sistema para

cada intervenção ou atividade em separado, com base em estudos ambientais específicos, como o

RAS, PCA ou EIA RIMA, conforme o porte da obra.

4.1. DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA OS PLANOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA

As Diretrizes Ambientais de Operação e Manutenção solicitadas no termo de referência do

órgão ambiental para solicitação de Licença de Operação consistem na inserção, no Plano de

Operação e Manutenção do Sistema, da descrição das medidas operacionais e de manutenção das

Unidades e também das medidas a serem adotadas em caso de acidentes, além do detalhamento do

programa de capacitação de pessoal envolvido nas atividades que irão garantir o adequado

funcionamento das unidades.

De forma complementar a tais diretrizes ambientais pode ser considerada como boa prática

a elaboração de Procedimentos Operacionais específicos para cada ação a ser desenvolvida nas

atividades de operação e manutenção.

5.BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE INFRAESTRURURA E SANEAMENTO

AMBIENTAL

São procedimentos a serem observados e adotados no desenvolvimento das atividades de

implantação de sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem de águas

Page 24: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 24

pluviais, pavimentação asfáltica, melhoria de acessos fluviais e tratamento de resíduos sólidos

urbanos.

5.1. REGRAS AMBIENTAIS GERAIS PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS

A maior parte dos impactos ambientais provenientes de obras pode ser evitada ou

minimizada por meio da adoção de métodos e técnicas de engenharia adequados. Isso ocorre para a

maioria dos impactos que se referem à fase de implantação; tendo em vista que em função do porte

da obra, alguns impactos podem apenas ser compensados.

Os itens a seguir apresentam ações mínimas a serem adotadas pelas empresas construtoras

durante a implantação das obras.

Contratação de Pessoal

Durante o cadastro e seleção de pessoal, deverá ser dada prioridade aos trabalhadores da

região da área de influência do empreendimento, o que contribuirá para minimizar o índice de

desemprego da região e ajudará a minimizar o impacto social da presença de um grande número de

homens deslocados de fora para a comunidade de forma temporária para trabalhar nas obras

apoiadas pelo projeto.

As informações quanto ao cadastramento de pessoal deverão ser claras quanto ao tipo de

serviço oferecido, número de vagas por categoria, grau de instrução exigido e temporalidade das

obras, o que evitará que um grande número de interessados se desloque para o local, sem que

preencham os requisitos necessários. Tal medida minimizará expectativas da população de

trabalhadores.

Os responsáveis pela obra deverão passar aos trabalhadores informações corretas sobre o

empreendimento, principalmente no que se refere à temporalidade dos serviços ofertados.

Quanto às adversidades diretas aos trabalhadores na obra, recomenda-se o cumprimento

das normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, especificamente quanto à proteção do

trabalhador e do ambiente de trabalho, com os cuidados a seguir citados:

Adoção de Normas de Segurança No Trabalho

Durante a execução das obras de engenharia os riscos de acidentes com funcionários e a

população são relativamente elevados, requerendo a adoção de regras rigorosas de segurança no

trabalho. A empreiteira deverá apresentar palestras ilustrativas, educando os funcionários a

seguirem regras rigorosas de segurança, esclarecendo-os sobre os riscos a que estão sujeitos e

Page 25: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 25

estimulando o interesse destes pelas questões de prevenção de acidentes. Tal medida visa evitar não

só prejuízos econômicos, como também a perda de vidas humanas.

Entre os cuidados a serem seguidos com relação à segurança pode-se citar os seguintes:

- Munir os operários de ferramentas e equipamentos apropriados a cada tipo de serviço, os quais

devem estar em perfeitas condições de manutenção de acordo com as recomendações dos

fabricantes.

- Dotar os operários de proteção apropriada (capacetes, cintos de segurança, óculos, luvas, botas,

capas, abafadores de ruídos, etc.), e tornar obrigatório o seu uso.

- Instruir os operários a não deixarem ferramentas em lugares ou posições inconvenientes,

advertindo-os para que pás, picaretas e outras ferramentas não permaneçam abandonadas sobre

montes de terras, nas bordas de valas, sobre escoramentos, ou qualquer outro local que não seja o

almoxarifado, nem mesmo durante a hora do almoço.

- Evitar o mau hábito de deixar tábuas abandonadas sem lhes tirar os pregos. São comuns os

registros de problemas de saúde devido à infecção por tétano, causados por acidentes envolvendo

pregos oxidados.

- Zelar pela correta maneira de transportar materiais e ferramentas.

- Evitar o uso de viaturas com os freios em más condições ou com pneus gastos além do limite de

segurança, pois podem provocar perdas de vidas por atropelamentos ou batidas.

- Atentar para a segurança com os pedestres nas áreas em que a obra se desenvolver próximo a

residências, cercar todas as valas em que a situação local exigir, utilizando passarelas para as

residências e sinalização noturna adequada.

- Alertar sobre os riscos de fechamento do escoramento das valas escavadas na área, podendo

ocorrer soterramento, com perdas de vidas humanas.

- Advertir quanto ao possível solapamento dos taludes em valas cheias d’água, podendo ocorrer

danos a pessoas por afogamento.

- Sinalização noturna a ser feita nas cabeceiras das valas e ao longo destas.

- Colocar placas e cavaletes de aviso a fim de evitar acidentes com veículos.

- Efetuar a estocagem de material e de ferramentas nos depósitos de tal maneira que permita a

perfeita circulação no almoxarifado, sem se machucar.

- Deve-se evitar ferramentas em excesso nas prateleiras e, quando isso for impossível, deve-se

adotar uma precaução mínima de segurança através de placas, bandeiras ou qualquer outro sinal

indicativo.

- Estabelecimento de sinalização de trânsito nas áreas de aproximação das obras, nas vias de acesso

e nos pontos de intersecção com outras vias, de modo a evitar acidentes com veículos.

Page 26: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 26

A empreiteira deve manter os operários sempre vacinados contra doenças infecciosas, tais

com o tétano e febre tifóide. E alertá-los a efetuarem, após o serviço, a higiene pessoal com água e

sabão em abundância, como forma de combater as dermatoses. Deve, também, efetuar um

levantamento prévio das condições da infraestrutura local do setor saúde, de modo a agilizar o

atendimento médico dos operários, no caso de ocorrerem acidentes. Deve, ainda, promover

treinamentos sobre o uso e o manuseio de explosivos, além de adotar os procedimentos

preconizados pelo Ministério do Exército para armazenamento e manipulação desses materiais.

Sinalização de Vias Públicas e Desvios de Tráfego

A fase de implantação das obras de sistemas de saneamento, sobretudo da rede de

distribuição e da rede coletora de esgoto e de águas pluviais, requer a abertura de valas nas calçadas

e ao longo das ruas, provocando a interrupção total ou parcial do trânsito de veículos. Visando

causar o mínimo possível de inconvenientes à população local, inclusive às atividades comerciais e de

serviços, recomenda-se a implementação de sinalização adequada e de desvios temporários de

tráfego. A presente medida deverá ser efetivada pela empreiteira, sempre levando em conta as

orientações do DETRAN – Departamento de Trânsito.

- A sinalização deve advertir o usuário da via pública quanto à existência da obra, delimitar

seu contorno, bem como ordenar o tráfego de veículos e pedestres.

- A sinalização deverá compreender dois grupos de sinais, quais sejam: sinalização anterior à

obra e sinalização no local da obra.

- A sinalização anterior à obra deverá advertir aos usuários da via sobre a existência das

obras, desvios de tráfego e ainda canalizar o fluxo de veículos e pedestres de forma ordenada.

- A sinalização no local da obra deverá caracterizar a obra e isolá-la com segurança do tráfego

de veículos e pedestres. Para tanto deverão ser utilizados tapumes para o fechamento total da obra,

barreiras para o fechamento parcial da obra, grades de proteção, e sinalização para orientação e

proteção dos pedestres.

- Sinalização complementar deverá ser colocada, visando auxiliar o conjunto de sinais

convencionais, destacando-se placas de desvio de tráfego, placas de fechamento de vias, indicação

de obras nas vias transversais, atenção à mão dupla, todas estas placas devem indicar a distância em

metros até a obra.

Page 27: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 27

- Colocar dispositivos em pontos estratégicos de grande visibilidade destinados a proteger

operários, transeuntes e veículos durante a execução das obras, ressaltando-se que estes

dispositivos devem apresentar sempre boas condições de uso.

- Ao final da implantação de trechos da obra ou da obra total, todos os dispositivos de

sinalização utilizados no local deverão ser recolhidos do local.

Limpeza da Área

A ação de limpeza do terreno é de curta duração, sendo as medidas mitigadoras de caráter

preventivo, cuja duração é equivalente à execução da referida ação. A adoção das medidas deverá

ficar a cargo da empresa executora da obra.

- Realizar esta operação somente quando forem iniciadas as obras de construção civil, uma vez que o

terreno se constitui de materiais arenosos, susceptíveis a erosão;

- A limpeza do terreno deverá ser executada somente dentro da área do projeto.

- As reservas que constituem áreas de interesse ambiental locadas no entorno da área do

empreendimento, devem ter seus componentes bióticos e abióticos preservados;

- Sempre que possível, conservar a cobertura vegetal de médio e de grande porte existente nas

margens das vias públicas;

- Durante os trabalhos, evitar acidentes que possam comprometer a cobertura vegetal das áreas de

entorno, como incêndios, derramamento de óleos e descarte de materiais incompatíveis (entulhos

de construção);

- Com relação a incêndios, o responsável pela obra deverá manter os operários preparados para o

combate a incêndios, no sentido de evitar perdas da cobertura vegetal da área de entorno;

- É recomendável, sempre que possível, a execução desta ação de limpeza da área de forma manual;

entretanto, se for realizada de forma mecanizada, deverá ser feita previamente a manutenção e

regulagem dos equipamentos, visando evitar emissão abusiva de ruídos e gases, bem como o

derramamento de óleos e graxas;

- Evitar a incineração dos restos vegetais e materiais de obra;

- Os trabalhadores envolvidos com a operação deverão utilizar equipamentos de proteção individual

compatíveis com os trabalhos a serem executados.

Escavações e movimentação de terra

Page 28: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 28

- Dispor ordenadamente as pilhas dos materiais escavados nas valas e reutilizar ao máximo o

material escavado como reaterro.

- Fazer o lançamento das águas escoadas das valas pelo sistema de rebaixamento do lençol, através

de tubulações até a caixa coletora de drenagem pluvial mais próxima, não deixando escoar água pela

via pública.

- Quando da utilização de materiais carreáveis pelos ventos ou águas pluviais (se a obra ocorrer

durante o período chuvoso), deve-se sempre que possível fazer a umectação do material ou preparar

as misturas em ambientes fechados.

- Não armazenar tubulações no local da obra, devendo as mesmas somente ser deslocadas para o

local, quando de sua utilização efetiva e tamponar cada extremidade de trecho de tubulação

instalado, para evitar a entrada de materiais ao interior dos tubos.

- Nos locais onde ocorrerão escavações e movimentações de terra, a população deverá ser informada

antecipadamente, o que poderá ser feito através de placas colocadas no local, informando sobre o

início e a conclusão da ação.

- Os equipamentos utilizados durante a ação deverão ser regulados freqüentemente para evitar a

emissão abusiva de ruídos e poeiras.

- Os trabalhos que possam gerar ruídos devem ser executados em período diurno, devendo-se evitar

domingos e feriados, como forma de minimizar os incômodos à população.

- Os materiais terrosos extraídos das escavações deverão ficar expostos nas adjacências do local

escavado. Entretanto, atenção especial deverá ser dada quanto à disposição deste material e tempo

de exposição no sentido de facilitar a operacionalização da obra, bem como de obstruir o mínimo

possível as vias públicas, visando facilitar a movimentação de moradores locais.

- Todo o material resultante das escavações deverá ser mantido na área, para manejo após a locação

das tubulações; contudo, após regularizar topograficamente os locais escavados, o excedente deverá

ser transportado para áreas licenciadas de aterro.

- Sempre que os terrenos a serem escavados se mostrarem instáveis deverão ser implementadas

ações com o objetivo de garantir a estabilidade do terreno antes, durante e após a execução das

obras, de forma a evitar possíveis acidentes e garantir a qualidade da obra executada.

Page 29: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 29

- As áreas em atividade deverão ser vigiadas no período noturno e nas horas de descanso com o

objetivo de evitar acidentes com estranhos, principalmente crianças.

- Os serviços de escavação deverão ser acompanhados e orientados por nivelamento topográfico, o

que deverá prevenir a retirada de material além do necessário.

- O entulho deve ser removido com freqüência para área de bota-fora, que deverá ser autorizada

pelo município, ressalvando-se o uso de áreas já utilizadas anteriormente para recebimento desses

rejeitos.

Regularização do Subleito

- Toda a vegetação e material orgânico, porventura existente no leito do ramal, deverão ser

removidos previamente;

- Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para atingir o greide de projeto,

proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização,

umedecimento ou aeração, compactação e acabamento;

- Os aterros além dos 20 cm máximos previstos serão executados de acordo com as especificações de

terraplanagem.

Sub-base e Base Estabilizada Granulometricamente

O pavimento é a superestrutura de uma via urbana, constituído por um sistema de camadas de

espessuras finitas assentes sobre a infraestrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de

subleito.

- A execução da sub-base e base compreende as operações de mistura e pulverização,

umedecimento ou secagem dos materiais, em central de mistura ou na pista, seguidas de

espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na largura

desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

- No espalhamento, o material distribuído é homogeneizado mediante ação combinada de grade de

discos e motoniveladora. No decorrer desta etapa, devem ser removidos materiais estranhos ou

fragmentos de tamanho excessivo.

- Correção e homogeneização da umidade, a variação do teor de umidade admitido para o material

para início da compactação é de menos 2 pontos percentuais até mais 1 ponto percentual da

umidade ótima de compactação.

Page 30: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 30

- Compactação: deve-se estabelecer o número de passadas necessárias dos equipamentos de

compactação para atingir o grau de compactação especificado. Deve ser realizada nova

determinação sempre que houver variação no material ou do equipamento empregado.

- A espessura da camada compactada não deve ser inferior a 10 cm nem superior a 20 cm. Quando

houver necessidade de se executar camadas de sub-base ou base com espessura final superior a 20

cm, estas serão subdivididas em camadas parciais.

- No acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e

liso-vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de

corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

- Abertura ao tráfego - A sub-base e a base estabilizada granulometricamente não devem ser

submetidas à ação do tráfego. Imediatamente a pós a conclusão da base, a mesma deve ser

imprimada.

Imprimação

Imprimação consiste na aplicação de camada de material asfáltico sobre a superfície da base

concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer, objetivando conferir coesão

superficial, impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser

executado.

É responsabilidade da empresa executora das obras a proteção dos serviços e materiais contra a

ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.

Pavimentação de Tijolo Cerâmico

Tijolo Cerâmico – é a camada de revestimento do pavimento a qual é assentado o tijolo cerâmico

sobre um berço de areia de espessura variando entre 0,5 a 1 cm, cuja finalidade é a de regularizar a

superfie e facilitar a acomodação.

- Na execução, primeiramente distribui a areia sobre toda a superfície da base anteriormente

imprimada.

- Assenta todo o tijolo de forma a travar um bloco com o outro.

-O rejunte dos tijolos é feito com areia que é distribuída por toda a superfície calçada com o auxílio

de uma vassoura de forma que os grãos de areia preencherão os espaço entre um tijolo e outro.

Page 31: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 31

- Liberar a pista de tráfego.

É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das

águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.

Sarjeta

- As sarjetas e valetas revestidas de concreto poderão ser moldadas ‘in loco’ ou pré-moldadas

atendendo ao disposto no projeto;

- A execução das sarjetas de corte deverá ser iniciada após a conclusão de todas as operações da

pavimentação que envolva atividades na faixa anexa;

- Os materiais escavados e não utilizados nas operações de escavação e regularização da superfície

de assentamento serão destinados a bota-fora, cuja localização será definida de modo a não

prejudicar o escoamento das águas superficiais;

Montagem das Tubulações

- A disposição dos canos e manilhas nos setores que serão trabalhados deverá ser feita em período

imediatamente precedente à montagem da tubulação, pois a exposição deste material por muito

tempo na área poderá causar depreciação do próprio material, bem como poluição visual ou ainda

acidentes com pessoas.

- Durante a ação os trabalhadores deverão utilizar equipamentos de proteção individual, o que

deverá mitigar os acidentes de trabalho.

- Esta ação deverá ser executada por trabalhadores capacitados, devendo ter acompanhamento

técnico permanente, posto que estas obras ficarão em sub-superfície, o que dificultará a correção de

falhas e reparos no arranjo instalado.

Canteiro de Obras

A escolha do local para implantação do canteiro de obras e dos alojamentos deverá ser feita

considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fácil acesso, livre de inundações, ventilado e

com insolação adequada; (ii) o desmatamento deverá ser mínimo, procurando-se preservar as

árvores de grande porte; (iii) dever-se-á escolher locais onde não serão necessários grandes

Page 32: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 32

movimentos de terra (aplainamento); (iv) na instalação da usina de concreto e da central de

britagem, se for o caso, levar em conta a direção dos ventos dominantes no caso do canteiro de

obras se situar próximo a núcleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exército na localização de

paióis de armazenamento de explosivos.

As edificações do Canteiro deverão dispor das condições mínimas de trabalho e habitação,

tais como: (i) ventilação e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de água potável, sendo que

devem ser utilizados filtros e a cloração da água com hipoclorito; (iii) instalações sanitárias

adequadas, com a destinação dos dejetos para fossas; (iv) destinação adequada para lixo

(enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.

Após o término das obras, a área ocupada pelo mesmo deverá ser alvo de tratamento

paisagístico, através da regularização do terreno e do reflorestamento com gramíneas e espécies

vegetais nativas.

Na infraestrutura de esgotamento sanitário do canteiro de obras, caso não se disponha de

rede coletora próxima, deve ser adotado o uso de fossas sépticas, as quais devem ser localizadas

distantes dos cursos d’água e de poços de abastecimento de água, a fim de se evitar a poluição dos

mesmos. O efluente líquido das fossas sépticas, que apesar de ter sido submetido a tratamento

primário apresenta certo grau de contaminação, deve ser destinado a sistemas de infiltração no solo:

sumidouros, valas de filtração ou infiltração, sendo que a solução a ser adotada depende de

condições topográficas e das características de absorção do solo no local.

Áreas de Empréstimo

As obras de empréstimo a serem porventura exploradas para a construção de unidades do

sistema devem ser feitas de forma gradativa, à medida que se necessitar do material. Com isso

evitam-se desmatamentos, com a conseqüente exposição do solo a processos erosivos, de extensas

áreas, às vezes, desnecessárias.

É preciso normatizar e orientar a utilização e a recuperação das áreas de exploração de

material de empréstimo e promover a recuperação das áreas que se encontram degradadas ou que

forem devastadas pela realização das obras.

Com o intuito de reduzir ao mínimo o carreamento de sedimentos para as áreas

circunvizinhas às jazidas, evitando assim turbidez e assoreamento dos cursos d’água, deve ser

implementado um sistema de drenagem, antes da operação das mesmas, que possibilite a retenção

destes sedimentos dentro da área das jazidas.

Page 33: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 33

Todos os sistemas de encostas tais como: taludes das frentes de lavras, das encostas

marginais, dos locais de deposição de rejeitos e dos cortes de estradas, devem ser protegidos,

desviando-se as águas por meio de canaletas.

Devem também ser abertas canaletas circundando as áreas a serem mineradas, evitando

com isso que águas pluviais de áreas vizinhas venham atingir as jazidas, carregando mais sedimentos.

Em relação às áreas mineradas, após o abandono das mesmas e após a regularização da

superfície topográfica deve ser feito o espalhamento da camada fértil do solo correspondente aos

expurgos das jazidas e posterior reflorestamento com gramíneas e plantas nativas. Esse

procedimento é necessário como medida de proteção ambiental, o que cria condições bastante

favoráveis para uma invasão da vegetação circunvizinha nativa, trazida pelos pássaros e animais.

Deve-se adotar cuidados especiais com relação à retirada da areia, que poderá ocorrer no

leito do rio: proteger a vegetação marginal (mata ciliar); recompor a vegetação degrada na execução

do acesso ao local; retirar área de refugos, para evitar assoreamento e realizar acerto topográfico da

área, de forma a facilitar o escoamento da água.

Deverá ser promovida a recuperação de áreas que foram devastadas com a execução das

obras. Durante a realização das obras, as áreas desmatadas devem ser temporariamente cobertas

com palhas, folhas, lascas de madeira, ou similares, de forma a protegê-las contra a erosão do solo.

Sempre que possível deve-se preservar os caminhos naturais de água, caso isto não possa

ocorrer, devem ser executadas obras corretivas, temporárias ou permanentes, de drenagem e

acumulação da água, tais como: valetas, canais de escoamento, diques, terraços, bacias de retenção,

etc. Essas obras objetivam evitar os estragos causados pelo escoamento descontrolado da água.

Estradas de serviço

As estradas de serviço serão abertas para uso provisório durante as obras, seja para permitir

uma operação mais eficiente das máquinas e equipamentos de construção, seja para garantir o

acesso às áreas de exploração de materiais de construção (água, areia, pedra, etc.). Uma vez que

serão executadas para uso provisório, é necessário implantá-las com o menor dispêndio possível de

recursos, economizando-se na largura da faixa, no movimento da terra, nas obras de transposição de

talvegues, etc, o que também minimiza a extensão das alterações no ambiente. Por outro lado,

geralmente não são tomados maiores cuidados quanto à sua localização, o que pode ser altamente

Page 34: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 34

prejudicial e deve ser evitado, escolhendo-se a melhor localização possível para atender à obra com

eficiência e com o mínimo de alteração ambiental.

A partir do momento em que se tornam desnecessários, os caminhos de serviço

abandonados causam problemas que chegam a comprometer ou até mesmo ameaçar a obra que

ajudaram a construir. Esses trechos de terra, desprovidos de cobertura vegetal e com relativa

compactação, tornam-se caminhos preferenciais para o escoamento das águas superficiais, dando

origem a erosões e voçorocas. As travessias de talvegues, sempre dimensionadas para cheias de

baixos períodos de retorno, tornam-se impedimentos ao fluxo natural das águas superficiais. Em

decorrência, os empoçamentos de água que ocorrem permitem e favorecem a proliferação de

insetos, veiculadores e/ou hospedeiros de doenças como a malária, dengue, esquistossomose, etc.

Para que sejam evitados esses problemas, duas diretrizes básicas devem ser seguidas:

- A primeira refere-se à localização e dimensão dessas obras de apoio, que devem ser projetadas

com: i) o traçado evitando interferências com áreas de interesse ambiental e a fragmentação de

habitats naturais; ii) utilizando materiais de construção provenientes de jazidas que serão

recuperadas ou locadas no interior da área de inundação (como as das obras principais); iii)

dispositivos de drenagem e de controle da erosão adequados.

- A segunda diretriz consiste na recuperação das condições originais de todos os trechos de terreno

afetados pela construção de estradas de serviços, permitindo que as águas superficiais percorram

seus trajetos naturais, sem impedimentos ou desvios.

No caso dessas estradas de serviço serem integradas à rede de estradas vicinais locais, as

mesmas devem ser tratadas como se fossem parte das obras principais, ou seja, replanejadas e

dotadas de todas as características que seriam exigidas normalmente para a implantação e

manutenção de rodovias vicinais.

Bota-Foras

De modo geral, a formação ordenada de depósitos de estéril deve compreender os seguintes

pontos básicos: (i) limpeza dos terrenos de fundação; (ii) colocação de uma camada de material

drenante entre o terreno de fundação e a pilha; (iii) deposição do material em camadas com

compactação pelos próprios equipamentos de transporte ou então convencionais de compactação;

(iv) drenagem superficial das bermas e plataformas; (v) abertura de canais periféricos par evitar que

Page 35: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 35

águas de superfície drenem para o depósito; (vi) obedecer à geometria definida através de análises

de estabilidade; (vii) no caso de materiais passíveis de erosão, proteger os taludes com grama ou

película de material impermeável.

A deposição dos rejeitos em locais adequados deve ser efetuada em curtos períodos de

tempo, de forma a não atrapalhar o desenvolvimento dos trabalhos na exploração da jazida.

Controle de Ruído

O ruído e vibrações provenientes da operação de máquinas e equipamentos poderão ser

minimizados ao se evitar a instalação próxima de aglomerados urbanos e do próprio acampamento.

É importante também exercer um controle da emissão de ruídos por motores mal regulados ou com

manutenção deficiente. Os silenciadores dos equipamentos deverão receber manutenção rotineira

para permanecerem funcionando satisfatoriamente. Deve ser evitado o trabalho no horário noturno

(das 22 até as 7 horas).

Pátio de Equipamentos

Deverão ser estabelecidos critérios de filtração, recuperação e destinação final de óleos e

graxas, de forma que os refugos ou perdas de equipamentos não escoem, poluindo o solo e sendo

levados, principalmente na época de chuva, aos cursos d’água.

Sinalização de equipamentos/obras que tragam risco a população

A finalidade da sinalização é transmitir à população das áreas de entorno dos

equipamentos/obras, estações de tratamento, elevatórias, adutoras de águas servidas, canais, áreas

de inundação, etc, normas específicas mediante legendas, com o objetivo de regulamentar e advertir

quanto aos perigos que estas infraestruturas representam, para evitar usos indevidos pela

população.

Assim sendo, deverá ser adotado o uso de sinais de regulamentação com objetivo de

notificar a população acerca das proibições que incidem sobre essas áreas, bem como de sinais de

advertência. Estes últimos com a finalidade de advertir a existência de um perigo iminente e a

natureza deste. Por exemplo: Deverão ser fixadas na área externa da Estação de Tratamento de

Esgotos 8 (oito) placas retangulares confeccionadas em chapas metálicas (aço ou alumínio), das

Page 36: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 36

quais, quatro são compostas por sinais de regulamentação e as outras quatro por sinais de

advertência. Para as áreas das estações elevatórias foi prevista a implantação de duas placas

metálicas retangulares em cada, perfazendo ao todo 10 (dez) placas.

Quando a obra estiver localizada em áreas com grande presença de crianças ou adultos com

habilidades limitadas de leitura, devem ser também incluídos símbolos de fácil compreensão para

alertar sobre riscos.

Quanto à padronização das cores, todas as placas de regulamentação deverão ter fundo

branco, letras pretas e tarja vermelha, enquanto que as placas de advertência deverão apresentar

fundo amarelo, letras pretas e tarja preta. Todas as placas deverão ter verso preto.

As legendas a serem apostas nas placas previstas variam, de acordo com a classificação dos

sinais quanto às suas funções de regulamentação e advertência, devendo apresentar a configuração

abaixo discriminada:

a) Sinais de Regulamentação

b) Sinais de Advertência

Área das ETEs Áreas das Estações Elevatórias

Page 37: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 37

Deverão ser utilizados caracteres tipográficos maiúsculos, sendo adotado um tipo de letra

cujas dimensões se adaptem ao tamanho da placa. O espaçamento entre as letras deverá ser igual a

meia vez ou uma vez a largura da barra da letra, conforme a posição relativa das barras mais

próximas de duas letras adjacentes. O espaçamento entre palavras será de uma vez e meia a maior

largura “L” da letra. Entre as linhas, o espaçamento deverá ser, no mínimo, de ¾ a uma vez a altura

“H” da letra. Por sua vez, o espaçamento entre a letra e a tarja vertical deverá ser, no mínimo, de

uma vez e meia a maior largura “L” da letra, enquanto que entre linhas e a tarja horizontal o

espaçamento mínimo deverá ser, no mínimo, de uma vez a altura “H” da letra.

Com relação ao dimensionamento dos sinais, as placas de regulamentação e advertência a

serem fixadas nas áreas das estações elevatórias deverão medir (1,20 x 0,70)m. Para as placas a

serem postas nas áreas de interesse foram previstas dimensões de (2,00 x 1,00)m para as placas de

regulamentação e (1,20 x 0,70)m para as placas de advertência. O dimensionamento das placas foi

determinado em função da legenda a ser escrita, tendo sido previsto, ainda, espaço para a posição

do nome da concessionária de serviços de saneamento local.

Os postes de sustentação das placas deverão ser confeccionados de madeira tratada com

preservativos hidrossolúveis, em autoclave, sobre vácuo de alta pressão, de acordo com normas da

ABNT, e/ou madeira de lei. Devem ter seção quadrada com 0,07m x 0,07m de lados, com cantos

chanfrados e pintados com 2 (duas) demãos de tinta preta.

A parte inferior do poste, fixada no terreno, deve ser impermeabilizada com solução

apropriada. As travessas deverão ter seção retangular com (0,10 x 0,02)m de lados, aparelhadas e

pintadas com duas demãos de tinta preta, sendo fixadas nos postes de sustentação por parafusos

zincados tipo francês de 4” x 5/16”, com porca e arruela. As placas são fixadas na estrutura de

madeira, com parafusos zincados de cabeça boleada com fenda, de 1 ½” x 3/16”, com porca e

arruela. Para cada placa foi prevista uma estrutura de sustentação composta por dois postes e uma

Page 38: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 38

travessa. As placas devem ser afixadas nos postes a uma altura de 1,2 m do chão. Assim sendo, a

altura dos postes deverá ser de 2,95 m para as placas de 2,0 x 1,0 m e de 2,65 m para as placas de 1,2

x 0,7 m. Tal altura é obtida pelo somatório da largura das placas com a distância da placa ao chão

(1,20 m) e a parte do poste que será afixada ao chão (0,75 cm).

Desmobilização do Canteiro de Obras

Toda a infraestrutura apresentada para ser utilizada durante a construção das unidades dos

sistemas deverá ser realocada e removida ao final da obra. Para esta atividade deverão ser

instrumentalizadas as etapas de remoção de acampamento de operários e equipamentos associados

com depósitos de combustível (incluindo a camada de solo contaminada), equipamentos de oficinas

e garagem de caminhões e tratores.

Durante e após a duração das obras pode ocorrer a degradação do solo causada pela

exploração e ocorrências de materiais de construção, abandono e áreas utilizadas em instalações

provisórias, descarte ou disposição inadequada de bota-fora de materiais removidos, falta de limpeza

das áreas exploradas e/ou utilizadas em instalações. Diante disso, não será permitido o abandono da

área de acampamento sem recuperação do uso original; bem como o abandono de sobras de

materiais de construção, de equipamentos ou partes de equipamentos inutilizados. Os resíduos de

concreto devem ser acondicionados em locais apropriados, os quais devem receber tratamento

adequado.

O tratamento paisagístico a ser realizado nas áreas dos caminhos de serviços, após a

conclusão das obras, consiste em espalhar a camada fértil do solo estocado durante a construção dos

mesmos, regularizar o terreno e reflorestar com gramíneas e espécies nativas.

3. ACHADOS ARQUEOLÓGICOS OU OUTROS DE INTERESSE HISTÓRICO

Todos os sítios arqueológicos são definidos e protegidos pela Lei nº 3.924/61, sendo

considerados bens patrimoniais da União. O tombamento de bens arqueológicos é feito

excepcionalmente, por interesse científico ou ambiental.

São considerados sítios arqueológicos as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade,

que representem testemunhos da cultura dos paleomeríndios; os sítios nos quais se encontram

vestígios positivos de ocupação pelos paleomeríndios; os sítios identificados como cemitérios,

Page 39: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 39

sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de aldeamento "estações" e "cerâmicos"; e as

inscrições rupestres ou locais e outros vestígios de atividade de paleoameríndios. Atualmente, cerca

de 19 mil sítios arqueológicos já foram identificados pelo IPHAN.

Para eventuais Achados Arqueológicos ou outros de interesse histórico durante a execução

do projeto, deverão ser adotadas medidas como paralisação das obras e comunicação imediata ao

IPHAN – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; para providencias necessárias, como

a identificação de necessidade de alteração de traçado ou localização da obra.

4. APÊNDICES

01 - Resolução CEMACT nº 002 de 30 de Setembro de 2011 - Dispõe sobre a metodologia de

enquadramento do nível de complexidade para o licenciamento ambiental de obras de infraestrutura.

02 - Formulários para Enquadramento do Empreendimento nos Termos da Resolução CEMACT Nº

02/11

03 – Cronologia para Cumprimento Ambiental/Salvaguardas das Obras de Infraestrutura

04 - Procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Sistemas de

Abastecimento de Água

05 – Procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Sistema

Simplificado de Esgotamento Sanitário e Drenagem de Águas Pluviais.

06 – Procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Sistema de

Esgotamento Sanitário;

07 – Procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Urbanização de

Bairros e demais áreas;

08 – Procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Porto Fluvial,

Atracadouros/Rampas;

Page 40: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE – PROACRE

FINANCIAMENTO ADICIONAL – PROSER 40

09 - Procedimentos e documentações necessárias para o Licenciamento Ambiental de Aterros

Sanitários.

Legislações :

Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei 9.433 de 08 de Janeiro de 1997

Decreto 7.217/2010

Lei nº 12.305 em 02 de agosto de 2010

Resolução CONAMA nº 237/97

Page 41: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

RESOLUÇÃO CEMACT nº 002 de 30 de setembro de 2011

Dispõe sobre a metodologia de enquadramento do

nível de complexidade para o licenciamento

ambiental de obras de infraestrutura.

O Conselho Estadual de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia – CEMACT,

considerando suas atribuições que lhe confere a Lei nº 1.022, de 21 de janeiro

de 1992, e o Regimento Interno do CEMACT, mediante aprovação de sua

Plenária, e:

Considerando a necessidade de normatizar e consolidar os procedimentos e

critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização

do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental;

Considerando a possibilidade do estabelecimento de procedimentos de

licenciamento ambiental simplificados para as atividades e empreendimentos

de pequeno potencial de impacto ambiental, conforme dispõe a Resolução

CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997;

Considerando a possibilidade do estabelecimento de procedimentos

específicos para as licenças ambientais, observadas a natureza, características

e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a compatibilização

do processo de licenciamento com as etapas de planejamento, conforme

dispõe a Resolução CONAMA nº 237/97;

Considerando que cabe ao CEMACT aprovar, mediante proposta do Instituto

de Meio Ambiente do Acre – IMAC, critérios para o licenciamento de atividades,

real ou potencialmente causadoras de impacto ambiental, que venham a ser

instaladas, já instaladas ou em operação;

Page 42: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

Considerando deliberação da reunião do CEMACT ocorrida no dia 30 de

setembro de 2011.

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a metodologia de enquadramento do nível de complexidade

para o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades listados nos

anexos IV e V desta normativa, próprio e específico a cada caso, considerando

o seu Porte e Grau de Impacto, conforme anexos I a V, com as seguintes

recomendações:

I – O Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC, regulamentará os

procedimentos administrativos internos para aplicação da metodologia

expressa no caput.

II – O CEMACT deve, por intermédio de sua Presidência, fomentar e articular

com a Associação dos Municípios do Acre – AMAC para que, subsidiariamente,

esta associação dê suporte técnico às prefeituras municipais visando à

emissão das Certidões de Ocupação e Uso do Solo.

Art. 2º Para fins de aplicação desta normativa serão adotadas as seguintes

definições:

I – Extração Mineral convencional: exploração de minerais da classe II, sem

beneficiamento e com fins comerciais.

II – Pavimentação de Ramais: pavimentação com revestimento rígido ou

flexível de estradas vicinais, incluindo a execução de obras de artes correntes e

especiais.

Page 43: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

III – Pavimentação de Estradas: pavimentação, reconstrução do pavimento

e/ou duplicação, com revestimento rígido ou flexível, incluindo construção,

reparos ou reconstrução de obras de artes correntes e especiais, de Rodovias

Estaduais ou Federais já consolidadas.

IV – Execução de Estradas: construção e pavimentação, com revestimento

rígido ou flexível, incluindo a execução de obras de artes correntes e especiais,

de Rodovias Estaduais ou Federais, que interceptem ambientes pouco ou não

alterados.

§ 1º Considerar-se-á ambientes pouco ou não alterados aqueles que possuam

concomitantemente vegetação primária e registro de fauna silvestre.

§ 2º No caso do licenciamento ambiental de Execução de Estradas será

adotado o coeficiente de majoração do grau de impacto, com valor 2, que

deverá ser multiplicado pela variável “d”.

Art. 3º Os empreendimentos temporários ou reformas, obras complementares e

ampliações em empreendimentos já licenciados serão submetidos diretamente

ao licenciamento ambiental simplificado, por meio da Licença Ambiental Única

– LAU, conforme dispõe o inciso IV, art. 107, da Lei nº 1.117/94.

§ 1º Considerar-se-á empreendimentos temporários aqueles cujo período

compreendido entre a implantação e sua desativação não ultrapassem 2 anos.

§ 2º O disposto no caput não se aplica à atividade de extração mineral

convencional.

§ 3º Nos casos em que for verificado pelo IMAC que a reforma, obra

complementar ou ampliação disposta no caput, possui pequeno potencial

poluidor, admitir-se-á a dispensa do licenciamento ambiental.

Page 44: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se

a Resolução CEMACT nº 001 de 26 de março de 2010.

Registre-se,

Publique-se,

Cumpra-se.

Rio Branco, Acre, 30 de setembro de 2011.

Carlos Edgard de Deus Presidente do CEMACT

Page 45: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

ANEXO – I

INSTRUÇÕES GERAIS DE USO DOS ANEXOS DA RESOLUÇÃO

1. Os empreendimentos ou atividades potencialmente poluidores ou

utilizadores de recursos naturais passíveis de licenciamento ambiental, assim

definidos em legislação Federal ou Estadual, sujeitar-se-ão ao enquadramento

do nível de complexidade do procedimento administrativo de licenciamento

ambiental, próprio e específico a cada caso, considerando o seu Porte e Grau

de Impacto, nos termos desta Resolução.

2. O Grau de impacto é obtido por meio da utilização dos anexos II e III.

3. No anexo II atribui-se os fatores de Grau de Impacto ao

empreendimento/atividade e com as peculiaridades ambientais da área ali

descritas, com as respectivas valorações, verifica-se somente o maior fator de

cada fase (viabilidade, implantação e funcionamento), denominados “a”, “b” e

“c”, respectivamente, e faz-se a soma algébrica para obtenção da valoração do

Grau de Impacto do empreendimento, cognominado de “d”,

4. O resultado “d” deverá ser enquadrado no intervalo [0;12], obtendo a

classificação de Grau de Impacto baixo, médio ou alto conforme classificação

constante no anexo III.

5. Considerando que a prevenção e a precaução são princípios basilares

da legislação ambiental, não é necessária a comprovação científica ou certeza

estatística de incidência de determinado impacto ambiental, para atribuição do

fator de Grau de Impacto ao empreendimento/atividade, nos casos de riscos

potenciais/prováveis de degradação ao meio ambiente.

6. A obtenção do Porte (pequeno, médio ou grande) dar-se-á de acordo

com os indicadores expressos no anexo IV. Após a obtenção do Grau de

Impacto (baixo, médio ou alto) nos Anexos II e III, e do Porte (pequeno, médio

ou grande) no anexo IV, faz-se a leitura do nível de complexidade na tabela

final delineada no Anexo V, obtendo o procedimento administrativo de

licenciamento e o estudo ambiental adequado e específico ao

empreendimento/atividade.

Page 46: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

7. Nos casos em que o empreendimento/atividade obter nível de

complexidade igual a 1, não será passível de licenciamento ambiental, sendo

emitida uma certidão de dispensa de licenciamento, quando esta for

necessária, a critério do empreendedor.

8. Nos casos em que o empreendimento/atividade obter nível de

complexidade igual a 2, 3 e 4 será passível de licenciamento ambiental

simplificado, por meio da Licença Ambiental Única – LAU, sem a exigência de

estudo ambiental.

9. Nos casos em que o empreendimento/atividade obter nível de

complexidade igual a 5 e 6, será passível de licenciamento ambiental

convencional (Licença Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de

Operação – LO), sem a exigência de estudo ambiental.

10. Nos casos em que o empreendimento/atividade obter nível de

complexidade igual a 7, será passível de licenciamento ambiental convencional

(Licença Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de Operação – LO),

com a exigência de elaboração do Relatório Ambiental Simplificado – RAS,

conforme termo de referência fornecido pelo IMAC.

11. Nos casos em que o empreendimento/atividade obter nível de

complexidade igual a 8, será passível de licenciamento ambiental convencional

(Licença Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de Operação – LO),

com a exigência de elaboração do Relatório Ambiental Preliminar – RAP ou

Estudo de Impacto Ambiental – EIA juntamente com Relatório de Impacto

Ambiental – RIMA, conforme termo de referência fornecido pelo IMAC, nos

termos desta Resolução.

12. Nos casos em que o empreendimento/atividade obter nível de

complexidade igual a 9, será passível de licenciamento ambiental convencional

(Licença Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de Operação – LO),

com a exigência de elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA

juntamente com Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, conforme termo de

referência fornecido pelo IMAC.

Page 47: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

ANEXO II Fatores que determinam a valoração do grau de impacto dos

empreendimentos/atividades Fases Fator

Valoração Pontuação

VIA

BIL

IDA

DE

Condições ambientais da área proposta Está inserida totalmente ou parcialmente em Unidade de Conservação – UC. 4

a

Encontra-se contígua totalmente ou parcialmente em zona de amortecimento de UC. 3

Encontra-se totalmente ou parcialmente em área indígena. 4

Encontra-se totalmente ou parcialmente contígua a área indígena. 3

Encontra-se totalmente ou parcialmente em área de sítio arqueológico ou patrimônio histórico. 4

Encontra-se totalmente ou parcialmente contígua a área de sítio arqueológico ou patrimônio histórico. 3

IMP

LA

NT

ÃO

Risco ambiental potencial do empreendimento

b

A instalação do empreendimento (canteiro de obras) representa um risco potencial para alteração da qualidade dos recursos hídricos ou saúde humana, através de derramamentos ou vazamentos de: esgoto sanitário (contribuição a partir de 50 pessoas/dia) e/ou óleo diesel e demais combustíveis (a partir de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo – cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (a partir de 7.000 m²) e/ou amônia, ácido sulfúrico e demais produtos químicos.

3

A instalação do empreendimento (canteiro de obras) representa um risco potencial para alteração da qualidade dos recursos hídricos ou saúde humana, através de derramamentos ou vazamentos de: óleo diesel e demais combustíveis (abaixo de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo – cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (abaixo de 7.000 m²).

2

A instalação do empreendimento (canteiro de obras) representa um risco potencial para alteração da qualidade dos recursos hídricos ou saúde humana, através de derramamentos ou vazamentos de: esgoto sanitário (contribuição abaixo de 50 pessoas/dia).

1

Durante a implantação poderão ocorrer: erosões, voçoroca ou ravinas, com consequente assoreamento de cursos d’água. (áreas com declividade que apresente risco ao curso d’água).

2

Page 48: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

Poderá ocorrer alteração da qualidade do ar. (emissão ou suspensão de particulados). 3

Poderá causar transtornos à atividade produtiva já consolidada localizada contígua a área proposta. 3

Poderá causar qualquer outro transtorno, não citado anteriormente, as comunidades das áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

3

Poderá ocorrer contaminação através de radiação ou emissão de ondas. 3

Risco ambiental efetivo do empreendimento Haverá intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente – APP, nos termos do Código Florestal e da Resolução Conama nº 369/2006.

4

Haverá supressão de vegetação com presença de espécies protegidas por lei, com abate superior a 10 indivíduos protegidos por lei que apresentem aproveitamento comercial.

4

Haverá supressão de vegetação com presença de espécies protegidas por lei, com abate entre 5 a 10 indivíduos protegidos por lei que apresentem aproveitamento comercial.

3

Haverá supressão de vegetação com presença de espécies protegidas por lei, com abate inferior a 5 indivíduos protegidos por lei que apresentem aproveitamento comercial.

2

Haverá supressão de vegetação primária, acima de 5.000,00 m². 4

Haverá supressão de vegetação primária, entre 1.000,00 a 5.000,00 m² 3

Haverá supressão de vegetação primária, inferior a 1.000,00 m². 2

Haverá supressão nas demais tipologias de vegetação (secundária, capoeira fina ou densa, etc) em qualquer quantidade, com presença de indivíduos que possuam aproveitamento comercial.

3

Haverá supressão nas demais tipologias de vegetação (secundária, capoeira fina ou densa, etc) em qualquer quantidade, sem apresentar indivíduos que possuam aproveitamento comercial.

2

Edificações com taxa de permeabilidade igual ou inferior a 30%. 4

Edificações com taxa de permeabilidade entre 31% a 50%. 3

Edificações com taxa de permeabilidade entre 51% a 70%. 2

Edificações com taxa de permeabilidade acima de 70%. 1

Page 49: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

No canteiro de obras haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas anaeróbios.

3

No canteiro de obras haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas aeróbios.

1

O esgoto gerado no canteiro de obras será lançado na rede pública de coleta e tratamento da concessionária local.

0

A implantação do empreendimento ocasionará a morte ou o afugentamento da fauna. 3

FU

NC

ION

AM

EN

TO

Risco ambiental potencial do empreendimento

c

Para o funcionamento do empreendimento se faz necessário o armazenamento de qualquer um dos seguintes produtos perigosos: óleo diesel e demais combustíveis (a partir de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo - cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (a partir de 7.000 m²) e/ou amônia, ácido sulfúrico e demais produtos químicos.

3

Para o funcionamento do empreendimento se faz necessário o armazenamento de qualquer um dos seguintes produtos perigosos: óleo diesel e demais combustíveis (abaixo de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo - cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (abaixo de 7.000 m²).

2

No funcionamento do empreendimento ou atividade haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas anaeróbios.

3

No funcionamento do empreendimento ou atividade haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas aeróbios.

1

O esgoto gerado proveniente do funcionamento do empreendimento será lançado na rede pública de coleta e tratamento da concessionária local.

0

O funcionamento do empreendimento representará um pólo gerador de ocupação desordenada ou exercerá uma pressão sobre os recursos florestais, principalmente no que concerne ao desmatamento.

3

Poderá causar transtornos à atividade produtiva já consolidada localizada contígua a área proposta. 3

Poderá causar qualquer outro transtorno, não citado anteriormente, as comunidades das áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

3

Risco ambiental efetivo do empreendimento Durante o funcionamento do empreendimento 4

Page 50: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, sem o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários. Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, sem o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno não há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

3

Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, com o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

2

Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, com o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno não há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

1

Para o funcionamento do empreendimento é utilizado recursos naturais tais como: argila, areia, lenha ou água.

2

Para o funcionamento do empreendimento é utilizado recursos naturais, tais como: argila, areia, lenha, água quando há alternativas sustentáveis.

3

Durante a operação do empreendimento invariavelmente/efetivamente ocorrerá: erosões, voçoroca ou ravinas, com consequente assoreamento de cursos d'água.

3

A operação do empreendimento gera poluição sonora, sem adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno há residência (s).

4

A operação do empreendimento gera poluição sonora, sem adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno não há residência (s).

2

A operação do empreendimento gera poluição sonora, contudo, o projeto contempla adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno há residência (s).

2

A operação do empreendimento gera poluição sonora, contudo, o projeto contempla adoção de 1

Page 51: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

dispositivos de contenção acústica e no entorno não há residência (s). O funcionamento do empreendimento ocasionará a morte ou o afugentamento da fauna. 3

Haverá a emissão de ondas eletromagnéticas ou qualquer produto radioativo. 3

Total (a+b+c) d

INSTRUÇÕES DE USO - verifica-se somente o maior fator de cada fase (viabilidade, implantação e funcionamento), denominados "a", "b" e "c", respectivamente, e faz-se a soma algébrica para obtenção da valoração do Grau de Impacto do empreendimento "d".

ANEXO III Enquadramento do Grau de Impacto

Grau de Impacto Intervalo de enquadramento do Grau de Impacto

Baixo 0 a 4 pontos Médio 4.1 a 8 pontos Alto 8.1 a 12 pontos

INSTRUÇÕES DE USO - verifica-se o maior fator de cada fase (viabilidade, implantação e funcionamento) do Anexo I, denominados "a", "b" e "c", respectivamente. Posteriormente faz-se a soma algébrica onde o resultado ("d") deverá ser enquadrado no intervalo [0;12] acima.

ANEXO IV Atividades licenciadas pela DIINFRA com classificação de seu porte

Atividades Porte da intervenção

Pequeno Médio Grande Aeródromos e Aeroportos (extensão da pista em km) até 1,00 Acima de 1,00 até

2,00 Acima de 2,00

Distrito Industrial – Infraestrutura (ha) até 10 acima de 10 até 50 acima de 50

Edificações (m²) até 10000 acima de 10000 até 20000 acima de 20000

Estabilização de encostas (m) até 20 acima de 20 até 100 acima de 100

Execução de Estrada (km) até 10 acima de 10 até 50 acima de 50

Extração mineral convencional (ha) 5,00 acima de 5,00 até 20,00 acima de 20,00

Pavimentação de ramal (km) até 10 acima de 10 até 50 acima de 50

Pavimentação de Estrada (km) até 10 acima de 10 até 50 acima de 50

Pontes (m) até 100 acima de 100 até 250 acima de 250

Porto Fluvial (m²) até 500 acima de 500 até 2000 acima de 2000

Page 52: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIACONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

Pousadas, Resorts, Motéis, Hotéis e similares (ocupantes) até 100 acima de 100 até

200 Acima de 200

Rampa (s) de acesso a Rio navegável (m²) até 700 acima de 700 até

1200 acima de 1200

Termoelétricas/Geração de energia (MW)

Até 10 acima de 10 até 40 acima de 40

Urbanização de Avenidas (km) até 1 acima de 1,00 até 5,00 acima de 5,00

Urbanização de Bairros e demais áreas (ha) até 10 acima de 10 até 50 acima de 50

Usinas de Asfalto (ton/hora) até 60 acima de 60 até 80 acima de 80

Page 53: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACREGOVERNO DO ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE –––– SEMASEMASEMASEMA

CONSELHO ECONSELHO ECONSELHO ECONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA STADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA STADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA STADUAL DE MEIO AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA –––– CEMACTCEMACTCEMACTCEMACT

Rua Benjamin Constant, Centro –- Rio Branco – Acre – Brasil PABX: (068) 3224-3990

E-mail: [email protected]

ANEXO V Tabela final de enquadramento do nível de complexidade do licenciamento ambiental, com base no porte e grau de impacto.

Itens Atividades

Grau de impacto Baixo Médio Alto Porte Porte Porte

Peq. Med. Gr. Peq. Med. Gr. Peq. Med. Gr. Nível de Complexidade 1 2 3 4 5 6 7 8 9

1. Aeroportos e Aeródromos Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 2. Distrito Industrial – Infraestrutura Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 3. Edificações Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 4. Estabilização de encostas Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 5. Execução de Estradas/Rodovias Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 6. Extração mineral convencional Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 7. Pavimentação de estradas/rodovias Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 8. Pavimentação de ramal Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 9. Pontes Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 10. Porto Fluvial Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 11. Pousadas, Resorts, Motéis, Hotéis e similares Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 12. Rampa de acesso a Rio navegável Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) - - 13. Termoelétricas/Geração de energia Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 14. Urbanização de Avenidas Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 15. Urbanização de Bairros e demais áreas Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA) 16. Usinas de Asfalto Certidão LAU LAU LAU Lic Lic Lic. (RAS) Lic. (RAP/EIA) Lic. (EIA)

INSTRUÇÕES DE USO - após a obtenção do Grau de impacto (baixo, médio ou alto) nos Anexos II e III, do Porte (pequeno, médio ou alto) no Anexo IV, faz-se a leitura do nível de complexidade na tabela final do Anexo V, obtendo o procedimento administrativo de licenciamento e o estudo ambiental adequado para o empreendimento ou a dispensa dos mesmos.

Legenda

Certidão = Certidão de dispensa de licenciamento ambiental RAS = Relatório Ambiental Simplificado

LAU = Licença Ambiental Única RAP = Relatório Ambiental Preliminar Lic. = Licenciamento ambiental convencional composto pela Licença Prévia-LP, Licença de Instalação-LI e Licença de Operação-LO.

EIA = Estudo de Impacto Ambiental juntamente com Relatório de Impacto Ambiental.

Page 54: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

Governo do Estado do Acre

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC DIRETORIA DE GESTÃO TÉCNICA - DGT

DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA - DINFRA

Rua Rui Barbosa, 135, Centro, Rio Branco, Acre Fone Fax: (68) 224-5694/224 5497 E-mail: [email protected]/Home page: www.seiam.ac.gov.br

ANEXO I FORMULÁRIO PARA SUBSIDIAR O ENQUADRAMENTO DO EMPREENDIMENTO NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO CEMACT

Nº 02/11 Identificação do Empreendedor

01 Razão Social/Nome: 02 CNPJ/CPF: 03 Telefone (DDD - número):

04 Endereço: 05 Bairro: 06 Município/UF: 07 CEP: 08 Nome para contato: 09 Cargo: 10 Telefone p/ contato:

Identificação do Empreendimento 11 Empreendimento: 12 Endereço: 13 Bairro: 14 Município/UF: 15 CEP:

Características do Empreendimento e da área proposta para implantação Viabilidade (Condições Ambientais da área proposta) Sim Não

16 Está inserida totalmente ou parcialmente em Unidade de Conservação - UC. 17 Encontra-se contígua totalmente ou parcialmente em zona de amortecimento de UC. 18 Encontra-se totalmente ou parcialmente em área indígena. 19 Encontra-se totalmente ou parcialmente contígua a área indígena. 20 Encontra-se totalmente ou parcialmente em área de sítio arqueológico ou patrimônio histórico. 21 Encontra-se totalmente ou parcialmente contígua a área de sítio arqueológico ou patrimônio histórico.

Implantação (Risco Ambiental potencial do empreendimento) Sim Não 22 A instalação do empreendimento (canteiro de obras) representa um risco potencial para alteração da qualidade dos recursos hídricos ou saúde humana, através de derramamentos ou vazamentos de: esgoto sanitário (contribuição a partir de 50 pessoas/dia) e/ou óleo diesel e demais combustíveis (a partir de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo - cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (a partir de 7.000 m²) e/ou amônia, ácido sulfúrico e demais produtos químicos.

23 A instalação do empreendimento (canteiro de obras) representa um risco potencial para alteração da qualidade dos recursos hídricos ou saúde humana, através de derramamentos ou vazamentos de: óleo diesel e demais combustíveis (abaixo de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo - cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (abaixo de 7.000 m²).

24 A instalação do empreendimento (canteiro de obras) representa um risco potencial para alteração da qualidade dos recursos hídricos ou saúde humana, através de derramamentos ou vazamentos de: esgoto sanitário (contribuição abaixo de 50 pessoas/dia).

25 Durante a implantação poderão ocorrer: erosões, voçoroca ou ravinas, com consequente assoreamento de cursos d’água. (áreas com declividade que apresente risco ao curso d’água).

26 Poderá ocorrer alteração da qualidade do ar (emissão ou suspensão de particulados). 27 Poderá causar transtornos à atividade produtiva já consolidada localizada contígua a área proposta.

28 Poderá causar qualquer outro transtorno, não citado anteriormente, as comunidades das áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

29 Poderá ocorrer contaminação através de radiação ou emissão de ondas. Implantação (Risco ambiental efetivo do empreendimento)

30 Haverá intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente - APP, nos termos do Código Florestal e da Resolução Conama nº 369/2006.

31 Haverá supressão de vegetação com presença de espécies protegidas por lei, com abate superior a 10 indivíduos protegidos por lei que apresentem aproveitamento comercial.

32 Haverá supressão de vegetação com presença de espécies protegidas por lei, com abate entre 5 a 10 indivíduos protegidos por lei que apresentem aproveitamento comercial.

33 Haverá supressão de vegetação com presença de espécies protegidas por lei, com abate inferior a 5 indivíduos protegidos por lei que apresentem aproveitamento comercial.

34 Haverá supressão de vegetação primária, acima de 5.000,00 m². 35 Haverá supressão de vegetação primária, entre 1.000,00 a 5.000,00 m² 36 Haverá supressão de vegetação primária, inferior a 1.000,00 m². 37 Haverá supressão nas demais tipologias de vegetação (secundária, capoeira fina ou densa, etc) em qualquer quantidade, com presença de indivíduos que possuam aproveitamento comercial.

38 Haverá supressão nas demais tipologias de vegetação (secundária, capoeira fina ou densa, etc) em qualquer quantidade, sem apresentar indivíduos que possuam aproveitamento comercial.

39 Edificações com taxa de permeabilidade igual ou inferior a 30%. 40 Edificações com taxa de permeabilidade entre 31% a 50%. 41 Edificações com taxa de permeabilidade entre 51% a 70%. 42 Edificações com taxa de permeabilidade acima de 70%. 43 No canteiro de obras haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas anaeróbios.

44 No canteiro de obras haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de

Page 55: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

Governo do Estado do Acre

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC DIRETORIA DE GESTÃO TÉCNICA - DGT

DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA - DINFRA

Rua Rui Barbosa, 135, Centro, Rio Branco, Acre Fone Fax: (68) 224-5694/224 5497 E-mail: [email protected]/Home page: www.seiam.ac.gov.br

sistemas aeróbios. 45 O esgoto gerado no canteiro de obras será lançado na rede pública de coleta e tratamento da concessionária local.

46 A implantação do empreendimento ocasionará a morte ou o afugentamento da fauna. Operação (Risco ambiental potencial do empreendimento) Sim Não

47 Para o funcionamento do empreendimento se faz necessário o armazenamento de qualquer um dos seguintes produtos perigosos: óleo diesel e demais combustíveis (a partir de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo - cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (a partir de 7.000 m²) e/ou amônia, ácido sulfúrico e demais produtos químicos.

48 Para o funcionamento do empreendimento se faz necessário o armazenamento de qualquer um dos seguintes produtos perigosos: óleo diesel e demais combustíveis (abaixo de 10.000 L) e/ou cimento asfáltico de petróleo - cap, asfalto diluído CM 30-70, emulsões asfáltica (abaixo de 7.000 m²).

49 No funcionamento do empreendimento ou atividade haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas anaeróbios.

50 No funcionamento do empreendimento ou atividade haverá geração de esgotos ou demais resíduos líquidos, com tratamento através de sistemas aeróbios.

51 O esgoto gerado proveniente do funcionamento do empreendimento será lançado na rede pública de coleta e tratamento da concessionária local.

52 O funcionamento do empreendimento representará um pólo gerador de ocupação desordenada ou exercerá uma pressão sobre os recursos florestais, principalmente no que concerne ao desmatamento.

53 Poderá causar transtornos à atividade produtiva já consolidada localizada contígua a área proposta. 54 Poderá causar qualquer outro transtorno, não citado anteriormente, as comunidades das áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

Operação (Risco ambiental efetivo do empreendimento) Sim Não 55 Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, sem o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

56 Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, sem o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno não há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

57 Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, com o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

58 Durante o funcionamento do empreendimento haverá liberação de efluentes gasosos a atmosfera, provenientes da queima de combustíveis fósseis ou biomassa, com o uso de dispositivos de retenção de partículas (filtros) ou tratamento dos gases, sendo que no entorno não há residência (s). Este fator não se aplica a empreendimentos rodoviários.

59 Para o funcionamento do empreendimento é utilizado recursos naturais tais como: argila, areia, lenha ou água. 60 Para o funcionamento do empreendimento é utilizado recursos naturais, tais como: argila, areia, lenha, água quando há alternativas sustentáveis.

61 Durante a operação do empreendimento invariavelmente/efetivamente ocorrerá: erosões, voçoroca ou ravinas, com consequente assoreamento de cursos d'água.

62 A operação do empreendimento gera poluição sonora, sem adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno há residência (s).

63 A operação do empreendimento gera poluição sonora, sem adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno não há residência (s). 64 A operação do empreendimento gera poluição sonora, contudo, o projeto contempla adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno há residência (s).

65 A operação do empreendimento gera poluição sonora, contudo, o projeto contempla adoção de dispositivos de contenção acústica e no entorno não há residência (s).

66 O funcionamento do empreendimento ocasionará a morte ou o afugentamento da fauna. 67 Haverá a emissão de ondas eletromagnéticas ou qualquer produto radioativo.

Dados para classificação do Porte Atividades Parâmetro Unidade Quantidade

68 Aeródromos e Aeroportos Extensão da pista km 69 Distrito Industrial - Infraestrutura Área de intervenção ha 70 Edificações Área de intervenção m² 71 Estabilização de Encostas Extensão m 72 Execução de Estrada Extensão km 73 Extração Mineral Convencional Área ha 74 Pavimentação de ramal Extensão km 75 Pavimentação de estrada Extensão km

Page 56: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

Governo do Estado do Acre

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC DIRETORIA DE GESTÃO TÉCNICA - DGT

DIVISÃO DE INFRAESTRUTURA - DINFRA

Rua Rui Barbosa, 135, Centro, Rio Branco, Acre Fone Fax: (68) 224-5694/224 5497 E-mail: [email protected]/Home page: www.seiam.ac.gov.br

76 Pontes Extensão m 77 Porto Fluvial Área m² 78 Pousadas, Resorts, Motéis, Hotéis e similares Número de ocupantes Ocupantes 79 Rampa de acesso a Rio navegável Área m² 80 Termoelétricas/Geração de energia Capacidade de Geração MW 81 Urbanização de avenidas Extensão km 86 Urbanização de Bairros e demais áreas Área ha 87 Usinas de Asfalto Produção ton/hora

• No preenchimento da coluna quantidade, quando os dados sofrerem variação ao longo do tempo, deverá ser adotado o valor que represente a situação mais desfavorável do ponto de vista ambiental, isto é, o maior valor.

Responsável pelas informações 88 Nome completo: 89 CPF:

90 Cargo/Função: 91 Telefone:

92 Local e data:

Assumo serem verdadeiras as informações fornecidas acima, sob pena de sofrer as sanções previstas em lei, e ainda, estou ciente que qualquer informação equivocada ou omissiva acarretará em prejuízos no trâmite do licenciamento ambiental da atividade, sobretudo no que diz respeito à celeridade processual.

93 Assinatura:

Page 57: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

CRONOLOGIA PARA CUMPRIMENTO AMBIENTAL/SALVAGUARDAS DAS OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA C.1 C.2 C.3

A. Planejamento: - Projeto conceitual (ou básico, conforme o caso). - Ficha Ambiental.

CONSULTA AO IMAC sobre o processo de licenciamento adequado para o projeto (completo ou simplificado, ou dispensa de licenciamento). NOTA: Quando o empreendimento for de menor impacto e a legislação não exigir EIA/RIMA, deverá ser preparado um Relatório Ambiental Simplificado – RAS, conforme TR do IMAC e incorporando os aspectos das salvaguardas ambientais e sociais do Banco relevantes para o empreendimento que não estiverem contemplados no TR. O RAS deve fornecer uma descrição sucinta do tipo e porte do empreendimento e analisar as alternativas de concepção, localização, tecnológicas e de técnicas construtivas previstas, fornecendo recomendações para a adaptação/modificação do projeto técnico e justificando a alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental, econômico, urbanístico e social. O RAS deve identificar os prováveis impactos gerados sobre as áreas de influência direta e indireta, em todas as etapas do empreendimento, desde a execução das obras até a operação, indicando também as medidas mitigadoras para os impactos identificados. As pessoas afetadas pelo empreendimento devem ser informadas e ouvidas quanto às medidas mitigadoras.

B.3. Dispensa de licenciamento: - Verificação das salvaguardas ambientais e sociais acionadas pela intervenção/obra. - Preparação do Projeto Básico (ou Executivo, conforme o caso), incorporando eventuais ajustes recomendados pela Ficha Ambiental.

B.2. Licenciamento ambiental simplificado: - Verificação das salvaguardas ambientais e sociais acionadas pela intervenção/obra. - Preparação de RAS focado na intervenção (TR do IMAC + salvaguardas BIRD). - Preparação do Projeto Básico (ou Executivo, conforme o caso), incorporando eventuais ajustes recomendados pelo RAS. - Obtenção da Licença Ambiental Única – LAU ou Autorização Ambiental.

B.1. Licenciamento ambiental: - Verificação das salvaguardas ambientais e sociais acionadas pela intervenção/obra. - Preparação de EIA/RIMA ou RAS, a critério do IMAC, focado na intervenção (não é uma tese de pós-graduação), incorporando as salvaguardas ambientais e sociais do Banco que forem acionadas pela intervenção e que normalmente não são inteiramente contempladas por esses estudos, como por exemplo: manejo de pragas, reassentamento involuntário, segurança de barragens, patrimônio cultural físico. - Preparação do Projeto Básico, incorporando eventuais ajustes recomendados pelo EIA/RIMA ou RAS. - Obtenção da Licença Prévia - LP.

Page 58: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

C.1. Licitação / Execução: - Preparação do Projeto Executivo. - Preparação do Plano de Gestão Ambiental (PGA) da intervenção, com planos específicos para mitigação/correção dos impactos, baseados nos Marcos de Salvaguarda do PROACRE (avaliação ambiental e PGA do PROACRE, marcos sociais e indígenas, reassentamento involuntário, manejo de pragas) que forem relevantes para a intervenção. Alguns desses planos operam só durante a implantação das obras, outros continuam durante a operação da estrutura que foi instalada. Exemplos: plano de comunicação; plano ambiental (ex.: para monitorar cumprimento do Manual Ambiental e Social de Obras, recompor vegetação, monitorar qualidade do corpo d’água receptor, outras medidas); plano de reassentamento da obra; entre outros planos que forem relevantes ou necessários. - Cumprimento das eventuais condicionantes da LP. - Obtenção da Licença de Instalação – LI.

C.2. Licitação / Execução: - Preparação do Projeto Executivo (caso não tenha sido preparado em B.2). - Preparação do Plano de Gestão Ambiental (PGA) da intervenção, com planos específicos para mitigação/correção dos impactos, baseados nos Marcos de Salvaguarda do PROACRE (avaliação ambiental e PGA do PROACRE, marcos sociais e indígenas, manejo de pragas, reassentamento involuntário) que forem relevantes para a intervenção Ver C.1. - Cumprimento das eventuais condicionantes da LAU ou Autorização Ambiental.

C.3. Licitação / Execução: - Preparação do Projeto Executivo (caso não tenha sido preparado em B.3). - Preparação do Plano de Gestão Ambiental (PGA) da intervenção, com planos que forem relevantes para a intervenção (minimamente, com planos para: monitorar o cumprimento do Manual Ambiental e Social de Obras, recomposição do local da obra e plano de comunicação) Ver C.1.

D.1. Operação, manutenção e monitoramento: - Cumprimento das eventuais condicionantes da LI. - Obtenção da Licença de Operação – LO e dispensa de outorga pelo IMAC ou outorga de uso da água (ANA), quando for o caso. - Implantação/continuação da execução dos planos do PGA relevantes para essa etapa.

D.2/D.3. Operação, manutenção e monitoramento: - Obtenção da dispensa de outorga (IMAC) ou outorga de uso da água (ANA), quando for o caso. - Implantação/continuação da execução dos planos do PGA relevantes para essa etapa.

Page 59: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO

ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL DA ATIVIDADE

DE OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA/ADUTORA

1. Descrição da Atividade:

Licenciamento Ambiental / Atividade de Obras de Infra-estrutura/Adutora.

A Autorização Ambiental e uma Licença mais simplificada tendo somente uma fase.

O Órgão tem o prazo de 60 (sessenta) dias, após a formalização do pedido, para entrega da Licença desde que os documentos apresentados estejam de acordo e não haja nenhum impedimento para a realização da atividade.

A retirada da Licença é feita na Central de Atendimento com o Protocolo de Abertura do Processo ou o Documento de Identificação do Empreendedor.

2. Documentação Necessária para obter a Autorização Ambiental

a. Autorização Ambiental

Item Para Solicitação da Autorização Ambiental - AA

1. DB Requerimento de solicitação da Autorização Ambiental – Modelo IMAC

Prefeituras

2. DB CNPJ

3. DB Diploma de Posse

4. DB CPF representante legal

5. DB RG representante legal

6. DB Comprovante de Endereço do representante legal

Órgãos Públicos

7. DB CNPJ

8. DB Decreto de Nomeação do representante legal

9. DB CPF representante legal

10. DB RG representante legal

11. DB Comprovante de Endereço do representante legal

12. DB Ficha de Atualização Cadastral – FAC

Page 60: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO

ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

13. DB Contrato Social

14. DB Cópia de documento de titularidade da área, acompanhado de certidão recente (trinta dias) do Cartório de Imóveis, ou Decreto de Desapropriação da Área publicado em Diário Oficial do Estado ou comprovação de utilização legal da área;

15. * Procurador

16. DB RG

17. DB CPF

18. DB Comprovante de Endereço

19. DB Procuração Publica registrada em Cartório

Documentos Técnicos

20. DB Projeto de Engenharia, contendo: Planta de Cortes, Planta de Detalhes, Planta de localização (contendo a ETA, elevatórias, adutoras, reservatórios, ponto de captação e coordenadas geográficas),

dimensionamento.

Obs.: Apresentar em forma impressa e digital com no máximo 8 (oito) megabytes e nomenclatura com caracteres alfanuméricos (sem caracteres especiais ou acentuação);

21. DB ART de elaboração do Projeto de Engenharia

22. DC Orçamento Descritivo Obs.: Apresentar em forma impressa e digital com no máximo 8 (oito) megabytes e nomenclatura com caracteres alfanuméricos (sem caracteres especiais ou acentuação);

23. DC Cronograma Físico-Financeiro

24. DB Memorial de cálculo do Projeto Público de Água. Obs.: Apresentar em forma impressa e digital com no máximo 8 (oito) megabytes e nomenclatura com caracteres alfanuméricos (sem caracteres especiais ou acentuação);

25. DC ART de elaboração do Memorial de cálculo;

26. DB Croqui de acesso à propriedade

27. DC Cópia da Licença Ambiental da ETA - Estação de Tratamento de Água a qual está relacionada.

28. DC Cópia de Autorização Ambiental para supressão de vegetação, se for o caso.

29. DC Cópia da Licença ou Autorização Ambiental da área fornecedora de areia e de material para aterro, se for o caso

30. DC Caso seja detectada a existência de sitio arqueológico, apresentar projeto de resgate ou medidas mitigadoras para proteção, devidamente autorizadas ou aprovadas pelo IPHAN, bem como, no seu entorno;

31. DC Caso a área do empreendimento esteja próximo a área indígena ou de interesse da FUNAI (raio de até 10 km), apresentar documento de anuência da FUNAI;

32. DC Caso o local do empreendimento esteja dentro de Unidade de Conservação Ambiental ou na sua zona de amortecimento (raio de até 10 km), apresentar documento de anuência do órgão gestor/conselho gestor municipal, estadual ou federal.

OBSERVAÇÃO: Leia com atenção a Legenda/Nota

Legenda

Page 61: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO

ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

DB - Documento Básico (documento imprescindível para protocolar o requerimento, sua falta implicará no indeferimento do pedido)

DC – Documento Complementar (documento que depende de análise técnica e poderá ser solicitado após a formalização do processo) .

Notas

O requerimento da Licença posterior, não isenta o requerente da apresentação dos documentos que deveriam ter sido apresentados quando da solicitação da Licença anterior;

Cópia(s) de documento(s) deve(m) ser apresentada(s) acompanhada(s) do original para que seja(m) autenticada(s) pelo Servidor do IMAC, ou autenticada(s) em Cartório;

Outro(s) documento(s) poderá(ão) ser solicitado(s), de acordo com a especificidade/complexidade da atividade a ser desenvolvida;

Na necessidade de apresentar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Plano de Manejo ou outros documentos do gênero, sugerimos procurar o CREA ou o Conselho da respectiva classe para indicar profissionais habilitados;

Apresentar o EIA/RIMA em 05 (cinco) cópias impressa e digital; os demais Estudos Ambientais em 03 (três) copias impressa e digital;

O croqui do empreendimento poderá ser elaborado pelo interessado sem a necessidade de contratação de profissionais, desde que atenda orientações do IMAC

O Responsável Técnico deverá informar seu nome, titulação e nº do registro profissional junto ao seu respectivo órgão de classe, na ART.

Quando o Processo de APAT (Plano de Manejo Florestal Sustentado) todas as copias de documentos deverão estar autenticadas em cartório;

Por motivo de força legal, os técnicos deste Instituto NÃO PODEM elaborar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Planos de Manejo e etc;

Se o empreendedor for entrar direto com a Licença de Operação o mesmo terá que providenciar toda a documentação básica da Licença Previa e Licença de Instalação

Dúvidas quanto ao preenchimento ou apresentação de documentos, procurar o Departamento/Divisão de Licenciamento Ambiental do IMAC para maiores esclarecimentos;

3. Formulários para Preenchimento

Requerimento para Autorização Ambiental - AA

Page 62: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

Governo do Estado do Acre

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497 E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão social ou nome: Nome Fantasia: CNPJ/CPF: ______________________________________ Inscrição estadual: _______________________________

Endereço (Rua, Av. Rod. Etc.): __________________________________________________________________No/km: ________________________________________________________________________________________________

Complemento:___________________________________________________________________________________ Bairro/localidade: _________________________________

Município: ______________________________ UF: _____ CEP: ____________________ Telefone: ( ) _____________________________________Fax: ( )______ - __________ Caixa Postal: ____________ E-mail:____________________________________________ 2. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 2.1 – A área do empreendimento abrange outros municípios? [ ] NÃO [ ] SIM (Se sim, informar):_______________________________________________________________________________________ 2.2 – A área do empreendimento abrange outros estados? [ ] NÃO [ ] SIM (Se sim, informar):_______________________________________________________________________________________

3. USO DE RECURSO HÍDRICO

3.1 – O empreendimento faz uso ou intervenção em recurso hídrico? [ ]NÃO [ ]SIM

3.2 – Utilização do Recurso Hídrico é/será exclusiva de Concessionária Local? [ ]NÃO [ ]SIM

3.3 - O Empreendimento está localizado em área rural? [ ] SIM(preencha abaixo) [ ] NÃO (passe para o item 3.5)

3.4 – A propriedade possui regularização de reserva legal (Termo de Compromisso ou Averbação)? [ ] SIM[ ] NÃO

3.5 – Haverá necessidade de nova supressão/intervenção neste empreendimento? [ ] SIM [ ] NÃO

Informar: [ ] nativa [ ] plantada [ ] nativa e plantada

3.6 – Ocorrerá supressão/intervenção em Área de Preservação Permanente (APP)? [ ] NÃO [ ] SIM

3.7 - Sistemas para Tratamento de água para abastecimento:

3.8 - População total urbana atual: ______________habitantes

3.9- População atendida: Início de projeto ___________ habitantes. Final de projeto____________ habitantes.

3.10- Horizonte do projeto (ano) ___________

3.11- Q7,10 – Vazão mínima média do manancial________ (l/s)

3.12- Q1 - Vazão de água tratada ________ (l/s)

3.13- Tipo de tratamento proposto ___________________________________________________________________________

4. Dados da Captação

4.1- Tipo de atividade: ( ) industrial ( ) serviço/comércio ( ) agrícola ( ) doméstico ( ) lazer ( )

4.2 – Curso d'água________________________________________________________________________________

4.3 – Bacia Hidrográfica:___________________________________________________________________________

4.4 – Coordenadas Geográficas: Latitude_______________________ Longitude;______________________________

4.5 – Nº de tanques para armazenamento:___________Capacidade de armazenamento:________________________

Page 63: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

Governo do Estado do Acre

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497 E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

4.6 – Valores atuais:

Vazão máxima captada:______________m³/h _____________ h/dia ______________dia/mes______________

Vazão média diária captada:___________m³/h _____________h/dia ______________dia/mes______________

Valores futuros: previsão para ( ) 05 anos ( ) 10 anos

Vazão máxima a ser captada:_________m³/h_______________h/dia_______________dia/mes______________

Vazão média diária captada:__________m³/h_______________h/dia_______________dia/mes______________

5. Sazonalidade na captação da água

Período (meses) Vazão Máxima (m³/h)

Tempo de Captação (h/dia)

Vazão Média (m³/h)

Período de uso (dia/mês)

6. Dados de adução (para a captação futura)

Adução por recalque__________________________________________________________________________

Diâmetro e material da adutora__________________________________________________________________

Comprimento e desnível geométrico da adutora:____________________________________________________

Número de conjuntos de moto-bombas:___________________________________________________________

Características dos conjuntos moto-bombas:

Nº Vazão nominal (m³/h)

Altura manométrica (m.c.a)

Marca bomba Modelo/tipo bomba

Rotação (rpm) Potência do motor (cv)

Rotação do motor (rpm)

Page 64: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

Governo do Estado do Acre

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497 E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

6.6 – Informar esquema de funcionamento das bombas (nº de reservas; ligação em paralelo ou em série) Adução por gravidade:____________________________________________________________________________

Diâmetro e material da adutora_____________________________________________________________________

Comprimento e desnível geométrico total da adutora:____________________________________________________

Tipo e localização da estrutura/equipamento de controle de vazão:__________________________________________

Obs.: Apresentar em forma impressa e digital com no máximo 8 (oito) megabytes e nomenclatura com caracteres

alfanuméricos (sem caracteres especiais ou acentuação).

DECLARO PARA OS DEVIDOS FINS, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS ACIMA SÃO

VERDADEIRAS, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE CIVIL E/OU CRIMINAL.

___/___/___ _________________________________ / ____________________________ / ____________________

data Nome legível e assinatura do responsável pelo preenchimento vínculo com a empresa

Page 65: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 450 - Centro – Fone: (68) 3224-5497 CEP. 69.900-120 - Rio Branco - Acre - Brasil

E-mail: [email protected]

1/3

O presente termo de referência tem como objetivo principal a orientação para elaboração de Relatório Ambiental Simplificado - RAS, a ser apresentado pelos empreendedores ao Instituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC, para regulamentar/instruir os processos de licenciamento de Sistemas de Tratamento de Água para Abastecimento Público. 1. Informes Gerais

1.1 O Relatório Ambiental Simplificado - RAS deverá ser elaborado por equipe

multidisciplinar habilitada, independente do proponente do projeto, e responsável tecnicamente pelos estudos apresentados, devendo constar no documento nome, currículo, assinatura, registro no respectivo Conselho Profissional, e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), de cada profissional e da empresa;

1.2 De acordo com as características e a localização do empreendimento, o IMAC

poderá solicitar as informações complementares que julgar necessárias para avaliação da proposta e preparação do parecer técnico, bem como dispensar do atendimento às exigências constantes deste documento, que a seu critério, não sejam aplicáveis.

2. Descrição Do Empreendimento

2.1 Justificar o empreendimento proposto, quanto ao aspecto da alternativa técnica

adotada, do ponto de vista ambiental; 2.2 Indicar o número de habitantes atendidos e qual a projeção populacional para o

período de alcance do projeto; 2.3 Apresentar caracterização do manancial de abastecimento tais como:

a) justificativa da escolha do manancial, setores, zonas, bairros beneficiados pelo empreendimento;

b) características físicas, químicas e bacteriológicas da água; c) nos casos de mananciais superficiais: vazões máximas, médias e mínimas

previstas, obtidas a partir de séries históricas, quando possível; d) nos casos de mananciais subterrâneos: vazão (ões) máxima (s) de explotação,

indicando zona(s) de influência do(s) poço(s) e a(s) profundidade(s) do(s) nível(s) dinâmico(s) do(s) aqüífero(s);

e) Lay-out geral do empreendimento, localizando os pontos de captação, vazão prevista;

f) Caracterização física e química dos resíduos gerados e informações sobre poluentes potenciais utilizados no sistema de tratamento de água;

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO – RAS, REFERENTE AO

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Page 66: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 450 - Centro – Fone: (68) 3224-5497 CEP. 69.900-120 - Rio Branco - Acre - Brasil

E-mail: [email protected]

2/3

g) Quantificação e destinação final dos resíduos gerados pelo sistema de tratamento de água;

h) Condições de manutenção e operação do sistema; i) Disponibilidade de área para eventual implantação de unidade(s)

complementar(res) do sistema e para futuras ampliações; j) Estimativa dos custos de implantação do(s) empreendimento; k) No caso de implantação de adutoras, informar:

. Traçado básico, indicando a faixa de domínio e pontos críticos como travessias de vias e cursos d’água;

. Usos do solo e cobertura vegetal existente na faixa de domínio; . Localização de pontos de descarga, dispositivos de segurança e outros.

* Nos casos de barragens para captação apresentar ainda:

• Carta topográfica detalhada em escala adequada com localização do empreendimento e demais instalações;

• área de inundação; • cotas máximas, mínimas e médias; • vazão do vertedouro; • Descrição do tipo de vertedouro; • vazão remanescente no curso d'água a jusante da barragem; • estimativa de vida útil do reservatório, considerando estimativas

sazonais e de longo prazo, inclusive com informações sobre a sedimentação de partículas e formação de cone de dejeção;

• bacia de captação; • Relacionar, quando existente, as espécies de peixes com migrações

sazonais (piracema), indicando as espécies e os períodos de deslocamento para montante e para jusante;

• Quando detectada a presença de migrações, conforme indicado acima, especificar a(s) alternativa(s) técnica(s) que será(ão) implantada(s) pelo empreendedor para possibilitar o processo migratório de peixes.

3. Diagnóstico Ambiental Da Área De Influência a) Caracterizar a área de influência do empreendimento, com uma descrição da

situação social, econômica e ambiental da área. Recomenda-se o uso de mapas como recurso ilustrativo;

b) Apresentar informações básicas sobre os itens abaixo: . bacia hidrográfica e sub-bacia(s) em que se insere o empreendimento; . vazão média, máxima e mínima do corpo receptor dos resíduos gerados no sistema de tratamento de água; . principais usos da água a montante e a jusante do ponto de captação; . vias de acesso (condições de pavimentação, conservação, sinalização e tráfego); . serviço de infra-estrutura existentes no município (água, luz, esgoto, limpeza urbana, drenagem, transporte, etc);

Page 67: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 450 - Centro – Fone: (68) 3224-5497 CEP. 69.900-120 - Rio Branco - Acre - Brasil

E-mail: [email protected]

3/3

. principais usos do solo (residencial, industrial, comercial, serviços, agricultura, pecuária, atividades extrativistas, recreacionais e turísticas, patrimônios históricos e arqueológicos, etc.); . assentamentos populacionais urbanos e rurais, apresentando os quantitativos de população e eventuais áreas de expansão urbana, industrial e/ou turística; . ocorrência de linha de transmissão, oleodutos, gasodutos e de atividades industriais significativas citando nome e tipo de atividade; . programas ou projetos previstos que possam causar impactos sociais, econômicos e ambientais na área de influência do empreendimento; . existência de eventual(ais) área(s) sujeita(s) a inundações no entorno do local do sistema de abastecimento de água; . necessidade de desapropriação na área da(s) unidade(s) constituinte(s) do sistema de abastecimento de água;

4. Identificação Dos Impactos Ambientais Identificação e descrição dos prováveis impactos ambientais positivos e negativos; diretos e/ou indiretos; locais e/ou regionais; imediatos, de médio e longo prazos; estratégicos, temporários ou permanentes; cíclicos, cumulativos, e sinérgicos; reversíveis ou irreversíveis, bem como sua distribuição social, para cada alternativa, na fase de operação, sobre os meios físico, biótico e antrópico. 4.1 Medidas Mitigadoras Deverão ser informados as medidas, equipamentos ou procedimentos de natureza preventiva ou corretiva, que serão utilizados para evitar os impactos ambientais negativos sobre os fatores ambientais físicos, bióticos e antrópicos, ou reduzir a sua magnitude, na fase de operação do empreendimento, especificando o seu custo e avaliando sua eficiência. 4.2 Plano de acompanhamento e monitoramento • monitoramento da vazão do manancial a jusante e a montante do ponto de

captação; • monitoramento do nível do lençol freático na zona de influência direta da captação,

nos casos de mananciais subterrâneos; • monitoramento do sistema de tratamento e disposição final dos resíduos gerados

nos sistemas de abastecimento de água; • monitoramento da qualidade da água do corpo receptor do sistema de

abastecimento, a jusante do ponto de lançamento; • acompanhamento dos impactos nas condições de saúde da população atendida

pelo empreendimento. 5.0 Conclusões 6.0 Referências Bibliográficas

Page 68: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 450 - Centro – Fone: (68) 3224-5497 CEP. 69.900-120 - Rio Branco - Acre - Brasil

E-mail: [email protected]

4/3

Obs.: Apresentar em forma impressa e digital com no máximo 8 (oito) megabytes e nomenclatura com caracteres alfanuméricos (sem caracteres especiais ou acentuação)

Page 69: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA REFERENTE AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA

O presente termo de referência tem como objetivo principal a orientação a elaboração de Plano de Controle Ambiental PCA, a ser apresentado pelos empreendedores ao Instituto de Meio Ambiente do Acre - IMAC, para instruir os processos de licenciamento de sistema de abastecimento de água. Para efeito deste formato são considerados sistemas de abastecimento de água: sistemas de captação, adução e estação de tratamento de água (ETA).

1. INFORMES GERAIS 1.1 O Plano de Controle Ambiental - PCA deverá ser elaborado por equipe

multidisciplinar habilitada, independente do proponente do projeto, e responsável tecnicamente pelos estudos apresentados, devendo constar no documento nome, currículo, assinatura, registro no respectivo Conselho Profissional, e a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), de cada profissional e da empresa.

1.2 O PCA deverá ser apresentado em, no mínimo, 03(três) vias no formato digital e

físico, obedecendo as diretrizes propostas neste documento.

1.3 O IMAC encaminhará cópia do PCA aos órgãos públicos que tiverem relação com

o projeto, informando e orientando quanto ao prazo para manifestação. 1.4 De acordo com as características e a localização do empreendimento, o IMAC

poderá solicitar as informações complementares que julgar necessárias para avaliação da proposta e preparação do parecer técnico, bem como dispensar do atendimento às exigências constantes deste documento, que a seu critério, não sejam aplicáveis

2. DIRETRIZES GERAIS 2.1 O PCA deverá analisar todas as alternativas de concepção, de localização,

tecnológicas, de traçado e de técnicas construtivas previstas, justificando a alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico.

2.2 Deverão ser pesquisados os possíveis impactos gerados sobre a área de

influência, em todas as etapas do empreendimento, desde a execução de obras até a operação, incluindo as ações de manutenção.

2.3 Deverão ser pesquisados os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos;

primários e secundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos,

Page 70: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

cumulativos e sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes; reversíveis e irreversíveis, bem como sua distribuição social, para cada alternativa.

2.4 Deverá ser analisada a compatibilização com a legislação ambiental federal,

estadual e municipal incidente sobre o empreendimento e sua área de influência, com indicação das limitações administrativas impostas pelo poder público.

3. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PCA 3.1 Caracterização do empreendedor

• Nome, razão social e endereço para correspondência;

• Inscrição Estadual e C.G.C;

• Nome, endereço, telefone e fax do responsável pelo empreendimento;

• Nome, endereço, telefone e fax do responsável pelo licenciamento.

3.2 Caracterização geral do empreendimento

• Apresentação dos objetivos ambientais e sociais do projeto, bem como sua compatibilização com os sistemas de abastecimento de água existentes e planejados, e com os demais planos, programas e projetos setoriais existentes ou previstos na área de influência do empreendimento (ex: Plano Diretor de Abastecimento de Água).

• Apresentação do histórico e nacionalidade das tecnologias empregadas, relacionando os empreendimentos similares existentes em outras localidades.

• Apresentação das alternativas de mananciais, inclusive os subterrâneos, de concepção de traçado, tecnológicas e construtivas estudadas, justificando a alternativa escolhida e os parâmetros de projeto adotados, sob os aspectos técnico, econômico e ambiental e ainda, sua compatibilização com a Lei de Uso e Ocupação do Solo e demais regulamentos dos municípios. 3.3 Descrição do empreendimento

Deverá ser apresentada a localização do projeto, em escala adequada, indicando, na área de influência direta e, nos projetos de sistemas de captação, na Área de Proteção do Manancial:

• uso e a ocupação atual do solo;

• os setores, zonas ou bairros beneficiados pelo empreendimento;

Page 71: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

• os corpos d'água e seus usos;

• a cobertura vegetal;

• os assentamentos populacionais, os equipamentos urbanos e de lazer;

• as vias de acesso.

3.4 Memorial descritivo

Deverá ser apresentado o Memorial Descritivo do empreendimento contendo, no mínimo, as seguintes informações:

• concepção, dimensionamento preliminar e características técnicas dos elementos do sistema;

• área e população atendidas, e período de alcance do empreendimento;

• descrição e cronograma detalhados das etapas de implantação;

• previsão de ampliação do sistema;

• descrição dos sistemas operacionais, identificando as entidades responsáveis pela operação e manutenção do sistema;

• estimativa dos custos de implantação; * Nos casos de barragens para captação apresentar ainda:

• área de inundação;

• cotas máximas e mínimas;

• vazão do vertedouro;

• vazão remanescente no curso d'água a jusante da barragem;

• programa de remoção da vegetação na área a ser inundada;

• estimativa de vida útil do reservatório;

3.4.1 Complentações nos casos de ETA’s

• localização, dimensionamento, sistema de coleta e disposição final dos resíduos da ETA;

• especificação, quantidade e local de armazenamento dos produtos químicos utilizados para o tratamento da água.

Deverá ser apresentada caracterização e justificativa da escolha do manancial selecionado, em relação aos seguintes aspectos:

• condições de proteção do manancial, especialmente quanto à cobertura vegetal e pressão de ocupação urbana;

• características físico-químicas e bacteriológicas do manancial;

• vazões máxima, média e mínima, obtidas a partir de séries históricas, sempre que possível, nos casos de mananciais superficiais;

Page 72: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

• vazões de explotação e características hidrodinâmicas dos aqüíferos, indicando a zona de influência dos poços e a profundidade do nível dinâmico do aquífero e das câmaras de bombeamento, nos casos de mananciais subterrâneos.

3.4.2 Representações gráficas do sistema (em escala adequada):

• layout das unidades indicando a distribuição das áreas destinadas às diferentes unidades e componentes do sistema, inclusive pátios de serviços e manobras, faixas de proteção, pontos de geração, armazenamento e destinação final de resíduos (incluindo os lodos gerados no processo de produção);

• localização das áreas previstas para ampliação e implantação de unidades complementares ao sistema, etc;

• detalhes das estruturas de captação;

• traçado dos sistemas de adução indicando a faixa de domínio e as possíveis interferências com sistemas viários, cursos d'água e com outros sistemas ou equipamentos urbanos.

Deverão ser apresentadas, no mínimo, as seguintes informações sobre a etapa

de execução de obras:

• descrição das ações para limpeza do terreno, remoção da vegetação e movimentos de terra;

• localização e dimensionamento preliminar das atividades a serem desenvolvidas no canteiro de obras (alojamentos, refeitórios, serralheria, depósitos, oficina mecânica, etc);

• descrição dos equipamentos e técnicas construtivas que serão empregadas nas escavações, nos movimentos de terra, no assentamento de tubulações, etc;

• origem e estimativa da mão de obra empregada;

• localização e caracterização das áreas de empréstimo e bota-fora.

3.5 Etapas de operação

Deverão ser apresentadas, no mínimo, as seguintes informações sobre a etapa de operação:

• vazão, frequência e duração estimada das descargas de fundo dos reservatórios de barragens;

• procedimentos e frequência das operações de descarga das adutoras;

• procedimentos operacionais da unidade de destinação final dos resíduos gerados na ETA;

• procedimentos operacionais e programas de manutenção;

• qualificação e estimativa da mão de obra.

Page 73: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

3.6 Área de influência

Definição, justificativa e mapeamento, em escala adequada, da área geográfica a ser afetada pelo projeto, considerando as bacias ou sub-bacias hidrográficas e a área atendida pelo empreendimento, detalhando a área de incidência direta dos impactos, incluindo, nos casos de sistemas de captação, a Área de Proteção do Manancial.

3.7 Diagnóstico ambiental da Área de influência

Completa descrição e análise dos fatores ambientais físicos, bióticos e antrópicos, e suas interações, de modo a caracterizar a qualidade ambiental da área de influência antes da implantação do projeto, considerando, pelo menos os seguintes aspectos:

3.7.1 meio físico

• localização e caracterização da qualidade dos mananciais selecionados quanto no mínimo aos seguintes parâmetros: alcalinidade, pH, temperatura, oxigênio dissolvido (OD), DBO, DQO, óleos e graxas, cor, turbidez, amônia, coliformes fecais e totais;

• usos da água nos cursos d'água, em especial a montante do ponto de captação;

• caracterização do clima, indicando as temperaturas máximas, mínimas e médias, os índices pluviométricos, a velocidade e a direção predominante dos ventos;

• caracterização geológica e pedológica, especialmente quanto à susceptibilidade à erosão.

3.7.2 meio biótico

• mapeamento e caracterização da cobertura vegetal, ressaltando as Áreas de Preservação Permanente, as Unidades de Conservação e as espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem como as de interesse comercial (contextualização regional);

• descrição e caracterização da fauna, ressaltando as espécies endêmicas ou de interesse comercial (contextualização regional).

3.7.3 meio antrópico

• caracterização geral do município quanto às condições sociais e econômicas da população, principais atividades econômicas, serviços de infra-estrutura, equipamentos urbanos, sistema viário e de transportes;

• delimitação, em escala adequada, das áreas de expansão urbana, industrial e turística e dos principais usos do solo: residencial, comercial, industrial, de recreação, turístico,

Page 74: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

agrícola, pecuária e atividades extrativas, bem como dos equipamentos urbanos e elementos do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e cultural;

• caracterização econômica e social da população urbana e rural, destacando aquela beneficiada pelo empreendimento;

• taxa de crescimento demográfico e vegetativo da população total, urbana e rural e projeção para o período de alcance do empreendimento;

• dimensionamento preliminar e caracterização econômica e social da população a ser removida bem como indicação dos locais propostos para reassentamento;

• levantamento, localização e caracterização das fontes de poluição do manancial, de origem doméstica e industrial;

• identificação, em planta, das interferências do projeto com sistemas viários e de transportes, linhas de transmissão de energia, oleodutos, gasodutos, minerodutos, locais de disposição final de resíduos urbanos, etc;

• caracterização das condições de saúde da população quanto às principais doenças endêmicas e sua área de incidência.

3 IMPACTOS AMBIENTAIS Identificação e descrição dos prováveis impactos ambientais positivos e negativos; diretos e indiretos; locais e regionais; imediatos, de médio e longo prazos; estratégicos, temporários e permanentes; cíclicos, cumulativos, e sinérgicos; reversíveis e irreversíveis, bem como sua distribuição social, para cada alternativa, nas fases de execução de obras e operação, sobre os meios físico, biótico e antrópico, com ênfase nos seguintes:

4 fase de execução de obras

• impactos sobre a população, decorrentes da instalação das obras e das atividades desenvolvidas no canteiro, em especial os incômodos provocados por ruídos, poluição do ar vibrações sonoras e do solo, e tráfego pesado;

• impactos das interferências das obras nos sistemas de infra-estrutura e nos equipamentos urbanos;

• impactos dos movimentos de terra sobre o lençol freático, a estabilidade dos solos e as fundações das edificações vizinhas às obras;

• impactos dos movimentos de terra nos corpos d'água a jusante das obras, principalmente quanto ao assoreamento;

• impactos sociais, econômicos e culturais da desapropriação de imóveis e da remoção de população.

5 fase de operação

• impactos sobre as condições de saúde da população atendida;

• impactos no comportamento hidráulico do corpo d'água;

Page 75: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

• impactos sobre o nível do lençol freático na zona de influência direta da captação, nos casos de mananciais subterrâneos;

• impactos das restrições de uso a montante da captação;

• impactos das operações de descarga das adutoras;

• impactos das descargas de fundo dos reservatórios de barragens;

• impactos da operação das unidades de destinação final dos resíduos gerados nas ETA’s;

• impactos na paisagem, principalmente nos casos de reservatórios de barragens e ETA’s;

• Determinação da magnitude e da importância dos impactos, identificando os indicadores de impacto adotados, os critérios, os métodos e as técnicas utilizadas;

• Síntese conclusiva dos impactos ambientais mais significativos, positivos e negativos, previstos em cada fase do projeto, incluindo o prognóstico da qualidade ambiental na área de influência, nos casos de adoção do projeto na alternativa selecionada, e na hipótese de sua não implementação, determinando e justificando os horizontes de tempo considerados.

6 Medidas Mitigadoras Deverão ser informadas as medidas, equipamentos ou procedimentos de natureza preventiva ou corretiva, que serão utilizados para evitar os impactos ambientais negativos sobre os fatores ambientais físicos, bióticos e antrópicos, ou reduzir a sua magnitude, em cada fase do empreendimento, especificando o seu custo e avaliando sua eficiência, com ênfase nas seguintes:

• medidas de redução das interferências e incômodos das obras na população;

• medidas de recuperação e recomposição paisagística das áreas de empréstimo e bota-fora;

• medidas de controle de erosão, estabilização e recuperação paisagística dos taludes;

• medidas para minimização dos impactos decorrentes da desapropriação de imóveis e remoção da população;

• medidas e/ou dispositivos para garantir a vazão mínima do manancial, a jusante do ponto de captação;

• medidas de redução dos impactos gerados pelas descargas das adutoras;

• medidas de controle dos impactos gerados pelas descargas de fundo dos reservatórios de barragens;

• medidas de controle decorrentes dos resíduos gerados nas ETAs;

• medidas e/ou dispositivos para prevenção de acidentes, especialmente nos casos de barragens e ETAs, incluindo faixas de segurança e disciplinamento do uso do solo no entorno do empreendimento;

• medidas de redução dos impactos na paisagem, principalmente nos casos de barragens e ETA’s.

Page 76: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE - IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120 Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

7 Plano de acompanhamento e monitoramento

• monitoramento da vazão do manancial a jusante do ponto de captação;

• monitoramento do nível do lençol freático na zona de influência direta da captação, nos casos de mananciais subterrâneos;

• monitoramento do sistema de tratamento e disposição final dos resíduos gerados nas ETAs;

• monitoramento da qualidade da água do corpo receptor dos resíduos da ETA, a jusante do ponto de lançamento;

• acompanhamento dos impactos nas condições de saúde da população atendida pelo empreendimento.

8 Conclusões 9 Referência Bibliográfica Obs.: Apresentar em forma impressa e digital com no máximo 8 (oito) megabytes e nomenclatura com caracteres alfanuméricos (sem caracteres especiais ou acentuação)

Page 77: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120

Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

1

Sistema de Saneamento Simplificado

1. Descrição da Atividade:

Licenciamento Ambiental / Obra de Infraestrutura / Construção Civil / Sistema de Saneamento Simplificado.

O licenciamento Ambiental de Obras de Sistema de Saneamento Simplificado, no Estado do Acre, está pautado principalmente nos critérios e diretrizes estabelecidos pelas Resoluções CONAMA nº 357 de 17 de Março de 2005 e CONAMA nº 430 de 13 de Maio de 2011, assim como nas demais legislações correlatas. As obras de Infraestrutura de Sistema de Saneamento Simplificado estarão sujeitas ao procedimento de licenciamento ambiental simplificado denominado Licença Ambiental Única (LAU), que é uma Licença que tem uma única fase, compreendendo a localização, instalação e operação, foi justificado pela lei estadual n° 2.156/2009.

A Licença Ambiental Única (LAU) dá viabilidade ambiental; permite a realização dos serviços de limpeza do terreno, exceto supressão de vegetação, a qual será autorizada, caso haja, por procedimento específico, movimentação de terra, e instalação da estrutura necessária à execução dos projetos referentes às edificações e infraestrutura; assim como o funcionamento do empreendimento.

A retirada da Licença é feita na Central de Atendimento com o Protocolo de Abertura do Processo ou o Documento de Identificação do Empreendedor.

2. Documentação Necessária para obter a Licença

Licença Ambiental Única – Sistema de Saneamento Simplificado (LAU)

1. DB Requerimento de Solicitação da Licença Ambiental Única (LAU) específico para Sistema de Saneamento Simplificado (anexo I);

2. DB Publicação do pedido da Licença Ambiental Única no Diário Oficial do Estado e jornal de circulação diária (Modelo Resolução CONAMA nº 06/86 – anexo II );

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente;

Pessoa Jurídica:

4. DB Contrato Social ou Declaração de Firma Individual;

5. DB CNPJ;

6. DB FAC - Ficha de Atualização Cadastral – SEFAZ;

7. DB CPF representante legal;

8. DB RG representante legal;

Page 78: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120

Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

2

9. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Prefeituras:

10. DB CNPJ;

11. DB Diploma de Posse;

12. DB CPF representante legal;

13. DB RG representante legal;

14. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Demais Órgãos Públicos:

15. DB CNPJ;

16. DB Decreto de Nomeação do representante legal;

17. DB CPF representante legal;

18. DB RG representante legal;

19. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Procurador:

20. DB RG;

21. DB CPF;

22. DB Comprovante de Endereço;

23. DB Procuração Publica registrada em cartório;

Documentação Técnica:

24. DB Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário contendo: Planta Baixa, Planta de Cortes, Planta de Detalhes, acompanhada de ART, dimensionamento do Sistema de Tratamento de Esgoto e projeto da Estação Elevatória de Esgoto - EEE ou Estação de Tratamento de Esgoto - ETE (com todas as justificativas e considerações técnicas adotadas).

25. DB Projeto de Rede de Drenagem de águas pluviais, que contemple a captação, infiltração e ponto de lançamento adequados dessas águas;

26. DB Planta de Situação que contemple no mínimo: delimitação da área, arruamento, delimitação, número de ligações domiciliares, os cursos d’água existentes nas adjacências da área proposta, áreas de preservação permanente – APP, Unidades de Conservação e Terras Indígenas (devidamente cotadas em relação ás áreas de intervenção).

27. DB Carta imagem, em escala apropriada da área de intervenção do Sistema de Saneamento Simplificado.

Page 79: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120

Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

3

28. DB Cronograma físico e financeiro;

29. DB Orçamento Descritivo ou descrição dos serviços com quantitativos;

30. DB Certidão de Viabilidade de Uso e Ocupação do Solo da ETE e da EEE, expedida pelo município de acordo com o Plano Diretor, Plano de Diretor de Esgotamento Sanitário ou com a lei orgânica do município;

31. DB Certidão de Viabilidade Técnica expedida pela concessionária de água e esgoto;

32. DB Descrição da coleta, acondicionamento e disposição adequada dos resíduos sólidos;

33. DB Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário do canteiro de obras, contendo: Planta Baixa, Planta de Cortes, Planta de Detalhes;

34. DB ART do responsável pela elaboração do projeto do sistema de tratamento de esgoto do canteiro de obras;

35. DB Dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto sanitário do canteiro de obras, contendo: justificativas e parâmetros adotados, sobretudo considerando o período da obra que contenha o maior número de operários;

36. DC Cópia de Autorização Ambiental para supressão de vegetação, caso haja;

37. DC Caso seja detectada a existência de sitio arqueológico, apresentar projeto de resgate ou medidas mitigadoras para proteção, devidamente autorizadas ou aprovadas pelo IPHAN, bem como no entorno;

38. DC Caso a área do empreendimento esteja próximo a área indígena ou de interesse da FUNAI (raio de até 10 km), apresentar documento de anuência da FUNAI;

39. DC Caso o local do empreendimento esteja dentro de Unidade de Conservação Ambiental de domínio da União, do Estado ou Municípios, ou em sua zona de amortecimento (raio de até 3 km), apresentar documento de anuência do órgão gestor/conselho gestor municipal, estadual ou federal.

40. DC Após a implantação do empreendimento, o empreendedor deverá apresentar um relatório técnico consolidado das obras de infraestrutura, e das medidas mitigadoras implantadas, durante a fase de construção, acompanhado de registro fotográfico.

41. DC Após o início do funcionamento do sistema, enviar laudo físico – químico – biológico do efluente tratado que constem no mínimo os seguintes parâmetros: D.B.O, D.Q.O, O.D., Coliformes fecais e totais, temperatura, P.H., e óleos e graxos.

42. DC Caso a obra não seja operada pela instituição executora, deverá ser apresentado documentos comprobatórios da entrega da obra para a concessionária de saneamento local.

OBSERVAÇÃO: Leia com atenção a Legenda/Nota

Page 80: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120

Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

4

Legenda

� DB - Documento Básico (documento imprescindível para protocolar o requerimento, sua falta implicará no indeferimento do pedido)

� DC – Documento Complementar (documento que depende de análise técnica e poderá ser solicitado após a formalização do processo)

Notas

� Cópia(s) de documento(s) deve(m) ser apresentada(s) acompanhada(s) do original para que seja(m) autenticada(s) pelo Servidor do IMAC, ou autenticada(s) em Cartório;

� Outro(s) documento(s) poderá(ão) ser solicitado(s), de acordo com a especificidade/complexidade da atividade a ser desenvolvida;

� O Responsável Técnico deverá informar seu nome, titulação e nº do registro profissional junto ao seu respectivo órgão de classe, na ART.

� Por motivo de força legal, os técnicos deste Instituto NÃO PODEM elaborar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Planos de Manejo e etc;

� Dúvidas quanto ao preenchimento ou apresentação de documentos, procurar o Departamento/Divisão de Licenciamento Ambiental do IMAC para maiores esclarecimentos;

3. Cobrança do Licenciamento

Em todas as etapas do Licenciamento Ambiental Único – LAU, existe a cobrança do custo:

•••• Custos de vistoria técnica Varia de acordo com: - Distância entre o local em análise, e a sede do IMAC; - Tipo de transporte a ser utilizado pelos técnicos no deslocamento; - Quantidade de técnicos x dias necessários para avaliação do empreendimento.

•••• Custos do licenciamento - Porte do empreendimento (pequeno, médio ou grande) - Grau de degradação (impacto ambiental – baixo, médio e alto) - Documentação fotográfica.

4. Formulários para Preenchimento

•••• Requerimento para Licenciamento

•••• Termo de Referência.

Page 81: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120

Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

5

Anexo I

REQUERIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE LICENÇA AMBIENTAL ÚNICA DE SISTEMA DE SANEAMENTO SIMPLIFICADO

Identificação do Requerente

01 Razão Social/Nome 02 CNPJ/CPF

03 Telefone (DDD – número)

04 Endereço

05 Bairro 06 Município/UF 07 CEP

08 Nome para contato 09 Cargo 10 Telefone p/ contato

Características do Empreendimento

11 Tipo de atividade: 12 Dimensões da área (m²):

13 – População projetada atendida pelo sistema.

14 Coordenadas Geográficas da área:

15 Endereço da atividade (com ponto de referência):

17 Características topográficas locais:

18 Cobertura vegetal predominante:

19 Recursos hídricos:

Responsáveis pelas informações

20 Nome completo: 21 CPF:

22 Cargo/Função: 23 Telefone:

24 Local e data:

Assumo sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras.

25 Assinatura:

Page 82: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa, 135 - Centro –- Rio Branco - Acre - Brasil /CEP. 69.900-120

Fone Fax: (068) 224-5694 / 224 5497

E-mail: [email protected] / Home page: www.seiam.ac.gov.br

6

ANEXO II

MODELO DE PUBLICAÇÃO

1- MODELO PARA PUBLICAÇÃO DO REQUERIMENTO DA LICENÇA, EM PERIÓDICO E DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO.

(Nome da Empresa – sigla)

Torna público que requereu (ou recebeu, conforme o caso) do Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC, a Licença Ambiental Única – LAU, para (atividade e local).

Page 83: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Sistema de Esgotamento Sanitário

1. Descrição da Atividade:

Licenciamento Ambiental / Obra de Infraestrutura / Esgotamento Sanitário / Sistema de Esgotamento Sanitário.

É dividida em três fases: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), sendo que a Licença de Operação (LO) deverá ser renovada.

A Licença Prévia (LP) dá viabilidade ambiental para elaboração de projetos referentes à implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (rede coletora, estação de tratamento de esgoto – ETE, estação elevatória de esgoto – EEE, emissários e interceptores).

A Licença de Instalação (LI) autoriza inicio dos serviços de limpeza, terraplanagem, drenagem, edificações, pavimentação e obras complementares referentes à implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário.

A Licença de Operação (LO) afirma que os projetos foram elaborados e executados atendendo as medidas mitigadoras, compensatórias e a legislação ambiental pertinente a atividade de permitindo o funcionamento do Sistema de Esgotamento Sanitário.

O Órgão tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias, após a formalização do pedido, para entrega da Licença desde que os documentos apresentados estejam de acordo e não haja nenhum impedimento para a realização da atividade.

A retirada da Licença é feita na Central de Atendimento com o Protocolo de Abertura do Processo ou o Documento de Identificação do Empreendedor.

2. Documentação Necessária para obter a Licença

a. Licença Prévia

1. DB Requerimento de Solicitação da Licença Prévia (modelo IMAC);

2. DB Publicação do pedido da Licença Prévia no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo Resolução CONAMA nº 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente

Pessoa Física:

4. DB RG;

5. DB CPF;

6. DB Comprovante de Endereço;

Pessoa Jurídica:

7. DB Contrato Social ou Declaração de Firma Individual;

Page 84: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

8. DB CNPJ;

9. DB FAC - Ficha de Atualização Cadastral – SEFAZ;

10. DB CPF representante legal;

11. DB RG representante legal;

12. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Prefeituras

13. DB CNPJ;

14. DB Diploma de Posse;

15. DB CPF representante legal;

16. DB RG representante legal;

17. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Demais Órgãos Públicos

18. DB CNPJ;

19. DB Decreto de Nomeação do representante legal;

20. DB CPF representante legal;

21. DB RG representante legal;

22. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Procurador

23. DB RG ;

24. DB CPF;

25. DB Comprovante de Endereço;

26. DB Procuração Pública registrada em cartório;

Documentação Técnica

27. DB Estudos preliminares, descrevendo a locação e o tipo do sistema de tratamento, evidenciando as vantagens e desvantagens da escolha adotada;

28. DB Localização com georreferenciamento da ETE e da EEE, descrevendo em cada caso se está alocada em APP;

29. DB Certidão de Viabilidade de Uso e Ocupação do Solo da ETE e EEE, de acordo com o Plano Diretor, Plano Diretor de esgotamento sanitário ou lei orgânica do município;

30. DB Certidão de Viabilidade Técnica expedida pela concessionária de água e esgoto;

Page 85: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

31. DB Planta de situação da área (escala 1:100.000), com elementos de reconhecimento, tais como: rio, córregos, lagos, aqüíferos, vilas, rodovias, estradas, ramais, unidades de conservação, terras indígenas;

32. DC Autorização Ambiental para intervenção em APP, nos termos da Resolução CONAMA nº 369/2006, caso haja;

33. DC Cópia de Autorização Ambiental para supressão de vegetação, caso haja;

34. DC Caso seja detectada a existência de sitio arqueológico, apresentar projeto de resgate ou medidas mitigadoras para proteção, devidamente autorizadas ou aprovadas pelo IPHAN, bem como no entorno;

35. DC Caso a área do empreendimento esteja próxima à área indígena ou de interesse da FUNAI (raio de até 10 km), apresentar documento de anuência da FUNAI;

36. DC Caso o local do empreendimento esteja dentro de Unidade de Conservação Ambiental de domínio do Estado ou Municípios, ou em sua zona de amortecimento (raio de até 10 km), apresentar documento de anuência do órgão gestor/conselho gestor municipal e estadual.

b. Licença de Instalação

1. DB Requerimento de solicitação da Licença de Instalação (modelo IMAC);

2. DB Publicação do pedido da Licença de Instalação no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo resolução do CONAMA n° 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente (modelo IMAC);

4. DC Publicação do recebimento da Licença Prévia no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo resolução do CONAMA n° 06/86);

Documentação Técnica

1. DB Documento de titularidade da área das edificações que compõem o sistema (ETE e EEE), ou Decreto de Desapropriação da Área publicado em Diário Oficial do Estado;

2. DB Projeto de engenharia de todo o sistema com memorial descritivo e dimensionamento da ETE;

3. DB ART do Projeto de engenharia;

4. DB Cronograma físico da obra;

5. DB Orçamento descriminado ou quantitativo descritivo de materiais;

6. DB Enquadramento do corpo receptor de acordo com a Resolução do CONAMA nº 357/05.

c. Licença de Operação

1. DB Requerimento de solicitação da Licença de Operação – LO (modelo IMAC);

2. DB Publicação do pedido da Licença Operação no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo da

Page 86: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Resolução do CONAMA nº 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente (modelo IMAC);

4. DC Publicação do recebimento da Licença de Instalação no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo resolução do CONAMA n° 06/86);

Documentação Técnica

1. DB Após a implantação do empreendimento, o empreendedor deverá apresentar um relatório técnico consolidado das obras de infraestrutura, e das medidas mitigadoras implantadas, durante a fase de construção, acompanhado de registro fotográfico;

2. DC Após o início do funcionamento do sistema, enviar laudo físico/químico/biológico do efluente tratado que constem, no mínimo, os seguintes parâmetros: DBO, DQO, OD, coliformes fecais e totais, temperatura, PH e óleos e graxos.

OBSERVAÇÃO: Leia com atenção a Legenda/Nota

Legenda

� DB - Documento Básico (documento imprescindível para protocolar o requerimento, sua falta implicará no indeferimento do pedido)

� DC – Documento Complementar (documento que depende de análise técnica e poderá ser solicitado após a formalização do processo)

Notas

� O requerimento da Licença posterior, não isenta o requerente da apresentação dos documentos que deveriam ter sido apresentados quando da solicitação da Licença anterior;

� Cópia(s) de documento(s) deve(m) ser apresentada(s) acompanhada(s) do original para que seja(m) autenticada(s) pelo Servidor do IMAC, ou autenticada(s) em Cartório;

� Outro(s) documento(s) poderá(ão) ser solicitado(s), de acordo com a especificidade/complexidade da atividade a ser desenvolvida;

� Na necessidade de apresentar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Plano de Manejo ou outros documentos do gênero, sugerimos procurar o CREA ou o Conselho da respectiva classe para indicar profissionais habilitados;

� Apresentar o EIA/RIMA em 05 (cinco) cópias impressa e digital, os demais Estudos Ambientais em 03 (três) copias impressa e digital;

� O croqui do empreendimento poderá ser elaborado pelo interessado sem a necessidade de contratação de profissionais, desde que atenda orientações do IMAC

� O Responsável Técnico deverá informar seu nome, titulação e nº do registro profissional junto ao seu respectivo órgão de classe, na ART.

� Quando o Processo de APAT (Plano de Manejo Florestal Sustentado) todas as copias de documentos deverão estar autenticadas em cartório;

� Por motivo de força legal, os técnicos deste Instituto NÃO PODEM elaborar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Planos de Manejo e etc;

� Dúvidas quanto ao preenchimento ou apresentação de documentos, procurar o Departamento/Divisão de Licenciamento Ambiental do IMAC para maiores esclarecimentos;

3. Cobrança do Licenciamento

Para cada fase do Licenciamento Ambiental (Licença Prévia, Licença de Instalação, Licença de Operação e Licença de Operação – Renovação) existe a cobrança do custo:

•••• Custos de vistoria técnica

Page 87: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Varia de acordo com: - Distância entre o local em análise, e a sede do IMAC; - Tipo de transporte a ser utilizado pelos técnicos no deslocamento; - Quantidade de técnicos x dias necessários para avaliação do empreendimento.

•••• Custos do licenciamento - Porte do empreendimento (pequeno, médio ou grande) - Grau de degradação (impacto ambiental – baixo, médio e alto) - Documentação fotográfica.

4. Formulários para Preenchimento

•••• Requerimento para Licenciamento

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença Prévia

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença de Instalação

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença de Operação

•••• Termo de Referência

•••• Cadastro Para Sistema de Esgotamento Sanitário

Page 88: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Licenciamento Ambiental de Urbanização de Bairros e demais áreas Níveis 2, 3 e 4

1. Descrição da Atividade:

Licenciamento Ambiental / Obra de Infraestrutura / Assentamentos Humanos / Urbanização de Bairros e demais áreas.

A Licença Ambiental Única é uma Licença mais simplificada tendo somente uma fase.

A Licença Ambiental Única (LAU) dá viabilidade ambiental, autoriza início dos serviços de limpeza, terraplanagem, drenagem, saneamento, pavimentação, edificação e obras complementares referentes à Urbanização de Bairros.

O Órgão tem o prazo de 60 (sessenta) dias, após a formalização do pedido, para entrega da Licença desde que os documentos apresentados estejam de acordo e não haja nenhum impedimento para a realização da atividade.

A retirada da Licença é feita na Central de Atendimento com o Protocolo de Abertura do Processo ou o Documento de Identificação do Empreendedor.

2. Documentação Necessária para obter a Licença

a. Licença Ambiental Única

1. DB Requerimento de Solicitação da Licença Ambiental Única (modelo IMAC);

2. DB Publicação do requerimento da Licença Ambiental Única no Diário Oficial do Estado e Jornal de publicação diária local (Modelo Resolução CONAMA nº 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente;

Órgãos Públicos

4. DB CNPJ;

5. DB Decreto de Nomeação do representante legal ou Diploma de Posse;

6. DB CPF representante legal;

7. DB RG representante legal;

8. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Procurador

9. DB RG;

10. DB CPF;

11. DB Comprovante de Endereço;

Page 89: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

12. DB Procuração Pública registrada em cartório;

Documentação Técnica

13. DB Formulário constante no Anexo I da Portaria Normativa IMAC nº 07/2010 devidamente preenchido;

14. DB Descrição do empreendimento (contendo informações sobre quais os serviços previstos na urbanização);

15. DB Titularidade ou Decreto de desapropriação da(s) área(s) proposta(s) para implantar a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE e Estações Elevatórias de Esgoto – EEE;

16. DB Planta de situação da área (em escala compatível com as dimensões da área), com elementos de reconhecimento, tais como: rios, córregos, nascentes, lagos, rodovias, estradas e ruas;

17. DB Certidão de Viabilidade de Uso e Ocupação do Solo, expedida pelo município, de acordo com o Plano Diretor ou lei orgânica do município;

18. DB Certidão de Viabilidade Técnica expedida pela concessionária de água e esgoto;

19. DB Projeto Urbanístico;

20. DB ART do responsável pela elaboração do projeto Urbanístico;

21. DB Cronograma Físico;

22. DB Orçamento discriminado ou quantitativo descritivo de materiais;

23. DB Descrição da coleta, acondicionamento e disposição adequada dos resíduos da construção civil;

24. DB Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário, contendo: Planta Baixa, Planta de Cortes e Planta de Detalhes;

25. DB Dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto sanitário, contendo: justificativas e parâmetros adotados;

26. DB ART do responsável pela elaboração do projeto do sistema de tratamento de esgoto;

27. DB Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário do canteiro de obras, contendo: Planta Baixa, Planta de Cortes, Planta de Detalhes;

28. DB ART do responsável pela elaboração do projeto do sistema de tratamento de esgoto do canteiro de obras;

29. DB Dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto sanitário, contendo: justificativas e parâmetros adotados, sobretudo considerando o período da obra que contenha o maior número de operários;

30. DC Caso esteja previsto intervenção em APP, apresentar projeto de recuperação de APP;

31. DC Caso esteja previsto intervenção em APP, apresentar Licença do Órgão Ambiental Municipal, nos termos da Resolução CONAMA nº 369/06;

32. DC Cópia de Licença Ambiental Única para supressão de vegetação, caso haja;

33. DC Caso seja detectada a existência de sitio arqueológico na área de influência direta do empreendimento, apresentar licença do órgão competente (FEM ou IPHAN);

34. DC Caso a área do empreendimento esteja próxima à área indígena ou de interesse da FUNAI (raio de até 10 km),

Page 90: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

apresentar documento de anuência da FUNAI.

OBSERVAÇÃO: Leia com atenção a Legenda/Nota

Legenda

� DB - Documento Básico (documento imprescindível para protocolar o requerimento, sua falta implicará no indeferimento do pedido)

� DC – Documento Complementar (documento que depende de análise técnica e poderá ser solicitado após a formalização do processo)

Notas

� O requerimento da Licença posterior, não isenta o requerente da apresentação dos documentos que deveriam ter sido apresentados quando da solicitação da Licença anterior;

� Cópia(s) de documento(s) deve(m) ser apresentada(s) acompanhada(s) do original para que seja(m) autenticada(s) pelo Servidor do IMAC, ou autenticada(s) em Cartório;

� Outro(s) documento(s) poderá(ão) ser solicitado(s), de acordo com a especificidade/complexidade da atividade a ser desenvolvida;

� Na necessidade de apresentar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Plano de Manejo ou outros documentos do gênero, sugerimos procurar o CREA ou o Conselho da respectiva classe para indicar profissionais habilitados;

� Apresentar o EIA/RIMA em 05 (cinco) cópias impressa e digital, os demais Estudos Ambientais em 03 (três) copias impressa e digital;

� O croqui do empreendimento poderá ser elaborado pelo interessado sem a necessidade de contratação de profissionais, desde que atenda orientações do IMAC.

� O Responsável Técnico deverá informar seu nome, titulação e nº do registro profissional junto ao seu respectivo órgão de classe, na ART.

� Quando o Processo de APAT (Plano de Manejo Florestal Sustentado) todas as cópias de documentos deverão estar autenticadas em cartório;

� Por motivo de força legal, os técnicos deste Instituto NÃO PODEM elaborar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Planos de Manejo e etc;

� Dúvidas quanto ao preenchimento ou apresentação de documentos procurar o Departamento/Divisão de Licenciamento Ambiental do IMAC para maiores esclarecimentos;

3. Cobrança do Licenciamento

Para cada fase do Licenciamento Ambiental (Licença Prévia, Licença de Instalação, Licença de Operação e Licença de Operação – Renovação) existe a cobrança do custo:

•••• Custos de vistoria técnica Varia de acordo com: - Distância entre o local em análise, e a sede do IMAC; - Tipo de transporte a ser utilizado pelos técnicos no deslocamento; - Quantidade de técnicos x dias necessários para avaliação do empreendimento.

•••• Custos do licenciamento - Porte do empreendimento (pequeno, médio ou grande). - Grau de degradação (impacto ambiental – baixo, médio e alto). - Documentação fotográfica.

4. Formulários para Preenchimento

•••• Requerimento para Licenciamento

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença Prévia

Page 91: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença de Instalação

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença de Operação

Page 92: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Licenciamento Ambiental de Urbanização de Bairros e demais áreas Níveis 5 e 6

1. Descrição da Atividade:

Licenciamento Ambiental / Obra de Infraestrutura / Assentamentos Humanos / Urbanização de Bairros e demais áreas.

É dividida em três fases: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), sendo que a Licença de Operação (LO) deverá ser renovada.

A Licença Prévia (LP) dá viabilidade ambiental para elaboração de projetos referentes à Urbanização de Bairros.

A Licença de Instalação (LI) autoriza o início dos serviços de limpeza, terraplanagem, drenagem, saneamento, pavimentação, edificação e obras complementares referentes à Urbanização de Bairros.

A Licença de Operação (LO) é emitida quando os projetos e as medidas mitigadoras e compensatórias adotadas para a Urbanização do Bairro foram executas de forma satisfatória atendendo às normas e legislação ambiental vigente.

O Órgão tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias, após a formalização do pedido, para entrega da Licença desde que os documentos apresentados estejam de acordo e não haja nenhum impedimento para a realização da atividade.

A retirada da Licença é feita na Central de Atendimento com o Protocolo de Abertura do Processo ou o Documento de Identificação do Empreendedor.

2. Documentação Necessária para obter a Licença

a. Licença Prévia

1. DB Requerimento de Solicitação da Licença Prévia (modelo IMAC);

2. DB Publicação do pedido da Licença Prévia no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Mod. Resolução CONAMA 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente;

Órgãos Públicos

4. DB CNPJ;

5. DB Decreto de Nomeação do representante legal ou Diploma de Posse;

6. DB CPF representante legal;

7. DB RG representante legal;

8. DB Comprovante de Endereço do representante legal;

Page 93: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Procurador

9. DB RG;

10. DB CPF;

11. DB Comprovante de Endereço;

12. DB Procuração Pública registrada em cartório;

Documentação Técnica

13. DB Formulário constante no Anexo I da Portaria Normativa IMAC nº 07/2010 devidamente preenchido;

14. DB Descrição do empreendimento (contendo informações sobre quais os serviços previstos na urbanização);

15. DB Planta de situação da área (em escala compatível com as dimensões da área), com elementos de reconhecimento, tais como: rios, córregos, nascentes, lagos, rodovias, estradas e ruas;

16. DB Certidão de Viabilidade de Uso e Ocupação do Solo, expedida pelo município, de acordo com o Plano Diretor ou lei orgânica do município;

17. DB Certidão de Viabilidade Técnica expedida pela concessionária de água e esgoto;

18. DC Caso esteja previsto intervenção em APP, apresentar projeto de recuperação de APP;

19. DC Caso esteja previsto intervenção em APP, apresentar Autorização do Órgão Ambiental Municipal, nos termos da Resolução CONAMA nº 369/06;

20. DC Cópia de Licença Ambiental Única para supressão de vegetação, caso haja;

21. DC Caso seja detectada a existência de sitio arqueológico na área de influência direta do empreendimento, apresentar autorização do órgão competente (FEM ou IPHAN);

22. DC Caso a área do empreendimento esteja próxima à área indígena ou de interesse da FUNAI (raio de até 10 km), apresentar documento de anuência da FUNAI.

b. . Licença de Instalação

1. DB Requerimento de solicitação da Licença de Instalação (modelo IMAC);

2. DB Publicação do pedido da Licença de Instalação no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo resolução do CONAMA n° 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente;

4. DC Publicação do recebimento da Licença Prévia no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo resolução do CONAMA n° 06/86);

Documentação Técnica

5. DB Titularidade ou Decreto de desapropriação da(s) área(s) proposta(s) para implantar a Estação de

Page 94: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

Tratamento de Esgoto – ETE e Estações Elevatórias de Esgoto – EEE;

6. DB Projeto Urbanístico;

7. DB ART do responsável pela elaboração do Projeto Urbanístico;

8. DB Cronograma Físico;

9. DB Orçamento discriminado ou quantitativo descritivo de materiais;

10. DB Descrição da coleta, acondicionamento e disposição adequada dos resíduos da construção civil;

11. DB Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário, contendo: Planta Baixa, Planta de Cortes e Planta de Detalhes;

12. DB Dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto sanitário, contendo: justificativas e parâmetros adotados;

13. DB ART do responsável pela elaboração do projeto do sistema de tratamento de esgoto;

14. DB Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário do canteiro de obras, contendo: Planta Baixa, Planta de Cortes, Planta de Detalhes;

15. DB Dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto sanitário, contendo: justificativas e parâmetros adotados, sobretudo considerando o período da obra que contenha o maior número de operários;

16. DB ART do responsável pela elaboração do projeto do sistema de tratamento de esgoto.

c. . Licença de Operação

1. DB Requerimento de solicitação da Licença de Operação (modelo IMAC);

2. DB Publicação do pedido da Licença Operação no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo da Resolução do CONAMA nº 06/86);

3. DC Comprovante de recolhimento da taxa de expediente (modelo IMAC);

4. DC Publicação do recebimento da Licença de Instalação no Diário Oficial e jornal de circulação diária (Modelo resolução do CONAMA n° 06/86);

Documentação Técnica

5. DB Após a implantação do empreendimento, o empreendedor deverá apresentar um relatório técnico consolidado das obras de infraestrutura, e das medidas mitigadoras implantadas, durante a fase de construção, acompanhado de registro fotográfico;

6. DC Nos casos de tratamento individual de esgoto sanitário, após o início do funcionamento do empreendimento, enviar laudo físico/químico/biológico do efluente tratado que constem, no mínimo, os seguintes parâmetros: DBO, DQO, OD, coliformes fecais, PH e óleos e graxos.

OBSERVAÇÃO: Leia com atenção a Legenda/Nota

Legenda

Page 95: ANEXO 6 Manual Ambiental e Social de Obrasdocuments.worldbank.org/curated/en/... · melhoria da qualidade de vida e saúde da população. 1 ASPECTOS LEGAIS E PROCEDIMENTOS GERAIS

GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

INSTITUTO DE MEIO AMBIENTE DO ACRE – IMAC

Rua Rui Barbosa nº. 135, Centro – Rio Branco-Acre - CEP: 69.900-120 Fone: (068) 3224-5497

E-mail: [email protected]

� DB - Documento Básico (documento imprescindível para protocolar o requerimento, sua falta implicará no indeferimento do pedido)

� DC – Documento Complementar (documento que depende de análise técnica e poderá ser solicitado após a formalização do processo)

Notas

� O requerimento da Licença posterior, não isenta o requerente da apresentação dos documentos que deveriam ter sido apresentados quando da solicitação da Licença anterior;

� Cópia(s) de documento(s) deve(m) ser apresentada(s) acompanhada(s) do original para que seja(m) autenticada(s) pelo Servidor do IMAC, ou autenticada(s) em Cartório;

� Outro(s) documento(s) poderá(ão) ser solicitado(s), de acordo com a especificidade/complexidade da atividade a ser desenvolvida;

� Na necessidade de apresentar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Plano de Manejo ou outros documentos do gênero, sugerimos procurar o CREA ou o Conselho da respectiva classe para indicar profissionais habilitados;

� Apresentar o EIA/RIMA em 05 (cinco) cópias impressa e digital, os demais Estudos Ambientais em 03 (três) copias impressa e digital;

� O croqui do empreendimento poderá ser elaborado pelo interessado sem a necessidade de contratação de profissionais, desde que atenda orientações do IMAC.

� O Responsável Técnico deverá informar seu nome, titulação e nº do registro profissional junto ao seu respectivo órgão de classe, na ART.

� Quando o Processo de APAT (Plano de Manejo Florestal Sustentado) todas as cópias de documentos deverão estar autenticadas em cartório;

� Por motivo de força legal, os técnicos deste Instituto NÃO PODEM elaborar RAS, PBA, RCA, PCA, EIA/RIMA, RAIAS, Projetos, Planos de Manejo e etc;

� Dúvidas quanto ao preenchimento ou apresentação de documentos procurar o Departamento/Divisão de Licenciamento Ambiental do IMAC para maiores esclarecimentos;

3. Cobrança do Licenciamento

Para cada fase do Licenciamento Ambiental (Licença Prévia, Licença de Instalação, Licença de Operação e Licença de Operação – Renovação) existe a cobrança do custo:

•••• Custos de vistoria técnica Varia de acordo com: - Distância entre o local em análise, e a sede do IMAC; - Tipo de transporte a ser utilizado pelos técnicos no deslocamento; - Quantidade de técnicos x dias necessários para avaliação do empreendimento.

•••• Custos do licenciamento - Porte do empreendimento (pequeno, médio ou grande). - Grau de degradação (impacto ambiental – baixo, médio e alto). - Documentação fotográfica.

4. Formulários para Preenchimento

•••• Requerimento para Licenciamento

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença Prévia

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença de Instalação

•••• Modelo Publicação do pedido da Licença de Operação