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1 ANEXO I - PROJETO BÁSICO ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas BR - Rodovia Federal BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento COEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente CGIRS Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos CH4 - Metano CO - Monóxido de carbono CO2 Dióxido de carbono CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente CMR - Central Municipal de Reciclagem CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CTF/APP - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais CTR Central de Tratamento de Resíduos CV Cavalo DBO Demanda bioquímica de oxigênio DQO Demanda química de oxigênio EE Estação elevatória EIA Estudo de Impacto Ambiental ETE Estação de Tratamento de Efluente H2 Gás hidrogênio H2S Sulfeto de hidrogênio HCN Cianeto de hidrogênio

ANEXO I PROJETO BÁSICO · 2019-12-09 · Sala de quadros elétricos em alvenaria singela de tijolo cerâmico, com dimensões internas iguais a 1,90 x 1,80 m. Na EE 2 há dois conjuntos

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ANEXO I - PROJETO BÁSICO

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

BR - Rodovia Federal

BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento

COEMA - Conselho Estadual do Meio Ambiente

CGIRS – Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

CH4 - Metano

CO - Monóxido de carbono

CO2 – Dióxido de carbono

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

CMR - Central Municipal de Reciclagem

CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

CTF/APP - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e/ou

Utilizadoras de Recursos Ambientais

CTR – Central de Tratamento de Resíduos

CV – Cavalo

DBO – Demanda bioquímica de oxigênio

DQO – Demanda química de oxigênio

EE – Estação elevatória

EIA – Estudo de Impacto Ambiental

ETE – Estação de Tratamento de Efluente

H2 – Gás hidrogênio

H2S – Sulfeto de hidrogênio

HCN – Cianeto de hidrogênio

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IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

LabSis - Laboratório Sismológico

NBR – Norma brasileira

NR - Norma Regulamentadora

O2 - Oxigênio

OD – Oxigênio dissolvido

PEAD - Polietileno de alta densidade

pH - potencial hidrogeniônico

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos

PV – Poços de visita

RCC – Resíduos da construção civil

RIMA – Relatório de Impacto Ambiental

RMS – Região Metropolitana de Sobral

Rsisne - Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil

RSS – Resíduos de Serviços de Saúde

SEFAZ – Secretária da Fazenda

SEMACE – Superintendência Estadual do Meio Ambiente

UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte

VMP - Valores Máximos Permissíveis

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS ESTRUTURAS

A crescente taxa de geração de resíduos sólidos é um dos problemas mais agravantes da

sociedade contemporânea, notadamente em função do crescimento urbano acelerado,

reforçado pelo acentuado consumo popularizado pela globalização da economia. O

reconhecimento dos distúrbios ambientais e das questões sociais associadas a destinação

inadequada do material descartado pela sociedade colocou a necessidade da regularização dos

serviços relacionados aos resíduos sólidos.

No entanto, a escassez de recursos financeiros e áreas acessíveis para a implantação de

estruturas que permitam a destinação ambiental e economicamente vantajosa desses resíduos,

dificulta a aplicação das normas atualmente vigentes no país para o setor.

No Estado do Ceará, uma das ações governamentais para fomentar essa área está sendo

implementada pelo Programa de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do

Jaguaribe e Vale do Acaraú, cujo Contrato de Empréstimo nº 2628/OC-BR fora assinado no

dia 02 de setembro de 2013, entre o Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria das

Cidades, e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que busca incrementar a

capacidade fiscal e institucional dos governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e

do Acaraú, para que possam ampliar sua capacidade de investimento no desenvolvimento

urbano, bem como contribuir para o desenvolvimento regional.

Com efeito, um dos maiores desafios para o desenvolvimento regional sustentável é a adoção

de práticas que permitam a gestão e o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos,

considerados como um dos maiores problemas ambientais do Estado do Ceará. É nesse

contexto que a Secretaria das Cidades prestou assessoria aos municípios e implantou um

conjunto de estruturas que permitem a melhoria na capacidade de gestão dos resíduos sólidos

nos municípios atendidos, dentre as quais aquelas cuja operação é objeto do presente Termo

de Referência: uma Central de Tratamento de Resíduos do Consórcio de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CTR CGIRS-RMS) e

seis Estações de Transbordo de Resíduos (ETR).

As obras destes equipamentos estão concluídas, assim, o Consórcio para a Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS) é o

responsável pela gestão e operação das estruturas e contratante dos serviços aqui

descriminados. Assim, o pagamento pelos serviços prestados pela empresa CONTRATADA

será feito diretamente pelo referido consórcio, com recursos oriundos dos municípios

proporcionais à quantidade de resíduos que cada um irá dispor na CTR.

O CGIRS-RMS é, atualmente, formado por 17 municípios na Região Vale do Acaraú, são

eles: Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Groaíras, Massapê, Graça, Meruoca,

Moraújo, Pacujá, Pires Ferreira, Reriutaba, Santana do Acaraú, Senador Sá, Sobral e Varjota.

De acordo com o IBGE, a população total era, em 2017, de mais de 470 mil habitantes e

gerava, aproximadamente, 390 toneladas de resíduos diariamente, mais de 140 mil toneladas

por ano. A FIGURA 1.1 a seguir apresenta os consórcios existentes no Ceará em 2018,

inclusive o CGIRS-RMS.

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FIGURA 1.1 – Consórcios intermunicipais de resíduos existentes no Ceará em 2018.

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1.1. SOBRE AS ESTRUTURAS DE QUE TRATA ESTE TERMO DE REFERÊNCIA

1.1.1. Central de Tratamento de Resíduos Regional Norte A Central de Tratamento de Resíduos do CGIRS-RMS (antiga Regional Norte) tem o objetivo

de prover o tratamento de resíduos especiais e a disposição final de rejeitos. Está localizada às

margens da CE-183, Estrada do Jordão, na zona rural do município de Sobral, distante

aproximadamente 6 km da sede em direção ao distrito do Jordão (FIGURA 1.2), nas

coordenadas UTM (Zona 24, Sul) 341.290m E e 9.592.412m N.

FIGURA 1.2 - Croqui de acesso à Central de Tratamento de Resíduos Regional Norte.

A CTR é formada pelas seguintes unidades: aterro sanitário para disposição de rejeitos,

unidade de tratamento de resíduos de serviço de saúde (RSS), unidade de tratamento de

resíduos da construção civil (RCC) e unidade de compostagem1, as quais estão espacializadas

na FIGURA 1.3 e serão brevemente apresentadas a seguir.

Aterro Sanitário para Disposição de Rejeitos Foram projetadas três trincheiras para recebimento de rejeitos durante uma vida útil de 20

anos (QUADRO 1.1). Todavia, encontra-se construída, atualmente, apenas a trincheira 1,

capaz de receber rejeitos durante os primeiros 10 anos.

QUADRO 1.1 - Capacidade de resíduos de cada trincheira, em projeto.

1 A Unidade de Compostagem não faz parte das estruturas objeto deste Termo de Referência.

PROJETADO

TRINCHEIRA 1 1ª ETAPA Cap.: 2.377.734 m³

TRINCHEIRA 22ª ETAPA

Cap.: 1.613.909 m³

TRINCHEIRA 3 Cap.: 1.375.665 m³

TOTAL 5.367.308 m³

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FIGURA 1.3 – Layout geral da Central de Tratamento de Resíduos do CGIRS-RMS (antiga Regional

Norte).

Com relação à estabilidade dos taludes nas áreas de corte e aterro do terreno, estes foram

projetados com a inclinação de 2:1 (dois metros na horizontal para cada metro na vertical). A

impermeabilização da base e dos taludes das trincheiras e lagoas da Estação de Tratamento de

Lixiviado utilizou geomembrana de PEAD (polietileno de alta densidade) sobre um solo

compactado, com as seguintes especificações:

a) Geomembrana Espessura: 2,0 mm

Densidade: 0,94 g/cm³ Resistência à tração no escoamento: 29 kN/m Deformação no escoamento: 12%

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Resistência à tração na ruptura: 53 kN/m

Deformação na ruptura: 700% Resistência ao rasgo: 249 N Resistência ao puncionamento: 640 N

b) Solo compactado As camadas impermeabilizantes de solo compactado foram executadas com controle

tecnológico de compactação, apresentando as seguintes características: Camadas compactadas com, no máximo, 20 cm de espessura;

Umidade em torno da umidade ótima (aproximadamente 2%) obtida no ensaio de

compactação com Proctor Normal; Densidade de, no mínimo, 98% da densidade máxima obtida no ensaio de

compactação com Proctor Normal; Coeficiente de permeabilidade de, no máximo, 10-6 cm/s.

Também foram construídos os sistemas abaixo descritos, fundamentais para a operação

adequada do aterro sanitário.

1. Sistema de coleta e recalque de lixiviado

O sistema de drenagem e remoção do lixiviado inicia-se no fundo das trincheiras através de

drenos de seção quadrada de 30 x 30 cm (secundários) e 40 x 40 cm (centrais), em ambos os

casos preenchidos com brita nº 4, em configuração no formato de “espinha de peixe”.

A fim de garantir um escoamento adequado, os drenos foram executados com inclinação

mínima de 1%. Para evitar a colmatação dos drenos, os mesmos têm sobre si uma manta de

geotêxtil.

Ao longo dos drenos, foi implantado tubo PEAD perfurado de 150 mm, que encaminhará o

lixiviado coletado a poços de visita (PV) em concreto de 1000 mm. Os poços de visita se

interligarão através de redes coletoras gravitacionais em tubo de PEAD DN 150 mm que,

consecutivamente, encaminhará o lixiviado gerado às estações elevatórias (EE1 ou EE2).

A EE2 reunirá todo lixiviado originado na trincheira 1 e recalcará os seus efluentes através de

emissários de recalque em tubo de PEAD DN 100 mm, até o sistema de tratamento de

lixiviado.

As estações elevatórias de lixiviado foram dimensionadas segundo orientações da NBR

12208 e são constituídas por:

Poço em concreto armado, com dimensões internas iguais a 2,40 x 2,00 m;

Caixa de manobra em concreto armado, com dimensões internas iguais a 2,40 x 1,50

m; Sala de quadros elétricos em alvenaria singela de tijolo cerâmico, com dimensões

internas iguais a 1,90 x 1,80 m.

Na EE 2 há dois conjuntos motor-bomba submersíveis portáteis (um reserva ou rodízio) com

potência nominal de 5,00 CV, vazão de 4,10 L/s e altura manométrica de 15,60 m. A EE2

também receberá o efluente da caldeira e autoclave da unidade de tratamento de resíduos de

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serviços de saúde (RSS).

A EE 3 foi projetada para lançar o esgoto do tanque de equalização (lagoa anaeróbia) para a

tubulação de mistura rápida e depois para o tanque de mistura lenta para promover a

floculação. A elevatória está implantada no fundo do tanque de equalização sobre uma base de

concreto. Para tanto, foram previstos dois conjuntos motor-bomba, sendo um reserva ou

rodízio, com potência nominal de 2,00 CV, vazão de 5,5 L/s e altura manométrica de 4,10 m.

A EE 4 foi projetada para recircular o lodo do decantador secundário do sistema de aeração

para o tanque de contato. Para tal, foram previstos dois conjuntos motor-bomba (um reserva

ou rodízio) de potência nominal de 3,00 CV, vazão de 7,3 L/s e pressão manométrica de 3,8

mpc.

A EE 5 foi projetada para lançar o efluente do decantador secundário do sistema de aeração e

dos leitos de secagem na câmara de carga da estação de polimento dos efluentes. Nessa, foram

previstos dois conjuntos motor-bomba (sendo um de reserva ou de rodízio) de potência

nominal de 5,00 CV, vazão de 8,40 L/s e altura manométrica de 7,60 m.

A EE 6 foi projetada com a finalidade de lançar água para a lavagem dos filtros de polimento.

A água a ser utilizada será proveniente do tanque de armazenamento de lixiviado tratado.

Assim, foram previstos dois conjuntos motor-bomba com potência nominal de 12,50 CV,

vazão de 52,30 L/s e altura manométrica de 7,57 m.

2. Sistema de Tratamento de Lixiviados

A Estação de Tratamento de Lixiviado conta com uma casa de operação própria e é composta

pelas seguintes etapas de tratamento:

a) Tratamento Preliminar: peneira estática e caixa de areia;

b) Tratamento Físico e Biológico: tanque de equalização e tratamento (lagoa anaeróbia) e

EE 2; c) Tratamento Físico-Químico:

Mistura rápida composta de tubulação com placa de orifício para lançamento

de produtos químicos, leite de cal para regularização de pH e coagulantes

(sulfato de alumínio / PAC) e auxiliar de floculação (polímero); Um tanque de mistura lenta; Decantador secundário;

Leito de secagem (será usado o mesmo do tratamento biológico – lodo

ativado).

d) Tratamento Biológico: tanque de aeração, decantador secundário, leito de secagem,

tanque de contato, EE 4 – Recirculação do lodo.

e) Polimento: EE 5 – Estação de Polimento, câmara de carga, filtro ascendente e

descendente, tanque de armazenamento do efluente tratado, EE 6 Lavagem dos Filtros,

Galpão previsão para membranas filtrantes.

A destinação final do efluente tratado será o lançamento no corpo receptor: um pequeno

riacho que corta o terreno dentro da Reserva Legal. Para tanto, foi construído um tanque de

armazenamento de esgoto tratado a partir do qual parte uma tubulação de extravasor -

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emissário final - em PVC de 150 mm.

3. Sistema de coleta e destinação de gases (Etapa Inicial de Operação)

A queima do biogás gerado pela decomposição do material aterrado será a solução adotada

nesse projeto, pelo menos durante os primeiros anos de operação, quando a geração de biogás

será relativamente pequena. Os gases poluentes emitidos pela decomposição da massa de

rejeitos aterrada serão captados por um conjunto de drenos verticais formados por tubos

perfurados. Em cada dreno será instalado uma tubulação que levará o biogás até a unidade de

queima, formada por um flare que converterá os gases em dióxido de carbono, reduzindo o

potencial poluidor destes, em especial do metano.

Os drenos, tubos de PEAD perfurado com diâmetro de 40 cm, atravessarão verticalmente a

massa de resíduos, desde a base até acima do topo da camada de cobertura final, permitindo,

assim, a sua captação, sem extração forçada, para posterior tratamento. Como proteção para

os orifícios dessas estruturas, deverão ser colocadas camadas de 10 cm de brita nº 4 ao redor

dos tubos, fixada por tela de aço galvanizado. Construídos sobre o sistema de drenagem de

lixiviado, o afastamento entre os drenos de gases está em torno de 50,0 m. Cumpre esclarecer

que o sistema de drenagem de gases deverá ser continuamente erguido na medida em que o

nível das células de resíduos aterrados aumentam. É importante salientar que, a partir da

última camada do maciço, até 0,70 m acima do recobrimento final, os tubos não deverão mais

conter orifícios.

A CONTRATADA encontrará até 1,0 m de altura de tubo PEAD vertical de 40 cm perfurado

em cada chaminé de drenagem dos gases, cabendo a ela continuar a construção durante a

vigência de seu contrato.

A rede coletora superficial e a planta de queima do biogás serão construídas em um segundo

momento da operação do aterro, segundo o interesse do CGIRS-RMS com a respectiva

alocação de recursos (e os procedimentos legais cabíveis), após o fechamento da primeira

camada de resíduos da trincheira 1, e deverá seguir os critérios definidos em projeto.

Unidade de Tratamento de RSS

O tratamento de resíduos de serviços de saúde dentro da CTR do CGIRS-RMS será feito em

unidade específica através de equipamento de autoclave cujo tratamento consiste em manter o

material contaminado em conjunto com o vapor de água, a elevadas temperaturas, durante um

período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um

nível que não constituam risco para a saúde pública.

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FIGURA 1.4 – Layout geral da Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde.

Depois de descontaminados, os RSS que foram sujeitos a autoclavagem serão

descaracterizados por trituração, armazenados em uma caçamba estacionária de 5 m3 e,

posteriormente, dispostos no aterro sanitário.

É um processo que consome bastante água e, por conseguinte, gera um grande volume de

esgoto, o qual será tratado na Estação de Tratamento de Lixiviados existente dentro da CTR.

No galpão da Unidade de RSS, existe um escritório e um banheiro para apoio nas atividades

diárias.

Unidade de Tratamento de RCC

O tratamento de resíduos de construção civil dentro da CTR do CGIRS-RMS consiste no

recebimento de RCC sem contaminação por outros tipos de resíduos, sob responsabilidade

dos geradores.

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FIGURA 1.5 – Layout geral da Unidade de Tratamento de Resíduos de Construção Civil.

Na unidade, deverão ocorrer os seguintes processos, resumidos na FIGURA 6:

a) Recebimento de material passível de ser beneficiado e reciclado como agregado

(material de classe A); a unidade de tratamento de resíduos da construção civil não

receberá os resíduos das classes B, C e D. b) Britagem ou trituração dos resíduos, etapa principal do processo de beneficiamento

dos RCC, onde o material é esmagado pelo britador de mandíbulas;

c) Após a granulagem, ou seja, a separação das frações, destinam-se os novos materiais

à área destinada a pilhas de agregados.

Na Unidade de RCC, existe uma casa de controle com banheiro com vestiário, área de

serviço, um almoxarifado e um escritório para apoio nas atividades diárias.

FIGURA 1.6 – Esquema representativo das principais etapas da Unidade de Tratamento de Resíduos de

Construção Civil.

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Estruturas de Apoio existentes na CTR do CGIRS-RMS.

Além das estruturas acima descritas, a CTR do CGIRS-RMS conta com equipamentos de

apoio destinados às atividades administrativas e de monitoramento necessárias ao seu

funcionamento pleno, as quais são brevemente apresentadas a seguir.

a) Guarita: localizada na entrada da CTR, tem como função controlar o acesso de

veículos e pessoas ao empreendimento. Sua área total construída é de 7,25 m²,

composta por cabine e banheiro, atendido por um sistema de esgoto simples composto

por uma caixa de inspeção, tanque séptico e sumidouro, conforme a NBR 7229; b) Casa de Controle: localizada vizinho à balança de 50 toneladas, também instalada,

tem o intuito de monitorar a quantidade de resíduos que ingressam na CTR. Sua área

total construída é de 9,66 m² e é composta por controle de pesagem e banheiro; c) Prédio da Administração: concentra as atividades atinentes à rotina administrativa da

CTR. Com área total construída de 114,66 m² é composto por: varanda, escritório, sala

de reunião, banheiro masculino e feminino, circulação, sala da gerência, vestiário

masculino, cozinha, almoxarifado e serviço; d) Estacionamento: para estacionar os veículos dos funcionários e visitantes da CTR, o

estacionamento possui 35 vagas, das quais 2 são reservadas para idosos e 3 para

deficientes físicos;

e) Oficina Mecânica: local de manutenção e de reparo das máquinas e veículos

utilizados na operação da CTR, além de abrigá-los. A área total construída é de 290,48

m² sendo constituída por: banheiro, oficina, borracharia, depósito e abrigo para

veículos e equipamento; f) Posto de Lavagem: local destinado à lavagem dos veículos envolvidos no transporte e

operação da CTR com o intuito de manter os padrões sanitários necessários e evitar a

contaminação decorrente dos resíduos transportados. A área total construída é de

181,24 m² sendo a estrutura composta por casa da bomba lavadora e plataforma de

lavagem, inclusive com um sistema de caixa retentora de areia, caixa separadora de

óleo e caixa coletora de óleo, de modo a evitar o lançamento impróprio desses

elementos na rede coletora e posteriormente na ETE; g) Casa de Apoio: a estrutura abrigará uma sala/ auditório com capacidade para 30

pessoas, um refeitório, vestiários e um pronto atendimento; h) Poços de captação de água bruta: há 02 (dois) poços para captação de água

subterrânea - um para atender à demanda do complexo administrativo e outro para a

Estação de Tratamento de Lixiviados, estações elevatórias de água bruta equipadas

com conjunto motor-bomba submerso, instalado no interior de um poço profundo, e

castelo d’água com capacidade volumétrica suficiente para atender 02 (dois) dias de

consumo das estruturas, ou seja, 30.640 litros de acordo com o dimensionamento do

projeto;

i) Poços de monitoramento de águas subterrâneas: há 07 (sete) poços piezômetros

distribuídos ao longo do terreno localizados nas cotas mais baixas e próximo a

elementos com maior risco potencial de contaminação do lençol freático; j) Sistema de tratamento de esgoto doméstico: a Estação de Tratamento de Esgoto está

localizada próximo ao Prédio de Administração e atende às estruturas de apoio/

administrativas; o tratamento é composto de três processos: o decanto-digestor, o filtro

anaeróbio e o lançamento do efluente nas valas de infiltração; k) Isolamento: todo o perímetro da CTR encontra-se isolado com cerca de 2,00 m de

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altura formada com 11 fios de arame farpado estruturados em estacas pré-moldadas de

concreto, além de um cinturão verde de 10 metros de largura.

1.1.2. Estações de Transbordo de Resíduos (ETRs)

As Estações de Transbordo de Resíduos são unidades complementares à CTR do CGIRS-

RMS e têm o objetivo de receber e armazenar temporariamente os resíduos provenientes da

coleta regular de municípios distantes mais de 20 km da CTR. Serão construídas 06 ETRs

localizadas nos municípios de Forquilha, Coreaú (na sede e no distrito de Ubaúna), Cariré,

Massapê e Pacujá, conforme FIGURA 1.7.

FIGURA 1.7 – Localização das Estações de Transbordo de Resíduos e rotas.

No QUADRO 1.2 estão descritos a localização das ETRs, as distâncias em relação à CTR

Regional Norte e os municípios que utilizarão cada uma delas.

ETR (município)

Endereço Coordenadas

UTM (24, ZSul) Municípios

atendidos Distância

ETR/CTR

Cariré Rodovia CE 253, km 330, CEP: 62184-

000. Nas proximidades da sede de Cariré 334473.1 E,

9564340 N Cariré, Groaíras e

Varjota 44,20

Coreaú

(sede)

Rodovia CE 240, km 145, CEP: 62160-

000. Nas proximidades da localidade

Cunhaçu dos Sales na ligação entre a

sede de Coreaú e o distrito de Araquém

311137.6 E,

9605231.9 N Coreaú, Alcântaras e

Moraújo 60,00

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Coreaú

(Ubaúna)

Rodovia BR 222, km 251, CEP: 62105-

000. Nas proximidades do distrito de

Ubaúna

313700.2 E,

9585453.0 N Frecheirinha e

Coreaú (Distritos) 40,70

Forquilha* No distrito industrial de Forquilha com o

seguinte CEP: 62115-000. Na sede de

Forquilha

358279.7 E,

9579938.3 N Forquilha e Sobral

(Distritos) 23,80

Massapê Rodovia CE 232, CEP: 62140-000.

Próximo ao cemitério de Massapê 349318.1 E,

9611089.9 N

Massapê, Meruoca,

Senador Sá e Santana

do Acaraú 29,00

Pacujá

Rodovia CE 445,km 20, CEP: 62180-

000. Nas proximidades da localidade de

Malhada Grande na ligação entre as

cidades de Reriutaba e Pacujá

315411.8 E,

9558272.9 N Pacujá, Reriutaba e

Pires Ferreira 72,30

*Os seguintes distritos de Sobral destinarão seus resíduos à ETR de Forquilha: Taperuaba, Aracatiaçu e Patos. QUADRO 1.2 – Endereço, distâncias e municípios atendidos por cada ETR.

Cumpre destacar que caberá aos municípios a responsabilidade de encaminhar os resíduos da

coleta regular diretamente à ETR. E somente a partir da ETR que a responsabilidades sobre o

transporte dos resíduos passam a ser da empresa contratada por este Termo de Referência e

Edital de Licitação.

Cada estação de transbordo é composta pelos seguintes elementos, como pode ser visualizado

no layout apresentado na FIGURA 1.8:

a) Casa de controle: localizada próximo à balança rodoviária, também já instalada, tem

o intuito de monitorar a quantidade de resíduos que entra na ETR; possui área

construída de 37,09m² composta por varanda, escritório, almoxarifado, banheiro e

serviço;

b) Estacionamento: 05 vagas;

c) Área de manobra: destinada à manobra dos caminhões que realizarão a descarga dos

resíduos coletados; d) Plataforma de descarga e recarga: área elevada acessada pelos caminhões da coleta

regular, com esbarro pré-moldado de concreto objetivando limitar o avanço dos

veículos de descarga na área de transbordo e alambrado para evitar fuga dos resíduos

mais leves durante o processo; os caminhões descarregarão diretamente dentro dos

contêineres localizados abaixo da plataforma, cujos resíduos serão direcionados

através de uma moega;

e) Isolamento: perímetro está isolado com cerca de 2,00m de altura, com 8 fios de arame

farpado estruturados em estacas pré-moldadas de concreto; além de cerca viva com 10

m de largura;

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FIGURA 1.8 – Layout geral das Estações de Transbordo de Resíduos.

2. JUSTIFICATIVA

Com a publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei

Federal nº 12.305/2010, os resíduos passam a ser reconhecidos como um bem econômico e de

valor social, imputando ao Poder Público, de forma compartilhada, a responsabilidade de

garantir a reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos, a partir do estabelecimento da

gestão integrada e da logística reversa dos resíduos.

Efetivando ditames da PNRS a Secretaria das Cidades elaborou projetos, estudos e construiu a

Central de Tratamento de Resíduos do CGIRS-RMS (antiga Regional Norte e suas unidades

de transbordo). As estruturas foram cedidas ao CGIRS-RMS que possui a incumbência de

operá-las e gerenciar todo o sistema, por um período de vida útil de 20 anos.

3. OBJETO

3.1. Destina-se, o presente Termo de Referência, a estabelecer as condições técnicas que

nortearão a concorrência pública cujo objeto é a contratação de empresa especializada para

prestação de serviços de tratamento e disposição final de resíduos sólidos, inclusive

manutenção (do que estiver sendo remunerado) das estruturas e equipamentos necessários ao:

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a) Aterramento, espalhamento, compactação e cobertura de resíduos sólidos urbanos

(RSU); b) Recepção, triagem, processamento e disposição final de resíduos de serviços de

saúde (RSS);

c) Recepção, triagem, processamento e destinação de resíduos da construção civil

(RCC); d) Transbordo de resíduos sólidos urbanos das Estações de Transbordo (ETR) até a

Central de Tratamento de Resíduos (CTR).

3.2. A estimativa de recebimento de resíduos sólidos urbanos a serem dispostos no aterro

sanitário da CTR do CGIRS-RMS será da ordem de 414 ton/dia e 12.608 ton/mês;

considerando o ano 2020.

ANO POPULAÇÃO TOTAL

(HAB)* GERAÇÃO RSU

(TON/ANO) GERAÇÃO RSU

(TON/DIA)

2020 507.894 151.290 414

2021 516.974 155.354 426

2022 526.241 159.575 437

2023 535.700 163.921 449

QUADRO 3.1 – Estimativa de geração de resíduos sólidos urbanos que serão dispostos no aterro sanitário

da CTR Regional Norte. *Projeção populacional total (urbana e rural) adotada no projeto de engenharia da CTR do CGIRS-RMS de todos

os municípios que fazem parte do CGIRS-RMS (contido nos estudos, contratados pela Secretaria das Cidades do

Estado do Ceará, elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos

elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados

em junho de 2016).

3.3. A estimativa de recebimento de resíduos de serviços de saúde destinados a unidade de

tratamento específica para este tipo de resíduo na CTR Regional Norte será da ordem de 1,17

ton/dia e 35,58 ton/mês; considerando o ano de 2020.

ANO GERAÇÃO RSS (TON/ANO)*

GERAÇÃO RSS (TON/DIA)*

2020 426,9 1,17

2021 435,3 1,19

2022 444,1 1,21

2023 452,7 1,24

QUADRO 3.2 – Estimativa de geração de resíduos de serviço de saúde que serão destinados à Unidade de

RSS da CTR do CGIRS-RMS. *Projeção conforme estudos, contratados pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, elaborados pela RPG

(Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS

(Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).

3.4. A estimativa de recebimento de resíduos de construção civil destinados a unidade de

processamento específica para este tipo de resíduo na CTR Regional Norte será da ordem de

100 ton/dia e 2.200 ton/mês; considerando o ano de 2020.

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ANO RCC PROCESSADO

(TON/DIA)* RCC PROCESSADO

(TON/ANO)* AGREGADO PRODUZIDO

(TON/ANO)*

2020 100 26.400 23.760

2021 150 39.600 35.640

2022 200 52.800 47.520

2023 200 52.800 47.520

QUADRO 3.3 – Previsão de processamento de resíduos de construção civil na Unidade de RCC da CTR

do CGIRS-RMS, e produção de agregados. *Projeção conforme estudos, contratados pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, elaborados pela RPG

(Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS

(Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).

3.4.1. Apesar das estimativas efetuadas, a capacidade prevista de processamento de RCC está

limitada a 200 ton/dia, correspondente à capacidade máxima do equipamento de britagem.

3.5. Abaixo seguem as estimativas de recebimento de resíduos sólidos urbanos destinados ao

transporte das Estações de Transbordo à CTR Regional Norte.

ETR Municípios atendidos

pela ETR Estimativa de recebimento

de RSU (ton/dia) Distância média

ETR-CTR (km)

Cariré

Cariré (sede)

43,30 33,4 Groaíras

Varjota

Forquilha Sobral (distritos)

38,38 22,0 Forquilha

Coreaú

(Ubaúna)

Coreaú (distrito) 15,94 30,0

Frecheirinha

Massapê

Meruoca

77,67 30,0 Senador Sá

Massapê

Santana do Acaraú

Pacujá

Graça

41,31 63,0 Pacujá

Reriutaba

Pires Ferreira

Coreaú

(sede)

Alcântaras

26,77 41,0 Coreaú

Moraújo

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QUADRO 3.4 – Estimativas de recebimento de RSU em cada ETR, distâncias.

3.5.1. Deverá ser apresentado valor único para transporte de RSU das ETRs para a CTR, não

havendo variação em função da distância nem da escala de recebimento de resíduos.

3.6. A estimativa apresentada poderá sofrer variações, para mais ou para menos, em

decorrência de diferentes intercorrências, dentre as quais:

a) Variação sazonal em consequência de calendário municipal ou datas festivas; b) Implementação de sistemas de coleta seletiva nos municípios do CGIRS-RMS; c) Ampliação da coleta regular para atendimento à população da zona rural;

d) Implementação de sistemas de compostagem de resíduos orgânicos nos municípios

do CGIRS-RMS; e) Incorporação de geração de resíduos oriundos de clientes privados (grandes

geradores) ou de municípios que não fazem parte do CGIRS-RMS.

3.6.1. A CONTRATADA será remunerada segundo os preços unitários contratados, conforme

planilha orçamentária, para cada um dos serviços independentemente da alteração nas

quantidades de resíduos dispostos na CTR Regional Norte e Estações de Transbordo.

4. ETAPAS DOS SERVIÇOS DE OPERAÇÃO

4.1. A CTR Regional Norte deverá estar apta a receber os resíduos sólidos de segunda a

sábado, de 8h às 17h de segunda a sexta-feira, e de 8h às 12h aos sábados.

4.2. Para facilitar a organização e o entendimento dos serviços contratados, estes serão

apresentados de acordo com as etapas em que serão desenvolvidos, a saber: preliminar,

execução e monitoramento.

4.3. Consideram-se envolvidos na Etapa Preliminar os serviços iniciais de planejamento e

organização que tornam a CONTRATADA apta a operar com segurança os empreendimentos

objetos desta licitação, que envolvem:

a) Elaboração do Plano de Operação, Avanço e Manutenção; b) Elaboração do Plano de Monitoramento e Controle Ambiental e Geotécnico;

c) Elaboração do Plano de Contingência e Emergência; d) Elaboração do Plano de Manutenção de Máquinas e Equipamentos;

e) Elaboração do Plano de Segurança e Medicina no Trabalho.

4.3.1. PLANO DE OPERAÇÃO, AVANÇO E MANUTENÇÃO

4.3.1.1. O Plano de Operação, Avanço e Manutenção obedecerá às premissas técnicas

constantes no Projeto Executivo, no Plano de Operação e Manutenção, no Plano de

Monitoramento e nas demais disposições constantes neste Termo de Referência, observando

as modernas técnicas de engenharia, as Normas Técnicas da ABNT aplicáveis, a legislação

pertinente e as condicionantes do licenciamento ambiental.

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i. Quaisquer sugestões de alteração dos procedimentos e técnicas elencadas nos

insumos fornecidos pela CONTRATANTE mencionados no item anterior

deverão ser formalizadas e minunciosamente discutidas com o CGIRS-RMS;

4.3.1.2. Integram, necessariamente, o Plano de Operação, Avanço e Manutenção:

a) Descrição dos avanços do aterro por fase de cada Etapa, com representação

gráfica das áreas de aterramento (células), sob uma planta com topografia

atualizada, com a configuração esperada de 6 em 6 meses;

b) Cronograma das ações elencadas com apresentação de prazos e períodos

previstos para execução de cada atividade; c) Descrição das atividades na(s) frente(s) de operação do aterro, das frentes de

descarga e dos seus acessos, do espalhamento e do método de uso de

equipamentos para compactação, assim como o modelo e a quantidade de todos

os equipamentos utilizados nesta(s) frente(s) e seu período de utilização,

inclusive a previsão de avanço diário e metas de uso da trincheira; d) Descrição das atividades e procedimentos que compõem a operação e

manutenção da unidade de tratamento de RCC e da unidade de tratamento de

RSS, inclusive a destinação final dos materiais resultantes do tratamento,

reaproveitáveis ou não;

e) Descrição das atividades e procedimentos que compõem a operação e

manutenção da Estação de Tratamento de Lixiviado; f) Descrição das atividades e procedimentos que compõem a operação das Estações

de Transbordo de Resíduos; g) Descrição dos procedimentos específicos para a recepção e disposição das

carcaças de animais mortos recolhidos em vias públicas; h) Definição das responsabilidades gerenciais e operacionais, com apresentação dos

prepostos da CONTRATADA, engenheiro responsável, encarregados técnicos e

equipes de trabalho;

i) Apresentação de modelos de fichas de controle para todos as unidades e

procedimentos apresentados.

4.3.1.3. O plano deverá conter informações detalhadas sobre, no mínimo, horários de

funcionamento, procedimentos de acesso de visitantes, entrada e saída de veículos da

CONTRATADA, entrada e saída de veículos da CONTRATADA e de outros clientes,

fornecimento de dados de operação a terceiros.

4.3.1.5. Deverão ser apresentados os procedimentos, técnicas e equipamentos utilizados para

garantir o grau de compactação mínima de projeto para os rejeitos no aterro sanitário.

4.3.1.6. A CONTRATADA deverá assegurar a análise dos resíduos aterrados para

determinação de suas propriedades químicas e físicas, por amostragem, conforme NBR

13.896.

4.3.2. PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL E GEOTÉCNICO

4.3.2.1 A CONTRATADA deverá seguir as condicionantes das licenças (e homólogos) no que

concerne a periodicidade e planejamento dos procedimentos para realizar o controle e o

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monitoramento ambiental e geotécnico da CTR definindo os instrumentos e metodologias a

serem utilizados. Assim, na ausência destes e seguindo as normas e regulamentos sobre o

tema na determinação destes monitoramentos, definindo, no mínimo, os parâmetros, a

periodicidade das análises e medições e os instrumentos e metodologias a serem utilizados.

4.3.2.2. O monitoramento dos resíduos gerados nas atividades administrativas e técnicas da

CTR e ETRs, que forem consequência das atividades da CONTRADA, deverá ser previsto

em um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

4.3.2.3. Os parâmetros analíticos a serem realizados no monitoramento do percolado são os

estabelecidos pelas Portarias da SEMACE nº 154/2002, n° 151/2002 e n° 111/2011, e pelas

Resoluções do CONAMA n° 357/2005 e n° 430/2011 e suas possíveis atualizações e revisões.

i. Deverão ser realizadas medições diárias de vazão, pH, temperatura, OD e amônia

de entrada e de saída da estação de tratamento de lixiviado; ii. Deverão ser criados mecanismos e rotinas operacionais para monitorar:

Controle do funcionamento das unidades que compõem o sistema; Avaliação da eficiência e estabilidade operacional do sistema; Avaliação e controle do volume de lodo gerado no sistema de tratamento; Processamento e disposição final do lodo;

Controle da qualidade físico-química e bacteriológica do efluente final da estação de tratamento de percolados.

4.3.2.4. O monitoramento das águas subterrâneas deverão ser realizadas

quadrimestralmente e os parâmetros de análises para o terão como referência a Resolução

CONAMA n° 430/2011, CONAMA 420/2009 e para os métodos de preservação e técnicas de

amostragem utilizar-se-á a NBR 9898 da ABNT ( e/ou qualquer normativo vigente desde

devidamente aprovado pela fiscalização).

i. Os resultados obtidos pelas análises dos parâmetros microbiológicos e

inorgânicos das amostras de água subterrânea coletadas nos sete poços de

monitoramento existentes na CTR deverão ser comparados aos Valores Máximos

Permissíveis (VMP) indicados nos padrões de referência de qualidade ambiental

para águas subterrâneas;

ii. Parâmetros mínimos a serem analisados: Sólidos Dissolvidos Totais, Ferro,

Mercúrio, Alumínio, Chumbo, Cádmio, Cobre, Crômio (Cr III + Cr IV),

Manganês, Zinco, Molibdênio, Cobalto, Níquel, Vanádio, Prata, Arsênio, Amônia,

Nitrato, Nitrito, Cloretos, Temperatura, pH, Materiais Sedimentáveis, Sulfeto

Total, Sulfatos, Substâncias Solúveis em Hexano, DQO, DBO e Coliformes

Termotolerantes.

4.3.2.5. As análises relacionadas ao monitoramento das águas superficiais deverão ser

realizadas quadrimestralmente em, pelo menos, três pontos de controle localizados a jusante e

a montante do aterro sanitário: Açude do Wilson (340.945 e 9.590.988); Açude próximo a BR

222 (343.698 e 9.590.624) e Açude Sobral (343.623 e 9.588.887).

4.3.2.6. O monitoramento da qualidade do ar deverá ocorrer diariamente em pontos

localizados a jusante e a montante da trincheira em relação a direção dos ventos, bem como na

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estação de tratamento de lixiviados e na Unidade de Tratamento de RCC.

i. Para o controle e monitoramento da geração e emissão de biogás no aterro

podem ser através de analisadores portáteis específicos capazes de realizar medição

da concentração dos gases CO2, CH4, O2, CO, H2S, H2 e HCN via célula

eletroquímica, de temperatura e de velocidade (anemômetro). ii. A medição dos níveis de emissão dos particulados em suspensão e fumaças

decorrentes das atividades operacionais diárias devem seguir a Resolução

CONAMA N° 03/90 e não devem se restringir apenas à trincheira.

4.3.2.7. O monitoramento das condições atmosféricas deverá ser feito através de

acompanhamento diário de, no mínimo, os seguintes parâmetros: precipitação pluviométrica,

temperatura, umidade do ar, velocidade e direção do vento e pressão barométrica.

4.3.2.8. O monitoramento de emissões sonoras e ruídos de caminhões, escavadeiras,

tratores e demais equipamentos emissores de ruídos deverá ser feito através de inspeções

semanais a fim de adotar medidas para diminuir as emissões geradas, atendendo a Resolução

CONAMA N° 001/90, a NBR10.151, NBR10.152 e a NR-15.

i. A CONTRATANTE deverá realizar a manutenção periódica desses

equipamentos; ii. Os veículos e equipamentos que não atenderem aos padrões estabelecidos pela

legislação vigente deverão ser adequados, objetivando minimizar a emissão de

ruídos.

4.3.2.9. O monitoramento geotécnico dos maciços visa acompanhar a sua estabilidade e

deverá ocorrer em diferentes períodos e objetivos a seguir descriminados:

i. Acompanhamento dos eventos sísmicos: periodicidade mensal;

ii. Inspeções visuais dos maciços (bermas, caminhos, elementos de drenagem e

instrumentos de leitura, de modo a observar sinais de comportamento anômalos):

realização semanal por técnicos treinados e em toda a extensão do maciço;

iii. Medição de recalque de maciços residuais: instalação de marcos superficiais de

referência sempre que finalizada uma etapa de aterro, uma gleba ou patamar de

resíduos cuja movimentação será medida através de Estação Total; inicialmente em

campanhas bimestrais e posteriormente, mensalmente.

4.3.2.9.1. Além disso, o plano deverá apresentar o levantamento topográfico planialtimétrico

que, além de estacas e pontos auxiliares distribuídos em toda a área, demonstre o lançamento

de todos os pontos notáveis como taludes, valas, construções, cercas, nascentes, córregos ou

qualquer outro recurso hídrico, além de vegetação de interesse, sendo que as curvas de nível

deverão ser traçadas de metro em metro. Deve conter o projeto de locação e detalhamento da

instrumentação para monitoramento geotécnico e topográfico adotada no aterro.

4.3.2.9.2. O levantamento topográfico planialtimétrico, com as convenções usuais indicadas

em legenda, deverá ser materializado em planta, em escala 1:1000, a ser apresentada em

formato de arquivo do software Autocad (em CD-ROM), e também em três (03) cópias em

papel sulfite tamanho A1.

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4.3.2.9.3. A CONTRANTE e a CONTRATADA deverão fazer parceria com a Defesa Civil do

Estado e/ou do município e, possivelmente, com o Laboratório Sismológico da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o qual opera grande parte das estações da

Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil (Rsisne), para envio mensal dos abalos que

ocorrerem na região, incluindo a magnitude e a localização do epicentro dos tremores.

4.3.2.9.4. Deverá ser feito o controle do nível e da pressão de líquidos percolados/ lixiviados,

acompanhando a evolução da formação desses fluidos no interior da massa de resíduos de

forma a subsidiar a avaliação da estabilidade geotécnica das células.

i. Deverão ser utilizados medidores de nível de líquidos e manômetro de gás

instalados em piezômetros de concreto perfurados nos maciços de resíduos; ii. Também deverão ser realizados furos exploratórios de forma a registrar poro-

pressões aleatórios, especialmente nos topos das células; iii. A frequência das análises deverá variar de acordo com a ocorrência de chuvas

locais, sendo que em períodos de baixa pluviosidade o monitoramento deverá

acontecer, no mínimo, mensalmente e em períodos chuvosos, semanalmente; iv. Deverá ser realizada, também, a análise do Fator de Segurança Global que visa

caracterizar o risco de ruptura instantânea através do conceito de equilíbrio-limite,

devendo ser superior a 1,5.

4.3.2.10. O monitoramento da qualidade do solo da CTR deverá se basear em análises de

amostras do solo de acordo com a Resolução CONAMA N° 420/2009, as quais deverão ser

feitas quadrimestralmente.

4.3.2.11. Os parâmetros e a periodicidade das análises mencionadas por este Termo de

Referência poderão ser ajustados em função das exigências da Licença de Operação a ser

emitida pela SEMACE.

4.3.2.12. Todas as análises de monitoramento deverão possuir informações antecedentes ao

início da operação da CTR do CGIRS-RMS, sob responsabilidade da CONTRATADA, e os

dados alcançados serão monitorados nas análises posteriores.

4.3.2.13. A elaboração e a execução dos planos é de responsabilidade da CONTRATADA.

Outros itens a serem monitorados poderão ser exigidos pelo órgão ambiental competente, ou

fiscalização, ou regulação, restando à CONTRATADA a obrigação de realizá-los.

4.3.3. PLANO DE CONTINGÊNCIA E EMERGÊNCIA

4.3.3.1. O Plano para Contingência e Emergência deverá conter ações a serem tomadas em

caso de emergências e quais equipamentos deverão ser utilizados, inclusive a identificação do

Coordenador de Emergência para cada turno, seguindo as recomendações da legislação e

normas pertinentes, dentre as quais a NR 23 e a NBR 13.896.

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4.3.3.2. O plano deverá contemplar ações para lidar, no mínimo, com as seguintes situações

de emergência: incêndios, explosões, vazamentos de percolado, vazamento de gases, ruptura

ou rompimento dos taludes e tombamento, colisão de veículos ou equipamentos, interrupção

no fornecimento de energia elétrica e interrupção no tráfego das rotas de acesso a CTR e

ETRs.

4.3.3.3. O plano também deverá conter a lista de todo equipamento de segurança existente,

incluindo localização, descrição do tipo e capacidade.

4.3.3.4. Deverão ser realizados treinamentos e palestras para os funcionários sobre as ações e

procedimentos em casos de emergência.

4.3.4. PLANO DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

4.3.4.1. O Plano de Manutenção de Máquinas e Equipamentos deverá ser elaborado de acordo

com as especificações técnicas de cada elemento.

4.3.4.2. O Plano deverá detalhar as atividades que compõem a inspeção diária das máquinas e

equipamentos, de forma a conferir maior tempo de vida útil aos elementos e atender às

normas e exigências técnicas e ambientais, bem como ao Plano de Monitoramento e Controle

Ambiental e Geotécnico.

4.3.4.3. O Plano deverá incluir, também, a necessidade e frequência das manutenções

periódicas de acordo com o número de horas de operação.

4.3.5. PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

4.3.5.1. O Plano de Segurança e Saúde no Trabalho tem como objetivo estabelecer as

condições mínimas necessárias para garantir a integridade física dos trabalhadores da CTR e

das ETR’s, bem como dos seus visitantes.

4.3.5.2. O Plano deverá ser elaborado por profissional qualificado na área de Segurança do

Trabalho credenciado no Ministério do Trabalho e Emprego ou CREA.

4.3.5.3. O profissional deverá orientar-se pelo Decreto nº 7.602, de 7 de novembro de 2001,

que dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho; pelas Normas

Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e demais legislação aplicável, dentre

as quais mencionam-se NR 5, NR 6, NR 7, NR 12, NR 21, NR 23 e NR 26.

4.3.5.4. O Plano deverá contemplar, no mínimo, o planejamento específico das atividades a

serem executadas pelas equipes, apresentando os riscos envolvidos em cada tarefa, bem como

o seu controle e/ou eliminação.

4.3.5.5. O Plano também deverá prever os procedimentos de segurança para a visitação de

estudantes e interessados nas dependências da CTR. Deverão ser definidos, pelo menos:

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a) A quantidade máxima de visitantes por grupo e por dia, de forma a evitar

interferências na operação; b) As normas de segurança a serem adotadas pela empresa quando do recebimento de

grupos de visitas;

c) As normas de segurança a serem adotadas pelos visitantes para evitar acidentes,

incluindo a vestimenta exigida.

4.3.6. A CONTRATADA será a responsável pela elaboração dos planos apresentados na Etapa

Preliminar e pela execução das ações previstas neles.

4.3.6.1. Os custos que envolvem a elaboração e execução dos planos deverão estar inseridos

nos custos de operação apresentados na proposta.

4.3.7. Os planos deverão ser submetidos à aprovação da CONTRATANTE até 30 dias

corridos após a emissão da ordem de serviço, em duas vias em meio físico e uma via em meio

digital.

4.3.8. Todos os planos deverão estar em consonância com: (1) as condicionantes da Licença

de Operação a ser emitida pelo Órgão de Controle Ambiental (SEMACE); (2) os planos e

medidas mitigadoras constantes no EIA-RIMA, aprovado pelo COEMA; (3) as normas

técnicas específicas, especialmente a NBR 13.896; (4) o projeto executivo de engenharia; (5)

a legislação pertinente.

4.4. Consideram-se envolvidos na Etapa de Execução os serviços de operação da CTR e das

ETRs, cujos principais serão ora descritos.

4.4.1. RECEPÇÃO, INSPEÇÃO, CONTROLE E PESAGEM DOS RESÍDUOS

4.4.1.1. Os veículos que adentrarem a CTR e as ETRs deverão ser previamente cadastrados

com o registro de, no mínimo, as seguintes informações: placa, modelo, ano de fabricação,

empresa responsável, contatos da empresa, motorista predominante.

4.4.1.2. Na entrada da CTR e ETRs, deverão ser controlados e registrados, pelo menos: os

veículos (e os horários de entrada e saída), os motoristas, o tipo e a quantidade de resíduos, a

empresa transportadora e a empresa/ órgão gerador dos resíduos destinados a tratamento e/ou

disposição final.

i. A CONTRATADA deverá ser capaz de fornecer relatórios diários e mensais a

CONTRATANTE e demais órgãos e entidades fiscalizadores e regulamentadores.

4.4.1.3. Os veículos que não fazem parte da frota da CONTRATADA e que não são

compactadores deverão ser previamente vistoriados na recepção, de forma a evitar a entrada

de resíduos não passíveis de recebimento, contaminados ou em não conformidade com o

previsto em cada unidade.

i. Não será permitido o ingresso de veículos com resíduos incompatíveis com os

tratamentos e disposição final existentes na CTR Regional Norte, devendo, os

mesmos, retornarem ao gerador.

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4.4.1.4. Os veículos de transporte de resíduos serão pesados tanto na entrada quanto na saída

da CTR e das ETRs por agentes públicos do CGIRS-RMS, utilizando as balanças rodoviárias

instaladas.

i. Deverão ser fornecidos aos motoristas, em cada viagem, o comprovante de entrega

de resíduos contendo, no mínimo, o horário de entrada e saída, a placa do veículo e o

tipo e a quantidade de resíduo destinado a CTR e as ETRs.

4.4.1.5. A CONTRATADA deverá realizar a manutenção e aferição periódica das balanças

rodoviárias das estruturas mencionadas neste Termo de Referência.

i. A aferição das balanças deverá ser realizada a cada três meses, cabendo ao

CONTRATANTE o acompanhamento e a fiscalização dos serviços; ii. Os atestados de aferição do INMETRO deverão ser entregues à fiscalização da

CONTRATANTE, sob pena de aplicação de penalidade por descumprimento

contratual.

4.4.1.6. Na hipótese de impedimento do uso de qualquer das balanças, a CONTRATADA

deverá restabelecer o pleno funcionamento dos equipamentos no prazo máximo de 48

(quarenta e oito) horas.

i. Não sendo possível o uso das balanças, o peso diário coletado será apurado por

estimativa, utilizando como referência a média das medições registradas nas últimas

três semanas, considerando-se os mesmos dias da semana.

4.4.1.7. A CONTRATADA deverá manter equipes treinadas de manobreiros (encarregado de

campo/auxiliar de operação/servente) para orientar os motoristas dos veículos que ingressam

na CTR e nas ETRs acerca da necessidade de evitar o trasbordamento dos resíduos que

carregam.

4.4.2. OPERAÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO

4.4.2.1. A operação da trincheira destinada a disposição de rejeitos deverá seguir o Projeto

Executivo que integra este Termo de Referência, o Plano de Operação e Manutenção

fornecido pela Secretaria das Cidades e o Plano de Operação, Avanço e Manutenção

elaborado pela CONTRATADA e previamente aprovado pelo CONTRATANTE.

4.4.2.2. Deverão ser apresentados os procedimentos, técnicas e equipamentos utilizados para

garantir o grau de compactação mínima de projeto para os rejeitos no aterro sanitário, que

deverá ser de, no mínimo, 0,66 ton/m³.

4.4.2.3. Os caminhões compactadores, basculantes e outros veículos de transporte de resíduos

procederão à descarga na frente de operação, que deve ser dotada de praça de descarga com

revestimento reforçado.

4.4.2.4. A CONTRATADA deverá prever a utilização do material oriundo da escavação da

trincheira 1, disponível na CTR, para o devido recobrimento diário dos resíduos, no final da

jornada, em camadas de 15 a 20 cm de espessura.

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4.4.2.5. Poderá ser considerada a utilização dos agregados reciclados de resíduos da

construção civil Classe “A”, conforme resolução CONAMA nº 307/2002, para a manutenção

das vias de serviço e na cobertura diária dos resíduos aterrados.

i. É vedada a utilização de resíduos da construção civil não previamente processados e

segregados em unidade específica da CTR;

ii. A utilização destes resíduos deverá ser previamente aprovada pela CONTRATANTE,

mediante análise dos custos econômicos e ambientais envolvidos.

4.4.2.6. No aterro sanitário poderão ser recebidos os seguintes resíduos:

a) Resíduos sólidos domiciliares e de origem comercial, desde que equiparados

aos resíduos sólidos domiciliares; b) Rejeitos de sistemas de triagem e pré-beneficiamento de material reciclável; c) Resíduos de serviços de saúde dos Grupos A1, A2, e E, de acordo com a

Resolução CONAMA nº 358; d) Resíduos sólidos dos serviços de varrição, capina e poda de árvores em vias e

logradouros públicos e de outros serviços pertinentes à limpeza pública urbana;

e) Resíduos sólidos provenientes de indústrias, comércios ou outras origens que

sejam equiparados aos resíduos sólidos domiciliares;

4.4.2.7. No aterro sanitário não será admitida a disposição dos seguintes resíduos:

a) Resíduos provenientes da coleta seletiva; b) Resíduos de Serviços de Saúde dos Grupos A3, A4, A5, C e D, de acordo com a

Resolução CONAMA Nº 358; c) Resíduos da Construção Civil das Classes A, B, C, e D, de acordo com a

Resolução CONAMA Nº 307; d) Resíduos sólidos classificados como perigosos – Classe I, de acordo com a

ABNT NBR 10004:2004.

4.4.2.8. É de responsabilidade da CONTRATADA:

i. Instalar os dispositivos de monitoramento geotécnico e ambiental do maciço de

resíduos; ii. Executar a imediata reparação de eventuais escorregamentos, rupturas e trincas

nos taludes e bermas do maciço, de modo a restabelecer a conformação

geométrica e assegurar a sua estabilidade;

iii. Executar a imediata reparação de eventuais danos nos sistemas de drenagem de

chorume e de gases que venham a ocorrer em razão de recalques ou de outras

causas; Promover a imediata extinção de eventuais focos de incêndio na superfície ou no

interior do maciço;

iv. Isolar as frentes de operação durante a realização dos trabalhos, garantindo a

segurança dos transeuntes, e utilizar barreiras físicas e outros recursos

apropriados para contenção de material volante;

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v. Lavar os caminhões da frota ao final de cada dia de trabalho.

4.4.3. OPERAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE TRANSBORDO

4.4.3.1 As ETRs receberão, temporariamente, os resíduos advindos da coleta

municipal e transportá-los-ão, diretamente, até a CTR do CGIRS-RMS (antiga

Regional Norte).

4.4.3.2. Os caminhões transportando resíduos oriundos da coleta regular deverão subir a

plataforma e, através da moega, descarregar diretamente dentro dos contêineres que estão

situados logo abaixo desta.

4.4.3.3. A CONTRATADA deverá garantir a existência, permanentemente, de contêineres na

ETR para o recebimento dos resíduos, sendo vedada a disposição destes em qualquer outro

local do empreendimento ou vizinhança.

4.4.3.4. É vedado o recebimento de resíduos oriundos da coleta seletiva, bem como a triagem

de recicláveis dentro da ETR.

4.4.3.5. É vedado o recebimento de resíduos oriundos dos serviços de saúde, os quais deverão

seguir diretamente à Unidade de Tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS (antiga

Regional Norte).

4.4.3.6. É vedado o recebimento de resíduos oriundos da Construção Civil, os quais deverão

seguir diretamente à Unidade de Tratamento de RCC da CTR Regional Norte.

4.4.4. OPERAÇÃO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DA

CONSTRUÇÃO CIVIL (RCC)

4.4.4.1. A Unidade de Tratamento de RCC receberá resíduos de construção civil da classe A

(material passível de ser beneficiado e reciclado como agregado).

4.4.4.2. Deverá ocorrer uma segunda vistoria dos resíduos transportados antes do

descarregamento dos veículos na unidade de RCC.

4.4.4.3. Os resíduos classe A serão processados na unidade e, a partir destes, serão produzidos

agregados reciclados, incluindo areia, bica corrida e rachão.

4.4.5. OPERAÇÃO DA UNIDADE DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE

SAÚDE (RSS) 4.4.5.1. A Unidade de Tratamento de RSS receberá e tratará, por processo de autoclavagem,

os resíduos oriundos dos serviços de saúde dos grupos A1, A2 e E, os quais deverão ser

previamente segregados na origem.

i. Resíduos de serviço de saúde do Grupo D deverão ser destinados, pelo gerador,

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diretamente ao aterro sanitário ou, quando couber, à reciclagem, não sendo

recepcionados na Unidade de RSS; ii. É vedada a entrada de resíduos de serviço de saúde dos Grupos A3, A4, A5, B e C na

CTR do CGIRS-RMS (antiga Regional Norte).

4.4.5.2. Deverá ocorrer uma segunda vistoria dos resíduos antes do descarregamento dos

veículos na Unidade de RSS. Encontrada alguma inconformidade, os resíduos deverão

retornar à responsabilidade do gerador.

i. Verificada alguma irregularidade em qualquer das inspeções mencionadas, a

CONTRATADA deverá alertar e conscientizar o responsável acerca do adequado

tratamento dos resíduos que gera (tendo em conta a sua classificação).

4.4.5.3. Após o processo de autoclavagem, os resíduos tratados deverão ser descaracterizados

por trituração, armazenados temporariamente em caçamba estacionária própria da unidade e

posteriormente dispostos na trincheira do aterro sanitário.

4.4.5.4. Para garantir a segurança ocupacional dos funcionários, devem ser realizados exames

médicos periódicos em todos os colaboradores da Unidade de Tratamento de RSS, além da

imunização conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI).

4.4.5.5. Cada ciclo de tratamento por autoclavagem deve ser monitorado pelo equipamento de

controle da autoclave, devendo os dados relativos a pressão, temperatura e duração do ciclo

de tratamento serem registados, em tempo real e em contínuo.

i. Além disso, os registros de controle desses parâmetros impressos pelo próprio

equipamento com informações sobre os diferentes estágios do ciclo de tratamento

devem sem mantidos pela CONTRATADA para eventual verificação pelas autoridades

competentes, nomeadamente de regulação e de fiscalização.

4.4.5.6. O controle da eficácia do processo de tratamento deve ser realizado quinzenalmente

por utilização do indicador microbiológico Bacillus stearothermophilus.

4.4.6. SISTEMA DE DRENAGEM, RECALQUE E TRATAMENTO DE CHORUME

4.4.6.1. A CONTRATADA deverá inspecionar e manter limpas as caixas de passagem e

inspeção de chorume e os emissários, de maneira a garantir drenagem eficiente.

4.4.6.2. Qualquer sinal de vazamento ou afloramento de chorume deverá ser imediatamente

comunicado à CONTRATANTE e reparado:

i. Pelo CONTRATANTE, caso o vazamento se origine de falhas de construção; ii. Pela CONTRATADA, caso o vazamento seja originado de falhas na operação do

aterro.

4.4.6.3. O chorume gerado no aterro sanitário será coletado e encaminhado, por meio de

emissário, para a instalação de recalque localizada a jusante da área da célula de deposição,

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sendo submetido, em seguida, aos seguintes tratamentos na Estação de Tratamento de

Lixiviados da CTR do CGIRS-RMS sob responsabilidade da CONTRATADA.

i. Tratamento preliminar;

ii. Tratamento físico e biológico; iii. Tratamento físico-químico; iv. Tratamento biológico; e v. Polimento.

4.4.6.4. Os procedimentos de operação e manutenção da Estação de Tratamento de Lixiviado

(ou Percolado) são de responsabilidade da CONTRATADA e deverão seguir as

recomendações do Plano de Operação e Manutenção fornecido pela CONTRATANTE, além

de atender à legislação pertinente e a Portaria 154/2002 da SEMACE.

4.4.6.5. É vedado o lançamento in natura do chorume no solo ou em recursos hídricos. Em

caso de eventuais paradas do sistema de tratamento para manutenção ou reparo, o chorume

deverá ser armazenado enquanto aguarda retorno breve dos serviços.

4.4.6.6. Os efluentes da Estação de Tratamento deverão obedecer aos parâmetros de

lançamento previstos em legislação, sendo lançados em corpo hídrico.

4.4.6.7. Há sistema alternativo de fonte de energia de forma a garantir o recalque e o

tratamento do chorume mesmo em situações de ausência de fornecimento de energia pela

concessionária.

4.4.7. IMPLANTAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE

DRENAGEM DE GÁS

4.4.7.1. A CONTRATADA deverá realizar a implantação e a manutenção dos drenos verticais

de chorume e gás, devendo reparar, imediatamente, os drenos verticais de gases que venham a

ser obstruídos ou avariados.

4.4.7.2. A execução dos drenos verticais acompanhará a formação de células de cada fase,

conforme previsto no Projeto Executivo e no Plano de Operação, Manutenção e Avanço.

4.4.9. Todas as unidades deverão ser operadas de forma a garantir a limpeza e higiene do

ambiente de trabalho, evitando a proliferação de odores e atração de vetores.

4.4.10. É de responsabilidade da CONTRATADA efetuar a manutenção, de acordo com a

remuneração que esteja recebendo, de todas as infraestruturas e equipamentos relacionados à

prestação dos serviços públicos objeto deste Termo de Referência.

4.5. Consideram-se envolvidos na Etapa de Monitoramento os serviços de controle e

acompanhamento dos serviços de operação, tanto no aspecto técnico quanto ambiental,

devendo ser elaborado pela CONTRATADA, no mínimo:

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i. Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental (RAMA);

ii. Relatório de Monitoramento e Controle Ambiental e Geotécnico; iii. Relatório de Manutenção de Máquinas e Equipamentos; iv. Relatório de Segurança do Trabalho;

v. Relatório de Evolução dos Serviços Prestados;

4.5.1. O Relatório de Acompanhamento e Monitoramento Ambiental (RAMA) deverá ser

elaborado anualmente e seguir as exigências da SEMACE, as quais estão definidas em Termo

de Referência padrão disponível em http://www.semace.ce.gov.br/wp-

content/uploads/2010/10/FORMULARIO-do-RAMA-versao-final.pdf.

4.5.1.1. Solicitações específicas para este empreendimento poderão ser solicitadas pela

SEMACE após a emissão da Licença de Operação.

4.5.2. O Relatório de Monitoramento e Controle Ambiental e Geotécnico deverá ser elaborado

mensalmente e conter os resultados das medições e observações dos parâmetros e critérios

definidos nos Planos elaborados na Etapa Preliminar.

i. Quaisquer intercorrências e emergências, bem como as medidas adotadas pela

CONTRATADA para sanar os problemas, remover os riscos e reestabilizar o maciço,

deverão ser imediatamente relatadas à CONTRATANTE, e deverão constar no

Relatório, inclusive em relação a constatação de deformações ou alterações de pressão

no interior do maciço que afetem a conformação geométrica ou a estabilidade do

mesmo.

4.5.2.1. A CONTRATADA deverá contar com equipe especializada para efetuar a leitura e a

manutenção semanal de todos os instrumentos de monitoramento nos termos definidos nos

Planos de Operação e Avanço e de Monitoramento e Controle Ambiental e Geotécnico.

4.5.2.2. A CONTRATADA deverá realizar o monitoramento para verificação da evolução

geométrica e da estabilidade do maciço de resíduos, bem como a ausência de contaminação

ambiental resultante da operação de todas as unidades da CTR, conforme descrito no Plano de

Controle e Monitoramento Ambiental e Geotécnico.

4.5.3. O Relatório de Manutenção de Máquinas e Equipamentos deverá ser elaborado

semestralmente, contendo, dentre outros, a periodicidade da manutenção, as intercorrências

envolvendo os referidos materiais, o estado de conservação destes e os procedimentos para

garantir os parâmetros adequados de emissão atmosférica e evitar o derramamento de óleos e

graxas.

4.5.4. O Relatório de Segurança no Trabalho deverá ser elaborado semestralmente e deverá

conter o levantamento e a situação dos profissionais contratados e a ocorrência de acidentes

ou situações extraordinárias envolvendo os funcionários.

4.5.5. O Relatório de Evolução dos Serviços Prestados deverá ser elaborado trimestralmente e

deverá conter informações detalhadas, qualitativas e quantitativas, sobre a evolução dos

serviços operacionais desenvolvidos na CTR e ETRs.

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i. Deverão ser anexadas, também, fotografias que demonstrem e ilustrem as

informações apresentadas e os serviços realizados; ii. As fotografias da frente de operação do aterro sanitário deverão ser periódicas e

registradas a partir de local que permita ilustrar adequadamente, desde o início, a

evolução do maciço e a operação dos serviços relacionados à disposição de rejeitos.

4.5.5.1. As informações apresentadas deverão estar em conformidade com o Plano de

Operação, Avanço e Manutenção e contemplar, ainda, espécies, volumes e quantidades de

resíduos recebidos na CTR e ETRs.

4.5.5.2. No início e fim de cada ano de operação, a CONTRATADA deverá anexar ao

Relatório fotografias aéreas da CTR contendo, pelo menos:

i. Quatro fotografias (uma de cada sentido N, S, E e W) demonstrando a evolução da

operação na trincheira; ii. Fotografias demonstrando o estado de conservação da Reserva Legal, da Área de

Proteção Permanente e do Cinturão Verde; iii. Fotografias demonstrando a situação de ocupação da área destinada à Reserva

Técnica.

4.5.5.3. Deverá conter neste relatório as informações sobre contingências e emergências

ocorridas no período, nos termos do Plano de Emergência e Contingência, contendo, no

mínimo:

i. Descrição do ocorrido, constando data, hora, unidade, envolvidos, setores

afetados; ii. Ações tomadas de imediato;

iii. Análise técnica do ocorrido; iv. Análise dos riscos e impactos pessoais e ambientais provocados pelo incidente;

v. Análise e adequação, se necessário, do Plano de Emergência e Contingência; vi. Conclusões.

4.5.7. Todos os relatórios deverão ser submetidos à análise e aprovação do CONTRATANTE,

devendo ser entregues da seguinte forma:

i. As plantas deverão ser entregues em formato digital (CD-ROM ou DVD-ROM) e

com 3 (três) cópias em papel formato A1 (ABNT) com carimbo padrão do CGIRS-

RMS;

ii. Os textos deverão estar impressos em papel formato A4 (ABNT), fotocopiados e

encadernados, em 2 (duas) vias, além de uma via em meio eletrônico digital (CD-

ROM ou DVD-ROM).

4.5.8. Todos os custos com o monitoramento ocorrerão às expensas da CONTRATADA.

5. INFRAESTRUTURA, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS

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5.1. A CONTRATADA receberá, quando do início da vigência do contrato, mediante Termo

de Permissão de Uso, ou posteriormente à vigência do mesmo mediante termo aditivo ao

Termo de Permissão de Uso, as seguintes infraestruturas, instalações e veículos da CTR do

CGIRS-RMS (antiga Regional Norte):

i. prédio da oficina de veículos e máquinas; ii. estação de tratamento de esgotos domésticos; iii. balanças rodoviárias; iv. trincheiras de resíduos sólidos; v. sistema de coleta de lixiviados;

vi. estação de tratamento de lixiviados; vii. unidade de tratamento de RCC; viii. unidade de tratamento de RSS.

5.4. As quantidades, especificações, capacidades e demais características dos veículos,

máquinas pesadas e equipamentos necessários à perfeita operação da CTR do CGIRS-RMS

(antiga Regional Norte) e das Estações de Transbordo devem atender ao volume e qualidade

dos serviços prestados.

5.5. Os veículos e equipamentos devem apresentar perfeito estado de conservação e plenas

condições de operação, não podendo ultrapassar a idade de vida útil determinado pela

fabricação ou manuais do DNIT para o bem ou similar.

5.6. A CONTRATADA receberá, quando do início da vigência do Contrato, mediante Termo

de Permissão de Uso, ou posteriormente à vigência do mesmo mediante termo aditivo ao

Termo de Permissão de Uso, os seguintes equipamentos necessários à operação das estruturas:

EQUIPAMENTO UNIDADE QUANTI

DADE DESCRIÇÃO

Balança rodoviária Aterro Sanitário 2 Balança rodoviária digital, com plataforma de

18,00 x 3,00 m e capacidade de 60 T 900L

Trator de esteira Aterro Sanitário 1

Equipamento com motor diesel e 150hp no volante,

partida elétrica (24V), injeção eletrônica, turbinado

e pós-arrefecido, faróis frontais embutidos, assento

com suspensão, sistema de monitorização

computadorizada, transmissão planetária e

alternador de 70A, mudanças automáticas de

marchas, redução automática de marchas, proteção

de cárter, sistema de direção diferencial (DS) com

alavanca única de controle, cabine com ar

condicionado, esteiras vedadas e lubrificadas com

ajustadores hidráulicos, barra de tração rígida e

armação de roletes. Modelo: D6N similar de

mesma qualidade ou superior.

Carregadeira de

rodas e caçamba Aterro Sanitário 1

Equipamento com motor diesel e 137 hp de

potência liquida, assento com suspensão mecânica,

limpador de parabrisa com 2 velocidades e função

intermitente, espelhos retrovisores internos;

Sistema Hidráulico, Faróis halógenos a frente e a

ré, proteção antivandalismo e contrapeso padrão,

paralamas, Alternador (115A); Sistema elétrico

24V, eixos de transmissão com transmissão

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EQUIPAMENTO UNIDADE QUANTI

DADE DESCRIÇÃO

permanente, sistema hidráulico e de direção com

sensor de carga; Controle direcional da transmissão

através dos joystick dos implementos, posicionador

automático da caçamba e do garfo, levantamento

paralelo com pinos vedados, freios hidráulicos

cobertos e arrefecidos em óleo. Modelo: 924K

similar de mesma qualidade ou superior.

Retro escavadeira Aterro Sanitário 1

Equipamento com motor diesel, injeção direta,

potencia liquida de 89 HP. Purificador de ar de selo

radial com indicador integral do estado de limpeza

do filtro e do pré-filtro e do pré-purificador, partida

elétrica de 12 volts; transmissão com conversor de

torque de 4 marchas sincronizadas, botão

neutralizador da transmissão; sistema de eixos

integrados com diferencial, freios multidiscos em

banho de óleo e redução planetária, trava do

diferencial; sistema de travamento para transporte,

indicador do nível da caçamba com sistema de

auto-nivelamento e posicionador automático da

caçamba, sistema hidráulico sensível a carga com

bombas de pistões; trocador de calor do óleo

hidráulico, espelho retrovisor interno, luzes de

freios e setas indicadoras de direção. Modelo: 416E

similar de mesma qualidade ou superior. Balança rodoviária

digital Estações de

Transbordo 6

Balança rodoviária digital, com plataforma de 11,0

x 3,0 m e capacidade de 50 T modelo 900L

Autoclave Unidade de

Tratamento de RSS 1

Equipamento para esterilização de resíduos dos

serviços de saúde ou hospitalares, com Ø 950 mm e

comprimento de 3000 mm, tubular horizontal e

combustível a vapor. Possui operação pré -

programada e ciclos de pré-vácuo fracionado para

remoção de ar e secagem de RSS esterilizado, 4

ciclos de pré-vácuo programáveis e 3 ciclos de

trabalho. Incluso duas unidades de carros

metalizados para autoclave e cestos em aço inox.

Modelo: ESTERIS PLUS 3000 similar de mesma

qualidade ou superior.

Gerador Tipo

Flamotubular

(caldeira) Unidade de RSS 1

Gerador de vapor saturado do tipo Flamotubular

(caldeira), automática, cilíndrica horizontal,

combustível a gás natural com controles

individuais de pressão e temperatura, com

capacidade de geração de vapor de 300 kgv/h e

consumo estimado máximo de 19,0 kg/h de GLP.

Modelo: VRI-300-GLP Flamotubular

Triturador Unidade de

Tratamento de RSS 1

Equipamento com estrutura em aço, com dupla

motorização (2 x 15 cv) de potência, com

capacidade de produção de 600 Kg/h de resíduos

de serviços de saúde triturados. Modelo: TRI 700 –

2E / 15cv similar de mesma qualidade ou superior.

Transportador tipo

calha* Unidade de

Tratamento de RSS 1

Transportador tipo calha, 16" x 6.000 mm de 5 CV

para alimentação do triturador de resíduos de

serviços de saúde – 6 metros, por fuso, montado

em calha com acionamento em uma das pontas

mancais blindados e sistema de lubrificação

manual, possui acabamento metalizado e pintura

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EQUIPAMENTO UNIDADE QUANTI

DADE DESCRIÇÃO

epóxi. Modelo: EBT 6000 similar de mesma

qualidade ou superior.

Jogo extra de

carros + cestos Unidade de

Tratamento de RSS 2

Jogo extra de carros/cesto para abastecimento

interno (2 unidades) desenvolvidos para facilitar a

operação e agilizar o trabalho. Os carrinhos são

metalizados com acabamento em pintura epóxi e os

cestos em aço inox, ambos resistentes ao regime de

trabalho. Cada carro é composto por chassi, trilhos,

trava de segurança, rodas para movimentação,

empurrador, guias de acoplamento e pintura

especial. Possuem abertura inferior, que facilita a

retirada do material em dispositivos de coleta.

Modelo: Carros metalizados com 4 rodízios e

cestos em aço inox.

Triturador de

entulho

Unidade de

Tratamento de

RCC 1

Britador de mandíbula com motor elétrico de

220/380 V trifásico, onde sua alimentação é através

de uma carregadeira ou escavadeira, com

capacidade de 5 a 30 ton/h variável dependendo

das condições de carregamento e tipo de material.

Sua granulometria obtida é entre 15 e 80mm

(ajustável). Modelo: LEM 4825 similar de mesma

qualidade ou superior.

Carregadeira de

rodas

Unidade de

Tratamento de

RCC 1

Equipamento com motor diesel e 137 hp de

potência liquida, assento com suspensão mecânica,

limpador de parabrisa com 2 velocidades e função

intermitente, espelhos retrovisores internos;

Sistema Hidráulico, Faróis halógenos a frente e a

ré, proteção antivandalismo e contrapeso padrão,

paralamas, Alternador (115A); Sistema elétrico

24V, eixos de transmissão com transmissão

permanente, sistema hidráulico e de direção com

sensor de carga; Controle direcional da transmissão

através dos joystick dos implementos, posicionador

automático da caçamba e do garfo, levantamento

paralelo com pinos vedados, freios hidráulicos

cobertos e arrefecidos em óleo. Modelo: 924K

similar de mesma qualidade ou superior.

5.6.1. A retenção de 5% da arrecadação mensal da CONTRATADA como fins de garantia para

os equipamentos e veículos fornecidos pela CONTRATANTE de que trata o Edital serão

destinados à reposição destes em caso de acidentes, furtos ou outra avaria que comprometa a

sua integridade.

i. Os valores retidos ficarão em guarda da CONTRATANTE em conta específica;

ii. Ao final do Contrato, ou a cada doze meses em caso de aditivo de prazo, os

equipamentos e veículos objeto desta garantia serão avaliados e, não sendo

identificada a necessidade de reposição pelos motivos supramencionados, os valores

serão devolvidos corrigidos à CONTRATADA; iii. Os procedimentos envolvendo esta garantia serão detalhados no Termo de

Permissão de Uso.

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5.7. Dentre os equipamentos necessários para a operação das estruturas, serão

obrigatoriamente fornecidos pela CONTRATADA aqueles a seguir descriminados:

EQUIPAMENTO UNIDADE QUANTIDA

DE DESCRIÇÃO

Caminhão “truck” com

equipamento hidráulico

roll-on-off*

Estações de

Transbordo n¹

Caminhão “truck”, com PTB - 23 ton, para

equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de

39 m³. Container/caçamba roll-

on-off* Estações de

Transbordo n¹ Container/caçamba de 39 m³ roll-on-off

*Equipamentos dentro da vida útil conforme composição de preços.

¹Quantidade suficiente para suprir a demanda.

5.7.1. Estes equipamentos serão vistoriados pela CONTRATANTE antes do início da

operação.

5.8. As máquinas pesadas, veículos e equipamentos acima descriminados serão alocados pela

CONTRATADA para complementar a estruturação da CTR e ETRs, garantindo a

funcionalidade e permitindo alcançar as metas de operação.

5.8.1. É obrigação da CONTRATADA a devida complementação da equipagem da Central de

Tratamento de Resíduos (CTR) e das Estações de Transbordo de Resíduos (ETRs), ficando

facultado quais tipos de mobiliários e equipamentos serão adquiridos, ressalvando-se que as

escolhas realizadas não poderão gerar impactos na operacionalização das atividades objeto

deste certame.

5.9. Os veículos e equipamentos listados nos itens 5.7. deverão ser disponibilizados pela

CONTRATADA, para vistoria da CONTRATANTE, antes do início dos serviços.

5.10. É de responsabilidade da CONTRATADA a manutenção corretiva e preventiva de todas,

pelas quais estiver sendo remunerada, as estruturas, infraestruturas, veículos e equipamentos

fornecidos pela CONTRATANTE.

6. PRAZOS DE EXECUÇÃO

6.1. As atividades previstas neste Termo de Referência possuem caráter de continuidade e

deverão ser realizadas durante o período de funcionamento previsto, ao longo de 30 (trinta)

meses, prorrogáveis conforme a legislação pertinente.

7. EQUIPE TÉCNICA CONTRATADA

7.1. A CONTRATADA deverá garantir a contratação de equipe técnica mínima com a

qualificação a seguir especificada:

FUNÇÃO QTD FORMAÇÃO EXPERIÊNCIA

Gerente Geral (responsável pela

01 Engenharia civil ou sanitarista ou

ambiental, ou tecnólogo em

Pelo menos 05 anos em atividades

similares às desempenhadas pela

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operação da CTR e ETRs) gestão ambiental ou saneamento,

com especialização em resíduos

sólidos.

CTR comprovados com Certidão de

Acervo Técnico – CAT e de

Anotação de Responsabilidade

Técnica – ART, ambas expedidas

pelo CREA.

Engenheiro Civil ou

Sanitarista ou Ambiental 01

Engenharia civil ou sanitarista ou

ambiental, e especialização na

área ambiental ou sanitária.

Pelo menos 05 anos em atividades

similares às desempenhadas pela

CTR.

Operador de Caldeira 01 Nível médio com curso de

operador de caldeira Pelo menos 01 ano de experiência na

função.

Operador de Autoclave 01 Nível médio com curso de

operador de autoclave Pelo menos 01 ano de experiência na

função.

Técnico de Controle

Ambiental 01

Técnico em meio ambiente, ou

saneamento, ou gestão ambiental,

ou curso superior na área

ambiental.

Pelo menos 01 ano de experiência na

função.

QUADRO 7.1 – Descrição da equipe técnica mínima e sua qualificação.

7.1.1. A formação e experiência dos profissionais da equipe técnica mínima deverão ser

comprovadas através de apresentação do currículo e seus respectivos documentos de

confirmação.

7.1.2. O dimensionamento e a qualificação dos demais profissionais que trabalharão na CTR e

nas ETRs deverão ser definidos pela CONTRATADA de forma a garantir o atendimento e as

especificações dos serviços contidos neste Termo de Referência.

7.1.2.1. Os currículos profissionais dos empregados deverão ser apresentados à

CONTRATANTE antes do início dos serviços, descriminando os funcionários próprios e

terceirizados.

7.2. O Gerente Geral, responsável pela operação da CTR e das ETRs, deverá estar disponível

regularmente na CTR, pelo menos 4 (quatro) horas por dia, exceto aos domingos e feriados, e

em qualquer situação de excepcionalidade da operação.

7.3. Toda a equipe de funcionários da CTR Regional Norte e das Estações de Transbordo de

Resíduos deverá ser treinada para desempenhar as suas funções com segurança e seguindo as

recomendações técnicas e ambientais dispostas nos insumos fornecidos pela

CONTRATANTE, nos planos e procedimentos determinados pela CONTRATADA e na

legislação ambiental, técnica e de segurança do trabalho.

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1. Integram, ainda, os serviços da CONTRATADA as seguintes atividades complementares

a operação da CTR e das ETRs:

a) os serviços de segurança e medicina do trabalho exigidos pela legislação.

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8.2. São partes integrantes desse processo seletivo os seguintes documentos, os quais deverão

ser necessariamente considerados e observados pelos licitantes na elaboração da proposta e

dos planos:

i. Projeto Executivo de Engenharia (sumário executivo e plantas principais); ii. Plano Básico Ambiental aprovado pela SEMACE; iii. EIA-RIMA aprovado pela SEMACE; iv. Plano de Operação e Manutenção elaborado pela projetista; v. Plano de Monitoramento elaborado pela projetista.

8.2.1. Os arquivos supramencionados estarão disponíveis apenas em meio digital e serão

fornecidos diretamente pelo CGIRS-RMS quando requisitado pelos interessados.

8.8. A CONTRATADA deverá possuir, quando da assinatura do Contrato, e manter regular

durante a sua vigência, o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras

e/ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP), registro obrigatório, junto ao IBAMA,

de pessoas físicas e jurídicas que realizam atividades POTENCIALMENTE POLUIDORAS

E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS, passíveis de controle.

8.10. Os custos com pagamento por serviços de energia não deverão ser inseridos na proposta

da CONTRATADA, uma vez que estes serão desembolsados pelo CONTRATANTE

diretamente à prestadora.