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ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTOec.europa.eu/.../community-register/2001/200106084291/anx_4291_pt.pdf · Cada seringa pré-carregada contém 10 ... é de 0,45 µg/kg

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ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 10 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 10 microgramas de darbepoetina alfa em 0,4 ml (25 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 10 μg de Aranesp em 0.4 ml (25 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 15 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 15 microgramas de darbepoetina alfa em 0,375 ml (40 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 15 μg de Aranesp em 0,375 ml (40 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 20 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 20 microgramas de darbepoetina alfa em 0,5 ml (40 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 20 μg de Aranesp em 0,5 ml (40 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 30 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 30 microgramas de darbepoetina alfa em 0,3 ml (100 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 30 μg de Aranesp em 0,3 ml (100 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 40 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 40 microgramas de darbepoetina alfa em 0,4 ml (100 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 40 μg de Aranesp em 0.4 ml (100 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 50 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 50 microgramas de darbepoetina alfa em 0,5 ml (100 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 50 μg de Aranesp em 0,5 ml (100 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 60 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 60 microgramas de darbepoetina alfa em 0,3 ml (200 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 60 μg de Aranesp em 0,3 ml (200 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 80 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 80 microgramas de darbepoetina alfa em 0,4 ml (200 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 80 μg de Aranesp em 0,4 ml (200 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 100 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 100 microgramas de darbepoetina alfa em 0,5 ml (200 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 100 μg de Aranesp em 0,5 ml (200 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 150 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 150 microgramas de darbepoetina alfa em 0,3 ml (500 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 150 μg de Aranesp em 0,3 ml (500 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 300 microgramas, solução injectável em seringa pré-carregada. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada seringa pré-carregada contém 300 microgramas de darbepoetina alfa em 0,6 ml (500 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em seringa pré-carregada. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido numa seringa pré-carregada pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Um aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose de entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l), deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente na fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições dietéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal. não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado de potássio ou a sua subida deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia das células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos

controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com a velocidade do aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos indesejáveis relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as outras eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os

radicais de açúcar adicionais tem uma estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 5,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio,

polissorbato 80, água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo uma ou quatro seringa(s) pré-carregada(s) de uma solução injectável com 300 μg de Aranesp em 0.6 ml (500 µg/ml). As seringas pré carregadas são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável 27 gauge. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por seringa pré-carregada. Qualquer resto de produto que permaneça na seringa pré-carregada deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a seringa pré-carregada do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção e injecte lentamente para evitar desconforto no local de injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 15 microgramas, solução injectável em frascos para injectáveis. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada frasco para injectáveis contém 15 microgramas de darbepoetina alfa em 1 ml (15 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em frasco para injectáveis. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido num frasco para injectáveis pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. O aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta da hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente durante a fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições diatéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado ou a subir de potássio deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia da células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-

HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com o grau de aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos adversos relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os radicais de açúcar adicionais tem estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena.

Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 15,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80,

água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem de cartão, para proteger da luz Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único, máximo de sete dias, à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo um ou quatro frasco(s) para injectáveis de uma solução injectável com 15 μg de Aranesp em 1 ml (15 µg/ml). O frasco para injectáveis é feito de vidro tipo I com uma tampa de borracha revestida com polímeros fluorados. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais do que uma dose por frasco para injectáveis. Qualquer resto de produto que permaneça no frasco para injectáveis deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar o frasco para injectáveis do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção de forma a evitar desconforto nos locais da injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 25 microgramas, solução injectável em frascos para injectáveis. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada frasco para injectáveis contém 25 microgramas de darbepoetina alfa em 1 ml (25 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em frasco para injectáveis. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido num frasco para injectáveis pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. O aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta da hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente durante a fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições diatéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado ou a subir de potássio deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia da células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-

HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com o grau de aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos adversos relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os radicais de açúcar adicionais tem estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena.

Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 15,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80,

água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem de cartão, para proteger da luz Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único, máximo de sete dias, à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo um ou quatro frasco(s) para injectáveis de uma solução injectável com 25 μg de Aranesp em 1 ml (25 µg/ml). O frasco para injectáveis é feito de vidro tipo I com uma tampa de borracha revestida com polímeros fluorados. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais do que uma dose por frasco para injectáveis. Qualquer resto de produto que permaneça no frasco para injectáveis deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar o frasco para injectáveis do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção de forma a evitar desconforto nos locais da injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 40 microgramas, solução injectável em frascos para injectáveis. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada frasco para injectáveis contém 40 microgramas de darbepoetina alfa em 1 ml (40 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em frasco para injectáveis. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido num frasco para injectáveis pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. O aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta da hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente durante a fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições diatéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado ou a subir de potássio deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia da células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-

HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com o grau de aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos adversos relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os radicais de açúcar adicionais tem estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena.

Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 15,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80,

água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem de cartão, para proteger da luz Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único, máximo de sete dias, à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo um ou quatro frasco(s) para injectáveis de uma solução injectável com 40 μg de Aranesp em 1 ml (40 µg/ml). O frasco para injectáveis é feito de vidro tipo I com uma tampa de borracha revestida com polímeros fluorados. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais do que uma dose por frasco para injectáveis. Qualquer resto de produto que permaneça no frasco para injectáveis deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar o frasco para injectáveis do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção de forma a evitar desconforto nos locais da injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Aranesp 60 microgramas, solução injectável em frascos para injectáveis. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada frasco para injectáveis contém 60 microgramas de darbepoetina alfa em 1 ml (60 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em células do Hamster chinês (CHO-K1). Excipientes, ver 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução injectável em frasco para injectáveis. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica em adultos e crianças com 11 ou mais anos de idade. 4.2 Posologia e modo de administração O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência na indicação acima mencionada. O Aranesp é fornecido num frasco para injectáveis pronta a ser utilizada. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. O Aranesp pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa, numa administração única, uma vez por semana. Alguns doentes foram tratados com sucesso com uma administração de duas em duas semanas. A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. O objectivo do tratamento é o de aumentar a hemoglobina para um valor superior a 11 g/dl (6,8 mmol/l). A concentração exacta de hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. O aumento da hemoglobina superior a 2,0 g/dl (1,25 mmol/l) num período de 4 semanas ou uma concentração de hemoglobina superior a 14 g/dl (8,7 mmol/l) devem ser evitados. Os estudos clínicos demonstraram que as respostas variam de doente para doente. No entanto, as recomendações referidas abaixo devem ser seguidas inicialmente, tanto para os doentes adultos e pediátricos, e depois ajustadas conforme indicação clínica. O tratamento com o Aranesp é dividido em duas fases: fase de correcção e fase de manutenção: Fase de Correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado [inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em 4 semanas] deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas.

Se o aumento da hemoglobina for superior a 2,5 g/dl (1,6 mmol/l) em 4 semanas, deverá reduzir-se a dose entre 25 a 50%, dependendo do grau de aumento. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina devem ser avaliados periodicamente. Fase de Manutenção A concentração exacta da hemoglobina que se pretende atingir acima de 11 g/dl (6,8 mmol/l) deverá ser estabelecida individualmente para cada doente. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 14 g/dl (8,7 mmol/l), o tratamento deverá ser interrompido até esta baixar para um valor inferior a 13 g/dl (8,1 mmol/l) e depois recomeçar o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Após um ajuste da dose, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de tratamento de manutenção não devem ser feitas com uma frequência superior a uma alteração de duas em duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. A experiência clínica demonstrou que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão mudar para uma administração única de Aranesp por semana e os doentes que estiverem a receber r-HuEPO uma vez por semana poderão mudar para uma administração quinzenal de Aranesp. A dose inicial de Aranesp (μg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 200. Devido à variabilidade individual, deve-se proceder à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer dos seus excipientes. Hipertensão mal controlada. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento, sendo recomendado um tratamento suplementar com ferro para todos os doentes com valores de ferritina sérica inferiores a 100 µg/l ou com a taxa de saturação da transferrina abaixo dos 20%. Embora sendo raros os casos, a inexistência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada. As deficiências em ácido fólico ou Vitamina B12 reduzem a efectividade dos agentes estimuladores da eritropoiese, pelo que devem ser corrigidas. Do mesmo modo, a intoxicação grave com alumínio, infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, hemorragias ocultas, hemólise ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a eritropoiese. Como em todos os doentes com insuficiência renal crónica, a pressão arterial deve ser monitorizada, particularmente durante a fase inicial do tratamento com Aranesp. Os doentes devem ser avisados da importância em aderirem à terapêutica anti-hipertensora e às restrições diatéticas. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas,

pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração do Aranesp (ver Secção 4.2). Em doentes com insuficiência renal crónica e evidência clínica de cardiopatia isquémica ou de insuficiência cardíaca congestiva, os níveis alvo da hemoglobina devem ser determinados individualmente. Nestes doentes deve-se ter como limite superior os 12 g/dl, a não ser que sintomas graves (e.g. angina) indiquem a necessidade de atingir outros níveis. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação do Aranesp e da r-HuEPO, o Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp, uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado ou a subir de potássio deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. O Aranesp deve também ser administrado com precaução aos doentes com anemia da células falciformes ou epilepsia. O uso indevido do Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do volume eritrocitário. Este facto pode estar associado com complicações no sistema cardiovascular que põem em risco a vida. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção do Aranesp com outras substâncias. No entanto, uma vez que a ciclosporina se liga aos glóbulos vermelhos existe um potencial risco de interacção. Se a darbepoetina alfa for administrada concomitantemente com a ciclosporina, devem ser monitorizadas as concentrações plasmáticas de ciclosporina, e a dose de ciclosporina deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Gravidez e aleitamento Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas ao Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de aleitamento não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos do Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis A segurança do Aranesp foi avaliada tendo como referência uma base de dados que recolheu informação de aproximadamente 1600 doentes com insuficiência renal crónica e a quem o Aranesp foi administrado durante um período de tempo até 24 meses. Os dados são resultantes de estudos controlados que incluíram 1578 doentes que receberam Aranesp e 591 doentes que receberam r-

HuEPO. A proporção de doentes que descontinuaram o tratamento devido a efeitos adversos foi 2% para o Aranesp e 4% para r-HuEPO. Os efeitos indesejáveis atribuíveis ao tratamento com Aranesp são a hipertensão arterial e trombose do acesso vascular. No entanto, na base de dados de segurança, nenhum destes efeitos foi associado com a concentração da hemoglobina (< 12 versus > 12 g/dl) ou com o grau de aumento da hemoglobina (< 1, 1 a < 2, 2 a < 3 e ≥ 3 g/dl de hemoglobina durante 4 semanas). Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de injecção foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Sistema Corporal Incidência Reacção Adversa Sistema Nervoso Central/Sistema Nervoso Periférico

Comum (> 1%, ≤ 10%) Cefaleia

Cardiovascular Comum (> 1%, ≤ 10%) Hipertensão Alterações vasculares Comum (> 1%, ≤ 10%) Trombose do acesso vascular Local de injecção Comum (> 1%, ≤ 10%) Dor no local de injecção Todos os outros efeitos adversos relacionados com o tratamento foram observados com uma incidência igual ou inferior a 1% (pouco comuns ou raros), a maioria foram ligeiros ou moderados em termos de gravidade e consistentes com as co-morbilidades esperadas nesta população de doentes. 4.9 Sobredosagem O Aranesp possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, o Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2 Posologia e modo de administração). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebectomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo fármaco-terapêutico: antianémicos, Código ATC: B03XA. A eritropoietina humana é uma hormona endógena glicoproteíca que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor da eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação ocorre principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A investigação determinou que o conteúdo em radicais de hidratos de carbono, formados por ácido siálico, na eritropoietina tem um efeito significativo na depuração sérica e que a depuração sérica é a principal determinante da actividade in vivo. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os radicais de açúcar adicionais tem estrutura molecular idêntica aos que se encontram na hormona endógena.

Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade in vivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa e a r-HuEPO têm mecanismos de acção idênticos, sendo que a darbepoetina alfa mantém a estreita especificidade para o receptor de eritropoietina demonstrada pela r-HuEPO. 5.2 Propriedades farmacocinéticas Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de 21 horas (SD 7,5) quando administrada por via intravenosa e de 49 horas (SD 15,2) quando administrada por via subcutânea. A depuração da darbepoetina alfa é de 1.9 ml/h/kg (SD 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Em estudos clínicos foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. A darbepoetina alfa sofre um extenso metabolismo, presumivelmente pelas sialidases, com subsequente remoção por via hepática da forma sem ácido siálico. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina, não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães o Aranesp produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os efeitos adversos com doses muito elevadas consideram-se relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem alterações no intervalo QT. O Aranesp não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigênicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1. Lista dos excipientes Fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80,

água para injectáveis. 6.2 Incompatibilidades Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com outros fármacos. 6.3 Prazo de validade 18 meses. 6.4 Precauções especiais de conservação Guardar a 2°C - 8°C (no frigorífico). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem de cartão, para proteger da luz Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado, uma vez, do local de armazenamento por um período único, máximo de sete dias, à temperatura ambiente (até 25°C). 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Embalagem contendo um ou quatro frasco(s) para injectáveis de uma solução injectável com 15 μg de Aranesp em 1 ml (15 µg/ml). O frasco para injectáveis é feito de vidro tipo I com uma tampa de borracha revestida com polímeros fluorados. Podem não estar comercializadas todas as embalagens. 6.6 Instruções de utilização e manipulação e eliminação O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais do que uma dose por frasco para injectáveis. Qualquer resto de produto que permaneça no frasco para injectáveis deve ser eliminado. Antes da administração, deve assegurar-se que a solução do Aranesp não contém partículas visíveis, devendo apenas administrar-se soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar o frasco para injectáveis do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção. Alterne os locais de administração da injecção de forma a evitar desconforto nos locais da injecção. Todo o medicamento que não for utilizado ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda

8. NÚMERO(S) NO REGISTO COMUNITÁRIO DE MEDICAMENTOS 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

ANEXO II

A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE E FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM BIOLÓGICA

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

A. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE E FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM BIOLÓGICA

Nome e endereço do fabricante da substância activa de origem biológica

Amgen Inc.

Building 7

One Amgen Center Drive Thousand Oaks, CA 91320-1799

E.U.A.

Em 21-23 de Agosto de 2000, uma equipa de inspectores da UE visitou a empresa, tendo constatado o respeito pelas Boas Práticas de Fabrico.

Nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote no EEE

Amgen Europe B.V.

Amgen European Logistics Center (ELC)

Minervum 7061

4817 ZK Breda Países Baixos

Autorização de fabrico emitida em 13 de Outubro de 1997 pelo Ministerie van Volksgezondheid, Welzijn en Sport, Países Baixos.

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

• CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E À UTILIZAÇÃO IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Medicamento de receita médica restrita (ver anexo I: Resumo das Características do Medicamento, 4.2.).

• OUTRAS CONDIÇÕES

Relativamente à darbepoetin alfa que seja objecto de várias autorizações comunitárias de colocação no mercado, concedidas com os nomes de marca Aranesp e Nespo ao seguinte titular: Amgen Europe B.V., o titular deverá consultar a Comissão sobre as modalidades de comercialização efectiva de cada um dos medicamentes supramencionados.

O titular deverá fornecer nessa altura as amostras ou modelos definitivos da embalagem externa e do acondicionamento primário que pretende utilizar nos diferentes Estados-Membros onde Aranesp e Nespo serão comercializados (n.º 1 do artigo 10.º da Directiva 92/27/CEE do Conselho)6.

6 JO L113 de 30.04.92, p.8

ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

A. ROTULAGEM

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (10 μg) Aranesp 10 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,4 ml contem 10 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (10 μg) Aranesp 10 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,4 ml contem 10 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (10μg) Aranesp 10 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,4 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (10 μg) Aranesp 10 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,4 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (15 μg) Aranesp 15 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,375 ml contem 15 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (15 μg) Aranesp 15 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,375 ml contem 15 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (15μg) Aranesp 15 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,375 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (15 μg) Aranesp 15 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,375 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (20 μg) Aranesp 20 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,5 ml contem 20 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (20 μg) Aranesp 20 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,5 ml contem 20 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (20μg) Aranesp 20 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,5 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (20 μg) Aranesp 20 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,5 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (30 μg) Aranesp 30 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,3 ml contem 30 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (30 μg) Aranesp 30 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,3 ml contem 30 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (30 μg) Aranesp 30 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,3 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (30 μg) Aranesp 30 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,3 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (40 μg) Aranesp 40 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,4 ml contem 40 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (40 μg) Aranesp 40 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,4 ml contem 40 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (40μg) Aranesp 40 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,4 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (40 μg) Aranesp 40 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,4 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (50 μg) Aranesp 50 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,5 ml contem 50 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (50 μg) Aranesp 50 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,5 ml contem 50 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (50 μg) Aranesp 50 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,5 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (50 μg) Aranesp 50 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,5 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (60 μg) Aranesp 60 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,3 ml contem 60 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (60 μg) Aranesp 60 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,3 ml contem 60 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (60 μg) Aranesp 60 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,3 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (60 μg) Aranesp 60 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,3 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (80 μg) Aranesp 80 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,4 ml contem 80 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (80 μg) Aranesp 80 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,4 ml contem 80 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (80 μg) Aranesp 80 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,4 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (80 μg) Aranesp 80 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,4 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (100 μg) Aranesp 100 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,5 ml contem 100 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (100 μg) Aranesp 100 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,5 ml contem 100 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (100μg) Aranesp 100 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,5 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (100 μg) Aranesp 100 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,5 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (150 μg) Aranesp 150 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,3 ml contem 150 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (150 μg) Aranesp 150 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,3 ml contem 150 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (150μg) Aranesp 150 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,3 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (150 μg) Aranesp 150 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,3 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 1 SERINGA PRÉ-CARREGADA (300 μg) Aranesp 300 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,6 ml contem 300 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 seringa pré-carregada para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA DE 4 SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (300 μg) Aranesp 300 microgramas Solução injectável em siringa pré-carregada Darbepoetin alfa Cada seringa pré-carregada de 0,6 ml contem 300 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 seringas pré-carregadas para administração única Para administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular de Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS BLISTER CONTENDO AS SERINGAS PRÉ-CARREGADAS (300μg) Aranesp 300 μg Solução injectável Darbepoetin alfa Amgen EXP: IV/SC

Lote: 0,6 ml INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM PEQUENAS UNIDADES DE ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO RÓTULO DA SERINGA PRÉ-CARREGADA (300 μg) Aranesp 300 μg Darbepoetin alfa IV/SC EXP: Lote: 0,6 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 1 FRASCO-AMPOLA (15μg) Aranesp 15 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 15 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato80 e água para injectáveis. 1 frasco para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 4 FRASCOS-AMPOLA (15μg) Aranesp 15 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 15 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 frascos para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS RÓTULO DO FRASCO-AMPOLA (15μg) Aranesp 15 μg Solução injectável Darbepoetin alfa IV/SC EXP.: Lote: 1 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 1 FRASCO-AMPOLA (25μg) Aranesp 25 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 25 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 frasco para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 4 FRASCOS-AMPOLA (15μg) Aranesp 25 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 25 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 frascos para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. B Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS RÓTULO DO FRASCO-AMPOLA (25μg) Aranesp 25 μg Solução injectável Darbepoetin alfa IV/SC EXP.: Lote: 1 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 1 FRASCO-AMPOLA (40μg) Aranesp 40 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 40 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 frasco para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 4 FRASCOS-AMPOLA (40 μg) Aranesp 40 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 40 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 frascos para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS RÓTULO DO FRASCO-AMPOLA (40 μg) Aranesp 40 μg Solução injectável Darbepoetin alfa IV/SC EXP.: Lote: 1 ml Amgen Europe B.V.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 1 FRASCO-AMPOLA (60 μg) Aranesp 60 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 60 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 1 frasco para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES A INCLUIR NA EMBALAGEM EXTERIOR OU, CASO ESTA NÃO EXISTA, NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO CAIXA COM 4 FRASCOS-AMPOLA (60 μg) Aranesp 60 microgramas Solução injectável em frascos para injectáveis Darbepoetin alfa Cada frasco para injectáveis de 1 ml contem 60 microgramas de darbepoetina alfa. Excipientes: fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. 4 frascos para injectáveis para administração única Administração subcutânea ou intravenosa Manter fora do alcance e da vista das crianças. EXP.: Guardar a 2°C – 8°C (no frigorifico). Não congelar. Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda EU/0/00/000/000 Lote: Medicamento sujeito a receita médica Antes de utilizar, ler atentamente o folheto informativo.

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR NAS EMBALAGENS “BLISTER” OU FITAS CONTENTORAS RÓTULO DO FRASCO-AMPOLA (60 μg) Aranesp 60 μg Solução injectável Darbepoetin alfa IV/SC EXP.: Lote: 1 ml Amgen Europe B.V.

B. FOLHETO INFORMATIVO

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 10 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 10 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 15 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 15 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 20 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 20 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 30 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 30 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 40 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 40 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 50 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 50 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 60 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 60 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 80 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 80 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 100 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 100 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 150 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 150 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 300 microgramas solução injectável em seringa pré-carregada darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em seringas pré-carregadas contendo 300 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda. 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia.

Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo. Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue). Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorifico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Uma seringa pré-carregada de Aranesp; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as seringas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar a seringa pré-carregada de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar a seringa pré-carregada. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Retirar a seringa pré-carregada da embalagem. 5. Verificar a data de validade no rótulo da seringa pré-carregada (EXP:). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 6. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 7. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar a seringa pré-carregada

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

8. Lavar bem as mãos. 9. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(a seringa pré-carregada de Aranesp, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação da seringa).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? Antes de injectar o Aranesp deve seguir os seguintes passos: 1. Retire suavemente a protecção da agulha sem torcer. Não tocar na agulha nem empurrar o

êmbolo. 2. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. 3. Poderá agora utilizar a seringa pré-carregada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos. 5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em seringas utilizadas. • Coloque as seringas utilizadas no contentor próprio não perfurável e mantenha-o longe da vista e

alcance das crianças.

• Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 KK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB, Norge Kronprinsens gate 1 N-0251 Oslo Tel:+47 23308000

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Pharmaco hf. Hörgatúni 2 IS-210 Garðabær Sími: +354 535 7000

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 15 microgramas solução injectável em frascos para injectáveis darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em frasco para injectáveis contendo 15 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO? O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia. Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo.

Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue),. Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorífico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Um frasco para injectáveis de Aranesp; • Agulhas e seringas esterilizadas; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as agulhas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar o frasco para injectáveis de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar o frasco para injectáveis. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Verificar a data de validade no rótulo do frasco para injectáveis (EXP.). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 5. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 6. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar o frasco para injectáveis

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

7. Lavar bem as mãos. 8. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(o frasco para injectáveis de Aranesp, seringas, agulhas, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação das agulhas).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? 1. Remova a cobertura de plástico do frasco para injectáveis, puxando-a para cima e expondo a

tampa de borracha. 2. Limpe a tampa de borracha com uma compressa embebida em álcool. 3. Retire as seringas e agulhas das suas embalagens. Coloque a agulha mais longa na seringa e

remova a cobertura. Não toque na agulha. 4. Puxe para fora o êmbolo da seringa, enchendo a seringa de ar com o volume prescrito pelo seu

médico. 5. Perfure a tampa de borracha do frasco para injectáveis com a agulha e esvazie o ar da seringa

para dentro do frasco para injectáveis, empurrando o êmbolo. Vire o frasco para injectáveis ao contrário, puxe o êmbolo e encha a seringa com a quantidade correcta de líquido. É importante que a agulha esteja sempre mergulhada no líquido para prevenir a formação de bolhas de ar dentro da seringa.

6. Remova a agulha do frasco para injectáveis. Retire a agulha da seringa. Elimine a agulha e o

frasco para injectáveis (mesmo que ainda contenha algum líquido) num contentor próprio não perfurável.

7. Ponha a agulha mais curta na seringa e remova a cobertura. Não toque na agulha. 8. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. A seringa está agora pronta a ser utilizada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos.

5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em agulhas utilizadas. • Coloque as seringas e frascos para injectáveis utilizados no contentor próprio não perfurável e

mantenha-o longe da vista e alcance das crianças. • Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Sverige Tel: +46 (0)8 6951100

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 1 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Svíþjóð Sími: +46 (0)8 6951100

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 25 microgramas solução injectável em frascos para injectáveis darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em frasco para injectáveis contendo 25 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO? O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia. Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo.

Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue),. Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorífico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Um frasco para injectáveis de Aranesp; • Agulhas e seringas esterilizadas; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as agulhas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar o frasco para injectáveis de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar o frasco para injectáveis. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Verificar a data de validade no rótulo do frasco para injectáveis (EXP.). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 5. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 6. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar o frasco para injectáveis

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

7. Lavar bem as mãos. 8. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(o frasco para injectáveis de Aranesp, seringas, agulhas, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação das agulhas).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? 1. Remova a cobertura de plástico do frasco para injectáveis, puxando-a para cima e expondo a

tampa de borracha. 2. Limpe a tampa de borracha com uma compressa embebida em álcool. 3. Retire as seringas e agulhas das suas embalagens. Coloque a agulha mais longa na seringa e

remova a cobertura. Não toque na agulha. 4. Puxe para fora o êmbolo da seringa, enchendo a seringa de ar com o volume prescrito pelo seu

médico. 5. Perfure a tampa de borracha do frasco para injectáveis com a agulha e esvazie o ar da seringa

para dentro do frasco para injectáveis, empurrando o êmbolo. Vire o frasco para injectáveis ao contrário, puxe o êmbolo e encha a seringa com a quantidade correcta de líquido. É importante que a agulha esteja sempre mergulhada no líquido para prevenir a formação de bolhas de ar dentro da seringa.

6. Remova a agulha do frasco para injectáveis. Retire a agulha da seringa. Elimine a agulha e o

frasco para injectáveis (mesmo que ainda contenha algum líquido) num contentor próprio não perfurável.

7. Ponha a agulha mais curta na seringa e remova a cobertura. Não toque na agulha. 8. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. A seringa está agora pronta a ser utilizada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos.

5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em agulhas utilizadas. • Coloque as seringas e frascos para injectáveis utilizados no contentor próprio não perfurável e

mantenha-o longe da vista e alcance das crianças. • Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Sverige Tel: +46 (0)8 6951100

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 1 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Svíþjóð Sími: +46 (0)8 6951100

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 40 microgramas solução injectável em frascos para injectáveis darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em frasco para injectáveis contendo 40 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO? O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia. Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo.

Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue),. Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorífico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Um frasco para injectáveis de Aranesp; • Agulhas e seringas esterilizadas; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as agulhas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar o frasco para injectáveis de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar o frasco para injectáveis. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Verificar a data de validade no rótulo do frasco para injectáveis (EXP.). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 5. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 6. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar o frasco para injectáveis

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

7. Lavar bem as mãos. 8. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(o frasco para injectáveis de Aranesp, seringas, agulhas, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação das agulhas).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? 1. Remova a cobertura de plástico do frasco para injectáveis, puxando-a para cima e expondo a

tampa de borracha. 2. Limpe a tampa de borracha com uma compressa embebida em álcool. 3. Retire as seringas e agulhas das suas embalagens. Coloque a agulha mais longa na seringa e

remova a cobertura. Não toque na agulha. 4. Puxe para fora o êmbolo da seringa, enchendo a seringa de ar com o volume prescrito pelo seu

médico. 5. Perfure a tampa de borracha do frasco para injectáveis com a agulha e esvazie o ar da seringa

para dentro do frasco para injectáveis, empurrando o êmbolo. Vire o frasco para injectáveis ao contrário, puxe o êmbolo e encha a seringa com a quantidade correcta de líquido. É importante que a agulha esteja sempre mergulhada no líquido para prevenir a formação de bolhas de ar dentro da seringa.

6. Remova a agulha do frasco para injectáveis. Retire a agulha da seringa. Elimine a agulha e o

frasco para injectáveis (mesmo que ainda contenha algum líquido) num contentor próprio não perfurável.

7. Ponha a agulha mais curta na seringa e remova a cobertura. Não toque na agulha. 8. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. A seringa está agora pronta a ser utilizada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos.

5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em agulhas utilizadas. • Coloque as seringas e frascos para injectáveis utilizados no contentor próprio não perfurável e

mantenha-o longe da vista e alcance das crianças. • Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Sverige Tel: +46 (0)8 6951100

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 1 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Svíþjóð Sími: +46 (0)8 6951100

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121

FOLHETO INFORMATIVO Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico assistente ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Neste folheto 1. O que é o Aranesp e para que é utilizado 2. Antes de utilizar o Aranesp 3. Como utilizar o Aranesp 4. Efeitos secundários possíveis 5. Conservação do Aranesp 6. Informação sobre como administrar o medicamento a si próprio Aranesp 60 microgramas solução injectável em frascos para injectáveis darbepoetina alfa O Aranesp é fornecido em frasco para injectáveis contendo 60 microgramas da substância activa: darbepoetina alfa. O Aranesp também contém fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, cloreto de sódio, polissorbato 80 e água para injectáveis. Quem é responsável pelo Aranesp? A empresa autorizada a fabricar e comercializar o Aranesp é: Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda 1. O QUE É O ARANESP E PARA QUE É UTILIZADO? O Aranesp é utilizado no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crónica (mau funcionamento do rim) em adultos e crianças a partir dos 11 anos de idade. A anemia verifica-se quando o seu sangue não contém o número suficiente de glóbulos vermelhos. Na insuficiência renal, o rim não produz a quantidade suficiente duma hormona natural conhecida como eritropoietina. A eritropoietina estimula a medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos. A insuficiência renal pode frequentemente provocar anemia, cujos sintomas são a fadiga, fraqueza e dificuldade em respirar. O seu médico prescreveu-lhe o Aranesp (um antianémico) para o tratamento da sua anemia. Irá receber este medicamento uma vez por semana ou, em alguns casos, uma vez de duas em duas semanas. O Aranesp irá ajudar a sua medula óssea a produzir mais glóbulos vermelhos, tal como a eritropoietina natural. A substância activa do Aranesp é a darbepoetina alfa produzida por engenharia

genética em células do Hamster chinês (CHO-K1) que actua exactamente da mesma forma que a hormona natural - eritropoietina. O seu corpo demorará algum tempo a produzir os glóbulos vermelhos, pelo que levará cerca de 4 semanas até notar algum efeito. A sua rotina normal de diálise não afectará a capacidade do Aranesp tratar a sua anemia. 2. ANTES DE UTILIZAR O ARANESP Não utilize o Aranesp: • se a sua tensão arterial estiver mal controlada, ou • se é alérgico ao Aranesp (darbepoetina alfa), r-HuEPO ou a qualquer outro ingrediente do

Aranesp. Por favor diga ao seu médico Se sofre ou já sofreu de: • pressão arterial elevada que não está a ser controlada com outros medicamentos prescritos pelo

seu médico; • anemia das células falciformes; • ataques epilépticos (convulsões); ou • doenças do fígado. Precauções especiais • O uso indevido por pessoas saudáveis pode causar problemas de coração ou de circulação

sanguínea que podem pôr em risco a vida. Utilizar o Aranesp com alimentos e bebidas Os alimentos e as bebidas não afectam o Aranesp. Gravidez e aleitamento O Aranesp não foi testado em mulheres grávidas. É importante que informe o seu médico se: • estiver grávida; • pensa poder estar grávida; ou • planeia engravidar Não se sabe se a darbepoetina alfa é excretada no leite humano. Deve interromper o aleitamento se for utilizar o Aranesp. Condução de veículos e utilização de máquinas O Aranesp não deve afectar a capacidade de condução ou de utilização de máquinas.

Utilizar o Aranesp com outros medicamentos Como com todos os medicamentos, por favor, diga ao seu médico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica. Os resultados clínicos obtidos até ao momento não indicam a existência de nenhuma interacção medicamentosa com o Aranesp. No entanto, a ciclosporina pode ser afectada pelo número de glóbulos vermelhos no seu sangue. É importante que diga ao seu médico se estiver a tomar ciclosporina. 3. COMO UTILIZAR O ARANESP Após análises ao seu sangue, o seu médico decidiu que você precisava de Aranesp. Ele determinará a quantidade correcta de Aranesp que irá tomar. O Aranesp é administrado por uma única injecção, uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas): • sob a pele (subcutânea); ou • dentro da veia (intravenosa). O seu médico decidirá a melhor via de administração para si. Com o objectivo de corrigir a sua anemia, a sua dose inicial será de 0,45 micrograms de Aranesp por kilograma do seu peso corporal. O seu médico tira-lhe-á regularmente amostras de sangue para avaliar como a sua anemia está a responder e poderá ajustar a sua dose uma vez de 4 em 4 semanas conforme seja necessário. Uma vez que a sua anemia esteja corrigida, o seu médico continuará a controlar regularmente o seu sangue e a sua dose pode ser ajustada de forma a manter o controle da sua anemia a longo prazo. A sua pressão arterial será também controlada regularmente, particularmente no início do seu tratamento. Em alguns casos, o seu médico poderá pedir-lhe que tome um suplemento de ferro. O seu médico poderá decidir alterar a forma como a injecção lhe é administrada (sob a pele ou dentro da veia). Neste caso, começará com a nova via de administração na mesma dose que tem vindo a tomar e o seu médico tirará amostras de sangue para assegurar que a sua anemia continua a ser correctamente tratada. Se o seu médico decidiu alterar o seu tratamento de r-HuEPO (eritropoietina produzida por engenharia genética) para Aranesp, a dose inicial de Aranesp (microgramas por semana) pode ser calculada dividindo a sua dose total semanal de r-HuEPO (UI por semana) por 200. A via de administração é a mesma, tal como com a r-HuEPO, e o seu médico dizer-lhe-á quanto deve tomar. Administrar a si próprio a injecção de Aranesp O seu médico poderá decidir que é melhor para si administrar você mesmo a injecção de Aranesp. Se assim for, o seu médico ou a enfermeira demonstrarão como injectar o Aranesp a si próprio. Não tente injectar a si próprio o medicamento se não foi devidamente treinado. Nunca deve injectar a si mesmo o Aranesp numa veia. Leia a Secção 6 no fim deste folheto para obter mais informações sobre como administrar o Aranesp a si mesmo.

Se utilizar mais Aranesp do que deveria Não deverá ter problemas graves se tomar mais Aranesp do que o necessário. Contudo, deverá contactar o seu médico, enfermeira ou farmacêutico se tal ocorrer. No caso de se sentir mal deverá contactar imediatamente o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. Caso se tenha esquecido de tomar o Aranesp No caso de se esquecer de uma dose de Aranesp deverá contactar o seu médico para decidir quando poderá ser administrada a dose seguinte. 4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como todos os medicamentos, o Aranesp pode ter efeitos secundários. • Se tiver dores de cabeça, nomeadamente enxaqueca súbita e forte, ou começar a sentir-se confuso

e com tonturas, deverá informar imediatamente o seu médico. Estes sintomas podem ser o indício de que houve uma subida súbita da pressão arterial e pode necessitar de tratamento urgente. No entanto, é também possível um aumento da pressão arterial ou um agravar da pressão arterial elevada sem estes sintomas.

• Se estiver a fazer hemodiálise podem formar-se coágulos sanguíneos (trombose) no seu acesso

vascular (canal por onde passa o seu sangue),. Esta situação ocorre com maior frequência com uma pressão arterial baixa ou se existirem problemas com a sua fistula.

• Dor na zona da injecção (unicamente se a injecção for sob a pele). Este efeito adverso foi

observado mais frequentemente com o Aranesp do que com r-HuEPO. Este desconforto é geralmente ligeiro e de curta duração e é mais comum no início do tratamento.

Estes efeitos secundários são comuns acontecer em 1 a 10% dos doentes a fazer Aranesp. Caso algum destes efeitos persista ou detecte efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico, enfermeira ou farmacêutico. 5. CONSERVAÇÃO DO ARANESP Guardar a 2°C – 8°C (no frigorífico), não congelar. Não utilizar o Aranesp se pensa que este foi congelado. Pode retirar o Aranesp do frigorífico e mantê-lo à temperatura ambiente (até 25ºC) por um período não superior a 7 dias. Uma vez que uma seringa pré-carregada é retirada do frigorífico e atingiu a temperatura ambiente (até 25 ºC) deve ser utilizada dentro dos próximos 7 dias ou eliminada. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior para proteger da luz. A data de validade do Aranesp encontra-se gravada na caixa e no rótulo da seringa. Não utilize o Aranesp após essa data, isto é, após o último dia do mês em referência. Tal como qualquer outro medicamento, deverá manter o Aranesp longe da vista e do alcance das crianças.

6. INFORMAÇÃO SOBRE COMO ADMINISTRAR O MEDICAMENTO A SI PRÓPRIO Esta secção contém informação sobre como deve injectar o Aranesp a si próprio. É importante salientar que não deve tentar injectar-se se não tiver recebido o devido treino por parte do seu médico ou enfermeira. É também importante que elimine a seringa usada num recipiente próprio que não seja perfurável. Se tiver alguma dúvida sobre a auto-administração deve contactar o seu médico ou enfermeira para obter os esclarecimentos necessários. Como injecto o Aranesp a mim próprio? Você necessitará de administrar a si próprio uma injecção uma vez por semana (ou, em alguns casos, de 2 em 2 semanas), sempre no mesmo dia e no tecido sob a pele. Este processo é conhecido como uma injecção subcutânea. O seu médico ou enfermeira informam-no sobre qual a dose de Aranesp de que necessita. Equipamento de que necessita Para administrar a si próprio uma injecção irá necessitar de: • Um frasco para injectáveis de Aranesp; • Agulhas e seringas esterilizadas; • Compressas embebidas em álcool; • Um contentor resistente para deitar fora de forma segura as agulhas. O que devo fazer antes de administrar a mim próprio uma injecção subcutânea de Aranesp? 1. Retirar o frasco para injectáveis de Aranesp do frigorífico. 2. Não agitar o frasco para injectáveis. 3. Verificar se tem a dose correcta que o seu médico lhe prescreveu. 4. Verificar a data de validade no rótulo do frasco para injectáveis (EXP.). Não utilize se a data já

tiver expirado, isto é, se já tiver passado o último dia do mês em referência. 5. Verificar o aspecto do Aranesp. O Aranesp deve ser um líquido transparente, ou com um ligeiro

tom pérola. Se estiver turvo ou com partículas no interior, não deverá utilizá-lo. 6. Para uma administração mais confortável da injecção, deixe ficar o frasco para injectáveis

durante 30 minutos à temperatura ambiente ou segure gentilmente a seringa na sua mão por alguns minutos. Não aqueça o Aranesp de outra forma que não as indicadas (por exemplo no microondas ou em água quente).

7. Lavar bem as mãos. 8. Instale-se num local confortável, bem iluminado, e coloque tudo o que necessita ao seu alcance

(o frasco para injectáveis de Aranesp, seringas, agulhas, as compressas embebidas em álcool e o contentor para eliminação das agulhas).

Como devo preparar a minha injecção de Aranesp? 1. Remova a cobertura de plástico do frasco para injectáveis, puxando-a para cima e expondo a

tampa de borracha. 2. Limpe a tampa de borracha com uma compressa embebida em álcool. 3. Retire as seringas e agulhas das suas embalagens. Coloque a agulha mais longa na seringa e

remova a cobertura. Não toque na agulha. 4. Puxe para fora o êmbolo da seringa, enchendo a seringa de ar com o volume prescrito pelo seu

médico. 5. Perfure a tampa de borracha do frasco para injectáveis com a agulha e esvazie o ar da seringa

para dentro do frasco para injectáveis, empurrando o êmbolo. Vire o frasco para injectáveis ao contrário, puxe o êmbolo e encha a seringa com a quantidade correcta de líquido. É importante que a agulha esteja sempre mergulhada no líquido para prevenir a formação de bolhas de ar dentro da seringa.

6. Remova a agulha do frasco para injectáveis. Retire a agulha da seringa. Elimine a agulha e o

frasco para injectáveis (mesmo que ainda contenha algum líquido) num contentor próprio não perfurável.

7. Ponha a agulha mais curta na seringa e remova a cobertura. Não toque na agulha. 8. Segure a seringa com a agulha virada para cima e verifique se o seu interior contém bolhas de

ar. Se tiver, carregue levemente no êmbolo até retirar todo o ar mas nenhum líquido. A seringa está agora pronta a ser utilizada. Onde devo administrar a injecção?

Os locais ideais para administrar a si próprio a injecção são os seguintes: • na parte superior das ancas; e • no abdómen, excepto a zona à volta do umbigo. Alterne os locais onde administra a injecção de forma a não ficar dorido em nenhuma delas. Se for outra pessoa a administrar a injecção, esta poderá ser administrada também na parte de trás do braço.

Como administro a injecção? 1. Desinfecte a pele, limpando com uma compressa embebida

em álcool, e agarre a pele entre o dedo polegar e o indicativo sem apertar.

2. Espete a agulha na pele num ângulo de cerca de 45°. 3. Puxe levemente o êmbolo de forma a verificar que não

perfurou nenhuma veia. Se entrar sangue para dentro da seringa retire a agulhe e espete-a num sítio diferente.

4. Injecte o líquido devagar e numa velocidade constante, segurando sempre a pele entre os dois

dedos.

5. Após injectar o líquido, retire a agulha e liberte a pele. 6. Coloque a seringa usada num contentor próprio não perfurável. Lembre-se que cada seringa

deverá ser utilizada apenas para uma injecção e a quantidade de Aranesp que ficar na seringa não deverá ser utilizada posteriormente.

Lembre-se Se tiver alguma problema ou dúvida não hesite em contactar o seu médico ou enfermeira para obter esclarecimentos. Eliminação das seringas usadas • Não volte a colocar a tampa em agulhas utilizadas. • Coloque as seringas e frascos para injectáveis utilizados no contentor próprio não perfurável e

mantenha-o longe da vista e alcance das crianças. • Elimine o contentor, seguindo as instruções que lhe foram dadas pelo seu médico, enfermeira ou

farmacêutico. • Nunca coloque as seringas utilizadas no caixote do lixo que utiliza em sua casa. Este folheto informativo foi revisto pela última vez em {data} Informação adicional Se necessitar de informação adicional sobre este medicamento deverá contactar o representante local da companhia autorizada a comercializar o Aranesp. België/Belgique/Belgien s.a. Amgen n.v. Arianelaan 5, Avenue Ariane B-1200 Brussels – Bruxelles Tél: +32 (0)2 7752711

Luxembourg/Luxemburg s.a. Amgen Avenue Ariane 5 B-1200 Bruxelles Belgique/Belgien Tél: +32 (0)2 7752711

Danmark Amgen filial af Amgen AB, Sverige Strandvejen 203 DK-2900 Hellerup Tlf: +45 39617500

Nederland Amgen B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Tel: +31 (0) 76 5732500

Deutschland AMGEN GmbH Riesstr. 25 D-80992 München Tel: +49 (0)89 1490960

Norge Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Sverige Tel: +46 (0)8 6951100

Ελλάδα Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Ολλανδία Τηλ: +31 (0)76 5732000

Österreich Amgen GmbH Prinz-Eugen-Straße 8-10 1 A-1040 Wien Tel: +43 (0)1 729 43 57

España Amgen S.A. World Trade Center Barcelona, Moll de Barcelona s/n Edifici Sud, 8a planta E-08039 Barcelona Tel: +34 93 600 19 00

Portugal AMGEN Biofarmacêutica, Lda. Tagus Park – Parque de Ciência e Tecnologia Edifício Eastécnica P-2780-920 Porto Salvo Tel: +351 21 4220550

France Amgen S.A. 192, av. Charles de Gaulle F-92523 Neuilly-sur-Seine Cedex Tél: +33 (0)1 40 88 27 00

Suomi/Finland Amgen AB, sivuliike Suomessa Lukupurontie 2 PL/Box 75 FIN-02201 Espoo/Esbo Puh/Tln: +358 (0)9 54900500

Ireland Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD - UK Tel: Freephone 1 800 535160

Sverige Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Tel: +46 (0)8 6951100

Ísland Amgen AB Ralambsvagen 17 Box 34107 S-100 26 Stockholm Svíþjóð Sími: +46 (0)8 6951100

United Kingdom Amgen Limited 240 Cambridge Science Park Cambridge CB4 0WD Tel: +44 (0)1223 436422

Italia Amgen S.p.A. Via Vitruvio, 38 I-20124 Milano Tel: +39 02 671121