Anexo IV Marpol

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Anexo IV da IMO MARPOL 73/78

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  • Anexo IV da MARPOL 73/78(atualizado at a Resoluo MEPC 164 (56), em vigor a partir de 01/12/2008)

    Regras para a Preveno da PoluioCausada Por Esgoto dos Navios

    Regra 1 Definies...................................................................................................................

    Regra 2 Aplicao...................................................................................................................

    Regra 3 Excees.....................................................................................................................

    Regra 4 Vistorias.................................................................................................................................

    Regra 5 Emisso ou endosso do Certificado.........................................................................

    Regra 6 Emisso ou Endosso de um Certificado por outro Governo.................................

    Regra 7 Formato do Certificado............................................................................................

    Regra 8 Durao e Validade do Certificado.........................................................................

    Regra 9 Sistemas de esgoto...................................................................................................

    Regra 10 Conexes de descarga padronizadas...................................................................

    Regra 11 Descarga de esgoto................................................................................................

    Regra 12 Instalaes de recebimento..................................................................................

    Regra 13 Controle do Estado do porto sobre as exigncias operacionais........................

    Apndice do Anexo IV

    Apndice Modelo do Certificado.........................................................................................

  • Anexo IV da MARPOL 73/78

    Regras para a Preveno da Poluio Causada por Esgoto dos Navios ________________________________________________________________________

    Captulo I

    Generalidades

    Regra 1

    Definies

    Para os efeitos deste Anexo:

    1 Navio novo significa um navio:

    .1 para o qual o contrato de construo tenha sido assinado ou, na ausncia de um contrato de construo, cuja quilha tenha sido batida, ou que estivesse num estgio de construo semelhante na data ou depois da entrada em vigor deste Anexo; ou

    .2 cuja entrega seja feita trs anos ou mais depois da data de entrada em vigor deste Anexo.

    2 Navio existente significa um navio que no seja um navio novo. 3 Esgoto significa:

    .1 a descarga e outros rejeitos provenientes de qualquer tipo de instalaes sanitrias ou mictrios;

    .2 a descarga proveniente de compartimentos mdicos (farmcias, enfermarias, etc.), feita atravs de pias, banheiras e dalas ou embornais localizados naqueles compartimentos;

    .3 a descarga provenientes de compartimentos que contenham animais vivos; ou

    .4 outras descargas de gua quanto misturadas com as descargas mencionadas acima.

    4 Tanque de armazenamento significa um tanque utilizado para a coleta e armazenagem de esgoto.

    5 Terra mais prxima. A expresso da terra mais prxima significa da linha de referncia a partir da qual o mar territorial do territrio em questo estabelecido de acordo com a legislao internacional, exceto que, para os fins da presente Conveno, da terra mais prxima ao largo da costa nordeste da Austrlia dever significar a partir de uma linha traada de um ponto localizado na costa da Austrlia, na:

    latitude 11 00S, longitude 142 08E at um ponto de latitude 10 35 S, longitude 141 55E, da at um ponto de latitude 10 00S, longitude 142 00E, da at um ponto de latitude 09 10S, longitude 143 52E, da at um ponto de latitude 09 00S, longitude 144 30E, da at um ponto de latitude 10 41S, longitude 145 00E,

  • da at um ponto de latitude 13 00S, longitude 145 00E, da at um ponto de latitude 15 00S, longitude 146 00E, da at um ponto de latitude 17 30S, longitude 147 00E, da at um ponto de latitude 21 00S, longitude 152 55E, da at um ponto de latitude 24 30S, longitude 154 00E, da at um ponto na costa da Austrlia, na

    latitude 24 42 S, longitude 153 15E. 6 Viagem internacional significa uma viagem realizada de um pas ao qual se aplique a presente Conveno at um porto fora daquele pas, ou vice-versa.

    7 Pessoa significa os membros da tripulao e os passageiros. 8 Data de aniversrio significa o dia e o ms de cada ano que correspondero data de trmino da validade do Certificado Internacional de Preveno da Poluio causada por Esgoto.

    Regra 2

    Aplicao 1 Os dispositivos deste Anexo devero aplicar-se aos seguintes navios empregados em

    viagens internacionais:

    .1 navios novos, com arqueao bruta igual ou maior que 400; e

    .2 navios novos, com arqueao bruta menor de 400, que estejam certificados para transportar mais de 15 pessoas; e

    .3 navios existentes, com arqueao bruta igual ou maior que 400, cinco anos depois da entrada em vigor deste Anexo; e

    .4 navios existentes, com arqueao bruta menor de 400, que estejam certificados para transportar mais de 15 pessoas, cinco anos depois da entrada em vigor deste Anexo.

    2 A Administrao dever assegurar que os navios existentes, de acordo com os subpargrafos 1.3 e 1.4 desta regra, cujas quilhas tivessem sido batidas, ou que estivessem num estgio de construo semelhante antes de 2 de outubro de 1983, devam ser dotados, na medida do possvel, de meios para descarregar o esgoto de acordo com as exigncias da Regra 11 do Anexo.

    Regra 3

    Excees 1 A Regra 11 deste Anexo no dever ser aplicada :

    .1 descarga de esgoto de um navio que precise ser feita com a finalidade de assegurar a segurana do navio e daqueles que estiverem a bordo, ou de salvar vidas humanas no mar; ou

    .2 descarga de esgoto resultante de avarias sofridas por um navio ou por seus equipamentos, se antes e depois da ocorrncia da avaria tiverem sido tomadas todas as precaues razoveis com a finalidade de evitar ou minimizar a descarga.

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    fsantanaRetngulo

  • Captulo 2

    Vistoria e Certificao

    Regra 4

    Vistorias 1 Todo navio ao qual seja exigido, de acordo com a Regra 2, que cumpra os dispositivos deste Anexo estar sujeito s vistorias abaixo especificadas:

    .1 Uma vistoria inicial antes que o navio entre em atividade, ou antes que o Certificado exigido pela Regra 5 deste Anexo seja fornecido pela primeira vez, a qual dever abranger uma vistoria completa da sua estrutura, dos seus equipamentos, acessrios, dispositivos e materiais, na medida em que o navio esteja sujeito a este Anexo. Esta vistoria dever ser realizada de modo a verificar se a estrutura, os equipamentos, acessrios, dispositivos e materiais atendem plenamente s exigncias aplicveis deste Anexo.

    .2 Uma vistoria de renovao realizada a intervalos estabelecidos pela Administrao, mas no superiores a cinco anos, exceto quando forem aplicveis as Regras 8.2, 8.5, 8.6 ou 8.7 deste Anexo. A vistoria de renovao dever ser realizada de modo a assegurar que a estrutura, os equipamentos, sistemas, acessrios, dispositivos e materiais atendam plenamente s exigncias deste Anexo.

    .3 Dever ser realizada uma vistoria adicional, geral ou parcial de acordo com a situao, aps a realizao de um reparo decorrente das investigaes prescritas no pargrafo 4 desta regra, ou sempre que forem realizados reparos de vulto ou remodelaes. A vistoria dever ser feita de maneira a verificar se os reparos ou remodelaes foram efetivamente feitos, se os materiais e a mo de obra utilizados nestes reparos ou remodelaes foram satisfatrios sob todos os aspectos e se o navio atende em todos os aspectos s exigncias deste Anexo.

    2 A Administrao dever estabelecer as medidas adequadas para os navios que no estiverem sujeitos ao disposto no pargrafo 1 desta regra, para assegurar que sejam cumpridos os dispositivos aplicveis deste Anexo.

    3 As vistorias nos navios, no que diz respeito exigncia do cumprimento do disposto neste Anexo, devero ser realizadas por funcionrios da Administrao. A Administrao poder, entretanto, confiar as vistorias a vistoriadores designados com aquele propsito, ou a organizaes reconhecidas por ela.

    4 Uma Administrao que designe vistoriadores, ou que reconhea organizaes para realizar vistorias, como estabelecido no pargrafo 3 desta regra, dever, no mnimo, dar poderes a qualquer vistoriador designado, ou a qualquer organizao que tenha sido reconhecida, para:

    .1 exigir que um navio faa reparos; e

    .2 realizar vistorias se forem solicitadas pelas autoridades competentes de um Estado do Porto.

    A Administrao dever informar Organizao as atribuies especficas e as condies da autoridade que foi delegada aos vistoriadores designados, ou s organizaes que foram

  • reconhecidas, para que seja informado s Partes do presente Protocolo, para conhecimento dos seus funcionrios.

    5 Quando um vistoriador designado, ou uma organizao reconhecida, verificar que as condies do navio ou dos seus equipamentos no correspondem exatamente aos dados constantes do Certificado, ou so de tal ordem que o navio no esteja em condies de suspender sem representar uma excessiva ameaa de dano ao meio ambiente marinho, aquele vistoriador, ou organizao, dever assegurar que sejam tomadas imediatamente as medidas corretivas e, no momento oportuno, informar Administrao. Se tais medidas corretivas no forem tomadas, o Certificado dever ser retirado e a Administrao dever ser imediatamente informada e, se o navio estiver num porto de uma outra Parte, as autoridades competentes do Estado do Porto envolvido tambm devero ser imediatamente informadas. Quando um funcionrio da Administrao, um vistoriador designado ou uma organizao reconhecida tiver informado s autoridades competentes do Estado do porto, o Governo daquele Estado do porto dever fornecer a aquele funcionrio, vistoriador ou organizao, qualquer ajuda que for necessria ao desempenho das suas obrigaes de acordo com esta regra. Quando for aplicvel, o Governo do Estado do porto envolvido dever tomar todas as providncias para assegurar que o navio no suspenda at que possa ir para o mar, ou deixar o porto com o propsito de dirigir-se ao estaleiro disponvel mais prximo, sem representar uma excessiva ameaa de dano ao meio ambiente marinho.

    6 Em todos os casos, a Administrao envolvida dever garantir plenamente a total realizao e a eficincia da vistoria, e encarregar-se de assegurar as medidas necessrias para atender a esta obrigao.

    7 As condies do navio e dos seus equipamentos devero ser mantidas para atender ao disposto na presente Conveno, de modo a assegurar que o navio, em todos os seus aspectos, continue em condies de ir para o mar sem representar uma excessiva ameaa de dano ao meio ambiente marinho.

    8 Aps ter sido concluda qualquer vistoria realizada no navio de acordo com o pargrafo 1 desta regra, no dever ser realizada qualquer alterao na estrutura, equipamentos, sistemas, acessrios, arranjos ou materiais cobertos pela vistoria, sem a aprovao da Administrao, exceto a substituio direta de tais equipamentos e assessrios.

    9 Sempre que ocorrer um acidente com um navio, ou que for descoberto um defeito que afete significativamente a sua integridade, a sua eficincia ou a perfeio dos seus equipamentos cobertos por este Anexo, o Comandante ou o armador do navio dever informar na primeira oportunidade Administrao, organizao reconhecida ou ao vistoriador designado, responsvel por fornecer o Certificado pertinente, que dever fazer com que sejam iniciadas as investigaes para verificar se necessria a realizao de uma vistoria como prescrito no pargrafo 1 desta regra. Se o navio estiver em um porto de uma outra Parte, o Comandante ou o armador dever comunicar tambm, imediatamente, s autoridades adequadas do Estado do Porto, e o vistoriador designado, ou a organizao reconhecida, dever verificar se aquela comunicao foi feita.

    Regra 5

    Emisso ou endosso do Certificado 1 Aps uma vistoria inicial ou de renovao, dever ser emitido um Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto, de acordo com o disposto na Regra 4 deste Anexo, para qualquer navio que esteja sendo empregado em viagens para portos ou terminais ao largo (offshore) sob a jurisdio de outras Partes da Conveno. No caso dos navios existentes, esta exigncia dever ser aplicada cinco anos depois da data de entrada em

  • vigor deste Anexo.

    2 Esse Certificado dever ser emitido ou endossado pela Administrao ou por quaisquer pessoas ou organizaes devidamente autorizadas a faz-lo. Em todos os casos, a Administrao assume toda a responsabilidade pelo Certificado.

    Regra 6

    Emisso ou Endosso de um Certificado por outro Governo 1 O Governo de uma Parte da Conveno pode, por solicitao da Administrao, fazer com que um navio seja vistoriado e, se estiver convencido de que as disposies deste Anexo esto sendo cumpridas, dever emitir ou autorizar a emisso para o navio de um Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto e, quando for adequado, endossar ou autorizar o endosso daquele Certificado existente no navio, de acordo com este Anexo.

    2 Uma cpia do Certificado e uma cpia do relatrio da Vistoria devero ser transmitidas logo que possvel Administrao que as tiver solicitado.

    3 Um Certificado assim emitido dever conter uma declarao afirmando que foi emitido por solicitao da Administrao, e dever ter o mesmo valor e receber o mesmo reconhecimento que o Certificado emitido de acordo com a Regra 5 deste Anexo.

    4 Nenhum Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto dever ser emitido para um navio que estiver autorizado a arvorar a bandeira de um Estado que no seja Parte.

    Regra 7

    Formato do Certificado

    O Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto dever ser redigido num formato correspondente ao modelo apresentado no apndice deste Anexo, e dever ser, pelo menos, em ingls, francs ou espanhol.

    Se um idioma oficial do pas que emite for, tambm, empregado, isto prevalecer em caso de uma disputa ou discrepncia.

    Regra 8

    Durao e Validade do Certificado 1 Um Certificado Internacional de Preveno da Poluio por Esgoto dever ser emitido para um perodo especificado pela Administrao, que no dever ultrapassar cinco (5) anos.

    2 .1 No obstante as prescries do pargrafo 1 desta regra, quando a vistoria de renovao for concluda at trs (3) meses antes da data de trmino do perodo de validade do Certificado existente, o novo Certificado dever ser vlido a partir da data do trmino da vistoria de renovao at uma data que no ultrapasse cinco (5) anos da data de trmino da validade do Certificado existente.

    .2 Quando a vistoria de renovao for concluda aps a data de trmino do perodo de validade do Certificado existente, o novo Certificado dever ser vlido a partir da data do trmino da vistoria de renovao at uma data que no ultrapasse cinco

  • (5) anos da data de trmino da validade do Certificado existente.

    .3 Quando a vistoria de renovao for concluda mais de trs (3) meses antes da data de trmino do perodo de validade do Certificado existente, o novo Certificado dever ser vlido a partir da data do trmino da vistoria de renovao at uma data que no ultrapasse cinco (5) anos da data de trmino do trmino da vistoria de renovao.

    3 Se um Certificado for emitido para um perodo inferior a cinco (5) anos, a Administrao poder prolongar o seu prazo de validade alm da data em que expirar aquele prazo, pelo perodo mximo especificado no pargrafo 1 desta regra.

    4 Se uma vistoria de renovao tiver sido concluda e no puder ser emitido um novo Certificado, ou no puder ser entregue ao navio antes da data em que expirar o prazo de validade do Certificado existente, a pessoa ou a organizao autorizada pela Administrao poder endossar o Certificado existente, e aquele Certificado dever ser aceito como estando vlido por um novo perodo, que no dever ultrapassar cinco (5) meses a partir da data em que tiver expirado o seu perodo de validade.

    5 Se um navio, no momento em que expirar o prazo de validade do seu Certificado, no estiver num porto em que deva ser vistoriado, a Administrao poder prorrogar o perodo de validade daquele Certificado, mas esta prorrogao s ser concedida com o propsito de permitir que o navio conclua a sua viagem para o porto em que dever ser vistoriado e, a partir da, somente nos casos em que parea ser adequado e razovel fazlo. Nenhum Certificado dever ser prorrogado por um perodo maior do que trs (3) meses; um navio, para o qual for concedida uma prorrogao no dever na sua chegada ao porto em que dever ser vistoriado, ser autorizado em virtude daquela prorrogao a deixar o porto sem possuir um novo Certificado. Quando a vistoria de renovao for concluda, o novo Certificado dever ser vlido at uma data que no ultrapasse cinco (5) anos aps a data em que tiver expirado o prazo de validade do Certificado existente, antes que a prorrogao tivesse sido concedida.

    6 Um Certificado emitido para um navio empregado em viagens curtas, cuja validade no tenha sido prorrogada com base nas disposies anteriores desta regra, poder ser prorrogado pela Administrao, por graa, por um perodo de at um (1) ms a partir da data do trmino da validade nele declarada. Quando for concluda a vistoria de renovao, o novo Certificado dever ser vlido at uma data que no ultrapasse cinco (5) anos da data em que tiver expirado o prazo de validade do Certificado existente, antes que a prorrogao tivesse sido concedida.

    7 Em situaes especiais, como estabelecido pela Administrao, um novo Certificado no precisa ser datado a partir da data de trmino do perodo de validade do Certificado existente, como prescrito no pargrafo 2.2, 5 ou 6 desta regra. Nestas situaes especiais, o novo Certificado dever ser vlido at uma data que no ultrapasse cinco (5) anos da data em que tiver sido concluda a vistoria de renovao.

    8 Um Certificado emitido com base nas Regras 5 ou 6 deste Anexo perder a validade em qualquer dos seguintes casos:

    .1 se as vistorias pertinentes no forem concludas dentro dos perodos especificados com base na Regra 4.1 deste Anexo; ou

    .2 Por ocasio da transferncia do navio para a bandeira de outro Estado. S dever ser emitido um novo Certificado quando o Governo que o for emitir estiver plenamente convencido de que o navio est de acordo com as exigncias das Regra 4.7 e 4.8 deste Anexo. No caso de uma transferncia entre Partes, se for solicitado at trs (3) meses aps ter sido realizada a transferncia, o Governo da Parte cuja bandeira o navio houver sido anteriormente autorizado a arvorar

  • dever, logo que possvel, enviar para a Administrao cpias do Certificado existente no navio antes da transferncia e, caso disponveis, cpias dos relatrios das vistorias pertinentes.

    Captulo 3 Equipamentos e controle das descargas

    Regra 9

    Sistemas de esgoto 1 Todo navio que, de acordo com a Regra 2, for obrigado a cumprir o disposto neste Anexo dever ser dotado de um dos seguintes sistemas de esgotos:

    .1 uma instalao de tratamento de esgotos , que dever ser de um tipo aprovado pela Administrao, em comprimento s normas e aos mtodos de teste elaborados pela Organizao, ou

    .2 um sistema de triturao e desinfetao de esgoto aprovado pela Administrao. Este sistema dever ser dotado de meios aprovados pela Administrao para o armazenamento temporrio de esgoto quando o navio estiver a menos de 3 milhas nuticas da terra mais prxima, ou

    .3 um tanque de armazenamento com uma capacidade aprovada pela Administrao, para a reteno de todo o esgoto, tendo em vista a operao do navio, o nmero de pessoas a bordo e outros fatores pertinentes. O tanque de armazenamento dever ser confeccionado de modo a ser aprovado pela Administrao e dever ter meios de indicar visualmente a quantidade do seu contedo.

    Regra 10

    Conexes de descarga padronizadas 1 Para permitir que as canalizaes das instalaes de recebimento sejam conectadas canalizao de descarga do navio, as duas canalizaes devero ser dotadas de uma conexo de descarga padronizada, de acordo com a seguinte tabela:

  • Dimenses padronizadas dos flanges para a conexo de descarga

    Descrio DimensoDimetro externo 210 mm

    Dimetro interno De acordo com o dimetro externo dacanalizao

    Dimetro do crculo para os parafusos 170 mm

    Ranhuras no flange 4 furos com 18 mm de dimetro,localizados de maneira eqidistante numcrculo para os parafusos com o dimetroacima, com ranhuras na periferia doflange. A largura das ranhuras deve ser de18 mm.

    Espessura do flange 16 mm

    Parafusos e porcas: quantidade e dimetro 4, cada um com 16 mm de dimetro e detamanho adequado

    O flange projetado para receber canalizaes at um dimetro interno mximo de 100 mm, edever ser de ao ou de outro material equivalente, tendo uma face plana. Este flange,juntamente com uma junta de material compatvel, dever ser adequado para uma presso detrabalho de 6 kg/cm2 .

    Para os navios que tenham um pontal moldado de 5 m ou menos, o dimetro interno daconexo de descarga poder ser de 38 mm.

    2 Para os navios empregados em atividades comerciais especficas, isto , ferries depassageiros, a canalizao de descarga poder ser, alternativamente, dotada de uma conexoque possa ser aceita pela Administrao, tal como acoplamento de conexo rpida.

    Regra 11Descarga de esgoto

    Sujeito ao disposto na Regra 3 deste Anexo, proibida a descarga de esgoto para omar, exceto quando:

    .1 o navio estiver descarregando esgoto triturado e desinfetado, utilizando umsistema aprovado pela Administrao de acordo com a Regra 9.1.2 deste Anexo,a uma distncia de mais de 3 milhas nuticas da terra mais prxima, oudescarregando esgoto que no esteja triturado nem desinfetado a uma distnciamaior que 12 milhas nuticas da terra mais prxima, desde que, em qualquercaso, o esgoto que tiver sido armazenado em tanques de armazenamento, ouesgoto que tenha origem em espaos contendo animais vivos, no sejamdescarregadas instantaneamente, mas sim com uma vazo moderada, quando onavio estiver em viagem, com uma velocidade no inferior a 4 ns; a vazo dadescarga dever ser aprovada pela Administrao com base nas normaselaboradas pela Organizao; ou

    .2 o navio tiver em funcionamento uma instalao de tratamento de esgotoaprovada, que tenha sido certificada pela Administrao para atender aosrequisitos operacionais mencionados na Regra 9.1.1 deste Anexo, e

    .1 os resultados dos testes realizados na instalao constem do CertificadoInternacional de Preveno da Poluio por Esgoto; e

    fsantanaRetngulo

  • .2 alm disto, os efluentes no apresentem slidos flutuantes visveis, nem causem uma descolorao da gua em volta dele.

    2 O disposto no pargrafo 1 no dever ser aplicado aos navios que estiverem operando em guas sob a jurisdio de um Estado e a navios visitantes de outros Estados, enquanto estiverem naquelas guas descarregando esgoto, de acordo com exigncias menos rigorosas que possam ser as impostas por aquele Estado.

    3 Quando o esgoto estiver misturado a rejeitos ou a guas de rejeitos abrangidas por outros Anexos da MARPOL 73/78, devero ser cumpridas as exigncias daqueles Anexos, alm das contidas neste Anexo.

    Captulo 4 Instalaes de recebimento

    Regra 12

    Instalaes de recebimento 1 O Governo de cada Parte da Conveno, que exigir dos navios que estiverem operando em guas sob a sua jurisdio e dos navios visitantes, enquanto estiverem em suas guas, que cumpram as exigncias da Regra 11.1, compromete-se a assegurar o provimento, nos portos e terminais, de instalaes de recebimento de esgoto adequadas para as necessidades dos navios que as utilizam, sem causar-lhes atrasos indevidos.

    2 O Governo de cada Parte dever informar Organizao, para divulgao aos Governos Contratantes envolvidos, todos os casos em que tenha sido alegado que as instalaes fornecidas com base nesta regra so inadequadas.

    Captulo 5 Controle do Estado do Porto

    Regra 13

    Controle do Estado do porto sobre as exigncias operacionais 1. Um navio, quando num porto ou num terminal ao largo de uma outra Parte, est sujeito a inspeo por funcionrios devidamente autorizados por aquela Parte, com relao s exigncias operacionais com base neste Anexo, quando existirem razes claras para acreditar que o Comandante ou a tripulao no est familiarizada com os procedimentos essenciais de bordo com relao preveno da poluio por esgoto. 2. Nas circunstncias apresentadas no pargrafo (1) desta regra, a Parte dever tomar medidas tais que venham a assegurar que o navio no suspenda at que a situao tenha sido regularizada de acordo com as exigncias deste Anexo.

    fsantanaRetngulo

  • 3. Os procedimentos relativos ao controle do Estado do porto prescritos no Artigo 5 da presente Conveno devero se aplicar a esta regra. 4. Nada do disposto nesta regra dever ser interpretado como restringindo os direitos e as obrigaes de uma Parte para realizar o controle sobre as exigncias operacionais especificamente estabelecidas na presente Conveno.

  • Apndice do Anexo IV Modelo do Certificado

    CERTIFICADO INTERNACIONAL DE PREVENO DA POLUIO

    POR ESGOTO Emitido com base nas disposies da Conveno Internacional para a Preveno da Poluio por Navios, 1973, alterada pelo Protocolo de 1978 relativo Conveno, e alterada pela Resoluo MEPC. . . . (. . .), (doravante denominada a Conveno), sob a autoridade do Governo de:

    .................................................................................................................................................. (nome completo do pas)

    por ........................................................................................................................................... (designao completa da pessoa ou organizao competente,

    autorizada com base no disposto na Conveno) Dados especficos do navio

    Nome do navio .........................................................................................................................

    Nmero de registro...................................................................................................................

    Porto de registro .......................................................................................................................

    Arqueao bruta .......................................................................................................................

    Nmero de pessoas que o navio autorizado a transportar .....................................................

    Nmero IMO .............................................

    Navio novo/existente

    Data em que foi batida a quilha, ou em que o navio estava num estgio de construo semelhante ou, quando for aplicvel, data em que tiveram incio os trabalhos de converso ou de uma alterao ou grandes alteraes ........................................................

  • ESTE DOCUMENTO CERTIFICA:

    1 Que o navio est equipado com um uma instalao de tratamento de esgoto/triturador/tanque de armazenamento e uma canalizao de descarga, de acordo com as Regras 9 e 10 do Anexo IV da Conveno, como se segue:

    1.1 Descrio da instalao de tratamento de esgoto:

    Tipo de instalao de tratamento de esgoto .......................................................... Nome do fabricante ...............................................................................................

    A Administrao atestou que a instalao de tratamento de esgoto atende s normas relativas ao padro de efluentes, como previsto na Resoluo MEPC.2(VI).

    1.2 Descrio do triturador

    Tipo de triturador ............................................................................................. Nome do fabricante .......................................................................................... Padro do esgoto aps a desinfeco ...............................................................

    1.3 Descrio dos equipamentos do tanque de armazenamento Capacidade total do tanque de armazenamento ......................................... m3

    Localizao .....................................................................................................

    1.4 Uma canalizao de descarga de esgoto para uma instalao de recebimento, dotada de uma conexo padronizada.

    2 Que o navio foi vistoriado de acordo com a Regra 4 do Anexo IV da Conveno.

    3 Que a vistoria mostra que a estrutura, os equipamentos, os sistemas, os acessrios, os dispositivos, o material do navio e as suas condies esto, sob todos os aspectos, satisfatrios e que o navio atende s prescries aplicveis do Anexo IV da Conveno.

    Este Certificado vlido at .........................................................*

    sujeito a vistorias de acordo com a Regra 4 do Anexo IV da Conveno. Emitido em .............................................................................................................................

    (Local em que foi emitido o Certificado)

    ................................. ................................................................................................................. (data de emisso) (assinatura do funcionrio autorizado que emite o Certificado)

    (Selo ou carimbo da autoridade, como for adequado) _______________________________ * Introduzir a data de trmino da validade como estabelecido pela Administrao de acordo com a Regra 8.1

    do Anexo IV da Conveno. O dia e o ms desta data correspondem data de aniversrio, como definida na Regra 1.8 do Anexo IV da Conveno.

  • Endosso para prorrogar a validade do Certificado, se for vlido por menos de 5 anos, quando for aplicvel a regra 8.3

    O navio atende s disposies pertinentes da Conveno e este Certificado dever, de acordo com a Regra 8.3 do Anexo IV da Conveno, ser aceito como vlido at .............................................................................................................................................

    Assinado ....................................................................... (assinatura do funcionrio autorizado)

    Local ........................................................................

    Data ...........................................................................

    (Selo ou carimbo da autoridade, como for adequado) Endosso quando a vistoria de renovao tiver sido concluda e for aplicvel a regra 8.4 O navio atende s disposies pertinentes da Conveno e este Certificado dever, de acordo com a Regra 8.4 do Anexo IV da Conveno, ser aceito como vlido at ....................................................

    Assinado ....................................................................... (assinatura do funcionrio autorizado)

    Local ........................................................................

    Data ..........................................................................

    (Selo ou carimbo da autoridade, como for adequado)

  • Endosso para prorrogar a validade do Certificado at a chegada ao porto em que ser realizada a vistoria, ou por um perodo, por graa, quando for aplicvel a regra 8.5 ou 8.6 Este Certificado dever, de acordo com a Regra 8.5 ou 8.6 do Anexo IV da Conveno, ser aceito como vlido at ..............................................................................

    Assinado ..................................................................... (assinatura do funcionrio autorizado)

    Local ......................................................................... Data ...........................................................................

    (Selo ou carimbo da autoridade, como for adequado)