61
1 Desoneração da Folha de Pagamento / INSS sobre Receita Bruta (CPRB) Anexos

Anexos - Curso INSS Receita - Sicontiba · 8o desta Lei, mantém-se a incidência das contribuições previstas no art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, aplicada de forma

Embed Size (px)

Citation preview

1

Desoneração da Folha de Pagamento / INSS sobre

Receita Bruta (CPRB)

Anexos

2

LEI Nº 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011

Art. 7o Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, à alíquota de 2% (dois por cento):

I - as empresas que prestam os serviços referidos nos §§ 4o e 5o do art. 14 da Lei no 11.774, de 17 de setembro de 2008;

II - as empresas do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0;

III - as empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0 (incluído pela Lei nº 12.715 – efeitos a partir de 01/01/2013);

IV - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0. (incluído pela MPV 601 – efeitos a partir de 01/04/2013)

§ 1o Durante a vigência deste artigo, as empresas abrangidas pelo caput e pelos §§ 3o e 4o deste artigo não farão jus às reduções previstas no caput do art. 14 da Lei nº 11.774, de 2008.

§ 2o O disposto neste artigo não se aplica a empresas que exerçam as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador, cuja receita bruta decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total.

§ 6o No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no caput, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 12.715)

Art. 8o Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de um por cento, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, as empresas que fabricam os produtos classificados na Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referidos no Anexo I.

§ 1o O disposto no caput:

I - aplica-se apenas em relação aos produtos industrializados pela empresa;

II - não se aplica:

a) a empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas no caput (art. 8 o), cuja receita bruta decorrente dessas outras atividades seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total; e

b) aos fabricantes de automóveis, comerciais leves (camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões), caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas autopropelidas.

3

c) às empresas aéreas internacionais de bandeira estrangeira de países que estabeleçam, em regime de reciprocidade de tratamento, isenção tributária às receitas geradas por empresas aéreas brasileiras. (incluído pela MPV 601 – efeitos a partir de 01/04/2013)

§ 2o Para efeito do inciso I do § 1o, devem ser considerados os conceitos de industrialização e de industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

§ 3o O disposto no caput também se aplica às empresas: (Incisos I a X - incluídos pela Lei nº 12.715 – efeitos a partir de 01/01/2013 e Incisos XI e XII – incluídos pela MPV 601 – efeitos a partir de 01/04/2013)

I - de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

II - de transporte aéreo de carga;

III - de transporte aéreo de passageiros regular;

IV - de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;

V - de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;

VI - de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;

VII - de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;

VIII - de transporte por navegação interior de carga;

IX - de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares;

X - de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário;

XI - de manutenção e reparação de embarcações; e

XII - de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II. (incluído pela MPV 601 – efeitos a partir de 01/04/2013)

§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2013, ficam incluídos no Anexo I referido no caput os produtos classificados nos seguintes códigos da Tipi: (Incluído pela Lei nº 12.715) Efeitos a partir de 01/01/2013

I - 9503.00.10, 9503.00.21, 9503.00.22, 9503.00.29, 9503.00.31, 9503.00.39, 9503.00.40, 9503.00.50, 9503.00.60, 9503.00.70, 9503.00.80, 9503.00.91, 9503.00.97, 9503.00.98, 9503.00.99;

§ 5º No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no § 3º, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. (incluído pela MPV 601 – efeitos a partir de 01/04/2013)

Art. 9o Para fins do disposto nos arts. 7o e 8o desta Lei:

I – a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

II - exclui-se da base de cálculo das contribuições a receita bruta:

a) de exportações; e

b) decorrente de transporte internacional de carga; (alterado pela MPV 601 – efeitos a partir de 01/01/2013)

4

III – a data de recolhimento das contribuições obedecerá ao disposto na alínea “b” do inciso I do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991;

IV – a União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social (RGPS); e

V – com relação às contribuições de que tratam os arts. 7o e 8o, as empresas continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações previstas na legislação previdenciária.

§ 1o No caso de empresas que se dedicam a outras atividades além das previstas nos arts. 7o e 8o, até 31 de dezembro de 2014, o cálculo da contribuição obedecerá:

I - ao disposto no caput desses artigos quanto à parcela da receita bruta correspondente às atividades neles referidas; e

II - ao disposto no art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços de que trata o caput do art. 7o ou à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 8o e a receita bruta total, apuradas no mês.

§ 2o A compensação de que trata o inciso IV do caput será feita na forma regulamentada em ato conjunto da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Ministério da Previdência Social, mediante transferências do Orçamento Fiscal.

§ 3o Relativamente aos períodos anteriores à tributação da empresa nas formas instituídas pelos arts. 7o e 8o desta Lei, mantém-se a incidência das contribuições previstas no art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, aplicada de forma proporcional sobre o 13o (décimo terceiro) salário.

§ 4o Para fins de cálculo da razão a que se refere o inciso II do § 1o, aplicada ao 13o (décimo terceiro) salário, será considerada a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário.

§ 5o O disposto no § 1o aplica-se às empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos arts. 7o e 8o, somente se a receita bruta decorrente de outras atividades for superior a 5% (cinco por cento) da receita bruta total.

§ 6o Não ultrapassado o limite previsto no § 5o, a contribuição a que se refere o caput dos arts. 7o e 8o será calculada sobre a receita bruta total auferida no mês.

§ 7o Para efeito da determinação da base de cálculo, podem ser excluídos da receita bruta:

I - as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

III - o Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, se incluído na receita bruta; e

IV - o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário.

(...)

Brasília, 14 de dezembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.

5

Anexo I

NCM Últimas Alterações (Acréscimos) Exclusões 02.03 02.06 02.07 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 02.09

02.10.1 02.10.99.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

03.01 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 03.02 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 03.03 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 03.04 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 03.06 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 03.07 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 05.04 05.05 05.07 05.10 05.11

12.11.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Capítulo 16 Capítulo 19 2106.90.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 2106.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 2202.90.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 2501.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 2520.20.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 2520.20.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 2515.11.00 2515.12.10 2516.11.00 2516.12.00 2707.91.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

30.01 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 30.02 30.03 30.04 30.05 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

3005.90.90 30.06 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3006.30.11 e 3006.30.19 a partir de 04/2013 - MP 601/2012 32.08 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 32.09 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 32.14 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

3303.00.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 33.04 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 33.05 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 33.06 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 33.07 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 34.01 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

6

3407.00.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3407.00.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3407.00.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3701.10.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3701.10.21 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3701.10.29 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3702.10.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3702.10.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

38.08 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3814.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

3815.12.10 3819.00.00 3822.00.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3822.00.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

39.15 39.16 39.17

3917.40.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 39.18 39.19 39.20 39.21 39.22 39.23

(Exceto 3923.30.00

Ex 01) Redação modificada pela MP 601/2012

3923.21.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 39.24 39.25 39.26

3926.90.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3926.90.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 3926.90.50 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4006.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4009.11.00 4009.12.10 4009.12.90 4009.31.00 4009.32.10 4009.32.90 4009.41.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 4009.42.10 4009.42.90 4010.31.00 4010.32.00 4010.33.00 4010.34.00 4010.35.00 4010.36.00

7

4010.39.00 40.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4012.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 40.13 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4014.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4014.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4014.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

40.15 4015.11.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4015.19.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4016.10.10 4016.91.00 4016.93.00 4016.99.90

41.04 41.05 41.06 41.07 41.14

4202.11.00 4202.12.20 4202.21.00 4202.22.20 4202.31.00 4202.32.00 4202.91.00 4202.92.00

42.03 4205.00.00

43.03

4415.20.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4421.90.00 4504.90.00 4701.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 4702.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

47.03 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 47.04 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4705.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 47.06 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4801.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.02 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4803.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.04 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.05 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.06 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.08 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.09 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4811.49 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013

8

4812.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.13 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.16 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.18 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 48.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

4823.40.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 5004.00.00 5005.00.00 5006.00.00

50.07 5104.00.00

51.05 51.06 51.07 51.08 51.09

5110.00.00 51.11 51.12

5113.00 5203.00.00

52.04 52.05 52.06 52.07 52.08 52.09 52.10 52.11 52.12 53.06 53.07 53.08 53.09 53.10

5311.00.00 Capítulo 54 5405.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Capítulo 55 Capítulo 56 5604.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Capítulo 57 Capítulo 58 Capítulo 59 Capítulo 60 Capítulo 61 6115.96.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Capítulo 62 Capítulo 63

9

6307.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 6307.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Capítulo 64 Capítulo 65

(exceto código

6506.10.00)

6801.00.00 6802.10.00 6802.21.00 6802.23.00 6802.29.00 6802.91.00 6802.92.00 6802.93.10 6802.93.90 6802.99.90 6803.00.00 6807.90.00 6810.19.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 6810.91.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 6810.99.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 6812.80.00 6812.90.10 6812.91.00 6812.99.10 6813.10.10 6813.10.90 6813.20.00 6813.81.10 6813.81.90 6813.89.10 6813.89.90 6813.90.10 6813.90.90 6901.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

69.07 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 69.08 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013

6909.19.30 69.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

6912.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 69.13 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 69.14 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

7001.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.02 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.03 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.04 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.05 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

7006.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

10

70.07 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7007.11.00 7007.21.00 7008.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

70.09 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7009.10.00

70.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.13 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

7014.00.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.15 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.16 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.17 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.18 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 70.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

7020.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7201.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7204.29.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7207.11.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7208.52.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7208.54.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7214.10.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7214.99.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7228.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7228.50.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 7302.40.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7303.00.00 7306.50.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7307.19.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7307.19.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7307.21.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7307.22.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7307.23.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7307.91.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7307.93.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7307.99.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7308.10.00 7308.20.00 7308.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7309.00.10 7309.00.90 7310.10.90 7310.29.10 7310.29.90 7311.00.00 7315.11.00 7315.12.10 7315.12.90 7315.19.00

11

7315.20.00 7315.81.00 7315.82.00 7315.89.00 7315.90.00 7316.00.00 7318.12.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.14.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.15.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.16.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.19.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.21.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.22.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.23.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.24.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7318.29.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7320.10.00 7320.20.10 7320.20.90 7320.90.00 7321.11.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7323.93.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7325.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7325.99.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

73.26 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7326.19.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7326.90.90 7403.21.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7407.21.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7407.21.20 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7409.21.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7411.10.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7411.21.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013

74.12 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7415.29.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7415.39.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7418.20.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7419.99.90 7612.90.90

76.15 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 7616.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 7616.99.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8201.40.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8203.20.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8203.20.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8203.40.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8204.11.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8204.12.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8205.20.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

12

8205.40.00 8205.59.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8205.70.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8207.30.00

82.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8301.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8301.20.00 8301.40.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8301.60.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8301.70.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8302.10.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8302.30.00 8302.41.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8307.90.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8308.10.00 8308.20.00 8308.90.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8308.90.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8310.00.00 8401.10.00 8401.20.00 8401.40.00

84.02 84.03 84.04 84.05 84.06 84.07 84.08 84.09

(exceto código

8409.10.00)

84.10 84.11 84.12 84.13

8414.10.00 8414.20.00 8414.30.11 8414.30.19 8414.30.91 8414.30.99 8414.40.10 8414.40.20 8414.40.90 8414.59.10 8414.59.90 8414.80.11

13

8414.80.12 8414.80.13 8414.80.19 8414.80.21 8414.80.22 8414.80.29 8414.80.31 8414.80.32 8414.80.33 8414.80.38 8414.80.39 8414.80.90 8414.90.10 8414.90.20 8414.90.31 8414.90.32 8414.90.33 8414.90.34 8414.90.39 8415.10.90 8415.20.10 8415.20.90 8415.81.10 8415.81.90 8415.82.10 8415.82.90 8415.83.00 8415.90.00

84.16 84.17

8418.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8418.21.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8418.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8418.40.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8418.50.10 8418.50.90 8418.61.00 8418.69.10 8418.69.20 8418.69.31 8418.69.32 8418.69.40 8418.69.91 8418.69.99 8418.99.00

84.19 8419.19.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8419.20.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8419.89.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

14

84.20 8421.11.10 8421.11.90 8421.12.90 8421.19.10 8421.19.90 8421.21.00 8421.22.00 8421.23.00 8421.29.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8421.29.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8421.29.20 8421.29.30 8421.29.90 8421.31.00 8421.39.10 8421.39.20 8421.39.30 8421.39.90 8421.91.91 8421.91.99 8421.99.10 8421 .99.20 8421.99.91 8421.99.99

84.22 (exceto código

8422.11.10)

84.23

(exceto código

8423.10.00)

84.24 84.25 84.26 84.27 84.28 84.29 84.30 84.31 84.32 84.33 84.34 84.35 84.36 84.37 84.38 84.39

15

84.40 84.41 84.42

8443.11.10 8443.11.90 8443.12.00 8443.13.10 8443.13.21 8443.13.29 8443.13.90 8443.14.00 8443.15.00 8443.16.00 8443.17.10 8443.17.90 8443.19.10 8443.19.90

8443.32.23 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8443.39.10 8443.39.21 8443.39.28 8443.39.29 8443.39.30 8443.39.90 8443.91.10 8443.91.91 8443.91.92 8443.91.99

84.44 84.45 84.46 84.47 84.48 84.49

8450.11.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8450.19.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 84.50.20

8450.20.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 84.51

(exceto código

8451.21.00)

84.52

(exceto códigos

8452.90.20 e

8452.10.00)

84.53 84.54

16

84.55 84.56 84.57 84.58 84.59 84.60 84.61 84.62 84.63 84.64 84.65 84.66

84.67.11.10 84.67.11.90 84.67.19.00 84.67.29.91 84.67.29.93 84.67.81.00 84.67.89.00 84.67.91.00 84.67.92.00 84.67.99.00 84.68.10.00 84.68.20.00 84.68.80.10 84.68.80.90 84.68.90.10 84.68.90.20 84.68.90.90 84.69.00.10 84.70.90.10 84.70.90.90

8471.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012

8471.60.80 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 84.71.80.00 84.71.90.19 84.71.90.90 84.72.10.00 84.72.30.90 84.72.90.10 84.72.90.29 84.72.90.30 84.72.90.40 84.72.90.91 84.72.90.99 84.73.10.10 84.73.30.49 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 84.73.30.99 8473.40.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

17

84.74 84.75 84.76 84.77

84.78.10.10 84.78.10.90 84.78.90.00

84.79 84.80

8480.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8480.20.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8480.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

8480.4 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8480.50.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8480.60.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

8480.7 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8481.10.00 8481.20.10 8481.20.11 8481.20.19 8481.20.90 8481.30.00 8481.40.00 8481.80.11 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8481.80.19 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8481.80.21 8481.80.29 8481.80.39 8481.80.91 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8481.80.92 8481.80.93 8481.80.94 8481.80.95 8481.80.96 8481.80.97 8481.80.99 8481.90.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8481.90.90 8482.10.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8482.10.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.20.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.20.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.30.00 8482.40.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.50.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.50.90 8482.80.00 8482.91.19 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.91.20

18

8482.91.30 8482.91.90 8482.99.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8482.99.11 8482.99.19 8482.99.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

84.83 8483.10.1 8483.10.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8483.10.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

84.84 84.86 84.87 85.01 85.02

8503.00.10 8503.00.90 8504.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8504.21.00 8504.22.00 8504.23.00 8504.31.11 8504.31.19 8504.32.11 8504.32.19 8504.32.21 8504.33.00 8504.34.00 8504.40.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8504.40.21 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8504.40.22 8504.40.29 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8504.40.30 8504.40.40 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8504.40.50 8504.40.90 8504.90.10 8504.90.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8504.90.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8504.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8505.19.10 8505.20.90 8505.90.10 8505.90.80 8505.90.90 8507.10.00 8507.10.10 8507.10.90 8507.20.10

19

8507.20.90 8507.30.11 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.30.19 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.30.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.40.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.50.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.60.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.80.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8507.90.10 8507.90.20 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8507.90.90 8508.60.00 8508.70.00

85.11 (exceto

8511.50.90)

85.12

(exceto código

8512.10.00)

85.13

8514.10.10 8514.10.90 8514.20.11 8514.20.19 8514.20.20 8514.30.11 8514.30.19 8514.30.21 8514.30.29 8514.30.90 8514.40.00 8514.90.00 8515.11.00 8515.19.00 8515.21.00 8515.29.00 8515.31.10 8515.31.90 8515.39.00 8515.80.10 8515.80.90 8515.90.00 8516.10.00 8516.71.00 8516.79.20 8516.79.90 8516.80.10 8516.90.00

20

8517.18.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8517.18.91 8517.18.99 8517.61.30 8517.61.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8517.62.12 8517.62.13 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8517.62.14 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8517.62.21 8517.62.22 8517.62.23 8517.62.24 8517.62.29 8517.62.32 8517.62.39 8517.62.41 8517.62.48 8517.62.51 8517.62.54 8517.62.55 8517.62.59 8517.62.62 8517.62.72 8517.62.77 8517.62.78 8517.62.79 8517.62.94 8517.62.99 8517.69.00 8517.70.10 8517.70.91 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8518.21.00 8518.22.00 8518.29.90 8518.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8518.90.90 8522.90.20 8525.50.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8525.60.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8526.91.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8526.92.00 8527.21.10 8527.21.90 8527.29.00 8527.29.90 8528.71.11 8529.10.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8529.10.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8529.10.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

21

8529.90.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8531.10.90 8531.20.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8531.80.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8531.90.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8532.10.00 8532.22.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8532.25.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8532.29.90 8533.21.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8533.21.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8533.29.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8533.31.10 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8533.40.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8534.00.1 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8534.00.20 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8534.00.3 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8534.00.39 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8534.00.5 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8535.21.00 8535.29.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8535.30.17 8535.30.18 8535.30.27 8535.30.28 8535.40.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8536.10.00 8536.20.00 8536.30.00 8536.41.00 8536.49.00 8536.50.90 8536.61.00 8536.69.10 8536.69.90 8536.90.10 8536.90.40 8536.90.90 8537.10.20 8537.10.90 8537.20.90 8538.10.00 8538.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8538.90.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8538.90.90 8539.29.10 8539.29.90 8540.89.90

85.41

22

8543.10.00 8543.20.00 8543.30.00 8543.70.13 8543.70.39 8543.70.40 8543.70.92 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8543.70.99 8543.90.90 8544.20.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8544.30.00 8544.42.00 8544.49.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

85.46 (exceto código

8546.10.00)

85.47

(exceto código

8547.20.10)

8548.90.90 8601.10.00 8602.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8603.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8604.00.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8605.00.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8606.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8606.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8606.91.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8606.92.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8606.99.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8607.11.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8607.19.11 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8607.19.19 8607.19.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8607.21.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8607.29.00 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 8607.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8607.91.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8607.99.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8608.00.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8701.10.00 8701.30.00 8701.90.10 8701.90.90

23

87.02 (exceto código

8702.90.10)

8704.10.10 8704.10.90 8705.10.10 8705.10.90 8705.20.00 8705.30.00 8705.40.00 8705.90.10 8705.90.90 8706.00.20

87.07 8707.10.00 8707.90.10 8707.90.90 8708.10.00 8708.21.00 8708.29.11 8708.29.12 8708.29.13 8708.29.14 8708.29.19 8708.29.91 8708.29.92 8708.29.93 8708.29.94 8708.29.95 8708.29.96 8708.29.99 8708.30.11 8708.30.19 8708.30.90 8708.31.10 8708.31.90 8708.39.00 8708.40.11 8708.40.19 8708.40.80 8708.40.90 8708.50.11 8708.50.12 8708.50.19 8708.50.80 8708.50.90 8708.50.91 8708.50.99

24

8708.60.10 8708.60.90 8708.70.10 8708.70.90 8708.80.00 8708.91.00 8708.92.00 8708.93.00 8708.94.11 8708.94.12 8708.94.13 8708.94.81 8708.94.82 8708.94.83 8708.94.90 8708.94.91 8708.94.92 8708.94.93 8708.95.10 8708.95.21 8708.95.22 8708.95.29 8708.99.10 8708.99.90 8709.11.00 8709.19.00 8709.90.00 8710.00.00 8712.00.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8713.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8713.90.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

87.14 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 8714.10.00 8714.19.00 8714.94.90 8714.99.90 8716.20.00 8716.31.00 8716.39.00 8716.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

88.02 88.03

8804.00.00 Capítulo 89 9001.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9001.40.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9001.50.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9002.90.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9003.11.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

25

9003.19.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9003.19.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9003.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9003.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9004.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9004.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9004.90.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9004.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9005.80.00 9005.90.90 9006.10.10 9006.10.90 9007.20.90 9007.20.91 9007.20.99 9007.92.00 9008.50.00 9008.90.00 9010.10.10 9010.10.20 9010.10.90 9010.90.10 9011.10.00 9011.20.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9011.80.10 9011.80.90 9011.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9011.90.90 9013.10.90 9015.10.00 9015.20.10 9015.20.90 9015.30.00 9015.40.00 9015.80.10 9015.80.90 9015.90.10 9015.90.90 9016.00.10 9016.00.90 9017.10.10 9017.10.90 9017.30.10 9017.30.20 9017.30.90 9017.90.10 9017.90.90 9018.11.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.12.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

26

9018.12.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.13.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.14.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.14.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.19.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.19.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.19.80 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.19.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.20.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.20.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.20.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.31.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.31.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.31.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.32.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.32.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.32.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.32.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.21 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.22 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.23 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.24 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.29 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.91 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.39.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.41.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.91 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.49.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.50.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.50.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.21 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.29 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.31 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.39 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.50 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.91 9018.90.92 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.93 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.94 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.95 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

27

9018.90.96 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9018.90.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9019.10.00 9019.20.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9019.20.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9019.20.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9019.20.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9019.20.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9020.00.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9020.00.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.10.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.10.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.10.91 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.10.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.21.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.21.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.29.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.31.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.31.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.31.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.30 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.40 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.80 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.91 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.39.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.40.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.50.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.81 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.82 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.89 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.91 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.92 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9021.90.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.12.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.13.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.13.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.13.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.14.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.14.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.14.13 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 9022.14.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.14.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.19.10 9022.19.91

28

9022.19.99 9022.21.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.21.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.21.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.29.10 9022.29.90 9022.30.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 Excluído a partir de 04/2013 - MP 601/2012 9022.90.11 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.90.12 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.90.19 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.90.80 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9022.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9024.10.10 9024.10.20 9024.10.90 9024.80.11 9024.80.19 9024.80.21 9024.80.29 9024.80.90 9024.90.00 9025.11.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9025.11.90 9025.19.10 9025.19.90 9025.80.00 9025.90.10 9025.90.90 9026.10.19 9026.10.21 9026.10.29 9026.20.10 9026.20.90 9026.80.00 9026.90.10 9026.90.20 9026.90.90 9027.10.00 9027.20.11 9027.20.12 9027.20.19 9027.20.21 9027.20.29 9027.30.11 9027.30.19 9027.30.20 9027.50.10 9027.50.20 9027.50.30

29

9027.50.40 9027.50.50 9027.50.90 9027.80.11 9027.80.12 9027.80.13 9027.80.14 9027.80.20 9027.80.30 9027.80.91 9027.80.99 9027.90.10 9027.90.91 9027.90.93 9027.90.99 9028.30.11 9028.30.19 9028.30.21 9028.30.29 9028.30.31 9028.30.39 9028.30.90 9028.90.10 9028.90.90 9028.10.11 9028.10.19 9028.10.90 9028.20.10 9028.20.20 9028.90.90 9029.10.10 9029.20.10 9029.90.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 9029.90.10 9030.33.21 9030.39.21 9030.39.90 9030.40.30 9030.40.90 9030.84.90 9030.89.90 9030.90.90 9031.10.00 9031.20.10 9031.20.90 9031.41.00 9031.49.10 9031.49.20 9031.49.90

30

9031.80.11 9031.80.12 9031.80.20 9031.80.30 9031.80.40 9031.80.50 9031.80.60 9031.80.91 9031.80.99 9031.90.10 9031.90.90 9032.10.10 9032.10.90 9032.20.00 9032.81.00 9032.89.11 9032.89.2 9032.89.8 9032.89.90 Acréscimo - MP 601/2012 - Em vigor a partir de 04/2013 9032.90.10 9032.90.99 9033.00.00 9104.00.00 9107.00.10 9109.10.00 9401.20.00

9401.30 9401.40 9401.5 9401.6 9401.7

9401.80.00 9401.90 94.02

9402.10.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9402.90.10 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9402.90.20 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9402.90.90 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

94.03 9404.2

9404.90.00 9405.10.93 9405.10.99 9405.20.00 9405.91.00 9406.00.10 9406.00.92 9406.00.99 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.10 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013

31

9503.00.21 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.22 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.29 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.31 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.39 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.40 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.50 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.60 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.70 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.80 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.91 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.97 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.98 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9503.00.99 Incluído pela Lei 12.715/2012 - Em vigor desde 01/2013 9506.62.00 9506.91.00 9603.21.00 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

96.06 96.07

9613.80.00 96.16 Acréscimo - MP 582/2012 - Em vigor desde 01/2013

Anexo II

Lojas de departamentos ou magazines, enquadradas na Subclasse CNAE 4713-0/01

Comércio varejista de materiais de construção, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/05

Comércio varejista de materiais de construção em geral, enquadrado na Subclasse CNAE 4744-0/99

Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática, enquadrado na Classe CNAE 4751-2

Comércio varejista especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, enquadrado na Classe CNAE 4752-1

Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo, enquadrado na Classe CNAE 4753-9

Comércio varejista de móveis, enquadrado na Subclasse CNAE 4754-7/01

Comércio varejista especializado de tecidos e artigos de cama, mesa e banho, enquadrado na Classe CNAE 4755-5

Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico, enquadrado na Classe CNAE 4759-8

Comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria, enquadrado na Classe CNAE 4761-0

Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas, enquadrado na Classe CNAE 4762-8

Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/01

Comércio varejista de artigos esportivos, enquadrado na Subclasse CNAE 4763-6/02

Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, enquadrado na Subclasse CNAE 4771-7/01

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal, enquadrado na Classe CNAE 4772-5

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, enquadrado na Classe CNAE 4781-4

Comércio varejista de calçados e artigos de viagem, enquadrado na Classe CNAE 4782-2

Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/05

Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem, enquadrado na Subclasse CNAE 4789-0/08

32

DECRETO Nº 7.828, DE 16 DE OUTUBRO DE 2012

Regulamenta a incidência da contribuição previdenciária sobre a receita devida pelas empresas de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 12.546, de 14 de dezembro de 2011,

DECRETA:

Art. 1º A incidência da contribuição previdenciária devida pelas empresas de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, ocorrerá em conformidade com o disposto neste Decreto.

Art. 2º Entre 1º de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2014, incidirão sobre o valor da receita bruta, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, as contribuições das empresas que prestam exclusivamente os serviços de Tecnologia da Informação - TI e de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, assim considerados:

I - análise e desenvolvimento de sistemas;

II - programação;

III - processamento de dados e congêneres;

IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;

V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

VI - assessoria e consultoria em informática;

VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e

VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às empresas que exerçam exclusivamente as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas de computador.

§ 2º Entre 1º de abril de 2012 e 31 de dezembro de 2014, será aplicado o disposto no caput às empresas de call center e de TI e TIC, ainda que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos incisos I a VIII do caput, observado o disposto no art. 6º.

§ 3º Entre 1º de agosto de 2012 e 31 de dezembro de 2014:

I - aplica-se o disposto no caput às empresas:

a) do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0; e

b) que exerçam atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos integrados;

33

II - não se aplica o disposto no caput às empresas que exerçam as atividades de representação, distribuição ou revenda de programas de computador e cuja receita bruta que decorra dessas atividades seja igual ou superior a noventa e cinco por cento da receita bruta total; e

III - no caso de contratação de empresas para execução dos serviços referidos neste artigo, por meio de cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991, a empresa contratante deverá reter três inteiros e cinco décimos por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços.

§ 4º Entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2014, será aplicado o disposto no caput às empresas:

I - de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0;

II - de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e equipamentos correlatos;

III - de transporte aéreo de carga;

IV - de transporte aéreo de passageiros regular;

V - de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;

VI - de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;

VII - de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;

VIII - de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;

IX - de transporte por navegação interior de carga;

X - de transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares; e

XI - de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.

§ 5º As alíquotas da contribuição a que se refere o caput serão de:

I - dois inteiros e cinco décimos por cento, no período entre 1º dezembro de 2011 e 31 de julho de 2012;

II - dois por cento, no período entre 1º de agosto e 31 de dezembro de 2012;

III - dois por cento, no período entre 1o de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2014, para as empresas referidas no inciso I do § 4o; e

IV - um por cento, no período entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2014, para as empresas referidas nos incisos II a XI do § 4º.

§ 6º Não farão jus às reduções previstas no caput do art. 14 da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008:

I - a partir de 1º de dezembro de 2011, as empresas que prestam exclusivamente os serviços de TI e TIC referidos nos incisos I a VIII do caput; e

II - a partir de 1º de abril de 2012, as empresas que se dediquem a outras atividades além das referidas nos incisos I a VIII do caput e as empresas de call center.

34

§ 7º As empresas que prestam exclusivamente os serviços a que se referem os incisos I a VIII do caput e as empresas de call center continuam fazendo jus às reduções das contribuições devidas a terceiros a que se refere o § 7º do art. 14 da Lei nº 11.774, de 2008.

Art. 3º Entre 1º de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2014, incidirão sobre o valor da receita bruta, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, as contribuições das empresas que fabriquem os produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos seguintes códigos:

I - 3926.20.00, 40.15, 42.03, 43.03, 4818.50.00, 63.01 a 63.05, 6812.91.00, 9404.90.00 e nos capítulos 61 e 62; e

II - 4202.11.00, 4202.21.00, 4202.31.00, 4202.91.00, 4205.00.00, 6309.00, 64.01 a 64.06.

§ 1º Entre 1º de abril de 2012 e 31 de dezembro de 2014, aplica-se o disposto no caput às empresas que fabriquem os produtos classificados na TIPI nos seguintes códigos e posições:

I - 41.04, 41.05, 41.06, 41.07 e 41.14;

II - 8308.10.00, 8308.20.00, 96.06.10.00, 9606.21.00 e 9606.22.00; e

III - 9506.62.00.

§ 2º Entre 1º de agosto de 2012 e 31 de dezembro de 2014:

I - aplica-se o disposto no caput às empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo I; e

II - não se aplica o disposto no caput às empresas:

a) que se dediquem a atividades diversas das previstas neste artigo, cuja receita bruta delas decorrente seja igual ou superior a noventa e cinco por cento da receita bruta total; e

b) aos fabricantes de automóveis, comerciais leves - camionetas, picapes, utilitários, vans e furgões; caminhões e chassis com motor para caminhões, chassis com motor para ônibus, caminhões-tratores, tratores agrícolas e colheitadeiras agrícolas auto propelidas.

§ 3º Entre 1º de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2014, aplica-se o disposto no caput às empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos referidos no Anexo II.

§ 4º As alíquotas das contribuições referidas neste artigo serão de:

I - um inteiro e cinco décimos por cento, no período de 1º dezembro de 2011 a 31 de julho de 2012; e

II - um por cento, no período de 1º de agosto de 2012 a 31 de dezembro de 2014.

§ 5º O disposto no caput aplica-se apenas em relação aos produtos industrializados pela empresa.

§ 6º Para os fins do § 5º, serão considerados os conceitos de industrialização e industrialização por encomenda previstos na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

§ 7º Nos casos em que a industrialização for efetuada parcialmente por encomenda, o disposto no caput aplica-se também às empresas executoras, desde que de suas operações resulte produto discriminado neste artigo.

35

Art. 4º As contribuições de que tratam os arts 2º e 3º têm caráter impositivo aos contribuintes que exerçam as atividades neles mencionadas.

Parágrafo único. As empresas que se dedicam exclusivamente às atividades referidas nos arts. 2o e 3o, nos meses em que não auferirem receita, não recolherão as contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

Art. 5º Para fins do disposto nos arts. 2º e 3º:

I - a receita bruta deve ser considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; e

II - na determinação da base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita, poderão ser excluídos:

a) a receita bruta de exportações;

b) as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

c) o IPI, quando incluído na receita bruta; e

d) o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário.

§ 1º As contribuições de que tratam os arts. 2º e 3º deverão ser apuradas e pagas de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

§ 2º A informação e o recolhimento das contribuições de que tratam os arts. 2º e 3º ocorrerão na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, em ato próprio.

§ 3º As empresas a que se referem os arts. 2º e 3º continuam sujeitas ao cumprimento das demais obrigações previstas na legislação previdenciária.

Art. 6º No caso de empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos arts. 2º e 3º, até 31 de dezembro de 2014, o cálculo da contribuição obedecerá:

I - ao disposto nos arts. 2º e 3º, em relação às receitas referidas nesses artigos; e

II - quanto à parcela da receita bruta relativa a atividades cuja contribuição não se sujeita às substituições previstas nos arts. 2º e 3º, ao disposto no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, reduzindo-se o valor das contribuições referidas nos incisos I e III do caput do mencionado art. 22 ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços de que trata o caput do art. 2º ou à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 3º e a receita bruta total.

§ 1º Nos meses em que não auferirem receita relativa às atividades previstas nos arts. 2º e 3º, as empresas a que se refere o caput deverão recolher as contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre a totalidade da folha de pagamentos, não sendo aplicada a proporcionalização de que trata o inciso II do caput.

§ 2º Nos meses em que não auferirem receita relativa a atividades não abrangidas pelos arts. 2º e 3º, as empresas deverão recolher a contribuição neles prevista, não sendo aplicada a proporcionalização de que trata o inciso II do caput.

§ 3º O disposto neste artigo aplica-se às empresas que se dediquem a outras atividades, além das previstas nos arts. 2º e 3º, somente se a receita bruta decorrente dessas outras atividades for superior a cinco por cento da receita bruta total.

36

§ 4º Não ultrapassado o limite previsto no § 3º, as contribuições a que se referem os arts. 2º e 3º serão calculadas sobre a receita bruta total auferida no mês.

Art. 7º Relativamente aos períodos anteriores à tributação da empresa nas formas instituídas nos arts. 2º e 3º, mantém-se a incidência das contribuições previstas no art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, aplicada de forma proporcional sobre o décimo-terceiro salário.

Parágrafo único. Para fins de cálculo da razão a que se refere o inciso II do caput do art. 6º, aplicada ao décimo-terceiro salário, será considerada a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao mês de dezembro de cada ano-calendário.

Art. 8º A União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, por meio de transferência do Orçamento Fiscal, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social.

Parágrafo único. A compensação de que trata o caput será feita na forma regulamentada em ato conjunto da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, e do Instituto Nacional do Seguro Social.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 16 de outubro de 2012; 191º da Independência e 124º da República.

DILMA ROUSSEFF Nelson Henrique Barbosa Filho

37

Processo de Consulta nº 2/12

Órgão: Superintendência Regional da Receita Federal - SRRF / 6a. Região Fiscal

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias.

Ementa: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DE

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO QUE SE DEDIQUEM A OUTRAS ATIVIDADES. De 1º de

dezembro de 2011 até 31 de dezembro de 2014, a contribuição devida pelas empresas que prestam

exclusivamente os serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação

(TIC), referidos no § 4o do artigo 14 da Lei no 11.774/2008, incidirá sobre o valor da receita bruta, observadas

as exclusões legalmente permitidas, em substituição às contribuições patronais incidentes sobre as

remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes

individuais, à alíquota de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento). Não se consideram serviços de TI e

TIC os treinamentos relacionados à área de informática. Sobre a parcela da receita percebida em função da

prestação de serviços não considerados serviços de TI e TIC, a exemplo dos treinamentos relacionados à área

de informática, a contribuição incidirá, a partir de 1º de abril de 2012 e até 31 de dezembro de 2014, sobre as

remunerações pagas, devidas ou creditadas aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes

individuais prestadores dos serviços, reduzindo-se o valor da contribuição a recolher ao percentual resultante da

razão entre a receita bruta das atividades não relacionadas no § 4o do artigo 14 da Lei no 11.774/2008 e a

receita bruta total.

DISPOSITIVOS LEGAIS: MP nº 540/2011, artigos 7º e 23, § 2º, Lei nº 12.546/2011, artigos 7º, §§ 1º e 3º e 52,

§§ 2º e 3º, Lei nº 11.774/2008, artigo 14, § 4º e Lei nº 8.212/1991, artigo 22, I e III.

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOS - Chefe

(Data da Decisão: 06.01.2012 DOU 13.01.2012)

38

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 7 de 10 de Janeiro de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO - TI E TECNOLOGIA DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC. SUBSTITUIÇÃO DA BASE DE INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. APLICAÇÃO. A substituição da base de incidência da contribuição previdenciária prevista no art. 22, incisos I e III, da Lei nº 8.212, de 1991, de que trata o caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011 (art.

7º da Medida Provisória nº 540, de 2011), aplica-se às empresas que prestam exclusivamente serviços de tecnologia da informação – TI e tecnologia da informação e comunicação – TIC, a partir de primeiro de

dezembro de 2011. No caso de empresa que se dedique a outras atividades, além das previstas no caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011 (art. 7º da Medida Provisória nº 540, de 2011), a substituição da base de

incidência dessa contribuição aplica-se a partir de primeiro de abril de 2012, observada a forma de cálculo do § 3º desse artigo.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 12 de 13 de Marco de 2012

ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins

EMENTA: O conceito de “empresa” definido no art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991, aplica-se ao regime

estabelecido no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011.

39

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 17 de 22 de Maio de 2012

ASSUNTO: Normas Gerais de Direito Tributário

EMENTA: LEI N.º 12.546, DE 2011. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS SUBSTITUÍDAS. RECEITAS

INCENTIVADAS E NÃO INCENTIVADAS. REDUTOR. CÁLCULO. A sociedade empresária deve recolher,

como contribuição previdenciária sobre a receita bruta de que trata o artigo 8º, parágrafo único, inciso I da Lei

n.º 12.546, de 2011, o montante calculado a partir da consideração do total das receitas incentivadas

multiplicado pelo percentual de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), em DARF e de forma centralizada

pelo estabelecimento matriz. Como contribuição previdenciária reduzida, na forma do artigo 8°, parágrafo único,

inciso II da mesma lei, a sociedade empresária deve recolher, por cada estabelecimento distinto (matriz e

filiais), em GPS, os valores resultantes da razão aferida entre o somatório das outras receitas não incentivadas

de todos os estabelecimentos dividido pela receita bruta total da empresa como um todo, multiplicando essa

razão pela contribuição normal de 20% (vinte por cento) sobre a remuneração paga ou creditada por cada um

dos estabelecimentos, considerados individualmente.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 38 de 21 de Maio de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). O regime da chamada Contribuição

Previdenciária Patronal substitutiva da folha de pagamento, instituído, na espécie, pelo art. 8º da Lei nº 12.546,

de 2011, alterado pela Medida Provisória nº 563, de 2012, é obrigatório para as empresas abrangidas por

essas disposições legais, e os recolhimentos dos valores referentes à CPRB devem ser efetuados de forma

centralizada pelo estabelecimento matriz, nos mesmos moldes das demais contribuições sociais incidentes

sobre a receita bruta, de modo que a respectiva base de cálculo alcança, inclusive, portanto, a receita bruta

auferida por filiais, ainda que, na hipótese, estas últimas exerçam, exclusivamente, atividade comercial.

40

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 42 de 22 de Maio de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: O conceito de “empresa” definido no art. 15 da Lei nº 8.212, de 1991, aplica-se ao regime

estabelecido no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011. ALTERAÇÃO DE SOLUÇÃO DE CONSULTA. Reforma-se a

Solução de Consulta SRRF04/Disit nº 12, de 13 de março de 2012, para corrigir erro na classificação do

assunto constante da ementa.

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 45 de 14 de Junho de 2012

( Retificada - Vide Parecer Normativo n° 03 de 21/11/2012 )

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB). Os recolhimentos dos valores pertinentes à chamada Contribuição Previdenciária Patronal substitutiva da Folha de Pagamentos, instituída, na espécie,

pelo art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, alterado pela Medida Provisória nº 563, de 2012, devem ser efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, nos mesmos moldes das demais contribuições sociais

incidentes sobre a receita bruta, de modo que, na respectiva base de cálculo, deve ser incluída, portanto, a receita bruta auferida por filiais, ainda que, na hipótese, estas últimas exerçam, exclusivamente, atividade comercial. Para os fins da citada CPRB, considera-se receita bruta o valor percebido na venda de bens e

serviços nas operações em conta própria ou alheia, bem como o ingresso de qualquer outra natureza auferido pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou de sua classificação contábil, sendo

irrelevante o tipo de atividade exercida pela empresa. Porém, não integram tal base de cálculo: a) as vendas canceladas; b) os descontos incondicionais concedidos; c) o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI destacado em nota fiscal, e d) o valor do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS devido pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário, desde que destacado

em documento fiscal.

41

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 70 de 27 de Junho de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL. NÃO APLICAÇÃO. 1. Às empresas optantes pelo Simples Nacional, cujos segmentos tenham sido contemplados pelo art. 7º da Medida Provisória nº 540, de 2011, e pelo art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, não se aplica o

regime substitutivo de desoneração da folha de salários. 2. Havendo interesse da pessoa jurídica de recolher as contribuições na forma do regime substitutivo, ela deverá solicitar sua exclusão do Simples Nacional, considerando que não é possível a utilização de regime misto, com incidência, concomitante, da Lei

Complementar nº 123, de 2006, e das normas que regulam o regime substitutivo de desoneração da folha de pagamento.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 90, DE 20 DE AGOSTO DE 2012

(6ª Região Fiscal) - D.O.U.: 22.08.2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES ALÉM DAQUELAS SUBMETIDAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. 1. A empresa que exerce atividade sujeita à

contribuição substitutiva prevista no artigo 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e outras atividades não submetidas ao regime de substituição deve recolher a contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento

prevista no art. 22, incisos I e III, da Lei nº 8.212, de 1991, mediante aplicação de um redutor resultante da razão verificada entre a receita bruta das atividades não sujeitas ao regime substitutivo e a receita bruta total, utilizando-se, para apuração dessa razão, o somatório das receitas de todos os estabelecimentos da empresa (matriz e filiais). 2. O recolhimento da referida contribuição deve ser feito em Guia da Previdência Social - GPS, por estabelecimento da empresa, com utilização do mencionado redutor. 3. A contribuição substitutiva incidente

sobre a receita bruta deve ser recolhida em DARF, de forma centralizada pelo estabelecimento matriz.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Medida Provisória nº 540, de 2011, arts. 8º e 9º; Medida Provisória nº 563, de 2012, art. 45; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 8º e 9º; Lei n.º 8.212, de 1991, art. 22, I e III; Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 2011, art. 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 93,

de 2011, arts. 3º, 4º, 5º e 6º; Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, art. 6º.

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOS

Chefe

42

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 91, DE 20 DE AGOSTO DE 2012

(6ª Região Fiscal) - D.O.U.: 22.08.2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES ALÉM DAQUELAS SUBMETIDAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. 1. A contribuição substitutiva incidente sobre a

receita bruta prevista no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, tem caráter impositivo ao contribuinte cujas atividades acham-se contempladas no referido artigo, não se apresentando como opcional. 2. A empresa

submetida ao regime substitutivo descrito no artigo 7º da Lei nº 12.546, de 2011, e que também desenvolva atividades não sujeitas ao referido regime deve efetuar a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição

Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições) nos termos do inciso V do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: : Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Medida Provisória nº 540, de 2011, arts. 7º e 9º; Medida Provisória nº 563, de 2012, art. 45; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º e 9º; Lei n.º 8.212, de

1991, art. 22, I e III; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, art. 225, II, e § 13; Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, art. 6º; Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 2012, art. 4º;

Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 47, inciso IV, e § 5º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 2011; Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 2011 .

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOS

Chefe

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 121 de 26 de Junho de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA. BASE DE CÁLCULO. COMPOSIÇÃO. Na receita

bruta a que se refere o caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, não se incluem o Imposto sobre Produtos

Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado pelo

vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário. Da receita bruta podem ser

excluídas as vendas canceladas, inclusive por devolução de mercadorias.

43

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 105 de 02 de Outubro de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES ALÉM

DAQUELAS SUBMETIDAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. BASE DE CÁLCULO. REGIME DE COMPETÊNCIA.

1. O regime substitutivo previsto no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, é de caráter obrigatório às empresas ali

descritas e aos produtos relacionados no Anexo da referida Lei. 2. A empresa que exerce, conjuntamente,

atividade sujeita à contribuição substitutiva prevista no artigo 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e outras atividades

não submetidas à substituição, deve recolher: a) a contribuição sobre a receita bruta em relação aos produtos

que industrializa e que se acham submetidos ao referido regime; b) a contribuição previdenciária incidente

sobre a folha de pagamento prevista no art. 22, incisos I e III, da Lei nº 8.212, de 1991, mediante aplicação de

redutor resultante da razão entre a receita bruta das atividades não sujeitas ao regime substitutivo e a receita

bruta total, utilizando, para apuração dessa razão, o somatório das receitas de todos os

estabelecimentos da empresa (matriz e filiais). 3. A base de cálculo da contribuição substitutiva prevista

nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, é a receita bruta, considerada sem o ajuste de que trata o

inciso VIII do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, e com exclusão apenas das vendas canceladas, dos

descontos incondicionais concedidos, da receita bruta de exportações, do IPI, se incluído na receita

bruta, e do ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de

substituto tributário. 4. A apuração da contribuição substitutiva para as pessoas jurídicas tributadas com base

no lucro real deve observar o regime de competência, não se lhes aplicando, para fins de reconhecimento de

receitas, o comando contido no art. 407 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto nº 3.000/99). 5. No

regime misto, aplicável às empresas que exercem, conjuntamente, atividades sujeitas ao regime substitutivo

prevista nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e outras atividades não submetidas ao referido regime, o

recolhimento da contribuição sobre a folha de pagamento deve ser feito em Guia da Previdência Social - GPS,

por estabelecimento da empresa, com utilização do redutor previsto no § 1º do art. 9º da referida Lei. 6. A

contribuição substitutiva incidente sobre a receita bruta deve ser recolhida em DARF, de forma centralizada pelo

estabelecimento matriz.

44

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 110 de 04 de Outubro de 2012

1.

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS

ATIVIDADES ALÉM DAQUELAS SUBMETIDAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. BASE DE

CÁLCULO. CONTRIBUIÇÃO SOBRE O DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO. 1. A empresa que

exerce, conjuntamente, atividade sujeita à contribuição substitutiva prevista no artigo 8° da Lei n°

12.546, de 2011, e outras atividades não sujeitas à substituição, deve recolher: a) a contribuição

sobre a receita bruta em relação aos produtos que industrializa e que se acham submetidos ao

referido regime; b) a contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento prevista no

artigo 22, incisos I e III, da Lei n° 8.212, de 1991, mediante aplicação de redutor resultante da razão

entre a receita bruta das atividades não sujeitas ao regime substitutivo e a receita bruta total,

utilizando, para apuração dessa razão, o somatório das receitas de todos os estabelecimentos da

empresa (matriz e filiais). 2. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa não estiver

submetida ao regime substitutivo previsto no artigo 8° da Lei n° 12.546, de 2011, ou ao regime

misto de que trata o § 1° do artigo 9° da referida Lei, será devida a contribuição previdenciária sobre

o décimo terceiro salário na forma do art. 22 da Lei n° 8.212, de 1991, apurada proporcionalmente a

esse período, sem incidência do redutor de que trata o inciso II do § 1° do artigo 9° da Lei n°

12.546, de 2011. 3. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa estiver submetida ao

regime misto previsto no § 1° do artigo 9° da Lei n° 12.546, de 2011, será devida a contribuição

previdenciária sobre o décimo terceiro salário na forma do art. 22 da Lei n° 8.212, de 1991, apurada

proporcionalmente a esse período, com incidência do redutor descrito no inciso II do § 1° do artigo

9° da Lei n° 12.546, de 2011, utilizando-se para cálculo desse redutor a receita bruta acumulada

nos doze meses anteriores ao mês de dezembro.

45

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

8ª Região Fiscal

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 281 de 28 de Novembro de 2012 - DOU 17/12/2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA PREVISTA NO ART. 7º

DA LEI Nº 12.546, DE 2011. RETENÇÃO.

As empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e

comunicação - TIC, mediante cessão de mão de obra, estão sujeitas à retenção de que trata o art. 31

da Lei nº 8.212, de 1991, sendo a empresa contratante de tais serviços obrigada a reter 11% (onze por

cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, no período de 1º de dezembro

de 2011 a 31 de julho de 2012, e 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) a partir de 1º de agosto

de 2012 até 31 de dezembro de 2014.

SOLUÇÃO DE CONSULTA N° 156, DE 23 DE OUTUBRO DE 2012 - DOU de 17/12/2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA PREVISTA NO ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011. EMPRESA EXECUTORA DE OPERAÇÃO DE INDUSTRIALIZAÇÃO POR

ENCOMENDA.

A empresa que executa operação de industrialização por encomenda de terceiros, mediante a remessa de insumos pela empresa encomendante, se enquadra nas disposições do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011,

devendo recolher a contribuição sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de 1% (um por cento), em substituição às contribuições previstas nos

incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

Não se aplica a substituição da base de incidência da contribuição previdenciária de que trata o art. 22, incisos I e III, da Lei nº 8.212, de 1991, se a empresa se dedicar a outras atividades, além da fabricação dos produtos classificados nos códigos referidos no Anexo da Lei nº 12.546, de 2011, e a receita bruta decorrente (dessas

outras atividades) for igual ou superior a noventa e cinco por cento da receita bruta total.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 540, de 2011, art. 8º; Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º; Medida Provisória nº 563, de 2012, arts. 45 e 46; Lei nº 12.715, de 2012, arts. 55 e 56; Ripi/2010, arts. 3º, 4º, 8º e 609.

46

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 66, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS

1ª REGIÃO FISCAL

DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

DOU de 23/01/2013 (nº 16, Seção 1, pág. 16)

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (LEI Nº 12.546/2011).

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA. Não há incompatibilidade entre a

metodologia de cálculo da contribuição substitutiva nos termos da Lei nº 12.546/2011 e as retenções incidentes

sobre o valor bruto das notas fiscais pela prestação de serviços com cessão de mão de obra, previstas no art.

31 da Lei nº 8.212/1991 e, posteriormente, no § 6º do art. 7º da Lei nº 12.546/2011. As retenções de que tratam

o art. 31 da Lei nº 8.212/1991 e o § 6º do art. 7º da Lei nº 12.546/2011 podem ser compensadas, pela empresa

cedente da mão-de-obra, quando do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas

sobre a folha de pagamento dos segurados a seu serviço. Restando saldo em seu favor, a empresa poderá

compensálo nas competências subsequentes ou pedir a sua restituição.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546/2011, art. 7º; Lei nº 8.212/1991, art. 31; IN RFB nº 1.300/2012, arts. 17 e

60.

RODRIGO AUGUSTO VERLY DE OLIVEIRA - Chefe

47

SOLUÇÃO DE CONSULTA N° 160, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES ALÉM

DAQUELAS SUJEITAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. BASE DE CÁLCULO. CONTRIBUIÇÃO SOBRE O

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO.

1. A empresa que exerce, conjuntamente, atividade sujeita à contribuição substitutiva prevista no artigo 8º da

Lei nº 12.546, de 2011, e outras atividades não submetidas à substituição, deve recolher:

a) a contribuição sobre a receita bruta em relação aos produtos que industrializa e que se acham submetidos ao

referido regime;

b) a contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamento prevista no art. 22, incisos I e III, da Lei nº

8.212, de 1991, mediante aplicação de redutor resultante da razão entre a receita bruta dos produtos/atividades

não sujeitos ao regime substitutivo e a receita bruta total, utilizando, para apuração dessa razão, o somatório

das receitas de todos os estabelecimentos da empresa (matriz e filiais).

2. Se a receita bruta decorrente de atividades não contempladas no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, for igual

ou inferior a 5% (cinco por cento) da receita bruta total, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ser

feito sobre a receita bruta total auferida no mês, não sendo devida a contribuição sobre a folha de pagamento

prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e, se a receita bruta oriunda de atividades não

previstas no art. 8º for igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da receita bruta total, as

contribuições previdenciárias deverão ser recolhidas integralmente nos termos do art. 22 da Lei nº 8.212, de

1991, não sendo devida a contribuição sobre a receita bruta.

3. A base de cálculo da contribuição substitutiva prevista nos artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, é a

receita bruta, considerada sem o ajuste de que trata o inciso VIII do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, e com

exclusão das vendas canceladas, dos descontos incondicionais concedidos, da receita bruta de exportações, do

IPI, se incluído na receita bruta, e do ICMS, quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços

na condição de substituto tributário.

4. A receita bruta que constitui a base de cálculo da contribuição substitutiva a que se referem os arts. 7º a 9º

da Lei nº 12.546, de 2011, compreende a receita decorrente da venda de bens nas operações de conta própria,

a receita decorrente da prestação de serviços e o resultado auferido nas operações de conta alheia.

5. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa não estiver submetida ao regime substitutivo previsto

no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, ou ao regime misto de que trata o § 1º do art. 9º da referida Lei, será

devida a contribuição previdenciária sobre o décimo terceiro salário na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de

1991, apurada proporcionalmente a esse período, sem incidência do redutor de que trata o inciso II do § 1º do

art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011.

6. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa estiver submetida exclusivamente ao regime

substitutivo previsto no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, não será devida a contribuição previdenciária

sobre o valor do décimo terceiro salário proporcionalmente a esse período.

48

7. Em cada ano-calendário, no período em que a empresa estiver submetida ao regime misto previsto no § 1º

do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, será devida a contribuição previdenciária sobre o décimo terceiro salário na

forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, apurada proporcionalmente a esse período, com incidência do

redutor descrito no inciso II do § 1º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011, utilizando-se para cálculo desse redutor

a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao mês de dezembro.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Medida Provisória nº 540, de 2011, arts.

8º e 9º; Medida Provisória nº 563, de 2012, art. 45; Medida provisória nº 582, de 2012, arts. 1º e 2º; Lei nº

12.546, de 2011, arts. 8º e 9º; Lei nº 12.715, de 2012, arts. 55, 56, 78 e 79; Lei n.º 8.212, de 1991, art. 22, I e III

e art. 28, § 7º; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, art. 94; Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010,

art. 6º; Parecer Normativo RFB nº 3, de 2012; Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 2011, art. 1º; Ato

Declaratório Executivo Codac nº 93, de 2011, arts. 3º, 4º, 5º e 6º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 47, de

2012, art. 1º.

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOS

Chefe

49

SOLUÇÃO DE CONSULTA N° 161, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. EMPRESAS QUE EXERCEM OUTRAS ATIVIDADES ALÉM

DAQUELAS SUJEITAS AO REGIME SUBSTITUTIVO. BASE DE CÁLCULO. CONTRIBUIÇÃO

DECORRENTE DE RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS.

1. A empresa que exerce, conjuntamente, atividade sujeita à contribuição substitutiva prevista no artigo 8º da

Lei nº 12.546, de 2011, e outras atividades não submetidas à substituição, deve recolher:

(...) idem Solução de Consulta 160

6. Como nas reclamatórias trabalhistas o fato gerador da contribuição previdenciária ocorre na data da

prestação dos serviços e rege-se pela legislação então vigente, sendo o período dessa prestação de serviços

anterior àquele em que a empresa submete-se à contribuição substitutiva, o cálculo da contribuição será feito

na forma do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, utilizando-se como base de cálculo o valor da remuneração

apurada judicialmente.

7. Quando o período da prestação de serviços recair sobre aquele em que a empresa sujeita-se ao regime

substitutivo de que tratam os artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, a contribuição previdenciária oriunda de

ações trabalhistas:

a) não será devida, se a receita bruta da empresa decorrer exclusivamente das atividades descritas nos arts. 7º

ou 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e

b) será devida na forma dos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, sobre o valor da remuneração

decorrente da sentença ou do acordo homologado, com incidência do redutor de que trata o inciso II do § 1º do

art. 9º da Lei nº 11.435, de 2011, se a receita bruta da empresa for oriunda de atividades descritas nos arts. 7º

ou 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e de outras atividades não contempladas nesses dispositivos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Medida Provisória nº 540, de 2011, arts.

8º e 9º; Medida Provisória nº 563, de 2012, art. 45; Medida Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Medida

Provisória nº 540, de Provisória nº 582, de 2012, arts. 1º e 2º; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 8º e 9º; Lei nº

12.715, de 2012, arts. 55, 56, 78 e 79; Lei n.º 8.212, de 1991, art. 22, I e III, e art. 43, §§ 2º e 3º; Código

Tributário Nacional, art. 144; Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 2010, art. 6º; Parecer Normativo RFB nº 3,

de 2012; Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 2011, art. 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de

2011, arts. 3º, 4º, 5º e 6º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 47, de 2012, art. 1º.

MÁRIO HERMES SOARES CAMPOS

Chefe

50

SOLUÇÃO DE CONSULTA No 161, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. EMPRESA EXECUTORA.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIASOBRE A RECEITA BRUTA PREVISTA NO ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011. INCIDÊNCIA.

A empresa que executa, por encomenda de "empresas fabricantes de artigos do vestuário dos capítulos 61 e 62 da TIPI", operação de industrialização que resulte em modificação, aperfeiçoamento ou, de qualquer forma,

alteração do funcionamento, utilização, acabamento ou aparência do produto, se enquadra nas disposições do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, devendo recolher a contribuição sobre o valor da receita bruta, observadas as exclusões permitidas, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991. Por conseguinte, sujeita-se ao cumprimento de todas as obrigações, principal e acessórias, decorrentes

da prática dessas operações, sem prejuízo do cumprimento das demais obrigações previstas na legislação previdenciária.

DISPOSITIVOS LEGAIS:

Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º;

Decreto nº 7.212, de 2010, arts. 3º, 4º, 8º e 609;

Decreto nº 7.828, de 2012, arts. 3º, 4º e 5º.

SOLUÇÃO DE CONSULTA No 163, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA PREVISTA NO ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. ENCOMENDANTE.

A empresa que encomenda a terceiros toda operação de industrialização

do produto classificado nos códigos da Tipi referidos no Anexo da Lei nº 12.546, de 2011, posteriormente por ela comercializado, não se enquadra no art. 8º desta Lei, devendo recolher as contribuições

previdenciárias previstas no art. 22, incisos I e III, da

Lei nº 8.212, de 1991.

DISPOSITIVOS LEGAIS:

Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º, § 1º, I, e § 2º;

Decreto nº 7.212, de 2010, arts. 3º, 4º, 8º e 9º, IV;

Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 2012, art. 4º.

51

SOLUÇÃO DE CONSULTA N° 283, de 28 de Novembro de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA PREVISTA NO ART. 7º DA LEI Nº 12.546, DE 211. EMPRESA QUE EXERCE OUTRAS ATIVIDADES ALÉM DAS ESPECIFICADAS NA REFERIDA LEI.

Nos casos em que não houver faturamento em relação às atividades listadas na Lei nº 12.546, de 2011, e a empresa se dedicar a outras atividades, o cálculo das contribuições sociais previdenciárias, previstas nos

incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, abrangerá a totalidade da folha de pagamento, não sendo adotada qualquer proporcionalização.

Dispositivos Legais: Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011 e Decreto nº 7.828, de 16 de outubro de 2012.

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 244 de 12 de Dezembro de 2012

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE RECEITA BRUTA. CPRB. ATIVIDADE PRÉ-

OPERACIONAL. SUBSTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. A substituição prevista nos arts. 7º e 8º da a Lei 12.546,

de 2011, pressupõe o início das atividades com tributação substituída. Sem isto, a referida substituição é

inaplicável, e a empresa deverá recolher as contribuições previdenciárias na forma do art. 22 da Lei nº 8.212,

de 1991.

SOLUÇÃO DE CONSULTA N° 245, DE 12 de Dezembro de 2012

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB). IMPORTAÇÃO. REVENDA.

A mera importação e revenda não são consideradas fabricação para fins do disposto no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011.

Dispositivos Legais: Lei nº 12.546, de 2011; RIPI, arts. 4º, 8º, 9º, I, e 609, II.

52

Solução de Consulta nº 174 DE 04/12/2012 (DOU: 25/02/2013)

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (ART. 8º DA LEI Nº 12.546, DE 2011). BASE DE CÁLCULO.

No caso de contratos com prazo de execução superior a um ano, de fornecimento, a preço predeterminado, de bens de que trata o caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, a contribuição previdenciária substitutiva será calculada sobre a receita bruta, determinada mediante a aplicação, sobre o preço total, da percentagem do

contrato ou da produção executada em cada mês, de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação do imposto de renda, previstos para a espécie de operação (art. 407 do Regulamento do Imposto de Renda -

Decreto nº 3.000, de 1999).

PERCENTUAL DE REDUÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS.

O valor da receita bruta decorrente de exportações deve ser computado no cálculo do percentual de redução da contribuição sobre a folha de salários (inciso II do § 1º do art. 9º da Lei nº 12.546, de 2011),

tanto na receita bruta das atividades não relacionadas à fabricação dos produtos de que trata o caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, quanto na receita bruta total.

Solução de Consulta nº 173 DE 04/12/2012 (DOU 25/02/2013)

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: SERVIÇOS DE HOTELARIA. CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA.

No caso de as empresas do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0 auferirem receitas de outras atividades além das receitas de serviços

de hotelaria definidos no inciso II do art. 2º da Portaria Interministerial MF/MTUR nº 33, de 2005, o cálculo da contribuição substitutiva da folha de pagamento deve obedecer ao disposto nos incisos I e II do § 1º do art.

9º da Lei nº 12.546, de 2011.

53

Solução de Consulta nº 172 DE 03/12/2012 (DOU 25/02/2013)

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: RETENÇÃO. SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTAÇÃO. SUJEIÇÃO.

Os serviços de desenvolvimento e licenciamento de programas de computação não se submetem à retenção prevista no inciso III do § 3º do Decreto nº 7.828, de 2012, por não estarem relacionados entre os serviços

sujeitos à retenção de que tratam os arts. 117 e 118 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009.

Solução de Consulta nº 24 DE 21/02/2013 (DOU 25/02/2013) - 6ª REGIÃO FISCAL

ASSUNTO: Contribuições Sociais Previdenciárias

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. CONSTRUÇÃO CIVIL. INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. NÃO CABIMENTO.

1. No âmbito da construção civil, somente se sujeitam à contribuição substitutiva prevista no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, as atividades enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE.

2. A incorporação imobiliária caracteriza-se pela alienação de frações ideais do terreno correspondentes a unidades autônomas em edificação a ser construída ou em construção sob regime condominial, não se

caracterizando como tal a construção de imóvel para venda futura após concluída a edificação.

3. A atividade de incorporação imobiliária não se submete à contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta de que trata o art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011.

54

Ato Declaratório Executivo Codac nº 93, de 19 de dezembro de 2011

DOU de 20.12.2011

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) pelas empresas abrangidas pelos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de

2011.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 305 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e nos arts. 7º a 10 da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e no Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, declara:

Art. 1º Para fins de aplicação da substituição das contribuições previdenciárias estabelecidas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, prevista no caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, as empresas que prestam serviços de Tecnologia da Informação (TI) e de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) deverão observar o disposto neste artigo quando da prestação de informações no Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (Sefip), até que ocorra a adequação desse sistema.

§ 1º Os valores de Contribuição Previdenciária Patronal calculados pelo Sefip e demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/ Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa deverão ser somados e lançados no Campo "Compensação".

§ 2º Fica mantida a orientação prevista no Ato Declaratório Executivo Codac nº 82, de 1º de outubro de 2009, em relação às contribuições destinadas a Outras Entidades e Fundos para as empresas de TI e TIC que exportam serviços para o mercado externo.

§ 3º A Guia da Previdência Social (GPS) gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).

§ 4º Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso"

devem ser desprezados e mantidos demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/ compensação.

§ 5º O disposto neste artigo aplica-se às empresas que prestam serviços de call center somente a partir de 1º de abril de 2012.

Art. 2º A partir de 1º de abril de 2012, para fins de aplicação da redução prevista no inciso II do § 3º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, sobre as contribuições previdenciárias estabelecidas nos incisos I e III do art. 22 daLei nº 8.212, de 1991, as empresas que se enquadram nessa hipótese deverão observar o disposto neste artigo quando da prestação de informações no Sefip, até que ocorra a adequação desse sistema.

§ 1º A diferença relativa à Contribuição Previdenciária Patronal entre o valor calculado pelo Sefip (demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa) e o valor apurado conforme disposto no inciso II do § 3º do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, deverá ser informada no campo "Compensação".

§ 2º A GPS gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em GFIP.

§ 3º Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantido demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/ compensação.

Art. 3º Para fins de aplicação da substituição das contribuições previdenciárias estabelecidas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, prevista no art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, as empresas que se enquadram nessa hipótese deverão observar o disposto neste artigo quando da prestação de informações no Sefip, até que ocorra a adequação desse sistema.

§ 1º Os valores de Contribuição Previdenciária Patronal calculados pelo Sefip e demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/ Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa deverão ser somados e lançados no Campo "Compensação".

§ 2º A GPS gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos

55

sobre os fatos geradores declarados em GFIP.

§ 3º Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantidos demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/ compensação.

Art. 4º Para fins de aplicação da redução prevista no inciso II do parágrafo único do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011 , sobre as contribuições previdenciárias estabelecidas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, as empresas que se enquadram nessa hipótese deverão observar o disposto neste artigo quando da prestação de informações no Sefip, até que ocorra a adequação desse sistema.

§ 1º A diferença relativa à Contribuição Previdenciária Patronal entre o valor calculado pelo Sefip (demonstrados no "Comprovante de Declaração das Contribuições a Recolher à Previdência Social" nas linhas "Empregados/Avulsos" e "Contribuintes Individuais" abaixo do título Empresa) e o valor apurado conforme disposto no inciso II do parágrafo único do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, deverá ser informada no campo "Compensação".

§ 2º A GPS gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, devendo ser preenchida GPS com os valores efetivamente devidos sobre os fatos geradores declarados em GFIP.

§ 3º Os relatórios gerados pelo Sefip "Relatório de Valor de Retenção", "Relatório de Compensações" e "Relatório de Reembolso" devem ser desprezados e mantido demonstrativos de origem do crédito para fins de fiscalização e/ou pedido de reembolso/restituição/ compensação.

Art. 5º As contribuições substitutivas das Contribuições Previdenciárias Patronais incidentes sobre a receita bruta referidas nos art. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, deverão ser recolhidas em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) conforme disposto no Ato Declaratório Executivo Codac nº 86, de 1º de dezembro de 2011.

Parágrafo único. Atos específicos da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) disciplinarão a confissão do débito em Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), bem como a forma de declarar os fatos geradores das contribuições sobre a receita bruta.

Art. 6º Quando da prestação de informações, pelas empresas enquadradas nas hipóteses previstas no caput do art. 7º e no art. 8º, relativas às contribuições incidentes sobre o 13º (décimo terceiro) salário declarado na competência 13 (treze), deverá ser lançado no campo "Compensação" a diferença entre o valor calculado pelo Sefip e o valor apurado pela empresa de acordo com o previsto no Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 42, de 15 de dezembro de 2011.

Art. 7º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação.

JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA

56

A alteração do critério de apuração da quota patronal de INSS e seus reflexos nos planejamentos tributário e empresarial para 2013

Édison Remi Pinzon

A redução no volume de encargos trabalhistas têm sido, por longa data, um pleito do empresariado nacional. E como principal e combalido “componente” nesse montante dos encargos sociais legais, está o encargo de custeio da seguridade social assumido pelas empresas – ou quota patronal do INSS, calculada pela alíquota de 20% sobre a folha de salários.

Em 2011, dentro do escopo do projeto da União denominado “Brasil Maior”, iniciou-se, ainda que de forma tímida, movimento no sentido da desoneração da folha de pagamento, com sua substituição por um novo tributo incidente sobre a receita (faturamento) das empresas. Assim, em dezembro do mesmo ano, os setores de TI e as indústrias têxtil, da confecção e de móveis estavam dentre os primeiros a se utilizarem da nova modalidade de cálculo do INSS patronal.

O novo modelo de tributação foi unificado pela Lei 12.546/2011, e regulamentado pelo Decreto 7.828/2012. Num primeiro momento, trata-se de um regramento transitório, com vigência até 31/12/2014, mas nada impede de que venha a ser prorrogado ou até mesmo tornar-se definitivo. Diversos setores foram abrangidos pela nova regra, alguns com vigência a partir de 01/2013 – tais como fabricantes de brinquedos, serviços de transporte marítimo e aéreo e rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, outros a partir de 04/2013, conforme MP 601 – lojas de departamentos, setores do comércio varejista e construção civil. Na indústria, segundo publicações, dentre 40 setores, 25 possuem produtos presentes na desoneração da folha de salários.

A alíquota fixada incidente sobre a receita bruta, após deduzidas as exclusões admitidas (IPI, ICMS Substituição Tributária, Vendas Canceladas e Exportações) foi estabelecida em 2% para TI/TIC, hotéis, transporte coletivo de passageiros e construção civil, e de 1% para os demais setores, cabendo à indústria a incidência de acordo com uma lista de códigos de NCM anexa à Lei, mas que vem sofrendo constantes ajustes, como os acréscimos e exclusões promovidos pelas MP 582 e 601, ambas de 2012. Em relação à exclusão das receitas de exportações da base de cálculo, situação que praticamente não era possível em relação à incidência exclusiva sobre a folha de pagamento, salvo quanto à previsão da Lei 11.774/2008 para a área de TI, deverá refletir em redução significativa deste encargo para as empresas que promovam maiores volumes de exportação de bens ou serviços.

Numa situação em que a totalidade da receita bruta de uma empresa esteja amparada pela nova regra, o que dificilmente aplica-se na prática, exceção a alguns dos setores – hotéis, por exemplo – o novo critério de apuração torna-se vantajoso, quando o total da folha de pagamento do período representar 10% ou menos, quando comparado com a receita bruta, para as atividades e/ou setores elencados no artigo 7° da Lei 12.546/2011, ou seja, sujeitos à alíquota de 2%, ou 5% ou menos, em relação aos produtos industrializados e serviços citados no artigo 8° da referida lei, sujeitos à alíquota de 1%. Embora ainda não existam dados oficiais publicados a respeito, entende-se de que um universo maior de empresas viria a ser beneficiado, restando a um número menor de empresas um aumento na carga tributária, visto que o critério de incidência e apuração da quota patronal do INSS sobre a receita bruta não é opcional, e sim obrigatória. O Decreto 7.828/2012 em seu artigo 4° e soluções de consulta anteriores da Receita Federal, de números 38 e 105, já ratificavam tal condição.

Embora a contribuição apurada sobre a receita substitua, total ou parcialmente, o recolhimento anteriormente efetuado em Guia de Previdência Social (GPS), o tributo instituído, resultante da desoneração da folha de salários, é recolhido através de DARF, unificado e centralizado no estabelecimento matriz e passível de confissão de dívida através da DCTF (Instrução Normativa RFB

57

1.258/2012). Desde março ou abril de 2012, passou também a integrar o projeto SPED, sendo agregado em bloco específico de informações – Bloco “P” – do então EFD-PIS/COFINS, que passou a ser denominado, após a inclusão da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), de EFD-Contribuições. A obrigatoriedade da entrega do arquivo mensal, com as informações do bloco “P”, independe do regime tributário adotado, está sujeita às penalidades cabíveis, em caso de atraso ou ausência de entrega do arquivo. A Instrução Normativa RFB 1.305/2012 prorrogou excepcionalmente até a data de 15/02/2013, sem incidência de multa por atraso, a entrega dos arquivos das empresas de Lucro Presumido que encontravam-se obrigadas à apresentação.

Em relação às contribuições sociais do PIS e da COFINS, a CPRB apresenta algumas diferenças, algumas ainda passíveis de maiores esclarecimentos, seja por ato legal ou normativo. Enquanto a legislação prevê a adoção do regime de caixa, para fins tributários, das empresas optantes do regime de lucro presumido, para fins do PIS e da COFINS – e por extensão do IRPJ e da CSLL, tal conceito não se estende à CPRB, ao qual deve atender o regime de competência (Solução de Consulta 105/2012). Em relação às empresas do lucro real, não existe até o momento diploma legal que admita o diferimento em relação às transações efetuadas com pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista ou suas subsidiárias, conforme prevê o artigo 7° da Lei 9.718/98. E o fator de compensação (ou ajuste) aplicável para dedução proporcional da parcela atribuída à CPRB, demonstrada no SEFIP, vale-se tão somente de regra de matemática simples e elementar, com base na proporção entre ambos os faturamentos da empresa – os sujeitos à desoneração e os relativos às “demais atividades” – não levando em conta, por exemplo, da proporção dos gastos de pessoal envolvidos na composição do custo do produto ou serviço auferido, diferente da previsão legal possível para o PIS e a COFINS, que admite o uso de contabilidade integrada e coordenada de custos, nas situações em que a empresa possuir faturamentos sujeitos aos regimes cumulativo e não-cumulativo dentro de um mesmo período de apuração (Artigo 3° parágrafo 8° da Lei 10.833/2003).

As indústrias que produzem bens por encomenda, tanto de produtos relacionados e não relacionados no Anexo da Lei 12.546/2011, podem ser as que venham a ser mais prejudicadas, pela falta de observância alternativa de um critério vinculado ao custo de produção e/ou sua rentabilidade. No mês em que houver ausência de faturamento de um determinado produto ou serviço sujeito à esta incidência, recai a apuração e recolhimento pelo critério anterior, de 20% sobre a folha de salários, visto que o fator de compensação neste caso é nulo (ou zero).

Cabe a nós, profissionais militantes da área tributária, a elaboração de projeções que visem possíveis readequações nos regimes tributários das empresas para os anos de 2013 e 2014. A mudança na sistemática de apuração da quota patronal do INSS veio nos apresentar novos cenários possíveis, que devem ser cuidadosamente detalhados e analisados. Uma empresa de serviços sujeita ao Anexo III do Simples Nacional poderá, em determinadas situações, recolher carga tributária total maior do que se estivesse sujeita ao regime de lucro presumido, principalmente levando-se em conta a tributação cabível ao ISS, nos municípios que adotam alíquota inferior à máxima, de 5%, inclusa no Simples Nacional para faturamentos nos últimos 12 meses que tenham ultrapassado a R$ 1.200.000,00. Também será possível que uma empresa que adote o regime de lucro real, que venha a sofrer diferença relevante a seu favor em relação à nova modalidade de apuração, quando comparada à folha de salários, por conta de aumento no seu lucro tributável, promovido pela redução do montante até então computado de encargo previdenciário, possa vir a migrar para o regime de lucro presumido, reduzindo assim sua base tributável para fins de IRPJ e CSLL. Já em relação às atividades “mistas”, com recolhimento em ambas as modalidades – receita bruta e folha de pagamento, uma análise quanto a uma possível segregação destas atividades em empresas distintas possa vir a representar significativa redução no volume total da carga tributária.

58

Embora tenha havido uma tentativa de regulamentação dos novos dispositivos legais, com a publicação do Decreto n° 7.828/2012, muitas das situações que vem surgindo no dia-a-dia das empresas tendem a ser dirimidas por meio das diversas soluções de consulta já emanadas pela Receita Federal. Algumas situações carecem de maiores esclarecimentos, tais como em relação às exportações indiretas, realizadas por meio de trading ou comercial exportadora, que em relação ao PIS e a COFINS possuem o mesmo status da exportação direta, porém, em relação à contribuição do INSS sobre a receita do setor de agronegócio, tem sido objeto de ações ajuizadas, por conta de dispositivo infralegal – artigo 170 parágrafos 1° e 2° da IN RFB 971/2009, que entende não enquadrar-se na não-incidência as operações realizadas neste formato. Importante também observar quanto à nova retenção de 3,5% sobre serviços contratados de cessão de mão-de-obra dos serviços de TI/TIC – desde 08/2012, cabível não só às empresas deste segmento, mas sim a qualquer empresa que contrate pessoa jurídica que preste tais serviços de forma freqüente e regular. Em relação à construção civil – a partir de 04/2013, aguarda-se uma alteração da redação da Lei, no sentido de sujeitar à retenção de 3,5% (e não mais de 11%) a estes serviços quando contratados também na modalidade de “empreitada”, sob pena das empresas passarem a acumular volumes imensos de saldos a compensar, pois não encontrarão mais espaço para compensação com sua folha de pagamento, em virtude da substituição pela alíquota de 2% sobre a receita, não compensável com a retenção na fonte.

59

As dúvidas e dificuldades para a aplicação da desoneração da folha de pagamento aos novos segmentos incluídos pela MP 601/2012 – construção civil e comércio varejista

Édison Remi Pinzon

Não é de hoje que a instituição de um novo modelo ou regime de apuração de tributos em nosso país gera diversas dúvidas, discussões e controvérsias. Aconteceu num passado ainda recente, quando da criação do PIS e da COFINS não-cumulativos, e no atual momento, com a substituição da contribuição previdenciária da folha de salários, a encargo da empresa, pela incidência sobre a receita bruta (ou faturamento) de determinados setores de atividade.

A última alteração da Lei n° 12.546/2011, ocorrida por meio da Medida Provisória 601/2012, e que rege quanto à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), tributo instituído em substituição à quota patronal da folha de pagamento, incluiu as empresas de construção civil – à alíquota de 2% - e de varejo – à alíquota de 1%, a partir do mês de abril de 2013, inseridas nos códigos de CNAE Fiscal relacionados.

E é justamente pela maneira como vêm sendo introduzidas as modificações na Lei que tem gerado as maiores dúvidas ou controvérsias de sua intenção original. Quando utilizada nas primeiras vezes a vinculação ao código CNAE Fiscal, ainda na MP 563/2012, em relação aos hotéis, e quando da conversão na Lei 12.715/2012, onde houve a inclusão das empresas de transporte rodoviário coletivo de itinerário fixo, a repercussão não foi tão significativa, se comparada às atuais inclusões, promovidas pela MP 601/2012. Isso porque, hotéis e empresas de ônibus dificilmente desenvolvem atividades alheias ao seu objeto social. Mesmo assim, o entendimento por parte de algumas consultorias foi de que, em virtude da vinculação ao código de CNAE-Fiscal, e não ao da espécie de serviços ou produtos faturados, a integralidade da receita bruta auferida por estes negócios estaria sujeitas ao novo regime, não cabendo mais recolhimento da quota patronal em GPS – Guia de Previdência Social, nem parcialmente.

Agora, com a entrada dos setores de construção civil e de varejo, tenho escutado de forma reincidente, durante as turmas do curso que ministro sobre o assunto, dúvidas a respeito da apuração e cálculo da nova contribuição, bem como quanto à obrigatoriedade de utilizar-se ou não da proporcionalidade prevista no artigo 9° da Lei n° 12.546/2011, para fins de cálculo do valor remanescente – se houver - a ser recolhido em GPS, proveniente da proporção da receita auferida pelas “demais atividades”. Dentre as dúvidas ocorridas, relato a seguir as principais:

- Empresa de incorporação imobiliária e de construção civil: se formos de encontro ao texto literal da MP 601/2012, ocorrendo algum das quatro CNAE’s lá relacionados de construção civil, estaria a empresa sujeita às regras da desoneração, passível de incidência sobre a receita bruta. Não houve a intenção direta do Executivo de inserir as incorporadoras, visto que dentre as CNAE’s relacionados não encontra-se o grupo 411. A atividade de incorporação imobiliária dispõe de uma sistemática própria para apuração de sua receita quanto aos demais tributos federais, tais como o PIS e a COFINS, de acordo com seu fluxo de recebimentos - regime de caixa - diferente do que ocorre com o setor de construção civil propriamente dito - prestação de serviços. Muitas incorporadoras possuem também folha de pagamento própria em proporção na qual não seria vantajosa uma mudança em relação ao atual critério de cálculo, gerando acréscimo em seus custos. Enquanto não houver esclarecimento quanto à adoção do dispositivo previsto no artigo 9° da Lei 12.546/2011 para esta situação, que envolve a receita de uma atividade que costumeiramente valeu-se do regime de caixa, e não do de competência, para determinação de sua receita bruta para fins fiscais, ficará um cenário de dúvida para o contribuinte quanto ao impacto real da nova legislação sobre seus negócios. A Receita Federal já se pronunciou através da Solução de Consulta 105 de 02/10/2012, da 6a Região Fiscal, de que não caberia a adoção de regime de caixa para composição da receita bruta da empresa, para fins da desoneração da folha de pagamento, embora à

60

época não coubesse aplicabilidade às incorporadoras. Caso seja preservado este posicionamento, o critério fiscal atualmente adotado pelas incorporadoras para apuração de suas receitas não seria válido para esta finalidade, mas sim o critério contábil (societário), em atendimento às IFRS e ao CPC 30, ou seja, via de regra, a entrega das chaves do imóvel, independente do prazo da construção do imóvel ou do seu fluxo de recebimentos.

- Empresa de construção civil que realize serviços de elaboração de projetos de engenharia: dentre os grupos de CNAE’s de construção civil desonerados, está o grupo 439, que inclui os serviços de “administração e gerenciamento de obras”, porém os serviços relativos à fase anterior, prévia à execução da obra, de “elaboração de projetos de engenharia”, encontram-se relacionados no grupo de CNAE 711, que não encontra-se contemplado pela MP 601/2012.

- Construção civil enquadrada no Anexo IV do Simples Nacional – LC 123/2006: a leitura dos artigos 7° e 8° da Lei n° 12.546/2011 nos remete de que a partir de abril de 2013, as empresas que realizam a atividade de “construção de edifícios”, enquadradas neste regime e sujeitas à apuração e recolhimento da contribuição previdenciária com base na folha de salários – Anexo IV, também estariam sujeitas à desoneração. A confusão que se criou, e tem dividido opiniões, está relacionada à Solução de Consulta n° 70 de 27/06/2012, DOU 02/07/2012, da 6ª Região Fiscal, que não admitiu o uso do novo regime às empresas enquadradas no Simples Nacional. Porém, não temos acesso ao inteiro teor da consulta protocolada, tampouco o segmento em que a atuava a empresa requerente ou em que condições fêz-se o pleito. Importante lembrar de que à época, as empresas de construção civil não estavam sujeitas à desoneração.

- Comércio varejista e atacadista: aqui a questão está relacionada a conceitos. Nas mais recentes Soluções de Consulta, a Receita Federal valeu-se de conceitos abordados no Regulamento do IPI, em particular, ao conceito de “industrialização”. Se este for o mesmo caminho a ser utilizado pelo Fisco, podemos nos valer do conceito de “estabelecimento varejista” citado no artigo 14 inciso II do Decreto 7.212/2010:

“II - estabelecimento comercial varejista, o que efetuar vendas diretas a consumidor, ainda que realize

vendas por atacado esporadicamente, considerando-se esporádicas as vendas por atacado quando,

no mesmo semestre civil, o seu valor não exceder a vinte por cento do total das vendas realizadas.”

Caso o objetivo do Fisco seja o de atribuir a desoneração somente às empresas que preencham esta condição, não haveria preocupações para os atacadistas, mesmo os que realizem somente de forma eventual operações de “varejo”.

Já na Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE-Fiscal – do IBGE, Seção G – Divisão 47, estão listadas as seguintes condições para enquadramento de uma empresa como “comércio

varejista”:

“O comércio varejista revende mercadorias novas e usadas, sem transformação, principalmente ao

público em geral, para consumo ou uso pessoal ou doméstico.

As unidades comerciais que revendem tanto para empresas como para o público em geral devem ser classificadas como varejistas (grifo nosso).

O comércio varejista é organizado para vender mercadorias em pequenas quantidades ao

consumidor final, representando, portanto, o último elo da cadeia de distribuição.”

Segundo Kotler, Philip (Introdução ao Marketing, 2000, p. 540), todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais são definidas como varejo. O local onde os produtos ou serviços são vendidos (lojas, rua ou residência do consumidor) não é importante. Da

61

mesma forma, todas as maneiras pela qual estes bens ou serviços são vendidos estão incluídas no conceito de retalho, seja através de venda pessoal, correio, telefone ou máquina automática. Em síntese, o Varejo é um termo usado para designar os setores de comércio que vendem diretamente para os consumidores finais.

Atualmente é comum de que importadoras ou grandes distribuidoras forneçam diretamente a empresas na condição de usuário final – denominados usualmente de “clientes corporativos”, o que poderia corroborar em qualificar ao menos estas operações a título de “Varejo”. Em algumas situações, inclusive, mesmo uma empresa possuindo característica preponderante de atacado, venha a utilizar-se do CNAE-Fiscal de varejo para possibilitar sua participação em concorrências públicas, cujo objetivo é a venda de quantidades fracionadas, ou mesmo em atendimento ao que consta nas notas explicativas da CNAE-IBGE, conforme já relatado, e que obriga a inclusão da atividade de “comércio varejista” para esta situação, desatrelando à freqüência ou quantidade em que ocorram tais vendas ao consumidor final.

- Retenção de 3,5% nos serviços de construção civil contratados a título de empreitada: a redação do artigo 7° - parágrafo 6° remete a incidência da nova alíquota de retenção aos serviços contratados de cessão de mão-de-obra, na forma definida pelo artigo 31 da Lei n 8.212/91.

À primeira vista, para quem está habituado a valer-se dos conceitos apartados de “cessão de mão-de-obra” e de “empreitada”, disciplinados através do Capítulo VIII da IN RFB 971/2009, teve a impressão de que os serviços de construção civil contratados na modalidade de “empreitada”, cuja modalidade é a mais utilizada, havia ficado de fora da nova alíquota instituída, em substituição à alíquota anterior de 11%.

Porém, no dispositivo legal citado pela alteração da Lei n 12.546/2011, observamos de que não existe esta restrição, conforme abaixo abaixo:

“Art. 31. (...)

§ 4o Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros estabelecidos em

regulamento, os seguintes serviços:

(...)

III - empreitada de mão-de-obra;”

Faltando pouco mais de um mês para uma nova rodada de atividades inclusas na desoneração da folha de pagamento, transita no Congresso Nacional as alterações promovidas pela MP 582/2012, anterior à MP 601/2012. A Câmara dos Deputados propôs a inclusão de mais setores na desoneração, tais como de táxi aéreo, infraestrutura aeroportuária, transporte ferroviário de passageiros e por metrô, transporte internacional de cargas e hospitais. O novo regime de apuração parece ter vindo para permanecer por um prazo além de sua inicial previsão (31/12/2014), mas carece de um maior nível de regulamentação para que possam ser adotados adequadamente pelas empresas. Torna-se de extrema importância um maior envolvimento por parte do empresariado e das instituições, federações, sindicatos e associações de classe, no sentido de propor os ajustes e detalhamentos necessários na redação final da lei ordinária proveniente a ser resultante da conversão da MP 601/2012, e mesmo uma nova regulamentação, em substituição ao Decreto n° 7.828/2012, que já encontra-se desatualizado, evitando assim de colocar o empresário numa difícil situação, a de requerer respostas diretamente à Receita Federal, por meio de Solução de Consulta, resposta esta que pode ser contrária ao entendimento desejado quando da publicação da Medida Provisória pelo Executivo.