Anjos DecaÝdos - Jane Miranda de Souza

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    Anjos Decados :

    O Legado Csmico da Humanidade Terrestre

    Jeane Miranda de Sousa

    PROJETO ORBUM

    Crditos

    Copyright 2010 Jeane Miranda de SousaAno da Publicao: 2010

    Apoio: Rogrio de Almeida Freitas

    Capa: Luciana Lebel

    Projeto Grco: Krysamon Cavalcante

    w w w . o r b u m . o r g

    1 e d i o

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    A verdadeira liberdade est progressivamente relacionada realidade e

    considera sempre a equidade social; a justia csmica; a raternidade universal

    e as obrigaes divinas. A liberdade tornase suicida quando divorciada da

    justia material; da honestidade; da pacincia social; do dever moral e dos

    valores espirituais.

    A verdadeira liberdade ruto do controle de si mesmo.

    Livro de Urntia

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    Sumrio

    PrecioJan Val Ellam 6

    Captulo I

    O Incio do Processo Reencarnatrio 9

    Processo Reencarnatrio: A Viso de um Ser Csmico 12

    Processo Reencarnatrio: A Viso de um Rebelado de Capela 15

    Processo Reencarnatrio: A Viso de um Terrcola 21

    A Doutrina dos Anjos Decados: Revolta Lucieriana 28

    Captulo II

    O Sacricio Amoroso de Jesus 36

    A Concepo de Jesus 41

    O Processo Encarnatrio de Jesus 45

    A Escolha dos Apstolos 50

    O Mandato Amoroso de Jesus 53

    O Apostolado de Jesus na Terra 56

    A Ressurreio de Jesus 61Jesus Gloricado 66

    Captulo III

    A Segunda Vinda de Jesus Terra 71

    Que a Paz esteja Convosco 76

    O Retorno do Mestre Jesus e a Convivncia Fraterna comSeres Csmicos 78

    Poscio 81

    Maniesto do Projeto Orbum 90

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    Precio

    Existem verdades que ainda no encontraram seu tempo paraserem devidamente percebidas, delas restando somente vislumbres,para os que vivem na Terra. Necessrio se az sempre que algumentre os humanos da Terra se aventure por estradas poucoconhecidas para ter acesso a novas possibilidades em torno daVerdade Maior que envolve a realidade das nossas vidas.

    dito popular que quem caminha por onde todos normalmente

    caminham costuma chegar aonde todos chegam. Aquele, porm,que caminhar por estradas que precisam ser ainda desbravadas svezes pode chegar onde poucos ousaram aportar.

    Ao longo dos ltimos doze anos Jeanne Miranda vemsendo envolvida por uma oratarea composta por espritosdesencarnados e por seres extraterrenos de outras dimensesexistenciais proundamente vinculados ao processo histrico queteve lugar no nosso planeta. A misso desta oratarea a de

    azer valer os desgnios do Senhor Jav, no campo da revelao,seja por intermdio dos seus prprios assessores no caso, os taisseres extraterrestres de outras dimenses ou por meio da gestomedinica de espritos medianeiros, todos eles administrados pelojugo suave do Mestre Jesus.

    Disso julgo estar razoavelmente inormado por ora daconvivncia tida e ainda em voga com os membros da ora

    tarea que a envolve, porquanto pertence a alguns deles a autoriaintelectual/espiritual de algumas das obras por mim publicadas.

    Junto Jeanne, superintendendo os trabalhos da mediaomedinica, encontrase o incansvel esprito de Rochester,responsvel maior pelo processo do desabrochar espiritual damdium que lhe to cara. Noutra perspectiva, alguns seres tidospor angelicais os assessores diretos do Senhor Jav se revezamna veiculao das inormaes que lhe so repassadas na construo

    dos textos agora veiculados. Muito mais, porm, ainda haver devir.

    Nesses tempos de transio em que o oculto agora se obriga aser revelado a esta humanidade, diversos painis ainda esto sendo

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    avaliados se sero ou no veiculados com vistas ao esclarecimentogeral. Isso se d pelo ato singular de que nem mesmo os prpriosmentores espirituais sabem como os humanos da Terra iro

    direcionar os seus pensamentos perante os eventos iniciais doto esperado e j tardio processo de reintegrao da Terra aoconvvio csmico. Ainda no certo que algumas dessas verdadesencontrem a necessria guarida junto ao entendimento humanonos tempos em que este precio est sendo escrito.

    De todo modo, eis que os textos recebidos at o momento pormeio da sua mediunidade singular j compem um importante

    painel do muito que ainda vir, pois independente da nossapreparao, pelo menos um pouco do que precisa ser revelado oser inapelavelmente.

    O ato que cada um dos textos agora revelados serve parao leitor como uma espcie de chave que tem o condo de abrire de despertar certos compartimentos da mente espiritual quejaz subjacente ao modo de pensar comum ao crebro terrestre.So assuntos e temas singulares todos vinculados s questes

    pontuais sagradas do progresso desta humanidade tanto sob o jugoimpositivo do Senhor Jav como tambm sob o amoroso e suave daparte do Mestre Jesus, sendo essas as duas principais componentesque respondem pela preparao dos terrqueos para os dias que osesperam.

    Vezes h em que o velho conhecimento tem que morrer paraque o novo possa surgir. Eis que esse tempo urge pois a era da

    sabedoria prounda e espiritualizada j nos espera e precisamostodos caminhar por esta nova estrada que amplia e espiritualizao que adquirimos a ttulo de conhecimento. E aqui esto as novassementes de refexo csmica e espiritual produzidas pelo trabalhoconjunto de algumas mentes vinculadas ao Ideal de FraternidadeUniversal.

    Contentemonos, pois, com esta primeira oerta que a dedicaomedinica de Jeanne Miranda nos oerece.

    Atlan, 18 de junho de 2010.J.V. Ellam

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    CAPTULOI

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    O Incio do Processo Reencarnatrio

    H muito tempo atrs, h milhares de sculos atrs, espritosvagavam expostos a toda ordem de conjunes carnais.Espritos encarnavam neste orbe terreno sem nenhuma orientaodo plano superior que viesse determinar onde e quando aquelesespritos que ainda no tinham tido contato com a experinciacarnal pudessem, enm, estabelecer novas ormas de vivenciar asua dolorosa escolha da sua agora vida material.

    Diante de tantas desgraas, diante de tantos atos equivocadose de tantas manipulaes, O Mestre Jesus, condodo com tudo oque estava acontecendo neste pequeno planeta azul, olhou comcompaixo por todos os seres que estavam submetidos existnciaterrena, e sendo assim, sem mais possibilidade de retornar aoconvvio dos seus irmos csmicos sem que antes passassem poralgum tipo de processo que os ajudassem a puricar as suas mentesespirituais.

    Diante deste quadro, o processo reencarnatrio oi determinadopelas Autoridades Celestiais para que uma massa de seresequivocados nas suas escolhas pessoais pudesse um dia retornarao convvio daqueles que lhe so caros no cosmo.

    A partir de certa data, os seres que estavam para se submeter ao

    processo encarnatrio, tiveram que se adaptar, tiveram que habitarem corpos sicos que oram oertados pelos irmos terrcolas -sendo estes irmos seres primitivos que oram criados pelo PaiCelestial para evolurem na Terra.

    Com a chegada dos rebelados de Capela aqui na Terra e pordeterminao do Pai Celestial, estes seres que j possuam umconhecimento das leis csmicas, tinham por misso instruir eorientar os seus irmos terrcolas na senda do progresso moral,intelectual e tecnolgico. Esses espritos se revoltaram quandosouberam que teriam que habitar corpos sicos, que teriam que

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    se submeter s limitaes que estes corpos iriam impor as suasconscincias de seres csmicos que tinham registrado em seuscomportamentos, em suas atitudes e lembranas, reminiscnciasde uma vida ligada aos mundos superiores!

    Porm, ou era isto ou teriam um destino ignorado at mesmopela Hierarquia Celestial. Diante de to dura prova, estes espritosaceitaram continuar a sua jornada evolutiva em corpos sicos,entretanto, a cada nova encarnao sica, somado aos problemas

    j trazidos de seus mundos de origem, outros tipos de arquivos

    mais complicados oram agregados aos seus espritos.Vidas e vidas de equvocos reinantes! Vidas e mais vidas de

    pensamentos, atitudes e comportamentos destruidores que emnada lembravam o que tinham sido no passado csmico. Quantomais vidas sicas tinham, mais se complicavam diante do universoe dos seres csmicos!

    Toda sorte de loucuras esses novos seres terrestres cometiamentre si! Toda ordem de questionamentos, de comportamentos,de lutas de poder, de agresses sicas e morais que tiveram comoresultante maior permanncia por mais tempo neste planeta quese tornou de expiao para tantas almas inelizes nas suas buscasde reconhecimento espiritual.

    Quanto sorimento oi imposto a estes espritos por eles

    mesmos! Quanto sorimento desnecessrio! Mas, assim caminhaa humanidade de espritos que oram reencarnando atravs dostempos aqui na Terra.

    Atravs do sorimento e da dor depurar o esprito!

    Atravs do reconhecimento das suas alhas, comear novoscaminhos!

    Atravs de novas vidas, recomear, recomear e recomearnovas e novas vidas at chegar depurao nal.

    Oh, Grande Legislador de todo o universo, quando sairemos

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    deste ciclo de vidas sucessivas que agora se torna determinantespara a nossa redeno espiritual? Quando poderemos voltar a tercontato com todos os nossos irmos que j conseguiram atravs daluta diria aprender a conviver bem consigo e com os seus outrosirmos aqui na Terra? Quando, Mestre Jesus, encontraremosguarida no seu augusto corao e resplandeceremos em foresde amor para com todos que ainda esto aqui congregados nesteplaneta azul?

    As respostas somente ns mesmo podemos dar. Cada um de

    ns que possu as respostas para estes questionamentos. Quemor capaz de determinar o m das suas sucessivas encarnaes aquina Terra que se posicione agora do modo mais rme que puder.Os tempos so nais para todos aqueles que possuem dentro desi a agulha divina do Mestre, para que possam empreender ocaminho espiritual que nos levar de volta casa do Pai: o SenhorOnipresente e Onisciente.

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    Processo Reencarnatrio: A Viso de um SerCsmico

    Estamos vivenciando um novo tempo no qual o ser humanose descobre como um ser que veio de outros mundos, pois que,nalmente percebe que sua jornada evolutiva no se iniciou na

    Terra, e que a partir disso, no somente um mero resultado doprocesso evolutivo das espcies deste planeta Terra.

    O ser humano como o conhecemos agora na poca moderna,no se compara ao ser humano dos primrdios dos tempos da eraterrena. Quando oi impossvel evitar que os seres que aqui vieramem naves espaciais oriundos de outros planetas mais evoludos,passassem pela encarnao sica habitando inicialmente corposbem mais primitivos, - corpos estes que se comparavam aosprimatas que aqui viviam em cima das arvores, com a dierena

    que andavam na terra e se comunicavam entre si atravs degrunhidos - estes seres que se achavam plenos em caractersticascelestiais de tudo zeram para no se submeter aos ditames dasleis do processo encarnatrio que movia o mundo terreno e muitostentaram burlar esta mesmas leis que o Pai criou para que os seresprimitivos deste planeta pudessem evoluir.

    Diante de to dura prova, estes seres que se achavam detentores

    do conhecimento do cosmos, se colocaram ainda mais emsituaes desastrosas diante das leis que aqui imperavam. Muitosse complicaram de tal orma que conseguiram atrair para si todaordem de desastres espirituais que os colocavam em situaodicil diante dos seus irmos csmicos.

    Muito sorimento poderia ter sido evitado se eles tivessemaceitado de orma pacca a determinao que os ajudaria aharmonizar as suas energias espirituais passando por um tipode processo onde a depurao de seus corpos espirituais seriaconseguida de orma mais rpida caso tivessem a humildade de

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    aceitar a vontade do Pai, cumprindo com o que ora determinadopara a redeno destes seres que se rebelaram contra o amorDaquele que cou conhecido na Terra como Jesus.

    Estes seres no entendiam que este processo era o maisapropriado que a Hierarquia Celestial conseguiu concebercomo uma orma mais rpida de purgar as marcaes que estesespritos trouxeram dos seus planetas de origem, como tambmas novas marcaes que eles adquiriram quando chegaram Terraempedernidos pelo orgulho intelectual e moral. Se eles tivessem

    aceitado a situao como ela se mostrava, se tivessem analisadoa questo sem usar o ermento do orgulho de tudo saber e tudopoder teria aceitado a ajuda dos irmos csmicos que, na propostaamorosa de auxiliar os seus entes queridos, tambm tentaramacelerar a evoluo dos seres terrcolas que j habitavam a Terra.

    Se eles no tivessem se rebelados tanto tempo contra a situaoque agora se apresentava como realidade, teriam ajudado aos

    seus irmos terrcolas a evoluir dentro do que oi estabelecidopelo Mestre Jesus e, quando tivessem que encarnar em seuscorpos sicos, estes corpos j estariam mais evoludos, j que a

    vida dos rebelados de Capela em seus corpos de origem duravavrias encarnaes sicas dos seres primitivos que habitavam esteplaneta.

    Contudo, eles preeriram usar do orgulho e ugir s leis que oPai criou. Novamente tentaram ugir deles mesmos, mais uma vezno queriam se submeter vontade Daquele que lhes concedeua vida, mais uma vez plantavam em seus espritos o germe darebeldia e o da desunio, mas uma vez no conseguiram aceitarcom passividade o que o Mestre colocava como misso para quepudessem sair deste estado de desagregao espiritual de ormarpida, se tivessem ajudado, mesmo que de orma mnima seusirmos terrcolas a evoluir dentro de uma escala de progressointelectual e moral, eles teriam plantado a semente que no uturoiria servir de redeno para os seus espritos equivocados.

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    Os exilados de Capela tinham tanto orgulho do que eram queno queriam nem ouvir alar em ter que conviver com seres deto baixa vibrao espiritual. Por ora das circunstncias tiveramque encarnar em seus descendentes tiveram que conviver com aslimitaes de seus corpos sicos, tiveram que conviver com o seubaixo intelecto, com suas limitaes morais e com toda ordem deimpereies que estes seres ainda possuam.

    Agora comeava para os que se diziam rebelados de Capela,um novo jugo, uma nova orma de vivenciar a sua existncia neste

    lindo planeta azul.

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    Processo Reencarnatrio: A Viso de umRebelado de Capela

    Vivemos submetidos s leis csmicas, vivemos regidos por leisque desconhecemos, pois enquanto seres espirituais encarnadosesquecemosnos destas leis que um dia regeram a nossa existnciae conduta espiritual. Estamos agora submetidos s leis daencarnao sica, estamos submetidos s leis que regem esta

    vivencia material e sendo assim, estamos tentando encontrar o eloperdido com as nossas vestimentas espirituais.

    Viemos de to sublime existncia, viemos de to sublimecompromisso espiritual de alavancar o crescimento de seres queoram criados pelo Pai neste planeta azul. Viemos parar aqui porora das circunstncias que nos obrigaram a sair do nosso sistemapara habitarmos este mundo longnquo onde uma raa ainda no

    preparada intelectualmente e nem sequer moralmente habitavaeste recanto do cosmo.

    O Pai nos enviou aqui para que pudssemos recobrar a nossaantiga existncia espiritual. Por ora dos nossos equvocosescolhemos vir para este planeta na tentativa inicial de nosrecompor diante das leis que regem os mundos superiores. Quandoaqui chegamos, estvamos impregnados de orgulho intelectual e

    moral, equivocados nas nossas posturas individuais e coletivas.No queramos nos misturar a esta raa to desqualicada aos

    nossos olhos e sentidos. Desprezvamos os terrcolas. Mas, porora das circunstncias, tivemos que compartilhar este planetacom aqueles seres que nos causavam tanta repulsa. Ns, espritosque aqui estvamos para alavancar o progresso desta raa, nosrecusvamos a azlo! Recusvamosnos a compartilhar o nossoconhecimento e zemos justamente o contrrio, zemos destesseres escravos dos nossos desejos. Os submetemos atravs donosso poder psquico, atravs do nosso conhecimento da ora

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    da natureza e atravs da nossa tecnologia, a toda sorte de ordense desatinos que complicaram ainda mais os nossos arquivosespirituais.

    No compartilhvamos da idia de que se tratava de sereshumanos, vamos somente seres com caractersticas de animais e,sendo assim, ns os tratvamos como animais domsticos.

    Impusemos toda ordem de mudanas neste planeta azul,transormandoo no nosso quartel general onde arquitetvamostodos os nossos planos para nos tornarmos independentes Daquele

    que cou no mundo conhecido como Jesus. No o queramos porperto! Para isso estvamos prontos para executar todos os esorospossveis para que a Hierarquia Celestial no conseguisse vir a esteorbe terreno.

    Fizemos toda ordem de loucuras com estes seres terrcolas. Elesnem sequer tentavam sair do nosso domnio, nos achavam deusese nos obedeciam cegamente. Chegavam a ponto de nos prestartoda ordem de reverncias. Chegvamos a pedir at sacricioshumanos e eles acatavam as nossas ordens matando at os seusprprios lhos! Divertamosnos com esta situao, ramos ossenhores deste planeta! Mandvamos e eles obedeciam!

    Alguns deles que tentaram nos desobedecer, castigvamosseveramente com torturas cruis. Eles cavam apavorados e

    nenhum tinha mais coragem de nos desobedecer. Tnhamos totalcontrole sobre eles.

    Assim passaram muitos anos terrestres. Desenvolvemos asnossas cidades em cima do esoro e da vida de muitos destesseres. Construmos grandes cidades at mesmo dentro do mare obtivemos um poderio de armas nucleares para nossa deesapessoal.

    Passamos posteriormente a brigar entre nossa prpria espciena tentativa desvairada de controlarmos este planeta. Queramoscontrolar e mandar uns nos outros. Travamos combates intensos

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    com aqueles que um dia tambm oram nossos amigos. Agoralutvamos para sermos os lderes de nosso prprio povo.

    No sei quem estava mais louco, se ns que aqui habitvamosuma base Atlante prxima cidade de Natal, capital do Estadodo Rio Grande do Norte, ou se os nossos irmos que estavamhabitando uma base Atlante no oceano Pacco. Travamosbatalhas nucleares de grande porte. Desenvolvemos armas queatacavam esta base por baixo do oceano. Fazamos mquinas queprovocavam grandes maremotos na tentativa de destruir aquela

    base.Chegamos a um ponto tal que todo o planeta estava sentindo

    este abalo sico, estvamos destruindo o equilbrio do planeta esequer estvamos percebendo isto. Nossos irmos devolviam tudona mesma moeda. Disparavam contra ns a mesma tecnologiaque ns usvamos contra eles.

    Estvamos em plena batalha entre as raas atlantes que viviamna sia e na Amrica do Sul, quando a natureza deste planetano suportando mais as nossas loucuras, nos condenou todos morte sica. Muitos que aqui estavam ainda tendo uma existnciaespiritual, que ainda no tinham passado pelas leis da encarnaosica, viram sucumbir todo um sistema de vida de seres que jdetinham um conhecimento tecnolgico e cientco. Estes serescaram estarrecidos diante da possibilidade de perder todo oconhecimento das leis e da vida eterna ao carem submetidos aestas novas regras que regem uma encarnao puramente material.

    Teriam que recomear, que aprender tudo novamente!

    Este povo empedernido de orgulho, agora iria nascer entreaqueles que um dia oram to humilhados e maltratados. Iria terque se submeter s leis da encarnao da Terra e nasceriam como

    lhos dos terrcolas que eles tratavam como escravos. Quantapunio para seres to orgulhosos!

    As bases atlantes desapareceram sob os grandes oceanos! Norestou nenhuma delas para contar a histria deste povo que veio a

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    este planeta em naves espaciais e que detinham um conhecimentointelectual e tecnolgico.

    Muitos cientistas estavam ora deste planeta na tentativa deazer contato com os nossos irmos de nvel superior, na tentativade obter alguma cura para os desatinos que estvamos cometendouns com os outros. Quando aqui retornaram tiveram um sustoenorme! Suas cidades e seus povos no mais existiam! Tudohavia sido tragado pelo oceano! Pousaram as suas naves em terrasque desconheciam. Tiveram que pedir ajuda a seres que eles

    desprezavam. Tiveram que se submeter, conviver e compartilhardesta vida sica com os ento terrcolas. Muitos tentaram ajudara esta massa de seres que viviam de orma bruta neste planeta.Muitos conseguiram alavancar o conhecimento destes seresatravs dos ensinamentos siderais que eles possuam.

    A partir da destruio das bases atlantes e deste povo toorgulho, este planeta e os seres que aqui habitavam, tiveram uma

    grande oportunidade de crescimento intelectual. Os sobreviventesdesta catstroe sabendo que no poderiam voltar as suas origens,que teriam que habitar este mundo material e que teriam queencarnar nestes corpos sicos, trataram de tentar mudar ascaractersticas destes povos que para eles se comportavam como

    verdadeiros animais.

    Eles os ensinaram a se vestir, elaboraram leis para regular assuas comunidades, melhoraram as cidades, ensinaram comose comportar e at mesmo a pensar! Mas tudo isso tinha pornalidade maior alavancar o progresso destas comunidades paraque, no uturo, eles mesmos nascessem num mundo terrenomelhor, num mundo mais evoludo, pois sabiam que no teriamcomo ugir das leis da encarnao sica, que quando perdessem aenergia que lhes restava, iriam desaparecer espiritualmente parareaparecerem sob a vestimenta do corpo carnal.

    E assim, por ora das circunstncias, estes povos terrcolastiveram a sua sorte selada pela necessidade deste seres que

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    aqui vieram de ora, que eram intelectualmente superiores,mas moralmente inerior a estes povos terrcolas que eles tantodesprezavam. Eles que eram os seres primitivos criados pelo Paipara a jornada evolutiva que um dia os levaria para os mundossuperiores, se viram em volta de seres que eram deuses para eles eque agora, estavam entre eles como iguais.

    A encarnao destes seres que vieram do Sistema de Capelaalterou toda a congurao destes povos. Os novos seres quenasciam, apesar de serem espritos que um dia oram mais evoludos,

    cresciam sem o conhecimento do que oram no passado, tinhamque comear tudo de novo, tinham que novamente aprendersob uma nova tica de desenvolvimento intelectual, alavancar oprogresso desta comunidade na qual agora estavam inseridos. Queironia para estes seres to orgulhos! Eles que nada queriam oertaraos seus irmos terrcolas, agora estavam na mesma situao deles.Nasciam ignorantes do conhecimento que eles um dia detiveram

    numa outra orma de existir mais evoluda.Muitos que ainda estavam astralizados caram desesperadosdiante desta nova orma de existir. Ficaram procurando ormas eormas de evitar encarnar em to pesados corpos sicos. Muitosno tiveram escolha, quando perdiam as suas energias vitais,tinham que se submeter encarnao ou ento cariam vagandopelo espao. E existir desta orma, muitas vezes era pior do que

    passar pela encarnao sica, j que, ciente de tudo o que zeram,tinham que lidar com seus erros conscinciais. Por isto, muitosdeles optaram por esquecerse de tudo e vir a este mundo sico natentativa de comear novamente para poder um dia, restabelecer ocontato com o Pai Celestial.

    Esta vida sica representa somente a possibilidade de voltarmosa existir para toda uma comunidade csmica, de voltarmos aexistir para os nossos amiliares que caram no Sistema deCapela. Um dia voltaremos a existir para o cosmos, voltaremosa existir de orma plena para toda uma comunidade sideral que

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    aguarda ansiosamente pelo nosso retorno, que aguarda pela nossaconvivncia raterna com aqueles que nos amam proundamente.

    Um dia retornaremos a nossa casa, retornaremos para o nossoplaneta de origem e recomearemos o nosso papel csmico queabandonamos h tanto tempo. Um dia voltaremos juntos com onosso Mestre Jesus, a existir de orma harmoniosa com as nossas

    vibraes espirituais, junto daqueles que so os nossos irmoscsmicos.

    Fiquem bem. Fiquem ortalecidos pelo amor Daquele que oi

    a luz do mundo terreno e que em breve, ser novamente Aquelea iluminar a grande marcha evolutiva deste pequeno planeta azul.

    At breve.

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    Processo Reencarnatrio: Viso de um Terrcola

    As almas que oram criadas pelo Pai Amantssimo vieram doseu sopro divino, vieram do seu amor incondicional. O Pai potnciamaior no amar, quando nos ez, nos ez semelhante a sua imagem.Quando nos criou, criou a sua obra prima, criou uma alma prontapara galgar um patamar de evoluo que um dia retornaria paraAquele que lhe concedeu a vida.

    Quando nascemos, nascemos primitivos. Almas que ainda nodetinham qualquer conhecimento a respeito das leis csmicas.Almas que no estavam prontas ainda para evolurem dentrode uma escala de propores nunca imaginadas por ns. O Paiquando nos criou, nos criou primitivos nos nossos sentimentos,nas nossas sensaes e nas nossas opes. No tnhamos reaesainda sequer parecidas com os seres que um dia vieram habitareste planeta Terra.

    Quando aqui chegamos, ramos seres unos com a naturezaprimitiva deste planeta. ramos seres que nos comunicvamoscom os reinos mineral, vegetal e animal. No tinha dierena entreestes reinos, nos tratvamos por iguais, j que existamos por oradas circunstncias. No pensvamos, apenas existamos.

    Depois de muitos anos terrenos, o nosso crebro sico oi

    tomando uma proporo maior. Fomos crescendo tambm emestatura de pensamento linear. Passamos a nos comunicar atravs desinais e posteriormente atravs de grunhidos que eram entendidospelos nossos iguais. No tnhamos uma organizao muitodenida. Estvamos prontos para ormar novas estruturas de vidaorganizada, mas no sabamos como azer isso. Comportvamosnos como animais porque no tnhamos outra viso de vida, era

    observando os outros animais que encontrvamos alguma ormade conseguir sobreviver neste mundo hostil.

    Vivamos assim isolados de qualquer civilizao ou de algum

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    modelo que pudesse desenvolver os nossos crebros sicos.Ficamos merc dos nossos instintos mais bsicos: comamos edormamos, depois era somente encontrar um meio de sobrevivermais um dia. No tnhamos inicialmente sequer uma organizaoamiliar. ramos ns contra toda uma natureza que nos testava aomximo, que nos surpreendia dia aps dia com sua brutalidade,testando a nossa vontade de sobreviver num mundo empedernidode violncia contra a vida humana.

    Depois de muitas encarnaes e de muitas tentativas de seres

    que vinham de vez em quando a este planeta na tentativa v denos ensinar algo que pudesse alavancar algum progresso moral eintelectual, omos abandonados prpria sorte. Estes seres quetentavam se comunicar conosco, que vinham a este planeta epassavam tempos e tempos pesquisando a auna e a fora da Terra,de repente sumiram! No tivemos mais como encontrlos poraqui. Bom, tambm no importava, ns sequer percebamos a sua

    presena, para a grande maioria de ns era somente mais uma raade criaturas que habitavam o planeta.

    Existiam vrias espcies de animais que habitavam a Terra, danossa espcie tinha vrias ramicaes com as quais no tnhamosqualquer contato. Apenas nos percebamos como seres queandavam com as duas patas, pois que a grande maioria dos seresque habitavam este planeta andava sob as quatro patas.

    Os tempos oram passando e vimos que se nos unssemosteramos mais chance de sobreviver aos grandes predadores.Lutvamos juntos para conseguir o nosso alimento e paraproteger as nossas crias. Agora tnhamos lhos, porm no dentrode um padro de organizao amiliar que se conhece a na Terra,eram seres que aziam parte de uma comunidade e que eramresponsabilidade de todos.

    Muitos anos oram passando e, atravs de mudanas alcanadaspelo nosso prprio esoro, omos desenvolvendo sentimentose sensaes. Procurvamos nos unir queles que nos entendiam

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    e queles que provocavam um bem estar na convivncia diria.Logo desenvolvemos um sentimento de amlia, estvamos agoraligados pelos laos aetivos e no mais pela simples sobrevivnciasica.

    Porm, quando menos espervamos, quando ainda estvamostentando desenvolver a nossa orma de vivenciar e perceber omundo que habitvamos, chegaram seres em objetos que tinhamasas e que podiam voar! Ns camos apavorados. Como seres queandavam sob os dois ps voavam? Que seres eram aqueles que

    tinham asas, que tinham belos corpos e que alavam uma lnguaque ns no compreendamos? Eles realizavam coisas antsticas,entretanto, no deixavam que ns nos aproximssemos deles. Elesnos tratavam como seres ineriores, no nos queriam por perto.

    Com o passar do tempo, aqueles seres que andavam tambmsob duas pernas, mas que voavam como os pssaros, vieram noscapturar em nossas moradias! Vivamos nas grutas prximas aos

    vales que tinham os rios. Eles vieram aqui com uns aparelhos quenos paralisavam, que doam quando tocavam na nossa pele. Nscvamos sem conseguir nos mover. Depois, eles nos colocavamem jaulas para sermos levados para as suas casas voadoras. Muitosde ns morremos de susto quando entraram nestas casas que

    voavam. Muitos no aguentaram aquela sensao de no poder semexer e morreram ali mesmo.

    Quando chegamos ao lugar onde moravam, eles nos obrigavama carregar grandes pedras, a derrubar rvores e a azer tudo o queeles no queriam azer. Obrigavamnos a trabalhar durante horase horas. Muitos tambm morreram nesta jornada. Muitos sequerconseguiram entender o que estava acontecendo. S que quandonos recusvamos a trabalhar por puro cansao, eles usavam aquelesobjetos que machucava muito na nossa pele e que nos causava ummal estar que durava horas e horas.

    Quando muitos morriam, eles iam l aos vales e traziam maisda nossa espcie. Erguemos muitas cidades para estes seres. Eles

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    no nos davam sequer gua para beber, deixavam que muitosmorressem de ome e sede.

    Construmos suas cidades. Depois disso eles nos deixaram empaz por algum tempo. Porm, quando as nossas tribos estavamde novo se organizando, eles vieram at ns e nos subjugaramcom suas magias, e nos zeram entender que eram deuses quedescerram a este mundo para coabitar conosco, mas que precisavamconstantemente de reverncias e que no suportariam a nossadesobedincia. Eles eram seres lindos, eram criaturas que nunca

    havamos sequer imaginado que poderiam existir. Ns cvamosascinados pelas suas peles claras, pelos seus cabelos claros, seusolhos de cores bonitas. Olhvamos para ns mesmos e vamoscomo ramos dierentes destes seres. Ento eles s poderiam sero Deus do ogo e da gua que caiam do cu e eles vieram habitarentre ns!

    Com o passar dos tempos, alguns de ns que j haviam

    desenvolvido o crebro sico, percebemos que aqueles seresmaltratavam demais os nossos iguais, que eles pediam mais doque poderamos oerecer e que muitos estavam dando a vida natentativa de agradar estes seres que nada nos davam em troca, ano ser as migalhas do que sobrava das suas mesas.

    Passamos a no mais nos submeter aos desmandos daquelesseres que nos agarravam em plena foresta. Muitas vezes, a nossaamlia estava tranqilamente no lago e eles vinham em suas casas

    voadoras e levavam todos embora. Nunca mais vamos os nossosseres amados. Ficvamos ento sem saber o que azer diante deto dura prova.

    O tempo passou de repente ns no ramos mais o oco deateno daqueles seres. Eles agora viviam em grandes cidades

    echadas das quais ns sequer podamos chegar perto. Agoraeles no mais precisavam de ns para erguer as suas moradias.No entanto, muitos de ns ainda desaparecamos nas noites delua cheia, muitos de ns ainda sumiam luz do dia. Ficvamos

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    quando ns no aprendamos o que eles estavam ensinando.Nossos lhos, estes oram os primeiros que aprenderam com osgrandes deuses a alar e eram eles que nos ensinavam!

    Nossas mulheres passaram a cuidar da arrumao das nossascasas que agora eram para, no mximo, quatro pessoas: um macho,uma mea e as crianas. Agora cuidvamos uns dos outros. Asmulheres cuidavam das casas e da preparao dos alimentos.Comamos a carne cozinhada no ogo. Preparvamos os alimentosque antes eram comidos crus, agora eram preparados em pastas

    cozidas para toda a comunidade.Eles nos ensinaram como preparar tecidos para que pudssemos

    abricar roupas para adornar os nossos corpos, pois antes noscobramos com as peles dos animais e agora tnhamos tecidos queeram mais leves para podermos correr. Embora, com a chegada dosdeuses entre ns, poucos eram os que podiam caar. Todos tinhamuma uno, muitos estavam atareados com as construes das

    casas que agora estvamos habitando.Os nossos lhos, estes quando se tornavam homens grandes,

    j tinham um poder de raciocnio melhor do que o nosso. Estesdeuses nos viam morrer e continuavam jovens. Ns cvamos

    velhos e morramos e eles continuavam jovens!

    Assim passaram muitas geraes, porm em algum tempo que

    no conseguimos determinar, eles tambm morriam. A era umdia de grande tristeza para toda a tribo.

    As uturas geraes aps a descida dos deuses para a nossaconvivncia passaram a desenvolverse de orma mais rpida.Muitos aprenderam rapidamente a alar, a andar ereto e a secomportar como os deuses. Muitos j nasciam com uma aparnciamais prxima dos nossos deuses! A pele e os olhos destas geraes

    j estavam sendo melhores do que os dos seus antepassados.A cada nova gerao, todos iam tendo uma aparncia sica

    melhor. Assim omos nos desenvolvendo com a lentido dos anos

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    terrenos. Muitas e muitas vidas oram se passando para estes seresque agora ormavam uma nova comunidade terrena.

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    A Doutrina dos Anjos Decados - RevoltaLucieriana

    Estamos muito distante da nossa verdadeira natureza espiritual.Vivemos isolados de ns mesmos, impregnados de miasmasdestrutivos da nossa verdadeira natureza divina.

    Somos seres que detinham o conhecimento das leis eternas.Somos seres que j resplandeceram, em tempos passados, em

    luzes de amor e de dedicao em vibraes harmnicas para todoo universo. ramos seres que representvamos a luz para todosos seres que ainda estavam na escala inerior do crescimentoespiritual. Porm nos rebelamos contra as leis csmicas e passamosa viver de orma irregular diante destas mesmas leis.

    Abrimos mo das atitudes amorosas de outrora, duvidamos daexistncia do Pai e nos rebelamos do domnio de nosso Mestre

    Espiritual Jesus. O acusamos de tentar nos esconder o Pai,duvidamos da sua expresso amorosa e passamos a enrentlo deorma muitas vezes desaadora e desrespeitosa, j que estvamosdiante de um Ser que era luz pura!

    No queramos ouvir a ningum. Quem no nos entendesseestava contra ns! Muitas amlias oram separadas diante de tantosdramas emocionais. Violentas discusses geraram desagregaesde toda ordem. Passamos de todos os limites aceitveis pelaHierarquia Celestial que tentava a todo custo nos aceitar de ormaa no nos contrariar nas nossas opinies desagregadoras. Ficamos merc da nossa prpria arrogncia intelectual, camos mercde ns mesmos! A comeou a nossa decada espiritual.

    O Mestre, diante de tantos espritos equivocados, diante de

    tantas atrocidades s leis csmicas, tentou de todas as ormaspossveis que voltssemos razo. No conseguiu e, diante de tosrio problema, decidiu em conjunto com a Hierarquia Celestialnos isolar neste pequeno planeta azul.

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    Viemos parar aqui ainda impregnados de orgulho. Viemosparar aqui ainda certos de que estvamos desempenhando umpapel importante diante de todo o cosmo! ramos os seres quese rebelaram contra uma postura espiritual imposta! ramosespritos que no mais aceitavam ordens de quem quer que osse!Somente responderamos agora a ns mesmos!

    O irmo Lcier, este, ainda tentou de todas as ormas controlareste movimento. Ele em conjunto com alguns espritos maisaudaciosos e manipuladores, tentaram controlar com mo de erro

    o resto das individualidades que oram arrastadas para este orbeterreno. Aqui chegando, encontramos uma populao primitivaj ormada. Desprezvamos tal orma de existir. Para ns, elesno passavam de simples animais com algumas caractersticashumanas, mas que ainda estavam muito longe de serem chamadosde seres humanos! Tivemos que conviver com to primitivo povo.Aproveitamos da sua incapacidade intelectual para nos servir e

    passamos a comandar este planeta azul.Mudamos tudo o que no gostvamos, construmos cidadescom a nossa tecnologia trazida dos mundos siderais e construmoslaboratrios para comearmos a manipular geneticamente estaraa de seres primitivos. Percebemos atravs dos tempos queeles tinham muito medo de ns, e nos aproveitamos disso paraaprisionlos e para utilizlos como escravos. Crescemos em

    tecnologia e em conhecimento deste planeta. Muitos que eramcientistas no Sistema de Capela continuaram aqui desenvolvendotoda ordem de pesquisa para o desenvolvimento de novos corpossicos, pois que, descobrimos que teramos que brevemente ocuparcorpos sicos para a nossa continuidade espiritual.

    Habitar aquela massa de seres que no tinham sequeruma organizao e um conhecimento til para o seu prpriocrescimento era muito pior do que no mais existir! Assim,gastamos muita energia para que osse desenvolvido algum tipode corpo mais evoludo para que pudssemos no uturo habitlo.

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    Desenvolvemos muitas experincias com estes corpos primitivos,zemos mudanas genticas de toda ordem, que muitas vezes oresultado destas experincias oram seres de aparncia horripilanteque na maioria das vezes nem conseguiam existir por muito tempo!

    E assim, os tempos oram passando! A grande maioria de nsj estava encarnada nesta populao primitiva. Todos estavamagora esquecidos do que oram no passado, e agora estavamsob uma nova ordem de leis crmicas que regem as encarnaessicas neste mundo material. Alguns de ns, ainda estvamos

    astralizados, estvamos energeticamente racos, mas aindaestvamos conscientes de quem ramos e porque viemos pararaqui neste planeta.

    Ainda estvamos preocupados em como conseguir novoscorpos para podermos habitar sem passar pelo processo dareencarnao quando o nosso chee maior, Lcier, desapareceupor algum tempo. Ele estava seguindo uma potencia de energia

    que no conseguamos identicar. Ele passou vrias semanasatrs deste Ser que somente ns que estvamos no astral queconseguamos visualizar que se tratava de uma entidade que noazia parte da ordem de espritos que se rebelaram contra aqueleque na Terra cou conhecido como Jesus Cristo.

    Lcier cou atrs de este Ser de orma obstinada. Tentamostirlo deste objetivo, mas ele se recusava a nos ouvir, e acabamosdesistindo deixando que ele seguisse seu prprio rumo. Depoisde algum tempo, visualizamos energias de grau superior que detempos em tempos apareciam perto daquele ser humano queconseguia nos olhar nos olhos. Pensamos que se tratava de algumser mandado pela espiritualidade para nos conduzir de volta aoSistema de Capela. Preparamosnos para lutar at o m, maseste Ser apenas nos visualizava, mas no tentava nada contra ns.Porm, percebamos a sua ora energtica, sua aura vibrava deuma orma que no conseguamos sequer chegar perto dele!

    Como ele nada tentou contra ns, esquecemos dele e partimos

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    em busca dos nossos interesses. Lcier cou perseguindo esteesprito. Tempos depois, percebemos que uma grande massa deenergia se congregava num pequeno espao da Terra. Quandochegamos para vericar o que acontecia, um Ser especial de naipesuperior carregava em seus braos o nosso comandante Lcierdesmaiado. Tentamos tirlo dos braos deste ser, porm eleestava muito bem protegido, sua potencialidade estava em plenouncionamento. Havia toda uma gama de espritos superiores queestava acompanhadoo. Assim, Lcier oi retirado deste planetaazul.

    Sat passou a ser o nosso comandante. Este tinha uma posturamais orte do que Lcier. Possua ousadia e comando.Travamossob o seu comando vrias lutas contra aqueles que tentavam atodo custo nos repatriar de volta ao nosso antigo lar - o Sistemade Capela.

    Ns no queramos retornar! Sabamos que se retornssemos

    teramos que arcar com as conseqncias dos nossos atos eestvamos comeando a dominar este planeta azul. Sua populaoque j estava mais desenvolvida, agora podamos controllos deorma mais segura e mais direta. Muitos estavam sobre o nossocomando, antigos companheiros respondiam s nossas ordenssobre muitos assuntos que ligavam ao poder terreno. Por queiramos abandonar o que to duramente oi conquistado? Por que

    iramos abandonar este planeta que era nosso e que estava agorasobre o nosso comando?

    Entretanto, percebemos que quando aquele Ser que na terracou conhecido como Jesus se ausentou de orma denitiva desteplaneta azul, comearam atravs dos seus ensinamentos ocos deluz por toda a humanidade! Tivemos que combater e perseguirestes ocos de luz que estavam atrapalhando a nossa jornada dedominao deste planeta. Sat, percebendo que teramos quecombater espritos obstinados na postura da prtica do bem, traoutoda uma serie de estratgias e misses para nossos companheiros

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    que estavam prontos para reencarnarem em papis de autoridadenesta nova comunidade terrena.

    E assim oi durante muitos anos terrenos, preparvamos planospara dominar certas comunidades e ramos combatidos duramentepelos exrcitos do bem! Ficamos muitas vezes desalentados diantede tantas derrotas que espritos comandados por oras de naipe

    vibracionais superiores mdia da Terra, impuseram a nossaequipe que tentava se inltrar em todas as ramicaes terrenascom o propsito de controlar o poder temporal do mundo que

    agora se ormava.Nos tempos atuais perdemos o nosso segundo comandante.

    Sat tambm oi retirado deste orbe terreno. Ele tambm nosdeixou! Passamos a ter somente ocos isolados de atuao do queoi chamado na Terra de trevas! Porm, quero que que claro queem nenhum momento o mal oi praticado somente pelo mal. Nstnhamos um objetivo e, este objetivo que nos azia agir dentro

    das normas que ns prprios criamos para poder estabelecer onosso reino neste planeta para o qual omos enviados. Noqueramos voltar! No sabamos o que nos esperava no Sistemade Capela, no queramos correr o risco de sermos humilhados emaltratados! Tnhamos medo de voltar e lutvamos bravamentepara permanecer onde ns achvamos que era a nossa moradianal.

    Ns, em grande maioria, no ramos demnios como vocscompreendem na Terra. Ns apenas estvamos deendendouma idia de liberdade. Ns apenas estvamos deendendo umpropsito que a nosso ver era vlido! Em nossa grande maioria, noazamos o mal pelo prazer de praticar o mal, apenas optvamosde empreender todas as possveis aes para que deendssemos oque acreditvamos como verdade. Exageramos, nos conundimos,nos equivocamos em muitas atitudes! Mas no tnhamos umaessncia malca, ramos somente seres equivocados nas nossasposturas coletivas e, depois, em nossas posturas individuais.

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    Quando perdemos os nossos melhores lderes, cada um ormouos seus prprios ocos de atuao. A sim comeou toda ordem deescndalos que at hoje ressoam por toda Terra. A sim, muitosseres oram se impregnando de venenos energticos de graumalco que passaram a reger as suas vibraes e suas atitudes decunho espiritual.

    Muitos se perderam neste processo de mudana. Muitos nopuderam ser salvos de si mesmos. Inelizmente para estes seres,tero que recomear em outros mundos mais atrasados o que eles

    no conseguiram neste planeta azul.Este que vos ala, conseguiu se estabelecer dentro de um padro

    vibracional tal que agora, estou servindo ao exercito do bem. Estousob as ordens Daquele que oi a luz do mundo terreno e que agora a luz do meu caminho individual.

    Passei muito tempo vagando pelos caminhos da ignorncia. Perdimuito tempo nas lamentaes, nas maquinaes destrutivas quesomente serviram para atrasar ainda mais o meu desenvolvimento.Por pura generosidade de Jesus, eu consegui vencer a mimmesmo e agora me encontro em estado de recuperao da minhaconscincia csmica. Estou reaprendendo as leis que regem esteuniverso e harmonizando a minha energia vibracional.

    Quanto tempo perdido! Quanto tempo em busca de nada! Eu

    que ui um ativista na deesa do direito de ser um rebelado, agorapercebo o mal que z a mim mesmo e aqueles que compartilharamcomigo do mesmo ideal.

    Venho a vocs somente para esclarecer, atravs de um espritoque participou ativamente deste processo chamado RevoltaLucieriana que hoje encontrase reestruturado nas oras doMestre Jesus, que alta pouco para que possamos todos voltarmos

    a conviver de orma pacca, que alta pouco para que este planetaazul possa ser reintegrado convivncia de irmos que esto anossa espera a milhares de anos siderais.

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    Estaremos em breve de volta comunicao com nossosamados amiliares que h tanto tempo esperam o nosso retorno.Este planeta azul est preste a receber Aquele que ser novamentea luz de um novo mundo! O Mestre ir retornar para auxiliaraqueles que clamam por seu socorro espiritual.

    Irmos somos todos seres necessitados de ajuda raterna. OMestre Jesus o nosso caminho e a nossa salvao eterna.

    Este o meu recado.

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    CAPTULOII

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    O Sacricio Amoroso de Jesus

    Na poca dos atlantes, uma raa que se achava superiorteve que existir neste planeta azul. Esta raa que veio aquihabitar por misericrdia do Pai Criador, absteuse de concretizaro que a Hierarquia Celestial havia determinado como misso paraa sua redeno espiritual e se rebelaram contra a postura amorosado Mestre Jesus!

    Diante das suas posturas equivocadas e por pensar que tudopodiam diante das provas que teriam que passar, acabou pordeterminar o seu degredo espiritual para este planeta longnquo.

    O Mestre de tudo tentou para que estes seres se reconstrussemespiritualmente. Mas eles nada queriam, com nada concordavam,apenas se achavam no direito de discordar de tudo e de todos.Quando no houve mais jeito, estes seres que se declaravam

    rebelados de Capela vieram parar no ltimo regio da rebelio quena Terra cou conhecida como Revolta Lucieriana e, problemasde toda ordem aconteceram com a sua chegada a este planeta azul.

    Os seres terrcolas que aqui viviam por obra da generosidadedo Pai Criador habitavam de orma harmoniosa este pequenoplaneta. Viviam aqui dentro das caractersticas iniciais que o Pailhes concedeu. Viviam em paz com a natureza e se multiplicavam

    conorme as leis estabelecidas pelo processo encarnatrioque governava este orbe. Quando os terrcolas se depararamcom esta nova populao que aqui chegou em naves espaciaisno compreenderam nada! Eles sequer entenderam todos osacontecimentos que agora se desenrolavam as suas vistas.

    O Pai Amantssimo assistiu tudo o que aconteceu neste planeta,toda a dominao impostos por estes seres que se declaravamrebelados contra a tirania atribuda ao preposto direto do Pai:O Mestre Jesus. A Hierarquia Celestial assistiu ignomnia queocorreu neste planeta Terra e no acreditaram no que estes seres

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    zeram com a criao do Pai Criado. Ficaram estarrecidos coma violncia a qual os terrcolas oram submetidos por seres que jdetinham um conhecimento das leis que regiam o cosmos.

    Respeitando o livre arbtrio de todos, nada oi eito para evitartamanho drama existencial, pois que, para todos os envolvidosos resultados seriam unestos, como o oi! Nossos irmos quedetinham o conhecimento universal da boa convivncia com todosos seres que oram criados pelo Pai, agora tinham uma posturaagressiva e deplorvel com relao aos nossos irmos menores da

    escala evolutiva que habitavam a Terra.O Mestre a tudo acompanhou. A tudo viu sem poder, at por

    respeito vontade dos envolvidos, intererir de qualquer ormaem tudo que estava acontecendo neste planeta azul. Forammuitas as atrocidades que o povo atlante cometeu com estes seres.Quando achvamos que eles j haviam alcanado toda sorte dedesvarios, eles conseguiram nos surpreender brigando entre si para

    controlarem o planeta. Que sina destes seres que daqui saram natentativa v de depurarem os seus espritos!

    Todos agora estavam mais complicados carmicamente do quequando saram do Sistema de Capela. Todos estavam contraindomais dbitos a partir das posturas desequilibradas que praticavamcom a natureza deste planeta, com os seres que aqui habitavam ecom a sua prpria espcie. No sabamos como agir para ajudarestes seres a recobrarem as suas posturas espirituais que possuamno Sistema de Capela. Ficvamos cada vez mais surpresos comsuas posturas individuais e coletivas de rebeldia ao processo que sedesenrolava na Terra.

    Quanto sorimento imposto a seres terrcolas que nada tinhama purgar! Quanto sorimento desnecessrio a estes seres que ainda

    estavam no primeiro degrau de existncia para um aprimoramentoespiritual!

    Os seres que se diziam rebelados, de tudo zeram para evitara nossa intererncia nas suas posturas individuais e coletivas.

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    Armaramse contra ns, evitavam as nossas comunicaesamorosas. Enm, se armaram contra aqueles que simplesmente osamavam proundamente. O nosso sorimento oi imenso diantede tanto desatino. Ficamos merc das escolhas destes seres queagora estavam completamente complicados diante das leis docosmo.

    O Mestre compadecido por esta situao que parecia no ter msolicitou o concurso da nossa intererncia para que num uturoprximo, Ele mesmo viesse a esse planeta azul dar testemunho

    do seu amor raterno por todos aqueles que um dia se voltaramcontra o seu comando amoroso.

    O Mestre nos solicitou que procurssemos um meio Dele vira este planeta na tentativa amorosa de mostrar a estes irmos a

    verdadeira postura necessria que cada individuo teria que ter,para que pudesse novamente voltar a existir para as suas amliasespirituais.

    No sabamos como azer para que um esprito de grandeporte vibracional viesse a esse planeta de natureza sica. Assimpassamos tempos investigando como seria esta orma que oMestre teria que assumir para poder existir neste mundo sico.Pesquisamos e nos deparamos com um grave problema: O Mestrese viesse neste planeta azul com toda a sua potencialidade, iriacausar uma grande ordem de transtorno para este planeta, poisque os seus habitantes no suportariam a sua energia criadora eamorosa. Se Ele se diminusse em energia, talvez Ele osse aetadona sua condio de lho uno com o Pai. Ento, a nica ormaseria Ele passar por uma encarnao sica! Mas como isso seriapossvel? Como um corpo carnal poderia suportar uma energia denaipe superior? Esse era o problema que o Mestre Jesus nos deupara que resolvssemos.

    A soluo achada oi submeter o Mestre Jesus a um processo dediminuio vibracional at o ponto onde um corpo sico pudesseaguentar. Porm este era um processo doloroso, era um processo no

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    qual um Ser que possui uma energia de naipe celestial diminussede tal orma a sua vibrao que coubesse, energeticamente alando,numa cpsula para que osse introduzida na clula de uma jovemmulher terrena, para que assim, o Mestre pudesse nascer para estemundo terreno.

    O Mestre se submeteu a este to complexo procedimento porpuro amor quelas criaturas que agora habitavam um mundo toprimitivo, to sedento de uma postura baseada no amor. SomenteEle com seu amor incondicional pelos seus irmos que poderia

    assumir to grandiosa tarea de tornarse igual para mostrar atodos os seres encarnados e desencarnados deste orbe celestial, queera possvel sim, mesmo diante de tantas diculdades assumiremuma postura raterna com os seus semelhantes.

    O Mestre nasceu para um mundo que no estava preparadopara o Seu concurso amoroso. O Mestre nasceu numa poca naqual as Suas palavras e os Seus gestos de amor poderiam no ser

    compreendidos, como no o oram!Mas Ele que ama a todos proundamente no vacilou em

    nenhum momento! No vacilou diante de to dura prova! Poramor a todos, aqui veio e se instalou neste mundo de expiao,aqui veio e deu o Seu recado amoroso.

    A vida terrena do Mestre no oi cil, porm, Ele que tudo

    podia, se submeteu s vontades do Pai. Jesus, este Ser to amadopor todos ns se envolveu em amor devocional pelo Altssimo ecompreendendo a vontade do Pai, submeteuse as proecias quealavam de um messias que vinha salvar o mundo dos pecados doshomens!

    Submeteuse vontade do Pai porque era Uno com Ele e vontade do Pai era a sua, e por ser Uno com Ele, era sabedor de tudo

    o que envolvia a Sua existncia sica e de tudo que representavaas Suas aes neste mundo terreno. O Mestre nos ama acima detudo. O Mestre e o Pai nos esperam para o reencontro nal. Ostempos so idos.

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    A Concepo de Jesus

    Diante de to inusitado pedido de Jesus, tivemos que achar umasoluo para a sua utura encarnao no planeta Terra. Diante deto audacioso passo, tivemos que perceber sob todos os pontos de

    vista como iramos realizar to grandiosa tarea.

    Tivemos que aprender tudo sobre as leis do processoencarnatrio que regiam este orbe. Tivemos que achar algumesprito no mnimo compatvel com a vibrao amorosa doMestre Jesus. Procuramos, mais oi muito dicil achar um casalde espritos ans que estivessem encarnados neste tempo para queabrigassem o corpo sico do Senhor Jesus.

    Pensamos que era melhor vericar se algum esprito devibrao harmnica estava preste a encarnar no mundo terreno, evericamos que um esprito de suave vibrao nasceria justamente

    na Palestina na tentativa amorosa de mostrar a este mundo umanova orma de conceber a vida terrena. Este esprito iria nascer napolaridade eminina, e teria vibrao harmnica suciente parareceber aquele que no uturo seria a luz do novo mundo.

    Porm, tnhamos um problema, no existia na Terra nenhum serencarnado que tivesse a vibrao adequada para que o conjunto doseu espermatozide com o vulo eminino pudesse ter a energia

    necessria para ativar a gnada eminina numa energia sucientepara que o Mestre Jesus pudesse ser imantado nesta pequenaclula que iria tornase o uturo corpo que iria abriglo.

    Ento no tivemos escolha, optamos por azer uma inseminaoarticial, tivemos que recolher esta clula eminina chamadavulo e levamos para a espiritualidade atravs de um processotecnolgico que ainda desconhecido na Terra. Mas, atravsdesta tecnologia, tiramos sem que a escolhida terrena percebesseo seu vulo que iria gerar uma nova vida. Levamos para os nossoslaboratrios e l concebemos o uturo corpo sico que iria abrigar

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    aquele que na Terra cou conhecido como Jesus.

    Quando o vulo oi ecundado, trouxemolo de volta e o

    implantamos na jovem mulher terrena. Agora precisvamosavisla atravs da sua mediunidade mpar que ela teria um lho,que ela havia sido escolhida para um propsito maior: dar a luzquele que viria para salvar a todos das iniquidades cometidas,dar a luz quele que iria ensinar a todos que o amor era a armamaior daqueles que pretendiam implantar o reino do DeusPaiaqui na Terra.

    Precisvamos achar um esprito compatvel com aquela situaopara que pudesse ajudar a jovem Maria a criar o seu lho Jesus.Naquela poca, era comum o casamento arranjado pelas amlias.Sendo assim, aproveitamos este ato e convencemos atravs desonhos a amlia da jovem senhora a azer votos de comunhoentre aquela que seria a me terrena de Jesus e aquele que era apersonicao do pai amoroso e dedicado que o Mestre precisaria

    ter na Terra. Jos era um homem velho para aquela menina, porm,Maria oi instruda por ns a aceitar este casamento com muitoamor.

    Este esprito que na Terra cou conhecido como Jos, eraum esprito de superioridade espiritual para a grande mdia dosseres que aqui estavam encarnados. Ns passamos a orientlotambm atravs dos perodos que ele usava para descansar. Eles seapaixonaram um pelo outro assim que se viram, pois ambos j seconheciam na espiritualidade. E assim a jovem Maria casou como maduro homem Jos.

    Antes do casamento, ns enviamos um emissrio para lembrara Maria do compromisso assumido por ela para ser o veculo dachegada do Mestre Jesus. Sendo assim, Gabriel, nosso enviado

    apareceu a Maria lhe recordando da sua origem e da sua missoterrena. Maria sabedora da cultura na qual estava inserida tevemedo de ser rejeitada por aquele que agora era dono do seu corao.Porm, por se tratar de to belo esprito, assumiu seu destino e

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    se colocou para avaliao do seu uturo marido contando toda averdade que se maniestava no seu corao.

    Jos, a princpio cou abismado com a situao. Mas sendoum esprito muito generoso, aceitoua de bom grado. Acima detudo ele era um homem religioso, era um homem que acreditavaelmente no Deus dos seus antepassados, e se Maria armava quehavia concebido de orma no natural aquele lho, ele que amavaa Deus sobre todas as coisas, a aceitaria como esposa.

    Estivemos no seu sono noturno. Encontramos um ser repleto

    de luz a nos esperar calmamente. Ele j estava resoluto da decisoque tomara, no oi preciso a nossa intererncia direta. Ele quandonos viu espiritualmente, apenas nos sorriu e nos armou que iriatentar ser o melhor pai que pudesse para aquele Ser que viria sobos seus cuidados.

    Ento, aconteceu o casamento de Maria e Jos. Agoraprecisvamos achar um meio de o Mestre Jesus ser imantadoquele corpo sico que j estava em plena evoluo. Pensamos em

    vrias alternativas para esta imantao, porm, somente uma deuresultado, teramos que diminuir a vibrao do Mestre Jesus atum ponto que Ele coubesse neste novo corpo que agora j estavacom alguns meses de vida. Jesus oi submetido a um processodoloroso de diminuio do seu poder, Ele teria que ser encaixadoem um mnimo de energia para que o corpo da jovem senhoraaguentasse a sua vibrao mpar.

    Tivemos que construir uma cpsula para acomodar o que nopoderia ser acomodado. Tivemos que construir uma cpsula paraque suportasse a energia do Mestre Jesus. Depois de construdaesta cpsula, atravs de mecanismos que no conseguiramosdescrever, o Mestre Jesus oi submetido a uma radiao que azia

    com que a sua vibrao energtica osse contida por alguns anos,para que com o passar dos anos terrenos, o prprio Mestre pudesseativar pelo menos um pouco da sua vibrao, para na madureza doseu corpo sico Ele pudesse potencializar toda a sua conscincia

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    crstica, pudesse ento ativar em si mesmo a sua energia criadorae amorosa neste corpo sico que agora o abrigava.

    Assim oi eito. Nasce ento o Mestre Jesus na Terra. Nascenum corpo sico Aquele que ser a luz deste novo mundo que irse ormar atravs do seu exemplo amoroso de renuncia pessoal.Nasce para o mundo terreno Aquele que na espiritualidade conhecido como o Mestre dos Mestres.

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    O Processo Encarnatrio de Jesus

    Aps a escolha do casal que iria receber Aquele que seria aluz do novo mundo, comeamos a preparar o Mestre Jesus paraa jornada que Ele iria eetivar junto aos seus to amados lhosCapelinos.

    Jesus colocouse a nossa disposio para comearmos otrabalho de diminuio de sua energia para que Ele pudesse caberna cpsula que ns havamos criado. Este processo de diminuioda sua potencialidade ocorreu de orma breve, porm era umprocesso que causava desconorto para aquela autoridade que porpuro amor aos seus amados irmos, deixavase amorosamente sermanipulado energeticamente para poder caber num corpo de uma

    jovem mulher terrena.

    Seu corpo sico j estava sendo ormado pelo organismo da

    jovem Maria. Depois de conseguido a diminuio energtica doMestre Jesus, ns o levamos para ser imantado quele corpo queestava sendo preparado para receblo. Maria nem sequer deuseconta do que ocorria, manipulvamos o seu rgil corpo para queele pudesse suportar tamanha energia advinda do Mestre Jesus.Apesar de termo diminudo sua energia ao mximo, Ele ainda erao Ser Supremo, Ele ainda detinha todo o seu poder natural, porm

    agora estava submetido s leis da encarnao sica, agora estavaadado h esperar os meses que altavam para que o seu corposico pudesse nascer para este mundo terreno.

    No perodo que altava para Ele nascer sicamente, Jesus oise ajustando nova energia advinda do contato dos seus paisterrenos. Eles estavam ajustando as suas energias espirituais.Maria comeou a sentir a movimentao do seu beb, porm era

    o Mestre que estava tentando equalizar a sua energia com o seunovo corpo sico.

    Quanta doura deste Ser que se submetia por pura vontade a

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    car prisioneiro a um corpo sico para depois nascer num planetaque abrigava seres perturbados na senda do bem, quanto amordedicado a todos os seres que aqui estavam congregados! Jesusna sua amorosidade oertou o que de melhor possua: o seu amorpleno por todos os seres que aqui estavam conusos na arte deamar a Deus sobre todas as coisas e amar os seus semelhantescomo a si mesmos.

    Diante de to sublime ato de amor, todos ns da espiritualidadecamos nos perguntando como um Ser poderia amar tanto assim,

    como um Ser deste naipe poderia se submeter s leis da encarnaosica?

    Muitos Mestres espirituais j passaram pela Terra, mas emsua grande maioria, vieram dar os seus testemunhos em todaa sua potencialidade espiritual. A grande maioria que aqui sematerializaram, vieram em suas ormas gloriosas, se materializaramem suas vestes celestiais.

    Jesus quando optou por nascer neste mundo atravs do processoencarnatrio normal pelo qual todos tinham que passar, optou poristo para que pudesse compreender atravs da vida material, o queos seus irmos sentiam diante de to dura prova ao perderem assuas conscincias csmicas e carem submetidos a um crebrosico que nada sabia sobre as leis do Deus Pai e sobre o cosmo.

    Ele passou por todo este processo para mostrar a todos que erapossvel passar por esta encarnao sica e despertar em si mesmoa luz que existe em cada alma criada pelo Pai Celestial.

    Ele aqui veio, como cada um dos espritos criados pelo PaiAmantssimo vieram. Ele viveu seu nascimento terreno dentrodos padres estabelecidos pela sua poca cultural, Ele viveu e oieducado com a tica do meio no qual estava inserido. Ele no

    se recusou a passar por nenhum momento da vida terrena quequalquer um poderia passar. Ele se deixou guiar inicialmentepelos seus pais terrenos, Ele aprendeu tudo o que era necessriopara que sua encarnao osse a mais normal entre todas as que

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    ocorriam com requncia neste planeta azul.

    Jesus no teve qualquer outro privilgio a no ser a escolha dos

    pais que iriam abriglo durante os anos que passaria na Terra.A no ser isto a nada de especial teve direito o lho de Deusquando aqui esteve. Todos ns sabamos que Ele havia deixadodeterminado que no poderia haver intererncia de qualquerordem na sua educao ou na sua misso terrena.

    Ele quis dar o seu testemunho ao mundo dos encarnados, maspara isso optou por passar pelas mesmas diculdades, sentir as

    mesmas angustias que normalmente um ser humano passa na sualuta diria pela vida.

    Jesus no teve de imediato a lembrana de quem era a nvelcsmico. Ele viveu uma inncia normal como qualquer outracriana, Ele sequer sabia que o acompanhvamos constantemente.Os seus canais espirituais estavam todos echados na sua primeirainncia. Com o passar dos anos terrestres, seu crebro sico jestava quase pronto para suportar algum conhecimento dos seuspoderes que se maniestavam com mais ousadia, mesmo diante dasua ignorncia ao ato de como os possua. Ele no entendia comopodia mover as coisas do lugar com o seu simples pensamento,como podia se comunicar com os animais e de como conseguialiderar os outros meninos nas brincadeiras inantis. Ele se divertiacom os seus poderes, para Ele era apenas mais uma brincadeira.

    Porm seus pais comearam a perceber que seu lho primognitotinha poderes especiais e comearam a orientlo para que no osusasse na rente de todos e, aquilo passou a ser um segredo daamlia de Jesus.

    E assim o menino Jesus crescia, mas tambm crescia o despertardos seus sentidos csmicos. Ele chegou adolescncia e camos

    preocupados como Ele iria controlar os seus poderes magnticos.Maria sempre atenta s mudanas do lho cava vigiandooconstantemente. Ela o orientava na medida do possvel para queno usasse os seus poderes na rente de estranhos. Porm, aquela

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    mulher via neste pequeno jovem o que ele poderia se tornar para oseu povo que h muito ansiava por se libertar do jugo do domniodos Romanos.

    Jesus crescia amadurecendo o seu corpo e seu crebro sico.Neste momento que Ele passou a despertar com mais conscinciaos seus poderes msticos. Em companhia de Jos de Arimatia, seugrande amigo e aliado, vivenciou momentos de grande elucidaointelectual. Conheceu vrias outras terras, conheceu outras ormasde vivenciar as experincias terrenas e novas ormas de ver e sentir

    o Pai Celestial.Andou durante muito tempo e conheceu varias losoas de

    vida e de religies atravs das caravanas de Jos de Arimatia.Quando retornou para a Palestina j era sabedor do que se passavano seu ntimo. J entendia que havia um propsito para esta suaencarnao sica, e a partir deste momento, ns passamos a andarmais junto do nosso Amoroso Rabi.

    Ele percebia a nossa presena, s que ainda no tinhaconhecimento suciente para entender do que se travava e do querepresentvamos naquela oportunidade. O Mestre oi aos poucosdespertando em si mesmo todo o conhecimento que Ele detinhana sua potencialidade superior. Ele oi despertando em si mesmotodo o seu potencial de lho Uno com o Pai, mas isso levou algumtempo da sua maioridade espiritual e Ele j estava na ase adultada sua vida terrena.

    Agora Ele tinha recursos intelectuais sucientes para poderentender o que se passava no plano onde somente Ele enxergava.Agora Ele podia visualizar atravs da sua mente desperta o panode undo que envolvia a sua vida terrena. Ele comeou a percebero que se passava diante dos seus olhos e que ningum mais podia

    ver a no ser Ele mesmo.Jesus, este Grande Ser, oi grande na Terra porque despertou

    em si mesmo a sua condio excelsa de Filho Uno com o Criadordeste universo e de todos os universos que existem na seara do Pai

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    Onipresente e Onisciente.

    Assim comeou a jornada evolutiva deste Ser que em poucos

    anos terrenos oi capaz de acender em si mesmo a sua luz divina.Foi capaz de trazer para este planeta o seu conhecimento csmico.Foi capaz de armazenar no seu pequeno crebro sico terreno umconhecimento universal das leis que regem este planeta e os outrosplanetas habitados do cosmo.

    Comeava a preparao para este Ser dar o seu testemunho.Comeava o momento do Mestre se mostrar dentro das suas

    caractersticas divinas para esta gama de espritos endurecidos naarte de amar. Comeava a escolha daqueles que iriam auxiliar oMestre na sua jornada de amor por este planeta azul.

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    A Escolha dos Apstolos

    Quando o Mestre comeou a pregar o seu uturo evangelhoprecisou ter prximos a si irmos espirituais que se propuseramainda na espiritualidade a ajudlo nesta ase da sua misso.

    Muitos espritos que trabalhavam com Jesus no Sistema deOrbum e, que zeram parte da Rebelio Lucieriana, encarnaramneste planeta, para no momento em que O Mestre tomasseconscincia da sua misso, os recrutassem, para em conjunto comEle comearem a plantar a nova doutrina de amor que iria sersemeada na Terra. Estes seres vieram aqui com a misso sublimede ajudar aquele esprito de magnitude maior a plantar sementedo amor em cada corao humano, no entanto, muitos deles sequero reconheceram!

    Jesus passou muito tempo a observar a todos eles. Em cada

    viagem que realizava, Ele saa a procurar os seus uturos ajudantes,Ele buscava entre aqueles que estavam encarnados prximosa Nazar, para que no uturo que estava a se mostrar, poderemeetivar a misso que eles se propuseram.

    O Mestre tinha por objetivo observar a todos estes seres em seusecreto, para assim agir nesta escolha com mais segurana. Passase o tempo e o Mestre j tm no seu ntimo as suas escolhas,

    j possui inormaes sucientes para preparar na espiritualidadeaqueles que cariam conhecidos na Terra como os apstolos de

    Jesus Cristo.

    Jesus sondou o esprito de cada um deles. O Mestre sabiacom quem estava lidando, o que cada um era capaz de doar ede receber. Jesus sabia das limitaes intelectuais de muitos deles,sabia que no poderia contar com os seus entendimentos para oque estava preste a ocorrer. Contudo, Ele sabia que todos iriam sermovidos principalmente pela que cada um tinha de orma muitoautntica nos seus coraes terrenos, e Ele sabia da capacidade

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    daqueles homens em amlo!

    Jesus sabia que eles poderiam crescer espiritualmente aps a

    sua morte sica, Ele sabia que todos iriam traar os seus objetivosde vida a partir da culminncia da sua morte, que todos iriam setornar os seus prepostos aqui na Terra.

    Aquele que cou na Terra conhecido como Judas Iscariotes erao mais intelectual de todos. Este havia tido a oportunidade deestudar no Sindrio Judaico e detinha um grande conhecimentosobre as leis que regem este mundo material. Judas era o de todos

    o mais preparado para ajudar Jesus! Este estava mais desenvolvidopara entender o verdadeiro caminho que esta doutrina teria quetomar. Porm, Jesus tambm sabia do seu orgulho intelectual,sabia da sua arrogncia de conhecimento e que ele queria acimade tudo uma Judia livre da dominao Romana.

    Porm, o Mestre apostou na capacidade de Judas decompreender os seus ensinamentos a respeito do amor. Jesusesperava que Judas conseguisse trazer para o seu entendimentoterreno o seu conhecimento espiritual para que este lhe servisse debase nas posturas que o mundo material iria lhe exigir.

    Jesus observou cada um dos seus uturos apstolos e cada umdeles tinha uma particularidade que o Mestre procurou estudar aundo. Todos tinham como mrito a proposta individual de ajudar

    a divulgar o novo conhecimento pelo mundo.O Mestre se afigia diante das provas que estes homens teriam

    que passar. Diante das duras dores que eles teriam que enrentarna divulgao desta doutrina que alava de amor. Jesus pensava emcomo livrlos do sorimento sico, de como alivilos diante dasimposies e violncias sicas as quais os homens iriam submetlos para testar o seu amor pelo seu Mestre.

    Jesus se preocupou proundamente com os seus apstolos.Com cada um deles conversou na espiritualidade na tentativade esclarecer aqueles espritos do que ia acontecer na vida sica.

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    Pediu para que cada um tivesse cautela em aceitar tamanha provade amor, mas que acima de tudo, todos estavam livres para recusara proposta de serem os divulgadores desta nova doutrina. Jesusarmava que entendia que o que Ele estava pedindo era muitoduro, que entenderia se eles se recusassem a passar por tamanhosorimento que iriam enrentar na Terra por amor a todos os irmosque estavam encarnados neste planeta querido. Jesus endereou osseus melhores votos para todos.

    Porm, nenhum deles recusou este concurso de amor, nenhum

    deles se recusou a ajudar o seu Mestre nesta misso que o PaiCelestial props a cada um deles.

    Espiritualmente, todos mantinham suas boas intenes naimplantao do reino de amor aqui na Terra.

    Jesus ento passou a recrutar cada um deles para a sua jornadaevolutiva na xao mental dos seres humanos a respeito do amor,do amor que salvaria a todos e que daria uma nova direo a esteplaneta azul.

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    O Mandato Amoroso de Jesus na Terra

    Depois da escolha dos seus apstolos, O Mestre comeou o seumandato de amor no planeta Terra. Jesus comeou junto com seusirmos espirituais a divulgar a doutrina de amor que iria acendernovamente nos coraes humanos o amor pelo seu semelhante e,principalmente pelo Pai Celestial.

    Jesus comeou a sua doutrina de amor pelo rio Jordo, comeoua pregar aps o seu batismo pelo seu irmo espiritual Joo Batista.Ao se encontrar com Joo Batista, Jesus acendeu em si mesmoa sua unicidade com o Pai, acendeu em si mesmo todos os seusconhecimentos adquiridos atravs da jornada evolutiva at chegara ser o Preposto do Pai neste planeta azul.

    Jesus sob as Hostes Celestiais oi banhado de luz csmica,oi banhado para comear o seu percurso amoroso para o

    engrandecimento desta humanidade que agora se constitua nesteorbe terreno.

    Aps a sua peregrinao pelo deserto e aps a escolha dos seusapstolos, Jesus comeou a sua pregao amorosa. Finalmente, naidade madura sica, Aquele que cou na Terra conhecido como

    Jesus de Nazar, o Filho do Homem, comeou a sua jornadaevolutiva para engrandecer este mundo como uma nova luz a

    resplandecer por todo este planeta at ento desgovernado e semrumo.

    Jesus comeou a sua pregao pela Palestina. Comeou nasua prpria terra o seu mandato de amor, entretanto, no oireconhecido na sua prpria terra! Assim, ele oi para Betnia embusca de seu amigo Lzaro, e oi atravs deste seu amoroso amigoque Jesus encontrou guarida entre os judeus da sua poca.

    Ao se dirigir ao Sindrio Judaico Jesus j sabia antecipadamenteque no encontraria ali nenhum aliado, que encontraria inimigosprontos para deender os seus interesses particulares de ganhocil.

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    Jesus observou a todos, estudou os seus espritos proundamente.Ele sabia de antemo o que poderia esperar de cada um deles.

    Talvez por isso no se surpreendesse com nenhuma atitude vindadestas pessoas que tramaram contra a sua vida.

    Aos poucos, o Mestre oi observando o templo do seu Pai ecou assustado com tudo o que viu. A casa do seu Pai estava sendoproanados por seres sicos e espirituais em rituais de matanasde animais em nome Daquele que era somente amor e que emnenhuma hiptese haveria de aceitar qualquer imolao de quem

    quer que osse para somente obter avores de sua parte. Seu Paino era aquele que estes seres proclamavam como Deus. O Pai noera aquele que os judeus estavam colocando como um pai severo edestruidor, que precisasse de sacricios para ser aplacada a sua iraou para se conseguir algum benecio material ou espiritual.

    Jesus a tudo observou calado, mudo em sua expresso amorosa.Porm espantado com tamanha desagregao provocada por um

    conhecimento desarmnico a respeito Daquele que nos deu a vida.Jesus muito caminhou pelas ruas de Jerusalm, queria conhecer

    o seu povo. Observou a tudo e a todos. Vericou que a sua missoseria dicil. No seria to simples convencer aquelas pessoas queo reino do Deus Pai somente seria plantado na Terra se todosaprendessem a se amar mutuamente. Como iria convencer aquelepovo que j tinha dentro de si o germe da rebeldia pela dominaoimposta pelos romanos a simplesmente amar os seus inimigos, aamar os seus semelhantes; a doar o que eles tinham; a amar o DeusPai acima de todas as coisas? Como poderia convenclos de queo seu reino no era aqui na Terra, que eles tudo podiam no reinodo Pai desde que eles se respeitassem mutuamente? Jesus tudopercebeu em seu silncio amoroso. Voltou para casa de seu amigoLzaro com o corao pesado pelo que havia visto e sentindo.

    Lzaro percebendo o seu ar de desencanto perguntoulhe oque aconteceu para deixlo to triste. Jesus ento lhe explicou quea sua misso ia ser mais dicil do que Ele havia imaginado, que

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    estes seres criados pelo Pai ainda no estavam prontos para receberum novo ensinamento no qual Ele era Preposto. Eles ainda noestavam prontos para aceitar um Pai Amoroso e Justo, ainda noestavam prontos para perdoar incondicionalmente!

    Jesus explicou a Lzaro a sua angustia pessoal em levar osseus apstolos para junto dos lobos do Sindrio e o que issorepresentaria para a vida destes seres que escolheram seguir namisso da qual o Pai Celestial os havia investido.

    Jesus olhou para o seu amigo Lzaro e orou para que os coraes

    dos povos aos quais ele iria pregar os mandamentos do Pai ossempelo menos parecidos com o corao do seu amigo Lzaro que eraum corao bondoso e puro, pronto para aceitar o reino do Pai na

    Terra.

    Jesus conversou com seus apstolos e explicou como seriadicil a misso de convencer aquelas almas da existncia de umPai Amoroso e Justo.

    Jesus olhando com grande amor para um mundo espiritual quesomente Ele conseguia visualizar, assim alou:

    - Pai seja eita a tua vontade. Estou aqui para te servir, sejasempre eita a tua vontade e no a minha.

    Assim, o Mestre espiritual de toda a humanidade comeou a

    sua jornada evolutiva neste planeta azul. Jesus junto com os seusapstolos se dirigiu para Jerusalm perto das estas comemorativasda Pscoa, e diante de todos os judeus comeou o seu mandato deamor na Terra.

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    O Apostolado de Jesus na Terra

    Aps a escolha dos apstolos Jesus seguiu para a Palestina napoca da Pscoa dos Judeus. Jesus eetivou a sua entrada na cidadeconorme anunciavam as antigas escrituras. Fez questo de seguirtodos os preceitos estabelecidos pelos proetas do passado paraque o povo hebreu no duvidasse que Ele osse o messias esperadopor tantos anos.

    Jesus e seus apstolos chegaram a Jerusalm antes dacomemorao da data estiva da Pscoa. Ele junto com seusseguidores oram para o Sindrio Judaico em busca daqueles quese alvoroavam contra Ele. O Mestre queria pregar ao seu povono ptio do Sindrio Judaico para que todos pudessem ouvilo.

    Jesus maniestouse em toda a sua autoridade de preposto do PaiCelestial!

    Jesus entrou na cidade conclamado pelos habitantes comoaquele messias to esperado, o salvador daquele povo to sorido.O Mestre que a tudo observava, olhava para aquele povo tosedento de amor, to sedento de algo que lhe mudasse a vibraocomplicada. Orou ao Pai para que este o socorresse nos momentosque se aproximavam.

    Aps as comemoraes da Pscoa, Jesus e seus apstolos oram

    descansar no Monte das Oliveiras. Neste local o Mestre sabia queiria se desenrolar o seu destino, neste pequeno jardim Jesus sabiaque sua vida sica seria ceiada para que Ele alcanasse a gloriaeterna diante do Pai! Jesus esperou que todos os acontecimentosprevistos acontecessem, pedindo ao Pai que o ajudasse a suportaro que estava por vir. Ento, Jesus viu aproximarse a legio desoldados romanos que iriam lhe tirar do seu lugar sagrado.

    Quando aproximouse dele o apstolo Judas Iscariotesbeijandolhe a ace direita. O Mestre j sabedor de tudo o quese passava, olhou ternamente para o seu apstolo querido e lhe

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    desejou espiritualmente votos para que ele logo se restabelecessedaquele equvoco que agora nesta vida cometia. Jesus sabia queaquele homem iria passar vidas e vidas em busca de instaurar em simesmo toda a dor e o sorimento do qual agora ele era o causadorNaquele que somente oertava amor.

    Em nenhum momento Jesus teve raiva ou qualquer sentimentode rancor por Judas. Jesus compreendia as suas motivaesprincipais e sabia que ele o amava acima de tudo! Sabia que Judasachava que Ele no se deixaria prender to acilmente e no

    contava que Ele se entregasse sem levantar um dedo contra aqueleshomens que vieram prendLo. Judas tinha plena convico dospoderes do seu Mestre e achava sinceramente que Jesus iria lutare chamar os outros apstolos para se juntar a Ele na deesa da sua

    vida e na revoluo que traria a liberdade para o seu povo, aquelepovo que oi escolhido pelo Pai Criador deste universo para ser anao que guiaria o mundo!

    Judas no tinha a menor dvida de que o seu Rabi no sedeixaria prender. Contudo, ele no contava que o seu amadoMestre simplesmente se deixaria levar por aquela legio deromanos, pois que certa era a sua morte. Judas quando se deparoucom a priso do Mestre no acreditou no que estava acontecendo.Ele no entendia porque o Mestre que possua poderes taisque era somente levantar um dedo e todos aqueles homens iria

    desaparecer da vista de todos, como Ele podia se deixar prendersem lutar? Como Ele havia se deixado levar sem que pedisse aseus apstolos que o deendesse contra aquela priso que o levariacertamente morte sica? Como o seu amado Senhor estava sedeixando levar to amavelmente sem nenhuma tentativa de se verlivre da morte certa?

    Judas no compreendia essa atitude de Jesus. Quando o levaram,Judas cou olhando o horizonte sem entender o que acontecia.Ento, ele simplesmente se deu conta dos ensinamentos do seuamado Mestre e viu que havia cometido o pior dos equvocos,

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    havia trado o seu Mestre no somente porque o entregou parao Sindrio Judaico, traiu o seu Mestre porque no O entendeu,porque no conseguiu plantar no seu crebro sico o amor do qualo Mestre tanto lhe alava.

    Judas lembrouse das diversas conversas que seu Mestre eSenhor havia tido com ele. Jesus sempre o alertava para a verdadeiracompreenso da sua doutrina, Ele sempre o alertava de que o seureino no era deste mundo e que a sua arma era o amor que eleespalhava para todos os seres viventes deste planeta! Judas chorou

    de amargura por no ter tido a capacidade de entender as palavrasdo seu Mestre amado. Como Ele o amava e agora Ele estava sendoenviado para a morte! Judas no aguentou o peso da sua deciso,do seu orgulho desmedido e da sua arrogncia intelectual. Judastirou a sua prpria vida para assim apagar os erros que ele haviacometido com o seu Mestre Jesus.

    Jesus oi levado para ser julgado pelo Sindrio Judaico.

    Chegando l encontrouse com o seu amigo Jos de Arimatiae o mestre Nicodemos. Jesus com o seu olhar transpareceu paraaqueles homens que j sabia do seu destino e que eles nadapodiam azer para livrlo disso. O Mestre diminuiu o seu poder

    vibracional para que aqueles que se juntaram contra Ele pudessemrealizar os seus planos sem a sua intererncia energtica.

    At no momento mais crucial do seu mandato amoroso, Jesusrespeitou a todos os lhos equivocados na postura individual detudo poder em nome Daquele que representa somente amor.

    Jesus oi julgado e condenado morte na cruz. O Rabi oijulgado pelos judeus e pelos romanos, sendo condenado por algoque no zera, sendo condenado somente por amar a todos deorma incondicional e por propagar a idia de um Pai Amoroso

    e Justo.Jesus a tudo escutou sem intererir em nada, Ele por amor aos

    seus semelhantes se submeteu s hostes do mundo. Submeteuseao poder temporal em respeito a todos que aqui esto submetidos

  • 7/31/2019 Anjos Decados - Jane Miranda de Souza

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    Anjos Decados: O Legado Csmico da Humanidade Terrestre

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    a estas mesmas leis.