24
ANNO XXII CHAPE RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 PUBLICA-SE A5 PUARTA5 FEIRAS DE G NUM. 1.116 PICHO SE MAMAR IO QA5 CREAMCA5 ¦•AR R A /¦—</l s\Foi na praia da Marambaia.(7v5*y^ ( Oi ^f\y\^ vento impetuoso arrebatara Rjl -^^- {(/ )í^\ -Xchapéo de Carrapicho.IkjTj. ?s\5=ZrD>_________ _P5Mas Jujuba, com uma lasca de bam- áW |^í>t\I'11- ,ez um arco e uma í'exa. á ex- J^_«( __Pp|. tremidade da qual amarrou uma linha --. E, como um Tupinambà legitimo, \ X X ___l^_^^^fisgou o chapéo que boiava. rfVsJ ,Depois recolheu cauteloso a linha e " tíwf ,*•restituiu ao pae, risonlio, o chapéo

ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

ANNO XXII

CHAPERIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927

PUBLICA-SE A5PUARTA5 FEIRAS

DE GNUM. 1.116

PICHOSE MAMAR IO

QA5 CREAMCA5

¦•AR R A

/¦—< /l s\ Foi na praia da Marambaia. (7v5*y^( fà Oi ^f\y\ ^ vento impetuoso arrebatara jl

-^^- {(/ )í^\ -X chapéo de Carrapicho. IkjTj.

?s\5=ZrD> _________ _P5 Mas Jujuba, com uma lasca de bam-áW |^í>t\ I'11- ,ez um arco e uma í'exa. á ex-

J^_«( __Pp|. tremidade da qual amarrou uma linha

--. wá E, como um Tupinambà legitimo,\ X X ___l^_^^^ fisgou o chapéo que boiava.

rfVsJ Depois recolheu cauteloso a linha e" tíwf *• restituiu ao pae, risonlio, o chapéo

Page 2: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

ySAPO

UATRO e quatro, quatro! — Está errado!— Quatro e quatro, quatro! Está errado! Está errado!.Assim, diziam, em linguagem de sapo, tres ditos_a beira de uma lagoa. Ostres sapos, como tres estudantes de taboadacantavam daquelle modo-

Eram felizes, contentavam-se com opouco que tinham, com aquella lagoa, os ver-

mes e insectos que a povoavam e a paz que ali reinava atéaquelle momento. Agora,porém, já não tinham amesma tranquillidade.

Apparecera por aquellasparagens, importunos visi-tantes, cysnes, pellicanos,garças e cegonhas e ellesnão podiam gozar tranquil-los as delicias daquellaságuas frescas.

Era preciso immigrar.Elles eram amphibios vi-

viriam em qualquer logar e,assim, separaram-se Um foi para um lado, o outro paraoutro lado e o terceiro deijcou-se ficar.

O primeiro foi, saltando, parar a um jardim publicoonde viveu socegado alguns dias. Um bello dia, porém,quando menos esperava foi devorado por um cysne..

O segundo não quiz os lagos artificiaes dos jardins,preferiu os brejaes, os lagados feitos pelas chuvas. Hoje es-

tava aqui, amanhã ali e assim, como um cigano, sem moradia certa. Um dia, porém, quandomenos esperava foi apanhado por um jaburu. Ficou o terceiro sapo que não se afastava da

sua lagoa a cantar a

!__<_

^AW\aa^

*%

Vs!fc«teé *^~ ^aT^t-

- Car*MmhJ/////l/ílí/r/-K--^ _^<y yss''~-~z.

sua taboada:— Quatro e quatro,

quatro! Está errado!Está errado!

E dos tres foi elle ounifco que escapou.

Page 3: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

23 — Fevereiro — 1927 — 1 — O TI CO-TICtJ

E5H22Í

CASA GUIOMARA MAIS

CALÇADO " DADO"AVENIDA PASSOS, 120 —RIOBARATEIRA DO BRASIL

O EXPOENTE. MÁXIMO DOS PREÇOS MÍNIMOSConhccidissima em todo o Brasil por vender barato, expõe modelos de suacreação por preços excepcionalmente

baratos, o que nuis attesta a sua t.-atidio pela preferencia que lhe é dispensada pelas suas Exmas. freguezas.

CHIC.S e45$000 ULTRA morleinlsslinose fin- s sapatos era fina

pelllca envernizada c'r beijo. tod»plrota«lin!.'i. «Ie esmerada conteiFalto Luís XV cubano RMOlt DA

A. custara rias outras casaibOtCOO./jQCÍnnn ° JIKSito niodelo. tara-«JOi^UUU i,(m t '1 > picotadlnh...de lindo effeito, em fina i

1 envcnrl—ida, taito Luís xvcubano.A CGriC\C\ AINDA o mesmo mu-/r_-«5UUU delo em fina pelllta

45$000 finíssimos sa-patos em flr.a i elil<_a

escura. c« m linda guarniçao —TRANSE" — "m tina pelllca. beije,do lindo effeito. K1GOR DA MODA,

XV cubano.i'iíes «. : i,oj são labrtcalos riclusi-

vãmente rara a CASA OVIOMAR10, mais 2$ó00 por par.

marrou. turib-m todo picotaü r. oe de fino material, também saltoLuiz XV re artigo custa nasoutras casas 60*000.

Feio correio mais 2J5G0 por par — Femettem-se catálogos Illustrados paraJÚLIO DE SOUZA

ULTIMA NOVIDADEEM ALPERCATAS

Era superior pellica envernizadade cOr cereja, caprichosamente con-feccionada. e debruada. inanufactu-tada, exclusivamente para a CASAGUIOMAR:Pe 17 a 26 11*000De 27 a 32 13*000De 33 a 40 16*000

O n:e*nin modelo em fina vaquetachromarta marrun, ou preta, artigo damuita durabilidade, creatjio nossa:De 17 a 26 7*000De 27 a 32 8*000De 33 a 40 10*000Pelo correio mais 1$500 por par.

Interior, a qtc-m os solicitar. Fedidos á

VERMIOL RIOSSALVADOR DAS CREAXÇAS

E' o único Vcrtnifugo-Puraativo de composiçãoexclusivamente vegetal,que reúne as grandes van-tagens de ser positiva-mente infallivel e comple-tamente inoffrnsivo. P«Sde-se, com toda confiança,adminiitral-o ás creanças,sem receio de, incidentesnocivos k saúde. Suaefficacia e inofiensivida-de estão comprovadas pormilhares de attestados deabalisados médicos e hu-manitarios pliarmao

A' venda em todas asmacias e drogar.as.

Depositários: Silva Gomes & C. Rua i* de Março, 151. Rio

\?

"a*"^^a*Na*V%a*%» >^a*VAa-^^^'t_*V^SW.^l'*^»<a^>V*v*Va^»aS*aya,

/ AS

Sentirão quanto o1SABONETEBE BEÜTE3

purifica os poros.E verão os magniíi-

cos resultados que dá para aforrno-sear a cutis.

E ao mesmo tempo multo duradolro • dsesquisito perüume

^•¦W^a^N^^J

L

S^aaV^j^a^^^^^a^vatí-a, f^^^^^^1^%*^**^SS^.^*S^**^*>^l*S***S****f***^<S<^*>S>* WVW^VIH^^^^a.Hi»-!^,

iliLUSTRÍíCaO BRaSIliEIRa "CIRANDE REVISTA MENSAL ILLUSTRADA, CCLLABORADA

PELOS MELHORES ESCRIPTORES E ARTISTASNACIONAES.

UL- -11 _¦[¦¦¦-. ' ' ~~~~-^*~*~~~~»~~"" " "*»'>wa~w,*aa.~w»~a~a<a~~a~,'-^a

CINEARTE-ALBUM é o maior suecesso do anno

Page 4: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

O TICO-TICO — 2 — 23—Fevereiro —1927

Remington Portátil0 sen uso _ tão simples

pe estó aoalcance de todos,

independente de instrncçõesespeciaes.

_E§_í-__________§S_Í_âE_D_l__r/_f

flTM ________-____9__________L^___f__V/__-'

Vendida pela"UNIGA ORGANISAÇÃQ

ESPECIALIZADANO RAMO EH TODO 0

BRASIL".

/4H^\Para informações mais detalhadas queira cortar o

coupon abaixo e remetter nos.

CASA PKATTOuvidor, 125 — Ca:xa Postal. 1025 — Kio

Nome Rua

Cidade Estado O T. T.Filiaes e agencias em todos os estados do Brasil

asOS PRIMEIROS

BONS MOMENTOS DA VIDA

T^JWmWÊÊÊ______L ** i Vv_ü ^H_K- ft^s ^_^B I li fl m^^ III ____-' iD I _____E_==5_r^^l

* i w'ir,_Bví^. s

MTWTO TEMPO QUE ELLE ESTA-W_Sr.PJ_!D0D_CMKIK5ÀB

Kfarinha[adea^estl.!- te*

_l comuta m rniwcicn t vmeu_> *FARINHA LÁCTEA NESTLÉ

miê tWM fc-VA*. «JU A àimiKTKÍC MHW-TN.. tf COHTDMUm AUUUÜt I «A_T. nfMU-St UMCAMOTI UM KM¦HO HMH MAIS ICOMOMC- M QUE OUUUB OUTW f»

Mil* CMl!j*M-U AlCOMPANHIA NCSU.I'

c__i_) ( ^S*--/A\Ttv^ újvfu\uir *v c~ ^^»^%I!!Iks_9__P^-_________í

Perfumaria Al y r t a

Paulo Stern & Cia. — RUA RIBEIRO ÔUIMARAES, 15 — RIOM _¦«-> WrvtMU. —OfAAA I __MO»T_LA_. M__rX---h* ^____________________________-----------_-_^^^^^^^^^^___^q«^^^_____^____^^^_ ^_

o mais artistico semanário do paiz. Literatura

finas charges pelos melhores aitistas do lápis.

Preço da assignatura: 12 mezes (52 números) 484—6 mezes (26 números) 25$— Numero avulso 1$Redacção e Administração: RUA DO OUVIDOR, i 6._ — RIO

Para iodos... !.«

Page 5: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

___0 TJCO -TICO

Sede: Ocvidob, 164CrFjciNAs: Visconde dx Itauma, 419

Kedactor-chefe. Carlos M.nhãesDirector-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva'

ANNO XXII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 1927 NUM. 1.116

iOçooi^Sm^U\y^\ hlmt-^m?'

-rs. *\'OÜO

CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

Meus netinhos:

Amanhã é dia feriado no calendáriocivico do nosso querido Brasil. Os estabeleci-mentos públicos hastearão o pavilhão nacio-nal, os collegios suspenderão as aulas, o com-mercio cerrará as portas commemorando adata de 24 de Fevereiro de 1891, quando re-digida e organisada por umgrupo de cidadãos illustres,foi posta em execução a con-stituição política republicanapela qual o povo, desde a mu-dança de governo operada em1889, se vem dirigindo. A'scommemorações cívicas cl eamanhã todos vocês, meu?netinhos, devem se associar.

São para vocês prin-cipalmente, que taes com-memorações foram institui-das. Ellas devem despertarnas creanças o culto civico tãonecessário á Pátria, tão útilnos cidadãos que alimentam e desejam cum-prir o sagrado dever de elevar, cada vez mais,o pa*iz que lhes serve de berço.

Vovô se dispensa de dizer a vocês o queé a Constituição política de um paiz. Todosdevem saber que é o conjuncto de leis básicasadoptadas para a vida dos indivíduos que

formam um povo, uma nação. Essas leis meusnetinhos, quasi todas cheias de um liberalismosadio, resguardam os cidadãos dos excessos dopoder e protegem o poder dos desregramentosdos máos cidadãos.

Ellas instituem, assim, uma mutua pro-teeção aos dirigentes e dirigidos e merecem orespeito sagrado destes e daquelles. Nos tem-

pos modernos, meus neti-nhos, quando as idéas anar-chicas tomam vulto noseio das sociedades mal di-rígidas, o culto pela Constitui-ção deve ser tanto mais sinceroquanto maior.

Um povo que ccnc-idera oconjunto de leis sob as quaesvive como um evangelho inata-cavei, só pôde viver feliz e ca-minhar para as finalidadesrisonhas do progresso e da ri-.queza. Yôvô, que não aspiraoutra cousa senão a felicidadede vocês, pois com ella virá o

bem estar e a riqueza do bemdito torrão natal,có pôde aconselhar aos meninos de hoje o res-peito ás leis, o culto ás commemorações civi-cas, o amor ao estudo, .a dedicação ao trabalho— factores que decididamente conduzem áprosperidade e á ventura.

VôVô

{ -^J*T^\\

LmEm '/

^s>

m J7~T\ ^\

Page 6: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

O TICO-TICO — 4 — 23 — Fevereiro — 1927

oJEo-Üco "TJluncbn^y£©.

NASCIMENTOS

* Paulo Emygdio é o nome do robusto menino queveiu encantar o lar do Sr. Arthur Vieira de Castro e delua espora D. Jardelina Gomes de Castro.

• Está em festas o lar do Sr. Miguel Ventura ele sua esposa D. Consuelo Mendez Ventura pelo iiascimentode sua linda filhinha Carmen.

ANNIVERSARIO

*• Passou a 10 do corrente o anniversario natalicioda menina Ilka Paim da Câmara, nossagraciosa leitora.

* * Faz annos hoie o estudiosojoven Arv Barbosa, nosso assignanteresidente em Campos.

¦* * Viu passar ante-hontem a suadata natalicia a interes-a-.ite Amélia,filhinha do Dr. Atnelio Filgueiras.

** * Maria Lúcia, crcantadora íi-Ihinha do Sr. Castor Pinheiro, fezannos sabbado ukimo.

** ** Passou a 16 do corrente mez.. data natalicia do interessante Romu-

Io, filhinho do Dr. Oscar de Carvalho.

BAPTISADOS

• Baptisou-se no dia 20 de Janeiro, na matriz deSão Francisco Xavier do Engenho Velho, o interessanteI.éo. filhinho do Dr. Fernando M. Reis e de D. Guine-aA. Reis, sendo padrinhos o Sr. Raul Manso e a Sra. D. Gui.

a dos Reis Azevedo.

As _ ____.'NO JARDIM...

* * Querendo organisar um bouquet. escolhi as se-guintes meninas de Nova Iguassú: Cybele Cordeiro, por seruma angélica: Sildorema Mattos, por ser uma rosa: Dja-nira Chaves, por ser uma açucena: Dilcéa Torres, por serum jacintho: Leda Torres, por ser um lyrio: Eüta Pastor,por ser um myosotis; Riná Mello, por ser uma violeta;America Mc!'o, por ser um rezedá; I<u;h Barbosa, por seruma camelia; Herminia Coelho, por ser uma margarida, eeu, por ser um cravo de defunto

E M LEILÃO

ü_~0 :

¦IN A BERLINDA

** Berlinda das seguintes meninas e meniflbairro de São Christovão: Olga, por ser risonha: Maria,por ser querida; Nadir, por usar vestido curto: Armina,por saber dansar; Ezequiel, por ser querido; Yo'anda, porser sincera; Elza. por ter olhos pretos: Orlando A., por seramável: Carlitos, por ser elegante: Alfredo, por ser brin-calhão: Carmen, por ser linda: Cincinato. por ser alegre;Djanira, por ser morena: Edith, por ter cabellos crespos.

* Berlinda de meninos e meninas de diversos bair-ros: Jacy, por ser boazinha; Walter. por ser estudioso;Devanaghi. por saber bordar: Álvaro Silva. aves-so; Laurinha Silva, por «.r bonita: Paulo,por ser iria Silva, por ser loura:Darly Corrêa, por ser engraçadinho;Luey, por ser pianista: Alceu, porser bom amiguinho: Lourdes, por »crgraciosa: José, por s.cr bomzinho;Yvette, por ser falante: Joel, por

r de cinema; Zézé, porser mimosa: Geraldo, porter olhos pretos: Jucyra,por ser sympathica: Luiz,por falar allemão; Jacyra.por ser morena: Caip-r ser dansarino; Maria-zinha. por ser alegre: Dio-ny. p<"T íer bonitinho;Maria Rosa, por ser chie;Mario, por ter distineto.

¦*¦ * Estão em lei'ão os rapazese senhoritas seguintes da Villa Brasil:Quanto dão pe'a discreção da Ipela e'egancia da Ouvia? pelos en-cantos da Luiza? pela altura da Diva?pc'o ar circumspecto do Francisco? pelear.darzir.ho da Mejita? pe'a voz do Bo-róró? pela gordura da Nhazinha? pelaamabilidade do Agnaido? pelo espiritoda Iracema? pe'a constância da Ecita ?pelo pince-nez do Oswaldo? pelo lindomoreno da Eacü? pela e'cga:ic:a da Elvira? pela sinceridadeda Lourdes? pela attenção do Alberico? pela magreza daTacüda? pela sensatez da Luizinha? e finalmente, quanto dãopelo meu espirito observador?

Leilão das seguintes senhoritas de Valença:Quanto dão pela vaidade de Helena Abramo? pela sympathiade Maria Lima? pe'a gordura *de Gloria Franck? pela pin-tura de Jandyra Soares? pela e'egancia de Olga Jannuzzi?pclos cabellos de Dalila Pereira? pe'a altura de MariaAlmeida? pcVs modos de Lucina Leal? pelos o'hos de Car-men Jannuzzi? pelos braços de Graziella Fernandes? pelabelleza de Marina Lima? por fim, quanto dão pela minhafranqueza? — II. A. C.

N O C I N E M A

_______

B__ —^ "^ ^A\mwÊ s-bh?Wfc> dfc—¦—i ,¦ ¦—_—_^^_^—^—a ¦ i i ama» m

? ? Para fazer um íilm intitulado Terror das fron-teiras, escolhi as seguintes artistas que conheço em Con«e-lheiro Zaccharias; Filhinha, a eVgante Mae Murray; Pe-reira, o apreciado Ramon Ncvarro; Júlio, o invencível TomMix: Iracema, a endiabrada Viola Dana: Mariazinha, aesbelta Constance Talmadge: Álvaro, o sympathico AntônioMoreno; Conceição, a querida Bebe Daniels; Manduca, o

admirado Rod La Rocque; Rosinha, arisonha Laura La Plante; Nair, a in-teresante Pola Negri; Aurora, a fasci-nadora Nita Naldi; Agenor, o levadoHoot Gibson, e eu. por ser o mysterioso.

? ? Querendo organisarum fi'm, e colhi as melho-res artistas do 4* anno daE. Benedicto Ottoni: Clara,i Viola Dana: M. Eliza, aNita Naldi; Adelcio, o A.

Moreno; Ambrosina, a P.Xegri; Custodia, a AüceJoyce: Danilo, o B. Jo-nes: S-hria, a A. Ru-bens; Celso, o R. Den-ny: Ismenia a M. Pick-íord; Célia, a M. Muray.

Page 7: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

Í3 — Fevereiro —1927 — 5 — 0 TICO-TI CO

ü M BOM CONSELHOMacaco Simão era um símio ve-

lho, tinha muitos filhos e muitos ne-

tos. Entre os netos um havia que

prendia a attenção de Simão, era o

neto querido, era seu Rabolongo, no-

me adquirido por ter o mesmo cauda

de dimensão grande e fora do com-

muni. Esse macaquinho era guiado

eu educado pelo velho macacão, seuavô. Simão ia colher os cocos e de-

pois quebrava-os para mostrar a Ra-

bolongo como se comia o miolo.Também metüa-lhe o cacete quandoRabolongo andava fora da regra. En-tretanto Simão sempre recommendavaao neto: — Não furtes! Não te dei-xes seduzir pelo cheiro das bananas,

para que não te aconteça o que acon-teceu commigo!

Uma vez, eu ainda era muito novo,sahi a passeio contra a vontade demeus pães, embrenhei-me pela matta.Andei horas a fio, sempre cauteloso,com receio das feras, do Jaguar prin-cipalmente. Qualquer rumor espanta-va-me. Via cm cada sombra um ini-

tnigo, mas, sempre avançando. Quan-do menos esperava deparei com umabananeira, cia qual pendia um lindocacho de saborosas bananas.

Não pude resistir e fui a ellas.Comi a primeira e "quando ia paraservir-me da segunda, um rugido comose viesse das entranhas da terra sa-cudio-me todo o corpo. Voei daqtiellesitip, movido pelo instineto de con-servação. Corri até a casa de meus

pais, pois, atraz da bananeira estavaum Jaguar dormindo, mas que açor-dou com o barulho que eu fiz. Atéhoje tremem-me as pernas quando

desse dia me lembro. Por isso, digo-te mais uma vez, meu neto, não tedeixes seduzir pelas bananas, que é aperdição dos macacos.

Page 8: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

D TICO-TICO — 6 — 23 — Fevereiro — 1927

myj~y' ¦zfy _?

COIUa_*PO!WEM€Í___S>OD_

jyLUIZA (Minas) — Sua letra é ainda muito incer-

ta, e, afinal, só revela infantilidade physica e moral. Já6e nota, porém, uma grande perspicácia e bastante dis-simulação — o que dá a entender que será uma creaturadifficil de ser enganada por que enganará os outros, acada passo. Também se pode prophetisar que na sua na-tureza imperará o materialismo, e que a sua vontadeíempre hábil, realizará tudo quanto desejar dentro dopossivel, bem entendido. O seu coração estará mais vc-zes inclinado á maldade; mas saberá dissimular esse gra-ve defeito e até passar por muito bondosa.

— O horóscopo de 25 de Fevereiro prevê que a mu-lher terá prosperidade physica e moral, grangeando nasociedade em que viver as mais francas sympathias. Terádesgostos na mocidade por se sentir contrariada eiii suasaffeições. Mas por fim triumphará, casando-se com o es-colhido do seu coração.

LUSOriIILO (Muriahé) — D. Manoel II contaa idade de 38 annos, pois nasceu cm 15 de Novembrode 1889 (data da proclamação da RepublicaBrasileira). O attentado que victimou seu paee seu irmão deu-se a 1 de Fevereiro de 1908.

Sobre o mais que pergunta só lhe pode-mos responder: O povo portuguez é ou deveser o urtico juiz competente para decidir so-bre os seus destinos...

BLUE YATCH (?) — 1». O dia 30 deSetembro de 1905 foi um sabbado. 2a. A mu-lher nascida nesse dia será de genio 'alegre emui variável. Será honrada, modesta e amigade trabalhar. Sahirá da terra em que nasceue regressará em breve. Será curiosa, eleganteno seu trajar, amiga de fazer a sua vontade,namoradeira e pouco estudiosa. Depois de ai-gumas difficuldades em seus amores, casarácom um homem digno de si.

RAYMUNDO PAPANÇA (Bello Ho-rizontte) — Sua pergunta responde-se fácil-mente, uma vez que é um amiguinho familia-rizado em assumptos astronômicos — segundo affirmaOuça, pois: O peso na Lua c dos menos intensos que se.

em.Representando por 1:000 a força que faz adherir os

superficie do nosso globo, na super ficie lunar.erá representada por 164, o que quer dizer que qualquer

to pesaria ali 6 vezes menos, ou, por outras pala-que seria attrahido com uma força 6 vezes inferior

áqnella com que é attrahido pela Terra. Exemplifique-maia claramente: Uma pedra dc 1 Mútogramma le-para a Lua pesaria lá apenas 164 gramnias. Pelo

que asseveram os sábios, accresccntando que,1 um habitante da Terra bastaria um pe;.queno impulso para saltar a alturas pro-digiosas ou correr o

no mundo da Lua...YI< )LA DANA .-.:1o) —

carta agora examinada, sua natureza é ai-tiva, caprichosa, bizarra c n.a injuneções, mostram". en.constante opposição a ell. i de con-'

6

n:ei;.

indomável. Sua vontade não tem grande iniciativa mas éforte e persistente. Não cultiva o idealismo: apraz-Ihemais a feição pratica da vida. Também não é bondosade coração: preferc-o sempre empenhado nas lutas com-mandadas por Cupido...

— Quanto ao* horóscopo de 25 de Dezembro, eil-o:A mulher não terá boa Índole. Será muito inclinada abailes e theatros. Gostará de ler e fazer versos. Correrao risco dc resvalar do caminho recto, da vida. Casará bemc não terá prole, pelo menos numerosa. Seus caprichos evaidades custar-lhe-ão desgostos para o futuro. Melho-rara muito com a idade, chegando a ficar melancolina echeia de mysticismo.

FRANCISCANO (Icarahy) — De notável capaci-dade é o seu intcllccto. Faltar-lhe-á uma certa ponderaçãono espirito, mas substituída por milagrosa sagacidade queo faz prever automaticamente o melhor caminho a seguir.Ha predomínio dos instinetos materiaes, entretanto, seucoração é muito sensivel á desventura alheia.

RHIXOCERüNTE (S. João da Barra)— A época já passou, foi a primeira quinzenade Janeiro. Mas não será novidade uma segun-da época salvadora... Portanto, fique saben-do que o exame vestibular para o Curso dePharmacia consta de prova escripta de Fran-cez (traducção), e prova oral de Physica eChimica e Historia Natural.

SYLVIO PELLICO (Minas) Livro déOiro era o registro no qual, em \rcneza, esta-vam escriptos em letras de oiro os nomes detodas as familias nobres. Foi destruido em1797, durante as guerras da Itália:

FLU (Rio) — A sua graphia denota umacreatura bastante intuitiva, muito embora caus-ticada pelos instinetos materiaes, que a desnor-team a cada passo. Sua vontade é notavelmcn-te ambiciosa e um tanto rude nos seus meiosde acção. Quasi sempre violenta, mas pro-curando oceultar essa violência numa discre-

ção prudente. Isso denuncia, por sua vez, muita perspi-cacia ou hypocrisia... Emprega a inverdade como re-curso freqüente. Cumpre porém, assignalar que não fazisso por maldade, visto «1110 são evidentissimos os signaesdc bondade cordial.

IRENE (Rio) — O homem nascido a 21 de Julho1 como a mulher, mas será briga-' itado «le espirito de contradição e de coutrariedade,

levado ]>or suas inclinações c caprichos a freqüentes eruinosas deraátl e motivo não juntará fortuna,nem terá subida collocação na sociedade. Terá poucosamigos, de quem, aliás, não haverá auxilio quando ne-

ir. Não será feliz no casamento,pelo menos nas primeiras nupeias.

ÍSTRO (Campos) — O que écorrecto é dizer-se: tenho concluído, e nãoconcluso; dois homens mortos, e não ma-

-; uma carta escripta, <• não eserr.í-o prujecto foi aeccito, c não acceita-,

mirará as theoricas c ngrammatica adeantada; mas o

.rvar sua independência de opiniões, em- melhor mestre é a leitura de livros de es-bora agüentando ma <!<. vaidosa e criptores clássicos. ^^

Page 9: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

23 —Fevereiro —1927 — 7 T ICO-TICQ

QUEBRA CABEÇASResolvemos organisar interessantes torneios com pre-

mio» valiosos, pelo que pedimos aos nossos amiguinhoslerem com toda attenção o regulamento seguinte:

O torneio constará de doze enigmas, que nos deverãoser enviados á proporção <_ue forem sendo decifrados.

Terminada a série será organisada a lista dos decifra-dores, contando-se um ponto por enigma decifrado exacta-mente. Será feito, então, o sorteio entre os que obtiveramdoze pontos, ou o maior numero, se nenhum attingir a doze.

O prazo será de 40 dias, contados da data da publicaçãodo 12* enigma.

Todos os enigmas trarão a assignatura do decifrador eendereço completo, tudo com muita clareza.

Os prêmios serão: o 1*, de objectos no valor de 100$000,a escolher em casas commerciaes por nós opportunamentedesignadas; o 2*, de 50$000, nas mesmas condições.

Toda a correspondência para — REDACÇÃO D'"0TICO-TICO", SECÇÃO DE QUEBRA CABEÇAS —RUA DO OUVIDOR, 164 — RIO DE JANEIRO.

Os-prêmios de assignaturas prevalecem até o enigma 55.

No sorteio do enigma n. 51 foram contemplados:PAULO R. ALVES, residente á rua Santa Luiza, 26 a

(Maracanã) Capital Federal, e ZULEIKA MORAES, Tesi-dente á Praça Dr. Rodrigues Alves, 12, Casa Branca, SãoPaulo, assignaturas d'0 Tico-Tico, por um anno e por seismezes, respectivamente.

Nome

Rua

Cidade Estado

^""__l __r ____.

W_ ;

ófa-trs-

7'i.-«i-'ri««» — N. 51 — Solução

Tico-Tico — N. 1 — 23-2-927

CHAVE

IIORIZONTAES

— Preposição4 — No aeroplano

— PresumoTI — Fructa12 — Artigo.

VERTI CÃES

1 — Virtude— Numero— Letra— Xa cozinha— No céo— Nota— Elemento

10 — Santo dc costas.

HYMKO ÜOS ESCOTEIROS

Do Brasil nós somos filhos.Não ^abemos o <jue é temor.Enfrentamos os perigos,Sempre em luta com ardor 1

Batalhemos destenE da Pátria a gratidão,Pelos nossos bons serviços,Será este o galardão!

/io distineto amigo Dr. Paulo Martins

Estribilho:

Escoteiros, escoteiros,Nosso caro pavilhão

dentro de nossa almaE do nosso coração!

Sempre avante, pois, marchemosPara a gloria conquistar;Sempre promptos estejamos

i sangue a derramar 1

Esta auri-verde BandeiraNós veremos tremular,A saudar, alviçareira,Nossa Pátria, nosso lar!

Mattos Gomes(Nova Iguassú)Xota — O hymno supra foi musica-

•rio pelo maestro Luige Maria Smido,da Casa Arthur Napoleão.

Page 10: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

O TICO-TICO 8 —

COELHINHO E SEUS ALEGRES

23 — Fevereiro —11)27

— Não podemos sahir hoje — disse — Isso não quer dizer nada. Totó — Estes cartuchos dc balas podiamTotó — faz uma manhã tão fria que respondeu oi servir de excellentes botinas!... E jáIremos gelar as nossas patinhas. nos habilitaremos a um lindo passeio! agora não sentiremos frio nas nossas

patinhas.

CLINICA MEDICA D" "O TICO-TICOi_NSUFFICIENCIA DAS GLANDU-

LAS SUPRA-RENAES

Quando apresenta um notável enfra»«r_ec-n.er.to a funeção das glândulas su-pra-renaes, apparecem vários symptomascaracterísticos, taes como a a_thenia, ahypot.nsão arterial, a linha branca deSergent, etc.

A insufficiencia svpra-renal que se ve-rifica em diversas enfermidales,' pode tercomo origem um mortas s m importan-cia, — angina passageira, pequena infec-ção intestinal, etc.

Laper e Opp-nheim constataram a in-•ufficiencia supra-renal, em soldados cu;aíadiga se tornara considerável, e outrosobservadores ciicontraram-n'a, durante ocurso do mal de Addison, associada aoiyndrome solar.

Como a iasuíficiencia si pra-renal sur-ge sempre, em caracter secundário, naevolução de certas infecçõ-s, tornando ex-tremamente sombrio o prognostico, dev?o medico procurar os signaes de s"m -Diante insuí ficiencia, quando enfrentarqualquer espece de infecção.

A fnncção insuificieníe das glândula»•upra-renaes também pode resultar deaffecções cardíacas e da nociva actuaçãode algumas intoxicações.

Una tratamento enérgico, iniciado op-portunamen.e, consegue dominar as |turbações supra-renaes, e esse tratamentoé feito pia opothcrapia que tem aj-pl ta-ção cm todos os casos.

Emprega-se a ídrenaüna ou o extractototal da. glândula, supra-renaes, sendo aadrenalina preferida para combater asperturbações -cardio-vascula.es e o extra-cto total indicado para as iem que predominam os phenomenos loxi-cos. •

Não é admissível injectar a adrenalinapor via endovenosa, visto como a suairrefragavel toxidez inevitavelmente iretaria a mor'.e do enfermo; assim a ad-múiistraçào da r.ferida substancia far-•e-á por ingestão ou por injecção 1>.dermica.

Escolhida a via gástrica, é necempregar diariam n:e um a cinco ngrammas de chlorhydrato de adrenalina,isto é, um a cinco oentimetro; culrcos da•oluçio a um por mil, em doses fraccio-nadas, — meio centímetro laj ader vezes, cm intervaUos igaè, í, du.an.eo período de 24 horas.

Em injecções hj-podermica., a «de adrenalina a um por n. <ida.

com a dosagem <ie meio centímetro eu-bico n dois centímetros cúbicos, diária-mente, podendo ser empregados, nas mes-mas proporções, o soro physiologico adre-nalinado.

O extracto total das grandtilas supra-rentes é .admlni .r.i.o por via gástrica oupor rr?io de ::: ypodermicas. Ado-ptad i o n.ethodo de ingestação, prescre-ve-se a dose de vinte a quarenta centi-gran_nis do extracto, — dose que seráempregada diariam 11;., em fracçõea dedez 01 de vinte ce:i'.igrannna5.

Si o methodo hypod.rmico !om a pri-mazla, injecía-se diar:a:nente dez centi-grammas do extracto total, podendo omedico levar o tratamento, feito porqualqier um dos methodos citado*, à du-ração de quinze dias, do um mez e atémesmo de seu semanas, conforme as exi-gencias do caso clinico entregue aos seuscuidados.

CONSULTAS DA SEMANA

CL P I I (Rio) — As creançasdevem usar, pela manhã e á noite, este

,cia dc sa->;a_ra.. 4 gottas;extracto fluido de guaiaco, 4 grs ; ex-tfacto fluido de carol-a, 4 B«.; tinturade cabeça de nci.ro, 5 gr?-: xarope degalsaparrüh-, 300 grs ; deve tambémusar, depois de cada principal,est0 il, 20 centigrs ;act<> to dc calei., 15 grs ; gly-cerina. 30 grs ; xarop- 're,odc ferro. 300 reança de 8 annostomar uma colher ('Ias de sobremesa)dos 2 ri 1 creança de 6 annostomará uma colher (das de chá) e acreança de 2 Jí _nnos. tomará uma co-lher (das de café). A pessoa adulta

ir o "Tr<M. D F. (Ntctlwroy) — Appare-

ai crises de enxaqueca, use"Tlicinol", — duas colherei das dc chi),

. intervatlo de duas horas, decorridoentre a administração de cada uma co-

use, pelamanhã o á noite, 2 c imprimido» ovari-

do Laboratorie. no meio das íeiçôci princi-

. de café) derxol", num pouco dágua ou dc vi-

.ante os 5 ou 6 dias que pre-.i época .. tome, pela

>s, uma cap.ula de "Apioi Jor.t etH>m<!V" Externamente empregue:laudano dc Sydenham, 5 grs ; ichtyol,30 cerina neutra, 300 grs , —unia collur (das de sopa), para um ir-

or che;o d'agua morna, em lavagens'diárias, pela manhã e á noite. Por ocea-

dos incommodos periódicos, suspen-a applicação de todos esses medica-

ir.entos.S, B. M. (Rio) — Pela manhã, ao

meio dia e á noite, use 3 cápsulas de'T.iagury!" Externamente empregue a"Injecção Marinho", cm lavagens, duasvezes por dia.

R. G. B. (S. Paulo) — Use, pelamanhã e á noite, 2 comprimidos orchi-ticos, do Laboratório Paulista de 1logia. Depois das duas principaes re-feições, tome 2 confeitos dc "lbogaineNyrdahl" A* noite, ao deitar-sc, tomeuma colher (das de chá) de "Sacerol",num pouco d'agua assúcarada. Faça,por semana, 3 injecções intra-muscula-rcs, com o "Strychnarsitol Robin".

A. B. (Itapctcninga) — Lave a bocea,pela manhã c á noite, empregando o"Elixir de Botot" e, cm seguida, es-fregue os dentes, com a pasta "Chio-rodont". Pela manhã, cm j jum, c, qua-renta minutos após as refeições, tomeuma colher das de café) do "CarvãoNaphtohdo Granulado Tissot".

U. D. V. (Juiz dc Fora) — Antesde cada refeição principal, t.mc uma co-

- (das de sopa) do Xarofie de Rhut.Friccicee 05 pontos doloridos, erm o Li-nimento Marinho.

... S. .'. (S. Carlos do Pinhal) —Antes de cada refeição principal, tomouma colher (das dc sopa) do 1'inlio d*

Jucá Composto. Eaça, por semana, 3 in-jecções intra-mu.'.u!arcs, com o Nuclear-

sitol Robin. Externamente empregue:t mura de iodo recentemente pr-;iaraia 2Cgrs., tannino 80 grs., glycerina neutra

300 grs., — uma colher (das dc sopa)n'um irrigador cheio d'agua morna, cmlavagens diárias, pela manhã e á noite.

/.. li. (Rio) — Pode iniciar a tran-imes lácteo pira o mixto,

dan na refeição de 2 horasda tarde, o mingau d. araruta. De medi-

. lista empregar tíomtol, — uma;>a) á noite, no momrr._o

dc recolher a creança ao leito./;'. Jf. /'. (Campinas) — Use, antei

de ca^a refeição principal, 2 comprii:.mancos "Zever". Faça, por sema-

ra, 3 injecções intra-rr.usculares, com asampolas dc Cacodylato de Ferro Glasscr.

DR DURVAL DE BRITO

Page 11: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

w. flí ^à í - J ^micui- >^i^HhNMOf

CHRISTIANO « ALBERTO MARTINS

DOS SANTOS.

U - - ^^,' ij /— h-hh^^ —*^ ^^¦•w ^^ /( N^s- ELYESER e GILDA.I j--***^

^^^ ^^*Z~ / íilhinhos do Dr.^•^ RUY, LUCY e HELY, ^^ Elyeser Magalhães,^^ f.lhinhos do Sr Augusto

^T Fa s Paulo^^í^^^ Mesquita. ^^^

\ **-_ Er/ '* gÉ À

BvJ| ^^ *^~ J

¦mSKhÉH WmmrrK mjÊê\

*^ ImI

i•J^^f . 1 i i j

CHRISTIANO e AL- Consutlo e Erciha IvetsConsuelo e Erciha IvetsHostyn, São Gabriel, Ric

Grande do Sul.

Page 12: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

OS MENINOS JAPONEZES

||SL J

Ha no Japão muitos dias de festa, especialmente

para as creanças, que apparecem então com os seus mais

formosos kimonos e faixas.

A Festa das Bonecas é para as pequenitas. Nella

exhibem-se antiquissimas bonecas e casas de bonecas, con-

servadas de geração em geração; as pequenitas recebem

então presentes de bo-necas e bonitos objec-

tos de grande utilidade.

Os rapazes celebram,

quando lhes chega *

vez, a Festa das Ban-

deiras, em que apjare-

cem imagens de solda-

dos, heroes e luctado-

res, assim como capa-

cetes, arcos e flechas.

Um simulacro de combate, jogo favorito dos pequenosnestas festas, traz á memória as luctas das tribus rivaes,nos tempos remotos do feudalismo em que os guerreirostentaram conquistar o amor de^sua dama nas lides e nos

torneios.O vôo do papagaio e a dansa do pião, constituem

importantes passatempos em que tomam parte tambem

pessoas crescidas.

Os jappnezes nunca se esquecem dos mortos. Todos

os estios se celebra em todo o paiz a Festa dos Defun-tos, com procissões, cortejos de leques

c bandeiras; os túmulos são illumina-

dos com lindas lanternas que espalhamluz de variadas cores. Em Nagasaki o

final da festa é muito interessante. De-

pois da meia noite deitam-se ás águas'. da bahia milhares de embarcações de

palha, carregadas de pequenas offeren-

I n)

das de fructas e dinheiro e das lanternas dos tu-mulos.

A' medida que as embarcações se vão incendiando,a alma que, segundo a crença, vae embarcada, volta denovo á Terra Desconhecida.

Os japonezes visitam muito ameude os templos e> ascapellas, adoram milha-res de deuses e fazemfreqüentes peregrina*ções a distantes san-tuarios. O peregrinoque se dirige ao Fuji-Yama distingue-se pelokimono branco e porum amplo chapéo de

palha que leva.Muitos viajantes

vão agora ao Japão, quando dão a volta ao mundo, pois

Yokohama é por assim dizer a estação central; e então

admiram as suas paisagens e flores, os seus templos, os

seus sepulcros e as suas festas onde revivem e palpitam

os interessantes tempos passados. Porém muito mais b>

teressante ainda é a vida e o trabalho de todos os dias,

tanto nas grandes cidades, como nos vastos campos.

As formosas e bem educadas creanças; as mocinhas

de tão encantadoras maneiras; os rápidos gerinchas (car'ros puxados por um homem) queavançam girando; as lojas cheias de

objectos fabricados pelos naturaes; a

grande quantidade de gente que se cru-

za nas ruas, asseada, dócil e cuidado-

sa: todo este conjuncto encanta e de-

leita, dando a impressão de fazer partedum admiravef quadro vivo.

Page 13: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

BURRO E Q I L I STA

• *!*'*• ' •*^a\. ^"^^*-o\Cv

v A \ x*i ^_ ^í BW

^V. _r

Explicação.- — Pregticra as tres peças cmpapel cartão e, uma vez seccas, recortem cui-dadosamente. Recortem tambem a ranhura mar-cada. Preguem o disco sobre papelão c collo-qQem-n'o sobre a parte marcada com um cir-culo ponteado. Ponham as patas deantciras doburro detraz da escada de modo que o ponto Bpasse pela ranhura. Ponham depois o ponto Ano bonet do macaco em cima do ponto B e pre-guem com um colchete de papel, ficando terrm*nado o brinqnedo. Para faxeí-o funccionar em-pufrem o macaco para cima e parecerá que oburro sobe a escada. Quando chegar em' cimapuxem o macaco para baixo e o burro fará ai-guns exercícios admiráveis. O modelo mostra obrinquedo terminado.

Page 14: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

£_.MM

^<^^^j^^it*jV«^'^»^^^^>^ CARMEN, MURILLO e CARLOS J^^5g5>-^

i l'^*lt^VÍ£*&£j!í£tm\ BâaWTC filhinho. do Dr Murillo F. Alrei. <f£^^m\ *_laa___^^S.JW- JI*/f7^*W*/J>Pfc.C^E_P^g fe Sio Joio Ntpomuceno, Minai : _Bhh ' I

~4a-iV. mm, JmÁ\ hvjjvj Wm *l\

' «^ofl [_H —^.-^^ __^^-Vãl ^^r

Roberto e Wil- j^= ||f—— **'«on, filhinho. do ... | -^^-^ DIAMANTINOSr. Nicolau Nas- '¦ -«^^fc I , |11 e

*er, S Paulo MARIO.

111'" i. 10* Eacola Mixta do í Di.iricto — Direciora DIdalina Pereira do. Santo. — Prolcora: D. Olfa Mello

Page 15: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

23 — Fevereiro —1927 — 13 — O TICO-TICO

MO&àfBl^^\

COMO COMEÇOU O ESCOTEI-RISMO

Baden Poxvell."Como eu comecei c escoteiris-

mo? Já llies digo, peço, porém, ofavor tle não contarem aos seus pro-fessores. Verdadeiramente eu o ini-ciei quando simples collegial. O cam-po de recreio de meu collegio ficavana esplanada de uma colina c era li-mitada por uma boa matta, onde eucostumava me internar para prepa-rar armadilhas para coelhos. Si con-seguia apanhar algum, o rjue não erasempre. peUava-O, cozinhava-o, co-mia-o e... vivia !

Fazendo isso aprendi a desusar si-lenciosamcnte, a conhecer o meu ca-tninho pelos accidenu-s naturaes. aobservar í e o mprehtnder asua s'gnificação, a sab.-r escolher ma-deira secea nos galha das ar-vores, a preparrr o terreno para cjogo, a íazçr mr fogo brando, compouca fumaça, de serte que não 'indicação aos professores que \ia\vigiar a matta; e quando algumiproximava-se do ponto onde eu meencontrava, eu tinha sempre prom-pto, para apagar o fogo, uma placa cieterra com grama que escondia per-

feitamente os vestígios, emquanto eudcsapparccia, n'alguma arvore bem

Ida e coberta de hera, aninhan-do-tne sem receio de ser visto.

Vocês, que aprenderam o grego,sabem que, nessa lingua o homemchama-se cv.ihropos, isto é o '"animal

que olha para cima-'. Depois de ai-gum treinamento como escoteiro, nosjogos de observação sem ser vistos,vocês devem ter observado que embo-ra um homem possa olhar para cima,raras vezes faz isso c si se c oli Oca-rem num galho ou sobre um muroalto, ou ficarem em pé, na frente denm tronco de arvore sem se mover,lia toda probabilidade de não seremvistos.

Como escoteiros nós nos habitua-mos a olhar para todos os ladoã: para-frente, para baixo, para cima e es-penalmente para traz. Queria contar-

lhes uma historia sobre isso mas não ofarei agora porque eu poderia per-der o fio da nossa conversa: dizerconm começou o escoteirismo, isto é otrabalho dos escoteiros.

> lhes dis-e, apanhei as nu-primeiras noções de seguir pis-

desusar sem ruido no matto, ob-servar indícios e comprehender a sua

iíicação quando eu estava aindano collegio.

Mais tarde, no Exercito, reconheciei valor de taes conhecimentos! Gra-

a elle consegui varias e interessan-roezas: uma vez, seguindo a pis-

ta, leiro deum excellente cavallo que se havia ex-traviado; meu esquadrão tornou-sefamoso nas manobras, desusando álicite para surprehender os pontosavançados inimigos; doutra vez conse-gui !as e indíciosum schema da batalha de Maiwand;

.- ainda de outra descobri um atalhoque foi de grande valor para noss3«

forças. Esses e outros pequenos masimportantes acontecimentos foram os1 assos que me levaram a ensinar aosmeus jovens soldados a arte do esco-teiro como uma preparação para oseu trabalho na guerra. Aos homensque se mostravam hábeis eu concedia

um distinetivo para ser usado nobraço. Era um flor de lys ou pontade seita, como as que se vêem nasagulhas (bússolas) ou nas cartas,para indicar o Norte.

Algum tempo depois o Ministro daGuerra approvou-o como distinetivode escoteiro treinado em todos os ra-mos do serviço.

Esse treinamento, cujo objectivoprincipal era ensinar-lhes a observaro inimigo, levava-os, naturalmente, aadquirir muitos outros conhecimen-tos c habilidades: saber encontrar oseu caminho em regiões desconhecidas,de dia ou de noite, guiando-se pelosol e pelas estrellas, atravessar rios anado, saber oceultar-se, ser capaz depreparar os seus próprios alimentos,ter coragem, sangue frio, domínio so-

bre si, habilidade, resistência e espiri-to de sacrifício para cumprir o seudifficil dever para com a Pátria.

Assim aprendendo o serviço de ve-detas, como vcem, esses jovens recru-tas ficaram homens de verdade e ex-cellentes soldados.

E, interessante, emquanto a maio-ria dos soldados recebia o tempo deserviço na caserna como um trabalhofastidioso pela disciplina e rotina, osscouts recebiam-no com alegria.

Finalmente fui convidado para vi-sitar um batalhão de meninos, emGkisgow, e percebi que embora o ef-fectivo do batalhão fosse já grande

l*>deria ser muito maior si o trabalhoque lhes era dado os interessassemais.

Page 16: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

O T lJV O - T I C O «- U — 23 —Fevereiro —1927

IS Ei O

Os desenhos que apresentam s sema-nalmente, devem ser coloridos a aqua-rella ou a lápis de côr, pelos nossos pre-zados amiguinhos.

Di i uis de coloridos e assignados de-verão ser enviados á redacçio d

Tico-Tico", afim de ser registrado Martins Carneiro, Maria da Gloria Font-nome do concurrente. Dolmo, Nair dc Oliveira, Judith Cunha,

Xa semana finda recebemos os se- Aldary Guimarães, Nair Eulalia Ferrei-guintes desenhos, feitos pelos nossos ra, Risoletta Freira Borges, Edgardamiguinhos: Thomaz Cahuc Lopes, Cid Loureiro Falcão, Francisco Cerqueira

c!e" da Costa, Henrique Richard, Lidovinio Lima, Dyonisio Spcra, Enaldo de Britto"O Pinto Moreira, Emnio Tullio, João Pávoa e Cclisa Diniz Corrêa.

Contei ao Sr. William Smith, seufundador e commandante como oscouting íôra bem acceito pelos jovenssoldados no exercito e como seria

| ivel uma adaptação que traria,certamente, grande vantagem para os

alumnos. Pediu-me que me en-carregasse dessa adaptação.

Assim eu devia transformar aquil-Io, que era uma arte de guerra parahomens, em um movimento de edu-

o e pacifismo, e para creanças.Uma mudança radical, não acham?

Desde o começo pareceu-me, po-. que o trabalho daria bom ri

tado. De facto, a organização nãoxe na si . forma nada que

se relacionasse com militarismo.Terminado o trabalho reuni, para

experiência, um grupo de vinteninos, de todas as classes sociaes cfui com elles para o campo. Haviafilhos de duques, de cozinheiro .

inerciantes, etc. Portaram-sesplendidamente nosso ai

, na ilha de I_Dorsetshire. [sso íoi em Setembrode 1907. Nesse acampamento jvrati-can de serviços de fron-teira: explorações, vedetas, seguimen-

outros conhecimeigeralmente sob a denominação de

.'..Janeiro de 1908 1 livro

outing for em fasciculosquinzenaes, e, antes de muitas partesterem apparecido, começaram a

s de escoteiros em diffe-remes pontos do paiz, muitas orga-nizadas pelos próprios rapazes. Kmpouco tempo encontrávamos não cen-

n, milhares de rapazes

acconuuettidos da febre do escoteiris-mo. A cousa tomou taes proporçõesque dois annos depois fizemos umaconcentração no Palácio de Crystal,onde tomaram parte II.000 escotei-ros, a maior reunião de rapazes já-mais feita em toda a Inglaterra.

E assim o movimento foi crescendocada vez maior e os rapazes foram se

tornando cada vez mais efficientes.Outros paizes seguiram o exemplo

e organisaram seus escoteiros nosmesmos princípios, com os mesmosideaes que os nossos e hoje não ha>aiz civilisado que não tenha os seus•scoteiros. Ha actualmente cerca dedois milhões delles espalhados por to-do o mundo.

Nâo constituem apenas uma socie-dade organisada, constituem, mais do

que isso, unia grande fraternidade,usando todos o mesmo uniforme,tendo todos a mesma finalidade que étransformarem-se, pelo treinamento

escoteiro em cidadãos felizes, Faveis, prestir ara a sua pátria,

fraternisándo entretanto com to-das as outr.

Assim todoS os companhei:reúnem á essa alegre fraternida-

dc sabem que, fazendo isso, vãonão somente entregar-se a um esp'en-dido divertimento, o prazer dos

imparoentos e da vida ao ar livre,com bons companheiros, mas também

com a -tia par.-ella paraauxiliar os outr. Deuse sua Pátria na grande causa da Paz

e da Bonda

(Trad. V. LOBO)

TORQUE XAO SENTIMOS DÔRALGUMA, QUANDO CORTA-

MOS AS UNHAS?

Sentimos uma dór quando queima-mos os dedos ou nos molestamos de

qualquer outra maneira, porque emquasi todas as partes do nosso

rpo cxi..tem numerosos nervosque transmittem ao cérebro a sensa-ção de dôr; por isso, quando um ei-rurgião trata de praticar num doenteuma operação dolorosa, vale-se dequalquer processo adequado para in-sensibilizar as extremidades dos ner-

que terminam no logar interes-[o da pelle. Ora, como nem o ca-

bello nem as unhas teem nervos, po-demos cortal-os sempre que nos ap-

.a, sem que sintamos dòr.

SÓ BOCA

QUADRINHAS

Sete dores tem no peitoA Virgem santa MariaEu guardo um milhão de doresNa minha lenta agonia

AS ARANHAS E A MUSICA

Como outros animats. as aranhas temirresistível aitrarção pela musica e ao ouvil-

a abandonam os esconderijos e centroídas teias como enlevadas.

Page 17: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

23 —Fevereiro —1927 15 — O TICO-TICO

G^=» J U D. I . T H »^D

Isaura e Judith eram duas irmãsmas differiam multo em gênios. Em-quanto Laura era de natureza bondosae amável, Judith tinha arrcbatamentosinjustificados e sobretudo exteríorizavaa sua irritabilidade para com os animaesde sua casa. Mimi, o gatinho, Totó, ocãosinho, e Xuxú, o gallo, assim comotodas as gallinhas do quintal eram asvictimas preferidas por Judith.

Judith molhava Mimi, açoutavaTotó, arrancava as pennas ao Xuxú eamarrava as pernas das gallinhas.

Laura reprehendi-a por isso, masella mesma, algumas vezes, não se livra-

va dos aborrecimentos e grosserias de Judith. Mas comoella era muito bondosa não dizia á mama o que se pas-sava entre ella e Judith.

Ora, uma noite Judith sonhou que se achava sozinhaíni uma floresta muito escura. Estava aterrorizada e por•uais que gritasse por papae e mamãe ninguém acudiri.

Começou a correr e correu tanto que cançotr. Afinaljá estava tão fatigada que não podia nem dar um p sso'uais. Neste momento apparéceu-lhe um velho muito feioque agarrou Judith c levou-a para uma gruta, onde ellemorava.

Chegando lá, accendeu uma fogueira e poz-se a amo-lar um facão para matar Judith. Esse velho era um fei-ticeiro e procedia assim com todas as crianças que encon-trava. A pobre Judith suava frio e gritava desesperada-mente

Quando o velho acabou de amolar o facão appare-ecu Mimi que começou a pular de um lado para outro ea miar alto. O velho zangou-se com o gato e dispoz-se aperseguií-o, empunhando o facão com o qual mataria ogato que vinha interromper o banquete que iria fazer comJudith.

Mr:^ o velho não tinha mais agilidade e tropeçou so-bre o facão eme lhe degollou o pescoço.

Judith ficou mais satisfeita quando viu o feiticeiroi mas não podia sahir da caverna porque estava

amarrada. Xisto, appareceu então o Totó que com os seusdentes cortou as cordas que amarravam a pobre menina

Judith, uma vez livre, correu para sahir da florestae, ao entrar na várzea, avistou, com alegria, a sua casaao longe.

Xuxú cantava, annunciando a madrugada e... Ju-dith acordou. Felizmente tudo fôra um pesadelo masJudith comprehendéu bem o sentido desse sonho que veiolhe mostrar que os animaes são nossos amigos e que nãoilevemos maltratal-õs.

PEDRO S. CAMPOS.

COMO APPARECEU 0 SAL

Meus bons amiguinhos: Satanaz, comotodos sabem, só gosta da maldade.

Vocês devem sempre repellir as idéas detravessuras más e acções feias, porque nessasoceasiões é elle quem os está tentando.

Pois o Demônio, certo dia, enfureceu-seao ver a belleza admirável espalhada por Deusna rica natureza-

Olhou o mar e invejoso, jogou-lhe montese montes de areia fina e branca.

Esta logo converteu-se em sal e a água,portanto, tornou-se salgada, intragável.

O malvado ria-se, satisfeito de sua obra,quando o Creador falou-lhe:

— Transformei a areia que lanças-te ao°ceano em sal, como desejavas. Mas porqueo mundo inteiro vae precisar delle. Quem faz0 mal é castigado- Só o justo tem recompen-sa.

E os peixes saltitavam, alegres, pela su-Perficie serena das águas, emquanto o Diaboconfessava que a Bondade vence a Malva-dez.

João Guimarães

A PRIMAVERA

Na Primavera tudo sorri.A XTattireza cmv.o que se en flora cie elegantes ata-

vios pois a vegetação torna-se mais linda, mais exuberante.

As flores aromatisam os jardins com um perfumesuave que enleva e repousa o espirito.

- passarinhos cantam festivamente por entre as fo-liras das arvores copadas.

O ar parece mais leve e nos aspiramos longamentea sua vitalidade que faz bem a saúde.

Na Primavera, parecem todos mais jovens e maisalegres.

i >S próprios velhinhos rejuvenescem.' ' céo é mais azul, mais tranquillo. .' »- nossos corações pulsam harmoniosamente é de-

sejamos ser melhores.!•'.' extraordinária a influencia de bondade que exer-

ce cm nossa mente a linda primavera!< > sol doira os montes e quando a tarde se despedecaso tem um encanto de mysterio que nos transpor-

ta b pensamento para logares longínquos onde tudo é1 elleza.

em-se dentro da imaginação accordes suavissi-e tem-se desejo de voar á Athenas de outr'ora, a ei-

de imniortal belleza e assistir os torneios floraes narada da Primavera.

%yz.!

^ fy^z- (^y, /y^^ ^yyy~^JLB ^*^rí ,/

Page 18: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

D TICO-TICO i- 16 - 23.— Fevereiro —1927

GRANDE CONCURSO. DE SÃO JOÃO40 vallnosos prêmios Entre os va,iosos e intcrcss:intcs *•¦SerãO d5§trflblUlJdOS eSll mios W serSo distribuídos no Grande

SOrteiO PUbliCO Concurso.de São João d'"0 Tico-Tico",

cujas bases e "mappa" appareceram no

numero de 26 de Janeiro, estão os dois

de que damos aqui reproducção, gentil-

mente offcrecidos pela Joalheria Dias,

Leonidas & Cia , e Casa Bertéa.

Eis a relação dos prêmios que serão

distribuidos cm sorteio:

'r^ ^^k

Rclogio-pulseira de ouro, oflerecido pelaJoalheria Dias, Leonidas & Cia, A rua

Republica do Peru, 123.

Uma das rhachinas photoRraphicas !Co«dak, ofícrt.iiias pela Cara Bertéa, á rua

7 de Setembro, 126.

1* Prêmio — UMA ESTRADA DE FERRO ELE-CTRICA — Adquirida pelo 0 TICO-TICO especial-mente para este grande certamen e constituída deuma grande machina, 4 wagons, motor electricopara movimental-a e uma longa linha de trilhos.

2° Prêmio — UM GRUPO DE VTME — Com-posto de cinco peças, sendo duas poltronas, umacadeira de balanço, um sofá e uma mesa de cen-tro. Offerece-o a Fabrica de Artigos de Vime, arua da Gloria, 96.

3« Prêmio — UM ABAT-JOUR DE NANCT —Lindo abat-jour de crystal de Nancy, do celebrefabricante Richard, offcrecido pela Joalheria Co-«enza, Largo da Carioca n. 6.

4° Prêmio — LM RELOGIO-PLLSEIRA — Deouro, com fita preta, para menino ou menina,offerecido pela Joalheria Dias, Leonidas & Cia., arua Republica do Peru n. 123.

5" Prêmio — LM CHRONOMETRO LEVIS —Folheado a ouro, garantido por dez annos e offere-cido pelo próprio fabricante.

6° Prêmio — LM GRANDE CARROLSSEL,COM MUSICA — Original e bello prêmio este, com

a de 20 bonecos, que gyram em torno do car-roussel. Este estupendo prêmio é offerta da CasaPinheiro, á rua da Alfândega, 117.

7* Prêmio — LM AUTOMÓVEL — Grandiosoe bello automóvel, typo moderno, cores vivas, ro-das blindadas, construcção impeccavel. Offereceeste prêmio

"O Tico-Tico", bem como os 21 se-guintes.

8* Prêmio — UM AUTOMÓVEL — Na3 mes-mas condições do prêmio anterior, sendo, entre-tanto, de cores differentes.

9° Prêmio — LM CARRO COM MACACO —Interessante carro, tendo ao alto um engraçadis-si mo macaco, com musica.

10° Prêmio — UMA ESTRADA DE FERRO —Com grande machina e wngons, typo francez; nãoé electrica mas, muito original e interessante.

U» Prêmio — LM JAZ/-BAND, COM CERCADE 12 PEÇAS.

12" e 13" Prêmios — DOIS VELOCÍPEDES.14° Prêmio — UM PALHAÇO SOBRE LM CAR-

RO, COM MLSICA.15° e 16» Prêmios — DIAS LINDAS E GRAN-

DES BONECAS.17o e 18° Prêmios — DIAS INTERESSANTES

BONECAS.19°, 20° e 21° Prêmios — TRES ORIGINAES

E GRANDES ORGAOS.22*, 23' e 2Í° Prêmios — TRES LINDOS E

GRANDES ORGAOS.25* Prêmio — UMA CLARINETE IIARMO-

MO.26° Prêmio —LM ESTOJO COM ESPINGAR-

DA E REVOLVER.27° c 28« Prêmios — DIAS MACIIINAS PIIO-

TOGRAPHICAS KODAK — Estas machinas photo-graphicas Kodacks, com dimensão de ü x 9 centi-metros, são dois optimos prêmios que a Casa Bcr-léa â rua 7 de Setembro, 128, offerece.

29», 30*, 31°. Prêmios — CINCO ASSI-GNATURAS ANNLAES I) "O TICO-TICO".

3Í\ 35°, 30°, 37\ 3S«\ 39* e 40» Prêmios —SETE ASSIGNATURAS SEMESTRAES D "O TI-CO-TICO".

'LEITURA PARA TODOS"ica contos e pequenas novellas fundadas na mais

perfeita moral.

Page 19: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

23 —Fevereiro —1927 — 17 O TICO-TICO

ÊLoisotCOXCURSO N. 3.095

íoluclonluta»! — urrando CardosoMartins, Maria Amalia Paiva, Fellciodos Santos, Ruth Villela, Antônio Gou-lart, AugTisto de Souza Barri iros, Lu.zde Assis Duque Estrada, Reyüaldo Cha-marara de Tereira, Eduardo Fausto deAbreu e Silva, Zcaald Azev>dr> Moreira,Fernando de Alvarenga Calharl. Mlner-va Damus, Armando Rodripucs AlvesFilho, Anyovaldo Ril :-iro Mal tez, Arnal-do Lopes da Silva. Durvallna Tinto Ce-lar, João José Ccrría FiatO. WilsonRibeiro, Manoel Furtado do. Paiva, IritaVilla Bel!*, Vera Coneeo Oroseo, Lydio

¦ ¦.? da Costa, Luiz Cid de Carva-lho, Iracema Guimarães, Durval de A-varenrrn. i.irdo Siiva. Mariada Cunha Britto Bastos, Manoel BunoPereira, Francisco Nunes, Yolanda Ba»rone, Georglres Colombo, Lydia Panse-ra, Luiz Tallbcrti, Carmem Larros, Luizde .' Prado, José Moraes, Alcerde Santos, Jorge Villar, Fran-cisco !;•.'.> Ketto, Carlos Guines F. Cer»Queira, Affonso Il.inise, Eo! r> Arruda Mi-lano, Martha F-rrelra .Costa, WaldemarBrasiUe, Joel Eolto Nogueira, IracemaDias, Nelly Dias, Alvarr) de Oliveira So-brlnho. Arl.-teu Valente, Muriilo do CarmoBarboza, Brasil Gambaré, Amadeu Gam-baré Pilho, Euju •'. : llo-rió BaLucy da Costa, Vianna, Carlos Camnel.o.Antônio Agglo, Amaury José August'16antos, Yolanda V. Domincucs, Lucla •

Mjoneurt&i_.râ_u__—¦ÉlP ^—¦--¦mmmU^^"*

Maria da Penha Juliano, Orlando SouzaPaz, Ilka Lucas de Azevedo, MarietteNogueira da Silva, Mildegard Berthold,Ulysses Doweríin, Antônio Aggio, JorgeOlivela Laranj«'ra, José Guimarães, Dai-•y Silveira, Hildemar Mattos Freire deCarvalho, RlchardO Starole, Walter Mila-gres, Maria Coelho, Moacyr Brandão Lo-

Lidovinio linto Moreira, Maria Ni-colina de Lima, Jayme Gonçalves Ma-

-—- r^^e.—"^

Solução exacta

theus, Gracono De Roechl, Dulphe JoséP. Cruz, João Gondim, Danilo de FreitasLins, Leüa de Freita3 Lins, Ary MarttntAmaral, Carlos Werneck G. Lisboa, Ma-r.oel Santos Moreira, Armando Terelra,Lu li Augusto Bohgahrem, Amynthas Ma-chado, Heber Moutinho, João Costa. AH-nor Menezes, Nylza Vieira Ferreira deMello, Derly Kokot, José Aracaty Tava-res, Alfredo Barbalho Filho, José Leo-nnrd de Noronha, Eriberto Magalhães,Moacyr Brandão Lopes, Theophilo da

1 Amorim, Ida Gibello Gattl, JoséComes, Homero Nogueira, Dirce Cunha,Urlico Novaes Filho, José Rebello Valle,Wilson Sasser, Roberto Nasaer, Maria de

des Guedes de Souza, Pedro MozartXavier, Rubens Wandonl, Herminio Cor-razzi, Carios Gomes Velloso, Jorge Car-

o Silva, Alberto Vieira Gonçalves,Augusto Martins Rios, Gabino B. Cintra,

rto Grinalde, Albertino ChalSo, An-tonio Rangel Bandeira, Rosário Mar'no,Osório Lobato, Cesario de Castro, Genny8. Serrano, Hugo Barroso Mangueira,Yolanda M. Coelho, Olympio Ribeiro FI-

José retrpnillo Santa Cruz, Cario»;e!"o, Francisco da Silva, M. Layette

de Alcântara, Sylvio Sâ, Alberto CarnelrjLeão, Zuleika Meirelles Dantas, Alvacyrde Andrade Veiga, Joaquim Mourao Ju-rior, Evandro Moura de Araújo, AnnitaAml.ra, Edfrard Loureiro Falcão. Adol-pho Fonseca, José Maria Gomes, Almirde Castro Neves, Edson Vinagre de An-drade, Edgard Pinto de Cairmos, Alo}'Sio

PARA "CRIANÇAS"

Vermes-D1ARRHEAS-

SYPHILISFERIDAS

COQUELUCHE-TOSSES

DISTÚRBIOSDA ALIMENTAÇÃO

VÔMITOSDVSPEPS1AS

FRAQUEZAANEMIAS

RACHITÍSMO(NO CRESCIMENTO)

FARINHAS(14 VARIEDADES)

¦__ C _

LACTOVERMILCAZEON

ALIMENTO-MEDICAMENTO

LACTARGYIDESDE O NASCIMENTO

HUSTENILGOTTAS

AMINA-ZIN

PEPSILTRl-DIGESTIVO

TÔNICO INFANTILSABOR DE ASSUCAR

LEBERTRAN "A"

CREME INFANTIL

E_ LABORATÓRIONUTROTHERAP1CO

Dr. Raul leite a Cia.Rua Gane. Dtes. 73-Rio Má

GRÁTIS linda naoceeis a rc-"

vista cinemato-XE-

ARTE, inscrevei o nome c o endereço, bem lefSocicdü dyma

.HO — Rua 164 — Pio d,mandado, grntis, uni excrii]

COÜTO N " C 1 X E A R T E

{Xomc) ;I

:>

(Rua) }

(Cidade) I

(Estado) I

Page 20: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

O TICO-TICO <- 18 •- 23 — Fevereiro —1927

. URAMENT. VEG-TAliOS.O DELICIOSO

HMMH_____-B____I

ASTHMABRONCHITES

COQUELUCHE-TOSSE- ROUQUIDÃO

KRAEMinAFOS_u_> oo («Of. Or P.D-0_» CUNKA

Oi leitores que qulzerem receber mata-borrões, retratos ia artista de Cinema,etc., mamlem o endereço e nome. bem cia-tos, á Pedro !¦'. Kraener. R. General Po-lydoro, 1G. — Riu.

-<<_ii,>ii,>ft'Si<,,_-i_-_i'N^>vNr'V.^

Lobo da.»- M-r.••'>¦;. Aryl dos Sant03, NinaB. Costa, Zair Noeuelra Vaz, AlcloneNerya da Silva líamos, Alice Millet RI-btiro, Maria Baitilia Mendes de Almeida,Ennio Barcellos de Carvalho, UbaldoGaudcncio Alves, Jacy So-f, Decio lf.Ooutinho. Guilherme de Pouza Ávila,Yedda Rmiliss Athayde Pinto, MariaAmélia de Andrade Pina Massuriol, Af-fonso Santos, Nicanor Medeiros das San-tos, Claudomlro Aug-usto Coelho, Ruge-nio Y&ra Macedo Silva, Laerrio Teixeira.Isaura Alves Rosa, Luiz de Novaes, He-cio Affonso de Carvalho, João PauloLessa

'.Valdeck, "Walrnyr Ferreira deFreitas, Lygia da Rocha Vianna, ThomazCalme Llopls, Humberto Celano, ,CinnaMotta de Almeida, Mario da Silveira Bra-ga, Antônio d*Angelo. Joio Baptista Soa-re_, Antônio Lopes de Carvalho, Nabu-codonzar M., Álvaro Ventura, DavldKauífmann, Ivette Toller, Nylce Burla-vnaqul Stallone, Luiz Líbano, ItamarpCimenes, Manoel Sylvestro Gomes daCosta, Euclydes Moraes. Virgílio Bernar-do r_as, Mauricl. Pari . Krnes-to Cataldl Machado, Lygia liamos Mel-

*/Sí'*_i'>V,S^N-lNrf,S*,,-f'V%i<>»'1'_i|\_»-i,%»^^

flLULAS

(PII.ri.AS I'K PAPAIN.V i: PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso nas moles-tias do estom-go, fígado ou intestinos.E-taa pílulas além d« tônicas, __o lndi-radas nas dytpepsias, dores de cabeça,moléstias do fígado e prisio de ventre.___) um poderoso digestivo e ngularisa-dor das fuiiieijes gastro-lntestinaes.

A' venda em todas as pharmacias. De-positarios: J. M . Cardoao & Cia. Ruadoa Andradas, 72. Vidro. 21200, pata irelo. IIOOO. — Rio d* Janeiro.

lo, Gulmara Amaral Baptista, NewtonTeixeira dc Vaacoi_:e]P>s, Maria Magda-lena de Oliveira. Maria das D0re3 deOliveira, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Newton Lins, Milton Dtirao, IvoPestana de Aguiar, José d» Bílva Man-fiualde, Homero Souza, Arlindo de Sou-za, Joanna Leonardl, Henrique RJnd, Ar-thur Martins. Maria da Gloria 3. Viarde,l.ulz Augusto de Vasconoello», P.enéeVieira de Souza, Moacyr Alves Medeiros,Vicente Tacavino, Cláudio Tavareí Bar-loza, Octavio Lacerda llherlng», Heüo deAlmelra Bram, Marlnuzzi de Souza, Ed-j_ard Henrique Tallemberg, Manoel Fer-reira Jorge, L.onllho Sopa Veiga, MarioJiurges, Walter Teixeira Chaves, Aliciar-do Roças,, Manoel Rodrigues CavalcantiI ,lho, Henrique Scholz, Yara MenezesGondlm, Benedicto Alves, Annita Pereirado Souza, Iria. Racy, Bernardlnó Si:Mary Delro Cardoao, Lydia Ferreira Al-.__, Waldemar B. Araujo, Aid» Olynvpla

»¦ rra Franco, Burldan Dias, Antonio VI-i ira Gomes. Maria da Penha, Hermes Pi-res Leio, João Baptista de Menezes. Utyl-irgeberto de Carvalho, Aluizlo Mendes,Kurico Ferreira Soares, Joai Ribeiro,Yvonne Leite Moraes. Clelia Leite Mo-raes, Zazâ Martins, Pedro Matheus, Mar-cio Burlamaqul Moura, F.urldes do Imo Wermo. nger, Fual Pichara Abijoade,lvonnette Ferreira, Carmelio Cimin.,Júlio Arantes Sanderson de Queiroz, Do-mlngos Athayde, Octavio Martins, Nel3onCelestino do Rosário, José Luciano daNobreg»a, Olinda de Britto, ArlindoBrock, Altamir Fraga, Nair Ferreira da611 va, Eueario Silveira Leal, Antonio Pi-res de Menezes, Olga Rezende, Gilda da

SALÃO NÔNÔCABEI.I.KIREIRO K BARBEIROEspecialidade em cortes de cabellos

para creanças e senhoras.Tei., Norte, 4.7JI

Rua NERY PINHEIRO, 11» — Bstaclo.Filial do Salão Jopper , 4 R. Gonç.

Dias. 83.

Silra Pinto de Oliveira, Inah Corrí-a deAthayde, Mario F. Montenegro, Aure-nio Pereira Carneiro, Augusto Pires Ju-nlor, Dery A. Pinto, Francisco Antu-nes de Oliveira Filho, Cidinha AndradeVianna, Luclen Bellot, Nair de Oliveira.Judith Cunha, Bento 1'arura de Kan-

Fult. n VItei Macedo, Vinreslau1'u.s Malan, Rubem Tardlm Cretton,p.aydée Costa de Meira Gism&o, ÁureaLomos, Leonor Dranger, Osmar DaniloPraga, Milton Coura. Daniel Simões deAlmeida, Aliiír da Bllva Prado, HelenaL. Cava e.Mitl, Nelita Lopes Pereira.Sylvia Lyra da Silva, Cclslo O. Castro,Izabel Mestres, Cecy Pereira, _______!•nho Gomes, Cyro Folgoal, Rlsjleta

re Borges, Eunlcio Nogueira, MariaIsaura 1'erelra de Queiroz, WaldemarValLad.o, Alberloo Celeste de Freitas.

¦er A. Bau-pp, José Cardo-j Lou-relro, MÔ-Cyr Brandão Lopes, AntônioPaulo das Neves, Odllla Nemltz. Alber-to Augusto de Araujo Jorge, Dalton

i-elro, Armando Paiva. Alfredo .'Varias, Odilon Arantes, Isach Cook,

A!.,- r Turres da Silva, Geraldo José deA. Lemos, Manoel Alves Neto, HtuthNogueira Muni-, Branca Aguiar de I.I-

iMmar i.ii:,.i. Adbemar dc Almi ,Moreira, Arnaldo Romílm, Clovis deBritto Feio. Oscar Uareoi i deAlmeida Mel I Padlm, MariaIzabel de Souza, HenriqueVlard, Nilda Simões Leite, Augusto do

!m_nt > Siqueira, José MarquesMala. Jos6 Fernandes, Elias Nasser.

Optima opportunidade

para educar o seu filhoTransfere-se o 2* prêmio do Con-

curso de Natal d'0 Tico-Tico, cujosorteio coube á menina Clelia LeiteMoraes, residente em Mococa, Estadode São Paulo, constante de uma ma-tricula por quatro annos no ColiegioSanto Antonio, de Limeira, no mesmo.Estado, sob a direcção do Dr. Antoniode Oueiroz, tendo o prêmio o valormaterial de sete contos de réis, fazendose o abatimento de 50 %.

Cartas nesta redacção até o dia 15 deMarço de 1927.

José Henrique Cal, Domlclo Falcãoira e Sliva, Margaret Cox, Nilo de

Almeida Fonseca, Lino Eugênio daCunha Brandão, Joio Arnaldo Plneroli,Manoel de Cerqueira Lima, Maria José.Armando H. R. Samlco, Alexandre

Ira, Antonia de Andrade, Waldyrrinho Alves do Valle • Américo dosSantos. •

O resultado do concurso foi o seguinte

I* Prêmio:

JOÃO ARNALDO PINAROLI; t annos dc edade e residente í rua

Santo Amaro n. 22, em S. Paulo.

2* Prem»:

LINO EUGÊNIO DA CUNHABRANDÃO

dc li annos dc edade e rc-idente _ rua

COCE IRAS _: TUMO:>.E3Bahia. IS de

Agosto de H1T— limos. Srs.Viuva Silveira* Filho — Risde Janeiro —

' Amigos • Srs. Venho por

j melo desta|j agradecer-tos a' ;ur« que o

i v o s s o uftlcai,1 ELIXIR DE

MBI .VOGUEIRA. doPharrr.aceutlco

Chimico João'jl da Sliva -II-™l"*w veira, operoucm um mr/ na minha fllhtnbaAmélia, dr _•!_ «finos «le ri de, aqual tinha um pad-clmento dt co-rrlraa e (¦mores em todo o rerpe.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRPE NOGUEIRA tem feito com-irei um vidro e vi logo em pou-cos dias o resultado desejado ehule doa graças a Deus. por vtrminha (liblnha r_dlc_'.:r.-nto cura-da deste mal. Aconselho a todamie que tiver seus filhos n> et-lado em que tlr» a minha a usaro KLIXIR DE NOOU_.tR.. como_m grande purificador do sangue.para adultos e crean;as. Juntor.mrtto a photographla de minhafilhinha Amélia de CarvalhaBranco, podendo puhlical-a. — DsVV Att. Cr». Obda. Jadlta _e

i ar.aik*. residente à rua do PI-lar n. 7T.

'' 1

Page 21: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

23 — Fevereiro — 1927 — 19 — O TICO-TICO

Oc-ncral Rocca n. 67, ca^a II, nesta Ca-pitai.

COXCUKSO N. 3.100

Respostas ccrtjs:

r — Roma — Romã.2" — Olinda.3* — Mão — Pão.4* — Opala.5* — Parede.

Snlin-lonUla»! — Maria de Lourdes(rea e Silva, Paulo de Carvalho Ar-

mando, Carlos Alberto de C. Armando.Dirceu d* Araujo Espinhe-la, OrlandoCardoso Martins, Arnaldo Covinato,Od:la Nemltz, Georgires Colombo, Jlara

• Paixão Silva, Manoel Prieto, Brau-linha de Souza, Yvona I'ircs de Oliveira,Mareia Barlamaqul Moura, Dezinho lia-bello, Altair da Silva Prado, Mario Ba-ratta Filho, José Luclano «Ia NobregaFilho, Moacyr 1'ercira Lima, Antonij.\ ;io, Alcy Silveira Leal, Nilza Burla-

.ii Stailone, r.aul Darcaulh** Silva,Jm;1o Pacheco Fleury, Mürla Perillo,Armando raiva, ' Iracema Guimarães.

Serpa, José Aurélio de Freitas,Antônio Gonçalves, Marianna Brasa,Celso riamos, Walmira AÍexatrdl ina No-¦fileira de Almeida, Rubens Padin, Ge-11 Io Nelson do Nascimento. Nilce Vazd. S-ouza, Cinisio de. Carvalho, DeryAnuíra Pinto, Mario Aurélio Pires, Bu-Ju «Io Mell). Eunicie Fraga. EanisioFraga, Aymar Martins Almolda, Edu-vim Mello, Diamantino de Castro Lima,

. de Almeida, Weber 1'imenta Go-Maria Alyssea Vianna Dias,. Hugo

Barroso Mangm ira, Adhemar Telles Md-: 1. Aurelino Leal, Jurema Fernandesde Moura, José Aracaty Tavares, Ku-ben.5 Neger, Jalr Nogueira Vaz. Plínio

lanlt, Paulo Rodrigues Alves, Ma-ria l;-rii>z Pereira Cardosi, YolandaHeilr d» Carvalho, Nair Lessa, NewtonAndrade, Lydio Bastos da Costa, StellaSoares Plr«w, Nlcanor de Medeiros dos

to», Claudemlro Auttusto Coelho,LeaTViho S>pa Veiga, Abigail Almeida,«Lourdes Salles Soares Dutra. Zelia Te-reira da Silva, Decio M. Coutinho, João

:> Tesch Furtado, I>aury TeschFurtado, Luiz Mario de Almeida Prado,Nade»» Vieira, Lyg-ia Lema, SalamboIglaucla Pessoa. LuiS Farias, AmyrBueno, Elza Marina Vianna do Castello,liarwim Abelardo ri-montai, Dar'o S. Diniz, <>ivi> Mala-chlas, Amaro Silveira de Castro. Yolan-

GA,MEU FILHINHO:

q-MO-MIlM-NAEvita os accideistes dada DENTIÇAO t FACILITAa SAHIDA DOS DENTES.ím Podas as PAarnactas^

da Salles, Helena Neiva de Mello, AliceMadeira, Baby .Ferreira, Yedda Emilis3Athayde Pinto, Céres Marques Cunha,P.aohel Machado de Campos, Maria Aj>-rarecida B. Santos, Waldoy Garcia Ara-gão, José Taliberti, Alfredo Alves deFarias, Alfredo Barbalho Filho, MoreiAlves, Lydia Santos, Glselda Lisboa,Jalr Cerqueira, Fausto Carneiro, ZilmaPessoa, Eugenia Vara de Macedo Silva,Lamartíne Gomes de Almeida, CarlosGomes Velloso, Pedro Eloy de AlmeidaMello, Paulo Kapp, Wantemple GamaLima, Álvaro de Oliveira Sobrinho, Al-fredo Garcia de Pas-sos, Alice de An-drade Souza, José da Silva Mangualde,Annita Ambra, Maria Cecilia Abreu,João Baptista Toccacia, Yedda RegaiPossollo, Noemia Ivay, "Washington deAndrade, Affonso Buneae, Carlos Dè-nach Lima, Cenny Pereira, Cecy Perel-ra, Genny Pereira, Maria Pereira, Joa-quim 11. Noronha Assis, Argemira Cor-ria, Ângelo Neves, Marina Pereira deSouza, José Tallberti, Cid da Costa, Moa-cyr Brandão Lopes, Almiro Viviani Fia-lho, Maria de Lourdes Wanderley, Her-cilia Junqueira, Miracema BarretoTrindade, Carl-js Leopoldo Vaz, DalwaTeixeira Chaves. Dulce Tavares, Clotll-de SalengTie, Maria Apiparecida B. San-tos, Rubem Tardim Quetom. LeonorDranger, Henrique Klngston Viard,José Petronillo Santa Cruz, Antônio E.Santa Cruz, Edmar Nogueira de MattosLima, Marina de Souza, Humberto San-ta Cruz, Marinuzzl de Souza, WaldemarValladao, Ondina Leitão Aze-vedo, Cio-vis de Brito Feio, José da Silva Gon-çalves, Victoria Augusta Neumayer,Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubens Dias Leal e Clelia Miranda.

Foi premiada a concv.frentc

CLELIA MIRANDA

dff 13 armes de edade e residente á ruaPin'o Bandeira n. 44. em Porto Alegre,Erfado do Rio Grande do Sul.

CONCURSO N. 3.108

PARA OS LKITORF.S DESTA CAPITAI. E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1» — Qual é a ilha da Europa queé criminosa?

(1 syllaba)Homero Duarte

2" — Qual a peça do vestuário for-mada pelo sobrenome e pela ave?

(3 syllabas)Lima Vieira

3* — Qual a corrente d'agua que ésobrenome ?

(3 syllabas)Amaro Castro

4* — Qual o animal que mais se pa-rece com um gato quando está numajanella?

(2 syllabas)Mario de Lucca

5* — O que é, o qtie é que de ma-. corre a casa toda e depois se es-

cende num canto?(3 syllabas)

Ary Vieira

As so!uç"5es devem ser enviadas aesta redacção acompanhadas das de-

clarações de idade e residência, assi-gnatura do próprio punho do concor-rente e ainda do vale que vae publicadaa seguir e*tem o n. 3.108.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 13 do mez vindouro, da-remos cm prêmio, por sorte, um ricolivro para a infância.

PARA OC©NCCJR«©

^£ 3.108

CONCURSO N. 3.109

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS

©

13 irmãos herdaram um terreno rom13 casas numeradas de 1 a 13. Houveentre elles uma desintelligencia. Os do-nos das casas impares eram 7 e osdas pares eram 6. Combinaram fazerum muro que separasse as cas:«s im-pares das pares. Fizerair uma plantado terreno e, com um s«í traço, sepa:a-ram as casas. Como era o traço?

As soluções deverão estar em nossaredacção até o dia 5 de Maio.

B^a^v3_ ImwwMwT^k Mt

SFUMA?Ft-rtar é perder tudo... saúde, tempo

e dinheiro!... TABAGIL soberano re-médio vegetal cura o vicio de fumar era3 dia»... Tubo io$ooo, pelo Correioi--$««o.

Rua Cão José, -3

EDUARDO SUCENADpt. Guaraná e Medicina Vegetal

Page 22: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

O TICO-TICO -20 — 23 — Fevereiro — 1927

!;iii!"_i:!._i__ffii[_K-n__!iiiiiw

Licença n. 311 de 26 de Março d: 906

I DE TAQUAREMBO'...,

lima tosse rebeldePessoa altamente coüocada expontaneamente nos

escreve:"Attesto que tenho feito uso do xarope Peitoral !eAngico Pe.otens«e colhendo sempre os melhores resj'.-tados que se possa obter cora um excellente preparado;Em tosse rebelde ain<.a não conheci preparado algumque se lhe possa avantajar. Por ser verdade, passo apresente declaração a bem dos que soffrem.

Taquarembó, município de D. Pedrito. 7 de Maiode 1007.

José Carlos Antônio Severo.Este poderoso calmante * expectorante, de acção

t5o prompta e enérgica nas tosses, resfri._r!os, coquelu-rhe. mfluenzas, bronchites, etc. acha-ee â venda em to-das as pharmacias e drogarias. Ter o cuidado de pe-dir sempre o verdadeiro "PEITORAL DE ANGICOPELOTENSE".

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE vtn-de-se em todas as pharmacias e drogarias de todc« 01Estados do Brasil. Deposito geral Drogaria EduardoC. Sequeira — Pelotas.

Assaduras sob os seios, nas dobras de gordura napelle do ventre, rachas entre os dedos dos pé», eezemasinfantis, etc. saram em tres tempos com o uso da Pó

IBM (Lie. 64 de 16—2—918). Caixa 2.000 ra. naDrogaria PACHECO 43-47, Rua Andrada. — Rio. E'bem e barato. Leia a bulla. Formula de medico.

<z\js&rS p~ tn '¦'•:' • -v7^______t___> í ^^V^S>^_____ ""

;f*4B_»nava\f

1®*

Dias de alegria! Noitesde prazer I Dispendios deenergias! Conseqüênciasfunestas!Preparae vosso organismopara que possaes brincarsem prejuízo de vossasaúde.Uma alimentação sadia éum escudo contra todas asmoléstias. Um organismobem alimentado* é umafortaleza contra a morto

que vos espreita.Alimentae-vo3 com, ÜS

MASSAS ALIMENTÍCIAS

AYHOftE

BANHO?&ocora /tK-JWi_vteDORLY

fZCÜ

Q^e Jbjriòjo/i-taoí Va/racri)tjcrrnoh, jjjtt\.

4^ü tf

BEIJA-f LOR -r.o

Page 23: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

^^^ í \\A - v v

^A$EaH&

» ^ S 1

•¦V-.

O LOBO VAGAB

OI com grande surpresa que o lobo viu um diaa raposa perseguir uma gallinha. A avegritou e voou, e, a raposa bateu em retiradapor que o alarme da ave traria consequen-cias graves.— Oh! pensou o lobo, preciso tirar dissoalgum partido. A brigar com a raposa, ellanão me dará opportunidade de apanhar ai-

guma presa! Não, me fareicamarada e assim, nas suascostas, vou papando boasgallinhas!

A astuta raposa, en-tretanto, não se deixava le-var por cantigas e, por isso,poz-se de atalaia, receben-do as attenções do lobo, massempre desconfiando daamizade.

O lobo certamentenão visara só as gallinhasda granja, pois, lá haviaum rebanho de ovelhas e ca-prinos e, assim, emquanto

U N D O

vvfS \; Vfx\

a raposa comia as gallinhas, elle devorava as ovelhas. Nemtudo, porém, sae á medida dos nossos desejos- O dono dagranja percebendo a presença daquelles assaltantes, pelaspegadas deixadas, tomou as providencias que o casoexigia.

Assim pois, distribuiu rat-eiras por toda a parte, mas,a raposa e o lobo nâo cahiam.

Um dia os dois meliantes, o lobo e a raposa, encontra-ram uma gallinha morta.

O lobo atirou-se à gallinha para que a raposa não a cc-messe.

A raposa matreiradeixou a gallinha para olobo, pois, ella sabia que aave estava envenenada*

O lobo foi assim victi-ma da sua voracidade

Page 24: ANNO XXII RIO DE JANEIRO, 23 DE E^íEREIRO DE 1927 NUM. 1 ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1927_01116.pdf · anno xxii chape rio de janeiro, 23 de e^íereiro de 1927 publica-se

AS AVTB^TVJfcAS Y>0 CM\QV31MMQ O \ a. c a. r fe

Siaf»^»^.*^'**»- 1/>^>*^¦''J' /%íbP^'r^c^^^y^A^^W^/y

Chiquinho foi passar as férias na fazenda de um dos seus innumeros tios. En-controu á beira do rio um coche. Coche é um toro de madeira cavado, que serve parapôr a ração dos animaes E' também um excellente barco.

...para. o improvisado barco. A tripulação, assustada, atirou-se n'agua e nadorpara a terra. Foi um horror. Gritos, queixumes, um verdadeiro inferno. O jacaré, então, subiu pelo costado do barco que, por signal. estava de borco.

Pòl-o a nado e embarcar a "tropa" foi obra de um momento. .O rio era pequenoe pouco profundo. Isso, porém, nio impediu de apparecer uma cabeça de jacaré Ummonstro batendo as mandibulas emergiu a cabeça e avançou...

*' » « • ¦ ¦

"Jagunço" correu para casa para buscar soccorro e esse seu gesto generoso es-tragou tudo. Se tal não fosse, tudo acabaria sem chegar ao conhecimento da mamie doChiquinho, não haveria, por certo, o famoso e muito conhecido jast-band de chinelladas.