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Artigo: aumentar impostos, definitivamente, não é a saída pág. 2 Grupo Criem se firma no mercado, atendendo com eficiência seus clientes pág. 4 pág. 3 Ano 01 • Número 5 • Out./Nov. 2015 Informativo -MG

Ano 01 • Número 5 • Out./Nov. 2015 - abinee.org.br · tica e 17% em bens de telecomunicação. Vai ser um verdadeiro desastre para esses setores. A Desoneração da Folha de

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Artigo: aumentar impostos, definitivamente, não é a saída

pág. 2

Grupo Criem se firma no mercado, atendendo com eficiência seus clientes

pág. 4

pág. 3

Ano 01 • Número 5 • Out./Nov. 2015

Informativo

-MG

Trabalhar na crise não é novidade para quase nenhum empresário nacional. No entanto, o que assistimos hoje é um des-preparo para traçar a rota de saída da recessão. As medidas adotadas até aqui apenas aumentam impostos e oneram a folha de pagamento das empresas. Sendo assim, quem paga? Empresários. Os empreendedores estão com a corda no pescoço, pois o governo não acena com nada que não seja uma forma de arrecadar mais em cima daqueles que já arcam com o alto custo Brasil. E, claro, o povo, que a cada dia vê seus postos de trabalho diminuírem. Só no setor elé-trico e eletrônico foram nada menos do que 25.120 vagas eliminadas em 2015. E ainda não se vê luz no fim do túnel.A FIESP, a ABINEE e outras entidades lançaram a campanha “Não vou pagar o pato” exatamente para mostrar que chegamos ao limite. Precisamos de mui-ta mobilização e representatividade forte para mudar esse quadro. Trabalho e inovação são as palavras de ordem e são estes os pilares que sustentam o crescimento da Criem, nossa associada que é destaque neste mês. Ela prova que com garra, muita disposição e foco total no cliente, ainda é possível enfrentar a turbulência, que insiste em não passar. É um grande exemplo.

Basta!

editorial artigo do diretor

Presidente do Conselho de Administra-ção da ABINEE: Irineu GovêaPresidente Executivo: Humberto BarbatoDir. Regional-MG: Alexandre FreitasVice-diretor-MG: Eduardo PaolielloCoordenadora-MG: Júnia França

Edição e diagramação: L5 ComunicaçãoJornalista Resp.: Fred Wanderley - 13031/MG

ABINEE-MGRua Bernardo Guimarães, 63 - 40 andarFuncionários - BH - MG CEP.: 30140-080+55(31) [email protected]

expediente

A ânsia dos governos em manter a arrecadação em alta nestes tem-pos de crise é gigantesca. A eles parece faltar bom senso e conhecimento de mercado. Reduzir os próprios gastos, que deveria ser o primeiro ato de um governo coerente e responsável, não é opção válida. Aumentar os impostos, sim. É muito mais fácil e conveniente.

E é contra as intenções do governo federal em aumentar os tributos trazendo de volta a CPMF, que a FIESP, apoiada pela ABINEE, lançou no dia 21 de setembro a campanha “Não vou pagar o pato”. O movimen-to, que já recolheu quase oitocentas mil assinaturas, objetiva mandar um recado bem claro ao governo, mas principalmente visa a conscientizar a população sobre as graves conseqüências advindas da elevação da carga tributária neste momento de crise.

E não é só de CPMF que estamos falando, o lançamento da MP 690 determina o fim da isenção do PIS/COFINS para produtos eletrônicos, o que fará com que o setor tenha um adicional de 18% de retração nas ven-das, que antes da medida já tinham encolhido 37% em bens de informá-tica e 17% em bens de telecomunicação. Vai ser um verdadeiro desastre para esses setores.

A Desoneração da Folha de Pagamento, promessa de campanha de nosso governo para diminuir o impacto dos encargos trabalhistas sobre a folha de pagamento e conquistar a classe empresarial às vésperas das eleições, foi praticamente revogada em setembro.

A proposta de nossos governantes para melhorar a arrecadação pas-sa por reeditar a CPMF, retirar a isenção do PIS/COFINS para eletrônicos e revogar a desoneração da folha. Fica claro que em tempos de crise, ações como essas, tendem a diminuir ainda mais o faturamento de nossas indús-trias, reduzir empregos e alimentar mais a recessão.

Arrecadar mais deveria ser encarado como conseqüência e nunca como objetivo. A fórmula é simples e de fácil entendimento. Crie me-canismos de fomento à produção, aposte na indústria, gere empregos. Trabalhador bem empregado tem renda e quem tem renda consome. O consumo gera mais faturamento para as empresas, que por conseqüência pagam mais tributos. Assim os governos arrecadam mais, o parque indus-trial cresce e o país prospera. Será que precisamos desenhar?

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Mais imposto, não!

Alexandre Freitas Diretor Regional da ABINEE-MG

Se você é empresário e não aguenta mais tantos impostos que se criam para pagar contas alheias che-gou a hora de dar um basta. A volta da CPMF e o au-mento de outros tributos só fazem complicar ainda mais o momento econômico do país, o que exige de nós uma grande mobilização. Foi com esse pensamento que a FIESP lançou e a ABINEE aderiu ao movimento “Não Vou Pagar o Pato”.

O movimento foi lançado em 21 de setembro em evento na FIESP, ocasião em que um pato de cinco me-tros de altura foi colocado na porta da sede da enti-dade para chamar a atenção do público em geral, que paga tantos impostos e não reclama. O evento, que tem apoio da ABINEE, contou com a participação do Presi-dente do Conselho Administrativo da Entidade, Irineu Govêa e do Presidente Executivo, Humbeto Barbato e mais de 100 representantes da indústria, comércio, ser-viços e agricultura.

A ideia da campanha é conscientizar as pessoas para o fato de que sempre estamos pagando, além de nossas contas, muitas outras impostas injustamente pelo governo. “Toda vez que precisa cobrir seus gastos, em vez de cortar despesas, o governo acha mais fácil passar a conta adiante. Advinha para quem sobra? Isso mesmo: para as empresas e trabalhadores, que já vêm sofrendo com o aumento da inflação, dos juros, da taxa de câmbio e das tarifas de energia”, explica o trecho de abertura do manifesto.

Um dos alvos mais críticos da FIESP é exatamen-te a volta da CPMF, um tributo que já estava extinto e execrado pela sociedade brasileira. O imposto foi criado nos anos 90 com o intuito de dar um reforço aos orça-mentos da Saúde e da Previdência. Passaram-se mais de 10 anos, a Previdência continuou no vermelho, a saúde não melhorou nada e o tal imposto não tinha nenhum sentido. Agora, oito anos depois, o governo acena com sua volta.

Além de tudo, a volta de tal imposto afetará dire-tamente a indústria, que já sofre tanto com uma carga tributária pra lá de pesada. Mas não é só isso. Afeta o comércio, o setor de serviços e os pequenos empreen-dedores. A lógica é simples, como explicita o manifesto. “Com o desemprego em alta, as famílias são as que mais sofrem e são obrigadas a reduzir o consumo. Com isso, o faturamento das empresas cai, as demissões au-mentam ainda mais e o governo arrecada menos im-postos”. O manifesto apoiado pela ABINEE lembra que esse círculo vicioso “só agrava o problema”. “Não é aumentando o preço que você vai vender mais. A mes-ma coisa acontece com os tributos. Se você aumentar os tributos as vendas caem a vai estagnar ainda mais a economia”, resumiu o presidente executivo da ABINEE, Humberto Barbato.

Desde que foi lançado o manifesto já conquistou quase 800 mil adeptos (até o fechamento dessa maté-ria) em todo o Brasil. Para aderir à campanha e gritar que você também não paga o pato, acesse: www.nao-voupagaropato.com.br.

campanha

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Campanha apoiada pela ABINEE é contra qualqueraumento de impostos

Presidente Humberto Barbato participa, ao lado de Paulo Scaff, Presidente da FIESP, do lançamento da campanha.

Com mais de 15 anos de mercado, o Grupo Criem se diferencia por buscar atender de forma mais efi-ciente e personalizada seus clientes em todo o Brasil. O Grupo trabalha na busca constante de soluções integra-das de alta tecnologia em projetos, fabricação, montagem e serviços eletromecânico e eletrônico e na fabricação de cases personalizados para transporte de equipamentos tudo aferido pelo INMETRO. Mas o grupo Criem não para por ai. Atua também como representante dos produtos da Multi-Contact com soluções inovadoras para o setor elétrico e eletrônico, aéreo e militar. Outro ponto de des-taque da empresa é o trabalho feito na área de controle de acesso de pessoas e veículos sempre de acordo com a necessidade específica de cada cliente. O Grupo Criem busca seu posicionamento no mercado baseado na credibilidade e na valorização de seus colaboradores. “O comprometimento dos colabo-radores com os planos e resultados da empresa aliado à criatividade na condução de novos projetos fazem da Criem uma organização diferenciada no mercado. Em si-tuações em que a necessidade do cliente leva a soluções diversas, a Criem não se furta a indicar outros fornecedo-res, às vezes concorrentes, quando suas soluções são mais adequadas”, afirma José Calazans, diretor da Criem. Com todo esse cuidado, não é estranho enten-der que o Grupo Criem possua clientes em todo o Brasil e que as principais empresas geradores, de transmissão e concessionárias de energia estejam em sua carteira de clientes. “Ter clientes com a Cemig, a ENERGISA, FUR-

NAS, CELESC e LIGHT além de outras que produzem equipamentos para o setor como, TOSHIBA, SIEMENS, NANSEN e ALSTOM nos mostra que estamos no caminho certo”, finaliza Calazans.

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Grupo Criem se firma no mercado com credibilidade e eficiência

associados

economia

Dados da ABINEE, com base em informações do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desemprega-dos do Ministério do Trabalho), apontam que, no acumu-lado deste ano, até o mês de agosto/2015, as indústrias

elétricas e eletrônicas fecharam 25.120 vagas, reduzindo para 268,5 mil o número de empregados diretos no se-tor. Nos últimos 12 meses, o saldo negativo entre o

total de admissões e de desligamentos atingiu 33.390 vagas.A ABINEE constatou que em dezem-bro/2013, o setor empregava 308,6 mil trabalhadores. Em dezembro/2014 eram 293,6 mil. Para dezembro/2015, a previsão inicial é de 263 mil empregados. Ou seja, ao término dos 12 meses deste ano, o setor deverá ter fechado mais de 30 mil vagas. Ao analisar o período de 24 meses, a re-dução será superior a 45 mil vagas.

Setor está fechando postos de trabalho

O Microhmímetro Microprocessado é o carro chefe da empresa desenvolvido com alta tecnologia

Fonte: CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: ABINEE/DECON