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Ano 1 número 9

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Informativo sobre o meio ambiente e cidadania

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Caesb transforma óleo de

cozinha usado em biodiesel

Pág. 8

Zoonoses doa cães e gatos

Pág. 10

Madeireira doa mudas de ipês para compensar

o meio ambiente.

Pág. 5

Aumenta o número de indígenas vivendo em cidades

Pág. 3

Pág. 6

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7 Dia Mundial da Saúde

15 Dia da Conservação do Solo

uem não se lembra das sacolas de pano, algumas feitas até mesmo de saquinhos de leite que servia para tudo, ou dos carrinhos de compras usados para ir à feira ou à padaria?

Estas alternativas caíram em desuso ou fi caram fora de moda, mas como toda moda vai e volta, aí estão elas de novo, só que agora, para fi car.

Como alternativa de abandonar as sacolas plásticas ofere-cidas nos supermercados e colaborar com a sustentabilidade, as sacolas de uso permanente estão na última moda, com cores e estilos dos mais diversos.

A geração de resíduos tem crescido muito com o aumento do consumo das sacolas de plástico que começaram a fazer parte da nossa vida. O Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha “Saco é um saco” e tem conseguido a adesão de grandes parceiros, colocando em prática a idéia.

O Brasil tem demonstrado em ações a vontade de avançar, a cada dia, nessas questões de mudança de hábitos para a melhoria da situação ambiental, com uma consciência avançada de economia, de sustentabilidade e de reaproveitamento de materiais.

O plástico polui muito e as sacolas são incapazes de se decompor em curto prazo, pelo menos trezentos anos para sumir totalmente do meio ambiente. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados mensalmente, o que resulta em 66 sacolas por brasileiro ao mês. No total, são 210 mil toneladas de plástico fi lme, a matéria-prima das sacolas, ou 10% de todo o detrito do País.

Existe ainda muita resistência e muita discussão sobre como eliminar esse problema. A indústria reclama e se compromete a produzir sacolas mais resistentes (para evitar uso em exces-

so e, com isso, reduzir o volume em 30%), mas essa opção não tem sido aceita por vários governos que estão irredutíveis em não aceitar, países como os EUA baniram de vez o uso dessas sacolas. Agora é a hora do Brasil resolver essa questão.

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Publicação: Solução Audio Visual Ltda.End.: Condomínio San Diego, Lt. 15, sobreloja 03 Jardim Botânico - CEP 71.680-362Fone/fax: (61) 3335 3584 / 9666 2947Email: [email protected]

[email protected]ção Geral: Olga Christina PedraDireção Administrativa e Financeira: Evelynne PedraJornalista Responsável: Helen Assumpção - Registro nº: 7618/DFProjeto Gráfi co / Diagramação: Sérgio Linhares

Contatos para consultas sobre espaço publicitário: [email protected] Colaboradores: André Gubert e Leonardo Barreto.Webmaster: Felipe GelbckeFontes de pesquisas: Ag. Câmara, Ag. Sena-do, Ag. Brasil, Embrapa, Adasa e Ministério do Meio Ambiente.A imagem da fl or do cerrado na capa pertence ao Banco de Imagens do IBAMA - CNIA.

Distribuição gratuita: Órgãos do GDF, Administração do Lago Sul, Adminis-tração do Jardim Botânico, Câmara Legislativa, Câmara Federal e Senado, Esplanada dos Ministérios, Campus do Uniceub, Rodoviária do Plano Piloto e locais de grande circulação em Brasília e na cidade de Goiânia.*Os artigos assinados não traduzem a opinião do jornal ‘Companheiros do Verde’.

[email protected]

Corpo de Bombeiros..............................193Defesa Civil..........................................199Disque-denúncia...................................181Polícia civil..........................................197Polícia Militar.......................................190Secretaria dos Direitos Humanos............100Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher.................................................180

Central De Serviços Alcoólicos Anônimos..................................3226.0091

CVI – Centro de Valorização do Idoso.................................0800 644 1401Delegacia de Proteção ao Menor e Adolescente..............................3361.1049Promotoria de Defesa do Consumidor.............................. 3343.9851

CEB....................................0800 61 0196CAESB................................................115PROCON.............................................151DETRAN..............................................154

companhando a tendência mundial, o brasileiro passou a consumir mais alimentos de teor gorduroso e fast foods, e tem se tornado cada vez mais sedentário. É o que aponta um estudo do Ministério

da Saúde realizado no ano passado com 54.367 entrevistados. Umas das explicações é a mudança no estilo de vida da população, como exemplo, a redução do número de pessoas que almoçam em casa e que acabam procurando alimentos mais práticos que, em sua maioria, são mais gordu-rosos, como os pré-cozidos e enlatados.

Nesse universo de gorduras nocivas à saúde há um ponto positivo para se comemorar: a redução em 15,8% do consumo de carnes verme-lhas gordurosas ou pele de frango. Em 2006, 39,2% dos adultos comiam carnes com excesso de gordura e em 2009, caiu para 33%.

Se não bastasse a má alimentação, o brasileiro ainda convive com o sedentarismo. A prática de exercícios aliada a uma alimenta-ção adequada contribui para a prevenção de doenças cardio-vasculares, diabetes, câncer e hipertensão. E o melhor, se ganha muita disposição e energia para realizar as ativida-des diárias. Mas o impressionante é que apenas 14,7% dos adultos fazem atividades físicas com regularidade (30 minutos diários, cinco vezes por semana)!

Como mudar isso? Mudando hábitos. Se deslocar para o trabalho ou faculdade a pé ou de bicicleta; descer escadas ao invés de elevador; brincar com as crianças no parque mais vezes e gastar energia; pular corda; cortar a grama do jardim. Existem muitas opções, es-colha todas. Boa saúde. Fo

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o Brasil o fenômeno da migração indígena para cidades é relativamente recente, mas pode

ser cada vez mais percebido, tanto na Região Norte, quanto em estados como São Paulo.

“A maior parte da população indígena ainda vive - e espero que continue vivendo sempre - nos seus territórios tradicionais. Mas as cidades brasileiras estão cada vez mais recebendo povos indígenas”.

A informação é do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto Meira. Ele participou do Fórum Urbano Mundial, realizado no Brasil, na Cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 22 a 26 de março, que reuniu especialistas, representantes de povos indígenas e de governos de todos os continentes para discutir a presença de índios nas cidades no mundo.

Segundo ele, muitos indígenas procuram as cidades para estudar ou para ter acesso a alguns direitos que só as cidades oferecem.

As consequências disso, segundo

constatou o painel do Fórum Urbano Mundial sobre Povos Indígenas nas Cidades, são muitas. Christophe Lalande, da Agência para Habitação das Nações

Unidas (ONU-Habitat), disse que o principal desafi o desses povos é o direito à moradia.

Segundo a ONU, indígenas acabam deixando suas áreas ancestrais e migram para as cidades por fatores como a invasão de suas

terras, guerras ou mesmo a busca por melhores oportunidades. Mas, ao chegar nos novos territórios, encontram difi culdade para se assentar e passam a viver em favelas.

“A garantia do direito à moradia é um dos principais desafi os enfrentados pelos povos indígenas que migram para as cidades, mas há também questões importantes, como a educação dos jovens e a violência enfrentada por essas pessoas, no contexto da segurança urbana”, disse Lalande.

Para a ONU, em assentamentos precários e sem segurança adequada, essas pessoas podem fi car à mercê de gangues e do tráfi co de pessoas para fi ns sexuais.

presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá editar um decreto estabelecendo uma política de preços mínimos para os produtos reciclados. A informação é do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Segundo ele, o mecanismo será baseado em um

estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que quantifi ca o benefício da reciclagem em toda a cadeia produtiva, inclusive nos ganhos ao meio ambiente.

“Esse estudo fi cou pronto agora e vai servir de base para um novo decreto sobre pagamento de serviços ambientais urbanos, substanciado nesse preço de garantia para produtos reciclados. Quando você recicla o plástico, o vidro, o alumínio, aproveita a energia que esses produtos contêm, economiza a energia usada na extração e, com isso, emite menos [poluentes]”, explicou Minc.

De acordo com o ministro, serão benefi ciados quase 1 milhão de catadores de material reciclável em todo o país, que são duramente afetados sempre que os preços dos produtos despencam no mercado, como aconteceu na última crise internacional.

“O Ipea fez um preço diferenciado para lata, vidro, plástico e papel, calculando qual é o valor econômico para o meio ambiente, por diminuir a poluição, aumentar o tempo de vida dos aterros e emitir menos [poluentes]. No Brasil sempre teve preço mínimo para algodão, para açúcar, para soja, mas nunca teve para produto extrativista e muito menos para reciclado”, destacou Minc, que citou a política semelhante recentemente adotada para espécies extrativas, como castanha e borracha.

Para entrar em vigor, o mecanismo vai depender do Conselho Monetário Nacional, que deverá votar qual o preço mínimo para cada produto reciclado. Quando o valor de mercado fi car abaixo do estipulado, o governo vai pagar a diferença, em uma espécie de subsídio. Este será pago diretamente à cooperativa de catadores ou ao comprador, que será ressarcido, informou Minc.

A previsão do ministro é que a medida já esteja valendo para o próximo semestre.

ma das maiores difi culdades encontrada por estrategistas eleitorais é o mapeamento das preferências das pessoas e o ajuste do dis-

curso dos candidatos a elas. O problema é que os eleitores possuem muitas personalidades e os can-didatos também! Achar uma sintonia entre eles não é fácil.

Tomemos a candidata Marina Silva como exemplo. Ela é mulher, ambientalista e evangélica. Uma mistura e tanto. Seu eleitorado “natural” se-ria composto de ativistas verdes e feministas com perfi s bem progressistas. Entretanto, essas pessoas também tendem a ter po-sição favorável ao aborto, ao casamento gay e outros temas dessa natureza, que passam longe de qualquer candidata evangélica.

E agora, como Ma-rina deverá se posicionar? Privilegiar posições pro-gressistas ou conserva-doras? Qualquer caminho escolhido implica em abo-canhar milhões de eleito-res e descartar outros tan-tos. E agora, Marina?

Leonardo Barreto – Cientista Político e autor do blog www.casadepolitica.blogspot.com

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Câmara dos Deputados passará a dar priorida-de aos critérios ecológicos em suas compras, adotando a chamada licitação sustentável, in-

formou o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio. Ele ressaltou que foi criada em fevereiro uma comissão para regulamentar a mudança. A medida é uma das prioridades para o próximo biênio divulgadas pelo Nú-cleo de Gestão Ambiental da Câmara (EcoCâmara).

O diretor-geral ressaltou ainda projetos já desen-volvidos pelo EcoCâmara, como a lavagem ecológica dos carros ofi ciais da Casa, que capacitou trabalhadores a adotarem um procedimento que só utiliza cerca de 200 ml de água por lavagem. Esse projeto, segundo ele, tam-bém tem um cunho social, pois capacita os lavadores a melhorarem a sua renda, a exemplo de outro projeto já desenvolvido pela Casa com os catadores de lixo.

Além dessas iniciativas, a Câmara também de-senvolverá ações para: diminuir o uso de papel no processo legislativo, com a implantação da pauta eletrônica das comissões; manter a Câmara à fren-te das metas de redução de gases do efeito estufa, compensando as emissões da Casa com o plantio de árvores; zelar para que a Câmara continue a cum-prir as metas do Ministério do Meio Ambiente para a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P); melhorar o Bosque dos Constituintes, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), para que ele seja um espaço de en-sino de valores ambientais; e aprofundar as parcerias da Câmara com outros órgãos no tocante a ações de sustentabilidade.

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rasília – O ensino da língua portuguesa será estimu-lado em todos os países e o idioma deverá ser usado nos principais documentos expedidos pela Organi-

zação das Nações Unidas (ONU) e outros organismos inter-nacionais, além de material científi co e técnico. A ideia é difundir a língua, que é falada por cerca de 250 milhões de pessoas em todo mundo, ocupando o sexto lugar no cenário internacional.

A decisão foi tomada pelo Brasil e mais sete inte-grantes da Comunidade de Países da Língua Portuguesa (CPLP), durante evento em Brasília que começou no dia 25 de março. Autoridades dos oito países discutiram as alternativas para a valorização e a projeção internacional da língua portuguesa. O ciclo de encontros foi denominado

Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portu-guesa no Sistema Mundial.

“A língua portuguesa não dorme, porque em qual-quer parte do mundo tem alguém falando o idioma”, afi r-mou o ministro interino das Relações Exteriores, Antônio Patriota, no encerramento do evento. “Vamos trabalhar na formação de professores e também na edição e distribuição de material didático, além da do estímulo para intérpretes.”

Os integrantes da CPLP defi niram que será criada uma espécie de glossário para ajudar na compreensão dos textos científi cos e técnicos, por exemplo. A ideia é ampliar as pesquisas realizadas nos países de língua portuguesa já seguindo as orientações do novo acordo ortográfi co.

O ministro disse que deverá ser elaborado também um Atlas indicando onde está a presença da língua portu-guesa. O ministro de Negócios de Portugal, Luís Amado, afi rmou que aumenta o número de pessoas interessadas em aprender português em regiões da Ásia, África e também na Europa.

“É a sexta língua mais falada em nível mundial O plano é trabalhar na perspectiva de divulgação e no esforço para que a língua seja introduzida nas organizações mun-diais. Vamos promover o português como língua universal”, afi rmou Amado, descartando a possibilidade de ela ser a sétima língua adotada pela ONU como idioma ofi cial.

De acordo com o ministro interino do Brasil, o ob-jetivo não é transformar o português em mais um idioma adotado pela ONU, mas atuar para sua difusão e emprego em situações específi cas. “Nos pautamos pelo realismo e pragmatismo. São passos seguros e graduais”, afi rmou.

As emissões de gases de efeito estufa ganharam um mé-todo comum para calcular a quantidade de gás carbônico lançada no ar. O Padrão Internacional para Determinar as Emissões de Gases de Efeito Estufa vai calcular as emissões de cada cidade.

O lançamento da padronização aconteceu durante o 5º Fórum Urbano Mundial, realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 22 e 26 de março, e resulta de um trabalho conjunto entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial.

A intenção do novo método é a de proporcionar a compa-ração entre as cidades. Um dos problemas para medir a poluição era justamente a falta de uma padronização.

“É uma linguagem comum, que serve para todas as cida-des, que poderão comparar suas próprias emissões a cada ano”, explicou o técnico do Banco Mundial, Daniel Hoornweg, que li-derou o estudo.

Segundo Hoornweg, o novo método demonstrou que as

cidades brasileiras emitem muito pouco, em relação ao resto do mundo. “Isso se deve à matriz hidrelétrica, ao etanol e também porque o sistema de transporte nas cidades brasileiras é bem melhor do que em outras partes”, disse ele.

Com o novo método é possível saber, por exemplo, que os moradores da cidade do Rio emitem mais gás carbônico do que os paulistanos.

Segundo os dados, cada carioca emite 2,1 toneladas de gás carbônico por ano, bem mais que os paulistanos, que emitem 1,4 tonelada do gás no mesmo período.

De acordo com o Banco Mundial, entre os motivos que co-locam o Rio à frente de São Paulo na poluição está a maior quan-tidade de habitantes em São Paulo, o que “dilui” a poluição entre mais gente, já que o índice é per capita. Outro fator que favorece São Paulo em relação ao Rio é a maior malha do metrô, que transporta seis vezes mais passageiros do que sistema carioca.

presidente do Chile, Sebastián Piñera, afi rmou que o governo federal vai reconstruir 133.994 residências e subsidiará a reparação de 61.956 casas, que foram afetadas pelos últimos terremotos e o tsunami – do dia 27 de fevereiro. Segundo ele, os abalos causaram a destruição de 370.051 moradias. No sábado, Piñera anunciou a criação de um fundo destinado

à reconstrução do país no valor de US$ 2,5 bilhões.Piñera prepara para os próximos dias o anúncio de um plano nacional de reconstrução de escolas e hospitais entre os prédios

públicos afetados em decorrência dos tremores de terra. Segundo o presidente, o esforço do governo é para concluir a tarefa de reconstrução no prazo de dois anos. As informações são da Presidência da República do Chile.

No dia 27 de fevereiro, um terremoto de magnitude 8,8 na escala Richter afetou as áreas do Centro e Sul do Chile, em seguida a costa do país foi atingida por ondas gigantes - tsunami. Cerca de 500 pessoas morreram em decorrência dos abalos, 1,5 milhão fi cou desabrigada.

Desde então vários tremores de terra vêm sendo registrados no Chile. Hoje, mais um tremor de terra, foi registrado durante a manhã. Nas regiões Centro e Sul houve registros de 5,3 graus de magnitude na escala Richter.

De acordo com Piñera, a reconstrução e reparação das casas ajudará 195.950 famílias de classe baixa e média. Segundo o presidente, a prioridade foi destinar a ajuda inicial às famílias em “estado vulnerável”. “O governo tem plena consciência do tre-mendo dano causado pelo terremoto e pelo maremoto a muitas famílias do nosso país”, disse ele.

No começo de abril, Piñera irá a Brasília para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil foi o segundo país escolhido pelo chileno para ser visitado depois de eleito. Antes, ele irá à Argentina. De acordo com diplomatas, a primeira viagem ao exterior à Argentina faz parte da tradição dos presidentes chilenos.

urante a próxima Copa do Mundo de Futebol, de 14 de junho a 11 de julho, vai

funcionar em Joanesburgo, capital da África do Sul, o projeto Casa Brasil 2014. A iniciativa, do governo federal, visa divulgar as potencialidades do Brasil como próxima sede do evento. Para isso, foi alugado um espaço de 2.900 metros quadrados no Centro de Convenções de Joanesburgo.

Além da tradição no futebol,

o espaço prioriza também atrativos turísticos, culturais, gastronômicos, econômicos e tecnológicos brasileiros. A apresentação visual e conceituação temática está a cargo do cenógrafo e designer Gringo Cardia.

Representantes de cada uma

das 12 cidades brasileiras que vão sediar os jogos da Copa de 2014 também estarão presentes na Casa Brasil, para divulgar os atrativos de suas respectivas regiões. As 12 cidades-sede da copa de futebol no Brasil são: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá.

O Ministério do Esporte está

elaborando um grande sistema de monitoramento das obras e de todas as demais ações necessárias à organização do evento, que poderá ser acompanhado pela população na internet, em site próprio. A previsão é de que o site seja disponibilizado para consulta pública no segundo semestre.

A Casa Brasil 2014 está sendo

organizada em conjunto por quatro ministérios: Esporte, via Assessoria Especial de Futebol; Turismo, via Empresa Brasileira de Turismo (Embratur); Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, via a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex); e Ciência e Tecnologia, via a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

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eterminação, honestidade, compromisso e preocupação com o meio ambiente, fazem parte do trabalho que a Madeireira Itaipu vem desenvolvendo há quatro anos no mercado de Brasília. Localizada na Avenida do Sol, no Jardim Botâni-

co, a Itaipu, por meio de seus proprietarios, criou uma forma de repor ao meio ambien-te toda madeira que estavam vendendo. Na compra de uma quantidade específi ca de madeira, o cliente ganha uma muda de Ipê. Além de ser uma árvore nativa do cerrado, o Ipê é de uma beleza extraordinária.

Com essa promoção, os empresários ajudam a arborizar a cidade, incentivam as suas vendas e sensibilizam os clientes. “Quando o cliente leva uma muda de ipê, está repondo o dobro do que está consumindo”, explica a proprietária Juliana Gontijo.

Desde que a campanha iniciou, já foram distribuídas cinco mil mudas.

Onde fi caA empresa trabalha com o Documento de Origem Florestal (DOF) que comprova

a origem da madeira. A Madeireira Itaipu fi ca localizada no Cond. Quinta do Sol, Qd. 1, lote 2, conj. C.

Quem não admira a beleza de um ipê amarelo ou roxo e gostaria de ter uma árvore dessas em sua casa?

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alar e debater sobre o meio ambiente é fundamental nos dias de hoje. Mas, onde encontrar material com procedência certifi cada sobre esse assunto? Especia-

listas e profi ssionais do ramo já devem conhecer, mas para quem não sabe o Centro Nacional de Informação Ambiental (CNIA), órgão ligado ao IBAMA, possui um acervo riquíssimo de informações técnico-ambientais disponíveis em diferentes suportes, como livros, periódicos, imagens, vídeos, DVDs, en-tre outros, para pesquisas, leituras ou até mesmo para em-préstimos. E o melhor, qualquer pessoa pode usufruir dessa extensa oferta de conhecimento!

Nesta edição do Companheiros do Verde, a chefe do CNIA, Jorditânea Souto, traz essas e outras informações de acesso.

Companheiros do Verde – Para dar suporte à política institucional e disseminação da informação ambiental nacio-nal, com que estrutura conta o CNIA?

Jorditânea Souto – Localizado na sede do IBAMA, o CNIA possui um acervo de aproximadamente cem mil documentos especializado em meio ambiente nos mais diversos tipos de suporte, como vídeos, livros, periódicos, mapas, DVDs, entre outros, além de sala para estudos e ambiente para leitura de jornais e revistas. O órgão possui uma base de dados de legislação ambiental atualizada diariamente, com texto na ín-tegra, e possibilidade de busca por assunto, tipo de norma, número do ato, entre outros. Esta base encontra-se disponível no site do CNIA, bem como os catálogos para pesquisa nas bases de dados do acervo. Dispomos, ainda, de um Banco de

Imagens com mais de duas mil imagens, que podem ser solicitadas para uso em material, sem fi m lucrativo, por instituições públicas e privadas. Disponibili-za também seus catá-logos na página www.ibama .gov.b r / cn i a para consulta, além de serviços como Comutação Bibliográfi ca – (COMUT) e pes-quisa em bases de dados de outras instituições.

CV – No local e on line, a biblioteca está aberta ao público em geral?

JS – Sim. Atendemos das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira, através de consulta no site, por telefone, e-mail ou in loco. O empréstimo domiciliar está disponível apenas para os servidores ou através de empréstimo entre biblio-tecas para os demais usuários.

CV – Como funciona o Intercâmbio Bibliográfi co?JS – O serviço de Intercâmbio Bibliográfi co tem como

objetivo disponibilizar, para outras bibliotecas, as publicações que recebemos em duplicidade. Periodicamente, elaboramos listas com as publicações disponíveis e divulgamos no site para que outras bi-bliotecas possam solicitar obras de in-teresse para os seus acervos através do e-mail [email protected]

As instituições também podem soli-citar o cadastro para receber regularmen-te as listas com as novas publicações.

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UniCEUB: A INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR MAIS DESEJADA PELOS VESTIBULANDOS.

O Diretor Superintendente do CEUB agradece ao corpo docente e a seus colaboradores por este excelente resultado. Afinal, são vocês que fazem do UniCEUB o Melhor Centro Universitário do Centro-Oeste conforme o INEP/MEC e o Guia

do Estudante, pela 4ª vez consecutiva, e o segundo Centro Universitário do Brasil com mais estrelas, conforme o Guia do Estudante, pela 3ª vez consecutiva.

Metodologia: pesquisa quantitativa amostral, com candidatos ao vestibular da UnB, com idade inferior a 22 anos, residentes em Brasília.

Conheça mais dados da pesquisa acessando www.uniceub.br

Professor Edevaldo Alves da SilvaDiretor Superintendente

Doutor Getúlio Américo Moreira LopesDiretor Presidente

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nstituto Brasília Ambiental quer sensibilizar a socieda-de sobre a importância de preservar a natureza. Es-colas, universidades e associações podem entrar em

contato e agendar encontro.Incêndios fl orestais, ecologia alimentar, agroecolo-

gia, desenvolvimento sustentável, uso consciente da água e mudanças climáticas. Esses são alguns dos temas das palestras que o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), por meio da Diretoria de Educação Ambiental e Difusão de Tecnologias, oferece à comunidade.

Escolas públicas e particulares, universidades, órgãos governamentais, associações da sociedade civil, condomínios e demais interessados podem entrar em contato com o Ibram e agendar as palestras. O intuito é sensibilizar a comunidade para a importância de de-senvolver competências, habilidades, valores sociais e atitudes voltadas para a conservação e preservação do meio ambiente.

esde o dia 25 de março, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) deu mais passo na luta pela preservação do meio ambiente. A data marcou o lançamento do Projeto Biguá Bio-diesel, que irá produzir combustível a partir do óleo de cozinha usado. A iniciativa surgiu da experiência do Projeto Biguá, que usa a matéria-prima na fabricação de sabão.

O reaproveitamento do óleo de cozinha coletado em unidades residenciais e comerciais irá reduzir o compo-nente oleoso no esgoto local e, consequentemente, a poluição dos corpos hídricos do Distrito Federal. Além disso, a redução do descarte de óleo diretamente na rede de esgotos promoverá efeitos positivos sobre os custos de tratamento.

Os restaurantes que participam doando matéria-prima para a Caesb irão receber, a partir de agora, um selo de participação no projeto. Durante o lançamento, foi entregue uma certifi cação para os estabelecimentos que já participam da iniciativa socioambiental.

Durante o evento, fi cou exposto um quiosque do Projeto Biguá mostrando a fabricação do sabão. Tam-bém foram expostos cem galões que irão armazenar o óleo coletado, o carro que fará a coleta do material, além de um folder com explicações sobre o programa.

Submeter um animal a maus-tratos é crime previsto no Artigo 32, da Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605), e pode acarre-tar em multa ou pena de três me-ses a um ano de prisão. Denunciar

é simples e quem procura ajuda não fi ca exposto a represálias do agressor.

No Distrito Federal, é possível denunciar maus tratos na Associação Protetora dos Animais

do Distrito Federal (ProAnima) pelo telefone 3032 3583 ou na Delegacia do Meio Ambiente da Polícia Civil, pelo número 3234 5481.

Descrição:Esta é uma iniciativa do Governo Federal do Brasil, que reunirá 850 pessoas de cerca de 50 países,

sendo 600 adolescentes de 12 a 15 anos, para discutir e propor soluções para as mudanças socioambientais globais.

Saiba mais !Local: Brasília - BrasilData do Evento: 05/06/2010Data de término do evento: 10/06/2010

Até 13 de junho de 2010, realização da exposição Casa Histórica de Planaltina, no Museu Histórico e Artístico de Planaltina. Construída entre os séculos XIX e XX por Afonso Coelho da Silva Campos, a casa abriga o Museu da Cidade desde 1974. Na mostra, os visitantes conhecerão, por meio de objetos da época, um pouco mais do modo de viver de seus habitantes e da história do antigo município goiano e da mudança da nova capital. O museu está localizado na Praça Salviano Guimarães, Quadra 55, Planaltina. Dias e horário de visitação: todos os dias da semana, das 9h às 17h. Telefone: 3389-1700.

Gato –maracajá

É um gato selvagem da fauna brasileira, considerado de pequeno porte, com medidas que variam de 42 a 62 cm de cabeça e corpo, de 30 a 48 cm de altura.

É classifi cado como vulnerável na lista de animais ameaçados.

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A Administração Regional da Cidade Jardim Botânico promoverá no dia 18 de abril a 1ª Corrida de Rua da Região. O principal objetivo é incentivar a prática de atividade física e alertar sobre a importância do exercício à saúde.

O evento será de 5 e 10 km com percurso que sai da porta da Administração até o balão que dá acesso a Ponte JK, retornando até o balão de São Sebastião e voltando novamente, com chegada em frente ao Jardim Botânico Shopping.

A largada está programada para às 9h30m, sendo que às 9h, haverá uma aula de alongamento promovida pelo profi ssional Dalmo Ribeiro. O evento está aberto a esportistas e iniciantes.

As inscrições podem ser feitas na Administração Regional e na Academia Dalmo Ribeiro, do dia 1º de abril até o dia 15.

O Canil da Gerência de Zoonoses da Secretaria de Saúde desenvolve um trabalho muito importante no acolhimento de cães e gatos abandonados. Infelizmente, existem muitas pessoas que não sabem o que é posse responsável de animais domésticos. Ou seja, o direito de possuir um animal de estimação acarreta também obrigações ao seu dono, como cuidar bem dos bichos e jamais abandoná-los à própria sorte.

“Algumas pessoas simplesmente desistem dos animais e os abandonam no próprio canil ou no meio da rua”, relata a chefe do Núcleo de Animais Domésticos, Suely Duarte da Silva. “Isso nos causa muita tristeza, porque vemos que a pessoa não tem consciência do amor que aquele bichinho tem por seu dono e por sua família”, completa.

Aguardando um novo dono, dezenas de cães e gatos esperam no Canil da Zoonoses, que funciona no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), próximo ao Setor Militar Urbano. Os cães e gatos sadios são vacinados e mantidos para adoção. Já os doentes ou que são muito bravos, quase sempre das raças pit Bull ou rottweiler, não têm a mesma sorte. Estes são sacrifi cados.

“Recebemos animais praticamente todos os dias. E fi camos muito alegres quando aparecem pessoas querendo adotar, pois sabemos que, por mais que a gente cuide, o animal fi ca triste sem o carinho de um dono. “Quando fi cam muito tristes ou estressados são levados para caminhar, mas isso depende muito da nossa demanda de trabalho”, relata Suely.

reocupado com a segurança das crianças, o Zoológico já começou a distribuir uma carteirinha de identificação mirim. Os pais deverão preencher os dados e guardar o documento no bolso do filho. Quem não quiser a carteirinha poderá colocar no braço da criança uma pulseirinha de identificação.

Tudo será entregue na portaria.O Zoo recebe, em média, 40 mil visitantes por semana. Apesar de não haver muitos registros de

crianças perdidas, a medida visa garantir um passeio tranquilo e facilitar o trabalho da equipe de segurança numa situação de emergência. Com esses dados, o Zoo poderá entrar rapidamente em contato com a família.

O Zoo está aberto de terça a domingo, das 9h às 17h. O ingresso custa R$ 2. Crianças até 10 anos e adultos acima de 60 não pagam a entrada.

ivemos em uma sociedade capitalista onde o consumo ajuda a defi nir quem somos, onde o poder de compra e os bens

adquiridos dizem muito sobre casa um de nós. Em meio às comemorações do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor e às vésperas do Código de Defesa do Consumidor completar 20 anos, proponho uma refl exão e um desafi o: buscarmos equilíbrio entre desenvolvimento econômico e a conservação e preservação ambiental assim melhorando nossa qualidade de vida.

Como parlamentar, estive diretamente envolvido na aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fui relator da proposta que instituiu o Fundo Nacional de Mudanças Climáticas e coordeno o Grupo de Trabalho de Efi ciência Energética, na Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal. Todavia, de nada vale aprovarmos políticas públicas sem a efetiva participação da sociedade, de cada um de nós!

O cidadão comum não pode abster-se de tomar para si a decisão de incorporar, no dia-a-dia, novos padrões de consumo, optando por minimizar a geração e aliar com uma destinação adequada do próprio lixo; medidas para racionalizar o consumo de água; práticas para reduzir as emissões de poluentes; além de cobrar das autoridades competentes medidas mais incisivas em relação à preservação e a conservação do meio ambiente em que vivemos.

O consumo é um dos nossos grandes instrumentos de bem estar, mas precisamos aprender a produzir e consumir os bens e serviços de uma maneira diferente da atual, visto que o modelo hoje utilizado de produção e consumo contribuiu para aprofundar alguns aspectos da desigualdade social e do desequilíbrio ambiental. Exerça a cidadania no ato de consumir! Consuma com consciência!

Deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) – integrante da Frente Ambientalista e presidente do Grupo de Trabalho responsável pela proposta de [email protected] t t p : / / t w i t t e r. c o m /ArnaldoJardim

Dicas de vida saudável:

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CanteiroMedicinal

Com a campanha “1000 cida-des - 1000 vidas”, os eventos se-rão organizados em todo o mundo, convidando as cidades a fecharem as ruas para carros e abrirem para atividades de saúde. Histórias de campeões de saúde urbana estarão reunidas para ilustrar o que as pes-soas estão fazendo para melhorar a saúde em suas cidades.

A Anemia pode ser defi nida como um estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa, em consequência da carência de um ou mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência. Contudo, apesar da ausência de vários nutrientes contribuir para a ocorrência de anemias carenciais como folatos, proteínas, vitamina B12 e cobre, indiscutivelmente o ferro é, dentre todos, o mais importante. A anemia por Defi ciência de Ferro é atualmente um dos mais graves problemas nutricionais mundiais em termos de prevalência, sendo determinada, quase sempre, pela in-gestão defi ciente de alimentos ricos em ferro e/ou inadequada utilização orgânica.

O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das cé-lulas vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

Fontes de ferro na alimentação:• Carnes vermelhas (principalmente fígado, rim e coração);• Aves, peixes e mariscos crus;• Vegetais folhosos na cor verde-escura, como o agrião e cheiro-verde;• As leguminosas (feijão, fava, grão-de-bico, lentilha, ervilha) e cereais integrais e/ou enriquecidos;• Nozes e castanhas;• Rapadura e açúcar mascavo;• Açaí.

Rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas (a

mesma do azeite de oliva), vitaminas, sais minerais e glutationa, um poderoso antioxidante. Seu acen-tuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gordu-ras, responsável pelo aumento do coleste-rol HDL (considerado o bom colesterol, pois protege as artérias ao

invés de destruí-las). De-vido ao baixo teor de água,

o abacate apresenta maior concentração de nutrientes

que as outras frutas, com abun-dante conteúdo de lipídeos.

O abacate é nativo da América Central e cultivado em regiões tropicais. O México é o maior produtor. Seu nome científi co é Persea gratissima Gaert e pertence à fa-mília Lauraceae.

Existem três tipos de abacate: o mexicano, o gua-temalense e o antilhano, este último, cultivado no Brasil.

Há várias maneiras de usar essa fruta amanteigada em pratos salgados e doces.

Seu período de safra vai de fevereiro a agosto.

Erva-cidreira(Melissa offi cinalis)

É uma espécie de planta da família da menta (Lamiaceae), nativa do sudeste da Europa e região mediterrânea. A erva-cidreira cresce até 1,50 cm de altura e suas folhas têm um aroma leve de limão, relacionado à menta. No fi nal do verão, aparecem fl ores brancas cheias de néctar, as quais atraem abelhas. Isso deu o nome do gênero da erva-cidrei-ra: Melissa, que signifi ca abelha em grego.

É uma planta muito utilizada na medicina tradicional como erva aromática e em aromate-rapia. É utilizada como antiespasmódica, antine-vrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono.

Abacate

Dicas de vida saudável:

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odemos afi rmar que o arroz é o alimento mais importante do mundo. É cultivado em mais de cem países e consumido regularmen-te por mais de dois terços da população mundial, sendo a principal fonte de proteína dessas pessoas em todo o mundo. A origem exata do cultivo do arroz ainda é controversa, a mais aceita nos remete à China antiga, embora os primeiros registros da planta

na forma selvagem tenham sido na Índia. Pesquisas científi cas feitas em tigelas contendo arroz encontrado em escavações, entre outras evidências, mostram que a região de Hunan, na China, já cultivava arroz a 8000 anos antes de Cristo. O registro mais antigo conhecido provém de aproximadamente 2700 a.C. quando o imperador chinês Sheng Nung realizava uma cerimônia em que se semeavam cinco cereais, entre eles estava o arroz.

Com a expansão chinesa por volta de 300 a.C., o Egito e a Síria conheceram o cereal. Nessa época, os Gregos e Romanos já conheciam o arroz e, pela difi culdade de aquisição, era considerado como rara iguaria onde só os mais ricos poderiam consumir. Os

primeiros arrozais europeus foram na Espanha no séc. VII, trazidos por árabes que se estabeleceram na Península Ibérica (Al-Andalus), mas somente no séc. XV é que os arrozais começaram a ser produzidos na Itália.

O arroz já exista no Brasil, antes que os portugueses o trouxessem no período colonial, eram espécies selvagens encontradas em regiões alagadas próximas ao litoral e região amazônica que os Índios Tupis já consumiam e chamavam de abatiuapé (milho d’água), mas o plantio só começou após a chegada dos portugueses com o descobrimento. O cultivo organizado de arroz no Brasil começa em meados do séc. XVIII na Região Nordeste, principalmente na Bahia. Atualmente, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz, produzindo até 50% de todo arroz brasileiro.

Uma crença oriental conta que o arroz representa a fer-tilidade, por isso nos casamentos é comum jogar arroz sobre os noivos.

com André Gubert [email protected]

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presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicen-te Andreu, assinou no dia 22 de março, Dia Mundial das Águas, documento que delega a competência para

emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio da União no Distrito Federal para a Agência Regula-dora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Fede-ral- ADASA. É a primeira vez que a agência delega a emissão de outorga para todos os usos da água em uma unidade da federação inteira.

A partir da publicação do ato no Diário Ofi cial, a Adasa passa a ser responsável pela emissão, alteração, renovação, transferência, suspensão e revogação de Outorgas de direito de uso dos recursos hídricos de domínio da União localizados no Distrito Federal e de Outorgas preventivas de uso dos recursos hídricos de domínio da União localizados no DF, exceto reno-vação. Também caberá à ADASA a emissão de Certifi cados de Regularidade de Uso da Água para os pedidos de outorga cujas derivações, captações, lançamentos e acumulações forem clas-sifi cados como independentes de outorga.

A ANA continua responsável pelas ações de fiscalização dos usos de recursos hídricos de domínio da União no Distrito Federal, pois elas são indelegáveis. As águas subterrâneas são de domínio do Distrito Federal, por isso não foram objeto de delegação.

Rede de Monitoramento das águas superfi ciais do DF

44 estações, com modernos equipamentos que possibi-litam leitura e a acumulação contínua do nível da água e da quantidade de chuva. Estas estações estão distribuídas nas sete bacias hidrográfi cas do DF e são pontos de referência de coleta de amostras para determinação da qualidade da água dos rios. Os dados, analisados por técnicos da ADASA, permitem execu-tar a gestão do uso dos recursos hídricos através do controle de sua disponibilidade com vista ao uso racional e sustentável.

Novo site da ADASA

Mais simples e prático, o novo portal oferecerá maior in-teratividade e inúmeras vantagens para os usuários dos servi-ços da agência. Elaborado sob a ótica do e-gov (governo eletrô-nico) ele permite que o usuário tenha um contato mais direto com a agência e, principalmente, que tenha retorno imediato de sua demanda.

Outra novidade é a questão da acessibilidade, onde defi -cientes visuais (inclusive os daltônicos) terão acesso através de programas especiais, aumento das letras e colorações especiais nas páginas, oferecendo maior possibilidade de leitura.