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Ano 17 – N.º 140 Junho e Julho de 2017 Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei. CELJ – Informavo – RENASCER – Ano 17– Nº 140 "Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A práca dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para a regra de conduta e para base de suas instuições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a jusça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua.” – Allan Kardec. "Se os homens, em geral, nos seus momentos de testemunho, se devessem na oração, a dores maiores se furtariam. Não há apelo honesto dirigido a Deus, através da oração, que fique sem conveniente resposta. É certo que todos gostaríamos de obter ajuda, conforme pensamos ser o melhor, embora tal não ocorra. A resposta nos chega de maneira própria para a necessidade, ensejando-nos coragem e fé até o momento de libertação. A oração, de forma alguma, evita o sofrimento ou anula as dívidas. Se o fizesse, desorganizaria o equilíbrio das leis. Não obstante, propicia os meios para que se possa suportar a conjuntura, tornando-a menos penosa, em face do robustecimento do ânimo e das resistências morais. Ocorre, no entanto, quase sempre, o inverso. O desespero, a revolta, o pessimismo, a amargura se associam e agitam ou bloqueiam as áreas do raciocínio, e o ser tomba no desenvolvimento do acontecimento." Do Livro "Loucura e Obsessão", 10ª ed. Editora FEB, p. 171 Orai Amai O Evangelho Segundo o Espirismo, Cap. XI, item 4

Ano 17 – N.º 140 Junho e Julho de 2017 Amai · Do Livro "Loucura e Obsessão", 10ª ed. Editora FEB, p. 171 Orai Amai O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XI, item 4. CELJ –

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Ano 17 – N.º 140Junho e

Julho de 2017

Nascer, morrer,renascer ainda

e progredir sempre,tal é a lei.

CELJ – Informativo – RENASCER – Ano 17– Nº 140

"Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós", é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para a regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua.” – Allan Kardec.

"Se os homens, em geral, nos seus momentos de testemunho, se detivessem na oração, a dores maiores se furtariam. Não há apelo honesto dirigido a Deus, através da oração, que fique sem conveniente resposta. É certo que todos gostaríamos de obter ajuda, conforme pensamos ser o melhor, embora tal não ocorra. A resposta nos chega de maneira própria para a necessidade, ensejando-nos coragem e fé até o momento de libertação. A oração, de forma alguma, evita o sofrimento ou anula as dívidas. Se o fizesse, desorganizaria o equilíbrio das leis. Não obstante, propicia os meios para que se possa suportar a conjuntura, tornando-a menos penosa, em face do robustecimento do ânimo e das resistências morais. Ocorre, no entanto, quase sempre, o inverso. O desespero, a revolta, o pessimismo, a amargura se associam e agitam ou bloqueiam as áreas do raciocínio, e o ser tomba no desenvolvimento do acontecimento."

Do Livro "Loucura e Obsessão", 10ª ed. Editora FEB, p. 171

Orai

Amai

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XI, item 4

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CELJ – Informativo – RENASCER – Ano 17– Nº 140

Métodos para a estruturação de uma vida felizReceita-se muito, na Terra, a prática de esportes,

e com razão. Sem desprestígio para essa terapêutica desalienante, compensadora, que desenvolve os músculos, que os relaxa, que acalma a mente, entre nós, em face da dor que aumenta, alucinada, quanta ginástica se poderá fazer. Visitando enfermos, socorrendo necessitados, aplicando passes, ou bioenergia, como se modernizou o labor, enfim, a caridade é um esporte da alma, pouco utilizado pelos candidatos à musculação moral e à inteireza espiritual. As horas ociosas são anestésicos à dignidade e brechas morais contra o equilíbrio. Preenchê-las bem é procedimento de sabedoria, gerador de saúde mental.

Da mesma forma, sugere-se cultivar pensamentos edificantes e não usar palavras vãs, pois estas “corrompem o coração”, na mente se inicia o processo perturbador, que se manifesta pelas palavras e domina a realidade do ser. A queixa, a lamentação, a autopiedade são lixo mental que deve ser atirado fora, antes que intoxique aquele que o conserva como resíduo danoso. As conversações vulgares, salpicadas de erotismo, de permissividade produzem clima de promiscuidade emocional com os Espíritos perniciosos que se locupletam na vampirização e no comércio indigno com aqueles que lhes fazem parceria. O tratamento, portanto, das obsessões, torna-se muito difícil, porque muito depende do alienado. Não lhe basta o afastamento do perseguidor, que o liberta, mas, sim, a reeducação pessoal, que lhe faculta a autoliberação, esta, sem dúvida, muito mais difícil.

De certo modo, acostumado à preguiça mental e à aparente infelicidade, o ser humano não reage o suficiente para superar a situação, teimando em cultivar as ideias deprimentes a que se afeiçoara. Toda renovação exige esforço, sacrifício e disciplina da vontade, já que é mais agradável ceder, acomodar-se, para logo depois queixar-se.

A doutrina de Jesus é toda baseada na revolução do amor, essa força motriz indispensável à vida, que provém de Deus e pulsa na Criação. Porque modernos cristãos não a vivem conforme seria de desejar, ei-los a braços com o sofrimento, experimentando desequilíbrios e aturdimentos que seriam evitáveis. É a ignorância acerca do amor e a sua má interpretação que dão origem aos males que se desenrolam nas vidas de conduta superficial ou vã. Quando se entenda que o crescimento pessoal e a felicidade somente serão possíveis através do amor e do esclarecimento das Leis de Deus, modificar-se-ão

os quadros das existências humanas, alterando-se completamente as paisagens sociais do mundo.

Eis, pois, o método para a estruturação de uma conduta sadia, propiciadora de uma existência ditosa. Entre os conceitos emitidos e a vivência deles há grande distância, que você vencerá somente com persistência e decisão.

Caso não tenha forças vindo a tombar em novos equívocos, recomece, mil vezes, que se façam necessárias. Inicialmente, não pense em termos de insucesso ou queda. Quando agasalhamos receios, partimos para o combate com parte dos equipamentos de luta apresentando falhas. Todavia, se o erro surgir,

retome o caminho, restaure a decisão e prossiga. A estrada percorrida pelo herói tem os sinais do cansaço e das pausas de quem lhe conquistou a distância, assim como a glória do santo guarda as marcas dos momentos difíceis que este atravessou. O importante, porém, não é a forma como foi atingida a vitória: se em frangalhos ou sem danos, pois que ela, em si mesma, é que vale, por propiciar a conquista desejada. O bem começa no primeiro pensamento de amor, tanto quanto a caminhada mais longa se inicia no primeiro passo. Comece agora e avance a cada momento. O futuro é de Deus, que nos espera com paciência e amor…

Adaptado de trecho do Livro "Loucura e Obsessão", Ed. FEB, páginas 297 a 299

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CELJ – Informativo – RENASCER – Ano 17– Nº 140

O mundo é um educandário de desenvolvimento dos recursos espirituais do ser em trânsito para o Reino dos Céus. No entanto, é comum que se o despreze ou o odeie. Essa visão encontrou o seu apogeu na Idade Média, estimulando os crentes a deixar enfermidades consumirem o corpo como passaporte para a glória celeste.

À medida que a sombra coletiva começou a dissipar-se em razão dos avanços do conhecimento, o mundo e o Reino deixaram de ser separados por imenso abismo, graças à ponte da lógica e da razão que foi colocada entre eles, facilitando a comunicação, o acesso de quem desejasse transferir-se de um para o outro lado.

Se o mundo fosse apenas uma região de dores infernais, defrontaríamos um absurdo ético, pois a Divindade, com todos os atributos da Perfeição, estaria atirando criaturas despreparadas em uma experiência impossível de ser vivenciada com dignidade e elevação. O sofrimento seria o caminho para adquirir equilíbrio e alegria e este é um raciocínio que fere a razão e o bom senso, constituindo a morte do amor, o aniquilamento da esperança e a destruição da caridade.

Jesus nunca fez pronunciamento algum que concordasse com esse conceito absurdo e cruel.O mundo tem características, legislação, condutas e éticas ainda imperfeitas, mas que se aprimoram à medida

que o ser humano se aperfeiçoa e adquire equidade, enobrecimento.Para que o mundo passasse por esse procedimento evolutivo e ocorressem transformações incessantes

qualitativamente, Jesus veio viver nele, ensinando como transformar os fatos constritores em linhas que direcionam para o Bem, ante a inevitabilidade do fenômeno da morte física.

A Sua doutrina tem como alicerce a vida futura que nos aguarda, a qual será conquistada mediante a autotransformação, a elevação de propósitos, a eleição de metas significativas e profundas.

Jesus jamais deixou de participar do convívio social conforme as regras do mundo. Em momento nenhum levantou a Sua voz para maldizer o mundo, para condená-lo; propôs respeito e consideração pela sua estrutura conforme Ele próprio se comportava, comedido e afável.

Mas que o Seu Reino não era deste mundo transitório, relativo, material, é uma grande verdade. Ele viera para que os humanos conhecessem a Realidade, pois não tinham, ao tempo de Moisés, condição para entendê-la, necessitando do rigor de leis severas.

O Seu Reino se referia às Esferas de onde Ele procedia, assim como às regiões do sentimento, onde se pudessem estabelecer as bases da fraternidade e o amor unisse todos os indivíduos como irmãos, conquista primordial para a travessia do mundo terrestre para aquele que é de Deus e nos aguarda a todos.

Humanizado, Ele enfrentava os desafios e compreendia a sombra que pairava sobre o discernimento das pessoas, qual ainda ocorre na atualidade expressivamente.

A ignorância da realidade predomina na humanidade, basta ver os relacionamentos utilitaristas, por meio dos quais não se encontra harmonia, serenidade ou equilíbrio, apenas frustração. Essa busca de coisa nenhuma, a que se atribui muito valor, sempre conduz à solidão, ao desespero, ao vazio existencial, perturbando as melhores aspirações de beleza e de realização pessoal.

Não foram poucos os indivíduos que desejavam instalar no próprio coração aquele Reino por Ele anunciado. Fascinavam-se com a Sua eloquência, com a lógica da proposta libertadora, e logo recuavam, ante um mas, que abria condição para optar pelos interesses das paixões a que estavam acostumados, iludindo-se quanto a improváveis possibilidades de retornarem ao Seu convívio. O mas, em relação a Jesus, é predomínio da sombra que paira na demorada infância psicológica dos indivíduos como pessoas e das massas como agrupamentos.

Esse mas foi utilizado contra Ele pelos seus sagazes e espertos adversários, que O admiravam, mas O invejavam, criando então calúnias odientas, perante a impossibilidade de realizarem o que Ele fazia.

Todos reconheciam que Suas palavras eram sábias, mas o despeito e a sordidez moral os levavam a deformá-las com declarações de que não correspondiam à tradição nem ao orgulho da raça, que desprezava os gentios, todos os não judeus. E Ele era judeu... Mesmo assim, O crucificaram tomados pela sombra coletiva neles dominante.

Ele conhecia Herodes e Pilatos, Anás e Caifás, dominadores no mundo que lhes parecia pertencer, mas que perderiam pelo exílio, pela desonra política, pela morte, enquanto Ele o vivenciara com grandeza moral, elevando-se ao reino dos Céus que, sem dúvida, começa aqui neste mundo.

Jesus foi um triunfador, um conquistador, porque enfrentou todos os desafios e os venceu com afabilidade e energia. Na Sua realeza moral, viera para ligar as sombras do mundo e as Esferas de incompatível claridade.

... E Ele respondeu a Pilatos: _ O meu reino não é deste mundo, pondo-o ao alcance de todos aqueles que o desejem alcançar, havendo nascido na Terra, para dar o Seu testemunho.

Adaptado do Cap. 2 do livro "Jesus e o Evangelho à luz da Psicologia Profunda", de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco.

O Reino

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→ Grupo Meimei – Costurinha para enxoval de bebê – 4ª feira, às 15:30h→ Reunião com moradores de rua – Evangelho, Sopa Fraterna e Cesta Básica – Segunda 4ª feira do mês, às 18h→ Campanha do Quilo – Segundo Domingo do mês, às 9h→ Sopão - Preparação da Sopa – Quarto Sábado do mês, às 8:30h→ Sopão - Saída da Caravana da Sopa – Quarto Sábado do mês, às 19:30h→ Visita a Curupaiti – Terceiro Domingo do mês, às 8:30h→ Bazar das Pechinchas – Segunda 6ª feira do mês às 9h → SAPSE efetiva as doações a várias Instituições→ Visita a Getsemani - Lar de Idosos – Quarto Domingo do mês, às 8:30h

● O Evangelho Segundo o Espiritismo – 2ª feira – 14h às 15h● O Livro dos Espíritos – 2ª feira – 15h às 16h; 20h às 21h● O Livro dos Médiuns – 2ª feira – 20h às 21h● O Céu e o Inferno – 2ª feira – 14:30h às 15:25h● Obras Básicas – 5ª feira – 19h às 20h● Estudo das obras de André Luiz – 2ª feira – 21h às 22h● Estudos sobre mediunidade – 2ª feira – 14:30h às 15:25h● GEDE – 5ª feira – 8h às 9:30h● Evangelização e Mocidade – Sábado – 9h às 10:30h

CELJ – Informativo – RENASCER – Ano 17– Nº 140

● Centro Espírita Nosso Lar - Rua Max Yantok, 71 - Bancários – Tel.: 3393-2239● Casa de Preservação da Vida - Rua Copiúva, 279 - Jd. Carioca – Tel.: 3386-8364● Grupo Espírita Francisco de Assis (GEFA) - Rua Morro do Ouro, 78 - Ribeira – Tel.: 3880-6110● Grupo Espírita Maria de Nazareth (GEMN) - Estra-da do Dendê, 1676, Moneró. Reuniões: 5ª feira, às 20h – Estudos: 2ª feira 20h - ESDE - 20:30h - Livro dos Médiuns● C. Espírita Luz da Primavera (CELP) - Alameda Pi-rajá, 373 - Jd. Primavera - D. de Caxias – Reuniões:

5ª feira 20h● Assistência Cristã Espírita Cultural Paulo de Tarso - Praia da Rosa, 1237 - Tauá – Tel. 3393-7947● Lar Integrado Amor Puro - Rua Porto Vitória, 10 - Curicica - Jacarépaguá –Tel. 2426-0539 - www.amorpuro.org.br● Sociedade Espírita Fraternidade - Rua Passo da Pátria 38 - São Domingos - Niterói – Tel. 2717-8235 - www.sef.org.br

Venha conhecer nossa instituição. Junte-se a nós!Sua participação é importante. Seja um colaborador!

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Centro deValorizaçãoda Vida - Tel. 141

CENTRO ESPÍRITA LAR DE JOSÉ – CELJ Rua Domingos Mondim, 314, Tauá, Rio de Janeiro , CEP 21920-060 Tel. 3363-2529 www.lardejoserj.org.br – Visite nosso site! facebook.com/lardejose. ilhadogovernador

INFORMATIVO RENASCER

Ano 17 - N.º 140 - Jun. e Jul. de 2017Diretor: Luiz Antonio FerreiraCoordenação: Myrian Junqueira Edreira (Departamento de Educação)

Reunião PúblicaDuração: 40 minutos4ª feira: 14h e 20h;

5ª feira: 20h

Palestra, Atendimento Fraterno, Passe, Água Fluidificada, Livraria,

Biblioteca e Cantina.

Transmissão AO

VIVOvia

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Ativi

dades

Estud

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lestra

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Temas de Junho: 07 e 08 - Convivência Social14 e 15 - Desníveis Culturais21 e 22 - Liberdade de Pensar28 e 29 - Igualdade dos Direitos do Homem e da Mulher

Temas de Julho: 05 e 06 - Liderança12 e 13 - Perfeição Relativa19 e 20 - Sofrimento26 e 27 - Mudanças Imediatas

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