4
Ano 21, nº 927 Pesquisa e gastronomia unidas na Semana Mesa SP Embrapa Clima Temperado 09 a 15/11/2015 Abóboras: BRS Linda, BRS Estre- la e BRS Tortéi. • Batatas: BRS Camila, BRSIPR Bel, BRS Clara, BRS Ana, BRS Cristal, Macaca, Baronesa e Eliza. • Batatas-doce: a BRS Cuia, BRS Amélia e BRS Rubissol. Em 2016, para consumo e produção de eta- nol serão lançadas as cultivares BRS Gaita e BRS Viola. • Cebolas: cultivares Primavera, Aurora, BRS Cascata e BRS Prima • Pimentas: lançamentos previs- tos em 2016/2017 para uso orna- mental, comestível e picantes: BRS Manoela, BRS Vilma e BRS Itami - ra; crocantes e doces: BRS Coral e BRS Ouro. • Butiás: uso do manejo conserva- cionista no papel da pecuária. Para uso produtivo como artesanatos, conservas, molhos para carnes, su- cos, sorvetes, geléias, licores. • Pêssego: BRS Mandinho, BRS Ru- bimel, BRS Fascínio e BRS Regalo além de cultivares para industriali - zação. • Produção de ameixas, nectarinas, morangos, mirtilos, amora-preta com o lançamento da BRS Xingu, em 2016, citros e oliveiras. • Resgate cultural e produção de novos produtos ao estimular o cul - tivo e o manejo de frutas nativas como pitangas, uvaias, araçás e butiás. • Arroz: para uso culinário: cultivar Bojuru, assim como a BRS Pampa. Já a BRS AG, é voltada à produção de etanol, e que pode ser aprovei - tada para preparo de silagem para animais e farinha, mas também na produção de cervejas artesanais. • Feijão: BRS Expedito, cultivar que não causa alergias. • Cana-de-açúcar: nove variedades para clima temperado, tolerantes ao frio, com multiplicidade de usos e de produtos elaborados com a possibilidade de novos usos na gas- tronomia (caldo de cana com aba- caxi, melado batido presente em algumas regiões gaúchas, cachaça orgânica, etc). A cultura gastronômica nacional está cada vez mais fortalecida. Nunca foi tão badalado cozinhar. Mas, cozi - nhar bem. E isso remete ao ato de preparar um alimen- to com conhecimento, onde estão agregados elementos como a história, a cultura (hábitos), a medicina (saúde e qualidade de vida) e a agricultura. Na busca de compar - tilhar conhecimento em alimentação, a UD levou con- tribuições ao Congresso Internacional de Gastronomia Mesa Tendências e festival Mesa ao Vivo, durante a Se- mana Mesa SP, realizado em São Paulo/SP, no último dia 29 de outubro, no ETEC - Santa Efigênia. Em paralelo ao encontro, foi planejado o Congresso Mesa Tendên- cias, com paineis de discussão chamados de Colmeias em Ação. A UD integrou a Colmeia de Pesquisa, repre- sentada pela colega Andréa Noronha. A mesa foi coor - denada pela chef e pesquisadora Ana Luiza Trajano. Durante a discussão foram apontados cenários para a agricultura como a mudança no padrão de consumo, uso de dietas “saudáveis” e produtos “ecológicos” por Contribuições da pesquisa para a gastronomia A UD trabalha com diversos produtos disponíveis que podem ser utilizados para enriquecer a alimentação, sofisticar a gastronomia e estimular a produção de agricultores familiares. Acompanhe os produtos da pesquisa que podem ser incluídos na gastronomia: consumidores conscientes. “Em Pelotas, grupos de ci - clistas visitam as propriedades dos agricultores, conhe- cem e interagem nos sistemas de produção de alimentos e passam a valorizar mais o trabalho dos agricultores; outros ciclistas, entregam cestas de alimentos a consu- midores gratuitamente”, falou Andréa, como exemplo na construção desta qualidade apontada pelo futuro.

Ano 21, nº 927 Embrapa Clima Temperado 09 a 15/11/2015 ... · Ano 21, nº 927 Pesquisa e gastronomia unidas na Semana Mesa SP Embrapa Clima Temperado 09 a 15/11/2015 • Abóboras:

Embed Size (px)

Citation preview

Ano 21, nº 927

Pesquisa e gastronomia unidas na Semana Mesa SP

Embrapa Clima Temperado 09 a 15/11/2015

• Abóboras: BRS Linda, BRS Estre-la e BRS Tortéi.• Batatas: BRS Camila, BRSIPR Bel, BRS Clara, BRS Ana, BRS Cristal, Macaca, Baronesa e Eliza.• Batatas-doce: a BRS Cuia, BRS Amélia e BRS Rubissol. Em 2016, para consumo e produção de eta-nol serão lançadas as cultivares BRS Gaita e BRS Viola. • Cebolas: cultivares Primavera, Aurora, BRS Cascata e BRS Prima• Pimentas: lançamentos previs-tos em 2016/2017 para uso orna-mental, comestível e picantes: BRS Manoela, BRS Vilma e BRS Itami-ra; crocantes e doces: BRS Coral e BRS Ouro.

• Butiás: uso do manejo conserva-cionista no papel da pecuária. Para uso produtivo como artesanatos, conservas, molhos para carnes, su-cos, sorvetes, geléias, licores.• Pêssego: BRS Mandinho, BRS Ru-bimel, BRS Fascínio e BRS Regalo além de cultivares para industriali-zação.• Produção de ameixas, nectarinas, morangos, mirtilos, amora-preta com o lançamento da BRS Xingu, em 2016, citros e oliveiras.• Resgate cultural e produção de novos produtos ao estimular o cul-tivo e o manejo de frutas nativas como pitangas, uvaias, araçás e butiás.

• Arroz: para uso culinário: cultivar Bojuru, assim como a BRS Pampa. Já a BRS AG, é voltada à produção de etanol, e que pode ser aprovei-tada para preparo de silagem para animais e farinha, mas também na produção de cervejas artesanais.• Feijão: BRS Expedito, cultivar que não causa alergias.• Cana-de-açúcar: nove variedades para clima temperado, tolerantes ao frio, com multiplicidade de usos e de produtos elaborados com a possibilidade de novos usos na gas-tronomia (caldo de cana com aba-caxi, melado batido presente em algumas regiões gaúchas, cachaça orgânica, etc).

A cultura gastronômica nacional está cada vez mais fortalecida. Nunca foi tão badalado cozinhar. Mas, cozi-nhar bem. E isso remete ao ato de preparar um alimen-to com conhecimento, onde estão agregados elementos como a história, a cultura (hábitos), a medicina (saúde e qualidade de vida) e a agricultura. Na busca de compar-tilhar conhecimento em alimentação, a UD levou con-tribuições ao Congresso Internacional de Gastronomia Mesa Tendências e festival Mesa ao Vivo, durante a Se-mana Mesa SP, realizado em São Paulo/SP, no último dia 29 de outubro, no ETEC - Santa Efigênia. Em paralelo ao encontro, foi planejado o Congresso Mesa Tendên-cias, com paineis de discussão chamados de Colmeias em Ação. A UD integrou a Colmeia de Pesquisa, repre-sentada pela colega Andréa Noronha. A mesa foi coor-denada pela chef e pesquisadora Ana Luiza Trajano.

Durante a discussão foram apontados cenários para a agricultura como a mudança no padrão de consumo, uso de dietas “saudáveis” e produtos “ecológicos” por

Contribuições da pesquisa para a gastronomiaA UD trabalha com diversos produtos disponíveis que podem ser utilizados para enriquecer a alimentação,

sofisticar a gastronomia e estimular a produção de agricultores familiares. Acompanhe os produtos da pesquisa que podem ser incluídos na gastronomia:

consumidores conscientes. “Em Pelotas, grupos de ci-clistas visitam as propriedades dos agricultores, conhe-cem e interagem nos sistemas de produção de alimentos e passam a valorizar mais o trabalho dos agricultores; outros ciclistas, entregam cestas de alimentos a consu-midores gratuitamente”, falou Andréa, como exemplo na construção desta qualidade apontada pelo futuro.

Linha Aberta nº 927, de 09 a 15/11/2015

O impulso de ajudarmos uns aos outros em momentos difí-ceis atua como mecanismo de preservação da espécie e canali-za nosso afeto às pessoas. Quem é solidário sabe que é imensa a sensação de prazer e bem-estar que experimenta quando dedica um tempo em benefício do ou-tro. É um sentimento que des-perta as mais nobres aspirações da humanidade: paz, liberdade, oportunidades, segurança e jus-tiça para os povos.

Quem recebe um ato solidá-rio conquista benefícios, é claro. Mas quem oferta momentos de afago, carinho e doação aos outros ganha ainda mais. Pes-quisas indicam que trabalhos voluntários altruístas estimulam a alegria, aliviam as tristezas e aumentam a imunidade, evitan-do doenças. Pessoas solidárias expressam mais satisfação pela vida e desenvolvem maior ca-pacidade em lidar com as difi-culdades, se tornam mais felizes e encontram sentido às ações e atitudes.

Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtu-de no indivíduo. Atente para o potencial transformador que es-sas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo, pois quando saímos do nosso mundinho, vemos as coisas sob outro prisma.

2

UD realiza treinamento em análise de azeites para técnicos do Mapa

Qualidade

Oito técnicos fiscais federais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Labora-tório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul (LANAGRO/RS) re-alizaram treinamento na UD para análises de azeites.

Durante a quarta-feira (4), o gru-po foi recepcionado pelo chefe-geral, Clenio Pillon, o chefe-adjunto de pesquisa e desenvolvimento, Jair Na-chtigal, o pesquisador Rogério Jorge e a analista Paula Schild. Logo após, os técnicos visitaram o Laboratório de Análise de Azeites, onde realizaram análises de três amostras padrão for-necidas pelo Comitê Oleícola Inter-nacional (COI). O objetivo foi com-parar com os resultados obtidos pelo LANAGRO/RS e discuti-los. Já na parte da tarde, os técnicos receberam treinamento em análise sensorial de azeites, ministrados pelas Doutoras Rosa Treptow e Zaida Jorge, com o objetivo de identificar os principais

Solidariedade

defeitos encontrados no azeite de oliva, analisando o perfil de odores e sabores.

Na reunião de fechamento na quinta-feira (5), foi estabelecido que em 2016 haverá treinamento para formação de dois painéis oficiais de análises de azeites (LANAGRO/RS e Laboratório de Análise de Azeites da UD).

CertificaçãoO Laboratório de Análise de

Azeites participará do ensaio de pro-ficiência em análises de azeite 2015, promovido pela Rede Metrológica, sendo o único laboratório partici-pante automatizado. O Laboratório também entrará em processo de cre-denciamento junto ao Mapa e acre-ditação junto ao INMETRO, o que possibilitará que, além das atividades de pesquisa, preste apoio à fiscaliza-ção de azeite de oliva comercializado no país, realizada pelo Ministério.

Está à dispo-sição dos associa-dos, e também do público visitante da UD, a aquisi-ção de compotas de pêssego da in-dústria Schramm,

de Pelotas. Mas, as latas trazem algo diferenciado: novos rótulos, que ga-nham a marca da AEE numa edição especial - 500 latas de pêssegos - como

forma de promover o produto da re-gião. Segundo a diretoria da AEE, a embalagem fortalece os vínculos en-tre o trabalho desenvolvido entre a Empresa, a indústria e o setor produ-tivo. “Queremos divulgar o pêssego produzido aqui no município para outras associações, fortalecendo a cultura tradicional do fruto e opor-tunizando a arrecadação de recursos para própria Associação”, explicou o presidente da AEE, Claudio Loy.

Fonte: V. J. Oliveira Filho em happyhourcom.com.br

Latas de pêssego com novos rótulosParceria

Pau

lo L

anze

tta

Linha Aberta nº 927, de 09 a 15/11/2015

Giro pela Unidade

3

06/11 - Ciclo de Debates

Organizado pelo Departamento de Transferência e Tecnologia (DTT) e a diretoria-executiva de TT foi apresentado novo tema dentro do Ciclo de Debates. O evento chegou à sua 8ª edição, com o objetivo de promover a re-flexão em torno de temas estraté-gicos para subsidiar os processos e as estratégias de transferên-cia de tecnologia, intercâmbio e construção do conhecimento na Embrapa e sua interação com parceiros, como parte integran-te do processo de produção na Empresa. Uma videoconferência com sinal partindo da UD foi realizada para todas as outras Unidades da Embrapa. Na oca-sião, a professora da Universida-de Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Fe-deral de Pelotas (UFPel), Cátia Grisa, palestrou sobre Políticas Públicas e Desenvolvimento Ru-ral. Ela destacou a importância das políticas agrícolas, sociais e de segurança alimentar. A in-tenção da Empresa é fortalecer o processo de produção tecno-lógica, através da reflexão de as-suntos que envolvam os pilares de P&D, TT e desenvolvimento institucional (DI).

Pau

lo L

anze

tta

04 e 06/11 - Visita de alunos da UFPel

O Melhoramento de Recursos Genéticos de Cebola e de Moran-gueiro e Sistemas de Produção de Morangueiro, foi tema dos Dias de Campo, realizados na quarta (4) e sexta- feira (6). Cerca de 50 alunos da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da UFPel, da disciplina de Sistemas de Produção em Olericultura, puderam des-frutar de palestras ministrados pelos pesquisadores Daniela Leite, Luis Eduardo Antunes e Sandro Bonow e pelos bolsistas Gerson Vignolo e Michel Gonçalves. Além disso, visitaram as estufas e os telados, onde observaram os ensaios de cebola e de morango.

04/11 – Curso de Apicultura

Com o objetivo de promover a troca de experiências entre apicul-tores e técnicos, aconteceu na EEC, mais um Curso de Apicultura. Destinado para apicultores e técnicos multiplicadores, o evento de-bateu sobre o melhoramento de enxames com a produção de rai-nhas. Foram apresentados também diagnósticos sanitários para as colméias, através da seleção dos melhores enxames, e a partir desses, a escolha de rainhas. Uma colméia forte pode chegar a ter oito mil abelhas operárias, 500 zangões e somente uma rainha, que exerce o papel de reprodutora. “A rainha é a única abelha que tem condi-ções de colocar ovos fecundados, ela é o único indivíduo reprodu-tor dentro da colmeia”, comenta o pesquisador Luiz Fernando Wolff.

Paulo Lanzetta

Pau

lo L

anze

tta

Linha Aberta nº 927, de 09 a 15/11/2015

QUANDO? QUEM? ONDE? O QUÊ?

10 a 12/11 Maria do Carmo Raseira Vitória/ES e Barbacena/MGVisitar Unidades de Observação em Minas Gerais e Espírito Santo

10 a 12/11 Eliana Quincozes São Paulo/SPParticipar do Evento “HSM ExpoManagement 2015 - O maior evento de gestão da América Latina”.

15 a 19/11 Silvio Steinmetz Campinas/SPParticipar de reunião do ZARC - Zoneamento Agrícola de Riscos Climáticos

EXPEDIENTE: O jornal interno Linha Aberta é editado pelo Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Clenio Pillon. Chefe Adm.: José Dias Vianna Filho. Chefe TT: João Carlos Costa Gomes. Chefe P&D: Jair Nachtigal. Edição e diagramação: Cíntia Franco (CONRERP3040/RS) e Francisco Lima (13696 DRT/RS). Circulação: Equipe NCO. Redação: Cíntia Franco (CONRERP3040/RS), Cristiane Betemps (MTb 7418/RS), Francisco Lima (13696 DRT/RS) e Letícia Eloi Pinto (estagiária). Colaboração: Carmem Pauletto, Eliana Mariete e Eliz Regina. Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected].

09/11 - Antonio Carlos Junior09/11 - Natercia Pinheiro10/11 - Bernardo Ueno11/11 - Geraldo Camejo13/11 - Daiane Torres

Pé na estrada

4

Fonte: SGP

Fonte: SCS

Novembro Azul alerta para câncer de próstata Agenda10/11 - Reunião do Fórum da Agricultura Familiar e Conferência Estadual de ATER - Sede

12/11 - Dia de Campo e Intercâm-bio sobre Produção de Leite - ETB

Semelhante ao Outubro Rosa, em que uma vasta programação em todo o país chama a atenção das mulheres para a prevenção do câncer de mama, o Novembro Azul tem como foco a população masculina em relação aos riscos e à prevenção do câncer de prós-tata. A doença é a segunda mais co-mum entre os homens e a sexta mais comum no mundo, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A campanha foi lançada em 2008, mas mesmo sendo uma ação relativamente nova, já tem leva-do uma quantidade maior de ho-mens a procurar um especialista.

Sáude

Aniversários

Segundo o Setor de Bem Estar da UD, os homens necessitam fa-zer o exame de próstata (toque) a partir dos 45 anos. Como parte da prevenção, também é necessário o ultrassom da próstata e exames de sangue. “É preciso que o homem fique atento ao aumento da frequ-ência da urina, dificuldade para urinar, ou mesmo, observar se há presença de sangue nela”, instruiu a enfermeira Caroline Vargas Rosa.

A UD possui médicos conveniados pelo plano e, se o empregado estiver na idade de realizá-lo, o exame é prescrito na realização dos exames periódicos. .