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Operaçıes da Desenbahia crescem 39% no semestre A Desenbahia encerrou o mês de junho registrando o melhor primeiro semestre desde a sua criação, em setembro de 2001. O balanço operacional da agência estadual de fomento apontou um crescimento de 39% em termos de valor e de 16% na quantidade de projetos aprovados, em comparação com igual período do ano passado. Isso equivale à aprovação de 1.901 projetos, com financiamentos de R$ 24,2 milhões. No primeiro semestre de 2004, o número de aprovações foi de 1.638, correspondendo a R$ 17,4 milhões. O aumento se refletiu no número de empregos gerados ou mantidos, que passou de 2.082 para 2.202 nos períodos em questão, num incremento de 6%. A maioria dos empréstimos foi dirigida a empresas de porte reduzido, em obediência à estratégia da Desenbahia de privilegiar os micro, pequenos e os médios empreendi- mentos baianos, isto é, aqueles que têm maior dificuldade de acesso ao crédito em condições viáveis. Diversificação - Os programas de crédito operados com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico do Estado da Bahia (Fundese) apresentaram crescimento de 50% em valores e de 9% em quantidade. São eles o CrediFácil, que conta com linhas para investimento fixo, giro e uma linha especial para contabilistas; CrediBahia, de microcrédito; CrediAPL, de apoio creditício aos Arranjos Produtivos Locais (APLs), e Protáxi, de financiamento de táxis. No primeiro semestre deste ano, os programas do Fundese aprovaram um total de R$ 12,8 milhões para 1.760 projetos, frente a R$ 8,5 milhões em 1.617 projetos nos mesmos meses do ano passado. O semestre também foi o melhor, até agora, para o repasse de linhas do BNDES. Graças à diversificação de produtos – hoje, a carteira contempla linhas como Giro Puro, BNDES/ Automático/Competitivo, Finame, Progeren, Moderagro, Moderinfra, Pronaf e outras –, as operações do BNDES saíram de R$ 1,2 milhão, nos seis primeiros meses do ano passado, para R$ 11 milhões. “Essa diversificação significa que a Desenbahia está buscando adaptar-se cada vez mais às necessidades do empresário, que pode ser beneficiado com um mix de produtos para aproveitar o melhor de cada um deles e assim tocar o seu projeto com apoio e custos adequados”, afirmou o presidente da agência, Vladson Menezes. Para ele, o desempenho global do período analisado poderia ser ainda melhor se o principal programa mantido com recursos próprios da instituição, o Pró-Municípios, tivesse operado a plena carga. Voltado para o provimento de equipamentos de infra- estrutura física e de serviços no interior do estado, o programa foi interrompido três meses antes das eleições municipais, por força da legislação eleitoral. Nos primeiros meses deste ano continuou paralisado, devido à posse e aos naturais ajustes das novas administrações municipais, tendo sido retomado em junho. Por isso, somente um financiamento foi registrado no semestre, de R$ 400 mil, enquanto no ano Crédito mais fácil no interior Página 2 Agência financia posto de GNV Página 3 BNDES amplia prazo do Progeren Página 4 Bom resultado se deve à adequação dos produtos às necessidades dos clientes. Ano 4 nº 40 l Julho 2005 passado os empréstimos somaram R$ 6 milhões no período. De qualquer forma, Vladson Menezes acha que os números apurados mostram o acerto da decisão estratégica da Desenbahia, de apoiar prioritariamente as micro, pequenas e médias empresas e os microempreendedores. “Pode-se dizer que o modelo está consolida- do. Cabe agora aperfeiçoá-lo e ampliá-lo”, disse, confiante em um segundo semestre ainda melhor. O seu otimismo se baseia em fatos concretos, entre os quais o início das operações, no final de junho, das linhas de crédito do Fundo Constitucional de Financia- mento do Nordeste (FNE). A Desenbahia é a primeira agência de fomento a repassar essas linhas, que disponibilizam recursos para a indústria, comércio, agricultura, serviços e turismo a custos reconhecidamen- te dos mais baixos do mercado. Ao lado do FNE, a maturação de uma série de projetos ora em fase de análise e a retomada das operações com as prefeituras, através do Pró-Municípios, alimentam a expectativa de um ano de crescimento. Fonte: DDN / UAS 61 562 1.062 1.638 1.901 2001 2002 2003 2004 2005 Volume de aprovações - 1º semestre 2001-2005 ICC tem novo empréstimo Página 4

Ano 4 nº 35 / Fevereiro 2005 Operaçıes da Desenbahia ... · maior dificuldade de acesso ao crédito em ... apoio e custos adequados”, ... principal programa mantido com recursos

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Ano 4 nº 35 / Fevereiro 2005

Operações da Desenbahiacrescem 39% no semestre

A Desenbahia encerrou o mês de junhoregistrando o melhor primeiro semestredesde a sua criação, em setembro de 2001.O balanço operacional da agência estadualde fomento apontou um crescimento de39% em termos de valor e de 16% naquantidade de projetos aprovados, emcomparação com igual período do anopassado.

Isso equivale à aprovação de 1.901 projetos,com financiamentos de R$ 24,2 milhões. Noprimeiro semestre de 2004, o número deaprovações foi de 1.638, correspondendo aR$ 17,4 milhões. O aumento se refletiu nonúmero de empregos gerados ou mantidos,que passou de 2.082 para 2.202 nosperíodos em questão, num incremento de6%.

A maioria dos empréstimos foi dirigida aempresas de porte reduzido, em obediênciaà estratégia da Desenbahia de privilegiar osmicro, pequenos e os médios empreendi-mentos baianos, isto é, aqueles que têmmaior dificuldade de acesso ao crédito emcondições viáveis.

Diversificação - Os programas de créditooperados com recursos do Fundo deDesenvolvimento Social e Econômico doEstado da Bahia (Fundese) apresentaramcrescimento de 50% em valores e de 9% emquantidade. São eles o CrediFácil, que contacom linhas para investimento fixo, giro euma linha especial para contabilistas;CrediBahia, de microcrédito; CrediAPL, deapoio creditício aos Arranjos ProdutivosLocais (APLs), e Protáxi, de financiamento detáxis. No primeiro semestre deste ano, osprogramas do Fundese aprovaram um totalde R$ 12,8 milhões para 1.760 projetos,frente a R$ 8,5 milhões em 1.617 projetosnos mesmos meses do ano passado.

O semestre também foi o melhor, até agora,para o repasse de linhas do BNDES. Graças àdiversificação de produtos – hoje, a carteiracontempla linhas como Giro Puro, BNDES/Automático/Competitivo, Finame, Progeren,Moderagro, Moderinfra, Pronaf e outras –,as operações do BNDES saíram de R$ 1,2

milhão, nos seis primeiros meses do anopassado, para R$ 11 milhões.

“Essa diversificação significa que aDesenbahia está buscando adaptar-se cadavez mais às necessidades do empresário, quepode ser beneficiado com um mix deprodutos para aproveitar o melhor de cadaum deles e assim tocar o seu projeto comapoio e custos adequados”, afirmou opresidente da agência, Vladson Menezes.

Para ele, o desempenho global do períodoanalisado poderia ser ainda melhor se oprincipal programa mantido com recursospróprios da instituição, o Pró-Municípios,tivesse operado a plena carga. Voltado parao provimento de equipamentos de infra-estrutura física e de serviços no interior doestado, o programa foi interrompido trêsmeses antes das eleições municipais, porforça da legislação eleitoral.

Nos primeiros meses deste ano continuouparalisado, devido à posse e aos naturaisajustes das novas administrações municipais,tendo sido retomado em junho. Por isso,somente um financiamento foi registrado nosemestre, de R$ 400 mil, enquanto no ano

Crédito maisfácil no interiorPágina 2

Agência financiaposto de GNVPágina 3

BNDES ampliaprazo do ProgerenPágina 4

Bom resultado se deve à adequação dos produtos às necessidades dos clientes.

Ano 4 nº 40 l Julho 2005

passado os empréstimos somaram R$ 6milhões no período.

De qualquer forma, Vladson Menezes achaque os números apurados mostram o acertoda decisão estratégica da Desenbahia, deapoiar prioritariamente as micro, pequenas emédias empresas e osmicroempreendedores.

“Pode-se dizer que o modelo está consolida-do. Cabe agora aperfeiçoá-lo e ampliá-lo”,disse, confiante em um segundo semestreainda melhor. O seu otimismo se baseia emfatos concretos, entre os quais o início dasoperações, no final de junho, das linhas decrédito do Fundo Constitucional de Financia-mento do Nordeste (FNE). A Desenbahia é aprimeira agência de fomento a repassaressas linhas, que disponibilizam recursospara a indústria, comércio, agricultura,serviços e turismo a custos reconhecidamen-te dos mais baixos do mercado.

Ao lado do FNE, a maturação de uma sériede projetos ora em fase de análise e aretomada das operações com as prefeituras,através do Pró-Municípios, alimentam aexpectativa de um ano de crescimento.

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1.6381.901

2001 2002 2003 2004 2005Volume de aprovações - 1º semestre 2001-2005

ICC tem novoempréstimoPágina 4

DESTAQUES

A Diretoria de Operações da Desenbahiadeu partida a um trabalho de aproximaçãocom micro e pequenos empresários decidades baianas consideradas líderes doponto de vista socioeconômico, a fim deapresentar os produtos disponíveis nainstituição. O esforço visa contribuir parainteriorizar o crédito, um dos objetivosestratégicos da agência.

No final do mês, técnicos da Desenbahiaestarão em Vitória da Conquista paraassinar um convênio com a Câmara deDirigentes Lojistas (CDL) do município,entidade que conta com cerca de 3 milassociados, a grande maioria micro epequenos empresários. Pelo acordo, a CDLtorna-se parceira na divulgação das linhasde crédito e na orientação aos empresáriosno que se refere ao encaminhamento dassolicitações de financiamento.

A iniciativa partiu da própria CDL local,durante evento de assinatura de convêniocom o Conselho Regional de Contabilistasda Bahia, realizado por ocasião da GrandeJornada Contábil do Sudoeste, na Univer-sidade Estadual do Sudoeste (Uesb).

A parceria com a entidade dos contabilis-tas foi firmada em torno de linha de

Crédito mais fácil no interior

2 | Jornal Desenbahia Ano 4 nº 40 Julho 2005

A Desenbahia vem trabalhando fortemente para levar crédito desburocratizado ao interior do Estado

Expediente | Informativo mensal editado pela Assessoria Técnica de Comunicação da Desenbahia (AST-COM).E-mail: [email protected] Site: www.desenbahia.ba.gov.brPresidente: Vladson Bahia Menezes. Diretores: Ana Benvinda Teixeira Lage, Ângelo Mário Peixoto de Magalhães, Caio Márcio Ferreira Grevee Paulo Antônio Neto Ribeiro. Presidente do Conselho de Administração: Albérico Machado Mascarenhas. Assessora de Comunicação e JornalistaResponsável: Maria José Quadros. Edição: Marcelo Gentil. Redação: João Paulo Fonseca. Estagiária: Renata Schindler. Secretária: Lilia Oliveira.Apoio: Domingas da Conceição. Edição Gráfica e Design: Solisluna Design e Editora. Editoração e Impressão: Expansão Empreendimentos Editoriais.Fotolito: Via 44. Tiragem:7.000 exemplares. A Desenbahia é filiada à Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE).

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Projetos captados na Agrishowcomeçam a ser contratados

A Gerência de Crédito Rural daDesenbahia aprovou nos últimos 30 diasfinanciamentos de R$ 1,87 milhão paraprodutores do oeste do estado, dos quaiscerca de R$ 1 milhão já estão sendocontratados. São basicamente operaçõesFiname/BNDES para a aquisição demáquinas e equipamentos, num total decinco financiamentos.

O valor representa uma pequena parte doque foi captado pelos técnicos da gerênciadurante a Agrishow Luís Eduardo Maga-lhães, realizada de 14 a 18 de junhopassado. Há ainda outros R$ 24 milhõesem carteira, em fase de análise. Osprojetos contemplam não só a compra demáquinas e implementos, mas também aimplantação de empreendimentosagrícolas.

Durante a Agrishow a Desenbahia firmou diversasparcerias com empresas de máquinas eimplementos agrícolas

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crédito especial criada para esses profissio-nais no âmbito do CrediFácil, programa queoferece financiamento para a modernizaçãofísica e tecnológica de escritórios de conta-bilidade em condições privilegiadas.

Em junho, a Diretoria de Operações inicioucontatos com o mesmo objetivo com a CDLde Barreiras. O trabalho de aproximaçãoprosseguirá em outros municípios, entreeles Juazeiro e Feira de Santana.

FINANCIAMENTO

Jornal Desenbahia Ano 4 nº 40 Julho 2005 | 3

Feira de Santana passará a contar nestemês de julho com o seu primeiro posto deabastecimento de Gás Natural Veicular(GNV), o maior de todo o Nordeste. Cominício de operação no dia 25 e inauguraçãomarcada para o próximo dia 4, o posto terácapacidade para 1.300 metros cúbicos porhora através de 10 bicos de abastecimento.O empreendimento-padrão nesse segmen-to tem capacidade para 800 metroscúbicos/hora, correspondendo a quatrobicos.

O superdimensionamento do posto deFeira se explica pela perspectiva de deman-da da cidade, que, além de registrar asegunda maior população do estado,usuária de uma frota de 1.300 táxis, situa-se no mais importante entroncamentorodoviário do Nordeste. Esse mercadopromissor já dispõe há algum tempo dequatro empresas conversoras de combustí-vel, mas os carros com motor convertidonão tinham onde abastecer.

“Os proprietários precisavam viajar aSalvador para isso”, explicou Jorge Cardo-so Pereira, diretor-técnico e sócio da GNCGás Nacional Comércio Ltda., proprietária

do posto de GNV de Feira de Santana. Aempresa conta com outros quatro sócios, daBahia e de Sergipe.

Taxa atraenteA GNC investiu no empreendimento R$ 1,8milhão, dos quais R$ 719,2 mil financiadospela Desenbahia, porintermédio da linhaFiname/BNDES. Osrecursos, já contratados,vão cobrir a compra deuma estação de compres-são de GNV com cincodispensers, um equipa-mento análogo à bombade gasolina.

“Esse financiamento estásendo muito interessante devido à taxa de1,3% ao mês, realmente bastante baixa”,disse Cardoso. A GNC já possui outro postosimilar, inaugurado em maio último emCarmópolis (SE).

A escolha daquele município se deveu aofato deste ser o único ponto sem autonomiade GNV da BR-101, no trecho Salvador-Fortaleza. Ou seja, um automóvel movido a

gás natural quefizesse essepercurso ficariadesabastecidoà alturadaquelemunicípio. Em

Recursos vão para a compra de equipamentos através do Finame.

Carmópolis, a empresa está instalando aindauma distribuidora de gás comprimido (GNC),um produto cujo mercado pretende desen-volver na Bahia.

Isso, no entanto, não deverá interromper osprojetos na área de GNV do grupo de

empresários. Ointeresse pelosegmento,segundo AlbertoMenezes, outrosócio, nasceu daobservação do quese registrou naArgentina. “Alihouve umaexplosão de

consumo e previmos que o mesmo acabariapor acontecer no Brasil”, disse.

Espaço para crescerO mercado desse tipo de combustível nopaís vem crescendo à média de 25% ao ano,ritmo que deverá se manter por algumtempo, haja vista que o processo de expan-são ainda deverá perdurar por um bomtempo. Salvador, por exemplo, vem regis-trando as maiores médias de venda porposto, em torno de 210 mil metros cúbicospor mês.

O que alimenta a expectativa de um cresci-mento continuado é a economia geradapelo GNV: o custo de abastecimento doveículo fica entre 60 e 70% mais baixo doque o da gasolina. Entendendo que hábastante espaço para crescer, os empresáriosplanejam abrir mais dois postos ainda este

ano. Os projetos já foram desenvolvidos efalta apenas escolher o local.

Agência financia maior postode gás natural do Nordeste

A GNC investiu no empreendi-

mento R$ 1,8 milhão, dos

quais R$ 719,2 mil financiados

pela Desenbahia, por intermé-

dio da linha Finame/BNDES.

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visite nosso site www.desenbahia.ba.gov.br contatos [email protected]

Ampliado prazo do ProgerenPrevisto para se encerrarno fim de junho passa-do, o Programa de Apoioao Fortalecimento daCapacidade de Geraçãode Emprego e Renda(Progeren) ainda vaicontinuar beneficiandoaglomerados produtivospelo país. Por decisão doBNDES, que criou eadministra essa linha decrédito, o Progeren teve sua vigênciaampliada, e agora os pedidos de emprésti-mo poderão ser protocolados até o dia 31de dezembro deste ano.

O programa está voltado para o financia-mento de capital de giro às micro, peque-nas e médias empresas localizadas emmunicípios selecionados pelo BNDES, apartir da importância de segmentoseconômicos locais para a geração de

emprego e renda. São aotodo 737 municípios nopaís, 35 na Bahia. Ascondições são das maisatrativas, entre as quaisprazo para pagamento deaté 24 meses, com até 12meses de carência, e jurosbaixos – indexada a TJLP, ataxa se encontra hoje emtorno de 1,3% por mês.

Lançado no segundo semestre do anopassado para estimular a produção, oProgeren visa estimular a produção, oemprego e o aumento da massa salarial. ADesenbahia figurou entre as primeirasinstituições financeiras a repassar essa linha,que de início deveria vigorar até 30 dedezembro de 2004, prazo estendido para 30de junho deste ano e agora novamenteadiado para o final de dezembro.

O programa financia microempresas em até

15% da Receita Operacional Bruta (ROB),com teto de R$ 100 mil. As pequenasempresas têm limite de até 10% da ROB,desde que o valor não ultrapasse os R$ 500mil, e as empresas de médio porte poderãocontratar até 8% da receita, limitados a R$ 4milhões. Os contratos de financiamentofirmados até agora na agência se concen-tram nos segmentos de informática, plásti-cos, avicultura e fruticultura.

Outros segmentos atendidos pelo programano estado são produção de conservas defrutas, legumes e outros vegetais, torrefaçãoe moagem de café, fabricação de produtosalimentares, de bebidas, de produtos defumo, beneficiamento de fibras, fiação etecelagem, vestuário e acessórios, edição,impressão e reprodução de gravações,fabricação de sabões, detergentes, produtosde limpeza e de perfumaria, produtosquímicos, cerâmicos, siderúrgicos, máquinasde escritório e artigos de mobiliário.

A Instituição Comunitária de CréditoItabuna Solidária (ICC), uma ONG especi-alizada em microcrédito produtivo maisconhecida como Banco do Povo deItabuna, vai contar com um novo financia-mento da Desenbahia para ampliar a suacarteira de clientes. A agência acaba deaprovar um empréstimo de R$ 50 mil àICC, o mesmo valor liberado no início doano passado para a entidade.

O diretor-executivo da ONG, Omar SantosCosta, afirmou que os recursos vão serutilizados para atender à demandareprimida do próprio município, emborahaja planos de expansão para municípiosvizinhos. “Em junho chegamos ao limite enão estávamos conseguindo atender àssolicitações”, disse, adiantando que a ICCdesenvolverá um projeto piloto em Itacaré,com início previsto para agosto.

Em funcionamento desde dezembro de2001, a ONG contou, de início, com umadotação de R$ 150 mil da prefeitura local.Uma nova injeção de recursos só aconte-ceu em fevereiro de 2004, quando doprimeiro empréstimo de R$ 50 mil daDesenbahia. Depois disso, houve umadoação de R$ 20 mil de uma empresaprivada e agora a instituição contará como novo financiamento da agência.

Mesmo com poucos recursos, a ICC temresultados a exibir. Até agora, foramaprovados 1.900 contratos, com ummontante emprestado de R$ 1,5 milhão. A

cifra, elevada em relação aosaportes, se explica pelo girodo processo de financiamen-to – à medida que osmutuários vão saldando osdébitos do empréstimo,novos contratos são assina-dos, o que leva à multiplica-ção dos beneficiários. Nomomento, os contratosativos somam 310, cominvestimento de R$ 210 mil.

Os recursos para o financia-mento de instituições doTerceiro Setor, a exemplo doBanco do Povo de Itabuna,provêm da linha de financia-mento indireto do programaestadual de microcrédito.Esta foi a forma encontradapelo governo baiano paradisseminar mais rapidamenteesse tipo de crédito noestado e assim beneficiar umnúmero cada vez maior depessoas.

Com esse último financia-mento, a Desenbahia passa ater aplicado em Oscips demicrocrédito um total de R$1,015 milhão. Além doBanco do Povo de Itabuna, integram acarteira o Banco da Mulher e o CentroEcumênico de Apoio ao Desenvolvimento(CEADe).

Empréstimo da Desenbahia ajudaICC a expandir microcrédito

O financiamento ao ICC beneficia diretamente ospequenos empreendedores de Itabuna

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