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Médicos de Minas dão exemplo de luta Jornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais Impresso Especial 9912163762/2007 DRMG Sind. dos Médicos Estado MG ...CORREIOS... Ano 6 - nº 27 - março/abril 2010 PÁG INFLUENZA A/H1N1 AGENDA TRABALHO MÉDICO Estratégia de vacinação do Ministério da Saúde gera dúvidas e críticas principalmente em BH Comissão Estadual de Honorários Médicos realiza fórum nacional pioneiro sobre a CBHPM PÁG 10 PÁG 6 PRÉ-ENEM Evento no CRMMG reúne propostas das entidades médicas para encontros regional e nacional LUTAS SINDICAIS PÁG 3 PÁG 4 PÁG 6 Médicos fazem triagem de pacientes na entrada do HPS João XXIII 10 PESQUISA Resultado da pesquisa é importante para planejamento de ações O Sinmed-MG ouviu 400 médicos em Minas Gerais, para conhecer melhor o pensamento dos profissionais sobre o exercício da medicina, na atualidade, e o papel do sindicato. Os dados vão subsidiar o trabalho da diretoria para atender às expectativas da categoria. ELEIÇÕES Conheça as propostas e composição da chapa para a nova gestão A chapa "Defesa do Trabalho Médico", encabeçada pelo anestesiologista Cristiano Gonzaga da Matta Machado, foi a única inscrita para a gestão 2010/2013. As propostas da chapa e os currículos dos médicos que estarão à frente da nova diretoria estão nesta edição. PÁGINAS 7, 8 e 9 PÁGINA 12 Os dois últimos meses foram marcados por grandes lutas da categoria, movimentos vigorosos e corajosos, que tomaram conta da mídia, como o dos médicos plantonistas do HPS João XXIII, dos pediatras do Hospital Infantil João Paulo II, dos médicos do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) e, no interior, dos profissionais da rede pública de saúde de Divinópolis. Todos os movimentos foram caracte- rizados por paralisações, um recurso extremo para mostrar a indignação com as diferentes situações de precariedade e de falta de respeito com o profissional médico e com a população assistida. PÁGINA 3 RP Comunicação

Ano 6 - nº 27 - março/abril 2010 Médicos de Minas dão exemplo … · 2019. 9. 21. · Ano 6 - nº 27 - março/abril 2010 PÁG AGENDA INFLUENZA A/H1N1 TRABALHO MÉDICO Estratégia

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Médicos de Minas dão exemplo de luta

Jornal do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais

ImpressoEspecial

9912163762/2007 DRMG

Sind. dos Médicos Estado MG

...CORREIOS...

Ano 6 - nº 27 - março/abril 2010

PÁG

INFLUENZA A/H1N1AGENDA

TRABALHO MÉDICO

Estratégia de vacinação

do Ministério da Saúde

gera dúvidas e críticas

principalmente em BH

Comissão Estadual de

Honorários Médicos

realiza fórum nacional

pioneiro sobre a CBHPMPÁG

10PÁG

6

PRÉ-ENEM

Evento no CRMMG reúne

propostas das entidades

médicas para encontros

regional e nacional

LUTAS SINDICAIS

Situação dos médicos do Ipsemgpiora ainda mais com fechamentode novos leitos no hospital

PÁG 3

Belo Horizonte, Betim e Contagemdão a largada para a campanhasalarial 2010 com assembléias

PÁG 4

Médicos de Divinópolis fazemparalisação e mostram grandeunião e disposição para a luta

PÁG 6

Médicos fazem triagem de pacientes na entrada do HPS João XXIII

10

PESQUISA

Resultado da pesquisaé importante paraplanejamento de ações

O Sinmed-MG ouviu 400 médicos em Minas Gerais,para conhecer melhor o pensamento dos profissionaissobre o exercício da medicina, na atualidade, e o papeldo sindicato. Os dados vão subsidiar o trabalho dadiretoria para atender às expectativas da categoria.

ELEIÇÕES

Conheça as propostas e composição da chapapara a nova gestão

A chapa "Defesa do Trabalho Médico", encabeçadapelo anestesiologista Cristiano Gonzaga da MattaMachado, foi a única inscrita para a gestão 2010/2013.As propostas da chapa e os currículos dos médicos queestarão à frente da nova diretoria estão nesta edição.

PÁGINAS 7, 8 e 9 PÁGINA 12

Os dois últimos meses foram marcadospor grandes lutas da categoria, movimentosvigorosos e corajosos, que tomaram contada mídia, como o dos médicos plantonistasdo HPS João XXIII, dos pediatras do HospitalInfantil João Paulo II, dos médicos doInstituto de Previdência dos Servidores doEstado de Minas Gerais (Ipsemg) e, nointerior, dos profissionais da rede públicade saúde de Divinópolis.

Todos os movimentos foram caracte-rizados por paralisações, um recursoextremo para mostrar a indignação comas diferentes situações de precariedade ede falta de respeito com o profissionalmédico e com a população assistida.

PÁGINA 3

RP Comunicação

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TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010SINMED-MG EM FOCO2

Entre os dias 17 e 19 de março, o Sindicato dosMédicos de Minas Gerais participou do IIWorkshop Fenam Web 2.0 promovido pelaFederação Nacional dos Médicos, em Brasília. Aproposta do evento, direcionado aos diretores efuncionários da área de comunicação dos sindicatosdos médicos da região Sul e Sudeste, foi ensinar ouso das novas ferramentas de mídias sociais como oorkut, twitter, youtube, facebook e blogs.

A jornalista do sindicato Rosângela FernandesCosta participou do evento. Segundo o diretor deComunicação, Fernando Mendonça, "hoje éimprescindível que os sindicatos mantenham seusprofissionais atualizados sobre as diversas fer-ramentas, pois a maioria dos médicos estáconectada à internet, uma forma rápida, dinâmica einterativa de comunicação".

Segundo o diretor, a tecnologia a serviço domédico já é uma realidade no Sinmed-MG. Osresultados são animadores: o site do sindicato (www.sinmedmg.org.br) registrou no ano passado quase 80mil acessos e, em 2010, uma média de 2 mil visitas

Sinmed-MG participa de seminário sobre web 2.0

COMUNICAÇÃO

ELEIÇÕES E SORTEIO

EXPEDIENTE

Publicação do Sinmed-MG

Sindicato dos Médicos de Minas Gerais

Rua Padre Rolim, 120 - São Lucas 30130 090 - BH - MG Fone: (31) [email protected] – www.sinmedmg.org.br

Conselho Diretor - Diretoria Executiva:

Amélia Maria Fernandes Pessôa, André Christiano dosSantos, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, Fernando Luiz de Mendonça, Jacó Lampert, Maria Madalenados Santos e Souza e Paulo Eustáquio Marra Pinto.Licenciados: Aroldo Gonçalves de Carvalho, Élson Violante.Conselho Diretor - Demais Membros:

Aloísio Daher de Melo, Camilo Batista Goulart, DjardLisboa Moreira Filho, Eduardo Almeida Cunha Filgueiras,Geraldo José Coelho Ribeiro, Luís Edmundo NoronhaTeixeira, Luiz Felipe Viotti Fernandes, Margarida ConstançaSofal Delgado, Maria de Fátima Braz, Regina FátimaBarbosa Eto, Salim Antônio Issa. Departamento estatutário:Marco Antônio Torres (Saúde do Trabalhador) Conselho Fiscal: Eliane de Souza, Helder Avelino YankousSantos (licenciado), José Alvarenga Caldeira, Josemar de AlmeidaMoura, Luciana Rabelo Ferreira, Maria Lucinda Macedo Foureaux. Ouvidoria Sindical: Ewaldo A. Fraga de MattosJúnior e Márcio Costa Bichara.Assessoria de Comunicação: Regina Perillo (MT11.697/SP)/Rosângela Costa (MT 11.320/MG)Jornalista Responsável: Regina Perillo (MT 11.697/SP)Textos e Edição: Regina Perillo (MT 11.697/SP) eLuciana Marcatti (MT 09.384/MG)Projeto gráfico: Zoo ComunicaçãoDiagramação e ilustrações: Genin GuerraFotos: Gláucia RodriguesImpressão: ImprimasetTiragem: 24.500 exemplares

OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DERESPONSABILIDADE DOS AUTORES

EDITORIAL

A greve dos médicos do João XXIII marcou parasempre a história da saúde em Belo Horizonte. Nun-ca na cidade, um movimento médico ganhou tantavisibilidade. A maneira como a imprensa cobriu a gre-ve refletiu bem a perplexidade que o movimento cau-sou e o sentimento geral que tomou conta da cidade.

É como se um encanto se quebrasse. Como podeum hospital como o João XXIII, um verdadeirosímbolo de acolhimento à população, "fechar asportas"? Como podem os médicos que salvam vidase que são admirados por seu trabalho se prestarem afazer parte de um movimento como esse? Semdúvida, alguma coisa de errado está acontecendocom a saúde no Estado. Alguma coisa tão forte quefoi capaz de levar uma categoria a enfrentar todotipo de ameaça e se expor na porta de um hospital.

O movimento tornou evidente não só a situaçãodo João XXIII, mas também a fragilidade de todo osistema de saúde pública. A todo o momento, emtodas as falas do sindicato e da comissão de

mobilização – no período foram mais de 50 en-trevistas concedidas e 300 atendimentos à im-prensa – deixamos claro que o culpado pelasituação não eram os médicos, mas sim o governoque durante 18 meses não apresentou uma solu-ção para as reivindicações da categoria, mostran-do-se insensível a qualquer negociação. Já no li-mite, só restou aos médicos radicalizar o movimento.

Nesta luta dos médicos do Estado, os pediatrasdo Hospital Infantil João Paulo II também são umexemplo de união e perseverança. Não fizeramtriagem na porta, mas optaram pela redução doatendimento para mostrar sua insatisfação, ummovimento vigoroso e que merece parabéns.

Em decisão corajosa, os médicos do Ipsemgtambém resolveram realizar uma paralisação de 72horas. São três anos de movimento, em que já foramobtidas conquistas como o cargo de médico, masmuitas outras ainda precisam acontecer. A situaçãochegou ao extremo agora com uma série de medidas

tomadas pela direção que inviabilizam o trabalhodos médicos e prejudicam ainda mais os ser-vidores estaduais, já tão insatisfeitos.

No interior, os médicos também mostraramsua força e se viram obrigados a aumentar o nívelde pressão sobre os gestores. Foi o que aconteceucom Divinópolis. No segundo dia de greve, a Pre-feitura conseguiu que o movimento fosse consi-derado ilegal e a categoria teve que voltar ao tra-balho. A atitude truculenta não apagou o brilhodo movimento, que teve grande visibilidade echamou a atenção de todos para a situação dasaúde no município.

São lutas que fortalecem a categoria no Estado eno país. Com certeza, pela primeira vez em muitosanos, os médicos estão na linha de frente das reivin-dicações por uma saúde de qualidade. Acima detudo, os movimentos são um exercício de cidadania.

Diretoria Sinmed-MG

A jornalista Rosângela trouxe novidades para o sindicato

semanais (relatório de fevereiro). Além do site, osindicato já está, desde o início de março, no twitter.Seja um de nossos seguidores e fique em dia com asinformações do sindicato. (twitter. com/sinmedmg)

O Sinmed-MG convida todos osmédicos sindicalizado para participar daAssembléia Geral Ordinária (AGO) deeleição da nova diretoria, dia 5 de maio, às

19 horas, no sindicato. Após a AGO haveráo sorteio do carro referente à campanha dequitação das contribuições sindicais doperíodo 2004 a 2008.

Convite aos médicos para a AGO dia 5 de maio

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Proposta do governo contempla incorporação de gratificação complementar e reajuste de 10%

Embora muito aquém das rei-vindicações, os plantonistas do HPSJoão XXIII resolveram, em as-sembléia dia 25 de março, aceitar aproposta do governo: incorporação dagratificação complementar (20.7% dosalário-base) e 10% de reajuste. Os mé-dicos vão ainda, em um último es-forço, buscar a aprovação de um au-mento no valor do abono de urgênciade R$1.500 para R$2 mil.

O presidente do sindicato, Cris-tiano da Matta Machado, colocou naassembléia que o reajuste, emboramuito longe do merecido, repre-sentava uma importante conquista.Lembrou que a incorporação deabonos sempre foi uma bandeirados médicos. Segundo cálculos dosindicato, o salário-base passa deR$2.437,09 para R$3.265,70, a partirde maio, e os benefícios passam aincidir sobre esse novo valor.

Durante a AGE, também ficou cla-ro que, se na questão salarial osmédicos estão impedidos de agir esteano, no aspecto da melhoria das

Ganhos são conquistas, embora aquém do merecido

Médicos protestam contra sucateamento do Ipsemg

ESTADO

IPSEMG

Cansados de assistir ao sucateamentodo Ipsemg (Instituto de Previdência dosServidores do Estado de Minas Gerais)e temerosos sobre os rumos do instituto,os médicos decidiram em AssembléiaGeral Extraordinária, dia 23 de março,conduzida pelo presidente do sindicato,Cristiano da Matta Machado, por uma

paralisação de 72 horas, a partir das 7horas de segunda-feira, dia 29, até as 7horas de quinta-feira, dia 1º de abril.Uma nova assembléia foi marcadadia 31 de março, para decidir os ru-mos do movimento.

A principal bandeira dos médicos é adefesa do Ipsemg, que vem passando

Assembléia, dia 23 de março, decidiu pela paralisação

Imprensa deu ampla cobertura à paralisaçãoAssembléia no HPS João XXIII com a presença do presidente do sindicato

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010LUTAS SINDICAIS 3

Alessandro Carvalho

RP Comunicação

RP Comunicação

por uma série de situações que colocamem risco o futuro da instituição, prejudi-cam o trabalho do médico e penalizamos usuários servidores estaduais. A maisrecente medida da direção foi suspenderas cirurgias eletivas e fechar novos leitos.Dos mais de 500 leitos do hospital,apenas 140 estão funcionando.

Os médicos pedem: realização ime-diata de concurso para contratação denovos profissionais – o déficit atual, se-gundo a categoria, é de 150 médicos;reajuste salarial e melhores condições detrabalho e de atendimento aos pacientes,incluindo o adiamento do início da re-forma das alas B e C, para quando osleitos da atual reforma forem liberados.

Além disso, querem ter acesso aoestudo da Aon Holdings Ltda, com umdiagnóstico dos problemas e soluçõespara o Ipsemg.

No fechamento desta edição, fomosinformados que o movimento foi sus-penso por liminar do Tribunal deJustiça. O sindicato vai recorrer.

Os médicos estatutários da Se-cretaria Estadual de Saúde (SES)iniciaram um grande movimentopara reconhecimento do cargo ecarreira de médico, com uma reu-nião realizada dia 24 de março,no sindicato. Eles são classifica-dos como "Analistas de Atençãoà Saúde" e ficaram de fora doPlano de Carreira, Cargos e Salá-rios que beneficiou médicos daFhemig e Hemominas.

São cerca de 1.300 profissionaisnessa situação. Com a municipali-zação do SUS, a maioria dos mé-dicos foi colocada à disposiçãodas prefeituras ou deslocada para ser-viços assistenciais do Estado. Na horada aposentadoria, no entanto, o quecontinua valendo é o salário-base ho-je em torno de R$1.000.

Durante a reunião foi formadauma comissão de mobilização paradar início aos trabalhos. O sindicatomarcou assembléia para o dia 14 deabril, para aprovação de uma pautade reivindicações. Veja no nossosite a lista de médicos da SES eatualize seu cadastro, para receberinformações sobre o movimento.

Atenção, médicos da SES: assembléiadia 14 de abril

SES

de emergência para 24 horas, de R$340para R$1.000; e para 12 horas, deR$170 para R$500. Uma assembléia foimarcada para o dia 7 de abril no HIJPII.

condições de trabalho há muito oque fazer. A comissão já existenteserá ampliada para tratar de ques-tões internas, como a necessidadede um maior rigor nas triagens, paraque o hospital atenda realmenteurgências e emergências de traumas,intoxicações e queimados.

O presidente pediu que os mé-dicos intensifiquem o relato de si-tuações de precariedade nos livrosde ocorrência, para que o sindicatotenha elementos para denunciar aoMinistério Público e à imprensa si-

tuações que comprometem o trabalhodo médico e o atendimento à população.

Reajustes para toda a Fhemig

O reajuste de 10% contempla todosos médicos da Fhemig. Os médicos doHospital Infantil João Paulo II e daMaternidade Odete Valadares, que fi-zeram movimentos independentes,também tiveram a incorporação dagratificação complementar.

Os médicos da urgência do HIJPIIe MOV tiveram aumento no abono

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Médicos da rede pública deContagem reuniram-se, no dia 18de março, no Sindicato dosMédicos de Minas Gerais, emAssembléia Geral Extraordinária(AGE), para definir a pauta dereivindicações da campanha de2010. A AGE foi conduzida pelodiretor Jurídico do sindicato,Paulo Marra.

Na primeira assembléia doano, a categoria se mostroumobilizada para uma lutaconjunta por melhorias sala-riais, principal reivindicação,além da implantação imediatado Plano de Cargos, Carreira eVencimentos, no município.

A baixa remuneração dosprofissionais está desesti-mulando o trabalho de mui-tos e contribuindo, ainda mais,para a decadência da assis-tência prestada pelo SUS emContagem.

Uma nova AGE foi marca-da para o dia 8 de abril, noSinmed-MG.

Movimento de 2009

Desde 2007, os médicos deContagem participam com osindicato de movimento reivin-dicatório. Em 2009, os médicosfizeram um movimento vigo-roso, inclusive com paralisaçãocom adesão de 90% da ca-tegoria.

A proposta de reajuste sóveio no dia 25 de junho, quan-do a prefeita de Contagem,Marilia Campos, ofereceu re-composição salarial de acordocom a inflação do período demaio de 2008 a maio de 2009,não retroativa, escalonada emduas parcelas; 3,82% no saláriode agosto e 2% no salário dedezembro. A proposta não sa-tisfez os médicos, que este anoestão dispostos a lutar por no-vos e maiores ganhos.

PBH e HOB fazem primeira assembléia do ano

Foi dada a largada para a campanhasalarial 2010 dos médicos servidores daPBH e do Hospital Municipal OdilonBehrens (HOB), em Assembléia GeralExtraordinária (AGE) realizada, dia 10 demarço, no Sindicato dos Médicos deMinas Gerais. Quem conduziu a reuniãofoi o diretor André Christiano dos Santos.

Durante a AGE, o diretor relatou quea Prefeitura não foi fiel às promessasfeitas aos médicos na campanha do anopassado e que muitos pontos constantesda Lei 9.816, de 19 de janeiro, nãoestavam exatamente como foi acordadoou geravam dúvidas. Muitas das emen-das propostas pelo sindicato, por meiodo vereador Alexandre Gomes, foramvetadas pelo prefeito.

Para discutir esses pontos a direção doSinmed-MG fez duas reuniões com aSecretaria de Saúde, dias 8 e 18 de março.Segundo o diretor do sindicato ainda estãopendentes o decreto que vai normatizaralguns dos itens da Lei 9.816, como oscritérios para classificação na jornada de40 horas, o banco de horas para aprogressão e a incorporação do HospitalDia ao organograma do Hospital Mu-nicipal Odilon Behrens. Ficou sinalizado

BELO HORIZONTECONTAGEM

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010LUTAS SINDICAIS4

RP Comunicação

Resolver os pontos pendentes do ano passado e reajuste do salário-base são prioridadesContageminiciamovimento

que mesmo com o veto do artigo espe-cífico do Cersam os médicos não serãopenalizados, pois poderão se enquadrarnos outros artigos.

A respeito da reposição dos dias degreve, assunto que tem gerado muitainsatisfação entre a categoria, ficouacertado que os médicos que fizeram osseis dias de greve terão que repor doisdias e os outros quatro serão descon-tados em folgas adquiridas.

Os médicos que não fizerem areposição terão descontados os valoresmonetários, mas não terão as faltas

contabilizadas para outros fins comoprogressão de carreira e férias-prêmio.

Pauta

Durante a AGE do dia 10, os médicoslevantaram uma pauta preliminar paraenvio à Prefeitura. A melhoria do salário-base foi considerado um dos pontosprioritários para a categoria, já que nacampanha de 2009 não houve avançonesse sentido. No ano passado, apesar da"choradeira", a PBH fechou o ano comum aumento de 7% em sua receita.

Assembléia que abriu a campanha 2010

Uma Assembléia Geral Extraor-dinária (AGE), dia 3 de março,primeira do ano, marca a retomadada luta dos médicos da rede públicade Betim por melhorias. Em 2009,os médicos estiveram em campanhade março a outubro, com 12 as-sembléias realizadas. O principalinstrumento de pressão do movi-mento foi a operação "caixa zero",que consistia no não-preenchimentodas Autorizações de InternaçãoHospitalar (AIHs) e de outrosdocumentos administrativos paradificultar o pagamento dos proce-dimentos pelo SUS.

Ao final de várias rodadas denegociação, o Projeto de Lei número235/2009, com a proposta daPrefeitura, foi aprovado na CâmaraMunicipal de Betim, em 23 de

setembro, à revelia da categoria.O projeto, que partiu de um

"Plano de Incentivo para osmédicos do SUS", contemplavatrês pontos: 1- Incentivo ao traba-lho em Unidades de Urgência eEmergência, 2 - Incentivo ao traba-lho em unidades de difícil lotação efixação, 3- Incentivo ao trabalhoem dedicação integral.

Segundo o presidente do sin-dicato, Cristiano da Matta Machado,apesar das conquistas estaremaquém dos anseios da categoria, omovimento de 2009 foi muito im-portante em termos de organizaçãopolítica: "A categoria mostrou até ofim combatividade e união e saiufortalecida e muito mais preparadapara novos embates, com a expe-riência adquirida".

Reivindicações 2010

Com a presença do presidente dosindicato, Cristiano da Matta Macha-do, e da secretária geral, Amélia Pes-sôa, os médicos discutiram na AGEde abertura da campanha várias falhasdo Projeto de Lei aprovado e levan-taram uma pauta de reivindicações.

Entre outros itens, a categoriacontinua reivindicando melhorescondições de trabalho, recom-posição salarial e pede mudançasno projeto aprovado, como o ar-tigo que prevê punição com perdados incentivos para casos deausência injustificada ao trabalho eações que impliquem em prejuízoadministrativo ou financeiro paraos usuários do sistema de saúde oupara a gestão do SUS Betim.

Campanha de 2009 trouxe experiência para Betim

BETIM

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Os médicos da rede pública desaúde de Ouro Preto iniciaram o anomobilizados na luta pela melhoria dossalários e das condições de trabalhosno município. Em AGE realizada dia23 de fevereiro, os médicos discuti-ram, juntamente com o diretor do sin-dicato, Eduardo Filgueiras, o Plano deCargos e Vencimentos da Prefeitura(Lei Complementar nº 21/2006) e

construíram uma pauta de reivin-dicações. O documento foi enviadodia 8 de março para o prefeito ÂngeloOswaldo de Araújo Santos e secretáriode Saúde, Ariosvaldo Figueiredo San-tos Filho.

No documento, fruto de aprofun-dada discussão da categoria, o sin-dicato destaca que "após avaliar oPlano de Cargos e Vencimentos da

Prefeitura foram encontrados diversosaspectos a merecer reparos".

Entre esses pontos, estão a corretadefinição do perfil do médico e itensrelacionados à remuneração como ma-nutenção do qüinqüênio, conformeprevia o Edital do concurso público;concessão de férias-prêmio; concessãode insalubridade sobre o salário; e abo-no para plantões médicos.

Além desses, a categoria quer me-lhorias nas condições de trabalho, quesão essenciais para melhorar aqualidade da saúde no município. Odiretor frisa que "hoje um dos pro-blemas vivenciados em Ouro Preto é afalta de fixação do profissional mé-dico, que sobrecarrega os poucos quetrabalham lá e compromete o aten-dimento à população".

Ouro Preto: categoria mobilizada para mudar PCCV

OURO PRETO

Os médicos da rede pública deBarão de Cocais estão em campanhapor melhorias salariais e das condiçõesde trabalho. No dia 9 de fevereiro umanova Assembléia Geral Extraordinária(AGE) foi realizada no HospitalMunicipal com o intuito de avaliar asnegociações em curso junto à pre-feitura. A assembléia foi presidida peladiretora do Sinmed-MG Maria Ma-dalena dos Santos e Souza.

Segundo a diretora do sindicato, deconcreto mesmo, até agora, apenas a

concessão de aumento salarial de 16% apartir da folha de janeiro. Mesmo assim,alguns médicos pediram para o sindi-cato avaliar seus contracheques para sa-ber se o pagamento foi feito corretamente.

Diante desses fatos, foram, entreoutras, decisões da AGE: notificar aSecretaria Municipal de Saúde paraobter cópia do PCCV dos servidoresmunicipais; notificar o Conselho Regio-nal de Medicina sobre as condições detrabalho no hospital e solicitar sin-dicância; realizar uma consulta formal

ao Ministério da Saúde sobre a Lei deResponsabilidade Fiscal.

Os médicos também decidiram sedesligar das comissões do hospital,como a que cuida do Controle deControle de Infecção Hospitalar(CCIH). O motivo são as dificulda-des encontradas para cumprir a por-taria ministerial que regulamenta ofuncionamento dos serviços deurgência e a atuação da CCIH, o queos deixa expostos a processos pornegligência.

Campanha por melhorias em Barão de Cocais

BARÃO DE COCAIS

Médicos de Paracatu iniciam movimento

Os médicos da rede pública deParacatu iniciaram movimento pormelhorias salariais e das condiçõesde trabalho. O diretor Administra-tivo Financeiro do sindicato, JacóLampert, e a advogada Mariana Lo-bato estiveram lá para ouvir acategoria, em reunião realizada dia10 de fevereiro, na Delegacia Re-gional do Conselho de Medicina.

Durante a visita, os médicos semostraram bastante insatisfeitoscom a saúde pública no município efizeram vários questionamentos. Osindicato elaborou uma pauta préviade reivindicações para ser apre-sentada em Assembléia Geral Extra-ordinária aos médicos de Paracatu,em data a definir.

Entre outros itens, os médicospedem melhores condições de tra-balho – segundo eles, as unidades de

Hospital Municipal agrega vários serviços de saúde pública

Os cerca de 90 médicos enfrentam várias deficiências no sistema de saúde

saúde não oferecem a mínima es-trutura para atendimento –; equipescompletas, especialmente médicosespecialistas nos setores da ma-termidade, UTI e pronto-socorro;plano de carreira específico para acategoria e adequação no paga-mento de plantões e sobreavisos paratodos os servidores médicos.

O município de Paracatu, nonoroeste do Estado, conta com umapopulação de 85 mil habitantes ecerca de 90 médicos na rede pública,que atuam no Hospital Municipal,onde ficam a maternidade, a UTI, opronto-socorro e o setor de hemo-diálise; além de dois postos de saúdee dez equipes do PSF.

PARACATU

Uma nova Assembléia GeralExtraordinária (AGE), realizadano dia 8 de fevereiro, no ProntoAtendimento de Nova Serrana,marcou mais um passo na luta dosmédicos da rede pública da cidadepara fazer valer seus direitos eobter melhorias. A reunião foi con-duzida pela diretora do sindicatoMaria Madalena dos Santos e Souza.

A principal queixa são os con-tratos temporários assinados com aPrefeitura, nos quais o sindicatoconstatou várias irregularidades.

Conforme deliberado na AGE,os médicos da rede pública deNova Serrana não devem assinaros contratos (e as renovações) pro-postos pelo Município sem entrarem contato com o departamentoJurídico do sindicato, para obter asorientações necessárias.

O Sinmed-MG também infor-ma que os médicos do municípiopodem ter direito a pleitear açãode cobrança dos direitos traba-lhistas garantidos pela Constitui-ção e que não foram pagos pe-los gestores.

Atenção: conforme consta doart. 7º, XXIX da Constituição, oprazo para ajuizamento de ação éde dois anos contados a partir daextinção do contrato de trabalho ede cinco anos para os casos dedireitos lesados. Mais informa-ções- (31) 3241-2811- ramal 1.

Contratos irregulares em Nova Serrana

NOVA SERRANA

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010LUTAS SINDICAIS 5

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O Sindicato dos Médicos, aAssociação Médica e o Conse-lho Regional de Medicina pro-moveram, nos dias 26 e 27 demarço, o Pré-ENEM (Encon-tro Nacional das EntidadesMédicas). O objetivo do en-contro, que aconteceu no audi-tório do CRMMG, foi discutirtemas de relevância da cate-goria para tirar propostas queserão apresentadas no Pré-ENEM Regional Sul-Sudeste,dias 14 e 15 de maio, em SãoPaulo, e, depois, no EncontroNacional das Entidades Mé-dicas, dias 27 a 30 de ju lho,em Bras í l ia .

As discussões foram muitoproveitosas, sendo abordados ostemas: “Escolas Médicas de MinasGerais”, “Mercado de Trabalho” e“SUS, Políticas de Saúde e Relaçãocom a Sociedade”.

Evento discute propostas de Minas paraEncontro Nacional das Entidades Médicas

PRÉ-ENEM

Em protesto às péssimas condi-ções de trabalho e à baixa remu-neração, os médicos da rede públicamunicipal de Divinópolis resolve-ram, em assembléia realizada no dia22 de fevereiro, iniciar no dia 17 demarço uma paralisação por tempoindeterminado.

No segundo dia do movimento,que teve adesão de 80% dos mé-dicos, a Prefeitura mais uma vezdeixou claro a sua má vontade emnegociar com a categoria. A Pro-curadoria Geral do Município entroucom ação cautelar, sendo o pedido deliminar considerando o movimentoilegal deferido pelo desembargadorManoel Saramago, do Tribunal de

Paralisação por melhorias, em Divinópolis

DIVINÓPOLIS

Justiça de Minas Gerais.Diante da liminar, o sindicato

orientou os médicos a retomaremsuas atividades. "O departamentoJurídico do sindicato já está tomandoas medidas legais para reverter adecisão", explica a diretora MariaMadalena dos Santos e Souza.

Há quase um ano, a categoria tentanegociar com a secretária de Saúde,Rosenilce Cherri Mourão Gontijo,tendo obtido apenas negativas oupromessas não cumpridas. A situaçãoda saúde no município, segundo osmédicos, é vergonhosa: falta estru-tura, as unidades estão superlotadas eos médicos ganham mal. O salário deR$ 1,7 mil, para 20 horas semanais,está entre os mais baixos do Estado.Além disso, a evasão de profissionaisé crescente. No último concurso

público as vagas para médico nãoforam preenchidas.

Entre as reivindicações da ca-tegoria estão o reajuste de 50%no salário-base, remuneração ex-tra com 100% de acréscimo e ga-rantia do pagamento da grati-ficação por desempenho no valorde 20% do vencimento.

Somados a isso, os médicosquerem o compromisso dos gestoresem melhorar as condições de tra-balho nas unidades de saúde, comoum mínimo de planejamento nas re-formas do Pronto-Socorro – que jáse estendem por 15 meses, e estãotumultuando o ambiente de trabalho,com reflexos muito negativos nospacientes em tratamento. Apesar dasuspensão da greve, a categoria vaicontinuar a luta.

Greve é suspensa por liminar, masmédicos continuam sua luta

Escolas médicas, mercado de trabalho e SUS são os principais temas

O presidente do sindicato, Cris-tiano da Matta Machado, compôsa mesa que discutiu o mercado detrabalho, abordando o tema "Re-muneração Médica". O presidentecolocou que entre as lutas maisimportantes da categoria estão a

conquista do piso da FederaçãoNacional dos Médicos (R$8.594,35)e a implementação da CBHPM(Classificação Brasileira Hierar-quizada de Procedimentos Mé-dicos) tanto na saúde suplementarcomo no SUS.

Presidentes das entidades assistem à exposição de Reginaldo Valácio, sobre residência médica

SÃO JOÃO DEL REI

Indignaçãocom falta decompromisso

Numa demonstração de descasocom a categoria médica da redepública de São João del Rei, oprojeto de concessão do reajustesalarial foi retirado da pauta devotações da Câmara Municipal.

Indignados com a falta de com-promisso da Prefeitura, que seresponsabilizou pela aprovaçãodo reajuste salarial negociado comos médicos e Sinmed-MG, a ca-tegoria não desiste da luta e decideampliar a mobilização para pres-sionar os gestores. O aumento sa-larial seria escalonado e previa15% em janeiro de 2010, 15% em2011 e 10% em 2012.

O diretor do sindicato EduardoFilgueiras destaca a decepção dosmédicos com a falta de compro-misso dos gestores. "Foi uma árduabatalha conseguir avanço nas ne-gociações e sempre estivemos dis-postos a ouvir a Prefeitura. Entre-tanto, agora fomos surpreendidoscom a notícia de que o projeto nãofoi aprovado. Isso é uma prova dodescaso com a saúde e de des-valorização do profissional que estáse esforçando para manter o aten-dimento à população, mesmo com aprecariedade do sistema".

EnqueteO Sinmed-MG solicita aos mé-

dicos de São João del Rei que res-pondam ao questionário sobre ascondições de trabalho no município.O material foi enviado, em fevereiro,para a residência de cada médicocadastrado no sindicato, e deve serdevolvido para à Associação Mé-dica no município.

O sindicato convida, ainda, osmédicos para participarem, dia 16de abril, do seminário “Organi-zação do Sistema de Saúde”, naAssociação Médica.

Roberto Rocha

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010LUTAS SINDICAIS6

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Nosso objetivo: lutar por remuneraçãodigna, condições de trabalho adequadase respeito aos direitos trabalhistas;contribuir para que o médico seja maisrespeitado e valorizado e para um sistemade saúde de maior qualidade para todos.

NA ÓTICA DA GESTÃO INTERNA

Diretoria Administrativa e Financeira: Garantir total transparência das ações

por meio da prestação de contas integrale periódica.

Ampliar os serviços e benefíciosprestados aos sindicalizados.

Otimizar os custos e serviços dosindicato, visando progressiva auto-nomia financeira.

Buscar a valorização do patrimôniodos médicos.

Concluir a reforma da nova sede doSinmed-MG (av. do Contorno - 5.050),para que o sindicato possa ampliar osserviços prestados, oferecer aos médicosmais conforto e aos seus funcionáriosmelhores condições de trabalho.

Diretoria de Comunicação: Intensificar as ferramentas de co-

municação, de forma a ampliar o rela-cionamento com os médicos de toda abase do sindicato, com ênfase nas mídiassociais da web.

Buscar sempre agilidade e transpa-rência na comunicação com o médico.

Manter o médico informado so-bre os serviços oferecidos pelosindicato e campanhas salariais, pormeio de recursos como boletins,site, jornal Trabalho Médico, revistado Jurídico e mídias eletrônicascomo os blogs e twitter.

Manter o tema da saúde na pauta dosjornais, telejornais, radiojornais e por-

tais, inserindo o Sinmed-MG como im-portante fonte de informações.

Ampliar a presença do sindicato namídia, como porta-voz das principaislutas da categoria.

Diretoria de Defesa Profissional: Prestar assessoria jurídica e de im-

prensa aos profissionais acusados deerro médico, injusta e precipitadamente,com participação ativa na ComissãoEstadual de Defesa do Médico.

Coordenar as ações da Comissão Es-tadual de Defesa Profissional.

Diretoria de Formação Profissional e Ações Sindicais:

Ampliar as Delegacias Sindicais nointerior do Estado e garantir apresença do sindicato, por meio derepresentantes, nos locais de trabalhodo médico.

Realizar ações para aumentar onúmero de sindicalizados e fortalecer aentidade perante o patronato.

Coordenar as ações de represen-tação do sindicato junto aos poderesconstituídos e às esferas de governo.

Participar dos diversos fóruns dediscussão sobre a formação na gra-duação, pós-graduação, residência mé-dica e educação continuada.

Ampliar a presença do sindicato nosmunicípios do interior, seja por meiode coordenação das campanhas sala-riais, promoção de seminários e pales-tras de interesse local e assistência ju-rídica aos médicos que tenham seusdireitos desrespeitados.

Promover uma maior aproximaçãocom o público universitário, de formaa fortalecer, desde cedo, a consciênciade classe e a união da categoria nabusca por seus direitos.

Diretoria Jurídica:Avançar ainda mais na assistência

jurídica oferecida aos médicos, anteciparquestões e demandas e resolver pro-blemas já estabelecidos.

Ser referência em assuntos jurídicos daesfera médica em níveis local e nacional.

Ampliar a visibilidade dos serviçosoferecidos pelo departamento, para queum número maior de médicos procure osindicato com esse fim.

NA ÓTICA DO SETOR PÚBLICO

Participar ativamente de todos osfóruns de interesse médico: conselhosMunicipal e Estadual de Saúde e mesas denegociação do SUS Municipal e Estadual.

Exigir o cumprimento de toda alegislação existente que garanta, fortaleça eaprimore o SUS.

Buscar o fim da precarização dosvínculos empregatícios e defender oconcurso público.

Participar da luta pela implantação doPlano de Cargos, Carreira e Vencimentos(PCCV) em todos os níveis públicos,como forma de garantir a estabilidade e avalorização do servidor médico.

Exigir condições de trabalho ade-quadas e dignas, incluindo a infra-es-trutura necessária para o bom de-sempenho das atividades do profissio-nal médico.

Exigir segurança física e mental noslocais de trabalho.

Defender a regulamentação daEmenda Constitucional 29.

Defender a carreira de médico no Estado.

NA ÓTICA DO SETOR SUPLEMENTAR

Garantir a assistência ao pro-fissional médico em todos os seus

direitos trabalhistas.Buscar uma remuneração digna e justa

junto às operadoras de saúde, defendendoa CBHPM como referência.

Atuar na defesa das condições detrabalho em todos os setores da saúdesuplementar.

Exigir, por parte da ANS, fis-calização adequada das operadoras desaúde, com o objetivo de inibir aspráticas antiéticas e aviltantes em relaçãoao trabalho médico.

NA ÓTICA DO RELACIONAMENTOCOM AS ENTIDADES MÉDICAS

Buscar, incansavelmente, a uniãodas entidades médicas como formade garantir os direitos e conquistasda categoria.

Firmar parcerias no sentido de levareducação continuada à categoria.

Fortalecer constantemente as rela-ções com a Federação Nacional dosMédicos (Fenam) e suas regionais.

Ampliar a presença de Minas Geraisnas principais lutas nacionais queenvolvam temas relacionados a me-lhorias para a categoria e para o setor dasaúde em geral.

NA ÓTICA DA SOCIEDADE

Participar de projetos sociais que levemsaúde às comunidades.

Contribuir para o incremento doconhecimento da sociedade sobre asquestões de saúde, fortalecendo ocontrole social e a participação popular.

Aumentar a presença do sindi-cato nas lutas sociais, buscando estarpresente nos diferentes campos queinterferem na qualidade de vida domédico.

Veja as propostas da chapa “Defesa do Trabalho Médico”

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010 7ELEIÇÕES

Eleições Sinmed-MG para o triênio 2010/2013

GESTÃO 2010/2013

PLANO DE AÇÃO

O Sindicato dos Médicos de MinasGerais deu início ao processo paraeleição da diretoria Gestão 2007/2010com a publicação de edital, no dia 6 demarço, no jornal "O Tempo".

Respeitado o prazo de 10 dias cor-ridos, a contar da data de publicação doedital, só a chapa "Defesa do trabalho

Médico" se inscreveu para preencher oscargos do Conselho Diretor, ConselhoFiscal e Ouvidoria Sindical.

A chapa tem à frente o médicoCristiano da Matta Machado, atualpresidente da entidade, e é formada por15 integrantes da atual gestão e outros14 médicos. Matta Machado explica que

muitos dos "novatos" foram convi-dados por sua atuação em prol da cate-goria nas últimas campanhas sindicais,"quando demonstraram espírito deluta, compreensão dos problemas daclasse médica, uma grande vontadede melhorar o sistema de saúdecomo um todo e muita dedicação e

disposição, essenciais para quem atuana área sindical".

Conforme estabelecido no Regi-mento Eleitoral, a chapa única inscritaserá aclamada em Assembléia GeralOrdinária (AGO), no dia 5 de maiopróximo, na sede do Sinmed-MG (RuaPadre Rolim, 120 - Santa Efigênia).

Com a inscrição de apenas uma chapa - "Defesa do Trabalho Médico", a votação ocorrerá por aclamação no dia 5 de maio, na sede do sindicato. Participe!

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COMPOSIÇÃO

Chapa Defesa do Trabalho Médico" gestão 2010/2013

CRISTIANO GONZAGA DA MATTAMACHADO

CRM 20.979 -PRESIDENTE

Anestesiologista, formado pela UFMGem 1987. Especialista em Acupunturapela Escola Paulista de Medicina.Médico do Hospital Santo Ivo. Pre-sidente da Federação Sudeste dosMédicos (Fesumed).

ADRIANOFAUSTINO DEFIGUEIREDOCRM 42.291

Graduado em Me-dicina pela UFMG.Médico da Pre-feitura de Betim e médico legista doIML. Professor de Medicina Legal daUFMG e de Anatomia da Faculdade deMedicina de Vespasiano (FASEH).

ARTUR OLIVEIRA MENDES

CRM 40.470

Médico de Fa-mília e Comuni-dade pela Socie-dade Brasileira de Medicina de Família eComunidade (SBMFC). Especialista emSaúde da Família pela UFMG e emMudança no Ensino em Saúde pelaFundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).Médico da Estratégia de Saúde da Fa-mília da Prefeitura de Belo Horizonte.

CÉSARMIRANDA

DOS SANTOSCRM 28.175

Graduado em Me-dicina pela UFMGem 1994. Especialista em Medicina Interna.Atuou como: Conselheiro Fiscal da Coope-rativa dos Médicos do HC; ConselheiroAdministrativo da HC-Coop e Conse-lheiro Administrativo da Femcom (Fede-ração Mineira de Cooperativas Médicas).Coordenador de Plantão do Hospital Re-gional Betim, onde é delegado sindical.

DJARD LISBOAMOREIRA FILHO

CRM 21.013

Formado pela Uni-versidade Federaldo Pará em 1986.Pediatra. Médi-co do PSF e do PSGPV em Contagem.Pós-graduado em Saúde da Família.

EDSON FREIXOCRM 23.851

Graduado em Me-dicina pela UFMGem 1990. Especia-lista em CirurgiaGeral pela Santa Casa de Misericórdia deBelo Horizonte e pelo Colégio Brasileirode Cirurgiões. Médico do Estadoconcursado pela Fundação Hemominasde Belo Horizonte. Atua como cirurgião-geral e videolaparoscopista nos HospitaisVera Cruz, Life Center e Unimed-BH.

ARIETE DOPERPÉTUOSOCORRO

DOMINGUES DE ARAÚJO

CRM 24.429

Graduada pela Fa-culdade de Medicina da UFMG em 1991,especializada em Pediatria e Neonato-logia e pós-graduada em Gestão emSaúde Pública pela Pontifícia Universi-dade Católica de Minas Gerais. Trabalha

ANA CRISTINAFONSECA

ESPÍNOLA CRM 24.425

Formada pela Fa-culdade de Me-dicina da UFMG em 1991. ResidênciaMédica em Ginecologia-Obstetrícia eMastologia na Maternidade OdeteValadares. Trabalha atualmente comoGineco-obstetra na Maternidade Públi-ca Municipal de Betim e Generalista noCentro de Saúde Pública Paraíso daPrefeitura de Belo Horizonte, no Pro-grama Saúde da Família.

AMÉLIA MARIAFERNANDES

PESSÔA CRM 19.240 -

SECRETÁRIAGERAL

Graduada em Medicina pela UFMG. Re-sidência Médica em Cirurgia Geral. Masto-logista. Membro do corpo clínico e doConselho Técnico do Hospital FelícioRocho. Médica do HMOB. ConselheiraTécnica da Unimed-BH. Conselheira Fis-cal da Fesumed. Delegada da Coopmed.

PAULOEUSTÁQUIO

MARRA PINTOCRM 16.418 -

DIRETORJURÍDICO

Formado pela Faculdade de Medicina deBarbacena em 1983. Trabalha no Centrode Saúde Guarani, Hospital Dia e Ma-ternidade da Unimed-BH e em con-sultório. Residência Médica em Pediatriana Fhemig em 1984/85. Secretário daAssociação Nacional dos Médicos Resi-dentes gestão 1984/85. Membro doConselho de Administração da Coopera-tiva de Consumo e Editora Médica (Co-opmed) desde agosto de 2009.

MARIAMADALENA DOSSANTOS E SOUZA

CRM 24.163 -DIRETORA DE DEFESA

PROFISSIONAL

Formada em Medicina pela UFMG em1990. Especialista em Medicina Interna.Pós-graduada em Administração Hos-pitalar pela UERJ. Conselheira do Con-selho do Hospital Risoleta Tolentino Ne-ves. Preceptora de Clínica Médica e Dire-tora Clínica eleita do Hospital RisoletaTolentino Neves. Delegada eleita daregião Sudeste da Coopmed. Coordena-dora da Comissão Estadual de Defesa doMédico. Representante do Sinmed-MGna Comissão Estadual de Terapia In-tensiva e Urgência e Emergência

JACÓ LAMPERTCRM 16.261-

DIRETORADMINISTRATIVO

FINANCEIRO

Formado em1983 pela Faculdade de Medicina daUniversidade Federal Santa Maria do RioGrande do Sul. Sanitarista. Clínico eMédico do Trabalho. Médico da PBH eFhemig. Diretor Financeiro da Fesumede Secretário de Finanças da Fenam.Fundador e ex-diretor da Credicom.

ANDRÉCHRISTIANODOS SANTOSCRM 38.951 -

DIRETOR DEFORMAÇÃO

PROFISSIONAL EAÇÕES SINDICAIS

Formado pela Faculdade de Medicina

FERNANDO LUIZDE MENDONÇA

CRM 23.465 -DIRETOR DE

COMUNICAÇÃO

Especialização em Pediatria, Administraçãoem Serviços de Saúde, Trauma eEmergência Pediátrica, Medicina do

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 20108 ELEIÇÕES

CONSELHO DIRETOR

Diretoria Executiva

Trabalho e Autogestão em Saúde. Pediatrada UPA Norte/PBH e de consultório emSanta Luzia. Conselheiro de Administra-ção da Unimed-BH. Secretário Geralda Sociedade Mineira de Pediatria.

CONSELHEIROS

da UFMG em 2003. Trabalha noCentro de Saúde Dom Bosco RegionalNoroeste com o Programa Saúde daFamília. Médico concursado da PBHdesde outubro de 2004. Membro dogrupo Profissionais BHVida. Membroda diretoria da Associação Mineira deMedicina de Família e Comunidade,Associado à Sociedade Brasileira deMedicina de Família e Comunidade.Especialista em Medicina de Família eComunidade pela SBMFC.

como pediatra da UPA Norte e neona-tologista da Maternidade Odete Valadares.

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TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010 9ELEIÇÕES

EDUARDOALMEIDA C.FILGUEIRASCRM 14.464

Formado pelaUFMG em 1981.Especialista em Saúde Pública pela Fio-cruz. Especialista em Homeopatia pelaAMHB. MBA em Negócios da Saúdepelo Ibmec e Conselheiro Social daUnimed-BH. Atuação em tempo integralno consultório em Clínica Homeopática.

JOSÉALVARENGA

CALDEIRACRM 6.573

Formado pela Fa-culdade de Me-dicina da UFMGem 1972. Pós-graduação em G.O pelaFaculdade de Medicina da UFMG.Membro fundador da Comissão Es-tadual de Defesa do Médico. Médicodo Trabalho pela Fundacentro. Médi-co do Hospital Belo Horizonte. Gi-necologista da Secretaria Municipalde Saúde.

RAIDAN DECARVALHO

CANUTO CRM 27.606

Graduado em Me-dicina pela UFMGem 1994. Resi-dência médica em Otorrinolarin-gologia pelo Ipsemg. Atualmentetrabalha como otorrinolaringolo-gista no Ipsemg e na Prefeitura deBelo Horizonte (Hospital Dia).

EWALDOAGGRIPPINO

FRAGA DEMATTOS JÚNIOR

CRM 26.794

Formado na Fa-culdade de Ciên-cias Médicas de Minas Gerais em1993. Coordenador do Serviço dePediatria do Hospital UniversitárioSão José. Professor do dpto. deMedicina da Criança e do Ado-lescente da FCMMG. Diretor Ad-ministrativo da Fencom. MédicoAssistente do Serviço de Controlede Infecção Hospitalar dos hos-pitais Vila da Serra e UniversitárioSão José. Residência em Pediatriacom Especialização em Infec-tologia Hospitalar. MBA em Ges-tão Empresarial pela Fundação Ge-túlio Vargas.

HELENAPINHEIROGARRIDO

CRM 9.504

Graduada emMedicina pelaUFMG em 1976.Especialista em Pediatria na Fun-dação Benjamin Guimarães em1978. Atualmente trabalha comopediatra nos Hospitais FelícioRocho, Hospital Infantil JoãoPaulo II e Hospital Municipal deContagem.

ANDRÉACHAIMOWICZ

CRM 21.311

Graduada em Me-dicina pela UFMG.Residência emPediatria no HCda UFMG. Especialista em Neona-tologia pela Sociedade Brasileira de Pe-diatria e 1ª secretária da Sociedade Mi-neira de Pediatria. Médica da PBH e co-ordenadora do ambulatório do RecémNascido de Risco na URS Saudade.

MARIA LUISAVIANNA

CRM 19.729

Formada em Me-dicina pela UFMG.Otorrinolaringo-logista. MBA emGestão de Saúde pelo Ibmec. Membrodo Conselho Técnico da Unimed BH edelegada da Credicom.

JOSEMAR DE ALMEIDA

MOURA CRM 22.765

Formado pelaUFMG em 1989.Especialista emClínica Médica pela SBCM e mestre

EDUARDO VIAL FARIA

CRM 21.003

Graduado em Me-dicina pela Es-cola de Medicinada Santa Casa de Misericórdia, comresidência médica em Pediatria. Espe-cialista em Saúde Pública e Adminis-tração Hospitalar pela UNESP e emMedicina do Adolescente pela FCMMG.Professor do dpto. Pediatria daFCMMG. Preceptor da ResidênciaMédica de Pediatria do Hospital Uni-versitário São José. Mestrado em Saúdeda Criança e do Adolescente pelaFaculdade de Medicina da UFMG.Pediatra no HMOB, no Centro deSaúde Noraldino de Lima da PBH e noHospital Universitário São José.

MÁRCIO COSTABICHARA

CRM 16.235

Formado na Uni-versidade Autô-noma de Gua-dalajara (México) em 1980. Ginecologistae Obstetra. Diretor de Saúde Suple-mentar da Fenam. Membro da ComissãoNacional de Cooperativismo Médico eAssuntos Políticos - AMB/CFM/Fename Comissão Nacional Pró-Sus. Super-visor Hospitalar da Secretaria Municipalde Saúde de Contagem. Médico Gine-cologista da PBH.

MARGARIDACONSTANÇA

SOFALDELGADO

CRM 9.217

Formada em Me-dicina pela UFMGem 1976. Pediatra-neonatologista doHospital Felício Rocho e Hospital Dia/Maternidade. Membro do Comitê deDefesa Profissional da Sociedade Mi-neira de Pediatria, da Comissão Estadualde Residência Médica-MG e do Núcleode Integração com o Cooperado eConselho Social da Unimed.

GERALDO JOSÉ COELHO

RIBEIRO CRM 22.436

Formado pelaFaculdade deMedicina da UFMG em 1989. Mestreem Saúde Pública/Epidemiologia.Especialista em Medicina daAdolescência.

MILWARDANTÔNIO DE FARIA

CRM 25.454

Graduado em Me-dicina pela UFMGem 1992. Resi-dência médica em Cirurgia Geral noHMOB de 1994 a 1996. Médico legistapela Polícia Civil de Minas Gerais.Bacharel em Direito pela Uni-BH.Atualmente, atua como cirurgião-geralno Hospital Odilon Beherens e comomédico legista no IML.

ÉRIKAMONTEIRO P. MOURÃO CRM 32.793

Graduada em Me-dicina pela Facul-dade de CiênciasMédicas de Minas Gerais. Residência emCirurgia Geral no Hospital Universitário SãoJosé. Residência em Mastologia no Hospital

LEONARDOBELGA OTTONI

PORTO CRM 30.646

Graduado emMedicina pelaFaculdade de Barbacena. Cirurgião-geral com ênfase em Cirurgia doTrauma. Residência em Cirurgia Ge-ral e do Trauma na Fhemig. Atual-mente trabalha como médico cirur-gião do HPS João XXIII, Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves eHospital Madre Teresa.

OUVIDORIA SINDICAL

Suplente

CONSELHO FISCAL

Suplentes

em Clínica Médica pela Faculdade deMedicina da UFMG. Professor As-sistente de Clínica Médica da Facul-dade de Medicina da UFMG.

Felício Rocho. Especialista em Mas-tologia pela Sociedade Brasileira deMastologia. Atualmente trabalha noHospital Felício Rocho, onde é co-ordenadora da Residência Médica emMastologia desde 2003. Ex-membrodo Conselho Fiscal da Felicop.

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Fórum Nacional sobre a CBHPM -As entidades mineiras promovemmais um evento inédito no país,para valorizar a remuneração mé-dica na saúde suplementar e saúdepública: o Fórum Nacional sobre aCBHPM (Classificação BrasileiraHierarquizada de ProcedimentosMédicos), no dia 9 de abril, noauditório da AMMG. A organi-zação está a cargo da ComissãoEstadual de Honorários Médicosde Minas Gerais, formada porrepresentantes do Sinmed-MG,Associação Médica de Minas Ge-rais, Conselho Regional de Me-dicina e Federação Nacional dasCooperativas Médicas, com o apoioda Associação Médica Brasileira,Federação Nacional dos Médicos eFederação Sudeste dos Médicos.

No encontro, serão abordados os se-guintes temas, entre outros: Remune-ração Médica na Saúde Suplementar – aCBHPM está consolidada?; Reajustes dosHonorários Médicos na Saúde Suple-mentar: de quem é a responsabilidade?;Aspectos jurídicos da implantação daCBHPM: existe cartelização? Os pro-cessos no CADE / SDE têm funda-mento?; e Implantação da CBHPM noSUS. A mesa-redonda "Negociação deHonorários Médicos" finaliza o evento.

Veja no site do sindicato e napróxima edição do "Trabalho Médi-co" a cobertura completa do fórum.

Seminário em São João del Rei-O Sindicato dos Médicos de MinasGerais e a Unimed de São João delRei se uniram para realizar o semi-nário: "A organização do Sistema de

Saúde em São João del Rei". O even-to acontece dia 16 de abril, noauditório da Associação Médica local.

A iniciativa do seminário surgiu apartir de uma demanda dos própriosmédicos, que, durante as últimas as-sembléias, manifestaram o desejo departicipar mais ativamente do pla-nejamento da saúde no município,buscando maior qualidade nos servi-ços oferecidos e no gerenciamentodos recursos humanos. Serão aborda-dos, entre outros temas, a saúde públi-ca municipal, a situação dos presta-dores de serviços em saúde e a saúdesuplementar no município.

Congresso Nacional de Médi-cos Escritores - A Sociedade Bra-sileira de Médicos Escritores (So-bramesmg) realiza, entre os dias 3 e

6 de junho, no Hotel Estalagem deMinas, em Ouro Preto, o XXIII Con-gresso Nacional da Sobrames e Con-curso Guimarães Rosa. Formada pormédicos e colaboradores, a Sobramestem como objetivo estimular a pro-dução de todas as modalidades daliteratura e promover a preservação damemória cultural e da brasilidade.

O congresso apresenta este anouma novidade: com a aprovação daLei Rouanet, a III Jornada GuimarãesRosa, nas modalidades prosa ou poe-sia, ganhou uma nova dimensão. Oconcurso sobre a obra ou fato his-tórico relacionado ao grande médico-escritor será aberto somente paraestudantes de medicina, médicos resi-dentes e estudantes universitários emgeral. Mais informações e inscriçõesno site: sobramesmg. org.br/congress.

A primeira etapa de vacinação contraa influenza A/H1N1, de 8 a 19 de mar-ço, voltada para os profissionais da saúdemereceu muitas críticas da categoria.O Sindicato dos Médicos recebeu váriostelefonemas, principalmente de médicosde Belo Horizonte que não trabalham narede pública, sobre a dificuldade emreceber a vacina.

Para o clínico geral Josemar de Al-meida Moura, do Hospital das Cli-nicas, a principal falha da primeiraetapa da campanha de vacinação dainfluenza H1N1 foi a divulgação.Segundo ele, os médicos não foraminformados a contento sobre os lo-cais de vacinação: “Não foi colocadonenhum aviso, cartaz e nem enviadoe-mail avisando”. Na opinião dele, ocerto seria que os profissionais desaúde recebessem a vacina no pró-prio local de trabalho, o que nãoaconteceu no Hospital das Clínicas,ou, se aconteceu, não foi divulgadoadequadamente. “Não temos tempopara deslocar até outra unidade, efica mais complicado ainda quandonem sabemos para onde. A equipe doHC está na linha de frente doatendimento aos pacientes, mas não

INFLUENZA A/H1N1

Estratégia de vacinação do MS deixou dúvidasMuitos médicos procuraram o sindicato para reclamar que não conseguiram ser vacinados contra a Influenza A/HIN1

Critério de distribuição das vacinas não ficou claro para os médicos

TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 201010 SERVIÇOS

Ramon Jader

AGENDA

teve prioridade”.André Christiano dos Santos, mé-

dico do Centro de Saúde Dom Bos-co, diz que na sua unidade só foramvacinados os profissionais de saúdeque trabalham no local e muitoscolegas de outros locais procurarama unidade e tiveram o atendimentonegado. Na opinião dele, como ovolume de doses foi insuficiente, “aprefeitura parece ter priorizado osprofissionais da rede”. Segundo ele,“a expectativa dos médicos era que

todos os profissionais de saúde se-riam vacinados, o que não aconteceu".

Atendendo em consultório parti-cular e pela Unimed-BH, a gineco-logista e obstetra Andréa AparecidaBrito Alves também não havia con-seguido a vacinação até um dia antesda data de encerramento da etapa 1:"Fui até um posto de saúde que in-formou que lá a vacina era exclusivapara os profissionais do serviço pú-blico e que teria que receber a vacinapela própria Unimed. Não foi essa a

informação que recebemos. Foi di-vulgado que todos os profissionaisda saúde teriam direito à vacina nospostos de saúde, independentementede ser da rede pública ou privada. Noentanto, isso foi mudado sem ne-nhum aviso. Faltou clareza e compro-misso com os demais profissionais”.

Já nos municípios do interior, pelomenos em Betim e Sabará, a situaçãoparece que foi menos complicada. Pelomenos, essa foi a experiência do médicoPedro Paulo Assis Leite, ginecologista-obstetra que trabalha na MaternidadeMunicipal de Betim e na Unidade Básicade Saúde, em Sabará: "Nas duas cidades,a vacinação foi tranqüila", afirma.

O Sindicato dos Médicos partici-pou de reunião do Comitê de En-frentamento à Dengue e InfluenzaA/ H1N1, realizada dia 3 de março,na Secretaria Estadual de Saúde. Emconversa com o “Trabalho Médico”,alguns representantes presentes con-sideraram que faltava clareza nasorientações do Ministério da Saúdesobre os critérios de vacinação equem "iria pagar o pato" seriam osEstados e Municípios. E parece quefoi o que aconteceu.

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TRABALHO MÉDICO - MARÇO/ABRIL 2010 11SEUS DIREITOS

O governo do Estado vinha desres-peitando, há vários anos, as disposiçõeslegais que tratam da ContribuiçãoSindical (Imposto Federal) dos ser-vidores. "Antes, não efetuava o des-conto e, em 2010, como já havia feitoem 2009, comunicou que iria descontarcompulsoriamente a contribuição mes-mo que o servidor comprovasse já terrealizado o pagamento diretamente aosindicato", diz o diretor AdministrativoFinanceiro da entidade, Jacó Lampert.

Para evitar que isso acontecesse, odepartamento Jurídico do sindicato,depois de notificar extrajudicialmente aAdministração, interpôs ação judicial afim de impedir o desconto em folha dacontribuição dos médicos que com-provassem o anterior recolhimento aoSinmed-MG. Com isso, a Secretaria dePlanejamento e Gestão do Estado(Seplag) recuou de sua posição inicial e

orientou os órgãos da AdministraçãoDireta e Indireta do Estado a recebe-rem os comprovantes de pagamento dosservidores e não realizarem a bitributação.

Jacó Lampert frisa que pagar a con-tribuição diretamente para o Sinmed-MG é a única forma de garantir que aentidade receba o valor e o utilize naslutas da categoria, além de evitar que omédico com vários vínculos soframúltiplos descontos. O diretor reforçaque o sindicato não fica com valorescobrados em duplicidade.

Desconto da Contribuição Sindical 2010 no contracheque dos médicos do Estado

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

O adicional de insalubridade éum direito de todos os servidoresque trabalham em condições in-salubres, submetendo-se a agentesprejudiciais à saúde, a exemplo dosmédicos, que têm contato diretocom portadores de doenças infec-to-contagiosas, microorganismosnocivos ou materiais cortantes epontiagudos.

No entanto, muitas vezes oempregador faz "vista grossa" enão realiza a perícia para com-provar tal condição, eximindo-sede efetuar o pagamento.

Diante dessa situação, o depar-tamento Jurídico do sindicato pro-pôs várias Ações de Cobrança emface do Estado de Minas Gerais eMunicípios pleiteando o pagamen-to das parcelas vencidas e por

vencer relativas ao adicional deinsalubridade. A advogada MarianaLobato informa que, entre osmédicos do Estado que já ajuizaramação a fim de terem o direito re-conhecido, alguns já contam comdecisão judicial favorável.

Entre os casos vitoriosos, a ad-vogada cita o do clínico da SESUgolino Mário Vilas Boas, que tra-balha como médico municipalizadono Centro de Saúde Oswaldo Cruz."O processo do dr. Ugolino já tran-sitou em julgado e todos os nossospedidos foram deferidos. O Tribu-nal de Justiça manteve a sentençaque não só determinou o resta-belecimento da concessão do adi-cional de insalubridade em seu graumáximo, como exigiu o pagamentodos atrasados desde a data do

pedido administrativo, realizado pe-lo servidor em 1996, sem ter sur-tido efeito algum". Segundo ela, osindicato já iniciou a execução paraque o médico receba os valores, queserão pagos como precatório.

Ugolino confirma que desdeagosto/2009 vem recebendo oadicional de insalubridade: "O valoré pequeno, mas o importante é teresse direito reconhecido. Financei-ramente, vai valer a pena com opagamento dos atrasados". O mé-dico lembra que, além de nãoreceberem o adicional de insa-lubridade, os médicos da SES vêmsendo penalizados de várias manei-ras, inclusive com o não reco-nhecimento do cargo de médico,pois são enquadrados como ana-listas de atenção à saúde.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Médicos começam a receber adicional de insalubridade

O Jurídico do sindicato foi vitorioso em várias ações contra o Estado

O departamento Jurídico dosindicato informa que está apto aentrar com ações de cobrança emface do Estado e municípios para opagamento das parcelas vencidas eque estão por vencer do adicional deinsalubridade. A ação é válida tantopara o médico que nunca recebeu oadicional, como para aquele que oteve suspenso sem que as condiçõesinsalubres deixassem de existir.

Ugolino Mário Vilas Boas

RP Comunicação

Sobre os médicos que sofrerambitributação no ano passado (pa-garam a Contribuição Sindical pormeio de boleto emitido pelo sin-dicato e, posteriormente, tiveramvalor descontado em folha), oSinmed-MG informa que noti-ficou extrajudicialmente todos osÓrgãos do Estado e Adminis-tração Indireta a cumprirem osprocedimentos legais e que estáaguardando a listagem de pro-fissionais daquele ano que ti-veram a contribuição descon-tada em folha.

"O governo depositou emJuízo, através de uma única Ação

de Consignação em Pagamento,os valores correspondentes àContribuição Sindical de 2009 dediversas categorias. A ação aindaestá tramitando, motivo pelo qual,até agora, o Sinmed-MG não re-cebeu os valores a ele devidos",explica o advogado Vinícius Hen-rique França de Oliveira.

Segundo o advogado, tão logoo Sinmed-MG receba os valoresconsignados e, após verificado opagamento da Contribuição Sin-dical de 2009 em duplicidade, osindicato providenciará a resti-tuição do valor descontado emfolha de pagamento.

Contribuição Sindical de 2009

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Percepção dos médicos sobre a vida profissional e sobre o mercado de saúde:

80% dos entrevistados estãosatisfeitos com a carreira profis-sional.

51% acham que a vida pro-fissional está melhor hoje do que hácinco anos.

29% acham que não está nemmelhor nem pior, e 20% achamque piorou.

66% acham que a posição domédico na sociedade atualmente épior que há cinco anos. Apenas 4%acham que melhorou.

76% dos médicos afirmaramque trabalham mais hoje do que hácinco anos. Desse total, 32%classificaram a carga horária hojecomo “muito maior”.

Sobre o sindicato:

38% dos entrevistados, no Esta-do, deram nota entre 9 e 10 ao sin-dicato, dizendo-se muito satisfeitos.Em BH, esse índice alcançou 42% .

Apenas 2% se disseram muito insa-tisfeitos. Na média geral, o sindicatorecebeu nota 7.3 dos entrevistados.

Foram reconhecidos como atribu-tos ligados ao sindicato: transpa-rência, combatividade, democracia,competência, honestidade, confia-bilidade e acessibilidade.

66% dos entrevistados consi-deram que o sindicato presta rele-vantes serviços aos médicos.

31% avaliaram como muito bonsos serviços oferecidos pelo sindicato eapenas 7% desaprovam.

A assessoria jurídica nas áreastrabalhista e administrativa foi eleitapor 72% dos entrevistados comoo serviço mais conhecido do sindicato.

53% não souberam opinar quetipo de serviço o sindicato não oferecee gostariam que ele oferecesse.

Entre os entrevistados que não

participam das assembléias do sin-

dicato, 21% alegaram incompa-

tibilidade de horário, 29% falta de

convite, 30% indiferença às ações

do sindicato e 6% localização.

TRABALHO MÉDICO MARÇO/ABRIL 2010

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO: Sindicato dos Médicos de Minas Gerais – Sinmed-MG

Rua Padre Rolim, 120 - São Lucas - CEP: 30130 090 - BH - MG

ESPECIAL12

Pesquisa do sindicato traz percepção dos médicos mineiros PESQUISA

Ao avaliar os resultados da pes-quisa, o presidente do Sinmed-MG,Cristiano da Matta Machado, refor-çou que eles serão muito importantespara nortear o trabalho do sindicatoe atender cada vez mais as expec-tativas dos médicos em Minas.

Entre as conclusões que se pôdeaferir das entrevistas, o presidenteaponta que, embora o sindicato sejabem percebido pela categoria, muitosmédicos ainda desconhecem osserviços oferecidos pela entidade.Isso apareceu, por exemplo, na ques-tão: "que novos serviços você gosta-ria que o sindicato oferecesse?". Cin-qüenta e três por cento dos entre-vistados não responderam à questão.

Outro ponto a ser trabalhado,segundo o presidente, é a imagem domédico, visto que 66% acham que aposição da categoria piorou nasociedade atualmente.

Para o presidente, a pesquisatambém mostrou que os médicosconsideram necessário que o sin-dicato participe de outras lutas,além da sua presença nas cam-panhas por melhorias salariais econdições de trabalho, e conquistasno campo da saúde. "A entidade évista como uma organização socialimportante para a categoria, e que

pode ocupar outros espaços vol-tados para a qualidade de vidados médicos".

Comunicação

Na avaliação do presidente, ape-sar de todos os esforços do Depar-tamento de Comunicação, ainda épreciso ir mais longe: “Por isso, Jácom base nas pesquisas muitasações foram propostas no sentidode ampliar as ferramentas de co-municação” adianta.

Entre as novidades, o presidentedestaca a ampliação do mailling deendereços eletrônicos dos médicospara o envio por e-mail de informa-ções relevantes, como convocaçõespara assembléias e divulgação deeventos promovidos pelo sindicato.

Também está em andamento, acriação de um newsletter eletrô-nico, para envio de notícias quin-zenais via e-mail para o maior nú-mero de médicos possível.

Ainda no campo da comuni-cação, o sindicato está ampliandosua participação nas redes sociais.Já tem endereço para postagem notwitter - twitter.com/sinmedmg edois blogs, para médicos da PBHe do Ipsemg.

Médicos opinaram sobre a carreira, vida profissional e papel do sindicato.Resultado é importante instrumento para aprimorar serviços oferecidos

Respostas ajudam no planejamento

Veja alguns resultados da pesquisa

Quatrocentos médicos lotados emMinas Gerais participaram, em feve-reiro último, da pesquisa "Percep-ções e prioridades para os médicosmineiros". A pesquisa foi encomen-dada pelo Sinmed-MG à empresaExpertise – Inteligência e Pesquisade Mercado, que entrevistou médi-

cos das diversas áreas na capital, re-gião metropolitana e interior.

O resultado da pesquisa é um im-portante instrumento para conhecero pensamento da categoria e ajudarno planejamento de ações que be-neficiem o profissional e aprimoremas relações com o sindicato.