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Ano V - Edição 58 Outubro de 2000

Ano V - Edição 58 Outubro de 2000 - fenacon.org.br · 27330-420 -Barra Mansa/RJ Tel. (24) 323.1755 - Telefax. ... que o Conselho de Contribuintes do MF que ... deço a sua amável

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Ano V - Edição 58

Outubro de 2000

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2 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

SESCON/ AlagoasPres.: Anastácio Costa MotaR. Dr.Albino Magalhães, 185 - Bairro Farol -57050-080 - Maceió/ALTel. (82) 336.3692/ 6038Fax (82) [email protected]

SESCON/ BahiaPres.: José Rosenvaldo Evangelista RiosPraça Onze de Dezembro, 5 - sl 127 - Calçada -40410.360 - Salvador/BATel. (71) 312.0262 -Fax (71) [email protected]

SESCON/ BlumenauPres.: Carlos Roberto VictorinoR.15 de novembro, 550 - 10o and - Sl 100989010-901 - Blumenau/SCTelefax. (47) 326.0236 - [email protected]

SESCON/ Caxias do SulPres.: Flávio Jair ZanchinR. Ítalo Victor Bersani, 1134 - Jd. América- 95050-520 - Caxias do Sul/RSTel. (54) 228.2425Fax: (54) [email protected]

SESCON/ CearáPres.: Cleodon de Brito SaraivaAv. Washington Soares, 1.400 - 3º andar - sl. 401 -Bairro Edson Queiroz - 60811-341 - Fortaleza/CETel.(85) 273.2255/273.4341/3086.1143Fax: (85) [email protected]://www.sescon-ce.com.br

SESCON/ Distrito FederalPres.: Antônio Gutenberg Moraes de AnchiêtaCRS 504 Bloco C - Subsolo, 64Asa Sul - Entrada W270331-535 - Brasília/DFTelefax (61) 226.2456 - 226.1248 - [email protected]://www.bbcont.com.br/sescondf

SESCON/ Espírito SantoPres.: Haroldo Santos FilhoR. Alceu Aleixo, 117 - Térreo - Jucutuquara - 29042-010 - Vitória/ESTel. (27) 223.4936. Fax:(27) [email protected]://www.sescon-es.org.br

SESCON/ GoiásPres.: Antonino Ferreira NevesAv. Goiás, 400 - Ed. Bradesco - 10º and. sl. 104 -Centro - 74010-010 - Goiânia/GOTelefax (62) [email protected]://www.bbcont.com.br/sescongo

SESCON/ Grande FlorianópolisPres.: Antonio José PapiorR. Araújo Figueiredo, 119 - sl. 402 -88010-520 - Florianópolis/SCTel. (48) 222.1409Fax: (48) 222.0226/ [email protected]://www.sesconfloripa.org.br

SESCON/ LondrinaPres.: Osmar Tavares de JesusR. Senador Souza Naves, 289 - sobreloja Ed.Euclides Machado - 86010-914 - Londrina/PRTelefax. (43) [email protected]

SESCON/ MaranhãoPres.: Carlos Augusto Gaspar de Souza JrAv. Gerônimo de Albuquerque, S/N, sala 201 -Retorno do Calhau - 65051-200 - São Luís/MATelefax: (98) [email protected]://www.elo.com.br/sescon

SESCON/ Mato Grosso do SulPres.: Odácio Pereira MoreiraRua Elvira Pacheco Sampaio, 68179071- 030 - Campo Grande - MSTelefax: (67) 787-6094/ [email protected]

SESCON/ Mato GrossoPres.: Elynor Rey ParradoR. São Benedito, 851 - 1o andar78010-800 - Cuiabá/MTTel. (65) 623-1603 / Fax. [email protected]

SESCON/ Minas GeraisPres.: João Batista de AlmeidaAv.Afonso Pena, 748 - 24º andar30.130-003 - Belo Horizonte/MGTelefax (31) [email protected]

SESCON/ParáPres.: Carlos Alberto do Rego CorreaTravessa 9 de Janeiro, 2050 - Cremação -66063-260 - Belém/PATel. (91) 259.2894 - Fax (91) [email protected]

SESCON/ ParaíbaPres.: Aderaldo Gonçalves do Nascimento Jr.Rua Rodrigues de Aquino, 267 - sala 703 58013-030 - João Pessoa/PBTelefax (83) [email protected]

SESCAP/ ParanáPres.: Valdir PietrobonR.Marechal Deodoro, 500 -11º andar - Ed. Império80010-911- Curitiba/PRTelefax. (41) [email protected]://www.milenio.com.br/sescap

SESCON/ PernambucoPres.: Geraldo de Paula Batista FilhoR. General Joaquim Inácio, 465 - sl.101 -50070.270 - Recife/PETel. (81) 423.6121/6954 - Fax. (81) [email protected]://www.brasilnet2000.com.br/sesconpe

SESCON/ PiauíPres.: Tertulino Ribeiro PassosR. Honório de Paiva, 607 - Piçarra64001-510 - Teresina/PITelefax: (86) [email protected]

SESCON/ Ponta GrossaPres.: Luiz Valdir Slompo de LaraR. Comendador Miró, 860 - 1º andar84010-160 - Ponta Grossa/PRTel. (42) 222.1096 - Fax: (42) [email protected]

SESCON/ Rio de JaneiroPres.: José Augusto de CarvalhoAv. Presidente Vargas, 542 - Centro - sl.1906 -20071-000 - Rio de Janeiro/RJTel (21) 233.8868 - Telefax - (21) [email protected]://www.bbcont.com.br/sesconrj

SESCON/ Rio Grande do NortePres.: Rui CadeteR. Princesa Izabel, 762 - Cidade Alta59025-400 - Natal/RNTelefax. (84) 221.5529 - [email protected]

SIECONT/ RondôniaPres.: Antonio Sivaldo CanhinR. Joaquim Nabuco, 2.699 - Altos - sl.4 - BairroSão Cristovão - 78902-450 - Porto Velho/ROTel. (69) 224.4842 - Fax: (69) [email protected]://www.canhin.com.br

SESCON/ RoraimaPres.: Maria de Fátima Bezerra da SilvaAv.Getútio Vargas, 687-W - Centro/Anexo -69301.030 - Boa Vista/RRTelefax. (95) [email protected]

SESCON/ Santa CatarinaPres.: Roberto WuthstrackAv. Juscelino Kubitschek, 410 - 3º andar - bl.B - sl.30689201-906 - Joinville/SCTelefax (47) 433.9849/[email protected]://www.sesconsc.org.br

SESCON/ São PauloPres.: AparecidaTerezinha FalcãoR. Formosa, 367 - 23º andar01049-000 - São Paulo/SPTel. (11) 220.5077- Fax (11) [email protected]://www.sescon.org.br

SESCON/ SergipePres.: Jodoval Luiz dos SantosR. Siriri, 496 - sl. 4 - 1º andar - Centro -49010-450 - Aracaju/SETel (79) 214.0722 - Fax (79) [email protected]://www.infonet.com.br/~sesconse

SESCON/ Sul FluminensePres. William de Paiva MottaR. Orozimbo Ribeiro, 14 - sl. 201 - Centro -27330-420 -Barra Mansa/RJTel. (24) 323.1755 - Telefax. (24) [email protected]

SESCON/ TocantinsPres.: Antônio Luiz Amorim AraújoACSE-II - Lote 1/10 - cj 4 - Sl 28077654.970 - Palmas/TOTelefax (63) [email protected]

Sindicatos das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento,Perícias, Informações e Pesquisas filiados à FENACON

Home Page: http://www.fenacon.org.brE-mail : [email protected]

Atualizado em 30.10.2000

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 3

Em Brasília, no dia 7 de dezembro, empresários de contabilidade e outros seg-mentos de prestação de serviço irão tentar reverter, junto a deputados e sena-dores, a exclusão da atividade econômica do regime Simplificado de Tributa-ção. Com o apoio do deputado Germano Rigotto e organizado pelo NúcleoParlamentar de Estudos Contábeis e Tributários - NPECT e Fenacon, o eventodeverá mostrar que o sistema é a solução mais viável proposta até hoje para apequena empresa brasileira. .........................................................................Pág. 06

CARTAS & E-MAILS

Mensagens dos leitores .............. 04

IMPRENSA

Eliel critica proposta de Everardopara IR no Programa Bom DiaBrasil ............................................. 08

ELEIÇÕES FENACONPedro Coelho Neto (CE) presidechapa de consenso para novadiretoria ........................................ 09

XVI CBC

Estande da Fenacon dá suporte aempresário em Goiânia .............. 10

SAÚDE &PREVENÇÃO

Ações empresariais conscientizam15 milhões de trabalhadores sobrerisco da Aids ................................ 12

À LUZ DO DIREITO

O controle do crédito de ICMS doativo permanente ........................ 15

FENACONR. Augusta, 1939 - Cjs 42 e 4301413.000 - São Paulo - SPTelefax (11) 3063.0937

(11) 3082.2218(11) 3088-8056(11) 3088-5774

A Revista Fenacon é uma publicação mensalda Federação Nacional das Empresas deServiços Contábeis, Assessoramento, Pe-rícias, Informações e Pesquisas.

Home Page: http://www.fenacon.org.brTiragem: 50 mil exemplares

Jornalista Responsável: Diva de Moura Borges.Produção Editorial: JV & BST Comunicação -Telefax (011) 3061.1884. R. Cristiano Viana, 561- 1º andar - 05411.000 - São Paulo - SPRepórter Especial: André Luiz de AndradeDiagramação: Marcelo A. Ventura

Conselho Editorial: Eliel Soares de Paula,Annibal de Freitas, Helio Cezar Donin, PedroCoelho Neto, Carlos Kinas Sobrinho, LuizAntônio Schmidt Travaína e Euclides Locatelli.

Diretoria da Fenacon

Presidente: Eliel Soares de Paula;Vice-Presidente - Região Sudeste:Annibal de Freitas;Vice-Presidente - Região Nordeste:Pedro Coelho Neto;Vice-Presidente - Região Sul:Carlos Kinas Sobrinho;Vice-Presidente - Região Centro-Oeste/Norte:Luiz Antônio Schmidt Travaína;1º Diretor Financeiro: Moacir Corso;2º Diretor Financeiro: Gerivaldo Pereira Silva;1º Diretor Administrativo: Helio Cezar Donin;2º Diretor Administrativo: Euclides Locatelli;Diretor de Relações Interentidades:José Antônio de Godoy.

Suplentes

Izabel Rodrigues Liipke; Jodoval Luiz dosSantos; Moisés Antônio Bortolotto; JoséGeraldo Lins de Queiroz; Horizon DonizettFaria de Almeida; Aguinaldo Mocelin; MauroGonçalves Cardoso.

Conselho FiscalIracélio Perez; José Rojo Alonso; PauloBento. Suplentes: Alfredo Alexandre deMiranda Coutinho; Aluizio Bezerra deMendonça; Flávio Jair Zanchin.

Delegados Confederativos

Eliel Soares de PaulaIrineu Thomé

Revista Fenacon

Fale com a Redação

Telefax: (011) 3061.1884

E-mail: [email protected]

JV & BST ComunicaçãoR. Cristiano Viana, 561

05411-000 - São Paulo - SP

F E N A C O NAno V - Edição 58

Outubro de 2000

RECRUTAMENTO &SELEÇÃO

Discriminação ao trabalhadorainda é comum no Brasil ........... 17

LIVROS

Lançamentos editoriais .............. 18

CONTRIBUIÇÃOSINDICAL

Carta ao Leitor ............................. 19

ENESC 2000

Ética empresarial será a tônica doEnesc-Sudeste ............................. 22

INTERNET

Site pretende tornar-se umapoderosa ferramenta para comércioexterior ......................................... 19

MARCAS E PATENTES

Empresa lança soluções completasem registros ................................. 26

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4 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Cartas & E-mails

Prêmio AnefacRecebi a edição n° 57, da Revista Fenacon e achei

muito interessante a reportagem a respeito do prê-mio recebido pela Sabesp de melhor demonstraçãocontábil de 99. Gostaria, se for possível, de obter estademonstração contábil, e saber o que é necessário paraconcorrer no próximo ano.

Henrique BerbeSupervisor Contá[email protected]

NR: O leitor poderá obter informações arespeito diretamente na Anefac - pelo telefone(11) 255.1477. e/ou na Fipecafi (11) 3818.5820,com o Professor Ariovaldo - Ramal 140.

Obrigações acessóriasGostei muito do artigo de autoria de André Luiz

de Andrade quando analisa a prática abusiva da fis-calização ao exigir do contribuinte multa punitivapelo atraso de entrega de obrigações acessórias. Namesma edição, também gostei do artigo do Dr. CelsoBotelho de Moraes sobre a multa pela entrega de de-claração de rendimentos fora do prazo. Ocorre, noentanto, que o Conselho de Contribuintes do MF queantes vinha protegendo os contribuintes que entre-gavam espontaneamente suas obrigações acessóri-as, agora vem negando os recursos, tendo em vistaque o STJ passou a entender que “a denúncia espon-tânea não alberga a prática de ato puramente formaldo contribuinte”. Assim, gostaria de saber de maisalguns pareceres recentes a respeito.

Nélio Euripedes MachadoDelegado CRC em Igarapava-SPEconsa [email protected]

Multas abusivasPrimeiramente , parabenizo Dr.Celso Botelho de

Moraes pelo interessante artigo publicado nesta re-vista imprescindível em nossa rotina. Quero deixarregistrado meu manifesto de apoio e acrescentar queas multas cobradas pela falta de entrega das DIPJ EDIRPF são abusivas. Geralmente as multas das pes-soas físicas são de R$ 165 e Jurídicas a partir de R$440 e para piorar a multa da DCTF fora do prazo éde mais ou menos R$ 50,00 por mês não entregue.Qual o modo Legal de defender o contribuinte de talarbitrariedade?

Emerson MattosoJuiz de Fora - MGmailto:[email protected]

Celso Botelho de Moraes responde: Agra-deço a sua amável observação sobre meu arti-go na Revista Fenacon e informo que a únicamaneira de defender o contribuinte contra acobrança dessas multas é por meio de ação ju-dicial.

Multas IPrezado Dr. Celso Botelho de Moraes, é um pra-

zer poder comunicar-me com o senhor através deminha contadora. Li o artigo, Revista Fenacon - edi-ção 57 - Setembro de 2000. Entendi estar claro quenão devo ser multado por ter entregue a declaraçãofora do prazo. Assim, como devo proceder, onde con-testar para que meu direito seja cumprido, já que naReceita não me liberam? Inclusive oferecem-me par-celamento. Peço-lhe, se possível, me dêem uma luz.Muito obrigado pela bela publicação.

[email protected]

CBM Responde: A única forma de fazervaler o direito de não ser obrigado a recolhermulta por atraso na entrega (espontânea) da de-claração é através de ação judicial.

Multa IILendo a Revista Fenacon, edição 57, setembro/

2000, fiquei interessada neste assunto, pois sou con-tadora e houve um ano que infelizmente entreguei10 declarações Jurídicas de clientes fora do prazo,por questão de dias, e tive que assumir R$ 4,5 milmais ou menos, na época, sendo aproximadamenteR$ 450 cada uma. Gostaria de saber se há condiçõesde restituir este dinheiro? Se vocês trabalham comisso? Se solicitando esta restituição eu não prejudi-caria o cliente? E como é o sistema de cobrança dehonorários de vocês, para entrarem com este traba-lho? No aguardo de uma resposta.

[email protected]

CBM responde:

1) Somente o contribuinte é que pode plei-tear a restituição da multa;

2) Cobramos honorários percentuais sobreo valor do indébito (custas e custos processuaissão por conta do cliente).

Isenção de ISSGostaria de maiores informações sobre a maté-

ria ‘Franchising não paga ISS’, pois tenho um cli-ente que é franqueado e ele paga o ISS normalmente.Sou de Maringá - PR e também gostaria de saber seeste Recurso Especial 222.246/MG, de que trata amatéria, é válido somente para este Estado ou não ede que forma eu poderia usar este recurso para isen-tar meu cliente do ISS. Então estou em dúvida seexiste possibilidades ou não de isentá-lo do ISS nomunicípio de Maringá – PR. Peço encarecidamenteuma orientação da Revista Fenacon

Reginaldo Augusto da SilvaTécnico Contá[email protected]

CBM responde:

Informo que a decisão noticiada na RevistaFenacon aproveita apenas a empresa que é parteno processo. Quaisquer outros interessados quepretendam obter o reconhecimento da não in-cidência têm que entrar com a ação judicial.

Livros IFiquei interessada no livro “Custos para Peque-

nas e Médias Empresas” divulgado nesta conceitu-ada revista, coluna “Livros’, edição 56 (agosto de2000), do autor Vanderlei Carone. Como faço paraadquirir este livro?

Vânia TrindadeBelém- [email protected]

Livros IINa revista Fenacon, edição 56, agosto de 2000,

constam dois livros que são de meu interesse. Gosta-ria de saber se é possível indicar algum contato paraa aquisição dos mesmos: “Empresário contábil e asmudanças organizacionais” e “Custos para peque-nas e médias empresas”.

Juliano André AntoniAntoni & Associados S/C [email protected]

NR: Telefone de contato para adquisição

das obras:- “Custos para pequenas e médias empresas” -Editora Iglu - (11) 3873.0227- “Empresário Contábil e as Mudanças Organi-zacionais”- Editora Independente - (47) 326.9300

Livros IIIAgradeço a atenção dispensada ao meu livro

“Custos para Pequenas e Médias Empresas” nestarevista. É muito importante que revistas como aFenacon divulguem trabalhos que auxiliam o microe pequeno empresário a ter mais êxito em seus em-preendimentos. Parabéns pela revista e obrigado pordivulgarem meu trabalho.

Vanderlei [email protected]

Pisando na bola?Li o comentário do cole-

ga Ary Cesar, na seção Car-tas & E-mails da revistaFenacon de setembro/2000 e,assim como ele, ao primeiromomento, fiquei indignadocom a notícia da declaraçãodada pelo “Rei Pelé”. Afinal,

uma pessoa pública comoele, deve medir as palavrasque diz, para não come-ter injustiças, como deua entender em sua de-claração sobre o casoLuxemburgo. Mas, emsegundo momento,

pensei de outra maneira, pois ao dizer que “ninguémfaz nada sem o seu contador” ele, de certa forma,reconheceu a importância da nossa classe profissio-nal em todos os setores, e não só naquelas atividadesilícitas que ele menciona. Se não foi isso que ele quisdizer, acho que meu coração santista não quer ficarde mal com o maior craque de todos os tempos...

Alexandre Ferraz de CamposPerola Contabil S/C Ltda.Tietê - [email protected]

Chute foraPobre ser humano, quando ele perde a capaci-

dade de indignar-se com a injustiça! Falo assim, lem-brando pensamento antigo e relativo ao caso narra-do pelo leitor Ary César (Fenacon 57, página 4).Vivemos numa sociedade, na qual uns se conside-ram senhores e outros têm vocação para escravos.Sim, não estranhe senhor Ary se só nós dois tenha-mos a capacidade de indignação, ante a tamanhamalvadeza e falta de humildade. Acaso o pobre mor-tal Pelé poderia nos obsequiar com informações maisprecisas, acerca desses contadores a que ele se refe-re? Quantos acovardados, injustos se omitem damanifestação. Também cabe aqui perguntar-se: asentidades dos contadores, também perderam a capa-cidade de indignação? Que falem os outros, porqueeu já manifestei minha posição.

Reinaldo Antonio WebberCaxias do Sul – RS

Simples IGostaríamos de saber a respeito da ampliação

do Simples para pré-escolas, creches e escolas de en-sino fundamental e como dar entrada na ReceitaFederal.

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 5

E-mails para esta seção devem ser enviados para [email protected]ÇÃO!!! As mensagens enviadas à Revista Fenacon somente serão publicadas com devida identificação do leitor: Nome, Endereço Completo e Telefone. Pormotivos de espaço, a redação se reserva o direito de publicar de modo resumido o conteúdo das mensagens dos leitores.

Fernando [email protected]

Simples IITomamos conhecimento através da Revista

Fenacon, edição 44, de agosto de 1999, das decisõesdas consultas formuladas pelos contribuintes sobrea possibilidade de optar pelo Simples. Estas infor-mações estão sendo muito úteis em nosso trabalho.Este artigo é muito interessante e esclarecedor. De-sejamos saber se existe uma nova publicação atuali-zada com outras decisões e como deveremos fazer parater acesso à mesma.

José Guilherme BialliSebrae-PR

NR - A Revista Fenacon publicou lista comatualizações em sua edição 53 de Maio de 2000,sendo esta produzida pela empresa IOB - In-formações Objetivas. Dados mais recentes po-dem ser conseguidos por meio do endereço daempresa na internet: www.iob.com.br. Obser-vamos ao leitor que a empresa reserva o acessoaos assinantes de seus serviços.

Simples para escolasFoi publicado na conceituada revista, edição de

agosto/2000, alguma coisa sobre a inclusão no regi-me Simples para as creches e escolas de ensino fun-damental. Gostaria de receber maiores detalhes so-bre o assunto.

Otavio [email protected]

CooperativasPor gentileza informar o endereço da Associa-

ção Nacional das Cooperativas de Trabalho confor-me reportagem da revista.

Osmar [email protected]

NR: O telefone da Associação Nacional dasCooperativas de Trabalho é (11) 3141.0443 -Ramal 101

HonoráriosLi na última revista Fenacon (edição 56, pág.

04) comentário de colega acerca da tabela de honorá-rios do Sescon-SP. Como não tenho esta tabela, pe-diria o favor que me enviassem.

Marcos Roberto MemSão José dos [email protected]

NR: O leitor se refere a um e-mail oriundodo Rio de Janeiro, fazendo referência aoSescon daquele estado. Desconhecemos aexistência das referidas tabelas e pedimos aoleitor que entre em contato com o seu Sescon-SP, pelo telefone (11) 220.5077.

Material bibliográficoSou estudante de Ciências Empresariais, estou

escrevendo uma tese e gostaria de receber materiaise ou fontes de pesquisa sobre a ‘Influência dos Fato-res Cultura Organizacional e Auditoria Operacionalnas Pequenas Empresas como razão do seu Êxito ouFracasso’.

Renê Luiz SeibertSanta Cruz do Sul - RS

[email protected]

Selo do Contabilista ICaro colega Walmir Melges. Fiquei muito sa-

tisfeito e contente ao ler sua resposta ao Sr. PauloBerwanger, na Revista Fenacon n.º 57. Graças aDeus possuímos colegas com a sua visão em nossomeio. Os demais contabilistas deveriam possuir o seudesempenho. Continue assim.

Osias ChasinSão Paulo - SP [email protected]

Selo do Contabilista IILendo a matéria publicada na revista Fenacon

n.º 56, sob o título ‘Selo do Contabilista’, na seçãoCartas & E-mails, e vivenciando fatos onde se com-prova a pouca credibilidade do tal Selo do Contabi-lista, vejo que há fundamento na mensagem do au-tor. Isto porque, as entidades que exigem compro-vantes de rendimentos (Decore) de nossos clientes,exigem também que seja enviado, além do Decoreselado, uma cópia da carteira do contabilista. Se oselo é fornecido a contabilista legalmente habilitadoe em dia com o CRC, torna-se redundante e descabi-da exigência, se caracterizando mais como uma ofen-sa à classe contábil brasileira. Peço que a Fenacon,CFC e CRCs, por serem entidades de defesa da clas-se contábil, se manifeste à respeito.

José Carlos de OliveiraEsc. Cont. IDEALRolim de Moura/[email protected]

Selo do Contabilista IIIAo contrário do meu colega contabilista Paulo

Berwanger, que acha uma “babaquice” a invençãodo selo de contabilista, e como contador atuante eigualmente em dia com minhas obrigações, conside-ro o selo de contabilista uma conquista de grandevalia para nossa classe contábil. Ao meu ver, o selodo contador tem a função de coibir aquele graduadoem contabilidade, que não exerce a profissão e nãoconhece o dia a dia do profissional da contabilidade,mas se acha no direito de fornecer informações e in-terferir em nosso campo profissional, até mesmo comdeboche e desvalorização de nosso trabalho. O selodo contabilista impede que não contadores interfi-ram na nossa profissão fornecendo informações quenão lhe competem, enfraquecendo a credibilidade doscontadores competentes e cientes de sua responsabi-lidade no campo profissional.

Benedito dos Santos SilvaContaude Contabilidade Ltda.Vitória - [email protected]

Selo do Contabilista IVRecebi a revista de setembro e verifiquei a po-

sição do Sr. Walmir. Pareceu-me que ele se sentiuofendido. Quando abordei o assunto não foi o meuobjetivo inicial atingir pessoas e sim questionar asidéias, no que fui infeliz. Já enviei minhas descul-pas ao mesmo e solicito-vos publicar na página decartas o mesmo texto, para que, em havendo tal sen-timento em outros colegas, a minha posição sejaretificada. Entendo que a diversidade de opiniõesdiscutidas de uma forma democrática e honesta ésalutar para qualquer questão. Na minhadestemperança espero não tê-lo ofendido como cole-

ga de trabalho. Com o objetivo de questionar melhornossas próprias práticas e idéias e o que elas têm paraagregar positivamente ao nosso País, é que toqueino assunto. Pelo espaço aberto e oportuno, agradeçovossa atenção.

Paulo BerwangerMaximize [email protected]

Selo do Contabilista VPara o bem de nossa categoria, gostaria de su-

gerir a extinção do Selo do contabilista e do Decorepara acabar com essa absurda exigência de todos osagentes financeiros ou quem quer que seja. O docu-mento ou declaração, muitas vezes, coloca em atritoo contabilista e o cliente, o qual, a pedido do agentefinanceiro, solicita valores impossíveis e absurdos,não compatíveis com a realidade contabilizada. Jáhouve caso de perdermos bom cliente por não lhe for-necer a citada declaração, cujo valor exigido não eracompatível com suas operações contábeis. Pois, se jáexiste o recibo de pro-labore, a declaração de Impos-to de Renda Pessoa Jurídica e Declaração de IRPF,porque a necessidade da Decore, assinada pelo con-tabilista (até parece sermos fiadores de nossos clien-tes)? Sou a favor sim da cita declaração ou qualqueroutro documento, mas tão somente assinada pelo cli-ente ou seu sócio e não por nós contabilistas.

José Alipio ViveirosOrganização Javs de Contab.S/C LtdaSão Paulo – [email protected]

AssinaturaVenho lhes participar que tomei conhecimento

desta revista na Universidade de Uberaba –CampusV, Frutal – MG, aonde estou cursando o 5o ano deCiências Econômicas e que muito tem me auxilian-do no decorrer das atividades como economista. Porestar finalizando o curso, gostaria de verificar a pos-sibilidade da concessão dos futuros exemplares emminha residência. Desde já, parabéns pelo desempe-nho e que a Revista continue proporcionando a cadadia mais novidades para todos os empreendedores.

Gláucia Lopes LuizFrutal – MG

Para anunciar ligue

(11) 3063.0937(11) 3082.2218(11) 3088-8056(11) 3088-5774

F E N A C O N

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6 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Regime Simples

Debate sobre Simples levará empresários contábeisde todo o Brasil ao Congresso Nacional

Regime Simples

Para o deputadoconstituinte eintegrante doNPECT, José MariaEymael, será umdebate de alto nívelpara mostrar aviabilidade doSimples. “Será umdos eventos maisimportantes doano”, destacou.

Evento, no dia 7 de dezembro, em Brasília, pretende reunir empresários de contabilidade e outros segmentos deprestação de serviço para tentar reverter, junto a deputados e senadores, a exclusão da atividade econômica do

regime Simplificado de Tributação. Com o apoio do deputado Germano Rigotto e organizado pelo NúcleoParlamentar de Estudos Contábeis e Tributários - NPECT e Fenacon, o debate deverá mostrar que o sistema é a

solução mais viável proposta até hoje para a pequena empresa brasileira

Com o objetivo de discutir anecessidade da inclusão dosegmento das empresas de

serviços no Simples - Sistema Simpli-ficado de Pagamento de Impostos eContribuições, será realizado seminá-rio, no dia 7 de dezembro, no Congres-so Nacional, em Brasília. O tema, ‘Aempresa de serviços e o Simples’. Oevento pretende reunir as principaislideranças políticas do CongressoNacional, representantes do governoe empresários.

O seminário será promovido pelaFenacon e pela Comissão Especial deReforma Tributária do Congresso, cujopresidente, deputado Germano Rigot-to, é um dos maiores defensores dosistema. O evento também terá oapoio da Comissão de Finanças daCasa e do Núcleo Parlamentar de Es-tudos Contábeis e Tributários –NPECT.

Para o presidente da Fenacon, Eli-el Soares de Paula, o seminário seráa grande oportunidade de sensibili-zar a classe política para a inclusãodas empresas de serviços contábeisno Simples. Paraisso, segundo ele,será fundamental apresença maciça deempresários contá-beis em Brasília.“Acreditamos quese fizermos umaação coordenada,poderemos conse-guir a nossa aprova-ção, mas se continu-armos a nos omitir,sempre seremos pre-

teridos”, alertou.A pressão política começa já na par-

te da manhã, do dia 7, com a visitados empresários contábeis aos gabi-netes dos parlamentares de seus Es-tados. “Esta ação terá por objetivoconvencer os parlamentares da im-portância da inclusão das empresasde contabilidade no Simples. Será omomento de mostrar que o segmen-to está mobilizado e unido em tornodeste objetivo”.

O seminário acontece à tarde, cominício às 14hs, na Sala da Comissão deEconomia, Indústria e Comércio daCâmara dos Deputados. Nele, serãodiscutidos com os deputados os pro-jetos de lei sobre o Simples em trami-tação na Câmara e debatidas as pro-postas e sugestões sobre o tema. Noseminário também serão apresenta-dos a diretoria eleita da Fenacon parao triênio 2001/2003 e o novo coorde-nador do NPECT, deputado Germa-no Rigotto, sucedendo o atual, depu-tado federal Max Rosenmann.

ViávelO evento acontece após a tentativa

frustrada de diversas entidades repre-sentativas de segmentos empresariais,de mostrar aos parlamentares a im-portância do sistema para o País, pe-los benefícios que traz às pequenasempresas, aos trabalhadores e ao pró-prio governo, principalmente com oaumento da arrecadação da ReceitaFederal.

No dia 23 de agosto, os deputadosfederais deram um passo tímido nosentido da ampliação do Simples. Per-mitiram o enquadramento apenaspara as creches, pré-escolas e escolasde ensino fundamental. Diversos ou-tros segmentos de microempresas eempresas de pequeno porte, que plei-teavam a possibilidade de opção noSimples, viram o sonho do pagamen-tos de impostos e contribuições comalíquota única ir por água abaixo.

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 7

Lei do Simples é sancionada,mas com ressalvas

Já está em vigor a Lei n° 10.034que amplia para as creches,pré-escolas e estabelecimentos

de ensino fundamental o enquadra-mento no Sistema Integrado de Pa-gamento de Impostos e Contribui-ções das Microempresas e das Em-presas de Pequeno Porte. A Lei foisancionada pelo presidenteFernando Henrique Cardoso, no dia24 de outubro, e entrou em vigor aoser publicada no Diário Oficial daUnião, no dia seguinte.

A Lei apresenta apenas uma res-salva em relação ao artigo 5o da Leido Simples, que define ospercentuais do imposto simplificadoa serem pagos mensalmente pelasempresas, de acordo com as faixas dereceita bruta anual. O artigo 2o darecém–aprovada Lei determinou umacréscimo de 50 % sobre as alíquo-tas a serem pagas pelo segmento be-neficiado. A justificativa do autor dalei, deputado Silvio Torres, foi a deevitar uma sobrecarga ainda maiorsobre a Previdência Social.

Atualmente, com a alteração do ar-tigo 5o da Lei do Simples pelo artigo3o da Lei 9.732/96, as microempre-sas – pessoas jurídicas com receitabruta anual até R$ 120 mil - pagam

alíquotas únicas de 3 a 5%, e as em-presas de pequeno porte – receitabruta entre R$ 120 mil e R$ 1,2 mi-lhão – pagam alíquotas de 5,4% até8,6%, de acordo com as faixas de fa-turamento no ano-calendário.

A preocupação com o déficitprevidenciário foi, inclusive, o quemotivou o acordo entre governistase oposicionistas para que o projetode lei do deputado Luiz CarlosHauly, que ampliava o Simples paraoutros segmentos econômicos, comoempresas contábeis, hospitais e agên-cias de viagem, desse lugar a emen-da substitutiva do deputado SilvioTorres, incluindo apenas a área deeducação.

A lei 10.034 recebeu ainda um vetodo presidente Fernando Henrique.Ficou de fora o artigo 3o que dizia:“Ficam sujeitas ao acréscimo previs-to no artigo 2o desta lei, as empresasoptantes pelo Simples que tenhamreceita decorrente de venda de ser-viços em proporção igual ou superi-or a vinte por cento da respectiva re-ceita bruta”. O presidente justificouo veto, alegando que o artigo “nãoatende o interesse público, dada asua inadequação operacional e a suaambigüidade jurídica”.

A decisão, tomada após acordo entreos líderes dos partidos, atendeu ao pe-dido do INSS que alega perda de recei-ta na ordem de R$ 2,1 bilhões, em 1999,com o Simples. Caso o texto original doprojeto de lei, incluindo novas catego-rias ao sistema, fosse aprovado, pode-ria significar um prejuízo, segundo aPrevidência, de mais R$ 6 bilhões.

Para o deputado constituinte e inte-grante do NPECT, José Maria Eymael,o seminário será a oportunidade dedemonstrar ao Congresso, Governo eopinião pública que o Simples, ao con-trário do que alega o INSS, não signi-fica mais prejuízo ao caixa da previ-dência. Segundo ele, a ampliação dosistema aumenta a contribuição, poistraz empresas para a legalidade econsequentemente trabalhadores paraa formalidade.

Desde sua implantação, em 96, maisde 2 milhões de empresas já aderiramao Simples. A estimativa é de que oBrasil possui hoje 39 milhões de tra-balhadores sem carteira assinada. JoséMaria Eymael disse ser compreensí-vel que o INSS assuma uma posiçãode cautela com relação a qualquermudança legal que possa afetar a ar-recadação previdenciária, mas acredi-ta que, tanto o órgão quanto o Con-gresso já estão sensíveis a necessida-de da ampliação do Simples. “Tere-mos um debate de alto nível paramostrar a viabilidade do Simples. Seráum dos eventos mais importantes doano”, destacou.

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Imprensa

O presidente da Fenacon, Eli-el Soares de Paula, foi en-trevistado para o programa

Bom Dia Brasil, da TV Globo, do dia27 de outubro. A pedido da reporta-gem, ele mostrou, através de simula-ção, quanto seria pago pelos contribu-intes do imposto de renda, caso fosseaprovada. proposta da Receita Fede-ral, apresentada pelo secretário Eve-rardo Maciel, de adotar alíquota úni-ca para o cálculo da obrigação.

A proposta nasceu como alternati-va para que o governo obtivesse re-

Eliel critica proposta de Everardopara IR no programa Bom Dia Brasilcursos para aumentar o salário míni-mo. Consiste em substituir as atuaisalíquotas do IR por uma única alíquo-ta de 10% e eliminar as deduções comodespesas médicas, educação e depen-dentes.

Mas, segundo as simulações elabo-radas pelo presidente da Fenacon, aalternativa para o aumentar a arre-cadação do governo, é um bom ne-gócio apenas para quem ganha mui-to. Eliel citou o caso real de um con-tribuinte, com renda de R$ 1.000, quepelo desconto padrão está isento,mas pela proposta passaria a pagarR$ 930.

Em outro caso, uma pessoa comganhos mensais de R$ 2,5 mil, comdois dependentes e descontos comeducação e saúde, passaria a contri-

buir com R$ 2.245, no lugar dos R$ 954atuais. Por outro lado, Eliel calculouo imposto de um contribuinte comganho mensal de R$ 7,5 mil e se bene-ficia de todas as deduções. O descon-to, que hoje é de R$ 15 mil cairia paramenos da metade, R$ 6.960.

Pela proposta de Maciel, com a alí-quota única de 10% substituindo aalíquota média paga hoje de 7,7%, ha-veria um aumento de cerca de 30%na arrecadação do IR. Segundo dadosda assessoria técnica da Comissão deOrçamento, o aumento do mínimopara R$ 180 elevará a R$ 3,78 bilhõesos gastos da Previdência Social. Aproposta do secretário da Receitaque, para passar a valer, teria que seraprovada pelo congresso, não foi bemvista pelos parlamentares.

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CARGO NOME ESTADODIRETORIA EFETIVOSPresidente Pedro Coelho Neto CearáVice Presidente – Sul Mário Elmir Berti ParanáVice Presidente – Sudeste Antônio Marangon São PauloVice Presidente – Nordeste José Geraldo Lins de Queiroz PernambucoVice Presidente – Centro Oeste Norte Antônio Gutenberg Moraes de Anchieta Distrito FederalDiretor Administrativo Roberto Wuthstrack Santa CatarinaDiretor Financeiro Antonio Carlos Bordin São PauloDiretor Social e de Eventos José Rosenvaldo Evangelista Rios BahiaDiretor Relações Institucionais Haroldo Santos Filho Espirito SantoDiretor Rel. Trabalho e Legislativos Sauro Henrique de Almeida Minas GeraisDiretor Tecnologia, Qual.Produtividade Nivaldo Cleto São Paulo

DIRETORIA SUPLENTES1º Suplente Horizon Donizeth Faria de Almeida Distrito Federal2º Suplente José Eustáquio da Fonseca Minas Gerais3º Suplente Luiz Valdir Slompo de Lara Ponta Grossa4º Suplente Anastácio Costa Mota Alagoas5º Suplente Maciel Breno Schiffler Rio de Janeiro6º Suplente Orival da Cruz São Paulo7º Suplente Cleodon de Brito Saraiva Ceará8º Suplente Izabel Rodrigues Liipke Espirito Santo9º Suplente Carlos Alberto do Rego Correa Pará10º Suplente Leomir Antonio Minozz Blumenau11º Suplente William de Paiva Motta Sul Fluminense

CONSELHO FISCAL EFETIVOS Jodoval Luiz dos Santos SergipeJosé Carmelo Farias PernambucoAntonio José Papior Florianópolis

CONSELHO FISCAL SUPLENTES Irany Barroso de Oliveira Filho MaranhãoAluísio Beserra de Mendonça Rio de JaneiroLuis Carlos Freitas Londrina

REPRESENTAÇÃO NA CNCEfetivos Pedro Coelho Neto Ceará

Eliel Soares de Paula Distrito FederalSuplentes José Augusto de Carvalho Rio de Janeiro

Maria Elzira da Costa Distrito Federal

Os presidentes dos Sesconsde todo o País, que formamo Conselho de Represen-

tantes da Fenacon, irão confirmar, nodia 22 de novembro, o nome de Pe-dro Coelho Neto, como o próximopresidente da entidade, em sucessãoao empresário brasiliense, Eliel Soa-res de Paula. A eleição terá, portan-to, chapa única, de consenso. O man-dato vai de 1o de janeiro de 2001 a 31de dezembro de 2003. A AssembléiaGeral Ordinária do Conselho de Re-presentantes da Fenacon para a reno-vação da diretoria e do conselho fis-cal (titulares e suplentes) e escolhados suplentes da delegação con-federativa, acontecerá durante o IEncontro Regional – Sudeste de Em-presas de Serviços Contábeis e de As-sessoramento – I Enesc-Sudeste, de 22a 24 de novembro, em Guarapari, Es-pírito Santo. A posse está previstapara o dia 10 janeiro.

Pedro Coelho Neto (CE) presidechapa de consenso para nova diretoria

CHAPA FENACONMandato 2001/2003

Eleições na Fenacon

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No estande da Fenacon, noXVI Congresso Brasileirode Contabilidade, foram

instalados seis computadores paraque os empresários pudessem teracesso a Internet e manter contatoconstante com suas empresas, atravésde correio eletrônico. Os computado-res também serviram para que os vi-sitantes conhecessem todos os servi-ços disponibilizados pelo site daFenacon (www.fenacon.org.br).

Outro serviço prestado foi a pré-ins-crição para a IX Conesc, evento maiorda classe empresarial contábil, queacontece no próximo ano, em SãoLuís, Maranhão. O estande tambémrecebeu inscrições para o I Enesc-Su-deste, última oportunidade para o seg-mento trocar experiências e informa-ções antes da virada do milênio. O en-contro será em Guarapari, EspíritoSanto, de 22 a 24 de novembro.

Workshops sobre tecnologia

A preocupação com a atualização eo uso da tecnologia a favor da ativi-dade empresarial ficou representadanos workshops promovidos pelaFenacon. Ao todo, quase 200 pessoasassistiram a palestras e demonstrações

sobre: ‘Nota fiscal di-gital (Datafix)’, ‘Van-tagens das impresso-ras a laser sobre as jatode tinta e matriciais(HP)’, ‘Consulta ele-trônica (IOB)’ e ‘Pro-ScanDoc (Prosoft Tec-nologia)’.

“Quisemos levarnovas tecnologias aosempresários e o resul-tado foi excelente. Aspessoas nos procura-vam e tivemos que abrir novas tur-mas”, destacou o presidente daFenacon, Eliel Soares de Paula.

Lançamentos editoriais

O lado culturaltambém foi privile-giado pelo estandeda federação. Emum ‘Espaço Cultu-ral’ dois livros fo-ram lançados: ‘Ma-temática financeirapara contadores’ e ‘Empresário Con-tábil e as mudanças organizacionais’.O lançamento deste último contoucom a presença da autora, Lúcia He-lena Victorino (foto acima) , que par-ticipou de tarde de autógrafos. AFenacon presenteou os visitantes com1000 exemplares do livro.

Shows e bate-papo

Ao final da tarde, shows musicaiscom artistas da região proporciona-ram momentos de relaxamento. Noespaço cultural, se apresentaram mú-sicos de MPB, Jazz/Blues, música re-gional e violão.

O estilo arquitetônico do estande foiuma atração a parte. Todo aberto, olocal era um convite a um bom bate-papo, a troca de experiências, a atua-lização, ao relaxamento. “Não haviasalas ‘vips’. Todos os empresárioseram vips para nós”, disse Eliel.

Aprovação total

Além de empresários, o estande dafenacon no CBC recebeu grande nú-mero de estudantes, professores e pro-fissionais contábeis. Para o professorJosé Rocha Saldanha, dos cursos de Ci-ências Contábeis da Universidade deSanta Cruz do Sul e da Univates, deLageado, no Rio Grande do Sul, oestande foi um verdadeiro ponto deencontro e de referência no evento.Segundo ele, a intensa programaçãotrouxe uma proposta de trabalho quechamou a atenção de todos os partici-pantes.

O diretor financeiro da Fenacon, oempresário contábil de Goiânia,Gerivaldo Pereira Silva, explicou osucesso da participação da Fenacon noCBC: “desde o layout até a programa-ção, o estande da Federaçãorefletiu onovo perfil do empresário contábil.

Estande da Fenacon dá suporte de serviçoa empresário contábil em Goiânia

XVI CBC

Os contadores empresários que estiveram presentes ao XVI Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado emGoiânia, Goiás, entre 15 a 20 de outubro, se sentiram em casa, ou, melhor, em suas próprias empresas. Com o

propósito institucional de apresentar o perfil de atuação da entidade, a Fenacon montou estande que teve comoprincipal característica a prestação de serviços ao empresário contábil.

Diretores da Fenacon e presidentes deSescon’s aproveitam o final dos trabalhos

do CBC para um bate-papo e aproveitaramúsica ao vivo no estande da Federação

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“Mostramos a necessidade de mudan-ça e a importância do aperfeiçoamen-to constante e que o segmento empre-sarial contábil está nesse caminho”.

“Bem estruturado, bem localizado eeficiente”. Assim definiu o estande, oempresário contábil, SérgioApprobato Machado, da ContábilPaulista. “Foi uma ótima idéia daFenacon. A apresentação dosworkshops, disponibilizar os compu-tadores ..., por isso foi um dos maisfreqüentados pelos congressistas”,concluiu Approbato.

A Fenacon também distribuiu cercade dois mil exemplares da Revista aosparticipantes do CBC. Muitos aindanão conheciam a publicação mensal daentidade, editada há cinco anos e que,em 2001, devido ao sucesso editorialque vem apresentando, inicia oficial-mente sua política de assinaturas.

As pré-inscrições já realizadas no estande daFenacon deram uma pequena mostra do interesse que a IX Conesc - Convencão Nacio-

nal das Empresas de Serviços Contábeis desperta no seg-mento empresarial contábil. A expectativa da Fenacon éde que a próxima edição de seu evento bienal receba1.300 convencionais. Quase 200 pessoas fizeram a pré-inscrições para o encontro que acontecerá em São Luis,Maranhão. “Muitos disseram que já vêm participandode todas as Conescs e não querem perder a primeira doséculo”, destacou o presidente da comissão organizadorae do Sescon/MA, Carlos Augusto de Souza Júnior.

Já estão definidas a comissão organizadora, logomarcae local do evento. Em ja-neiro deverão ser divulga-dos os temas e palestran-tes. “Vamos levar o que háde melhor para São Luís.Queremos fazer a melhorConesc, pois uma sempresupera a outra. Assimcomo espero que a 10a sejamelhor que a nossa”. Noinício do próximo anotambém estará disponívelo site exclusivo da Conesc,com rede de hotéis, inscri-ção, informações sobreSão Luís etc.

Presidência Carlos Augusto Gaspar de Souza JúniorVice-presidência José Ribamar Pires de Castro FilhoCoordenação Gilberto Alves Ribeiro

Darlene Linhares MoraesCoordenação de Finanças Irany Barroso Filho

Ricardo Luis Serra DinizCoordenação social José Wagner Rabelo Mesquita (CRC)

Raimundo Silva Carvalho FilhoJovelina M. de S. Carvalho

Coordenação de Divulgação Silvio Jorge Marques MartinsNilton Luis Lima Prazeres

Secretaria Maria Antonia dos Santos OliveiraValdenize Rosa Lima Carneiro

Sub-comissão de Alimento Idalegugar Fernandes SilvaSub-comissão de Hospedagem Benedito Costa PaivaSub-comissão de Transporte Ricardo de Magalhães Castro

João Felipe LopesSub-comissão de Feiras Carlito Farias Pereira

Componentes da ComissãoOrganizadora - Conesc 2001

Empresários fazem pré-inscrição para IX Conesc

Painel fotográfico resgatou a história das Convenções Nacionaisdas Empresas de Serviços Contábeis promovidas pela Fenacon

Diretores da Fenacon e presidentes de Sescon’s marcam presença no estande considerado demaior sucesso no CBC

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InternetSaúde & Prevenção

Ações empresariais conscientizam 15 milhõesde trabalhadores sobre risco da AidsO Conselho Empresarial Nacional de Prevenção em HIV/Aids está agindo além dos limites

das empresas. As ações para a prevenção à Aids e a outras doenças sexualmentetransmissíveis atingem também as comunidades que cercam estas esmpresas. Além dedistribuir quase um milhão e meio de cartilhas, o CEN quer agora o envolvimento de

pequenas e médias empresas nessa empreitada

André Luiz de Andrade

No final de 1998, o ministroda Saúde, José Serra, assi-nou a portaria n.º 3717/98

criando o Conselho Empresarial Na-cional de Prevenção em HIV/Aids,cujo comitê executivo é composto porrepresentantes de empresas pioneirasno desenvolvimento de ações de pre-venção à doença. O primeiro passo foia troca de informações e experiênciasentre elas, visando compor umportfolio de ações, mais acessíveis, quepudessem ser aplicadas por empresasde qualquer porte e segmento econô-mico, a um custo menor e abrangên-cia maior.

No ano passado, foram desenvol-vidas as primeiras ações conjuntaspelas empresas integrantes do CEN.Umaentre as de maior alcance foi adistribuição, entre agosto e dezem-bro, de cartilha em três volumes, fa-lando sobre DST, Sífilis e Aids. Paracada volume foram impressos 500mil exemplares. As cartilhas forambaseadas no Livro da Família, mate-rial elaborado pelo Ministério daSaúde, abordando DST/Aids. Ape-nas a Gessy Lever deu conta de dis-tribuir 50 mil exemplares na praia deBoa Viagem, no Recife.

Outra ação foi a distribuição de 300mil folders nos aeroportos brasileirospela Varig/Rio Sul. O material traziainformações sobre a função do CEN esobre a doença e estava traduzidotambém para o espanhol e o inglês.Outros 2 mil folders foram distribuí-dos na Conferência Internacional so-bre Aids, ocorrida em Durban, na Áfri-

ca do Sul, em março do ano passado.Este ano, o CEN começa a intensi-

ficar o trabalho de alertar,conscientizar e despertar o interessedas empresas para a adoção dessasações de prevenção a Aids, no localde trabalho. Esse foi o objetivo do 1o

Seminário Brasileiro de Ações Em-presariais para prevenção em HIV/Aids, realizado no último dia 21 de

setembro, em São Paulo, com a pre-sença de 350 pessoas. Nele, foramdiscutidas estratégias parasensibilização do empresariado eapresentadas ações bem sucedidas deempresas integrantes do CEN.

A meta proposta pelo CEN é fazercom que as 500 maiores empresas doBrasil (Revista Exame – Melhores eMaiores) adotem o plano de ações

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empresariais realizado pelo CEN.Hoje, cerca de 1, 5 milhão de funcio-nários são atingidos pelas ações pre-ventivas elaboradas pelas 24 empre-sas que fazem parte do Conselho.

As empresas que quiserem desen-volver ações de conscientização po-derão obter do CEN uma assessoriasobre o que já existe em termos dematerial produzido pelo Ministérioda Saúde, além de conhecer ativida-des voltadas para prevenção, comopalestras, teatro educativo, filmes,jornal, murais de avisos. O CEN pos-sui, inclusive, modelos de progra-mas específicos voltados para em-presas de pequeno, médio ou gran-de porte.

De acordo com a política internade cada empresa, as ações podem serdirecionadas para o público internoou também externo, como clientes,fornecedores, parceiros e comunida-de, na qual a empresa está inserida.Dinerges Toniolo Moura, chefe doServiço Médico e do Serviço Socialda multinacional suíça Nestlé, expli-ca que as empresas também podemimplementar planos de prevençãoem conjunto, aumentando a abran-gência e diminuindo os custos dasações. Os benefícios poderiam serconseguidos, por exemplo, na dimi-nuição do custo de impressão decartilhas com o aumento do volumede exemplares.

Números no Brasil

A epidemia de Aids no Brasil ainda

mostra números alarmantes. Hoje são540 mil brasileiros infectados pelo ví-rus, segundo o Ministério da Saúde,sendo que 89% têm idade entre 15 e49 anos, faixa etária que compõe amaior força produtiva do País. Aotodo, o Brasil possui 80 milhões de tra-balhadores entre 15 e 60 anos. Quinzemilhões são atingidos pelas açõesempresariais de prevenção em DST/HIV/Aids. Sessenta e cinco milhõesde trabalhadores ativos ainda não têmacesso às ações empresariais

Experiência Nestlé

A Nestlé, uma das primeiras empre-sas a desenvolver programas de pre-venção a Aids (desde 1985), vem ob-tendo bons resultados com as ações deprevenção. Pesquisa realizada entre 86e 88, com funcionários da sede da

empresa, em São Paulo, mostrou queapenas 32,6% dos homens sem parcei-ra fixa utilizavam preservativo na re-lações sexuais.

A mesma pesquisa realizada em 99acusou que, dos homens com esse per-fil, passaram a fazer uso de preserva-tivos, 84%. A pesquisa também mos-trou que, no caso das mulheres, entre86 e 88,39% obrigavam seus parceirosa usar o preservativo. Hoje, o númerosubiu para 88,2%. “O programa ser-viu para a mudança de hábito”, come-morou o médico Dinerges Moura. NaNestlé, são realizadas três ações porano, que envolvem todas as unidadesda empresa e atingem 14 mil funcio-nários, além de seus familiares.

Ações de prevenção a Aids no lo-cal de Trabalho também são um bomnegócio para as empresas. “A pre-venção representa um custo bemmenor se considerarmos o custo detratamento de uma pessoa comAids”, garante Moura. Segundo cál-culos realizados pela OrganizaçãoMundial da Saúde - OMS, cada dó-lar investido por uma empresa naprevenção da Aids reverte em eco-nomia de US$ 36, em assistência, in-cluindo gastos públicos e privados.Portanto, investir em prevenção,além de prestar um grande benefí-cio social, é mais econômico do quea assistência aos portadores do ví-rus ou pacientes com Aids.

Volkswagen: criando hábitos

Na Volkswagen, ações de prevenção

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Informações podem ser obtidas através da Secretaria Nacional de Combate a Aids, doMinistério da Saúde, ou junto aos departamentos responsáveis das empresas integrantes

do CEN.

Empresas e entidades que compõem o CENAbifarma, Abril, Avon, Bradesco, CNC, CNI/Sesi, Gessy Lever, Rede Globo, MTV, Cinemas Severiano Ribeiro,

Natura, Nestlé, Philips, Sesc, Senac, Telepar, Varig, Aços Villares S/A, Elevadores Atlas (Schindler) e Volkswagen.

a Aids começaram a ser implanta-das em 86. “Era uma época de muitoestigma, a própria área de saúde ain-da não sabia como lidar com o pro-blema e havia poucos medicamentos”,lembra Murilo Alves Moreira, geren-te executivo de Saúde e Segurança damontadora alemã.

Entre o público alvo das ações de-senvolvidas pela Volkswagen, estãoos 400 alunos, entre 14 e 18 anos, queestudam todos na escola de forma-ção profissional do Senai, dentro dacompanhia. “Temos um cuidado es-pecial com eles, pois estão iniciandosua vida sexual”, explicou Moreira.Na escola existe até máquina de ven-da de camisinhas. “Na vida é maisfácil criar um hábito do que largarum hábito”.

Mas as ações desenvolvidas pelasempresas que compõem o CEN nãosão direcionadas apenas à preven-ção. Na Volkswagen, por exemplo,há um programa de acompanha-mento e tratamento dos doentes no

próprio domicílio. O objetivo é di-minuir as chances do contaminadopegar uma infecção. “O hospital é omelhor lugar do mundo para se con-trair uma doença”. Essa é uma pre-ocupação dos médicos, pois a Aidsdiminui as defesas imunológicas doorganismo.

Em casa também há uma melhoriada eficiência do tratamento, pois apessoa está junto à família. Além dis-so, segundo Moura, o tratamento é“extremamente” mais barato. Amontadora arca, de acordo com cadacaso, com os custos com enfermeira,médicos, equipamentos e remédios. Ocusto médio por paciente é de R$ 1mil/mês.

Internações reduzidas em 90%

Em 4 anos, as internações hospitala-res de funcionários da Volkswagen fo-ram reduzidas em 90%. Da populaçãode contaminados (soropositivos) ou jádoentes, 95% têm vida normal. Apenas5% estão afastadas do trabalho para tra-tamento. As ações da montadora atin-gem 30 mil funcionários. Incluindo de-pendentes e fornecedores, passam de 100mil pessoas. O programa da Volkswagendo Brasil, chamado Aids Care, já obtevereconhecimento mundial. Recebeu, em99, o prêmio Excelência e Prevenção aoHIV/Aids, concedido pelo ConselhoMundial Empresarial, coordenado pelaUnaids, órgão da ONU.

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 15

O controle do crédito de ICMSdo ativo permanente

À Luz do Direito

A postergação do direito ao crédito é, no nosso entender,completamente inconstitucional. Isto certamente irá provocarum grande número de ações judiciais para a discussão dodireito das empresas continuarem a se creditar integralmentedo ICMS pago na aquisição de bens do ativo fixo

Celso Botelho de Moraes *

C omo se sabe, a Lei Complemen-tar n° 102/2000 (já comentadaanteriormente nesta coluna da

Revista Fenacon), alterando a Lei Com-plementar n° 87/96, introduziu uma al-teração no direito ao crédito do ICMS pagona aquisição de bens do ativo fixo. A par-tir dessa lei, que entrou em vigor em 8 deagosto último, a apropriação desse crédi-to passa a ser feita à razão de um quaren-ta e oito avos por mês, devendo a primei-ra fração ser lançada a crédito no mês emque ocorrer a entrada do bem no estabe-lecimento do contribuinte. Como vimos,nos comentários supra referidos, essapostergação do direito ao crédito é, nonosso entender, completamente incons-titucional, o que certamente irá provo-car um grande número de ações judiciaispara a discussão do direito das empresascontinuarem a se creditar integralmentedo crédito do ICMS pago na aquisiçãodesses bens.

Também é sabido, a LC 87/96 tinhaprevisto que, além da escrituração nor-mal das notas fiscais relativas às aqui-sições de bens do ativo, as mesmas de-veriam ser objeto de escrituração em umoutro livro ou documento, para controledos estornos referentes às saídas isen-tas ou não tributadas e das baixas doativo verificadas antes do cinco anos darespectiva aquisição.

Para regular a escrituração desse do-cumento, foi assinado, em 12/12/97 (DJUde 18/12/97) o Ajuste Sinief n° 8/97 queinstituiu e regulamentou o documentodenominado Controle de Crédito deICMS do Ativo Permanente – CIAP, emdois modelos (A e B).

Através desse CIAP, as empresas con-trolavam o crédito e o estorno de créditorelativo aos bens do ativo permanente.

Com as alterações introduzidas pela LeiComplementar 102/2000, a escrituraçãodesse documento (difícil e em duplicidade,pois a nota deve ser lançada no livro deregistro de entradas e nesse CIAP ) temque ser modificada.

Com efeito, até então, os contribuintesdeviam estornar os créditos referentes aosbens utilizados nas mercadorias cuja saídaresultasse de operações isentas ou não tri-butadas (exceto as destinadas ao exterior).Esse estorno era feito mediante a multipli-cação do crédito, em cada período, pelo fa-tor de um sessenta avos da relação entre a

soma das saídas e prestações isentas e nãotributadas e o total das saídas e prestaçõesverificadas no mesmo período.

De acordo com as novas regras não ha-verá mais estorno. Na situação anterior,como o crédito erra integral no momentodas aquisições, somente com o decorrerdos períodos seguintes é que se iria sabera quantidade de saídas isentas ou não tri-butadas para efeito do estorno acimaenunciado.

Agora, como o crédito é feito em 48 par-celas mensais, somente a parte do crédi-to que corresponder a saídas ou opera-ções tributadas é que será objeto decreditamento, não havendo, portanto, o

que estornar.Assim, estabelece a nova redação dada,

pela LC 102/2000 ao parágrafo 5°, do ar-tigo 20, da LC 87/96 que em cada perío-do de apuração do imposto não será ad-mitido o crédito em relação à proporçãoentre as saídas ou prestações isentas ounão tributadas e o total das operações decirculação de mercadorias ou prestaçãode serviços de comunicações e de trans-porte interestadual e intermunicipal.

Essa proporção é feita multiplicando-se o valor do respectivo crédito pelo fa-tor igual a quarenta e oito avos da rela-ção entre as operações isentas ou não tri-butadas e o total das operações, no perí-odo, equiparando-se, para esse fim, asaída tributada as saídas para o exteri-or. É importante notar que o legisladorse esqueceu que existem várias hipóte-ses em que a mercadoria não sofre inci-dência do ICMS, mas a legislação prevêa manutenção do crédito. Esses casostambém deveriam ser considerados comotributados para efeito do cálculo da re-lação acima.

Para os períodos de apuração superio-res a um mês, o quociente de quarenta eoito avos será aumentado ou diminuído,pro rata die. Além disso, na hipótese debaixa do ativo, antes de decorrido quatroanos contados da respectiva aquisição, ocreditamento das parcelas remanescentesnão mais será admitido.

Como se verifica, a vida dos responsá-veis pela escrituração fiscal ficou maiscomplicada. Além de ter que fazer lança-mento em duplicidade (em dois livros oudocumentos) da nota fiscal de aquisiçãode bens do ativo, o respectivo crédito so-mente vai poder ser lançado no final doperíodo, eis que só então poder-se-á achara relação acima mencionada. Evidente

Ciap e a Lei Complementar 102/2000.10.26

“A escrituração do Ciap, que eracomplexa, passa a ser muito mais

complicada. Assim, a vida dosresponsáveis pela escrituração fiscal

ficou mais difícil. Além de ter que fazerlançamento em duplicidade (em dois

livros ou documentos) da nota fiscal deaquisição de bens do ativo, o respectivo

crédito somente vai poder ser lançado nofinal do período”

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16 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Celso Botelho de Moraes é advogado especializado em Direito TributárioE-mail - [email protected]

mente antes do encerramento do períodode apuração do imposto não se tem nem omontante das operações isentas, nem ototal das operações, no mesmo período deapuração.

A escrituração do CIAP, como se vê, sejá era complexa, passa a ser muito maiscomplicada. Com efeito, como a partir daentrada em vigor da lei, não haverá maisestornos , como vimos acima ( no que serefere aos bens do ativo), e como a regraanterior determinava o controle dos cré-ditos no período de cinco anos, contadosda data de aquisição, haverá, durante umcerto tempo, duplicidade de controles, ou

seja, o CIAP relativo às aquisições anteri-ores à data de entrada em vigor da LC 102/2000 (até que se encerre os cinco anos darespectiva aquisição) e outro CIAP, paraas aquisições verificadas após a vigênciada citada Lei Complementar.

Para se ter uma idéia dessa complexi-dade, veja-se as regras de escrituração jábaixadas em alguns Estados. O Estado doRio Grande do Sul, por exemplo, baixou aInstrução Normativa DRP n° 50, de 18/09/2000, criando os CIAPS, modelos C e

D. Como a apropriação do crédito em telaé feita em parcelas (em 48 meses), essaInstrução prevê que a cada mês ou perío-do de apuração deva ser emitida uma NotaFiscal (de entrada) para que a citada par-cela mensal seja creditada no livro Regis-tro de Entradas.

Finalmente, registre-se que, no Estadode São Paulo, essas alterações só entrarãoem vigor a partir de 1° de janeiro de 2001.Entretanto, na maioria dos Estados asnovas normas já vigoram.

HardwareIBM http://www.ibm.com.brCompaq http://www.compaq.com.brSemp Toshiba http://www.semptoshiba.com.brItautec http://www.itautec.com.brHewlett Packard http://www.hp.com.br

Informações fiscais e tributáriasCoad http://www.coad.com.brCenofisco http://www.cenofisco.com.brIOB http://www.iob.com.brFiscodata http://www.fiscodata.com.brFiscosoft http://www.fiscosoft.com.brInformare http://www.informanet.com.brKoenig Consultoria http://www.koenig.com.br

ImpressorasHewlett Packard http://www.hp.com.brEpson http://www.epson.com.brXerox http://www.xerox.com.brLexmark http://www.lexmark.comElgin http://www.elgin.com.brCanon http://www.canon.com.br/index1.htm

SoftwaresABES http://www.abes.org.brAlterdata http://www.alterdata.com.brBrasil Informática http://www.brasil-info.com.brBrasoftware http://www.brasoftware.com.brCompusul http://www.compusul.comContmaster http://www.contmaster.com.brCopan http://www.copaninfo.com.brDPComp http://www.dpcomp.com.br

Exactus http://www.exactus.com.brLedware http://www.ledware.com.brMastermaq http://www.mastermaq.com.brMicrosoft http://www.microsoft.com/brasilNovell http://www.novell.com.brProsoft http:/www.prosofttecnologia.com.brSuperSoft http://www.supersoft.com.brSymantec http://www.symantec.com.br

Governo e entidadesFenacon http://www.fenacon.org.brSebrae http://www.sebrae.org.brMinistério da Previdência http://www.mpas.gov.brMinistério da Fazenda http://www.fazenda.gov.brReceita Federal http://www.receita.fazenda.gov.brCEF http://www.cef.gov.brPosto Fiscal Eletrônico/SP http://www.pfe.sp.gov.br

Livrarias & EditorasSaraiva http://www.livrariasaraiva.com.brÁtica http://www.atica.com.brAtlas http://www.atlasnet.com.brSiciliano http://www.siciliano.uol.com.brMakron Books http://www.makron.com.brCultura http://www.livcultura.com.brBookNet http://www.booknet.com.brLtr http://safe.tesla.com.br/ltr/home.htm

Busca na RedeCade http://www.cade.com.brAlta Vista http://www.altavista.comYahoo http://www.yahoo.comMetaminer http://miner.bol.com.br/index.htmlRadarUOL http://www.radaruol.com.br

Mini-Guia da Web

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 17

Visando conscientizar empre-gadores e trabalhadores so-bre práticas discrimi-

natórias e promover a igualdade deoportunidades de tratamento nas re-lações de trabalho, o Ministério doTrabalho e Emprego criou o Progra-ma Brasil, Gênero e Raça. A cons-cientização inclui atividades, como arealização de palestras, com apoio dematerial didático e informativo. Ou-tra iniciativa vem sendo a instalaçãode núcleos junto às Delegacias Regio-nais do Trabalho, que, entre outrasfunções, recebem denúncias e promo-vem o entendimento entre o trabalha-dor que se sentiu discriminado e em-presa.

No desenvolvimento das ações deconscientização, a Assessoria Interna-cional, setor do Ministério do Traba-lho que coordena o Programa, buscasempre parcerias com o ministériopúblico, defensoria pública, OAB, se-cretarias estaduais do trabalho, sindi-catos patronais e laborais e entidadesrepresentativas de segmentos sociais,como dos negros e de deficientes físi-cos.

Uma dessas parcerias é com a Con-federação Nacional do Comércio. AAssessoria solicitou atenção especialao combate a práticas discriminatórias

InternetRecrutamento & Seleção

no mercado de trabalho. O pedido decolaboração com o programa do Mi-nistério do Trabalho foi repassado pelaCNC às federações filiadas, através deofício, com os esclarecimentos neces-sários sobre o tema.

“Muitas vezes, as pessoas desconhe-cem que estão sendo discriminadas eas empresas não sabem que estão dis-criminando”, destacou a chefe da As-sessoria Internacional, Maria HelenaGomes. Ela explica que todas as for-mas de discriminação ainda encon-tram espaço nas empresas, sejam nasrelações de trabalho ou durante o pro-cesso de seleção de mão-de-obra. Por-tanto, distinguir pessoas por doençasocupacionais, idade, sexo e até pelaraça ainda faz parte da rotina de al-gumas empresas brasileiras.

Gravidez

A maternidade também não é vistacom bons olhos por alguns emprega-dores. Matéria publicada na Folha deSão Paulo, do dia 22 de outubro,intitulada ‘É um parto - Empresas ain-da põem barreiras em casos de gravi-dez e doenças dos funcionários’, citouo caso de uma instituição bancária noRio que está sendo alvo de inquéritocivil. O banco é acusado de estabele-cer rodízio para a gravidez das funci-

onárias. Além disso, teria concedidosó um mês de licença – maternidade,em vez dos três definidos por lei.

Uma das leis que versam sobre prá-ticas discriminatórias nas relações detrabalho é a n° 9.029/95. Em seu arti-go primeiro diz: “fica proibida a ado-ção de qualquer prática discri-minatória e limitativa para efeito deacesso à relação de emprego, ou suamanifestação, por motivo de sexo, ori-gem, raça, cor, estado civil, situaçãofamiliar ou idade, ressalvadas, nestecaso, as hipóteses de proteção previs-tas no inciso XXXIII, do artigo 7° daConstituição (que dispensa tratamen-to diferenciado ao menor)”.

O artigo 2º afirma que constituemcrimes as seguintes práticasdiscriminatórias: exigência de teste,exame, perícia, laudo, atestado, de-claração ou qualquer outro procedi-mento relativo à esterilização ou es-tado de gravidez; e a adoção dequaisquer medidas, de iniciativa doempregador, que configurem: induçãoou instigamento à esterilização genéti-ca; promoção do controle de natalida-de. O aconselhamento ou planejamen-to familiar, só podem ser realizados,portanto, através de instituições públi-cas ou privadas, submetidas às normasdo SUS.

Escolha porSexo, raça, idade, cor,estado civil,situação familiar

Inglês, informática, experiência anterior... Conhecimentos como esses, comunsnos anúncios de oferta emprego, aindadividem espaço com outras exigênciascomo o sexo, idade ou estado civil docandidato. O problema é que estasúltimas distinções são ilegais, poiscontrariam a CLT, a lei 9.029/95, além daConvenção 111 da OrganizaçãoInternacional do Trabalho - OIT. Esse éum exemplo de discriminação praticadopor algumas empresas brasileiras, quevem preocupando o Ministério doTrabalho e Emprego.

Discriminação ao trabalhadorainda é comum no Brasil

Exigir, induzir ou promoverTeste de gravidez,Esterilização genéticaControle de natalidade

Práticas discriminatórias ao trabalhador

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18 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Livros

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

COMENTADA

O livro se propõe aabordar didaticamentetodos os artigos da LeiComplementar n° 101,a Lei de Responsabili-dade Fiscal, que vem ti-rando o sono principal-mente de prefeitos detodo o País. A Lei esta-belece normas de finan-ças públicas voltadaspara a responsabilidadena gestão fiscal no âm-

bito da União, dos Estados e Municípios. Com-preende, portanto, o Poder Executivo, as res-pectivas administrações diretas, fundos,autarquias, fundações e empresas estatais de-pendentes, o Poder Legislativo, os Tribunais deContas, o Poder Judiciário e o Ministério Públi-co. Os autores comentam artigos da Lei, entreeles, os que abordam receitas e despesas públi-cas, gestão patrimonial e transparência, controlee fiscalização dos recursos públicos.Livro: ‘Lei de Responsabilidade Fiscal’Autores: Flávio da Cruz e Adauto Viccari JuniorEditora: Atlas (www.atlasnet.com.br)Páginas: 224Preço: R$ 30

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NAC. APLICADO

Aos 34 anos de existência, o Código TributárioNacional está definitivamente consolidado pelajurisprudência administrativa e judiciária. Lan-çado pela Editora Juarez de Oliveira, o livroCódigo Tributário Nacional Aplicado apresen-ta cerda de mil decisões selecionadas que mos-tram a conduta dos aplicadores administrati-vos (municipais, estaduais e federais) e judici-ais das normas tributárias nacionais em casosconcretos por eles examinados.Dentro do complexo relacionamento entre fis-co e contribuinte, a obra se propõe a ser ummanual, com a redação original dos artigos, asalterações ocorridas e a indicação da legislação

regulamentadora de vários tributos. O livrotambém seleciona as questões práticas surgidasda interpretação da norma tributária de caráterconstitucional e infraconstitucional.Livro: ‘Código Tributário Nacional Aplicado’Autores: Ippo Watanabe e Luiz Pigatti JúniorEditora: Juarez de Oliveira(www.juarezdeoliveira.com.br)Páginas: 424Preço: R$ 73

GESTÃO DE EMPRESAS CONTÁBEIS

Com o objetivo de con-tribuir para o conheci-mento da organizaçãocontábil, sua rotina, suaestrutura, e o profissio-nal que nela trabalha, foilançado, pela editoraAtlas, “Gestão de em-presas contábeis”. Abase inicial para a elabo-ração do livro foi a pes-quisa realizada dentro

Flaumar Assessoria Empresarial, empresa deserviços contábeis sediada em Guarulhos, SãoPaulo, de um dos autores do livro, Pedro Er-nesto Fabri. A pesquisa foi estendida posterior-mente a trabalhos científicos elaborados porpesquisadores do programa de iniciação cien-tífica CNPQ/Pibic desenvolvido em duas uni-versidades do Estado do Ceará: Unifor e Uece,as quais a segunda autora, Sandra Figueiredo,está ligada. A obra se divide em três partes: 1 -- Contexto profissional - ‘Profissionais de conta-bilidade’, ‘Ensino da contabilidade’ e ‘Panora-ma atual do setor’; 2 - Gestão das empresas con-tábeis - ‘Planejamento’; ‘Organização’ e ‘Con-trole nas empresas contábeis’. A terceira parte éo estudo de caso com a Flaumar, onde o leitorencontra sistemas e modelos de práticas geren-ciais e operacionais desenvolvidas na empresa.Livro: ‘Gestão de empresas contábeis’Autores: Sandra Figueiredo e Pedro Ernesto FabriEditora: Atlas (www.atlasnet.com.br)Páginas: 176Preço: R$ 23

A editora Atlas inaugurou, no dia16 de agosto, seu novo site. Dividi-do em cinco grandes temas: admi-nistração, contabilidade, direito,economia, humanidade e tecnolo-gia da informação, o site oferecepesquisa de livros, por área ou as-sunto, ou busca rápida, por nomedo autor ou título da obra. Além dasinformações básicas, como preço,título, número de páginas e ediçãoda obra, o site também oferece ou-tras informações: sumário, dados eoutros livros do autor, comentáriosde especialistas e sinopse da obra.No site, há ainda lista de futuroslançamentos e links para institui-ções de ensino.

Editora Atlastem novo site

Para consultar ou comprarlivros da editora Atlas acessehttp:// www. atlasnet.com.br

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 19

CARTA AO LEITOR

Estamos nos aproximando novamente do período dearrecadação da Contribuição Sindical Patronal. Ressaltamos aimportância que representam todos os Empresários Contábeisdo País, que em janeiro têm um compromisso importante com oSistema FENACON/SESCON.

Cabe às empresas de contabilidade, a missão de confeccionaras guias de recolhimento da contribuição sindical patronal –

GRCS, tanto para si, quanto para os respectivos clientes enquadrados nossegmentos de assessoramento, perícias, informações e pesquisas,setores estes que também são representados pelos SESCONs. Peço quededique cinco minutos do seu tempo enquadrando os seus clientes nalista anexa de atividades, observando as exceções decorrentes daexistência de sindicatos específicos na base.

As novas guias contendo código de barras, conforme orientação daFEBRABAN, deverão estar disponíveis nos SESCONs a partir do mês denovembro e para obtê-las basta entrar em contato com o SESCON da sua região que lhe informará da melhormaneira de estar recebendo os formulários na sua empresa.

Lembramos que a Contribuição Sindical está prevista na Constituição Federal conforme Art. 8o e na CLTconforme Art. 578 e que os recursos financeiros obtidos através da arrecadação dessa contribuição sãoimportantíssimos para a representação da classe perante as esferas do poder no País e execução de cursos eeventos de atualização profissionais.

Lembramos também que uma parcela da contribuição é repassada ao Ministério do Trabalho e que o mesmotem intensificado a fiscalização destas contribuições em diversas regiões do país.

Não se omita, ajude-nos a construir um ]sistema forte e operante.

Cordialmente,

Eliel Soares de PaulaPresidente da Fenacon

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I - Empresas e escritórios de serviços contábeis e fiscais(Organizados ou não sob forma de pessoa jurídica).

01. Empresa de Contabilidade02. Escritórios Físco-Contábeis-Autônomos03. Empresas de Auditoria04. Escritórios de Auditoria - Autônomos05. Empresas de Assessoria e Consultoria Contábil

II - Empresas e escritórios de assessoria e assistência06. Escritórios de assessoria e consultoria contábil - autônomos07. De assessoria de importação e exportação aduaneira08. De assessoria de marketing e merchandising09. De assessoria e assistência gerencial, econômica, financeira e fiscal10. De assessoria e planejamento fiscal contábil11. De assessoria na área de crédito12. De assessoria e assistência técnica rural13. De assessoria da previdência privada14. De assistência automobilística15. De assistência e orientação a cooperativas habitacionais eagropecuárias16. De assistência e projetos de cozinhas17. De assistência e projetos agropecuários18. De assistência e projetos de urbanização19. De assistência e projetos de viabilidade técnica econômica20. De assistência e projetos de topografia, aerolevamento eaerofotografia21. De assistência e projetos de reflorestamento22. De assistência e projetos de prospecção geofísica23. De assistência e projetos na área de Telecomunicações24. De assistência e projetos urbanísticos e estudos ambientais25. De assistência técnica de aparelhos e equipamentos26. De assistência empresarial e gerencial

III - Empresas e escritórios de perícias e avaliações27. De avaliações de empresas28. De avaliações patrimoniais29. De engenharia de avaliações30. De avaliações e regularização de avarias marítimas31. De perícias judiciais, trabalhistas e contábeis32. De controle patrimonialIV - Empresas e escritórios de consultoria33. De consultoria empresarial34. De consultoria na área de informática35. De consultoria técnica e imobiliária36. De consultoria financeira, econômica e fiscal

V - Sociedade de advogados

VI - Empresas e escritórios de administração37. De administração de crédito38. De administração de convênios39. De administração de vale transporte

40. De administração de vale-refeições ( através de tíquete )41. De administração empresarial42. De administração de cartão de créditoVII - empresas e escritórios de organização e coordenação43. De organização de eventos44. De exposições e feiras45. De organização e promoção de venda de cartões de instituiçõese clubes46. De organização e promoção de vendas de contatos deassistência técnica47. De promoção de vendas de mala direta48. De organização e promoção de congressos e eventos

VIII - empresas e escritórios de serviços49. De ser viços de vigilância e segurança50. De transporte, guarda e segurança de valores51. De ser viços de cópias e fotocópias52. De ser viços de documentação e microfilmagem53. De ser viços de urbanismo, ajardinamento e ornamentos54. De ser viços de consertos em geral55. De ser viços de cobrança extrajudicial56. De recursos humanos, seleção, recrutamento, treinamentoe desenvolvimento

IX - Associações, clubes, entidades cooperativas57. Clubes de proteção ao crédito58. Clube de diretores lojistas59. Associações comercias, industriais e de serviços60. Câmaras de Indústria, comércio e serviços61. Associação de criadores rurais e ruralistas62. Sociedades cívis e militares63. Clubes de ser viços64. Centrais e abastecimento65. Centrais de produtores rurais66. Companhias de desenvolvimento67. Bolsa de valores e mercadorias68. Cooperativas de ser viços e trabalho profissional (excetoserviços médicos e odontológicos)

X - Agências de informações e pesquisa69. Agências de informações e pesquisa70. Agências de colocação de fretes (centrais de frete)71. Agências de coloc. de mão-de-obra (inc. temporários.)72. Agências de marcas e patentes73. Agências de recursos humanos

XI - Holding societária e fundos mútuos74. De participações societárias75. De administração patrimonial ( exc.bens imóveis )76. De administração de ações e quotas77. De administração de bens e negócios78. De administração de fundos mútuos e de previdência privada

CATEGORIAS ECONÔMICAS REPRESENTADASPELOS SESCON’S

Os Sescons, devidamente congregados pela Fenacon, representam os segmentoseconômicos abaixo descriminados, integrantes do Ordenamento Sindical do Grupo Terceiro,da Confederação Nacional do Comércio na forma de CLT e do Parágrafo IV do artigo Oitavoda Constituição Federal (exceto se houver sindicato derepresentação específica). Assim, asempresas que devem recolher Contribuição Sindical e Confederativa aos Sescons são:

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 21

AC 002-365-00000-7AL 002-365-89638-8AM 002-365-00000-7AP 002-365-00000-7BA 002-365-00000-7Blumenau 002-365-89502-9Caxias do Sul 002-365-87490-2CE 002-365-88157-7DF 002-365-04303-2ES 002-365-04904-9GO 002-365-05474-3G.Florianópolis 002-365-88511-2Londrina 002-365-00000-7MA 002-365-90023-7MS 002-365-00000-7MT 002-365-86025-1

Em carta enviada ao presidente da Fenacon, Eliel Soaresde Paula, o diretor financeiro da Confederação Nacionaldo Comércio, Luiz Gastão Bittencourt, solicitou àentidade que oriente aos empresários contábeis parasomente recolherem contribuições mediante guiasexpedidas por entidades integrantes do SistemaConfederativo da Representação Sindical do Comércio– Sicomercio.

O Sicomercio é integrado por todas as entidadessindicais do plano de enquadramento da ConfederaçãoNacional do Comércio (a lista de federações esindicatos integrantes do Sicomercio, assim como oquadro de categorias econômicas do comércio,podem se encontrados no site da CNC(www.cnc.com.br).

“É oportuno lembrar que, segundo o disposto em nossaCarta de Princípios, a efetiva integração ao Sicomercioconstitui ‘condição para o exercício de direitos eprerrogativas sindicais, inclusive arrecadar contribuições dacategoria”, ressaltou Bittencourt. Segundo ele, o alerta visaevitar que os membros da categoria possam ser levados arealizar um pagamento indevido, a quem efetivamente nãopossui legitimidade para representá-los.

“O recolhimento incorreto da contribuição sindical trazprejuízo, não só aos sindicatos, como também a essafederação e à CNC, ante o descumprimento do artigo589 da CLT, que regular a partilha da referida receita”. Oartigo determina a divisão da contribuição nos seguintespercentuais: 5% para a confederação; 15% para afederação; e 60% para o sindicato.

Apenas entidades integrantes doSicomercio podem emitir guias

MG 002-365-04937-5PA 002-365-00000-7PB 002-365-00000-7PR 002-365-88248-4PE 002-365-05023-3P.Grossa 002-365-00000-7PI 002-365-00000-7RJ 002-365-02382-0RN 002-365-00000-7RO 002-365-00000-7RR 002-365-04959-6SC 002-365-02808-4SP 002-365-86257-2SE 002-365-04999-5Sul Fluminense 002-365-05022-9TO 002-365-00000-7

Códigos Sindicais dos Sescon’s

OBS: Os Estados do AC, AM, AP e MS estão em organização e devemutilizar o código da Fenacon - 002-365-00000-7

MISSÃO INSTITUCIONAL DOS SINDICATOSAos sindicatos, conforme previsto na Constituição Federal (artigo 8º), cabe a

defesa dos interesses individuais e coletivos da categoria representada, inclusiveem questões judiciais e administrativas, sendo obrigatória sua participação nasnegociações coletivas de trabalho.

CUSTEIO DAS ATIVIDADES SINDICAIS - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (Art. 578CLT)

Assim, para custear suas atividades, entre outras fontes, está prevista a ContribuiçãoSindical (antigo imposto sindical), disciplinada pelo artigo 578 e seguintes daConsolidação das Leis do Trabalho.

DATA-LIMITE PARA O RECOLHIMENTONo exercício de 2.001, o recolhimento da contribuição sindical patronal, devida

aos SESCON’S pelos empregadores sediados em suas respectivas bases territoriaisde representação, deverá ser efetuado até o dia 31 de janeiro de 2.001, ou no diaútil imediatamente anterior se feriado regional.

FORMA DE RECOLHIMENTOTal recolhimento deverá ser realizado através de Guia de Recolhimento da

Contribuição Sindical – GRCS, junto à Caixa Econômica Federal.

CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃOO cálculo da contribuição sindical dos empregadores deve observar a tabela

abaixo, editada pela Confederação Nacional do Comércio em conformidade como artigo 21 da Lei 8.178, de 1º de março de 1991, artigo 2º da Lei 8.383, de 30 dedezembro de 1991 e Resolução CNC-SICOMÉRCIO nº 011/97:

LINHA CLASSES DE CAPITAL SOCIAL (EM R$)

ALÍQUOTA (%) PARCELA A ADICIONAR01 - De 0,01 a R$ 3.699,75 Contr. Mínima R$ 29,6002 - De 3.699,76 a R$ 7.399,50 0,8% R$ 00,0003 - De 7.399,51 a R$ 73.995,00 0,2% R$ 44,4004 - De 73.995,01 a R$ 7.399.500,00 0,1% R$ 118,3905 - De 7.399.500,01 a R$ 39.464.000,00 0,02% R$ 6.037,9906 - De 39.464.000,01 em diante Contr. Máxima R$13.930,79

- As empresas cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 3.699,75, estãoobrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 29,60, de acordocom o disposto no § 3º do artigo 580 da CLT (alterado pela Lei 7.047, de 1º dedezembro de 1982).

- As empresas com capital superior a R$ 39.464.000,00, recolherão a ContribuiçãoSindical máxima de R$ 13.930,79, na forma do mesmo dispositivo acima citado.

CUIDADOS NO PREENCHIMENTOÉ indispensável o preenchimento correto da GRCS, especialmente do campo

07 – CÓDIGO DA ENTIDADE SINDICAL, motivo pelo qual divulgamos abaixo oscódigos sindicais que devem ser utilizados para cada SESCON.

MORA / PENALIDADESDurante o primeiro mês de atraso no recolhimento da contribuição sindical

patronal incidirá multa correspondente a 10% (dez por cento) de seu valor e, apartir do segundo mês de atraso, será acrescida sucessivamente de 2% (dois porcento) ao mês ou fração. Em caso de mora, são ainda devidos juros, à razão de 1%(um por cento) ao mês ou fração, e correção monetária calculada de acordo comos coeficientes aplicáveis a débitos para com a Fazenda Nacional (artigo 600 daCLT). Além dos acréscimos decorrentes da mora, sujeita-se o inadimplente àimputação de multa pela Delegacia Regional do Trabalho, da ordem de 7,5657 até7.565,6932 UFIR, segundo dispõe o artigo 598 da CLT e Portaria nº 148, de 25 dejaneiro de 1996, do Ministro de Estado do Trabalho.

CÓDIGOS DA ENTIDADE SINDICAL – SESCON’SCada Sescon tem seu código sindical. As guias entregues pelo seu Sescon já

vêm previamente preenchida com o respectivo código. Caso sua empresa contábilnão tenha recebido as guias, você poderá fazê-lo respeitando os seguintes códigosde área, conforme quadro no canto inferior direito desta página.

CATEGORIAS REPRESENTADAS PELOS SESCON’SA relação apresentada na página 20 resume basicamente a representatividade

dos SESCON’S.

OBSERVAÇÕES FINAISDemais informações e esclarecimentos podem ser obtidos diretamente no

SESCON com base territorial abrangente da localidade em que sediado ocontribuinte, cuja orientação prevalece no cumprimento da contribuição sindicalmencionada.

Embasamento legalda contribuicão sindical

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22 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Ética empresarial será a tônica doEnesc-Sudeste, em Guarapari-ES

Enesc 2000

Com temas variados, abran-gentes e talvez polêmicos,as palestras do Enesc-Su-

deste serão a última oportunidade doano (e do milênio) para que a classeempresarial contábil possa debater,trocar experiências e revisar conceitosque serão a nova bússola das empre-sas globalizadas. Por outro lado, emmeio a um mundo de tecnologia e in-formação imediata, a ComissãoOrganizadora escolheu como tema doevento a “Ética empresarial na atuali-dade”.

Segundo o presidente da Comissão,Haroldo Santos Filho, a escolha dotema tem como objetivo priorizar ohomem nas empresas, trazendo à dis-cussão um valor inerente ao ser hu-mano e que começa a receber um olharespecial por parte das organizações.“A ética é um valor imprescindível àspessoas e às empresas, quando assu-mem um reflexo do comportamentode seus executivos e proprietários”.

Centro de Turismo de Guarapari

O auditório principal do Centro deConvenções do Sesc, onde acontece oI Enesc – Sudeste, possui capacidadepara 1.050 pessoas. O Centro contaainda com 2 auditórios de apoio, com129 lugares, e 6 salas de apoio, paratrabalhos em grupo - 2 com 55 luga-res e 4 com 80 lugares. Os ambientesestão equipados com a mais modernainfra-estrutura de sonorização e pro-jeção de imagens, além de ar condici-onado central.

O Centro de Convenções fica em umcomplexo de lazer, o Centro Turísticode Guarapari. Quem se hospedar emum dos 414 apartamentos do hotel,terá a disposição um verdadeiro par-que de águas, com piscinas equipadascom toboágua, chafariz, correnteza ehidromassagem. Há ainda, ginásio deesportes e quadra poliesportiva cober-ta. A cidade, com suas belas praias,também será uma atração à parte.

Em entrevista à Revista Fenacon, opresidente do Sescon/ES e da Comis-são Organizadora e Executiva doEnesc – Sudeste, Haroldo Santos Fi-lho, fala sobre a escolha do tema “Éti-ca empresarial na atualidade”, a diver-sidade de assuntos abordados naspalestras e a expectativa quanto a re-alização do evento.

RF: Por que a escolha do tema‘Ética empresarial na atualidade’?

Haroldo: a Comissão Organizadoraachou por bem a escolha deste tema emfunção das tendências empresariais, hoje,facilmente observadas em nosso meio. Pormais tecnologia e rapidez de informaçõesque o empresário possa ter em mãos paraajudar em seu processo decisório, o “Ho-mem” sempre será mais importante doque toda esta parafernália tecnológica quenós, empresários contábeis, agradecemosmuito, é claro! Em outras palavras, a éti-ca ainda é um valor imprescindível àspessoas e às empresas, quando assumem

um reflexo do comportamento de seusexecutivos e proprietários. Quando mui-tos achavam que isso (ética) seria coisado passado, pesquisas demonstram sereste atributo, juntamente com o bom ca-ráter, fundamentais para admissão depessoas (empregados, executivos, sócios,parceiros, etc. ...) nos negócios, mostran-do-se mais importante até do que o pró-prio conhecimento técnico. Capacidadetécnica se molda a qualquer tempo, cará-ter, não! Por isso a escolha do tema.

RF: As palestras apresentam grandemultiplicidade de temas. Essa é hojeuma imposição do mundo atualpara o empresário moderno, ou seja,ele precisar ter condições decompreender e utilizar a seu favor asvárias áreas do conhecimentohumano?

Haroldo: exatamente isso. Hoje o em-presário de nosso segmento econômico(...e de qualquer outro também...) nãopode prescindir de conhecimentos técni-cos específicos, ética, boa capacidade deexpressão e síntese, conhecimentos de lín-guas e, acima de tudo, cultura geral.Nunca foi tão necessário termos o domí-nio do conhecimento em uma maior di-versidade de temas. Nós até brincamosque o empresário de contabilidade de hojeprecisa até saber contabilidade... O mun-do caminha neste sentido. Quem desco-

O Centro de Convenções fica em umcomplexo de lazer, o Centro Turístico de

Guarapari. Nas fotos abaixo, ambientes dohotel do Sesc, com 414 apartamentos

O presidente do Sescon Espírito Santo eda Comissão Organizadora e Executiva

do Enesc – Sudeste, Haroldo Santos Filho

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 23

Carlos Roberto Kassai - economista, pós-graduado em Sistemade Informação, MBA-USP em Controladoria, especialização emGerenciamento da Qualidade em Yokohama-Japão e Cenários Econô-micos de Cooperativas em Quebec-Canada. Consultor de empresasnas áreas de controladoria e Sistemas Business Intelligence.

Nivaldo Cleto - contador, engenheiro eletrotécnico, engenheirooperacional eletrotécnico, coordenador do CPD e das áreas de Conta-bilidade, Administração e Tributária da Clássico Consultoria, consul-tor em Informática para Pequenas e Médias Empresas, perito contadorda Justiça Federal em São Paulo, coordenador do Web Site da Fenacon.

Armando Andrade – contador, licenciado na área Contábil-Admi-nistrativa. Possui cursos intensivos em legislação trabalhista, estudoscomplementares de auditoria na Holanda e USA, é presidente do Con-selho Deliberativo da Audibra, vice-presidente da “AssociaciónInteramerica de Contabilidad” e auditor interno em empresas multina-cionais.

Eduardo Botelho - consultor, palestrante, conferencista no Brasil,

22 de novembro (quarta-feira)

14h Inscrição/entrega de material18h30 Sessão solene de abertura20h Show humorístico:

“Uma noite com Agildo Ribeiro”21h30 Coquetel

23 de novembro de 2000 (quinta-feira)

9hs Palestra: “Empresário contábil:redescobrindo seus próprios talentos”palestrante: Lúcia Helena Victorino

10h30 Coffee-break11h Palestra: “Ética empresarial na atualidade”

Palestrante: Eduardo Botelho12h30 Intervalo para o almoço14h Palestra: “Como definir preços de serviços

em um mercado competitivo”Palestrante: Carlos Roberto Kassai

15h30 Coffee-break16h Palestra: “A informática na prática das

empresas de contabilidade”

I Enesc-Sudeste22 a 24 de Novembro - Guarapari-ES

Informações: Sescon/ES - Tel. (27) 223.4936

Palestrante: Nivaldo Cleto20h Jantar com música ao vivo

24 de novembro (sexta-feira)

9h Palestra: “Conceito de InteligênciaEmocional na empresa”Palestrante: Layr Quintino Malta

10h30 Coffee-break11h Palestra: “Importância e contribuição

da auditoria para as empresas epara a economia nacional”Palestrante: Armando Andrade

12h30 Intervalo para o almoço14h Palestra: “Sucesso na saúde e nos negócios:

possível conciliação”Palestrante: Jorge França

15h30 Coffee-break16h Palestra: “A ética na consultoria empresarial”

Palestrante: Aroldo Limonge17h30 Sessão de encerramento21h Baile de encerramento

nos USA e em Portugal, articulista permanente das revistas ‘Técnicasde Vendas’, “Business, IOB. É também autor de 15 livros.

Aroldo Limonge – advogado e professor da Universidade Federaldo Espírito Santo.

Jorge França - médico cardiologista

Layr Quintino Malta - contador, formado em Neurolingüística peloTrianer Training pela NLP University California - USA, HipnoseEricksoniana pela NIP University California - USA, auditor líder daQualidade pela Croftand Croft, experiência de 10 anos como consultorempresarial, familiar e pessoal.

Lúcia Helena Victorino – Psicóloga de Blumenau, autora do livro“Empresário Contábil e as Mudanças organizacionais”, que compõe operfil do empresário contábil brasileiro e investiga sua atuação diantedas mudanças organizacionais, a partir de pesquisas realizadas durantea 21a Convenção dos Contabilistas de Santa Catarina e da 8a Convençãodas Empresas de Serviços Contábeis, no Paraná, ambas em 99.

Palestrantes

brir a tempo sai ganhando, os outros de-saparecerão aos poucos. O I Enesc-Su-deste será uma grande e acessível opor-tunidade de o empresário perceber estasnovas tendências e se adequar satisfato-riamente aos novos tempos, que já batemà porta.

RF: O que o Sr. destacaria comonovidade neste último evento doano para o segmento empresarialcontábil do País?

Haroldo: são muitos os assuntosabordados em nosso evento. Em termosde destaque, chamo a atenção das pales-tras que versem sobre ética empresarialque darão uma boa tônica da importân-cia deste assunto para todos nós. Outroassunto muito interessante será o de “In-teligência Emocional” aplicada às empre-sas. Também será ponto alto, a palestraque tratará de tema absolutamente im-portante a todo empresário: estabeleci-mento de preços de serviços. Como nin-guém é de ferro, espero que também sejaum sucesso o show do consagradohumorista Agildo Ribeiro. Nos momen-tos de descontração também podemos es-tar aprendendo com a experiência doscolegas à nossa volta. Tudo é válido emeventos desta natureza.

R.F.: Qual a expectativa do Sescon/Espírito Santo com a realização doprimeiro Enesc-Sudeste?

Haroldo: Como este será o primeiroevento desta magnitude e desta espécie noEspírito Santo, as expectativas são as me-lhores possíveis. Já temos confirmados,surpreendentemente, inúmeras inscriçõesde outros Estados, o que garantirá umagrande qualidade de participantes. A es-colha do balneário mais popular e queridode nosso Estado, Guarapari, foi uma pro-vocação da Comissão Organizadora e Exe-cutiva (COE), que visa atingir um númerorecorde de inscrições e, ao que tudo indi-ca, estamos no caminho certo. Aprende-mos a fazer eventos com a famosa Conesc.Não me surpreenderei se chegarmos pró-ximo a ela em inscrições e em qualidadede conteúdo apresentado. Este é o nossodeclarado objetivo!

O auditório do Centro de Convenções do Sesc,onde acontecerá o I Encontro das Empresas deServiços Contábeis da Região Sudeste - Enesc,possui capacidade para 1.050 pessoas

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24 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Com direito a baile e bolo de ani-versário, aconteceu, no dia 22 desetembro, jantar comemorativoaos 12 anos de fundação doSescap/PR. Na parte da manhã, opresidente da Fenacon, Eliel Soa-res de Paula, participou da inau-guração da galeria de ex-presiden-tes, na sede do Sescap.Várias pessoas foram homenage-adas com placas comemorativasno jantar. Entre elas, o fundadordo Sescap, Antonio Zerbeto Filho,o ex-presidente da entidade,Euclides Locatelli, e ArleteFerreira Martins, primeira funci-onária do sindicato. Várias outraspersonalidades estiveram presen-tes no evento, como os vice-presi-dentes da Fenacon, Pedro CoelhoNeto e Carlos Kinas Sobrinho, edo Sescon/RJ, Lindberger Luz.

Doze anosde Sescap

O Sescon/PB e o CRC/PB promove-ram, com o apoio da Fenacon, no dia28 de outubro, o I Encontro das Em-presas de Serviços Contábeis da Paraí-ba. O tema central foi “A empresa con-tábil e sua importância na sociedade”.O evento contou com 50 participantes,entre empresários contábeis e estudan-tes de contabilidade. A palestra de aber-tura foi proferida pelo presidente daFenacon, Eliel Soares de Paula. Ele fa-lou sobre “A empresa de serviço con-tábil e o mundo globalizado.

A programação técnica do encontroprosseguiu com a palestra de JoãoFeitosa, presidente da Central de Coo-perativas - Centracoop, com sede emJoão Pessoa, que congrega 29 coopera-tivas nos Estados de Alagoas,Pernambuco, Paraíba e Rio Grande doNorte. O tema foi “Cooperativas decrédito”. À tarde, o vice-presidente daFenacon, Pedro Coelho Neto, falou so-bre a “Empresa contábil – organizaçãoe tributação”. Em seguida, “Experiên-cia prática na administração de empre-sas de serviço contábil” foi o tema da

O Sescon/PontaGrossa, em parceriacom o Sindicato dosContabilistas de Pon-ta Grossa – Sicopon,realizou o III Encon-tro de Contabilistasde Ponta Grossa, queocorreu de 22 a 24 deagosto, no auditóriodo Vila Velha PalaceHotel. Também fo-ram parceiros noevento, o CRC/PR ea Universidade Esta-dual de Ponta Gros-

sa. Quase 600 pessoas, entre profissi-onais, empresários e estudantes daregião participaram do evento.

A palestra de abertura, com o tema

Evento em Ponta Grossa atrai 600 pessoas

Eventos Ocorridos

‘Tendências da contabilidade geren-cial’, ficou a cargo do professor, Sér-gio de Iudícibus. As outras duas pa-lestras apresentadas no evento foram:‘Employ Ability – qualificação profis-sional’, proferida pelo professor e con-sultor Cleomar Tomelin, e ‘Auditoriacontábil e controladoria’, ministradapelo auditor e perito contábil, EversonLuiz Breda Garlin.

palestra proferida pelo presidente doSescon/RN, Rui Cadete.

Além dos anfitriões do Encontro, ospresidentes do Sescon da Paraíba,Aderaldo Gonçalves do NascimentoJúnior, e do CRC/PB, José Jassuipe daSilva Moraes, também estiveram pre-sentes no evento, os presidentes dosSescons da Bahia, José RosenvaldoEvangelista Rios; de Pernambuco, Ge-raldo de Paula Batista Filho; e deAlagoas, Anastácio Costa Mota; e ovice-presidente do CRC/PB, José Ro-berto Cavalcanti.

Mato GrossoEscrituração fiscal

O Sescon/MT realizou um curso de“Escrituração Fiscal Completo”, queocorreu nos dias 9, 10, 11, 16, 17 e 18de outubro, na sede do sindicato. Ocurso foi ministrado pelos contadorese consultores de empresa, Vera Gomesda Silva e Geraldo Sérgio Gomes. Par-ticiparam 40 pessoas, entre associados,filiados e estudantes.

Paraibanos discutem importânciasocial da empresa contábil

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Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000 - 25

NovembroI Encontro Sul/Sudeste da Mulher Contabilista24 e 25 de novembroCostão do Santinho Resort – Florianópolis – SCInformações: Tel.(48) 224-5400I Seminário sobre Mediação e Arbitragem27 de novembroAuditório do BNDES – Rio de Janeiro – RJInformações: Tel. (21) 516- 4510/ 516-7362Encontro das Empresas de ServiçosContábeis e Assessoramento - RegiãoSudeste - I Enesc/Sudeste22 a 24 de NovembroCentro de Convenções do SescGuarapari - ESInformações - (027) 223.4936I Encontro dos Contabilistas do Estado doPará e I Encontro das Mulheres Contabilis-tas das Regiões Norte e Centro-Oeste30 de Novembro a 02 de DezembroBelém - PAInformações - (91) 241.7922

DezembroIII Encontro dos Técnicos de Contabilidadedo Estado do Ceará - III Entec05 a 07 de dezembroFortaleza - CEInformações: (85) 272-1572XII Congresso Brasileiro de Cooperativismo(Rio Cooperativo 2000)04 a 08 de dezembroRio de Janeiro - RJInformações: http://www.ocb.org.brICMS - CIAP 2001Dezembro - (data a ser definida)Auditório de Eventos - Advocacia CBMSão Paulo - SPSeminário irá abordar os principais aspectos dasalterações introduzidas no ICMS pela Lei Com-plementar 102/2000, com ênfase na escritura-ção do Ciap e nos controles de crédito do ICMSreferente aos bens do ativo permanente.Informações e inscrições: (11) 251.2100 - Regina

Agenda

Paraná lançará guia de peritos em 2001

O Sescap-PR, através da Câma-ra Setorial de Serviços de Perí-

cias, está elaborando guia com relaçãode peritos-contadores associados aosindicato, que será distribuído para jui-zes, advogados e empresários, e tam-bém ficará disponível no site do Sescap,para consultas via Internet. Os guiasimpresso e virtual deverão estar dis-poníveis a partir do início do próximoano.

O Guia será dividido em oito seções:Justiça Estadual Civil (criminal); Justi-ça Estadual Fazenda Pública; JustiçaEstadual Família/Menores; Justiça do

Trabalho; Justiça Federal; AssistênciaTécnica; Justiça Arbitral; e Extra-judicial. Os peritos cadastrados pode-rão indicar a área em que atuam, con-forme experiência e preferência.

A condição primeira para se cadas-trar é ser associado ao Sescap e estarregularizado perante o Conselho aoqual pertence. O perito que ainda nãoé associado, poderá se cadastrar, atra-vés do telefone (41) 222-8183 ou pelaInternet. O formulário para a apresen-tação dos dados curriculares estará, embreve, na página do Sescap na Internet:http://www.milenio.com. br/sescap.

Perícia Contábil

‘O Paradigma da profissão contábilno 3o milênio: rumo à excelência’ serátema central do Encontro das Mulhe-res Contabilistas das Regiões Norte deCentro-Oeste e do Encontro dos Con-tabilistas do Estado do Pará que acon-tece de 30 de novembro a 02 de de-zembro em Belém. Entre os temas aserem apresentados, estão: ‘Inteligên-cia emocional’; ‘Capital intelectual’; ‘Onovo perfil do profissional de conta-

bilidade no mundo dos negócios’; ‘Osucesso empresarial a mulher no Pará’e ‘As mulheres contabilistas e o novomercado de trabalho’.

O vice-presidente da Fenacon, PedroCoelho Neto, irá falar sobre ‘Transiçãode um escritório de contabilidade paragrupo de empresários de serviços –caso prático’. O evento será promovi-do pelo CRC/PA. Entre as entidadesapoiadoras, está o Sescon/PA.

Encontro no Pará reunirá mulheres contabilistas

Programado

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26 - Revista Fenacon - Edição 58 - Outubro de 2000

Ser um ponto deencontro entre im-portadores, exporta-dores, bancos, segu-radoras, transporta-doras internacionaise todo os segmentosde empresas interes-sados em participardas atividades de co-mércio exterior. Esseé o objetivo doIdeasTrade, primeiroportal de comérciointernacional para aAmérica Latina, lan-çado no Brasil. Desti-nado à efetivação denegócios, o portal irápromover transaçõeson-line, além de am-pliar e facilitar o aces-

so às fontes de financiamento e serviços.O IdeasTrade atua, tanto no mercado primário de finan-

ciamento e garantias, quanto no secundário de papéis deimportação e exportação, logística e fretes, seguros inter-nacionais e captação de linhas de bancos. O site tambémoferece uma sessão educacional que informa e orienta ex-portadores e importadores. Os assinantes podem ainda seatualizar sobre a legislação vigente e participar de cursoscom técnicas e dicas para atuação no mercado.

Empresa do ecossistema IdeiasNet, o IdeasTrade é a pri-meira holding brasileira de empresas de Internet, cobrin-do diferentes áreas de atividades. O foco primeiro da em-presa é atender o mercado latino-americano. Para isso, jáestão sendo estruturados escritórios nos Estados Unidos eArgentina. O site é o www.ideastrade.com.br.

A empresa ConeSul – marcas e paten-tes lança o TotalBrand, serviço de as-sessoria em registros,que analisa por com-pleto a situação dosvários registros ne-cessários às empre-sas. A Cone Sul secoloca como parceiradas empresas contábeis para que estas disponham de to-das as informações necessárias e dêem a seus clientes umcompleto atendimento na área de registros.

Entre os serviços oferecidos pela Cone Sul, estão: regis-tro de marcas, patentes, softwares, domínios da Internet,registros no exterior, direitos autorais e transferência detecnologia. “Fazemos uma visita técnica para levantar porcompleto a situação dos registros de uma empresa, atra-vés de um minucioso relatório. Assim, evitamos surpre-sas, impedindo, por exemplo, que terceiros se apropriemda marca ou de suas criações”, destacou a diretora da em-presa, Maria Isabel Montañes.

No caso do registro de marcas e patentes, a Cone Sulcuida do processo junto ao INPI – Instituto Nacional dePropriedade Industrial e, caso haja registro prévioindevido, ou mesmo na hipótese de sua perda, a Cone Sulestá preparada para tomar as decisões judiciais cabíveis.O site é o www.conesulmarcas.com.br.

Internet

Site pretende tornar-se poderosaferramenta para comércio exterior

Marcas & Patentes

Empresa lança soluçõescompletas em registros

Marca – toda a forma escrita ou gráfica que identifica e distingue osprodutos e serviços;

Patente – todo o registro dos desenvolvimentos industriais, sejam elesprodutos, desenhos ou outras citações. A patente protege contra a cópiae comercialização sem autorização.

Definições: Cone Sul