ENTREVISTA: SUSTENTABILIDADE,

EM NOSSAS VIDAS E EM NOSSO TRABALHO

Página 10

FILÓ CABRUÊRA: CRIATIVIDADE E RENDA DE MÃOS DADAS Página 4

QUADRINHOS: SUSTENTABILIDADE NO SEU EMPREENDIMENTO

Página 14

Ano VI nº21 Março/Abril 2010

REVISTA do

Geralmente, a gente relaciona sustentabilidade somente com cui-dados com o meio ambiente. Mas ela vale para tudo, inclusive para o relacionamento entre as pessoas. Afinal, sustentabilidade significa se preocupar com a continuidade de nossas atividades e com o nosso bem-estar e o das pessoas de nossa família e comunidade.

Na relação entre homens e mu-lheres, não é diferente. Preconcei-to, falta de respeito e violência física ou moral são alguns exemplos que tornam esse relacionamento insus-tentável, em casa, no ambiente de

No fim do último mês de janeiro, o Consulado da Mulher participou do Fórum Social Mundial, um evento que reúne pessoas e organizações do mundo todo com o objetivo de discutir e propor formas de trans-formar o planeta em que vivemos, tornando-o mais justo e melhor.

Quando estive por lá, acompa-nhei muitos debates e ideias, mas uma pergunta sempre esteve na minha cabeça: “Como desenvol-ver a sociedade, gerar mais ren-

RELACIONAMENTOS TAMBÉM PODEM SER SUSTENTÁVEIS

SUSTENTABILIDADE... AFINAL, O QUE É ISSO?

KELLY CRISTINA SILVA, TÉCNICA SOCIAL DO CONSULADO DA MULHER DE SÃO PAULO.

trabalho e na nossa comunidade. Um ambiente sustentável tam-

bém é formado por uma relação com harmonia e entendimento entre todas as pessoas, com a di-visão justa de tarefas, respeito ao trabalho e às diferenças das outras pessoas e, claro, a preocupação em educar nossos filhos e filhas para que possam aplicar a sustentabili-dade em suas vidas e ações.

Converse com sua família sobre isso. Aos poucos, a sustentabilida-de passará a fazer parte das suas atividades, melhorando a qualida-de da sua vida e a de sua família!

da, fazer a economia crescer sem acabar com os recursos da Terra, como a água e o ar?”.

Para responder a essa pergunta, a palavra do momento no Fórum Social Mundial foi sustentabilida-de. Mas o que ela significa, e no que ela pode nos ajudar?

Veja alguns exemplos que ouvi-mos no Fórum Social Mundial:• Sustentabilidade ambiental: como consumir o necessário sem acabar-mos com os recursos do planeta; • Sustentabilidade social: como ge-rar oportunidades de renda com qualidade de vida para todos;• Sustentabilidade cultural: como respeitar a diversidade de culturas e opiniões entre os povos e pessoas;

• Sustentabilidade ética: como aplicar a ética nas nossas vidas na construção de um mundo mais jus-to para todos e todas.

Nesta edição da revista do Consu-lado da Mulher, preparamos dicas e informações para que você come-ce a aplicar a sustentabilidade na sua vida e nas suas atividades. Afi-nal, o caminho para mudar nossas vidas passa pelo respeito ao meio ambiente, às pessoas que nos cer-cam e às relações que construímos!

2 REVISTA DO INSTITUTO 3CONSULADO DA MULHER

No segundo andar de uma pe-quena casa no Jardim Pantanal, bairro da periferia da cidade de São Paulo, dezenas de banners de lona aguardam a hora de passarem por uma transforma-ção. Pelas mãos das artesãs Ja-cqueline Ramos e Lúcia Teresa

FILÓ CABRUÊRA: CRIATIVIDADE E RENDA DE MÃOS DADASProduzindo acessórios com banners reciclados, empreendimento assessorado pelo Consulado da Mulher em São Paulo mostra que a sustentabilidade tem tudo a ver com a geração de renda.

Silva, todo esse material, que iria para o lixo, terá um destino mais nobre: se tornarão bolsas, estojos, fichários e o que mais a criatividade inventar.

Essa é a rotina do grupo Filó Cabruêra, iniciativa do proje-to Nova União da Arte (NUA),

mantido pela comunidade do Jardim Pantanal, e que conta com diversas atividades para crianças e adultos.

“Quando éramos cr ianças, participávamos das atividades do NUA. Foi aí que conhecemos o Filó Cabruêra, que hoje é a nossa fonte de renda”, comen-ta Lúcia, agora casada e mãe de um filho.

A ideia de trabalhar com ma-terial reciclado nasceu junto com o Filó Cabruêra, mas foram as duas artesãs que aprimoraram a técnica. “Outras pessoas tra-

balhavam no grupo, mas foram saindo. Hoje estamos em três, e o nosso principal produto são os acessórios feitos de ban-ners”, explica Jacqueline.

Além do visual diferente, o uso de material reciclado, de acordo com as participantes do Filó Cabruêra, só traz van-tagens. “Não temos custo para comprar matéria-prima, já que os banners são doados para a gente. A lona do banner tam-bém é um material muito re-sistente. E, além de tudo isso, ajudamos o meio ambiente”, explica Jacqueline.

Com a assessoria do Consu-lado da Mulher, que ofereceu uma capacitação na área de design e acompanhamento na

4 REVISTA DO INSTITUTO 5CONSULADO DA MULHER4

Dica do Filó Cabruêra

“Se você quer trabalhar com banners reciclados, pesquise bastante antes de começar. O material é bem diferente dos tecidos. A lona do banner, por exemplo, não pode ser dobrada, porque marca, e deixa o produto com um visual feio. Nesse caso, o ideal é deixar o banner no sol forte durante algumas horas, para tirar as dobras, antes de usar”

gestão do empreendimento, a produção não para de au-mentar. “Já recebemos enco-mendas de várias empresas, e temos muito trabalho para os próximos meses. Tem até uma possibilidade de exportamos nosso artesanato para outros países”, comemoram as artesãs.

Mesmo com a grande ativida-de, as artesãs do Filó Cabruêra não se esquecem de repassar seus conhecimentos para a comunidade. “Sempre damos aulas para as adolescentes da-qui do bairro, para que possam usar essa habilidade para ge-rar renda”, diz Lúcia. “Também temos interesse em que elas aprendam, já que o nosso pla-no é aumentar cada vez mais a produção do Filó Cabruêra.”

6 REVISTA DO INSTITUTO 7CONSULADO DA MULHER

EU POSSO TER PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS NAS MINHAS ATIVIDADES E NO MEU EMPREENDIMENTO

O verbo sustentar você conhece, não? Manter, continuar, impedir que acabe. Com a palavra sustentabilidade, é a mesma coisa. Preparamos algumas dicas para garantir a continuidade das suas atividades, do seu trabalho e da qualidade de vida de sua família e comunidade.

Sustentabilidade: social, econômica e ambiental

Quando pensamos em susten-tabilidade, não tem jeito: temos de pensar em todos os pontos de vista. Em casa, no trabalho e na comunidade, para que as nossas atividades continuem, elas preci-sam ser úteis e fazer bem às pes-soas, encaixar-se no nosso orça-mento e, claro, preservar o meio ambiente, afinal, dependemos dele para tudo.

Reinvente as atividades“Hoje sabemos que as nos-

sas atividades usam mais re-cursos do que o planeta pode fornecer”, explica Paulo Vo-dianitskaia, assessor de meio ambiente da Whirlpool Latin America. Reduzir o consumo de água e utilizar produtos or-gânicos como matéria-prima são boas medidas para promo-ver a sustentabilidade no seu trabalho. “E, claro, a divulga-ção dessa preocupação no seu trabalho e produtos também só tem a contribuir com o em-preendimento”, completa.

Reduzir, Reutilizar e ReciclarChamada de “3 erres”, essa re-

gra tem tudo a ver com a susten-tabilidade. Reduzir o consumo, reutilizar materiais para produzir mais e melhor e, em último caso, reciclar as sobras em outros pro-dutos ou repassá-las para outro empreendimento é um caminho certo para garantir a continuida-de da sua atividade e reduzir os custos do seu trabalho.

Mais algumas dicas...• Em casa ou no trabalho, troque as lâmpadas incandescen-

tes por fluorescentes. Elas são mais econômicas e eficientes;• Não coloque a geladeira perto do fogão ou em local com

muito sol, pois ela gastará mais energia para refrigerar os alimentos;

• Evite itens descartáveis. Canecas, coadores de pano e co-pos de vidro, além ajudarem na economia, contribuem com a redução do lixo;

• O lixo também pode ser uma oportunidade de renda. Fi-que atenta com materiais descartados e sobras. Eles podem ser uma grande matéria-prima para o seu empreendimento.

8 REVISTA DO INSTITUTO 9CONSULADO DA MULHER

Sustentabilidade é uma palavra grande e que a maioria das pessoas ainda não compreende muito bem, não é? Para ajudar a entender melhor seu significado e como ela pode contribuir com o nosso trabalho, a revista do Consulado da Mulher conversou com o dr. Sérgio Besserman, economista e ambientalista, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e membro do conselho diretor da WWF-Brasil.

SÉRGIO BESSERMAN

O aquecimento global é um tema que está sendo muito discutido. O que o aumento da temperatura do planeta pode causar na nossa vida?

O maior problema do aqueci-mento global é o impacto que ele tem sobre as populações mais pobres, que têm menos recursos para se proteger, e que moram em áreas mais vulneráveis. Os impactos variam de acordo com o local. No Brasil, um dos mais graves é o aumento do nível do mar. As projeções mais recentes indicam um aumento médio de 40 centímetros nesse nível, e não levam em conta ressacas, tem-pestades ou marés cheias.

Nas grandes cidades brasileiras, o problema são as inundações e deslizamentos de terra em áreas ocupadas por pessoas de baixa renda, onde falta um controle de ocupação de uso do solo. Há também um provável problema no Nordeste brasileiro, que irá se tornar cada vez mais árido em al-guns pontos. Todos esses proble-mas tendem a ficar mais graves em breve, não é preciso esperar anos ou décadas para isso.

Além das alterações no meio ambiente, o que mais podemos esperar como conseqüência do aumento da temperatura do planeta causado pela emissão de gases e poluentes?

Esses impactos de que falei afetam as pessoas mais pobres, mas todos, de alguma forma, vão passar pelas consequências do aquecimento global. A água, por exemplo, tende a ser ainda mais preciosa. Nós estamos aumen-tando muito o consumo de água, e o aquecimento global altera o local onde caem as chuvas, o que reduz o nível de água nos reser-vatórios. Só para se ter uma ideia, o custo com água já é quase um terço do valor do condomínio de qualquer pessoa, em qualquer faixa de renda. O mesmo está acontecendo com a energia elé-trica. São itens que irão pressio-nar o orçamento de todos e que, com medidas simples, podem ser economizados.

E o que pode ser feito para conter essas mudanças?

Há muito que fazer. Mas o pla-neta irá aquecer de qualquer for-ma. Como nós nos atrasamos, já não é possível evitar um aqueci-mento de, no mínimo, cerca de dois graus centígrados. Se não

fizermos nada, o planeta poderá aquecer cinco, até seis graus nos próximos 100 anos, e isso é um pesadelo.

Dois graus parece pouco, mas tem um impacto muito grande nas nossas vidas. Os governos devem considerar todos os pro-blemas que vêm por aí, e plane-jar ações desde já. A população deve se informar e cobrar tudo isso. Nesse campo, as mães têm um papel muito especial, porque elas, por natureza, estão voltadas para as vidas dos filhos, dos ne-tos, ou seja, as futuras gerações. Por terem esse olhar para o futu-ro mais generoso, e consideram sempre os que ainda irão nascer como nossa responsabilidade, as mulheres têm uma consciência mais elevada sobre a questão da sustentabilidade.

Além do papel do governo, o que podemos fazer na nos-sa casa e no nosso trabalho ou nosso empreendimento para contribuir?

Um campo importante de aju-da contra o aquecimento global é também de interesse dos empre-endedores, e chama-se eficiência energética. No Brasil, por exem-plo, tivemos aquele momento do racionamento de energia elétrica

SUSTENTABILIDADE, EM NOSSAS VIDAS E EM NOSSO TRABALHO

10 REVISTA DO INSTITUTO 11CONSULADO DA MULHER 11CONSULADO DA MULHER

[durante o “apagão” elétrico], mas parte dos benefícios dessa eficiência foi se perdendo.

Podemos pensar primeiro em mudanças imediatas nos nos-sos hábitos e equipamentos, já que os mais novos costu-mam consumir menos ener-gia, como as gela-deiras e algumas lâmpadas fluores-centes. Outra me-dida é aprender a tirar da tomada os equipamentos que não estão em uso. No caso da água, é muito comum que um terço da água q u e u s a m o s e m casa seja consumi-da pela descarga do vaso sanitário. U m a á g u a t r a t a -da, cara. Essa água pode ser coletada da chuva, ou reaproveitada do chuveiro, com a instalação de sistemas simples.

Em um segundo momento, podemos até pensar em uma nova arquitetura dos prédios e mudanças de hábitos em nosso local de trabalho. Quando ga-nhamos na eficiência energéti-

ca, ajudamos muito a reduzir a emissão de gases que causam o aquecimento, além de termos um ganho no orçamento do-méstico ou no nosso negócio.

Para finalizar, qual a ação mais importante para que possamos aplicar a sustenta-

bilidade nas nossas vidas?

Como no século 21 vamos ter de construir um mundo novo, mais sustentável , o mais importante a fazer na família, em casa, com os amigos, em qual-quer lugar, é política com “P” maiúsculo. Pol í t ica , em grego, significa “agregar em torno de ideias”. Pre-cisamos aumentar a nossa informação, o conhecimento, for-mar redes em torno

de iniciativas, promover ações em comunidades, e, de novo, as mães terão um papel de muita relevância nesse proces-so. Isso é o que os cidadãos de cada cidadezinha do Brasil e do mundo, já que hoje somos to-dos cidadãos globais, temos de mais importante a fazer.

“As mães têm um papel muito especial, porque

elas, por natureza, estão voltadas

para as vidas dos filhos, dos netos,

ou seja, as futuras gerações. Por

isso, elas têm uma consciência mais

elevada sobre a questão da

sustentabilidade”.

Um esforço pequeno que vale por muito tempo. Foi essa a impressão da Cimar, Serviço Autorizado Brastemp Consul do Rio de Janeiro, durante sua primeira visita ao grupo Arteiras Culinária, empreendimento de alimentação do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, que recebe assessoria do programa Usinas do Trabalho.

A primeira visita técnica do Au-torizado aconteceu em novembro de 2009, quando os profissionais da Cimar foram chamados para solucionar um problema com a voltagem de um dos micro-ondas. Durante a visita, os técnicos pude-ram vistoriar também todos os ele-trodomésticos cedidos ao grupo. “Já conhecíamos o programa Usinas do Trabalho, mas somente a g o r a p u d e m o s c o l a b o r a r diretamente. É uma iniciativa muito boa, que pode contar com a gente sempre que precisar”, reforça Antonio Ribeiro, gerente de atendimento técnico da Cimar.

O grupo Artei-ras Culinária é formado por

PARCERIA QUE FAZ A DIFERENÇAsete mulheres que têm como úni-ca fonte de renda a produção de lanches e pães artesanais e a pres-tação de serviços de bufê. “Com os eletrodomésticos doados pela Consul, conseguimos conser-var melhor os produtos e organi-zar melhor o trabalho. Por isso, nossa renda aumentou cerca de 50%”, conta Raquel Alves da Silva.

Sobre o Programa Usinas do Trabalho

Com o programa Usinas do Tra-balho, o Consulado da Mulher assessora instituições parceiras que trabalham com empreen-dimentos formados por 80% de mulheres em todo o país. Além da capacitação na metodolo-gia de gestão do Consulado da Mulher, a parceria também oferece eletrodomésticos, em regime de comodato, para que

sejam usados como meios de produção pelos empre-endimentos participantes.

GRUPO ARTEIRAS CULINÁRIA

12 REVISTA DO INSTITUTO 13CONSULADO DA MULHER

NOSSOS PRODUTOS

ESTÃO MELHORANDO,

NÃO?

LEMBRA QUANDO

COMEÇAMOS?

ECONOMIZEM ENERGIA, TROQUEM AS LÂMPADAS

CONVENCIONAIS POR OUTRAS FLUORESCENTES, E APROVEITEM

AO MÁXIMO A LUZ DO SOL.

ÁGUA É PRECIOSA E CARA. ECONOMIZÁ-LA SÓ TRÁZ

BENEFÍCIOS

UAU! QUE

DIFERENÇA

REUTILIZEM MATERIAIS. ALÉM DE ECONOMIZAR COM

MATÉRIA-PRIMA, VOCÊ CONTRIBUI COM O MEIO AMBIENTE

ESTÁVAMOS FALANDO SOBRE ISSO! NOSSOS

PRODUTOS ESTÃO BONS, VENDEMOS BEM, MAS AINDA TEMOS MUITA

DESPESA

É, A QUALIDADE MELHOROU, MAS AINDA NÃO DÁ

PARA GERAR RENDA. NOSSAS DESPESAS

ESTÃO MUITO ALTAS

HUM! ISSO É SIMPLES! QUE TAL A GENTE

TORNAR O TRABALHO DE VOCÊS MAIS SUSTENTÁVEL?

BOM DIA, MENINAS!

COMO VAI O TRABALHO?

SUSTENTABILIDADE NO SEU EMPREENDIMENTO

VIRAM SÓ? ALGUMAS MUDANÇAS FAZEM

TODA A DIFERENÇA. ISSO É SUSTENTABILIDADE!

14 REVISTA DO INSTITUTO 15CONSULADO DA MULHER

O Instituto Consulado da Mulher, principal ação social da marca Consul, tem por objetivo principal a emancipação da mulher de baixa renda por meio da geração de renda e, consequentemente, a melhoria de sua qualidade de vida.

Ano VI Nº 21 Março/Abril 2010 | A Revista do Consulado da Mulher é uma publicação do Instituto do Consulado da Mulher.

Jornalista Responsável | Bruno Galhardi (MTB 56.578)

Conselho editorial | Christiano Basile, Dayla C. Souza, Iara Honorato, Leda Böger, Marina Stern, Melissa Pin Lucheti, Mônica Souza, Paula Watson e Renata Watson.

Fotos | Editorial e Renda & Qualidade de Vida: Bruno Galhardi | Usinas do Trabalho e Páginas Coloridas: Divulgação.

Textos | Bruno Galhardi e Kelly Cristina Silva.

Projeto gráfico, diagramação e ilustrações | Traço Comunicação (watsons.com.br)

Tiragem | 4.000 exemplares

Esta revista foi impressa em papel com a certificação florestal FSC, que atesta a origem da matéria-prima florestal em um produto. A certificação garante que a empresa ou comunidade maneja suas florestas de acordo com padrões ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis. Saiba mais em www.fsc.org.br

Instituto Consulado da Mulher• Núcleo São Paulo SP: (11) 3566-1665 • Unidade Rio Claro SP: (19) 3535-7189• Unidade Joinville SC: (47) 3433-3773 • Unidade Manaus AM: (92) 3651-1556 www.consuladodamulher.org.br

PRODUTOS DO GRUPO FILÓ CABRUÊRAPRODUTOS DO GRUPO FILÓ CABRUÊRA