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Produção de lápia tem destaque TEM PEIXE NA REGIÃO Convênio AEAARP conquista benecios junto à Unimed Engenharia Crise não afeta manutenção Parcerias Veja o que é e como parcipar de um projeto PPP painel Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto Ano XI nº 282 setembro/ 2018

Ano XI nº 282 setembro/ 2018 painel - aeaarp.org.br · Arquitetura - arq.urb. Marta Benedini Vechi Engenharia - eng. civil Paulo Henrique Sinelli Conselho Presidente: ... Eng. civil

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Produção de tilápia tem destaque

Tem peixe na região

ConvênioAEAARP conquista

benefícios junto à Unimed

EngenhariaCrise não afeta

manutenção

ParceriasVeja o que é e como

participar de um projeto PPP

painelAssociação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto

Ano XI nº 282 setembro/ 2018

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Nem só de açúcar, etanol e cana vivem a região. A revista Painel dedica-se a mostrar o outro lado da economia regional há várias edições. A região tem flores, tem frutas, tem oliveiras e tem peixes. Ainda que o volume dessas produções não seja comparável ao do etanol e do açúcar, é importante que saibamos olhar para além do que é óbvio.

A reportagem de capa desta edição mostra a piscicultura na região, sob o ponto de vista de mercado e de pesquisa. Mostra também que, apesar de existir produção e mercado, só não é mais importante pelo fato de não haver água superficial em abundância.

Esse fato chama a atenção pelo fato de a água ser pauta prioritária em se tratando da sobrevivência dos seres humanos e do incremento da economia. A água subterrânea explorada desde o início do século passado é colocada em cheque, uma vez que já temos conhecimento suficiente sobre o Aquífero Guarani para afirmar que, se não acaba, pode tornar-se insuficiente no futuro. E, a água superficial disponível nessa região não é tão abundante como alguns podem supor.

Na última eleição municipal o tema emergiu de forma espalhafatosa e irresponsável. É necessário retomá-lo, atentando para os aspectos práticos: a rede de distribuição, as técnicas de tratamento, a oportunidade e a possibilidade de captar água de outros mananciais, como o Rio Pardo.

Mais do que isso, é necessário que a pauta da água permaneça entre as prioridades da sociedade, por questão de sobrevivência, e não a cada quatro anos, por conveniência. Nós que produzimos, construímos e projetamos conhecemos as dificuldades e as necessidades, não só sob o ponto de vista humano, mas também para manter viva e próspera a nossa economia.

Eng. civil Carlos Alencastre

especial 05Tilápia domina piscicultura na região

HisTória 09a voz da aeaarp

jaNTar DOs arQUiTeTOs 10

eNgeNHaria 12 Manutenção, fazer ou não?

ecONOMia 16ppp: municípios saem na frente dos estados

arQUiTeTUra 20 a materialização de uma ideia

eveNTO 22Mercado e oportunidade em pauta

CREA-sp 24resolução nº 1.104, de 26 de julho de 2018

NOTas e cUrsOs 26

índice

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700 Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]

Eng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastrePresidente

Eng. eletr. Tapyr Sandroni Jorge1º Vice-presidente

Eng. civil Fernando Junqueira 2º Vice-presidente

Horário de funcionamento AEAARP - das 8h às 12h e das 13h às 17hCREA - das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

painel

A s s o c i A ç ã ode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

Diretoria OperacionalDiretor administrativo - eng. agr. Callil João FilhoDiretor financeiro - eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri FilhoDiretor financeiro adjunto - eng. agr. Benedito Gléria FilhoDiretor de promoção e ética - eng. civil e seg. do trab. Hirilandes AlvesDiretor de ouvidoria - arq. urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos

Diretoria FuncionalDiretor de esporte e lazer - eng. civil Milton Vieira de Souza LeiteDiretor de comunicação e cultura - eng. agr. Paulo Purrenes PeixotoDiretor social - eng. civil Rodrigo AraújoDiretora universitária - arq. urb. Ruth Cristina Montanheiro Paolino

Diretoria TécnicaAgronomia - eng. agr. Alexandre Garcia TazinaffoArquitetura - arq.urb. Marta Benedini VechiEngenharia - eng. civil Paulo Henrique Sinelli

ConselhoPresidente: Eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado

Conselheiros Titulares Eng. civil Elpidio Faria JuniorEng. civil Edgard CuryEng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoEng. civil Jose Aníbal LagunaEng. civil e seg. do trab. Luis Antonio BagatinEng. civil Ricardo Aparecido DebiagiEng. civil Roberto MaestrelloEng. civil Wilson Luiz LagunaEng. elet. Hideo KumasakaArq. e urb. Adriana Bighetti CristofaniArquiteta e eng. seg. do trab. Fabiana Freire GrelletEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. agr. Geraldo Geraldi JrEng. agr. Gilberto Marques Soares

Conselheiros suplentesEng. civil Marcos Tavares Canini Eng. mec. Fernando Antonio Cauchick Carlucci Arq. e urb. Celso Oliveira dos SantosEng. agr. Denizart BolonheziEng. agr. Jorge Luiz Pereira RosaEng. agr. José Roberto Scarpellini

REVISTA PAINELConselho Editorial: eng. civil Arlindo Antonio Sicchieri Filho, Arq. e urb. Adriana Bighetti Cristofani, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e eng. agr. Paulo Purrenes Peixoto - [email protected]

Conselheiros titulares do CREA-SP indicados pela AEAARP: eng. civil e seg. do trab. Hirilandes Alves e eng. mecânico Fernando Antonio Cauchick Carlucci

Coordenação editorial: Texto & Cia Comunicação Rua Galileu Galilei 1800/4, Jd. CanadáRibeirão Preto SP, CEP 14020-620 www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | [email protected]

Editoras: Blanche Amâncio – MTb 20907, Daniela Antunes – MTb 25679 Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044, Flavia Amarante – MTb 34330Comercial: Angela Soares – 16 2102.1700

Tiragem: 3.000 exemplaresLocação: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

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AEAARP

ESPECiAL

Em 2017, das 691.700 toneladas de peixes produzidas no Brasil, 357.235 toneladas eram tilápias. A espécie tem ajudado a alavancar a piscicultura brasileira, que apresenta crescimento anual entre 8% e 10%

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AEAARP

Tilápia DOMiNa piscicUlTUra Na regiãO

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Revista Painel

“O peixe não tem restrição religiosa e nem médica. É a única proteína que tem

esse diferencial e isso ajuda, e muito, o desenvolvimento do setor”. A constatação é do empresário e economista Eduardo Amorim, que trabalha com nutrição de peixes há 22 anos e é membro do conselho administrativo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). A piscicultura no Brasil tem crescido entre 8% e 10% ao ano. A produção de tilápia é a grande res-ponsável por esse avanço. Prova disso são os números do Anuário Peixe BR 2018, di-vulgados em fevereiro deste ano: a espécie representou 51,7% dos peixes cultivados no Brasil, em 2017, o que garantiu ao país o título de quarto maior produtor de tilápia no mundo, perdendo apenas para China, indonésia e Egito, respectivamente.

Em 2017, a cadeia produtiva da pisci-cultura no Brasil teve aproximadamente R$ 4,7 bilhões de receita e gerou cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos. No período, foram produzidas 691.700 to-neladas de peixes, sendo 357.235 tonela-das apenas de tilápias. O Paraná é o estado brasileiro que mais produziu a espécie em 2017, foram mais de 105 mil toneladas. O cultivo da tilápia também é pujante na piscicultura paulista, representando 95% da produção de peixe no estado. A região de Ribeirão Preto (SP) não foge à regra, segundo os especialistas em piscicultura e aquicultura entrevistados pela revista Painel: a tilápia responde por dois terços da produção de peixes na região.

Veja o Anuário da Piscicultura 2018 no endereço eletrônico da

AEAARP, na área Notícias.

www.aeaarp.org.brSegundo especialistas, a piscicultura na

região de Ribeirão Preto é pulverizada, conta com alguns sistemas de produção artesanais (com menos de 10 hectares de lâmina d’ água) e pouco expressivos, que

AqUicUltURA x PiscicUltURA

Aquicultura é o cultivo de organismos aquáticos como peixes, crustáceos, moluscos, algas, répteis e qualquer outra forma de vida aquática. A piscicultura (criação de peixes) é uma das modalidades da aquicultura, assim como a carcinicultura (criação de camarões), a ranicultura (criação de rãs), a malacocultura (criação de moluscos, ostras e mexilhões), algicultura (cultivo de algas), quelonicultura (criação de tartarugas e tracajás) etc.

Fonte: Embrapa

atendem apenas a demanda regional de supermercados e restaurantes locais ou vendem para a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) ou para alguns frigoríficos. A cidade de Rifaina (SP), segundo eles, apresenta a maior produção de peixes da região e faz o cultivo tanto em gaiolas instaladas em grandes rios quanto em tanques escava-dos. “A região de Ribeirão não é ruim para a piscicultura, mas não tem tanta água, diferentemente da Bacia do Paraná, por exemplo”, analisa Eduardo.

O engenheiro agrônomo Bruno Turini, consultor nas áreas de aquicultura e nutrição de peixes, trabalhou no projeto de implantação da maior piscicultura de Rifaina. Ele comenta que a cidade atua em todos os setores da cadeia produtiva, com exceção da produção de ração. “Além

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Produção de peixes em Mococa-SP

Fonte: IBGE, ilustração retirada do Anuário da Piscicultura 2018 (Peixe BR)

números de propriedades de criadores de tilápias

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nordeste

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sudeste

centro-oeste

5.804

13.164

61.253

25.354

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AEAARP

ModAlidAdEs dE PEscA

▪ Pesca artesanal: caracterizada pela mão de obra familiar e com baixo grau tecnológico nas capturas

▪ Pesca industrial: captura de pescado com embarcações de médio ou grande porte e geralmente dispõe de sistemas mecanizados

▪ Pesca esportiva ou amadora: tem como objetivo o lazer, turismo e desporto e não visa a produção nem o comércio de pescado

Fonte: Embrapa

do cultivo de peixes e de alevinos [peixes recém-saídos do ovo], a cidade tem unida-des de beneficiamento para atender gran-des redes de supermercado. Ou seja, eles entregam o produto acabado, na forma de filé ou peixe inteiro”. Eduardo comenta que boa parte do que é produzido na cidade vai para a capital paulista.

Bruno acrescenta que Delfinópolis (MG), Sacramento (MG) e Miguelópolis (SP) também contam com algumas unidades de produção de alevinos e de piscicultu-ras artesanais. Já Buritizal (SP), segundo o agrônomo, tem uma boa produção de lambaris. A região também tem um número expressivo de pesque-pague, que, mesmo sendo pesca esportiva, demanda tanto da produção de alevinos quanto de peixes maiores. Em Mococa (SP), segundo Eduar-do, também está sendo iniciada uma estru-tura para a produção do peixe pangasius.

Piscicultura em Mococa O administrador de empresas e técnico

em agropecuária Martinho Carlos Colpani Filho está envolvido com a piscicultura há 30 anos. O carro-chefe de sua empresa, localizada em Mococa, é a produção de alevinos. Segundo Martinho, além de sua produção atender a demanda regional, a empresa tem forte presença no mercado nacional. Em média, são produzidos entre cinco e 15 milhões de alevinos por ano. “Chegamos a empregar até 40 pessoas, dependendo da época. Nos últimos anos, a indústria nesta área conseguiu se con-solidar, teve um bom crescimento e as expectativas são boas”. O crescimento só não foi maior devido às crises enfrentadas pelo país nos últimos anos.

Hoje, a empresa de Mococa chega a processar entre duas e três toneladas de peixes por semana. “Mas temos capacida-de instalada de processar até 10 toneladas

por dia”. Martinho explica que desde 2014, o mercado sentiu os efeitos da seca, o que reduziu um pouco a capacidade produtiva dos piscicultores em geral. Assim como to-dos os outros setores da economia, a crise econômica-política que o país enfrenta desde 2016 também prejudicou um pouco a piscicultura.

Ele comenta que chegou a comercializar filé de peixe em pelo menos 15 cidades da região. Hoje, são apenas três. “Mas, como visão de negócio, o peixe tem um cenário positivo. A perspectiva de aumento do consumo do peixe é clara. Queremos que o produto chegue mais padronizado, em forma de filé, para conseguir ampliar o mercado. As pessoas querem consumir mais, mas precisa de preço bom; o pro-dutor quer investir mais, mas precisa de consumo”.

Segundo ele, as duas demandas estão crescendo juntas e outro fator também deve ser levado em consideração: a grande necessidade de capital por parte dos pis-cicultores. “O produtor tem que conseguir fazer a atividade rodar. Porém, o ‘custo Brasil’ é muito alto. A produção do panga [pangasius] no Brasil, por exemplo, chega no supermercado custando entre 20 e 25 reais o quilo. Já quando importamos do Vietnã, o peixe chega nas gôndolas custando 15 reais o quilo”. Co

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Produção de peixes em Mococa-SP

Produção de alevinos em Mococa-SP

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Revista Painel

Produção e consumoA produção e o consumo de peixes na

região de Ribeirão Preto acompanham os índices de crescimento nacional (entre 8% e 10%), segundo o economista Eduardo. “Esse ano está mais complicado, por causa da falta de dinheiro dos piscicultores. A ração subiu e, devido a crise, o valor do peixe caiu um pouco. A greve dos cami-nhoneiros também afetou o mercado. Porém, a partir de setembro ou outubro deve haver a retomada no setor”, avalia.

Para Bruno, a queda no valor de venda do peixe também é decorrente da gran-de oferta do produto no mercado. “Os piscicultores não conversaram e colo-caram muito peixe na água. A cadeia de distribuição e comercialização precisa ser mais organizada”, defende o engenheiro agrônomo. Eduardo acrescenta que a parti-cipação ativa dos pequenos piscicultores é essencial para o desenvolvimento do setor.

Hoje, o brasileiro consome em média 9,5 quilos de peixe por ano (menos da metade do consumo mundial) e, segundo o econo-mista, a estimativa é que cada vez mais a população consuma o produto como fonte de proteína. “As pessoas estão sedentárias, precisando melhorar os hábitos alimentares e consumir alimentos mais leves. isso ajuda a desenvolver o mercado de filés de boa qualidade, por exemplo”. Ele acrescenta que o peixe é a proteína mais consumida no mundo e acredita que em alguns anos o consumo de peixe no Brasil vai ultrapassar o consumo de carne suína, pois os índices de crescimento são muito maiores.

Eduardo avalia que a região de Ribeirão Preto precisa desenvolver novos canais (por exemplo, ampliar público consumidor, entrar nas redes de fast-food, grandes restaurantes e investir em embalagens menores) e aprimorar as técnicas de beneficiamento, assim como nas regiões que sediam um cluster industrial (locais que apresentam cadeias produtivas de-senvolvidas que vão desde mão de obra especializada aos insumos e equipamentos

com menor custo e maior produtividade). Segundo o economista, a produção nessas regiões pode crescer até 20% ao ano.

TecnologiaDe acordo com a Embrapa, por ser um

setor relativamente recente no Brasil, a aquicultura brasileira carece de dados sobre viabilidade econômico-financeira dos sistemas de cultivo, estrutura de cadeia produtiva, risco de investimento, impacto econômico da adoção de tecno-logias, além de dados macroeconômicos da aquicultura nacional (empregos, PiB). Para a entidade, a ausência de informações dificulta a tomada de decisão dos setores público e privado.

Foi esse cenário que inspirou a criação do maior projeto de pesquisa já elaborado para desenvolver a aquicultura no Brasil: o BRS Aqua, que envolve 22 centros de pesquisa, 50 parceiros públicos e 11 empresas privadas e receberá cerca de R$ 57 milhões do BNDES Funtec (linha de crédito não reembolsável a projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação).

O objetivo é proporcionar infraestrutura e desenvolver pesquisa científica necessá-ria para atender demandas do mercado. Ainda segundo a Embrapa, um dos maiores desafios da aquicultura brasileira é a falta de pacotes tecnológicos para a criação de importantes espécies aquícolas. Para isso, o projeto focará na pesquisa do tambaqui, tilápia, camarão e bijupirá, que têm grande

Martinho (que também é presidente da Câmara Setorial do Pescado no Estado de São Paulo, membro do conselho admi-nistrativo da Peixe BR e diretor regional da Peixe SP) complementa que o valor da energia elétrica e dos impostos em geral acabam encarecendo a atividade, sem con-tar as legislações relacionadas à piscicultu-ra, que, em sua visão, são complexas. “Nós não temos medo de produtos importados e da competitividade. Temos condição de abastecer o mundo com pescado, porém não suportamos arrastar uma estrutura estatal que afoga a cadeia produtiva”.

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Produção de peixes em Mococa-SP

Produção de peixes em Mococa-SP

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AEAARP

Op r i m e i r o v e í c u l o d e comunicação da AEAARP foi produzido em 1949 e

se chamava ‘Boletim informativo da Associação dos Engenheiros de Ribeirão Preto’. O único vestígio de sua existência está na ata da reunião realizada no dia 10 de outubro daquele ano, quando foi registrado o cartão enviado pelo arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Manoel da Silveira D’Elboux, agradecendo por ter recebido um exemplar do Boletim.

Em reuniões de diretoria, o tema sempre esteve em evidência, mas esbarrava em questões financeiras. Em 1954, conquistaram espaço no jornal A Tarde, onde mantiveram uma coluna de artigos. Nos anos seguin-tes, conquistaram outros espaços, além de serem fonte de informação para a imprensa.

Em 1976 começaram os primeiros debates para editar um jornal da en-tidade e, em 1979, circulou o jornal Painel, em formato tabloide, que nos anos de 1990 converteu-se para o formato revista.

HiSTóRiA

a vOz Da aeaarp

demanda de mercado ou alto potencial de produtividade. O projeto atuará no desen-volvimento de soluções tecnológicas para o abate eficiente e humanitário de peixes, padronização e controle de qualidade de filés, uso de resíduos e co-produtos do processamento na elaboração de materiais com valor agregado, entre outros.

Custos e desafiosDentre os principais custos da produção

de peixes, os especialistas destacam: ra-ção, mão de obra, energia elétrica (usada nos aeradores, no bombeamento de água e na mecanização do sistema de alimen-tação dos peixes), compra de alevinos e produtos medicamentosos como, por exemplo, antiparasitários e antimicro-bianos. Já a baixa qualificação da mão de obra é uma das dificuldades enfrentadas pelo setor da piscicultura, segundo Bruno.

Além disso, o engenheiro agrônomo res-salta que os piscicultores enfrentam outras grandes barreiras como a dificuldade de licenciamento ambiental para iniciar uma produção. “Muitos financiamentos são inviabilizados pela falta de documentação necessária”. Segundo a Peixe BR, apesar

do número expressivo de propriedades de piscicultura, pouco mais de 10% (em torno de 42 mil) declararam que comercializam peixes cultivados. “A maioria não comuni-cou a comercialização de peixes de cultivo ao Censo Agro 2017, com receio de que os dados fossem direcionados a outros órgãos do governo. Grande parte não é regulari-zada do ponto de vista fiscal e ambiental para produção e comercialização do peixe. A omissão de informação interfere nos resultados da produção nacional, que já estão sendo revisados pelo iBGE [instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]”, disse Francisco Medeiros, presidente-executivo da Peixe BR, ao portal da entidade.

Eduardo avalia que uma cadeia produti-va desenvolvida (com bons fornecedores, unidades de beneficiamento, instalação de frigoríficos, fábricas de ração e mão de obra especializada) é fundamental para o setor. “É preciso tudo isso para amadure-cer o trabalho em cadeia, reduzir o custo e aumentar a produção. O planejamento e a manutenção das produções são es-senciais para garantir a produtividade e a sustentabilidade do negócio”, diz o economista.

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Produção de peixes em Mococa-SP

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Revista Painel

Bruna Bellinazzi e Andre Luis Pavan Tassinari

Mariana Freitas, Priscila Francisco, Celso Santos, Ana Paula Santos

Luciano Cristofani e Adriana BighettiJean Hilario e Guilherme Lemos

Regina Foresti, Marta Benedini Vechi e Mary Jane Higham ViannaRenato Villela, Rosmary Francischelli e Adalberto Montagnani

Fabrisio Carlos, Valéria Lima, Fernanda Farnochi e Marçal Farnochi

No primeiro Jantar dos Arquitetos da AEAARP, realizado dia 24 de agosto, profissionais e estudantes confraternizaram na associação.

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AEAARP

Cleber Polverel, Luiz Fernando Andrade, Maressa Moreira

Abadia Rezende, Rosa Ferreira, Ercília Pamplona e Geraldo Fernandes SantosMaíra Mora, Kaique Xavier, Carlos Palladini, Dulce Palladini, Renata Palladini e Carol Palladini

Mariana Cruz, Amanda Santos, Thiago Ferreira, Julia Gracia, Carolina Manenti, Danilo Marques Martin

Ivone Samariva, Mônica Inagaki, Nara Pinheiro e João Paulo Pinheiro

Sônia Montas, Maria Julia Montas, Vicente Paolino e Ruth Paolino

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Revista Painel

ENGENHARiA

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MaNUTeNçãO, fazer OU NãO?

Nem a crise afeta a manutenção de equipamentos, uma rotina essencial para

garantir eficiência, economia e longevidade

O gasto com a manutenção de equipamentos cor-responde a 4% do faturamento das empresas, se-gundo a Associação Brasileira de Manutenção e

Gestão de Ativos (Abraman). Os dados são do Documento Nacional 2017 - A Situação da Manutenção no Brasil, pes-quisa realizada a cada dois anos com o objetivo de avaliar a situação da manutenção no Brasil. O levantamento foi divul-gado em agosto de 2018.

Os números demonstram que nem mesmo a crise econômi-ca fez com que as empresas deixassem a manutenção de lado. Edson Kleiber de Castilho, diretor presidente da Abraman, ex-plica que no período de crise as equipes de trabalho são re-duzidas, mas as manutenções preditiva, preventiva e corretiva não são abandonadas. “A preditiva, por exemplo, é realizada em períodos mais espaçados, não por questões de custos, e sim devido à baixa demanda da produção e menor disponibili-dade de especialistas nas empresas”, ressalta.

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estrutura de ventilação, resfriamento de ar, bombeamento de água, transmissão de energia e dados por painéis eletrôni-cos, a manutenção acontece de forma programada, com datas, frequências e roteiros predefinidos. Tudo para asse-gurar o funcionamento dos 571 centros de compras espalhados pelo Brasil, que recebem cerca de 463 milhões de visitas por mês, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Nestes espaços, a manutenção é rea-lizada para garantir a estética (pintura e pisos), o conforto (refrigeração e ilumina-ção) e a segurança (eletricidade e estru-turas civis), explica o engenheiro Miguel Angelo, gerente de Engenharia e Plane-jamento da infralink Engenharia de Ma-nutenção, divisão do Grupo Brasanitas. A empresa é responsável atualmente pela manutenção de nove shoppings no Brasil, entre eles, Campinas Shopping (SP), Sho-pping Piracicaba (SP), Plaza Shopping Ma-caé (RJ) e independência Shopping (MG).

Segundo Miguel, também são realiza-das manutenções quando a disponibili-dade do equipamento é afetada por falha ou defeito inesperados. “Todos os tipos de manutenção têm igual importância no que diz respeito a sua realização, porém geram impactos diferentes no custo da operação”, explica.

Estima-se que durante toda a vida útil de uma edificação comercial, algo próximo de 75% do valor gasto corresponda à fase de ocupação, operação e manutenção. Os outros 25% são dedicados às etapas de

projeto, construção e instalação, segundo Alexandre Lara. “isto demonstra, mesmo em um ambiente predial, a importância da etapa de operação e manutenção dentro do ciclo de vida do empreendimento”, diz.

Para ele, o principal desafio da manu-tenção é assegurar não só a longevidade dos equipamentos, como também, o seu desempenho durante toda a vida útil produtiva. Uma vez executada de forma correta e adequada, a manutenção asse-gurará o desempenho de equipamentos, redução das taxas de falhas (quebras, paradas, etc..) e também de retrabalho na produção (peças produzidas fora dos limites admissíveis).

A falta de conhecimento técnico ade-quado sobre os sistemas operados e mantidos podem levar as instalações a condições propícias às falhas, esclarece Alexandre. “isto ocorre com mais frequ-ência no âmbito predial do que no am-biente industrial”, destaca.

Mas, segundo dados da Abraman, os profissionais da área estão mais qualifica-dos. Hoje, 25% possuem nível superior, sendo que em 2013 apenas 6,76% dos profissionais da área tinham graduação.

“É extremamente necessário que for-memos profissionais capacitados a ava-liar processos de manutenção. Períodos de recessão também trazem consigo baixos investimentos na capacitação de profissionais e na retenção de conheci-mentos, o que, em muitas vezes, aumen-ta significativamente o potencial de erro no setor”, alerta Alexandre.

Inspeção termográfica em subestação

O engenheiro Alexandre Lara, dire-tor técnico da A&F Partners Consulting Engenharia, empresa especializada em consultoria nas áreas de engenharia de operação e manutenção predial, desta-ca que, ainda que alguns gastos sejam reduzidos, não se costuma paralisar a manutenção. “Normalmente, os pro-cessos são readequados. A manutenção não deixa de ser feita, embora as frequ-ências e rotinas possam e devam ser re-avaliadas”, destaca.

Segundo ele, grande parte das empre-sas aproveita os períodos de recessão para olhar “o seu próprio interior”, os seus processos e estratégias, tentando reade-quá-los. “Trata-se de um processo de re-engenharia adotado por alguns, que pre-tendem preparar-se para a retomada”, diz.

O engenheiro Luciano Marques, geren-te comercial da MMTEC inspeções indus-triais, defende que o corte da manuten-ção acontece em empresas que não têm a prática de medir o que se gasta. “Em-presas focadas em custo mantêm as ins-peções preditivas para ter disponibilidade do maquinário, medir gastos com peças e intervenções reparativas”, explica.

A manutenção de equipamentos é vi-tal para a continuidade operacional de um sistema. Em alguns setores, como a aviação, processamento de dados e pro-cessos industriais com alta criticidade, a ocorrência de falhas não é permitida.

Na indústria, por exemplo, a paralisa-ção de uma linha de fabricação de peças pode causar grande perda financeira e de imagem, além de colocar em risco outras linhas pela falta de componentes. Em uma área predial, as pessoas que habitam ou trabalham nos edifícios não podem ficar sem água potável, energia elétrica, elevadores, e tantos outros sistemas.

Nos shoppings, onde há uma complexa

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Revista Painel

Na manutenção centralizada as ope-rações são planejadas e dirigidas por um único departamento e a equipe de manutenção atende todos os setores da empresa. Os setores de papel, celulose e plástico e os setores de açúcar e álcool são os que mais realizam essa forma de manutenção.

Já na descentralizada a manutenção é feita por áreas ou setores. Cada um deles é atendido por diferentes equipes de manutenção. Os setores de eletroe-letrônicos optam pela manutenção des-centralizada.

O setor de mineração e siderúrgico adota a manutenção central ou mista. A mista integra a estrutura centralizada e a descentralizada. A organização e o con-trole são centralizados, mas existem gru-pos específicos que realizam a manuten-ção distribuídos por áreas de produção.

Organização da manutenção A manutenção é organizada através de

três formas de atuação. Elas se dividem em organização central, descentralizada

É a manutenção programada, isto é, de tempos em tempos, o equipamento é parado, desmontado e checado o que precisa ser reparado com base no que está desgastado, com “vida útil” vencida ou com aparência de iminência de falha. Geralmente de alto custo e grande impacto na produção, pois na intervenção ocorre a parada do maquinário, ficando indisponível por um período em razão de não ter programado a troca de algum elemento interno. ocorre o risco também de estragar o que está bom, já que o ato de desmontar pode afetar algum elemento em bom estado deixando-o sem condição de operar.Custo: $$

tipos de manutenção

É a manutenção baseada na inspeção, isto é, são criadas rotinas de inspeções que podem ser: visual, por análise de vibrações, temperatura (termografia), ultrassom para medição de espessuras e identificação de trincas e ODS – Operating Deflection Shape - técnica de análise estrutural das deformações operacionais. É a manutenção de menor custo e maior resultado, pois com ela é possível identificar falhas no início e assim programar estoque de peças de reposição, agendamento de parada, mobilização de equipe de manutenção, contratação de equipes terceiras, etc..; fazendo um trabalho com otimização de tempo e custo.Custo: $

É a manutenção emergencial, isto é, quebrou mobiliza-se a equipe

e conserta a falha. Geralmente de altíssimo custo, pois quando algo

quebra afeta o conjunto máquina. Custo: $$$

Fonte: Luciano Marques, engenheiro e gerente comercial da MMTEC Inspeções Industriais, empresa especializada em manutenção preditiva

preventivacorretiva

preditiva

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Fonte: Documento Nacional 2017 - A Situação da Manutenção no Brasil (Abraman)

e mista. Segundo dados da Abraman, a organização central representa 55% das manutenções realizadas, a descentraliza-da 20% e a mista 25%.

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AEAARP

HistóRiA dA MANUtENção

A história da manutenção, ou melhor, a sua evolução, acompanha a história da indústria no mundo. Até a 1a Revolução industrial (final do século xViii e início do século xix), momento em que novos meios de energia, como a eletricidade e o uso do vapor, foram utilizados nos processos industriais, reduzindo o procedimento que até então era artesanal, o conceito de manutenção era o de correção. o modelo de manutenção tinha como principal objetivo reparar máquinas e equipamentos, quando estes apresentavam falhas ou quebras.A 2ª Revolução industrial, no século xix, trouxe como novidade a produção em série e com isto, a preocupação maior com a paralisação de máquinas e equipamentos, que traziam não só a parada de linhas de produção, como também perdas financeiras maiores. Foi neste segundo momento que a palavra prevenção começou a ganhar força dentro da área de manutenção, inicialmente com movimentos de lubrificação, limpezas, ajustes, entre outras atividades que se iniciavam a partir das equipes de manutenção. No século xx, houve a entrada de componentes eletrônicos nos equipamentos e sistemas, possibilitando o início da automação, denominado de 3a Revolução industrial, passando a inserir no contexto uma preocupação ainda maior com a ocorrência de falhas, pois a indústria saía de uma era mecânica, para ingressar em uma era de automação, onde ajustes e regulagens ganhavam uma maior importância.com o crescimento da produção um outro conceito de manutenção ganhou importância: a manutenção preditiva, na qual foi mantido os conceitos de prevenir quebras, através de análises de comportamentos e sem a necessidade exata e injustificada de paralisação de equipamentos e máquinas.desde a segunda metade do século passado, o Brasil atua com todos os conceitos e estratégias de manutenção praticadas nos grandes centros, buscando por um menor número ou taxa de falhas e por uma maior disponibilidade de equipamentos e sistemas, dentro de um conceito denominado WcM ou Manutenção classe Mundial.

Fonte: Alexandre Lara, diretor técnico da A&F Partners Consulting Engenharia

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Inspeção de trinca por líquido penetrante em garfos de empilhadeira

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ECONOMiA

ppp: MUNicípiOs saeM Na freNTe DOs esTaDOs

Região de Ribeirão Preto tem oito Parcerias Público-Privadas (PPPs) em andamento

Desde 2004, a Lei Federal 11.079 admite um modelo de contra-tação de serviços da iniciativa

privada pelo poder público, as Parcerias Público-Privadas (PPPs), que na Europa e no Reino Unido, por exemplo, respondem por 15% dos investimentos em infraes-

trutura, setor com importantes oportu-nidades para as áreas de engenharia e arquitetura e urbanismo. A informação é do Banco Mundial.

De 2004 até 2018, o Brasil firmou 106 contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP), segundo levantamento da Radar

PPP, empresa de consultoria especia-lizada nesse modelo de prestação de serviço público por meio da iniciativa privada. O maior volume de contratos de PPP neste período refere-se a pro-jetos ligados aos resíduos sólidos – 23 em 14 anos.

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Fonte: Radar PPP

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Praça Matheus Nader, na Zona Sul, é um dos exemplos de PPP em Ribeirão Preto

proJetos por seGmento

aeroportos: 1atendimento ao cidadão: 7cultura: 1Habitação e Urbanização: 3mobilidade urbana: 9Resíduos Sólidos: 23saneamento: 19sistema prisional: 3

13579

111315

arenas esportivas: 7ativos imobiliários: 1educação: 1iluminação pública: 13Multinegócios: 1rodovias: 4saúde: 11tecnologia: 2

2468

10121416

total de projetos: 106

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Nos últimos anos, o número de contratos assinados de PPPs diminuiu. Segundo Bru-no Pereira, sócio da Radar PPP, o motivo é a redução da carteira de PPPs estaduais em função da crise fiscal. “Vários estados optaram por não assumir gastos públicos no longo prazo. Então, no terceiro e quarto ano dos mandatos políticos nos estados, momento em que as iniciativas de PPPs alcançariam as fases de licitação e contrato assinado em função do tempo médio do ci-clo de vida de um projeto, a carteira de PPPs estaduais não se materializou. Entretanto, a carteira de PPPs municipais em 2017 e 2018 já se percebe robusta, de modo que a tendência é a retomada do número de contratos que serão celebrados em 2019, talvez até mesmo já em 2018”, explica.

Para ele, as parcerias proporcionam qua-lidade e não um novo gasto ao poder públi-co, uma vez que transfere para a iniciativa privada todo o risco da operação. “Se falhar, o licitante paga multa e o contrato pode ser rompido, sem indenização”, argumenta.

Em Ribeirão Preto (SP), dois projetos de PPP estão em andamento: a modernização do Sistema de iluminação Pública e o novo Centro Administrativo do município, parce-

PRojEtos dE PARcERiA EM ANdAMENto NA REgião dE RiBEiRão PREto:

Araraquara: resíduos sólidos (PMi iniciado)

Pirangi: saneamento (consulta pública encerrada)

Brodowski: saneamento (PMi iniciado)

Santa Rita do Passa Quatro: saneamento (contrato assinado)

Luiz Antônio: saneamento (PMi encerrado)

Jardinópolis: saneamento (PMi encerrado)

Orlândia: iluminação pública (PMi encerrado)

ria da prefeitura com a Companhia Paulista de Desenvolvimento (CPD). Eles estão na etapa do Procedimento de Manifestação de interesse (PMi), que é a fase em que o setor público solicita os estudos técnicos e a viabilidade econômica para a concessão da PPP. O processo até a conclusão da licitação dura em média dois anos.

A PPP do início até a conclusão da licita-ção possui nove etapas: intenção pública, modelagem iniciada, PMi iniciado, PMi en-cerrado, consulta pública iniciada, consulta pública encerrada, licitação em andamento, vencedor declarado e contrato assinado.

Fonte: Radar PPP

“Os dados sinalizam que a região de Ribeirão Preto vem atuando de modo di-nâmico com o tema das PPPs e concessões e há mercado para atuação de diversos perfis profissionais”, destaca Bruno.

Regras A Lei Federal 11.079, de 30 de dezem-

bro de 2004, estabeleceu as normas gerais para licitação e contratação da Parceria Público-Privada. Dentre elas está o valor do contrato, que não deve ser inferior a dez milhões de reais, o período de pres-tação do serviço, que é de 5 a 35 anos, e a proibição de ter como objeto único o fornecimento de mão de obra, o forneci-mento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

A Parceria Público-Privada é precedida de licitação e pode ter duas modalidades de contrato administrativo de concessão: a patrocinada e a administrativa. “A con-cessão patrocinada permite, além da tarifa cobrada dos usuários dos serviços/obras realizadas através da PPP, a remuneração do parceiro público ao parceiro privado. Já na concessão administrativa, a administra-ção pública é a usuária direta ou indireta, remunerando o concessionário, que não poderá cobrar tarifa do usuário”, explica o advogado especialista em Direito Societário e Administrativo Fábio Ferraz, da Bernardini, Martins e Ferraz – Sociedade de Advoga-dos. Em sua visão, interessa cada vez mais à sociedade a aproximação do Estado da iniciativa privada, direcionada à arrecada-ção de capital privado para investimento e financiamento de obras e serviços públicos.

Em Ribeirão Preto, a Lei Municipal Complementar nº 2407/2010 instituiu o Programa Municipal de Parcerias Público--Privadas. O objetivo do programa é implantar e desenvolver obras, serviços ou empreendimentos públicos e explorar a gestão das atividades deles decorren-

situação do mercado

Distrito Federal Estado Município União

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iniciativa privada e o poder público em benefício da população”, destaca Marcos Botelho, gerente de marketing do centro de compras.

Outra área verde beneficiada por Par-ceria Pública-Privada é a Praça Matheus Nader Nemer, localizada no Jardim irajá. O local foi revitalizado pela Bild De-senvolvimento imobiliário. Conhecida como Praça da Bicicleta, a área teve os pavimentos, guias e lixeiras recuperados e recebeu brinquedos inclusivos para crianças e um espaço para recreação de animais de estimação.

“Nosso objetivo é colaborar para o de-senvolvimento da cidade, principalmente, proporcionando para a população locais de diversão e lazer em família”, destaca o engenheiro José Luiz Camarero Neto, diretor de engenharia da Bild.

“A população é beneficiada com serviços de utilidade pública ou com uma nova infraestrutura construída pelo parceiro privado que lhe traga alguma melhoria de vida e/ou uma vida digna, que é direito de todos previsto na Constituição Federal”, opina o advogado Fábio.

entre o governo municipal e iniciativa privada/sociedade civil para a implanta-ção, conservação e recuperação de áreas verdes, parques, praças públicas, jardins e canteiros centrais de avenidas do municí-pio. As empresas interessadas escolhem a área pública de interesse e protocolam solicitação na Coordenadoria de Limpeza Urbana, órgão da Secretaria Municipal de Administração. Esse modelo de PPP obedece às especificações da Lei Muni-cipal nº 8.104, de 22 de junho de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 313, de 22 de novembro de 2017.

Um dos espaços revitalizados em Ri-beirão Preto através de uma PPP foi o Parque das Artes, localizado no Jardim Nova Aliança. O local tem 68 mil metros quadrados e, após a parceria com a Mul-tiplan, controladora e administradora do RibeirãoShopping e do Shopping Santa Úrsula, com a prefeitura, passou a con-tar com um espaço arborizado, pista de caminhada e corrida, lagos e praças de convivência.

“A revitalização do parque reforça a im-portância desse modelo de aliança entre

tes, remunerando os parceiros privados segundo critérios de desempenho, em prazo compatível com a amortização dos investimentos realizados.

As prioridades de implantação, expan-são, melhoria, gestão ou exploração de bens, serviços, atividades, infraestruturas, estabelecimentos ou empreendimentos públicos é de responsabilidade do Con-selho Gestor, vinculado ao gabinete do prefeito. O Conselho é formado pelos secretários de Governo, de Planejamento e Gestão Pública, da Fazenda, da Ad-ministração, além de um representante da sociedade civil e um titular do órgão municipal diretamente relacionados com o serviço ou atividade objeto da Parceria Público-Privada. Todos os projetos do Programa Municipal de Parcerias-Público Privadas devem respeitar as normas da Lei Federal 11.079/2004, que contém as regras gerais para licitação e contratação da Parceria Público-Privada.

Áreas verdes O programa municipal Verde Cidade -

Adote uma Praça possibilitou parcerias

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Parque das Artes é fruto de parceria com centro de compras

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Ilha Pura (RJ): maior maquete construída no Brasil

Atualmente, em alguns projetos são utili-zadas as maquetes eletrônicas, desenvolvi-das com recurso computacional, que podem ser muito fiéis à realidade, simulando o uso de espaços internos e externos. Entretanto, esse modelo não substitui a maquete física. “As duas são ferramentas pessoais, opções de método de trabalho. As maquetes de vendas ou exposição, por exemplo, não serão substituídas porque as pessoas gos-tam de ver o modelo físico”, pondera Ruth.

Para o arquiteto e urbanista Fernando Gobbo Ferreira, docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro

ARQUiTETURA

a MaTerializaçãO De UMa iDeia

A maquete física auxilia na correção de erros

Oque define se um projeto, antes de ser construído, seja materializado em uma maque-

te é o método de trabalho adotado pelo profissional e a demanda à qual o projeto deverá atender. Os modelos de estudo e de exposição auxiliam na criação e na apresentação da ideia já formatada para o cliente. Programas de computadores tornam o trabalho cada vez mais virtual e a representação física de um projeto torna-se algo quase romântico; ou, uma obra de arte.

Profissionais de arquitetura trabalham com os dois modelos e, para a arquiteta e urbanista Ruth Montanheiro, professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), a maquete física, além de materializar a ideia, auxilia no processo de criação e na correção de equívocos ou erros.

maquete de exposição

Tipos de maquetes físicas

maquete de estudo

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Universitário Barão de Mauá, a vantagem da maquete física é o fato de estar mate-rialmente presente no espaço, combinada ao mesmo contexto de tudo que é físico: a força da gravidade, luz e sombra. “isso coloca a maquete, por vezes, em um pa-pel de teste dessas questões. O modelo tridimensional, por pertencer a um campo virtual, não simula essa realidade física”.

Ele acredita que ao mesmo tempo em que a utilização de maquetes eletrônicas é um avanço, visto que auxiliam na preven-ção e previsão de problemas e questões que a obra arquitetônica deve resolver, também é perigosa e enganosa se utiliza-da da maneira errada. “Não que isso não possa ocorrer também, em outra escala, nas maquetes físicas, mas estas ao menos simulam de maneira mais próxima a rea-lidade de algumas questões importantes para a construção do espaço real”, opina.

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Construtoras e incorporadoras são os principais clientes das empresas especiali-zadas em maquetes. “Todo grande empre-endimento imobiliário utiliza a maquete física. É mais impactante para demostrar a grandeza do produto”, explica Renato Duarte, proprietário da Mega Maquetes.

A empresa entrega em média 10 ma-quetes por mês, mas já chegou a fazer 30. Segundo ele, uma maquete pode custar de R$ 3 mil a R$ 1 milhão. “Com a crise, a demando diminuiu, mas já estamos observando a recuperação do setor”, comemora Renato.

importância da maquete na graduaçãoO primeiro contato do profissional de

arquitetura com a maquete acontece na graduação. Algumas faculdades oferecem disciplinas que lidam com a construção de maquetes, aspectos técnicos, metodolo-gias e teorias. Mas, independentemente, a maquete física é utilizada em todas as disciplinas que trabalham com o ato do projeto, seja na escala do mobiliário, edi-fício ou cidade.

O arquiteto Fernando explica que a maquete tem papel fundamental no desenvolvimento da visão arquitetônica do futuro arquiteto. “Trata-se de uma representação que aproxima o estudante do projeto, uma ferramenta que auxilia tanto na simulação de suas ideias quanto no desenvolvimento delas”, diz.

Para o arquiteto e urbanista André Ave-zum, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda, a construção da maquete na graduação não precisa ser perfeita. “O importante é que a maquete consiga transmitir a ideia do aluno”.

Maquetes têm função prática, apesar de algumas parecerem verdadeiras obras de arte. “Se partirmos do pressuposto de que se refere a um artefato, ou seja, algo

Maquetes de exposiçãoA maior maquete do Brasil é de um em-

preendimento no Rio de Janeiro, tem 300 metros quadrados, tecnologia de ponta, com telas touch, sistema de irrigação, ilu-minação em led e som ambiente. O trabalho foi desenvolvido pela Adhemir Fogassa Maquetes, maior empresa de maquetes da América Latina e uma das mais antigas (1973) e envolveu cerca de 80 profissionais que trabalharam 18 mil horas.

Para David Scuola, gerente da Adhemir Fogassa Maquetes, as maquetes são uma segurança legal para o cliente. “Elas representam fielmente o que está no projeto. É possível ver a proporção exata do empreendimento; como visão do apar-tamento, área de lazer e dependências do condomínio”, explica.

maquetes de estudo são feitas por profissionais e suas equipes

maquetes de vendas são feitas por empresas especializadas

Quem faz

pensado e construído pela criatividade do ser humano, trata-se de uma obra de arte”, opina Fernando, que chama a atenção para as diferenças entre as duas representações.

“Sua função e as condicionantes pelas quais são criadas diferenciam-se, tanto sob o ponto de vista de que possuem um objetivo a cumprir quanto sob o ponto de vista do processo, um de expressão e ou-tro de estudo. Em determinado ponto de vista, uma maquete pode ser considerada como obra de arte. Mas esse status pode ser questionado ou afirmado, dependendo do que a pessoa considera como arte”, diz.

Para André, a maquete é uma técnica de representação e obra de arte é uma ex-pressão humana. “São distintas. Maquete é apenas uma técnica e não uma obra de arte” argumenta.

Para João Batista Vilanova Artigas, um dos arquitetos brasileiros mais importan-tes do século XX, maquete sequer deveria ser denominada dessa forma. A palavra mais apropriada seria modelo, já que ma-quete estaria mais próxima dos objetos em menor escala que simulam arquiteturas em todos os seus detalhes (cores, texturas, materialidade etc.), normalmente, utili-zadas apenas para fins de apresentação.

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Maquete de projeto urbano feita pelos alunos do Centro Universitário Moura Lacerda

Aula da disciplina de Projeto, do Centro Universitário Barão de Mauá

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EVENTO

MercaDO e OpOrTUNiDaDe eM paUTa

9ª Semana de Arquitetura e Urbanismo aconteceu em agosto e reuniu cerca de 300 pessoas em cada um dos quatro dias de evento

Aarquitetura tem grande poder trans-formador e, principalmente, é capaz de proporcionar qualidade de vida.

Na 9ª Semana de Arquitetura e Urbanismo da AEAARP, os palestrantes trataram dessas questões sob diferentes abordagens.

Flávia Ranieri, arquiteta e urbanista, especializada em gerontologia, Marcelo Cortina Pires e Márcio Martuscelli, sócios de uma empresa de tecnologia, abriram a programação mostrando um nicho de mercado próspero para a arquitetura, que exige cuidado com o ser humano e boa dose de criatividade. Eles desenvolve-ram um ambiente para idosos utilizando tecnologia e design para proporcionar autonomia e segurança ao morador.

A arquiteta demonstrou como o profissio-nal pode usar o projeto em favor de uma po-pulação que cresce no Brasil. A Organização Mundial da Saúde estima que em 2050, 64

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milhões de brasileiros terão mais de 60 anos; ou seja, 30% da população. Para Flávia, esse é um público que compõe importante nicho de mercado para a arquitetura.

No segundo dia, Mariana Garcia, direto-ra da Dale Carnegie Ribeirão Preto, propôs ao público uma série de dinâmicas e expe-riências para aprimorar o comportamento empreendedor, também para responder à necessidade do mercado.

Na palestra do arquiteto e urbanista Oreste Bortolli Junior, docente da Fa-culdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), ele mostrou como as soluções arquitetônicas de Vilanova Artigas converteram em obra de arte o edifício que abriga a faculdade, na capital paulista.

Oreste, comparou o projeto a outros ícones da arquitetura mundial, como o Mu-seu Guggenheim, em Nova iorque (EUA),

o Museu de Arte de São Paulo (MASP), em São Paulo, e o Congresso Nacional, em Brasília (DF).

Por fim, a palestra do arquiteto e ur-banista Vinicius Hernandes de Andrade, no último dia do evento, mostrou como a intervenção da arquitetura muda a relação das pessoas com o lugar onde vivem. Ele explicou a série de mudanças que tem sido realizadas numa comunidade em São Paulo (SP), onde as pessoas conviviam em um ambiente degradado e sem vida.

“A arquitetura passa por um momento importante de revisão como ferramenta de transformação das cidades contempo-râneas, onde a dimensão social e coletiva precisa ser melhor endereçada”, explica.

Marta Benedini, coordenadora técnica do evento

Mariana Garcia Flavia Ranieri com Marcos Martuscelli e Marcelo Pires ao fundo

Oreste Bortolli Junior Vinicius Hernandes de Andrade

Veja todas as palestras na íntegra na página facebook.com/AEAARP

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resOlUçãO Nº 1.104, De 26 De jUlHO De 2018

Altera a Resolução n° 1.059, de 28 de outubro de 2014, que aprova os modelos de Carteira de identidade Profissional, de Carteira de identidade

Provisória e de Carteira de identidade Temporária

CREA-SP

item 2.4.1.2 do Anexo da Resolução n° 1.059, de 28 de outubro de 2014, publi-cada no Diário Oficial da União – DOU, de 6 de novembro de 2014 - Seção 1, pág. 136, a qual passa a vigorar com a seguinte redação:“2.4.1.2 Verso..........g) Nome; Nacionalidade; Naturalidade; Tipo Sang.: em fonte Arial Regular, ta-manho 5,5 pt e cor #393A3C. Seus con-teúdos em fonte Calibri Bold, tamanho 6 pt, tudo em caixa alta, cor #393A3C”. No campo “Nome” deverá ser impresso o nome civil do profissional.” (NR)Art. 4° Esta resolução entra em vigor em 60 dias da data de sua publicação.Brasília, 26 de julho de 2018.

Publicada no DOU, de 8 de agosto de 2018 – Seção 1, pág. 138

Considerando a necessidade de possibilitar aos profissionais do Sistema Confea/Crea a utilização

do nome social em suas carteiras de iden-tidade aprovadas pela Resolução n° 1.059, de 2014, RESOLVE:

Art. 1° incluir o § 3° no art. 9° da Re-solução n° 1.059, de 28 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União – DOU, de 6 de novembro de 2014 - Seção 1, pág. 136, com a seguinte redação:“Art. 9° ................................................................................................................§ 3° Caso haja interesse do profissional, poderá ser utilizado o nome social na forma prevista pelo Decreto n° 8.727, de 28 de abril de 2016, no anverso da Carteira de identidade, desde que solicitado formalmente ao Crea.” (NR)

Art. 2° Alterar a redação da alínea “j” do item 2.4.1.1 do Anexo da Resolução n° 1.059, de 28 de outubro de 2014, publi-cada no Diário Oficial da União – DOU, de 6 de novembro de 2014 - Seção 1, pág. 136, a qual passa a vigorar com a seguinte redação:“2.4.1.1 Anverso..........j) Nome: em fonte Arial Regular, tama-nho 5,5 pt e cor #393A3C. Seu conte-údo em fonte Calibri Bold, tamanho 6 pt, tudo em caixa alta e cor #393A3C.

Caso haja solicitação formalizada pelo profissional, neste campo deverá inserido o seu nome social, devendo também ser inserido termo “Social” após “Nome”.” (NR)

Art. 3° Alterar a redação da alínea “g” do

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NOTAS E CURSOS

A Coletânea de Legislação das Águas Subterrâneas do Brasil está disponível para download gratuito. São cinco volumes que tratam das leis estaduais regulatórias do uso e dos cuidados necessários para gestão das águas subterrâneas com o objetivo de evitar a contaminação desses mananciais. O atalho está no portal do instituto Água Sustentável – www.aguasustentavel.org.br

Fonte: Agência Fapesp

Jose Roberto dos Santos Pinheiro - ArquitetoPriscila Ortigoso Francisco - ArquitetaVlademir Saburi Junior - ArquitetoJúlio Cesar Sanita - Engenheiro agrônomoMarcelo Ferraz de CamposEngenheiro agrônomoSílvio Gaspari Junior - Engenheiro agrônomoNarjara Carvalho da CruzEngenheira cartógrafaRoberta Dias Pereira - Engenheira de computaçãoDeusdedit Catta Preta Couto - Engenheiro civilLuiz Carlos Sartori RuizEngenheiro civilMarcos Margarido Righetto - Engenheiro civilMizue Terada - Engenheira civilSergio Daniel Sudano - Engenheiro civilDaniel Vidal Leite Ribeiro - Engenheiro eletricistaGustavo Carrer ignácio AzevedoEngenheiro eletricistaMoises dos Santos RodriguesEngenheiro eletricistaVitor Reis do Prado - Engenheiro eletricistaJose Carlos Pena Barbosa - Engenheiro mecânicoJulio Cesar Rocha - Engenheiro mecânicoLuis Claudio PattonEngenheiro de produção mecânicaRoberto Camilo de Paula - Engenheiro químicoVivien Apostólico Alves Reis - Engenheiro químicoFlávio Andre da Cruz - Técnico agrícolaDalton Lucio - Técnico em agropecuáriaAnizio Alves - Técnico em eletrotécnicaAntonio Lovo - Técnico em eletrotécnicaDirceu Zendron - Técnico em eletrotécnicaEinar Pires de Lima - Técnico em eletrotécnicaEmilio Jose Lucchesi Neto - Técnico em eletrotécnicaJoão Luiz Ferreira de FreitasTécnico em eletrotécnicaJose Juvenal da Silva - Técnico em eletrotécnicaJose Ricardo S. Correia JuniorTécnico em eletrônicaPaulinicio Gomes Garcia - Técnico em eletrotécnicaSergio Roberto Gabriel - Técnico em eletrotécnicaClaudio Roberto KreitmeyrTécnico em mecânicaAntonio Felipe CapattoTécnico em segurança do trabalhoAntonio Venancio dos Santos Técnico em telecomunicaçõesGabriel Luiz Martins FrancelinoEstudante de arquiteturaNayrrina Bianca Tavares Brito Estudante de arquiteturaGustavo Moreno da CostaEstudante de engenharia civilJoão Pedro Pereira Moschini Estudante de engenharia civilLeandro Brito de Oliveira Estudante de engenharia civilPietro Giacomino Lorenzoni Estudante de engenharia civil

Novos Associados

Água

Emitidos entre 1893 (data de fundação da Escola Politécnica) e 1934 (ano em que a instituição foi incorporada à Universidade de São Paulo USP), os cerca de 90 mil documentos da instituição foram digitalizados e estão disponíveis para consulta on-line no portal www.arquivohistorico.poli.usp.br. Além de documentações sobre a rotina administrativa e financeira, o arquivo guarda também registros históricos, como das primeiras mulheres a cursarem engenharia e da participação da instituição na Revolução de 1932.

Fonte: Poli-USP

História

O gibi Construir é coisa para profissional, lançado no primeiro semestre deste ano pela AEAARP, está disponível para download no portal da entidade – www.aeaarp.org.br. Ele conta as desventuras de João e Maria, um casal que abriu mão de contratar profissionais habilitados para construir a casa dos sonhos. Por meio do gibi, a entidade esclarece à população sobre o papel de engenheiros, arquitetos e agrônomos na segurança de um projeto e de seu investimento.

Educação